notícias 15 07 2016

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Impasse sobre pista do Aeroporto emperra avanço da logística local Nupem auxilia na formação de alunos da rede pública Retomada de voos comerciais ainda depende de pressão política dos representantes de Macaé junto a Brasília. Pedido de municipalização do Aeroporto ainda não surtiu efeito positivo para o município PÁG. 3 www.odebateon.com.br Macaé (RJ), sexta-feira 15 de julho de 2016 Ano XLI, Nº 9071 Fundador/Diretor: Oscar Pires DIVULGAÇÃO PM KANÁ MANHÃES facebook/odebate twiter/odebate issuu/odebateon PM ENCONTRA CARGAS DE COCAÍNA NO BARRETO GASTOS COM ALIMENTAÇÃO AUMENTAM EM MACAÉ GUTO É FIEL DA BALANÇA NA NOMINATA DO PMDB R$ 1,00 POLÍCIA, PÁG.6 ECONOMIA, PÁG.5 POLÍTICA, PÁG.3 EDUCAÇÃO Serra Macaense é vice-líder do Carioca ÍNDICE TEMPO COTAÇÃO DO DÓLAR CIDADE ESPORTE Time venceu o CEAC Araruama por 2 a 0 na última quarta PÁG. 2 DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO Márcio Gonçalves aponta riscos na travessia da RJ 106 Time segue na disputa para conseguir acesso à Série B Moradores se unem para cobrar proteção Abaixo-assinado reúne pedido de famílias do Novo Eldorado PÁG. 2 EDITORIAL 4 PAINEL 4 GUIA DO LEITOR 4 ESPAÇO ABERTO 4 CRUZADINHA C2 HORÓSCOPO C2 CINEMA C2 AGENDA C2 Máxima 32º C Mínima 18º C Compra R$ 3,2580 Venda R$ 3,2595 Anuncie: (22) 2106-6060 (215) POLÍCIA EDUCAÇÃO POLÍTICA CADERNO DOIS PM apoia operação contra caça ilegal Bacia do Rio Macaé é tema de palestras Luciano destaca avanço de Ciclofaixas Danças Urbanas em evidência no Sesi Ação ocorreu em reserva junto com agentes do IBAMA PÁG. 6 Evento é realizado no Núcleo em Ecologia da UFRJ PÁG. 7 Vereador integra comitê criador do Plano de Ciclomobilidade PÁG. 3 Festival X-Tudo Sesi Cultural 2016 apresenta a Oficina CAPA Indústria offshore reforça a demanda de voos comerciais Durante a apresentação do Anuário do Petróleo no Rio de Janeiro, promovida pela Fir- jan em Macaé, no último dia 7, o especialista do setor de óleo e gás, o superintendente da Orga- nização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Alfredo Re- nault, ressaltou a importância do Aeroporto de Macaé para a dinâmica de operações da ca- deia offshore da cidade. "A logística aeroportuária mexe com a rotina dos serviços da cidade. E isso é essencial para a reestruturação das atividades do petróleo", destacou Renault. O superintendente da Onip apontou que o projeto do Tepor garante a Macaé a pluralidade necessária para o mercado do petróleo do país, um perfil dife- renciado da cidade que ainda é sede das operações offshore no Brasil. "A capacidade de se ter um porto privado faz de Macaé um polo para atração de investi- mentos de tudo que será novo no mercado do petróleo no país. Macaé oferece uma logística es- pecial para toda essa indústria. E a retroárea da cidade é o pró- prio município. Por isso, além do porto, o aeroporto também é necessário", disse Renault. WANDERLEY GIL Importância do Aeroporto de Macaé para as atividades offshore foi destacada por especialistas Trecho da Imbetiba ainda recebe esgoto 'in natura' CIDADE ´KANÁ MANHÃES Dejetos são despejados direto nas águas de um dos pontos mais bonitos do litoral da cidade Moradores e frequenta- dores da Praia de Imbetiba vol- taram essa semana a denunciar o despejo de esgoto no local. O problema foi pauta de uma re- portagem do jornal O DEBATE há exatos três meses. Desde então, nenhuma medida foi to- mada para solucionar o proble- ma, situação que tem deixado a população insatisfeita e preocu- pada. Na época da publicação da primeira matéria, a prefeitura informou que tinha repassado a questão para a Empresa Munici- pal de Saneamento (Esane), que iria enviar uma equipe para vis- toriar o local e adotar as medidas necessárias para sanar qualquer não conformidade identificada. Vale ressaltar que esse trecho próximo a Av. Elias Agostinho, onde o problema foi detectado pela nossa equipe, tem estado impróprio para o banho ao lon- go dos últimos meses, conforme dizem os resultados da coleta de amostragem da água feita pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA). PÁG. 2 WANDERLEY GIL A visita ao Espaço da Ciência aconteceu na manhã de ontem, após palestra na sede do Nupem Criado com a finalidade de divulgar ao público (população e estudantes) a diversidade de espécies dos ecossistemas cos- teiros do Norte Fluminense, assim como promover a inte- ração entre a universidade e a sociedade, o Espaço Ciência do Núcleo em Ecologia e Desen- volvimento Socioambiental de Macaé (Nupem), segue aberto à visitação de estudantes e in- teressados em conhecer o local. Na manhã de ontem foi a vez dos alunos da rede municipal de ensino conhecerem o espaço e se encantar com a diversida- de de bichos empalhados que existe no local. Durante a visita, eles puderam conhecer e tocar nos animais. A exposição atual conta com um esqueleto de gol- finho, réplicas de golfinho e de tubarão anequim e com exem- plares de mamíferos terrestres e aves marinhas taxidermiza- dos artisticamente. Criado em 2008, o espaço visa criar uma conexão dos visitantes com a biodiversidade local. PÁG. 7

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Page 1: Notícias 15 07 2016

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

Impasse sobre pista do Aeroporto emperra avanço da logística local

Nupem auxilia na formação de alunos da rede pública

Retomada de voos comerciais ainda depende de pressão política dos representantes de Macaé junto a Brasília. Pedido de municipalização do Aeroporto ainda não surtiu efeito positivo para o município PÁG. 3

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Macaé (RJ), sexta-feira15 de julho de 2016Ano XLI, Nº 9071Fundador/Diretor: Oscar Pires

DIVULGAÇÃO PM KANÁ MANHÃES

facebook/odebate

twiter/odebate

issuu/odebateon

PM ENCONTRA CARGAS DE COCAÍNA NO BARRETO

GASTOS COM ALIMENTAÇÃO AUMENTAM EM MACAÉ

GUTO É FIEL DA BALANÇA NA NOMINATA DO PMDB

R$ 1,00

POLÍCIA, PÁG.6 ECONOMIA, PÁG.5 POLÍTICA, PÁG.3

EDUCAÇÃO

Serra Macaense é vice-líder do Carioca

ÍNDICETEMPO

COTAÇÃO DO DÓLAR

CIDADE ESPORTE

Time venceu o CEAC Araruama por 2 a 0 na última quarta PÁG. 2

DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

Márcio Gonçalves aponta riscos na travessia da RJ 106 Time segue na disputa para conseguir acesso à Série B

Moradores se unem para cobrar proteçãoAbaixo-assinado reúne pedido de famílias do Novo Eldorado PÁG. 2

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 32º CMínima 18º C

Compra R$ 3,2580Venda R$ 3,2595 Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

POLÍCIA EDUCAÇÃO POLÍTICA CADERNO DOIS

PM apoia operação contra caça ilegal

Bacia do Rio Macaé é tema de palestras

Luciano destaca avanço de Ciclofaixas

Danças Urbanas em evidência no Sesi

Ação ocorreu em reserva junto com agentes do IBAMA PÁG. 6

Evento é realizado no Núcleo em Ecologia da UFRJ PÁG. 7

Vereador integra comitê criador do Plano de Ciclomobilidade PÁG. 3

Festival X-Tudo Sesi Cultural 2016 apresenta a Oficina CAPA

Indústria offshore reforça a demanda de voos comerciaisDurante a apresentação do Anuário do Petróleo no Rio de Janeiro, promovida pela Fir-jan em Macaé, no último dia 7, o especialista do setor de óleo e gás, o superintendente da Orga-nização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Alfredo Re-nault, ressaltou a importância do Aeroporto de Macaé para a dinâmica de operações da ca-deia o�shore da cidade.

"A logística aeroportuária mexe com a rotina dos serviços da cidade. E isso é essencial para a reestruturação das atividades do petróleo", destacou Renault.

O superintendente da Onip apontou que o projeto do Tepor garante a Macaé a pluralidade necessária para o mercado do petróleo do país, um perfil dife-renciado da cidade que ainda é sede das operações o�shore no

Brasil."A capacidade de se ter um

porto privado faz de Macaé um polo para atração de investi-mentos de tudo que será novo no mercado do petróleo no país. Macaé oferece uma logística es-pecial para toda essa indústria. E a retroárea da cidade é o pró-prio município. Por isso, além do porto, o aeroporto também é necessário", disse Renault.

WANDERLEY GIL

Importância do Aeroporto de Macaé para as atividades offshore foi destacada por especialistas

Trecho da Imbetiba ainda recebe esgoto 'in natura'

CIDADE´KANÁ MANHÃES

Dejetos são despejados direto nas águas de um dos pontos mais bonitos do litoral da cidade

Moradores e frequenta-dores da Praia de Imbetiba vol-taram essa semana a denunciar o despejo de esgoto no local. O problema foi pauta de uma re-portagem do jornal O DEBATE há exatos três meses. Desde então, nenhuma medida foi to-mada para solucionar o proble-ma, situação que tem deixado a

população insatisfeita e preocu-pada. Na época da publicação da primeira matéria, a prefeitura informou que tinha repassado a questão para a Empresa Munici-pal de Saneamento (Esane), que iria enviar uma equipe para vis-toriar o local e adotar as medidas necessárias para sanar qualquer não conformidade identificada.

Vale ressaltar que esse trecho próximo a Av. Elias Agostinho, onde o problema foi detectado pela nossa equipe, tem estado impróprio para o banho ao lon-go dos últimos meses, conforme dizem os resultados da coleta de amostragem da água feita pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA). PÁG. 2

WANDERLEY GIL

A visita ao Espaço da Ciência aconteceu na manhã de ontem, após palestra na sede do Nupem

Criado com a finalidade de divulgar ao público (população e estudantes) a diversidade de espécies dos ecossistemas cos-teiros do Norte Fluminense, assim como promover a inte-ração entre a universidade e a sociedade, o Espaço Ciência do Núcleo em Ecologia e Desen-volvimento Socioambiental de

Macaé (Nupem), segue aberto à visitação de estudantes e in-teressados em conhecer o local.

Na manhã de ontem foi a vez dos alunos da rede municipal de ensino conhecerem o espaço e se encantar com a diversida-de de bichos empalhados que existe no local. Durante a visita, eles puderam conhecer e tocar

nos animais. A exposição atual conta com um esqueleto de gol-finho, réplicas de golfinho e de tubarão anequim e com exem-plares de mamíferos terrestres e aves marinhas taxidermiza-dos artisticamente. Criado em 2008, o espaço visa criar uma conexão dos visitantes com a biodiversidade local. PÁG. 7

Page 2: Notícias 15 07 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé, sexta-feira, 15 de julho de 2016

Cidade Revezamento: Fernando Macaé foi selecionado para conduzir Tocha. Símbolo dos Jogos Olímpicos passará por Macaé no próximo dia 31

NOTA

SINALIZAÇÃO

População cobra solução para problema de travessiaSegundo os moradores do Novo Eldorado, índice de acidentes por atropelamento é alto na RJ-106Marianna [email protected]

Entre os maiores proble-mas da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), que

corta boa parte da cidade, um deles é em relação à travessia de pedestres. A situação se torna ainda mais perigosa de-vido à imprudência de muitos motoristas, que muitas vezes transitam acima dos limites de velocidade permitidos na via.

Moradores do Novo Eldora-do procuraram a nossa equipe de reportagem, essa semana, para reivindicar uma solução para a travessia no trecho norte da rodovia, próximo à entrada do bairro. “Está re-almente muito perigoso. Na semana passada, tivemos um membro da nossa igreja que foi atropelado nesse trecho, pois não há um local adequa-do para travessia. Já fomos na prefeitura e no DER, onde fi-zemos o pedido, mas até hoje nada. Fizemos um abaixo-as-sinado, onde coletamos 1.650 nomes em todo o bairro”, con-ta Márcio Gonçalves, que pede uma solução devido ao fluxo de pedestres ali. “Precisamos de um semáforo no local, as-sim como foi feito em outros trechos da rodovia, como no São José do Barreto e Barra,

por exemplo. Queremos que vidas sejam poupadas por conta de um problema que tem solução”, frisa.

O mesmo problema vem

DIVULGAÇÃO/ EU, O LEITOR

Moradores fizeram abaixo-assinado solicitando a instalação de um semáforo em frente à entrada do bairro

sendo relatado há anos em outro trecho próximo, na Bar-ra de Macaé. “Infelizmente, o índice de acidentes aqui é ele-vado. Há cerca de três meses

perdi uma amiga que morreu atropelada em frente ao Core-to. Queremos que algo seja fei-to para evitar que mais vidas sejam perdidas por conta dis-

so”, disse o presidente do bair-ro, Rogélio Flores, durante o Bairros em Debate em maio.

Enquanto as medidas não são tomadas, é preciso redo-

brar a atenção ao fazer a tra-vessia. Já os motoristas devem respeitar os limites de veloci-dade, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

O Art. 220 do CTB diz que deixar de reduzir a velocida-de do veículo de forma com-patível com a segurança do trânsito “nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, ou onde ha-ja intensa movimentação de pedestres” é considerada uma infração gravíssima, podendo gerar multa ao infrator.

Já o Art. 311 prevê que “tra-fegar em velocidade incom-patível com a segurança nas proximidades de escolas, hos-pitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas, ge-rando perigo de dano” a pena passa a ser de detenção, que pode variar de seis meses a um ano, ou multa.

A RJ-106 é uma rodovia es-tadual e conta, ao todo, com 200 quilômetros de extensão, ligando a RJ-104, na altura de São Gonçalo, a BR-101, na al-tura de Macaé. Somente em Macaé, ela corta um trecho de 23,2 km, que passa dentro da região central.

PRAIA DE IMBETIBA

Despejo de esgoto ainda é �agrado

Moradores e frequenta-dores da Praia de Imbetiba voltaram essa semana a de-nunciar o despejo de esgoto. O problema foi pauta de uma reportagem do jornal O DE-BATE há exatos três meses. Desde então, nenhuma medi-da foi tomada para solucionar o problema, situação que tem deixado a população insatisfei-ta e preocupada.

Na época que a primeira ma-téria foi publicada, a prefeitura informou que tinha repassa-do a questão para a Empresa Municipal de Saneamento (Esane), que iria enviar uma equipe para vistoriar o local e adotar as medidas necessárias para sanar qualquer não con-formidade identificada.

“Prometeram solucionar e nada fizeram. O esgoto da Buraca e do Parque Valentina Miranda continua sendo des-pejado na nossa praia. Além do odor fétido existe a preocupa-ção com o comprometimento da qualidade da água”, relata o presidente do bairro, Marcelo dos Santos Peixoto.

Nas décadas de 70 e 80, a Praia de Imbetiba era conside-rada o ponto de encontro da ci-dade. A região era frequentada, principalmente, pelos jovens, que aproveitavam as horas de lazer para tomar um refres-cante banho de mar. Com a

Moradores cobram do poder público solução para problema que existe há anos

implantação do porto da Pe-trobras e a falta de investimen-tos do poder público, ao longo das últimas três décadas, as condições da água mudaram, o que afastou muitos cidadãos macaenses.

Vale ressaltar que esse tre-cho próximo a Elias Agostinho, onde o problema foi detectado pela nossa equipe, tem estado impróprio para o banho ao longo dos últimos meses, con-forme dizem os resultados da coleta de amostragem da água feita pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA).

Mesmo a recomendação sendo para que os banhistas evitem o local, algumas pesso-as ainda se arriscam ao entrar

no mar impróprio. Quem mora no bairro lamenta presenciar cenas como essas registradas pelas lentes do jornal.

Apesar da degradação, nes-sa região há grande registro de tartarugas-marinhas. Três es-pécies delas ameaçadas de ex-tinção pelo Ibama podem ser encontradas em Macaé. Entre as ameaças está a destruição do seu habitat, ocasionada pe-la poluição dos oceanos, entre outros fatores. O município conta, inclusive, com uma resolução - Nº 006/2010 - do Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (COMMADS), que dispõe algumas medidas para a preservação dessas espécies.

KANÁ MANHÃES

Prefeitura anunciou há três meses que iria adotar medidas para solucionar o problema

SÉRIE C

Serra Macaense vence e assume a vice-liderança

A vitória por 2 a 0 em cima do CEAC Araruama garantiu ao Serra Macaense a vice-li-derança no seu grupo da Série C do Campeonato Carioca. A partida aconteceu na noite de quarta-feira (13), no Estádio Cláudio Moacyr de Azevedo (Moacyrzão), em Macaé.

Em um jogo bastante equili-brado, o Serra conseguiu mos-trar superioridade e levar a melhor após os gols de Massa-ro e Luquinha, duas apostas do clube. Massaro também atingiu nessa partida a marca de cinco gols, quando se isolou na arti-lharia do campeonato.

"O Quarenta (treinador do

Time venceu o CEAC Araruama por 2 a 0 na partida do Campeonato Carioca

Serra Macaense) foi o perso-nagem mais valioso do jogo. A entrada do Aldênio, passan-do a atuar com três atacantes, mudou o desenho tático. Ainda tivemos duas bolas no traves-são de Massaro e Lecinho. De-fendemos a cor verde do Serra Macaense, mas estamos ama-durecendo", declarou Guilher-me Kroll, diretor-executivo do Serra Macaense.

O resultado favorável deu ao time a marca de 10 pontos na ta-bela (dois a menos que o líder da competição, o São Gonçalo EC), garantindo a permanência na zona de classificação. Três es-quipes de cada grupo vão lutar pelo acesso à série B em 2017. “O nosso time está amadurecen-do”, comentou o super-diretor de futebol do Serra Macaense, Jorge Guilherme.

Guilherme Kroll comentou

o fato de a administração do estádio ter liberado uma parte privilegiada da arquibancada para a torcida do Araruama. "Isso já tinha acontecido com a torcida do Juventude contra o Macaé Esporte. Isso tem que mudar. O Moacyrzão é um or-gulho macaense. É a nossa ca-sa, não pode se transformar em um campo neutro. Na verdade, é tudo um grande aprendizado. Estamos evoluindo. O Moacyr-zão ainda será palco de grandes conquistas do futebol macaen-se”, finalizou.

A partida pela sexta rodada acontece no próximo domin-go (17) contra o time Rio São Paulo, no Estádio Antônio Mourão Vieira Filho (Bariri), na capital fluminense. O ad-versário está classificado em quinto no Grupo B da compe-tição com cinco pontos.

DIVULGAÇÃO

Time segue na disputa para conseguir o acesso a série B em 2017

Page 3: Notícias 15 07 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sexta-feira, 15 de julho de 2016 3

PolíticaFUTURO

Impasse sobre o Aeroporto emperra logística offshoreRetomada de voos comerciais ainda depende de pressão política junto a Brasília

Márcio [email protected]

Enquanto a viabilização do Terminal Portuário de Macaé (Tepor) é con-

solidada às custas do empenho e do investimento da iniciativa privada, a retomada dos voos comerciais no Aeroporto de Macaé ainda emperra a infraes-trutura de logística necessária ao crescimento das atividades do petróleo em Macaé.

Passados dois meses des-de que o governo municipal apresentou a proposta de mu-nicipalização da base, concre-tizada por um ofício entregue a um assessor do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, ainda não há qualquer certeza sobre a realização das obras de restruturação da pista do Aeroporto de Macaé, proces-so fundamental para garantir o reconhecimento do terminal entre os principais aeroportos regionais do país.

Há três anos e sete meses, o governo municipal tenta desbaratar o nó que envol-ve um investimento inicial estimado em mais de R$ 20 milhões, de acordo com es-pecialistas do setor.

De concreto, a proposta de re-tomada dos voos comerciais na cidade só andou através de um movimento realizado em 2014 pela Associação Comercial e In-dustrial de Macaé (ACIM) que, ao fazer contato com a Secreta-ria de Aviação Civil, conseguiu viabilizar a realização de estu-dos técnicos para a construção de uma nova pista para a base

KANÁ MANHÃES

Importância do Aeroporto de Macaé para as atividades offshore foi destacada por especialistas

macaense, que traria para a cidade voos nacionais e com a possibilidade de alcançar a bandeira internacional.

Ao embarcar na proposta da ACIM, o governo munici-pal conseguiu trazer a Macaé, no dia primeiro de setembro de 2014, o ex-ministro da Aviação Civil, Moreira Fran-co, quando foi apresentada a ideia de tornar o Aeropor-to de Macaé um terminal de operação de cargas.

Com a mudança do foco da campanha em prol do Aeropor-to, forçada pelo governo muni-cipal, até hoje a ideia de trans-

formação da base em terminal de cargas acabou sendo esque-cida, diante das recorrentes mudanças no governo federal.

Um ano e meio depois de re-ceber o Ministro, o governo mu-nicipal mudou, mais uma vez, de opinião sobre o Aeroporto de Macaé, utilizando a necessidade da reforma da pista de pousos e decolagens da base, para justi-ficar a defesa pela antecipação das receitas do petróleo, cuja lei, sancionada após aprovação da Câmara por força de bancada de apoio ao prefeito, foi questiona-da pelo Ministério Público Esta-dual (MPE).

Na sequência dos imbróglios, o governo levantou a ideia de municipalizar o Aeroporto de Macaé, seguindo o modelo ado-tado pela prefeitura de Campos dos Goytacazes, que hoje busca da própria Secretaria de Avia-ção Civil recursos para viabili-zar o terminal da cidade.

Passados os dois meses, desde que o pedido foi feito pela pre-feitura, nenhuma alteração na gestão do Aeroporto de Macaé, que segue nas mãos da Infraero, foi efetivamente realizada.

A prefeitura não respondeu se há alguma novidade sobre a proposta de municipalização.

INCENTIVO

Luciano destaca avanço de CiclofaixasIntegrante do comitê responsável pela implantação do Plano de Ciclomobilida-de, o vereador Luciano Diniz (PMDB) comemorou o avanço na implantação das rotas des-tinadas ao incentivo a um dos mais saudáveis e sustentáveis meios de transporte da cidade.

Nesta semana, Luciano acompanhou o andamento da implantação da rota do Plano de Ciclomobilidade instalada entre os bairros Visconde de Araújo e Riviera Fluminense.

"Esse é o resultado de um trabalho construído coleti-vamente, ao longo de quase 2 anos, onde junto com o poder executivo e ciclistas, usuários do sistema, elaboramos o Plano de Ciclomobilidade do Municí-pio. Agora, a população já pode contar com novas rotas de aces-so exclusivo para as bicicletas", apontou Luciano.

O Plano de Ciclomobilidade começou a ser elaborado após a 1ª Audiência Pública realizada em junho de 2014, promovida pelo vereador Luciano Diniz. Atualmente, a rota conta com 27 quilômetros de extensão.

KANÁ MANHÃES

Guto Garcia foi o segundo vereador mais votado em 2012

Câmara tem até agosto para de�nir número de cadeiras

ELEIÇÕES

Há a expectativa de manutenção das 17 vagas que formam o atual plenário do Legislativo

Definição que mexe com o tabuleiro eleitoral, a forma-tação da futura composição do plenário da Câmara de Vere-adores deve ocorrer até o dia 5 de agosto deste ano, quando vence o prazo para as conven-ções partidárias.

Assunto já discutido nos cor-redores do Palácio Natálio Sal-vador Antunes, o número de ca-deiras que estarão disponíveis no pleito municipal deste ano ainda pode reservar surpresas.

Apesar de ter havido um entendimento inicial de am-pliação para 19, o número de vagas disponíveis no Legis-lativo pode se manter em 17. Há vereador que defende até a redução para 14.

Segundo a alínea G do inci-so IV, do artigo 29 da Consti-tuição Federal, Macaé pode contar com 21 vereadores, número estipulado para ci-dades com 160 mil a 300 mil habitantes.

Para fixar o número de ca-deiras que irão formar o pró-ximo plenário do Legislativo, a atual composição da Câmara deve discutir uma proposta de Emenda Modificativa ao pará-grafo primeiro do artigo 44 da Lei Orgânica.

Segundo a resolução 22.526 do TSE, publicada em 2007, a votação da Emenda deve ocorrer até o último dia das convenções partidárias, que neste ano terão início em ju-lho e encerramento no dia 5 de agosto, de acordo com o Calendário Eleitoral.

Apesar da formação em 17 cadeiras ser defendida pela maioria dos vereadores da Ca-sa, ainda não há previsão para a votação de emenda modifi-cativa à Lei Orgânica com base na recomposição do plenário.

É que, atualmente em re-cesso parlamentar, a Câmara retoma as sessões ordinárias no dia 2 de agosto, ou seja, três dias antes do vencimento do prazo para a definição da futu-

WANDERLEY GIL

Cadeira da Câmara de Vereadores é motivo de disputa entre os partidos que atuam na cidade

PMDB

Permanência de Guto fortalece nominata

Estratégica ou não, a permanência do vereador Gu-to Garcia no bloco dos parla-mentares de mandato que irão tentar a reeleição, neste ano, ga-rante maior peso na nominata do PMDB.

Hoje, Guto é o vereador de mandato com o maior desem-penho nas eleições de 2012, quando ficou em segundo lugar na relação dos eleitos, registran-do um total de 3.552 votos.

A continuidade do seu tra-balho na secretaria municipal de Educação, papel que deu base política à sua vitória em 2012, também é um dos fato-res que pesam na decisão do

Após ser cotado para vice, vereador anuncia pré-candidatura à reeleição na Câmara

PMDB de retirá-lo da lista dos prováveis pré-candidatos a vi-ce da chapa que irá brigar pela reeleição do prefeito Aluízio, também do PMDB.

"A minha proposta política é ser pré-candidato a vereador neste ano. Assim, ajudo a nomi-nata do partido e sigo na base de apoio à reeleição do atual gover-no", defendeu Guto.

Hoje, a nominata do PMDB que pretende disputar as 17 ca-deiras da Câmara de Vereado-res é considerada a mais forte do município, por integrar seis parlamentares de mandato. Além de Guto, estão na legenda Julinho do Aeroporto, Luciano Diniz, George Jardim, Boca e Paulo Antunes.

E ainda não há informação oficial de quando será a con-venção do PMDB, que lançará oficialmente os candidatos.ra formação do plenário.

Na legislatura passada, o ple-nário chegou a definir em 21 cadeiras a atual formação do legislativo. Porém, faltando um ano para as eleições de 2012, a Lei Orgânica foi novamente al-terada, definindo em 17 vagas o plenário do Legislativo.

A composição das cadei-ras do Parlamento Munici-pal interfere diretamente na definição das nominatas dos partidos que irão disputar as eleições municipais deste ano.

E a busca por uma vaga den-tro da Câmara que represen-ta o Poder Legislativo de uma das cidades mais importantes do país, tornará o processo eleitoral de Macaé bastante acirrado neste ano.

WANDERLEY GIL

Luciano integra Plano

CalendárioSÁBADO, 16.7.2016Data a partir da qual, até

15 de agosto de 2016 e nos três dias que antecedem a eleição, o Tribunal Superior Eleitoral poderá divulgar comunicados, boletins e instruções ao eleitorado, em até dez minutos diários re-quisitados das emissoras de rádio e de televisão, contínu-os ou não, que poderão ser somados e usados em dias espaçados, podendo ceder, a seu juízo, parte desse tem-po para utilização por Tribu-nal Regional Eleitoral (Lei nº 9.504/1997, art. 93).

Paulo Antunes (PMDB) acompanha instalação de novos semáforos no Centro da cidade

NOTA

Indústria reforça a necessidade das obrasDurante a apresentação do Anuário do Petróleo no Rio de Janeiro, promovida pela Fir-jan em Macaé, no último dia 7, o especialista do setor de óleo e gás, o superintendente da Orga-nização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Alfredo Re-nault, ressaltou a importância do Aeroporto de Macaé para a dinâmica de operações da ca-deia o«shore da cidade.

"A logística aeroportuária mexe com a rotina dos serviços da cidade. E isso é essencial para a restruturação das atividades do petróleo", destacou Renaut.

O superintendente da Onip apontou que o projeto do Te-por garante a Macaé a plura-lidade necessária para o mer-cado do petróleo do país, um perfil diferenciado da cidade que ainda é sede das opera-ções o«shore no Brasil.

"A capacidade de se ter um porto privado, faz de Macaé um polo para atração de inves-timentos de tudo que será novo no mercado do petróleo no país. Macaé oferece uma logística es-pecial para toda essa indústria. E a retroárea da cidade é o pró-prio município. Por isso, além do porto, o aeroporto também é necessário", disse Renault.

Page 4: Notícias 15 07 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé, sexta-feira, 15 de julho de 2016

OpiniãoNOTA

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

A inércia dos atores políticos, responsáveis por garantir mu-danças importantes para as regras que definem as operações do mercado do petróleo brasileiro, não trava a indústria o�shore local que segue buscando tentativas e alternativas capazes de, pelo menos, proporcionar fôlego às empresas que ainda apos-tam no potencial do país de se reerguer, através das reservas de óleo e gás já descobertas, mas ainda inexploradas.

A fama do Brasil no exterior é de um país amigo, alegre, com um povo acolhedor, diplomático, sem grandes conflitos com outras nações, apesar da onda de violência civil que enfrenta. Ou seja, um ótimo anfitrião. No entanto, com a aproximação dos Jogos Olímpicos, o alerta diante do terrorismo é um fato. Afinal, o Brasil estará recebendo nações de todo o mundo e, com isso, diversas questões étnicas e religiosas estarão envolvidas.

Tentativas

País amigo

De forma bastante surpre-endente, nos últimos meses, Macaé recebeu eventos em-presariais com o foco prin-cipal na geração de oportu-nidades de negócios, um planejamento que se tornou comum à medida que os in-vestimentos no setor torna-ram-se cada vez mais escas-sos, e isso por dois motivos.

O primeiro é a crise admi-nistrativa, financeira e ins-titucional ainda encarada pela Petrobras. Aviltada por um modelo de gestão com forte influência política, que reduziu quase a zero a sua capacidade de manter inves-timentos coerentes, em troca de medidas populistas para salvar um governo afastado por impeachment, a com-panhia abandonou projetos ligados, principalmente ao setor de exploração e de pro-dução, principalmente em um momento em que a sua carteira de áreas para serem prospectadas passou a ser considerada como a maior do mundo, entre as petrolíferas que atuam no planeta.

O segundo ponto são os fatores do mercado inter-nacional que, com base na

redução do preço do óleo bruto, forçou um redimen-sionamento dos investimen-tos no setor de exploração, o que já está comprovado que só ajudou a colocar o país em um novo patamar de ascen-dência, entre os interesses de consolidação de negócios do capital estrangeiro.

Sentindo na pele os efeitos dessas duas crises, a cadeia produtiva do petróleo local tem como trunfo a Bacia de Campos. Berço das opera-ções o�shore do país, a região ainda concentra o maior vo-lume de produção de óleo do Brasil, referência que vai se perpetuar por outros vários longos anos.

E com a ajuda de institui-ções sérias e comprometi-das com a reestruturação do mercado do petróleo nacio-nal, como o IBP, OPNIP e a Firjan, a cadeia produtiva do petróleo local garimpa opor-tunidades em meio ao campo árido de negócios, uma situ-ação que, mesmo parecendo difícil, um dia será tratada como trunfo por aqueles que irão desfrutar de um novo ci-clo do petróleo, em Macaé, no Estado e no país.

Muito se fala na mídia local e no exterior sobre a questão do Zika Vírus, obras atrasadas, greve de policiais e outros problemas es-truturais no Brasil durante a tem-porada esportiva, mas um tema importante como o terrorismo, que têm assustado o mundo, não está sendo tão difundido.

Há poucos meses foi divulgado um relatório da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) infor-mando que o Brasil estava bastan-te exposto a ataques terroristas durante as Olímpiadas. Inclusive foi confirmada a autenticidade de um perfil de rede social e de uma mensagem postada em novembro do ano passado que dizia: “Brasil, vocês são nosso próximo alvo”. Um suposto integrante do Estado Islâmico teria publicado a ameaça, logo após os atentados na França.

Com os ataques recentes na França, Bélgica, e outros países da Europa, entendo que este cenário tem de ser considerado pelo universo do seguro e das con-sultorias em riscos corporativos e seus clientes. Principalmente empresas com operações no Rio de Janeiro, cidade sede do evento.

A probabilidade de o país ser alvo de terroristas cresceu nos úl-timos meses devido aos recentes ataques citados, e também pelo aumento do número de adesões de brasileiros à ideologia do Esta-do Islâmico.

Portanto, amigo ou não ami-go, o país reunirá diversas na-ções, haverá concentrações de pessoas, aglomerações, e isso é um chamariz para este tipo de ataque. Assim como Governo e Federações, as empresas tam-bém podem e devem se pro-

teger com seguros adequados aos seus perfis.

Que locais estariam mais expos-tos? Bom, diante de uma cidade com um evento tão grandioso é difícil prever, mas meios de transportes, estádios, shoppin-gs, hotéis, hospitais, tanques de armazenamento de material in-flamável, pontes, túneis, atrações turísticas, estações de tratamento e abastecimento de água, empre-sas de comunicação e infraestru-tura, representações estrangeiras e seus eventos, marcas icônicas, entre outros, são locais com maior exposição, certamente.

Aqui no Brasil, o seguro contra o terrorismo é pouco difundido, mas pode proteger as empresas dos danos materiais sofridos por ela, além de lucros cessantes, re-moção e proteção de salvados, despesas de salvamento, danos materiais decorrente da tentativa de evitar o sinistro etc. Essas ex-posições ocorrem antes, durante e depois do evento, por isso todo cuidado é pouco.

É preciso adequar a estrutura da empresa à realidade do evento e ao tipo de cobertura: reunir 10 ou 20 pessoas é diferente de reu-nir milhares. Portanto, as cobertu-ras e valores podem variar muito. Algumas podem chegar a dezenas de milhões, de acordo com o grau de exposição - o que ajuda a miti-gar riscos e danos imensuráveis.

Terrorismo no Brasil parecia algo distante e inimaginável, mas não dá para pagar para ver se ele está na nossa porta.

Alvaro Igrejas é diretor de Riscos Corporativos da Willis Towers Watson Brasil

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POLÍCIA MILITAR 190

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 191

SAMU 192

CORPO DE BOMBEIROS 193

DEFESA CIVIL 199

POLÍCIA CIVIL 123º DP 2791-4019

DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR) 2791-5379

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS) 2796-8330

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (OPERAÇÕES) 2796-8320

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO) 2796-8320

CÂMARA DE MACAÉ 2772-2288

HPM 2773-0061

CEDAE: 2772-5090

AMPLA 0800-28-00-120

PREFEITURA MUNICIPAL 2791-9008

DELEGACIA DA MULHER 2772-0620

GUARDA MUNICIPAL 2773-0440

AEROPORTO DE MACAÉ 2763-5700

CARTÓRIO ELEITORAL 109º ZONA 2772-3520

CARTÓRIO ELEITORAL 254º ZONA 2772-2256

CORREIOS (SEDE) 2759-3390

CORREIOS CENTRO 2762-7527

CEG RIO 0800-28-20-205

RÁDIO TAXI MACAÉ 2772-6058

CONSELHO TUTELAR I 2762-0405/ 2796-1108 PLANTÃO: 8837-4314

CONSELHO TUTELAR II 2762-9971/ 2762-9179 PLANTÃO: 8837-3294

CONSELHO TUTELAR III (SERRA) 2793-4050/2793-4044 PLANTÃO: 8837-4441

Na Praia Campista, um terreno situado de frente para o mar está sendo utilizado como depósito de lixo e de entulhos de obras. Aberto, o imóvel torna-se um local em potencial para a proliferação do Aedes aegypti, transmissor da dengue, da chikungunya e do zika vírus. No momento em que todo cuidado é pouco, o governo precisa entrar em ação.

OrdemO Miramar, um dos bairros mais tradicio-nais da cidade, também carece de um processo de reordenamento urbano, que envolveria as secretarias municipais de Mobilidade Urbana, Postura e Serviços Públicos. Hoje, a iluminação pública é precária em algumas ruas do local, que registram também pontos convergentes e perigosos do trânsito. O acúmulo de lixo em ruas e calçadas faz parte do cenário que é a porta de entrada do Centro.

SaúdeAs reclamações da população que busca aten-dimento nas unidades da rede pública de saúde ainda são muitas, e vão desde o agendamen-to de exames até o auxílio do transporte para tratamentos não realizados em Macaé. O so-frimento é grande, principalmente para os cida-dãos mais carentes que encaram diagnósticos demorados, a falta de medicamentos e, o que é pior, a frieza do próprio poder público. Em seis meses, R$ 207 milhões foram gastos na Saúde da cidade.

BuracoPassados mais de seis meses, crateras continuam abertas no trecho da Rodovia Amaral Peixoto, próximo a Cabiúnas. Ape-sar de o problema ser de responsabilidade do governo do Estado, a prefeitura deveria apertar mais na cobrança ao Departamen-to de Estradas de Rodagem (DER) para providenciar os reparos, e evitar aciden-tes. Se nada for feito, no verão de 2017, com a incidência das chuvas, a avaria vai se tornar ainda maior.

Transporte Falta pouco mais de dois meses para o en-cerramento do prazo prorrogado de conces-são do transporte público municipal, hoje nas mãos da SIT. Após 10 anos de vigência do contrato, e a passagem custar os inacredi-táveis R$ 3,17, o governo resolveu manter a empresa, em um acordo estabelecido em setembro do ano passado. Para ganhar tem-po, a parceria foi mantida até setembro deste ano. E não restam dúvidas que vai ser man-tida até depois das eleições.

PortoO projeto do Terminal Portuário de Macaé (Tepor) está sendo tocado e investido pela iniciativa privada. A administração do Aero-porto de Macaé segue nas mãos da Infra-ero, com ordens da Secretaria de Aviação Civil, do governo federal. E, mesmo assim, diante de qualquer passo positivo, dado por esses dois importantes terminais de apoio ao mercado offshore, o governo municipal insiste em se mostrar como o ‘pai da crian-ça’. É difícil de entender.

SaídaMais servidores efetivos do quadro da pre-feitura seguem pedindo baixa de suas ma-trículas. Nos últimos meses, o número de profissionais de carreira, que não aguen-taram os desmandos do governo ‘da mu-dança’ chega a quase 100, um processo nunca visto antes na história da cidade. Iniciada com o caso do ponto biométrico, essa desistência passa a representar o grau mais elevado de rejeição atribuída à atual administração municipal.

VicePor ora, o ex-secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Vandré Guimarães, é apresentado como o pré-candidato a vice na chapa que já tem o nome do prefeito Aluízio (PMDB) como pré-candidato à reeleição. Após vários nomes ventilados, alguns até se acostu-mando com a cadeira do segundo escalão do governo, Vandré surge como um nome natural para ocupar a vaga. Mas isso é, pelo menos, por enquanto.

ApoioInstituições sérias, tidas como referência no trabalho do terceiro setor e que já fizeram a diferença na vida de muitos macaenses, hoje apelam para a solidariedade de parceiras, visando manter os serviços e não fechar as portas. Devido ao corte de subvenções, os trabalhos de apoio à rede de assistência da prefeitura tornaram-se mais escassos e enfra-quecidos. E isso apesar do volume de dinheiro já arrecadado pela atual gestão da cidade ser de quase R$ 7 bilhões.

SegurançaMesmo com a atuação efetiva da Polícia Mi-litar, crimes como assaltos e roubos seguem sendo registrados com frequência em diver-sos pontos da cidade. A população tenta se proteger como pode, mudando até a rotina, mas mesmo assim os índices de criminalida-de em Macaé são preocupantes. E isso não é por culpa do 32º Batalhão de Polícia Militar, mas sim pela falta de apoio e de suporte da secretaria estadual de Segurança Pública, que só tem olhos para o Rio.

Para driblar os efeitos da crise, o comércio da cidade tem apostado em ideias diferentes, buscando fisgar o cliente. E para aumentar o faturamento vale tudo, até mesmo apelar para personagens em quadrinhos, com objetivo de chamar a atenção das crianças, e o bolso dos adultos.

Page 5: Notícias 15 07 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sexta-feira, 15 de julho de 2016 5

EconomiaINFLAÇÃO

Gastos com alimentação estão cada vez maioresSegundo Dieese, custo da cesta básica em junho teve alta de 4% na comparação com maioGuilherme Magalhã[email protected]

A inflação não para de subir em Macaé no que tange aos itens que compõem a

alimentação básica. De acordo com os números atualizados da pesquisa mensal realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeco-nômicos (Dieese), o custo mé-dio da cesta básica, em junho, para uma única pessoa, atingiu o valor de R$ 397 no município - aumento de 4,7% em relação a maio, quando o valor ficou em R$ 379. No acumulado de 2016 até junho, a subida da cesta básica já chega a 12,1%.

Impulsionado principalmente pelo aumento do preço da batata e do feijão, o levantamento tam-bém calcula que o valor gasto com o conjunto de 13 itens da cesta re-presentou cerca de 49% do salário mínimo. Na prática, isso significa que quem sobrevive em Macaé com um rendimento mensal mí-nimo precisou trabalhar aproxi-madamente 99 horas e 19 minu-tos para conseguir comprar os suprimentos mensais básicos em quantidade suficiente para uma única pessoa.

Em mais comparações, a es-timativa é que em junho o custo da cesta básica em Macaé tenha representado 90,4% do valor da cesta básica registrado no muni-cípio do Rio de Janeiro (R$ 436),

onde se costuma verificar a cesta básica mais cara do Estado. Em maio, a mesma comparação com o custo da cesta básica registrada na Capital ficou em 87%.

Outro ponto interessante da pesquisa é que, a partir da cesta bá-sica mais cara dentre as 27 capitais onde a pesquisa é realizada men-salmente - em junho registrada em São Paulo -, o Dieese calcula que o salário mínimo necessário para assegurar o suprimento das des-pesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higie-ne, transporte, lazer e previdência de uma família composta por qua-tro membros (dois adultos e duas crianças) seja de R$ 3.940, ou seja,

4 vezes o salário minímo.

BATATA TEVE AUMENTO SUPERIOR A 50%

Surpreendendo aos que previam o salto no preço do feijão como o maior vilão das compras domésti-cas, ainda com base na compara-ção mensal entre maio e junho, oi-to dos treze produtos pesquisados na cidade registraram aumento de preço. E o destaque foi a batata, cujo aumento verificado chegou a 52,2%, seguida pelo feijão, com 35,4%. Segundo um levantamen-to de preços feito pela equipe de reportagem em meados de junho, nos supermercados do centro da cidade, levando em consideração

9 marcas diferentes, a variação média pelo quilo do feijão preto verificada foi de R$ 6,80. Além dis-so, considerando a marca mais ba-rata e a mais cara encontradas nos mesmos supermercados, o preço do produto variava até 34,8%.

Ainda segundo o Dieese, outros aumentos também foram verifi-cados no preço do leite (11,7%); manteiga (5%); banana (3,7%); fa-rinha de trigo (3,3%); pão francês (1,4%) e café (0,2%). Por outro lado, entre os produtos que apresenta-ram queda nos preços, o destaque foi o tomate, que ficou 16,8% mais barato e saiu de vez do posto de maior vilão das compras. A carne também ficou 2,5% mais barata.

WANDERLEY GIL

Em 2016, aumento da cesta básica já é de 12,1% no município

Petroleiros denunciam omissão da PetrobrasOFFSHORE

Cenário de incidentes em sé-rie nos últimos meses, as platafor-mas da Bacia de Campos voltaram a ser palco, nesta semana, de uma nova polêmica. Segundo o Sindicato de Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), no mês passado, teriam ocorrido três incidentes na plataforma P-53, na Bacia de Cam-pos, que não foram informados pela Petrobras. De acordo com os sindi-calistas, a situação só teria sido reve-lada nos últimos dias pelos próprios profissionais que desembarcaram da unidade.

Segundo Sindipetro-NF, companhia não teria informado sobre três incidentes, em junho, em uma mesma plataforma da Bacia de Campos

“O Sindipetro-NF tomou ciência dos fatos através dos próprios tra-balhadores. Os relatos deram conta de que três vazamentos graves de gás ocorreram na plataforma P-53 no mês de junho. A Petrobras não cumpriu a obrigação de informar os casos à entidade. O sindicato vai denunciar a omissão aos órgãos fis-calizadores”, disse o Sindipetro-NF em nota ressaltando que, após ser avisada, e procurar a Petrobras para esclarecimentos, o próprio setor de segurança da companhia confirmou o ocorrido. Os vazamentos aconte-ceram nos dias 12, 18 e 23.

“No primeiro caso, o vazamento foi em uma linha de condensado na torre de regeneração. Houve des-controle no sistema de drenagem, o que permitiu a passagem de gás na linha. Já no dia 18 de junho, ocorreu outro vazamento de gás, com início

ocasionado pela entrada de gás em uma bomba de transferência. E, no dia 23, o vazamento de gás foi em um separador. Chegou a ser for-mada uma atmosfera explosiva no local”, acrescentou o órgão sindi-cal. “Os trabalhadores denunciam que se tornou comum trabalhar com equipe de operadores abaixo do número mínimo na P-53. Não existe cobertura de férias e, em ca-so de ausência de técnicos, não são chamados outros para recompor o efetivo. Ao mesmo tempo, segun-do os trabalhadores, é rotineiro o embarque extra de supervisores e coordenadores”, pontuou.

Procurada para se pronunciar, a Petrobras não se manifestou sobre o caso até o fechamento desta edição.

ACIDENTES EM SÉRIENo último caso grave de acidente

registrado nas plataformas da Bacia de Campos, um homem morreu na PCH-2 ao cair de uma altura de 12 metros, em maio. O acidente foi o quinto registrado nas plataformas da Bacia de Campos em 2016. No dia 6 de abril, o próprio Sindipetro-NF confirmou um princípio de incên-dio na P-32. Na ocasião, embora não tenha sido necessário acionar o bar-co contra incêndios (Fire Fighter), a produção da unidade foi paralisada. Em março, a P-48 também registrou um princípio de incêndio que pôde ser avistado a mais de um quilôme-tro de distância. Já no dia 11 de feve-reiro, ainda segundo o Sindipetro-NF, houve um princípio de incêndio na P-54. No dia 16 do mesmo mês, cerca de 30 petroleiros tiveram de ser desembarcados às pressas em Cabo Frio, após um vazamento de gás na unidade onde trabalhavam.

Macaé será divulgada como destino turístico no país e até no exterior

TURISMO

Apelidada de ‘Princesinha do Atlântico’ em outras épocas, por seus atrativos turísticos, Macaé po-de voltar a ganhar força como desti-no dos viajantes no Brasil e no exte-rior. Pelo menos, é essa a intenção do Macaé Convention & Visitors Bureau (Macaé CVB), represen-tante da rede hoteleira da cidade. Segundo o grupo de empresários do setor atuantes no município, em parceria com a CVC, conside-rada maior agência de viagem da América Latina, a ideia básica é comercializar pacotes de turismo com guias sobre a cidade.

Parceria entre rede hoteleira e agência de viagens pretende comercializar pacotes de viagem para o município

Em uma reunião realizada no início desta semana, que reuniu representantes do Macaé CVB e da agência de viagens, foi feita uma primeira apresentação sobre as possibilidades a serem exploradas para o turismo na cidade.

“Atualmente, a CVC conta com mais de 1.100 lojas próprias no Bra-sil e no exterior, além de mais de 9 mil agências credenciadas dentro do país. Na prática, isso significa que, caso a parceria se confirme, teremos uma ampla divulgação de Macaé como destino para turis-tas em diversas partes do Brasil e do mundo. Nosso objetivo é criar um folheto mostrando as opções turísticas da cidade”, explicou Da-niel Baer, integrante da atual di-retoria do Macaé CVB e operador da agência credenciada da CVC no

município, ressaltando que, a partir da reunião realizada com os repre-sentantes da rede hoteleira, a CVC passará a realizar o cadastramento dos hotéis da cidade para a criação dos pacotes. “A partir de agora, o primeiro passo será o cadastramen-to dos hotéis, o que já foi iniciado. Em seguida, vamos passar para a elaboração dos pacotes turísticos para comercialização nas agências", acrescentou.

Na visão do presidente do Macaé CVB, Guilherme Braga de Abreu, a parceria com a CVC será de crucial importância para o projeto de ala-vancagem do turismo de lazer na cidade.

“Estamos motivados em fazer com que Macaé volte a ser reconhe-cida por seus potenciais turísticos, que existem e precisam ser melhor

explorados. Temos lindas praias e uma região serrana com condições ideais para a prática do turismo de aventura. Sem contar os produtos típicos da nossa cidade, como o Moranguito, os licores Pessegue-te, Cacau e Menta, entre outros”, disse Guilherme, pontuando que a intenção do grupo é iniciar a co-mercialização dos pacotes o mais breve possível.

Atualmente, o município tem a segunda maior rede hoteleira do estado, com 4.300 unidades habi-tacionais e 12 mil leitos, represen-tados por diversas bandeiras inter-nacionais, além do terceiro maior centro de convenções do Estado. Na região serrana, atualmente, con-forme dados da prefeitura, o Sana conta com 12 hotéis, 4 campings e 2 hostels.

Dólar fecha em queda pelo 3º dia seguido, a R$ 3,2595

NOTA

Page 6: Notícias 15 07 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé, sexta-feira, 15 de julho de 2016

PolíciaTRÁFICO

Polícia Militar combate trá� co de drogas em MacaéOperações resultaram na apreensão de materiais e na detenção de suspeitos

Através de informações passadas via disque-de-núncia da Polícia Militar

(2765-7296) operações resulta-ram na detenção de suspeitos e na apreensão de drogas e mate-rial do tráfi co em Macaé.

Na comunidade Piracema, uma denúncia afi rmou que um homem estaria traficando na Rua Principal. Guarnição foi ao endereço informado e conse-guiu localizar o suspeito. Após abordagem, o elemento foi in-dagado sobre a venda de entor-pecentes tendo ele confessado que estaria praticando o crime e entregando 21 buchas de ma-conha que estavam escondidas em um terreno baldio próximo. Também foram apreendidos R$ 20,00, que estavam em seu bolso e um aparelho de celular.

Em seguida, o suspeito e o material foram encaminhados à 123ª DP, onde o elemento fi-cou preso.

SÃO JOSÉ DO BARRETOUma denúncia indicou à PM

o local onde estavam escondi-das drogas, no bairro São José do Barreto. Guarnição foi até a Rua Arnaldo Sussekind e ini-ciou buscas pelo local, sendo encontradas em uma mata, 20 cargas de pinos de cocaína, to-talizando 700 pinos da droga.

O material foi encaminha-do à 123ª DP, onde fi cou apre-

endido. Nenhum suspeito foi detido.

AROEIRATambém através de uma de-

núncia, a PM conseguiu loca-lizar um elemento suspeito da venda de entorpecentes, sendo

localizada e apreendida certa quantidade de maconha. Segun-do as informações, um suspeito estaria traficando e quando a guarnição tentou abordá-lo ele tentou fugir sendo detido em seguida. Após revista pessoal fo-ram encontradas 38 buchas de

maconha nas mãos do suspeito. O homem, de 24 anos, foi

encaminhado à 123ª DP, onde fi cou preso.

NOVA BRASÍLIAEquipe do Grupo de Ações

Táticas (GAT) I e II foi até o

bairro Nova Brasília, verificar denúncia de tráfico de drogas. No endereço informado a equi-pe observou dois elementos fa-zendo a venda de entorpecentes e dois que estariam comprando as drogas. De imediato, foi feita a abordagem aos quatro ho-

mens, sendo encontrado com o primeiro suspeitos, de 17 anos, uma bolsa com 21 sacolés de cocaína, um rádio transmissor e R$ 55,00 em espécie. Com o segundo suspeito, também de 17 anos, foram encontrados 105 papelotes de maconha e R$ 50,00 em espécie.

Em seguida, os quatro en-volvidos foram encaminhados 123ª DP, onde os dois suspeitos fi caram apreendidos e os outros dois que estariam comprando a droga foram ouvidos e libe-rados.

LEGISLAÇÃOLei 11.343/06, Art. 33: “Im-

portar, exportar, remeter, pre-parar, produzir, fabricar, ad-quirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, trans-portar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou re-gulamentar”. Pena: reclusão de cinco a quinze anos e pagamen-to de multa.

Lei 11.343/06, Art. 35: “Asso-ciarem-se duas ou mais pessoas para o fi m de praticar, reitera-damente ou não, qualquer dos crimes previstos nos Arts. 33 caput e § 1o, e 34 desta Lei”. Pe-na: reclusão, de três a 10 anos, e pagamento de multa.

DIVULGAÇÃO PM

Drogas foram apreendidas em operações distintas da PM em Macaé

Homem é detido com revólver ao desembarcar de ônibus

CHAPÉU

Uma denúncia informou à Polícia Militar (PM) que um ele-mento estaria descendo de um coletivo, na Praça Cordeiro, em Carapebus, em posse de drogas. Uma equipe foi ao local e em pos-se das características do suspeito conseguiu localizar o elemento e após abordagem e revista pesso-al, os policiais encontraram um revólver de calibre 22, com sete

Denúncia informou à Polícia Militar que elemento estaria portando drogas

munições intactas. Diante dos fatos foi dada voz de

prisão e o homem foi conduzido junto com a arma apreendida e uma testemunha, que estava com ele e é o seu cunhado, à 130ª DP, onde o homem fi cou preso.

LEGISLAÇÃOPorte ilegal de arma de fogo

de uso permitido, Art. 14: Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ce-der, ainda que gratuitamente, em-prestar, remeter, empregar, man-ter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de

uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - re-clusão, de 2 a 4 anos, e multa.

Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, Art. 16: Pos-suir, deter, portar, adquirir, for-necer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gra-tuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em de-sacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão, de 3 a 6 anos, e multa.

DIVULGAÇÃO PM

Revólver foi apreendido com suspeito em Praça de Carapebus

Polícia Militar dá apoio em operação contra a caça ilegalCASIMIRO DE ABREU

A Polícia Militar (PM) foi soli-citada por agentes do IBAMA para verifi car disparos de arma de fogo, supostamente realizadas por caça-

Ação ocorreu na Reserva Biológica junto com agentes do IBAMA

dores que estavam na Reserva Bioló-gica da União, localizado na BR-101, no Km 185, em Casimiro de Abreu.

A guarnição do “setor X” solici-tou apoio do Grupo de Ações Tá-ticas (GAT) e seguiu para o local. Após adentrarem na mata foram descobertas várias armadilhas, es-conderijos, puleiros (tocas onde ca-çadores fi cam em árvores) e restos

de animais espalhados em diversos pontos. Durante o vasculhamento na mata, os policiais foram recebi-dos a tiros pelos caçadores que fu-giram deixando uma espingarda de calibre 36. Em seguida, continuando o percurso, as equipes conseguiram localizar dois caçadores armados, no alto de uma árvore. Foi feita aborda-gem e com um deles foi encontrado

uma espingarda de calibre 32, com uma munição deflagrada e com o outro homem, uma espingarda de calibre 32, com 10 munições intac-tas, além de um facão, cordas e um animal abatido.

Em seguida, o material e os acu-sados foram apresentados na dele-gacia, onde pagaram fiança de R$ 1.000,00 cada um e foram liberados.

DelMacaé abre vagas para Capitão Amador. A prova acontecerá no dia 27 de outubro na sede da Capitania em Macaé

NOTA

SERVIÇO

Obituário

● RONALDO DA SILVA FREITAS, 49 anos, solteiro, morador do Córrego de Ouro, eletricista. O sepultamento aconteceu ontem (14), às 11h, no Cemitério Memorial Mirante da Igualdade. ● MAXSUEL FONSECA ISMAEL, 29 anos, solteiro, morador da Malvinas. O sepultamento aconteceu ontem (14), às 16h, no Cemitério Memorial Mirante da Igualdade.

Page 7: Notícias 15 07 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sexta-feira, 15 de julho de 2016 7

Geral Pesquisa lista cargos mais bem pagos que não exigem nível superior. Técnico de Petróleo lidera levantamento, com remuneração de R$ 5,4 mil. Área industrial/operações é a que mais tem profissões no ranking.

NOTA

EDUCAÇÃO

Estudantes da rede municipal visitam o “Espaço Ciência” do Nupem Desde 2008, quando foi inaugurado, o local segue de portas abertas a estudantes e demais interessados

Juliane Reis [email protected]

Criado com a finalidade de divulgar ao público - população e estudan-

tes - a diversidade de espécies dos ecossistemas costeiros do Norte Fluminense, assim como promover a interação entre a universidade e a sociedade, o Espaço Ciência do Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Socioambiental de Macaé (Nu-pem) segue aberto à visitação de estudantes e interessados em conhecer o local.

Na manhã de ontem foi a vez de alunos da rede municipal de ensino conhecerem o espaço e se encantar com a diversidade de bichos empalhados que exis-te no local.

Durante a visita, eles pude-ram conhecer e tocar nos ani-mais. A exposição conta com um esqueleto de golfinho, ré-plicas de golfinho e de tubarão anequim e com exemplares de mamíferos terrestres e aves marinhas taxidermizados ar-tisticamente.

Criado em 2008, o espaço visa criar uma conexão dos vi-sitantes com a biodiversidade local, a fim de desenvolver a consciência ambiental e ecoló-gica, além de contribuir para o estímulo à curiosidade científi-ca dos visitantes, para a forma-ção continuada dos professores da educação básica e para a for-mação dos alunos de Ciências Biológicas que participam do projeto como monitores.

As atividades são coordena-das pelos professores Fábio Di Dario e Pablo Gonçalves. As instituições e demais interes-

sados em agendar uma visita podem fazer contato pelo email [email protected].

O projeto é também uma por-ta de entrada para a interação entre a Universidade e a socie-dade.

De acordo com informações

WANDERLEY GIL

A visita aconteceu na manhã de ontem, após palestra na sede do Nupem

institucionais, o NUPEM/UFRJ tem, desde sua criação, em 1994, se preocupado com a construção de uma ponte que possa ligar a academia, que pro-duz o saber acadêmico, com a população de Macaé e região, que detém o conhecimento não acadêmico. Assim, a busca pela

construção e o aperfeiçoamen-to dessa ponte de mão dupla é uma das principais missões da Unidade. Nesse contexto já foram oferecidos vários cur-sos para professores do ensino fundamental e médio, centenas de atividades para alunos de escolas do município e região

através do Espaço Ciência do NUPEM/UFRJ.

Ainda segundo as informa-ções, com o apoio dos profes-sores, técnicos administrativos em educação e alunos de gra-duação e de pós-graduação do NUPEM/UFRJ e a Associação de Moradores do Barreto, além

de outras lideranças do bairro, tem sido possível a criação de atividades de extensão, volta-das inicialmente para o seg-mento jovem da comunidade. Por meio da iniciativa, a insti-tuição visa compartilhar com a população os conhecimentos gerados no NUPEM/UFRJ.

MEIO AMBIENTE

Ciclo de palestras sobre a Bacia do Rio Macaé reúne estudantes

O Núcleo em Ecologia e De-senvolvimento Socioambiental de Macaé (Nupem) / Universi-dade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Campus Macaé Profes-sor Aloísio Teixeira segue nesta sexta-feira (15) com o ciclo de palestras sobre a Bacia do Rio Macaé. As atividades voltadas a estudantes da rede municipal de ensino do município tiveram início na quarta-feira (13).

O evento tem como objetivo compartilhar o conhecimento sobre a realidade da Bacia do Rio Macaé, despertando uma consciência que nos levará a refletir sobre a importância da Conservação e Preservação dos nossos ecossistemas aquáticos para o futuro das próximas ge-rações.

No primeiro dia de atividade, o tema da palestra foi “Você sabe de onde vem a água que você bebe?” ministrada por Dr. Mauricio Mussi Molisani. Ontem (14), a abordagem fei-ta por Guilherme Sardemberg Barreto teve como tema “Geo-

Evento está sendo realizado no Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Socioambiental de Macaé (Nupem)

grafia da Bacia do Rio Macaé”. E encerrando as atividades nesta sexta-feira, o tema do encontro será “Do campo a cidade: A ur-banização em torno da Lagoa de Imboassica”, com Roberto Nascimento de Farias.

Os encontros são realizados das 9h às 11h e das 14h às 16h.

O Nupem foi criado em 1994 e, desde então, segue contri-

buindo com o ensino e pesquisa na Capital Nacional do Petróleo. Ele tem como objetivo estimu-lar e fortalecer as atividades de pesquisa, ensino, extensão e de-senvolvimento tecnológico da UFRJ no campo das Ciências Biológicas, nas Regiões Norte, Noroeste, Serrana e Baixada Litorânea do Estado do Rio de Janeiro.

ARQUIVO

Durante três dias, diferentes temas foram abordados com os alunos

VAZAMENTO

Desperdício de água é cada vez mais frequente na cidade

Enquanto a ineficiência do abastecimento de água já se tornou comum na cidade, os va-zamentos evidenciando o des-perdício desse bem tão precioso e fundamental à saúde humana tem se tornado rotineiro. Seja em área nobre, ou nos bairros mais carentes, os munícipes convivem com as duas realida-des: falta o recurso de um lado e o desperdicio é registrado de outro. Ontem, mais um caso de vazamento foi registrado na cidade. Dessa vez, no bairro Jar-dim Santo Antonio.

De acordo com uma mora-dora que prefere não se iden-tificar, o desperdício começou no domingo, e como o devido reparo não foi feito pelo órgão responsável, o que era um vaza-mento se tornou um verdadeiro chafariz. “Pode parecer exagero, mas o desperdício de água foi muito grande. Enquanto isso, sabemos que muitas famílias não recebem sequer uma gota em suas torneiras, e mesmo sem condições são obrigados a recorrer aos caminhões-pipa, ou ao próprio Rio Macaé. Em meio a tudo isso, constatamos o tamanho do descaso dos ór-

No Jardim Santo Antônio, de acordo com moradores, o problema começou no domingo e só foi solucionado ontem

gãos responsáveis para sanar o problema”, disse a moradora.

Ela conta ainda que uma equi-pe da Cedae - órgão responsável pelo abastecimento na cidade - resolveu o problema somente após ela dizer que iria chamar a equipe de reportagem.

No último mês vários flagran-tes foram feitos pela redação do Jornal, um deles na Rua Sidney Vasconcelos Aguiar, na Cancela Preta. Os moradores disseram na época que o desperdício du-rou mais de um mês, sendo que uma média de 30 mil metros cúbicos de água foram jogados

fora diariamente. O problema só foi resolvido

após publicação de matéria em 16 de junho, e depois de um impasse entre a Cedae e a Odebrecht visando decidir de quem era a responsabilidade para solucionar a demanda. O mesmo problema também foi registrado na Rua Mercúrio, esquina com a Rua Plutão, no Novo Cavaleiros.

Já no início dessa semana, um flagrante foi feito também pela redação do Jornal na Avenida Agenor Caldas, na Imbetiba, em plena região central da cidade.

DIVULGAÇÃO / LEITOR

Imagem enviada por um leitor mostra o desperdício no início da manhã de ontem, antes de o problema ser resolvido

Page 8: Notícias 15 07 2016

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Macaé, sexta-feira, 15 de julho de 2016

EsporteASSESSORIA

Deputado Carlos Augusto entrega ofício ao coronel Victor Yunes

REGIÃO

Deputado Carlos Augusto busca mais segurança para a regiãoParlamentar solicitou a implantação de um Batalhão da PM em Rio das Ostras

O deputado estadual, Carlos Augusto, esteve na terça-feira (12) com o chefe de

gabinete do comandante geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, o coronel Victor Yunes, a quem entregou um oficio solici-tando a criação de um Batalhão da PM em Rio das Ostras para aten-der a cidade e outras localidades do entorno, como Casimiro de Abreu e Unamar. No documen-to, ele anexou um diagnóstico da realidade local, com índices de criminalidade, geográficos e de crescimento que justificam a ne-cessidade do pleito.

- Rio das Ostras foi a cidade que mais cresceu no país de acordo com o último Censo do IBGE e, lamen-tavelmente, nos últimos anos os índices de criminalidade na cidade e região também aumentaram con-sideravelmente. Se formos olhar as estatísticas da própria polícia, vere-mos que Rio das Ostras apresenta hoje números de violência superio-res a cidades da região maiores que ela - justificou o parlamentar.

Carlos Augusto também pede que seja levado em consideração

o fato de a cidade e região serem áreas turísticas, o que faz com que sua população dobre de tamanho durante o verão. “Sabemos que o Estado não vive hoje um de seus melhores momentos econômicos, mas a população do interior mere-ce receber os mesmos investimen-tos em segurança que a capital re-cebe. Somos uma região turística e, sem dúvida, tantos casos de cri-minalidade geram insegurança aos moradores e afastam o turista que, afinal, contribui para a economia local”, comentou.

Ele lembra, ainda, que Rio das Ostras, assim como Casimiro e seu distrito de Barra de São João são atendidos pelo 32º Batalhão da PM, sediado em Macaé, que também atende aos municípios de Conceição de Macabu, Quissamã e Carapebus, o que para o deputado torna inviável realizar um atendi-mento satisfatório numa área tão grande com o efetivo de policiais militares lotados atualmente na corporação. “Os roubos aos co-mércios, assaltos, homicídios e es-tupros têm crescido muito. Como deputado e morador, que ama sua

cidade e preza pela sua região, não posso assistir isso sem fazer nada”, frisou Carlos Augusto, adiantando que já está pleiteando uma agenda para a próxima semana com o go-vernador Francisco Dornelles para reiterar a solicitação.

PLANEJAMENTO Antevendo essa necessidade

futura de Rio das Ostras e região, Carlos Augusto deu inicio em 2012 à construção do prédio que iria abrigar o Batalhão da PM na cidade. Na época foi assinado um convênio com o Governo do Esta-do para que este destinasse à uni-dade equipamentos e efetivo para atender a demanda regional. No entanto, de acordo com o deputa-do, o prédio, construído no Praia-mar, recebeu outra finalidade. “A administração municipal achou melhor usar a unidade para fazer o treinamento de oficiais da PM. Uma pena, visto que esses profis-sionais são treinados aqui, mas não permanecem atuando na cidade. Hoje vemos o quanto teria sido im-portante a criação desse batalhão na cidade”, concluiu.

CRISE

Estado libera R$ 898 mi para pagamentos

O Governo do Estado do Rio de Janeiro depositou ontem (14), conforme calendário previsto

Dentre aqueles que começaram a receber ontem, 135 mil são servidores ativos, 116 mil inativos e 55 mil pensionistas

anteriormente, a remuneração de junho de 307.263 servidores ativos, inativos e pensionistas de um total de 519.752 vínculos. Os empregados públicos e servido-res da área de Segurança já ha-viam recebido na semana passa-da, totalizando 212.489 vínculos.

O valor total a ser deposi-tado nas contas hoje é de R$ 898.081.078,95. Anteriormen-te, o Estado já tinha pago R$

666.343.831,31. O valor total líquido da folha de junho foi de R$ 1.564.424.910,26.

Dentre aqueles que recebem hoje, 135.355 são funcionários ativos, 116.650 inativos e 55.258 pensionistas. Os valores serão depositados nas contas-corren-tes dos servidores e pensionistas ao longo do dia, mesmo após o encerramento do expediente bancário.

CBF divulga lista com Renato Augusto e sem Fred; Walace vai para Rio 2016

NOTA