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O Processo de Bolonha Pedro Lourtie
Notas sobre o Processo de Bolonha
(extracto da apresentação do Prof. Pedro Lourtie
no DECivil em 13.11.03)
O Processo de Bolonha Pedro Lourtie
A Declaração de Bolonha(Junho de 1999)
• Tratado;
• Convenção;
• Lei;
• Compromisso político.
O Processo de Bolonha Pedro Lourtie
O objectivo geral doProcesso de Bolonha
Criar oEspaço Europeu de Ensino Superior
até 2010
O Processo de Bolonha Pedro Lourtie
Espaço Europeu de Ensino Superior
Os grandes objectivos (Bolonha/Praga) :
• Competitividade do Ensino Superior Europeu
• Mobilidade
• Empregabilidade
* Comunicado de Praga
(atractividade*)
• Aprendizagem ao Longo da Vida*• Dimensão Social*
(carácter social**)
** Comunicado de Berlin
O Processo de Bolonha Pedro Lourtie
Objectivos instrumentais do Processo de Bolonha:
• Graus comparáveis
• Dois ciclos
• Créditos, tipo ECTS
• Mobilidade (Plano de Acção para a Mobilidade)*• Qualidade (Quadro de referência, boas práticas)*, (Critérios
Comuns)**• Dimensões europeias (Diplomas conjuntos)*• Informação *• Reconhecimento de qualificações *• Quadro de qualificações (Nacional + comum)**
* Comunicado de Praga ** Comunicado de Berlin
O Processo de Bolonha Pedro Lourtie
Conferência de Praga(Maio 2001)
Duas afirmações:
Ensino Superior é um bem público e de responsabilidade pública
Estudantes são membros da comunidade académica
(Estudantes são parceiros do governo das instituições)
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Conferência de Berlin(Setembro de 2003)
• Metas para 2005:– Dois ciclos: início da implementação;
– Suplemento ao Diploma;
– Garantia da qualidade:• Definição de responsabilidades;
• Avaliação de cursos ou instituições;
• Acreditação, certificação ou procedimentos comparáveis
• Participação internacional, cooperação e redes
(ENQA, EUA, EURASHE e ESIB deverão relatar)
• Ligações à investigação (Europa do conhecimento)
O Processo de Bolonha Pedro Lourtie
Fontes de informação:
• Conferência de Berlin:
www.bologna-berlin2003.de
• EUA: www.unige.ch/eua/
• ESIB: www.esib.org
• Comissão Europeia:
europa.eu.int/comm/education/index_en.html
• Tuning: www.relint.deusto.es.
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O Espaço Europeude Ensino Superior
O Processo de Bolonha Pedro Lourtie
O Espaço Europeu de Ensino Superior
1. Estrutura de graus
Dois ciclos:
• Graduação: 180 a 240 unidades de crédito ECTS
• Pós-graduação: Mestrado e Doutoramento
Formações longas em algumas áreas (Mestrado)
Diversidade de perfis no 1º ciclo e no mestrado (profissional/académico)
Graus conjuntos entre instituições de diferentes países
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2. Garantia de Qualidade e Acreditação
Sistemas de garantia de qualidade nacionais
Avaliação/Acreditação europeia dos sistemas de garantia de qualidade
Certificação da qualidade ou sistemas de acreditação europeus
O Espaço Europeu de Ensino Superior
O Processo de Bolonha Pedro Lourtie
O Espaço Europeu de Ensino Superior
3. Quadro de qualificações
Comum e nacional
Definição dos cursos por objectivos de aprendizagem: conhecimentos, competências e capacidades
Acordo, a nível europeu, sobre o núcleo essencial de objectivos, por área de formação/curso
Incorporação de objectivos visando a empregabilidadeeuropeia
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O Espaço Europeu de Ensino Superior
4. Reconhecimento de qualificações
Sistema de créditos europeu (acumulação/transferência)
Suplemento ao Diploma
Reconhecimento centrado no núcleo essencial de objectivos e não em “equivalências” formais
Aplicação da Convenção de Lisboa (Resolução da AR nº 25/2000)
O Processo de Bolonha Pedro Lourtie
O Espaço Europeu de Ensino Superior
5. Aprendizagem ao Longo da Vida
Generalização de sistemas de creditação ou validação de aprendizagens não formais e de experiência
Novos públicos
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O Espaço Europeu de Ensino Superior
6. Mobilidade de estudantes, docentes, investigadores e outro pessoal
Ultrapassagem dos Obstáculos (Plano de Acção)
Financiamento da mobilidade: comunitário e nacional
Políticas activas de promoção da mobilidade
Informação mais acessível
Instituições mais “amigáveis”
O Processo de Bolonha Pedro Lourtie
Dois paradigmas
do Espaço Europeu de Ensino Superior
Educação centrada no aprendente
Diversidade organizada
O Processo de Bolonha Pedro Lourtie
O Processo de Bolonha
Anexos
O Processo de Bolonha Pedro Lourtie
Bases do sistema de créditos ECTS
Sistema de créditos ECTS
1 ano lectivo a tempo inteiro ⇒ 60 unidades de crédito
1 unidade de crédito ⇒ 25 a 30 horas de trabalho
Carga de trabalho ⇒ horas de aulas, estudo, exames, projectos, trabalhos, ...
Sistema de unidades de crédito = sistema de medida
O Processo de Bolonha Pedro Lourtie
Sistema de créditos ECTS
Unidades de crédito ≠ aferidor de nível
Coerência da formação é da responsabilidade da instituição de ensino superior
Transferência de créditos entre instituições:
Descrição do nível / objectivos de formação
Garantia de qualidade / confiança
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Sistema de créditos ECTS
Estimativa da carga de trabalho de cada disciplina
pelos docentes
Carga total do ano / semestre
Divisão dos 60 / 30 créditos pelas disciplinas
Programa /objectivos das disciplinas
Avaliação da carga de
trabalho pelos estudantes
Funcionamento
Coordenação do curso
O Processo de Bolonha Pedro Lourtie
Organização curricular e objectivos de aprendizagem
Objectivos de aprendizagem
Organização curricular = processo
Objectivos de aprendizagem = resultados esperados
Importante ⇒ resultados da aprendizagem
Organização curricular ⇒ meio para atingir o objectivo
O Processo de Bolonha Pedro Lourtie
Objectivos de aprendizagem
Conhecimentos
Competências
Capacidades/atitudes
Objectivos de aprendizagem
Objectivos de aprendizagem
Programa e organização curricular
≠ lista de matérias
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Instituto Superior Técnico
Departamento de Engenharia Civil
e Arquitectura
A Aplicação da Declaração de Bolonha
no Curso de Engenharia Civil do ISTReflexões e Apontar de Rumo
José Manuel Viegas
Instituto Superior Técnico / Departamento de Engª Civil e Arquitectura – José M. Viegas 22
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O Enquadramento
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Qualidade no ensinoQualidade no ensino
Boa parte dos compromissos do processo de Bolonha já têm vindo a ser discutidos no DECivil, tendo em vista a sua aplicação interna a curto prazo:
Especificação de objectivos de conhecimento e de competências, como base da definição dos currículaSistema interno de promoção e garantia de qualidade (avaliação regular, feed-back)Educação centrada no aprendente
O trabalho em torno destes princípios tem de prosseguir, qualquer que seja o modelo formal de ciclos de ensino que adoptemos
Face à reforma do Ensino Secundário, teremos que adoptar novos modelos de absorção dos estudantes do 1º ano (período propedêutico, para recuperação de lacunas)
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Enquadramento GeralEnquadramento Geral
O curso de Engenharia Civil do IST é claramente um dos melhores do país
Mas a sua captação geográfica é apenas regional
Devemos continuar a ter o objectivo de captar os melhores alunos e a formar os melhores engenheiros
O esforço financeiro dos alunos será certamente muito superior no 2º ciclo que no 1º ciclo
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A concorrência nacionalA concorrência nacional
Todas as outras escolas de engenharia do país já decidiram adoptar o modelo 4+1
Face a esta realidade, qualquer que seja a posição do IST, ela não terá provavelmente força para impedir que
O Governo considere a duração máxima do 1º ciclo dos cursos de Engenharia (para efeito de financiamento) como de 4 anos
A Ordem dos Engenheiros venha a reconhecer o título profissional com 4 anos de ensino (eventualmente com um estágio mais regulado que no presente)
A oferta de cursos de Engenharia Civil é muito ampla (cerca de 2000 vagas no País)
Muitas alternativas na região de Lisboa, pelo menos uma outra (UNL) também já de boa qualidade
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A concorrência internacionalA concorrência internacional
A imagem internacional de Portugal na Europa não permite alimentar esperança de que a curto prazo possamos ser competitivos na captação de estudantes de 1º ciclo de outros países
Mas há algumas possibilidades em algumas áreas de 2º ciclo (ainda que isso implique adoptar algum ensino em inglês)
Temos de fazer um esforço para evitar o “brain-drain” no 2º ciclo, que provavelmente só será frequentado por estudantes de bom desempenho e algumas posses
Se reduzirmos, através da promoção da qualidade, as situações de desempenho menos bom, temos hipóteses de obter boas quotas de captação em mercados lusófonos (actualmente em perda)
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A base de procuraA base de procura
A base demográfica de captação de alunos para o ensino universitário continuará a reduzir-se durante mais alguns anos (pelo menos 10 anos)
A experiência dos países mais desenvolvidos sugere que o apelo relativo da Engenharia Civil dentro das Ciências e Tecnologias venha a reduzir-se daqui a alguns anos (talvez não mais de 10)
Há portanto uma perspectiva de redução (talvez lenta, mas sustentada) da base de procura da Engenharia Civil
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Os Modelos de Ensino
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O modelo 3+2O modelo 3+2
Encaixe no modelo de 2 ciclos
Não parece fácil proporcionar uma competência profissional ao fim de 3 anos de ensino e a capacidade de concepção mais avançada nos 2 anos seguintes
E a vocação do IST deverá dirigir-se para um segmento de qualificação acima da média, não abaixo
Incompatibilidade com as durações adoptadas nas outras escolas portuguesas de engenharia
Poucos estudantes com o 4º ano completo quereriam vir ao IST fazer mais dois para completar o 2º ciclo
Primeiro ciclo mais curto que o preconizado pela rede EUCEET (290 escolas europeias de engenharia) mobilidade internacional mais difícil
Instituto Superior Técnico / Departamento de Engª Civil e Arquitectura – José M. Viegas 1010
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O modelo 5+0O modelo 5+0
Em contradição, pelo menos aparente, com o modelo de dois ciclos
Poderia ser apresentado como um curso “para formar as elites”, mais exigente que os das outras escolas portuguesas de Engenharia
Ao propor apenas um ciclo (integrado) permitiria argumentar no sentido do financiamento público mais forte em toda a extensão
O que poderia atrair mais alunos (maior duração e maior prestígio, mas custo inferior)Mas não parece ter condições de aceitabilidade política face ao resto do país
Instituto Superior Técnico / Departamento de Engª Civil e Arquitectura – José M. Viegas 1111
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O modelo 5+0 (II)O modelo 5+0 (II)
Teríamos certamente uma maior parte dos alunos que concluem o 4º ano a frequentar o 5º ano
Mas um elevado risco de reduzir substancialmente a nossa base de captação no 1º ano (e portanto o nº de alunos a concluir o 4º ano)
Conduziria directamente ao grau de Mestre em Engenharia Civil, sem saídas intermédias (pelo menos com grau)
Por razões de simetria, teríamos também provavelmente dificuldades em captar alunos que tivessem feito o 1º ciclo noutra escola e quisessem ingressar no nosso 2º ciclo
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Um modelo 4+1 genéricoUm modelo 4+1 genérico
Encaixe no modelo de 2 ciclos, total compatibilidade com as durações adoptadas nas outras escolas portuguesas de engenharia
Reconhecimento profissional em moldes idênticos aos das outras escolas
Não altera em nada a nossa posição competitiva com as outras escolas portuguesas
Facilita (permite) a mobilidade cruzada com outras escolas nacionais e europeias (rede EUCEET preconiza 4 ou 5 anos para a formação em Engenharia Civil)
Instituto Superior Técnico / Departamento de Engª Civil e Arquitectura – José M. Viegas 1313
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Um modelo 4+1 genérico (II)Um modelo 4+1 genérico (II)
O nosso Departamento já definiu como tronco comum a todos os engenheiros um conjunto de 40 cadeiras, equivalente a 4 anos
A experiência mostra que essa formação de “engenheiro generalista” tem permitido a muitos dos nossos licenciados desempenharem com sucesso desde os primeiros anos em áreas de conhecimento que não correspondem ao perfil que frequentaram na licenciatura
Instituto Superior Técnico / Departamento de Engª Civil e Arquitectura – José M. Viegas 1414
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Um modelo 4+1 genérico (III)Um modelo 4+1 genérico (III)
Para o 2º ciclo (mestrado) temos hoje 10 mestrados, numa oferta muito mais alargada e especializada que os 3 perfis
Vários desses mestrados são alimentados em boa parte por licenciados de outras origens
Essa base alargada de oferta de mestrados é um dos factores de maior distinção do IST face às outras boas escolas de Engenharia Civil do país
Instituto Superior Técnico / Departamento de Engª Civil e Arquitectura – José M. Viegas 1515
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Um modelo 4+1 mais ambiciosoUm modelo 4+1 mais ambicioso(“(“doubledouble tracktrack”)”)
Se (enquanto) tivermos a capacidade de atrair um elevado número de bons alunos, podemos ser mais ambiciosos:
Formando uma elite num modelo 4+1 integrado
Formando a generalidade dos alunos num modelo 4+1, com separação formal dos dois ciclos
O modelo integrado seria dirigido a uma dimensão de alunos da ordem dos 30 a 35 por ano (uma turma)
Esta característica de elite permitiria talvez atrair excelentes alunos para além da região de captação habitual
O conteúdo curricular dos dois regimes poderia ser
O mesmo, com maior profundidade de tratamento na turma do regime integrado, se quisermos não dificultar demasiado a mudança intermédia entre regimes
Diferenciado, de acordo com a capacidade dos alunos, se considerarmos dois percursos paralelos, sem possibilidade de migração cruzada
Instituto Superior Técnico / Departamento de Engª Civil e Arquitectura – José M. Viegas 1616
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Um modelo 4+1 mais ambiciosoUm modelo 4+1 mais ambiciosoO Regime IntegradoO Regime Integrado
O modelo integrado conduziria ao grau de Mestre em Engenharia Civil (além do título de 1º ciclo, ainda a definir)
Podendo ainda haver uma ou duas cadeiras comuns no 5º ano, por exemplo de Métodos Numéricos Avançados e de Gestão de Empresas
Ao título de Mestre em Engª Civil seria anexo uma designação de especialidade (provavelmente em número entre o dos actuais perfis e dos actuais mestrados)
Se o Governo aceitar o financiamento mais intenso dos alunos (“em regime de 1º ciclo”) por um número máximo de inscrições em cadeiras e não até ao completar desse 1º ciclo, os bons alunos deste modelo integrado poderiam ter esse nível de financiamento público (se mantivessem níveis de sucesso muito altos)
Instituto Superior Técnico / Departamento de Engª Civil e Arquitectura – José M. Viegas 1717
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Um modelo 4+1 mais ambiciosoUm modelo 4+1 mais ambiciosoO Regime não IntegradoO Regime não Integrado
O modelo não integrado conduziria ao título de 1º ciclo e permitiria o ingresso posterior num dos vários mestrados oferecidos pelo Departamento
Para os melhores diplomados, ainda seria possível o acesso ao mestrado em Engenharia Civil, em paralelo com os alunos do regime integrado
Para os outros diplomados em Engª Civil, bem como para diplomados em outros áreas, haveria acesso aos múltiplos outros mestrados que o DEcivil continuaria a oferecer
Instituto Superior Técnico / Departamento de Engª Civil e Arquitectura – José M. Viegas 1818
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Um modelo 4+1 mais ambicioso Um modelo 4+1 mais ambicioso Dinâmica das afectações dos alunos aos regimesDinâmica das afectações dos alunos aos regimes
Ao regime integrado deverão ser afectos apenas alunos de altas classificações, com forte consistência
A admissão nesse regime seria feita a pedido do próprio, em função das notas obtidas nos primeiros 3 ou 4 semestres
Haveria novo momento de avaliação de desempenhos no final dos primeiros 6 semestres
com possibilidade de “despromoção” dos alunos mais fracos do regime integrado para o regime geral e vice-versa, “promoção” dos melhores alunos do regime geral para o regime integrado
Instituto Superior Técnico / Departamento de Engª Civil e Arquitectura – José M. Viegas 1919
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Síntese
Instituto Superior Técnico / Departamento de Engª Civil e Arquitectura – José M. Viegas 2020
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SínteseSíntese
O modelo 3+2 corresponde a “apontar por baixo” e afasta-se da nossa vocação e competência
O modelo 5+0 pode ser mais motivador da nossa auto-estima, ao promover uma oferta diferenciada “por cima”
Mas devemos reconhecer que a percepção da nossa força pela sociedade não é tanta que nos permita sermos os únicos com um modelo diferente e tirar daí vantagens (“quem é que vai com o passo trocado ?”)
O modelo 4+1 é o de mais fácil integração na realidade nacional e de mais fácil evolução a partir do nosso currículo actual
Permite ainda um potencial elevado de captação de estudantes de outras escolas para o nosso 2º ciclo, mais variado e prestigiado que o da concorrência
Instituto Superior Técnico / Departamento de Engª Civil e Arquitectura – José M. Viegas 2121
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Síntese (II)Síntese (II)
Temos uma boa base do 1º ciclo de 4 anos no nosso actual tronco comum
Sem pôr em causa os contornos essenciais desse modelo, e se mantivermos um número elevado de bons alunos à entrada, podemos praticar uma “segmentação de mercado” interna, com formação duma turma de elite em regime integrado
Uma vez decidido qual o modelo a adoptar, devemos começar de imediato a trabalhar
através da definição de objectivos de conhecimentos e competências, na definição dos conteúdos e de disciplinas de cada um dos ciclos de ensino em Engenharia Civil
Na adaptação dos conteúdos dos restantes mestrados que admitam diplomados do 1º ciclo, em Engª Civil ou outras áreas