Consciência e expansão

08 Marcel Sussai - A arte do Mistério - Segunda Edição - 2014

CIente de si! Consciência é uma característica do espírito que se manifesta na mente como percepção. Consciên-cia é a habilidade que temos de abstração, senciência, sapiência, senso de vontade, autoconsciência, e a percepção da relação e conexão de efeito e causa que se possui com o ambiente em que vive, em que se está! Toda consciência possui 3 simples aspectos: - Fenomenal ou Momentânea. - Processamento ou Reflexão. - Expansiva ou Superconsciência. Cada um desses aspectos regem o funcionamento do eu que é ser, e está ativo e perceptivo como consciência. Definições são imperfeitas perante a factualidade dessa existencia. Da alma e da consciência, para muitos é tabu falar disso, para outros indigerível! mas o fato é que para se conhecer, precisamos saber o que somos! por que sem isso não teriamos equilibrio e conhecimento para decidir nosssas ações com mais sapiência e vontade. Precisamos buscar, e nossa consciência ativa além de nossa vontade no aqui existen-cial, é muito mais misteriosa do que imaginamos. Um Mago, Bruxo, ou seja lá como queira chamar, precisa estar com suas faculdades em equilibrio e sintonia. Para que assim, não se desvirtue do objetivo almeijado! Tudo que passamos, a trilha que percorre-mos, as ações que fazemos e até o que deixamos de fazer são causas que geram efeitos, não precisamos levar tão a sério a vida, porém, ser ciente de si é estar atento ao que se quer e como causar! Muitos dão uma semântica errônea à consciência. A de que consciência é moralidade, e não, moralidade é o conjunto de crenças que nada tem a ver com o eu profundo que manifesta a consciência. Precisamos alimenta-la com conhecimentos sólidos, com arte e sentido. Pois sem lenha a fogueira vai apagando. A expansão da consciência está ligado ao processo de absorção de informação e aprendizado pelo eu e sua revisão. Exercite suas capacidades cognitivas e perceptivas.

O cérebro dá suporte para a consciência de existir materialmente processando e recebendo infor-mações dos cinco sentidos, porém ela não é em total-idade efeito do cérebro, e sim motivo de sua existên-cia. O ser Humano é uma espécie que é apenas uma das espécies dotadas de consciência, fora de suas pequenas visões e interesseiras crenças, ainda há um mar de consciências e almas perceptíveis, ou não ao ser humano. Mente, consciência e senciencia são

faculdades do espirito que gera e nutre a alma.

DICAS PARA EXPANDIRA CONSCIÊNCIA

DICAS

PARA

EXPA

NDIR

A CO

NSCIÊ

NCIA

Medite, Procure um lugar silencioso e sem pretubações para olhar pra dentro de si.

Faça arte, experimente a arte, seja música, pintura, poesia, desenho, sinta a arte!

Racionalize, busque sentidos, questione, mas seja livre e sensato, tire a reflexão.

Não deixe de sentir, experimente, pense diferente, perceba os detalhes e o oculto.

Se relacione com a Natureza, animais, vegetais e com todo o TODO ao redor de ti.

Busque conhecimento, pesquise, estude, pratique e aprenda com o diverso e desconhecido.

Arte 3

Marcel Sussai - Arte do Mistério - 2ª edição - 2014 09

Espiritualidade e De�nições

Muitos tendem a crer que espiritualidade é participar das formas usadas pelas religiões, vamos deixar uma coisa clara, para fins de registro e de análises futuras? Cada um vive uma vida cheia de experiências desde que nasce, como a convivência com os pais ou responsáveis, com o ambiente e com o contexto social. A espiritualidade está em todas estas coisas e naquilo que acontece no interior e no exterior. Espiritualidade é buscar no espirito as chaves da satisfação d'alma e plenitude de ser. A importância da busca e da arte está para o ser como uma luva para o seu vazio existencial, esse vazio exis-tencial quase todos, senão todos os seres aqui, viventes nesse planeta terra possuem ora ou outra em suas vidas esse vazio. E esse vazio é a consequência de anos da humanidade se destruindo e destruindo a natureza ao redor, não que a evolução do conhecimento e da ciência seja algo ruim, mas o fato do consumismo como escape, desen-freado da forma em que se vive, se esquecendo de cuidar do jardim que rega nossa alma e nossas ações causa em si uma destruição energética do fluxo sadio de suas potencialidades espirituais, das quais um ser assim, nem faz uso e nem sabe. A espiritualidade é definida pelo olhar que se dá a todos os fatos da vida, a espiritualidade não necessita de crenças e nem de religiões, ela pode ser exercida em uma religião, porém, não é limitada a religião e a crença. Espiritualidade é a pratica do conhecimento vindo das percepções do ser. Toda vida advém de uma vontade, pois pra estar vivo basta ter vontade, toda vida adquiri ferramentas para executar vontade, mesmo que essa vontade seja enraizada no próprio querer pra si, mas a espiritualidade é ter um olhar sobre tua vontade e aprimora-la pra um propósito comum de alegria e satisfação não apenas de si mesmo, aliás, aquele ser que busca satisfazer somente a si próprio, está distante de uma pratica espiritual. Não é preciso frequentar templos, o melhor templo e o primeiro que precisa conhecer de fato é a si mesmo! Depois, ainda conhecendo a si mesmo, pois esse conhecer é incessante, irá buscar o aprimoramento de suas percepções, somos seres de capacidades incríveis quando cultivada nossa pura essência, que já está perdida por tantos padrões e dogmas que nos acostumamos no dia a dia de nosso convívio, precisa-se ao buscador, mais atenção sobre o que se quer. Não é errado ter os desejos, mas é inadequado seguir apenas os próprios desejos, não é errado sentir prazer com a constituição física ou com a alma, mas é inade-quado e não recomendado esquecer de nossos verdadeiros impulsos. Muitos ligam espiritualidade com a busca e contato com uma força única e consoladora presente em todo canto, mas o todo é múltiplo, e certezas se perdem nesse todo, por isso, devemos ter a capacidade de buscarmos primeiramente em nós próprios a força causadora de nossa existência. Se quiser dar o nome de Deus a essa força, fique livre, faça o que tu queres, mas na recomendação que dou é: Não dê nomes, pois o termo Deus implicaria que terá de carregar todo o contexto social embutido e cultivado até por aquilo e aqueles que você mesmo não concorda, será essa força tão ingênua e infeliz a ponto de não perceber o uso que os seres fazem de um nome que deviam atribui-la? Os Seres humanos, tão distantes de sua verdadeira humanidade, tão perdidos em seus egos e desejos, ou os ignorantes (ignorante não é ser burro, essa palavra tem o significado de ignorar, ou ato de ignorar) que apenas vivem o que se tem pra viver, sem questionar as próprias aflições e confusões, não percebem o potencial de criação energética que possui em mãos, estamos todos ligados ao mesmo útero, no fim, todos viemos de um útero macrocósmico universal. Qual o sentido de buscar sentido? Essa é a pergunta de um espiritualista sério e comprometido com a veracidade de sua busca. Não há como definir para todos um caminho de salvação de unicidade e padrão, já que o propósito da existência do diverso é realmente a multiplicidade. Porém a multiplicidade existencial pode ser vivida em unicidade quando se está ciente da alma. Alma em contexto não é a mesma coisa de espiritualidade, espirituali-dade é o que se faz com a alma. Como muitos podem perceber o ponto em questão é o que queremos da vida, quem não sabe o que quer não sabe aonde vai chegar, mas como saber qual é a melhor coisa para querer? As religiões tentaram nos mostrar mitos e histórias verídicas ou não para podermos escolher, só o que aconteceu com o tempo, foi que essas religiões se tornaram obsoletas diante da constância de movimento que se possui a vida. Pois muitas perderam a essência, muitas corroem hoje em dia nosso contexto social de forma perigosa para a espiri-tualidade saudável e também para a saúde de nosso bom conviver, todo o ser que acha que a mente é tudo ainda não viu nada. A mente é como um músculo com memória que a consciência abrigada no espirito causada pela alma se faz de ferramenta. Mas todo ser vivo que busca exercer uma espiritualidade prática em si mesmo, aprende que buscar é ser grato pelo bem e pela alegria que nos causa, sabe também que bem não é de valor material, mas o material não é para ser excluído totalmente também, olhe, Buda dizia do caminho do meio, e é interessante essa analogia quando aplicada a mente e ao espirito. Pois o equilíbrio da vontade faz a busca ser mais pura e em dese-quilíbrio faz ela ser angustiante uma hora. Toda força extrema encontra seu oposto como limite, não conseguindo tencionar a sobriedade de sua vivência. Porém, alerto todos: Não se esqueçam de quem são! Conheça seu intimo, para conhecer a vontade que move tua existência no aqui e no agora.Outro fator que devemos levar na espiritualidade é o tempo, pois esse é um grande cientista experimental, que te faz aprender cada vez mais. Espiritualidade é algo que se vive e não algo que se compra!Por isso fique atento com os que não confiam nem mais na própria alma e armam jogos de sedução para satisfazer seus egos consumistas! Não tenha essas palavras como verdade, o absolutismo só irá atrapalhar teu entendimento e visão diante dos fatos, me tenha apenas como um amigo que expõe honestamente seu ponto de vista. Aliás, a tua verdade guarde pra você, que cria-se dela animo para viver em plenitude, responsabilidade para com a existência é uma maturidade do espirito. Mesmo que espiritualidade não esteja ligada a crenças e religiões, conhecimentos e experiências fazem parte ativa na sua busca espiritual. Busque conhecer, aprender, viver, observar, contemplar e vivenciar, porém mantenha atenção e bom cuidado. Não sejas radical e nem ignorante que assim irá percorrer o caminho que seu espirito precisa percor-rer sem prejuízos.

Campos Mórficos

Marcel Sussai - A Arte do Mistério - 2014 11

O que são campos mórficos?

Um campo mórfico é o padrão de vibração, a frequência energética que um ser vivo possui. Campos Mórficos são também padrões de comportamento, pensamento e sentimento de um determinado grupo de seres vivos. Campos Mórficos possuem vida própria na ação constante no psiquismo de cada ser vivo. Entender isso, é conhecer meios mágickos e moduladores, em termos de necessidade social, ou dentro dos campos mórficos de cada padrão, sempre há mutação, nunca nenhum campo mórfico é estático. Campos mórficos são simplesmente a energia da alma do ser vivo, que emana ao seu redor, em formas de pensamentos, conhecimentos, sentimentos, palavras, ritos, ou de qualquer ação viva.Entender campo mórfico, ajuda na magia para entender a si mesmo e a relação que se tem com outros campos mórficos. Cada espécie de vida possui seu próprio campo mórfico que envolve as emoções, sentimentos, pensamentos, comportamentos, de cada espécie. Na Magia, há três Reinos de campos mórficos, o Vegetal, Mineral e Animal, e o ser humano pertence ao reino animal, e há também o campo Mórfico do reino da Magia!

Entender as relações e os detalhes da vida, nos dá, uma imensa potencialidade de expandir nossas capacidades. Como disse, esse livro é também um grimório em cada aspecto dele. Devemos atentar ao fato de que tudo que fazemos causamos em nós própri-os também. Campos Mórficos são excelentes meios de compreender essa relação de vida a vida. Estamos em constante auto-engano, mentes programadas por ilusões, e os campos mórficos estão fracos e doentios em muitos aspectos da sociedade. Ainda poderia ser pior, como no passado de outrora que nem se podia falar nesses assuntos, mas, não me foco se podia ser pior, já vejo ruim como está! Você vive no campo mórfico que ajuda a criar, por isso, responsabilize-se!

Campo Mórfico Individual1 - Personalidade; É o modo em que a alma vive no campo mórfico, alimenta o campo mórfico com energia de intenção para criar seus padrões de vibração. dentro do psiquismo é a alma manifesta em vontade. ela se relaciona com outras energias do campo mórfico individual, por exemplo, com a consciência que alimen-ta e pode mudar ou criar, ou continuar a personalidade.

2 - Tendencias; são as consequências da intenção. elas se alimentam da ação produzida pela personalidade, Tendencias são alimentadas por hábitos do cotidiano e também tem um fator além do cotidiano, que é a aspiração que a alma possui, toda alma possui uma aspiração para alguma coisa, essa aspiração também ajuda a criar as tendencias dentro do campo mórfico individual. Mas todo hábito é em si mesmo uma tenden-cia de potencialidade. Tudo causa.

3 - Talentos; São as propriedades latentes da alma, talentos são, dentro do campo mórfico individual de cada um, a potencialidade de criação! na magia um talento é uma forma de manifestar poder, o talento é dado para a alma por merecimento, ou por missão pela natureza, ou conquistado pela mesma. Dentro do campo mórfico psiquíco de cada um, existe várias potenciali-dades, muitas ocultas pelos condicionamentos sociais, outras a mostra e em execução pelo mérito pessoal.

4 - Consciência; é a manifestação da alma em percepção. é a energia de percepção e dos sentidos que o ser possui. Consciência é a atenção, o Eu, a morada do ego, a ferramenta da alma. Todo ser vivo possui dentro do campo mórfico individual a energia da percepção e da auto-percepção. Consciência também é o mecanis-mo, os preceitos e o processo do conhecimento guarda-do na personalidade. Ela é que produz a informação pela experiência, Consciência é o Eu de cada um.

Campo Mórfico Coletivo

Relações e FrequênciasRelações e Frequências

Dentre a convivência de todos os seres vivos, nas relações em que eles experi-mentam, gera, pela troca de energia e experiências, um campo mórfico coletivo que abarca todos os campos mórficos individuais de um grupo de seres. Existe o campo mórfico de uma afinidade, por exemplo, o campo mórfico das pessoas que gostam de chocolate, todas as pessoas que gostam de chocolate, irá manter o campo mórfico: “Gostar de Chocolate”. Podemos analizar contextos sociais, analizar comportamentos de espécies, padrões coletivos e outros aspectos, com o conceito de Campo Mórfico Coletivo. Algumas variáveis devem ser observadas no estudo de um grupo mórfico, como por exemplo: Mutabilidade - Relação - Têndencia - Influência ; Dessas variáveis, se pode, tirar a analise do ambiente de consciências que se formou, cada campo mórfico coletivo, pode, expandir-se como bolhas, dentro de uma espécie de ser vivo em evolução, o campo mórfico coletivo está em constante adaptação. Isso ocorre naturalmente, cada um, deve aprender com o próprio tempo. Na magia a prática de trabalhar com a própria energia pessoal e com o campo mórfico individual, faz uma nescessidade recíproca de nos atentarmos ao campo mórfico coletivo. Vivemos para nossos objetivos pessoais, mas precisamos aprender a viver, aprender a ser livre, aprender a amar, se quiser, aprender a ter vontade, e aprender a ter paz e ciência, formando paciência em si mesmo, para entender o caminho do fluxo das coisas, pois vivemos dentro de campos, dentro de um coletivo, não apenas humano, não apenas mágicko, não apenas animal, não apenas vegetal, não apenas energético, não apenas carnal. Então, nessa multiplicidade de campos, e de variadas formas de viver e se viver, me pergun-to, porque eles brigam tanto? será que não podem parar e multiplicarem-se em harmonia no diverso e em paz?

Iluminação

Marcel Sussai - A Arte do Mistério 2ª Edição - 2014 12

O que é iluminação? Iluminação, é o processo de despertar ou iniciação, ou compreensão profunda sobre a vida e sobre a existência. Iluminação é um conceito que existe em várias formas filosófi-cas, em crenças, religiões e escritos considerados sagrados, dos mais variados tipos. Existem várias interpretações, ou formas de iluminação. Mas a religião(ou filosofia) que mais aborda esse tema é o budismo. Em outras crenças, principalmente ocidentais esse tema é muito pouco abordado. No xamanismo e na magia, e na bruxaria, também existe o conceito de se iluminar para algum conhecimento, percepção ou experiência. Que muitas vezes acontece numa iniciação, ou em alguma experiência individu-al de percepção. Não confundir iluminação com iniciação, pois se iniciar é ser aceito em alguma egregora, ou pelos Deuses, ou pelos elementais da natureza, na magia, iluminação, ou compreensão profunda, é uma forma de adiquirir algum poder, conhecimento ou satisfação. Mas pelo budismo este tema é abordado em um aspecto multiplo. Iluminação é o pós nirvana, ou seja, a compreensão do vazio que causa todos os cheios. Ou a transgressão da ilusão(maya). Muitas vertentes budistas não negam a carne, mas afirmam que o que comanda a carne, a consciência encarnada é de fato uma mente com profundidade e existência pensante e perceptiva. E a iluminação é tida como a sanidade constante. No budismo Zen, existe o conceito de satori, que é a iluminação pela compreensão profunda do próprio ser . O iluminismo e posteriormente muitos pensadores modernos aborda a iluminação pelo aspecto intelectual, tido como a busca do sentido para todas as coisas. ou a compreensão intelectual de alguma coisa. Descobrir um fato e entende-lo é se iluminar para ele! Na ciência moderna o estudo na psicologia sobre a iluminação é reservada para ocultistas, e pensadores livres. Iluminação é guiar-se pela própria compreensão da vida e de si mesmo e não por outro que provavelmente também nem se conhece direito. Iluminação na magia, xamanismo, e outras raízes ancestrais, é a reintegração com toda a existência viva, ou com seres da mesma, é se integrar com a alma natural, e sobre-natural(Elementais, Espiritos da Natureza, Entidades e seres), ou a conquista, ou liberação de algum poder latente na alma, ou desenvolvimen-to pela percepção de uma sabedoria profunda em relação aos fatos da vida, e da natureza.

Praticas Meditativas Muitos yogues, budas, budistas, bodhisatvas, praticantes de meditação, e xamãs, bruxos(as) e pensadores, dizem que através de práticas meditativas se pode obter satoris, e atingir a compreensão iluminada. Ou a estabili-zação da emoção e seu equilibrio, da mente e seu equilibrio, do corpo e seu equilibrio, da alma e seu equilibrio, atingindo assim um estado profundo de meditação e êxtase constante e profundo. Alguns afirmam, e podem tirar a conclusão por vocês mesmos, que práticas simples de respiração e meditação podem aquietar a mente e faze-la perceber a condição ilumina-da latente. Existe a meditação pela arte, como a música, a pintura, e a dança, que pode levar a pessoa a experimentar estados alterados de consciência. - Procure um lugar calmo e confortável, onde ninguém pode pertubar sua concentração. Com espaço e conforto.- Sente numa posição meditativa. Alguns dizem que meditam deitados, mas assim, fica fácil de adormecer, e o sono pode atrapalhar a vitalidade da prática. por isso, aconselho sentar na posição de pernas cruzadas, como Budha sentava, de forma que fique de coluna reta e confortável, mas sem dar sono. Com as mãos apoiadas nos joelhos dobrados, ou no cruzamento das pernas, perto dos pés. Podendo deixar os dedos descansados com uma mão em cima da outra. E relaxar a musculatura sem perder a atenção.- Concentre na respiração, deixe os pensamentos virem e irem, não se apegue nesse momento em nenhuma preocupação, pois esse momento é o de meditar. Depois de um tempo começará a perceber que a mente e o corpo ficaram mais leves e vitaliza-dos. Quando conseguir manter essa prática, começando com alguns minutos e depois fazendo por horas conseguirá um estado de consciência alterada que lhe será fácil de refletir com mais profundidade sobre as coisas. Cada um tem seu tempo e limite, cada um tem seu instinto e predisposição. Não se feche nessa prática como uma prática única, pois existem várias formas de meditação e de expansão da consciência. Muitos no decorrer da história desenvolveram seus métodos próprios, e a dica que dou é: busque seu próprio modo de meditar e aperfeiçoe-o! Existe a experiência da iluminação pela prática de meditação com enteógenos, ou ervas de poder, ou compostos naturais de auxilio à transcendencia. Porém, a pessoa que busca esse caminho deve saber que é preciso preparo e equilib-rio mental, emocional, espiritual e físico, para poder fazer o uso dessas ferramentas de iluminação e obter sucesso e segurança. Mas lembre-se que a potencialidade de se iluminar está em você e não nas ferramentas que o fazem percebe-la.

Processos da Iluminação:1 - Perceber o EU interno, e conhece-lo2 - Reavaliar o próprio EU, saber e perceber por si mesmo que o EU é feito pela alma, e a alma é o EU expandido e conectado com o TODO.3 - Perceber a relação do EU (individual), com o EU de todo lugar. percebendo a individualidade própria de cada ser.4 - Perceber a própria liberdade de ser.5 - Perceber a responsabilidade da liberdade de ser.6 - Compreender que tudo é uma incógnita.7 - Conhecer a si mesmo, e expandir.8 - Conhecer os outros meios perceptivos ocultos no ser.9 - Reintegrar-se com o meio ambiente e outros campos mórficos.10 - Reconhecer que o ser humano é apenas um dos seres dotados da capacidade de iluminação, porém, não o único.11 - Ver a característica iluminada em todos os seres.12 - Se harmonizar, equilibrar e direcionar o próprio ser para a contemplação e plenitude,

Tipos de Iluminação- Iluminação pelo amor, compaixão e Ágape*: Primeira-mente compreende o que é o amor; depois a integração com o Eu e com o outro Eu; Percepção que nada é separado e que tudo é interdependente; Percepção da necessidade de integrar; Aprender a amar;- Iluminação pelo conhecimento e pela compreensão profunda de todas as coisas: Conhecer os processos de vida, nascimento, existência e inexistência; Conhecer as capaci-dades latentes; Conhecer os níveis de realidade e percepção; Conhecer a si mesmo; Conhecer a relação de todas as coisas;- Iluminação de poder e de conexão, integração e relação com o mundo natural e com a fonte de criação vital [Iluminação Xamânica]: Perceber que não somos donos de nada e é a terra que nos tem; perceber o princípio vital natural e sua consciência; Conviver harmonicamente com a diversidade de vida e se integrar com entidades, seres, vidas da natureza e cósmicas; Ativar habilidades naturais latentes; Adiquirir habilidades e responsabilidades;

*Ágape: Amor Fraternal; Colocar-se no lugar do outro;

A Arte do Mistério 2ª Edição - Marcel Sussai13

Principios de um Mago1 - Primeiramente e sempre buscar o equilibrio emocional, sentimental e mental, para que assim nossas percepções e sentidos possam captar maiores e melhores informações do mundo externo e interno.2 - Sempre ter a ciência da paz, a paciência é uma virtude que é necessária para conquistar qualquer coisa. Sem ela o apren-dizado se interrompe, o desespero toma conta, e a mente se cega. E se perde o objetivo primordial da existência, que é exatamente essa força, a força da paz!3 - Sempre estar aberto ao novo e aprender, sem se enganar com as ilusões e delírios do ego. Saber que aprender é adiquirir uma nova habilidade, uma nova capacidade, ou é, aprimorar a capacidade que já se tem. A vida é um constante aprendizado, tudo nela é um Mestre.4 - Conhecer a si mesmo, pois conhecendo a si mesmo se conhece as limitações e as capacidades latentes, expandir os limites de seu ser e adiquirir responsabilidade sobre si mesmo. Conhecer a si mesmo não é apenas lembrar tudo que já passou nessa encarnação, e nem é, conhecer o nome, ou a pro�ssão, conhecer a si mesmo é estar ciente de si, em totalidade e em essência.5 - Buscar a integração com tudo que há de natural e mágicko sem se esquecer da vida cotidiana e da convivência social que estamos fadados a enfrentar. Saber da interdependencia das relações, conhecer os processos do todo.6 - Proteger o Dharma, a comunidade mágicka e proteger a magia, e a magia te protegerá! Conhecer o Dharma, não é conhecer a verdade, mas é conhecer aquilo que não é menti-ra e nem verdade, aquilo que é! Conhecer o dharma é aden-trar na constância do caminho. Internamente há uma singu-laridade poderosa! em cada ser vivo, há a potencialidade de abrigar a consciência de toda a vida e existência. Saber da realidade holográ�ca do cosmos. Não há centros, tudo é um centro. 7 - Perceber a perfeição na Natureza e o perigo da sociedade humana.8 - Conseguir eliminar e controlar a ilusão em si mesmo.9 - Aplicar na vida prática a paciência, sapiência e compreensão com sabedoria.10 - Se responsabilizar pelo poder mágicko.11 - Estar ciente do propósito de seu conhecimento, saber que o conhecimento sem propósito e experiência é o mesmo que não possuí-lo. 12 - Saber a diferença entre teoria e sabedoria, conhecimento e analise, e percepção e sentido. 13 - Apreciar o agora, pois vive-lo é sublime. E estar ciente da arte da vida além dessa ilusão social.14 - Preservar o bom convívio para quem sabe conviver, instruir quando preciso, calar-se quando necessário, ouvir sempre, estar alerta e relaxar ao mesmo tempo, sem perder a coragem de ser feliz.15 - Saber que cada momento é único, cada energia é uma vibração e que cada pensamento advem duma intenção.16 - Nesse processo, saber que magia contem todas as ciências em união.

17 - Interpretar o acaso apropriadamente, sabendo diferen-ciar vontade e instinto, defesa e ataque, defesa e inércia, e interpretar isso de todas as formas possíveis.18 - Saber diferenciar mistério de falta de compreensão.19 - Respeitar a tudo e a todos, sabendo que respeito é dar seu melhor, sua paz, e sua educação manifesta pela vontade do bem conviver.20 - Mesmo que respeite, não ser injusto e indiferente com injustiça, saber da responsabilidade com o cosmos e saber do motivo de sua existência no aqui e no agora.21 - Ser livre e saber ser, ser livre é estar alerta pela vontade que emana da alma e diferenciar alma de ego, e ego de egoís-mo.22 - Contribuir para o �uxo de todas as coisas.23 - Sintetizar o conhecimento, proteger a egregora, instruir quando se tem experiência e conhecimento, e calar-se quando não poder fazer nada.24 - Aprimorar o próprio ser a todo instante e sempre.25 - Respeitar e colaborar com a egrégora da qual pertence, ter zelo pelas coisas cotidianas e simples que compõe nossa sobrevivência.26 - Saber respeitar o próprio limite, e saber o tempo das coisas, mesmo que o tempo seja uma ilusão, é uma ilusão necessária. O tempo de quem faz é sempre o agora!27 - Não negar seu talento se este talento lhe traz satisfação e plenitude. Aprimorá-lo e vive-lo da forma mais sadia possível.28 - Cuidar dos próprios poderes mágickos, pois um guerreiro que deseja mesmo proteger algo não pode �car sem sua espada.29 - Adiquirir a disciplina de si mesmo, mas não seja radical demais, saber que todo radicalismo é ilógico perante a casual-idade e perfeição no que é. Disciplina é estar apto e preparado pra enfrentar o que for preciso para realizar o que se quer, e se aprimorar.30 - Meditar sobre os próprios desejos e vontades.31 - Meditar sobre o que está além das vontades.32 - Meditar.33 - Se atentar aos mistérios da coincidência. Das casuali-dades. Conhecer a existência da matemática natural. Estudar seus processos e evoluir.34 - Construir o carater na honra da liberdade e da paz, da satisfação e caridade, da satisfação e egoísmo e da satisfação e equilibrio.35 - Compreender que sempre haverá algo que não consiga-mos compreender de momento, e que sempre haverá algo a aprender toda hora.

Os principios de um mago são em suma o pacto feito com a realidade e com a magia. Adiquirir consciência disso é adentrar e relacionar com os amigos astrais, carnais, espirituais e multidimensionais. E todo aspirante a bruxo ou a mago deve entender que ele não é o único, e nem há únicos nesse reino. A magia é tanto para magos ou bruxos, quanto para pesquisa-dores da consciência e qualquer um.