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Novembro/2015

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Page 1: Novembro/2015 - unipdireito2015.files.wordpress.com · proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou

Novembro/2015

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Remédio constitucional de natureza penal que visa àproteção da liberdade de ir e vir.

Art. 5º, LXVIII – conceder-se-á habeas corpussempre que alguém sofrer ou se achar ameaçadode sofrer violência ou coação em sua liberdade delocomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

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Espécies:

preventivo (ocorre nos casos de ameaça àliberdade de locomoção).

liberatório (liberdade de locomoçãocerceada).

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Autor da ação: impetrante

Indivíduo a favor de quem se impetra: paciente

Autoridade que pratica o ato ilegal ou abuso de poder:autoridade coatora ou impetrado.

Impetrante: qualquer pessoa física, em defesa própria oude terceiro (pessoa jurídica).

Capacidade postulatória: desnecessidade de advogadopara o ato.

Formalidade: ausência de formalidade processual ouinstrumental.

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Ação constitucional de natureza civil que visa protegerdireito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ouhabeas data.

Art 5º, LXIX – conceder-se-á mandado de segurança paraproteger direito líquido e certo, não amparado por habeascorpus ou habeas data, quando o responsável pelailegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ouagente de pessoa jurídica no exercício de atribuições doPoder Público.

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Direito líquido e certo: comprovado de plano medianteprova pré-constituída, sem necessidade de dilaçãoprobatória. Trata-se de direito “manifesto na sua existência,delimitado na sua extensão e apto a ser exercitado nomomento da impetração”.¹

Ilegalidade ou abuso de poder: o mandado de segurança éconferido aos indivíduos para que eles se defendam de atosilegais ou praticados com abuso de poder praticados emgeral pela Administração Pública ou por agente de pessoajurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

1. MEIRELLES, Hely Lopes. Mandado de segurança, ação popular, ação civil pública, mandado de injunção, habeas corpus. P. 34-35.

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Sujeito ativo: impetrante (detentor do direitolíquido e certo). Pode ser pessoa física ou jurídica.

Sujeito passivo: autoridade coatora que praticou ailegalidade ou abuso de poder.

Espécies: preventivo (ameaça concreta) erepressivo (violação do direito).

Prazo decadencial: 120 dias contados da ciência doato impugnado.

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Remédio constitucional que visa garantir direitoinviabilizado por falta de norma regulamentadora.

Art 5º, LXXI – conceder-se-á mandado deinjunção sempre que a falta de normaregulamentadora torne inviável o exercício dosdireitos e liberdades constitucionais e dasprerrogativas inerentes à nacionalidade, àsoberania e à cidadania.

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Requisitos:

a) norma constitucional de eficácia limitadaprescrevendo direitos, liberdades constitucionais eprerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberaniae à cidadania;

b) falta de norma regulamentadora, tornando inviávelo exercício dos direitos constitucionais assegurados.

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Sujeito ativo – qualquer pessoa (física oujurídica).

Sujeito passivo – pessoa estatal que deveregulamentar as normas constitucionais (Ex:Congresso Nacional).

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Efeitos da decisão:

Concretista geral: O Poder Judiciário “legisla” no casoconcreto com efeito erga omnes até que sobrevenha normaintegrativa.

Concretista individual direta: a decisão que implementouo direito vale somente para o autor da ação.

Concretista individual intermediária: Fixação de prazo aoLegislativo (120 dias) para elaboração da norma. Após, oautor passa a ter o direito assegurado.

Não concretista: reconhece a inércia do poder omisso,constituindo-o em mora.

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Remédio constitucional que visa disciplinar o direito deacesso e de retificação de informações pessoais constantesde registros ou banco de dados de entidadesgovernamentais ou de caráter público.

Art 5º, LXXII – conceder-se-á habeas data:a) para assegurar o conhecimento de informações relativas

à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancode dados de entidades governamentais ou de caráterpúblico;

b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lopor processo sigiloso, judicial ou administrativo.

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Sujeito ativo: qualquer pessoa física ou jurídica.

Sujeito passivo: pessoa de acordo com a naturezado banco de dados (entidade governamental ou decaráter público).

Requisito: recusa na prestação/retificação dasinformações pessoais.

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Como os outros instrumentos (voto, plebiscito, referendo e ainiciativa popular), a ação popular não deixa de ser umimportante instrumento de democracia direta, visando aproteção da res publica.

Art. 5º, LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima parapropor ação popular que vise a anular ato lesivo aopatrimônio público ou de entidade de que o Estadoparticipe, à moralidade administrativa, ao meio ambientee ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvocomprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus dasucumbência.

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Requisito de lesividade: ao patrimônio público ou deentidade de que o Estado participe, à moralidadeadministrativa, ao meio ambiente e ao patrimôniohistórico e cultural.

Sujeito ativo: cidadão (brasileiro nato ou naturalizadoem pleno gozo dos direitos políticos). Há anecessidade da juntada do título de eleitor naPetição Inicial da ação.

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Sujeito passivo: agente praticante do ato, entidade lesada e os beneficiários do ato ou do contrato lesivo ao patrimônio público.

Espécies: Preventiva (visa evitar a prática doato lesivo) ou Repressiva (ressarcimento dedanos, anulação do ato, recomposição dopatrimônio, indenização etc.).