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“NOVA” LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

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Page 1: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

“NOVA” LEI DAS SOCIEDADES

ANÔNIMAS

Tânha Maria Lauermann SchneiderConselheira CRC/RS

Page 2: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

LEI ORDINÁRIA 11.638/2007

(Projeto de Lei 3741/2000) APÓS 7 ANOS DE TRAMITAÇÃO

NO CONGRESSO NACIONAL É APROVADA EM 28.12.2007 A LEI 11.638 QUE INTRODUZ IMPORTANTES MODIFICAÇÕES NA LEI 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas)

Page 3: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

LEI 11.638/07que altera LEI 6404/76

VÁRIOS QUESTIONAMENTOS DESDE ENTÃO:

-PORQUE AGORA? -PARA TODAS EMPRESAS? -E O FISCO ? E O BACEN? E A

CVM? -E QUAL É A REGRA AGORA? - MUITAS DÚVIDAS?

Page 4: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

PROFISSIONAIS DA AREA CONTÁBIL

ESTAMOS NUM GRANDE MOMENTO

- Momento de maior poder

- Momento de maior responsabilidade

- Momento de repensar a contabilidade

- Momento de contribuirmos para este processo de convergência necessário e acima de tudo momento de

NOSSA VALORIZAÇÃO

Page 5: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

NOVA CONTABILIDADE NOVO CONTEXTO DE ENCONTRO

AS NORMAS INTERNACIONAIS

ACABARAM AS REGRAS APENAS OS PRINCÍPIOS IMPORTAM Na definição dos procedimentos e

critérios de contabilização, somente os princípios, ajustados aos padrões (práticas), devem ser considerados.

Page 6: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

PRINCÍPIOS – PADRÕES - NORMAS

NORMAS

Regras – Convenções - Conceitos

Guias – Procedimentos

Autoria: Antonio de Castro Palácios

PRINCÍPIOS PADRÕES

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IFRS PRINCÍPIOSINTERNACIONAL FINANCIAL REPORTING STANDARS

(NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE)

Princípio é causa da qual algo procede Princípio é a ORIGEM

Os Princípios Preceitos Básicos e Fundamentais de uma Doutrina

SÃO IMUTÁVEIS

Autoria: Antonio de Castro Palácios

Page 8: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

E AGORA?

TEREMOS QUE EXERCITAR NOSSA

CAPACIDADE DE JULGAMENTO

Page 9: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

NÃO TEM MAIS REGRA DE BOLSO

Os grandes escândalos da contabilidade em empresas como da ENRON, não aconteceram por erro de julgamento e sim por uso de brechas nas regras.

TEMOS QUE BUSCAR A ESSÊNCIA DA CIÊNCIA CONTÁBIL

Page 10: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

USUÁRIOS PRINCIPAIS

Investidor Financiador

VERIFICAR SE HÁ RISCO OU OPORTUNIDADE

Page 11: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

NOVA LEI DAS S/AsAlgumas Finalidades As novas disposições de cunho Contábil,

com repercussões no âmbito Societário visam principalmente:

Atender as mudanças ocorridas no plano social e econômico a nível mundial;

Inserção das empresas brasileiras no processo de convergência contábil internacional; e

Aumento do grau de transparência das demonstrações financeiras.

Page 12: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

REPERCUSSÕES CONTÁBEIS E SOCIETÁRIAS1) Na escrituração contábil (lançamentos

no livro Diário);

2) Na elaboração das demonstrações financeiras; e

3) Na publicação das demonstrações financeiras.

Page 13: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

LEI 11.638/07que altera LEI 6404/76

Muitas normatizações a respeito necessitam ser emitidas :

- começando por pronunciamentos do CPC –Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que deverão ser levados a aprovação da CVM, BACEN,CFC, SUSEP e outros órgãos reguladores para que se tenha um conjunto de procedimentos /práticas homogêneos.

Page 14: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

LEI 11.638/07que altera LEI 6404/76

CPC ESTÁ ATUANDO NESTAS QUESTÕES:

- Pronunciamento sobre DFC- audiência pública

- Pronunciamento sobre DVA – em desenvolvimento

- Intangíveis – minuta para audiência- Concessões – em desenvolvimento......

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PRINCIPAIS ALTERAÇÕES

REDAÇÃO ATUAL (LEI 11638/07)

COMPARATIVAMENTE

REDAÇÃO ANTERIOR (Lei 6404/76)

Page 16: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art. 176 (Demonstrações Contábeis)

Redação atual

...................

IV - demonstração dos fluxos de caixa; e

V - se companhia aberta, demonstração do valor adicionado

.............

Autoria: Antonio de Castro Palácios

Redação anterior

...................

IV - demonstração das origens e aplicações de recursos

Page 17: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

DOAR - EXTINTA

SUBSTITUIDA PELA:

- Demonstração dos Fluxos de Caixa e

- Demonstração do Valor Adicionado

OBSERVAÇÃO: Alteração do Art.188 Lei 6404/76 – DOAR excluido art, inc.I e II - o inciso III e IV não foram revogados pela Lei – trata das variações do capital circulante líquido – teoricamente vetado, visto relacionar-se a DOAR.

Page 18: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - DFC

INDICARÁ NO MÍNIMO:- As alterações ocorridas, durante o

exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregadas no mínimo em três fluxos:

- das operações

- dos financiamentos

- dos investimentos.

Page 19: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA

Expõe a riqueza gerada pela empresa; Expõe sua distribuição para empregados,

governo, acionistas, financiadores, etc; Expõe a parcela de riqueza não

distribuida; É demonstração financeira recomendada

pela Organização das Nações Unidas –ONU.

Page 20: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art.176 - Dispensa de elaboração do Fluxo de Caixa

§ 6º A companhia fechada com PL, na data do balanço, inferior a R$ 2 milhões não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.

Autoria: Antonio de Castro Palácios

§ 6º A companhia fechada, com PL, na data do balanço, não superior a R$ 1 milhão não será obrigada à elaboração e publicação da DOAR

Page 21: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art. 177 (Escrituração)O LALUR

Redação anterior

§ 2º A companhia observará em registros auxiliares, sem

modificação da escrituração mercantil e das

demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da

lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade

que constitui seu objeto, que prescrevam métodos ou

critérios contábeis diferentes ou determinem a

elaboração de outras demonstrações financeiras.Autoria: Antonio de Castro Palácios

Page 22: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art. 177 (escrituração)

Redação atual:

§ 2º As disposições da lei tributária ou de legislação especial sobre atividade que constitui o objeto da companhia que conduzam à utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou à elaboração de outras demonstrações não elidem a obrigação de elaborar, para todos os fins desta Lei, demonstrações financeiras em consonância com o disposto no caput deste artigo e deverão ser alternativamente observadas mediante registro:

Autoria: Antonio de Castro Palácios

Page 23: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art. 177 (escrituração)

I - em livros auxiliares, sem modificação da escrituração mercantil; ou

II - no caso da elaboração das demonstrações para fins tributários, na escrituração mercantil, desde que sejam efetuados em seguida lançamentos contábeis adicionais que assegurem a preparação e a divulgação de demonstrações financeiras com observância do disposto no caput deste artigo, devendo ser essas demonstrações auditadas por auditor independente registrado na Comissão de Valores Mobiliários.

Page 24: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art. 177 E as Companhias fechadas?

§ 6º As companhias fechadas poderão optar

por observar as normas sobre

demonstrações financeiras expedidas pela

Comissão de Valores Mobiliários para as

companhias abertas.

Autoria: Antonio de Castro Palácios

Page 25: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art. 178 (Balanço Patrimonial)

c) ativo permanente, dividido em investimentos, imobilizado, intangível e diferido.

Autoria: Antonio de Castro Palácios

c) ativo permanente, dividido em investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido.

       

Page 26: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

ATIVO PERMANENTE

Separação dos Ativos Corpóreos dos Incorpóreos:

IMOBILIZADO - Corpóreos = Máquinas, móveis e utensílios, veículos...

- sistema que opera a máquina? INTANGÍVEL-Incorpóreos = Marcas,

Patentes, Direitos Autorais, Fundo de Comércio...

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Art. 178O que vai no intangível

VI - no intangível: os direitos que tenham por

objeto bens incorpóreos destinados à

manutenção da companhia ou exercidos com

essa finalidade, inclusive o fundo de

comércio adquirido.Autoria: Antonio de Castro Palácios

Page 28: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art. 179

IV - no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;

Autoria: Antonio de Castro Palácios

IV - no ativo imobilizado: os

direitos que tenham por

objeto bens destinados à

manutenção das atividades

da companhia e da empresa,

ou exercidos com essa

finalidade, inclusive os de

propriedade industrial ou

comercial;

Page 29: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

REGISTRO DE BENS DE TERCEIROS

A nova Lei exige que as empresas registrem em seu balanço bens de terceiros que possam lhes trazer riscos ou benefícios (essência sobre a forma).

Art.179 – inciso IV:

“devem ser contabilizados na conta do ativo imobilizado os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados á manutenção das atividades da companhia ou exercidos com esta finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle destes bens”

Page 30: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

BENS ADQUIRIDOS POR ARRENDAMENTO MERCANTIL FINANCEIRO Estarão na condição de bens de terceiros; Contabilizados como operações de

compra pela arrendatária, com registro, no ativo do valor original da transação, a ser depreciado pela vida útil econômica do bem;

Provavelmente a aplicação desta regra se dará retrospectivamente, independente o contrato haver sido efetuado antes da vigência da nova Lei. ????????

Page 31: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

ARRENDAMENTO MERCANTIL(leasing) Leasing Operacional:

- Banco disponibiliza o bem e assume o custo de manutenção e os riscos sobre o bem locado

- Tratamento contábil = Despesa aluguel Leasing Financeiro:

- Benefícios e riscos são do adquirente

- Posse do cliente e propriedade do Banco - Tratamento contábil = Ativo imobilizado financiado, depreciação a partir do uso.

Page 32: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art. 179ATIVO DIFERIDO

V – no diferido: as despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão-somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional

No ativo diferido: as aplicações de recursos em despesas que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício social, inclusive os juros pagos e creditados aos acionistas durante o o período que anteceder o início das operações sociais.

Page 33: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

ATIVO DIFERIDO

A amortização será contabilizada segundo o prazo previsto para recuperação dos valores aplicados.

Conta que tende ao DESUSO.

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RESULTADO EXERC.FUTUROS

art.181 – sem alteração / atenção

Serão classificadas como resultados de exercícios futuros as receitas de exercícios futuros, diminuídas dos custos e despesas a elas correspondentes.

Obs.: Classificação nesta conta quando não houver obrigatoriedade de devolução do valor, com isto dificilmente haverá tal enquadramento.

Page 35: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art. 178Tem substituição!

d) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

Autoria: Antonio de Castro Palácios

d) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros e lucros ou prejuízos acumulados.

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PATRIMONIO LÍQUIDO

Desaparecem (congelam) as contas de : - Reservas de Reavaliação - Reservas de Prêmios por emissão de

debêntures; - Reservas de Doações e Subvenções

- Lucros Acumulados

Criação de Novas Contas no Patrimônio Líquido - Ajustes de Avaliação Patrimonial

- Reserva de Incentivos Fiscais

Page 37: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

SALDOS DA RESERVA DE REAVALIAÇÃO

Os saldos existentes na conta de Reserva de reavaliação deverão ser mantidos até sua efetiva realização ou estornados até final de 31.12.2008.

- Obs.: A partir de 01.01.2008 fica revogada a espontânea reavaliação positiva.

Page 38: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art. 182 (Patrimônio Líquido)Ajustes de avaliação patrimonial

x Reserva de Reavaliação

§ 3º  Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado.

Autoria: Antonio de Castro Palácios

Serão classificadas como reservas de reavaliação as contrapartidas de aumentos de valor atribuídos a elementos do ativo em virtude de novas avaliações com base em laudo nos termos do artigo 8º, aprovado pela assembléia-geral

Page 39: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art. 183 (Critérios de avaliação do

ativo) Aplicações em Instrumentos Financeiros, (Inclusive Derivativos – AC e ARLP)

a) As destinadas à negociação ou disponíveis para venda

pelo valor de mercado ou valor equivalente

Autoria: Antonio de Castro Palácios

Page 40: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art. 183

b) demais aplicações e os direitos e títulos de crédito

pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições

legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior

Autoria: Antonio de Castro Palácios

Page 41: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art. 183

instrumentos financeiros,

pelo valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes

independentes;

Autoria: Antonio de Castro Palácios

Page 42: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art. 183

, na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro:

1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo

e risco similares;

Autoria: Antonio de Castro Palácios

Page 43: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art. 183

2)valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou

3) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos financeiros

Autoria: Antonio de Castro Palácios

Page 44: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art. 183

Ativos de longo prazo

ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito

relevante

Autoria: Antonio de Castro Palácios

Page 45: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art. 183

INTANGÍVEL

pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de

amortização

Autoria: Antonio de Castro Palácios

Page 46: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art. 183

§ 3º A companhia deverá efetuar,

periodicamente, análise sobre a

recuperação dos valores registrados no

imobilizado, no intangível e no diferido, a

fim de que sejam:

Autoria: Antonio de Castro Palácios

Page 47: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art. 183

I - registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou

Autoria: Antonio de Castro Palácios

Page 48: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art. 183

II - revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.

Autoria: Antonio de Castro Palácios

Page 49: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art. 184 Critérios de avaliação do Passivo

as obrigações, encargos e riscos

classificados no passivo exigível a longo

prazo serão ajustados ao seu valor

presente, sendo os demais ajustados

quando houver efeito relevante.

Autoria: Antonio de Castro Palácios

Page 50: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Art. 248Equivalência Patrimonial

................ em sociedades coligadas sobre cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe com 20% ou mais do capital votante, em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas

................... em sociedades coligadas sobre cuja administração tenha influência, ou de que participe com 20% ou mais do capital social, e em sociedades controladas, serão avaliados pelo valor de patrimônio líquido, de acordo com as seguintes normas:

Page 51: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

INVESTIMENTOS INFLUENTES

AVALIADOS PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

No balanço patrimonial, as participações em coligadas sobre cuja administração tenha influência significativa ou de que participe com 20% ou mais do capital votante, em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método

da equivalência patrimonial.

Page 52: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

INVESTIMENTOS NÃO INFLUENTES

PELO CUSTO DE AQUISIÇÃO

Os investimentos não influentes em outras sociedade serão avaliados pelo custo de aquisição, deduzido da provisão de perdas prováveis na realização do seu valor, quando esta perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas.

Ex.:companhia em situação pré-falimentar.

Page 53: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Desdobrado em: CAPITAL SOCIAL RESERVAS DE CAPITAL AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL RESERVAS DE LUCROS AÇÕES EM TESOURARIA PREJUIZOS ACUMULADOS

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PATRIMONIO LÍQUIDO

Reservas de Capital: A partir de 01.01.2008 fica revogada a

possibilidade de contabilização como reservas de capital:

- As doações e as subvenções para investimentos (art.182 –nova redação)

.... Portanto serão contabilizadas

como ...Receitas????

Page 55: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

PL- RESERVA DE LUCROS

A partir de 01.01.2008 foi revogada a conta “Lucros Acumulados”, assim o lucro líquido do exercício necessariamente deverá ser objeto de deliberação societária quanto ao seu destino.

Art.178 (nova redação)

Page 56: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

PL – RESERVAS DE LUCROS(LIMITE) art.199

O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências,de incentivos fiscais e de lucros a realizar não poderá ultrapassar o capital social.

Atingindo este limite, a assembléia deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização / aumento do capital social ou na distribuição de dividendos.

Page 57: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

APLICAÇÃO DA NOVA LEITipos societários Para correta interpretação e aplicação das

novas disposições é fundamental identificar o tipo societário da empresa:

1)S/As de capital aberto2)S/As de capital fechado-Grande porte3) S/As de capital fechado – PL elevado4)S/As de capital fechado – PL reduzido5) Sociedades LTDA – Grande porte6) Sociedades LTDA – Pequeno e médio porte.

Page 58: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Aplicação da Nova Lei(S/As de Capital Aberto) É sociedade anônima de capital aberto

aquela cujos ações são negociadas no mercado com registro prévio na CVM.

Estas sociedades devem observar em pleno todas as novas exigências de escrituração contábil, elaboração de demonstrações financeiras e a correspondente publicação.

Page 59: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Aplicação da Nova Lei(S/As de Capital Fechado-Grande Porte) As sociedades estão sujeitas as atuais e futuras

normatizações da CVM de natureza estritamente contábil ( e não fiscalizatória) e suas demonstrações financeiras se sujeitarão a auditoria independente.

Estas sociedades devem observar em pleno todas as novas exigências de escrituração contábil, elaboração de demonstrações financeiras no novo perfil, ficando dispensadas apenas da Demonstração do Valor Adicionado.

Obrigadas à publicação DF.

Page 60: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Aplicação da Nova Lei(S/As Capital Fechado-PL Elevado) A sociedade com PL superior a R$

2.000.000,00; As sociedades estão sujeitas as atuais e

futuras normatizações do CFC, de natureza estritamente contábil, ficando dispensadas do DVA e da auditoria.

Page 61: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Aplicação da Nova Lei(S/As de Capital Fechado-PL Reduzido) PL inferior a R$ 1.000.000,00-

apresentando em seu quadro menos de 20 acionistas, dispensada de publicação , de auditoria, do DVA e do DFC;

PL inferior a R$ 2.000.000,00 dispensada de auditoria e dispensada do DVA e do DFC.

Page 62: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

Aplicação da Nova Lei(Sociedade Limitada – Grande Porte) Sociedade cujas quotas não são

negociadas no mercado e seus sócios respondem solidariamente pela integralização do valor total do capital social;

Estas sociedades devem observar em pleno as novas exigências de escrituração contábil,elaborar as demonstrações no novo perfil, ficando dispensadas da DVA;

Sociedades obrigadas a manter auditoria; Não obrigadas a publicação das

Demonstrações Financeiras.

Page 63: NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Tânha Maria Lauermann Schneider Conselheira CRC/RS

DEFINIÇÃO DE GRANDE PORTETETOS PATRIMONIAIS

Sociedade de grande porte (inclui-se aqui as companhias fechadas e sociedades limitadas) para fins estritamente societários, a sociedade ou o conjunto de sociedades sob controle comum que tiver no exercício social anterior:

- ativo total superior R$ 240.000.000,00

ou

- receita bruta superior R$ 300.000.000,00

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Aplicação da Nova Lei(Sociedade Limitada – Pequeno e Médio Porte) As sociedades limitadas de pequeno e

médio porte recomenda-se observar em pleno todas as novas exigências da escrituração contábil.

Ficam dispensadas de elaborar a DFC e a DVA;

Não necessitam de auditoria e também não publicarão suas demonstrações financeiras.

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Balanço Patrimonial(nova composição do ativo)

CIRCULANTE

DISPONIBILIDADES

DIREITOS REALIZÁVEIS ATÉ OEXERCÍCIO SEGUINTE

DESPESAS EXERCÍCIO SEGUINTE

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

DIREITOS REALIZÁVEIS APÓS O EXERCÍCIO SEGUINTE

CRÉDITOS COM PESSOAS LIGADAS

PERMANENTE

INVESTIMENTOS

(-)PROVISÃO PARA PERDAS PROVÁVEIS DE REALIZAÇÃO

IMOBILIZADO

(-) DEPRECIAÇÃO,AMORTIZÁCÃO OU EXAUSTÃO ACUMULADA

INTANGÍVEL

(-) AMORTIZAÇÃO ACUMULADA

DIFERIDO

(-) AMORTIZAÇÃO ACUMULADA

LEI 11.638 /07 – ART.1O

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Balanço Patrimonial(nova composição do Passivo)

CIRCULANTE

EXIGIBILIDADES (OBRIGAÇÕES VENCÍVEIS NO EXERCÍCIO SEGUINTE)

EXIGIVEL A LONGO PRAZO

EXIGIBILIDADES (OBRIGAÇÕES VENCÍVEIS EM PRAZO MAIOR)

RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS

RECEITAS DE EXERCÍCIOS FUTUROS

(-) CUSTOS E DESPESAS DE EXERCÍCIOS FUTUROS

PATRIMONIO LÍQUIDO

CAPITAL SOCIAL

RESERVAS DE CAPITAL

AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL

RESERVAS DE LUCROS

AÇÕES/QUOTAS EM TESOURARIA

PREJUIZOS ACUMULADOS

LEI 11638/07 – ART.1O

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QUADRO SINÓTICO DE APLICAÇÕESPOR TIPO SOCIETÁRIO

APLICAÇÕES SA -

C.Aberto

SA -CF

(GP)

SA-Cap.F

(PL –R)

SA-Cap.F

(PL –E)

LTDA

(GP)

LTDA

(PMP)

Escrituração (11.638) Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Balanço Patrim. Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Dem.Resultados Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Dem.Mutações do PL Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Dem.Fluxo Caixa Sim Sim Não Sim Sim Não

Dem.Vlr. Adicionado Sim Não Não Não Não Não

Auditoria Sim Sim Não Não Sim Não

Publicação Sim Sim Não Sim Não Não

Sujeita normas CVM Sim Sim Não Não Sim Não

Sujeita normas CFC Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Sujeita fiscaliz.CVM Sim Não Não Não Não Não

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INCORPORAÇÃO, FUSÃO E CISÃO

(Precificação a valor de mercado)

As operações de incorporação, fusão e cisão realizadas entre partes independentes e vinculadas à efetiva transferência de controle, farão com que os ativos e passivos da sociedade a ser incorporada ou decorrente de fusão ou cisão sejam contabilizados pelo seu valor de mercado.

Entre estranhos avaliação positiva, demais pelo valor patrimonial.

(art.226-parágrafo 3.-nova redação)

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Art. 177Isso tudo vai gerar imposto!

§ 7º Os lançamentos de ajuste efetuados exclusivamente para

harmonização de normas contábeis, nos termos do § 2º deste

artigo, e as demonstrações e apurações com eles elaboradas

não poderão ser base de incidência de impostos e

contribuições nem ter quaisquer outros efeitos tributários.

Autoria: Antonio de Castro Palácios

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DÚVIDA

– QUAL O IMPACTO TRIBUTÁRIO??

TEMOS UM TRAUMA COM O FISCO

LONGO HISTÓRICO DE INTERFERÊNCIA NA CONTABILIDADE O QUE ACABOU DESVIANDO OS NOSSOS BALANÇOS DA TENDÊNCIA DE HARMONIZAÇÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL.

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ALGUMAS PRIORIDADES DO CPC

......PRÓXIMOS PASSOS Como reconhecer os ajustes iniciais da Lei 11638;

Ajustes a Valor Presente; Subvenções Governamentais; Concentração de atividades empresariais; Arrendamento mercantil; Registro contábil das diferenças

tributárias

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......PRÓXIMOS PASSOS

Estamos caminhando para uma contabilidade baseada em princípios e não mais em regras;

Dúvidas – quanto a tomar decisões (julgar) em relação a efeitos “significativos”, “materialmente relevantes”, “importantes”,...

Vai levar um tempo,poderão haver erros, mas nos adaptaremos.

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EFEITOS POSITIVOS

MENOR RISCO PARA INVESTIDORES ESTÍMULO AO INGRESSO DE RECURSOS

EXTERNOS NO PAIS; FACILITAR ACESSO DE EMPRESAS

BRASILEIRAS AO MERCADO EXTERNO MAIOR TRANSPARÊNCIA NOSSA VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL.

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F I NALIZANDO

OBRIGADO A TODOS