norminha nº 311 · cos sobre a legislação trabalhista e pre-videnciária; noções sobre...

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Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 01 - Norminha 311 - 21/05/2015 Norminha DESDE 18/08/2009 - Toda quinta-feira a serviço da segurança, saúde e higiene ocupacional; meio ambiente; logística; informações e atividades relacionadas ao trabalho - DESDE 18/08/2009 Assinatura gratuita [email protected] ANO 07 Nº 311 21/05/2015 Conselho regulamenta atribuições e competências relativas ao profissional fonoaudiólogo Especialista em Fonoaudiologia do Trabalho Trabalho; Noções sobre Ergonomia; Co- nhecimento sobre a Política Pública de Saúde e Segurança do Trabalhador e da Trabalhadora; Conhecimento sobre Pro- moção da Saúde do Trabalhador; Conhe- cimento sobre os agravos fonoaudioló- gicos relacionados ao trabalho; Conheci- mento sobre as doenças relacionadas ao trabalho, suas causas e seus efeitos, as- sim como a sua notificação; Conheci- mento sobre perícia e assistência técnica em Fonoaudiologia; Conhecimento so- bre Auditoria em Fonoaudiologia; Avalia- ção da capacidade do trabalhador nos assuntos de competência fonoaudioló- gica; Conhecimento sobre os aspectos psicossociais e cognitivos relacionados ao trabalho; Diagnósticos e prognósti- cos fonoaudiológicos; Ações fonoaudio- lógicas com fins de readaptação profis- sional; Fundamentos de administração e gestão de pessoas; Acessibilidade e in- clusão. A Função do Especialista em Fonoau- diologia do Trabalho será a de promoção da saúde do trabalhador, prevenção de agravos, avaliação, diagnóstico e reada- ptação funcional dos aspectos relacio- nados à Fonoaudiologia. Segundo a resolução o profissional irá atuar nas empresas de qualquer ra- mo, empresas prestadoras de serviços ocupacionais, organizações governa- mentais e não governamentais, centrais de telesserviços, Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), Vi- gilância em Saúde do Trabalhador (VI- SAT), Serviço Especializado em Enge- nharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) das empresas priva- das e não privadas, empresas prestado- ras de serviço em saúde, secretarias de saúde e de educação, empresas de con- sultoria, dentre outras possibilidades. No Processo Produtivo o Especialista em Fonoaudiologia do Trabalho deverá atuar diretamente junto ao Serviço de Saúde e Segurança Ocupacional da em- presa, em situações que impliquem em: Integrar a equipe de Saúde e Segurança do Trabalho; Avaliar, diagnosticar, pre- venir e readaptar funcionalmente traba- lhadores diante de doenças relacionadas ao trabalho, relativas à Fonoaudiologia; Emitir laudos, pareceres, declarações, a- testados e relatórios sobre os agravos relacionados ao trabalho ou limitações dele resultantes que afetem habilidades do trabalhador na área da comunicação; Emitir atestado ou declaração de afasta- mento ou readaptação das atividades la- borais em função do quadro clínico fo- noaudiológico, por tempo determinado; Emitir diagnósticos e prognósticos fo- noaudiológicos em casos relacionados ao trabalho; Estudar as condições de se- gurança, insalubridade e periculosidade da empresa; efetuar observações no lo- cal de trabalho; discutir com a equipe multidisciplinar, para identificar as ne- cessidades no campo de segurança, hi- giene e melhoria do trabalho; Participar de campanhas educativas em todos os níveis de atenção à saúde sobre preven- ção de acidentes de trabalho e riscos ambientais e ocupacionais; organizar palestras e ações de divulgação nos me- ios de comunicação; distribuir publica- ções e outros materiais informativos pa- ra conscientizar os trabalhadores e o pú- blico em geral; Realizar orientação por meio de treinamentos, palestras, entre outras, no que diz respeito aos aspectos fonoaudiológicos e participar dos pro- gramas de integração; Elaborar, junto com a equipe de Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho, estratégias de promoção e proteção em saúde, de forma individual e coletiva, bem como indicar e selecionar equipa- mentos de proteção individual (EPI), ori- entar sobre seu uso e monitorar o grau de satisfação de tais equipamentos; Par- ticipar do Programa de Ginástica Laboral das empresas; Auxiliar na elaboração e participar da Semana de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT) das em- presas, elencando temas relativos à Fo- noaudiologia; Gerenciar e monitorar a saúde dos trabalhadores por meio da análise sequencial das avaliações fono- audiológicas realizadas, utilizando esta ferramenta como um dos indicadores da eficácia das medidas de proteção im- plantadas; Elaborar, implantar, executar, coordenar e gerenciar programas de Prevenção, tais como: Programa de Conservação da Audição (PCA), Progra- ma de Conservação Vocal (PCV), Pro- grama de Prevenção Respiratória (PPR) e Programa de Qualidade de Vida; Cola- borar nos projetos e na implantação de novas instalações físicas e tecnológicas da empresa; Responsabilizar-se tecnica- mente pela orientação quanto ao cum- primento do disposto nas NRs aplicáveis às atividades executadas pela empresa e seus estabelecimentos; Auxiliar e parti- cipar em processos para obtenção ou manutenção de certificações fornecidas a empresas relacionadas à saúde, segu- rança, meio ambiente e qualidade; Escla- recer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e doenças relacionadas ao trabalho, estimulando- os em favor da prevenção; Conduzir e participar de estudos e pesquisas rela- cionados à atuação na área da Fonoau- diologia do Trabalho para benefício da assistência à comunidade e do ensino profissional; Atuar como perito, assis- tente técnico, auditor ou no acompanha- mento de exames periciais, em situa- ções nas quais esteja em questão a saú- de do trabalhador, nos aspectos relacio- nados às alterações fonoaudiológicas; Gerenciar serviços públicos e privados relacionados à área de saúde do traba- lhador; Atuar no ensino em saúde do tra- balhador; Prestar assessoria e consulto- ria em saúde do trabalhador. Esta Resolução entrou em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. Hoje tem debate no SINTESP A saúde da mulher e o mercado de trabalho SINTESP (Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Estado de São Paulo), pela sua diretoria da diver- sidade, convida a todos os interessados para participar deste debate, que acon- tecerá hoje, na sede do Sindicato, 21 de maio de 2015, das 14 às 16h30. Participarão da discussão, o Técnico de Segurança do Trabalho e Assessor de saúde do trabalhador da Secretaria Naci- onal de Saúde e Segurança no Trabalho da Força Sindical, Rogério de Jesus San- tos, e a Deputada Estadual Leci Brandão do PCdoB de São Paulo. Vivemos num País onde muito ainda tem que ser mudado. E quando dirigi- mos nossos olhares para o Mundo do Trabalho, nos deparamos com questões polêmicas, difíceis de serem tratadas, e que certamente serão alvos de muita lu- ta, muita mudança, e vontade política de toda a sociedade. Mas, sabemos que, muitas vezes, os processos de mudança são muito lentos. Dentre estas questões podemos citar os ambientes de trabalho precários, que adoecem e matam trabalhadores, a in- clusão dos deficientes no mercado de trabalho, o problema dos idosos, que, apesar do estatuto próprio, continuam sofrendo humilhações com a falta de apoio da sociedade em geral. Ambos passam por situações comuns, a exem- plo do desrespeito no transporte públi- co, o sofrimento dessas pessoas - com a mobilidade reduzida -, utilizando ruas e calçadas inadequadas, a discriminação até mesmo nos meios familiares, sem contar com a precariedade na atenção à saúde e a submissão a um sistema pre- videnciário desumano, que destrói a au- toestima de qualquer cidadão. Mudanças vêm acontecendo, mas, ainda serão palco de muita mobilização da sociedade em busca de resultados reais. Como anda a questão da saúde da mulher e o mercado de trabalho? O debate será na sede do SINTESP, Rua 24 de Maio 104, 5º andar – Re- pública SP. publicou no Diário oficial da União, no último dia 19 de maio de 2015 reso- lução que “Dispõe sobre as atribuições e competências relativas ao profissional fonoaudiólogo Especialista em Fonoau- diologia do Trabalho, e dá outras provi- dências.” O documento estabelece as atribui- ções e competências do profissional Es- pecialista em Fonoaudiologia do Traba- lho, o qual passa a exercer as seguintes atribuições: I – Executar atividades relacionadas à saúde do trabalhador; II – Integrar equi- pes de prevenção de agravos, promo- ção, preservação e conservação da saú- de e valorização do trabalhador; III – In- tegrar equipes de vigilância sanitária e e- pidemiológica; IV – Realizar diagnósti- cos e prognósticos fonoaudiológicos; V – Promover ações fonoaudiológicas, com o objetivo de auxiliar na readapta- ção profissional ao trabalho; VI – Noti- ficar o Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Sistema Nacional de Agra- vos de Notificação (SINAN), os agravos de notificação compulsória relacionados à saúde do trabalhador associados aos distúrbios fonoaudiológicos; VII – Emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) para aqueles trabalhadores regi- dos tanto pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) quanto pelo regime esta- tutário; VIII – Promover processos de e- ducação permanente de profissionais li- gados à saúde do trabalhador; IX – De- senvolver ações voltadas à assessoria e à consultoria fonoaudiológicas junto à saúde do trabalhador; X – Realizar e di- vulgar estudos e pesquisas científicas que contribuam para a formação e a consolidação da atuação fonoaudiológi- ca no âmbito da saúde do trabalhador; XI – Participar das Comissões Interseto- riais de Saúde do Trabalhador em ins- tâncias de Controle Social. As competências relativas ao profis- sional Especialista em Fonoaudiologia do Trabalho ficam assim definidas: 1 – Área do conhecimento: o domínio do Especialista em Fonoaudiologia do Trabalho inclui aprofundamento em es- tudos específicos voltados à área de saúde do trabalhador: Conhecimentos sobre Epidemiologia de doenças e agra- vos relacionados ao trabalho; Conheci- mentos sobre Higiene Ocupacional; Co- nhecimentos sobre Gestão Ambiental e em Saúde e Segurança do Trabalho; Gestão de Medidas de Controle Coletivo e Individual, que envolvam aspectos da Fonoaudiologia; Análise e gestão de ris- cos ambientais; Conhecimentos técni- cos sobre a legislação trabalhista e pre- videnciária; Noções sobre Processo de assim que cerca de 500 profissio- nais estarão agindo neste próximo sába- do ao participarem da 2ª Rodada de pa- lestras da noroeste paulista! Em pleno sábado, estarão saindo da “zona de con- forto” e aproveitando de “oportunida- des”, pois o evento, além de trazer qua- tro excelentes palestrantes e assuntos, dará oportunidade de troca de idéias, ne- gócios, conhecimentos..... 2ª Rodada de Palestras da Noroeste Paulista Evento será neste sábado, 23 de maio de 2015 das 14 às 20 horas na Tropical Eventos de Birigui (SP) O evento será realizado no auditório da Tropical Eventos que fica na Avenida Nove de Julho, 2875, Birigui (SP), neste sábado, dia 23 de maio de 2015 a partir das 14h00 com vários stands de empre- sas, espaço para contatos profissionais e as apresentações dos seguintes pales- trantes: Professora Emiliana Vezzozo (Inova- ção competitiva); Professor Fábio Lais (A qualidade das pessoas nas empre- sas); Comunicador Mário Bros (Segredo do sucesso: Um dia de cada vez) e a pre- sença mais esperada do Professor Gretz (A força do entusiasmo). Professor Gretz é o palestrante moti- vacional mais premiado do Brasil. Penta- campeão do troféu Top of Mind de RH. Com mais de 5 mil palestras em 30 anos de sucesso, para uma clientela de 3 mil empresas e aplaudido por mais de 1 milhão de pessoas, o palestrante moti- vacional Prof. Gretz leva entusiasmo e motivação aos eventos empresariais em todo o Brasil. Os organizadores do evento comu- nicam que ainda existem algumas vagas para participar da 2ª Rodada. Informa- ções e reservas (18) 3021-1994. “Não existe falta de tempo, existe fal- ta de interesse. Porque quando a gente quer mesmo, a madrugada vira dia, quarta-feira vira sábado e um momento vira oportunidade” Aproveitem! FUNDACENTRO-PE organiza em parceria 2 eventos no mês de junho : “Avaliação e controle de ris- cos à saúde em radiologia diagnóstica”. Recife (PE) - 1, 2, 3 e 5 de junho de 2015 Inscrições: [email protected] Seminário: “Trabalho seguro e sau- dável no sertão do Araripe”. Araripina (PE) - 8 e 9 de junho de 2015. Inscrições/Informações: [email protected] (81) 3427-4566/ 3241-3802 NR-35 tem nova redação para opinião pública publicada na data de 18 de maio de 2015, a Portaria SIT 490/2015 para con- sulta pública do texto básico de revisão do item 35.5 da NR-35 que definem E- quipamento de Proteção Individual, A- cessórios e Sistemas de Ancoragem. Está disponível também para consul- ta pública, a criação do Anexo II que se trata Sistema de Ancoragem. Para acessar os textos acesse o seguinte link: http://portal.mte.gov.br/seg_sau/consult as-publicas.htm Ou clique AQUI. Assinatura gratuita: Informe seu nome completo, sua profissão, sua cidade/estado e e-mail que queira receber nossas edições para: [email protected] Seleção de boas informações toda quinta-feira Faça de sua empresa nossa parceira. Clique e saiba como! http://www.norminha.net.br/Arquivos/Ar quivos/PUBLICIDADE_TABELA_NORMI NHA_2015.pdf Curso de Perícia em Araçatuba. Faça sua inscrição agora! Clique no link abaixo a saiba como! http://www.norminha.net.br/Arquivos/Ar quivos/FichaInscrioBannerContedoProgr amtico.pdf Vitória (ES) terá curso de Supervisor Coach em SST ferramentas de Coaching, lideran- ça e programação neurolinguística, apli- cada à área de Segurança do Trabalho, têm o objetivo de melhorar o desempe- nho dos profissionais da área, desenvol- vendo potencialidades, competências e habilidades na forma de liderar e na efi- cácia da comunicação, despertando uma conscientização para a prevenção de aci- dentes e enriquecendo o modelo mental para gerar novas escolhas e comporta- mentos. O curso será realizado em Vitória (ES), nos dias 17 e 18 de junho de 2015, com 10 horas de carga horária, na sede da Ebracoaching, que fica na Rua Gelu Vervloet 500 loja 03 – Omini Foccie – Jardim Camburi, Indo pela Praia, entran- do na Norte Sul, após o Cerimonial Le Buffet em Jardim Camburi. O curso será aplicado pelos profis- sionais especializados Paulo Ricardo Brandolt e Antonio Brito Filho. O evento tem apoio do SINTEST-ES (Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Estado do Espírito San- to) e a participação de associados tem participação gratuita, assumindo apenas o valor da taxa de inscrição. Informações: Para mais informações clique AQUI ou acesse esse link: http://www.norminha.net.br/Arquivos/A rquivos/ArquivoSupervisorCoach.pdf Inscrições: (27) 99827-9117 / 3022-6431 [email protected] [email protected] SINTESP fecha convenção coletiva com FIESP e mais 35 sindicatos patronais Momento em que Marcos Antonio de Almeida Ribeiro, Presidente do SINTESP assinava convenção partir deste 1º de maio SINTESP e FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e mais trinta e cinco sindica- tos patronais fecham acordo que contem- pla questões sociais e econômicas para os técnicos de segurança do trabalho que atu- am nas empresas signatárias da convenção coletiva de trabalho, ora assinada. Assim, a partir desta data, os profissio- nais técnicos, abrangidos por esta Conven- ção Coletiva de Trabalho, receberão au- mento salarial de 8,34% sobre os salários vigentes em 30 de abril de 2.014. O novo piso salarial será de R$ 2.958,37 (dois mil, novecentos e cinquenta e oito re- ais e trinta e sete centavos), mensais, o que corresponde a R$ 13, 44 (treze reais e qua- renta e quatro centavos) por hora, vigoran- do a partir deste 1º de maio.

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Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 01 - Norminha 311 - 21/05/2015

Norminha DESDE 18/08/2009 - Toda quinta-feira a serviço da segurança, saúde e higiene ocupacional; meio ambiente; logística; informações e atividades relacionadas ao trabalho - DESDE 18/08/2009

Assinatura gratuita

[email protected]

ANO 07

Nº 311

21/05/2015

Conselho regulamenta atribuições e competências relativas ao profissional fonoaudiólogo Especialista em

Fonoaudiologia do Trabalho

Trabalho; Noções sobre Ergonomia; Co-

nhecimento sobre a Política Pública de

Saúde e Segurança do Trabalhador e da

Trabalhadora; Conhecimento sobre Pro-

moção da Saúde do Trabalhador; Conhe-

cimento sobre os agravos fonoaudioló-

gicos relacionados ao trabalho; Conheci-

mento sobre as doenças relacionadas ao

trabalho, suas causas e seus efeitos, as-

sim como a sua notificação; Conheci-

mento sobre perícia e assistência técnica

em Fonoaudiologia; Conhecimento so-

bre Auditoria em Fonoaudiologia; Avalia-

ção da capacidade do trabalhador nos

assuntos de competência fonoaudioló-

gica; Conhecimento sobre os aspectos

psicossociais e cognitivos relacionados

ao trabalho; Diagnósticos e prognósti-

cos fonoaudiológicos; Ações fonoaudio-

lógicas com fins de readaptação profis-

sional; Fundamentos de administração e

gestão de pessoas; Acessibilidade e in-

clusão.

A Função do Especialista em Fonoau-

diologia do Trabalho será a de promoção

da saúde do trabalhador, prevenção de

agravos, avaliação, diagnóstico e reada-

ptação funcional dos aspectos relacio-

nados à Fonoaudiologia.

Segundo a resolução o profissional

irá atuar nas empresas de qualquer ra-

mo, empresas prestadoras de serviços

ocupacionais, organizações governa-

mentais e não governamentais, centrais

de telesserviços, Centros de Referência

em Saúde do Trabalhador (CEREST), Vi-

gilância em Saúde do Trabalhador (VI-

SAT), Serviço Especializado em Enge-

nharia de Segurança e em Medicina do

Trabalho (SESMT) das empresas priva-

das e não privadas, empresas prestado-

ras de serviço em saúde, secretarias de

saúde e de educação, empresas de con-

sultoria, dentre outras possibilidades.

No Processo Produtivo o Especialista

em Fonoaudiologia do Trabalho deverá

atuar diretamente junto ao Serviço de

Saúde e Segurança Ocupacional da em-

presa, em situações que impliquem em:

Integrar a equipe de Saúde e Segurança

do Trabalho; Avaliar, diagnosticar, pre-

venir e readaptar funcionalmente traba- lhadores diante de doenças relacionadas

ao trabalho, relativas à Fonoaudiologia;

Emitir laudos, pareceres, declarações, a-

testados e relatórios sobre os agravos

relacionados ao trabalho ou limitações

dele resultantes que afetem habilidades

do trabalhador na área da comunicação;

Emitir atestado ou declaração de afasta- mento ou readaptação das atividades la-

borais em função do quadro clínico fo-

noaudiológico, por tempo determinado;

Emitir diagnósticos e prognósticos fo-

noaudiológicos em casos relacionados

ao trabalho; Estudar as condições de se-

gurança, insalubridade e periculosidade

da empresa; efetuar observações no lo-

cal de trabalho; discutir com a equipe

multidisciplinar, para identificar as ne-

cessidades no campo de segurança, hi-

giene e melhoria do trabalho; Participar

de campanhas educativas em todos os

níveis de atenção à saúde sobre preven-

ção de acidentes de trabalho e riscos

ambientais e ocupacionais; organizar

palestras e ações de divulgação nos me-

ios de comunicação; distribuir publica-

ções e outros materiais informativos pa-

ra conscientizar os trabalhadores e o pú-

blico em geral; Realizar orientação por

meio de treinamentos, palestras, entre

outras, no que diz respeito aos aspectos

fonoaudiológicos e participar dos pro-

gramas de integração; Elaborar, junto

com a equipe de Serviço Especializado

em Segurança e Medicina do Trabalho,

estratégias de promoção e proteção em

saúde, de forma individual e coletiva,

bem como indicar e selecionar equipa-

mentos de proteção individual (EPI), ori-

entar sobre seu uso e monitorar o grau

de satisfação de tais equipamentos; Par-

ticipar do Programa de Ginástica Laboral

das empresas; Auxiliar na elaboração e

participar da Semana de Prevenção de

Acidentes de Trabalho (SIPAT) das em-

presas, elencando temas relativos à Fo-

noaudiologia; Gerenciar e monitorar a

saúde dos trabalhadores por meio da

análise sequencial das avaliações fono-

audiológicas realizadas, utilizando esta

ferramenta como um dos indicadores da

eficácia das medidas de proteção im-

plantadas; Elaborar, implantar, executar,

coordenar e gerenciar programas de

Prevenção, tais como: Programa de

Conservação da Audição (PCA), Progra-

ma de Conservação Vocal (PCV), Pro-

grama de Prevenção Respiratória (PPR)

e Programa de Qualidade de Vida; Cola-

borar nos projetos e na implantação de

novas instalações físicas e tecnológicas

da empresa; Responsabilizar-se tecnica-

mente pela orientação quanto ao cum-

primento do disposto nas NRs aplicáveis

às atividades executadas pela empresa e

seus estabelecimentos; Auxiliar e parti-

cipar em processos para obtenção ou

manutenção de certificações fornecidas

a empresas relacionadas à saúde, segu-

rança, meio ambiente e qualidade; Escla-

recer e conscientizar os empregadores

sobre acidentes do trabalho e doenças

relacionadas ao trabalho, estimulando-

os em favor da prevenção; Conduzir e

participar de estudos e pesquisas rela-

cionados à atuação na área da Fonoau-

diologia do Trabalho para benefício da

assistência à comunidade e do ensino

profissional; Atuar como perito, assis-

tente técnico, auditor ou no acompanha-

mento de exames periciais, em situa-

ções nas quais esteja em questão a saú-

de do trabalhador, nos aspectos relacio-

nados às alterações fonoaudiológicas;

Gerenciar serviços públicos e privados

relacionados à área de saúde do traba-

lhador; Atuar no ensino em saúde do tra-

balhador; Prestar assessoria e consulto-

ria em saúde do trabalhador.

Esta Resolução entrou em vigor na

data de sua publicação no Diário Oficial

da União.

Hoje tem debate no SINTESP

A saúde da mulher e o mercado de

trabalho

SINTESP (Sindicato dos Técnicos

de Segurança do Trabalho do Estado de

São Paulo), pela sua diretoria da diver-

sidade, convida a todos os interessados

para participar deste debate, que acon-

tecerá hoje, na sede do Sindicato, 21 de

maio de 2015, das 14 às 16h30.

Participarão da discussão, o Técnico

de Segurança do Trabalho e Assessor de

saúde do trabalhador da Secretaria Naci-

onal de Saúde e Segurança no Trabalho

da Força Sindical, Rogério de Jesus San-

tos, e a Deputada Estadual Leci Brandão

do PCdoB de São Paulo.

Vivemos num País onde muito ainda

tem que ser mudado. E quando dirigi-

mos nossos olhares para o Mundo do

Trabalho, nos deparamos com questões

polêmicas, difíceis de serem tratadas, e

que certamente serão alvos de muita lu-

ta, muita mudança, e vontade política de

toda a sociedade. Mas, sabemos que,

muitas vezes, os processos de mudança

são muito lentos.

Dentre estas questões podemos citar

os ambientes de trabalho precários, que

adoecem e matam trabalhadores, a in-

clusão dos deficientes no mercado de

trabalho, o problema dos idosos, que,

apesar do estatuto próprio, continuam

sofrendo humilhações com a falta de

apoio da sociedade em geral. Ambos

passam por situações comuns, a exem-

plo do desrespeito no transporte públi-

co, o sofrimento dessas pessoas - com

a mobilidade reduzida -, utilizando ruas

e calçadas inadequadas, a discriminação

até mesmo nos meios familiares, sem

contar com a precariedade na atenção à

saúde e a submissão a um sistema pre-

videnciário desumano, que destrói a au-

toestima de qualquer cidadão.

Mudanças vêm acontecendo, mas,

ainda serão palco de muita mobilização

da sociedade em busca de resultados

reais.

Como anda a questão da saúde da

mulher e o mercado de trabalho?

O debate será na sede do SINTESP,

Rua 24 de Maio 104, 5º andar – Re-

pública SP.

publicou no Diário oficial da União,

no último dia 19 de maio de 2015 reso-

lução que “Dispõe sobre as atribuições e

competências relativas ao profissional

fonoaudiólogo Especialista em Fonoau-

diologia do Trabalho, e dá outras provi-

dências.”

O documento estabelece as atribui-

ções e competências do profissional Es-

pecialista em Fonoaudiologia do Traba-

lho, o qual passa a exercer as seguintes

atribuições:

I – Executar atividades relacionadas à

saúde do trabalhador; II – Integrar equi-

pes de prevenção de agravos, promo-

ção, preservação e conservação da saú-

de e valorização do trabalhador; III – In-

tegrar equipes de vigilância sanitária e e-

pidemiológica; IV – Realizar diagnósti-

cos e prognósticos fonoaudiológicos; V

– Promover ações fonoaudiológicas,

com o objetivo de auxiliar na readapta-

ção profissional ao trabalho; VI – Noti-

ficar o Sistema Único de Saúde (SUS),

por meio do Sistema Nacional de Agra-

vos de Notificação (SINAN), os agravos

de notificação compulsória relacionados

à saúde do trabalhador associados aos

distúrbios fonoaudiológicos; VII – Emitir

a Comunicação de Acidente de Trabalho

(CAT) para aqueles trabalhadores regi-

dos tanto pela Consolidação das Leis do

Trabalho (CLT) quanto pelo regime esta-

tutário; VIII – Promover processos de e-

ducação permanente de profissionais li-

gados à saúde do trabalhador; IX – De-

senvolver ações voltadas à assessoria e

à consultoria fonoaudiológicas junto à

saúde do trabalhador; X – Realizar e di-

vulgar estudos e pesquisas científicas

que contribuam para a formação e a

consolidação da atuação fonoaudiológi-

ca no âmbito da saúde do trabalhador;

XI – Participar das Comissões Interseto-

riais de Saúde do Trabalhador em ins-

tâncias de Controle Social.

As competências relativas ao profis-

sional Especialista em Fonoaudiologia

do Trabalho ficam assim definidas:

1 – Área do conhecimento: o domínio

do Especialista em Fonoaudiologia do

Trabalho inclui aprofundamento em es-

tudos específicos voltados à área de

saúde do trabalhador: Conhecimentos

sobre Epidemiologia de doenças e agra-

vos relacionados ao trabalho; Conheci-

mentos sobre Higiene Ocupacional; Co-

nhecimentos sobre Gestão Ambiental e

em Saúde e Segurança do Trabalho;

Gestão de Medidas de Controle Coletivo

e Individual, que envolvam aspectos da

Fonoaudiologia; Análise e gestão de ris- cos ambientais; Conhecimentos técni-

cos sobre a legislação trabalhista e pre-

videnciária; Noções sobre Processo de

assim que cerca de 500 profissio-

nais estarão agindo neste próximo sába-

do ao participarem da 2ª Rodada de pa-

lestras da noroeste paulista! Em pleno

sábado, estarão saindo da “zona de con-

forto” e aproveitando de “oportunida-

des”, pois o evento, além de trazer qua-

tro excelentes palestrantes e assuntos,

dará oportunidade de troca de idéias, ne-

gócios, conhecimentos.....

2ª Rodada de Palestras da Noroeste Paulista Evento será neste sábado, 23 de maio de 2015 das 14 às 20 horas na Tropical Eventos de Birigui (SP)

O evento será realizado no auditório

da Tropical Eventos que fica na Avenida

Nove de Julho, 2875, Birigui (SP), neste

sábado, dia 23 de maio de 2015 a partir

das 14h00 com vários stands de empre-

sas, espaço para contatos profissionais

e as apresentações dos seguintes pales-

trantes:

Professora Emiliana Vezzozo (Inova-

ção competitiva); Professor Fábio Lais

(A qualidade das pessoas nas empre-

sas); Comunicador Mário Bros (Segredo

do sucesso: Um dia de cada vez) e a pre-

sença mais esperada do Professor Gretz

(A força do entusiasmo).

Professor Gretz é o palestrante moti-

vacional mais premiado do Brasil. Penta-

campeão do troféu Top of Mind de RH.

Com mais de 5 mil palestras em 30

anos de sucesso, para uma clientela de

3 mil empresas e aplaudido por mais de

1 milhão de pessoas, o palestrante moti-

vacional Prof. Gretz leva entusiasmo e

motivação aos eventos empresariais em

todo o Brasil.

Os organizadores do evento comu-

nicam que ainda existem algumas vagas

para participar da 2ª Rodada. Informa-

ções e reservas (18) 3021-1994.

“Não existe falta de tempo, existe fal-

ta de interesse. Porque quando a gente

quer mesmo, a madrugada vira dia,

quarta-feira vira sábado e um momento

vira oportunidade”

Aproveitem!

FUNDACENTRO-PE organiza em parceria 2 eventos no mês de

junho : “Avaliação e controle de ris-

cos à saúde em radiologia diagnóstica”.

Recife (PE) - 1, 2, 3 e 5 de junho de 2015

Inscrições:

[email protected]

Seminário: “Trabalho seguro e sau-

dável no sertão do Araripe”. Araripina

(PE) - 8 e 9 de junho de 2015.

Inscrições/Informações:

[email protected]

(81) 3427-4566/ 3241-3802

NR-35 tem nova redação para

opinião pública

publicada na data de 18 de maio de

2015, a Portaria SIT 490/2015 para con-

sulta pública do texto básico de revisão

do item 35.5 da NR-35 que definem E-

quipamento de Proteção Individual, A-

cessórios e Sistemas de Ancoragem.

Está disponível também para consul-

ta pública, a criação do Anexo II que se

trata Sistema de Ancoragem.

Para acessar os textos acesse o

seguinte link:

http://portal.mte.gov.br/seg_sau/consult

as-publicas.htm

Ou clique AQUI.

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Curso de Perícia em Araçatuba. Faça sua

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amtico.pdf

Vitória (ES) terá curso de

Supervisor Coach em SST

ferramentas de Coaching, lideran-

ça e programação neurolinguística, apli-

cada à área de Segurança do Trabalho,

têm o objetivo de melhorar o desempe-

nho dos profissionais da área, desenvol-

vendo potencialidades, competências e

habilidades na forma de liderar e na efi-

cácia da comunicação, despertando uma

conscientização para a prevenção de aci-

dentes e enriquecendo o modelo mental

para gerar novas escolhas e comporta-

mentos.

O curso será realizado em Vitória

(ES), nos dias 17 e 18 de junho de 2015,

com 10 horas de carga horária, na sede

da Ebracoaching, que fica na Rua Gelu

Vervloet 500 loja 03 – Omini Foccie –

Jardim Camburi, Indo pela Praia, entran-

do na Norte Sul, após o Cerimonial Le

Buffet em Jardim Camburi.

O curso será aplicado pelos profis-

sionais especializados Paulo Ricardo

Brandolt e Antonio Brito Filho.

O evento tem apoio do SINTEST-ES

(Sindicato dos Técnicos de Segurança

do Trabalho do Estado do Espírito San-

to) e a participação de associados tem

participação gratuita, assumindo apenas

o valor da taxa de inscrição.

Informações: Para mais informações

clique AQUI ou acesse esse link:

http://www.norminha.net.br/Arquivos/A

rquivos/ArquivoSupervisorCoach.pdf

Inscrições:

(27) 99827-9117 / 3022-6431

[email protected]

[email protected]

SINTESP fecha convenção

coletiva com FIESP e mais 35

sindicatos patronais

Momento em que Marcos Antonio de Almeida Ribeiro, Presidente do SINTESP

assinava convenção

partir deste 1º de maio SINTESP e

FIESP - Federação das Indústrias do Estado

de São Paulo e mais trinta e cinco sindica-

tos patronais fecham acordo que contem-

pla questões sociais e econômicas para os

técnicos de segurança do trabalho que atu-

am nas empresas signatárias da convenção

coletiva de trabalho, ora assinada.

Assim, a partir desta data, os profissio-

nais técnicos, abrangidos por esta Conven-

ção Coletiva de Trabalho, receberão au-

mento salarial de 8,34% sobre os salários

vigentes em 30 de abril de 2.014.

O novo piso salarial será de R$ 2.958,37

(dois mil, novecentos e cinquenta e oito re-

ais e trinta e sete centavos), mensais, o que

corresponde a R$ 13, 44 (treze reais e qua-

renta e quatro centavos) por hora, vigoran-

do a partir deste 1º de maio.

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 02 - Norminha 311 - 21/05/2015

Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 311 - 21/05/2015 - Página 02

Atestado Médico x

Garrancho. Pode? Requisitos mínimos do

atestado médico

Publicado por Alessandra Prata Strazzi – Fonte ADBLOGANDO

é o advogado previdenciarista

que não sofre ao ter que traduzir atesta-

dos médicos ilegíveis? Trabalhar com

benefícios por incapacidade pode ser um

fardo só por isso! Como diz minha mãe,

letra de médico é como hieróglifos egíp-

cios, não entendo nada!

Quando se trata de benefícios por

incapacidade (auxílio-acidente, auxílio-

doença e aposentadoria por invalidez), o

parecer do médico particular que acom-

panha o trabalhador ajuda muito na hora

de liberar o pagamento. Ajuda, mas pode

atrapalhar ou simplesmente ser ignora-

do, principalmente quando ninguém em-

tende o que nele está escrito.

Hoje eu estava terminando de montar

uma ação de benefício por incapacidade

(aposentadoria por invalidez, no caso) e

precisei analisar novamente o atestado

médico. Ainda bem que eu fiz isso, pois,

além de ilegível, estava bastante incom-

pleto.

Por isso, resolvi (levemente irritada)

pesquisar se não existe alguma norma

que preveja as informações mínimas que

devem constar no atestado. Existe (é a

resolução nº 1658/2002 do CFM) e, para

a minha surpresa, prevê que garrancho

não pode! Tanto não pode que o mesmo

artigo repete esta obrigação duas vezes:

os dados devem ser registrados de ma-

neira legível. Vejam a transcrição do art.

3º da norma abaixo e utilizem sempre

que necessário, meus amigos!

Ah, e, além disso, o fornecimento do

atestado médico é direito inalienável do

paciente, não podendo o médico cobrar

a mais por isso (art. 1º da referida nor-

ma).

RESOLUÇÃO CFM n.º 1.658/2002

(Publicada no D.O.U. de 20 de

dezembro de 2002, Seção I, pg. 422)

Art. 1º O atestado médico é parte inte-

grante do ato médico, sendo seu forne-

cimento direito inalienável do paciente,

não podendo importar em qualquer ma-

joração de honorários. (…)

Art. 3º Na elaboração do atestado mé-

dico, o médico assistente observará os

seguintes procedimentos:

I – especificar o tempo concedido de

dispensa à atividade, necessário para a

recuperação do paciente;

II – estabelecer o diagnóstico, quan-

do expressamente autorizado pelo paci-

ente;

III – registrar os dados de maneira le-

gível;

IV – identificar-se como emissor, me-

diante assinatura e carimbo ou número

de registro no Conselho Regional de Me-

dicina.

Parágrafo único. Quando o atestado

for solicitado pelo paciente ou seu re-

presentante legal para fins de perícia mé-

dica deverá observar:

I – o diagnóstico;

II – os resultados dos exames com-

plementares;

III – a conduta terapêutica;

IV – o prognóstico;

V – as conseqüências à saúde do pa-

ciente;

VI – o provável tempo de repouso

estimado necessário para a sua recupe-

ração, que complementará o parecer

fundamentado do médico perito, a quem

cabe legalmente a decisão do benefício

previdenciário, tais como: aposentado-

ria, invalidez definitiva, readaptação;

VII – registrar os dados de maneira

legível;

VIII – identificar-se como emissor,

mediante assinatura e carimbo ou nú-

mero de registro no Conselho Regional

de Medicina (Redação dada pela Resolução CFM

nº 1851, de 18.08.2008). (Redação dada pela Resolução CFM nº 1851, de 18.08.2008).

João Pessoa terá treinamento da

NR-35

curso é organizado pela OPUS DEI

Eventos e será aplicado pela equipe téc-

nica/profissionalizante da TREVENTOS.

As inscrições estão abertas e interes-

sados podem solicitar ficha de inscrição

pelo e-mail [email protected]

ou pelos telefones (83) 8880-2736 /

99211398.

O curso será realizado no dia 29 de

maio de 2015, das 08 às 17h00, com

carga horária de 08 horas, na Avenida

Pedro II, 2015 – João Pessoa (PB).

O evento é aberto para pessoas que

realizam trabalhos em altura superior a 2

metros ou com risco de quedas, bem co-

mo profissionais e estudantes de segu-

rança do trabalho.

O investimento é de R$80,00 e tem

material incluso.

Professor se manifesta sobre

pedido da FENATEST

edição passada, divulgamos a de-

cisão da FENATEST (Federação Nacional

dos Técnicos de Segurança do Trabalho)

de solicitar junto ao Ministério da Educa-

ção, a suspensão por cinco anos, dos

cursos de formação de Técnicos de Se-

gurança do Trabalho.

Mediante ao assunto, o profissional

de SST e professor Iran Pereira do Lago

do Paraná apresentou a seguinte decla-

ração:

“Atuo como professor do curso Téc-

nico de Segurança do Trabalho à 4 (qua-

tro) anos no Paraná. Ministrei aulas em

escolas públicas e também no SENAI

(onde me formei em 2002) e SENAC, a-

lém de uma faculdade particular onde o-

ferecem o curso técnico. Apesar de res-

tringir este mercado para os professores

da área, concordo plenamente com a

suspensão proposta pela FENATEST. A-

credito que a ideia de promover especia-

lização para os técnicos seria de vital im-

portância para capacitar melhor os pro-

fissionais já formados e também melho-

rar o nível de atuação dos técnicos de se-

gurança.

Por experiência própria, poucos das

centenas de alunos que participei de sua

formação e que acompanhei suas traje-

tórias após formados, somente aqueles

mais persistentes, ou que já direta ou in-

diretamente atuavam no setor de segu-

rança das empresas, ainda como alunos,

conseguiram se firmar na profissão.

Percebi também a dificuldade de con-

seguirem vagas para estagiar nas em-

presas. Sobre minha experiência como

professor, fui vítima de discriminação no

ensino público, pois fui "trocado" por

professores de outras áreas de forma-

ção, pelo fato de ter licenciatura em Geo-

grafia com especialização em gestão e

planejamento ambiental, além de atuar

como Técnico de Segurança do Trabalho

a 13 anos. O que acontece é o seguinte,

no processo seletivo simplificado da se-

cretaria de educação estadual, agora é

exigido formação específica, como por

exemplo Engenheiro de Segurança do

Trabalho. Até ai tudo bem, mas como

normalmente não conseguem interessa-

dos, os diretores e coordenadores dos

cursos admitem professores de outras

áreas de formação, sem nenhuma expe-

riência no setor de segurança e medicina

do trabalho, indicando professores apa-

drinhados, por já pertencerem ao qua-

dro próprio permanente dos professores

"lotados" e concursados nestas escolas. Gostaria de relatar não como uma de-

núncia vingativa, mas para reportar que a-

lém dos problemas de nível baixo de for-

mação dos alunos, devido a vários motivos

e excesso de profissionais num mercado

restrito e exigente, temos várias situações

em que deve-se suspender, repensar, ade-

quar e aprimorar a formação dos futuros

técnicos de segurança do trabalho para um

nível de qualidade necessário. Certamente,

instituições de ensino, alunos, empresas e

a sociedade serão beneficiados com uma

formação de excelência.”

Sua empresa pode ser nossa

parceira.

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rquivos/PUBLICIDADE_TABELA_NORM

INHA_2015.pdf

tema “A exposição ocupacional ao

Benzeno no transporte de combustíveis”

é tratado no artigo do tecnologista apo-

sentado da Fundacentro Marcos Domin-

gos da Silva. Um trabalho de leitura bibli-

ográfica, experiência de campo na ava-

liação dos motoristas de caminhões tan-

que e reflexão sobre o momento preven-

cionista no Brasil.

Confira o artigo na íntegra.

Também conhecida como Biotecno-

logia ambiental, a biorremediação é uma

técnica baseada no uso de organismos

vivos para remover ou diminuir a polui-

ção em ambientes contaminados, como

solos, águas subterrâneas e lençóis freá-

ticos, e para tratar resíduos e efluentes

industriais.

O processo consiste, basicamente,

num conjunto de reações químicas que

degradam e transformam moléculas

contaminantes em outras substâncias

menos prejudiciais ao ambiente. Tais re-

ações são produzidas por microrganis-

mos e plantas, cujas espécies são sele-

cionadas de acordo com a área e o tipo

de poluente. Observe no quadro abaixo

as espécies mais indicadas para algu-

mas substâncias contaminantes.

Substâncias

contaminantes

Espécies indicadas

Petróleo Pseudomonas, Penicillum, Proteus, Bacillus

Compostos

aromáticos

Pseudomonas, Penicillum, Arthrobacter, Bacillus,

Fusarium

Enxofre Thiobacillus

Cobre Pseudomonas, Escherichia

Cádmio Staphilococcus, Pseudomonas, Citrobacter,

Rhodococcus,

Cromo Pseudomonas, Alcaligenes

Amônia e nitritos Thiobacillus, Paracoccus

Os microrganismos têm grande utili-

dade no processo de biorremediação

porque consomem compostos de carbo-

no, transformando-os em gás carbônico

(CO2), água e energia. Além disso, os a-

vanços da biotecnologia permitem a se-

leção e a inserção de genes novos em

microrganismos, melhorando algumas

de suas características, como, por e-

xemplo, a capacidade de decomposição

de matérias.

Técnicas de biorremediação

De maneira geral, as técnicas de bior-

remediação são classificadas em dois

grandes grupos: in situ, no qual o mate-

Biorremediação – Biotecnologia Ambiental

rial contaminado é tratado no próprio lo-

cal; e ex situ, em que é feita a remoção

dos poluentes para tratamento num local

externo. Veja algumas das principais

técnicas:

Passiva – degradação natural de po-

luentes, realizada por microrganismos

do próprio ambiente (autóctones).

Bioestimuladora – introdução de nu-

trientes que estimulam a atividade dos

microrganismos autóctones.

Fitorremediação – uso de plantas pa-

ra reduzir a contaminação de solos por

metais pesados, materiais radioativos e

determinados compostos orgânicos.

Landfarming – técnica empregada no

tratamento de solos contaminados por

hidrocarbonetos. O solo é revolvido atra-

vés de aração e gradagem, estimulando

a degradação de compostos poluentes

pelos microrganismos autóctones.

Bioventilação – adição de gases esti-

mulantes (O2 e CH4) que potencializam

a ação dos microrganismos decomposi-

tores.

Podemos citar como exemplo de bi-

orremediação a utilização de bactérias

do gênero Pseudomonas para desconta-

minação de áreas poluídas por petróleo

ou pesticidas. As bactérias desse gênero

e outras semelhantes a elas são capazes

de oxidar diversas substâncias orgâni-

cas, convertendo-as em compostos não

prejudiciais ao ambiente.

A biorremediação tem despertado o

interesse da comunidade científica prin-

cipalmente por ter um custo mais baixo,

ser mais simples, mais eficiente e menos

prejudicial ao meio ambiente do que as

técnicas convencionais, como a incine-

ração e o transporte de poluentes para

outros locais, por exemplo.

Por outro lado, a biorremediação

também apresenta algumas desvanta-

gens, principalmente se for considerado

o tempo de ação. A atividade dos orga-

nismos vivos depende muito das condi-

ções oferecidas pelo ambiente, assim, a

despoluição por meio de biorremediação

pode ser um processo bastante demo-

rado. Além disso, a área que receberá o

tratamento deve ser previamente prepa-

rada para suportar a atividade microbia-

na, o que prolonga o tempo do processo.

Como forma de solucionar o proble-

ma da demora de recuperação de áreas

contaminadas, empresas de biotecnolo-

gia têm se voltado para o estudo gene-

tico de microrganismos, a fim de mani-

pular e modificar seus genes, aumentan-

do sua eficácia como despoluidores. No

entanto, o uso de microrganismos gene-

ticamente modificados ou exóticos a de-

terminados ambientes pode causar de-

sequilíbrio ambiental caso o processo

não seja realizado corretamente. Referências AMABIS, José Mariano, MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia volume 2. São Paulo: Moderna, 2004. http://www.icb.usp.br/bmm/ext/index.php?option=com_content&view=article&catid=12%3Ageral&id=104%3Abiorremediacao&lang=br http://www.biotecnologia.com.br/revista/bio34/biorremediacao_34.pdf http://ecologia.icb.ufmg.br/~rpcoelho/BEDS/Seminarios/2SS2009/seminario_7_T1.pdf Escrito por: Mayara Lopes Cardoso

Uma ótima semana a todos e até a próxima!

Patrícia Milla Gouvêa

Sua empresa pode ser nossa parceira.

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015.pdf

Breve análise do 13º salário

Publicado por Eduardo Gasparini

décimo terceiro salário consiste

numa gratificação obrigatória por parte

das empresas a todos os seus empre-

gados. Oficialmente denominado de

“gratificação de natal”, pois surgiu como

um pagamento espontâneo das empre-

sas aos seus funcionários para as com-

pras de natal e em 1962 foi estabelecido

pela lei 4.090/65. Tal norma foi, mais tar-

de, regulamentada pelo Decreto nº 57.

155/65. Como consequência dessas

normas, o 13º salário passou a ser obri-

gatório, portando de natureza salarial e

devido a todo empregado.

É importante destacar que o 13º sala-

rio foi instituído pela primeira vez como

direito constitucional dos trabalhadores

urbanos e rurais pela Lei Magna de

1988, no inciso VIII do artigo 7º. Esse

mesmo inciso também expõe que essa

gratificação é calculada sobre a remune-

ração, ou seja, sobre o salário somado

às gorjetas (art. 457 da CLT). O inciso

XXXIV do referido artigo ainda permite

compreender que essa gratificação se

estende aos trabalhadores avulsos. A

Constituição Federal assegura ainda o

décimo terceiro salário aos servidores

públicos (art. 39, § 3º).

O cálculo do 13º salário é previsto na

lei 4.090/62: tendo como base a remune-

ração de dezembro do ano correspon-

dente, calcula-se 1/12 desta por mês de

serviço. Sendo que se considera como

mês trabalhado 15 ou mais dias de tra-

balho. Caso o empregado tenha remune-

ração variável, o caçulo do 13º salário

deve ser feito com base na média do

montante recebido nos meses trabalha-

dos durante o ano correspondente.

Três anos depois da obrigatoriedade

da gratificação de natal, a lei 4.749/65

determinou que o 13º salário devesse

ser pago em duas metades, uma até o

mês de Novembro ou, se o empregado o

requerer em janeiro do ano correspon-

dente, quando entrar em férias; e outra

até o dia vinte de dezembro. Entretanto,

essa mesma lei afirma que o emprega-

dor não é obrigado a pagar o adianta-

mento (primeira metade) no mesmo

mês para todos seus empregados.

Uma vez tendo natureza salarial, o dé-

cimo terceiro salário é computável no

cálculo da indenização presente no art.

477 da CLT. Além disso, todo paga-

mento dotado de habitualidade ingressa

na base para o cálculo da gratificação

natalina. Por exemplo: horas extras habi-

tuais (S. 45 do TST), adicional noturno

(S. 60 do TST), adicional de insalubri-

dade ou periculosidade.

Caso o empregado seja demitido por

justa causa, não há necessidade de pa-

gar o 13º, uma vez que a falha cometida

pelo empregado não condiz com o paga-

mento de uma gratificação. Já na demis-

são sem justa causa, o empregado tem

direito ao 13º por inteiro. Porém, há ain-

da a possibilidade, expressa no § 3º do

art. 1º da lei 4.090/65, de gratificação

proporcional nos casos de extinção de

contratos a prazo, aposentadoria do em-

pregado e morte do empregado (pagan-

do-se aos dependentes ou herdeiros).

Extinguindo o contrato de trabalho

antes do pagamento da segunda metade

do 13º salário, poderá o empregador

compensar o que pagou a mais apenas

com outra verba de natureza trabalhista.

PAGAMENTO COM PRODUTOS

Existe ainda a possibilidade de pagar

o décimo terceiro salário com produtos.

Tal situação é assegurada por uma inter-

pretação extensiva do § único do art. 82

da CLT, limitando à 70% a parcela paga

com produtos, porém essa forma não

pode ser prejudicial aos empregados. O

produto entregue deve ser de uso do

empregado de forma que esse não ne-

cessite gastar seu dinheiro para adquiri-

lo. A preocupação com esse método está

na função do salário de comprar os ar-

tigos necessários à sobrevivência dos

empregados, de forma que se torna im-

possível fazê-lo com os produtos da em-

presa. Por exemplo: um sujeito não con-

segue realizar as compras em um super-

mercado pagando com brinquedos.

Sebrae tem curso

“Como lidar com as NRs que mais

impactam a Indústria”

Curso será realizado no Espírito Santo

oferecido em parceria entre

Sebrae, Findes e CNI esclarece a respeito

de normas regulamentadoras de segu-

rança e saúde no trabalho.

Você sabe quais Normas Regulamen-

tadoras de Segurança e Saúde no Traba-

lho geram mais autuações às indústrias?

Sabe como implantá-las na sua empre-

sa?

Participe deste curso e veja também

como, agindo coletivamente, você pode

contribuir para o processo de constru-

ção e revisão das NRs.

O curso será realizado no dia 25 de

maio de 2015, das 09h às 18h00 no Cen-

tro Integrado Sesi Senai - Rua Viana,

325, Vila Capixaba, Cariacica (ES).

Informações: (27) 3334-5635

Inscrições: preencha a ficha de ca-

dastro e envie para o e-mail:

[email protected]

Inscrições para vestibular Senac do segundo

semestre de 2015 vão até

domingo Ainda dá tempo de se inscrever em um

dos 29 cursos presenciais com

inscrições abertas nos três campi da

instituição – em Santo Amaro, na

capital, Águas de São Pedro e Campos

do Jordão, no interior Paulista.

Inscrições até 24/5.

Centro Universitário Senac está

com inscrições abertas para cursos de

graduação presenciais e a distância do

2º semestre de 2015. São 29 presenciais

ministrados nos três campi da institui-

ção — Santo Amaro, na capital, Águas

de São Pedro e Campos do Jordão, no

interior do Estado, e no Senac Tiraden-

tes, também na capital. São 1.750 vagas

para as áreas de administração e negó-

cios, comunicação, artes e design, meio

ambiente, saúde, tecnologia da informa-

ção e hotelaria e gastronomia. Mais in-

formações e inscrições sobre o vestibu-

lar estão disponíveis no portal:

www.sp.senac.br/vestibular.

Inscrições abertas até o próximo do-

mingo, 24 de maio, com taxa de inscri-

ção de R$ 80. A prova acontecerá em 13

de junho.

Além da oferta presencial, os inte-

ressados também podem optar por um

dos 12 títulos a distância oferecidos pela

instituição, com a mesma qualidade e

metodologia dos cursos presenciais.

São 1.300 vagas na área de adminis-

tração e negócios, tecnologia da infor-

mação e educação. As inscrições podem

ser feitas até 03/08 www.ead.senac.br,

onde os interessa-dos podem obter

mais informações e acessar o portfólio

completo de cursos a distância.

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 03 - Norminha 311 - 21/05/2015

Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 311 - 21/05/2015 - Página 03

Ou a Segurança e Saúde do Trabalho melhora de fato, ou estaremos dando murro em ponta de faca mais uma vez

Por: Marcos Antonio de Almeida Ribeiro – Presidente do SINTESP (Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Estado de São Paulo)

localizados, trabalhamos e

vivemos no Estado de São Paulo, que

continua campeão no número de traba-

lhadores contratados no Brasil, segundo

dados de 2013. Mas também amarga-

mos os primeiros lugares em acidentes

de trabalho. Em nosso Estado tivemos

aumento de 1,75% nos empregados for-

mais, de 13.783.541 em 2012 para 14.

024.340 em 2013, no mesmo período,

tivemos um aumento nos acidentes fa-

tais, de 680 para 721 (6,03%), e manti-

vemos a mortalidade a cada 100 mil tra-

balhadores.

Em data como esta de 28 de Abril, na

qual, mundialmente, se faz uma reflexão

sobre o Dia Mundial em Memória das Ví-

timas de Acidentes e Doenças do Traba-

lho, inevitavelmente nos perguntamos:

onde estamos errando e onde estamos

acertando; se é que estamos acertando?

Acreditamos que as estratégias até

aqui realizadas que, efetivamente, surti-

ram efeito, trazendo melhorias nos am-

bientes de trabalho, devem ser repeti-

das, aperfeiçoadas e, cada vez, mais

usadas. Contudo, em alguns modelos e

ações têm sido inócuos os esforços,

sendo assim, precisamos ter a humil-

dade em reconhecer que não adianta fi-

car dando murro em ponta de faca.

Recentemente, o MTE divulgou a Es-

tratégia Nacional para Redução dos Aci-

dentes do Trabalho 2015-2016, embora

seja uma retórica, uma vez que já vimos

tal divulgação com outro nome, cabe a

nós, prevencionistas, dar um voto de

confiança e colaborar mesmo quando já

temos a certeza da qualidade quanto à

incompetência organizacional da entida-

de.

Alguns pontos positivos do material

é assumir que o Brasil está muito aquém

de vários Países desenvolvidos. Quando

tomamos os dados da Previdência So-

cial e comparamos, por exemplo, as ta-

xas de mortalidade por acidentes do tra-

balho no Brasil e nos Estados Unidos -

EUA, país que tem um censo abrangente

de acidentes fatais do trabalho, verifi-

camos que, em 2013, houve naquele

país 4.405 acidentes do trabalho fatais,

com uma taxa de 3,2 por 100.000 traba-

Empresa indenizará família de vigilante que morreu ao contrair hantavirose

Doença foi contraída no ambiente de trabalho

Agência TST

Quinta Turma do Tribunal Superior

do Trabalho não conheceu de recurso da

Elite Serviços de Segurança Ltda. contra

decisão que a condenou ao pagamento

de indenização de R$ 366 mil à família

de um vigilante que morreu em decor-

rência de hantavirose contraída no ambi-

ente de trabalho, em uma mineradora no

Pará.

A ação foi movida pela companheira

do vigilante, com quem tinha duas filhas,

de dois e cinco anos. De acordo com a

reclamação, ele foi admitido pela Elite

em julho de 2011, para fazer a vigilância

das minas da Mineração Rio do Norte

S.A., no município de Oriximiná (PA),

em turnos de 15 dias contínuos de tra-

balhado por 15 dias de folga.

No mês seguinte, a parceira foi infor-

mada de que o companheiro havia sido

hospitalizado com fortes dores abdomi-

nais. Ele ficou hospitalizado por dez dias

e faleceu devido as complicações causa-

das pela hantavirose, doença infecto-

contagiosa causada pelo hantavírus,

presente na urina, fezes e saliva de roe-

dores silvestres.

Responsabilidade subsidiária

Além da empresa de vigilância, a viú-

va solicitou que a Mineração Rio Norte e

a GR S.A, fornecedora dos alimentos

consumidos pelos trabalhadores do lo-

cal, também fossem responsabilizadas

pela reparação da morte do companhei-

ro. Ela destaca que a GR não teve o cui-

dado necessário na higienização dos ali-

mentos.

Em sua defesa, as empresas alega-

ram que a contaminação não deve ser

considerada acidente do trabalho, uma

vez que o trabalhador poderia ter contra-

ído a doença fora do ambiente laboral.

Também atestam que o período entre a

incubação do vírus e o aparecimento dos

primeiros sintomas varia de três a 60

dias.

lhadores em tempo integral; enquanto

no Brasil, em 2013, ocorreram 2.797 a-

cidentes fatais, com uma taxa de morta-

lidade de 6,53 por 100 mil segurados em

2013. Esta simples comparação já mos-

tra que, ainda que os acidentes sejam

subnotificados em nosso país, temos

uma taxa de mortalidade bastante ele-

vada em comparação com um país mais

desenvolvido. Observamos que há paí-

ses com taxas bem menores que os

EUA, imaginemos se fossem contabiliza-

dos todos os nossos acidentes de fato?

A Estratégia Nacional para Redução dos

Acidentes do Trabalho 2015-2016 pau-

ta-se no seguinte objetivo: Ampliar as a-

ções do Ministério do Trabalho e Empre-

go para redução dos acidentes e do-

enças do trabalho no Brasil, reduzindo

as taxas de mortalidade específica e de

incidência de acidentes do trabalho típi-

cos.

Este objetivo está sustentando sua

eficiência e eficácia em Quatro Eixos, a

saber:

1. Intensificação das ações fiscais pa-

ra proteção da saúde do trabalhador nos

segmentos econômicos com maior inci-

dência de acidentes do trabalho que re-

sultaram em morte e incapacidade.

2. Pacto Nacional pela Redução dos

Acidentes e Doenças do Trabalho no

Brasil.

3. Campanha Nacional de Prevenção

de Acidentes do Trabalho, prevista no

Art. 155 da CLT.

4. Ampliação das análises de aciden-

tes do trabalho realizadas pelos Audito-

res Fiscais do Trabalho, melhorando sua

qualidade e divulgação, de modo a con-

tribuir para prevenção de novos agravos.

Sendo coerente com a fala acima que

cito: “assim precisamos ter a humildade

em reconhecer que não adianta ficar

dando murro em ponta de faca”, peço

que os senhores avaliem se é possível

acreditarmos na agenda do MTE, uma

vez que para cumprir o item 1, por exem-

plo, “Intensificação das ações fiscais”,

precisaríamos que o Ministério tivesse

AFT o suficiente para fiscalizar nosso

universo laboral, logo sabendo-se que

temos menos de três mil Auditores no

Brasil, podemos concluir que estaremos

dando murro em ponta de faca mais uma

vez.

Primeira e segunda instâncias

A Vara do Trabalho de Óbidos (PA)

entendeu que a responsabilização da for-

necedora dos alimentos não foi funda-

mentada nem tem previsão legal, mas

condenou a empregadora ao pagamento

de R$ 366,5 mil por danos morais e ma-

teriais, com responsabilidade subsidiá-

ria da Mineração Rio Norte. O Tribunal

Regional do Trabalho da 8ª Região (PA e

AP) manteve a sentença, com base em

informações da Secretaria de Saúde Pú-

blica do Estado do Pará que confirma-

ram o alto índice de hantavirose na área

de exploração mineral onde o profissio-

nal atuava, contra a baixa incidência na

localidade ele morava.

TST

A empresa de segurança contestou

no TST o valor da indenização e a res-

ponsabilidade pela reparação. A relatora

do recurso, ministra Maria Helena Mal-

lmann, considerou que os valores esti-

pulados são compatíveis com o dano

sofrido e a capacidade financeira das en-

tidades condenadas.

A ministra ressaltou que, nos termos

da jurisprudência do TST, a redução ou

majoração do valor da indenização a tí-

tulo de danos morais só é possível quan-

do o montante fixado nas instâncias in-

feriores está fora dos padrões da propor-

cionalidade e da razoabilidade.

A decisão foi unânime.

Processo: RR-323-71.2013.5.08.0108

evento está sob a coordenação do

Professor Doutor José Leonardo de Mo-

raes Gonçalves – LCF/Esalq/USP; Enge-

nheira Florestal Carla Arianne Papai Lo-

bato – PTSM/IPEF e do Engenheiro Flo-

restal Dr. José Carlos Arthur Junior –

PTSM/IPEF e será realizado nos dias 26

e 27 de maio de 2015 no Anfiteatro do

Departamento de Ciências Florestais da

Esalq/USP que fica na Avenida Pádua

Dias, 11 – Piracicaba (SP).

O Seminário é voltado para produto-

res rurais, engenheiros florestais e agrô-

nomos, técnicos florestais e agrícolas,

estudantes, profissionais das empresas

associadas ao IPEF.

Com objetivos de trazer informações

pertinentes sobre o manejo de plantas

daninhas na cultura do eucalipto, os mé-

todos de controle, os herbicidas utiliza-

dos e suas aplicações, a tecnologia de

aplicação e a segurança na utilização de

herbicidas; o investimento para estudan-

tes é de R$60,00; R$200,00 para profis-

sionais de empresas filiadas ao PTSM e

de R$400,00 para demais profissionais.

Com vagas limitadas as inscrições

devem ser feitas junto ao telefone (19)

2105-8602, [email protected] ou mais

informações no www.ipef.br

As inscrições dará direito ao material

do evento, certificado de participação,

coffee breaks.

Os temas a serem apresentados e

discutidos são:

“Racionalização operacional e econô-

mica das práticas de controle das plan-

: O Sistema de Escrituração Di-

gital das Obrigações Fiscais, Previden-

ciárias e Trabalhistas, e-Social, é um ins-

trumento criado pelo Governo Federal

que visa unificar o envio de informações

referentes à escrituração das obrigações

fiscais, previdenciárias e trabalhistas,

pelo empregador, e tem por finalidade

padronizar sua transmissão, validação,

armazenamento e distribuição, consti-

tuindo um ambiente nacional. Estão en-

volvidos neste sistema a Secretaria da

Receita Federal, Ministério do Trabalho e

Emprego, Ministério da Previdência So-

cial, INSS e Caixa Econômica Federal.

EVENTO GRATUITO:

SEMINÁRIO eSocial

Data: 31/07 e 1º de Agosto 2015

Inicio do SEMINÁRIO Abertura (31

Julho), Horário: 16h às 19h

Continuação do Seminário (no dia 1ª

de Agosto), Horário: 8h às 11h

Palestrante: Rogério Luiz Balbinot –

Engenheiro de Segurança do Trabalho.

Membro dos Grupos de Trabalho do e-

Social (GT-Confederativo e GT-FENA-

CON). Presidente da Associação Sul

Riograndense de Engenharia de Segu-

rança do Trabalho – ARES, e Perito da

Justiça do Trabalho na 4ª região, Varas

Federal e Cível a mais de 28 anos.

PÚBLICO ALVO:

O evento é direcionado aos respon-

sáveis diretamente pelos sistemas de

gestão nas empresas, técnicos de segu-

rança do trabalho (comunidade preven-

cionista em geral), médicos do trabalho,

engenheiros de segurança do trabalho,

higienistas, ergonomistas, profissionais

da área jurídica, tributária e RH, enti-

dades sindicais, empresários, entre ou-

tros.

A PREVENMATOGROSSO o maior

encontro do setor de saúde e segurança

do trabalho do Estado de Mato Grosso

reunirá os principais players do mercado

de saúde e segurança do trabalho e pro-

teção, proporcionando oportunidades

inéditas de negócios e networking nunca

Será em Piracicaba (SP) o II Seminário

sobre manejo de plantas daninhas na cultura do eucalipto

Realização do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF) e do Programa Cooperativo sobre Silvicultura e Manejo (PTSM)

tas daninhas” com o Eng. Ftal. Jonas Fe-

lipe Salvador (Duratex);

“Aplicação de herbicida pré-plçantio

em áreas de reforma pesada, utilizando

Skidder adaptado” com o Eng. Cristian

Perin (CMPC);

“Manejo da matocompetição na Fi-

bria” com Eng. Ftal. Dr. José Eduardo

Petrilli Mendes (Fíbria);

“Manejo integrado de plantas dani-

nhas na cultura do eucalipto” com Pro-

fessor Dr. Pedro Jacob Christofoletti

(Esalq/USP);

“Tecnologia e segurança de aplicação

de herbicidas” com Eng. Agr. Yasuzo O-

zeki (Spraytec Serviços Agrícolas Ltda.);

“Comportamento de herbicidas no

ambiente” com Pesquisador Flávio Mar-

tins Garcia Blanco (Instituto Biológico);

“Manejo de plantas daninhas na cul-

tura do eucalipto” com Pesquisador Nei-

valdo Caceres (Dow AgroSciences);

“Legislação sobre defensivos agríco-

las” com gerente Técnico e de Regula-

mentação Federal Guilherme Luiz Gui-

marães (Andef); e

“Eperimentação com herbicidas”

com Eng. Ftal. Carla Arianne Papai Loba-

to, (Mestrada Esalq/USP).

Serão formadas mesas de debate

com os palestrantes.

No dia 27/05 será a parte prática com

deslocamento à Fazenda Areao onde se-

rá apresentado calibração de equipa-

mentos, campo demonstrativo e aplica-

ção de herbicida com precisão.

Mato Grosso irá discutir em seminário “e-Social e Seu Impacto na área SST”

Evento que será gratuito vai ser realizado durante a PrevenMatoGrosso, Primeira

Feira de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para área de Saúde e

Segurança do Trabalho no estado de Mato Grosso

visto antes no Estado de Mato Grosso.

Eventos Paralelos a Feira: Eventos si-

multâneos voltados à prevenção como:

seminários, workshop, palestras, encon-

tros técnicos, voltada para os segmen-

tos de prevenção de acidente de traba-

lho.

As inscrições devem ser feitas até 10

de Julho, clicando neste link.

http://www.prevenmatogrosso.com.br/i

nscricoes/

Serviço: PREVENMATOGROSSO

Feira de Saúde e Segurança do Trabalho

Data: 31/07 a 01/08/2015

13h às 20h horas do dia 31/07

08h às 20h horas do dia 1ª de Agosto

2015.

Local do evento (nos dois dias): Centro

de Eventos Governador Dante Martins de

Oliveira – Avenida Alexandre Ferronato,

1540, Res C Jd, Sinop/MT.

Entrada gratuita (acesso aos stands e às

palestras gratuitas).

Mais informações:

http://www.prevenmatogrosso.com.br/

Senac Jaboticabal

realiza palestras gratuitas em parceria com

escolas públicas e privadas

meio da ação Jovem e a Escola,

o Presente e o Futuro, a instituição obje-

tiva contato com os jovens do ensino

médio para discussão de temas atuais e

esclarecimento de dúvidas sobre carrei-

ras profissionais

Proporcionar o desenvolvimento de

pessoas por meio de ações educacionais

que estimulem o exercício da cidadania

e a atuação profissional transformadora

e empreendedora, de forma a contribuir

para o bem-estar da sociedade. Essa é a

missão do Senac São Paulo e também o

objetivo da ação Jovem e a Escola, o

Presente e o Futuro que acontece há cin-

co anos nas escolas públicas e privadas

de Jaboticabal e região.

Na busca de levar conhecimentos aos

jovens e ajudá-los a identificar áreas do

mercado em que pretendem atuar futu-

ramente, o Senac, por meio dos docen-

tes, preparou um ciclo de palestras gra-

tuitas sobre diversos temas, entre eles

saúde, administração, nutrição, segu-

rança no trabalho, meio ambiente e in-

formática. O projeto também leva aos

participantes informações sobre o Senac

Jaboticabal (SP).

"Muitos jovens não conseguem in-

gressar na universidade logo após o tér-

mino do ensino médio. Porém, com di-

ploma técnico e/ou certificado de quali-

ficação, eles têm grandes chances de se-

rem absorvidos no mercado de trabalho

e, com isso, continuarem se aperfeiço-

ando. Esse projeto reforça o nosso ob-

jetivo de expandir o conhecimento por

meio de ações educacionais, fazendo

com que nosso trabalho tenha mais sen-

tido, já que estamos estimulando, de fa-

to, o exercício da cidadania", explica Re-

nata Araújo Lima, coordenadora da área

de educação da instituição.

Para a realização do projeto, o Senac

encaminha um oficio às escolas, no qual

explica a ação, sugere temas e deixa em

aberto a possibilidade da própria escola

sugerir debates, conforme sua realidade

e necessidade. Depois, as escolas en-

tram em contato com a instituição para

que, juntas, fechem o cronograma de ati-

vidades. As palestras são voltadas para

o público jovem do ensino médio, pois

essa faixa etária já está na fase de tomar

decisões de carreiras, cursos e áreas

profissionais.

Escolas que tiverem interesse na a-

ção podem entrar em contato com a

unidade pelo telefone (16) 3209-2800.

Alguns temas que podem ser apresen-

tados são: Sexualidade e Gravidez na

Adolescência; Internet - Mitos e Verda-

des; Alimentação e Obesidade na Ado-

lescência; Desafios do Primeiro Empre-

go; e O Planeta que Queremos.

ESocial é tema de palestra para bancos no RJ

do sistema financei-

ro lotaram o auditório da Associação e

Sindicato dos Bancos do Estado do Rio

de Janeiro (ABERJ) na tarde desta quar-

ta-feira, (20), para palestra gratuita so-

bre o Sistema de Escrituração Digital das

Obrigações Fiscais, Previdenciárias e

Trabalhistas, o eSocial, projeto do Go-

verno Federal que unificará o envio de

informações pelo empregador em rela-

ção aos seus empregados.

Durante o encontro, representantes

dos órgãos responsáveis pelo projeto

puderam apresentar as características

do Sistema e tirar dúvidas dos da plateia,

formada sobretudo por representantes

de instituições bancárias. Com crono-

grama em andamento e previsão de iní-

cio em 2016, o Sistema trará diversas

vantagens em relação à sistemática atu-

al, como o atendimento a diversos ór-

gãos do governo com uma única fonte

de informações, para o cumprimento

das diversas obrigações trabalhistas,

previdenciárias e tributárias atualmente

existentes.

A transmissão eletrônica desses da-

dos também simplificará a prestação das

Clique AQUI e saiba como divulgar sua empresa na

Norminha

Curso de Arte Dramática do

Senac Araçatuba recebe Troféu Odette Costa

Membros da equipe de Arte Dramática do

Senac Araçatuba recebeu premiação

curso de Arte Dramática do Senac

Araçatuba (SP) foi premiado na noite de

14 de maio de 2015 pela Secretaria Mu-

nicipal de Cultura com o Troféu Odette

Costa.

O evento aconteceu às 20 horas, na

sede do Araçatuba Clube, que fica na Av.

Baguaçu, 892.

O curso foi contemplado com a co-

menda na categoria Teatro. A gerente do

Senac Araçatuba, Marlene dos Santos

Zequin, esteve representando a institui-

ção e recebeu o prêmio em nome do cur-

so.

Marlene reforça a importância do prê-

mio, “assim como Odette Costa, lembra-

da e representada pelo projeto, nós ama-

mos a cidade e nos preocupamos muito

com a nossa produção cultural. É muito

bom participar de iniciativas como está,

que valorizam artistas e entidades cultu-

rais”.

O Troféu Odette Costa é uma premia-

ção oferecida pelo Governo Municipal,

por meio da Secretaria Municipal de Cul-

tura (SMC). O evento contou com a

presença de autoridades, artistas de Ara-

çatuba e também da população.

informações, de forma a reduzir a buro-

cracia para as empresas. A prestação

das informações ao eSocial substitui o

preenchimento e a entrega de formulá-

rios e declarações separados a cada en-

te.

Estiveram presentes: João José Des-

terro, pelo Ministério do Trabalho e Em-

prego; João Metelo, pela Receita Federal

do Brasil; Regina Hygino, pelo Ministério

da Previdência Social; e Daniele de Oli-

veira Gomes, pela Caixa Econômica Fe-

deral.

“O eSocial representa uma mudança

significativa e favorável às gestões das

empresas, e, portanto, a obrigação de

prestar as informações obedecerá a um

cronograma escalonado que está sendo

realizado com bom senso e transparên-

cia”, disse o auditor-fiscal do trabalho,

João Desterro, durante a apresentação.

A palestra desta semana foi a pri-

meira a ser realizada na capital flumi-

nense após a publicação da versão 2.0

do Manual de Orientação do eSocial

(MOS), ocorrida em fevereiro deste ano.

Assessoria de Imprensa/MTE

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 04 - Norminha 311 - 21/05/2015

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combate aos acidentes de trabalho

dos motoristas profissionais no Brasil e

no mundo entrou na pauta da Confe-

rência Global de Segurança Viária, que

será promovida pela ONU/OMS, nos

dias 18 e 19 de novembro de 2015, em

Brasília (DF). O tema foi pautado pelo Si-

nait (Sindicato Nacional dos Auditores

Fiscais) e acolhido pela Organização

Mundial de Saúde - OMS e pela Orga-

nização Internacional do Trabalho – OIT,

durante reunião nesta segunda-feira, 11

de maio, na sede da OIT, em Brasília.

Participaram do encontro as Auditoras-

Fiscais do Trabalho Jacqueline Carrijo e

Olga Maria Valle Machado, o represen-

tante da OMS, Victor Pavarino, e o dire-

tor da OIT no Brasil, Stanley Gacek.

Esta é a primeira vez que as relações

e condições de trabalho dos motoristas

profissionais no mundo será discutida

na Conferência. A partir de agora, este

assunto será pautado em todas as con-

ferências globais sobre o tema.

A Conferência será na semana em

que ocorre o Dia Mundial em Memória

às Vítimas do Trânsito - World Day of

Remembrance for Road Traffic Victims.

O objetivo do Sinait é fazer com que os

interesses e garantias desses trabalha-

dores sejam incluídos na Carta de Bra-

sília, que resultará do encontro.

“A intenção é fazer com que os países

signatários da Carta assumam o com-

promisso de transformar esse acordo

em políticas públicas que contribuam pa

de uma escavação profun-

da nas construções vizinhas vai além de

danos à estética, fissuras ou trincas nas

paredes, tetos e pisos. Há também inter-

ferência em funcionalidades, como em-

perramento de portas e janelas, desnível

no piso, infiltrações, obstruções para

passagem ou retirada de cabos em dutos

subterrâneos de utilidades públicas e

vazamento de piscinas. Em casos mais

extremos, causa até a ruína das estru-

turas.

Para entender melhor o problema, é

preciso antes saber o conceito técnico

de escavações profundas. “São executa-

das a céu aberto, em taludes ou com pa-

redes de contenção, com profundidades

suficientes para mobilizar o maciço de

solo e produz efeitos importantes nas

construções vizinhas”, explica Ricardo

Leite, do Metrô de São Paulo. “Englo-

bam edificações prediais, obras de arte,

sistema viário, instalações aéreas ou su-

bterrâneas de utilidades públicas, entre

outras”, acrescenta.

O engenheiro Jarbas Milititsky, pre-

sidente do comitê técnico do SEFE 8 – 8º

Seminário de Engenharia de Fundações

Especiais e Geotecnia, esclarece que a

execução de qualquer grande escavação

provoca livres tensões nos terrenos vi-

zinhos e sempre vai haver algum tipo de

interferência. Não só o dimensionamen-

to e a estabilidade da própria estrutura

de contenção devem ser considerados,

mas principalmente os efeitos causados

por essa escavação.

“A diferença entre a execução de

bons e maus projetos é que os bons pro-

vocam efeitos mínimos e os maus cau-

sam até ruínas nas estruturas e serviços

adjacentes”, compara Jarbas. “Quando

ocorre um problema, utiliza-se a boa téc-

nica de engenharia para fazer a instru-

mentação e acompanhamento das estru-

turas vizinhas. Isso serve como indica-

dor de que algo não está bem. Se apare-

cem indícios – não necessariamente fis-

suras ou trincas, mas deslocamentos

maiores – é hora de fazer alguma inter-

venção”, esclarece.

Acidentes de trabalho dos motoristas profissionais entram na pauta da Conferência Global de Segurança Viária

Reivindicação foi feita pelo Sinait junto à ONU/OMS

ra o combate dos acidentes de trabalho

no trânsito”, informou a Auditora-Fiscal

Jacqueline Carrijo, representante do Si-

nait nas reuniões com a OMS e a OIT.

A expectativa é que a Conferência re-

úna aproximadamente 1.700 participan-

tes de 150 países, incluindo ministros da

Saúde, Cidades, Interior, Transportes,

Segurança Pública e/ou áreas correlatas

à segurança no trânsito e suas delega-

ções, e ainda representantes da socieda-

de civil de todos os países.

Esta Segunda Conferência se inspira

e dá sequência à Primeira Conferência

Ministerial Global sobre Segurança no

Trânsito, ocorrida na Rússia em 2009,

que reuniu mais de 70 ministros de

Transportes, Cidades, Saúde e Interior, e

1.500 outros participantes de todo o

mundo. O seu principal resultado foi

uma declaração conclamando as Nações

Unidas a proclamarem a Década de Ação

para a Segurança no Trânsito 2011 –

2020, que tem por objetivo salvar 5 mi-

lhões de vidas nesse período.

Naquela ocasião, os países partici-

pantes assinaram a Carta de Moscou,

como uma resposta ao grave problema

de saúde pública, que tem comprome-

tido social e economicamente vários paí-

ses, particularmente os de baixa e média

renda. No entanto, a Carta de Moscou

não contemplou as causas das mortes

dos trabalhadores do transporte rodo-

viário no mundo e as relações e condi-

ções de trabalho dos motoristas profis-

Os dois especialistas ressaltam que

tudo deve ser bem planejado. O acom-

panhamento é previsto em projeto e rea-

lizado antes do início da escavação. Isso

garante estabilidade geral, evitando-se

providências no decorrer da obra, como

escoramentos ou reforços de fundação.

IMPACTOS NA VIZINHANÇA

É possível fazer correções preventi-

vas ou corretivas para minimizar os im-

pactos negativos causados pelas esca-

vações profundas. Ricardo Leite cita co-

mo exemplo uma situação ocorrida nos

anos 1980, em São Paulo, durante as es-

cavações da Linha 3 – Vermelha do Me-

trô.

“Foi preciso reforçar a estrutura dos

consoles de apoio de pilares num edifí-

cio de dez andares, que sustentava as vi-

gas dum anexo de dois pavimentos si-

tuado nos fundos desse edifício. A torre

sofreu um giro em direção à vala, como

era previsto, mas as deformações no

console mostraram-se excessivas, fato

que tornou necessária a intervenção”,

conta.

É imprescindível o conhecimento es-

trutural do terreno em que a escavação

será feita, depois das condições dos pré-

dios e das fundações vizinhas. Jarbas

explica que é necessário fazer um levan-

tamento preliminar e, após calcular os

riscos, avaliar o efeito da escavação nos

locais onde a operação pode causar re-

calques. “Hoje existem métodos moder-

nos que permitem uma avaliação relati-

vamente precisa, além de outras técni-

cas específicas”, informa.

sionais.

Desde o ano passado, o Sinait come-

çou a desenvolver esforços para inclu-

são dos trabalhadores na Conferência

Global, incluindo a participação do Mi-

nistério do Trabalho e Emprego que,

conforme informações da organização

do evento no Brasil, não fazia parte do

grupo interministerial que coordena os

trabalhos de organização da Conferência

Global. Apesar de o Sinait cobrar o em-

penho do Ministério do Trabalho para

sua participação efetiva na realização da

Conferência, não obteve respostas.

“O Brasil é signatário da Carta de

Moscou, e isso é mais um motivo para o

país não fechar os olhos para as mortes

de milhares de trabalhadores todos os

anos, sem contar os mais de 500 mil ca-

sos de invalidez que ocorrem a cada ano,

a maioria entre jovens, que estão trans-

formando o Brasil num país de inváli-

dos”, argumentou Jacqueline Carrijo.

No Brasil, os gastos com os aci-

dentes de trânsito só aumentam. O país

gasta uma média anual de R$ 16,1 bi-

lhões com esse tipo de acidente. Do

montante, R$ 10,7 bilhões são com os

custos decorrentes das mortes. O res-

tante, R$ 5,4 bilhões, com os feridos. Os

dados são de um estudo do Instituto de

Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, de

2012.

Já os dados do Seguro DPVAT reve-

lam que em 2014 foram pagas 595 mil

693 indenizações por invalidez perma-

Impacto de escavações profundas deve ser previsto em projeto

Estruturas vizinhas devem ser avaliadas criteriosamente antes do início da escavação

“Um projeto deve ser elaborado por

profissionais qualificados com avaliação

detalhada do maciço de solo por meio de

sondagens para determinação do perfil

geológico e ensaios para determinação

de parâmetros geotécnicos”, acrescenta

Jarbas.

PRINCIPAIS CUIDADOS

O especialista Ricardo Leite, do Me-

trô de São Paulo, destaca alguns cuida-

dos imprescindíveis para minimizar os

riscos de interferências. Entre eles, de-

ve-se avaliar cuidadosamente o rebaixa-

mento do lençol freático em função da

forte influência que tem nos recalques;

posicionar o primeiro nível de contenção

o mais próximo à superfície para limitar

significativamente deformações do ma-

ciço e estimar danos que a escavação

provocará, com uma análise aprofunda-

da dos seus efeitos nas construções.

“Essas estruturas vizinhas devem ser

previamente vistoriadas e cadastradas,

sob uma ótica estrutural e funcional,

além de um registro fotográfico para vi-

sualizar seu estado”, explica Ricardo. O

risco precisa ser avaliado e os respon-

sáveis devem propor medidas corretivas

como reforço estrutural de construções,

desocupação de imóveis, remanejamen-

to de utilidades públicas e de trânsito,

entre outras.

Outros pontos também são enfatiza-

dos pelo especialista do Metrô, como

instrumentar as construções e acompa-

nhá-las durante a execução das obras,

estabelecer plano de contingência para

situações de risco e corrigir ou indenizar

os danos provocados nas estruturas vi-

zinhas. “Toda precaução é necessária

durante a execução das escavações. Is-

so reduz efeitos indesejáveis como, por

exemplo, carreamento de solo pelas pa-

redes de contenção”, recomenda Ricar-

do Leite. COLABORARAM PARA ESTA MATÉRIA Ricardo Leite – especialista em escavações do Metrô de São Paulo; Jarbas Milititsky – presidente do comitê técnico do SEFE 8 – 8º Seminário de Engenharia de Fundações Especiais e Geotecnia Fonte: Portal do Equipamento

Depois da reivindicação do Sinait, veio a

confirmação do Ministério da Saúde de que o Ministério do Trabalho passou a integrar

o grupo interministerial que organiza a Conferência.

nente e 52 mil 226 por morte.

Segundo a presidente do Sinait, Rosa

Maria Campos Jorge, “a atuação dos Au-

ditores-Fiscais do Trabalho leva à cons-

tatação do grande número de motoristas

profissionais incluídos nesses dados ofi-

ciais, e que o setor de transportes é o

que mais mata trabalhadores em territó-

rio nacional”.

De acordo com a Auditora-Fiscal, a

precariedade dessas informações pode

ser constatada nos dados oficiais do A-

nuário Estatístico da Previdência Social,

em que só constam os casos que são re-

gistrados por Comunicação de Aciden-

tes de Trabalho – CAT. Os demais casos

dos trabalhadores mortos, mutilados

doentes do transporte rodoviário, a e-

xemplo dos informais, estatutários e mi-

litares não entram no Anuário da Pre-

vidência. Ela ressalta que a informalida-

de é um grave problema de ordem pú-

blica no setor. Fonte: SINAIT

O bambu chinês é um bambu atípico,

pois tem uma característica peculiar em

seu cultivo. No primeiro ano de cuidado,

após o plantio do bambu chinês, você

deve regá-lo, fertilizá-lo e cuidar com to-

do o carinho, além de não deixar faltar

água para que ele não morra. Apesar de

todos esses cuidados nada acontece!

No segundo ano você deve continuar

com todo o ritual, mas mesmo assim na-

da de bambu! No terceiro ano nenhum

sinalzinho de vida e no quarto ano me-

nos ainda.

Já no quinto ano, depois de todo o

esforço, aí sim, ele cresce, e não cresce

pouco, em cerca de seis semanas ele

cresce cerca de trinta metros. Sim, de

repente ele surge do solo, exuberante e

forte, atingindo uma altura incrível! É

muita coisa crescer trinta metros em

umas semanas, não? Porém, você se en-

gana em pensar que ele cresceu trinta

metros em um ano, pois ele cresceu du-

rante cinco anos. Se em algumas dessas

semanas, não fosse regado, com certeza

ele não teria crescido da mesma ma-

neira.

Enquanto você não via nada, o bambu

dedicou suas energias para desenvolver

raízes fortes e longas a fim de suportar o

enorme peso futuro, ou seja, todo esse

tempo a natureza se incumbiu de criar

uma base forte para que o bambu não

caísse com o vento. Esse exemplo ilustra

as mudanças em nosso dia a dia:

Precisamos ser persistentes e paci-

entes com os resultados!

Devemos tomar cuidado para não

nos entusiasmarmos em crescer trinta

metros sem raízes fortes e depois tomar

um tombo grande, ou ainda pior, ficar-

mos frustrados quando mesmo com

grande dedicação, não alcançarmos re-

sultados rapidamente. Paciência é um

dom!

Três Lagoas (MS) terá 1° Simpósio Brasileiro sobre Iniciativas Ambientais

das Atividades Econômicas

1° Simpósio Brasileiro sobre Inici-

ativas Ambientais das Atividades Econô-

micas – Ambienta 2015, reunirá as mais

inspiradoras práticas de grandes empre-

sas e indústrias em favor da preservação

e recuperação do meio ambiente princi-

palmente no contexto das regiões onde

atuam. O Ambienta 2015 vai apresentar

também tecnologias e serviços inovado-

res que garantem a sustentabilidade nos

processos de produção.

O evento será realizado no dia 02 de

junho de 2015 durante a Três Lagoas

Florestal 2015 [Parque de Exposições

Joaquim Marques de Souza].

O Simpósio terá início às 08h00 e

apresentação das seguintes palestras:

Técnicas de restauração florestal: Ca-

se Fibria – Tathiane Santi Sarcinelli (Ana-

lista de meio Ambiente florestal FIBRIA);

Importância da qualidade das semen-

tes como subsídio à restauração flores-

tal – Andrei Santos (Gerente de Negó-

cios – ISLA Sementes);

Na coluna desta semana, quero compartilhar com vocês uma fábula que recebi de

um amigo, também professor, Frank Parente, especialista em Finanças Pessoais.

Ele me enviou este texto dentro de um contexto que me proporcionou fazer uma

analogia muito interessante sobre alguns pontos da minha vida.

Tenho certeza de que para muitos de vocês, essa mensagem também cairá tal qual

uma luva de seda!

O BAMBU CHINÊS

Devemos enxergar nossos objetivos

como uma maratona, e não uma corrida

de 100 metros. Se você está em uma

empresa há seis meses, ainda há muito

para aprender sobre a organização, você

tem que dar o sangue e se dedicar todos

os dias. Não espere que seu chefe che-

gue de repente lhe oferecendo um cargo

maior só porque você tem feito o que ele

espera nos últimos dias, mas se isso a-

contecer ótimo!

O importante é estar preparado para

a oportunidade, você tem que se es-

forçar todos os dias para estar apto

quando a oportunidade surgir. Como um

jogador que está na reserva, se o técnico

o chamar para entrar em campo e ele

disser: “me dê um minuto que vou me

aprontar”, pode ser que a oportunidade

“de ele crescer trinta metros” passe. Vo-

cê tem que estar preparado todos os

dias, fortalecendo-se como um bambu

chinês.

Abraços, saúde e sucesso!

FÁBIO R. LAIS [email protected]

www.facebook.com/fabio.lais.turnover

www.facebook.com/TurnoverConsultoria

Gestão Florestal e Sustentabilidade –

Inovação na Conservação do Meio Am-

biente – Robinson Cannaval Jr. (INNO-

VATECH);

A Importância do FSC na Indústria

Florestal – Rafael Araújo (ELDORADO

BRASIL);

Manejo de resíduos da colheita em

florestas plantadas – Alexandre Candido

de Figueiredo (FIBRIA);

Desenvolvimento tecnológico e a e-

conomia sustentável – Drª Elizabeth Nei-

re da Silva (AMBINOVA- Instituto de Ino-

vação em Engenharia e Meio ambiente)

Otimização do uso da água na produ-

ção de mudas clonais de eucalipto –

Prof. Aristides Ribeiro (DEA-UFV) – Em

confirmação;

Cadastro Ambiental Rural – Osvaldo

Antônio Santos (IMASUL);

Produtos Florestais não madeireiros:

Desenvolvimento social e proteção am-

biental – Camila Brás Costa (NATURA) –

em confirmação;

Relacionamento com as Comunida-

des de Três Lagoas – PDRT e Projeto

Colmeias – Fausto Camargo (FIBRIA);

Programas Ambientais da Eucatex –

Hernon Ferreira (EUCATEX);

Consórcio de Nativas e Exóticas –

Luiz Augusto Franco de Freitas (APOIO

FLORESTAL/MUDAS DA MATA) – Thia-

go Maragno (ARBORA).

Inscrição:

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Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 05 - Norminha 311 - 21/05/2015

Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 311 - 21/05/2015 - Página 05

Festival Sabor de São Paulo divulga os 10 finalistas da etapa São José do Rio Preto

cidade de São José do Rio Preto (SP) receberá, neste dia 21 de maio, a sexta eta-

pa do Festival Gastronômico Sabor de São Paulo, evento da Secretaria de Turismo do

Estado de São Paulo e realizado pela revista Prazeres da Mesa, com o apoio educacio-

nal do Senac São Paulo. Na ocasião, o público poderá degustar os 10 pratos selecio-

nados e votar em favor de seu preferido. A degustação custará R$ 10 e dará o direito

de provar todas as opções, das 17h às 20h30.

Os dez pratos conhecidos em cada etapa eliminatória serão submetidos à avaliação

popular e de um júri especializado, composto pelo chef-padrinho, por jornalistas da

revista Prazeres da Mesa, representantes do Senac e da Secretaria de Turismo do Es-

tado de São Paulo. Este júri selecionará quatro vencedores, que participarão da grande

festa popular realizada em novembro no Parque Vila Lobos, em São Paulo.

Aula de cozinha: O encontro também terá a presença da chef Dani França. Além de

fazer parte do júri que escolherá as quatro melhores receitas da macrorregião, a chef

dará uma aula de cozinha gratuita no mesmo dia, às 15 horas, na qual preparará recei-

tas com ingredientes mais representativos na região, encontrados em pequenos pro-

dutores. Entre os preparos, tostas de Salmão gravlax, curado na cachaça, beterraba,

gengibre e raiz forte, peito de boi curado no sal, cozido em baixa temperatura, picles

de maça e purê rústico de batatas e salsa e compota de figo, água de rosas e sálvia

com creme de gengibre. Os interessados podem se inscrever pelo site:

www.sp.senac.br/sabordesaopaulo. As vagas são limitadas.

Reflexões sobre os 20 anos dos Programas de Prevenção das Doenças Ocupacionais

Jófilo Moreira Lima Júnior, membro honorário da ABHO (Associação Brasileira dos

Higienistas Ocupacionais) comenta sobre o PPRA e PCMSO

Antecedentes: Durante o período em

que exerci o cargo de secretário de Se-

gurança e Saúde no Trabalho da SSST/

MTb, no período de 27/05/1994 a 14/07/

1995, procurei dar continuidade aos tra-

balhos desenvolvidos na gestão ante-

rior, baseado no Relatório de Gestão ela-

borado pela Dra. Raquel Maria Rigotto.

Entre os vários trabalhos em anda-

mento, existia a proposta de novos tex-

tos para a NR-6 e para a NR-7 da Por-

taria 3214/78, com propostas de progra-

mas voltados para a prevenção das do-

enças ocupacionais.

O novo texto sobre a NR-6 procurava

ampliá-la na exigência de implantação

pelas empresas de medidas de controle

coletivos, prioritariamente aos EPIs, es-

tabelecendo um Programa de Proteção a

Riscos Ambientais, que contemplava um

plano de gestão com o recolhimento, a

avaliação e as medidas para o controle

das situações de risco no trabalho, in-

cluindo aquelas que levam ao adoeci-

mento dos trabalhadores.

A partir daí, constituí um Grupo Téc-

nico de Trabalho (GTT), com a participa-

ção de profissionais de referência nas á-

reas de Higiene Ocupacional e de Medi-

cina do Trabalho que trabalhou por qua-

tro meses consecutivos e, em dezembro

de 1994, apresentou a proposta do Pro-

grama de Prevenção de Riscos Ambien-

tais (PPRA) para ser normatizado pela

NR-09 e implantado em todas as empre-

sas, independentemente de seu tama-

nho ou atividade, que tivessem trabalha-

dores como empregados.

Com relação à NR-7, constituí em

GTT com a participação de profissionais

da área médica, principalmente, com

uma proposta semelhante, mas buscan-

do a articulação com a proposta da NR-

9 a fim de propor o Programa de Con-

trole Médico de Saúde Ocupacional (PC-

MSO).

Os dois programas propostos tinham

como pré-requisito na sua concepção a

antecipação e o reconhecimento dos ris-

cos para o planejamento das suas ações.

Enquanto a NR-9 estabelecia a realiza-

ção de avaliações ambientais e medidas

para o controle do ambiente de trabalho,

a NR-7 estabelecia a realização dos exa-

mes de saúde para o diagnóstico e medi-

das de proteção ao risco, para proteger

o trabalhador.

Após consulta pública realizada em

outubro de 1994, as portarias de criação

do PCMSO e do PPRA foram assinadas

e encaminhadas para publicação no Diá-

rio Oficial da União no dia 29 de dezem-

bro de 1994. O PCMSO foi publicado por

meio da Portaria 24 (DOU de 30/12/94

seção 1 págs. 21.278 a 21.280) e o PPR-

A foi por meio da Portaria 25 (DOU de

30/12/94 seção 1 págs. 1.987 a 1.989),

com republicação no DOU de 15/02/

1995 por ter saído com incorreções. Pa- ra apresentação do PPRA inicial foi pre-

visto na norma que os empregadores te-

riam 180 dias para se adaptarem às no-

vas exigências introduzidas pela NR-9.

Dessa maneira, em 15 de agosto de

2015 poderemos comemorar efetiva-

mente os 20 anos de implementação dos

Programas de Prevenção de Riscos Am-

bientais pelas empresas.

Passado o tempo: Decorridos vinte

anos, observam-se ainda dificuldades na

compreensão e na aplicação de ambos

os programas quanto às finalidades pre- vistas quando da sua exigência legal. A-

credito que isso se deve ao fato de que a

grande maioria das empresas não tem

uma política de Segurança e Saúde no

Trabalho (SST) implantada e carece de

uma equipe de profissionais com forma-

ção multidisciplinar para o melhor en-

tendimento dos riscos presentes nos

ambientes de trabalho e suas conse-

quências, assim como com formação

suficiente para determinar como elimi-

nar ou minimizar esses riscos. Além dis-

so, é fundamental que haja a gestão inte-

grada do PPRA e do PCMSO e, de am-

bos, com todos os outros programas da

empresa (meio ambiente, qualidade,

manutenção, treinamento) e com os

programas de proteção individual (PPR

e PCA), esses últimos como programas

intrínsecos ao PPRA. Esse mecanismo

de gerenciamento das exposições a fa-

tores ocupacionais de risco à saúde ain-

da não é desenvolvido na maioria das

empresas, em especial nas micro, pe-

quenas e médias empresas, onde estão

as maiores dificuldades para aplicação

desses princípios e dos instrumentos le-

gais, em todos os sentidos.

Um ponto de destaque na NR-9 ao

longo da sua trajetória tem sido, sem dú-

vida alguma, sua colaboração nas ações

de prevenção quanto ao risco de adoe-

cimento nos locais de trabalho ao esta-

belecer maiores possibilidades na apli-

cação dos limites de exposição ocupa-

cional, tão defasados ainda nos indica-

dores da NR-15. Outro ponto de impor-

tância da norma é o de ser norteadora

para as empresas de como elaborar um

programa de prevenção, com etapas cla-

ras de por onde começar, como executar

e como implementar ações para o con-

trole dos riscos ambientais. A exigência

da elaboração do cronograma de execu-

ção das etapas do PPRA, com metas e

prioridades de controle estabelecidas,

tem sido o principal instrumento, no

meu entender, que foi estabelecido pela

NR-9 para a adoção, a negociação e a

fiscalização das medidas de controle dos

riscos ambientais presentes nas empre-

sas.

O comprometimento de algumas em-

presas com as questões relacionadas

com a segurança e a saúde dos trabalha-

dores decorre de que os mesmos fatores

que ocasionam acidentes e doenças nos

ambientes de trabalho são os que cau-

sam perdas de todas as ordens no con-

texto das organizações. Esse compro-

metimento vem se confirmando com a

implantação não apenas do PPRA e do

PCMSO, mas também com os progra-

mas de qualidade de vida e de respon-

sabilidade social.

Acredito que com a introdução de no-

vas tecnologias e novos processos de

trabalho os programas idealizados há

vinte anos devam ser atualizados, mas

mantendo sua filosofia norteadora, que

continua atual. Nessa atualização, no en-

tanto, o PPRA e o PCMSO devem estar

integrados ao Sistema de Gestão em

SST das empresas para melhor atende-

rem aos seus objetivos e, para tal, deve-

riam ter indicadores e auditoria num pro-

cesso de melhoria contínua.

Jófilo Moreira Lima Júnior, membro honorário da ABHO (Associação Brasileira

dos Higienistas Ocupacionais)

Zara é autuada por não cumprir acordo para acabar com trabalho escravo

A grife espanhola descumpriu acordo firmado com o Ministério Público do Trabalho

para corrigir condições degradantes como trabalho infantil, ampla jornada de

trabalho e servidão por dívida Elvert Barnes/ Flickr

Empresa não cumpriu acordo firmado em 2011 para acabar com condições precárias

de trabalho

Por Agência Brasil

Zara, que produz e vende rou-

pas masculinas e femininas e pertence

ao grupo espanhol Inditex, foi autuada

pelo Ministério do Trabalho e Emprego

(MTE) por descumprir o Termo de Ajus-

tamento de Conduta (TAC) firmado em

2011 para corrigir condições degradan-

tes que caracterizaram trabalho escravo

na cadeia produtiva da empresa.

De acordo com a superintendência

do órgão federal em São Paulo, uma au-

ditoria com 67 fornecedores da marca

mostrou 433 irregularidades em todo o

país, como excesso da jornada de traba-

lho, atraso nos pagamentos, aumento

dos acidentes, trabalho infantil, além de

discriminação pela exclusão de imigran-

tes da produção, o que pode resultar em

multa de mais de R$ 25 milhões.

Há quatro anos, a Zara foi autuada

por manter 15 trabalhadores bolivianos

e peruanos em condição análoga à de

escravo na atividade de costura. As ofi-

cinas subcontratadas pela marca rece-

beram 52 autos de infração. Entre as ir-

regularidades, foram constatadas jorna-

da de trabalho excessiva, servidão por

dívida e situação precária de higiene.

Na época, a empresa disse desco-

nhecer esse tipo de exploração. Pelo

TAC, assinado com o Ministério Público

do Trabalho (MPT), a Zara deveria ter

detectado e corrigido novas violações,

por meio de auditoria interna, melho-

rando as condições gerais de trabalho na

empresa.

O relatório mostra que mais de 7 mil

trabalhadores foram prejudicados pelas

irregularidades em fornecedoras da Za-

ra. Entre eles, 46 empregados estavam

sem registro em carteira, 23 empresas

estavam em débito de Fundo de Garantia

do Tempo de Serviço (FGTS) e 22 forne-

cedores registravam jornadas excessi-

vas, irregulares ou fraudadas.

Em relação aos acidentes de traba-

lho, verificou-se um aumento de 73, em

2012, para 84 casos, no ano passado. A

auditoria foi solicitada por meio da Co-

missão Parlamentar de Inquérito (CPI)

da Assembleia Legislativa de São Paulo

que investigou trabalho escravo. As fis-

calizações ocorreram entre agosto de

2015 e abril deste ano.

Para o Ministério do Trabalho e Em-

prego, a empresa não só continuou a co-

meter infrações à lei trabalhista como

utilizou as informações da auditoria para

excluir imigrantes da produção. “Utili-

zou-se das ferramentas de fiscalização

de natureza privada para identificar for-

necedores com risco potencial de ex-

ploração de trabalho análogo à de es-

cravo, excluindo-os unilateralmente de

sua cadeia produtiva, em vez de identi-

ficar situações reais de lesão aos direitos

humanos, corrigi-las e comunicar às au-

toridades, de acordo com o que deter-

minava o TAC”, diz o relatório da supe-

rintendência regional. Por conta da fis-

calização, a empresa transferiu parte de

sua produção para outros estados, co-

mo Santa Catarina.

Pelos cálculos do ministério, a em-

presa deve pagar R$ 25 milhões pelo

descumprimento do acordo e R$ 850 mil

pela atitude discriminatória. “Trabalha-

dores migrantes, notadamente de ori-

gem boliviana, foram excluídos de sua

cadeia produtiva, razão pela qual a em-

presa foi autuada por restringir o acesso

ao trabalho por motivos de origem e

etnia do trabalhador”, explica o relatório

do órgão. A estimativa do MTE é que 157

imigrantes que trabalhavam em 35 ofi-

cinas foram desligados. O relatório a-

ponta ainda que cerca de 3,2 mil postos

foram fechados em São Paulo por causa

do deslocamento da produção da em-

presa para outros estados.

O ministério destacou ainda que a

Zara foi omissa quando da contratação

de uma oficina, onde se constatou traba-

lho escravo em novembro do ano passa-

do. Foram flagrados 37 trabalhadores

em situação degradante, que costura-

vam para as Lojas Renner. “A fiscali-

zação constatou que, no período de 14

de agosto a 23 de setembro de 2013,

esse grupo de oficinas também havia

produzido 8.450 peças de roupas da Za-

ra”, diz o documento. A grife espanhola,

no entanto, apesar do acordo firmado

com o MPT, não informou aos órgãos

competentes as irregularidades deste

fornecedor. A Zara não foi responsabili-

zada por causa da ausência do flagrante.

Em resposta à organização não go-

vernamental Repórter Brasil, que publi-

cou reportagem sobre o caso, a Inditex

informou que está contestando legal-

mente os autos de infração, pois consi-

dera que acusações infundadas e que

não contêm fato específico que viole o

TAC.

Em relação à prática discriminatória,

a multinacional diz que não intervém no

recrutamento dos empregados de com-

panhias com as quais mantém relaciona-

mento comercial. A Inditex acrescenta

que a Zara é apenas um entre os vários

clientes desses fornecedores e que a

empresa representa menos de 15% da

produção desses fabricantes.

Sobre o fornecedor que foi flagrado

posteriormente empregando mão de o-

bra escrava, a Inditex diz que ele foi sub-

metido a auditoria interna e não foram

constatadas situações de trabalho com-

paráveis a de escravidão. Para a empre-

sa, contestar esse fato é colocar em dú-

vida companhias especializadas em au-

ditoria privada de “reconhecido prestígio

internacional”.

As demais violações, como trabalho

infantil e funcionários sem registro em

carteira, são contestadas. Sobre jorna-

das excessivas e débitos de FGTS, a em-

presa alega que medidas corretivas fo-

ram adotadas.

Copeiro do

Hospital Santa Luzia que servia

pacientes em isolamento tem

direito a adicional de insalubridade

copeiro do Hospital Santa Luzia

que entregava refeições a pacientes em

isolamento vai receber diferenças salari-

ais relativas a adicional de insalubridade

em grau máximo. A juíza Elisângela S-

molareck, da 5ª Vara do Trabalho de Bra-

sília, frisou em sua decisão que laudo

pericial confirmou que o copeiro traba-

lhava exposto a riscos biológicos.

O copeiro trabalhou para o hospital

de junho de 2011 a fevereiro de 2013.

Após sua dispensa, ajuizou reclamação

trabalhista requerendo o pagamento do

adicional de insalubridade em grau má-

ximo, uma vez que, ao servir as refei-

ções, permanecia em contato frequente

com pacientes com diversos tipos de

patologia. O Hospital Santa Luzia con-

testou o pedido constante da reclama-

ção, afirmando que o copeiro não ficava

exposto de forma permanente a paci-

entes com doenças infectocontagiosas.

Informou, ainda, que fornecia equipa-

mentos de proteção individual (EPIs).

Perícia técnica

A magistrada determinou a realização

de perícia técnica. O perito concluiu que

o reclamante esteve exposto de forma

intermitente ao risco biológico em razão

do contato com os pacientes do hospital,

e que os EPIs fornecidos não eram su-

ficientes para eliminar por completo os

agentes insalubres, já que a transmissão

pode ocorrer por diversas vias. Para o

especialista, com base na legislação vi-

gente, a insalubridade no local de tra-

balho do autor estava classificada no

grau máximo.

Ao fundamentar sua conclusão, o pe-

rito explicou que o trabalhador entregava

refeições aos pacientes em isolamentos,

tanto nos andares da internação quanto

nas UTIs e emergência. A responsabi-

lidade da entrega e retirada das refeições

fazia parte das suas obrigações. O co-

peiro ingressava em isolamentos, locais

onde podem estar pacientes portadores

de doenças contagiosas.

O especialista disse que as vias de

transmissão dessas doenças são diver-

sas: por contato direto, indireto (contato

do hospedeiro com objeto intermediário

contaminado) e por contato com gotí-

culas, que consiste na transmissão dos

agentes infecciosos presentes nas pro-

duzidas no ato de tossir, espirrar ou falar

de uma pessoa infectada ou colonizada.

A prova pericial é clara e satisfatória,

asseverou a juíza ao acolher o entendi-

mento do perito de que o copeiro traba-

lhava em condições insalubres em grau

máximo, nos termos do anexo 14 da

Norma Regulamentadora 15, do Ministé-

rio do Trabalho e Emprego (MTE).

A magistrada afastou a alegação do

empregador, no sentido de que o conta-

to do trabalhador com as citadas condi-

ções insalubres não era permanente. De

acordo com a juíza, a Súmula 47 do Tri-

bunal Superior do Trabalho (TST) pacifi-

cou o entendimento de que o trabalho

executado em caráter intermitente em

condições insalubres não afasta, só por

essa circunstância, o direito à percepção

do respectivo adicional.

A magistrada deferiu ao reclamante o

pagamento do adicional de insalubrida-

de em grau máximo, na razão de 40%

sobre o salário mínimo, e diferenças nas

férias com o terço constitucional, 13º as-

lários e FGTS, com multa de 40%, sobre

todo o período do contrato. (Mauro Burlamaqui) Processo nº 0000435-67.2014.5.10.005

Fonte: Ambito Jurídico

Curso PPRA como

Gestão em SST Curso será em São Paulo no

período de 25 a 29 de maio

(Sindicato dos Técnicos

de Segurança do Trabalho do Estado de

São Paulo) promove nos dias 25 a 29 de

maio de 2015 o “Curso PPRA COMO

Gestão em Segurança e Saúde no Traba-

lho”, voltado para Técnicos de Seguran-

ça do Trabalho, estudantes, Cipeiros e

prevencionistas da área SST.

O curso será realizado na sede o

SINTESP que fica na Rua 24 de Maio 104

– 2º andar – República São Paulo. De se-

gunda a sexta-feira das 19 às 22h00 com

15 horas de carga horária.

A docente será Tânia Angelina dos

Santos – Técnica de Segurança do Tra-

balho, Diretora Estadual do SINTESP –

Diretoria de Formação Profissional, As-

sessora técnica em segurança e saúde

do trabalho, Instrutora de Espaço Confi-

nado – CIPA – Ergonomia e Operador de

Empilhadeira, Técnica pela FUNENSEG

em prevenção de riscos e sinistros.

Entre os assuntos a serem apresenta-

dos e discutidos destacamos: Organiza-

ção internacional do trabalho (OIT) e

princípios de gestão em SST; Definição

do programa com formatação oficial;

Resgate dos programas de segurança e-

xistentes nas empresas; Medição da efi-

cácia ou desempenho em SST; Objetivos

e unificação das ações prevencionistas;

Organização e estrutura do PPRA; Parti-

cipação da CIPA; Revisão, etapas e con-

teúdo; Avaliação dos riscos e exposição

dos trabalhadores; A implantação das

medidas de controle; Registro e divulga-

ção de dados; Integridade, participação e

aspecto negocial; O meio ambiente;

Competência para elaboração; Medidas

de controle; Monitoramento; Fiscaliza-

ção do governo e Responsável pelo pro-

grama.

Atualmente são aplicadas mais de 30

autuações aos PPRA, por falta de consis-

tência técnica. Conheça quais são essas

autuações e não cometa estes erros.

O investimento para participar do

curso é de R$175,00 para associados

em dia e de R$350,00 para demais inte-

ressados.

As inscrições devem ser feitas junto

ao site:

http://www.sintesp.org.br/cursos

De que morrem e adoecem os trabalhadores: Entraves e desafios para a Saúde do

Trabalhador Fórum Acidentes do Trabalho, A Fundacentro e o Programa de Pós-Graduação

“Trabalho, Saúde e Ambiente” convidam Pesquisadores, Sindicalistas, Trabalhadores,

Servidores Públicos, Estudantes, Profissionais de SST para a aula de encerramento

da disciplina: Políticas Públicas em Saúde e Segurança do Trabalho”, que será rea-

lizada no dia 12 de junho de 2015, das 14 às 16h30 no Auditório João Yunes da Fa-

culdade de Saúde Pública da USP, que fica na Avenida Doutor Arnaldo 715 – São

Paulo (SP).

A aula será proferida pelo Professor Francisco Antônio de Castro Lacaz da Escola

Paulista de Medicina/UNIFESP, sob coordenação de Paulo César Guimarães da Fun-

dacentro/SP e debate sob a responsabilidade de Rodolfo de Andrade Gouveia Vilela

da Faculdade de Saúde Pública – USP.

Inscrições www.fundacentro.gov.br – eventos – próximos eventos

Leve 1 kg de leite em pó integral para doação.

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 06 - Norminha 311 - 21/05/2015

Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 311 - 21/05/2015 - Página 06

Quanto pode demorar o bom senso Fumar em avião: um privilégio dos tabagistas no século XX.

Publicado por Anne Silva

os cintos. Risque o isqueiro e

leve a chama ao cigarro. Está tudo bem.

Até o ano de 1978 fumava-se não em al-

gumas poltronas, mas em rigorosamen-

te todos os lugares dos aviões comer-

ciais brasileiros. Quem quisesse podia

acender o cigarrinho para afastar o hor-

ror irracional de estar a bordo de uma

cápsula precária singrando os ares du-

rante seu voo. O companheiro de viagem

podia ser uma criança, uma idosa com

bronquite, qualquer um. Era um direito

pitar até o último milímetro o cigarrinho.

Lembrei disso ao arrumar umas ga-

vetas e encontrar o artigo “Cigarro e e-

goísmo”. A colunagem entrega a idade

do artigo. Era 20 de julho de 1977 e o

Jornal do Brasil encampava uma briga

que hoje parece sem qualquer cabimen-

to: queria-se que apenas algumas pol-

tronas fossem reservadas aos fumantes,

não o voo inteiro. O artigo traz o dado de

que 65% dos adultos em voo não fuma-

vam (não é mencionada a fonte). O texto

também tratava fumantes com um pejo-

rativo “viciados”.

Argumentos não faltavam para res-

tringir o fumo nas cabines de voo. É esti-

mada entre 10% e 20% a umidade rela-

tiva do ar pressurizado nos jatos. A fu-

maça não se dissipa com tanta facilidade

e irrita olhos já sensibilizados pelo pou-

co H2O que circula no ambiente. Qual-

quer substância consumida no voo tem

um efeito maior (já experimentou beber

a bordo?). A fumaça se espalhava até as

cabines de controle do avião, irritando a

vista dos pilotos. O mais grave: era cre-

ditada à bituca de cigarro acesa esqueci-

da no cesto de papel do banheiro do a-

vião alguns desastres aéreos. Um espe-

cífico matou 122 pessoas em um 707 da

Varig no aeroporto de Orly em 1973.

Os fumantes resistiram muito à cam-

panha por restringir o fumo nos aviões.

Um movimento vagamente parecido ao

observado com a instituição da Lei An-

tifumo de 2009  — e com a diferença de

ter sido um dos primeiros movimentos

de restrição. O direito de fumar em a-

viões, empresas, escolas e hospitais foi

defendido com unhas e dentes. O Ins-

tituto do Fumo norte-americano tratava

os militantes da restrição ao fumo em

voo como “fanáticos”, defendendo que

era “desrespeitoso” tratar o fumante co-

mo “cidadão de segunda classe” por

querer proibir que fumasse apenas em

parte dos aviões. Mas as leis vieram. Em

1990, 23 países já proibiam completa-

mente o fumo em voos. No final da dé-

cada, nos EUA — que não tinha lei para

isso mas contava com regulações das

próprias companhias aéreas — 90% dos

voos estavam despoluídos.

As inovações na aviação sempre vie-

ram depois de grandes desastres. De-

tectores de fumaça tornaram-se itens o-

brigatórios imediatamente mas demora-

riam, ainda, mais cinco anos do desastre

da Varig em Orly para que se adotasse

uma restrição de assentos onde era per-

mitido fumar. Em 1978, 50% da tripula-

ção podia fumar em voos domésticos e

40% em voos internacionais. Só em fins

de outubro de 1998 a restrição foi total.

Decisão do juiz gaúcho Guilherme Pinho

Machado seguiu o presidente Fernando

Henrique na legislação de 1996 que proi-

bia o fumo em ambientes fechados sem

fumódromo. O avião, afinal, não poderia

ter fumódromo. Em reportagem de no-

vembro daquele ano a revista Veja ace-

nava com a possibilidade de que a TAM

oferecesse um fumódromo. Isso nunca

aconteceu, que se saiba. Não me lembro

se o gritedo foi muito, mas a mesma re-

portagem cita um belga que passou 12

horas circulando com um cigarro apaga-

do entre Bruxelas e São Paulo, surpreen-

dido pela nova lei.

A briga contra o cigarro sempre en-

controu uma resistência de guerrilha dos

fumantes. Como esquecer do meu início

de carreira com um disputado fumódro-

mo na Zero Hora. Old School, o colunista

Paulo Sant’Ana não considerava a lei

aplicável a ele e podia ser visto circulan-

do pela redação com um crivo de filtro

branco aceso. Trombava nas pessoas

com um precário senso de espaço. Sua

boca parecia moldada para receber o ci-

garro. Por se considerar do mesmo nível

hierárquico de Sant’Ana, Wianey Carlet

também fumava na sua máquina. Nin-

guém se atrevia a dizer nada. Deixei de

frequentar a redação da avenida Ipiranga

muito antes da lei paulista de 2009 in-

fluenciar decisões semelhantes em todo

o país e todos os ambientes fechados fi-

carem livres de tabaco.

O assunto tem uma importância mui-

to especial para mim porque meu pai foi

um dos maiores militantes da proibição

do fumo em ambientes fechados  — es-

pecialmente voos, pela lógica, já que foi

piloto. Aposentou-se em 1986 sem ver a

restrição total que só viria 12 anos de-

pois. Na frustração de não ter conse-

guido mais que uma proibição parcial

dentro dos voos, descontava em qual-

quer um que acendesse um cigarro na

sua frente — em todos os ambientes,

mas especialmente restaurantes. “Ah,

começou a poluição”, era sua catchphra-

se. Como estávamos na maioria das ve-

zes em Porto Alegre nestas ocasiões, is-

so nunca era recebido com urbanidade.

Houve uma vez em que o fumante partiu

para cima do pai aos pontapés.

Mas, quando era comandante, guar-

dou ao menos uma grande vitória contra

o tabagismo. Conta que um argentino

acendera um charuto antes mesmo da

decolagem (o artefato nunca foi permi-

tido, tampouco o cachimbo, pela quan-

tidade de fumaça que produz). Instado a

apagar seu cubano pela equipe de co-

missários, recusou-se terminantemente.

Fumaria até o final. O caso foi levado ao

comandante, autoridade máxima no voo,

que foi ameaçadoramente até a poltrona

do argentino. A partir deste momento o

relato tem duas versões. Na primeira,

papai teria arrancado o charuto violenta-

mente direto da boca do fumante e apa-

gado no cinzeiro da poltrona. A versão

que prefiro: ele teria ameaçado disparar

o extintor de incêndio do avião na boca

do fumante se não o apagasse.

O artigo que encontrei me serviu co-

mo uma recordação do quanto pode de-

morar que o bom senso seja aplicado,

mesmo quando muitas vidas dependem

dele.

Professor Mário e Nestor oferecem

instruções de SST gratuito

Para acessar clique sobre a foto acima

Professores e profissionais da

SST Mário Sobral Júnior e o Nestor Wal-

dhelm Neto disponibilizam na internet,

toda semana, um novo vídeo com instru-

ções sobre Segurança e Saúde no Traba-

lho, gratuito.

Na semana passada, foi divulgada

uma pesquisa que aponta que algumas

barbas podem ser tão sujas quanto ba-

nheiros. E a lista de itens que são até

mais infectados que o vaso sanitário,

por exemplo, pode espantar, já que in-

clui esponja de cozinha, tábua de cortar

alimentos e máquina de lavar roupa. Pa-

ra evitar problemas, confira dicas de hi-

giene listadas pelos infectologistas Ale-

xandre Piva, professor do curso de me-

dicina da Unicid (Universidade Cidade de

São Paulo), e Raquel Muarrek Garcia, do

Hospital e Maternidade São Luiz: Foto: iStock / Getty Images

Barbas - Algumas barbas podem ser

tão sujas quanto banheiros e apresentar

bactérias encontradas em fezes, de a-

cordo com pesquisa do canal Action 7

News, nos Estados Unidos, realizada pe-

lo microbiólogo John Golobic, da Quest

Diagnostics. A infectologista Raquel afir-

mou que basta lavar o rosto com água e

sabonete para evitar o acúmulo de bac-

térias que não pertencem à flora perma-

nente e natural do rosto. “Recentemente

tivemos conhecimento de um surto de

infecções graves de face em equipe es-

portiva por troca de aparelhos de bar-

bear em país vizinho ao sul do Brasil

causada pela bactéria Staphilococcus

aureus, somente vista anteriormente em

ambiente hospitalar”, comentou o infec-

tologista Piva. Sendo assim, evite com-

partilhar itens de barbear. Foto: iStock / Getty Images

Esponja de cozinha - A esponja de

cozinha pode conter até 200 vezes mais

germes e bactérias do que o assento sa-

nitário, segundo reportagem feita pela

rede inglesa BBC. “Precisa ser colocada

todos os dias, durante cinco minutos,

numa solução de água corrente e duas

colheres de água sanitária”, recomen-

dou o infectologista Piva. O Global Hygi-

ene Council, entidade que reúne espe-

cialistas em todo o mundo para discutir

normas e procedimentos de limpeza em

vários aspectos, sugere também que se-

ja lavada em água com temperatura su-

perior a 60°C. Troque-a ao menos uma

vez por semana. Foto: iStock / Getty Images

Tábua de cortar de comida - Tábuas

de cortar alimentos têm 200% mais coli-

formes fecais do que assentos de priva-

da, segundo o Gobal Hygiene Council.

“Acumula várias bactérias em suas ra-

nhuras, mesmo após sua lavagem, po-

dendo infectar outros alimentos. O me-

lhor a fazer é não misturar alimentos na

hora do preparo, por exemplo, cortar

verdura, lavar e, em seguida, cortar car-

ne. Troque-a periodicamente, além de

higienizá-la bem”, comentou o infectolo-

gista Piva. Vale lembrar que as tábuas de

madeira tradicionais possuem superfície

porosa e ranhuras que favorecem a pro-

liferação de bactérias, sendo mais indi-

cado optar pelas de polietileno, altileno,

vidro ou de madeira devidamente tratada

Veja 10 itens que podem ser mais sujos que o banheiro

A lista inclui esponja de cozinha, dinheiro e até barba!

Máquina de lavar roupa - Tem 100 ve-

zes mais E. coli que o vaso sanitário, ba-

ctéria que pode provocar diarreia, infec-

ção urinária e outros problemas. Entre

as principais bactérias encontradas em

máquinas de lavar também está a Sta-

phylococcus aureus, que causa desde

uma infecção simples, como espinhas e

furúnculos, até as mais graves, como p-

neumonia, meningite e septicemia. “Vá-

rios estudos mostram que essas bacté-

rias se encontram em grande quantidade

no aparelho e a melhor maneira de eli-

miná-las é elevando a temperatura da á-

gua”, ensinou o infectologista Piva.

Também é importante fazer a autolimpe-

za do aparelho periodicamente.

Botão de elevador, maçanetas, corri-

mão e torneiras - As torneiras de banhei-

ro também costumam ter mais germes

nocivos do que a tampa da privada, se-

gundo o Gobal Hygiene Council. “Botão

de elevador, maçanetas de porta, corri-

mão e torneiras são responsáveis pela

disseminação de vários tipos de vírus,

com o influenza (que causa a gripe). Ca-

so haja contato com essas superfícies,

higienize as mãos imediatamente, princi-

palmente em épocas de epidemias”, a-

lertou o infectologista Piva. E não se es-

queça de limpar periodicamente esses

itens.

Dinheiro - O dinheiro (papel moeda)

passa de mão em mão e sem a possibi-

lidade de se manter limpo. Até 80% das

notas podem estar contaminadas por

bactérias e germes, apontou um estudo

da Universida de Londres, na Inglaterra.

Pesquisas indicam ter 6,4 vezes mais

bactéria que o assento do vaso sanitário.

“Pode transmitir doenças de pele e teci-

dos moles por diferentes microrganis-

mos (vírus, fungos, bactérias, protozoá-

rios). É fundamental que criemos o hábi-

to de higienização das mãos imediata-

mente após manusearmos dinheiro”, re-

comendou o infectologista Piva.

Escova de dentes - Você sabia que o

spray da privada pode atingir objetos a

seis metros de distância, incluindo a es-

cova de dente? “Devemos trocar as es-

covas de dente das crianças mensal-

mente. Os adultos podem trocar a cada

três meses. Para higienizar a escova, la-

ve, bata para tirar o excesso de água,

borrife uma solução de gluconato de clo-

rexidina a 0,12% e guarde-a. Mas lave

com água mais uma vez antes do próxi-

mo uso”, ensinou o infectologista Piva.

As principais doenças que aparecem

quando o equilíbrio da microbiota bucal

se rompe são amidalite, cárie, placa den-

tal, sapinho (candidíase bucal) e hálito-

se.

Controle remoto -Praticamente 50%

dos controles estão infectados com ger-

mes e bactérias, como apontou um estu-

do da Universidade da Virgínia, nos Esta-

dos Unidos. “São sujos porque muitas

mãos o pegam. Precisa limpar com pano

úmido uma vez por semana. A higiene

das mãos deve ser sempre prioridade e

deve-se evitar levá-las à boca”, comen-

tou a infectologista Raquel.

Teclado de computador - O teclado

pode acumular até 400 vezes mais mi-

cro-organismos do que o próprio vaso

sanitário, como informou estudo da Uni-

versidade do Arizona, nos Estados Uni-

dos. “Para evitar contaminações, o mais

indicado é limpá-lo três vezes por sema-

na”, sugeriu o infectologista Piva. Não se

esqueça de virá-lo ao contrário para que

a sujeira saia dos seus vãos.

Bolsa de mulher - As bolsas têm mais

micróbios do que na maioria dos vasos

sanitários, apontou um estudo da em-

presa Initial Washroom Hygiene, do Rei-

no Unido, especializada em limpeza de

banheiros públicos. Segundo o Gobal

Hygiene Council, têm milhares de bacté-

rias por centímetro quadrado. Afinal de

contas, é disposta nas mais variadas su-

perfícies, incluindo chão e mesas. Sem

falar no que carrega dentro, que também

pode estar infectado, como é o caso de

dinheiro, celular e etc.

Caro amigo leitor, conforme eu havia

lhes dito na edição anterior, hoje abordare-

mos sobre algumas orientações importan-

tes que podem auxiliar a gestão de estresse

no ambiente organizacional. O foco que es-

tarei abordando com vocês visa a gestão de

estresse de forma preventiva, sendo assim

abordaremos os três principais níveis pre-

ventivos conforme resultados de pesquisa

recomendadas pelo INSSO (Instituto Naci-

onal para a Segurança da Saúde Ocupa-

cional) ou NIOSH (The National Institute for

Occu-pational Safety and Health), (New-

man e Beehr, 1979; Sauter, Murphy e Hur-

rell, 1990 citado por Cooper, 1996), segun-

do as quais a gestão do estresse ocupa-

cional apresenta-se em três níveis, descri-

tos a seguir:

PREVENTIVO PRIMÁRIO

A fase preventiva primária refere-se a

um enfoque na abordagem individual, se-

gundo a qual as pessoas utilizam suas ca-

pacidades físicas e psicológicas para modi-

ficar ou reduzir estressores (Ivan-cevich et

al., 1990; Burke, 1993; William, 1994).

1-Exercícios físicos: Os efeitos dos e-

xercícios físicos sobre o estresse diferem

em cada indivíduo, assim como a própria

reação ao estresse. Cada pessoa tem seus

próprios limites, além dos quais não seria

recomendado ir além, pois desse modo o

exercício poderá tornar-se outra fonte de

estresse. A função dos exercícios para o

condicionamento físico é a indução da se-

creção e liberação da substancia chamada

beta-endorfina no corpo humano. Exercí-

cios como caminhada, pilates e hidrogi-

nástica são indicados.

2-Relaxamento: A tensão muscular nor-

malmente é acompanhada por estados e-

mocionais negativos. Ou seja, quando o in-

divíduo fica ansioso, a tensão aparece. Des-

sa forma, o relaxamento das fibras muscu-

lares leva à diminuição do estado ansioso.

Se a pessoa souber relaxar, poderá lidar de

forma efetiva com as situações causadoras

da ansiedade. No relaxamento progressivo

(Jacobson, 1938), a pessoa aprende a ava-

liar sistematicamente suas tensões nos di-

versos grupos musculares, para depois re-

laxá-los. Nesse sentido, é necessário um

treino constante do exercício de concentra-

ção. O indivíduo, depois de algum tempo,

deve chegar a uma capacidade de comando

imediato do relaxamento, sem ter que pas-

sar por uma contração prévia.

3-Controle da alimentação: A alimen-

tação tem uma influência muito grande no

nosso modo de lidar com o estresse, sendo

esta mais uma forma importante de enfren-

tá-lo, além das outras duas já citadas.

Quando nosso corpo sofre as modificações

já descritas neste texto, ficamos carentes

de vitaminas do complexo B, vitamina C,

magnésio e outros nutrientes que são utili-

zados na manutenção do sistema nervoso,

na mobilização muscular e cardiovascular.

Sucos como o de limão(-natural), maracu-

já, auxiliam na redução de liberação de

cortisol na corrente sanguínea, dentre ou-

tros alimentos que podem estar verificando

junto a um nutricionista funcional.

PREVENTIVO SECUNDÁRIO

A ação preventiva neste nível é respon-

sabilidade da organização, sendo dirigida a

todos os profissionais nessa área que utili-

zam suas capacidades para estabelecer o

funcionamento do sistema do trabalho,

bem como promover o crescimento e de-

sempenho da organização, que está asso-

ciado à saúde dos seus trabalhadores. Al-

guns métodos principais neste nível são

utilizados para a redução do estresse na or-

ganização:

4-Descrição do trabalho: A descrição do

trabalho deve ser clara e dependerá do sis-

tema/modelo, objetivo e estratégia da orga-

nização, no propósito de gerar os postos de

trabalho de acordo com as características

típicas dessa organização. O gestor deve

estabelecer o trabalho de acordo com a ca-

pacidade dos trabalhadores, não exceden-

do seus conhecimentos ou habilidades.

5-Horário de trabalho: Os horários de

trabalho devem ser bem estabelecidos, não

excedendo o tempo estimado em relação à

carga horária de trabalho. Tendências re-

centes em direção à flexibilidade do tempo

e trabalho compartilhado quando diante de

prazos curtos para o cumprimento de de-

terminadas atividades são exemplos positi-

vos de mudanças em algumas organiza-

Gestão do estresse no trabalho ções no que se refere a esse aspecto.

6-Controle da sobrecarga de trabalho:

As cargas e funções de trabalho destinadas

a cada trabalhador deviam ser proporcio-

nais às capacidades e recursos deste. De-

vem ser evitados encargos que excedem

capacidades físicas e mentais. Providências

devem ser tomadas para permitir a recupe-

ração por parte do trabalhador diante de ta-

refas exigentes ou para proporcionar um

maior controle por parte dele acerca de

funções exigentes de trabalho.

7-Comunicação: Os gerentes ou os pró-

prios trabalhadores devem conversar com

o pessoal da sua equipe de trabalho, es-

cutando-os e se fazendo ouvir. A explicação

de expectativas acerca do trabalho deve ser

compreensível, consistente e completa,

bem como a descrição do trabalho a ser

realizado. As metas estabelecidas para as

pessoas devem ser claras e não represso-

ras.

8-Ambiente social: Deve ser criada uma

esfera razoável de ambiente familiar e co-

municativo na equipe de trabalho, algo fre-

qüentemente produtivo e que pode ajudar

no aumento do compromisso para o tra-

balho em grupo. É necessário que existam

condições agradáveis para a realização do

trabalho barulho e poluição incomodam a

concentração das pessoas, comprometen-

do a realização de suas atividades de tra-

balho.

9-Relações interpessoais: Os profissio-

nais de saúde deveriam estabelecer oportu-

nidades para a interação de pessoas no

trabalho, a fim de estimular a formação de

um suporte emocional para a realização de

suas atividades nesse mesmo trabalho. É

necessário evitar conflitos que prejudiquem

as inter-relações dos trabalhadores dentro

de uma mesma organização ou entre orga-

nizações que estabeleçam relações de tra-

balho.

10-Controle de ambição: A ambição de-

via ser evitada em oportunidades de pro-

moção e desenvolvimento de carreira, e as-

suntos pertencentes à segurança do tra-

balho. Os trabalhadores deviam ser infor-

mados claramente sobre as oportunidades

de desenvolvimento existentes dentro da

organização.

11-Treinamento e desenvolvimento

pessoal: Os profissionais de saúde têm o

direito de receber informações claras sobre

as estruturas, modelos, sistemas e cultura

organização onde atuam. Desenvolvimento

de capacidades, conhecimentos e habilida-

des serão assim adaptados às necessida-

des de cada cargo de trabalho.

12-Promoção da saúde: Mudanças em

estilos de vida devem ser propostas por

campanhas de saúde que conscientizem as

pessoas sobre os fatores causadores do

estresse, bem como sobre as estratégias de

enfrentamento e prevenção. Devem ser es-

timuladas propostas de atividades de lazer

como uma técnica de controle do estresse,

sob orientação dos psicólogos. É neces-

sário estimular a atividade cognitiva e psi-

cológica dos trabalhadores a fim de modi-

ficar seu estilo de vida negativo, contro-

lando também a saúde através da prática de

exercícios físicos e de relaxamento, evitan-

do o consumo de drogas e álcool.

13- Legislação: O estabelecimento de

normas é considerado uma das estratégias

mais produtivas para combater a inade-

quação nos sistemas de organização da

saúde, incentivando as estratégias compro-

vadamente mais efetivas, extinguindo as

não efetivas.

PREVENTIVO TERCIÁRIO

14-O último nível é a avaliação: O prazo

de avaliação da gestão deve ser claro, po-

dendo ser feito a curto prazo, trimestral-

mente, para prover uma continuidade no

modelo de gestão ou indicar um possível

redirecionamento. Avaliações a longo prazo

são realizadas anualmente, para avaliar se

o programa de prevenção foi eficaz. Como

método utilizado para a avaliação, os gesto-

res devem coletar informações que pode-

riam ser utilizadas como indicadores de es-

tresse, a exemplo das condições de traba-

lho, dos níveis de estresse, absenteísmo,

problemas de saúde e satisfação no traba-

lho. Além dessa estratégia, devem ser cal-

culados os custos benefícios envolvidos na

elaboração dos programas de prevenção do

estresse.

“ Seja como a ostra, que em resposta à

irritante presença de um grão de areia den-

tro de sua concha, não só resolve o “con-

flito”, mas muda a irritação para algo de be-

leza e valor duradouros – uma pérola!”

Deus os abençoe e até a próxima edição.

Drª Carina Almeida Ramos Medina Especialista em Terapia Familiar Sistêmica

e de Casais. Personal e Executive Coaching.

www.centrodeterapiaaplicada.com.br

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 07 - Norminha 311 - 21/05/2015

Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 311 - 21/05/2015 - Página 07

A prática como meio de desenvolvimento pessoal e profissional

A sociedade ocidental a qual perten-

cemos busca realizar feitos significati-

vos. Não raro vemos que cada vez mais

cedo as pessoas se debruçam na tenta-

tiva de realizar-se na vida. O desenvol-

vimento pessoal e profissional geral-

mente passa a ser o carro chefe na con-

dução desse caminho. Mas, como de-

senvolver-se pessoalmente? E ainda co-

mo costuma ser o caminho para o de-

senvolvimento profissional? Vejamos no

artigo dessa semana um pouco sobre a

prática profissional e como algumas di-

cas podem se mostrar úteis nessa cami-

nhada da vida.

O termo desenvolvimento tem como

participantes de sua definição e constru-

to teórico na atualidade, autores como:

Roe, Ginzberg, Super entre outros, que

em suas teorias desenvolvimentistas

descreveram a carreira do indivíduo co-

mo sendo as atividades de trabalho ou

posições ocupadas em determinado

tempo. Isso inclui indivíduos adultos

nesta busca ou mesmo os jovens natu-

ralmente envolvidos na fase de desen-

volvimento biopsicossocial. Estar loca-

do em uma determinada empresa/orga-

nização, por exemplo, pode simbolizar

ou representar para muitos uma imagem

positiva do indivíduo na busca de reco-

nhecimento social, crucial para o anda-

mento do desenvolvimento pessoal. Co-

mo um processo contínuo, o desenvol-

vimento de pessoas está, portanto, atre-

lado a se ter conhecimento, prática no

mercado, dedicação pessoal, reconheci-

mento social e uma rede de contatos ca-

da vez maior.

Levando-se em conta a idade biológi-

ca dos indivíduos, o ontem, o hoje e o

amanhã, são tempos cronológicos leva-

dos em consideração e que impulsio-

nam as pessoas a terem um projeto de

vida que englobe uma carreira de traba-

lho. Todavia, para muitos, essa pressão

por resultados pode ser desencadeador

de frustração, pois as decisões para vida

podem não acompanhar o desenvolvi-

mento biológico. Para alguns, decidir-se

cedo faz parte. Para outros, pode ser al-

go simplesmente obrigatório que com-

promete a felicidade.

Algumas dicas podem ajudar os que

estão nessa busca. Reflita nas seguintes

perguntas:

O que gosto de fazer? Quais ativi-

dades me trazem prazer?

O que pesa mais nas escolhas que

faço. Dinheiro ou satisfação pessoal?

Ao realizar alguma atividade, tenho

Gratificação e Bonificação na CLT Tanto as gratificações como as bonificações são valores pagos a título de

reconhecimento e devem ser lançadas na folha de pagamento

Publicado por Studio Fiscal

a Consolidação das Leis do

Trabalho (CLT), tanto as gratificações

como as bonificações, integram o salá-

rio do trabalhador como “gorjetas”. Am-

bas configuram-se um pagamento feito

por liberalidade do empregador, sem um

limite de valor previamente estipulado

ou mesmo instruções sobre como essas

devem ser pagas, cabendo a livre esco-

lha da empresa e podendo vir como for-

ma de agradecimento ou reconheci-

mento por serviços ou tempo do mesmo

prestado para a empresa.

É importante salientar que todas as

gratificações ou bonificações concedi-

das deverão obrigatoriamente ser lança-

das em folha de pagamento, sujeitando-

se à incidência dos encargos sociais de

INSS e FGTS. Ainda, dentro dos parâme-

tros da Lei ou por meio de documento

coletivo sindical, as duas formas podem

ser ajustadas a fim de obrigar o empre-

gador ao seu efetivo pagamento.

No âmbito jurídico é entendido que

esses valores deverão ser debitados a tí-

tulo de reconhecimento e caso seja pago

por habitualidade, tão quanto a sua in- tegração nas verbas trabalhistas como

férias, 13º salário, passa a ter natureza

salarial. Para a designação da habituali-

dade, a qual não possui previsão legal ou

prazo fixado, não é necessário haver um

ciclo diário, semanal, mensal ou anual.

me preocupado em agradar aos outros,

ou busco realmente a minha realização?

Terei coragem para mudar de dire-

ção, caso me arrependa?

Portanto, para que o processo de de-

senvolvimento pessoal e profissional o-

corra, muitos que visam o “hoje” e o “a-

manhã” se submetem a testes vocacio-

nais para então decidir com mais clareza

sobre o que desejam fazer. Ainda outros,

preferem arriscar em alguma atividade

que intuitivamente se aproximam. Mas

há também os que desde muito cedo

têm certeza da atividade que querem pa-

ra a vida. E tudo começa, para a maioria,

com funções de aprendizes, estagiários,

a fim de engatinhar rumo ao desenvol-

vimento.

Os currículos confeccionados com tal

experiência e prática profissional são al-

vos de captura para o mercado. Estudan-

tes quando na posição de estagiários em

grade curricular ou extensionária, pode

associar o conhecimento teórico com a

experimentação prática da profissão, o

que passa a ser decisivo para o cresci-

mento na carreira escolhida. As ativida-

des de extensão oferecidas por escolas

técnicas, faculdades e/ou instituições

sociais, proporcionam que o estudante

desenvolva a prática através das neces-

sidades das comunidades locais, contri-

buindo para que o indivíduo possa ter re-

cursos e vivências que o ajudem a deci-

dir que rumo tomar. Existe então a pos-

sibilidade (se bem aproveitada) de um

crescimento pessoal e profissional nas

duas esferas, como uma formação de

mão dupla. Aprende-se pessoalmente e

oferece-se a outros algum benefício so-

cial. É uma ideia!

Busque atividades que lhe dêem pra-

zer, ofereça algum trabalho que possa

agregar à comunidade a que pertence.

Portanto, assumir uma postura autô-

noma frente às decisões da vida traz

contentamento e consequentemente a

prática proporciona crescimento pessoal

e profissional.

Abraços fraternos e até a próxima!

Carla Lima Psicóloga clínica de base Junguiana,

Profissional da área de TD & E no meio corporativo, Palestrante de Educação em

Saúde, Sexualidade e Segurança do trabalho.

(11) 99134-7034 [email protected]

http://www.carlapalestras.com.br/

Gratificações ou bonificações concedidas

deverão obrigatoriamente ser lançadas em folha de pagamento, sujeitando-se à

incidência dos encargos sociais de INSS e FGTS.

Daí conclui-se que o pagamento efe-

tuado sem relação direta com o desen-

volvimento da relação empregatícia não

poderá integrar as verbas trabalhistas.

Contudo, vemos que as gratificações

e as bonificações podem ser classifica-

das pela periodicidade do pagamento

(mensais, bimestrais, trimestrais, se-

mestrais ou anuais), pelo valor que po-

derá ser fixado ou variável, pelos tipos

de ajuste classificados como verbal, es-

crito e tácito, tanto como devido à fonte

da obrigação autônoma ou heterônoma,

quanto à causa podendo ser essa: grati-

ficações de função específica, quando a

gratificação só é dada enquanto o em-

pregado permanecer na função; gratifi-

cações de balanço pagas de forma fixa,

por porcentagem do salário ou a critério

da empresa e; gratificações de eventos

específicos na empresa.

Vai encarar? Sesc promove Desafio Estremo dia 31

Inscrições gratuitas estão abertas para

duplas em Rio Preto (SP)

rampas, rastejar na lama, trans-

por obstáculos com vara, encarar uma

corda. A corrida, uma modalidade am-

plamente praticada hoje no Brasil, pode

ganhar novos elementos que a tornam

mais desafiadora. Provar esta nova mo-

dalidade será possível em Rio Preto, no

dia 31, quando o Sesc Rio Preto realiza

o Desafio Extremo. As inscrições estão

abertas e são gratuitas. A atividade é vol-

tada para pessoas com mais de 16 anos

e acontece em duplas.

O Desafio, que acontece nas imedia-

ções do Sesc, tem 2.200m, e caracteri-

za-se como um circuito que envolve cor-

rida e transposição de obstáculos em

terreno acidentado. “A ideia é desafiar os

seus limites e fazer isso em dupla é in-

teressante, pois um incentiva o outro,

criando um “time”, para superar os o-

bstáculos”, conta Christian Fernando de

Oliveira, técnico de programação do

Sesc Rio Preto.

Os obstáculos têm níveis variados de

dificuldades. Mas não se assuste, a pro-

va não é voltada para profissionais. “O

nível de dificuldade é de fácil para médio.

Não indicamos apenas para maiores de

60 anos”, explica Christian.

O Desafio está sendo preparado por

uma equipe do Sesc, terá cronometra-

gem e premiação para todo mundo, isso

porque todos saem com uma medalha.

As três primeiras duplas nas categorias

feminina, masculina e mista recebem

troféus. “A atividade proporciona viver

uma experiência de superação de limi-

tes, diversão e, claro, ter uma vida mais

ativa. Por isso todos saem vitoriosos”,

completa o técnico.

As vagas são limitadas e a concen-

tração acontece no Sesc, próximo ao

campo soçaite a partir das 8h30.

Seminário sobre NR-33 reúne mais de 100

contribuir com o debate sobre

as mudanças promovidas na revisão da

NR-33, a Regional São José do Rio Preto

(SP) promoveu em 15 de maio, em par-

ceria com a Fiesp e o Senac, o seminário

NR-33: Segurança e a Saúde nos traba-

lhos em espaços confinados. Mais de

100 pessoas acompanharam a palestra

ministrada pelo consultor em segurança

do trabalho, Ideraldo Luis Bassanelli Lu-

cio, no auditório do Senac.

Segundo o especialista, a lei ainda

traz dúvidas e levanta questionamentos.

“O interesse e as perguntas da plateia

mostram que é possível contribuir com

sugestões que deixem a lei cada vez

mais clara e transparente”, disse ele.

Curso ensina a pagar menos tributos

Empresas da construção civil podem

pagar menos imposto. Para isso é pre-

ciso compreender as características dos

regimes tributários como Lucro Presu-

mido e Lucro Real e saber se é possível

melhorar o desempenho de sua indús-

tria. Este é o tema central de um curso

que será realizado em 26 de maio na Re-

gional de São José do Rio Preto. O curso

será conduzido pelo contador e especia-

lista em controladoria, Sérgio Henrique,

que também tem doutorado em educa-

ção. As inscrições são gratuitas e as va-

gas limitadas. Para se inscrever entre

em contato com a Regional pelo telefone

(17) 3226-5626.

da noite e, como em todos os

outros dias, você quer ver um novo capí-

tulo da série favorita através de algum

serviço de streaming no computador. Foto: Shutterstock

Antes de acusar alguém, verifique se não

há computadores ou smartphones demais conectados à sua rede

Mas a conexão com a internet sem fio

parece ficar lenta neste exato momento.

"Não é normal", você pensa. E a situa-

ção piora. "Não carrega. Por que não car-

rega?", você fala alto. Até que, sem con-

seguir ver nada, você desiste.

Se esta situação ocorre com frequên-

cia, é preciso pensar na hipótese de al-

guém estar usando sua rede wi-fi sem

que você saiba. Abaixo, dicas para des-

cobrir se sua internet está sendo furtada

e como evitar isto.

1 - Suspeita

A primeira pista de um possível furto

de wi-fi é simples: se a internet ficar

mais lenta em algumas horas do dia ou

se ficar lenta de forma recorrente.

A segunda pista virá do roteador. Vo-

cê precisa apagar completamente todos

os dispositivos sem fio de sua casa. Se

uma das luzes do roteador, a destinada

ao wi-fi (às vezes indicada como WLAN)

continuar piscando, é possível que este-

ja ocorrendo o furto.

2 - Descubra o ladrão

Se a suspeita já existe, é preciso an-

tes descartar outras possibilidades, co-

mo estar usando uma rede sem fio com

pouca velocidade, computadores de-

mais ligados à ela ou até mesmo obstá-

culos físicos ao seu wi-fi.

Para descartar estas possibilidades,

especialistas recomendam instalar no

computador, smartphone ou tablet um

programa ou aplicativo que mostre os

dispositivos conectados à sua rede.

Existem várias opções gratuitas, co-

mo o Fing, para Android e iOS; Network,

Discovery ou Net Scan, apenas para An-

droid; e IP Network Scanner ou iNet, pa-

ra o iOS.

Também há opções para computado-

res de escritório: Angry IP Scanner ou

Wireshark para várias plataformas e Wi-

reless Network Watcher e Microsoft Net-

work Monitor para os dispositivos da

companhia de Bill Gates.

Todos eles mostram quantos dispo-

sitivos estão conectados à rede sem fio,

cada um identificado com um endereço

IP.

Se o aplicativo ou programa escolhi-

do indicar que há mais dispositivos co-

nectados à sua rede do que os que você

tem, há um ladrão de wi-fi por perto.

3 - Veja se alguém se conectou en-

quanto você não estava

Os programas e aplicativos citados a-

cima detectam possíveis intrusos em

Como saber se seu wi-fi está sendo roubado (e o que fazer)

Muitos usuários deixam a rede wi-fi de casa aberta para o resto da família utilizar, o

que facilita o furto.

sua rede wi-fi, mas apenas se eles esti-

verem usando sua rede ao mesmo tem-

po que você.

Mas há formas de saber se alguém se

conectou ao seu wi-fi enquanto você não

estava em casa.

Para isto, você precisa de uma infor-

mação do roteador: o endereço IP, uma

série de números separados por pontos,

de três em três.

É possível encontrar este número no

manual do roteador ou então no próprio

computador. Se você tem um Mac, basta

clicar no ícone de wi-fi e ir até o "abrir

centro de redes e recursos comparti-

lhados" no menu, depois ir até "conexão

de área local" ou "conexão de rede sem

fio".

Vá até "detalhes", onde outra janela

vai se abrir. O endereço IP identificado

como "porta de link predeteminado IPv4"

é o endereço IP do seu roteador.

Se o seu computador é Windows, vá

até a "busca" e digite "ipconfig/all", de-

pois "conexão LAN sem fio" e, por últi-

mo, "endereço físico". Assim, poderá ob-

ter o endereço do roteador.

Você precisa colocar este número em

seu navegador, desta forma poderá a-

cessar a rede do roteador.

Após escrever a senha, você vai des-

cobrir um registro das conexões feitas

até este momento na sua rede wi-fi.

4 - Proteja sua rede

Talvez você tenha deixado sua rede

sem fio aberta para que todos os mem-

bros da família possam se conectar. Ou

talvez foi um descuido, ou algum vizinho

usou algum aplicativo para descobrir

suas senhas de wi-fi.

Seja como for, ter um intruso em seu

wi-fi pode causar mais problemas do

que você pensa. Eles podem ter acesso

a informações armazenadas em compu-

tadores conectados à sua rede e, em ca-

sos mais extremos, podem cometer um

crime em seu nome, como baixar pornô-

grafia infantil, por exemplo.

Para evitar tudo isso, a primeira coisa

a fazer é mudar a senha do wi-fi. Sempre

substitua por alguma mais complexa.

James Lyne, da companhia especia-

lista em segurança em internet Sophos,

recomendou à BBC evitar o uso de ape-

nas uma palavra na senha. O melhor é

combinar letras e números.

"É mais seguro 'AmoMuitoBBCBra-

sil123' do que 'BBCBrasil'", afirmou.

Para o especialista, outro truque para

uma senha segura é pensar na letra da

sua música favorita e escolher um tre-

cho.

"Assim sua senha será muito maior e

realmente difícil de decifrar", acrescen-

tou.

Uma vez que você mudou a senha,

também poderá configurar o roteador

para que permita apenas a conexão de

dispositivos com endereços MAC con-

cretos.

Com isso, será mais difícil acessar

sua rede wi-fi e você talvez nunca mais

precise se preocupar se vai conseguir ou

não assistir à sua série favorita.

Faça sua inscrição agora mesmo! Clique AQUI e pegue sua Ficha de Inscrições e todas as

informações necessárias.

Assédio Moral no

Ambiente de Trabalho

Publicado por Flavia Miranda Oleare *

Assédio moral é considerado a ex-

posição dos trabalhadores a situações

humilhantes e constrangedoras, repetiti-

vas e prolongadas durante a jornada de

trabalho e no exercício de suas funções,

prolongada no tempo, manchando sua

personalidade, dignidade ou integridade

psíquica.

O assédio moral pode se configurar

tanto em condutas abusivas do empre-

gador, chamadas de assédio vertical, em

que o superior hierárquico causa cons-

trangimento aos seus subalternos, quan-

to em condutas dos empregados entre

si, por motivos de competição ou de pu-

ra e simples discriminação, conhecidas

como assédio horizontal. Há, ainda, os

casos de assédio moral ascendente, que

é aquele praticado por subalterno em fa-

ce de seu superior hierárquico, e de as-

sédio moral combinado, em que empre-

gador e empregados se unem contra de-

terminado indivíduo no ambiente de tra-

balho.

Embora existam as variações acima,

o mais comum é a ocorrência do assédio

moral em relações hierárquicas de cargo

superior em relação ao cargo inferior, ou

seja, de um ou mais chefes dirigida a um

ou mais subordinado (s), desestabili-

zando a relação da vítima com o ambien-

te de trabalho e a organização, forçando-

o a desistir do emprego.

Normalmente, o assédio moral é ca-

racterizado por ofensas individuais, pas-

sando a vítima a ser isolada, hostilizada,

ridicularizada, inferiorizada e desacre-

ditada diante dos pares. Este ambiente

nocivo corriqueiramente contamina todo

o grupo, culminando num ambiente de

trabalho doente.

Importa observar que um ato isolado

não consiste em assédio moral, este se

caracteriza pela violência psicológica rei-

terada, ou seja, repetitiva, com a inten-

ção de desestabilizar o empregado, com

o objetivo, normalmente, de forçá-lo a

pedir demissão.

A humilhação repetitiva e de longa

duração interfere na vida do trabalhador

pois mina a sua autoestima, ocasionan-

do graves danos à saúde psicológica, e

pode até mesmo causar a incapacidade

laborativa do trabalhador.

Felizmente, os Tribunais estão aten-

tos a esta matéria e o Tribunal Superior

do Trabalho já condenou inúmeras em-

presas por tais práticas abusivas, com

indenizações que chegam a cem mil re-

ais.

*Flavia Miranda Oleare Advogada, inscrita na OAB/ES 306-B, sócia da Oleare e Torezani Advocacia e Consultoria, situado em Vitória/ES (site: www.oleareetorezani.com.br). Graduada pela PUC de Campinas em 1998; Pós-graduada em Direito Processual Civil, em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho na UNISUL.

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 08 - Norminha 311 - 21/05/2015

Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 311 - 21/05/2015 - Página 08

Inhame, repelente, vitamina B... Veja o

que é mito e verdade sobre a dengue

Inhame previne a dengue?

Rico em vitamina B, o inhame faz o organismo

exalar um odor que repele o mosquito da dengue e febre chikungunya. Para esse efeito é preciso

que se consuma o inhame com frequência.

Brasil está tendo uma das maiores

epidemias da doença.

ano, o Brasil está tendo uma

das maiores epidemias de dengue. Em

São Paulo, a secretaria municipal de

Saúde anunciou que a situação é emer-

gencial e que a partir de maio os casos

devem aumentar. E a história se repete

em várias cidades do Brasil. O “Bem Es-

tar”, um programa da Rede Globo des-

vendou os mitos e verdades sobre a do-

ença. Participaram do programa o con-

sultor e infectologista Caio Rosenthal e

o infectologista Marcos Boulos.

E por que o Sudeste tem tanta den-

gue? De acordo com o doutor Marcos, é

porque o Sudeste está tendo a dengue

do sorotipo 1, enquanto no resto do país

esse sorotipo prevaleceu no ano passa-

do. “O Sudeste não tem imunidade/defe-

sa contra ele. Por isso, as pessoas estão

mais suscetíveis a adquirir a doença”,

explica.

São vários os mitos sobre a dengue.

Nos sites de buscas da internet, a den-

gue é um tema recorrente. A procura por

assuntos relacionados a doença cresceu

muito. Uma das dúvidas é sobre o inha-

me. Ele previne contra a dengue? Os es-

pecialistas dizem que não. Não há estu-

do que prove a eficiência do inhame na

prevenção. Outra pergunta curiosa é so-

bre o espirro. Ele significa que você está

com dengue? Os médicos alertam que

não. O sistema respiratório dificilmente

é afetado pela dengue e por isso não de-

ve apresentar problemas.

A vitamina B pode até servir como

um repelente, mas teria que ser ingerida

em altas doses. Os médicos dizem que

para fazer algum efeito, teria que consu-

mir de 10 a 12 comprimidos do suple-

mento por dia.

Os médicos explicam que existem

quatro tipos de dengue. Se você pegar

uma, você acaba ficando imune. Mas

ainda pode pegar os outros três tipos. E

o repelente, funciona? Sim! Os repelen-

tes a base de icaridina são capazes de re-

pelir o mosquito por até 12 horas. Repe-

lentes a base de DEET também repelem,

mas por tempo menor.

E quais os sintomas? Dores muscu-

lares, dores nas articulações, dor de ca-

beça, dor atrás dos olhos, náuseas, vô-

mitos e manchas na pele. A febre apa-

rece até os primeiros quatro dias. Aos

sentir qualquer um desses sintomas, a

recomendação é não esperar para pro-

curar um posto de atendimento médico.

Isso porque esses sinais podem apare-

cer de um dia para o outro. Além disso,

o indivíduo deve tomar muita água, até

quatro litros por dia. Em casos de muita

febre, pode-se tomar paracetamol ou di-

pirona para baixar a temperatura.

Chikungunya

O mesmo mosquito que transmite a

dengue também transmite a chikun-

gunya. Entretanto, existe diferença entre

as duas. Na chikungunya, o doente sente

muitas dores nas articulações, febre e

dor de cabeça. Esses sintomas podem

durar até um ano. Além disso, só se con-

trai uma vez. Já na dengue, o doente

também apresenta dores intensas nas

articulações e músculos, dor de cabeça,

atrás dos olhos, náuseas, febre e man-

chas na pele. A infecção pode ocorrer até

quatro vezes.

Mais informações ou quer assistir o

programa que falou sobre o assunto,

clique AQUI.

Zica Vírus

O Ministério da Saúde confirmou um

total de 16 casos de zika vírus no país –

oito na Bahia e oito no Rio Grande do

Norte. A doença é transmitida por meio

da picada do Aedes aegypti, mesmo

mosquito transmissor da dengue.

Doença, causa febre baixa, olhos ver-

melhos sem coceira e dores nas articu-

lações.

Marketing by Nplan Marketing

Publicado por Vitor Pécora

Em regra, quando o empregado é

contratado, ele deverá exercer somente

aquela função para o qual foi contratado,

considerando a regra geral do artigo 468

da CLT:

Art. 468 - Nos contratos individuais

de trabalho só é lícita a alteração das res-

pectivas condições por mútuo consenti-

mento, e ainda assim desde que não re-

sultem, direta ou indiretamente, prejuí-

zos ao empregado, sob pena de nulidade

da cláusula infringente desta garantia.

No entanto, ao longo do contrato, al-

terações poderão ocorrer, sendo lícitas

somente as que estiverem de acordo

com o artigo supracitado.

O presente trabalho tem como obje-

tivo abordar o desvio de função, quando

o empregado é contratado para desem-

penhar determinada função, mas acaba

exercendo outra diferente, sem receber

o salário correspondente.

Definição

O desvio de função é quando o em-

pregado é contratado para exercer uma

determinada função, mas exerce outra

diferente daquela para a qual ele foi con-

tratado.

Não se confunde o desvio de função

com a equiparação salarial.

Na equiparação, há a comparação en-

tre duas pessoas que exercem funções

idênticas.

No desvio de função, não há compa-

ração entre empregados. O empregado

não é comparado com outro, mas exerce

função diferente para a qual foi contra-

tado, sendo devido o salário da função e-

fetivamente exercida e cominada expres-

samente em seu contrato de trabalho.

Assim, se o empregado passa a de-

sempenhar funções diversas para as

quais foi contratado, sem que tenha há-

vido alteração do contrato de trabalho

com a concordância de ambas as partes,

haverá o desvio de função.

Requisitos e configuração

Um dos requisitos para que se confi-

gure o desvio de função é que seja habi-

tual.

É importante ressaltar que, se o em-

pregado, além de suas funções, exerce

outras, ocorre o desvio parcial e o acú-

mulo de função.

Nesta hipótese de desvio parcial e a-

cúmulo de funções, os Tribunais Regio-

nais do Trabalho têm se posicionado de

formas diversas, destacando-se os se-

guintes pontos:

a) a princípio, o empregado não teria

direito às diferenças salariais pelo desvio

de função parcial e acúmulo de função

porque a remuneração de cada função

seria compatível com o exercício de to-

das elas;

b) o empregado não teria direito às

diferenças salariais porque não realizava

todas as funções correspondentes às

funções para as quais foi contratado;

c) o empregado teria direito a um a-

créscimo salarial proporcional, conside-

rando que o desvio foi parcial.

No entanto, quando o empregado de-

sempenha, ao mesmo tempo, mais de

uma função durante toda a sua jornada e

de forma habitual, ocorre o acúmulo.

Nesta hipótese, o entendimento dos Tri-

bunais Regionais do Trabalho é, de for-

ma resumida, de que o empregado não

tem direito às diferenças salariais no ca-

so de acúmulo de funções, por falta de

previsão legal, sendo este o entendimen-

to majoritário do Tribunal Superior do

Trabalho.

Apesar de não haver dispositivo legal

garantindo o pagamento de diferenças

salariais para o acúmulo de funções, por

analogia, temos o do artigo 3º, parágrafo

único, artigo 5º, artigo 442, artigo 468

todos da CLT.

No acúmulo de funções, quando a le-

gislação, a convenção coletiva de traba-

lho e a vontade das partes assim permitir

o empregado deve ter direito a um per-

centual, em função do acréscimo de atri-

buições, para que se evite o enriqueci-

Desvio de Função Definição, Requisitos, Diferenças com Equiparação Salarial, Efeitos do Desvio de Função

mento ilícito do empregador.

Diferenças entre desvio de função e

equiparação salarial

Importante destacar as diferenças

entre o desvio de função e a equiparação

salarial, tendo em vista serem temas que

muitas vezes se confundem.

Desvio de função ocorre quando o

empregado realiza outra função total-

mente diversa do que foi pactuado no

contrato de trabalho, além disso, o em-

pregador pode não realizar o pagamento

correspondente à função exercida, já

que a atividade efetivamente desempe-

nhada pode ter maior salário, salvo cláu-

sula mais favorável prevista no texto da

convenção coletiva de trabalho da cate-

goria (Constituição Federal de 1988, ar-

tigo 7º, inciso XXVI)

Equiparação salarial ocorre quando

dois ou mais trabalhadores desenvol-

vem funções idênticas, mas existe a di-

ferença salarial, desta forma o trabalha-

dor prejudicado pode ingressar com re-

clamação trabalhista solicitando a equi-

paração salarial com o paradigma.

Os requisitos para configuração da e-

quiparação salarial encontram-se pre-

sentes no artigo 461 da CLT e Súmula 6

do TST.

Assim, na equiparação, há compara-

ção entre dois empregados que exercem

funções idênticas, com trabalho de igual

valor, com a mesma perfeição técnica e

produtividade, na mesma localidade, pa-

ra o mesmo empregador, ao mesmo

tempo, não podendo haver na empresa

quadro organizado em carreira.

No desvio de função, não há compa-

ração entre empregados, mas tão so-

mente o exercício de funções diversas

para as quais o empregado foi contra-

tado.

Configuração do Desvio ou Equiparação

Salarial

A CBO (Classificação Brasileira de

Ocupações) é um importante instrumen-

to a ser utilizado pelas empresas, pois é

um documento eletrônico que reúne,

descreve e apresenta as características

das ocupações do mercado de trabalho

brasileiro. As empresas podem realizar a

consulta no site do MTE:

www.mtecbo.gov.br.

A utilização deste instrumento é de

extrema importância, pois a não obser-

vância do CBO correto pode acarretar o

desvio de função, e futuramente a em-

presa pode vir a ser condenada a ressar-

cir as diferenças salariais.

As empresas que possuírem interes-

se poderão organizar quadro de carreira,

sua adesão é facultativa, mas para ter

validade o quadro de carreira, deve ser

homologado perante o Ministério do

Trabalho, nos termos da Súmula 6, in-

ciso II do TST.

Visa o quadro de carreira a reunião de

cargos que define os parâmetros de as-

lários, hierarquia e o trabalho a ser de-

senvolvido pelos empregados, além dis-

so, define os critérios de promoções que

devem respeitar a antiguidade e o mere-

cimento, conforme estabelece artigo 3º,

inciso II da Portaria do MTE nº 2/2006.

É necessária a existência de quadro

de carreira para configurar o desvio de

função com mais facilidade, pois o em-

pregado é enquadrado em função diver-

sa ao pactuado, prevista no quadro de

carreira.

Contudo, a jurisprudência dos Tribu-

nais Regionais do Trabalho e Tribunal

Superior do Trabalho vem entendendo

que o desvio de função pode ser confi-

gurado mesmo não existindo o quadro

de carreira, uma vez que não é impe-

dimento para sua configuração, sendo

somente necessário quando o pedido do

empregado for de reenquadramento.

Dessa forma, a alegação de desvio de

função, pode ser configurada com a de-

monstração que os serviços exigidos

não possuem conexão com o estabele-

cido no contrato de trabalho.

Já em relação ao pedido de equipara-

ção salarial se a empresa possuir o qua-

dro de carreira nos parâmetros estabele-

cidos pela lei dificultará sua configura-

ção e provavelmente não será caracteri-

zado, neste sentido apóia a Súmula 127

do TST.

Efeitos

Se ocorrer o desvio de função, pode-

rá o empregado pleitear perante a Justi-

ça do Trabalho eventuais diferenças sa-

lariais, pois se a atividade desempe-

nhada no curso do contrato de trabalho

possuir remuneração maior ao qual o

empregado recebia, poderá ser deferido

judicialmente o direito ao pagamento de

diferenças salariais e sua integração em

outras verbas salariais (férias, 13º sala-

rio, FGTS, etc.).

Configurando-se o desvio de função,

cabe ao trabalhador o direito das even-

tuais diferenças salariais e o emprega-

dor, consequentemente deverá efetuar o

recolhimento acessório do INSS e FGTS

em atraso, com juros e multa.

Logo, as quantias auferidas a título de

desvio de função possuem caráter sala-

rial e devem integrar o depósito do FGTS

e as contribuições previdenciárias, con-

forme determina o artigo 214 do Decreto

3.048/99 e artigo 15 da Lei 8.036/90.

O empregado que se sentir prejudi-

cado poderá ingressar com uma recla-

matória trabalhista na Justiça do Traba-

lho, requerendo o ressarcimento dos di-

reitos violados na relação contratual,

quanto ao desvio de função. Ao se desli-

gar da empresa o empregado possui um

prazo de dois anos para ingressar com a

ação trabalhista, podendo requerer os

últimos cinco anos contados do ajuiza-

mento da ação, conforme determina o

artigo 7º, inciso XXIX da CF/88 e o artigo

11, inciso I e II da CLT.

Rescisão Indireta

A rescisão indireta ocorre quando o

empregador comete falta grave, ensejan-

do o direito ao trabalhador de rescindir o

contrato de trabalho pela justa causa co-

metida pelo empregador.

Portanto, se o empregador determi-

nar que o empregado realize serviços

que não possui nenhuma ligação com a

função para o qual foi contratado, pode-

rá o empregado utilizar-se do instru-

mento da rescisão indireta, com funda-

mento no artigo 483, alínea ada CLT, que

determina aplicação da justa causa ao

empregador que exigir serviços diversos

ou superiores a força do empregado.

Danos Morais

Poderá o empregado pleitear indeni-

zação por danos morais, também, por

meio de reclamatória trabalhista, devido

ao constrangimento sentido ao desem-

penhar função diversa daquela pactuada,

desde que inferiores, artigo 483 da CLT.

O juiz analisará o caso concreto e ve-

rificando a existência de tais danos, po-

derá condenar a empresa ao pagamento

de danos morais em valor a ser arbitrado

pelo juízo.

Além disso, é de competência da Jus-

tiça do Trabalho dirimir conflitos decor-

rentes de danos morais, conforme Sú-

mula 392 do TST e artigo 114 da CF/88.

ECONET Editora Empresarial LTDA

Publicado por Dra. Francieli Almeida

O artigo 45 da lei 8.213/91, garante o

direito dos aposentados por invalidez

que necessitem de assistência perma-

nente de terceiros, a receber um adicio-

nal de 25% sobre o valor da aposenta-

doria.

A a lei que regula os benefícios da

previdência social, prevê a concessão

desse adicional apenas para aqueles que

estão aposentados em razão de inca-

pacidade total, permanente e absoluta

para o trabalho, aferindo de aposenta-

doria por invalidez. Ocorre que esse di-

reito também pode ser extensível para

outras espécies de aposentadorias.

Isso porque, a jurisprudência vem se

modificando e já reconhece o direito do

acréscimo de 25% para as aposentado-

rias por idade, aposentadoria por tempo

de contribuição e aposentadoria espe-

cial.

Em decisão recente, no julgamento

de recurso interposto nos autos nº Pro-

cesso 0501066-93.2014.4.05.8502, a

TNU concedeu o referido adicional a uma

segurada aposentada por idade. A vota-

ção estava empatada com um voto con-

tra e outro a favor, porém a tese da con-

Acidentes de trabalho e as alíquotas do

SAT e FAP para a empresas Publicado por Nunes, Duarte & Maganha Advogados Associados

acidente de trabalho não é um e-

vento que implica consequências so-

mente para o trabalhador acidentado.

Tanto os acidentes ocorridos na empre-

sa quanto as doenças ocupacionais tra-

zem ao empregador uma série de re-

flexos que alteram suas contribuições

previdenciárias.

Além da contribuição do segurado,

há para as empresas a contribuição para

o “Seguro de Acidente do trabalho”

(SAT). A denominação SAT era utilizada

pela redação original do art. 22, II, da Lei

nº 8.212/91. No entanto, com a alteração

do texto promovida pela Lei nº 9.732/98,

a nomenclatura foi modificada para

“Grau de Incidência de Incapacidade La-

borativa Decorrentes de Riscos Ambien-

tais do Trabalho” (GILRAT), embora as

duas nomenclaturas sejam utilizadas a-

tualmente.

O SAT/GILRAT tem o objetivo de fi-

nanciar os benefícios concedidos pelo

INSS em razão do grau de incidência da

incapacidade laborativa decorrente dos

riscos ambientais do trabalho. As em-

presas nas quais o risco de acidente do

trabalho relativo a atividade preponde-

rante seja considerado como leve a alí-

quota é de 1%; para as de grau médio

2%; e para as de grau grave a alíquota é

de 3%, incidentes sobre a totalidade da

remuneração paga pelas empresas aos

empregados e avulsos.

Por meio do Decreto 6.042/07 acres-

centou-se o artigo 202-A ao Decreto 3.

048/99 criando o Fator Acidentário de

Prevenção (FAP). O FAP é um multipli-

cador variável entre 0,50 e 2,00 cujos ín-

dices variam de acordo com a gravidade,

frequência e os custos dos acidentes de

trabalho, podendo aumentar ou reduzir o

SAT básico, levando-se em considera-

ção o grau de risco de cada empresa.

Dessa forma, se a empresa toma to-dos

os cuidados necessários para evitar os aci-

dentes de trabalho, gerando poucos custos

para INSS e com uma baixa frequência de

acidentes, a alíquota do FAP poderá ser me-

nor que 1,00 e, con-sequentemente, redu-

zirá o valor do SAT/ GILRAT, ocasionando

uma economia para a empresa. Por outro

lado, se são frequentes os acidentes de tra

Adicional de 25% é extensível para outras espécies de aposentadorias,

além da aposentadoria por invalidez

cessão do adicional de 25% prevaleceu

com o voto de desempate proferido pelo

presidente da TNU, ministro Humberto

Martins, que acompanhou o entendi-

mento do relator do caso, juiz federal

Sérgio Murilo Wanderley Queiroga.

Concluiu o Presidente em seu voto

que “preenchidos os requisitos ‘invali-

dez’ e ‘necessidade de assistência per-

manente de outra pessoa’, ainda que tais

eventos ocorram em momento posterior

à aposentadoria e, por óbvio, não justi-

fiquem sua concessão na modalidade in-

validez, vale dizer, na hipótese, ainda que

tenha sido concedida a aposentadoria

por idade, entendo ser devido o acrés-

cimo”.

Além da mencionada decisão, exis-

tem outras decisões preferidas pelos Tri-

bunais Regionais Federais que julgaram

que o adicional de 25% é extensível para

as aposentadorias por idade, por tempo

de contribuição e especial.

Deve-se ressaltar que o aposentado

tem direito ao adicional de 25%, ainda

que já esteja aposentado pelo teto máxi-

mo, podendo chegar, consequentemen-

te, a 125% do salário-de-benefício.

O adicional será cessado quando o a-

posentado não mais necessitar da assis-

tência permanente de outra pessoa ou

quando falecer, uma vez que que não po-

derá ser incorporado ao valor da pensão

por morte, por ser benefício personalís-

simo.

Assim, embora muitos aposentados

não possuam conhecimento, no atual

entendimento jurisprudencial e doutriná-

rio, o adicional de 25% também poderá

ser concedido para os beneficiários de a-

posentadoria por idade, por tempo de

contribuição e especial, desde que com-

provem a necessidade de ajuda perma-

nente de terceira pessoa.

balho na empresa, gerando altos custos pa-

ra o INSS de-vido a gravidade das lesões, o

valor do FAP será maior que 1,00, aumen-

tando os custos para a empresa.

Assim, ao mesmo tempo em que o FAP

pode beneficiar as empresas que to-mam

as devidas precauções, estimulando os cui-

dados com os empregados, o referido fator

também serve como punição para as em-

presas que não respeitam as normas de se-

gurança, gerando para o trabalhador ele-

vados riscos de acidente de trabalho.

Ocorre que, se os dados lançados não

são suficientemente claros ou preci-sos pa-

ra que possa ser demonstrada a melhora ou

piora nas condições de trabalho e nas pre-

venções dos acidentes de trabalho, os va-

lores apontados pelo INSS para as alíquo-

tas do FAP podem não corresponder à rea-

lidade.

Muitas vezes as alíquotas são lança-das

incorretamente, causando sérios prejuízos

financeiros para as empresas, haja vista

que o valor do SAT/ GILRAT pode até do-

brar. Existem diversos casos em que, em-

bora a empresa não tenha registrado ne-

nhum acidente do trabalho, licença saúde

ou doença relacionada à atividade desen-

volvida, houve a fixação do FAP em 1,00,

ou seja, restou mantida a alíquota do SAT

sem nenhum benefício pelo empenho da

empresa e resultado demonstrado. Isso

quer dizer que na prática o critério só está

sendo usado para majoração da alíquota e

não para benefício das empresas diligentes

Assim, é de suma importância que as

empresas tenham um profissional especia-

lizado que acompanhe anualmente o reen-

quadramento das alíquotas do SAT/GILRAT

e FAP, para que não hajam equívocos e, se

for o caso, questionar sobre a cobrança na

Justiça, a fim de que se possa ser evitada

ou suspensa a cobrança imposta de manei-

ra equivocada e danosa à companhia.