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Lei 13.019/2014 (MROSC): Aspectos Gerais do novo regime jurídico de parcerias entre o Estado e Organizações da Sociedade Civil”. 1 Ana Luisa Ferreira Pinto Sorocaba, 31/01/2018 1º Seminário de Igualdade e Assistência Social – Prefeitura de Sorocaba

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“Lei 13.019/2014 (MROSC): Aspectos Gerais do novo regime jurídico de

parcerias entre o Estado e Organizações da Sociedade Civil”.

1

Ana Luisa Ferreira PintoSorocaba, 31/01/2018

1º Seminário de Igualdade e Assistência Social – Prefeitura de

Sorocaba

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O processo de construção da Lei 13.019/2014

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Contexto

Adensamento dos instrumentos e espaços de participação social com o reconhecimento da importância das OSCs na formulação, implementação e avaliação de políticas públicas.

Estruturação e fortalecimento dos sistemas públicos (SUS, SUAS) e entrega de serviços de qualidade ao cidadão pelo Estado.

Aumento das exigências para as OSCs em relação à transparência e ao controle.

Crimina lização, desconfiança pública

1ª. CPI das ONGs (2001-2002), CPI da Terra (2003-2005) e 2ª. CPI das ONGs (2007-2010)

Casos isolados de má versação de recursos públicos estendidos a todo o campo da sociedade civil organizada.

“Criminalização burocrática”, pela insegurança jurídica e ausência de regras claras em relação às parcerias.

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“O problema recorrente de falta de regulação, fiscalização e controle precisa ser tratado urgentemente para que em poucos anos não sejamos surpreendidos por novas denúncias graves de uso indevido do dinheiro público por ONGs a justificar a criação de uma outra Comissão Parlamentar de Inquérito. A solução para esses problemas passa pela edição de uma lei, em sentido estrito, disciplinando as parcerias firmadas entre Estado e entidades privadas sem fins lucrativos.”

Relatório Final da CPI das ONGs – 2010, p. 8Rela tor Senador Inácio Arruda (PCdoB/CE)

Requerimento 201, de 2007 do Senado Federa l

Contexto

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MISSÃO: Aperfeiçoar o ambiente jurídico e institucional relacionado às organizações da sociedade civil e suas relações de parceria com o Estado.

Agenda MROSC

Valorização das OSCs

Transparência na aplicação dos recursos

Segurança jurídica

Efetividade nas

parcerias

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Aproveitando o contexto da campanha presidencial, um grupo bastante representativo de movimentos sociais, entidades religiosas, ONGs, institutos e fundações privadas decidiram definir uma agenda comum para apresentar aos candidatos à Presidência da República e assim, encaminhou documento aos candidatos contendo reivindicações para o aprimoramento do ambiente institucional vigente sobre as relações de parceria entre o Estado e as OSCs.

Fato Gerador - Iniciativa da Sociedade Civil 2010

Construção Participativa

PLATAFORMA POR UM NOVO MARCO REGULATÓRIO PARA AS ORGANIZACOES DA SOCIEDADE CIVIL

“As articulações, redes, movimentos e organizações que subscrevem esse

documento pleiteiam um Novo Marco Regulatório que consolide

uma relação harmônica e construtiva das Organizações da Sociedade Civil (OSC’s) com o Estado, os governos e

com a própria sociedade.”

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A então candidata Dilma Rousseff responde ao grupo de organizações e movimentos, assumindo o compromisso de, caso eleita, criar um grupo de trabalho com o objetivo de elaborar uma proposta de legislação que atenda às demandas levantadas pela Plataforma.

Eleições Presidenciais

Ele ições Pres idencia is

2010

2011

Grupo de Trabalho Interministerial (GTI)

Criação do Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) – Decreto nº. 7.568/2011 com o propósito de avaliar, rever e propor aperfeiçoamentos na legislação federal que regia as parcerias entre o Estado e as Organizações da Sociedade Civil.

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Fonte: Secretaria Geral da Presidência da República

Insegurança jurídica

Ausência de lei específica

Interpretações distintas

Analogias indevidas com entes

federados

Pouca ênfase no controle de

resultados

Estoque de prestação de contas

Diagnóstico

Agenda normativa

Solução

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Insegurança institucional

Ausência de dados sistematizados

Pouca capacitação

Planejamento insuficiente

Dificuldade de adaptação às

normas e ao sistema (Siconv)

Diagnóstico

Agenda de conhecimento

Solução

Fonte: Secretaria Geral da Presidência da República

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Agenda Normativa:• Contratualização• Sustentabilidade• Certificação

Agenda de Conhecimento• Capacitação e Formação• Comunicação e Disseminação• Estudos e pesquisas

Soluções

Fonte: Secretaria Geral da Presidência da República

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Avanços na dimensão normativa

Aperfeiçoamentos LDODecreto Federal 7.568/2011Define chamamento público como obrigatório, prazo de existência e experiência prévia e ficha limpa para os dirigentes e para as organizações.Decreto 8.244/2014Aperfeiçoamento de prestação de contas; regulação do pagamento da equipe de trabalho; e inclusão da SG e SRI na Comissão Gestora do SiconvLei 13.019/2014 Novo regime jurídico para as parcerias - fomento e colaboração - em substituição aos convênios Medidas Provisórias 658/2014 e 684/2015 - Lei 13.204/2015Novo prazo para entrar em vigor e novas regras com foco no controle de resultados e harmonização com políticas setoriais. Decreto 8.726/2016Regulamenta a lei 13.019/2014, após duas consultas públicas e diversos encontros na lógica de regulamentação

Contratualização Remuneração de DirigentesLei 13.204/remuneração de dirigentes de fundações, associações sem a perda de benefícios fiscais para as OSCs em geral, com valor fixado em ata da entidade (Lei 9.532/97). Benefícios universaisLei 13.204/2015 estendeu os benefícios de autorização para rifa/sorteios, recebimento de mercadoria apreendida pela Receita e dedução fiscal de doação de empresa – para um conjunto de entidades cujas regras de transparência deverão ser disciplinadas em regulamento. Simples Social (PLC 125/15)Discussão no âmbito de GT do Programa Bem Mais Simples. Extensão dos benefícios do Simples Nacional para as OSCs aprovado na Câmara dos Deputados em agosto de 2015 e em tramitação no Senado Federal. Doações de Indivíduos e Fundos

Patrimoniais ( PL 4643/12)Proposta de criação de Fundos Patrimoniais Vinculados e de incentivo fiscal para doação de pessoas físicas às OSCs apresentada pela sociedade civil.

SustentabilidadeAperfeiçoamento do CEBAS (Lei 12.101/09)Lei 12.868/2016 e Decreto 8.242/2014. Revisão e aprimoramento da Lei de Certificação (Cebas na área de Saúde, Educação e Assistência Social). Alteração nos prazos de validade e renovação; e autorização expressa de remuneração de dirigentes sem a perda de benefícios fiscais Lei n. 9.790/1999 (Oscip)Lei 13.019/2014 exigiu três anos de existência prévia para qualificação. A Lei 13.204/2015 admitiu servidores na diretoria e trouxe nova hipótese de qualificação. Revogação da UPF (Lei 91/35)Lei 13.204/2015 promoveu a revogação da declaração de utilidade pública federal (Lei nº. 91/35), resguardando os benefícios incorporados ao título, simplificando e desburocratizando a relação com o Estado. Extinção do Cadastro Nacional de

Entidades Sociais – CNESDesburocratização e simplificação da relação Estado e Sociedade Civil.

Certificação

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Eventos sobre “O que muda com a Lei 13.019/2014?” Participação em encontros promovidos por diversos atoresRede SICONVCursos, palestras e oficinas de aprimoramento do sistema em parceria com o MPOGCurso “Gestão de Parcerias com OSCs“Apresentação de matriz curricular com temas sobre as parcerias entre OSCs e Estado a ser desenvolvida por escolas de governo, universidades e Oscs de forma adaptada. 1º. Curso piloto na Enap em agosto de 2015.Produtos editoriaisEdição de cartilha didática e publicação institucional que constituirá texto de referência sobre a agenda (no prelo)

Maratona Hacker das OSCs – Maratona com hackers sobre bases de dados do governo federal para construção de projetos e aplicativos que valorizem as oscs

Capacitação Atualização da Fasfil 2012 - Pesquisa realizada pelo IBGE, IPEA, GIFE e ABONG sobre as fundações e associações

“Organizações da Sociedade Civil e Parcerias com o Governo Federal” - Pesquisa sobre as parcerias com OSCs a partir de dados extraídos do Siconv e de outras bases, realizada com a FGV, cujos resultados foram apresentados georreferenciados no Mapa das OSCs que será coordenado pelo IPEA e PNUD

Pensando o Direito em parceria com a SAL do MJ. Pesquisa realizada pelo NEATS/PUC/SP sobre Modernização do Sistema de Convênios da Administração Pública com a Sociedade Civil, em 2012 e pelo CPJA/FD/FGV sobre Tributação das Organizações da Sociedade Civil: condições de possibilidade para um Simples Social, 2014.

Estímulo a Pesquisas – rede “Pensando as OSCs” – Articulação com núcleos de estudos e centros de pesquisas existentes e produção de catálogo nacional

PesquisaI e II Seminário Internacional do MROSC Debates sobre temas referentes a agenda que geraram consensos e engajamento necessários

I e II Diálogos Intersetoriais do MROSC para elaboração de propostas e diálogos com atores interessados sobre financiamento e indicadores

Feira ONGBRASIL 2012 e 2013 Participação do governo federal aproximando delegação de servidores das OSCs, com tira-duvidas, seminários e cursos

Cenários Sociedade Civil 2023Construção de quatro cenários – amarelinha, o mestre mandou, ciranda e passa anel - que descrevem o que poderia acontecer no futuro a partir do olhar de hoje sobre a sociedade civil organizada no Brasil.

Comunicação colaborativa Seção específica no site da SG/PR; Comunidade OSC no Participa.br; página do MROSC Facebook; Flicker e Youtube

Disseminação

Avanços na dimensão do conhecimento

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2012

Diagnóstico e Minuta de PL

Tramitação da Lei 13.019/2014

Os conteúdos elaborados pelo GT foram discutidos em reuniões bilaterais com ministérios de atuação finalística (MDS, MEC, Minc, MTE, MDA, Saúde, etc...).

Ao todo, mais de 250 gestores públicos e especialistas foram ouvidos e contribuíram com as propostas.

Como resultado foi elaborada uma minuta de projeto de lei que:

Orientou o desenvolvimento da agenda na Secretaria-Geral da Presidência da República

Subsidiou os projetos de lei em destaque no Congresso Nacional.

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Publicação da Lei no D.O.U

1º de agosto de 2014

MP nº 658/2014 – prorrogação da vigência

Regulamentação Colaborativa

8 a 24 de maio de 2015

13 de setembro a 1º de outubro de 2014

29 de outubro de 2014

MP prorroga prazo de vigência

27 de fevereiro de 2015

MP nº 684/2015 – prorrogação da vigência

22 de julho de 2015

Regulamentação da Lei 13.019/14

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Janeiro de 2016 – União, Estados e Distrito Federal

Entrada em vigor da Lei 13.019/14

Janeiro de 2017 – Municípios

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Alterações relevantes trazidas pela Lei 13.019/2014

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ABRANGÊNCIA NACIONAL regras claras e razoáveis que pretendem fomentar as relações de

parceria e devem ser seguidas pela União, Estados, Distrito Federal,

Municípios, além de outras pessoas jurídicas que compõe a

Administração Pública, como é o caso das autarquias e das fundações

públicas.

ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO FOMENTO E DA COLABORAÇÃO Reconhece as duas formas de celebração de parcerias pela Administração

Pública com recursos financeiros como sendo válidas e legítimas e cria

instrumentos próprios para cada uma – termo de fomento e termo de

colaboração.

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FORMALIZAÇÃO DA COOPERAÇÃO Acordo de Cooperação como forma simplificada de celebração de

parcerias pela Administração Pública sem recursos financeiros.

OBRIGATORIEDADE DE CHAMAMENTO PÚBLICO Determina que a Administração Pública sempre adote o

chamamento público para a seleção de organizações, prevendo de

forma expressa as hipóteses e que se pode dispensar ou não se

exigir o chamamento.

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VEDAÇÃO À EXIGÊNCIA DE CONTRAPARTIDA FINANCEIRA Não exige que as OSC aportem recursos financeiros a título de

“contrapartida financeira”, o que corriqueiramente aparecia como

condição para as parcerias, o que é incompatível com a garantia da

ampla participação das OSCS nos editais que a lei busca promover.

ATUAÇÃO EM REDE DE OSCS Reconhece o trabalho das organizações que desenvolvem projetos

e atividades em conjunto como legítimo e importante através da

atuação em rede, possibilitando cooperação mútua e intercâmbio

de informações e conhecimentos, com a valorização de iniciativas

locais.

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PAGAMENTO DE EQUIPE DE TRABALHO DA OSC Autoriza expressamente a seleção, contratação e pagamento da equipe

de trabalho pela OSC que estiver de acordo com os objetivos do projeto

ou da atividade, tiver os conhecimentos necessários à sua execução,

podendo incluir a previsão de remuneração do pessoal próprio da OSC

e dos respectivos encargos sociais.

PAGAMENTO DE DESPESAS INDIRETAS

Autoriza expressamente o pagamento de despesas indiretas

incluídas nos custos do projeto ou da atividade, como por exemplo

despesas com transporte, aluguel, luz, água, gás, telefone, internet,

serviços contábeis, assessoria jurídica e etc.

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PRESTAÇÃO DE CONTAS COM FOCO NOS RESULTADOS

Possibilita que a prestação de contas tenha real enfoque nos resultados,

sendo importante para isso uma boa construção de metas e indicadores

para aferição dos resultados.

CONSELHOS DE FOMENTO E COLABORAÇÃO Prevê a criação de um espaço de discussão, monitoramento e

debate das relações de parceria, com representação paritária do

governo e das OSCs.

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PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL – PMIS Permite a participação de qualquer cidadão, movimento social ou

organização da sociedade civil na indicação de ideias que podem gerar

parcerias com OSCs, a partir de diagnósticos identificados em suas

comunidades ou entornos.

VEDAÇÃO DE CELEBRAÇÃO DE “CONVÊNIOS” ENTRE ESTADO E OSCS

Veda celebração de convênios e a aplicação da Lei 8.666/93 às

parcerias com as OSCs. Cria: Termos de Fomento, Termos de

Colaboração e os Acordos de Cooperação.

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Criação de Plataformas eletrônicas para gestão das parcerias

a lei obriga a Administração Pública a disponibilizar uma plataforma eletrônica para a prestação de contas, de modo que qualquer cidadã ou cidadão interessado possa acompanhar o andamento da execução do projeto.

Transparência - GDF e novo Decreto de BH – previsão de utilização do MAPA

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Aplicação subsidiária da Lei 13.019/2014 para julgamento dos estoques das prestações de contas

o Decreto do DF traz relevante dispositivo que proporciona maior organização e eficiência administrativa para lidar com as prestações de contas não analisadas. Ao estabelecer que as parcerias que estejam em fase de análise de prestação de contas na data de entrada em vigor do Decreto deverão ser avaliadas a fim buscar a aplicação subsidiária dos dispositivos da Lei 13.019/2014.

Na mesma direção, a Administração Pública federal já vem se utilizando da Lei 13.019/2014 para proporcionar maior racionalidade no julgamento dos estoques das prestações de contas de parcerias, como as seguintes, que preveem a possibilidade de dispensa da análise financeira quando verificado o cumprimento integral do objeto:

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Entendendo a Lei 13.019/2014

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Lógica processual da Lei 13.019/14

Planejamento e Gestão

Administrativa

Seleção e Celebração Execução Monitoramento

e AvaliaçãoPrestação de

Contas

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Fonte: Secretaria Geral da Presidência da República

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Elementos gerais da Lei 13.019/2014

Fonte: Secretaria Geral da Presidência da República

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Fonte: Secretaria Geral da Presidência da República

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Fonte: Secretaria Geral da Presidência da República

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“Art. 5o O regime jurídico de que trata esta Lei tem como fundamentos a gestão pública democrática, a participação social, o fortalecimento da sociedade civil e a transparência na aplicação dos recursos públicos, devendo obedecer aos princípios ...: (...) II - a solidariedade, a cooperação e o respeito à diversidade para a construção de valores de cidadania e de inclusão social e produtiva; III - a promoção do desenvolvimento local, regional e nacional, inclusivo e sustentável ... VII - a promoção e a defesa dos direitos humanos (...)”

Medidas de Acessibilidade

Comunicação Pública Acessível

(Art. 14 da Lei)

A administração pública divulgará, na forma de regulamento, nos meios públicos de comunicação por radiodifusão de sons e de sons e imagens, campanhas publicitárias e programações desenvolvidas por organizações da sociedade civil, no âmbito das parcerias previstas nesta Lei, mediante o emprego de recursos tecnológicos e de linguagem adequados à garantia de acessibilidade por pessoas com deficiência.

Medidas de Acessibilidade(Art. 24 da Lei)

Exceto nas hipóteses previstas na Lei, a celebração de termo de colaboração ou de fomento será precedida de chamamento público voltado a selecionar organizações da sociedade civil que tornem mais eficaz a execução do objeto. § 1° O edital do chamamento público especificará, no mínimo: ... X - de acordo com as características do objeto da parceria, medidas de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e idosos.

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Aplicabilidade da Lei 13.019/2014

“Art. 1º Esta Lei institui normas gerais para as parcerias voluntárias, envolvendo ou não transferências de recursos financeiros, estabelecidas pela União, Estados, Distrito Federal, Municípios e respectivas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviço público, e suas subsidiárias, com organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público; define diretrizes para a política de fomento e de colaboração com as organizações da sociedade civil; e institui o termo de colaboração e o termo de fomento.”

Mas quem são as Organizações da Sociedade Civil?

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PESQUISA FASFIL (Fundações Privadas e Associações sem

fins lucrativos no Brasil)

ENFOQUE: apresenta um retrato mais completo sobre entidades privadas sem fins lucrativos no Brasil. Estudo realizado por parceria entre IBGE, IPEA, ABONG e GIFE.

BASE DE DADOS: Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) do IBGE, ano-calendário 2010, que abrange informações do CNPJ, RAIS e CAGED.

METODOLOGIA: Seleção de entidades pelo código de natureza jurídica e análise das 14 categorias que o compõem.

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PESQUISA FASFIL (Fundações Privadas e Associações sem

fins lucrativos no Brasil)

Critérios para enquadramento

1) privadas: não integrantes do aparelho do Estado;2) sem fins lucrativos: organizações que não distribuem eventuais excedentes entre os proprietários ou diretores e que não possuem como razão primeira da existência a geração de lucros - podem até gerá-los desde que aplicados nas atividades fins;3) institucionalizadas: legalmente constituídas; 4) auto-administradas: capazes de gerenciar suas próprias atividades; 5) voluntárias: podem ser constituídas livremente por qualquer grupo de pessoas que decidem sobre suas atividades.*Para permitir comparações internacionais, utilizou-se como parâmetro Classification of the Purpose of Non-Profit Institutions Serving Householdes (COPNI)

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290.692 fundações e associações sem fins lucrativos

Fonte: FASFIL, IBGE,2012

Retrato do setor em 2010

Retrato do setor em 2017

394.904 Organizações da Sociedade Civil mapeadas

Mapa das OSCs

www.mapaosc.ipea.gov.br

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“Art. 2o Para os fins desta Lei, considera-se:I - organização da sociedade civil: pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos que não distribui, entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados ou doadores, eventuais resultados, sobras, excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplica integralmente na consecução do respectivo objeto social, de forma imediata ou por meio da constituição de fundo patrimonial ou fundo de reserva.”

Lei 13.019/2014Conceito de Organizações da Sociedade Civil

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Planejamento

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Dicas de Planejamento

OSCs:- Diagnóstico da

realidade técnica;- Banco de projetos;- Capacitação;- Comprovações de

capacidade técnica;- Regularidade

Jurídica e Fiscal;- Articulação em rede

Adm Pública:- Diagnóstico da

realidade técnica;- Capacitação;- Caixa de Ferramentas;- Confoco;- Participação Social.

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Seleção e Celebração

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Chamamento Público(Arts. 23 e 24 da Lei)

Consolidação da regra do chamamento público obrigatório, por meio do qual se privilegia a transparência e a isonomia no processo de seleção

Critérios e indicadores padronizados quanto:

(1) objetos; (2) metas; (3) custos; (4) indicadores, quantitativos e qualitativos,

de avaliação de resultados

Adm. deve adotar procedimentos claros, objetivos, simplificados e padronizados.

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Critérios de julgamento

obrigatórios (Lei Art. 27)

Lei autoriza limitar geograficamente o chamamento, nos casos de organizações sediadas ou atuantes em determinada unidade da federação ou por imperativos das políticas públicas.

O grau de adequação da proposta aos objetivos específicos do programa ou da ação e, quando for o caso, ao valor de referência constante do chamamento constitui critério obrigatório de julgamento. Critérios de seleção permitem cotas, pontuação diferenciada, execução por público determinado, promovendo direitos de minorias e reduzindo desigualdades sociais e regionais.

Territorialidade

Chamamento público obrigatório

Transparência e democratização do acesso às parcerias com os editais. Comissão de Seleção ou Conselho Gestor de Fundos.

Cláusulas e condições específicas do edital

O edital deve prever se haverá contrapartida em bens e serviços, se a execução da parceria prevê atuação em rede e as medidas de acessibilidade.

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Propostas

Comissão de Seleção

Comissão deve ter ao menos 1 servidor de cargo efetivo ou emprego permanente, com possibilidade de especialistas e assessoramento externo. Designada pelo órgão ou constituída pelo Conselho Gestor de Fundos Setoriais, conforme legislação específica.

Publicação do edital, recebimento e avaliação de propostas, divulgação do resultado preliminar, análise dos recursos e homologação do resultado final. Documentos e Plano de Trabalho são apresentados depois, com procedimento inspirado no pregão (inversão de fases), conforme preconiza a Lei 13.019/2014.

Prazo do edital

i) descrição da realidade e o nexo com a atividade ou projeto; ii) ações a serem executadas, as metas e seus indicadores; iii) prazos para execução; e iv) valor global.

Processo

O edital deverá estar aberto para receber propostas por no mínimo 30 dias a partir de sua publicação.

Convocação das

selecionadas

Somente as OSCs selecionadas são convocadas a encaminhar o plano de trabalho detalhado e a comprovar os requisitos documentais e estatutários para celebração da parceria.

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Função da Seleção

Comissão destacada para a seleção analisará as propostas apresentadas pelas OSCs, conforme o edital de chamamento público, fundada em metodologia de avaliação

Critérios de Julgamento

ComposiçãoComposta por pelo menos um servidor ocupante de cargo efetivo ou emprego permanente do quadro de pessoal da administração pública federal.

O grau de adequação da proposta aos objetivos específicos do programa em que se insere a parceria e ao valor de referência do chamamento público, é o que diz a lei. Demais critérios são definidos no Edital.

Conceito de Agente Público

Conceito de agente público pode ser encontrado na Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/92, art. 2º.). Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior

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ImpedimentosArt. 27, § 2º

Deve ser considerada impedida de participar da comissão de seleção, pessoa que manteve (nos últimos 5 anos) relação jurídica com pelo menos 1 das entidades em disputa

Hipóteses de impedimento:I - tenha participado, nos últimos cinco anos, como associado, cooperado, dirigente, conselheiro ou empregado de qualquer organização da sociedade civil participante do chamamento público; ouII - sua atuação no processo de seleção configurar conflito de interesse, nos termos da Lei nº 12.813, de 16 de maio de 2013.

Ter apoio técnico, se preciso, na matéria da parceria

Assegurar a participação tanto de áreas administrativas quanto finalísticas relacionadas ao objeto da parceria

Refletir sobre: (i) nomeação de mais membros do que os que serão convocados para a seleção em específico;

Questões que devem ser observadas

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Cláusula de bens remanescentes deverá decidir se a titularidade será do órgão, quando necessários a outra parceria ou a continuidade pela adm pública, que terá 90 dias para retirar após a PC final, ou da organização, quando úteis à continuidade da execução pela OSC, podendo prever a possibilidade de doação a 3os, inclusive beneficiários da política, demonstrada utilidade (art. 23 do Decreto).

Bens remanescentes

Prazo de vigência

Deve constar do plano de trabalho: descrição da realidade; as metas e atividades ou projetos a serem executados; previsão de receitas e de despesas, incluindo compatibilidade dos custos e pagamentos em espécie; forma de execução e forma de aferição das metas (art. 22).

Plano de Trabalho

Plano de trabalho deve dispor sobre a equipe de trabalho, inclusive de pessoal próprio, incluindo despesas com pagamentos de impostos, contribuições sociais, FGTS, férias dentre outros (art. 46).

Remuneração da equipe de trabalho

Prazo de vigência da parceria, limitando em 10 anos no caso de termo de colaboração para execução de atividades e 5 anos para os demais casos

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Se houver produção de bem submetido ao regime jurídico relativo à propriedade intelectual, o termo ou acordo disporá sobre sua titularidade e seu direito de uso, devendo dispor sobre o tempo e prazo da licença, modalidades de utilização, e a indicação quanto ao alcance da licença, se para o território nacional ou outros territórios.

Propriedade intelectual

Cadastros ou sistemas

Federal- i) CEPIM; ii) SICONV; iii) SIAFI; iv) SICAF; v) CADIN; para verificar se há ocorrência impeditiva à celebração.

Vedações para celebrar parceria

i) Omissão de prestar contas de parceria; ii) possua dirigente membro de Poder; iii) contas rejeitas pela Adm. nos últimos 5 anos; iv) efeito de sanções administrativas; v) contas da pessoa jurídica ou dirigente julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal de Contas nos últimos 8 anos.

Vedação a dirigente

membro de Poder

Vedação de que haja na organização dirigente que seja titular de cargo estrutural à organização política do país, que exerça atividade de governo, remunerada, como PR, Governadores, Prefeitos, Ministros, Secretários, Senadores, Deputados, Vereadores, Juízes e Promotores; ou cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, até segundo grau. Não são membros de poder os conselheiros de políticas públicas. Exceção a essa proibição são as associações de representação federativa que poderão, por sua natureza, serem conformadas por membros de poder.

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LEI 13.019/2014 (art. 22)descrição da realidade que será objeto da parceria, devendo ser demonstrado

o nexo entre essa realidade e as atividades ou projetos e metas a serem atingidas;

forma de execução das atividades ou dos projetos e de cumprimento das metas a eles atreladas;

descrição de metas a serem atingidas e de atividades ou projetos a serem executados;

definição dos parâmetros a serem utilizados para a aferição do cumprimento das metas.

previsão de receitas e de despesas a serem realizadas na execução das atividades ou dos projetos abrangidos pela parceria;

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Diagnóstico da realidade

Qual o escopo do trabalho? Qual a realidade que queremos transformar? Onde?

Atividades e metas

Quais os resultados que pretendemos alcançar?

Indicadores

Como iremos verificar o cumprimento de cada etapa?

Como iremos medir o alcance dos resultados alcançados?

Como iremos medir os elementos quantitativos e qualitativos do nosso trabalho?

Em quanto tempo vamos desenvolver cada uma das ações?

Quais destas ações são permanentes?

Dicas para elaboração do plano de trabalho

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Compatibilidade com valores de mercado

Qual o valor necessário para que possamos realizar a parceria de acordo com os preços praticados com o mercado?

Quais os custos diretos e indiretos?

Aplicação dos recursos e cronograma de

desembolso

Como iremos gastar estes recursos? Em quais elementos? Em qual periodicidade?

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Equipe de trabalho e custos

relacionados

Quais de nossas competências serão mobilizadas?

Qual é a nossa capacidade operacional?

Qual o pessoal disponível para as etapas de execução, monitoramento e prestação de contas?

Quais serão os valores pagos a cada um para as atividades que desenvolvem na parceria? Quais os encargos envolvidos?

Gestão Interna

Temos experiência em trabalhar com sistemas informatizados?

Como incorporá-los em nossa prática de gestão?

Quais serão nossas plataformas de transparência?

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Art. 30. A administração pública poderá dispensar a realização do chamamento público:I - no caso de urgência decorrente de paralisação ou iminência de paralisação de atividades de relevante interesse público realizadas no âmbito de parceria já celebrada, limitada a vigência da nova parceria ao prazo do termo original, desde que atendida a ordem de classificação do chamamento público, mantidas e aceitas as mesmas condições oferecidas pela organização da sociedade civil vencedora do certame;II - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem pública, para firmar parceria com organizações da sociedade civil que desenvolvam atividades de natureza continuada nas áreas de assistência social, saúde ou educação, que prestem atendimento direto ao público e que tenham certificação de entidade beneficente de assistência social, nos termos da Lei no 12.101, de 27 de novembro de 2009;III - quando se tratar da realização de programa de proteção a pessoas ameaçadas ou em situação que possa comprometer a sua segurançaIV- VETADOV – VETADOVI - no caso de atividades voltadas ou vinculadas a serviços de educação, saúde e assistência social, desde que executadas por organizações da sociedade civil previamente credenciadas pelo órgão gestor da respectiva política.

Dispensa do chamamento público

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Tendo em vista as especificidades das ações da assistência social, a Lei

13.019/2014 determinou que as parcerias respeitarão em todos os

seus aspectos, as normas específicas das políticas públicas setoriais

relativas ao objeto da parceria e as respectivas instâncias de

pactuação e deliberação, inclusive em relação às ofertas

continuadas.

Portanto, quando firmar parcerias com entidades que desenvolvam

atividades voltadas a serviços de assistência social, a Administração

Pública municipal poderá dispensar a realização de chamamento

público, justificadamente, desde que a organização da sociedade civil

em questão esteja previamente credenciada pelo órgão gestor da

respectiva política.

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Fluxograma de celebração de parcerias da Lei 13.019/2014 aplicada ao SUAS

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Inexigibilidade do Chamamento Público

Art. 31. Será considerado inexigível o chamamento público na hipótese de inviabilidade de competição entre as organizações da sociedade civil, em razão da natureza singular do objeto da parceria ou se as metas somente puderem ser atingidas por uma entidade específica, especialmente quando: (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)I - o objeto da parceria constituir incumbência prevista em acordo, ato ou compromisso internacional, no qual sejam indicadas as instituições que utilizarão os recursos; (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)II - a parceria decorrer de transferência para organização da sociedade civil que esteja autorizada em lei na qual seja identificada expressamente a entidade beneficiária, inclusive quando se tratar da subvenção prevista no inciso I do § 3o do art. 12 da Lei no 4.320, de 17 de março de 1964, observado o disposto no art. 26 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000. (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

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Justificação da dispensa ou inexigibilidade (art. 31

caput e §1º da Lei)

Apresentação de impugnação (art. 32, §2º

Lei)

Revogação do Ato (Art. 32, § 3º da Lei)

Avaliação se é o caso de fazer um

CHAMAMENTO PÚBLICO

Avaliação de Dispensa ou inexigibilidade de

Chamamento Público

Avaliação da impugnação - (art. 32, §2º Lei)

Mantém despensa ou inexigibilidade

CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

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VedaçõesLEI 13.019/2014 (art. 39)

não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja autorizada a funcionar no território nacional;

esteja omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente celebrada;

tenha como dirigente membro de Poder ou do Ministério Público, ou dirigente de órgão ou entidade da administração pública da mesma esfera governamental na qual será celebrado o termo de colaboração

ou de fomento, estendendo-se a vedação aos respectivos cônjuges ou companheiros, bem como parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau;

tenha tido as contas rejeitadas pela administração pública nos últimos cinco anos;

tenha sido punida com sanções, pelo período que durar a penalidade:

tenha tido contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos;

tenha entre seus dirigentes pessoa: a) cujas contas relativas a parcerias tenham sido julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos; b) julgada responsável por falta grave e inabilitada para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança, enquanto durar a inabilitação; c) considerada responsável por ato de improbidade, enquanto durarem os prazos estabelecidos nos incisos I, II e III do art. 12 da Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992.

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Verificação de requisitos de celebração (art. 28)

Requisitos Estatutários: (art. 33) Requisitos Documentais: (art. 34)

objetivos voltados à promoção atividades de relevância pública; a previsão de que, em caso de dissolução da entidade, o patrimônio seja transferido para outra pessoa jurídica de igual natureza;

escrituração de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e com as Normas Brasileiras de Contabilidade;

no mínimo, um, dois ou três anos de existência, com cadastro ativo;

experiência prévia na realização, com efetividade, do objeto da parceria ou de natureza semelhante;

instalações, condições materiais e capacidade técnica e operacional.

certidões de regularidade fiscal, previdenciária, tributária entre outras;

certidão de existência jurídica;cópia da ata de eleição do quadro dirigente

atual;relação nominal atualizada dos dirigentes da

entidade;comprovação de que a organização da

sociedade civil funciona no endereço por ela declarado.

Celebração da Parceria

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Deve pronunciar-se a respeito de:

(a) mérito da proposta; (b) identidade e reciprocidade de interesse das partes

na realização da parceria; (c) viabilidade da execução; (d) verificação do cronograma de desembolso previsto

no plano de trabalho; (e) descrição dos meios disponíveis a serem utilizados

para a fiscalização da execução da parceria;(f) designação do gestor da parceria;(g) designação da comissão de monitoramento e

avaliação;

Parecer de órgão Técnico

(art. 35, V, da lei)

Emissão de parecer jurídico do órgão de assessoria ou consultoria jurídica da administração pública acerca da possibilidade de celebração da parceria.

Parecer jurídico(art. 35, VI, da lei)

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Execução

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Execução da Parceria

Liberação de parcelas

Parcelas devem ser liberadas em estrita conformidade com o cronograma de desembolso aprovado. (Art. 48)

Nas parcerias cuja duração exceda um ano, é obrigatória a prestação de contas ao término de cada exercício. (Art. 49)

Adm. deve viabilizar o acompanhamento pela internet dos processos de liberação de recursos (Art. 50)

Os pagamentos devem ser movimentos em conta bancária e realizados mediante transferência eletrônica.Forma de pagamento

Na impossibilidade física do pagamento, em função das peculiaridade do obj. da parceria, da região onde se desenvolverão as atividades e dos serviços a serem prestados, pode-se admitir pagamentos em espécie, limitados a R$ 1800,00, desde que justificados.

Pagamento em espécie e saque

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Bens e Direitos

Doação de bens remanescentes

Obrigatória a estipulação do destino a ser dado aos bens remanescentes da parceria. Poderão ser doados não forem necessários para assegurar a continuidade do objeto pactuado (Art. 36, §único, da lei)

Titularidade de direitos / propriedade

intelectual

Parágrafo único. O termo de fomento ou de colaboração deverá prever, quando for o caso, a titularidade dos direitos de propriedade intelectual resultantes da execução do objeto da parceria, podendo prever, inclusive, a possibilidade de licença, observado o interesse público em relação ao bem protegido pelo direito de propriedade intelectual e o disposto na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, e na Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996.

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Equipe de Trabalho

Seleção da equipe de trabalho

Seleção deve seguir métodos do setor privado com observância dos princípios da administração pública.

Remuneração da equipe de trabalho

Remuneração da equipe dimensionada no plano de trabalho, inclusive de pessoal próprio da OSC, durante a vigência da parceria, podendo contemplar as despesas com pagamentos de impostos, contribuições sociais, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS, férias, décimo terceiro salário, salários proporcionais, verbas rescisórias e demais encargos sociais (Art. 46 da Lei)

Não gera vínculo trabalhista com a Administração Pública (Art. 46, § 1º; Art. 47, § 6º da Lei)

Inadimplência da Osc não transfere a Administração Pública a responsabilidade pelo pagamento (Art. 46, § 2º 47, § 7º da Lei)

Deve ser dada ampla transparência aos valores pagos a equipe (Art. 47, § 4º da Lei)

Vínculo trabalhista

Transparência

Autorização do pagamento de voluntários (Lei 9.608/98)(proposta em discussão no decreto federal)Voluntário

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Despesas permitidas

Custos indiretos: assessoria jurídica e serviços contábeis também estão incluídos.

Remuneração da equipe de trabalho, inclusive de pessoal próprio da OSC, incluindo todos os encargos e verbas rescisórias.

Valor bruto individual deve respeitar o teto da remuneração do Poder Executivo federal.

Remuneração proporcional: memória do cálculo de rateio inserida na plataforma eletrônica.

Diárias referentes a deslocamento, hospedagem e alimentação para equipe de trabalho e voluntários.

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Despesas permitidas

Verbas rescisórias devem ser proporcionais ao período de atuação do profissional.

Transparência: os valores pagos à equipe de trabalho deverão ser divulgados, juntamente com os cargos, no site da OSC durante a parceria e no prazo de 180 dias após a prestação de contas final.

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Fluxograma sobre a Execução

Administração libera recursos em conta corrente específica (Art. 48 e 51 Lei )

observando cronograma

Divulgação da liberação de recursos no site (Art. 50 da Lei)

OSC aplica os recursos recebidos (Art. 51, caput,

da Lei)

Contratação de serviços e aquisição de bens - Reg.

C e contrat (Art. 43 da Lei)

Seleção da equipe de trabalho (Art. 47, §3º da

Lei)Pagamento por

transferência eletrônica (Art. 35, §5º da Lei) ou saque (Art. 54 da Lei)

Transparência sobre os valores pagos à equipe de trabalho (Art. 47, §4º e 87

da Lei)

Gravação de equipamentos e materiais

permanentes - cláusula de inalienabilidade (art.

35, §5º)

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Plataforma Eletrônica

Alterações – remanejamen

to, vigência (Art. 55 - 57,

da Lei)

PRESTAÇÃO DE CONTAS

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ABONG. Projeto Orientação Jurídica. Programa Compartilhar Conhecimento. http://abong.org.br/ongs.php

NEATS – Núcleo de Estudos Avançados em Terceiro Setor (PUC) www.pucsp.br/neats

Comunidade OSC no Participa.br - www.participa.br/osc

Mapa das OSCs - www.mapaosc.ipea.gov.br

Curso “Gestão de parcerias com organizações da sociedade civil: nova Lei de Fomento e de Colaboração” http://www.participa.br/articles/public/0014/5429/29.09.15_Apresenta__o_Curso_SG_Enap_para_Participa.pdf

Rede Siconv - https://portal.convenios.gov.br/pagina-inicial

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JUNQUEIRA, Luciano Prates; FIGUEIREDO, Marcelo et alli. Modernização do sistema de convênio da Administração Pública com a sociedade civil. Série Pensando o Direito, vol. 41. Brasília: Ministério da Justiça, 2012. Disponível em http://pensando.mj.gov.br/publicacoes/ volume-41-modernizacao-do-sistema-de-convenios-da-administracao-publica-com-a-sociedade-civil/

LOPES, Laís de Figueirêdo, SANTOS, Bianca dos e XAVIER, Iara Rolnik (orgs.) MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL: A CONSTRUÇÃO DA AGENDA NO GOVERNO FEDERAL – 2011 a 2014 Secretaria-Geral da Presidência da República,– Brasília: Governo Federal, 2014 Disponível em http://www.participa.br/articles/public/0016/8824/04.12.15_MROSC_ArquivoCompleto_Capa_Miolo.pdf

LOPES, L. C. F. As parcerias entre o Estado e as Organizações da Sociedade Civil no Brasil: a formação de uma agenda de mudança institucional e regulatória. In: NOVENA CONFERÊNCIA REGIONAL THE INTERNATIONAL SOCIETY FOR THIRD-SECTOR RESEARCH. Santiago do Chile: 28-30 de agosto 2013.

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Referências

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Referências

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Divulgação curso de extensão:

http://www.pucsp.br/pos-graduacao/especializacao-e-mba/elaboracao-e-gestao-de-parcerias-com-organizacoes-da-sociedade-civil-nova-lei-de-fomento-e-de-colaboracao-lei-130192014#turmas-horarios

Início: 16 de março de 2018 Término: 14 de abril de 2018 Dia da semana: sexta e sábado Horário: sexta-feira, das 14h às 18h e sábado, das 9h às 13h

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Divulgação curso de especialização:

Módulo: Gestão de Pessoas e Comunicação Colaborativa no Terceiro SetorInício: 6 de março de 2017Término: 5 de julho de 2017Dias da semana: segunda e quarta-feiraHorário: das 19h30 às 22h30

http://www.pucsp.br/pos-graduacao/especializacao-e-mba/gestao-de-projetos-sociais-em-organizacoes-do-terceiro-setor#inscreva-se

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