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Paróquia São Francisco de Assis de Umuarama (PR) Ano VII - Nº 71 – Junho – 2015 Quem é este homem que até os ventos e o mar obedecem a Ele? (Mt 8,27)

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Paróquia São Francisco de Assis de Umuarama (PR) Ano VII - Nº 71 – Junho – 2015

Quem é este homem que até os ventos e o mar obedecem a Ele?

(Mt 8,27)

Estamos vivendo um tempo de graça manifestado através da celebração de Pentecostes e da Santíssima Trindade que há pouco celebramos. E estamos prestes a celebrar a manifestação pública de nossa fé levando Jesus eucarístico às ruas de nossas cidades que é a festa de Corpus Christi. As duas primeiras solenidades fazem parte da liturgia oficial da Igreja, enquanto a manifestação do mistério salvífico de Jesus Cristo, a celebração de Corpus Christi faz parte da tradição católica desde 1270, decretada por Urbano IV.

Como sabemos, a liturgia exprime todo do Mistério de Cristo na celebração de uma única Eucaristia. Na liturgia, o tempo eterno penetra cada momento do tempo cronológico. Os valores eternos que irrompem no tempo cronológico são postos à nossa disposição no momento presente. É neste sentido que Cristo está presente em todo o tempo – passado, presente e futuro. O momento presente transcende todo o tempo e manifesta simultaneamente a eternidade no tempo cronológico. O Kairós é o momento em que a eternidade e nossa vida temporal se encontram. Como diz Thomas Keating: “na perspectiva do Kairós, o tempo é tempo para crescer e transformar-se, e também para a comunidade cristã se espalhar no mundo, até que Cristo se torne tudo em todos”.

Portanto, somos convidados a fazer do momento presente um verdadeiro encontro com Cristo. É preciso saber desfrutar desses momentos vividos em cada celebração eucarística que participamos porque nela se manifesta, de diferentes modos, a presença de Cristo em todo o desenvolvimento de nossa vida cronológica. Só pelo fato de se reunir para adorar Cristo, a comunidade cristã torna Cristo presente, “onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou no meio deles”. Cristo também se faz presente na Eucaristia durante a proclamação do Evangelho; durante a oração eucarística,

em que a paixão, a morte e a ressurreição de Cristo se tornam presentes; a presença de Cristo ocorre no serviço de comunhão, e a recepção da Eucaristia é, portanto, o compromisso de nos abrirmos a um processo de transformação em Cristo. E por fim, a presença de Cristo que emergiu da comunidade, que foi proclamada no Evangelho e que se presentificou na oração eucarística, entra agora em nosso corpo, nossa mente e nosso ser mais íntimos, à medida que assimilamos o mistério da fé. A força e o entusiasmo que tomam conta da vida dos discípulos de Cristo é a certeza desta presença irresistível que pode transformar o mundo.

INFORMATIVO PAROQUIAL

EDITORIAL

EXPEDIENTE

Composição e impressão: Gráfica Paraná – Umuarama - PR

Tiragem: 1500

Colaboradores:

Endereço Rua Cambé, 4240 – Cx. Postal 17 – CEP 87502-160 - Tel: (44) 3622 6595 - Fax: (44) 3622 6595 – Umuarama – PR

E-mail: [email protected] | [email protected] | [email protected]

Frei Fabiano Zanatta, OFMCap

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Pastorais e Movimentos da Paróquia São Francisco de Assis

Direção: Equipe: Augusto Gaioski

Marcela Hammerschmidt Baggio Violada

Revisão:

Maria de Fátima Silvestre Maia

Diagramação: João Paulo Topan Junqueira

Augusto Gaioski | Marcela Hammerschmidt Baggio Violada

Frei João José dos Santos, OFMCap

Rita Mércia Antoniassi

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Capa: Foto arquivo

Frei João José dos Santos, OFMCap

A presença de Cristo

LITURGIA DIÁRIA junho 2015

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NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL03

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Horário Grupo

07h às 08h

Setor 03 08h às 09h

09h às 10h

10h às 11h

11h às 12h

12h às 13h

13h às 14h

Setor 02

Setor 01

Setores 06, 07

Setor 08

Setor 16, 18

Grupo

14h às 15h

Setores 04, 0515h às 16h

16h às 17h

19h às 20h

Setor 11

Horário

Setor 14

Setores 09, 15

Setor 13

Setores 17 e 12

18h às 18h30

Setores 19, 10

17h às 18h

Dia: 25 de junho | Local: Matriz São Francisco de Assisjunho

No dia 25 de abril, o setor 04 realizou s u a C E B . C a t e q u i s t a s e c a t e q u i z a n d o s e n c e n a r a m a cerimônia do Lava-Pés que foi seguida pela renovação das promessas do Batismo. Outro momento importante desta noite foi o momento de adoração

à Cruz, realizado com muito fervor. Foi uma linda celebração preparada por todos os grupos deste setor que se encerrou com uma confraternização, tornando visível a Igreja de Deus que é a comunidade.

CEB no Setor 04

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Participe da Missa de Corpus ChristiNo dia 04 de junho, dia dedicado ao Corpo de Deus (Corpus Christi) para comemorar a p resença rea l de Jesus Cr is to no Sacramento da Eucaristia, pela mudança da substância do pão e do vinho no Corpo e Sangue do Senhor Jesus, na igreja matriz, haverá a celebração da Santa Missa, às 9h30, segu ida de proc issão, onde acontecerão momentos de reflexão, adoração e benção, conduzidas pelas comunidades e Pastorais e, como todo ano,

c o n c l a m a m o s o s p a r o q u i a n o s a arrecadarem e doarem fraldas geriátricas, que são muito requisitadas pelos idosos e doentes da comunidade paroquia l , principalmente nesse tempo de inverso que se inicia. Toda e qualquer doação, feita de coração, é bem vinda, mas, quem puder, contribua com as fraldas geriátricas. Contamos com a colaboração de todos e, principalmente, com a presença nessa celebração tão rica de significado!

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Catequese - Catequese - Catequese - Catequese - Catequese - Catequese - Catequese - Catequese - Catequese - Catequese - Catequese - Catequese - Catequese - Catequese - Catequese - Catequese - Catequese - Catequese - Catequese - Catequese - Catequese - Catequese

O Círio porta os seguintes símbolos:O (Α), 1ª letra do alfabeto grego que significa início (Cristo é princípio);alfa O (Ω), ou Z, última letra do alfabeto grego que significa fim (Cristo é o fim);ómega O ano em curso (Jesus é o tempo e a eternidade);A cruz (símbolo da redenção);A figura de um cordeiro que representa o cordeiro imolado(Jesus Cristo);5 cravos que representam as 5 chagas de Cristo que são:1- A coroa de espinhos;2- O prego da mão direita;3- O prego da mão esquerda;4- O prego dos pés; 5- O corte feito no lado direito do seu peito.

Foi realizado, na Chácara São Francisco, no Centro de Formação São Pio, nos dias 24 a 26 de abril, o 16º Encontro de Homens, com a participação de 56 encontristas. Este encontro ocorreu com muita harmonia e paz e teve seu

encerramento com a celebração da Santa Missa, no domingo. Como o Papa Francisco nos diz que a Igreja deve se abrir, acolher as pessoas indo ao encontro dos que se afastaram ou não a conhecem, esta foi mais uma

oportunidade oferecida por nossa Igreja para que os homens pudessem fortalecer o seu espírito, aproximando-se mais de Jesus Cristo e, através dele, de Deus.A partir dos testemunhos e da euforia demonstrada pelos encontristas, temos a certeza de que novos frutos brotarão em nossa comunidade e mais Homens q u e E d i fi c a m a I g r e j a e s t a r ã o disponíveis para o serviço de Deus e do próximo. PAZ e BEM!

CEB dos setores 12, 15 e 16

NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL

Encontro de Homens

Os setores 12, 15 e 16 se reuniram para realizar a CEB de abril, no dia 25, no sa lão de festas do Condomínio residencial Burle Marx. Motivados pelo tempo pascal, o tema foi a explicação

detalhada sobre o Cír io Pascal, conforme texto a seguir: O Círio Pascal é uma grande vela que se acende na igreja, no Sábado de Santo e significa que "Cristo é a luz dos povos".

Nesta vela estão gravadas as letras do alfabeto grego "alfa" e "ômega", que querem dizer: Deus é princípio e fim. Os a lgar ismos do ano também são gravados no Círio Pascal.

É o tempo mais forte do ano litúrgico. São sete semanas em que se celebra a presença de Jesus Cristo Ressuscitado entre os Apóstolos, dando-lhes as suas últimas instruções (At 1,2). Quarenta dias depois da Ressurreição, Jesus teve a sua Ascensão ao Céu e, ao final dos 49 dias, enviou o Espírito Santo sobre a

Igreja. É o coroamento da Páscoa. O Espírito Santo dado à Igreja é o grande dom do Cristo glorioso. Nestes cinquenta dias de Tempo Pascal, o Círio Pascal é aceso em todas as celebrações, até o domingo de Pentecostes. Ele simboliza o Cristo ressuscitado vivo, no meio da Igreja. Ele deve lembrar-nos de que todo

medo deve ser banido porque o Senhor ressuscitado caminha conosco, mesmo no vale da morte (Sl 22). É tempo de renovar a confiança no Senhor, colocar em suas mãos a nossa vida e o nosso destino, como diz o salmista: “Confia os teus cu idados ao Senhor e E le certamente agirá” (Salmo 35,6).

Os cravos representam a doação de u m a v i d a i n t e i r a e m f a v o r d a humanidade. O alfa e ômega lembram o Cristo que é completo, o Deus que é eterno e se fez inteiro no meio da nossa humanidade. E Ele é o Senhor do tempo, da história e do mundo e, por isso, também o ano presente. O cordeiro

simboliza a entrega simplesmente por amor e por gratuidade. A luz do círio pascal simboliza a alegria da fé que deve irradiar em nós, a fé Naquele que por nós deu a vida e que brilhou no meio da escuridão. Por isso, a celebração inicial da Vigília Pascal, no Sábado de Santo, se realiza, há séculos, com as luzes da

I g r e j a a p a g a d a s p a r a l e m b r a r exatamente isto: o "não" do ser humano e o "sim" de Deus. Apenas depois se acende o círio com um fogo novo que é abençoado fora da igreja e introduzido em procissão, simbolizando que Ele é sempre novo e, no seu amor, está sempre disposto a brilhar entre nós.

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Saber é bom de +

TEMAS DOS EVANGELHOS DOS DOMINGOS E SOLENIDADES DE

junho

14/06/2015

21/06/2015

28/06/2015

12º Domingo do tempo comum – Quem é este a quem até o vento e o mar obedecem?

11º Domingo do tempo comum – O Reino de Deus é como um grão de mostarda que é a

menor de todas as sementes da terra e se torna maior que todas as hortaliças.

07/06/2015

04/06/2015

VAMOS COMPREENDER O CANTO DO GLÓRIA

O Glória é um hino de louvor que a Igreja romana incorporou à missa por ocasião do Natal, por começar com as palavras do canto dos anjos em Belém (Lc 2,14). De acordo com Beckhäuser (2004), reina grande confusão sobre o sentido desse canto, chamado até indevidamente de canto de glória. Acabou, em muitos lugares, sendo vinculado ao Ato Penitencial, quando uma coisa não tem nada a ver com a outra. Alguns animadores, sacerdotes e bispos, presidentes da celebração, têm cometido falhas de interpretação do sentido do Glória, dizendo: “Agora que fomos perdoados, vamos alegrar-nos, agradecer e louvar a Deus com um canto de glória”. O Ato Peni tencial não const i tu i uma c e l e b r a ç ã o p e n i t e n c i a l c o m absolvição sacramental. Por isso, na invocação do perdão o sacerdote inclui-se expressamente: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós,

perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

O Glória não é mera aclamação trinitária, embora tenha caráter trinitário, como os hinos em geral. É u m h i n o d o x o l ó g i c o ( d e louvor/glorificação) que canta ao Pai, por Cristo, no Espírito Santo. Porém, o Filho se mantém no centro do louvor, da aclamação e da súplica. Como hino que é, deve ser cantado. Os hinos não são recitados. A CNBB providenciou uma tradução em versos e estrofes para o canto, não adequado para a recitação. A Liturgia não usa o “Glória” nos tempos litúrgicos do Advento e da Quaresma, certamente pelo fato de um hino festivo não sintonizar com o caráter penitencial da quaresma e de discreta sobriedade do advento. O “Glória” não é substituído por qualquer hino de louvor ou por paráfrases que o reduzam a simples aclamações às três pessoas da Santíssima Trindade.

Na primeira parte, o texto fala: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por ele amados.” Na segunda, “Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo poderoso: nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória.” E, na terceira, “Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o

Santo, só vós o Senhor, só vós o Altíssimo Jesus Cristo.”

O Glória termina majestosamente, incluindo o Espírito Santo. Ione Buyst e Joaquim Fonseca lembram-nos de que a inclusão do Espírito Santo: “não constitui, em primeira instância, um louvor explícito à terceira pessoa da Santíssima Trindade. O Espírito Santo aparece relacionado com o Filho, pois é neste que se concentram os louvores e as súplicas. Em outras palavras: o Cristo se mantém no centro de todo o hino. Ele é o Kyrios, o Senhor que desde todos os tempos habita no seio da Trindade”

O Glória pode ser dividido em três partes: �a. O canto dos anjos na noite de Natalb. O louvor a Deus Paic. O louvor, a súplica e a aclamação a Cristo.

(BUYST. Ione e FONSECA, Joaquim. Música ritual e mistagogia. São Paulo: Paulus, 2008: 20).

Corpo e Sangue de Cristo – Tomai, isto é o meu corpo; isto é o meu sangue.

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NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIALCEBs do mês de abril - Setor 14

A reunião da CEB do setor 14 se deu em um ambiente de muita oração e alegria. Foram realizados o lava pés e o movimento da Renovação do Batismo com velas acesas. Tudo foi bem o rgan i zado com a mesa composta de flores, velas, imagem de Nossa Senhora e bandeira do setor. Após o momento de oração, tivemos um excelente jantar para comemorar os aniversários do mês. Foi tudo muito lindo, muitas crianças e muitas famílias. Uma benção de Deus!

No último dia 03 de maio, na missa das 19h30, na Paróquia São Francisco de Assis, o SAV - Serviço de Animação Vocacional preparou com carinho o encontro das zeladoras e zeladores de capelinhas. Estes evangelizadores iniciaram a celebração da santa missa com uma proc issão e, no final , receberam uma bênção de envio para bem realizarem os seus trabalhos nas

comunidades. Frei Fabiano explicou a importância do trabalho das zeladoras e zeladores das capelinhas que têm a missão e a graça de motivar as famílias a receberem, na própria casa, a visita da Mãe de Deus, assim como lemos no Evangelho de São Lucas , quando Mar ia Santíssima visitou sua prima Isabel, a qual, ao receber a visita, alegrou-se e exclamou: “Donde me vem esta graça que a Mãe do meu Senhor venha me visitar?” Lc 1,43). Sob a proteção de Nossa Senhora, a celebração foi emocionante.

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CAPELINHAS

No dia 26 de abril, as zeladoras de capelinhas da nossa paróquia, após a m i s s a d a s 7 h 3 0 , confraternizaram-se num café da manhã que foi seguido de uma linda Espiritualidade Mariana conduzida

pela Áurea Vargas Prudêncio. F o r a m m o m e n t o s d e b e l o s testemunhos de amor e devoção a Maria Santíssima. Obrigada, Áurea, que Nossa Senhora continue te iluminando sempre.

Missa de envio das zeladoras e

zeladores das capelinhas

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JUNHO - S. PEDRO - UMA HISTÓRIA DE PESCADOR

Todo pescador tem sua história para contar, aquela de que o peixe maior escapou levando a linha, aquela do peixe muito grande que pulou fora do barco... Em tempos mais antigos, nas no i tadas à be i ra dos r ios , os pescadores armavam suas redes, pescavam e, depois, juntos cantavam a alegria de estarem aí irmanados por um agir comum que tinha um atrativo especial. Lá na Palestina, naqueles tempos antigos, não era diferente. As noitadas de pesca com redes cheias, e alegria consequente, ou a noitada fracassada de recolher as redes vazias. Vários dos apóstolos eram pescadores. E a experiência da rede cheia ou vazia fazia parte da vida deles. S. Pedro era um homem veraz, sinceramente apaixonado pelo Cristo, e foi sendo aos poucos lapidado para ser posto no comando da Igreja. Entusiasta, com frequência dizia o que não deveria, mas isso era sempre o fruto de seu entusiasmo pelo Cristo... com muitos puxões de orelha, ele foi aprendendo a ser discípulo de Jesus. Quem tiver encargo maior deve ser como Cristo: “estou no meio de vós como quem serve... eu vos lavei os pés”. São todas lições que Pedro vai colecionando no seu subconsciente e chegará o dia que elas se tornarão a forma normal do seu viver. Pedro tinha sido chamado a seguir o Cristo. Temos dois momentos muito significativos na vida de Pedro. Primeiro, quando à beira do lago de Genesaré, interrogado sobre a identidade última de Jesus,- quem sou eu - ele foi rápido na resposta. “Tu és o Messias, o Cristo, o Filho de Deus vivo”... Tendo visto as atitudes de Jesus, a acolhida aos fracos, os milagres realizados, e o seu discurso sobre o Pai, Pedro não ficou pensando que Jesus era mais um profeta igual

aos demais que passaram... ali, naquele homem de seus trinta anos, havia muito mais, havia Deus a se manifestar em rosto humano. Foi o primeiro ato de fé na realidade mais profunda do mistério de Jesus, foi o primeiro ato de fé da Igreja na pessoa de Jesus. Será esta a fé da Igreja por todos os tempos... Mas a fé sem obras é morta, lembra S. Tiago, provável tes temunha do momento... a fé supõe ocasiões de testemunhá-la e, às vezes, a carne é fraca. Naquela madrugada da última sexta-feira da vida de Jesus, chegou a hora do teste do amor de Pedro por Cristo.... Vacilou, hesitou, negou... chorou de arrependimento... aquele maldito galo recordava o fracasso do seu amor... Num belo amanhecer, alguns dias mais tarde, lá estava Pedro com mais seis companheiros no mar, a pescar... N o v a m e n t e , a f r u s t r a ç ã o . . . amanheceu o dia, e as redes vazias... o grupo de pescadores ouve, da praia, uma voz de comando: “Lancem as redes à direita...” Elas se encheram de peixes. João, mais rápido, já concluiu: “coisas deste porte só Jesus que as faz. É Ele”... Pedro, diante desta notícia, apaixonado, se lança ao mar para chegar mais rápido perto de Jesus... Nessas alturas, não precisava mais que Jesus interrogasse sobre a fé. O milagre da pesca se repetia, a iluminação de João tirava qualquer dúvida, tudo era garantia de que Jesus estava aí, ressuscitado... Pedro não precisaria mais detalhes sobre a identidade de Jesus. Mas, agora Jesus o interroga em outra dimensão, a do amor: “Pedro, tu me amas, mais do que estes... sim, Senhor, tu sabes que te amo”. . . Por t rês vezes ouve a pergunta... Pedro associou a tríplice colocação com sua tríplice negação. Chateado, ouve um “apascenta minhas ovelhas”... e ainda um “segue-

me”... Pedro não diz mais nada, não promete mais nada, simplesmente faz silêncio, se percebia como um sem palavra, não havia outra atitude a não ser a do silêncio, e seguir de cabeça baixa... a questão agora é seguir o

Cristo que ele conheceu num outro lado do lago, com o

q u a l fi z e r a u m a caminhada ao lado dele e que agora incluiria a cruz... O convite era claro: a fé se expressa no amor. No primeiro

m o m e n t o , o pescador confessa na

fé, quem era Jesus... mas esta fé necessitava

ser interiorizada em teoria e prática para chegar a dizer: “Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que te amo”... e só assim, o apóstolo receberia a carteirinha para dirigir a Igreja: “Apascenta minhas ovelhas, meus cordeiros”... Neste mês de junho, que contempla a figura de Pedro, é tempo de refletirmos a fé, refletir se seguimos o Cristo com palavras apenas, ou com nosso viver... não podemos ser assistentes das coisas extraordinárias e testemunhá-las num caso de defesa do cliente... Somos chamados a ser discípulos para ser missionários.Temos as festas juninas, precisamos de alegrias simples nesta vida complicada das grandes cidades... mas não podemos ficar no folclórico. Os santos nos iluminam no crer para amar. É importante contemplar, na caminhada de Pedro, a caminhada necessária a todo batizado: ser discípulo que leva a professar a fé e testemunhá-la no envio missionário. A última ordem de Jesus a Pedro foi neste sentido: se você me ama, cuide dos meus irmãos. “Apascente minhas ovelhas”. Neste “apascentar' está incluído o tamanho do amor. Sem amor, ficamos r e z a n d o C r e d o n a m i s s a e continuamos a vida com as redes vazias...

Frei Fabiano Zanatta

Voz da Igreja

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NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL

SAV - SERVIÇO DE ANIMAÇÃO VOCACIONALFamília Franciscana do Brasil

ACOMPANHAMENTO VOCACIONAL FRANCISCANO - ENCONTRO PARA REFLEXÃO COM JOVENS

Tema: A Vocação de São Francisco | “Vai e reconstrói a minha igreja”.

Desenvolvendo o tema:

Há mais de 800 anos, nasceu em Assis, na Itália, um jovem chamado Francisco. Nasceu em 1182 e morreu em 1226. Tornou-se muito importante pe lo tes temunho de sua v ida . Francisco era filho de família rica. Seu pai, Bernardone, era comerciante, tinha uma loja de tecidos e frequentava as feiras internacionais. Numa de suas viagens à França, conheceu Dona Pica com quem se casou. Tiveram dois filhos, Francisco e Ângelo.

Francisco era muito popular entre os jovens de Assis. Moço rico, era amigo das festas e tinha a fama de e s b a n j ã o , p a t r o c i n a n d o , c o m f r e q ü ê n c i a , a s d i v e r s õ e s d o s companheiros. Sonhava conquistar honrarias e muita glória. Seu pai o incentivava a tornar-se cavaleiro. Francisco tinha vinte anos quando as cidades de Assis e de Perúgia entraram em guerra. Francisco combateu por sua cidade e se deu mal. Ferido e preso, só voltou para casa um ano depois e bastante doente. Cuidado pela mãe, durante a convalescência teve tempo de pensar na vida, pois a glória que buscava não lhe enchia o coração.

Deu-se em conta de que outro

Senhor, infinitamente maior e mais valioso, disputava o seu coração. A Ele valia apenas consagrar sua vida. Sentiu despertar dentro de si um desejo intenso de seguir Nosso Senhor Jesus Cristo. Mas o caminho ainda não estava absolutamente claro.

Numa ocasião, o jovem Francisco encontrava-se em oração numa pequena igrejinha dedicada a São Damião. Rezava diante do Crucifixo quando percebeu que o Crucificado começou a falar-lhe claramente ao coração: “Francisco, vai e restaura a minha Igreja”. Não foi preciso repetir duas vezes. Vestiu uma túnica pobre e começou a reconstruir as paredes da igrejinha. E esmolava as pedras de que necessitava.

Nout ra ocas ião, ficou mui to impressionado ao ouvir, na pequena igrejinha da Porciúncula, a leitura do Evangelho do envio dos apóstolos em missão: “Não leveis bolsa, nem mochila, nem calçado... O Reino de Deus está próximo”(Lc 10, 3-9). E exclamou consigo mesmo: “É isto que eu quero, é isto que eu procuro, é isto que eu desejo fazer de todo meu coração”.

Andava um dia pelo caminho

quando se deparou com um leproso. Estarreceu. Teve vontade de fugir. Mas, res is t indo ao impu lso na tu ra l , aproximou-se, abraçou o leproso e o beijou. “O que me parecia amargo se tornou depois doce para mim”, dirá no Testamento. Parece que lhe ficou a sensação de ter abraçado o Cristo presente naquele infeliz. Pois dirá mais tarde: “Quando vês um pobre, tens à tua frente um espelho do Senhor e de sua pobre Mãe” (2Cel 85). Dedicou-se aos leprosos e tratou com amabilidade a quantos se aproximavam dele, pobres, doentes, ladrões e marginais, como os ricos e letrados.

Seu exemplo não tardou a cativar outras pessoas de todas as idades e condições sociais pedindo para abraçar a mesma vida que ele. De todos eles Francisco dizia estes são: “os irmãos que o Senhor me dá” (Test.).

Francisco e seus companheiros viveram em forma simples, pobre, alegre e fraterna, garantindo com o trabalho o próprio sustento. Dedicavam l o n g o s t e m p o s à o r a ç ã o e contemplação, na intimidade com o Senhor e anunciavam com fervor o Evangelho.

Aprofundando o assunto:

Ponha-se num lugar tranquilo e reflita esta passagem do Evangelho: Mt 10,1-10. Que reações lhe desperta esta mensagem de Jesus? Francisco, ao ouvir esta passagem exclamou: “É isto que eu quero, é isto que eu procuro, é isto que eu desejo fazer de todo meu coração!” (1Cel22).

Refletindo e respondendo

-- Qual seria o “leproso” que pede hoje nosso abraço e ajuda?

-- O que lhe chama mais atenção na história de Francisco?-- O que Jesus pede para ser reconstruído ou consertado hoje?-- Francisco sentiu-se inquieto. Quais são as suas maiores inquietações? Elas são

parecidas às de Francisco?

NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL

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09

Altíssimo, onipotente, bom Senhor,Teus são o louvor, a glória, a honraE toda a bênção.Só a ti, Altíssimo, são devidos;E homem algum é dignoDe te mencionar.Louvado sejas, meu Senhor,Com todas as tuas criaturas,Especialmente o senhor irmão Sol,

Que clareia o diaE com sua luz nos alumia.E ele é belo e radianteCom grande esplendor:De ti, Altíssimo, é a imagem.Louvado sejas, meu Senhor,Pela irmã Lua e as Estrelas,Que no céu formaste clarasE preciosas e belas.Louvado sejas, meu Senhor,Pelo irmão Vento,Pelo ar, ou nubladoOu sereno, e todo o tempo,Pelo qual às tuas criaturas dás sustento.Louvado sejas, meu SenhorPela irmã Água,Que é mui útil e humildeE preciosa e casta.Louvado sejas, meu Senhor,Pelo irmão FogoPelo qual iluminas a noite.Ele é belo e jovialE vigoroso e forte.Louvado sejas, meu Senhor,Por nossa irmã a mãe Terra,Que nos sustenta e governa,

E produz frutos diversosE coloridas flores e ervas.Louvado sejas, meu Senhor,Pelos que perdoam por teu amor,E suportam enfermidades e tribulações.Bem-aventurados os que as sustentam em paz,Que por ti, Altíssimo, serão coroados.Louvai e bendizei a meu Senhor,E dai-lhe graças,E servi-o com grande humildade.Fonte Franciscana.

CÂNTICO DO IRMÃO SOL

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V Noite da PizzaSalão Frei Estevão

Dia: 09/05/2015

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Pensando na proteção e preservação do meio-ambiente, em 1972, em Estocolmo, no dia 5 de junho, foi criado o Dia Mundial do Meio-Ambiente. O tema deste dia, em 2015, é: “Água e Desenvolvimento Sustentável”.Alertar sobre os perigos e não negligenciar nos cuidados com o meio-ambiente é tarefa das pessoas e dos governos mundiais.

No dia 13 de junho, Dia de Santo Antônio, na

celebração da Santa Missa, às 19h30,

acontecerá a bênção dos pães realizada em

homenagem ao santo. Essa tradição se dá

porque Santo Antônio costumava distribuir pães

aos pobres que batiam à sua porta. Assim, os

fiéis levam os pães abençoados nesta

celebração e pedem para não faltar alimentos

na mesa das suas famílias.

A oficina é: uma escola de oração, uma escola de vida e uma escola apostólica.

5 de junho – Dia Mundial do Meio Ambiente

Benção dos pãesconvite

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OFICINA DE ORAÇÃO E VIDA

Escola de Oração: visa ao aprendizado e ao aprofundamento na arte de orar com um caráter experimental e prático desde os primeiros passos até as alturas da contemplação.

Escola de Vida: o participante vai superando passo a passo o mundo interior de angústia e tristezas e inundando-se de paz, tornando-se cada vez mais paciente, humilde, sensível e misericordioso com o programa: que faria Jesus em meu lugar?

Escola Apostólica: o objetivo é fazer da Oficina um viveiro de vocações apostólicas e, de fato, a Oficina consegue transformar muitos participantes em apóstolos do Senhor.

A oficina efetiva o compromisso do participante em três dimensões: com Deus, consigo mesmo e com os outros.

A oficina é um serviço: composta por 15 sessões dá-se por cumprido o objetivo e os orientadores se retiram sem constituir comunidades ou grupos estáveis. Podem participar cristãos, catequistas,

agentes de pastoral, militantes de grupos

eclesiais, eclesiásticos e religiosos, pessoas

distantes da igreja, os excluídos dos

sac ramen tos e d i f e ren tes g rupos

evangélicos.

Quem pode participar?

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NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL

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VISITA DA IMAGEM DO PADROEIRO NO SETORES - 2015Programação

VISITA DA IMAGEM DO PADROEIRO NAS CAPELAS - 2015Programação

+ Informações3622 ‐ 6595

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A R e n o v a ç ã o C a r i s m á t i c a apareceu na Igreja Católica no momento em que se começava a procurar caminhos para pôr em prática a renovação da Igreja, desejada, ordenada e inaugurada pelo Concílio Vaticano II. Não havia passado um ano sequer ao término do Concílio quando, em 1966, começou a despontar o fenômeno religioso chamado agora Renovação Carismática. Não sendo, pois, um acontecimento isolado, podemos localizar a Renovação Carismática como um dos desdobramentos da evolução da espiritualidade pós-conciliar.

Os carismas, extraordinários ou humi ldes, tão u t i l i zados pe lo movimento carismático são graças do Espírito Santo que têm, direta ou indiretamente, uma utilidade eclesial, ordenados como são à edificação da Igreja, ao bem dos homens e às necessidades do mundo. Carismas são “manifestações do Espírito para proveito comum”. São dons úteis, instrumentos de ação, para servir à comunidade.Entendendo o dom de línguas

Reflita sobre as Escrituras e esteja convencido, na mente e no coração,

de que este dom é de Deus, dado à Igreja hoje, e à disposição dos fiéis. Lembre-se das palavras de Paulo: “Aspi ra i igualmente aos dons espirituais… desejo que todos faleis em línguas… aquele que fala em línguas não fala aos homens, senão a Deus… aquele que fala em línguas edifica-se a si mesmo… orarei com o espírito, mas orarei também com o entendimento… orai o tempo todo no Espírito” (1Cor 14,15; Ef 6,18). “Outrossim, o Espírito vem em auxílio de nossa fraqueza porque não sabemos o que devemos pedir nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis.” (Rm 8,26).

Paulo fala nessa passagem bíblica que, muitas vezes, não sabemos como orar, então nós pedimos ao Espírito, que habita em nós, para orar em nós ao Pai, para orar numa língua que é a língua d'Ele [Espír i to Santo]. E São Paulo expressa isso ao dizer que é o Paráclito que vem em auxílio à nossa fraqueza porque não sabemos o que pedi r, mas o Espí r i to mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis e esses gemidos, que não podem ser traduzidos em palavras, é

o Espírito orando em nós ao Pai segundo nossas necessidades e que hoje vem orar através de nós.

Estamos pedindo que o Espírito Santo de Deus venha orar em nosso nome para que a nossa oração chegue ao Pai, porque o Espírito sabe e x a t a m e n t e o q u e e s t a m o s necessitando.

Pelo Espírito vamos descobrir necessidades que nós mesmos não temos conhecimento; e uma coisa que precisamos fazer é entregar as nossas necessidades nas mãos do Espírito Santo, que sabe muito mais que nós o que precisamos.

Podemos ver quão pura é esta oração. Em outras formas de oração, usamos pensamentos e imagens como meios de chegar a Deus. Nesta oração, vamos além deles, deixamos que eles fiquem para trás, à medida que nós chegamos ao próprio Deus. É um ato de fé muito puro. Talvez, nesta oração, pela primeira vez nós realmente ajamos em “pura” fé. Muitas vezes nossa fé está apoiada em conceitos e imagens da fé. Aqui vamos, além deles, ao objeto da fé, deixando todos os conceitos e imagens para trás.

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RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA E A ORAÇÃO EM LÍNGUAS

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Santas missões populares - missão permanente

Encontro Paroquial de Formação

Aconteceu no último dia 18 de abril, das 14 às 21 horas, no anfiteatro do Salão Santa Clara, nosso Encontro Paroquial de Formação com a presença de 127 participantes, atentos e comprometidos.

Iniciamos com a oração do ofício divino das comunidades. Passamos ao estudo dos capítulos 1 a 6 do d o c u m e n t o 1 0 0 d a C N B B - Comunidade de Comunidades - uma nova paróquia, com as palestras conduzidas por Rita Maia, diácono Edson Ribeiro e Fátima Maia.

Enriqueceu nossa formação o fato de contarmos com a participação do Grupo Teatral São Francisco de Assis, que encenou o capítulo 34 do livro do profeta Ezequiel, sobre os maus pastores e o capítulo 10 do Evangelho segundo São João sobre Jesus, o Bom Pastor.

Além do estudo do documento 100, tivemos um rico momento de espiritualidade na presença de Jesus E u c a r í s t i c o , n o S a n t í s s i m o Sacramento, conduzido pelo diácono Edson, Sônia e Elton.

Também tratamos sobre o perfil do Animador Missionário, palestra conduzida por Fát ima Maia e e n r i q u e c i d a c o m m u i t o s testemunhos.

Os lanches foram servidos as 16 e 19 horas, durante os intervalos para descanso e convivência entre os p a r t i c i p a n t e s . A oração final, com a renúncia do mal e renovação das promessas do batismo, foi conduzida pela Irenildes com a participação dos setores 20 e 21 do Alto São Francisco e bênção pelo nosso pároco frei João José dos S a n t o s . Registramos nosso muito obrigado à equipe do grupo de mulheres que edificam a Igreja, sob a coordenação de Ana Zoraide Xavier, que cuidou da alimentação; ao grupo de homens que edificam a Igreja, na pessoa do Marcos Silva, pela animação dos cânticos; À Valdeci, coordenadora

dos Meceps, que nos ajudou na preparação do ambiente e oração i n i c i a l . À N e u z a C a m p o s , representando os missionários das capelas rurais que não puderam comparecer devido ao grande volume de chuvas na véspera do Encontro.

Nossos agradecimentos aos Meceps, catequistas, missionários, coordenadores de CEBs, animadores e membros dos grupos de reflexão de nossos setores, membros das pastorais da criança, batismo, c a r c e r á r i a , f a m i l i a r, d í z i m o , vicentinos, movimentos, jovens das Jabuticabeiras, legionárias, RCC, a d o l e s c e n t e s , S AV e O F S (identificados pela lista de presença).

Durante o Encontro Paroquial de Formação recebemos a visita do representante da coordenação Diocesana da Missão Permanente, Reginaldo Argentino, que fez uso da palavra motivando o estudo do documento 100 pela sua atualidade e importância nas atividades pastorais de nossa Diocese e Paróquias.

Nosso muito obrigado ao suporte da Secretaria Paroquial na pessoa da secretária Lena, que se empenhou p a r a c o n s e g u i r a t e m p o , 7 5 exemplares do livro Documento 100, entregues aos participantes; ao S i l v i o , B r u n o , S r . L u i z e à Marcela, coordenadora do CPAE - Conse lho Pa roqu ia l de Ação Evangelizadora - pela presença atenta e providente; aos freis e aos intercessores que rezaram pelo bom êxito do Encontro.

Deus abençoe a todos! Que sejamos, a partir desta formação, bons pastores em nossos grupos, setores, paróquia e comunidades, tudo fazendo por amor a Jesus e seguindo seu exemplo.

Perseverança, povo de Deus!!! Este é o "nosso tempo de ser

Igreja, caminhar juntos, participar". Equipe de Coordenação da

Missão Permanente

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SEMANA SANTA - SEMANA SANTA - SEMANA SANTA - SEMANA SANTA - SEMANA SANTA - SEMANA SANTA - SEMANA SANTA - SEMANA SANTA - SEMANA SANTA - SEMANA SANTA - SEMANA SANTA - SEMANA SANTA - SEMANA SANTA - SEMANA SANTA - SEMANA SANTA - SEMANA SANTA -

COMUNIDADE DE COMUNIDADES: uma nova paróquia – A conversão pastoral da paróquia

De 2011 a 2013 v ivemos a experiência das Santas Missões Populares em todas as 45 paróquias da nossa Diocese, nas quais houve a preparação de mais de 5000 leigos para o trabalho missionário. Em março de 2013, tem início o papado de Francisco, que desde o início de sua missão anuncia “quero uma Igreja em saída”. Quando o Espírito Santo suscita na Igreja tal prerrogativa, sair e m m i s s ã o , u m s u j e i t o d a evangelização tratado no Documento 1 0 0 d a C N B B a s s u m e v i t a l importância, não no sentido de hierarquia, mas, no sentido de resgate da razão fundamental do ser cristão:

evangelizar. Estamos falando dos

leigos. Diz o doc. 100, no nº 210, que a missão dos leigos deriva do Batismo e

da Confirmação e que “a sua ação dentro das comunidades eclesiais é tão necessária que, sem ela, o próprio apostolado dos pastores não pode conseguir, na maior parte das vezes, todo o seu efeito”. É urgente que nós leigos deixemos de ver a tarefa da evangelização como exclusiva dos presbíteros. É urgente que saibamos nos aproximar uns dos outros, em comunidade, a exemplo dos apóstolos de Jesus Cristo, e que, na força do E s p í r i t o S a n t o , r e c e b i d o n o s s a c r a m e n t o s , a s s u m a m o s definitivamente nosso papel na ação p a s t o r a l d e n o s s a I g r e j a

testemunhando na vida a fé cristã. Nós

l e i g o s , s o m o s s u j e i t o s d a

evangelização, precisamos nos

engajar na missão e com nossos

pastores, formar comunhão para o

anúncio da eterna novidade: Jesus

Cristo. Como estamos respondendo ao nosso compromisso batismal? Papa Franc isco, na exor tação Evangelii Gaudium, faz um convite a todo cristão, em qualquer lugar e situação que se encontre, a renovar seu encontro pessoal com Jesus Cristo, permitindo-se encontrar com Ele, procurando-O no dia a dia, sem desistir. Diz nosso pastor: ninguém pense que esse convite não lhe diz respeito, pois da alegria trazida pelo Senhor ninguém é excluído. Que nós le igos sa ibamos responder ao chamado e aprender a encontrar nosso caminho e papel na ação evangelizadora da Igreja.

NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL

Pregue o Evangelho em todo o tempo, se necessário use palavras Missão Alto Alegre

(São Francisco de Assis)

17/05/2015

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Semana santa

Sínodo das famílias - Conhecer, entender, participar, aplicar...

O Sínodo dos Bispos sobre família f o i c o n v o c a d o p e l o P a p a Francisco no dia 8 de outubro de 2013. A 3ª Assembleia Geral Extraordinária aconteceu de 5 a 19 de outubro de 2014, no Vaticano, e teve como tema “Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização”. Pela primeira vez, uma assembleia sinodal está sendo real izada em duas etapas: a primeira, ocorrida em 2014 e a segunda que será realizada de 4 a 25 de outubro em 2015, quando está prevista a 14ª Assembleia Geral Ordinária sobre “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”. Em 2014, não foi publicado em documento conclusivo e sim, a partir do documen to base do s í nodo denominado “INSTRUMENTUM LABORIS” , fo ram d iscut idos diversos aspectos sobre as famílias cristãs, e, levantadas proposições que foram discutidas pela Igreja Católica em todo o mundo, cujas

r e s p o s t a s , a n a l i s a d a s e consideradas por cada instância episcopal, serão apresentadas na assembleia a ocorrer de 4 a 25 de outubro de 2015 e servirão de base para a condução dos trabalhos. Mas, o que é o Sínodo? A palavra “sínodo” vem de duas palavras gregas: “syn”, que significa “juntos”, e “hodos”, que significa “estrada ou caminho”. Logo, o Sínodo dos Bispos pode ser definido como uma reunião do episcopado da Igreja Católica com o Papa para discutir a lgum assunto em especia l , auxi l iando o Santo Padre no governo da Igreja. Após o Sínodo: O Papa emite um documento chamado Exortação Apostólica, no qual resume e aprova as principais conclusões dos bispos durante as r e u n i õ e s . A s o r i e n t a ç õ e s emanadas dos documentos da

I g r e j a têm a natureza

de orientar os católicos para uma vivência baseada em

princípios nos quais a Igreja acredita es ta rem cond izen tes com o evangelho, além de tornarem públicas as considerações da Igreja sobre esses mesmos assuntos. No mundo atual, onde o pluralismo de ideias e experiências deixa muitas pessoas sem noção de em que realmente acreditam, para que a sociedade cresça e se fortaleça, faz-se necessário “a apresentação clara das convicções e opções de pessoas e grupos, num pluralismo de presença e não de ausência de ideias e testemunhos” (D. Manuel Clemente, CEP, 2015). Baseado em t e x t o s e n c o n t r a d o s e m : http://noticias.cancaonova.com/ e

http://www.cnbb.org.br/eventos-

1/assembleia-geral-1/16317-

b i s p o s - d i s c u t e m - t e m a - d o -

proximo-sinodo-dos-bispos-

s o b r e - a - f a m i l i a ; e , http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/nacional/igrejafamilia.

NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL

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16Espaço jovem

Paz e Bem! MEU DEUS E MEU TUDO! Paz e Bem!

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– Catequese de Crisma e Grupo Deus Nosso Salvador – Capela Santa Inês

Nos dias 07/05 e 09/05/2015, respectivamente, a Catequese de Cr isma e o Grupo de Adolescentes Deus Nosso Salvador, ambos da Capela Santa Inês, reuniram as mães dos adolescentes para uma noite celebrativa e festiva.

� A o t o d o f o r a m homenageadas mais de 53 mães que dividiram com seus filhos momentos de oração, p a r t i l h a , a l e g r i a e

emoção. Foi um espaço muito importante de valorização do relacionamento entre mães e filhos.

O Movimento de Cursilhos de Cristandade

de Umuarama realizará, no dia 21 de junho,

das 11h 30 às 14h, no Salão Santa Clara da

Paróquia São Francisco de Assis, um

delicioso almoço. Ao preço de R$ 20,00,

você saboreará um delicioso cardápio e se

confraternizará com os amigos. Prestigie!

No dia 21 de junho acontecerá na Chácara São

Francisco, Centro de Formação São Pio, um retiro

de espiritualidade com o tema Transfiguração. O

retiro é aberto à comunidade,

mas é necessário realizar a

inscrição na secretaria da casa

paroquial. É uma grande oportunidade de

fortalecimento da espiritualidade, com um mergulho

na meditação da Palavra de Deus. O início será às 8

horas e o encerramento às 17

horas, com a Santa Missa.

convite

convite

Dia das

Mães

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Retiro – Oficina de Oração – Tema: Transfiguração

Almoço do Movimento de Cursilhos de Cristandade de Umuarama

Diocese de Umuarama - PR

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Capela Santa InêsAlto São Francisco

Dia: 06 de junho de 2015

Pastorais e Movimentos

Dia: 20 de junho de 2015

Local: Salão Santa Clara

Paróquia São Francisco de Assis

A partir das 19h30