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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência. \SCG\NT\134\NT_454FJ3006 48524.007039/2016-00 Nota Técnica nº 452/2016-SCG/ANEEL Em 30 de junho de 2016 Processo n o . Assunto: Procedimentos para Emissão e Gestão de Outorgas de Geração de Energia Elétrica – PROGER, relativos à fonte Eólica, em atendimento à Agenda Regulatória Indicativa Ciclo 2015-2016. I – DO OBJETIVO 1. Subsidiar a elaboração de proposta com vistas ao atendimento à Agenda Regulatória Indicativa Ciclo 2015-2016 na atividade “Elaborar os Procedimentos de Emissão – PROGER relativos à fonte Eólica, consolidando a normas que regulamentam a emissão e a gestão de outorgas de geração de energia elétrica”. II – DOS FATOS 2. Na Revisão da Agenda Regulatória Indicativa Ciclo 2015-2016 foi incluída atividade para elaboração do PROGER, nos ternos da Portaria nº 3.604, de 30 de junho de 2015, que englobaria todas as fontes. 3. Em 26 de fevereiro de 2016 foi proposta a alteração da metodologia de desenvolvimento dessa atividade, subdividindo-a em fontes de geração, cada uma delas compondo um módulo do PROGER, sendo a fonte eólica a primeira a ser elaborada, seguida pelas fontes térmica, hidráulica (PCH) e fotovoltaica. 4. Em 21 de junho de 2016, a Diretoria Colegiada aprovou essa alteração. III – DA ANÁLISE 5. Trata-se de apresentar subsídios à Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração (SRG) para elaboração dos Procedimentos de Emissão e Gestão de Outorgas de Geração de Energia Elétrica – PROGER referentes à fonte eólica. Esses Procedimentos buscam organizar em um único regulamento todas as normas atualmente existentes para emissão e gestão das outorgas de centrais geradoras eólicas. CÓDIGO DE VERIFICAÇÃO: C169536E0037F239 CONSULTE EM http://sicnet2.aneel.gov.br/sicnetweb/v.aspx DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE POR HELVIO NEVES GUERRA, FERNANDO JUNQUEIRA SANTOS

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência. \SCG\NT\134\NT_454FJ3006

48524.007039/2016-00

Nota Técnica nº 452/2016-SCG/ANEEL

Em 30 de junho de 2016

Processo no. Assunto: Procedimentos para Emissão e Gestão de Outorgas de Geração de Energia Elétrica – PROGER, relativos à fonte Eólica, em atendimento à Agenda Regulatória Indicativa Ciclo 2015-2016.

I – DO OBJETIVO 1. Subsidiar a elaboração de proposta com vistas ao atendimento à Agenda Regulatória Indicativa Ciclo 2015-2016 na atividade “Elaborar os Procedimentos de Emissão – PROGER relativos à fonte Eólica, consolidando a normas que regulamentam a emissão e a gestão de outorgas de geração de energia elétrica”. II – DOS FATOS

2. Na Revisão da Agenda Regulatória Indicativa Ciclo 2015-2016 foi incluída atividade para elaboração do PROGER, nos ternos da Portaria nº 3.604, de 30 de junho de 2015, que englobaria todas as fontes. 3. Em 26 de fevereiro de 2016 foi proposta a alteração da metodologia de desenvolvimento dessa atividade, subdividindo-a em fontes de geração, cada uma delas compondo um módulo do PROGER, sendo a fonte eólica a primeira a ser elaborada, seguida pelas fontes térmica, hidráulica (PCH) e fotovoltaica.

4. Em 21 de junho de 2016, a Diretoria Colegiada aprovou essa alteração.

III – DA ANÁLISE 5. Trata-se de apresentar subsídios à Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração (SRG) para elaboração dos Procedimentos de Emissão e Gestão de Outorgas de Geração de Energia Elétrica – PROGER referentes à fonte eólica. Esses Procedimentos buscam organizar em um único regulamento todas as normas atualmente existentes para emissão e gestão das outorgas de centrais geradoras eólicas.

CÓDIGO DE VERIFICAÇÃO: C169536E0037F239 CONSULTE EM http://sicnet2.aneel.gov.br/sicnetweb/v.aspx

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(Fl. 2 da Nota Técnica no 452/2016-SCG/ANEEL, de 30/06/2016).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência. \SCG\NT\134\NT_454FJ3006

6. Conforme estabelecido no cronograma para apresentação dos resultados obtidos durante o desenvolvimento da atividade ora em análise, até o final do primeiro semestre de 2016 deveria ser elaborada Nota Técnica contendo proposta de minuta do PROGER a ser submetida a uma Audiência Pública (AP). Essa AP, segundo o cronograma da Agenda Regulatória, deverá ser realizada durante o segundo semestre de 2016, incluindo o Relatório de Análise de Contribuições e Reunião Pública da Diretoria Colegiada para deliberação da Resolução Normativa instituindo o PROGER.

7. Cumpre observar que o formato atualmente proposto para o desenvolvimento do PROGER resultou de avaliação de ser mais conveniente segregá-lo por fontes de geração, uma vez que em sua concepção original, seria desenvolvido para todas as fontes simultaneamente. Isso traria complexidade indesejada, somente percebida quando do mapeamento das normas que regem a atividade de emissão e gestão das outorgas de geração. Assim, na proposta alterada, ele será apresentado em módulos, cada qual tratando de toda a regulamentação existente relativa à emissão e a gestão das outorgas de cada um dos tipos de fonte de geração (eólica, térmica, solar, hidráulica, etc.).

8. Além disso, também contribuiu para essa alteração, a percepção de que o desenvolvimento por módulos facilitaria as contribuições dos agentes e da sociedade, principalmente devido às diferenças que existem entre a regulamentação de cada fonte. 9. A principal regulamentação relativa aos procedimentos para emissão e gestão das outorgas de geração da fonte eólica é a Resolução Normativa ANEEL nº 391, de 15 de dezembro de 2009, sem contar com diversas outras normas da própria ANEEL, Portarias do Ministério de Minas e Energia e Leis, as quais são consideradas nos processos para emissão e gestão das outorgas para essa fonte.

10. A Tabela 1 traz o mapeamento dos Atos Normativos que foram utilizados para a redação dos Módulos 1, 2 e 3 da minuta proposta para o PROGER.

Tabela 1 – Relacionamento entre os Módulos 1, 2 e 3 do PROGER e os Atos Normativos

Processo Ato Normativo

Alteração Cronograma REN 063/2004, 389/2009, 391/2009 e 546/2013

Alteração de características técnicas de centrais geradoras do ACL

REN 389/2009, 391/2009/2009 e 546/2013

Alteração de características técnicas de centrais geradoras do ACR

REN 389/2009, 391/2009/2009 e 546/2013 / Manual do ACATI

Alteração de razão social REN 389/2009 e 391/2009

Alteração denominação da usina REN 389/2009 e 391/2009

Alteração de regime de exploração REN 389/2009, 391/2009, 467/2011 e Lei 10.848/2004

Desconto TUST/TUSD REN 077/2004, 271/2007, 481/2012 e Lei 9.074/1995

Despacho de Registro de Requerimento de Outorga – DRO REN 389/2009, 391/2009, 546/2013, 567/2013 e 675/2015

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(Fl. 3 da Nota Técnica no 452/2016-SCG/ANEEL, de 30/06/2016).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência. \SCG\NT\134\NT_454FJ3006

Enquadramento no REIDI REN 389/2009, 391/2009 e Portarias MME 274/2013 e 310/2013

Outorga de Autorização REN 063/2004, 077/2004, 389/2009, 391/2009, 546/2013, 567/2013, 583/2013 e 675/2015

Prorrogação de Autorização REN 389/2009, 391/2009, 546/2013, 567/2013, 583/2013 e 675/2015

Registro da Lei nº 9074 REN 235/2006, 354/2009, 389/2009, 391/2009, 675/2015 e Leis 9.074/1995 e 12.111/2009

Registro de Potência/Unidade Geradora de Contingência REN 389/2009, 391/2009 e 583/2013

Renovação de DRO REN 389/2009, 391/2009/2009 e 675/2015

Revogação de DRO REN 389/2009, 391/2009/2009 e 675/2015

Revogação de outorga REN 063/2004, 389/2009 e 391/2009

Transferência Titularidade REN 389/2009, 391/2009/2009 e 546/2013

11. O PROGER terá caráter normativo e sua aprovação, e futuras atualizações, deverão ser realizadas por meio de ato da Diretoria Colegiada da ANEEL, mantendo-se no documento o histórico de controle de validade das versões.

12. Importante destacar que a atividade ora sendo tratada nesta Nota Técnica também faz parte das Metas Institucionais para o ciclo de avaliação de desempenho institucional da ANEEL, que têm vigência de 01 de julho de 2015 a 30 de junho de 2016. III.1 – Módulos do PROGER 13. O PROGER será organizado, inicialmente, em três Módulos, conforme a seguir apresentados.

Módulo 1 – Introdução; Módulo 2 – Informações Requeridas para Gestão de Outorgas de Geração; Módulo 3 - Emissão e Gestão de Outorgas de Geração de Fonte Eólica.

14. O Módulo 1 estabelece os objetivos gerais, a descrição de cada módulo do PROGER e o glossário de termos técnicos relativos às atividades de geração de energia elétrica, necessários ao pleno entendimento dos regulamentos constantes de cada módulo. 15. O glossário apresenta a definição dos termos técnicos presentes nos demais módulos do PROGER. Buscou-se, sempre que possível, que a definição dos termos técnicos seja a mesma daquela já utilizada em outros normativos da ANEEL, tais como PRODIST, PRORET e demais Resoluções Normativas. Buscou-se também adequar os termos técnicos àqueles utilizados por outros órgãos do setor elétrico, tais como CCEE, ONS, etc.

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(Fl. 4 da Nota Técnica no 452/2016-SCG/ANEEL, de 30/06/2016).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência. \SCG\NT\134\NT_454FJ3006

16. O Módulo 2 estabelece as informações que devem ser encaminhadas em cada processo relativo à emissão e gestão das outorgas de geração de energia elétrica, de forma a atender os procedimentos definidos nos demais módulos do PROGER.

17. Este Módulo é composto por tabelas que trazem toda a documentação relativa aos procedimentos de emissão e gestão das outorgas, tais como emissão do Despacho de Registro de Requerimento de Outorga – DRO, Emissão da Outorga de Autorização, alteração de cronograma de implantação de empreendimento, alteração de regime de exploração, alteração de características técnicas de centrais geradoras, emissão do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI e registro de centrais geradoras.

18. O Módulo 2 será complementado sempre que for inserido no PROGER a regulamentação de uma nova fonte de geração de energia elétrica.

19. O Módulo 3 define os critérios que regem a emissão e a gestão de outorgas de autorização para exploração de usinas eólicas e os critérios para registro de centrais geradoras com capacidade reduzida relativos a esse tipo de fonte.

20. Os Anexos I, II e III desta Nota Técnica trazem as minutas dos Módulos do PROGER: “Introdução”, “Informações Requeridas para Gestão de Outorgas de Geração” e “Emissão e Gestão de Outorgas de Geração de Fonte Eólica”.

III.2 – Modificações futuras 21. A redação dos Módulos do PROGER baseou-se em atos normativos vigentes. Porém, com objetivo de buscar aperfeiçoamentos nos processos, sugere-se que seja avaliada a modificação constante da Tabela 2.

Tabela 2 – Modificação futura sugerida para os Módulos 1, 2 e 3 do PROGER Processo Regulamentação Atual Regulamentação Proposta

Renovação do Despacho de Registro de Requerimento de Outorga – DRO (Módulo 3)

O agente poderá solicitar renovação do Despacho de Outorga, que será analisada pela ANEEL, de forma objetivamente e sem prejuízo de outras informações reputadas relevantes, em relação aos seguintes critérios:

I. A situação da obra do parque, levando-se em conta o prazo original de concessão do Despacho;

II. A comprovação de aquisição de equipamentos, contratos de seguro e outras avenças necessárias para início da obra do parque;

III. O cumprimento das exigências e prazos

Verificar a viabilidade de se extinguir o Despacho de Registro de Requerimento de Outorga –

DRO para o Ambiente de Contratação Livre – ACL

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(Fl. 5 da Nota Técnica no 452/2016-SCG/ANEEL, de 30/06/2016).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência. \SCG\NT\134\NT_454FJ3006

do processo de licenciamento ambiental pelo titular do Despacho;

IV. A comprovação da comercialização ou destinação futura da energia do parque.

IV – DO FUNDAMENTO LEGAL 22. A presente Nota Técnica tem amparo legal:

a) Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996. V – DA CONCLUSÃO 23. Em face do exposto, e considerando o que consta da Agenda Regulatória Indicativa Ciclo 2015-2016, esta Nota Técnica está em condições de ser encaminhada à SRG com vistas a subsidiar a elaboração de proposta para elaboração do PROGER para a fonte eólica. VI – DA RECOMENDAÇÃO 24. Encaminhar esta Nota Técnica para a SRG.

FERNANDO JUNQUEIRA SANTOS Especialista em Regulação – SCG

De acordo:

HÉLVIO NEVES GUERRA Superintendente de Concessões e Autorizações de Geração

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Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL Procedimentos de Emissão e Gestão de Outorgas de Geração

de Energia Elétrica – PROGER

Módulo 1 – Introdução

Revisão Motivo da Revisão Instrumento de aprovação pela ANEEL

Data de vigência

0 Minuta de versão para abertura de AP Resolução XXX

ANEXO 1

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO

MÓDULO 1 – INTRODUÇÃO

SUMÁRIO

SEÇÃO 1.0 – OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................................... 3

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 3

2. ESTRUTURA DO MÓDULO............................................................................................................. 3

SEÇÃO 1.1 – DESCRIÇÃO DOS MÓDULOS DO PROGER ................................................................. 3

SEÇÃO 1.2 – GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS DO PROGER .................................................. 3

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 3

2. GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS ......................................................................................... 4

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO

Assunto: Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:

Objetivos Gerais 1.0 3

SEÇÃO 1.0 – OBJETIVOS GERAIS

1. INTRODUÇÃO 1.1 O PROGER tem como principal objetivo a consolidação das normas que regulam as

atividades de emissão e gestão de outorgas de geração de energia elétrica.

2. ESTRUTURA DO MÓDULO 2.1 Este módulo do PROGER é composto de três seções:

a) Seção 1.0 – Introdução. b) Seção 1.1 – Descrição dos Módulos do PROGER. c) Seção 1.2 – Glossário de termos técnicos do PROGER.

SEÇÃO 1.1 – DESCRIÇÃO DOS MÓDULOS DO PROGER 1.1 O PROGER é dividido em módulos, cada um tratando de toda a regulamentação existente

relativa à emissão e a gestão das outorgas de um tipo de fonte de geração (eólica, solar, hidráulica, térmica, etc.).

1.2 O módulo 1 apresenta os objetivos gerais e o glossário de termos técnicos relativos as atividades de geração de energia elétrica, necessários ao pleno entendimento dos regulamentos constantes de cada módulo.

1.3 O módulo 2 contém as informações que devem ser encaminhadas em cada processo

relativo à emissão e gestão das outorgas de geração de energia elétrica, de forma a atender os procedimentos definidos nos demais módulos do PROGER.

1.4 O módulo 3 define os critérios que regem a emissão e a gestão de outorgas de autorização

para exploração de usinas eólicas e os critérios para registro de centrais geradoras com capacidade reduzida relativos a esse tipo de fonte.

SEÇÃO 1.2 – GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS DO PROGER

1. INTRODUÇÃO 1.1. O Glossário de Termos Técnicos do PROGER tem como objetivo a uniformização dos

termos que compõem os módulos do PROGER.

1.2. O pleno entendimento dos termos constantes dos módulos é essencial para a correta interpretação das atividades relativas a emissão e gestão das outorgas de geração de energia elétrica.

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO

Assunto: Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:

Glossário de Termos Técnicos do PROGER 1.2 4

2. GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS 2.1. Aerogerador: Equipamento composto por turbinas eólicas utilizado para conversão da

energia cinética do vento em eletricidade. 2.2. Agente custodiante: Instituição financeira contratada para custodiar os ativos financeiros

aportados em garantia pelos Agentes, assumindo a condição de contraparte nas liquidações financeiras até o limite das respectivas garantias.

2.3. Ambiente de Contratação Livre – ACL: Segmento do mercado no qual se realizam as

operações de compra e venda de energia elétrica, objeto de contratos bilaterais livremente negociados, conforme regras e procedimentos de comercialização específicos.

2.4. Ambiente de Contratação Regulado – ACR: Segmento do mercado no qual se realizam as

operações de compra e venda de energia elétrica entre agentes vendedores e agentes de distribuição, precedidas de licitação, ressalvados os casos previstos em lei, conforme regras e procedimentos de comercialização específicos.

2.5. Autoprodutor: Pessoa física ou jurídica ou empresas reunidas em consórcio que recebam

concessão ou autorização para produzir energia elétrica destinada ao seu uso exclusivo, podendo, mediante autorização da ANEEL, comercializar seus excedentes de energia.

2.6. Banco de Informações de Geração – BIG: Banco de dados criado pela ANEEL para divulgar "on-line" uma série de dados que a Agência reúne sobre o parque gerador brasileiro. Visa universalizar e uniformizar as informações, dando pleno conhecimento aos agentes do mercado, investidores estrangeiros e nacionais, autoridades governamentais, bem como a sociedade em geral, sobre a geração de energia elétrica no Brasil.

2.7. Capacidade instalada de geração: O mesmo que potência instalada de geração. Capacidade bruta (kW) que determina o porte da central geradora para fins de outorga, regulação e fiscalização, definida pelo somatório das potências elétricas ativas nominais das unidades geradoras principais da central.

2.8. Cogeração: Processo operado numa instalação específica para fins da produção

combinada das utilidades calor e energia mecânica, esta geralmente convertida total ou parcialmente em energia elétrica, a partir da energia disponibilizada por uma fonte primária, observando que: a) a instalação específica denomina-se central termelétrica cogeradora, cujo ambiente não se confunde com o processo ao qual está conectada, sendo que, excepcionalmente e a pedido do interessado, a cogeração poderá alcançar a fonte e as utilidades no processo, além das utilidades produzidas pela central termelétrica cogeradora a que está conectado, condicionando aquelas à exequibilidade de sua completa identificação, medição e fiscalização, a critério exclusivo da ANEEL; e b) a obtenção da utilidade eletromecânica ocorre entre a fonte e a transformação para obtenção da utilidade calor.

2.9. Contrato de Conexão às Instalações de Distribuição – CCD: Contrato celebrado entre o

acessante e a distribuidora acessada, que estabelece termos e condições para conexão de instalações do acessante às instalações de distribuição, definindo, também, os direitos e obrigações das partes.

2.10. Contrato de Conexão às Instalações de Transmissão – CCT: Contrato que estabelece os

termos e condições para a conexão das instalações do acessante às instalações da

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO

Assunto: Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:

Glossário de Termos Técnicos do PROGER 1.2 5

concessionária de transmissão.

2.11. Contrato de comercialização de energia no Ambiente de Contratação Regulado ou CCEAR: Contrato bilateral de compra e venda de energia elétrica, e respectiva potência associada, celebrado entre o agente vendedor e o agente de distribuição no âmbito do Ambiente de Contratação Regulado (ACR).

2.12. Contrato de Energia de Reserva – CER: Instrumento contratual celebrado entre os agentes

de geração vendedores no Leilão de Energia de Reserva (LER) e a CCEE, como representante dos agentes de consumo, resultante da contratação de energia de reserva no âmbito do ACR.

2.13. Contrato de Uso do Sistema de Distribuição – CUSD: Contrato celebrado entre o acessante

e a distribuidora, que estabelece os termos e condições para o uso do sistema de distribuição e os correspondentes direitos, obrigações e exigências operacionais das partes.

2.14. Contrato de Uso do Sistema de Transmissão – CUST: Contrato celebrado entre um usuário

da rede básica, o ONS e os agentes de transmissão, estes representados pelo ONS, no qual são estabelecidos os termos e condições para o uso da rede básica, aí incluídos os relativos à prestação dos serviços de transmissão pelos agentes de transmissão e os decorrentes da prestação, pelo ONS, dos serviços de coordenação e controle da operação do SIN.

2.15. Contrato social: Contrato utilizado para fins de registro legal da empresa junto aos órgãos

competentes. Define o objetivo e o ramo da empresa, além dos aspectos societários e as informações do capital social.

2.16. Cooperativa de eletrificação rural com geração destinada ao mercado próprio – CERG:

Pessoa jurídica de direito privado organizada sob a forma de cooperativa responsável pelo fornecimento de energia elétrica em determinada área geográfica e que produz energia elétrica para seu mercado próprio, nos termos do art. 4º, § 6º, inciso II, da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995

2.17. Cronograma de implantação: Instrumento utilizado para acompanhamento do cumprimento

dos marcos e quantitativos definidos no período de referência no contrato de concessão ou na outorga de autorização.

2.18. Dados vetoriais: Arquivos vetoriais (cartas planialtímetricas, contorno do reservatório,

divisão dos municípios) em formato georreferenciado, no sistema de coordenadas geográficas ou sistema de coordenadas plano-retangulares com projeção Universal Transversa de Mercator (UTM), de acordo com um dos seguintes formatos: ArcView SHAPE, ArcINFO, DGN, DXF ou DWG.

2.19. Despacho de Registro de Requerimento de Outorga – DRO: Documento emitido pela

ANEEL que tem como finalidade, dentre outras, permitir que o agente interessado solicite: (i) informação de acesso às concessionárias de distribuição ou ao Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS; (ii) licenças e/ou autorizações e outorga de recursos hídricos aos órgãos responsáveis pelo licenciamento ambiental e demais órgãos públicos federais, estaduais, municipais ou do Distrito Federal.

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO

Assunto: Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:

Glossário de Termos Técnicos do PROGER 1.2 6

2.20. Diagrama elétrico unifilar geral simplificado: Representação gráfica do sistema elétrico em que se utilizam linhas e símbolos associados aos equipamentos e instalações da rede elétrica.

2.21. Energia eólica: Energia cinética contida nas massas de ar em movimento (vento). 2.22. Estação climatológica: Estação onde os dados climatológicos são obtidos. Incluem medidas

de vento, nebulosidade, temperatura, umidade, pressão atmosférica, precipitação, insolação e evaporação.

2.23. Estudo de Impacto Ambiental – EIA e Relatório de Impacto Ambiental – RIMA: Instrumentos

utilizados para o licenciamento de ações e atividades modificadoras do meio ambiente com impactos significativos, apresentados pelo empreendedor para a obtenção da Licença Prévia.

2.24. Fator de capacidade da usina: O Fator de Capacidade corresponde à relação entre a

produção efetiva de uma usina em um período de tempo e a capacidade total máxima neste mesmo período.

2.25. Garantia de Fiel Cumprimento: Garantia financeira do fiel cumprimento de todas as

obrigações assumidas pela interessada decorrentes de outorga de autorização descrita nas resoluções normativas e autorizativas da ANEEL e demais dispositivos legais aplicáveis, cujos termos, disposições e condições a interessada declara expressamente conhecer e aceitar.

2.26. Garantia Física: Fração da garantia física do SIN alocada a cada usina, que constituirá o

limite de contratação para os geradores do sistema. A determinação da garantia física e suas revisões são propostas em conjunto pelo ONS e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), com homologação pela ANEEL e pelo MME.

2.27. Georreferenciamento: Processo de tornar as coordenadas conhecidas de uma informação

geográfica num dado sistema de referência. Inicia-se com a obtenção das coordenadas de pontos da imagem ou do mapa a serem georreferenciados, conhecidos como pontos de controle, de forma que permita a identificação dos mesmos. Os pontos de controle são locais que oferecem uma feição física perfeitamente identificável, tais como intersecções de estradas e de rios, represas, pistas de aeroportos, edifícios proeminentes, topos de montanha, entre outros.

2.28. Informação de acesso: Documento pelo qual a distribuidora ou o Operador Nacional do

Sistema – ONS apresentam a resposta à consulta de acesso realizada pelo acessante.

2.29. Leilão de Energia de Reserva – LER: Processo de licitação promovido pelo MME no qual negocia-se energia proveniente de novos empreendimentos de geração com intuito de adicionar uma reserva de energia ao Sistema Interligado Nacional – SIN.

2.30. Leilão de Energia Nova: Processo de licitação promovido pelo MME no qual negocia-se

energia proveniente de novos empreendimentos de geração ou de expansão de empreendimentos existentes.

2.31. Operação comercial: Situação operacional em que a energia produzida pela unidade

geradora está disponibilizada ao sistema, podendo atender aos compromissos mercantis do agente ou para o seu uso exclusivo.

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO

Assunto: Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:

Glossário de Termos Técnicos do PROGER 1.2 7

2.32. Operação em teste: Situação operacional que se configura após a conclusão das obras associadas à geração de energia, visando atender às próprias necessidades de ajustes de equipamentos e verificação de seu comportamento do ponto de vista sistêmico e atendimento de consumo próprio.

2.33. Organização sob a forma de consórcio: União de empresas com a finalidade de realizar um

empreendimento ou efetuar negociações geralmente maiores do que a capacidade individual de cada participante. É formado a partir de um contrato entre as empresas consorciadas e caracteriza-se por não formar personalidade jurídica própria.

2.34. Outorga de autorização de central geradora: Ato emitido pela ANEEL com objetivo de

permitir a exploração de centrais geradoras. 2.35. Outorga de recursos hídricos: Instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos e tem

como objetivo assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso aos recursos hídricos.

2.36. Potência outorgada: Ver capacidade instalada de geração. 2.37. Procedimentos de Rede: Documento elaborado pelo ONS com a participação dos agentes

que, aprovado pela ANEEL, estabelece os procedimentos e os requisitos técnicos necessários para o planejamento, para a implantação, para o uso e para a operação do SIN, bem como as responsabilidades do ONS e dos agentes.

2.38. PRODIST: Documentos elaborados pela ANEEL, com a participação dos agentes de

distribuição e de outras entidades e associações do setor elétrico nacional, que normatizam e padronizam as atividades técnicas relacionadas ao funcionamento e desempenho dos sistemas de distribuição de energia elétrica.

2.39. Produtor Independente de Energia – PIE: Pessoa jurídica ou empresas reunidas em

consórcio que recebam concessão ou autorização do poder concedente, para produzir energia elétrica destinada ao comércio de toda ou parte da energia produzida, por sua conta e risco.

2.40. Qualificação fiscal: Situação na qual a empresa possua regularidade perante os órgãos

competentes, sendo a documentação definida no Módulo 2 do PROGER. 2.41. Qualificação jurídica: Situação na qual o empreendimento possua toda a documentação e

cumpra todas as exigências definidas no Módulo 2 do PROGER. 2.42. Qualificação técnica: Situação na qual o empreendimento possua toda a documentação e

cumpra todas as exigências definidas no Módulo 2 do PROGER. 2.43. Região de interferência: Região que dista de 20 (vinte) vezes a altura máxima da pá,

considerando-se todas as direções do vento com permanência superior a 10% (dez por cento).

2.44. Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI: O

Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI, instituído pela Lei nº 11.488, de 15 de junho de 2007, e regulamentado pelo Decreto nº 6.144, de 03 de julho de 2007, suspende a exigência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS nas aquisições e importações de bens e serviços vinculadas ao projeto de Infraestrutura

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO

Assunto: Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:

Glossário de Termos Técnicos do PROGER 1.2 8

aprovado, realizadas no período de cinco anos contados da data da habilitação de pessoa jurídica, titular do projeto de infraestrutura.

2.45. Registro de central geradora: Instrumento utilizado para contabilização das centrais

geradoras com capacidade instalada reduzida, sendo a potência instalada, no caso de usinas eólicas, igual ou inferior a 5.000 kW. Possui duas modalidades: (i) uma que permite que o interessado venda a energia produzida; e (ii) outra na qual a energia injetada na rede pode ser compensada em relação a energia consumida.

2.46. Sistema de Alterações de Características Técnicas – ACATI: Sistema eletrônico utilizado

para análise das solicitações de alteração de características técnicas de usinas que venderam energia em leilão.

2.47. Sistema Interligado Nacional – SIN: Instalações responsáveis pelo suprimento de energia

elétrica a todas as regiões do país, interligadas eletricamente. Diz-se também sistema elétrico interligado ou sistema interligado.

2.48. Sociedade de Propósito Específico – SPE: É um modelo de organização empresarial pelo

qual se constitui uma nova empresa, limitada ou sociedade anônima, com um objetivo específico “cuja atividade é bastante restrita, podendo em alguns casos ter prazo de existência determinado, normalmente utilizada para isolar o risco financeiro da atividade desenvolvida”

2.49. Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição – TUSD: Tarifa estabelecida pela ANEEL,

destinada ao pagamento pelo uso do sistema de distribuição em determinado ponto de conexão ao sistema, formada por componentes específicos, cuja conceituação e respectivos critérios de reajuste e revisão estão definidos em regulamento especifico da ANEEL.

2.50. Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão – TUST: Tarifa estabelecida pela ANEEL, na

forma TUSTRB, relativa ao uso de instalações da Rede Básica, e TUSTFR, referente ao uso de instalações de fronteira com a Rede Básica.

2.51. Unidade geradora de contingência: Unidade sobressalente, destinada à operação exclusiva

em substituição à unidade principal, ou unidade destinada à operação exclusiva no atendimento das cargas essenciais da própria central geradora em caso de falha das unidades geradoras principais ou do suprimento externo.

2.52. Unidade geradora: Conjunto constituído por um gerador elétrico conjugado a máquina (s)

motriz (es) e respectivos equipamentos, destinado a converter em energia elétrica outra forma de energia.

2.53. Usina eólica: Instalação de produção de energia elétrica a partir da energia cinética do

vento.

2.54. Usina eólica com capacidade instalada reduzida: usina eólica com potência instalada igual ou inferior a 5.000kW.

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Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL Procedimentos de Emissão e Gestão de Outorgas de Geração

de Energia Elétrica – PROGER

Módulo 2 – Informações Requeridas para Emissão e Gestão de Outorgas de Geração

Revisão Motivo da Revisão Instrumento de aprovação

pela ANEEL Data de vigência

0 Minuta de versão para abertura de AP Resolução XXX

ANEXO 2

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO

MÓDULO 2 – INFORMAÇÕES REQUERIDAS PARA EMISSÃO E GESTÃO DE OUTORGAS DE GERAÇÃO

SUMÁRIO

SEÇÃO 2.0 – INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 3

1. OBJETIVO ........................................................................................................................................... 3

2. ESTRUTURA DO MÓDULO............................................................................................................. 3

SEÇÃO 2.1 – INFORMAÇÕES REQUERIDAS PARA EMISSÃO E GESTÃO DE OUTORGAS DE GERAÇÃO DE FONTE EÓLICA ................................................................................................................. 3

1. DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................... 3

2. DESPACHO DE REGISTRO DE REQUERIMENTO DE OUTORGA – DRO PARA O

AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE ACL ..................................................................................... 3

3. DESPACHO DE REGISTRO DE REQUERIMENTO DE OUTORGA – DRO PARA O

AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO REGULADO ACR.......................................................................... 6

4. EMISSÃO DA OUTORGA DE AUTORIZAÇÃO ........................................................................... 6

4.1 EMPREENDIMENTOS QUE POSSUEM DRO VÁLIDO PARA O AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE ACL .................................................................................................................. 6

4.2 EMPREENDIMENTOS QUE NÃO POSSUEM DRO VÁLIDO ............................................... 6

5. TRANSFERÊNCIA DE TITULARIDADE DA OUTORGA DE AUTORIZAÇÃO ...................... 7

6. ALTERAÇÃO DE CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DE EMPREENDIMENTO ............. 7

7. ALTERAÇÃO DE REGIME DE EXPLORAÇÃO ........................................................................... 8

8. ALTERAÇÃO DE RAZÃO SOCIAL ................................................................................................ 9

9. ALTERAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE CENTRAIS GERADORAS EÓLICAS ................................................................................................................................................... 10

9.1 CENTRAIS GERADORAS PARTICIPANTES DO AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE – ACL ............................................................................................................................................. 10

9.2 CENTRAIS GERADORAS PARTICIPANTES DO AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO REGULADO – ACR ................................................................................................................................. 11

10. REGIME ESPECIAL DE INCENTIVOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA INFRAESTRUTURA – REIDI ................................................................................................................. 12

11. REGISTRO DE CENTRAIS GERADORAS EÓLICAS .......................................................... 12

12. MODALIDADES E FORMAS DE APORTE DE GARANTIAS DE FIEL CUMPRIMENTO

12

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO Assunto: Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:

Informações para Emissão e Gestão de Outorgas de Geração de Fonte Eólica

2.1 3

SEÇÃO 2.0 – INTRODUÇÃO

1. OBJETIVO 1.1 Especificar as informações que devem ser encaminhadas em cada processo relativo à

emissão e gestão de outorgas de geração, de forma a atender os procedimentos definidos nos demais módulos do PROGER.

2. ESTRUTURA DO MÓDULO 2.1 Este módulo do PROGER é composto de duas seções:

a) Seção 2.0 – Introdução. b) Seção 2.1 – Informações para emissão e gestão de outorgas de geração de fonte

eólica.

SEÇÃO 2.1 – INFORMAÇÕES REQUERIDAS PARA EMISSÃO E GESTÃO DE OUTORGAS DE GERAÇÃO DE FONTE EÓLICA

1. DISPOSIÇÕES GERAIS 1.1 As informações devem ser enviadas à ANEEL, por meio de requerimento em meio digital,

utilizando os formatos oficiais disponíveis, sendo:

1.1.1 Correspondência oficial assinada e encaminhada ao Protocolo-Geral da Agência;

1.1.2 Correspondência oficial assinada digitalmente e encaminhada via Protocolo-Digital da Agência.

1.2 As orientações para encaminhamento das informações deste Módulo estão disponíveis no sítio eletrônico da ANEEL no endereço http://www.aneel.gov.br/outorgas/geracao.

2. DESPACHO DE REGISTRO DE REQUERIMENTO DE OUTORGA – DRO PARA O AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE ACL

Qualificação Fiscal

Informação Observação

Certificado de Regularidade do FGTS – CRF

Junto à Caixa Econômica Federal – CEF

Certidão Negativa de Débitos referente às Fazendas Municipal e Estadual

Comprovantes do domicílio ou sede do interessado.

Certidão Negativa de Débitos relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da União

Comprovantes do domicílio ou sede do interessado. a) Junto a Secretaria da Receita Federal do Brasil

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO Assunto: Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:

Informações para Emissão e Gestão de Outorgas de Geração de Fonte Eólica

2.1 4

Qualificação Jurídica

Informação Observação

Organograma do Grupo Econômico Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais), promovendo abertura do quadro de acionistas, até a participação acionária final, inclusive de quotista/acionista pessoa física, constando o nome ou razão social, obedecendo às seguintes regras:

i. O organograma deverá apresentar as participações diretas e indiretas, até seu último nível;

ii. A abertura deve considerar todo tipo de participação na(s) empresa(s) outorgada(s), inclusive minoritária, superior a 5% (cinco por cento);

iii. As participações inferiores a 5% (cinco por cento) também devem ser informadas, quando o acionista fizer parte do Grupo de Controle por meio de Acordo de Acionistas.

Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais), devidamente registrado no órgão competente, acompanhado do ato que instituiu a atual administração, observando, no que couber, o disposto na Lei nº 6.404, de 15 de setembro de 1976

Contrato de Constituição de Consórcio, quando for o caso

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais), firmado por instrumento público ou particular, na forma estabelecida no art. 279 da Lei nº 6.404, de 1976, e no art. 33 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, subscrito pelos representantes legais das empresas consorciadas e com firma reconhecida, o qual deverá contemplar as seguintes cláusulas específicas:

i. Indicação da participação percentual de cada empresa;

ii. Designação da líder do consórcio, com quem a ANEEL se relacionará e será perante ela responsável pelo cumprimento das obrigações descritas no ato autorizativo, sem prejuízo da responsabilidade solidária das demais empresas consorciadas.

No caso de autorização sob o regime de autoprodução para pessoa física, deverá ser apresentado o Cadastro de Pessoas Físicas – CPF do interessado

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais).

Qualificação Técnica

Informação Observação

Ficha Técnica Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais).

Arranjo geral da usina Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais).

Arquivos digitais vetoriais, georreferenciados

No formato estabelecido no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais), contendo: i. O contorno da área do parque eólico em polígono

fechado, observando a não rotação dos eixos de coordenadas;

ii. A indicação (representada por pontos) da localização

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO Assunto: Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:

Informações para Emissão e Gestão de Outorgas de Geração de Fonte Eólica

2.1 5

das torres dos aerogeradores e seus respectivos atributos de coordenadas, altura do eixo do cubo, comprimento das hélices e potência;

iii. A indicação (representada por pontos) da localização da(s) torre(s) de medição anemométrica(s) com o(s) seu(s) respectivo(s) atributo(s) de velocidade, direção e frequência dos ventos;

iv. Representação do sistema de transmissão de interesse restrito.

Diagrama elétrico unifilar geral simplificado

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais).

Declaração emitida pelo(s) titular(es) de parque(s) eólico(s) já autorizado(s), ou que possua(m) DRO vigente, ou que já tenha(m) comercializado energia nos leilões previstos na Lei nº 10.848, de 2004, de Ciência de Proposta de Implantação de Novo Parque Eólico, cuja região de interferência (região que dista de 20 vezes a altura máxima da pá, considerando-se todas as direções do vento com permanência superior a 10% (dez por cento)

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais). i. Os titulares referidos neste item deverão apresentar

razões fundamentadas para dissentir com a implantação do Novo Parque Eólico.

ii. No caso de dissensão, a requerente deverá apresentar estudo demonstrando a ausência de interferência do novo parque eólico nos parques pertencentes aos titulares referidos neste item que estejam na região de turbulência provocada pelos aerogeradores do Novo Parque Eólico.

iii. Caso reste comprovada a recusa imotivada de emissão da Declaração de Ciência de Proposta de Implantação de Novo Parque Eólico pelo(s) outorgado(s) atingido(s), fica dispensada a apresentação dessa Declaração por parte do requerente.

iv. A comprovação da recusa imotivada estabelecida pela ANEEL.

v. A ANEEL, ao julgar a dissensão dos agentes portadores de Despacho de Registro de Requerimento de Outorga, considerará, além dos aspectos técnicos, a situação, o planejamento, a construção e a possibilidade de alteração de projeto de cada parque.

vi. Caso haja alterações técnicas no parque a ser outorgado em relação às informações apresentadas na documentação do pedido, a Declaração de Ciência de Processo de Implantação de Novo Parque Eólico perderá a validade, devendo ser apresentada nova Declaração.

Sumário de Certificação de medições anemométricas

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais). Obs.: O Sumário de Certificação de Medições Anemométricas deve ser emitido por certificador independente e fundamentado no estudo de medições anemométricas, cujas medições deverão conter os dados, de pelo menos 3 (três) anos, referentes às leituras de velocidade e direção do vento, histogramas, frequências de ocorrência e curva de duração, incluindo localização das torres de medição.

Certidão de Registro do engenheiro responsável pelas informações técnicas do projeto

Para comprovação da sua inscrição e regularidade perante o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA.

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO Assunto: Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:

Informações para Emissão e Gestão de Outorgas de Geração de Fonte Eólica

2.1 6

3. DESPACHO DE REGISTRO DE REQUERIMENTO DE OUTORGA – DRO PARA O AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO REGULADO ACR

Documentação ANEEL

Informação Observação

Organograma do Grupo Econômico Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais), promovendo abertura do quadro de acionistas, até a participação acionária final, inclusive de quotista/acionista pessoa física, constando o nome ou razão social, obedecendo às seguintes regras:

i. O organograma deverá apresentar as participações diretas e indiretas, até seu último nível;

ii. A abertura deve considerar todo tipo de participação na(s) empresa(s) outorgada(s), inclusive minoritária, superior a 5% (cinco por cento);

iii. As participações inferiores a 5% (cinco por cento) também devem ser informadas, quando o acionista fizer parte do Grupo de Controle por meio de Acordo de Acionistas.

Protocolo de informações do leilão Correspondência oficial informando o leilão que o empreendimento será cadastrado.

4. EMISSÃO DA OUTORGA DE AUTORIZAÇÃO

4.1 EMPREENDIMENTOS QUE POSSUEM DRO VÁLIDO PARA O AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE ACL

Informações Técnicas Adicionais

Informação Observação

Licença ambiental compatível com a etapa do projeto

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais).

Informação de Acesso Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais), emitida pela concessionária de distribuição, pelo ONS, ou ainda, excepcionalmente, pela Empresa de Pesquisa Energética – EPE, a respeito da viabilidade da conexão do empreendimento. Tal documento deve ser apresentado à ANEEL em até 60 (sessenta) dias após sua emissão. A Informação de Acesso obtida via estudo realizado pela EPE será válida apenas nos casos em que a entrada em operação da central geradora exceda o horizonte de planejamento do ONS.

Sumário Executivo para emissão de outorga

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais).

Garantia de Fiel Cumprimento Conforme disposto no Módulo 3 do PROGER.

4.2 EMPREENDIMENTOS QUE NÃO POSSUEM DRO VÁLIDO

4.2.1 Para os empreendimentos que não possuem um DRO válido na data de protocolo de

solicitação da Outorga de Autorização deverá ser encaminhada toda a documentação requerida nos itens 2 e 4.1 deste módulo do PROGER, isto é, toda a documentação referente a Qualificação Fiscal, Jurídica, Técnica e Informações Técnicas Adicionais.

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO Assunto: Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:

Informações para Emissão e Gestão de Outorgas de Geração de Fonte Eólica

2.1 7

5. TRANSFERÊNCIA DE TITULARIDADE DA OUTORGA DE AUTORIZAÇÃO

Qualificação Jurídica (do novo titular da outorga)

Informação Observação

Organograma do Grupo Econômico Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais), promovendo abertura do quadro de acionistas, até a participação acionária final, inclusive de quotista/acionista pessoa física, constando o nome ou razão social, obedecendo às seguintes regras: i. O organograma deverá apresentar as participações

diretas e indiretas, até seu último nível; ii. A abertura deve considerar todo tipo de participação

na(s) empresa(s) outorgada(s), inclusive minoritária, superior a 5% (cinco por cento);

iii. As participações inferiores a 5% (cinco por cento) também devem ser informadas, quando o acionista fizer parte do Grupo de Controle por meio de Acordo de Acionistas.

Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais), devidamente registrado no órgão competente, acompanhado do ato que instituiu a atual administração, observando, no que couber, o disposto na Lei nº 6.404, de 15 de setembro de 1976

Contrato de Constituição de Consórcio, quando for o caso

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais), firmado por instrumento público ou particular, na forma estabelecida no art. 279 da Lei nº 6.404, de 1976, e no art. 33 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, subscrito pelos representantes legais das empresas consorciadas e com firma reconhecida, o qual deverá contemplar as seguintes cláusulas específicas:

i. Indicação da participação percentual de cada empresa;

ii. Designação da líder do consórcio, com quem a ANEEL se relacionará e será perante ela responsável pelo cumprimento das obrigações descritas no ato autorizativo, sem prejuízo da responsabilidade solidária das demais empresas consorciadas.

No caso de autorização sob o regime de autoprodução para pessoa física, deverá ser apresentado o Cadastro de Pessoas Físicas – CPF do interessado

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais).

Adequação da Garantia de Fiel Cumprimento

Caso o empreendimento tenha entrado em operação comercial.

6. ALTERAÇÃO DE CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DE EMPREENDIMENTO

Outorgas emitidas até 31/05/2013

Informação Observação

Garantia de Fiel Cumprimento Compatível com o novo cronograma.

Informação de Acesso ou correspondência do ONS ou correspondência da distribuidora

Compatível com o novo cronograma.

Cronograma físico completo da implantação do empreendimento

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais). Deverão ser destacadas

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO Assunto: Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:

Informações para Emissão e Gestão de Outorgas de Geração de Fonte Eólica

2.1 8

as datas dos principais marcos, conforme relação a seguir: i. Início da montagem do canteiro de obras; ii. Início das obras civis das estruturas; iii. Início da concretagem das bases das unidades

geradoras; iv. Início das obras da subestação e/ou da linha de

transmissão de interesse restrito; v. Início da operação em teste (por Unidade Geradora); vi. Início da operação comercial (por Unidade Geradora).

Outorgas posteriores a 31/05/2013

Informação Observação

Atualização da Garantia de Fiel Cumprimento

Compatível com o novo cronograma.

Informação de Acesso ou correspondência do ONS ou correspondência da distribuidora

Compatível com o novo cronograma.

Cronograma físico completo da implantação do empreendimento

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais). Deverão ser destacadas as datas dos principais marcos, conforme relação a seguir: i. Início da montagem do canteiro de obras; ii. Início das obras civis das estruturas; iii. Início da concretagem das bases das unidades

geradoras; iv. Início das obras da subestação e/ou da linha de

transmissão de interesse restrito; v. Início da operação em teste (por Unidade Geradora); vi. Início da operação comercial (por Unidade Geradora).

7. ALTERAÇÃO DE REGIME DE EXPLORAÇÃO

Qualificação Fiscal

Informação Observação

Certificado de Regularidade do FGTS – CRF

Junto à Caixa Econômica Federal – CEF

Certidão Negativa de Débitos referente às Fazendas Municipal e Estadual

Comprovantes do domicílio ou sede do interessado.

Certidão Negativa de Débitos relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da União

Comprovantes do domicílio ou sede do interessado. a) Junto a Secretaria da Receita Federal do Brasil

Qualificação Jurídica

Informação Observação

Organograma do Grupo Econômico Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais), promovendo abertura do quadro de acionistas, até a participação acionária final, inclusive de quotista/acionista pessoa física, constando o nome ou razão social, obedecendo às seguintes regras: i. O organograma deverá apresentar as participações

diretas e indiretas, até seu último nível; ii. A abertura deve considerar todo tipo de participação

na(s) empresa(s) outorgada(s), inclusive minoritária, superior a 5% (cinco por cento);

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO Assunto: Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:

Informações para Emissão e Gestão de Outorgas de Geração de Fonte Eólica

2.1 9

iii. As participações inferiores a 5% (cinco por cento) também devem ser informadas, quando o acionista fizer parte do Grupo de Controle por meio de Acordo de Acionistas.

Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais), devidamente registrado no órgão competente, acompanhado do ato que instituiu a atual administração, observando, no que couber, o disposto na Lei nº 6.404, de 15 de setembro de 1976

Contrato de Constituição de Consórcio, quando for o caso

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais), firmado por instrumento público ou particular, na forma estabelecida no art. 279 da Lei nº 6.404, de 1976, e no art. 33 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, subscrito pelos representantes legais das empresas consorciadas e com firma reconhecida, o qual deverá contemplar as seguintes cláusulas específicas: i. Indicação da participação percentual de cada

empresa; ii. Designação da líder do consórcio, com quem a ANEEL

se relacionará e será perante ela responsável pelo cumprimento das obrigações descritas no ato autorizativo, sem prejuízo da responsabilidade solidária das demais empresas consorciadas.

No caso de autorização sob o regime de autoprodução para pessoa física, deverá ser apresentado o Cadastro de Pessoas Físicas – CPF do interessado

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais).

8. ALTERAÇÃO DE RAZÃO SOCIAL

Qualificação Jurídica

Informação Observação

Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais), devidamente registrado no órgão competente, acompanhado do ato que instituiu a atual administração, observando, no que couber, o disposto na Lei nº 6.404, de 15 de setembro de 1976

Contrato de Constituição de Consórcio, quando for o caso

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais), firmado por instrumento público ou particular, na forma estabelecida no art. 279 da Lei nº 6.404, de 1976, e no art. 33 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, subscrito pelos representantes legais das empresas consorciadas e com firma reconhecida, o qual deverá contemplar as seguintes cláusulas específicas: i. Indicação da participação percentual de cada empresa; ii. Designação da líder do consórcio, com quem a ANEEL

se relacionará e será perante ela responsável pelo cumprimento das obrigações descritas no ato autorizativo, sem prejuízo da responsabilidade solidária das demais empresas consorciadas.

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2.1 10

9. ALTERAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE CENTRAIS GERADORAS EÓLICAS

9.1 CENTRAIS GERADORAS PARTICIPANTES DO AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO

LIVRE – ACL

Qualificação Técnica

Informação Observação

Ficha Técnica Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais).

Arranjo geral da usina Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais).

Arquivos digitais vetoriais, georreferenciados

No formato estabelecido no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais), contendo: i. O contorno da área do parque eólico em polígono

fechado, observando a não rotação dos eixos de coordenadas;

ii. A indicação (representada por pontos) da localização das torres dos aerogeradores e seus respectivos atributos de coordenadas, altura do eixo do cubo, comprimento das hélices e potência;

iii. A indicação (representada por pontos) da localização da(s) torre(s) de medição anemométrica(s) com o(s) seu(s) respectivo(s) atributo(s) de velocidade, direção e frequência dos ventos;

iv. Representação do sistema de transmissão de interesse restrito.

Diagrama elétrico unifilar geral simplificado

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais).

Declaração emitida pelo(s) titular(es) de parque(s) eólico(s) já autorizado(s), ou que possua(m) DRO vigente, ou que já tenha(m) comercializado energia nos leilões previstos na Lei nº 10.848, de 2004, de Ciência de Proposta de Implantação de Novo Parque Eólico, cuja região de interferência (região que dista de 20 vezes a altura máxima da pá, considerando-se todas as direções do vento com permanência superior a 10% (dez por cento)

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais). i. Os titulares referidos neste item deverão apresentar

razões fundamentadas para dissentir com a implantação do Novo Parque Eólico.

ii. No caso de dissensão, a requerente deverá apresentar estudo demonstrando a ausência de interferência do novo parque eólico nos parques pertencentes aos titulares referidos neste item que estejam na região de turbulência provocada pelos aerogeradores do Novo Parque Eólico.

iii. Caso reste comprovada a recusa imotivada de emissão da Declaração de Ciência de Proposta de Implantação de Novo Parque Eólico pelo(s) outorgado(s) atingido(s), fica dispensada a apresentação dessa Declaração por parte do requerente.

iv. A comprovação da recusa imotivada será estabelecida pela ANEEL.

v. A ANEEL, ao julgar a dissensão dos agentes portadores de Despacho de Registro de Requerimento de Outorga, considerará, além dos aspectos técnicos, a situação, o planejamento, a construção e a possibilidade de alteração de projeto de cada parque.

vi. Caso haja alterações técnicas no parque a ser outorgado em relação às informações apresentadas na

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2.1 11

documentação do pedido, a Declaração de Ciência de Processo de Implantação de Novo Parque Eólico perderá a validade, devendo ser apresentada nova Declaração.

Sumário de Certificação de medições anemométricas

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais). Obs.: O Sumário de Certificação de Medições Anemométricas deve ser emitido por certificador independente e fundamentado no estudo de medições anemométricas, cujas medições deverão conter os dados, de pelo menos 3 (três) anos, referentes às leituras de velocidade e direção do vento, histogramas, frequências de ocorrência e curva de duração, incluindo localização das torres de medição.

Certidão de Registro do engenheiro responsável pelas informações técnicas do projeto

Para comprovação da sua inscrição e regularidade perante o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA.

Informações Técnicas Adicionais

Informação Observação

Licença ambiental compatível com a etapa do projeto

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais).

Informação de Acesso Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais), emitida pela concessionária de distribuição, pelo ONS, ou ainda, excepcionalmente, pela Empresa de Pesquisa Energética – EPE, a respeito da viabilidade da conexão do empreendimento. Tal documento deve ser apresentado à ANEEL em até 60 (sessenta) dias após sua emissão. A Informação de Acesso obtida via estudo realizado pela EPE será válida apenas nos casos em que a entrada em operação da central geradora exceda o horizonte de planejamento do ONS.

Sumário Executivo para emissão de outorga

Conforme instruções no sítio eletrônico da ANEEL na internet (ver Disposições Gerais).

Garantia de Fiel Cumprimento Conforme disposto no Módulo 3 do PROGER.

9.2 CENTRAIS GERADORAS PARTICIPANTES DO AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO

REGULADO – ACR

9.2.1 As Portarias MME nº 514/2011 e nº 132/2013 determinam que os empreendedores cujos projetos tenham sido habilitados tecnicamente pela empresa de Pesquisa Energética e que venderam energia no ACR poderão solicitar alterações de características técnicas dos projetos à ANEEL, que instruirá os processos, nos quais as modificações propostas impliquem alterações da garantia física, de capacidade instalada e de localização da central geradora, e os encaminhará ao Ministério de Minas e Energia, que detém a competência de autorizá-los ou não.

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2.1 12

10. REGIME ESPECIAL DE INCENTIVOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA INFRAESTRUTURA – REIDI

Quanto a Pessoa Jurídica Titular do Projeto Número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ

Nome e número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF) do Presidente/Diretor, Responsável Técnico e Contador da Pessoa Jurídica titular do Projeto

Ato que instituiu a atual administração da empresa

Comprovação de inscrição e regularidade perante o CREA do responsável técnico

Comprovação de inscrição e regularidade perante o CRC do contador

Quanto a Infraestrutura de Energia Elétrica Nome do empreendimento.

Número do processo de outorga do empreendimento, exceto registro.

Número e data do ato de autorização ou concessão, exceto registro.

Localização do projeto: município e unidade da federação.

Descrição do projeto, incluindo: data de conclusão, potência instalada, número de máquinas, sistema de transmissão de interesse restrito, fonte e combustível, nos termos da outorga.

Justificativa do pleito, contendo os benefícios esperados do investimento de infraestrutura para o desenvolvimento econômico e social da região de localização do projeto.

Licença Ambiental de Instalação do empreendimento, nos casos de projetos sujeitos apenas a registro.

Quanto a Estimativa de Investimentos Estimativa de investimentos e do valor de suspensão dos impostos e contribuições, com base no mês anterior ao requerimento, assinado pelo Presidente/Diretor, Responsável Técnico e Contador, inclusive em arquivo digital, conforme Anexo da Portaria MME nº 310, de 12 de setembro de 2013, contendo investimento em bens, serviços de terceiros e outros, com e sem a incidência de PIS/PASEP e COFINS durante o período de fruição do Regime Especial.

11. REGISTRO DE CENTRAIS GERADORAS EÓLICAS 11.1 Para fins de registro, o interessado deverá cadastrar as informações sobre seu

empreendimento, conforme determinações disponíveis no sítio eletrônico da ANEEL na internet no endereço http://www.aneel.gov.br/outorgas/geracao/.../RCG.

12. MODALIDADES E FORMAS DE APORTE DE GARANTIAS DE FIEL CUMPRIMENTO 12.1 As garantias de fiel cumprimento deverão ser aportadas junto ao Agente Custodiante

contratado pela ANEEL. As modalidades e formas de aporte devem estar em conformidade com as determinações disponíveis no sítio eletrônico da ANEEL na internet no endereço http://www.aneel.gov.br/outorgas/geracao/.../garantiasfinanceiras.

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Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL

Procedimentos de Emissão e Gestão de Outorgas de Geração de Energia Elétrica – PROGER

Módulo 3 – Emissão e Gestão de Outorgas de Geração de

Fonte Eólica

Revisão Motivo da Revisão Instrumento de aprovação

pela ANEEL Data de vigência

0 Minuta de versão para abertura de AP Resolução XXX

ANEXO 3

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO

MÓDULO 3 – EMISSÃO E GESTÃO DE OUTORGAS DE GERAÇÃO DE FONTE EÓLICA

SUMÁRIO

SEÇÃO 3.0 – INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 3

1. OBJETIVO ........................................................................................................................................... 3

2. ABRANGÊNCIA ................................................................................................................................. 3

3. DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................... 3

SEÇÃO 3.1 – DESPACHO DE REGISTRO DE REQUERIMENTO DE OUTORGA .......................... 4

1. DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................... 4

2. EMISSÃO DO DRO PARA O AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE ACL ........................ 5

3. RENOVAÇÃO DO DRO PARA O AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE ACL ................ 5

4. REVOGAÇÃO DO DRO PARA O AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE ACL ................ 5

5. DRO PARA O AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO REGULADO ACR ....................................... 6

SEÇÃO 3.2 – OUTORGAS DE AUTORIZAÇÃO...................................................................................... 6

1. DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................... 6

2. EMISSÃO DA OUTORGA DE AUTORIZAÇÃO ........................................................................... 7

3. GARANTIA DE FIEL CUMPRIMENTO .......................................................................................... 8

4. PRORROGAÇÃO DE OUTORGA DE AUTORIZAÇÃO ............................................................. 9

5. TRANSFERÊNCIA DE TITULARIDADE ...................................................................................... 10

6. ALTERAÇÃO DE CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DE EMPREENDIMENTO ........... 10

7. DESCONTO NAS TARIFAS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO – TUST E TUSD .......................................................................................................... 10

8. ALTERAÇÃO DE DENOMINAÇÃO DE CENTRAL GERADORA E RAZÃO SOCIAL DE TITULAR DA OUTORGA ........................................................................................................................ 10

9. ALTERAÇÃO DE REGIME DE EXPLORAÇÃO ......................................................................... 11

10. REGISTRO DE UNIDADE GERADORA DE CONTINGÊNCIA ........................................... 11

SEÇÃO 3.3 – ALTERAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE CENTRAIS GERADORAS ......................................................................................................................................................................... 11

SEÇÃO 3.4 – REGIME ESPECIAL DE INCENTIVOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA INFRAESTRUTURA – REIDI ..................................................................................................................... 12

SEÇÃO 3.5 – REGISTRO DE CENTRAIS GERADORAS .................................................................... 12

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO Assunto: Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:

Introdução 3.0 3

SEÇÃO 3.0 – INTRODUÇÃO

1. OBJETIVO 1.1 Definir os critérios que regem a emissão e a gestão de outorgas de autorização para

exploração de centrais geradoras eólicas e o registro de centrais geradoras eólicas com capacidade reduzida.

2. ABRANGÊNCIA 2.1 O disposto neste Módulo aplica-se a:

I. Pessoa jurídica ou empresas reunidas em consórcio que produzam ou venham a produzir energia elétrica proveniente de fonte eólica destinada à produção independente de energia elétrica; ou

II. Pessoa física, pessoa jurídica ou empresas reunidas em consórcio que produzam ou venham a produzir energia elétrica proveniente de fonte eólica em regime de autoprodução de energia elétrica.

2.2 Para os fins e efeitos deste regulamento são adotadas as terminologias e conceitos a

seguir definidos:

I. Usina eólica: instalação de produção de energia elétrica a partir da energia cinética do vento;

II. Usina eólica com capacidade instalada reduzida: usina eólica com potência instalada igual ou inferior a 5.000kW.

3. DISPOSIÇÕES GERAIS 3.1 Todas as solicitações devem ser enviadas à ANEEL por meio de requerimento em meio

digital utilizando os formatos oficiais disponíveis, sendo:

3.1.1 Correspondência oficial assinada e encaminhada ao Protocolo-Geral da Agência;

3.1.2 Correspondência oficial assinada digitalmente e encaminhada via Protocolo-Digital da Agência.

3.2 A documentação referente aos requisitos técnicos, em todas as suas partes, deverá estar

assinada pelo engenheiro responsável pelas informações, incluindo a comprovação de sua inscrição e regularidade perante o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA.

3.3 Quaisquer modificações dos dados apresentados na solicitação de Registro ou Autorização, que impliquem alterações nas características do empreendimento, deverão ser informadas à ANEEL, antes da emissão do respectivo ato.

3.4 A ANEEL poderá solicitar outros dados e informações correlatos, ou a complementação

daqueles já apresentados, para melhor instrução e análise dos requerimentos de que tratam este regulamento.

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO Assunto: Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:

Introdução 3.0 4

3.5 Para o acesso às instalações de distribuição e de transmissão, incluindo o atendimento às etapas para viabilização do acesso, os interessados devem seguir o disposto nos Procedimentos de Rede, nos Procedimentos de Distribuição – PRODIST e em regulamentação específica da ANEEL.

3.6 No caso de empresas organizadas sob a forma de consórcio:

I. As obrigações pecuniárias perante a ANEEL são proporcionais à participação de

cada consorciada, sem prejuízo da solidariedade entre si; e II. Posteriormente à outorga, caso haja transferência parcial ou total da autorização,

deverá ser solicitada prévia anuência da ANEEL, conforme legislação em vigor.

3.7 A outorgada deverá instalar, dentro da área do parque, estação para medição de dados

anemométricos e climatológicos, conforme diretrizes da ANEEL.

3.7.1 Até a edição de regulamentação específica, a outorgada deverá instalar, no mínimo, uma estação para cada parque eólico autorizado.

3.8 Constitui obrigação específica do autorizado para centrais geradoras eólicas manter em

arquivo, à disposição da ANEEL, os dados anuais referentes às leituras de vento, histogramas e frequências de ocorrência, a contar da data de publicação da Resolução Autorizativa correspondente.

3.9 O desatendimento às condições e obrigações estabelecidas neste regulamento sujeitará o agente de geração às penalidades previstas na Resolução ANEEL nº 63, de 12 de maio de 2004, e legislação específica.

3.10 Todas as solicitações de autorização protocoladas na Agência até a data de publicação deste regulamento, cujo ato de outorga não tenha sido emitido, serão analisadas segundo as regras aqui estabelecidas.

3.11 As outorgas de autorização terão vigência de 35 (trinta e cinco) anos.

SEÇÃO 3.1 – DESPACHO DE REGISTRO DE REQUERIMENTO DE OUTORGA

1. DISPOSIÇÕES GERAIS 1.1 O Despacho de Registro de Requerimento de Outorga – DRO tem como finalidade,

dentre outras, permitir que o agente interessado solicite: (i) informação de acesso às concessionárias de distribuição ou ao Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS; (ii) licenças e/ou autorizações e outorga de recursos hídricos aos órgãos responsáveis pelo licenciamento ambiental e demais órgãos públicos federais, estaduais, municipais ou do Distrito Federal.

1.2 O DRO não é uma exigência para a obtenção dos serviços/documentos constantes do item 1.1. A solicitação do DRO é optativa podendo a empresa interessada solicitar diretamente a outorga de autorização de acordo com a regulamentação específica.

1.3 O DRO não gera o direito de preferência, exclusividade ou garantia de obtenção da

Autorização para exploração do respectivo empreendimento.

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO Assunto: Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:

Despacho de Registro de Requerimento de Outorga 3.1 5

2. EMISSÃO DO DRO PARA O AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE ACL 2.1 O DRO para exploração das centrais geradoras com potência superior a 5.000 kW

poderá ser requerido à ANEEL mediante a apresentação dos documentos listados no item 02 da Seção 2.1 do Módulo 2 do PROGER.

2.2 Após a publicação do DRO, o interessado poderá empreender as ações necessárias à

implantação do empreendimento, inclusive iniciar a construção do empreendimento, por sua conta e risco.

2.3 A publicação do DRO não exime o interessado das obrigações ambientais e das

exigências dos demais órgãos públicos federais, estaduais e municipais ou do Distrito Federal.

2.4 A ausência de autorização, seja em razão do indeferimento do pedido de outorga ou de

qualquer outra razão, não ensejará qualquer responsabilidade à ANEEL ou ao Poder Concedente.

2.5 Os Despachos de Registro de Requerimento de Outorga terão vigência de 12 (doze)

meses, período em que, caso não haja pedido de renovação de vigência ou envio de todos os documentos necessários à outorga, deixará de produzir efeitos independentemente da emissão de ato posterior.

2.6 Os requerimentos dos Despachos de Registro de Requerimento de Outorga protocolados

na ANEEL serão recebidos por meio de Despacho a ser emitido pela Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração – SCG.

3. RENOVAÇÃO DO DRO PARA O AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE ACL 3.1 O agente poderá solicitar renovação do DRO, desde que ainda vigente, e esta será

analisada pela ANEEL, de forma objetivamente e sem prejuízo de outras informações reputadas relevantes, em relação aos seguintes critérios:

I. A situação da obra do parque, levando-se em conta o prazo original de

concessão do Despacho; II. A comprovação de aquisição de equipamentos, contratos de seguro e outras

avenças necessárias para início da obra do parque; III. O cumprimento das exigências e prazos do processo de licenciamento

ambiental pelo titular do Despacho; IV. A comprovação da comercialização ou destinação futura da energia do

parque.

4. REVOGAÇÃO DO DRO PARA O AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE ACL 4.1 O DRO será revogado quando, a qualquer tempo, houver fundados indícios de que seu

titular, direta ou indiretamente, utiliza-o para desestimular, inibir ou impedir a iniciativa de outros interessados na exploração do potencial eólico da região onde estiver localizado o parque, o que será aferido, objetivamente e sem prejuízo de outras informações reputadas relevantes, em relação aos mesmos critérios constantes do item 3.1.

4.2 O Despacho de Recebimento do Requerimento de Outorga será revogado caso a análise

do processo de outorga seja sobrestada em virtude da existência de irregularidades e o interessado não se manifeste ou sejam descumpridas as determinações da ANEEL.

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO Assunto: Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:

Despacho de Registro de Requerimento de Outorga 3.1 6

5. DRO PARA O AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO REGULADO ACR 5.1 A participação de empreendimentos eólicos em leilões regulados de energia elétrica

deverá observar o disposto na Portaria do Ministério de Minas e Energia – MME nº 102, de 23 de março de 2016, que trata das condições para cadastramento de empreendimentos junto à Empresa de Pesquisa Energética – EPE com vistas à habilitação técnica.

5.2 Para atendimento ao disposto do art. 2º da Portaria MME nº 102/2016, é necessário que

o agente protocole na ANEEL solicitação informando o titular do empreendimento e o Leilão ao qual o projeto será cadastrado, acompanhada de versão digital do organograma do grupo econômico do titular do projeto, conforme definido no item 03 da Seção 2.1 do Módulo 2 do PROGER.

5.3 Com base nos documentos apresentados à ANEEL e na lista de empreendimentos cadastrados na EPE, a ANEEL publicará Despacho com os empreendimentos que poderão ser habilitados tecnicamente pela EPE.

5.4 No caso de a energia proveniente de seus projetos ser comercializada em leilão, os

respectivos titulares deverão, por sua conta e risco, promover a verificação de aerogeradores na região de interferência de seus aerogeradores, conforme base de dados georreferenciados disponíveis em na página http://sigel.aneel.gov.br/sigel.html.

5.5 Na eventualidade de existirem aerogeradores pertencentes a outros empreendimentos na

região de interferência de seu projeto, a empresa deverá promover as ações necessárias para obtenção de Declaração de Ciência, conforme seção 2.1 do PROGER, promovendo aceitação ou compensação sobre eventuais impactos na produção de energia nos parques por ela afetados.

5.6 A citada Declaração de Ciência deverá ser encaminhada à CCEE junto dos documentos

de habilitação, nos termos do correspondente edital. Caso seja reconhecido que a vendedora não logrou êxito em obter as devidas Declarações de Ciência, o empreendimento não será habilitado.

5.7 De forma alternativa, agentes detentores de outorga de autorização poderão utilizar esse

documento para atendimento ao disposto no art. 2º da Portaria MME nº 102/2016.

SEÇÃO 3.2 – OUTORGAS DE AUTORIZAÇÃO

1. DISPOSIÇÕES GERAIS 1.1 O interessado somente poderá conectar-se ao sistema elétrico, bem como iniciar a

operação em teste e comercial do empreendimento após a publicação da Resolução de Autorização para a exploração da central geradora e a celebração dos contratos de conexão e uso da rede elétrica conforme regulamentação da ANEEL, quando couber.

1.2 A Autorizada deverá manter em seu arquivo, à disposição da ANEEL, os seguintes

documentos:

I. Estudo de Impacto Ambiental (EIA), Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) ou estudo ambiental formalmente requerido pelo órgão ambiental conforme legislação

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO Assunto: Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:

Outorgas de Autorização 3.2 7

específica de meio ambiente; II. Projeto Básico;

III. Resultados dos ensaios de comissionamento; IV. Histórico atualizado das medições anemométricas e climatológicas.

1.3 O agente de geração deverá manter sua regularidade fiscal durante todo o período da

outorga, estando sujeito às penalidades previstas na Resolução ANEEL nº 63, de 12 de maio de 2004.

1.4 As centrais geradoras que compartilhem um dos sistemas a seguir serão consideradas

como empreendimento único, salvo a juízo exclusivo da ANEEL:

I. Medição elétrica para fins de contrato de conexão e comercialização de energia; II. Sistema de controle e supervisão;

III. Sistemas e serviços auxiliares. 1.5 Os outorgados sob o regime de autoprodução de energia elétrica estão autorizados a

comercializar os seus excedentes de energia na forma do inciso IV, do art. 26, da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996.

2. EMISSÃO DA OUTORGA DE AUTORIZAÇÃO 2.1 A autorização para exploração das centrais geradoras com potência superior a 5.000 kW

deverá ser requerida à ANEEL mediante a apresentação dos documentos listados no item 04 da Seção 2.1 do Módulo 2 do PROGER.

2.1.1 Caso o agente possua um DRO válido na data de protocolo da solicitação de outorga, a documentação referente à regularidade fiscal da empresa e a regularidade jurídica e técnica do empreendimento deverão ser apresentadas somente caso não estejam válidas.

2.2 Para fins de outorga, a ANEEL analisará os seguintes aspectos definidores da

capacidade de geração e das condições de operação da central geradora:

I. Estudo do potencial eólico; II. Capacidade instalada; III. Acesso às instalações de transmissão e de distribuição, constituído de conexão e

uso.

2.2.1 A ANEEL analisará apenas os pedidos de outorga cujos projetos tenham previsão de data de entrada em operação comercial igual ou inferior a 3 anos, contados a partir da data de protocolo do pedido de outorga.

2.2.2 A ANEEL analisará pedidos que extrapolem o prazo previsto no item 2.2.1 dessa

Seção exclusivamente nos casos em que a conexão da usina ao Sistema Interligado Nacional dependa da implantação de nova instalação de transmissão cujo prazo de entrada em operação comercial exceda o referido prazo de três anos.

2.3 O requerimento de outorga será indeferido caso se verifique que o interessado

descumpriu qualquer disposição legal ou regulamentar.

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO Assunto: Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:

Outorgas de Autorização 3.2 8

2.4 Caso o interessado não encaminhe algum dos documentos previstos no item 04 da Seção 2.1 do Módulo 2 do PROGER, ou solicitados pela ANEEL, o processo de outorga será arquivado até o integral cumprimento de todas as exigências.

2.5 O processo de outorga de autorização será sobrestado caso o empreendimento seja

cadastrado e habilitado para participação em leilão regulado. Caso a energia proveniente do empreendimento seja comercializada, o processo de outorga seguirá o rito processual do certame.

2.6 A ANEEL examinará o histórico do interessado, inclusive dos componentes do grupo econômico do qual faz parte, quanto ao comportamento e penalidades acaso imputadas no desenvolvimento deste e de outros processos de autorização e concessão dos serviços de energia elétrica, sob pena de indeferimento da solicitação de outorga.

I. A análise do processo de outorga será sobrestada caso se verifique a existência

de irregularidades. II. Na ocorrência do disposto no item I, após comunicação da ANEEL, o interessado

terá até 60 (sessenta) dias para regularização, findos os quais, sem manifestação ou descumpridas as determinações da ANEEL, o DRO será revogado com consequente arquivamento do respectivo Processo.

III. Sanadas as irregularidades, os documentos exigidos no item 04 da Seção 2.1 do Módulo 2 do PROGER deverão ser atualizados e a ANEEL retomará a análise do processo de outorga.

2.7 Para a obtenção da outorga de autorização o interessado deverá apresentar a Garantia

de Fiel Cumprimento no valor de 5% (cinco por cento) do investimento, conforme procedimentos constantes do item 3 dessa Seção.

3. GARANTIA DE FIEL CUMPRIMENTO 3.1 Para o cálculo da Garantia de Fiel Cumprimento, o investimento é estimado no valor de

referência de R$ 4.000 (quatro mil reais) por quilowatt instalado.

3.2 A Garantia de Fiel Cumprimento deverá ter a ANEEL como beneficiária e o interessado como tomador e vigorará por até trinta dias após a entrada em operação comercial da última unidade geradora do empreendimento.

3.3 A execução da Garantia de Fiel Cumprimento dependerá de determinação expressa pela

ANEEL, nas seguintes hipóteses:

I. Descumprimento do cronograma de implantação do empreendimento; II. Descumprimento das condições previstas no ato autorizativo quanto à potência

instalada, ao número de máquinas e à disposição espacial dos aerogeradores no parque;

III. Revogação da outorga de autorização.

3.4 A empresa deverá recompor a garantia caso seja executada total ou parcialmente.

3.5 A execução da garantia de fiel de cumprimento não exime a autorizada das penalidades previstas na regulamentação específica.

3.6 A Garantia de Fiel Cumprimento será devolvida nas seguintes condições:

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO Assunto: Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:

Outorgas de Autorização 3.2 9

I. Em até 30 (trinta) dias após o início da operação comercial da última unidade geradora; ou

II. Se for declarada pelo órgão competente a inviabilidade ambiental do empreendimento, em até 30 (trinta) dias após a data de protocolo desta declaração na ANEEL.

3.7 No caso de transferência de titularidade da outorga durante o período de validade da

Garantia de Fiel Cumprimento, a nova autorizada deverá substituir as garantias originais, as quais somente serão devolvidas após a validação das novas garantias.

3.8 As outorgas vigentes antes de 31/05/2013 (data de publicação da REN ANEEL nº 546/2013) que vierem a solicitar alteração no cronograma de implantação ou de transferência de titularidade na fase de implantação deverão apresentar a Garantia de Fiel Cumprimento, nos termos estabelecidos nessa Seção.

3.9 A garantia poderá ser substituída por outras garantias aceitas pela ANEEL, de valores progressivamente menores, à medida que, mediante comprovação junto à fiscalização da Agência, forem sendo atingidos os marcos descritos a seguir:

I. Início da concretagem das fundações das bases das torres das unidades geradoras: redução de 10% (dez por cento) do valor originalmente aportado;

II. Início da montagem eletromecânica das torres das unidades geradoras: redução de 40% (quarenta por cento) do valor originalmente aportado;

III. Início operação em teste da 1º unidade geradora: redução de 60% (sessenta por cento) do valor originalmente aportado.

3.10 As garantias de fiel cumprimento deverão ser aportadas junto ao Agente Custodiante contratado pela ANEEL, sendo que as modalidades e formas de aporte estão disponibilizadas no item 12 da Seção 2.1 do Módulo 2 do PROGER.

3.10.1 As garantias de fiel cumprimento já aportadas junto à ANEEL, anteriormente à 01/09/2015 (data de publicação da REN ANEEL nº 675/2015), deverão ser reapresentadas ao Agente Custodiante, por ocasião de eventual renovação/endosso, nas condições descritas no Manual disponibilizado no sítio eletrônico da ANEEL na internet.

4. PRORROGAÇÃO DE OUTORGA DE AUTORIZAÇÃO 4.1 Para fins de prorrogação de outorgas de autorização a ANEEL analisará os seguintes

aspectos:

I. Qualificação Jurídica e Fiscal do interessado;

II. Adimplência com as obrigações intrassetoriais;

III. Cumprimento dos contratos de venda de energia elétrica;

IV. Aspectos técnicos relacionados às condições de operação e manutenção do empreendimento;

V. Histórico do requerente quanto ao comportamento e penalidades acaso imputadas no desenvolvimento de outros processos de autorização e concessão dos serviços de energia elétrica.

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Outorgas de Autorização 3.2 10

5. TRANSFERÊNCIA DE TITULARIDADE 5.1 No Caso haja interesse na transferência total ou parcial da titularidade da autorização, o

outorgado deverá solicitá-la previamente encaminhando os documentos de qualificação jurídica e regularidade fiscal da sucessora, conforme o item 05 da Seção 2.1 do Módulo 2 do PROGER. Cumulativamente, caso a energia proveniente do empreendimento tenha sido comercializada no ACR, a sucessora deverá atender também as condições do respectivo edital de leilão.

5.2 Se houver necessidade de adequação da Garantia de Fiel Cumprimento, a nova autorizada deverá substituir as garantias originais, as quais somente serão devolvidas após a validação das novas garantias.

5.3 Se a outorga de autorização tiver sido emitida sem a necessidade do aporte de Garantia

de Fiel Cumprimento e caso a transferência de titularidade ocorra antes da entrada em operação comercial do empreendimento, deverá ser aportada Garantia de Fiel Cumprimento, em nome da sucessora, conforme orientações constantes do Manual de Aporte de Garantias, disponível no sítio eletrônico da ANEEL.

6. ALTERAÇÃO DE CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DE EMPREENDIMENTO 6.1 A solicitação de alteração do cronograma de implantação deverá ser acompanhada da

documentação definida no item 06 da Seção 2.1 do Módulo 2 do PROGER.

6.2 Caso haja interesse no reconhecimento de excludente responsabilidade pelo atraso no cumprimento do cronograma de implantação do empreendimento, deverão ser apresentadas as justificativas para o atraso para análise da ANEEL.

7. DESCONTO NAS TARIFAS DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO – TUST E TUSD

7.1 De acordo com os §§1º e 1º-A do art. 26 de Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996,

com redação dada pela Lei nº 13.203, de 8 de dezembro de 2015, empreendimentos com base em fonte eólica terão direito a percentual de redução não inferior a 50% a ser aplicado às tarifas de uso de sistemas elétricos de transmissão e de distribuição, incidindo na produção e no consumo da energia deles proveniente, conforme regulamentação específica da ANEEL.

7.2 Tais descontos deverão ser solicitados durante o processo de outorga de autorização do empreendimento, fase na qual será analisado o atendimento dos critérios elencados na legislação e regulamentação específica.

8. ALTERAÇÃO DE DENOMINAÇÃO DE CENTRAL GERADORA E RAZÃO SOCIAL DE TITULAR DA OUTORGA

8.1 A alteração de razão social do titular da central geradora, deverá ser requerida à ANEEL

mediante a apresentação dos documentos listados no item 08 da Seção 2.1 do Módulo 2 do PROGER.

8.2 Para solicitação de alteração da denominação da central geradora, deverá ser encaminhada à ANEEL a nova denominação da central geradora.

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PROCEDIMENTOS DE GERAÇÃO Assunto: Seção: Revisão: Data de Vigência: Página:

Outorgas de Autorização 3.2 11

9. ALTERAÇÃO DE REGIME DE EXPLORAÇÃO 9.1 A solicitação de alteração do regime de exploração da central geradora deverá ser

requerida à ANEEL mediante a apresentação dos documentos listados no item 07 da Seção 2.1 do Módulo 2 do PROGER.

10. REGISTRO DE UNIDADE GERADORA DE CONTINGÊNCIA 10.1 A unidade geradora de contingência é equipamento sobressalente, destinado à operação

exclusiva em substituição à unidade principal, ou unidade destinada à operação exclusiva no atendimento das cargas essenciais da própria central geradora em caso de falha das unidades geradoras principais ou do suprimento externo. Logo, o valor de capacidade das unidades geradoras de contingência não compõe a Potência Instalada da central geradora.

10.2 As unidades geradoras de contingência devem ser declaradas nesta finalidade, conforme

campo específico na Ficha Técnica. A operação não eventual de unidade geradora de contingência descaracteriza a sua finalidade, salvo nos casos onde comprovadamente a unidade se destine única e exclusivamente ao suprimento das cargas essenciais da própria central geradora, como fonte primária do serviço auxiliar.

10.3 Nesses termos, esclarece-se que unidades geradoras utilizadas para substituição de

suprimento externo às demandas energéticas não relacionadas às cargas da própria central é considerada unidade geradora principal, cuja capacidade irá compor a Potência Instalada da Central Geradora.

10.4 A potência efetivamente possível de ser gerada pelas unidades geradoras de

contingência não poderá ser utilizada como referência para fins de contratação do acesso aos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica, na comercialização de energia e no despacho da geração.

SEÇÃO 3.3 – ALTERAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE CENTRAIS GERADORAS

1.1. As centrais geradoras cuja energia tenha sido comercializada no ACL poderão ter suas

características técnicas alteradas, desde que previamente solicitadas e autorizadas pela ANEEL. Para tanto, caso haja interesse, a titular do projeto deverá apresentar a documentação técnica atualizada constante no item 9.1 da Seção 2.1 do Módulo 2 do PROGER.

1.2. As centrais geradoras cuja energia tenha sido comercializada no ACR deverão atender aos dispositivos constantes das diretrizes do respectivo leilão e as cláusulas do respectivo edital no que tange a alteração de características técnicas. No caso em que seja permitida as alterações de características técnicas e seja do interesse da titular do projeto, elas serão analisadas pela ANEEL mediante a apresentação da documentação técnica atualizada constante no item 9.2 da Seção 2.1 do Módulo 2 do PROGER.

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REIDI 3.4 12

SEÇÃO 3.4 – REGIME ESPECIAL DE INCENTIVOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA INFRAESTRUTURA – REIDI

1.1 Caso haja interesse no enquadramento do projeto da usina eólica no REIDI, a pessoa jurídica, titular do projeto deverá ser apresentada a documentação disposta no item 10 da Seção 2.1 do Módulo 2 do PROGER.

1.2 De acordo com as Portarias MME nº 274, de 19 de agosto de 2013 e Portaria MME nº 310, de 12 de setembro de 2013, a outorga de autorização é condição necessária para o enquadramento no REIDI, entretanto, a solicitação de enquadramento poderá ser realizada concomitantemente à solicitação de outorga de autorização do empreendimento ou posteriormente, a critério do interessado.

1.3 Para a solicitação de enquadramento de empreendimento cuja energia será comercializada no ACL, deverá ser constituída SPE. É facultada a constituição de SPE somente no caso de exploração sob o regime de APE.

1.4 Para a solicitação de enquadramento de empreendimentos cuja energia tenha sido comercializada no ACR, caso o projeto seja executado em consórcio, considera-se pessoa jurídica a líder do consórcio.

1.5 Após a devida instrução, a ANEEL encaminhará o processo ao MME que o analisará e poderá publicar a Portaria de enquadramento.

1.6 As alterações técnicas ou de titularidade de projetos aprovados nos termos desta Portaria não ensejarão a publicação de nova portaria de aprovação, desde que tais alterações tenham sido autorizadas pela ANEEL ou pelo MME.

1.7 Ressalta-se que, após o enquadramento do projeto por meio de Portaria específica do MME, a pessoa jurídica deverá se habilitar junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil para fazer jus aos benefícios do REIDI, nos termos da regulamentação estabelecida pelo Ministério da Fazenda.

SEÇÃO 3.5 – REGISTRO DE CENTRAIS GERADORAS

1.1 A implantação das centrais geradoras com potência igual ou inferior a 5.000 kW deverá ser comunicada à ANEEL.

1.2 Para fins de registro, o interessado deverá cadastrar as informações sobre seu empreendimento, conforme determinações disponíveis no item 11 da Seção 2.1 do Módulo 2 do PROGER.

1.3 O Registro não isenta o empreendedor das obrigações ambientais e exigências requeridas pelos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, não gerando qualquer imputação de responsabilidades à ANEEL ou ao Poder Concedente.

1.4 É assegurada às centrais geradoras com capacidade instalada reduzida e registradas na ANEEL a comercialização de energia e o livre acesso às instalações de distribuição e de transmissão, nos termos da legislação vigente.

1.5 O registro de centrais geradoras poderá ser cancelado em caso de solicitação do agente ou decorrente de decisão da ANEEL, neste caso sendo observado o contraditório e a ampla defesa.

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