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/ 2007 Outubro Acesse a página do Sindicato: www.bancariosabc.org.br ANO XIII - Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC - Filiado à Fetec SP/CUT e Contraf/CUT Nº 584 PLR evolui e atinge a todos Pagamento passou a contemplar toda a categoria bancária no País após a unificação em 2003, mas valores repassados ainda são pequenos se comparados aos lucros das instituições financeiras Leia no artigo desta edição “A difícil arte de ensinar” página 2 página 4 página 3 Sindicato na luta em defesa da Nossa Caixa e contra privatizações Futsal: Senador é o campeão do campeonato de 2007 Exercite a reflexão no Na ponta da Língua Em De Olho no Site saiba como está a reforma da nova sede do Sindicato Em Direitos: Descontos nos salários Sindicato orienta bancários a não assinarem aditivo do Itaú Bancários do ABC: ajude a recuperar essa história Bradesco: funcionários fraudam cartão de ponto e são demitidos CAMPANHA NACIONAL 2007 e mais... S e a empresa teve lucro, todos os funcionários recebem uma parte. Essa é a regra básica da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), uma das principais conquistas da categoria bancária desde 1995 e que, mais recentemente, com a unificação das campanhas salariais, passou a ser usufruída também pelos trabalhadores dos bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa Federal (veja quadro nesta página). Até então, nos públicos o que valia eram programas dis- criminatórios, vinculados ao cumprimento de metas e com critérios de seleção e valor definidos exclusiva- mente pelos bancos. Com isso, muitas vezes numa mesma agência um ou outro funcionário recebia sua parte, enquanto a maioria ficava a ver navios. “A partir de 2003, com a campanha unificada, essa discriminação deixou de existir. No entanto, ainda temos muito a avançar na questão da PLR”, aponta a presidenta do Sindicato, Maria Rita Serrano. Uma das reivindicações, além do aumento no valor, é que não haja desconto dos programas de metas ou resultados, como já fazem Unibanco e ABN, entre outros bancos. Rita lembra que, nesse ano, por conta do forte movimento grevista, a Caixa Federal, da qual é funcionária, pagou uma PLR diferente, não proporcional aos salários, e que chegou perto de um valor linear, como já fazem em- presas de outros setores, mas nunca foi feito pelos bancos. “É preciso ter claro porém que, no caso da Caixa, não foi o conceito de linearidade que definiu a PLR, e sim o movimento grevista, moti- vado pela fato de o banco ter se recusado a distribuir o mesmo montante do ano anterior”, esclarece. De qualquer forma, a mudança não agradou a todos, já que a Caixa propôs distribuição diferente para comissionados e não comissionados, o que gerou o descontentamento no segmento gerencial. “Para o próximo ano teremos o desafio de tentar avançar nesse debate de PLR, já que os bancos em geral distri- buem muito pouco se comparado a seus crescentes lucros”, aponta Rita. Embora os bancários já recebam PLR desde 1995 ela só se tornou lei no ano 2000. Mesmo assim nem todas as categorias recebem PLR. Em muitos casos, quando isso acontece, o valor fica muito aquém do que seria uma real “participação” nos lucros. Outras, porém, vêm avan- çando por intermédio da ação de seus sindicatos, como é o caso, por exemplo, dos bancários, metalúrgicos e trabalhadores da área quí- mica.

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/2007Outubro

Acesse a página do Sindicato: www.bancariosabc.org.br

ANO XIII - Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC - Filiado à Fetec SP/CUT e Contraf/CUT Nº 584

PLR evolui e atinge a todosPagamento passou a contemplar toda a categoria bancária no País após a unificação em 2003, mas valores repassadosainda são pequenos se comparados aos lucros das instituições financeiras

Leia no artigo desta edição “A difícilarte de ensinar”

pági

na 2

pági

na 4

pági

na 3

Sindicato na luta em defesa da NossaCaixa e contra privatizações

Futsal: Senador é o campeão docampeonato de 2007

Exercite a reflexão no Na pontada Língua

Em De Olho no Site saiba como estáa reforma da nova sede do Sindicato

Em Direitos: Descontos nos salários

Sindicato orienta bancários a nãoassinarem aditivo do Itaú

Bancários do ABC: ajude arecuperar essa história

Bradesco: funcionários fraudamcartão de ponto e são demitidos

CAMPANHA NACIONAL 2007

e mais...

Se a empresa tevelucro, todos osf u n c i o n á r i o s

recebem uma parte. Essa é aregra básica da Participaçãonos Lucros e Resultados(PLR), uma das principaisconquistas da categoriabancária desde 1995 e que,mais recentemente, com aunificação das campanhassalariais, passou a serusufruída também pelostrabalhadores dos bancospúblicos, como Banco doBrasil e Caixa Federal (vejaquadro nesta página). Atéentão, nos públicos o quevalia eram programas dis-criminatórios, vinculados aocumprimento de metas ecom critérios de seleção evalor definidos exclusiva-mente pelos bancos. Comisso, muitas vezes numamesma agência um ou outrofuncionário recebia sua parte,enquanto a maioria ficava aver navios.

“A partir de 2003, com acampanha unificada, essadiscriminação deixou deexistir. No entanto, aindatemos muito a avançar naquestão da PLR”, aponta apresidenta do Sindicato,Maria Rita Serrano. Uma dasreivindicações, além doaumento no valor, é que nãohaja desconto dos programas

de metas ou resultados, comojá fazem Unibanco e ABN,entre outros bancos. Ritalembra que, nesse ano, porconta do forte movimentogrevista, a Caixa Federal, daqual é funcionária, pagouuma PLR diferente, nãoproporcional aos salários, eque chegou perto de um valorlinear, como já fazem em-presas de outros setores, masnunca foi feito pelos bancos.

“É preciso ter claro porémque, no caso da Caixa, não foio conceito de linearidade quedefiniu a PLR, e sim omovimento grevista, moti-vado pela fato de o banco terse recusado a distribuir omesmo montante do anoanterior”, esclarece. Dequalquer forma, a mudançanão agradou a todos, já que aCaixa propôs distribuiçãodiferente para comissionadose não comissionados, o quegerou o descontentamentono segmento gerencial. “Parao próximo ano teremos odesafio de tentar avançarnesse debate de PLR, já queos bancos em geral distri-buem muito pouco secomparado a seus crescenteslucros”, aponta Rita.

Embora os bancários járecebam PLR desde 1995 elasó se tornou lei no ano 2000.Mesmo assim nem todas as

categorias recebem PLR. Emmuitos casos, quando issoacontece, o valor fica muitoaquém do que seria uma real

“participação” nos lucros.Outras, porém, vêm avan-çando por intermédio da açãode seus sindicatos, como é o

caso, por exemplo, dosbancários, metalúrgicos etrabalhadores da área quí-mica.

/2007Outubro

A difícil arte deensinar

ABN/SantanderGarantir emprego e unificarcontratos são as prioridadesA exemplo do que ocorreu no Banespa, é preciso manter o patamar mais vantajoso para osfuncionários dos dois bancos

/2007Outubro

Zacharias Bezerra deOliveira, jornalista

Fonte: Adital

O filme O Triunfo (2006)relata os desafios episte-mológicos, sociais, estrutu-rais e até ecológicos darelação professor-aluno. Ofilme é baseado na vida deRon Clark (1994), umprofessor bem sucedido naCarolina do Norte (EUA),que parte para novosdesafios e vai dar aulas noHarlem, em Nova York,Estados Unidos. A primeirabarreira que o professortem que vencer é a disputapelo cargo, que, conformevemos no filme, não é fácile deixa muitos pelo meiodo caminho. Trazendopara a nossa realidade,lutar contra as regras dodiretor e as normas dainstituição, nem sempre asmais pedagógicas, é outraárdua batalha que profes-sores e professoras enfren-tam no seu dia-a-dia.Depois as resistências dospróprios alunos, que,muitas vezes, não possuemnoções de limites, direitose deveres, nem de ecologiahumana.

A pedagogia de PauloFreire (1983) requer umeducador ou educadora“percebedor” e “proble-matizador” da realidade.Ron Clark tem o mérito deter escolhido para ensinara “turma-problema” daescola. Mas ele rapida-mente se dá conta que épreciso conhecer arealidade e respeitar aindividualidade de cadaaluno, de cada aluna. Sãonecessários envolvimento,inclusive emocional, umcódigo de convivência,ajuda e respeito mútuos.(...). Leia íntegra no site.

Bradesco: funcionários fraudamcartão de ponto e são demitidosO banco, ao fiscalizar o procedimento, demitiu os funcionários,que alegaram ser pressionados à marcação incorreta

No dia 11 de outubro oBradesco demitiu seis ban-cários no ABC fundamentadona anotação incorreta dasrespectivas jornadas detrabalho. De acordo com oque foi informado aoSindicato, os funcionários, amando da chefia, passavam ocartão de ponto eletrônico nohorário de saída, porémpermaneciam trabalhando,sem gerar horas extras aserem pagas pelo banco.Além disso, faziam horário dealmoço menor, mas marca-vam o ponto somente apósuma hora de intervalo.

Segundo normas doMinistério do Trabalho paraos estabelecimentos commais de 10 trabalhadores éobrigatória a anotação pelopróprio empregado da horade entrada, saída e intervaloem registro manual, mecâni-co ou eletrônico.

O Bradesco também funda-mentou as dispensas dos

bancários na prática de ven-das de produtos a parentes eamigos dos próprios funcio-nários que, pouco tempodepois da compra, cancela-vam a solicitação.

“O problema é que essestrabalhadores eram pressio-nados a agir dessa forma paracumprirem metas e daremconta do serviço”, afirmaMaria Rita Serrano, presiden-ta do Sindicato. “Sempredenunciamos a prática defraude à jornada e orientamosos bancários a marcarem oponto corretamente. Em casode pressão, devem comunicaro Sindicato”, alerta Rita.

A presidenta mencionatambém que esse fatodemonstra o quanto fraudara jornada é grave. “Além de secaracterizar como trabalhogratuito, traz prejuízos àsaúde e, em caso de acidentede trabalho ou assalto, poderáser usado contra o bancário”,finaliza Rita.

Folha de pagamento – mesma data para crédito. Antes, o SantanderBanespa pagava no dia 25; hoje todos recebem no dia 20;Isenção de tarifas – só o Santander oferecia; com a unificação, passoua valer aos funcionários dos dois bancos;PLR e índice de reajuste – o Banespa pagava dois salários de PLR,enquanto o Santander seguia apenas a regra básica. Hoje o valor é omesmo. O índice de reajuste aplicado aos salários e demais verbastambém é igual a todos.Ponto eletrônico – Com o contrato unificado, à exceção do gerente-geral, todos os demais têm cartão de ponto, facilitando o registro econtrole.

Conquistas no caso Banespa/Santander

Sindicato orienta bancários anão assinarem aditivo do Itaú

O Itaú está solicitando que os bancários assinemeletronicamente um termo aditivo no Portal de RH do banco.Entre as normas desse documento está uma autorização paraque a empresa possa ter acesso à conta bancária do funcionário.O trabalhador assina estar ciente que receberá puniçõescabíveis em casos de descumprimento de qualquer dos termosmencionados no aditivo. O Sindicato orienta a não assinaturapor enquanto. Esse assunto será discutido com o Itaú.

Garantir o emprego paratodos e a unificação doscontratos de trabalho peloque for mais vantajoso paraos bancários das duasinstituições. Essas são asprioridades do movimentosindical na recente comprado ABN Real pelo SantanderBanespa. Prioridades que jáforam estabelecidas emoutros momentos de fusões,como é o caso, por exemplo,da aquisição do Banespa pelogrupo Santander em novem-bro de 2000.

De lá para cá, os funcio-nários dos dois bancostiveram muito a reivindicaraté o estabelecimento de umpadrão igualitário nascondições de salário e traba-lho. Os dirigentes sindicaisforam buscar apoio eminstâncias nacionais einternacionais, exatamentecomo ocorre agora. No anode 2003, um congressodefiniu conjunto de ações emdefesa do emprego e dosdireitos de todos os funcio-nários da ativa e aposentados.Entre essas ações estava a quetinha como slogan “Demitiu,parou!”, forçando os novos

patrões a respeitarem oemprego. Uma grandemobilização também permi-tiu que a estabilidade noemprego fosse prorrogada emacordo que vigorou até 2005.Unificação

Outro tema definido foi aunificação dos contratos, paragarantir isonomia de direitos.“Foram deliberações decisi-vas no sentido de garantiruma transição sem traumaspara os funcionários, e comas quais obtivemos êxito”,aponta o diretor sindicalAgeu Ribeiro, funcionário doSantander Banespa (vejaquadro). Essa mesma mobi-lização se repete agora com acompra do ABN pelo grupoSantander. O diretor sindicalOrlando Puccetti Jr. lembraque, embora o ABN tenhadiversos problemas, abriuespaços de diálogo sobrediversos temas com osrepresentantes sindicais.“Dessa forma os trabalha-dores conquistaram avançosque precisam ser estendidosaos funcionários do Santan-der, como política de bolsasestudos e mudanças na áreade saúde ocupacional da

empresa”, explica.No mês passado, represen-

tantes sindicais estiveram emBrasília e realizaram jornadade lutas que começa aapresentar bons resultados –o mais recente deles foi oencontro, na última quinta25, com Elizabeth Farina,presidente do ConselhoAdministrativo de DefesaEconômica (CADE). “Quere-

mos dar nossa contribuição,já que conhecemos bem osproblemas de fusão e aqui-sição no sistema financeironacional”, explicou CarlosCordeiro, secretário-geral daContraf-CUT. A subseção doDieese na Contraf-CUTtambém preparou análisesobre o impacto destas tran-sações no sistema financeironacional.

HSBC: consultoria fará pesquisasobre plano odontológico

Em negociação no dia 25 com representantes dosfuncionários, da qual o Sindicato participou, o bancofinalmente concordou com a implantação do planoodontológico e anunciou a contratação de uma empresa deconsultoria (AON) que irá realizar pesquisa com osfuncionários (de 6 a 13 de novembro) para verificar o melhormodelo operacional e plano a serem contratados. Aperspectiva é de que até janeiro o plano odontológico estejadisponível para os empregados.

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Leia as matérias na íntegra em nosso site.

Nossa CaixaSindicato na luta em defesa daNossa Caixa e contra privatizações

Departamento Jurídico

Descontos nossalários

Categorias envolvidas no processo de venda das estatais paulistas, entre elas os funcionários daNossa Caixa, realizam ato em São Paulo e denunciam o risco dos planos do governo tucano

Assinado acordo aditivocom o Banco do Brasil

Reforma da nova sedea todo vapor

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A reforma da futura sede doSindicato está em andamento desdeo dia 13 de julho. De lá pra cá a obraestá a todo vapor para que a primeiraparte do projeto, que inclui a áreaadministrativa, esteja pronta atémarço. Em seguida terá início asegunda fase com a construção deum auditório para a realização deassembléias e reuniões, além doCentro de Formação. É o Sindicatosempre em busca do melhor paravocê, associado.

2007Outubro

No dia 22 deoutubro represen-tantes dos bancáriose do Banco do Brasilassinaram o acordoaditivo à ConvençãoColetiva de Traba-lho, com cláusulasespecíficas dos fun-cionários. O acordo prevê, entre outras conquistas, a correçãodo Plano de Cargos e Salários (PCS) e vários itens de isonomiaentre os bancários contratados antes e depois de 1998. Foto:Agnaldo Azevedo.

Fetec SP reúne dirigentessindicais do Unibanco

No último dia 25 a Federação Estadual dos Bancários reuniu dirigentessindicais do Unibanco para tratar, entre outros temas, de “Remuneraçãopara Todos” e aspectos ligados à saúde. Diretores do Sindicato estiverampresentes. Confira os resultados do encontro em nosso site.

Cassi: eleitos representantesdos usuários da região

Em reunião realizada no último dia 16 no módulo ABC forameleitos representantes dos usuários da região (titular esuplente) no Conselho Estadual de Usuários da Cassi (Caixade Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil). São eles:Michel Miquelino: 15 votos (titular)Otoni Pedro de Lima: 14 votos (suplente)A posse está prevista para a segunda quinzena de novembro.

No último dia 25 trabalha-dores das empresas estatais,entre eles da Nossa Caixa,realizaram ato em São Paulocontra o processo deprivatização retomado pelogoverno do Estado. Aatividade contou com aparticipação de todas ascategorias envolvidas. Alémde distribuição de jornais,houve performance teatralbem-humorada, chamando aatenção da população para osriscos que as privatizaçõestrazem para o futuro dosserviços públicos.Sem respostaSem respostaSem respostaSem respostaSem resposta

No dia 23 de outubro, emaudiência pública da Comis-são de Finanças e Orçamentoda Assembléia Legislativa deSão Paulo (Alesp), o secre-tário da Fazenda do Estadode São Paulo, Mauro RicardoMachado Costa, não res-pondeu ao questionamentodos deputados sobre se obanco Nossa Caixa seráprivatizado. O secretário

participou da audiência paraprestar esclarecimento sobreas contas do Estado para o 2ºquadrimestre deste ano.

Os deputados de oposiçãoenfatizaram as várias ações dogoverno impostas à NossaCaixa este ano, como aretirada de R$ 2,1 bi em trocadas contas dos funcionáriospúblicos e o projeto de leique, se aprovado, pode, alémde retirar mais R$ 1 bi emdepósitos judiciais, levar aoenfraquecimento do bancopúblico, como foi feito com oantigo Banespa, que acabousendo privatizado. A essasmedidas soma-se o processode avaliação do valor de diver-sas empresas do governo,entre elas da Nossa Caixa,indicando uma possível ven-da do patrimônio público,que tem sido negada, até omomento, pelo governo. Planos de Serra Planos de Serra Planos de Serra Planos de Serra Planos de Serra

O governo Serra realizaráavaliação econômico-finan-ceira de 18 empresas estatais

com o objetivo de acelerar oprocesso de privatização noEstado. As empresas queserão analisadas estão dividi-das em três blocos, de acordocom edital da SecretariaEstadual da Fazenda:

Grupo 1 - Cesp, Sabesp eNossa Caixa;

Grupo 2 - Metrô, CDHU,CPTM, Dersa, Emae eCosesp;

Grupo 3 - CPP, Cetesb,

Bancários e representantes de empresas estatais protestam

Roberta Alves

O art. 462, caput, da CLT,veda qualquer desconto nossalários do empregado, salvoquando este resultar de adian-tamento, dispositivos de lei oude contrato coletivo.

Entre os descontos decorren-tes de lei, estão o INSS e IRRF.

Podem ser descontados,ainda, os adiantamentos desalário, observando-se que, nocaso de rescisão contratual,qualquer compensação nopagamento não poderá exce-der a um mês de remuneraçãodo empregado.

Porém, o Tribunal Superior doTrabalho (TST), por meio daSúmula 342, dispõe quedescontos salariais efetuadospelo empregador, com aautorização prévia e por escritodo empregado não afrontam odisposto no art. 462 da CLT,salvo se ficar demonstrada aexistência de coação ou defeitoque vicie o ato.

Assim, o judiciário temadmitido a validade de outrosdescontos nos salários, desdeque previamente autorizados.Na hipótese de dano causadopelo empregado é possível odesconto, desde que talpossibilidade tenha sido previa-mente acordada ou na ocor-rência de dolo do empregado.Portanto, se o dano causadopor empregado resultar daprática de ato doloso, ou seja,de ato praticado com o intuitodeliberado de prejudicar oempregador, é lícito o des-conto, ainda que não previstocontratualmente. Já no caso dedano decorrente de culpa doempregado, isto é, quando noexercício de suas funções,embora não tenha tido ele aintenção de praticá-lo, tenhaagido com imprudência, negli-gência ou imperícia, o des-conto ficará condicionado àexistência de acordo firmadopara este fim, ressaltando queé ilegal o empregador trans-ferir para o empregado o riscode sua atividade econômica.

Prodesp, Imesp, EMTU,CPOS, IPT, Codasp eEmplasa.

“É inadmissível que ogoverno sirva-se do que épúblico para interesses priva-dos, colocando em risco oemprego de muitos trabalha-dores e o sustento de suasfamílias”, afirma MarildaMarin, diretora do Sindicatoe funcionária d o banco NossaCaixa.

Jailton Garcia

/2007OutubroFutsal

Senador é o campeão de 2007

www.bancariosabc.org.br

Presidente:Maria Rita Serrano

Diretor de Imprensa:Ageu Ribeiro

Jornalista responsável,redação e diagramação:

Roberta Alves (MTB 42.757)Redação e revisão:

Maria Angélica Ferrasoli(MTB 17.299)

Sede: Rua Xavier de Toledo,268, Centro, Santo André, SP

CEP 09010-130Fone: (11) 4993-8299Fax: (11) 4993-8290

Projeto gráfico:Marcelo RodriguezImpressão: NSA

Editado em 26/10/2007Tiragem: 7.500

E-mail:[email protected]

O Campeonato de Futsal deste ano teve como vitorioso o time Senador

Bancários do ABC: ajude a recuperar essa históriaSe você é sindicalizado desde o final da década de 50 ou início da de 60 entre

em contato com o Sindicato

O Sindicato faz 50 anos em 2009 e quer resgatar essa históriada qual muitos bancários fizeram parte desde o começo. Porisso, se você acompanhou ou conhece bancários que ajudaramna criação da entidade ou da associação que a originou, em1959, entre em contato.

Nesta etapa inicial a pesquisa vai tentar localizar aqueles queparticiparam da primeira década do Sindicato (de 1959 até1969), como dirigente ou funcionário de banco. A idéia éreunir o material em uma publicação a ser lançada no ano de2009. Para participar, ligue para 4993-8299, ramal 218, naImprensa.

SUSTENTÁVEL”O documento mostra o que deveser feito para se ter uma matrizmais sustentável”.José Goldemberg, físico, sobreestudo que mostra que as grandeseconomias têm até 2012 paracomeçar a investir US$ 18 bi/anoem energia limpa para ter um“cardápio” energético maissustentável (FSP - 24/10/07)

BELEZA“Entrei em crise quando meapareceram as primeiras rugas.Depois me acostumei com elas eaprendi que beleza é outra coisa”.Michelle Pfeiffer, atriz, confir-mando que, aos 49 anos, não usacremes para a pele(IstoÉ - 24/10/07)

FRASES“Bom de briga é aquele que caifora”.Adoniram Barbosa

Certa vez, perguntaram ao Bilac:‘Por que vocês fundaram um clubee passaram a se chamar deimortais? Que arrogância é essa?’.Bilac, que adorava ironias, deuuma resposta que me parecemuito adequada: ‘Não éarrogância, não, somos imortaisporque não temos onde cairmortos’. Antonio Callado,membro da Academia Brasileirade Letras

O Campeonato de Futsal dos Bancários do ABCchegou ao fim no último dia 21, domingo, e consagroucampeão o time Senador. O segundo lugar ficou como Loucura, o terceiro com o Chivas e a quarta colocaçãofoi para o S.C.Sul.

Artilheiro / Melhor defesaO artilheiro do campeonato com 12 gols foi Leonardo

F. Almeida (Loucura) e a melhor defesa com 14 golssofridos ficou a cargo do Chivas.

ResumoAo todo foram realizadas trinta partidas; 235 gols

assinalados (média de 7,83 gols por partida), 75 cartõesamarelos e 5 vermelhos.

Parabéns a todos os jogadores que participaram docampeonato.

3º e 4º lugares: Chivas (dir.) e S.C.Sul (esq.), respectivamente

1º lugar: Senador

Fotos: Seeb ABC

2º lugar: Loucura