noÇÕes de administraÇÃo - carranza

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Estimados alunos, meu nome é Giovanna Carranza e serei a sua facilitadora na aprendizagem da matéria de Administração. Como já é do conhecimento de vocês, cada vez mais está caindo Administração em concursos. Iniciaremos a partir de agora uma caminhada rumo à sua aprovação. Quando estamos diante de uma questão de Administração, não será necessário que você tenha um conhecimento sobre a aplicação da Gestão nas empresas, pois em concursos, as organizadoras se limitam a perguntar conceitos, o que é um grande alivio já que os meus amigos concurseiros são das mais diversas áreas. É importante também a sua capacidade de processamento de informações, o que pode ser melhorado através de uma boa leitura e estudo do conteúdo. Isso mesmo! Concurseiro(a) não precisa aprender a matéria, precisa aprender a FAZER A PROVA DE DETERMINADA MATÉRIA! É bom que o(a) Concurseiro(a) se conscientize de outra regra básica: NÃO PODE “BRIGAR” COM A BANCA ! Torne-a sua amiga. Veja suas tendências de abordagens. Não seja teimoso em deixar que sua visão seja a mais brilhante de todas, pois é preciso ter humildade ao se fazer uma prova de concurso público. Então, humildemente me proponho a iniciar um trabalho com vocês. Aceitam o convite? Desencane de vez com essa matéria ! Giovanna, como é que funciona esse curso ? A metodologia é baseada em uma linguagem simples e objetiva, onde se priorizam quadros e esquemas, a fim de facilitar uma rápida recuperação da informação teórica. Traremos nesse curso Questões da FCC, lembrando que o curso está voltado para o Edital do TRF, a prova será no dia 23 de setembro, e aí vem a pergunta do milhão, vai dar tempo? Com certeza, faça a sua parte que eu faço a minha. A sequência das aulas se adequou à melhor didática para compreensão do assunto. Conceito e importância da Administração Apresentação do Curso

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Page 1: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO - CARRANZA

Estimados alunos, meu nome é Giovanna Carranza e serei a sua facilitadora na aprendizagem da matéria de Administração. Como já é do conhecimento de vocês, cada vez mais está caindo Administração em concursos. Iniciaremos a partir de agora uma caminhada rumo à sua aprovação.

Quando estamos diante de uma questão de Administração, não será necessário que você tenha um conhecimento sobre a aplicação da Gestão nas empresas, pois em concursos, as organizadoras se limitam a perguntar conceitos, o que é um grande alivio já que os meus amigos concurseiros são das mais diversas áreas. É importante também a sua capacidade de processamento de informações, o que pode ser melhorado através de uma boa leitura e estudo do conteúdo.

Isso mesmo! Concurseiro(a) não precisa aprender a matéria, precisa aprender a FAZER A PROVA DE DETERMINADA MATÉRIA! É bom que o(a) Concurseiro(a) se conscientize de outra regra básica: NÃO PODE “BRIGAR” COM A BANCA ! Torne-a sua amiga. Veja suas tendências de abordagens. Não seja teimoso em deixar que sua visão seja a mais brilhante de todas, pois é preciso ter humildade ao se fazer uma prova de concurso público.

Então, humildemente me proponho a iniciar um trabalho com vocês. Aceitam o convite? Desencane de vez com essa matéria !

Giovanna, como é que funciona esse curso ?

A metodologia é baseada em uma linguagem simples e objetiva, onde se priorizam quadros e esquemas, a fim de facilitar uma rápida recuperação da informação teórica.

Traremos nesse curso Questões da FCC, lembrando que o curso está voltado para o Edital do TRF, a prova será no dia 23 de setembro, e aí vem a pergunta do milhão, vai dar tempo? Com certeza, faça a sua parte que eu faço a minha.

A sequência das aulas se adequou à melhor didática para compreensão do assunto.

Conceito  e  importância  da  Administração

Apresentação do Curso

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A Administração (do latim: administratione) é o conjunto de atividades voltadas à direção de uma organização utilizando-se de técnicas de gestão para que alcance seus objetivos de forma eficaz, com responsabilidade social e ambiental.

E o que são as organizações?

Segundo a nossa banca favorita, o Cespe, “uma organização é o produto da combinação de esforços individuais, visando à realização de propósitos coletivos. Por meio de uma organização, é possível perseguir ou alcançar objetivos que seriam inatingíveis para uma pessoa”.

Organizações são, portanto, empreendimentos coletivos, com um fim comum. No sentido clássico da Administração Geral, podem ser analisados como organizações: as empresas (uma padaria ou o Google), os órgãos públicos, partidos políticos, igrejas, associações de bairro e outros agrupamentos humanos.

Uma característica essencial das organizações é que elas são sistemas sociais, com divisão de tarefas.

Lacombe (2003, p.4) diz que a essência do trabalho do administrador é obter resultados por meio das pessoas que ele coordena. A partir desse raciocínio de Lacombe, temos o papel do "Gestor Administrativo" que, com sua capacidade de gestão com as pessoas, consegue obter os resultados esperados. Drucker (1998, p. 2) diz que administrar é manter as organizações coesas, fazendo-as funcionar.

Administrar como processo significa planejar, organizar, dirigir e controlar organizações e/ou tarefas, tendo como objetivo maior produtividade e/ou lucratividade. Para se chegar a isto, o administrador avalia os objetivos organizacionais e desenvolve as estratégias necessárias para alcançá-los. Este profissional, no entanto, não tem apenas função teórica, ele é responsável pela implantação de tudo que planejou e, portanto, vai ser aquele que define os programas e métodos de trabalho, avaliando os resultados e corrigindo os setores e procedimentos que estiverem com problemas. Como é função do administrador que a produtividade e/ou lucros sejam altos, ele também terá a função de fiscalizar a produção e, para isto, é necessário que fiscalize cada etapa do processo, controlando inclusive os equipamentos e materiais envolvidos na produção, para evitar desperdícios e prejuízos para a organização.

A realidade das empresas de hoje é muito diferente das empresas administradas no passado. Com o surgimento de várias inovações tecnológicas

Porque a Administração é importante?

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e com o próprio desenvolvimento intelectual do homem é necessário muito mais do que intuição e percepção das oportunidades. A administração necessita de um amplo conhecimento e a aplicação correta dos princípios técnicos até agora formulados, a necessidade de combinar os meios e objetivos com eficiência e eficácia.

Fixar objetivos Analisar: conhecer os problemas.

Solucionar problemas

Organizar e alocar recursos (financeiros, materiais, ambientais, humanos e tecnológicos).

Comunicar , dirigir e motivar as pessoas (liderar)

Negociar

Tomar as decisões.

Mensurar e avaliar (controlar).

Objetivos e Metas

Objetivo é um resultado desejado que se pretende alcançar dentro de um determinado período de tempo. Os objetivos organizacionais podem ser rotineiros, inovadores e de aperfeiçoamento. A partir dos objetivos se estabelece a estratégia adequada para alcançá-los. Enquanto os objetivos são qualitativos, as metas são quantitativas. Ex: Uma determinada empresa estabeleceu como objetivo aumentar as vendas, e a meta é de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), os objetivos só serão alcançados se as vendas chegarem às metas estabelecidas.

Estratégias

Estratégia organizacional refere-se ao comportamento global e integrado da empresa em relação ao ambiente externo. A estratégia é formulada a partir da missão, visão e objetivos organizacionais, da análise ambiental (o que há no ambiente) e da análise organizacional (o que temos na empresa) para definir o que devemos fazer. A estratégia é a maneira racional

Principais funções administrativas

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de aproveitar as oportunidades externas e de neutralizar as ameaças externas, bem como de aproveitar as forças potenciais internas e neutralizar as fraquezas potenciais internas.

Geralmente, a estratégia organizacional envolve os seguintes aspectos fundamentais:

É definida pelo nível institucional da organização É projetada a longo prazo e define o futuro e destino

da organização Envolve a empresa na sua totalidade É um mecanismo de aprendizagem organizacional

Missão e Visão

As organizações não existem a esmo. Todas elas têm uma missão a cumprir. Missão significa uma incumbência que se recebe, a razão de existência de uma organização. A missão funciona como o propósito orientador para as atividades de uma organização e para aglutinar os esforços dos seus membros. Enquanto a missão define o credo da organização, a visão define o que a organização pretende ser no futuro.

A visão funciona como o projeto do que a organização gostaria de ser, ou seja, define os objetivos organizacionais mais relevantes.

Politicas Organizacionais

Apesar de seu uso corriqueiro, a maioria das pessoas encontra dificuldades em expressar o significado da palavra “política”, sendo que as definições apresentadas pelos especialistas contribuem ainda mais para aumentar a confusão, em virtude de muitas vezes mostrarem-se conflitantes, o que dificulta grandemente o entendimento do termo. Apesar de todas essas contradições, torna-se necessário, entretanto, sair do senso comum e abordar o assunto de forma mais estruturada e científica, de modo a melhorar sua compreensão no contexto das organizações de trabalho, o que vem ocorrendo por meio do estudo do construto “políticas organizacionais”.

Uma das primeiras abordagens a esse fenômeno foi realizada por BURNS (1961, citado por KACMAR & BARON, 1999), ao considerar político “o uso do comportamento alheio como recurso em situações competitivas” (p. 39). Desde então, várias foram as definições oferecidas para a expressão políticas organizacionais.

Para o seu concurso Políticas Organizacionais são normas orientadoras do comportamento para o auxilio no alcance das metas.

Cultura organizacional

A cultura organizacional ou cultura corporativa é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e

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expectativas compartilhados por todos os membros da organização. Ela refere-se ao sistema de significados compartilhados por todos os membros e que distingue uma organização das demais.

Clima organizacional

A definição mais usada de Clima Organizacional é a de um conjunto de propriedades mensuráveis do ambiente de trabalho percebido, direta ou indiretamente pelos indivíduos que vivem e trabalham neste ambiente e que influencia a motivação e o comportamento dessas pessoas.

Clima Organizacional é o indicador de satisfação dos membros de uma empresa, em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade aparente da organização, tais como: políticas de RH, modelo de gestão, processo de comunicação, valorização profissional e identificação com a empresa.

A apuração do nível de satisfação dos colaboradores, se faz necessária para:

· Indicar e apoiar as decisões dos gestores;

· Mensurar como está a qualidade de vida no trabalho dos colaboradores.

Assim, se a qualidade do trabalho for pobre, conduzirá à alienação do empregado e à insatisfação, à má vontade, ao declínio da produtividade, à comportamentos contraproducentes (como absenteísmo, rotatividade, roubo, sabotagem, militância sindical etc.)

Estabelecer referências confiáveis sobre um ambiente específico para implementar ações, onde cresça a motivação, gerando um espírito participativo, efetivo, levando a empresa a atingir excelentes níveis de produtividade e comprometimento.

O clima organizacional é uma variável que influi diretamente na produtividade, pois o grau de salubridade de uma organização depende de sua atmosfera psicológica. Esta atmosfera é fruto do conjunto de percepções das pessoas que compartilham seu dia-a-dia com a organização.

Se a qualidade do trabalho for boa, conduzirá a um clima de confiança e respeito mútuo, no qual o indivíduo tenderá a aumentar suas contribuições e elevar suas oportunidades de êxito psicológico e a administração tenderá a reduzir mecanismos rígidos de controle social.

Page 6: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO - CARRANZA

Clientes internos e externos

É todo aquele (pessoas, segmentos e organização) que mantém contato com a empresa ou a quem você direciona seus serviços e/ou produtos. Somente o cliente pode determinar se a qualidade de um serviço é boa ou não é e dizer-nos que quem ou com quem. São identificados como:

Cliente Externo: Também conhecidos como clientes finais; são os que mantém financeiramente a organização, adquirindo produtos ou serviços;

Cliente Interno: É o nosso Diretor, Gerente, Chefe ou Colega do Trabalho. São as pessoas a quem direcionamos os nossos serviços ou que recebe algum tipo de produto, necessário a realização do nosso trabalho.

Os clientes internos devem estar comprometidos, treinados e motivados, para que atendam de forma satisfeita os clientes externos e estes mantenham um forte relacionamento de longo prazo com a empresa. Além disso, a empresa precisa saber o que esses clientes esperam e desejam para satisfazer suas expectativas. E utilizam as pesquisas de satisfação para saber o que esses clientes pensam a respeito dos serviços.

Centralização e Descentralização

Vantagens da Centralização:1. as decisões são tornadas por administradores que tem

urna visão global da empresa;

2. tomadores de decisão situados no topo e geralmente melhor treinados

e preparados do que os que estão nos níveis mais baixos;

3. eliminação dos esforços duplicados reduz os custos operacionais;

4. certas funções – como compras – quando centralizadas, provocam

maior especialização e aumento de habilidades;

5. decisões são mais consistentes com os objetivos empresariais.

Desvantagens da Centralização:1. as decisões não são tomadas por administradores que estão próximos

dos fatos

Page 7: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO - CARRANZA

2. tomadores de decisão situados no topo raramente tem contato com os

trabalhadores e com as situações envolvidas;

3. as linhas de comunicação mais distanciadas provocam demoras

prolongadas;

4. administradores nos níveis mais baixos são frustados porque estão fora

do processo decisorial;

Vantagens da descentralização:1. decisões são tomadas mais rapidamente pelos próprios executores

2. tomadores de decisão são os que têm mais informação sobre a

situação

3. maior envolvimento na tornada de decisões cria maior moral e

motivação entre os administradores médios

4. proporciona bom treinamento para os administradores médios

Desvantagens da descentralização:1. pode ocorrer a falta de informação e coordenação entre departamentos

2. maior custo po r administrador devido ao melhor treinamento, melhor

salário dos administradores nos níveis mais baixos

3. administradores tendem a uma visão estreita e podem defender mais o

sucesso de seus departamentos em detrimento da empresa como um

todo

4. políticas e procedimentos podem variar enormemente nos diversos

departamentos

Eficiência e Eficácia Organizacionais

Page 8: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO - CARRANZA

Dois conceitos simples:

Eficiência - fazer certo.

Eficácia - fazer a coisa certa.

Exemplo: Suponha que o Gerente Publicitário de uma empresa de cartões de crédito tem planos para aumentar o número de associados que se beneficiam com o cartão oferecido.

Procurando atingir um público que pode adquirir o cartão, ele elabora um material que será remetido pelo correio a centenas de residências. Visando comunicar a existência do cartão, as vantagens que este oferece e os benefícios para o associado, o gerente elabora uma carta e prospectos contendo fotos e desenhos coloridos. Tudo sendo feito utilizando recursos de computação gráfica.

Centenas de correspondências com este material são remetidas. É esperado um aumento do número de associados em torno de 4% em 2 meses.

Passado esse período, verificou-se que o número de associados subiu apenas 1,5 %. A idéia da emissão desse material via correio não atingiu plenamente o objetivo.

Observamos que o Gerente, no momento em que elaborou a carta e os prospectos fez um excelente trabalho. Havia clareza de comunicação, ilustrações e fotos expositivas que complementavam as informações. Utilizou-se papel metalizado com impressões em fotolito. Um trabalho de boa qualidade, porém a idéia não atingiuo objetivo almejado, que seria alcançar 4% no aumento de associados.

Podemos afirmar, então, que o Gerente Publicitário foi eficiente,porém não foi eficaz. Ao montar a carta e os prospectos, realizou uma boa tarefa, "fez tudo certo". Apesar do material apresentar boa qualidade, não foi uma idéia que conseguiu atrair o número desejado de novos associados. Não atingiu o objetivo. A idéia do envio dessa correspondência não foi "a coisa certa a ser feita" afim de conseguir 4% de aumento do número de associados. Uma idéia melhor poderia ter sido, talvez, fazer anúncios em revistas, jornais, TV, etc

Eficiência significa fazer um trabalho correto, sem erros e de boaqualidade. Eficácia é fazer um trabalho que atinja um resultado esperado.

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Ao elaborar um material excelente, o Gerente foi eficiente , maseste trabalho não alcançou os resultados esperados, então não foieficaz.

Um administrador, no decorrer de suas atividades, deve alcançar ao mesmo tempo a eficiência e a eficácia. Primeiro seu trabalho precisa alcançar o que se espera, os objetivos almejados, e esse trabalho não deve conter erros demasiados. Deve estar o mais correto possível.

Se o administrador é eficaz, mas não é eficiente, ou seja, faz o trabalho certo para alcançar uma meta, mas esse trabalho apresenta diversos erros, então os objetivos têm chances remotas de serem alcançados.

Se o administrador é eficiente mas não é eficaz, ou seja, faz os seus trabalhos com um mínimo de erros, mas nunca realiza um trabalho que levará ao alcance das metas, então os objetivos nunca serão alcançados.

O administrador que é eficiente, porém não é eficaz, nunca alcança os resultados, ao passo que, aquele que é eficaz mas não é eficiente, tem algumas chances de atingir bons resultados.

Por fim, o administrador que é eficiente e é eficaz sempre atinge resultados positivos.

Administrador Eficiente Administrador Eficaz

Faz as coisas de maneira certa Faz as coisas certas

Resolve os Problemas Produz alternativas criativas

Cuida dos recursos Alcança Objetivos

Cumpre seu dever Obtém resultados

Reduz custos Aumenta os lucros

A eficácia é primordial, imprescindível ao administrador, e a eficiência é desejável.

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As funções do administrador: planejamento, organização, direção e controle.

1- Planejar – definido como o ato de visualizar o futuro e traçar programas de ação.

2- Organizar- definido como o ato de compor a estrutura funcional da empresa.

3- Direção - definido como o ato de orientar e dirigir o pessoal.

4 - Controlar- definido como o ato de verificar se as ações estão ocorrendo dentro das normas estabelecidas.

Planejamento

Planejamento é um processo que consiste em um conjunto de ações intencionais, integradas, coordenadas e orientadas para tornar realidade um objetivo futuro, de forma a possibilitar a tomada de decisões antecipadamente. Essas ações devem ser identificadas de moda a permitir que elas sejam executadas de forma adequadamente e considerando aspectos como o prazo, custos, qualidade, segurança, desempenho e outras condicionantes. Um planejamento bem realizado oferece inúmeras vantagens, tais como:

Permite controle apropriado;

Produtos e serviços entregues conforme requisitos exigidos pelo cliente;

Melhor coordenação das interfaces do projeto;

Possibilita resolução antecipada de problemas e conflitos; e

Propicia um grau mais elevado de assertividade nas tomadas de decisão.

(Peter Drucker).

Analisando estritamente o planejamento público, podemos citar que ele é motivado devido a:

“Preparar-se para o inevitável, prevenindo o indesejável e controlando o que for controlável”

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Falhas no mercado: o sistema de mercado não pode ser capaz de resolver sozinho todos os problemas econômicos de uma população, como a existência de monopólios ou falta de capital para atividades estratégicas.

Subdesenvolvimento econômico: em países subdesenvolvidos, o planejamento público pode ser justificado pela busca, por parte da sociedade, de fatos econômicos que possibilitem um rápido desenvolvimento.

Em termos de planejamento governamental, em vez do planejamento tradicional, que valoriza o produto e o plano, faz-se uso do planejamento estratégico, que destaca o processo. Um governo que elabore objetivos em conjunto com a sociedade (planejamento com ênfase nas necessidades dos atores sociais – stakeholders) faz uma política de melhor qualidade e quanto maior a governabilidade decorrente da boa atuação política, mais factível torna-se a execução do planejamento.

As atividades de planejamento podem ser separadas em dois subconjuntos:

Diagnóstico: atividades que têm por objetivo analisar o passado e o presente, que oferece os dados e os fatos históricos que servirão como base para o planejamento.

A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usado como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.

A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. A técnica é creditada a Albert Humphrey , que liderou um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford nas décadas de 1960 e 1970, usando dados da revista Fortune das 500 maiores corporações.

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O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e significa Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

Esta análise de cenário se divide em:

Ambiente interno (Forças e Fraquezas) - Principais aspectos, que diferencia a empresa dos seus concorrentes (decisões e níveis de performance que se pode gerir).

Ambiente externo (Oportunidades e Ameaças)- Corresponde às perspectivas de evolução de mercado; Fatores provenientes de mercado e meio envolvente (decisões e circunstâncias externas ao poder de decisão da empresa). As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e se relacionam, quase sempre, a fatores internos. Já as oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a fatores externos.

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O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da empresa, uma vez que ele é resultado das estratégias de atuação definidas pelos próprios membros da organização. Desta forma, durante a análise, quando for percebido um ponto forte, ele deve ser ressaltado ao máximo; e quando for percebido um ponto fraco, a organização deve agir para controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito.

Já o ambiente externo está totalmente fora do controle da organização. Mas, apesar de não poder controlá-lo, a empresa deve conhecê-lo e monitorá-lo com freqüência de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças. Evitar ameaças nem sempre é possível, no entanto pode-se fazer um planejamento para enfrentá-las, minimizando seus efeitos.

A combinação destes dois ambientes, interno e externo, e das suas variáveis, Forças e Fraquezas; Oportunidades e Ameaças. Vão facilitar a análise e a procura para tomada de decisões na definição das estratégias de negócios da empresa.

Forças e Oportunidades - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para aproveitar ao máximo as oportunidades detectadas.

Forças e Ameaças - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para minimizar os efeitos das ameaças detectadas.

Fraquezas e Oportunidades - Desenvolver estratégias que minimizem os efeitos negativos dos pontos fracos e que em simultâneo aproveitem as oportunidades detectadas.

Fraquezas e Ameaças - As estratégias a adotar devem minimizar ou ultrapassar os pontos fracos e, tanto quanto possível, fazer face às ameaças.

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Como podemos verificar a matriz SWOT ajuda a empresa na tomada de decisão ao nível de poder maximizar as oportunidades do ambiente em torno dos pontos fortes da empresa e minimizar os pontos fracos e redução dos efeitos dos pontos fracos das ameaças.

Devendo esta análise ser complementada com um quadro que ajude a identificar qual o impacto (elevado, médio e fraco) que os fatores podem ter no negócio e qual a tendência (melhorar, manter e piorar) futura que estes fatores têm no negócio.

5 Forças Competitivas de Porter

A análise de ameaças e oportunidades do ambiente é um dos pilares do planejamento estratégico. Quanto mais competitivo, instável e complexo o ambiente, maior a necessidade de analisá-lo. Há diversas maneiras de dividir o ambiente em componentes para facilitar a análise. Os componentes que devem sempre ser considerados são os seguintes: ramo de negócios, ações de governo, tecnologia, conjuntura económica e sociedade, entre os mais importantes.

O entendimento das forças competitivas de um ramo de negócios é fundamental para o desenvolvimento de uma estratégia. Porter propõe os seguintes componentes para a análise das forças competitivas:

Poder dos clientes e fornecedores.

Nível de saturação da concorrência (ou poder dos concorrentes).

Facilidade de entrada de novos concorrentes.

Facilidade de entrada de produtos ou serviços substitutos.

Prognóstico: atividades que visam o comportamento futuro da economia, empresa, organização etc.

Estratégias segundo Ansoff

Igor Ansoff apresentou em 1965 um esquema pioneiro, conhecido como matriz de Ansoff, que classifica as estratégias empresariais em quatro categorias: penetração no mercado, desenvolvimento de mercado, desenvolvimento de produto e diversificação.

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Penetração no mercado. Penetração no mercado é a estratégia de explorar produtos tradicionais em um mercado tradicional. Por exemplo: uma companhia de aviação que obtém a maior parte de suas receitas com vendas para empresas.

Desenvolvimento de mercado. Desenvolvimento de mercado é a estratégia de explorar um mercado novo com produtos tradicionais. Por exemplo: uma operadora de cartões de crédito que lança o produto para um público específico, como os torcedores de um time.

Desenvolvimento de produto. Desenvolvimento de produto é a estratégia de explorar mercados tradicionais com produtos novos. Por exemplo: uma empresa de turismo que desenvolve novos roteiros de excursões para oferecer a seu cadastro de clientes.

Diversificação. Diversificação é a estratégia de explorar novos mercados com novos produtos. Por exemplo, uma empresa de venda de passagens que entra no mercado de venda de excursões.

Estratégias segundo Porter

Segundo Porter, as estratégias podem ser classificadas em três categorias: diferenciação, liderança do custo e foco.

Diferenciação. A estratégia da diferenciação consiste em procurar projetar uma forte identidade própria para o serviço ou produto, que o torne nitidamente distinto dos produtos e serviços concorrentes. Isso significa enfatizar uma ou mais vantagens competitivas, como qualidade, serviço, prestígio para o consumidor, estilo do produto ou aspecto das instalações.

Por exemplo: (1) A McDonald's enfatiza a qualidade uniforme de seus produtos, rapidez do atendimento, limpeza e higiene das instalações e da preparação de refeições. (2) A Montblanc enfatiza a exclusividade e o prestígio de seus clientes. (3) A Bic enfatiza a praticidade.

Liderança do custo. Na estratégia que busca a liderança por meio do custo, o objetivo não é diferenciar-se dos concorrentes, mas oferecer um produto ou serviço mais barato. Esta estratégia é largamente utilizada pelos fabricantes de computadores, à

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medida que a tecnologia torna os produtos muito semelhantes e barateia os componentes. Também foi a estratégia usada pelos fabricantes japoneses de automóveis e relógios digitais que destruiu o mito de que qualidade superior significa preço mais alto. E, quem quer que use um relógio Ironman, deixou-se convencer pela mesma estratégia, usada pela Texas Instruments.

Foco. Segundo Porter, a estratégia do foco (também chamada estratégia da concentração ou do nicho) consiste em escolher um nicho ou segmento do mercado e concentrar-se nele. Quando adota a estratégia do foco, a empresa procura dominar os recursos para explorar o nicho escolhido da melhor forma possível, ao invés de procurar enfrentar todos os concorrentes no grande mercado. A estratégia, portanto, é ser o melhor e tirar o máximo proveito de mercados ou produtos

1. Definir objetivos;

2. Verificar qual é a situação atual em relação aos objetivos;

3. Desenvolver premissas quanto às condições futuras;

4. Analisar as alternativas de ação;

5. Escolher um curso de ação entre as várias alternativas;

6. Implementar o plano e avaliar os resultados.

Níveis Organizacionais

Nível Conteúdo Tempo Amplitude

Estratégico Genérico e abrangente

Longo prazo Macroorientado: aborda a empresa como uma totalidade

Tático Menos genérico e mais detalhado

Médio Prazo Aborda cada unidade da empresa

Passos do planejamento

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separadamente

Operacional

Detalhado e específico

Curto Prazo Microorientado: aborda apenas cada tarefa ou operação.

Organização

Em sentido geral organização é o modo como se organiza um sistema. É a forma escolhida para arranjar, dispor ou classificar objetos, documentos e informações.

Em Administração, organização tem dois sentidos:

1. Grupo de indivíduos associados com um objetivo comum. Exemplo: empresas, associações, órgãos do governo, ou seja, qualquer entidade pública ou privada. As organizações são compostas de estrutura física, tecnológica e pessoas.

2. Modo como foi estruturado, dividido e sequenciado o trabalho.

Segundo Montana (2003, p. 170) organizar é o processo de reunir recursos físicos e humanos essenciais à consecução dos objetivos de uma empresa.

A estrutura de uma organização é representada através do seu organograma.

Uma organização é formada pela soma de pessoas, máquinas e outros equipamentos, recursos financeiros e outros.A organização então é o resultado da combinação de todos estes elementos orientados a um objetivo comum.

Organizar compreende atribuir responsabilidades às pessoas e atividades aos órgãos (unidades administrativas). A forma de organizar estes orgãos chama-se de departamentalização (veremos esse assunto adiante).

Organização formal – deliberada pelos administradores, segundo o planejamento adequado.

Organização informal – iniciativa das pessoas de acordo com seus interesses ou conveniências.

Formas de Organização

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O aspecto formal da organização abrange problemas de estruturas, normas, métodos e processos de trabalho, como concebidos pelos criadores da organização. Por outro lado, quase sempre o quadro real do comportamento e de reações apresentada pelos membros de uma organização se afasta, ligeira ou amplamente do plano formal de duas maneiras:

O plano formal pode estar incompleto - pode não compreender integralmente o padrão de comportamento efetivamente seguido, e algumas partes do padrão de comportamento podem estar em contradição com o plano.

Assim, emerge o outro angulo, a organização informal, que envolve o padrão de comportamento adotado - a maneira pela qual os membros da organização realmente se comportam, à medida que esses padrões não coincidem com o plano formal.

Segundo Chester Bernard, a organização formal é um sistema de atitudes ou de forças de duas ou mais pessoas, coincidentemente coordenadas, enquanto a organização informal é um agregado de contatos e integrações pessoais e os agrupamentos de pessoas associadas.

A distinção entre a organização formal e a informal é que enquanto a primeira é uma organização planejada e a segunda constitui o resultado da interação espontânea dos membros da organização, o impacto das personalidades dos atores sobre os papéis que lhe foram destinados. Portanto, não existe organização formal sem a sua informal contrapartida, pois o plano administrativo formal não reflete adequada ou completamente a organização completa a qual se refere, pela razão obvia que de nenhum plano abstrato pode descrever exaustivamente uma totalidade empírica. Embora os objetivos de uma organização formal sejam mais explícitos, algumas vezes pode ocorrer que a estrutura informal tenha uma influência tão penetrante que leve a uma definição da estrutura formal. Não se deve esquecer que as estruturas podem tornar-se um competidor em vez de um complemento da estrutura formal.

Para o empregado de hoje, ter sucesso significa alcançar a realização pessoal, social e financeira, ser interdependente, contribuir para a solução de problemas, encontrar desafios e atingir metas. As pessoas querem sentir que seus esforços são valorizados e que seu trabalho é o diferencial que contribui para o sucesso da empresa em que trabalha.

Direção

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O líder de hoje pode se perguntar: “Quais as habilidades essenciais que preciso ter para obter a lealdade e o comprometimento da minha equipe? Como posso ser ainda mais útil com cada pessoa do meu time?”.

Esse assunto será aprofundado na aula de liderança, com a intenção de estimular seu pensamento e suas ações, desenvolvendo as habilidades necessárias para adotar comportamentos de liderança e ao mesmo tempo se dar bem na prova de Gestão, pois este tema é muito cobrado em concursos.

A fim de conquistar o comprometimento de uma equipe, é necessário que o líder inspire – e não exija – respeito e confiança. Cada pessoa se compromete quando é tratada como se fizesse parte da equipe – quando sabe que sua contribuição é importante. Quando a pessoa percebe que é considerada, compreendida e reconhecida, sua percepção de comprometimento cresce. Um líder que forma outros líderes ensina que são seis os passos que criam condições para o desenvolvimento da lealdade e do comprometimento:

1. Comunicação franca e aberta 2. Envolvimento e potencialização dos colaboradores 3. Desenvolvimento profissional e pessoal dos colaboradores4. Demonstrar o reconhecimento 5. Liderar com ética e imparcialidade 6. Promover o bem-estar no ambiente de trabalho

A liderança nas empresas pode ser de duas maneiras:

a) liderança decorrente de uma função (cargo com autoridade de decisão)

b) liderança como uma qualidade pessoal (conjunto de atributos e atitudes que tornam uma pessoa um líder.

Diferença entre PODER e AUTORIDADE

Manda quem pode, obedece quem tem juízo.

Quantas vezes você já ouviu (ou disse) essa resignada frase? Independente da situação ou do motivo, uma coisa é certa: alguém estava fazendo alguma coisa contrariada e, consequentemente, de má-vontade. Possivelmente imaginando que era uma tarefa menor, sem valor nem sentido, ou que deveria ser feita por outra pessoa. Ou tudo isso junto.

Page 20: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO - CARRANZA

Dilemas assim surgem quando você tem que seguir uma ordem só porque alguém quer assim – em vez de concordar que essa é a coisa certa a fazer*. É aí que começam as confusões entre poder e autoridade.

Para muita gente ambas as palavras são sinônimas, ou seus significados são tão parecidos que não faz muito sentido separá-los. Mas entender tais diferenças pode nos possibilitar enxergar a liderança de outra forma. Para melhor ou para pior.

Partindo do termo mais amplo, poder traduz-se na “habilidade de influenciar outras pessoas. Nas organizações, isso muitas vezes significa fazer com que as tarefas sejam realizadas (…) apesar da resistência dos outros”. A maneira de se alcançar isso é que pode variar de acordo com as ferramentas empregadas. Uma delas é a autoridade, ou o poder legítimo que, pela força da hierarquia, determina que pessoas sigam ordens.

Em bom corporativês, a autoridade espelha as linhas de comando explícitas num organograma: o presidente manda nos diretores, que dão ordens aos gerentes, que são atendidos pelos analistas, que distribuem tarefas aos estagiários – que obedecem, fazer o quê…?

Controle é uma das funções que compõem o processo administrativo . A função controlar consiste em averiguar se as atividades efetivas estão de acordo com as atividades que foram planejadas.

Oliveira (2005, p.427) explica que controlar é comparar o resultado das ações com padrões previamente estabelecidos, com a finalidade de corrigi-las se necessário.

A função administrativa de controle está relacionada com a maneira pela qual os objetivos devem ser alcançados através da atividade das pessoas que compõem a organização. O planejamento serve para definir os objetivos, traçar as estratégias para alcançá-los e estabelecer o plano de ação. A organização serve para estruturar as pessoas e recursos de maneira a se trabalhar de forma organizada e racional. A direção mostra os rumos e dinamiza as pessoas para que utilizem os recursos da melhor maneira possível. Por fim, o controle serve para que tudo funcione da maneira certa e no tempo certo.

Nesse sentido, o controle consiste basicamente de um processo que guia a atividade exercida para um fim previamente determinado. O processo de controle tem quatro etapas ou fases:

Estabelecimento de objetivos ou padrões de desempenho.

Avaliação ou mensuração do desempenho atual.

Controle

Page 21: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO - CARRANZA

Comparação do desempenho atual com os objetivos ou padrões estabelecidos.

Tomada de ação corretiva para corrigir possíveis desvios ou anormalidades.

O processo de controle se caracteriza pelo seu aspecto cíclico e repetitivo. Na verdade, o controle deve ser visualizado como um processo sistêmico em que cada etapa influencia e é influenciada pelas demais.

Características do Controle

O administrador deve compreender que um sistema eficaz de controle precisa reunir os seguintes aspectos:

Orientação estratégica para resultados: o controle deve apoiar planos estratégicos e focalizar as atividades essenciais que fazem a real diferença para a organização.

Compreensão: o controle deve apoiar o processo de tomada de decisões apresentando dados em termos compreensíveis. O controle deve evitar relatórios complicadas e estatísticas enganosas.

Orientação rápida para as exceções: o controle deve indicar os desvios rapidamente, através de uma visão panorâmica sobre o local em que as variações estão ocorrendo, e o que deve ser feito para corrigi-los adequadamente.

Flexibilidade: o controle deve proporcionar um julgamento individual e que possa se modificado para adaptar-se a novas circunstancias e situações.

Autocontrole: o controle deve proporcionar confiabilidade, boa comunicação e participação entre as pessoas envolvidas.

Natureza positiva: o controle deve enfatizar o desenvolvimento, mudança e melhoria. Deve alavancar a iniciativa das pessoas e minimizar o papel da penalidade e das punições.

Clareza e objetividade: o controle deve ser imparcial e acurado para todos. Deve ser respeitado como um propósito fundamental: a melhoria do desempenho.

Quanto aos tipos de controle temos:

Preliminar: é exercido antes da execução de uma função. Concomitante: é aquele que se estabelece ao mesmo

tempo em que as ações vão se desenvolvendo.

Pós-controle: é exercido após a execução de uma função.

Page 22: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO - CARRANZA

É necessário estudar também:

Controle familiar: é utilizado em empresas cuja menor dimensão ou estabilidade do contexto social permitem um controle mais informal, com ênfase nas relações pessoais. A limitada descentralização, característica desta forma de controle, reduz a necessidades de controles. O controle de gestão está baseado na utilização de mecanismos de controle informais, na liderança do gerente (que pode ser o proprietário), na centralização das decisões, na delegação de autoridade baseada na amizade pessoal e no desenvolvimento d e uma cultura que promova a lealdade e a confiança. De este modelo de empresa é muito condicionada às características do líder.

O Controle burocrático: é comum de ser encontrado em ambientes estáveis e pouco competitivos. Baseia-se em regras e normas rígidas, com predomínio de medidas financeiras, com uma forte estrutura funcional com limitado grau de autonomia. Como conseqüência, tende a gerar e manter uma cultura organizacional avessa a mudanças. È próprio da administração publica.

O controle ad-hoc: baseia-se na utilização de instrumentos informais que promovam o auto controle. São próprios de ambientes dinâmicos e complexos, valendo-se de estruturas descentralizadas. Embora possam utilizar medidas financeiras, estas organizações realizam atividades que dificultam a formalização de procedimentos e de comportamento por não possuírem características repetitivas e cujos fatores críticos não são de caráter financeiro. Exemplos podem ser encontrados nas empresas de alta tecnologia, centro de pesquisa e desenvolvimento ou departamentos de marketing.

QUESTÕES DE CONCURSOS

1. Uma organização é uma combinação intencional de pessoas e de tecnologia para atingir um(a) determinado(a):

a) Objetivo.

b) Planejamento.

c) Meta

d) Tarefa

Page 23: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO - CARRANZA

e) Compromisso

2. O trabalho envolvendo a combinação e direção da utilização dos recursos necessários para atingir objetivos específicos chama-se:

a) Contabilidade

b) Administração

c) Economia

d) Planejamento contábil

e) Controle financeiro

3. Os critérios básicos de mensuração e avaliação do desempenho dos sistemas organizacionais são: eficiência, eficácia e competitividade. A eficácia pode ser vista como:

a) A capacidade de realizar atividades ou tarefas com perdas mínimas.

b) A capacidade de realizar tarefas com o mínimo de esforço e com o melhor aproveitamento possível de recursos.

c) A relação entre esforço e resultado.

d) O grau de coincidência dos resultados em relação aos objetivos.

e) A relação entre itens produzidos dentro das especificações e a quantidade total de itens.

4. Um departamento de uma organização pública está buscando alcançar maior eficiência na realização das tarefas efetuadas por seus servidores, pois foram identificadas perdas excessivas na produção do trabalho realizado. O chefe promoveu reuniões com seus subordinados para definir as ações a serem tomadas. O primeiro passo foi definir que eficiência significa:

a) Condições adequadas de fazer o trabalho.

b) Correta utilização dos recursos disponíveis.

c) Redução da fadiga humana no posto de trabalho.

d) Produção do trabalho no menor tempo possível.

e) Padronização dos métodos de trabalho utilizados.

Page 24: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO - CARRANZA

5. A função da administração que permite resolver problemas de integração e ajustamento de fluxos dentro do respectivo nível, evitando a sobrecarga de chefia com problemas de rotina, denomina-se:

a) Direção;

b) Planejamento;

c) Organização;

d) Controle;

e) Coordenação.

6. O processo de decidir que curso de ação deverá ser tomado para o futuro está associado ao conceito de:

a) Planejamento

b) Contabilidade

c) Controle

d) Fluxo de Caixa

e) Orçamento

7. Quando os administradores concentram a autoridade e as decisões no topo da organização, esse processo chama-se:

a) Planejamento;

b) Centralização;

c) Controle;

d) Descentralização;

e) Organização.

8. Os objetivos organizacionais, as estratégias e as políticas não são componentes mutuamente exclusivos do processo de administração, mas altamente:

a) Dependentes e separáveis;

b) Interdependentes e inseparáveis;

Page 25: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO - CARRANZA

c) Inseparáveis e dependentes;

d) Separáveis e interdependentes;

e) Independentes e separáveis.

9. Quanto à execução, o planejamento estratégico para uma empresa tende a ser responsabilidade dos:

a) Altos executivos;

b) Gerentes de nível médio;

c) Controllers;

d) Administradores;

e) Diretores de produção;

10. Administração é um processo de tomar decisões e realizar ações que compreendem quatro processos principais interligados: planejamento, organização, direção e controle. Pode-se afirmar que:

a) Direção é definir as tarefas a serem realizadas e as responsabilidades pelas realizações.

b) Organização é assegurar a realização dos objetivos e de identificar a necessidade de modificá-los.

c) Planejamento é definir objetivos, atividades e recursos.

d) Controle é distribuir recursos disponíveis segundo algum critério.

e) Organização é definir objetivos, atividades e recursos.

11. A Análise SWOT é uma ferramenta de gestão muito utilizada como parte do planejamento estratégico. O termo SWOT vem do inglês e representa as iniciais das palavras Streghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). A análise é dividida em duas partes, uma relacionada ao ambiente externo à organização e a outra ao interno, pela seguinte razão:

a) o externo pode ser controlado pelos dirigentes da organização, enquanto o interno não;

b) o interno pode orientar as ações relacionadas com oportunidades e ameaças;

c) o externo fica fora de controle, mas pode ser monitorado, orientando oportunidades e ameaças;

d) o interno resulta das estratégias de atuação da organização definindo forças e ameaças;

Page 26: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO - CARRANZA

12. O plano que aborda cada operação de maneira detalhada e analítica, e que é feito a curto prazo, constitui o planejamento:

a) estratégicob) operacionalc) táticod) inovador

13. O conceito de clima organizacional está relacionado diretamente:

a) ao conjunto de humores e predisposições emocionais do ambiente interno;

b) ao cenário macro.econômico;c) ao nível de tensão do conflito capital-trabalho;d) às condições físicas de trabalho;e) à subjetividade dos indivíduos nas organizações.

14. Podemos definir liderança como:a) combinação de recursos, conhecimentos e técnicas que criam e

produzem um produto ou serviço;b) influência interpessoal exercida numa dada situação e dirigida por meio

do processo de comunicação humana, para a consecução de um ou mais objetivos específicos;

c) função administrativa que define os objetivos a atingir e estabelece os meios e programas para alcançá-los;

d) o processo de manutenção que as pessoas da organização utilizam para administrar suas relações com o futuro.

15. "Estrutura formal, objeto de grande parte de estudos das organizações empresariais, é aquela deliberadamente planejada, em alguns de seus aspectos, pelo organograma. Estrutura Informal é a rede de relações sociais • pessoais que não é estabelecida ou requerida peta estrutura formal. Surge da interação social das pessoas, o que significa que se desenvolve espontaneamente quando as pessoas se reúnem. Portanto, apresenta relações que usualmente não aparecem no organograma".

(Trecho extraido do livro Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial, de Djatma de Pinho Rebouças de Oliveira. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2000, p. 82).

Indique, nas opções a seguir, aquela que não se apresenta como uma das características da organização formal.

a) Divisão do trabalho.b) Especialização.c) Hierarquia.d) Distribuição da autoridade e de responsabilidade.e) Ênfase nas relações entre pessoas no trabalho.

16. A delegação refere-se ao processo pelo qual os gerentes:a) atribuem poderes aos seus superiores hierárquicos;

Page 27: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO - CARRANZA

b) estabelecem metas a serem cumpridas;c) desempenham as tarefas de acordo com conveniências;d) explicitam objetivos não atingidos;e) atribuem tarefas, autoridade e responsabilidade.

17. (TRE/GO) As capacidades cognitivas mais sofisticadas do administrador, relacionadas com o diagnóstico de situações e com a formulação de alternativas para solução dos problemas, permitindo-lhe planejar o futuro, interpretar a missão e desenvolver a visão organizacional, correspondem às suas habilidades:

a) técnicas;b) conceituais;c) humanas;d) operacionais.

18. (TRE/RS) Assinale, abaixo, a alternativa que contém as PALAVRAS CERTAS, NA ORDEM CORRETA, para preencher as lacunas na frase:“ _________ é, de modo geral, _______ antecipadamente o que deve ser feito”.

a) Administrar, prever.b) Controlar, verificar.c) Coordenar, estruturar.d) Planejar, decidir.

19. (TRE/RS) No planejamento estratégico, a análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de:

a) oportunidades e ameaças.b) pontos fortes e fracos.c) oportunidades e pontos fortes.d) ameaças e pontos fortes.

20. Uma das bases para a formulação da estratégia é a análise das:a) organizações e seus objetivos;b) vantagens competitivas e o ramo do negócio;c) ameaças e oportunidades do ambiente;d) consultas aos clientes internos;e) tendências e necessidade de decisões.

21. Por meio das atividades exigidas do administrador, Identifique qual a função que inicia o processo administrativo.

a) Direção.b) Avaliação de desempenho.c) Organização.d) Planejamento.

22. O controle estratégico deve permitir, sobretudo:

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a) criteriosa verificação da propriedade dos meios e fins;b) o redirecionamento em função das sinalizações recebidas;c) o acompanhamento minucioso das ações que levam ao alcance de

um objetivo predeterminado;d) a reimplementação do planejamento original a partir da avaliação de

problemas;e) a punição dos responsáveis pelas falhas detectadas.

23. Tomando por base o processo de controle, Identifique a opção que apresenta, de forma sequencial, as fases deste processo.

a) Definição da meta; padrão de medida; comparação entre planejada e executado; e. decisão e. ação.

b) Identificação do problema; medidas corretivas; padrão de medida; e comparação entre planejado e executado.

c) Definição da meta; Identificação do problema; medidas corretivas; comparação entre planejado e executado; e decisão e ação.

d) Identificação do problema; padrão de medida; medidas corretivas; e decisão e ação.

24. Na elaboração do planejamento estratégico, o diagnóstico estratégico apresenta determinados componentes que relacionam a empresa com variáveis controláveis e variáveis não-controláveis contidas no ambiente que a envolve. As variáveis não-controláveis se encontram no ambiente:

a) interno e no ambiente externo da organização;b) externo da organização, indicando suas oportunidades de negócios e

os riscos de investimentos;c) interno da organização, Indicando as oportunidades de novos negócios; d) Interno da organização, Indicando seus pontos fortes e pontos fracos;e) externo da organização, Indicando as oportunidades, pontos fortes e

os riscos de Investimentos.

25. No processo de planejamento estratégico, o diagnóstico estratégico corresponde à primeira fase e procura diagnosticar acerca da real situação da empresa quanto ao seu macroambiente e mlcroamblente. Apresenta variáveis de análise classificadas como:

l - variáveis controláveis, que propiciam uma condição favorável para a empresa em relação ao seu ambiente;

II- variáveis não controláveis pela empresa, que podem criar condições desfavoráveis para a instituição;

III- variáveis controláveis, que provocam uma situação desfavorável para a empresa em relação ao seu ambiente;

IV- variáveis não controláveis pela empresa, que podem criar condições favoráveis para a empresa, desde que esta tenha condições e ou interesse de usufruí-las;

É pertinente concluir que, na análise do binómio variável x ambiente:

Page 29: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO - CARRANZA

a) l e II têm, respectivamente, relação com o macroambiente e com o mlcroamblente;

b) l e IV têm relação com o macroambiente;c) l e III têm relação com o mlcroamblente;d) II e III têm, respectivamente relação com o mlcroamblente e com o

macroambiente;e) III e IV têm relação com o mlcroamblente.

26. (FCC ) Em relação ao tempo, um planejamento é estratégico quando suas ações são projetadas para prazo:

(A) longo.(B) médio.(C) curto.(D) emergencial. (E) urgente.

27. (FCC ) Em relação aos níveis de decisão de uma organização, o planejamento tático relaciona-se com as ações de:

(A) direção.(B) supervisão ou gerência.(C) operação.(D) longo prazo.(E) curto prazo.

28. (FCC) Pontos fortes, pontos fracos, nichos de oportunidades, ameaças ou riscos são componentes do processo de:

(A) diagnóstico estratégico.(B) elaboração orçamentária.(C) desenvolvimento de produtos.(D) pesquisa de marketing.(E) elaboração do fluxo financeiro.

29. (FCC) No planejamento estratégico, a razão de ser da organização, a natureza dos negócios e os tipos de atividades em que a empresa deve concentrar seus esforços são algumas das questões a serem interpretadas e analisadas pelo administrador na definição da:

(A) meta.(B) estratégia.(C) política.(D) missão.(E) orçamentação.

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30. (FCC) Tratando-se de estratégias competitivas, o modelo de Porter _ as cinco forças competitivas de Porter _ apresenta uma metodologia analítica para que se compreendam as relações entre o empreendimento e a concorrência, conforme representação abaixo.

Da síntese dos elementos dispostos acima, é pertinente afirmar que:

(A) a ameaça de entrada de novos concorrentes em potenciais coloca um limite nos preços e modula o investimento

exigido para deter novos entrantes.

(B) o poder do comprador não influencia os preços que as empresas podem cobrar, da mesma forma que não influencia

a ameaça de substituição.

(C) o poder dos compradores não influencia o custo e o investimento, porque compradores poderosos não exigem

serviços dispendiosos.

(D) o poder de negociação dos fornecedores não determina os custos das matérias-primas e de outros insumos.

(E) a intensidade da rivalidade não influencia os preços, assim como os custos da concorrência.

31. (FCC) Porter, no delineamento do seu modelo de estratégia competitiva genérica afirma que, embora uma empresa possa ter inúmeros pontos fortes e pontos fracos em comparação com seus concorrentes, existem dois tipos básicos de vantagem competitiva que uma empresa pode possuir: baixo custo

Page 31: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO - CARRANZA

e diferenciação. Esses dois tipos básicos de vantagem competitiva, combinados com o escopo de atividades, levam a três estratégias genéricas que são liderança de custo,

(A) enfoque e diversificação.

(B) diferenciação e diversificação.

(C) diferenciação e enfoque.

(D) diferenciação e desenvolvimento de mercado.

(E) enfoque e desenvolvimento de produto.

32. (FCC) Ansoff, em seu modelo de delineamento de estratégia empresarial, afirma que dois tipos correlatos de estratégia são usados para caracterizar a direção do desenvolvimento estratégico da empresa: a estratégia de carteiras e a estratégia competitiva. A estratégia de carteiras possui quatro componentes: vetor de crescimento geográfico, vantagem competitiva, sinergia e flexibilidade estratégica.

Analise a representação:

Para esse modelo de estratégia, o resultado da relação produto/missão, para cada quadrante do vetor de crescimento é, respectivamente:

(A) quadrantes 1 e 2 . diversificação e desenvolvimento de produtos.

(B) quadrantes 1 e 4 . penetração de mercado e desenvolvimento de mercados.

(C) quadrantes 2 e 3 . desenvolvimento de produtos e desenvolvimento de mercados.

(D) quadrantes 2 e 4 . desenvolvimento de mercados e diversificação.

(E) quadrantes 3 e 4 . penetração de mercados e diversificação.

33. (FCC) As ações estratégicas que uma organização empreende para melhorar sua posição diante de

concorrentes reais ou potenciais são as:

(A) normativas.

(B) objetivas.

Page 32: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO - CARRANZA

(C) operacionais.

(D) táticas.

(E) competitivas.

34. (FCC) Planos que se aplicam à organização como um todo, estabelecendo seus objetivos globais e posicionando-a em termos do ambiente são: (A) táticos. (B) estratégicos. (C) operacionais. (D) entrantes. (E) concorrenciais.

35. (FCC) Ansoff em seu modelo de desenvolvimento estratégico de empresa estabelece que há dois tipos correlatos de estratégias: a estratégia de carteiras e a estratégia competitiva. A estratégia de carteiras possui quatro componentes: vetor de crescimento geográfico, vantagem competitiva, sinergia e flexibilidade estratégica. A representação a seguir se refere ao componente “vetor de crescimento geográfico”.

A análise da representação permite concluir que o alcance e a direção dos negócios futuros da empresa na relação

produto novo e missão corrente se dará por meio:

(A) da penetração do mercado.

(B) do desenvolvimento de produtos.

(C) do desenvolvimento de mercados.

(D) da diversificação de produtos e mercados.

(E) do desenvolvimento de preços.

36. (FCC) Michael E. Porter estabelece que há cinco forças competitivas que determinam a

rentabilidade de um negócio. São elas:

(A) entrantes potenciais, compradores, produtos/serviços substitutos, fornecedores e concorrentes na indústria.

Page 33: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO - CARRANZA

(B) liderança no custo, diferenciação, enfoque, entrantes potenciais e produtos substitutos.

(C) compradores, fornecedores, diferenciação, enfoque e liderança no custo.

(D) compradores, fornecedores, indústria, diferenciação de produtos ou serviços e enfoque.

(E) entrantes potenciais, fornecedores, compradores, diferenciação de produtos e custos de serviços.

37. (FCC ) O Planejamento Estratégico: I. enfatiza metas precisas que podem ser alcançadas em curto prazo, tendo em vista reduzir a incerteza que predomina em ambientes competitivos. II. tem como foco central a relação entre a análise ambiental externa e a análise organizacional interna, tendo em vista a formulação de objetivos de longo prazo. III. visa obter um efeito de sinergia entre as capacidades e as potencialidades da organização, envolvendo-a como um todo. IV. pressupõe a separação entre fatores ambientais externos e internos, enfatizando os comportamentos estratégicos reativos das pessoas dentro da organização. V. deve envolver de forma exclusiva a alta gerência da organização, por enfatizar a relação entre conhecimento técnico e capacidade de previsão.

Está correto o que se afirma APENAS em:

(A) I, II e IV. (B) I e III. (C) II e III. (D) III, IV e V. (E) IV e V.

38. (FCC ) O planejamento estratégico é uma ferramenta gerencial adotada pelas empresas privadas. Sua adoção pela Administração pública possibilita estabelecer um rumo a ser seguido e ajustar a organização em decorrência de mudanças nos ambientes interno e externo à organização. No planejamento estratégico um dos conceitos é o de SWOT: Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades), Threats (ameaças). Considerando esse conceito, é correto afirmar:

(A) Forças e ameaças são variáveis externas, controláveis pela organização, que podem impactar a sua atuação. (B) A análise de oportunidades e ameaças possibilita a definição da missão,

Page 34: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO - CARRANZA

dos objetivos e dos valores da organização. (C) A identificação de pontos fortes e fracos é resultado de uma análise do ambiente político e econômico da organização. (D) O planejamento estratégico deve contemplar as relações entre as variáveis internas e externas da organização. (E) Oportunidades e fraquezas são variáveis internas, controláveis pela organização, que podem ajudá-la a beneficiar-se de determinada situação.

39. (FCC ) Em uma organização, o planejamento: (A) operacional é menos genérico e mais detalhado, tem um prazo longo de tempo e aborda cada unidade da empresa ou cada conjunto de recursos separadamente. (B) estratégico é realizado nas funções mais elevadas da empresa (diretoria), tem um maior alcance de tempo e as decisões envolvidas englobam a organização como um todo. (C) tático deve ser capaz de combinar as oportunidades ambientais com a capacidade empresarial a patamar de equilíbrio ótimo entre o que a empresa quer e o que ela realmente pode fazer. (D) tático é aquele que coloca em prática os planos gerais dentro de cada setor da empresa. Normalmente demanda curto alcance de tempo. (E) operacional é realizado pelos executivos (gerentes), traduz e interpreta as decisões da direção e as transforma em planos concretos dentro dos departamentos da empresa. Geralmente tem um médio alcance de tempo.

40. (FCC) O macroambiente das organizações é constituído por:

(A) um conjunto amplo de variáveis demográficas que inclui: o tamanho da população, a estrutura etária, a distribuição geográfica, a composição étnica e os níveis de renda dos potenciais consumidores. (B) um conjunto de fatores culturais, institucionais e psicossociais que influenciam de forma mais ampla a construção da identidade de uma organização. (C) um conjunto de insumos de recursos e informações, bem como suas saídas ou resultados; compreendendo consumidores, usuários, fornecedores, concorrentes e grupos regulamentadores. (D) uma estrutura setorial que influencia a intensidade da competição entre as empresas que dele fazem parte, impondo algumas restrições em suas operações e oferecendo várias oportunidades para que as empresas bem administradas obtenham vantagens sobre suas concorrentes. (E) um conjunto amplo e complexo de variáveis tecnológicas, políticas, econômicas, legislativas, sociais, demográficas e ecológicas que envolvem e influenciam as empresas.

Page 35: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO - CARRANZA

41. (FCC) O elemento organizacional que serve para clarificar e comunicar os objetivos e os valores básicos e orientar as atividades da organização é denominado: (A) política operacional. (B) visão. (C) estratégia. (D) indicador. (E) missão.

42. (FCC ) Em relação à intenção estratégica de uma organização é correto afirmar: (A) Os stakeholders correspondem aos públicos que têm algum tipo de interesse na organização. Dessa forma, podem contribuir para alavancar as atividades da organização e esperar retornos dessa contribuição. (B) A missão de uma organização corresponde à causa pela qual se deve lutar, está relacionada com demandas genéricas da sociedade e deve ser única ao longo da vida da organização. (C) A construção de valor em uma organização deve considerar seus diferentes stakeholders, porém, como não é possível atender a todos os interesses envolvidos, deve-se centrar na criação de valor para o principal público de interesse à custa dos demais. (D) A visão organizacional é relativa àquilo que a organização almeja ser no futuro, simboliza o ápice de seu desenvolvimento e, portanto, não está preocupada com o foco de atuação no presente. (E) Os valores organizacionais são relativos aos conceitos, filosofias e princípios de uma organização, mas não estão acima das práticas cotidianas na busca de ganhos de curto e longo prazos.

43. (FCC ). O planejamento estratégico deve definir os rumos do negócio e responder às perguntas: qual é o nosso negócio? Onde se quer chegar? Como a empresa está para chegar à situação desejada?

PORQUE

seu propósito geral é assegurar o desenvolvimento de curto e médio prazo da organização e intervir nos seus pontos fortes e fracos e nas variáveis externas.

É correto afirmar que: (A) as duas afirmativas são falsas. (B) a primeira afirmativa é falsa e a segunda verdadeira. (C) a primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falsa. (D) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (E) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.

44. (FCC ) Em relação à Administração, analise:

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I. Estratégia é o conjunto de decisões fixadas em consonância com a missão. II. Estratégia é a razão de ser de uma organização. III. Estratégia é processo contínuo e sistemático que direciona a organização para atingir sua missão.

Está correto o que consta APENAS em:

(A) II. (B) I e III. (C) III. (D) I e II. (E) II e III.

45. (FCC) Analise:

I. A missão é uma orientação atemporal, a razão de ser, o motivo da existência de uma organização. II. A missão é uma orientação temporal, a razão ser de uma organização. III. A missão é uma orientação temporal, determinando onde a organização deseja chegar.

Considerando as etapas do Planejamento Estratégico, está correto o que consta APENAS em:

(A) II e III. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) I.

GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45