nota técnica principal · a g Ê n c i a n a c i o n a l d e e n e r g i a e l É t r i c a...

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AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA Módulo 8: Concessionárias de Transmissão Submódulo 8.7 AUTORIZAÇÃO DE REFORÇOS EM INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO Revisão Motivo da revisão Instrumento de aprovação pela ANEEL Data de Vigência 1.0 Primeira versão aprovada (após realização da AP xx/2011) Resolução Normativa nº xx/2011 0x/0x/2011

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A G Ê N C I A N A C I O N A L D E E N E R G I A E L É T R I C A

Módulo 8: Concessionárias de Transmissão

S u b m ó d u l o 8 . 7

A U T O R I Z A Ç Ã O D E R E F O R Ç O S E M

I N S T A L A Ç Õ E S D E T R A N S M I S S Ã O

Revisão Motivo da revisão Instrumento de

aprovação pela ANEEL Data de Vigência

1.0 Primeira versão aprovada

(após realização da AP xx/2011) Resolução Normativa nº

xx/2011 0x/0x/2011

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ProretP r o c e d i m e n t o s d eRegulação Tarifária

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1. OBJETIVO .......................................................................................................................................................... 4 2. ABRANGÊNCIA ................................................................................................................................................. 4 3. PROCESSO DE AUTORIZAÇÕES DE REFORÇOS........................................................................................... 4

3.1. ENVIO DE INFORMAÇÕES ........................................................................................................................... 4 4. ADICIONAL DE RECEITA ANUAL PERMITIDA – RAP ................................................................................. 6 5. ADICIONAL DE RAP DEVIDO AO SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO .................................. 8 6. SUBSTITUIÇÃO E DESATIVAÇÃO DE ATIVOS DE TRANSMISSÃO ........................................................... 9 7. EXECUÇÃO DE REFORÇOS ........................................................................................................................... 10 8. RECEBIMENTO DE PARCELA ADICIONAL DA RAP .................................................................................. 10 9. METODOLOGIAS PARA O CÁLCULO DO ADICIONAL DE RAP ................................................................ 10

9.1. METODOLOGIA PARA CÁLCULO DE ADICIONAL DE RAP – PERFIL PLANO ................................ 11 9.2. METODOLOGIA PARA CÁLCULO DE ADICIONAL DE RAP – PERFIL DECRESCENTE .................. 12 9.3. CÁLCULO EM SEPARADO DOS COMPONENTES DO ADICIONAL DE RAP ..................................... 15

10. PARÂMETROS REGULATÓRIOS PARA CÁLCULO DE ADICIONAL DE RAP ....................................... 16 10.1. TAXA DE REMUNERAÇÃO DO CAPITAL ............................................................................................... 17 10.2. PERCENTUAL RELATIVO AOS CUSTOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO – O&M .............................. 17 10.3. ALÍQUOTA TRIBUTÁRIA EFETIVA ......................................................................................................... 17 10.4. TAXA MÉDIA DE DEPRECIAÇÃO REGULATÓRIA ................................................................................ 17 10.5. ENCARGOS SETORIAIS E TRIBUTOS ...................................................................................................... 18

ANEXO I – INFORMAÇÕES GERAIS DO EMPREENDIMENTO .......................................................................... 20 ANEXO II – FICHA TÉCNICA DE SUBESTAÇÃO ................................................................................................. 21 ANEXO III – FICHA TÉCNICA DE LINHA DE TRANSMISSÃO ........................................................................... 23 ANEXO IV – CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO EMPREENDIMENTO .......................................................... 24 ANEXO V – ORÇAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO ................................................................................. 26 ANEXO VI – ORÇAMENTO DE MÓDULO DE INFRAESTRUTURA.................................................................... 27 ANEXO VII – ORÇAMENTO DE MÓDULO DE MANOBRA ................................................................................. 28 ANEXO VIII – ORÇAMENTO DE EQUIPAMENTO ............................................................................................... 29

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1. OBJETIVO

1. Estabelecer os procedimentos para autorização de reforços em instalações de

transmissão sob responsabilidade de concessionárias de serviço público de transmissão de energia elétrica e as metodologias aplicáveis no cálculo da parcela adicional de Receita Anual Permitida – RAP.

2. ABRANGÊNCIA 2. Aplica-se a todas as concessionárias de serviço público de transmissão de energia

elétrica com contrato de concessão firmado com a União a realizar reforços em instalações integrantes do Sistema Interligado Nacional – SIN.

3. PROCESSO DE AUTORIZAÇÕES DE REFORÇOS

3. O Ministério de Minas e Energia – MME publica anualmente os documentos

“Consolidação de Obras de Rede Básica” e “Consolidação de Obras das Demais Instalações de Transmissão”, com horizonte de três anos, por meio dos quais indica os reforços a serem realizados em instalações sob responsabilidade de concessionárias de transmissão.

4. Com base nesses documentos, a ANEEL conduz os processos de autorização de reforços, que resultam na emissão de Resolução Autorizativa à concessionária responsável pelas respectivas instalações.

3.1. ENVIO DE INFORMAÇÕES

5. As transmissoras responsáveis pelos reforços devem encaminhar à ANEEL as informações necessárias ao processo de autorização em até 60 dias a contar da data de publicação, pelo Ministério de Minas e Energia – MME, da Consolidação de Obras, bem como de suas eventuais revisões.

6. O envio das informações não constitui garantia da autorização dos reforços e, por isto, não gera direito a ressarcimento de custos eventualmente incorridos em caso de alterações que interfiram na instrução do processo autorizativo.

7. As informações devem conter, no mínimo, o detalhamento elencado a seguir, quando aplicável:

a) Informações gerais do empreendimento, conforme modelo do Anexo I;

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b) Ficha técnica de cada subestação relacionada ao empreendimento contendo

as características básicas dos módulos e equipamentos associados ao empreendimento, conforme modelo do Anexo II;

c) Ficha técnica de cada linha de transmissão relacionada ao empreendimento,

conforme modelo do Anexo III; d) Descrição detalhada do empreendimento destacando todos os pontos

necessários ao processo de autorização;

Em caso de recapacitação de equipamentos, encaminhar as características dos equipamentos existentes e previstos descrevendo as principais atividades a serem executadas;

Para atividade de remanejamento ou substituição de equipamentos, informar a origem e o destino do equipamento, seu número de série e se haverá aproveitamento de infra-estrutura (bases, pórticos e etc.);

Em caso de recapacitação ou reconstrução de linha de transmissão,

encaminhar as características atuais e futuras da linha de transmissão e a justificativa técnica da opção pela recapacitação ou reconstrução, descrevendo as atividades a serem executadas e os materiais necessários.

e) No caso de seccionamento de linhas de transmissão, indicar:

Nome e características do circuito a ser seccionado, especificando número do circuito, comprimento, tensão de operação, tipo de cabo condutor e pararraios, etc;

Nome e localização da subestação seccionadora;

Comprimento de linha a ser construído entre o ponto de seccionamento e a subestação seccionadora;

Distância entre o ponto de seccionamento e cada uma das subestações das

extremidades do circuito seccionado.

f) Diagrama Unifilar Atualizado destacando os tipos das instalações: Futuras; Existentes; a Executar ou a Retirar, com identificação do empreendimento em questão;

g) Planta de Localização e de Arranjo Físico de Equipamentos (atual e nova

configuração);

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h) Cronograma de execução do empreendimento, conforme modelo do Anexo IV;

i) Orçamento das linhas de transmissão, módulos e equipamentos, conforme os

modelos dos Anexos de V a VIII;

Para orçamento dos reforços tipo recapacitação, remanejamento e substituição, discriminar os custos por atividade, sempre informando o custo unitário e o total dos itens como transporte (km), movimentação de óleo isolante (L), tratamentos especiais para equipamentos, desmontagem e montagem, retencionamento de cabos e condutores e pararraios, suspensão de torres, substituição de cadeia de isoladores, etc.;

j) Solicitação de habilitação ao REIDI, conforme disposto no Decreto n° 6.144, de

3 de julho de 2007, e na Portaria n° 263, de 17 de setembro de 2007, caso a empresa opte pela habilitação, incluindo razão social e CNPJ.

8. Informações enviadas fora do padrão exigido serão recusadas pela ANEEL, não

significando a prorrogação do prazo estabelecido anteriormente.

9. O descumprimento do prazo e/ou do padrão estabelecidos constitui infração, sujeita à imposição da penalidade de multa, conforme estabelece o Art. 4º, inciso XVIII, da Resolução Normativa nº 63, de 12 de maio de 2004.

10. Os projetos e especificações dos equipamentos e linhas de transmissão são de responsabilidade da transmissora e devem ser elaborados em conformidade com os Procedimentos de Rede, normas técnicas e legislação vigente.

11. As informações não prestadas pela transmissora durante o processo de autorização que implicarem acréscimo no valor da parcela adicional de RAP associada ao reforço autorizado serão avaliadas na revisão periódica subsequente à entrada em operação comercial do empreendimento.

4. ADICIONAL DE RECEITA ANUAL PERMITIDA – RAP

12. A Resolução Autorizativa estabelece parcela adicional de RAP associada aos

reforços autorizados com base em parâmetros regulatórios e em custos-padrão.

13. As parcelas de RAP são calculadas com base na estrutura modular do Banco de Preços de Referência ANEEL, homologado pela Resolução Homologatória nº 758, de 6 de janeiro de 2009.

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14. Os parâmetros utilizados no cálculo da RAP, como o custo médio ponderado de capital - WACC, a taxa anual média de depreciação ponderada pelo custo relativo – TMDC e o percentual de O&M, são estabelecidos na revisão periódica da RAP das transmissoras e permanecem válidos para os períodos entre revisões. Nestes períodos as receitas associadas aos novos reforços autorizados têm caráter provisório, pois são redefinidas no processo de revisão subseqüente à entrada em operação comercial do reforço.

15. Também são estabelecidos nas revisões periódicas os Juros sobre Obras em Andamento (JOA) associados aos reforços que entraram em operação comercial no período entre revisões.

16. Para os equipamentos que não estejam contemplados no Banco de Preços de Referência ANEEL, podem ser adotados valores obtidos por meio de consulta a fabricantes e fornecedores, realizados em aquisições anteriores, ou declarados pela própria empresa, desde que acompanhado da justificativa e fundamentação necessária.

17. Quando adotados valores não contemplados no Banco de Preços de Referência ANEEL, a parcela adicional de RAP poderá sofrer alteração em virtude de fiscalização a ser realizada sobre os custos praticados pela transmissora para a implantação dos reforços autorizados.

18. Em reforços envolvendo trechos de linhas de transmissão inferiores a 30 km, é realizado ajuste do custo de referência utilizado no cálculo da RAP com base no fator multiplicador apresentado na Tabela 1.

Tabela 1 – Fator multiplicador do custo de referência para reforço em linhas de transmissão de até 30 km de extensão.

Extensão do trecho (km) Fator

< 5 1,3

> 5 e ≤ 15 1,2

> 15 e ≤ 30 1,1

19. Como os valores do Banco de Preços de Referência ANEEL para linhas de transmissão contêm apenas valores para construção, em alguns casos pode ser necessário adicional para desmontagem de linha e/ou uso de estruturas variantes. O adicional é limitado a 5% do investimento considerado.

20. Em recapacitações de linhas de transmissão e adequações de módulos de manobra, não é atribuído adicional de Operação e Manutenção – O&M, visto que a

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concessionária já é remunerada para operar e manter as instalações existentes e que este tipo de reforço não provoca incremento de O&M.

21. O Custo de Referência ANEEL associa um Módulo de Infraestrutura de Manobra – MIM a cada novo módulo de manobra como complemento ao Módulo de Infraestrutura Geral da subestação, considerando que ele é dimensionado para comportar apenas as instalações existentes. Assim, o adicional de RAP referente ao MIM visa remunerar os investimentos em infraestrutura adicional.

22. Algumas subestações são remuneradas considerando a existência de Módulo de Infraestrutura Geral composto por quantitativo de módulos de manobra pré-estabelecido segundo o porte da subestação (pequeno, médio ou grande). Nestes casos a transmissora só recebe receita adicional pelo Módulo de Infraestrutura de Manobra quando uma nova conexão instalada excede, ao somar-se às existentes, o quantitativo previsto para aquele porte de subestação.

23. Sendo a subestação prevista para um número maior de módulos e equipamentos no momento do leilão de transmissão, não são considerados adicionais de receita associados à complementação de infraestrutura, inclusive MIM, até que a subestação atinja a configuração planejada.

5. ADICIONAL DE RAP DEVIDO AO SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO 24. Conforme as Resoluções Normativas nos 67 e 68, ambas de 8 de junho de 2004,

deve ser estabelecida parcela adicional de RAP destinada a cobrir os custos de referência para operação e manutenção de instalações transferidas sem ônus à transmissora devido ao seccionamento de linha de transmissão sob sua responsabilidade quando a obra for executada por distribuidoras, outras transmissoras, centrais geradoras, unidades consumidoras ou importadores e/ou exportadores de energia.

25. A transmissora responsável pela linha seccionada deve encaminhar à ANEEL o instrumento de transferência não onerosa das instalações. Após o recebimento deste documento, a ANEEL emitirá resolução autorizativa estabelecendo a parcela adicional de receita, definida com base no Banco de Preços de Referência ANEEL e no percentual de O&M vigente.

26. No caso de seccionamento realizado por meio de licitação, previsto na REN 67/2004, Art. 7º, § 3º, inciso I, também será estabelecido adicional de RAP para a transmissora responsável pela linha seccionada a fim de cobrir os custos das atividades de comissionamento e verificação da conformidade de especificações e projetos. Nesta situação, juntamente com o instrumento de transferência, a

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transmissora deve encaminhar à ANEEL a relação dos custos incorridos com estas atividades.

27. Neste caso, o adicional de receita é limitado a 1,5% do orçamento das instalações transferidas, conforme estabelecido na REN 67/2004, e recebidos pela transmissora em até dois ciclos tarifários da transmissão.

6. SUBSTITUIÇÃO E DESATIVAÇÃO DE ATIVOS DE TRANSMISSÃO

28. As receitas auferidas pelas transmissoras baseiam-se no serviço pelo preço e são

vinculadas à prestação de serviço, não cabendo a manutenção das parcelas de receita associadas aos equipamentos desativados ou substituídos. Assim, com a desativação ou substituição de ativos de transmissão, ocorre o encerramento do recebimento das receitas a eles associadas.

29. A transmissora deverá informar à ANEEL sobre a desativação de equipamentos e linhas de transmissão, apresentando a data e a justificativa da desativação, bem como a destinação dos equipamentos desativados.

30. As parcelas de receita associadas ao equipamento substituído ou desativado são excluídas da RAP da transmissora a partir da data de entrada em operação comercial do equipamento substituto ou da data de desativação, respectivamente.

31. Nos casos de substituição determinada pelo planejamento setorial, será estabelecido adicional de RAP para o equipamento substituto, de modo que seja remunerada a integralidade do serviço por ele prestado.

32. Disjuntores, transformadores de potência e equipamentos de compensação de potência reativa desativados, em condições de uso, serão cadastrados no Banco de Equipamentos de Transmissão – BET, podendo ser reutilizados no SIN com o consequente estabelecimento de novo adicional de RAP.

33. A reutilização por transmissora de equipamento do BET deve ocorrer mediante autorização da ANEEL, com estabelecimento da parcela adicional de RAP calculada a partir do Valor de Mercado em Uso – VMU, isto é, de bem idêntico ou similar ao avaliado, calculada considerando a depreciação regulatória sobre o valor de um novo. Neste caso, deve ser encaminhado pela transmissora à ANEEL o orçamento dos custos relativos ao transporte e montagem do equipamento para composição da parcela de RAP.

34. A utilização de equipamento disponível no BET por distribuidora ou outra transmissora deve ser precedida de transferência onerosa pelo Valor de Mercado em Uso – VMU, ficando a transmissora inicialmente detentora do equipamento

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responsável por encaminhar, para aprovação da ANEEL, o contrato de compra e venda das instalações de transmissão de energia elétrica, juntamente com a relação dos bens a serem transferidos, indicando o número do patrimônio, a data da energização e capitalização, valor contábil original, valor da depreciação e o valor líquido.

7. EXECUÇÃO DE REFORÇOS

35. Após a publicação de Resolução Autorizativa, a transmissora deve encaminhar à

ANEEL, até o dia 10 de cada mês, o cronograma atualizado do empreendimento contendo os marcos intermediários definidos pela ANEEL. O cronograma atualizado é adotado para fins de fiscalização pela ANEEL e não implica alteração dos prazos estabelecidos nas resoluções autorizativas.

36. Ao final das obras de execução dos reforços autorizados, a transmissora deve encaminhar à ANEEL o detalhamento das novas instalações de transmissão conforme sua construção (as built). Apenas após seu recebimento as obras serão consideradas concluídas. Tanto o cronograma quanto o detalhamento das obras devem ser encaminhados no meio e formato definidos pela ANEEL.

8. RECEBIMENTO DE PARCELA ADICIONAL DA RAP 37. A receita estabelecida nas resoluções autorizativas é devida à transmissora a partir

da data da entrada em operação comercial do reforço, segundo as condições constantes da Resolução Normativa nº xx, de xx de xxxx, que estabelece os critérios e condições para entrada em operação comercial de reforços e ampliações de instalações de transmissão a serem integrados ao SIN.

38. No ciclo tarifário de transmissão no qual se inicia o direito ao recebimento da receita, o adicional de RAP é calculado proporcionalmente ao tempo (pro-rata-tempore) em que o reforço esteve em operação comercial.

39. O valor do adicional de RAP é reajustado anualmente pelo índice econômico estabelecido no contrato de concessão da transmissora para a data de referência de preços do ciclo tarifário. Assim, o valor devido à transmissora em cada ciclo tarifário é sempre referenciado à data dos preços do último reajuste da receita anual permitida das transmissoras.

9. METODOLOGIAS PARA O CÁLCULO DO ADICIONAL DE RAP

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40. As metodologias utilizadas no cálculo do adicional de RAP definem a remuneração pela prestação de um serviço de transmissão. As planilhas de cálculo do adicional de RAP contendo as metodologias descritas neste documento estão disponíveis no endereço www.aneel.gov.br/transmissao.

9.1. METODOLOGIA PARA CÁLCULO DE ADICIONAL DE RAP – PERFIL PLANO

41. No caso de transmissoras cuja receita tem perfil plano, o cálculo do adicional de

RAP considera este mesmo perfil durante a vida útil regulatória da Unidade Modular – UM.

42. O Custo Anual dos Ativos Elétricos – CAAE é calculado a partir de parâmetros regulatórios segundo a expressão a seguir:

1)1(1

1

)1( 1r

T

rT

rINVCAAE WAAC

(1)

onde: CAAE: Custo Anual dos Ativos Elétricos; INV: valor regulatório de investimento; rWAAC: taxa de retorno real depois dos impostos sobre a renda; δ: taxa média de depreciação regulatória da unidade modular; T: alíquota tributária efetiva.

43. A partir do CAAE são definidas as receitas líquida e bruta. A receita líquida

corresponde ao CAAE acrescido das despesas operacionais associadas. A receita bruta corresponde à receita líquida somada aos encargos setoriais e tributos. Assim, a receita líquida é dada por:

COMCAAERL (2)

onde: RL: receita líquida anual; CAAE: Custo Anual dos Ativos Elétricos; COM: custo anual de operação e manutenção;

44. O Custo de Operação e Manutenção – COM é obtido pela aplicação do percentual

de O&M estabelecido na revisão periódica de receitas de transmissão sobre o valor regulatório de investimento:

O&MINVCOM (3)

onde:

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COM: custo anual de operação e manutenção; INV: valor regulatório de investimento; O&M: percentual regulatório relativo às despesas operacionais

45. A receita líquida pode ser expressa, ainda, como a receita bruta equivalente

subtraída de encargos setoriais e tributos:

BL RRGRDPTFSEECOFINSPISR )&/%100( (4)

onde: RL: receita líquida anual; RB: receita bruta anual; PIS/COFINS: percentual relativo aos tributos PIS/PASEP e COFINS TFSEE: Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica; P&D: percentual referente ao encargo de Pesquisa e Desenvolvimento RGR: percentual referente ao encargo de Reserva Global de Reversão 46. Re-escrevendo a equação (4), obtém-se o adicional de RAP, dado pela receita

bruta, conforme expressão a seguir:

)&/%100( RGRDPTFSEECOFINSPIS

RR L

B

(5)

onde: RL: receita líquida anual; RB: receita bruta anual; PIS/COFINS: percentual relativo aos tributos PIS/PASEP e COFINS TFSEE: Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica; P&D: percentual referente ao encargo de Pesquisa e Desenvolvimento RGR: percentual referente ao encargo de Reserva Global de Reversão

9.2. METODOLOGIA PARA CÁLCULO DE ADICIONAL DE RAP – PERFIL DECRESCENTE

47. No caso de transmissoras com perfil decrescente de receita, o cálculo do adicional de RAP considera este mesmo perfil durante a vida útil regulatória da unidade modular. A receita anual é dada pela soma da quota de reintegração regulatória (referente à depreciação) com a remuneração do capital, acrescida dos encargos setoriais e tributos.

48. A quota de reintegração regulatória é constante e dada pela taxa média de depreciação regulatória multiplicada pelo valor regulatório do investimento, ou seja:

INVQRR i (6)

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onde: QRRi: Quota de Reintegração Regulatória no ano i; INV: valor regulatório de investimento; δ: taxa média de depreciação regulatória da UM;

49. A remuneração do capital é decrescente, pois resulta da aplicação da taxa de remuneração sobre o investimento não amortizado, caracterizado pelo valor regulatório do investimento, subtraída a depreciação acumulada. A remuneração líquida do capital a cada ano é obtida pela expressão:

WAACii rDAINVRLC )(

(7)

onde: RLCi: Remuneração Líquida do Capital no ano i; INV: valor regulatório de investimento; DAi: Depreciação Acumulada no ano i; rWACC: taxa de retorno real depois dos impostos sobre a renda.

50. A remuneração bruta do capital resulta da remuneração líquida acrescida da

alíquota tributária efetiva:

)1( T

RLCRBC i

i

(8)

onde: RBCi: Remuneração Bruta de Capital no ano i; RBLi: Remuneração Líquida de Capital no ano i; T: alíquota tributária efetiva.

51. Apesar de a metodologia considerar perfil decrescente para as anuidades, no

período entre revisões o adicional de RAP é constante. Para isto, é anualizado o somatório dos valores presentes da remuneração em cada ano que antecede a revisão periódica de receitas posterior à entrada em operação das instalações autorizadas, resultando no Custo Anual dos Ativos Elétricos a ser considerado na definição do adicional de RAP. Assim, o CAAE é calculado por:

n

WACC

WACCn

ii

WACC

ii

r

r

r

QRRRBCCAAE

)1(1)1(1

(9)

onde: CAAE: Custo Anual dos Ativos Elétricos; RBCi: Remuneração Bruta de Capital no ano i;

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QRRi: Quota de Reintegração Regulatória no ano i; rWACC: taxa de retorno real depois dos impostos sobre a renda; n: número de anos entre a entrada em operação comercial e a revisão subsequente.

52. A partir do CAAE são definidas as receitas líquida e bruta. A receita líquida é o

CAAE acrescido das despesas operacionais associadas, enquanto a receita bruta é a receita líquida somada aos encargos setoriais e tributos. Assim, a receita líquida é expressa como:

COMCAAERL (10)

onde: RL: receita líquida anual; CAAE: Custo Anual dos Ativos Elétricos; COM: custo anual de operação e manutenção.

53. O Custo de Operação e Manutenção – COM é obtido pela aplicação do percentual

de O&M estabelecido na revisão periódica de receitas de transmissão sobre o valor regulatório do investimento:

O&MINVCOM (11)

onde: COM: custo anual de operação e manutenção; INV: valor regulatório de investimento; O&M: percentual regulatório relativo às despesas operacionais

54. A receita líquida pode ser expressa, ainda, como a receita bruta equivalente

subtraída de encargos setoriais e tributos:

BL RRGRDPTFSEECOFINSPISR )&/%100( (12)

onde: RL: receita líquida anual; RB: receita bruta anual; PIS/COFINS: percentual relativo aos tributos PIS/PASEP e COFINS TFSEE: Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica; P&D: percentual referente ao encargo de Pesquisa e Desenvolvimento RGR: percentual referente ao encargo de Reserva Global de Reversão

55. Re-escrevendo a equação (12), obtém-se o adicional de RAP, ou receita bruta,

conforme expressão a seguir:

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Procedimentos de Regulação Tarifária

Assunto Submódulo Revisão Data de Vigência

Autorização de Reforços em Instalações de Transmissão

8.7 1.0 0x/0x/2011

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)&/%100( RGRDPTFSEECOFINSPIS

RR L

B

(13)

onde: RL: receita líquida anual; RB: receita bruta anual; PIS/COFINS: percentual relativo aos tributos PIS/PASEP e COFINS TFSEE: Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica; P&D: percentual referente ao encargo de Pesquisa e Desenvolvimento RGR: percentual referente ao encargo de Reserva Global de Reversão

9.3. CÁLCULO EM SEPARADO DOS COMPONENTES DO ADICIONAL DE RAP

56. O adicional de RAP, calculado conforme as metodologias apresentadas nos itens

9.1 e 9.2, pode ser dividido em dois componentes – um associado ao investimento e outro associado aos custos de operação e manutenção das instalações.

57. Como apresentado nas metodologias de cálculo dos itens 9.1 e 9.2, o adicional de RAP, receita bruta, é dado por:

)&/%100( RGRDPTFSEECOFINSPIS

RR L

B

(14)

onde,

COMCAAERL

(15)

58. Substituindo (15) em (14), temos:

)&/%100( RGRDPTFSEECOFINSPIS

COMCAAERB (16)

59. A expressão em (16) pode ser re-escrita como a soma da parcela de receita associada ao investimento (RCAAE) com a parcela associada aos custos de operação e manutenção (RCOM):

COMCAAEB RRR (17)

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Procedimentos de Regulação Tarifária

Assunto Submódulo Revisão Data de Vigência

Autorização de Reforços em Instalações de Transmissão

8.7 1.0 0x/0x/2011

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)&/%100( RGRDPTFSEECOFINSPIS

CAAERCAAE (18)

)&/%100( RGRDPTFSEECOFINSPIS

COMRCOM (19)

onde, RB: receita bruta anual; RCAAE: parcela da receita associada ao Custo Anual dos Ativos Elétricos; RCOM: parcela da receita associada ao custo anual de operação e manutenção. CAAE: Custo Anual dos Ativos Elétricos; COM: custo anual de operação e manutenção. PIS/COFINS: percentual relativo aos tributos PIS/PASEP e COFINS TFSEE: Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica; P&D: percentual referente ao encargo de Pesquisa e Desenvolvimento RGR: percentual referente ao encargo de Reserva Global de Reversão

60. O Custo de Operação e Manutenção – COM é obtido pela aplicação do percentual de O&M estabelecido na revisão periódica de receitas de transmissão sobre o valor regulatório de investimento:

O&MINVCOM (20)

onde: COM: custo anual de operação e manutenção; INV: valor regulatório de investimento; O&M: percentual regulatório relativo às despesas operacionais

61. De outro modo, a forma de cálculo do CAAE depende da metodologia adotada – perfil plano (Item 9.1) ou decrescente (Item 9.2), conforme detalhado anteriormente.

10. PARÂMETROS REGULATÓRIOS PARA CÁLCULO DE ADICIONAL DE RAP

62. Os parâmetros regulatórios para cálculo de adicional de RAP são estabelecidos nas revisões periódicas de receitas de transmissão. A metodologia utilizada na obtenção destes parâmetros é detalhada no âmbito do processo de revisão.

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Procedimentos de Regulação Tarifária

Assunto Submódulo Revisão Data de Vigência

Autorização de Reforços em Instalações de Transmissão

8.7 1.0 0x/0x/2011

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63. Os parâmetros vigentes e as metodologias associadas estão estabelecidos na Resolução Normativa nº 386, de 15 de dezembro de 2009, que aprova os procedimentos para realização do segundo ciclo de revisões periódicas de receitas das concessionárias de transmissão.

10.1. TAXA DE REMUNERAÇÃO DO CAPITAL

64. A taxa de remuneração do capital investido nos serviços de transmissão, calculada através do Custo Médio Ponderado de Capital (WACC), foi estabelecida por meio da Resolução Normativa nº 386, de 15 de dezembro de 2009, no valor real de 7,24% depois de impostos.

10.2. PERCENTUAL RELATIVO AOS CUSTOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO – O&M

65. O percentual relativo aos custos de O&M estabelecido conforme a metodologia constante na Resolução Normativa nº 386, de 15 de dezembro de 2009, é de 2,00%, e representa a média da relação verificada entre os custos de O&M eficientes e o custo de reposição dos ativos reconhecidos na receita das transmissoras.

10.3. ALÍQUOTA TRIBUTÁRIA EFETIVA

66. São considerados no cálculo do adicional de RAP o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), resultando em uma alíquota tributária efetiva de 34,00%.

10.4. TAXA MÉDIA DE DEPRECIAÇÃO REGULATÓRIA

67. As taxas médias de depreciação regulatória das unidades modulares são estabelecidas nas revisões periódicas das receitas de transmissão e consideram os valores individuais das taxas de depreciação dos componentes da unidade modular, ponderados pelo custo relativo dos componentes, conforme a expressão:

n

i

i

n

i

ii

C

CTD

TMDC

1

1

(21)

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Procedimentos de Regulação Tarifária

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8.7 1.0 0x/0x/2011

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onde: TMDC: Taxa Média de Depreciação ponderada pelo Custo relativo; TDi: taxa anual de depreciação do componente “i” da UM; Ci: custo do componente “i” da UM; n: número de componentes da UM.

68. A taxa de depreciação é constante durante a vida útil regulatória, sendo obtida pelo inverso dos anos estimados para a vida útil. As taxas médias de depreciação regulatória vigentes constam do Banco de Preços de Referência ANEEL, homologado pela Resolução Homologatória 758, de 6 de janeiro de 2009, e atualizado na revisão periódica de receitas das transmissoras.

10.5. ENCARGOS SETORIAIS E TRIBUTOS

69. A Tabela 2 destaca os encargos setoriais considerados no cálculo do adicional de RAP, apresentando a taxa fixada na legislação e o respectivo amparo legal.

Tabela 2 – Encargos Setoriais considerados no cálculo do adicional de RAP

Encargo Taxa Amparo Legal

RGR Quota Anual de Reserva Global de Reversão

2,5% Lei nº 5.655, de 20 de maio de 1971 Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996 Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998

TFSEE Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica

0,5% Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996

P&D Pesquisa e Desenvolvimento

1,0% Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000

70. Além dos encargos setoriais, são acrescidos ao adicional de RAP os valores relativos às contribuições PIS/PASEP e COFINS, estabelecidos na Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e na Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, com o correspondente tratamento tarifário na Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.

71. A alíquota regulatória média vigente para estes tributos é de 7,74%. Esta alíquota

considera a sistemática de creditação do imposto, segundo o regime de não-cumulatividade, e um percentual médio de dedução.

72. Nos casos de investimentos enquadrados no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura – REIDI, estabelecido pela Lei n° 11.488, de 15 junho de 2007, são utilizadas as alíquotas nominais de PIS/PASEP e COFINS

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Procedimentos de Regulação Tarifária

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8.7 1.0 0x/0x/2011

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sobre os valores de investimento reduzidos pelo fator referente à suspensão destas contribuições prevista na legislação.

73. A Tabela 3 traz as alíquotas de PIS/COFINS utilizadas no cálculo do adicional de RAP, considerando o regime de tributação da transmissora e o enquadramento do investimento no REIDI.

Tabela 3 - Alíquotas referentes ao PIS/PASEP e à COFINS

Tributo Regime

Cumulativo Regime Não Cumulativo

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

COFINS 3,00% 7,60%

Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público

PIS/PASEP 0,65% 1,65%

PIS/COFINS – Nominal (Enquadramento no REIDI) 3,65% 9,25%

PIS/COFINS – Alíquota Regulatória 3,65% 7,74%

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ANEXO I – INFORMAÇÕES GERAIS DO EMPREENDIMENTO

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ANEXO II – FICHA TÉCNICA DE SUBESTAÇÃO

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ANEXO III – FICHA TÉCNICA DE LINHA DE TRANSMISSÃO

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ANEXO IV – CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO EMPREENDIMENTO

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ANEXO V – ORÇAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO

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ANEXO VI – ORÇAMENTO DE MÓDULO DE INFRAESTRUTURA

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Procedimentos de Regulação Tarifária

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ANEXO VII – ORÇAMENTO DE MÓDULO DE MANOBRA

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ANEXO VIII – ORÇAMENTO DE EQUIPAMENTO