noções de história do pensamento econômico

30
UIVERSIDADE FEDRAL DO RIO UIVERSIDADE FEDRAL DO RIO GRANDE DO SUL- ECONOMIA A GRANDE DO SUL- ECONOMIA A NOÇÕES DE HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO NOÇÕES DE HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO Professora Rosa Angela Professora Rosa Angela Chieza Chieza FCE- UFRGS FCE- UFRGS 2015/I 2015/I

Upload: guilherme-cervantes

Post on 25-Sep-2015

34 views

Category:

Documents


7 download

DESCRIPTION

Aula da professora Rosa

TRANSCRIPT

  • UIVERSIDADE FEDRAL DO RIO GRANDE DO SUL- ECONOMIA A NOES DE HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICOProfessora Rosa Angela ChiezaFCE- UFRGS2015/I

  • ECONOMIA E subdivises 1-Microeconomia (estruturas de mercado).2- Macroeconomia 3- Finanas Pblicas2-Economia do meio ambiente 4- Mercado de Capitais;5- Economia Institucional e outras

  • NOES DE HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICOObjetivo: sintese de cada Escola nos diferentes contextos visando vislumbrar o futuro.

    1- A FISIOCRACIA (1750)2- ADAM SMITH ( 1723-1790)3- KARL MARX (1818-1883)4- TEORIA NEOCLSSICA (1870)5- TEORIA KEYNESIANA (1936)6- CRISE DE ESTADO HOJE

  • NOES DE HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICO

    1- A FISIOCRACIA (1750) Fisio= natureza; Cracia =poderOBRA: Quesnay(1694-1774) O Quadro EconmicoCONTEXTO ECONMICO: FRANA : 98% populao ZONA RURAL;RESTO DO MUNDO: decadncia do Mercantilismo, colonialismo e escravido.

  • NOES DE HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICO

    1- A FISIOCRACIA (1750)PRINCIPAIS IDEIAS:Qual FONTE de RIQUEZA DE UM PAIS ?TERRA ordem natural e ordem providencial (DEUS)LIBERALISMO ECONMICO FISIOCRATA

    ASSIM CABE AO ESTADO:NO CRIAR LEIS p/funcionamento da economia APENAS submeter-se a elas;NO IMPOR OBSTCULOS AO DESENV. CAPITALISTA;FACILITAR A VENDA DOS PRODUTOS DA TERRA (vias de transporte e segurana nos mares).

  • NOES DE HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICO

    2- ADAM SMITH (1723-1790)OBRA: a Riqueza das naes :uma investigao sobre sua natureza e sua causaCONTEXTO ECONMICO:Inglaterra bero da Revl. Industrial PRINCIPAIS IDIAS:a)Aborda ordem natural , mas no cita DEUS;

    b) DIVISO DO TRABALHO: AUMENTO DA PRODUTIVIDADE -> CRESCIMENTO ECONMICO

    c) Fundador do LIBERALISMO ECONMICO:NO INTERVENO DO ESTADO FARIA A ORDEM NATURAL ATUAR A MO INVISIVELPREO DE MERCADO versus PREO NATURAL

  • NOES DE HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICO

    2- ADAM SMITH (1723-1790)

    d) Fundamenta o LIBERALISMO econ NUMA SUPOSTA harmonia entre interesse coletivo e individual:

    NO H DICOTOMIA ENTRE EGOSMO E ALTRUSMO;CLASSES SOCIAIS:i) Trabalhadores (SALRIOS);ii) Proprietrios (RENDA)iii) Capitalistas (LUCROS)

  • NOES DE HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICO

    2- ADAM SMITH (1723-1790)

    e) Qual FUNO DO ESTADO NESTA SOCIEDADE ?

    I- JUSTIA (apesar da harmonia, existe classes c/interesses divergentes e conflituosos)

    ESTADO DEVE IMPEDIR QUE OS CONFLITOS PREJUDIQUEM O DESENVOLVIMENTO DE UMA NAO.

    ESTADO DEVE PROTEGER OS INDIVDUOS DAS INJUSTIAS E DA OPRESSO causados por outros indivduos da sociedade

  • NOES DE HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICO

    2- ADAM SMITH (1723-1790)e) Qual FUNO DO ESTADO NESTA SOCIEDADE ?

    II SEGURANAProteger a sociedade contra a violncia e de invaso de outros pases;

    III- OBRAS PBLICAS:

    INDIVIDUOS mais eficazes que o ESTADO -> ASSIM AO ESTADO CABE CRIAR E MANTER CERTAS OBRAS E INSITUIES SOMENTE AS QUE NO FOREM DO INTERESSE DE UM OU MAIS INDIVIDUOS (LUCRO)

  • NOES DE HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICO 3- Karl MARX (1818-1883):TEORIA DO VALOR TRABALHO VALOR fruto das relaes sociais;VALOR: mensurado pelo TEMPO DE TRABALHO CONTIDO NA MERCADORIA As mercadorias no chegam ao mercado sem preo;PREO = custo + lucro. determinado no mbito da OFERTA. Sofre no mercado apenas flutuaes da oferta e da demanda. Parte de um comportamento OBJETIVO;

  • NOES E HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICO3- Karl MARX (1818-1883):O CAPITAL VARIVEL O NICO QUE CRIA VALOR.O PREO DA FORA DE TRABALHO FT;De acordo com seu custo de manuteno.

    SE o trabalhador necessita de $100 por dia p/adquirir todas as coisas que lhe so necessrias, ento O PREO DIRIO DA FT SER $100.

  • NOES DE HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICOA FT produzindo UM VALOR MAIOR DO QUE ELA VALE, GERA MAIS-VALIA

    DE ONDE SURGE A MAIS VALIA mv ?A mercadoria FT comprada no mercado e O SEU VALOR DE USO tem que AUMENTAR o VALOR. A nica mercadoria que CRIA valor a FT = pr-condio p/ gerao da mais -valia.MAIS VALIA ABSOLUTA

    MAIS- VALIA RELATIVA

  • NOES DE HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICO

    INOVAO TEC-> AUMENTA A PRODUTIVIDADE -> DESEMPREGA -.> PRESSIONA OS SALRIOS P/ BAIXO

    IMPACTO DO PROGRESSO TCNICO NO MERCADO DE TRABALHO ?

  • NOES DE HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICO ACUMULAO DE CAPITAL: o processo de converso do excedente em NOVO capital.O capitalista usa a MAIS VALIA p/ acumular, em funo DA LUTA PELA SOBREVIVNCIA (aquele que no cresce tende a desaparecer)

    CONCENTRAO DE CAPITAL:Resultado da acumulao, isto , mudanas qualitativas e quantitativas do processo produtivo (aumento do volume de mq.,, equipamentos , instalaes., etc) EXPANSO ECONMICACENTRALIZAO DE CAPITAL: decorrente da luta concorrencial e das vantagens das empresas maiores sobre as menores. a expropriao de capitalistas por outros capitalistas. CRISE ECONMICA

    FUNO DO ESTADO ?

  • NOES DE HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICO 4-TEORIA MARGINALISTA/NEOCLSICA (1870-1920)*Antecedentes:

    Os Matemticos:Daniel Bernoulli (1700-1782), Exposio de uma Nova Teoria para Avaliao do Risco (1738); Introduz utilidade para explicar o paradoxo de S. Petersburgo.

  • Os Engenheiros:Achylles-Nicolas Isnard (1749-1803);Nicolas-Franois Canard (1750-1833);Jules Dupuit (1804-1866); (origem a elastic da demanda, excedente do consumidor).Antoine Augustin Cournot (1801-1877):Recherches sur les principes mathmatiques de la thorie des richesses (1838). uso de funes no especificadas;na soluo tima, receita marginal iguala custo marginal;a condio acima no vlida em solues de canto; utilizao das condies de primeira ordem e segunda ordem para obter resultados de esttica comparativa.

  • Os Engenheiros:

    Curiosidades** 1714: criado DEPTO DE PORTOS E ESTRADAS/Frana Engs preocupados c/construo de estradas. Quem financiaria? cada beneficiado contribuiria atravs de pagto de um tributo. Qto ? O valor do tributo equivalente ao tamanho da utilidade que o I traria ao indivduo, ou seja uma CONTRIBUIO MARGINAL, ( de acordo com o acrscimo na utilidade que a ponte/estrada traria ao consumidor).

    *Em 1794 (ps revl. Francesa):reforma educacional (foco p/engenharia): construo e reconstruo de estradas.

  • Os Engenheiros:Curiosidades*Antoine Augustin Cournot (1801-1877):Sobre a Utilidade em 1838:

    Mesmo que no saibamos medir a utilidade, podemos falar sobre a utilidade. Assim como os fsicos , antes de medir a temperatura c/termmetro, analisavam a variao da temperatura.

  • Os Engenheiros:Curiosidades

    1724: criao, em Paris, a Escola de Eng Civil, (existe at hj) c/o objetivo avaliar economicamente obras pblicas;

    Jules Dupuit (1804-1866)

    publicou vrios ensaios sobre a medio dos benefcios pblicos, dando origem a discusso sobre utilidade total e utilidade marginal;

    Acreditava que a relao inversa entre P e Q no requeria justificativa terica. Interpretou a fo Demanda como fo das utilidades marginais . Ou seja, a funo demanda tem inclinao negativa pq a utilidade derivada da compra de unidades adicionais do mesmo bem declina normalmente. (Blaug, 2001, p. 347)ANALISE DEPUIT: d origem ao excedente do consumidor e elast.de da demanda.

  • Os Economistas:Johann Heinrich von Thnen (1783-1850); O Estado Isolado em relao Agricultura e Economia foi publicado em 1826 (segunda ed, 1842), a primeira parte do segundo volume, em 1850. O resto do segundo volume e um terceiro foram publicados inacabados em 1863. * Verdadeiro fundador do marginalismo segundo BLAUG .Hermann Heinrich Gossen (1810-1858); O Desenvolvimento das Leis das Relaes Econmicas Humanas, 1854.Jevons (1871) utilizou-o como antecessor. Utilizou a ideia de DESUTILIDADE.

  • Os Filsofos e Juristas:Jeremy Bentham (1748-1832): utilidade como medida de satisfao ou prazer; Jevons e WalrasFranz Brentano (1838-1917): utilidade como juzo, avaliao; Impactou Menger

  • NOES DE HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICO 4-TEORIA MARGINALISTA/NEOCLSICA (1870-1920)* - No se preocupa com as classes sociais;

    O objeto de estudo passa a ser a alocao de recursos escassos com o objetivo de satisfazer (maximizar) as necessidades humanas que so ilimitadas.-Engajamento da atividade econmica: busca de satisfao. Atribui VALOR aos objetos de acordo com a capacidade de SATISFAZEREM SUAS NECESSIDADES (UTIL);*comentar os predecessores do econ maraginalistas

  • NOES DE HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICO4-TEORIA MARGINALISTA/NEOCLSSICA (1870-1920)- TEORIA DO VALOR- UTILIDADE: O valor (preo) do bem determinado no mbito da DEMANDA;- O preo determinado no MERCADO;- - O BEM tem seu preo de acordo com a UTILIDADE;Parte de um componente SUBJETIVO;

    Retira valor de uma relao do homem com a natureza, com as coisas (anlise do indivduo);

  • NOES DE HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICO4-TEORIA MARGINALISTA/NEOCLSSICA (1870-1920)

    EXCEDENTE ECONMICO:

    A POUPANA responsvel pelo crescimento econmico (POUPANA GERA INVESTIMENTOS NA VISO NEOCLSSICA) ;

    . Faz anlise do Equilbrio: do consumidor e do mercado (preo definido pelo mercado): Foras de mercado fazem com a economia tende ao equilbrio: (lei da oferta e da demanda). A oferta e a demanda reagem automaticamente s alteraes de preo.

  • NOES DE HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICO

    5- TEORIA KEYNESIANA - John M. Keynes (1883-1946); Obra "A Teoria Geral do Juro e da Moeda (1936) Keynes: Ligado ao mercado de aes. Teve intensa participao na criao do FMI e do BIRD, no ps guerra;

    Surge a macroeconomia;.A teoria neoclssica foi incapaz de resolver os problemas decorrentes da 1a guerra e da crise de 29 (desemprego, descontentamento, crack da bolsa de New York - devido a ausncia de DEMANDA EFETIVA - crise do subconsumo) .

  • NOES DE HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICO

    5- TEORIA KEYNESIANA

    .Keynes traz um Programa de Ao Governamental para a promoo do emprego;.Faz anlise de curto prazo ("no longo prazo estaremos todos mortos");

    Crise de 1930: crise de subconsumo ou insuficincia de Demanda Efetiva..

  • NOES DE HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICO 5- TEORIA KEYNESIANA.Princpio da demanda Efetiva:y = C + S y = Renda, ProdutoC = Consumo S = Poupana

    .I (investimento) determina S (poupana) ;

    I a varivel dinmica da economia.

  • HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICO 5- TEORIA KEYNESIANA Sendo o investimento (I) a varivel dinmica na economia, Keynes, defende interveno do Estado investindo na economia.

    .I = f (Efmg K, i)

    EfmgK = Eficincia marginal do capital.

    Mostra a taxa de retorno do investimento .

    i = taxa de juros

  • HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICO5- TEORIA KEYNESIANA

    + I -> +Y -> +C -> + Nvel de emprego (depende da proporo da renda que gasta em consumo ou em investimento).

    I =investimentoY renda C= consumo

    .Desemprego involuntrio;

  • HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICO5- TEORIA KEYNESIANA

    Vigncia da teoria keynesiana na econ mundial/brasileira?

    CRISE DO ESTADO KEYNESIANO- final sculo XX ATUAL CRISE? Origens, mudana na atuao do Estado..(slides/texto/crise-).