notícias do mar n.º 317

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1 2013 Maio 317 Fotografia: Manuel Silva

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Jornal Notícias do Mar Online, n.º 317, Maio de 2013.

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12013 Maio 317Fotografia: Manuel Silva

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2 2013 Maio 317

Miguel Martinho Venceu Europeude Windsurfing

Miguel Martinho sagrou-se Campeão da Europa de Formula Windsurfing, em prova que terminou no dia passado dia 5 de na Praia da Vitória, ilha Terceira, Açores. O português foi 3º e 1º nas duas últimas regatas e acabou com 3 pontos de vantagem sobre o segundo classificado, o francês Valentin Brault.

Vela

Fotografia Rui CostaCampeonato da Europa de Formula Windsurfing

Amagnífica Baía da Praia da Vitória acolheu da me-lhor forma o Cam-

peonato da Europa de Formula Windsurfing onde participaram vinte velejadores.

Miguel Martinho foi o grande destaque do numeroso contin-gente nacional, vencendo qua-tro regatas, e sendo segundo e terceiro nas restantes dos dois primeiros dias de prova e depois um 4º e 5º no terceiro dia. Com este resultado, o atleta algarvio assumiu a liderança do campe-onato logo no segundo dia de prova. “Estou surpreendido por estar em primeiro lugar. Não te-nho treinado muito mas está a correr bem”, afirmou.

Martinho assume que quer Miguel Martinho, o campeão europeu 2013

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32013 Maio 317

Miguel Martinho Venceu Europeude Windsurfing

Vela

ser Campeão da Europa: “O meu objectivo é ganhar. Os franceses e o italiano são fortes mas quando vimos para uma prova é para ganhar. Não vou

pensar em tácticas conserva-doras para os próximos dias, até porque não é meu hábito e pode condicionar-me em ter-mos de nervosismo. Vou tentar

fazer as minhas regatas e não me preocupar com os adversá-rios”, conclui.

Com o título alcançado nos Açores, Martinho pensa já nos próximos campeonatos: “Aqui, cumpri o meu objectivo, agora a seguir vem o mundial na Cro-ácia, onde espero alcançar um excelente resultado na geral ab-soluta e sagrar-me campeão na classe Master”, afirma o novo Campeão da Europa.

O francês Valentin Brault e o italiano Marco Begalli fecharam o pódio.

A restante frota portuguesa terminou nos seguintes luga-res: 7º Vasco Chaveca, 8º José Ribeiro, 11º Pedro Borges, 12º Marco Sousa, 13º Marco Gil Morais, 14º Marco Soveta, 15ª Margarida Gil Morais, 16º Rui Leal, 17º João Pedro Santos, 18º Mário Lima e 19º André Vi-deira.

Miguel Martinho venceu 4 regatas

O Europeu de Formula Windsurfig teve 20 participantes

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4 2013 Maio 317

Uma Inovadora Regata deu Espetáculo

Vela

Fotografia Vanda Abreu Festival CampoFrio WindSUP Open @ Cascais

Decorreu no fim-de-semana de 4 e 5 de Maio a pri-meira edição do

Festival CampoFrio WindSup Open, na baía de Cascais, com organização do Clube Naval de Cascais e da Associação de Windsurf, com a participação de 150 praticantes de windsurf e SUP (Paddle)

Num dia de vento mode-rado, mas suficiente para as pranchas RS:One, 42 inscritos fizeram uma inovadora regata entre os barcos de pescado-res da baía de Cascais, onde o olímpico João Rodrigues atin-giu o primeiro lugar na Frota de Ouro, seguido do Campeão Nacional Francesco Orsi e o atleta do Clube Naval de Cas-cais, Nuno Mayer Jardim. Nas palavras do atleta olímpico, que representou por 6 vezes a ban-deira de Portugal “É uma classe divertida, que puxa o windsurf à sua origem e envolve muito o público”.

No domingo, a Beyond Bo-ards e o Guincho WindFactory deram a experimentar SUP a cerca de 110 curiosos, onde de-correu, em paralelo, um passeio com vários participantes pela fantástica baía de Cascais.

O próximo evento do Cam-peonato Windsurf CampoFrio 2013 decorre na barragem do Caia, em Campo Maior, no fim-de-semana de 18 e 19 de Maio.

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52013 Maio 317

João Pinto e Fernando PintoVice-Campeões Europeus

Vela

Vela Adaptada- Campeonato da Europa da Classe Acess

Os velejadores por-tugueses tiveram excelente pres-tação no Cam-

peonato da Europa da Classe Access, que decorreu em Arbon, na Suíça. Na classe Access 2.3, Fernando Pinto conquistou a prata e Luísa Graça ficou com o bronze, em Access 303, João Pinto sagrou-se também vice-campeão da Europa, enquanto Carlos Araújo, foi terceiro.

Portugal terminou a sua par-ticipação no Europeu de Access com saldo deveras positivo, quatro medalhas e vários luga-res de honra, demonstram que a vela adaptada nacional está no bom caminho.

Com o vento a soprar ge-ralmente fraco, durante os três dias de prova, nenhuma classe logrou cumprir na íntegra o pro-grama previsto. Em Access 2.3, Fernando Pinto e Luísa Graça, ambos do Sport Club do Porto, conseguiram a prata e o bronze depois de disputadas quatro re-gatas. Os velejadores portugue-ses foram apenas superados pela britânica Lindsay Burns.

Em Access 303 solitário, e após 5 regatas, João Pinto, do Iate Clube da Marina de Porti-mão, foi segundo classificado e Carlos Araújo, do Clube Naval de Cascais, terminou na 3ª po-sição. O francês Gilles Guyon sagrou-se Campeão Europeu. Pedro Reis e Ana Cunha, ambos do Clube Naval de Cascais fo-ram 11º e 23ª, respectivamente.

Em Access 303 duplo, com seis regatas realizadas, João Pinto/Pedro Reis acabaram no 8º posto, enquanto Carlos Araú-jo/Ana Cunha foram décimos da geral.

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6 2013 Maio 317

Garmin Lança Novo Sensor de Ângulode Leme e Novo Adaptador Wi-Fi NáuticoA Garmin, anunciou a disponibilização comercial de dois novos dispositivos, o sensor de ângulo de leme GRF 10, e o adaptador Wi-Fi náutico para Garmin BlueChart® Mobile

Electrónica

Novidades Garmin

OGRF 10 otimiza a experiencia de nave-gação dos amantes do mar e das embar-

cações e permite que o navegador possa facilmente evitar manobras mais bruscas, dando maior segu-rança a toda a navegação.

O adaptador Wi-Fi náutico para Garmin BlueChart® Mobile, suporta a comunicação sem fios entre o GPS Plotter e os dispositivos da Apple®.

“A comodidade e a seguran-ça são sempre dois dos pontos que mantemos no topo das nos-sas prioridades, quando estamos a criar os nossos produtos. Acre-ditamos que a tecnologia e as co-municações podem realmente oti-mizar a vida e as experiências dos utilizadores, e estes dois novos equipamentos da Garmin são o perfeito exemplo de duas fer-ramentas que apresentam van-tagens de grande valor para os utilizadores”, afirma Natália Ca-brera, diretora de marketing da Garmin Ibéria.

“Na Garmin fazemos questão de manter uma forte aposta na inovação para podermos melhorar os nossos produtos e oferecer no-vos dispositivos que respondam da melhor forma às necessidades dos navegadores, tendo sempre como principal objetivo a segu-rança máxima. Com o sensor GRF 10, os utilizadores terão um maior controlo sobre o leme, e uma navegação mais tranquila e segu-ra. Por outro lado, o adaptador Wi-Fi vai conseguir proporcionar uma maior comodidade na altura de planear e criar rotas”, disse Salva-dor Alcover, director comercial e de marketing da Garmin Ibéria.

Sensor de ângulo de leme GRF 10

Este novo sensor, que se liga ao piloto automático GHP™

12, proporciona informação sobre a posição do leme com o objeti-vo de ajudar o utilizador a detetar e a evitar manobras bruscas du-rante a navegação. Desta forma, o navegador poderá usufruir de uma maior comodidade na con-dução da embarcação e de uma maior segurança, mesmo quan-do sair de uma posição de pa-ragem/ancoragem, iniciando um movimento de baixa velocidade.

O GRF 10 utiliza um sen-sor magnético para transmitir a informação, diminuindo o desgas-te e eliminando o atrito causado por outros sensores. O braço do GRF 10 está diretamente li-gado ao leme da embarcação e transmite ao navegador toda a informação acerca do posicio-namento do mesmo, sem que este tenha de olhar para trás. Desta

forma, o GRF 10 permite a reali-zação de manobras mais unifor-mes e a redução de movimentos de compensação excessiva.

Kit de adaptador Wi-Fi náuti-co

Com este adaptador, o nave-gador poderá aproveitar todas as vantagens oferecidas pela apli-cação Garmin BlueChart® Mobi-le, para um melhor planeamento e criação de rotas. Tudo, de forma totalmente remota. O utilizador poderá marcar os seus pontos de interesse favoritos e enviar os da-dos via wireless para o GPS Plot-ter, uma vez que esta assegura a ligação entre as unidades das séries GPSMAP® 4000, 5000, 6000, 7000 com os equipamentos da Apple Apple® iPad®, iPhone® e iPod®.

A aplicação Garmin Blue-Chart® Mobile oferece aos navegadores todas as vanta-gens, características e a preci-são de dados garantidas pelo tradicional formato de mapas. No entanto, oferece como mais-valia a possibilidade de os utilizado-res poderem planificar as rotas com maior comodidade, em qual-quer lugar e em qualquer momen-to, antes mesmo de subir para a embarcação.

A partir do momento em que a embarcação inicia a sua navega-ção, o adaptador permite a rápida (e wireless) partilha da localiza-ção GPS do aparelho da Apple ®, que é usado para “seguir o barco” ao longo de sua rota. Desta for-ma, os passageiros podem saber a posição exata e a trajetória do navio, a partir de qualquer lugar e em qualquer momento.

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72013 Maio 317

Federação Assina Protocolo de Parceriacom Velas Pires de LimaA Federação Portuguesa de Vela e as Velas Pires de Lima assinaram hoje, na sede da FPV um protocolo de parceria que, além de outros objectivos, visa o desenvolvimento de produtos especí-ficos para os olímpicos nacionais e a formação técnica específica para os treinadores e velejadores.

Vela

Notícias da Federação Portuguesa de Vela

José Manuel Leandro, Presidente da Fede-ração Portuguesa de Vela, considera de

vital importância este protoco-lo: “Finalmente, temos a opor-tunidade de dar aos técnicos e velejadores formação e conhe-cimento que não estão disponí-veis na sua área de formação”, refere.

O responsável máximo da vela nacional realça ainda ou-tros factores: “A informação e o apoio técnico ficam mais próximos dos nossos atletas e possibilita o desenvolvimento o desenvolvimento de velas para as nossas selecções. Tudo isto se torna possível com uma em-presa portuguesa, o que é tam-bém muito importante de refe-rir”, conclui.

Por seu turno, Pedro Pires de Lima destaca os benefícios deste protocolo para as Velas Pires de Lima: “É muito impor-tante, porque permite-nos tra-balhar com a equipa olímpica. Temos objectivos no mercado internacional e esta parceria permite-nos ter o feedback dos nossos melhores velejadores, que são tão bons como os es-trangeiros”, declara.

Pedro Pires de Lima salienta também: “Queremos desenvol-ver produtos ao nível do melhor que se faz. Reequipámo-nos, temos mão-de-obra qualificada e agora temos a possibilidade de trabalhar com os nossos

atletas e melhorar as suas per-formances. Acreditamos neles e no nosso trabalho”, finaliza. Pedro Pires de Lima e José Manuel Leandro

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8 2013 Maio 317

II Feira Náutica do Tejoem Dois Animados Fins-de-SemanaO Centro Náutico de Algés inovou a sua ideia de implantar uma Feira Náutica em Lisboa, realizando a deste ano em dois fins-de-semana consecutivos, nos dias 17 a 19 e 24 a 26 de Maio, nas suas instalações no Passeio Marítimo de Algés.

Notícias do Mar

Feiras Náuticas

Para além da exposi-ção de embarcações e equipamentos náuti-cos, a II Feira Náutica

do Tejo, com um programa repleto

de actividades, vai animar a beira-rio com um vasto conjunto de activi-dades de lazer gratuitas.

De entrada livre para todos os visitantes, inclusive por barco, dei-

xando a sua embarcação na Doca de Pedrouços, a Feira Náutica do Tejo tem uma zona de exposição, onde participam expositores de uma vasta gama de marcas de em-

barcações, motores fora de borda e interiores, equipamentos eletró-nicos, acessórios náuticos, velas e de roupa náutica. e uma área de restauração, com a presença de Everything About Sushi, Burguer Ranch, Mister Pig, Frutochocolate, Iogurteria de Bairro e Telepizza.

Os visitantes têm também uma preenchida agenda diária de even-tos.

Desde a Exposição de Fotogra-fia – Oásis by Nuno Sá, a Aulas de Fitness (Aerostep, Zumba, Pilates, Hip Hop) aos fins-de-semana, pas-sando por Sea & Cooking, Batismos de Vela, Passeios de Barco no Rio Tejo, Demonstrações de meios de salvamento, Aluguer de Bicicletas e Segways, a Feira promove um con-junto de actividades vocacionadas para o público em geral e amantes do meio náutico, disponíveis diaria-mente, a maior parte gratuitamente.

As actividades culturais iniciam-se logo no dia 17 de Maio, com a Conferência “Da nau da India às corvetas da Marinha: o património cultural subaquático como vector de desenvolvimento e identidade nacio-nal”, pelo Instituto de Arqueologia e Paleociências da Universidade Nova de Lisboa e pela Ocean Revival. Segue-se a apresentação da peça de teatro “243”: inspirada na história real de Donald Crowhurst, deste-mido aventureiro que se propôs a concretizar uma volta ao mundo em solitário sem paragens, interpretada por Fernando Luís, João Craveiro, Paulo Duarte Ribeiro e Tobias Mon-teiro, com texto de Hugo Barreiros e encenação de Tobias Monteiro.

A 1ª Regata Feira Náutica do Tejo terá lugar no dia 18 de Maio, enquanto que o dia 19 será preen-chido com uma Regata de Modelis-mo à Vela e um Workshop de Segu-rança no Mar, que se repete no dia 26. No dia 25 de Maio, continuação das actividades desportivas com Aquathlon (Duatlo).

Com o apoio das Câmaras Mu-nicipais de Oeiras e Lisboa e da APL, e aproveitando a excepcional localização, no Passeio Marítimo de Algés e dentro de um espaço pri-vilegiado como é o Centro Náutico de Algés, a feira terá os seguintes horários: Sextas das 15h às 23h00, Sábados e Domingos das 11h00 às 23h00.

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92013 Maio 317

Yamaha na II Feira Náutica do TejoA divisão Marine da Yamaha Motor Portugal, irá estar presente na II Feira Náutica do Tejo, que se realiza nos próximos dias 17,18 e 19 de Maio e 24,25 e 26 de Maio. A sua presença será institucional mostrando as grandes novidades de 2013 – F200, F60, F50, F9.9 e nova WaveRunner FX SHO CRUISER.

Notícias do Mar

Notícias Yamaha Motor Portugal

AYamaha vai marcar a diferença com ac-ções diferenciado-ras que procuram

promover a utilização dos pro-dutos marítimos, dando a opor-tunidade a quem desconhece as qualidades de um estilo de vida saudável no mar.

Para além do stand de exposi-ção, teremos 3 acções em simul-tâneo a decorrer: DRIVING X-PE-RIENCE para crianças dos 8 aos 16 anos; DRIVING XPERIENCE NOVO F200 e uma surpresa…

A acção DRIVING XPERIEN-CE vai permitir às crianças e ado-lescentes (dos 8 aos 16 anos) terem uma experiência em em-barcações semi-rígidas equipa-das com os nossos motores.

As crianças e adolescentes, dos 8 aos 16 anos, poderão ter um Baptismo de barco a motor com um instrutor formado pela Federação Portuguesa de Mo-tonáutica e onde poderão viver

emoções altamente novas. Quem sabe tem talento para a compe-tição desta modalidade e ainda não a descobriu??

O DRIVING XPERIENCE NOVO F200 é para os adultos poderem experimentar com um piloto Yamaha uma embarcação SeaRibs, modelo 620Lux, que es-tará equipada com a grande novi-dade de 2013. Vai poder testar o novo F200FETL e descobrir todas as emoções de um grande e leve motor fora de borda Yamaha.

Visite-nos, participe nas nos-sas actividades náuticas e nas nossas surpresas! Yamaha WaveRuner FX SHO Cruiser

Motor Yamaha F15

Page 10: Notícias do Mar n.º 317

10 2013 Maio 317

O Inovador Helm Master SystemControlo por Joystick

A Yamaha Motor, no seu contínuo esforço de inovação e de aumento da diversão dos seus Clientes na água, anuncia o lançamento do novo e inovador Helm Master System (Controlo por Joystick) para os seus motores fora de borda topos de gama, que farão da atracagem e a manobrabilidade ao ralentim consideravel-mente mais simples para o navegador de recreio.

Náutica

Novidades

Onovo Helm Mas-ter System (Con-trolo por Joysti-ck) permite aos

utilizadores manobrarem o seu barco com os motores fora de borda num modo muito mais preciso e controlado do que previamente era possível uti-lizando o volante e caixa de comando. No novo sistema de controlo está também incluído uma série de outras funcionali-dades concebidas para melho-rar a experiência de navegação dos seus proprietários.

Baseado num controlo por joystick ergonómico no leme, o Sistema de Controlo por Joys-tick permite que as embarca-ções, com instalações duplas ou triplas, sejam manobradas, com precisão, em todas as di-recções, movendo o joystick na direcção de navegação preten-dida.

Desenvolvido em conjunto com o fabricante Sueco Vol-vo-Penta, que foi pioneiro no

controlo por joystick para em-barcações de recreio com o seu sistema IPS para motores interiores, o Sistema de Contro-

lo por Joystick opera de forma semelhante para os motores fora de borda. Com a função joystick ligada, as rotações do

motor ajustam-se a um nível pré-definido. Os sensores de-tectam o movimento do joys-tick e o ECU ajusta as saídas

Manobra a desatracar com o Joystick Yamaha

Embarcação a atracar com o auxílio do Joystick

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112013 Maio 317

O Inovador Helm Master SystemControlo por Joystick

Náutica

do motor e direcção do volante independentemente de cada um, para mover a embarcação em qualquer que seja o sentido desejado. Todo o sistema de direcção é operado por uma di-recção electro-hidráulica.

Para além do joystick, uma nova Caixa de comando de topo e um painel de ignição Start&Stop serão novidades apresentadas que incluem uma função de trim assistido, um sis-tema de prevenção anti-roubo (YCOP), a capacidade de con-trolo dos motores e o trim utili-zando a alavanca única e um ajuste da fricção da direcção de acordo com a velocidade. Toda a informação é apresentada no display LCD Digital Premium.

Trim AssistidoO Trim assistido é um sistema que ajusta automaticamente o ângulo do trim do motor de acordo com as rotações dos motores, assegurando uma na-vegação suave e comfortável sem precisar de ajustar o trim do motor manualmente, apesar de ser possível ajustar o trim manualmente, caso pretenda. Isto significa que o seu barco está a navegar sempre com a parametrização ideal do trim a

qualquer velocidade. Poderá também escolher as RPM atra-vés da função Speed Control.

Sistema Anti-RouboO sistema anti-roubo e o Start por botão encontram-se no pai-nel de ignição do leme que per-mite ao proprietário desligar o imobilizador do motor por meio de chave remota EKS (Electro-nic Key Switch).

Alavanca ÚnicaA alavanca única é um meio de sincronização das rotações do motor entre 2 ou 3 motores, o que permite ao utilizador na altura usar apenas uma única alavanca para controlar todos os motores. Esta característica é particularmente útil em condi-ções difíceis quando a utilização de uma alavanca é preferível a 2 alavancas.

Ajuste de Fricção da DirecçãoO ajuste de fricção da direc-ção de acordo com a velocida-de permite ao utilizador maior controlo preciso da direcção, de acordo com a velocidade do barco, para aumentar a confian-ça do condutor.

O Sistema de Controlo por

A manobrar o Joystick Yamaha

Caixa de comando dupla

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Náutica

Joystick irá trabalhar com ins-talações duplas ou triplas dos altamente aclamados motores V6 (4.2L) desde os 225 aos 300

cavalos e os motores V8 de 350 cavalos.

O sistema estará disponível na temporada de 2013 para um

grupo selecionado de constru-tores Europeus para instalar na construção da embarcação.

Para informações comer-ciais, queira, por favor, contac-tar a Yamaha Motor Portugal.

O Helm Master System é mais indicado para embarcações com dois ou três motores

Painel de ignição Start&Stop, para dois motores

Joystick Yamaha

Chave remota EKS (Electronic Key Switch)

Painel de ignição Start&Stop, para quatro motores

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132013 Maio 317

Page 14: Notícias do Mar n.º 317

14 2013 Maio 317

Vocacionado Para o Mar, Para as Férias e Fins-de-Semana

Testámos na Ria de Faro, equipado com o Honda BF225, o Beneteau Flyer 750 Sun Deck Miami, uma embarcação com o casco bastante marinheiro, desenvolvida pelo estaleiro Beneteau para satisfazer bem os que querem passar os fins de semana a bordo, fazer o pequeno cruzeiro e divertirem-se com a pesca, os mergulhos e os banhos de sol.

Náutica

Teste Beneteau Flyer 750 Sun Deck Miamicom Honda BF225 VTEC

Texto e Fotografia Antero dos Santos

Oteste que fize-mos a este Be-neteau, foi efec-tuado a convite

da Honda Marine e da Santa Maria Náutica, concessionário Beneteau para o Algarve.

A linha Flyer da Beneteau tem presentemente oito mode-los, o mais pequeno dos quais é um open com 5,51 metros de comprimento e o maior, para o pequeno cruzeiro, atinge 8,25 metros de comprimento. São todos barcos muito polivalen-tes e com características para navegarem no mar com muita segurança e conforto.

No Flyer 750 Sun Deck Miami, amplos espaços oferecem excelenteacomodaçãoe um amplo solário A linha Sun Deck foi desenvolvi-da pela Beneteau para permitir uma confortável utilização do O casco tem a proa alta e um V profundo

Page 15: Notícias do Mar n.º 317

152013 Maio 317

Vocacionado Para o Mar, Para as Férias e Fins-de-Semana

Náutica

poço, oferecer uma ampla zona de solário à frente do posto de comando e dar a possibilidade de utilizar ainda uma cabina com acomodação para se dor-mir com conforto.

O Flyer 750 Sun Deck Mia-mi é um dos modelos da gama Flyer que apresenta um equi-pamento mais completo, para facilitar a polivalência na sua utilização.

Sobressai neste Flyer o am-plo espaço no poço, com um largo e confortável banco em U na popa, que ocupa toda a largura interior do barco e que permite acomodação para seis pessoas.

Os bancos do piloto e do co-piloto foram concebidos com um design bem ergonómico, são giratórios, e podem ser usados em duas posições durante a navegação, uma mais em baixo e a outra mais elevada e servi-rem também de assentos junto da mesa de piquenique que se

pode montar ao meio do poço.A zona à frente é o Sun

Deck, um largo e comprido so-lário almofadado que tem ainda uma cabeceira para encosto das cabeças.

Na proa o ferro vai apoiado numa ferragem e junto fica um porão para guardar o ferro, a corrente e cabos. À frente os cunhos de amarração são dois, um de cada lado.

Para garantir segurança na circulação do poço para a fren-

te, existe um alto varandim até à proa.

De referir que a passagem do poço para o solário é mais larga a bombordo e tem 38 cm de largura, permitindo com faci-lidade a passagem.

O posto de comando foi de-senhado com grande preocu-pação ergonómica, com formas arredondadas e apresenta o painel de instrumentos conce-bido com uma linha moderna, agradável e com boa leitura.

O piloto tem duas posições de condução, em pé apoiado ou numa posição mais elevada e sentado.

A cabina tem uma porta arre-dondada em vidro acrílico que abre correndo atrás do posto de comando. Dentro, a cabina tem um banco em V com uma mesa de madeira ao meio , que se converte numa cama de casal.

Para oferecer uma estadia mais confortável, a cabina tem um quarto de banho com sani-

O posto de comando é muito ergonómico

O Poço é muito amplo e tem confortáveis bancos

Beneteau Flyer 750 Sun Deck Miami

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Náutica

tário marítimo e dispõe ainda de uma cozinha, lavatório e um frigorífico.

No que respeita às arru-mações, sob o banco da popa existem grandes locas com muita capacidade para guardar palamenta, equipamentos e sa-

cos.O barco tem também um

bimini para cobrir todo o poço, quando o sol aquece.

Motor HondaBF225 VTECO Honda BF225 VTEC é um

motor com um bloco V6 a 60 graus, 24 válvulas (SOHC), 3.471 cm3 de cilindrada, 225 HP de potência e que actual-mente incorpora todas as no-vas tecnologias desenvolvidas pelos engenheiros da Honda Marine.

O BF225 foi o primeiro motor fora de borda a incorporar o sis-tema VTEC, utilizado nos car-ros de Fórmula 1. Trata-se de um sistema que varia electroni-camente a elevação e duração da abertura das válvulas da ad-missão, para obter as maiores

O Flyer 750 SD Miami estava equipado com o motor Honda BF225 VTEC

Os bancos do piloto e co piloto A cabina tem um wc marítimo com porta, cozinha e frigorífico

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172013 Maio 317

Náutica

performances a baixa e a alta rotação. Oferece também uma curva de binário mais ampla e mais plana com maior saída de potência a alta velocidade.

O motor tem o sistema PGM-FI, a injecção sequencial programada de combustível, que oferece um arranque fácil e seguro, respostas instantâ-neas ao acelerador e superior eficiência de combustível, que reduz o consumo e aumenta a performance no arranque.

Também incorpora o sistema BLAST, ponto de ignição con-trolado que aumenta o binário do motor a baixa rotação, du-rante as acelerações rápidas, reduzindo o tempo necessário para a embarcação planar.

O sistema ECOmo é a se-gunda geração do controlo de combustão pobre da Honda, é uma tecnologia concebida para melhorar a economia de com-bustível numa navegação em cruzeiro. O BF225 consegue especiais baixos consumos em velocidades de cruzeiro, em rotações entre as 3.000 rpm e 4.500 rpm

Outra tecnologia incorporada é o sistema VAIS, o sistema de admissão variável do ar , que aumenta a potência a alta rota-ção e o binário a baixa rotação, através da variação do compri-mento da conduta de admissão do ar.

A conformidade com a norma NMEA 2000 permite ao BF225 uma ligação simplificada ao

Na cabina pode-se montar uma cama de casal

Os bancos do piloto e co piloto A cabina tem um wc marítimo com porta, cozinha e frigorífico

Page 18: Notícias do Mar n.º 317

18 2013 Maio 317

Náutica

GPS de bordo, chart plotters, sondas e outros dispositivos multi-funções, através da rede CAN-BUS.

A combinação das tecnolo-gias desenvolvidas pelas indús-

trias automóvel e da náutica, permite à Honda criar motores fora-de-borda a 4 tempos de elevada potência, muito silen-ciosos, com um consumo mui-to reduzido e um incomparável

desempenho ambiental.

O casco do Flyer 750 Sun Deck Miami tem características que permitem um

desempenho muito seguro, rápidoe confortávelO Fyer 750 Sun Deck Miami é uma embarcação com a proa alta e dispõe de um casco que

O Flyer 750 SD Miami é rápido a descolar da água

Posto de comando e a entrada da cabina O amplo solário à frente

Page 19: Notícias do Mar n.º 317

192013 Maio 317

Náutica

Características TécnicasComprimento total 7,20 m

Comprimento do casco 6,99 m

Boca 2,51 m

Peso a seco 2.080 Kg

Depósito combustível 285 L

Depósito água doce 100 L

Motor Honda BF225

Preço barco/motor c/IVA 59.900 e

PerformancesTempo de planar 2,11 seg.

Aceleração às 5.000 rpm 32 nós 11,18 seg.

Velocidade máxima 38 nós 5.800 rpm

Mínimo a planar 12,5/13 nós às 3.400 rpm

Velocidade cruzeiro 27,5 nós 4.000 rpm

3.500 rpm 23,3 nós

4.000 rpm 27,5 nós

4.500 rpm 30 nós

5.000 rpm 32 nós

5.500 rpm 33,7 nós

5.800 rpm 38 nós

Concessionário/ImportadorSanta Maria Náutica Lda. – Doca de Faro - Pavilhão Branco

8000-541 Faro, Tel.: 289 804 [email protected] - www.santamarianautica.com

Honda Marine Tel.: 21 915 53 00 www.honda.pt

incorpora “air staps”. O casco tem um V profundo com um ângulo à popa de 18/20 graus. Com estas características o barco descolou bem da água, nos arranques rápidos que o sistema BLAST do motor Hon-da BF225 proporcionou. A cur-var o barco adornou um pouco e virou sempre muito bem agar-rado à água e demonstrando excelente segurança. A cortar a ondulação mostrou muita su-avidade e ofereceu também um desempenho muito confortável.

Com um motor que se carac-teriza pelo forte poder de ace-leração, logo no teste de arran-que em 2,11 segundos o barco já planava.

Também o teste de acelera-ção até às 5.000 rpm deu um bom resultado, pois o Flyer 750 atingiu a velocidade de 32 nós em 11,18 segundos.

Tal como já esperávamos, no teste de velocidade mínima a planar, o barco não conse-guiu menos que 12,5/13 nós, às 3.400 rpm, devido ao casco dispor de um V muito profundo.

Quanto à velocidade máxi-ma, às 5.800 rpm, atingimos os 38 nós a favor da corrente da maré e 34 nós quando nave-gávamos contra a maré. Uma performance que está bem ade-quada ao conjunto.

Salientamos uma velocidade económica de cruzeiro rápida

às 4.000 rpm, com o barco a navegar a 27,5 nós e a possibi-lidade de fazer uma velocidade em cruzeiro de 23 nós com ape-nas 3.500 rpm.

Realçamos também a res-posta do barco à condução e às manobras rápidas, princi-palmente a curvar a 28 nós às 4.500 rpm, com toda a seguran-ça e sem o motor nunca cavi-tar.

Não estava vento, mas com

a proa elevada e com perfil de-flector que apresenta, o Flyer 750 Sun Deck afasta bem a

água e dificilmente molha o poço, até porque a borda deste barco é bastante alta.

A curvar o Flyer 750 SD Miami é muito seguro

Posto de comando e a entrada da cabina O amplo solário à frente

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20 2013 Maio 317

Divisão de Produtos de ForçaCelebra 60º Aniversário

A Divisão de Produtos de Força da Honda celebra, em 2013, o seu 60º aniversário de actividade mundial.

Náutica

Notícias Honda

Baseado no espíri-to original do seu fundador Soichiro Honda, de utilizar

a tecnologia com vista a facilitar a vida das pessoas, os Produtos de Força da Honda já ultrapas-saram, desde o início da sua actividade, os 100 milhões de unidades comercializadas.

A Divisão de Produtos de Força da Honda foi fundada em 1953 com o lançamento do mo-tor ‘H type’ destinado a reduzir a quantidade de trabalho manual dos agricultores. Desde então, a Honda tem utilizado os motores para, de forma gradual, introdu-zir no mercado uma vasta gama de produtos onde se incluem moto-cultivadores, moto-enxa-das, geradores, motores fora de borda, moto-bombas, máquinas de cortar relva, equipamento de jardim, limpadores de neve e mais recentemente, soluções para a criação e conservação de energia.

Como maior fabricante mun-dial de motores, a Honda tem

estado sempre na vanguarda da inovação e do desenvolvimento de soluções motorizadas. De forma notável, a marca tem sido pioneira do uso de motorizações a 4 tempos num mercado de máquinas fortemente dominado por motores a 2 tempos. De for-ma adiantada no tempo, a Hon-da introduziu, em 1977, a gama de motores a 4 tempos G-Series de miniprodutos de força, a que se seguiu a série GX OHV em 1983. Esta cadeia de inovação prosseguiu nos anos noven-ta até aos nossos dias, com o primeiro motor estacionário do mundo com controlo electrónico em 1995, e o primeiro motor a 4 tempos multidireccional de 360º, em 1997.

Em 1959, a Honda lançou no mercado o primeiro modelo de motoenxada - FJ150 – des-tinado a facilitar o trabalho dos agricultores. Em 1980, chegou o modelo F200, que viria a re-volucionar o mercado e a esta-belecer um padrão de eficiência a custo acessível. Com a alcu-

nha de ‘Komame’, que se pode traduzir como ‘pequeno e giro’, o modelo F200 vendeu 38.600 unidades no seu primeiro ano de comercialização. Actualmen-te, a Honda produz uma vasta gama de motocultivadores ver-sáteis, que vão desde modelos pequenos até soluções maiores capazes de ir de encontro às necessidades dos clientes mais exigentes.

O lançamento em 1964, do modelo Honda GB30 - primeiro motor fora-de-borda da marca foi, uma vez mais sinal do pio-neirismo da Honda no compro-misso com os motores a 4 tem-pos num mercado então com predominância das soluções a 2 tempos. Ao longo dos anos, a Honda tem vindo a desenvolver

tecnologias inovadoras para este mercado, onde se incluem os sistemas BLAST (Binário Aumentado a Baixa Rotação), que aumenta efectivamente as performances, através do ajuste da relação ar/combustível, para o máximo de binário e VTEC

(Controlo Electrónico do Co-mando e Abertura Variável das Válvulas) que varia a elevação e a duração da abertura das vál-vulas da admissão, oferecendo performances óptimas, tanto a baixa como a alta rotação. Em 2001, a Honda lançou no merca-do o maior motor fora-de-borda do mundo a 4 tempos – BF225 e hoje em dia oferece uma vasta e completa gama de soluções desde a motorização de 2.3 cv até à mais potente com 250 cv.

A Honda permanece até hoje como referência na oferta de energia portátil desde o lan-çamento, em 1964, do micro gerador E40, a que se seguiu, no ano seguinte, o primeiro ge-rador portátil – Honda E300. Seguiram-se anos de pesquisa e desenvolvimento intensivos que permitiram, em 1987, o lan-çamento do modelo EX300, o primeiro gerador do mundo com tecnologia INVERTER, capaz de fornecer energia mais está-vel e consistente num aparelho leve e pequeno. Hoje em dia, a

Motor fora de borda BF250

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Náutica

Honda oferece uma vasta linha de geradores no mercado, des-de soluções únicas portáteis, até modelos de alta performan-ce industrial. Equipados com tecnologias inovadoras, como por exemplo o ECO THROTTLE que, automaticamente, equilibra a velocidade do motor à carga, os geradores Honda possibili-tam os melhores consumos de combustível do mercado.

Motivada pelo sucesso alcan-çado pelos seus primeiros moto-cultivadores, a Honda lançou, em 1978, a sua primeira máqui-na de cortar relva – o modelo HR21. Em 1985, seguiram-se modelos mais desenvolvidos - os tractores corta relva – HT3810 e HT3813. Presentemente, a Honda oferece uma gama muito variável de soluções de jardim, (onde se incluem máquinas portáteis), capaz de se adaptar às diferentes necessidades de cada cliente e reconhecida pela sua durabilidade e fiabilidade.

Também neste ramo de ne-gócio a Honda disponibiliza tec-nologias inovadoras como por exemplo o ROTOSTOP (sistema de travagem de lâmina), o VER-SAMOW (sistema de mulching

selectivo) e o OPTIFLOW (sis-tema de fluxo de ar optimizado para melhor capacidade de re-colha). Mais recentemente, em 2012, a Honda completou a sua gama de produtos jardim com o lançamento da moto-roçadora de veio divisível VERSATOOL, um modelo multi-funções ver-sátil e potente, para uma ampla variedade de tarefas de jardina-gem, durante todo o ano.

Na última década, a Honda fez enormes desenvolvimentos em produtos de produção e con-servação de energia, mantendo-se assim fiel ao seu compromis-so ecológico histórico com vista a ajudar a sociedade a reduzir as emissões de carbono. Em

2003, no seu 50º aniversário, a empresa lançou a sua primeira unidade doméstica compacta de co-geração de energia, que combina motorização a gás com a tecnologia

INVERTER Honda de forma a produzir energia de forma mais eficiente. Mais recentemente, em Setembro do ano transacto, a Honda iniciou um novo capítu-lo nas unidades de co-geração de energia doméstica, através do lançamento do novo sistema MCHP (Micro Combined Heat & Power) que utiliza gás natural.

Em 2012, a Honda efectuou o lançamento, em toda a Euro-pa, do Honda Miimo, o primeiro produto robotizado comercial da

marca destinado a uma utiliza-ção doméstica. O Miimo é um robot de cortar relva autónomo que não necessita de interven-ção humana na sua acção diária de manutenção de um relvado perfeito. Este modelo utiliza al-guma da tecnologia da Honda desenvolvida em mais de 30 anos de experiência na área da robótica.

Para as próximas décadas, a Honda pretende manter-se fiel à sua tradição e visão do seu fundador, e continuar a ajudar as pessoas a facilitar a sua vida, através da sua Divisão de Pro-dutos de Força.

Esta e outras notícias dispo-níveis em www.hondanews.eu

Robot de cortar relva Miimo

Moto-enxada Tractor

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A Teleflex Marine Agora SeastarPassou a Ser Distribuída pela Nautel

A Nautel tem o prazer de anunciar ter sido nomeada o novo distribuidor para Portugal da gama de produtos até hoje conhecida como Teleflex Marine, e que daqui em diante se designará por SEASTAR.

Electrónica

Notícias Nautel

Amarca estava sem situação definida no nosso merca-do desde finais do

ano passado, por alterações no modelo de distribuição anterior.

O facto de a Nautel já ter tido um relacionamento comercial com a Teleflex Marine, quando era neste grupo que se encon-trava a sua marca HUMMIN-BIRD, acabou por casualmente proporcionar a oportunidade para nova parceria.

A Seastar (portanto ex-Tele-flex Marine) é fabricante Dire-ções Hidráulicas e Mecânicas para embarcações de recreio e pequenas profissionais, as-sim como caixas de comando, cabos, cilindros, barras de liga-ção, conexões etc

Por outro lado tem em curso novos projetos, como o “Intelli-gent Outboard Control” e “Elec-tronic Power Assisted Steering System”, cuja base mais eletró-nica, a reforçar noutros produtos

futuros, ajuda a entender melhor a opção da Seastar pela Nautel.

Por outro lado, a razão para a mudança de nome deriva do facto da Teleflex Marine (para do grupo principal TELEFEX) ter sido adquirida pela H.I.G. Capi-tal.

“Essa mudança representa mais do que apenas um novo nome,”, disse na altura o CEO da Seastar. O novo nome vai mais longe, levando uma promessa a todos os clientes de se virem

a desenvolver mais e melhores produtos, serviços e inovação.

A Nautel convida todos aqueles que clientes já antes utilizadores de produtos Tele-flex Marine, a partilhar das suas experiências e necessidades de modo a que apoio à nova marca Seastar comece da me-lhor maneira.

Para saber mais sobre a Se-astar, convida-se a visitar:www.seastarsolutions.com. www.nautel.pt.

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Proibir o Desperdício de Peixese Desenvolver Pesca SustentávelUma nova política comum para as pescas, que pretende reduzir o desperdício de peixes e garantir a prática de uma pesca sustentável, está finalmente em vias de ser aprovada pelos Ministros da União Europeia.

Notícias do Mar

Economia do Mar

As duas teses princi-pais para a reforma da política para as pescas são a defini-

ção da quantidade de peixes que se pode pescar e a proibição de despejar de volta ao mar as captu-ras que não se querem.

As quotas foram até agora sem-pre negociadas entre os estados-membros, que normalmente defi-niam o que podiam pescar e pouco aceitavam das recomendações dos cientistas como sustentável.

Na nova política de pescas, a baliza será o “rendimento máximo sustentável”, ou seja, uma quanti-dade tal de capturas que garanta a sustentabilidade dos stocks.

Os ministros da agricultura e pescas da UE chegaram a um acordo quanto a introduzir este

conceito a partir de 2015, mas falta até lá, ainda a aprovação do Conselho e do Parlamento, que no entanto estão de acordo quan-to a proibir a prática de deitar de volta ao mar o peixe apanhado colateralmente ou que não tenha dimensão mínima. Os peixes terão de ser trazidos para terra, onde só poderão, no entanto, ser vendidos para alimentação animal.

Para começar, a proibição das descargas das capturas indeseja-das dizem respeito aos peixes pe-lágicos, como a sardinha, a cavala, a anchova e o arenque e mais tar-de a outros.

Este é um dos pontos que mais preocupa Portugal, pois a frota na-cional captura muitos peixes dife-rentes, sendo mais difícil reduzir a pesca acessória.

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“O Rei Pescador”

Martim Menezes é um pescador polivalente, que não está sossegado um bocado, salta de um sítio para o outro, muda constantemente de técnicas, pois não é a quantidade que o atrai, é mais a variedade, no entanto há locais como na Guiné, que apanha tanto que lhe chamam “O Rei Pescador”.

Pesca Desportiva

Entrevista a Martim Menezes Entrevista Antero dos Santos

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Barracuda apanhada com amostra feita na altura-cabo de aço 2 fateixas e tainha atada com cordel

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Pesca Desportiva

Reformado de uma mu l t inac iona l , Martim Meneses tem agora todo o

tempo que quiser, para desfru-tar a sua paixão, a pesca.

A entrevista que lhe fazemos vai servir para dar umas dicas da sua experiência, falar das suas aventuras de pesca e con-tar aos que pensam que pescar é só meter o anzol com isco na água, pois se houver peixe… já está. Não é bem assim! Em Portugal, onde começou a pescare qual foi o primeiro peixinho que meteu no saco?Comecei a pescar com 10 anos nos buracos das rochas da praia da Parede. Aos 12 anos recebi a pimeira cana de pesca,

dada por um tio e então dedi-quei-me nas férias, na foz do Ave em Vila do Conde, com mi-nhoca apanhada por mim como tinha visto fazer no Tejo, perto do Cais das Colunas, quando faltava à aula para ir ver pescar. O primeiro peixe que apanhei foi uma sargueta que amanhei e comi.Em Portugal,na pesca da costa, como gostade pescar mais,nas praiasaos robalos ou na rocha aos sargos?Comecei a ir à pesca mais a sério com 16 anos em S.Pedro do Estoril com o Tenente Car-valho Branco. Ainda está em S.Pedro a pedra com o nome dele, onde ía de noite ao can-

deio e pescava nas rochas aos sargos. Nessa altura eu pesca-va esencialmente das rochas ou da muralha na Torre de Be-lém e ainda na quina da praia de Carcavelos. Pesquei de tudo mas essencialmente sargos e sarguetas e alguns robalos.Sei que gostamuito de pescarem África quando foi que começou? Quando fui para comandante do destacamento de Quimariam-ba, no norte de Angola (guardar a ponte sobre o rio Cugo), não descancei enquanto no PAD de Sanza não me fizeran um anzol de um prego e com ele atado a uma corda (não empatado), iscado com carne de cabra do mato, apanhei um bagre de mais de 15 Kg. Um peixe que os meus soldados comeram de-liciados. Para o tirar do buraco na lama onde entocou, demorei mais de 8 horas. Nessa altura devo ter apanhado os bagres todos que havia no rio.

Quando fui na 1ª operação

na Serra do Uige, em Carmona, já ía prevenido, comprei uma cana, carreto, linhas e anzois e a partir dai, sempre que subia à serra em operações passava pela ponte do rio Lufige, fazia um descansso e apanhava uns peixinhos com pouco mais de 100 gramas que todos comia-mos como uma iguaria, quando chegavamos ao cimo da Serra. Os soldados e um furriel de tro-pa, naturais da provincia, já não dispensavam que eu fosse à pesca, mesmo quando tinham que fazer segurança porque a zona era de combates e fui ata-cado duas vezes, quando esta-va a pescar.

Todos os rios de Angola onde passei sentiram a minha mão, mas o sucesso foi sempre re-lativo, até arranjar amostras de colher que me deram grandes pescarias, de peixes parecidos com os nossos escalos. Nunca gostei de peixe de água doce nem para comer e agora, de vez em quando, lá como um achigã, mas realmente não gosto.Xareu

Barracuda comida à nossa vista,por outra maior,quando era rebocada para o barco

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Pesca Desportiva

Sei que faziapesca noturna,era a noite toda?Quando regressei à metropole e casei, mesmo na lua-de-mel, lá ia a cana comigo, mas outros valores mais altos se alevanta-vam.

Enquanto não tinha carro, ia muitas vezes à noite para Be-lém às enguias e às savelhas. Fui trabalhar para as Cervejas e arranjei dois amigos pesca-dores, o Patricio e o Viegas e, quase todas as sextas-feiras depois das 6 horas da tarde, partiamos para a pesca com o materialque tinhamos leva-do de manhã. Entretanto tinha mandado fazer um canelongue de 5 metros num artista da Rua da Beneficência, canelongue que ainda tenho e que até bar-racudas já apanhou na Guiné. Pescava da praia toda a noite e muitas vezes, no sábado de manha, um de nós vinha a Lis-boa avisar as Familias que es-tava tudo bem, comprar mais isco e comida e volta, para mais uma noitada.Tenho que confes-sar que continua a ser a forma de pesca minha preferida: de noite da areia.

Nos tempos em que pescava nas praias usava dois canelon-gues com 5 m e 4,5 m com car-retos Rocha que entretanto me foram roubados, Lembra-se qual foi

o maior exemplar pescado da costa?Da praia de noite, o maior peixe que apanhei foi um robalo de 5,9 Kgs na Aberta Nova e um Sargo com 3,8 kg da piscina da Praia Grande, ambos em noi-tes de temporal. Na altura não se levava máquina Fotográfica para a pesca e mesmo agora é muito raro levar.Sendo assim,porque é quecomeçou a fazera pesca embarcada? Um dia, apanhei um susto no Abano e perdi tanto peixe na Volta d”Arca que me curei de pescar das rochas.

A inssegurança e os arrastos mesmo junto às praias, leva-ram-me a mudar de rumo. Ar-ranjei um barco em sociedade, e primeiro em Cascais e arredo-res, era um barco de 3 metros com um motor Seagul de 4 cv que não davam para lonjuras. Mas as cavalas, poucos roba-los, muitas sarguetas e alguns sargos veados tornaram-me um pescador a desejar outros voos. Passei a ir para Penche e des-cobri a choupa que para mim é o melhor peixe do mundo para grelhar.Já viajou muitoà pesca, quaisos locais por onde andou a pescar?Fui trabalhar para uma empre-

Peixe Galo no Canal do FaialPeixe sargento 17,5 Kgs-Na Guiné chamam Bacalhau-nunca tive tanta luta de um peixe deste tamanho

Barracuda de + de 15 kgs

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Pesca Desportiva

sa multinacinal, comecei a ir ao estrangeiro e passei para ou-tros voos.

Vou contar uma história para ilustrar um aspeto importante, de como a pesca desportiva é encarada lá fora. No Alasca, em Seaworld, porto de pesca importante para turistas, o pei-xe que os turistas trazem é ar-ranjado numa bancada na doca e os restos (só aproveitam os lombos) caem para uma barca-ça perto da água. Quando es-cureçe arrastam esses restos para umas rochas a cerca de 5 km de distancia e deitam-os lá à água. Só se pode pescar lá com autorização do Comandante do Porto que só a dá quando a pesca está muito fraca no mar.

Nesse porto é proibida a pesca profissional e está expli-cada a razáo, em placards, da pesca não profissional. Hà voos direcos de S.Francisco. Em li-cenças, iscos, guias, barcos e motores é muito mais rentavel para a comunidade, que a pes-ca profissional. Qual a técnicade pesca coma qual maisse diverte e apanha mais peixe? Durante um tempo, ía a Peni-che aos fins-de-semana à pes-ca com o meu amigo João Pau-lo, mas canssei-me de sair de

Lisboa com tempo excelente, previsões boas para Peniche e chegado lá não se poder sair, por isto ou por aquilo. Procurei então estacionamento para bar-co em Lisboa. Ao fim de várias tentativas, lá consegui, a pagar ao mês e mais tarde passou a estacionamente anual.

Nessa altura conheci o me-lhor homem de mar que encon-trei, o senhor Luis Machado que alem de me revelar todas as marcas até Cascais me en-sinou a técnica que revolucio-nou a minha pesca, a rabadela do Tejo, e foi meu companheiro de pesca, nos diverssos barcos que ele me ajudou a escolher, até que a doença que ninguém quer ter o levou. Fiz pescarias sensacionais aos sargos, dou-radas e às minhas muito apre-ciadas choupas, principalmente na barra em dias especiais.

Comprava o material em Vlaardingem perto de Roter-dão e usava muito encomen-dar pelo Correio ou quando ia aos States no Bass pro Shops. Sou dos primeiros a usar sonda Humminbird entre os amadores do Tejo, mas para mim a grande inovação foi a rabadela.Onde goza mais,a pensar na pesca que vai fazere a prepararo material?

Uma das minhas caracteristicas na pesca, é que sou eu que em-pato os meus anzóis, faço as minhas baixadas e estou sem-pre a arranjar novas armadilhas. Esta preparação é muitíssimo importante para o prazer que tenho e sou eu que amanho o peixe que trago. Cumpro com cuidado as regras do número de anzóis, dos tamanhos e da quantidade apanhada, mas pa-

recem-me leis feitas por gente que de mar não percebe nada, já que focam a sua atenção nos pescadores desportivos quan-do todos sabemos que a des-truição das especies e dos ha-bitats deve-se aos ”chamados profissionais”. Se fizessemos o saldo entre as ajudas que eles recebem e o valor económico das pescas nas nossas águas, seriamos surpreendidos.

Spinning na praia da peça-Buba c/ comandante Baldé

Xareu 15 Kg

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Pesca Desportiva

Fora de Portugal, quais as técnicas de pescaque mais utiliza? Com as minhas idas ao es-trangeiro, comecei a ter me-lhor material e a ter vários pro-gramas de pesca embarcada. Pesquei no mar do Norte, mas o mar a 5 milhas da costa é muito agitado e frio e só apa-nhavamos congros ou aren-ques.

Uma vez levei uma linha de borrachinhas que se usam no Tejo aos carapaus, com 10 anzóis. Apanhei tantos arenques, que nem os quatro colegas que iam comigo con-seguiram come-los todos. Fui à pesca na Dinamaqrca em lagos artificais que lá têm, em que se paga a entrada e se pode levar todo o peixe que se apanha, a maioria trutas.

Utilizo muitas vezes tam-bém a rabadela, é conforme os sítios.

Lembro-me agora, o que eu não teria pescado no Rio Cutato perto de Artur de Paiva 24 Barracudas -ToTal + de 240 kgs. Até dobraram o varão do expositor.(em 2,5 dias 640kg de peixe tudo comido por pessoal do Acampamento e familias-o meu recorde)

Gaio. Vesti a camisola para ser tudo à Benfica (varios rocazes e gorazes) Canal do Faial O peixinho encarnado é uma Bica que eles chamam Pargo, 9kgs. Fantastica luta com linha de mao. Mexico- Xiapas

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Pesca Desportiva

no sul de Angola se lá pudes-se pescar na corrente.

Levei a rabadeka para a Guiné quando percebi que só pescava ao fundo perto das margens, por causa da força das marés em Buba. A surpre-sa e o sucesso obtido só visto. Levei tambem para Chiapas no México que tem uma pesca sensacional nos barcos afun-dados perto da costa, mas há muitas vezes corrente muito forte. O sucesso e as pesca-rias foram do outro mundo. Bicas que lá chamam pargos, corvinas e gorazes acima de 10 kg, é “mato”.

Tenho desde que me refor-mei, pescado na Guné Bissau, Mexico no Pacifico e nos Aço-res, no Faial. Já apanhei bar-racudas e xaréus que chegam para a minha vida toda, mas continuo com muito entusias-mo a pescar ao fundo e tenho

tentado aprender a pescar com isca viva, mas até agora sem grande sucesso a não ser no México.

Os tempos de crise tem-me limitado nas viagens, mas com cuidado vou tentando.

Fiquei muito impressionado por uma zona de costa do Pa-cifico, nos States, em que não eram permitidas artes profis-sionais, para estimular o Tu-rismo da Pesca Desportiva de Mar, já que o turismo de pesca de rio e lagos é importantissi-mo em todo o território. Mas ao terninar os arrastos até 5 milhas da costa, bem como os covos e as redes, fez aumen-tar imenso a quantidade de peixe pescado na pesca des-portiva, que tem limitações ri-gorosissimas nas capturas por barco e que fez florescer uma indústria de material, guias e iscos, importantissima

Corvina 12 Kg a zagaiar, Ilha La Luna-Xiapas -México

Com Celolê Bica, Corvina e Gorazes

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É Caso para Dizer!!!“Só Não Tem Barco Quem Não Quer”Com a sua dinâmica já habitual a Nautiser Centro Náutico, deu inicio a uma nova campanha que permitirá a todos os amantes da náutica de recreio, a aquisição do “seu barco em 2013”.

Notícias do Mar

Notícias Nautiser Centro Náutico

Com o slogan “Só não tem barco que não quer”, esta inovadora

iniciativa tem por objetivo conci-liar os desejos e necessidades dos clientes, com uma vasta e única oferta de usados. Para que isso seja possível, basta escolher o barco que se sempre sonhou e entrar em contacto a Nautiser Centro Náutico

Sem dúvida, um verão ante-cipado que ira permitir a muitos a aquisição de barcos ao me-lhor preço, sempre com o apoio, confiança e garantias dadas por uma empresa com mais de 20 anos de experiência e dedica-ção ao mundo da náutica.

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Acção de Formação Lowrance:No passado dia 20 de Abril, a J. Garraio desenvolveu em parceria com a Casa Alpalhão, uma acção de formação relativa aos produtos da Lowrance, no qual marcaram presença vários representantes e técnicos da marca.

Notícias do Mar

Notícias J. Garraio

Novos Membros da Família GEN2 7 combo (sonda/GPS) * 9 combo (sonda/GPS) * 12 combo (sonda/GPS) 7 m (GPS/Plotter) * 9 m (GPS/Plotter) * 12 m (GPS/Plotter) EMEA/APAC

Visão Geral Do Produto HDS Gen2 TátilTrêsTamanhos de displays de grande formato 7”, 9” e 12”com o melhor brilho na sua classe. O maior display de sempre produzido pela Lowrance. Simples mas não simplista. Habilitado ao toque para extrema facilidade de uso. A única solução verdadeira com 4 canais. Sonda de banda larga e StructureScan de imagem digital embutido. GPS interno de alta precisão.

Opcionais: Radar digital e de banda larga; SonicHub; NMEA 2000 – Maior suporte disponível N2k; Sirius (musica e meteorologia);Desenvolvido para funcionamento em rede - Uma porta Ethernet no display de 7” - Duas portas Ethernet nos displays de 9” e 12” - Até 4 unidades na mesma rede Slots para SD Cards - Um Slot no display de 7” - Dois Slots nos displays de 9” e 12” Entrada de vídeo nos displays de 9” e 12”Visão Geral dos Recursos do Produto Sonda de banda larga embutida StructureScan (imagem digital) embutida GPS interno Gráficos de cartografia embutidos Vantagens da Sonda de Banda Larga Menor consumo de energia, menos ruído, performance superior Uma sonda que funciona bem tanto em águas muito rasas como em águas muito pro-fundas Leituras de fundo em altas velocidades Melhor separação dos alvos Rastreamento superior Capacidades da sonda de Banda Larga Visão de duas frequências ao mesmo tempo Rever o histórico de sonda e de pontos de destino sem parar de sondar

Oevento decorreu com uma acção teórica da parte da manhã, que possibilitou o

esclarecimento de dúvidas, bem como a troca de ideias e experi-

ências.Depois do almoço, seguiu-se

uma demonstração práctica na barragem de Castelo de Bode, no qual foi possível testar alguns modelos de sonda/multifunções.

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32 2013 Maio 317

Porque o Rio Não Morree É Preciso Vivê-lo!O entrevistado deste mês é o meu amigo Gilberto Oliveira Domingos que conheço desde a minha juventude. Este homem é um indefectível navegante, um poeta, um humanista e um grande amigo do Tejo, a quem o tradicional Cruzeiro muito deve.

Notícias do Mar

Conhecer e Viajar pelo Tejo Texto e Fotografia de Arquivo Carlos Salgado

Aminha pergunta foi assim dirigida so-bre este evento.C.S. - Meu caro

Gilberto, sei que viveste inten-samente e colaboraste na orga-nização do tradicional Cruzeiro do Tejo e portanto gostava que me expressasses o que significa para ti este grande festival náu-tico, que vai ter a sua 40.ª edi-ção.GOD. - Antes de me referir concretamente ao tradicional Cruzeiro do Tejo que ajudei, por largos anos, a navegar de Alhan-dra aos valados de Azambuja e Salvaterra, gostaria de singra-lo, na barca das minhas palavras, aqui sentado pensando nele como coisa viva num cenário re-corrente de toda a minha vida. O Tejo sempre foi o meu universo. Na primeira infância, em brumo-sas madrugadas nas muralhas do Barreiro, via-o aparecer com seus odores e depois levar-me em viagens que sempre alimen-taram meu imaginário de criança. Mais tarde, no convés do Évora, do Trás-os-Montes, ao som das gaivotas, no seguimento dos gol-finhos, entre fragatas, canoas e varinos, bordejávamos os gran-des navios da armada americana estacionada no Mar da Palha e rumávamos ao Terreiro do Paço. Aí misturava-me com a urbe e seguia a correnteza do quotidia-no. A seu tempo tudo mudou no rio e em mim. A paisagem deixou de ter aquela vivacidade encan-

tadora que envolvia Lisboa. De um momento para o outro o rio marinheiro deixou de ter essa característica. Perdeu as velas das suas velhas embarcações e os golfinhos desprezaram as águas contaminadas do rio en-fermo. Seguindo o meu destino,

fixei-me definitivamente onde o Tejo se dilata até à foz. Misturei-me com a realidade da beira-rio, com as suas gentes, com os seus hábitos e, sem dar por isso, passei a conviver no seu dia-a-dia e envelheci. Durante este tempo não dispensei os afagos das suas margens, vi crescer os meus rebentos, aconteceram os meus amigos, vagueei por ele acima e possui-o. Acolhedor nas sombras onde os salgueiros fa-zem copa nas tardes quentes do verão, travesso nas mudanças de bordo quando, impetuoso e bravio, fazia correr mais forte meu coração, o Tejo foi isso tudo, um pouco da minha vida.

Portanto, o Tejo é o rio que corre dentro de mim mas não en-velheceu. É o mesmo rio do rio da minha juventude. Contudo, falar dele ou das suas coisas,

exige conhecimento e empatia: não chegam os habituais luga-res comuns. Tem de ser possuí-do em absoluto numa relação de amor ao passar onde passa, ser um estado de espírito, para que se revele à nossa consciência e assim o entendamos na sua grandiosa dimensão. Ir nas suas águas ou voar sobre as corren-tes intrépidas da vazante como ave migratória, de metáfora em metáfora, tentando sorver num cálice toda a deidade imper-turbável que transmite, será a melhor forma de alicerçar o que tivermos a dizer sobre a nossa relação.

Esta manhã quis gozar um pouco de sol mas rapei o frio do vento norte no Largo do Castelo. O rio estava sereno e os aviei-ros lá iam marcando zonas es-palhando boias e aparelhos de pesca. Lembrei-me do texto de há dias sobre a pesca ilegal e recordei outro que aqui não fica-va mal porque nunca é demais voltar à carga em assuntos desta natureza. O Tejo não é só este grande rio que separa o norte do sul de Portugal. É muito mais que este caudal, umas vezes pacífi-co, outras vezes convulso, a cor-rer entre margens de verdes pi-torescos ou espraiando-se pelas terras baixas em aluviões impa-ráveis. O Tejo é uma civilização, é uma cultura, é um universo de transcendentes razões que nos fazem estar aqui pensando-o. Ir por dentro dele não é hoje como foi outrora. Todavia, ele é como que uma obra clássica que se desfruta conforme a cultura e a sensibilidade de quem a ouve. Na verdade, é preciso conhecer o Tejo verdadeiro para o com-preendermos ou por outra, para nos compreendermos. Porque nós somos, acima de tudo, cul-tura. E então seremos conforme a nossa cultura e o Tejo terá, aos nossos olhos, a dimensão dos conhecimentos que temos dele. Sentarmo-nos à beira do rio olhando-o, simplesmente, sem o ver, é uma absurda perda

Gilberto Oliveira Domingos

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Notícias do Mar

de tempo. É como se ouvísse-mos Beethoven com protetores auriculares. Então, tentemos conhecer o rio que navegamos; tentemos percebe-lo como coisa viva da qual dependemos; tente-mos, pelo menos, recordar umas quantas tradições feitas dele, folheando algumas páginas que nos falam da sua cultura, para melhor o defendermos. Porque o rio não é só aquele que passa, é também aquele que fica criando hábitos de grande riqueza cultu-ral e definindo-o como suporte histórico inestimável. Recomen-damos Maria Micaela Soares, José Quitério e Carlos Salgado, como um pequeno contributo para a consciencialização de quem não respeita o velho rio e abusivamente desfruta da sua generosidade depauperando-o enfática e serenamente, perante a criminosa indiferença de todos nós.

E foi com esta convicção e o gosto desportivo de o desfrutar, que surgiram, há anos a esta par-te, além das estruturas náuticas-desportivas, outras organizações com o intuito de tirar partido des-te universo primordial para vida

da comunidade; de promover o conhecimento a essa comunida-de inequivocamente voltada de costas para a realidade histórica de que dependemos, do ponto de vista económico, cultural e tu-rístico. Património a preservar e promover. Património que, quer queiramos, quer não, faz parte da vida de cada um. Generoso e belo, os poetas o compreendem e o vulgo o pressente.

O Cruzeiro do Tejo foi uma dessas organizações e, duran-te várias décadas, permitiu o concurso de várias modalida-des náuticas, numa única prova água acima, com embarcações de todas as classes e a participa-ção simultânea dos antigos bar-cos de trabalho típicos do Tejo. Além de permitir o cruzamento de todo o tipo de embarcações numa jornada fim-de-semana, era um encontro dos que amam a natureza com os desportistas das várias modalidades náuti-cas, seus familiares e amigos, num cenário privilegiado de co-munhão e empatia. Poderia não ter uma grande repercussão na-cional subir e descer o rio entre valados ribatejanos mas, para

a região, era economicamente interessante e turisticamente importante, por envolver muitas centenas de participantes com grande impacto nas populações envolventes. Esta manifestação do A. S. C. foi, no seu género, inquestionavelmente, uma das provas mais populares do ca-lendário nacional. O Cruzeiro do Tejo foi também uma primeira oportunidade para as escolas de vela poderem lançar novos marinheiros em provas de meio-fundo e assim cativar o seu in-teresse para novas aventuras. Por outro lado, era um palco privilegiado onde se via ao vivo uma competição náutica inega-velmente espetacular. Com efei-to, dezenas de embarcações maiores, à vela (fragatas, vari-nos e canoas, de Lisboa, Monti-jo, Barreiro, Seixal e Vila Franca de Xira) e a motor (de recreio e de trabalho; traineiras, bateiras e botes, dos pescadores do rio), levavam centenas de acompa-nhantes a desfrutar esta aven-tura, da bacia ribatejana até Salvaterra ou Azambuja. A noi-te anfitriã era de outros tempos com os barcos típicos varados na margem com as tripulações em festa; o arraial, a largada de toiros, a sardinhada, o folguedo entre os salgueiros da margem, o convívio na vala até madruga-

da! Quem esquece a alvorada, a descida na calma sedosa do dia nascente? As calmarias no regresso! Da gastronomia era pilar da ementa a “sopa de pe-dra” na mesa corrida de mais de 600 pessoas no jantar da primeira regata, ou a referência lapidar da “caldeirada à fragatei-ra do Manel Gomes” na tarde da chegada para distribuição dos troféus? Tudo era consequência deste viver o rio. Mas ver o rio por dentro olhando-o para fora das suas margens era um dos nossos objetivos. Depois, quem vê o rio, nunca mais o esquece. E só quem conhece, ama. E só quem ama, respeita.

Então poder-se-á sentir o deslizamento à forma poética quando se vai lentamente entre barcos de braço dado ocultos na sombra e o espirito se cor-rompe naquilo que o espirito é pronto a querer.

Enfim…Tudo tem o seu tempo. Toda-

via, merece a pena tentar uma nova versão do ex-libris dos desportos náuticos em Alhan-dra, mesmo que se tenha de inventar motivações mais ade-quadas ao rigor critico desta ge-ração, para não o deixar morrer por fraqueza de ânimo. Porque o rio não morre e é preciso vive-lo.

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Cruzeiro do Tejo, um Regresso ao FuturoO tradicional Cruzeiro do Tejo, que chegou a ser o maior festival náutico de águas interiores, é Muita Vela, o que contraria a aberração histórica daquela direcção da Federação Portuguesa de Vela, de má memória, que de marketing sabe zero, que cometeu a cretinice de alcunhar as classes que não são de alta competição e olímpicas, de Linha de Não Vela, e eu pergunto como é que os nossos únicos medalhados olímpicos, que o foram já há muito, conseguiram chegar àquele patamar se os barcos em que se iniciaram e treinaram eram de Não Vela; seriam a remos?

Notícias do Mar

Conhecer e Viajar Pelo Tejo Texto e Fotografia de Arquivo Carlos Salgado

Avela é para todos! Deixem-se de idio-tices e convençam-se de uma vez por

todas que são os clubes e as suas escolas de vela e são só essas que fazem os campeões do futuro. Este princípio deve ser seguido nas outras modalidades de desportos náuticos, mesmo contrariando aqueles, para os quais, tudo é visto como um ob-jecto de negócio, com uma ga-nância desmedida. Como é que se pode atrair a juventude para a prática da vela, desporto que exige para além do poder físico, muita cabeça, perícia e conheci-mento, prática essa que está his-toricamente enraizada no nosso povo desde os Descobrimentos Portugueses, quando se lhe está a oferecer Não Vela ou escolas que passam cartas da farinha Amparo, contrariando grosseira-mente o “ Objecto ” constante do Artigo 3.º dos estatutos da Fede-

ração Portuguesa de Vela onde se lê: A Federação Portuguesa de Vela tem como objectivos: 1. Promover, regulamentar e diri-gir, técnica e disciplinarmente, a nível nacional, a prática da Vela nas suas múltiplas formas.

Mas os senhores da Não Vela quando foram apeados não des-cansaram enquanto não arran-jaram forma de, perversamente, em conluio com as entidades oficiais, de conseguirem que fosse retirado o estatuto de Uti-lidade Pública à FPV e, inevita-velmente, a modalidade sofreu com isso. Felizmente essa Utili-dade Pública já foi reposta mas os futuros dirigentes não podem ignorar que é nos clubes e nas suas escolas próprias que está o futuro sustentável.

Voltando ao assunto por onde comecei esta crónica o Alhandra Sporting Club que é quase cen-tenário, a sua Secção de Vela foi fundada em 1948 e conseguiu

conquistar um palmarés notável. Entre outras acções inovadoras como a escola de vela em 1965, lançou o Cruzeiro do Tejo com o propósito de incrementar a Vela, no ano de 1966 que tem vindo a ser repetido anualmente, ao ponto de a próxima edição ser a quadragésima. Este tradicional evento, sempre de Muita Vela, também tem dado um contributo muito significativo para o incre-mento de outros desportos náu-ticos, incluindo o turismo. O seu êxito foi tal que chegou ao ponto de atingir a participação de mais de três centenas de embarcações tanto das escolas como de com-petição, de recreio, de turismo e até embarcações tipicas do Tejo. Este festival é feito de descober-ta, de aventura, de natureza, de desporto de convívio entre par-ticipantes e de confraternização com as populações ribeirinhas. Ele é vida, é cor, é beleza, é saú-de, é emoção, é alegria e alimen-

ta a alma, como passo a retratar:“ Os participantes, durante

seis meses vivem da recordação, depois vem a saudade, e nos ou-tros seis ficam na ansiedade da espera de outra vez. Vão fazen-do os preparativos, corrigindo e afinando os barcos e o aparelho e começam a ficar inquietos à espera que o grande dia chegue. Na véspera, muitos deles aí vêm subindo o rio e já passam a noite em Alhandra. Geralmente o dia acorda radioso e logo começa a grande azáfama. Içam-se as ve-las, quais asas de gaivota, umas grandes e outras pequenas, bran-cas umas e coloridas outras. Há música no ar, vozes cruzadas, os brandais a brandir nos mastros, o pano das velas a bater e tam-bém as retrancas nas cabeças quando o vento salta. Entretanto o rio enche-se de velas e o pes-soal fica muito agitado e ansio-so. O rio está lindo, as margens apinhadas de gente enquanto os barcos, já na água, vão ma-nobrando: orçam, arribam, ador-nam, viram de bordo e às vezes de borco, cruzam bordos numa dança viva que se fosse orques-trada não era tão harmoniosa. O Júri já embarcou e içou o sinal de advertência. Secam-se as bocas e o nervoso miudinho instala-se. Seguidamente é içada a bandeira da largada, faltam cinco minutos.

Entra em êxtase a turba dos convidados, dos turistas, dos familiares e dos amigos dos concorrentes, que estão como cachos nos Botes-fragata, nos barcos Varinos engalanados como manda a etiqueta e a praxe em dia da grande festa do Tejo. Está todo o mundo suspenso do tiro da largada. Eis que o tiro soa com estrondo, mas se não soa por causa da pólvora estar hú-mida, logo o badalo bate no sino que até ensurdece mais do que o sino da igreja. Dá-se a largada e começam os berros: Oi! Oi! Oi! amuras! vira, vira rápido! sai da frente!, caça!, arriba! orça!, folga! Não se vê nem água, nem céu,

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Notícias do Mar

nem terra, só se vê velas e as tripulações a pendurarem-se na borda com o casco adornado e a esticarem-se para não irem ao charco; pano caçado, pano a ba-ter, pano folgado, pano molhado e que venha vento, venha mais vento! Já lá vão os miúdos nos seus pequenos Optimist, que foram os primeiros a largar se-guidos da malta da canoagem. Depois largam os Europe, os Vaurien, os Snipes, os 420, os

470, os Obbicat, os Sharpies 12 que andam como raios e a seguir largam os Cruzeiros, os catraios, as canoas, as enviadas e distin-guindo-se da molhada um tradi-cional Caíque com uma enorme vela latina. E lá segue esta gran-de frota senão quando aparece a Lezíria com a sua tranquilidade contagiante. Uma cortina de sal-gueiros e chorões e alguns chou-pos, que reveste as margens e que, para além de segurar as terras faz uma sombra acolhedo-ra. Aparece o gado da campina: os cavalos, as éguas, os poldros irrequietamente aos pinotes e os touros bravos. O cheiro da cam-pina vem trazido pelo vento e em-balados que vamos pela mareta, a ouvimos o marulhar da água nas proas, extasiados perante o espectáculo do multicolor dos cascos e o furta cores das velas à mistura com a garridice da roupa da malta, debaixo de um grande sol, cortada a linha de chegada deixamos o Tejo e entramos na Vala Real de Salvaterra. O ce-nário alterou-se por completo: os

caniços perfilados de um lado e de outro, albergam o rouxinol que faz o seu trinado ecoar no valado a dar-nos as boas vindas, mais o traço do colorido guarda-rios em voo rápido riscando o ar e assim lá vamos em cortejo numa pas-sadeira de água até ao cais da Vila. À chegada deparamos, bo-quiabertos, com os magotes de gente a receber-nos e a saudar-nos efusiva e fraternalmente. De-pois segue-se a azáfama do aba-far o pano, das atracações, das amarrações, do desembarque e do desaparelhar das embarca-ções, seguido do armar das ten-das para os mais novos, para a pernoita. O pessoal mais velho vai à descoberta das tasquinhas porque a sede é muita. Vamos ao petisco e ao reencontro dos amigos que já não víamos des-de o ano passado. Depois há garraiada, porque estamos no coração do Ribatejo. Há passes disto e daquilo, há pegas de ca-ras e de cernelha e para alguns há também sopa de corno. De-pois vem a janta preparada pela

comissão local, comandada pelo Armando Ginja. Há música no ar pois Salvaterra também está em Festa. Há fandango e já cheira a sardinha assada da boa, e boa é também a pinga e é vê-los de-pois a cruzar bordos na rua. Cai a noite. Chega a alvorada. Mas o pior é levantar depois da farta festança da véspera. Vá de apa-relhar as embarcações e enver-gar as velas para voltar ao Tejo, e a população local madrugou para estar no cais a desejar-nos boa viagem, adeus, voltem para o ano!

É largar rio abaixo. Se hou-ver vento tanto melhor, se não houver há reboque porque a caldeirada que nos espera em Alhandra não pode arrefecer. Lá vem o Júri com as classificações para a distribuição dos prémios, mas nem todos estão de acor-do, ouvem-se assobios e um ou outro vitupério mais inflamado, mas há muitas palmas e vivas, viva este e viva aquele, viva o Alhandra, viva o Cruzeiro do Tejo, adeus até pró ano!

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Porti Nauta é o Novo Distribuidordas Marcas Avon e Zodiac no AlgarveDepois da mudança para as novas instalações na Doca Pesca de Portimão, a Porti Nauta decide apostar na distribuição de duas novas marcas do Grupo Zodiac, para seguir a estratégia multimarcas do Grupo Angel Pilot.

Náutica

Notícias Angel Pilot

OGrupo Zodiac detém as mar-cas da náutica de recreio Zo-

diac Marine, Bombard e Avon bem como outras marcas de produtos para manutenção de

piscinas, soluções ambientais e náutica militar e profissional.

A marca Zodiac Marine tem um total de 38 modelos dife-rentes de embarcações pneu-máticas com diversos tipos de casco, todos equipados com

Zodiac Pro Open

Zodiac pro

Avon 430

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Náutica

motores fora-de-borda Yamaha ou Honda e divididos em quatro categorias de produtos: Comfort Cruising, Sport Cruising, Easy Cruising e Yachting.

A marca Avon tem três pro-dutos na mesma categoria que é a Seasport Jet. Os três semi-rígidos da categoria são

de 3,30m, 3,80m e 4,30m com motores interiores a jacto, de 98hp. Estes modelos são de grande importância para a Porti Nauta porque podem ser utili-zados como tender de grandes embarcações para realizar pe-quenos passeios ou até para reboque de ski ou wakeboard.

“Desde sempre seguimos uma estratégia multimarcas para podermos oferecer ao cliente exactamente aquilo que precisa e com a distribuição destas duas novas marcas te-mos muitos novos produtos à escolha do cliente.” Comentou Alessandro Balzer, sócio-ge-

rente do Grupo.Para mais informações so-

bre os produtos e preços con-tacte no nosso departamento comercial através do número 917 999 870 ou aproveite para visitar a nossa nova loja náutica no complexo dos estaleiros na-vais armazém 8.

Zodiac Medline

Zodiac Pro Open

Zodiac Yatchline 340DL

Zodiac Pro Open

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DentãoProcurando o Pargo-Dourado!

O dentão ou Pargo Dourado é muito desejado por todos os pescadores de alto mar. É um peixe astuto e desconfiado que não é fácil enganar, mas na primavera temos vários pontos a nosso favor e uma grande oportunidade de conseguir o nosso “tal” peixe recorde.

Pesca Desportiva

Pesca Embarcada Texto e Fotografia José Luís Costa(www.pesca-embarcada.com)

Na primavera muitas espécies entram na sua fase de reprodução e na

maioria dos casos perdem parte da sua atividade predatória, mos-trando pouco interesse em alimen-tar-se. O dentão (Dentex dentex) é um caso à parte. É nesta altura do ano, que pode ir de março a meados de junho, que começam a mudar o seu comportamento e que têm uma maior atividade.

Porquêna primaveraAscendem procurando águas mais rasas e concentram-se em grupos, delimitando um território. Gostam de águas limpas e cris-talinas para poder dominar um maior território, sempre por cima do termoclina da coluna de água, se esta subir por cima do seu ter-ritório desaparecem do spot até o que o termoclina volte a descer novamente. Chegado este mo-

mento, estes peixes aumentam a sua agressividade, atacando todos os possíveis intrusos que se aventurem na sua zona, mais que para se alimentarem, mas para se imporem.

Momento e lugarO caráter desconfiado do dentão é um dos fatores que fazem com que a sua pesca seja tão especial. Nas primeiras e últimas horas do dia, os peixes andam descontraí-

dos, sem pressão, movendo-se a menor profundidade. Ao meio dia, os dentões mostram o seu pico de agressividade, a não ser que estejam muito castigados pela presença de pescadores profis-sionais com as suas artes ou tráfi-co marítimo mas, quem sabe não seja o melhor momento para os pescar que os meses de águas frias? Os melhores locais para procurar estes peixes vão des-de baixios de 20m até aos 150m

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Pesca Desportiva

Inspecionar o materialAo compramos material para este tipo de pesca devemos prestar especial atenção à sua resistência. Numa zagaia ou amostra devemos ver se as anilhas que ligam a zagaia ao anzol são suficiente fortes para resistir ao combate que esperamos, sem que haja uma rutura ou que abram, com os anzóis fazemos o mesmo e evitamos os mais finos, 3/0 até aos 8/0, mas isto tudo depende da marca dos mesmos. Ao fazermos os nossos estralhos devemos sempre confirmar a sua resistência. Se desconfiamos que um estralho já foi à água uma vez e não está a 100%, o melhor é refazer tudo outra vez com cabo ou linhas novas, não podemos dar abébias a estes meninos, pois os poucos toques que temos, têm que ter algumas garantias que sejamos nós a ganhar.

passando por rochas planas com cabeços acentuados com come-dia, pedra rija com cabeços acen-tuados, rodões isolados com cas-calho, entre outras, e zonas que estejam mais expostas às corren-

tes de fundo também podem pro-duzir efeitos. Um dos aspetos que o pescador deve considerar é a profundidade, para podermos lo-calizar os principais spots, temos que ter um bom controle da nos-sa sonda, não só para podermos interpretar o tipo de fundo, mas para podermos também saber se o termoclina está muito alto ou se existe corrente forte. Com a prá-tica, podemos averiguar pela po-sição dos peixes em zonas com grandes desníveis e baixios.

Com isto tudo, até parece fá-cil fazer, mas depois na hora de fundear, se for esse o caso, é que são elas, e muitas vezes não ficamos onde queremos exata-mente, isto por efeito de ventos ou correntes não previstas, para evitarmos um pouco esta situa-ção, aconselho a parar o motor e aguardar… fazer um jigging pri-meiro… porque não, até vermos uma rota (deriva) no GPS; com a mesma já sabemos mais aproxi-madamente de como irá ficar o nosso barco fundeado. Podemos também pescar à deriva, tal como quando pescamos à zagaia, mas com iscas vivas como a lula, cho-co, cavalas, carapau, etc.

Com esta técnica podemos “bater” mais terreno e como tal temos mais hipóteses de os en-contrar. Outro método que dá bons resultados quando há pouca corrente é o corrico de fundo com uma chumbada a servir de lastro para afundar a nossa isca.

O equipamento...O dentão quando ferra dá normal-mente uma forte arrancada, qua-se sempre direito ao fundo, para se tentar libertar do nosso anzol, fazendo golpes contra as pedras, corais, regos, etc. Fica capaz de levar tudo à frente, mas uma vez levantado do fundo, limita a sua luta a arranques curtos e cabe-çadas bruscas e fortes. Se no primeiro momento não tivermos um material robusto o suficiente é muito provável que iremos perder o nosso exemplar, pois ao deixar-mos que o peixe chegue ao fundo

Na primavera O dentão (Dentex dentex) tem maior actividade

Os melhores locais para procurar estes peixes vão desde baixios de 20m até aos 150m

Pargo dentão é um peixe astuto e desconfiado que não é fácil enganar

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Pesca Desportiva

As técnicas podem ser muitas para pescar aos pargos dourados mas, quanto a mim, as melhores são pesca fundeada, deriva e jigging

e quase sempre rompe a nossa li-nha. Para tal, prefiro canas de 10 a 20 libras com uma boa ação e um pouco maiores que as canas de corrico tradicionais, para que não seja demasiado rija, macia o

suficientemente para amortecer com suavidade as investidas e cabeçadas destes peixes que po-dem ir até aos 12 e mais quilos de peso.

O carreto a eleger depende da preferência do pescador, de bobine fixa ou tambor, desde que tenham uma boa potência de re-cuperação e capacidade de linha para pelo menos 250m de linha de 30 a 50 libras. Eu prefiro utili-zar o multifilamento porque corta melhor a corrente e evita que a nossa linha crie uma grande “bar-riga”, aumentando assim também uma maior sensibilidade e con-tacto mais direto com o peixe, fa-cilitando o momento de ferragem.

Ao fazermos os nossos estralhos devemos sempre confirmar a sua resistência

Ao meio dia, os dentões mostram o seu pico de agressividade

Uma isca viva, como uma lula ou choco, é o melhor que podemos apresentar

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Pesca Desportiva

DicaÉ muito útil marcarmos rotas pré programadas da zona que vamos pescar. Assim podemos ir tirando pontos mais “quentes” com tranquilidade, fazen-do ajustes nas derivas e tendo a certeza que passamos no ponto desejado. Quando temos uma picada convém marcar esse ponto para podermos passar novamente pelo local. É bastante frequente termos mais que um peixe na mesma zona, mas se não tivermos marcado a posição da captura será mais complicado repetir a passagem corretamente sobre o mesmo local e um desvio da zona pode fazer com que não tenhamos uma nova picada.Até lá temos que ter sempre uma boa dose de paciência e nunca perder a esperança em ferrar uns peixes destes. Temos acima de tudo é que ir sempre tentando e não desistir, um dia acontece…

Com este tipo de linhas é normal, e pessoalmente aconselho, a utilizar um chicote forte em fluo-rocarbono de, no mínimo, 0,50 a 0,70mm com uns 10 a 15m que serve de amortecedor na hora do combate. É melhor evitar usar chicotes mais fracos para não perdermos parte das nossas pi-cadas por rutura da nossa linha. A sua velocidade para chegar ao fundo é vertiginosa e alucinogéni-ca, e muitas vezes só se sente o primeiro arranque, partindo tudo logo de seguida.

Os iscosCom respeito aos iscos, pode-mos utilizar tanto naturais como

artificiais. Uma isca viva, como uma lula ou choco, é o melhor que podemos apresentar a estes autênticos gourmets dos mares. Não é uma isca fácil de se obter viva e de saber conservar, muitas vezes um pouco difícil até de o fazer, pois nem todos os pesca-dores têm um viveiro para manter as nossas “meninas/os” em boa forma física. Montar nas nossas pescas para que nadem bem e não morram lá no fundo é outro tipo de situação que infelizmente

Ao meio dia, os dentões mostram o seu pico de agressividade

Uma isca viva, como uma lula ou choco, é o melhor que podemos apresentar

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nem todos os pescadores sabem fazer corretamente.

Nas amostras artificiais, as de 11 a 18cm são uma boa me-dida e deste modo vamos evi-tar o ataque dos exemplares mais pequenos e outros peixes não desejados. Uma boa imi-tação para a primavera é a da lula, pois é a altura que elas vêm mais para terra desovar e são o alimento preferencial dos dentões. As amostras do tipo Rapala Magum do mode-lo floating (flutuante) com pala

de plástico, também servem, porque não afundam mais que a chumbada e assim evitamos alguns “ferranços” nas pedras, redes e cabos que existem nos nossos mares. Eu prefiro as tra-dicionais zagaias e diferentes ti-pos de jigs que vão aparecendo no mercado; não sei o que eles irão inventar mais… e a escolha muitas vezes pode ser um pou-co confusa, nunca sabemos se eles irão gostar mais daquela cor ou aquele formato diferente. Há que experimentar…

Um dos aspetos que o pescador deve considerar é a profundidade, para podermos localizar os principais spots

O dentão ou Pargo Dourado é muito desejado por todos os pescadores de alto marQuando temos uma picada convém marcar esse ponto para podermos passar novamente pelo local

O carreto a eleger depende da preferência do pescador

Pesca Desportiva

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Manuel Silva ConquistaDuas Medalhas de Bronze

Notícias do Mar

14º Mundial de Fotografia Subaquâtica Fotografia Manuel Silva

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O 14º Campeonato do Mundo de Fotografia Subaquática da Confederação Mundial de Actividades Subaquáticas (CMAS) decorreu, de 8 a 14 de Abril de 2013, em Cayo Largo, Cuba e Portugal foi representado pelos atletas Manuel Silva – Fotógrafo e por Marco Cabral – Modelo, que conquistaram duas medalhas de Bronze, uma na categoria “Peixes” e outra na “Macro”.

Medalha de Bronze na Categoria Macro com Tema

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Nesta competição estiveram presen-tes 34 atletas em representação de

18 países: Portugal, Espanha, Itália, França, Bélgica, Holanda, Suécia, Dinamarca, Noruega, Brasil, Turquia, Argentina, Mé-xico, Alemanha, Coreia do Sul, Croácia, República Checa e Cuba, o país organizador.

Tratou-se de uma competição muito difícil em águas claras e repletas de cardumes e recifes de coral, com a organização a trocar os spots oficiais, alegando que o estado do mar não permi-tia sair para o exterior da Barrei-ra de Coral onde se encontravam os melhores locais para fotogra-far, Canhón de Martin e Punta Melisa, o que dificultou as aspi-rações da equipa portuguesa.

Mas, nem tudo estava perdi-do, pois a equipa nacional tinha feito uma marcação pormenori-zada de todos os spots existen-tes, cerca de 14, com treinos in-tensivos em todos os locais que poderiam vir a ser nomeados como oficiais de prova.

No primeiro diade competição,

Bronze paraManuel SilvaNo primeiro dia de competição foram realizados dois mergulhos, o primeiro – Rabirrubia (dos 0 aos 14 metros de profundidade), local onde Manuel Silva efec-tuou a imagem apresentada na Categoria “Peixes”. E o segundo mergulho – Aquário (dos 0 aos 18 metros de profundidade), lo-cal onde foi executada a Catego-ria “Ambiente com Mergulhador” e “Macro com tema”, que levou igualmente Manuel Silva a agar-rar o Bronze.

No final do primeiro dia de competição, o sentimento não era o melhor porque não tinham conseguido fotografar todas as categorias, o que iria dificultar ainda mais o dia seguinte de prova.

Segundo diade competiçãoNo segundo dia de competição foi realizado o terceiro mergulho – Canal das Barracudas, local de onde não saíram quaisquer ima-gens apresentadas a concurso. E o quarto e último mergulho – Ballenato, local onde foram exe-cutadas as imagens de “Macro Manuel Silva e as suas duas medalhas de Bronze

Notícias do Mar

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Notícias do Mar

sem tema” e de “Ambiente sem mergulhador”.

O terceiro mergulho foi o mais difícil porque os locais de eleição dos atletas nacionais ficaram bastante longe do barco, o que fez com que este mergulho fosse mais uma corrida contra o tempo e nada do que tinha sido encon-trado na prospecção existia. Pa-

recia mais um local fantasma.No quarto e último mergulho,

havia a necessidade de executar as categorias “Macro sem tema”, “Ambiente sem mergulhador” e “Macro com tema” (esponjas). A equipa nacional encontrou logo à primeira tentativa uma marcação de recurso que anteriormente tinham efectuado e que acabou

por resultar na perfeição. Mas houve que trocar mais

uma vez de camera fotográfica e para isso foi necessário nadar mais de 200 metros com todo o equipamento às costas e em águas com ondulação agitada, pondo à prova as capacidades físicas dos atletas.

Depois voltaram a mergulhar

e realizaram as imagens idea-lizadas com muita dificuldade pois existia muita fola e água com suspensão. Mas no final existia na equipa nacional um sentimento de dever cumprido.

Este Campeonato do Mundo terminou com as votações das 10 imagens pré-selecionadas para votação final e as classifi-

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cações conquistadas pela equi-pa portuguesa foram as seguin-tes:

Classificaçãopor categoriasCategoria Peixes - Manuel Silva / Marco Cabral (POR) - Medalha de BronzeCategoria Macro com Tema - Ma-

nuel Silva / Marco Cabral (POR) - Medalha de BronzeCategoria Ambiente com Mer-gulhador - Manuel Silva / Marco Cabral (POR) - 7º Classificado

ClassificaçãoGeralManuel Silva / Marco Cabral (POR) - 5º Classificado

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Medalha de Bronze na Categoria Peixes

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Curso de Aplicadores na HolandaNo passado mês de Março a AkzoNobel organizou um curso com um grupo de aplicadores profissionais, clientes finais e distribuidores, de Awlgrip e de In-ternational Paint, nas suas instalações em Moordrecht, Holanda.

Notícias do Mar

Notícias AkzoNobel

Este centro, que foi inaugurado em 2012, está equipado com a mais recente tec-

nologia.O objectivo deste curso foi

experimentar novos produtos de Awlgrip (acabamentos) e aplicar

e reparar pintura metalizada.Foi o nosso técnico Antonio

Rodríguez o responsável pela for-mação teórica, e por acompanhar

toda a equipa e controlar os traba-lhos. A duração do curso foi de 3 dias, sendo a opinião dos partici-pantes muito positiva e favorável.

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Processo Inovador vai Dragar Marina de Viana do CasteloFinalmente vai Iniciar-se a Dragagem de Manutenção na Doca de Recreio do porto de Viana do Castelo

Notícias do Mar

Tecnologias do Mar

Visando o desasso-reamento da Ma-rina e a reposição das condições ope-

racionais de acesso e manobra das embarcações de recreio, a APVC optou pela realização da dragagem de manutenção de fundos na Doca de Recreio de Jusante, com recurso a um equi-pamento inovador do tipo “water dredging injection”, adaptado ao tipo de sedimentos, condições e aos especiais constrangimentos de espaço dentro da Doca.

Este novo sistema fornece um meio eficaz de custos mais reduzidos de limpeza dos sedi-mentos nas docas, portos e ma-rinas, e é particularmente eficaz em infra-estruturas com um cais complicado e com pontões e quando fazer a dragagem con-vencional é difícil.

A dragagem hidrodinâmica por injeção de água é caracteri-zada pela ação de um jato com baixa pressão manométrica e grande volume de água, fluidifi-cando os sedimentos de fundo e gerando uma turbidez próxi-ma ao leito. Essa operação gera uma pluma de sedimentos com densidade maior que o fluido ambiente favorecendo o surgi-mento do efeito de corrente de densidade ou corrente de turbi-dez cujo propósito é direcionar as partículas ressuspensas para águas mais profundas.

Além disso, este sistema é considerado benéfico para a gestão dos sedimentos que re-tém.

Com este processo de inter-venção espera-se obter maiores rendimentos e menores custos de operação, a que acrescem também vantagens ambientais e também a minimização das per-turbações decorrentes da obra.

A Doca de Recreio foi cons-truída em 1992 e desde então nunca foi sujeita a uma interven-ção de manutenção global.

Os trabalhos que vai receber de dragagem, são por isso os

primeiros e vão decorrer durante cerca de três semanas.

No final, a APVC espera me-lhorar substancialmente as con-dições e os serviços prestados aos utentes da Marina de Viana do Castelo.

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Walker Bay Boats Nomeia Touron Centro Logístico para a EuropaO fabricante americano de embarcações Walker Bay chegou a um acordo com a Touron para abrir um Centro de Distribuição a nível europeu. O objectivo da Wlaker Bay é melhorar os níveis de fornecimento e de serviço no continente europeu, com produtos de rotação disponíveis para entrega no prazo máximo de uma semana.

Notícias do Mar

Notícias Touron

Situado em Madrid, Espanha, o novo centro terá sto-cks de todas as

gamas de produtos da Walker Bay, incluindo peças e acessó-

rios. A Touron foi seleccionada como parceiro por ser o distri-buidor mais sólido e com maior volume de negócios na Europa, para além de quase 10 anos de experiência como distribuidor

da Walker Bay para Portugal e Espanha.

A Walker Bay disponibilizará produtos, de forma permanente, no valor aproximado de 100.000 € nos aramazéns da Touron.

Estes destinam-se a atender as encomendas urgentes pro-venientesde todos os países europeus, incluindo Portugal e Espanha. A Touron fornecerá, e facturará, as diferentes enco-mendas que sejam colocadas pelos vários concessionários e distribuidores europeus.

Este acordo servirá, tam-bém, para promover, de forma mais activa, a venda dos novos produtos (Kayaks, Air Docks, Stand Up Paddle Boards, etc,) para os mercados português e espanhol.

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V Troféu de Pesca Submarinado Dia da MarinhaA Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas colaborou com o Clube Náutico dos Oficiais e Cadetes da Armada (CNOCA) na organização do V Troféu de Pesca Submarina do Dia da Marinha, no formato de “duplas à barbatana” e que teve lugar no dia 4 de Maio de 2013, na praia das Bicas – Meco.

Pesca Submarina

FPAS Colabora com CNOCA

Nesta prova parti-ciparam 24 atle-tas distribuídos por 12 duplas

e foram representados 3 clu-bes, num dia com excelentes condições meteorológicas e oceanográficas para a prática da modalidade, depois de um inverno bastante agreste. O mar apresentou-se com uma ondulação inferior a meio me-tro, uma visibilidade entre os 3 e os 9 metros, a temperatura da água a rondar os 14ºC e sem vento.

Foi nestas condições que as duplas se fizeram ao mar e, depois das 5 horas de prova, apresentaram à pesagem uma boa variedade de espécies, desde robalos, sargos, bodiões, abróteas, rascassos, tainhas, salemas, moreias, safios, um salmonete e um serra, o maior

exemplar, capturado pelo atleta João Guerreiro.

As pesagens foram realiza-das nas instalações do Clube Naval de Sesimbra, a entrega dos prémios e o almoço con-vívio no restaurante “Capitulo”, situado no piso superior.

Realizou-se ainda a oferta de capturas ao Centro Paroquial de Bem Estar Social do Castelo de Sesimbra e os prémios foram entregues pelo Comandante António Mourinha, do CNOCA, pelo Engº António Júlio Cruz, Vice-Presidente do CNSesim-bra, e pelo Prof. Ricardo José, Presidente da FPAS.

Esta prova foi realizada no âmbito das comemorações do 125º Aniversário do CNOCA e contou também com o apoio da Marinha Portuguesa, do Clube Naval de Sesimbra (CNS), da Beuchat, que ofereceu vales de

desconto, e da FCM Soluções de Publicidade Lda.

Classificaçãono Pódio Duplas1º - Miguel Ferreira / Rui Antunes

2º - Pedro Valente / João Estrela3º – Jorge Luz / António Mou-rinhaClubes1º – CNOCA By Beuchat2º – Clube Pescasub3º – Clube Vela de Lagos

A dupla vencedora

Os concorrentes

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FPS Distingue Campeões de 2012e Homenageia Presidente Guilherme BastosO feriado do 25 de Abril foi o dia escolhido para homenagear os campeões nacionais da Federação Portuguesa de Surf (FPS). Numa gala organizada num hotel de Carcavelos, o presidente da FPS, Guilherme Bastos – ele próprio alvo de diversas homenagens durante a noite pela sua anunciada saída após 10 anos na liderança dos destinos federativos.

Surf

Gala Federação Portuguesa de Surf

Guilherme Bastos deu o mote à cerimónia que distinguiu várias

entidades que contribuíram ao longo dos últimos 10 anos para o desenvolvimento dos despor-tos de ondas em Portugal. Isto

além de distinguir os campeões nacionais de todos os escalões das modalidades de surf, body-board, longboard, kneeboard,

skimboard e skate.Nesta gala estiveram re-

presentadas as autarquias de: Cascais, com o presiden-te Carlos Carreiras; Peniche, com o presidente António José Correia; Nazaré, com o presi-dente Jorge Barroso; Viana do Castelo com o presidente José Maria Costa, Aveiro com o vice-presidente Carlos Silva Santos e Sintra com Paula Arruda, re-presentante do vice-presidente Marco Almeida.

Para além destes autarcas, também marcaram presen-ça o Secretário de Estado do Mar Manuel Pinto de Abreu, o ex-Secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, o presidente da Fundação do Desporto, Luís Santos, Carlos Cardoso, da Confederação do Desporto de Portugal, Luís Cla-ro, pelo Comité

Olímpico de Portugal, e Car-los Pereira em representação do IPDJ.

Numa noite marcada por di-versas homenagens, Guilher-

Os campeões nacionais de 2012

Vasco Ribeiro Maria Abecassis

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Surf

Campeão nacional 2012 Surf Open Vasco RibeiroCampeão nacional 2012 Surf Feminino Open Maria Abecasis

Campeão nacional 2012 Surf Pro Junior Masculino Francisco AlvesCampeão nacional 2012 Surf Pro Junior Feminino Carina Duarte

Campeão nacional 2012 Bodyboard Open Manuel CentenoCampeão nacional 2012 Bodyboard Feminino Open Catarina Sousa

Campeão nacional 2012 Surf Sub 18 Guilherme FonsecaCampeão nacional 2012 Surf Sub 16 Guilherme Fonseca

Campeão nacional 2012 Surf Sub 14 Jácome CorreiaCampeão nacional 2012 Surf Sub 12 João Vidal

Campeão nacional 2012 Surf Feminino Sub 18 Keshia EyreCampeão nacional 2012 Bodyboard Sub 18 Bernardo Machado

Campeão nacional 2012 Bodyboard Sub 16 Miguel GraçaCampeão nacional 2012 Bodyboard Sub 14 Guilherme Guerra

Campeão nacional 2012 Bodyboard Sub 12 Tomás RosadoCampeão nacional 2012 Bodyboard Feminino Sub 18 Madalena Pereira

Campeão nacional 2012 Longboard Open Ruben SilvaCampeão nacional 2012 Skimboard Open Hugo Santos

Campeão nacional 2012 Skimboard Feminino Open Sofia LopesCampeão nacional 2012 Skimboard Sub 18 Diogo Abrantes

Campeão nacional 2012 Skimboard Sub 16 Afonso RuizCampeão nacional 2012 Skimboard Sub 14 João Luz

Campeão Nacional 2012 Skate Sub 14 Miguel LuzCampeão Nacional 2012 Skate Sub 16 Afonso NeriCampeão Nacional 2012 Skate Feminino Ana Lucia

Campeão Nacional 2012 Skate Open Rúben RodriguesCampeão Nacional 2012 Kneeboard Pedro Velhinho

Lista dos Campeões

me Bastos foi dos mais acari-nhados pelo papel decisivo que teve na recuperação financeira e na reconquista de credibilida-de da FPS que recebeu “num estado lastimável”, como re-cordou o ex-presidente da As-sociação Nacional de Surfistas João Capucho, num dos mais simbólicos discursos da noite, pela relação dinâmica e, pon-tualmente, conturbada, estabe-lecida entre os dois dirigentes durante vários anos.

Igualmente significativa, a presença do líder da única lis-ta concorrente às eleições e, como tal, virtual futuro presi-dente da FPS, João Aranha. Presença igualmente saudada por Guilherme Bastos.

Em suma, uma noite de cele-bração que serviu também para encerrar um ciclo

de vida da FPS e marcar a abertura a um futuro que se an-tevê próspero. O presidente da FPS Guilherme Bastos

Manuel Centeno

Francisco Alves

Carina Duarte

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Director: Antero dos Santos – [email protected] Comercial: João Carlos Reis - [email protected]ção: Carlos Salgado, Gustavo Bahia, Hugo Silva, José Tourais, José de Sousa, João Zamith, Mundo da Pesca, Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, Federação Portuguesa de Jet Ski, Federação Portuguesa de Pesca Desportiva do Alto Mar, Federação Portuguesa Surf, Federação Portuguesa de Vela, Associação Nacional de Surfistas, Big Game Club de Portugal, Club Naval da Horta, Jet Ski Clube de Portugal, Surf Clube de Viana.Administração, Redação: Tel: 21 445 28 99 Tlm: 91 964 28 00 - [email protected]

CAR de Surf de Viana do CasteloAbre Portas e Despede-se de Guilherme BastosA Federação Portuguesa de Surf e a Câmara Municipal de Viana do Castelo organizaram no sábado 27 de abril uma pequena cerimónia informal de abertura de portas do Centro de Alto Rendimento de Viana.

Surf

Notícias da Federação Portuguesa de Surf

Localizado na praia do Cabedelo, o novo CAR é o segundo, a nível nacional, a iniciar acti-

vidade, depois de Peniche. Es-pera-se agora, no decorrer dos próximos meses, a abertura dos

Joaquim Perre Pres. JF de Darque, Flora Silva Pres. AM de Viana do Castelo, José Maria Costa Pres.da CM de Viana do Castelo, Guilherme Bastos Pres. FPAS e João Zamith Pres. do SCV

Plateia de convidados CAR Surf de Viana do Castelo

CAR de Nazaré e Aveiro.A abertura do CAR de Viana,

foi também marcado pela assi-natura de um protocolo com o clube local, o Surf Clube Viana, que permitirá a esta entidade usufruir das instalações para

as suas actividades, nomeada-mente, de formação.

José Maria Costa, presiden-te da Câmara de Viana do Cas-telo, congratulou-se com este passo histórico para o surf na-cional e, mais concretamente,

para Viana:“Foi uma cerimónia impor-

tante para Viana e para a Fe-deração, pois promove o de-senvolvimento da modalidade e contribui para a internaciona-lização de Viana como destino de Surf.”

O líder autárquico sublinhou ainda um aspecto simbólico re-lacionado com o início de activi-dade deste CAR na véspera do final de mandato do presidente da FPS e local de Viana, Gui-lherme Bastos:

“É muito grato para nós que esta cerimónia decorra com o Guilherme Bastos ainda presi-dente da Federação Portugue-sa de Surf e é, também, por inerência, uma homenagem a um cidadão de Viana cujo papel no desenvolvimento do surf em Portugal é reconhecido a nível nacional e que nos enche de orgulho.”

Refira-se que Guilherme Bastos cessou funções de pre-sidente da FPS na Assembleia-Geral que decorreu no dia 28 de abril em Fátima.

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Troféu Bodegas terras Gauda

Fifty Vencena Galiza

OFifty, de Rui Ramada Barros, venceu o Tro-

féu Bodegas Terras Gauda, disputado em dois fins-de-semana, em águas galegas, com organização do Monte Real Club de Yates de Baiona.

No arranque da temporada galega de cruzeiro, o barco de Rui Ramada, não deu hipóteses à concorrência e alcançou um triunfo merecido. A bordo estavam nomes sonantes da vela da Galiza como Gonzalo Araujo, Ramón Lago e Fernan-do Yáñez.Na classe ORC 0-1, o segundo lugar foi para os espanhóis do Aceites Abril, de Luís e Jorge Peréz-Canal, enquanto a ter-ceira posição foi ocupada por outro português, o Marias, de Valentim Pereira.Em ORC 3, vitória do Baltea, de Jesús Blanco, seguido dos lusos Margem Azul, de Frederi-co Lopes e Vintage, de António Pereira.Na geral compensada das três classes, o Fifty arrecadou a primeira posição. O Bosch Communication, de Ojea, e o Aceites Abril, foram 2º e 3º, respectivamente.

Notícias do Mar

Últimas

Mais uma magnífica jornada de vela teve lugar no sábado 11 de Maio, entre Leça e as margens do Douro. Foi a 3ª Edição da Regata do Infante, um evento que

este ano, bateu o recorde em número de embarcações, com 41 participantes. A primeira regata, com início ao largo de Matosinhos, propor-cionou um duelo de grande intensidade entre as embarcações Porto de Aveiro do experimentado Delmar Conde e FaroFino 2000 de Diogo Barros na classe ORC. No final a sorte sorriu ao skipper aveirense com 8 segundos de vantagem sobre o Diogo Barros e cerca de 9 minutos sobre o terceiro a cruzar a chegada, o Topless de Rui Ramada. Corrigidos os tempos o Farofino 2000 subia ao 1º lugar seguido pelo “Topless” e Porto de Aveiro em segundo e terceiro lugar respectivamente. Na classe ANR1, os duelos não eram menos intensos! O primeiro a cruzar a linha foi o skipper Jorge Pedrosa no seu 41º Norte seguido de perto por outro Platu, o Cheers 25 de Diogo Pontes, a escassos 41 segundos e por Hugo Freitas no Code da BBDouro a 50 segundos do 2º classificado. Em ANR2 o Papamilhas II de Jorge Guedes, vence a 1ª prova com 2 segundos de vantagem sobre um Bavaria 32, o Mari de Fernando Ribeiro. Um pouco mais atrás, chegava o Sport Spirit, o veleiro-escola do Sport Club do Porto, comandado por Nuno Machado. Nos “pesos-pesados” o Bião II de Pedro Cunha voltava a de-monstrar a sua superioridade sobre a restante frota ao vencer com mais de 1 minuto sobre o 2º classificado, o Cleópatra, de Rafael Ribeiro. A 2ª largada do dia, para um percurso de 4,2 milhas deu-se às 15:30. As condições eram exigentes, com ventos na ordem dos 30 nós e uma vaga com período muito curto.

III Regata do Infante

Palma Vela 2013

Bigamist de PrataOBigamist, de Pedro Mendonça, marcou presença na

décima edição da Palma Vela, que decorreu entre 1 e 5 de Maio, em Palma de Maiorca. O Soto 40 nacional foi segundo classificado, numa prova emocionante que terminou com os três primeiros empatados em pontos.O barco português foi 1º, 2º, 3º, 2º e 4º nas cinco regatas realiza-das e apenas foi superado pelos alemães do Earlybird, de Hendrik Brandis. O factor de desempate pendeu para os germânicos que somaram mais uma vitória em regatas. O Black Pearl, do também alemão Stefan Jentzch, foi terceiro.A Palma Vela marcou o início da época do Bigamist no Mediterrâneo.Segue-se a participação no Troféu Conde de Godó, a realizar entre 22 e 26 de Maio, em Barcelona.

Um Enorme Sucesso

À largada o Mumm 30 da BBDouro assumia a lide-rança destacada da frota. Delmar Conde com a vela grande rasgada ia resistindo na segunda posição. Lá atrás uma frota muito aglomerada e já com algumas desistências. O vento fazia as suas primeiras vítimas. Já após ter cruzado a barra do Douro Diogo Barros dava meia volta e desistiu. Também Delmar Conde, acabou por desistir.Rui Amorim, no seu Milaneza, demonstrou grande à-vontade com as difíceis condições da nortada e ganhava a 2ª regata com 1 minuto sobre o Plano B. No final, em ORC, Nuno Amado viria a sagrar-se vencedor da III Edição da Regata do Infante, seguido pelo Milaneza e Farofino 2000 de Rui Sousa e Diogo Barros, respectivamente. Em ANR1 a vitória sorriu ao 41º Norte. O Orca de Hugo Represas foi 3º,seguido pelo Nortada de Rui Bernardes. Assim sendo, Jorge Pedrosa venceu a classe ANR1, fican-do Diogo Pontes em 2º lugar e Hugo Represas em 3º. Nos “pesos-intermédios”, o Sport Spirit de Nuno Ma-chado viria a ganhar esta última regata com mais de 30 minutos de vantagem sobre o 2º, o Anthinea de Alberto Neves. O Mari seria o 3º e último a cruzar a chegada. Feitas as contas o Sport Spirit venceu em ANR2 segui-do do Mari e Anthinea em 2º e 3º, respectivamente. Nos “Maxi´s”, Pedro Cunha e o seu Bião II voltaria a ganhar com grande vantagem sobre o 2º classificado, o Maximus. Em 3º lugar ficou Hélder Sousa no Bonnie Blue. No final, em ANR3 Pedro Cunha vence, seguido de Jorge Cunha e, por fim, Rafael Ribeiro, o 3º lugar. A distribuição dos pémios foi no Restaurante Porto D`Alma. De-pois de um dia memorável, de competição intensa, terminou num convívio com muita amizade, camaradagem e boa disposição.

Fotografia: MartinezStudio/Gaastra