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NJ AGO 2005 nossa voz

FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ

Empresa de Comunicação Soares Alves LtdaCNPJ 00.815.984/0001 - 69 - IE: Isento

Rua 13 de maio, 20 - Centro CEP: 35620.000 - Abaeté - Minas Gerais

Diretora de Redação:Christiane Soares - Mtb 4.815/MGDiretor Financeiro: Prof. Modesto PiresDesigner Grá�co: Fábio FernandesEstagiária: Tamires Oliveira Andrade

Telefax: 37 3541-2203Cel.: 37 8804 4101

REDAÇÃO

Impressão: FumarcTiragem: 1.800 exemplaresTransporte: Viação Sertaneja (cortesia)

E-MAIL: [email protected]

NOVOS ASSINANTES BENFEITORES

Os artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião do jornal.

EM ABAETÉSemestral: R$ 15,00 - Anual: R$ 25,00DEMAIS CIDADESSemestral: R$ 20,00 - Anual: R$ 35,00EXTERIORSemestral: R$ 40,00 - Anual: R$ 70,00ASSINANTE BENFEITORValor mínimo anual de R$ 50,00

ASSINATURAS:

ONDE ASSINAR O NOSSO JORNALRedação do Nosso JornalRua 13 de maio, 20 - 3541-2203Banca de Revistas do AdrianoPça. Dr. Amador Álvares, 221 - 3541-2962 Feira Livre do ProdutorBarraca da artesã LourdinhaSalão da Mara e MarconiRua Getúlio Vargas - 3541-2466Agavê SistemR. Antônio Amador, 516 - 3541-2261Lanchonete do PortenhoRua D. Alda Viana, 340 A - 3541-1567Salão da Marny (Bairro São João)Rua Ant. Machado Andrade - 3541-3223 Prof. Modesto - 3541-1231Helenice Soares - 3541-2008Arielma Oliveira Cunha - 9944-4034 É um homem sábio o que conhece a seu próprio filho. (William Shakespeare).

Agrdecemos o apoio de todos os nos-sos assinantes, com destaque para os novos benfeitores: Ricardo Pessoa (Pi-úma - ES) e Dalton da Cunha Rodrigues (Brasília - DF).

Está chegando o 10º aniversário do Nosso Jornal

...e precisamos de mais de 500 assinaturas para atingir nossa meta.

Enquanto os meios de comunicação de boa parte do Brasil e do mundo man-cheteiam notícias de corrupção, fraudes, escândalos, violências, guerras e terro-rismos, o Nosso Jornal veicula, na capa desta edição, uma mensagem de amor à arte e de boas expectativas. Felizmen-te, não temos nenhuma “bomba” para detonar nas páginas deste informativo. Julho foi um mês bem alegre e tranqüilo na Cidade-Menina. Pelo menos até o dia 27, quando enviamos o jornal para a grá�ca.

Em virtude da Campanha de Novas Assinaturas, optamos por an-tecipar a edição de agosto, apostando no sucesso da 30ª Expô Abaeté. Acreditamos nesta cidade. No seu potencial turístico. Na sua vocação agropecuária. Nas suas lideranças. Nos �lhos espalhados pelo Brasil e o mundo. Na nossa gente.

Sobretudo, acreditamos em Deus e na força da união para superarmos desa�os. E revertermos di�culdades, como as poucas perspectivas ofere-cidas pela nossa economia, que ainda engatinha. Mas segue em frente. É com esta mensagem que o Nosso Jornal se prepara para completar, na próxima edição, 10 anos de história.

Agradecemos o apoio de todos os patrocinadores e assinantes, com-panheiros nesta caminhada. De todos aqueles que já aderiram à nossa campanha rumo aos 2000 assinantes. E daqueles que ainda vão nos ajudar a atingir esta meta, fundamental para o fortalecimento desta publicação. A todos, o nosso muito obrigado! E boa leitura!

Encontro do MAB24 de setembro é o dia do 11º

Encontro dos Abaeteenses e Região em Brasília. Promovida pelo MAB, a festa será às 21 horas, no Clube do ASBAC (Associação dos Servidores do Banco Central). Como todos os anos, a renda será destinada a uma entidade bene�cente da Cidade-Menina.

www.nossojornalabaete.comEste é o endereço do Nosso Jornal

na Internet. Ainda tivemos problemas com esta nova (e complexa) mídia durante o mês de julho. Mas estamos trabalhando para agilizar cada vez mais nossa edição on line. Em agosto, teremos um novo lay out e atuali-zações de informações no mínimo semanais.

TOME NOTA

VISITA - Dia 23 de julho, nossa redação recebeu a vista do Deputado Estadual Sávio Souza Cruz, acompanhado de seu assessor Dr. Umberto Alves da Silva.

N J A G O

Não me cabe conceber nenhuma necessidade tão importante durante a infância de uma pessoa que a necessidade de sentir-se protegido por um pai. (Sigmund Freud).

IPTU prorrogadoO prazo para pagamento do

IPTU 2005 com 10% de desconto foi prorrogado para 08 de agosto. Em reunião na Câmara Municipal de Abaeté, o prefeito Cláudio Valadares (Preto) disse que, se receber pelo menos 80% da arrecadação de mais de 500 mil reais prevista com este im-posto, Abaeté não terá mais nenhum buraco no asfalto urbano, até o �nal do ano. Além de contar com todas as ruas de terra preparadas para rece-ber o asfaltamento em 2006.

SinalizaçãoOutro compromisso do prefeito é

o de investir, a curto prazo, na sinali-zação de trânsito. O que está orçado em mais de R$ 200 mil. Só uma placa “Pare”, confeccionada com um bom material, semelhante ao utilizado em Belo Horizonte, custa R$ 89. O mes-mo valor do poste para a�xá-la.

Copa MunicipalSão José X Santa Terezinha; União

X Independentes. Estes serão os jo-gos da semi�nal da 1ª Copa Abaeté de Futebol Amador, disputados nos próximos domingos, na categoria principal. Entre os Aspirantes, foram classi�cados Progresso Marmelada, Poções, CIA e União. A �nal está pre-vista para 21 de agosto.

30ª Expô Abaetéo resgate de uma grande festa agropecuária

O tradicional des�le de cavaleiros, carros de bois e tratores pelas ruas da cidade marcou a abertura da 30ª Expô Abaeté, dia 27 de julho. No mesmo dia, teve início o torneio leiteiro, a exposição de máquinas e animais de alto nível, o rodeio animado por Fabbio Pereira, barraquinhas, boate, parque de diversão e show com Adriano & Anderson. Uma das novi-dades para 2005 são as atrações durante o dia no Parque de Exposição. Como o Futboi Atleticanos X Cruzeirenses, pau de sebo e corrida da leitoa, a 2ª Etapa da Copa de Marcha Inter-Fazendas-Mangalarga Marchador e a Mesa da Amargura.

A pista de rodeio foi transferida para a frente do palco, para que o público possa assistir, nas arquibancadas ou ca-marotes, aos shows de César Menotti & Fabiano, Detonautas, Teodoro & Sampaoio e Gilberto & Gilmar. Dentre os exposi-tores, destacam-se Juvenil Alves, Alberico Souza Cruz, José Miranda Castro, Lux Agropecuária e Fábio Alves Costa (nelo-re), Dr. Maurício Lucas Pereira (limousin), Frederico Militão, Jorge Cordeiro, Guilherme Gonçalves e Geraldo Martins (gir) e Walter Francisco Moura (guzerá). E o Torneio Leiteiro conta com a participação de treze vacas e novilhas dos produtores Amador Gomes Pereira, Antônio Gonçalves Sobrinho (Pinta Roxa), Geraldo Campos Antunes (Lau), Vantuir Lourenço, Marcos Gomes Pereira, Geraldo Antônio Mendonça, Wendel Tavares Mendonça, Geraldo Alves Sobrinho e Avair Alves da Silva.

Acompanhe a cobertura da 30ª Expô Abaeté pelo site www.nossojornalabaete.com

notícias

NJ AGO 2005

Quando um homem se dá conta de que seu pai talvez tinha razão, normalmente tem um filho que crê que está equivocado. (Charles Wadsworth).

cultura

O primeiro CD acústico de Saray, gravado em produção independente há cerca de quatro anos, conta agora com o selo da Gravadora GC Disco Ltda. No (re) lançamento do trabalho, a cantora abae-teense tem se apresentado em diversos programas de entrevistas nas rádios da capital mineira. “É fantástico quando eu falo que sou de Abaeté. Várias portas se abrem. Tem sempre alguém que conhece, gosta da cidade, possui parentes, amigos ou conhecidos aqui”, declara Saray, que já se prepara para gravar um segundo CD e deve se apresentar, ainda este ano, em Abaeté, provavelmente no Liberdade Recepções.

Dia 12 de agosto, às 20 horas, na CNEC, o programa “Trilhas da Cultura”, apresenta o espetáculo “Amor a 2”. De forma bem-humorada, a peça retrata as facetas da vida cotidiana de um casal, como o ciúme, o egoísmo e a ambição. O público é convidado a entrar no pequeno apartamento de Nanda e Bebeto e a participar das situações con�itantes vividas entre eles.

Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados antecipada-mente na Prefeitura Municipal, CNEC ou Livraria Diário de Anita. O programa Trilhas da Cultura é realizado pela Fundação Belgo Grupo Arcelor e patrocinado pelas empresas do Grupo Belgo Arcelor, CAF Santa Bárbara, Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura. A Produção é da Planeta Agência de Cultura.

Selado e sacra-mentado

Comédia no Trilhas da Cultsura

No início de agosto, Ataíde Neto e Rafael Miranda de Abreu preparam-se para uma super aventura bem longe da Cidade-Menina. Os dois jovens, de 17 anos, participam do Programa de Intercâmbio Cultural do Rotary Clube, e passarão um ano na Noruega e nos Estados Unidos, respectivamente. Em contrapartida, nos próximos dias, Abaeté recebe as intercambistas Sarah e Karol. Em 2006, será a vez da estudante, Ana Luísa Raposo Silva de Oliveira, de 15 anos, já aprovada no programa e sonhando com uma temporada na Austrália.

Sarah, Neto, Ana Luísa, Rafael e Karol: cruzando fronteiras em busca de novas experiências, amizades e crescimento.

Concretizando projetos e sonhos

N J A G O

Chamava-se Mário. Mário José. Um rapazinho raquítico, negrinho, cabelo poinhonhoi. Tinha uns onze anos, mas apresentava mais. Os olhos desesperan-çados e tristes revelavam algo que um dia fora brilho. Possuía uma seriedade madura, jeito de andar pendente, como se a vida lhe fosse um peso. Mas, ainda assim, andava confiante, como se já houvesse provado todos os pecados da vida. Inclusive o furto.

Quando o vi pela primeira vez, estava sendo arrastado pelo dono da barraca de cachorro-quente, que trajava um aven-tal encardido, cabelos desgrenhados e unhas imensas. Havia roubado um pão dessa barraca no dia de São João, de fogueiras e de balões. O dono, desespe-rado, gritara para que segurassem Mário José, que esgueirava-se habilmente entre a multidão festiva e indiferente ao evento. Mas foi inútil. Fora apanha-

Aos 19 anos, Saulo Alex usa o pseudônimo S. Madrigal para escre-ver contos, crônicas e até um livro, enquanto aguarda a oportunidade de cursar a Faculdade de Letras. Filho do pastor Miguel Barbosa e Neusa Silva, o jovem trabalha na Casa David, resi-de no fundo de uma igreja, no Bairro São João, e tem na leitura seu hobby favorito. “No meu armário, tem mais livros que roupas. Ler incentiva e ajuda a escrever”, de�ne Saulo. Con�ra, ao lado, um de seus trabalhos:

do quando esbarrou-se num sujeito cambaleante, que dançava como uma bailarina com um copo de quentão em uma das mãos.

Pelo alarde feito pelo brilhante em-presário da indústria alimentícia, parecia que Mário José lhe havia roubado a mãe. Mas não era sua culpa, não passava de uma entre tantas outras vítimas da vio-lência urbana. A�nal, havia lhe roubado um pão, e de um pão a um Banco era um pulo!

Horas antes, Mário José fugira de seu pai violento, que tentava sinceramente matá-lo. A ele e à sua mãe, uma dona de casa semi-analfabeta, que lavava roupa para fora, a �m de conseguir o sustento para Mário José e seus seis irmãos mais novos, que moravam - ou escondiam-se – num pequeno espaço de terra batida, terrivelmente cercado por madeirites da última campanha política, ornamentado com nomes de deputados que o jovem não conhecia.

Agora Mário José estava capturado e faminto. Com o mesmo olhar opaco, com a mesma seriedade melancólica e uma grave serenidade dissimulada. O sujeito sujo bradava, enquanto o levava para um beco escuro, junto com um empregado policial e o �lho, que haviam idealizado a punição de Mário José.

Ligaram o motor da moto de entrega e deixaram que o cano de escape aque-cesse bastante. Mário José tinha que levar uma lição, não poderia repetir-se aquela afronta social, mesmo sendo um entre tantos na longa lista da estatística urbana.

Fizeram-no tocar no cano de escape aquecido da moto. Ele não gritou. Não tentou desvencilhar-se da força des-necessária de seus agressores. Apenas aceitou a dor como um evento fatídico; como punição pelo pecado de ter fome, enquanto uma lágrima solitária lhe corria pela face brilhosa.

Revelando novos talentosMário José

cultura

NJ AGO 2005 notícias

O Conselho Central São José da SSVP de Abaeté, através de seu presidente Geraldo dos Santos Batista, agradece o empenho e a dedicação de todos os con-frades e consórcios durante a Campanha do “Dia Vicentino de Combate à Fome”, em 09 de junho. Agradece também a participação da população abaeteense pelas doações e pelo carinho com que receberam os Vicentinos em suas casas.

Dia Vicentino de Combate à Fome

A partir de 31 de julho de 2005, a Unimad (Unidade de Industrialização de Madeira), localizada em Martinho Campos- MG, não mais pertencerá à CAF Santa Bárbara Ltda. A unidade foi vendida ao Grupo Unitas, que atua há mais de 60 anos no mercado agroflorestal, com atividades relacionadas ao plantio, beneficiamento e tratamento de madeira, através da IMA – Indústria de Madeira Imunizada Ltda.

Com a venda da Unimad, a CAF, se-guindo as diretrizes estabelecidas pelos seus acionistas, deu mais um passo rumo à consolidação do foco em seu negócio principal, que é o cultivo de eucalipto para a produção de carvão vegetal destinado às Usinas Siderúrgicas do Grupo Belgo/ Arcelor.

A negociação da Unimad obedeceu aos princípios de responsabilidade social da CAF, que realizou uma seleção entre os possíveis compradores. O Grupo Unitas foi escolhido porque, dentre outros fatores, demonstrou capacidade de manter o negó-cio e interesse em levar adiante o mesmo compromisso com a comunidade e com o meio ambiente, demonstrado pela CAF durante anos.

Mais do que uma transação comercial, concretizamos uma oportunidade de nos concentrarmos em nossos objetivos de expansão das atividades florestais e de produção de carvão, e o fizemos de ma-neira idônea, responsável e integrada com a comunidade. Acreditamos que esse deve ser o nosso jeito de crescer.

Aproveito o momento para agradecer todos os empregados e parceiros da Uni-mad pelos anos de empenho e dedicação à CAF.

Belo Horizonte, 25 de julho de 2005Sérgio ToninelloDiretor-Presidente da CAF Santa Bárbara Ltda

“Me ame quando eu menos merecer, pois é quando eu mais preciso” (Provérbio chinês”)

Um pouco da história de Abaeté foi construída pelo casal Teotônio Dias Vieira e Maria Martinha das Virgens, “Mãe Quinha”. Dos tempos de muita mata nativa, bravio sertão, até então selvagem, com animais de porte, onças, lobos, veados, cobras, dentre outros.

Lá, no meio da roça, estava a “Fazenda Saco Grande” - nome dado devido ao formato da região. Como era distante da cidade de Abaeté! Quantos povoados até chegar a ela: Santa Maria, Tibúrcio, Camarinha, Santa Cruz. Até hoje, são 40 quilômetros, na mesma estrada de terra.

Grande família! Hoje, dos �lhos do casal, apenas um está vivo, forte

Nossa gente

e bonito: o Francisco Dias Vieira, “Chico Vieira”, residente em Abaeté.

Na foto, tirada em 1986, o �lho mais velho, Manoel Dias Vieira Neco - Neco Vieira, já falecido, e sua esposa, Dona Ambrosina de Almeida Costa. Forte e com muita disposição, aos 91 anos, ela recorda os velhos tempos em que pas-sou em Abaeté, onde ainda mora sua irmã, Dona Lígia de Freitas, a viúva do Mundinho Oselieri. “Eu e o Neco tivemos 24 �lhos, dos quais 11 estão vivos: Wal-ter, Vando, Vera Lúcia, Verlane, Vláucio, Wani, Vânia, Vicentina, Wagner, Walder e Vinício”.

Dona Ambrosina lembra de sua vida na roça, do seu marido. “O Neco vivia com o pé na estrada, ora na fazenda, ora na cidade. Eu era professora no Grupo

Escolar de Santa Cruz. Na necessidade de se buscar o melhor para os �lhos, a esperança era a capital. Mudamos para Belo Horizonte em 1948. Hoje, tenho a alegria de conviver com a maioria dos �lhos formados, muitos netos e bisnetos. Se Deus quiser, ainda volto para minha querida Abaeté”, completa.

Verlane José Veira, de Belo Horizonte

C O M U N I C A D O

N J A G O

“Digno de admiração é aquele que tendo tropeçado ao dar o primeiro passo, levanta-se e segue em frente.” ( Carlos Fox)

entrevista

Como começou a divisão político-partidária de Abaeté?

No início, a política de Abaeté era do-minada pelo Barão do Indaiá. Uma �lha dele era a minha tataravó, casada com o Tenente Ezequiel. Por volta de 1880, meu tataravô viajou para o Rio de Janeiro, em missão política, e �rmou um acordo com o chefe do Partido Conservador. Naquela época, gastavam-se três meses na viagem de ida e volta ao Rio. Quando o Tenente Ezequiel voltou, o Barão disse que tinha �rmado compromisso com Mar-tinho Campos, do Partido Liberal. Assim começou a divisão política de Abaeté. A corrente política do Barão prosseguiu sob liderança da família Álvares da Silva, no PSD. E a nossa família, liderada pelo meu avô, Dr. Vianna, seguiu a linha do Tenente Ezequiel, formando, mais tarde, a UDN.

Fale um pouco sobre o Dr. Vianna.Meu avô, o médico e senador estadual

Dr. José Cândido de Souza Vianna, veio de Curvelo por volta de 1885 e casou-se com a �lha do Tenente Ezequiel. Com a morte do sogro, ele passou a che�ar sua cor-rente política. Foi presidente da Câmara Municipal por 18 anos, de janeiro de 1898 até dezembro de 1915. Naquele tempo, o presidente da Câmara era o prefeito e podia se eleger sucessivas vezes. Em 1915, ele perdeu a política para o Dr. Lili (Dr. Antônio Amador Álvares da Silva, eleito por quatro mandatos). Em 1930, veio a ditadura Vargas, que �cou prestigiando a família Álvares da Silva. Com o �m da di-tadura, em 1946, disputamos novamente a eleição, agora pela UDN e derrotamos a turma do PSD, promovendo uma virada na política de Abaeté. Meu irmão, Dr. Ed-gardo, foi eleito prefeito e �cou no cargo até 1950. Depois, nós perdemos a política até 1971, quando eu fui eleito. Voltei à Prefeitura em 77 e 78.

Que lembranças o senhor tem desses

tempos mais fortes da política?Era uma política brava, violenta. Todo

mundo andava armado, saía muito tiro-teio. Por volta de 1950, a gente costumava jantar por volta de seis horas e saía para passear. Eu ía saindo, minha mãe me cha-mava: “Filho, você está armado?” “Estou.” “Então, pode ir”. E ela era religiosa de ir à igreja duas a três vezes por dia. Cheguei a dar até muito tiro, mas nunca acertei nin-guém e, felizmente, estou aqui até hoje.

A cidade toda era muito dividida, não é?

É, o Dr. Vianna era o médico de um lado; o Dr. Lili de outro. Depois, entraram o Dr. Canuto e o Dr. Amador. Dr. Canuto, no princípio, era do nosso lado. Depois, houve uma cisão, e ele formou uma ter-ceira ala. No comércio, havia o Ângelo Defeo do nosso partido e o Jader Moura com os adversários. Quando a política se acirrou muito, o PSD fundou o “Nosso Clube”, enquanto nós frequentávamos o tradicional “Abaeté Clube”. E foi assim por muitos anos.

Conte algum caso interessante dessa época.

Desde pequeno, eu escuto a história do planejamento da cidade, contratado pelo meu avô, Dr. Vianna. Abaeté foi a segunda ou a terceira cidade planejada do estado e cresceu dentro desse planeja-mento, com ruas bem traçadas e avenidas largas...

Na época, também foi planejado o atu-al cemitério, em um local até então bem deserto. Abaeté ainda era o Marmelada, estava começando a subir para a praça da Matriz. Houve uma oposição forte contra o novo cemitério, chefiada pelo Chico Cocão. Por incrível que pareça, a primeira pessoa enterrada lá foi a �lha desse co-merciante. O novo cemitério foi inaugura-do em 1909 e tinha o portão aberto para

a Avenida Sete de Setembro. Quando Dr. Vianna perdeu a política, o prefeito contrário fechou esse portão e abriu um outro, na Rua Antônio Amador. Passados alguns anos, a política vira de novo, e Dr. Edgardo fecha o portão aberto pelos adversários, faz um muro e reabre a entrada pela avenida. Depois, a oposição vence novamente e volta o portão para a Rua Antônio Amador. E foi assim até que eu assumi a Prefeitura e resolvi acabar com essa história, abrindo os portões dos dois lados...

A família do senhor ajudou a construir boa parte de Abaeté, não é?

Numa reunião, há pouco tempo, foi dito que nossa família construiu cerca de 90% de Abaeté. O Banco de Abaeté foi fundado por meu pai e transformado em Cooperativa pelo meu cunhado, Dr. Melo, que também fundou o Abaeté Clube e a CNEC. O Ginásio Estadual foi uma das obras que conseguimos com o Governa-dor Magalhães Pinto. Minha mãe (D. Alda Vianna) doou o terreno. A meu pedido, ela doou também quase a metade do terreno atual do Hospital São Vicente de Paulo e metade do quarteirão onde é hoje a Praça de Esportes.

Já a área onde foi construída a atual Rodoviária foi vendida por nós, pela me-tade do valor de mercado. Muitos lotea-mentos foram feitos em antigas fazendas da família: parte do Centro, do Bairro Amazonas, os bairros Simão da Cunha, Santa Terezinha e Quintas da Invernada. Grande parte do que �ca da Avenida Si-mão da Cunha para baixo eram terras do meu avô, que passaram para minha mãe e para os �lhos.

A Escola Estadual “Senador Souza Viana” foi outra obra que consegui com o Magalhães Pinto. Trouxemos a Copasa, a Cemig, a Telemig. Quando prefeito, �z o primeiro asfalto de Abaeté. Abri e asfaltei a Avenida Barão do Indaiá, na descida do João da Eva até a ponte. Aquilo ali era um beco, quem morava lá vivia atolado na época de chuva. Depois, asfaltei o Marmelada, na descida para a CNEC, e o acesso ao Estadual.

Naquela época, o prefeito não tinha uma boa remuneração...

É, acredito que eu ganhava algo em torno de um ou dois salários mínimos. Andava no meu carro, mas comprei para a Prefeitura dois caminhões novos, uma retroescavadeira, uma patrol, um trator e dois jipes, sendo um para a Emater. Fiz uma reforma administrativa que foi modelo para várias cidades da região, or-ganizando a Prefeitura em Departamen-tos (Administrativo, Finanças, Educação, Estrada, Urbanização, Saúde). E deixei o da Saúde criado. Naquele tempo, saúde não era competência do município. De-pois, os prefeitos foram transformando os Departamentos em Secretarias. Hoje, estou afastado da política, mas continuo pensando no progresso de Abaeté. Agora mesmo, estou mexendo uns pauzinhos, para ver se consigo construir uma sede própria para a Apae. Doei uma chácara para essa construção.

Conhecendo nossa históriaIntegrante de uma tradicional família, cuja história se confunde com a própria trajetória de

Abaeté, Dr. Aloysio da Cunha Pereira relembra fatos e curiosidades, numa verdadeira aula de história sobre a antiga política da cidade. Con�ra a entrevista:

PUBLICAÇÃO ESPECIAL

Vida da Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio

A Santa Sé publicou, dia 14 de outubro de 2004, um documento em resposta a um pedido explícito de João Paulo II, com “sugestões e propostas” para viver o ano da Eucaristia. O Santo Padre deixou às Igrejas particulares a iniciativa na realização da Adoração, que é o primeiro ato de virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecê-lo como Deus, Senhor, Criador, Salvador e Mestre. Deus é Amor infinito e misericordioso. A própria Escritura Sagrada nos orienta: “Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele prestará culto”. (Lc 4,8)

A Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio de Abaeté, em comunhão com a Diocese de Luz, atra-vés do livreto “Hora Santa Eucarística”, inicou, dia 22 de julho, sexta-feira, às 19 horas, sua primeira Adoração ao Santíssimo Sacramento, presidida pelo Pároco Frei Marco Túlio. A Celebração contou com a presença de muitos fiéis, que participaram fervorosamente de todos os momentos, com orações e cânticos. O Pároco e a Equipe de Liturgia deixam o convite para todos virem adorar nosso Deus e Senhor, em data a ser divulgada oportunamente.

“O amor é a melhor música na partitura da vida. Sem ele você será um eterno desafinado no imenso coral da humanidade.” (Roque Schneider )

Adoração ao Santíssimo

A importância da Família

É incontestável a importância da Família nos planos de Deus. A família é uma institui-ção divina desde sua origem e está profun-damente vinculada a seu plano. O céu quis ser a família, para que a família fosse céu, tendo como exemplo, primeiro a Família Trinária - Pai, Filho, Espírito Santo - e depois, na terra, junto à Família de Nazaré: Jesus, Maria e José.

O filho de Deus passou 30 anos de sua vida no interior de uma vida familiar, antes de começar sua vida pública. Valorizou tanto a Família que seu primeiro milagre aconteceu nas Bodas de Caná. Jesus manteve vínculos de profundo afeto, respeito, misericórdia, admiração, amiza-de para com os que o rodeavam. Gostava de freqüentar a família de seus amigos Marta, Maria, Lázaro e de milhares de seguidores que se agregavam a Ele imbuídos de idéias libertadoras, através do amor, da unidade, partilha, justiça e paz entre os povos, entre irmãos.

Por que uma Semana Nacional da Família?

A Semana Nacional da Família é hoje uma realidade viva em todo o Brasil e acontece oficialmente na semana que segue o “Dia dos Pais”. Em 2005, será comemorada, em âm-bito nacional, de 14 a 20 de agosto, como o tema central: “Família, Fonte de Vida, Construtora da Paz”. Sob o incentivo e coordenação da Comis-são Especial Pastoral para a Vida e a Família (da CNBB), vários temas já foram trabalhados pelas famílias em anos anteriores como: “O Futuro da Humanidade passa pela Família”; “Em Família queremos Jesus”; “Fa-mília, o melhor investimento para o próximo milênio”.

Em Abaeté, na paróquia Nossa

Discutido e aprovado pelo Conselho Dioce-sano de Pastoral e pela Assembléia do Clero, o projeto de Evangelização “Formamos a Igreja Viva” visa potencializar ainda mais nossos esforços evangelizadores, criando o desejado equilíbrio entre a real necessidade de unidade em torno de nossos propósitos evangelizadores e o respeito à diversidade de situações pastorais, de contextos culturais e religiosos existentes em nossa Diocese.

Assim, este Projeto não pretende ser um uniformizador das ações pastorais diocesanas, mas quer manter vivo o respeito pelas muitas e diferentes iniciativas vindas das comunidades paroquiais, das pastorais e dos movimentos.

O projeto “Formamos a Igreja Viva” estará sempre em discussão para ser aperfeiçoado naquilo que apresentar de lacunas diante dos exigentes desafios da ação evangelizadora, em tempos atuais.

Cronograma Proposto1º Ano - 2005: O Rosto da Igreja Particular

de Luz (Conhecendo e discutindo: o Plano Dio-cesano de Evangelização; o Projeto “Formamos a Igreja Viva”; o Diretório Diocesano para os Sacramentos e Sacramentais).

2º Ano - 2006: A Pessoa (afetividades, ética, espiritualidade)

3º Ano - 2007: A Comunidade (Viver em comunidade; compromissos éticos; espiritua-lidade)

4º Ano - 2008: A Sociedade (Olhar cristão, testemunho ético e espiritual)

Que a realização deste Plano de Ação Evangelizada seja plena de êxito e rica de frutos para nossa Igreja Diocesana. Que ele ajude a despertar em cada católico e em todas as co-munidades o desejo de tornar Jesus Cristo mais conhecido e amado, que ajude nossa Igreja a ser mais acolhedora e solidária e que nos ajude a construir uma sociedade mais justa e fraterna. Que o Espírito nos ilumine e nos fortaleça nesta caminhada.

Senhora do Patrocínio, a abertura será dia 13 de agosto, na Igreja Matriz, onde acontece todos os sábados a Mis-sa da Família.

Confira a progra-mação da Semana Na-cional da Família em Abaeté:

Dia 13/08 - Abertura: Carreata da Família com faixas e cartazes sobre a Família (realizada em nível paroquial).

Dia 14/08 - Domingo: Comemo-ração do Dia dos Pais.

Dia 15 - Segunda-feira: Terço da Família com a contemplação dos Mistérios da Luz.

Dia 16 - Terça-feira: Missa e bênção da Família, na Matriz, com a renovação pelos casais dos com-promissos do sacramento do matri-mônio

Dia 17 - Quarta-feira: Gincana ou encenação sobre a atual situação da Família.

Dia 18 - Quinta-feira: Hora Santa da Família com enfoque na importân-cia da Eucaristia na Vida Familiar.

Dia 19 - Sexta-feira: Via Sacra da Família com enfoque nos desa-fios enfrentados atualmente pela Família.

Dia 20 - Sábado: Festa da Assun-ção. Encerramento com Missa Sole-ne e confraternização das Famílias no Salão Paroquial.

Os Freis Marco Túlio, Nicolau e João Bosco e toda a comunidae cristã contam com a presença de todos para, particularmente nesta semana, refletirmos e pedir que Nos-sa Senhora, Rainha das Famílias, continue derramando e abençoando nossas famílias e as do mundo intei-ro. Esperamos por você... e Jesus também.

“A família é o caminho da esperança, a certeza que se tem para onde voltar. Não há nada mais divino, e é por isso que a presença de Jesus nela está!”

Semana Nacional da Família - 2005

Projeto de Evangelização “Formamos a Igreja Viva”

N J A G O nossa gente

“Assim como a semente traça a forma e o destino da árvore, os teus próprios desejos é que te configuram a vida.” (Emmanuel)

F O N E : ( 3 7 ) 3 5 4 1 - 2 0 9 6A v . B a r ã o d o I n d a i á , 4 9 8 - A b a e t é - M G

M A C A L

Com uma lucidez de deixar muita gente encantada, José Luiz da Silva, de 86 anos, mais conhecido como “Seu” Juqui-nha, criou e educou os 14 �lhos praticamente sozinho, pois perdeu a mulher com pouco mais de 40 anos. “Ela tinha problemas de coração. A gen-te morava na roça, eu puxava enxada, passamos muitas di�-culdades. Quando ela morreu, meu �lho mais novo, o Geraldo, mais conhecido como ‘Gordi-nho’, tinha apenas oito meses. As minhas �lhas cuidavam dos afazeres de casa e eu ia pra roça. Foi difícil, mas consegui, e hoje a vida é muito melhor”, recorda, um pouco emocionado.

Apesar de tantas dificuldades, ele ainda preferiria morar na roça. “Gostava muito de morar lá, mas tive que vir para a cidade para meus �lhos estudarem, já que eu não queria que eles �cassem apenas como eu, que tinha só o 3º ano de roça”, explica. Quando perguntado se mora sozinho, Seu Juquinha logo alega que “moro com Deus e Nossa Senhora e não tenho medo de me acontecer alguma coisa”. Dotado de uma imensa religiosidade, ele sempre vai às missas de terça-feira e domingo. “Minha alegria

é trabalhar ou rezar. Não gosto de ir a forrós e outras coisas”.

Além de trabalhar até hoje com jardinagem, o ex-funcionário da prefei-tura toma conta da casa do Sr. Eloy Leite Praça. “Fui jardineiro da Prefeitura por muitos anos. Na época do Dr. Amador, Dr. Carlos, Dr. Aloísio, Dr. Jader Moura, Dr. Canuto, Dr. Guido... não me lembro por quantos anos, mas trabalhei para muitos prefeitos”. Ele agradece por não passar mais di�culdades como antes. “Tenho minha aposentadoria, que não é muito, mas dá para ajudar. Meus �lhos me ajudam quando estou apertado e sempre vêm me visitar. Não posso dar

muita coisa para eles, só meu amor e carinho”.

Com emoção, Seu J u q u i n h a r e c o r d a umdia especial, em que sua mulher levou qui-bebe de mandioca para ele na roça. “Eu adoro quibebe e só tinha isso para comer, porque não tinha nem arroz, nem feijão. Comi tudo e tra-balhei a tarde inteira, feliz da vida. Também

me lembro que, quando ela estava doente, eu é que levantava para fazer café, porque nem isso ela conseguia. E a lembrança mais recente que tenho foi de um aniversário meu em que reuni meus 13 �lhos. Apenas um não pôde vir, porque a mulher estava doente. Foi uma grande festa”.

Para �nalizar, ele deixa uma mensa-gem aos futuros pais: “Que sejam mais ajuizados e saibam o que estão fazendo. Filho não é brinquedo. Criei todos os meus �lhos sozinho, mas hoje em dia é difícil de se ver uma coisa dessas”.

Um amor de Pai - e Mãe.Texto e Foto: Tamires Andrade

Com esta matéria, o Nosso Jornal presta uma homenagem a todos os pais da

Cidade-Menina, do Brasil e do mundo.

Seu Juquinha, ao lado do caçula Geraldo: “Quan-do minha esposa morreu, ele tinha apenas oito

meses de idade - e 13 irmãos”

Dia 28 de Junho, o jovem abae-teense Márcio Maia participou do “Show de Piadas” no programa do Tom Cavalcanti, na Rede Record. Concorrendo com mais de 60 hu-moristas, ele foi um dos escolhidos para a apresentação. “Foi legal de-mais, o próprio Tom elogiou meu trabalho. E, assim como em todas as outras vezes em que apareci na mídia, vesti a camisa do nosso esta-do e da nossa cidade, agradecendo aos amigos e familiares de Abaeté e Belo Horizonte”, ressalta.

Na capital, Márcio Maia trabalha na Rádio Comunitária Magis FM 87.9, um projeto da Fundação “Fé e Alegria do Brasil”, produzindo e apresentando um programa ao vivo, de segunda a sexta, de 8 ao meio-dia. Além do trabalho, ele acaba de concluir a pós-graduação em “Criação e Produção em Mídia Eletrônica: rádio e tv” na Uni-BH .

Garra e talento

NJ AGO 2005 reflexão

“As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho” ( Mário Quintana )”

Mesmo com uma programação de certa forma recriminável, a TV tem tra-zido assuntos muito importantes para a análise dos telespectadores. Entre outros, destacamos a forma brilhante como a novela “América” está tratando das ques-tões que envolvem o de�ciente, deixando uma mensagem ampla de otimismo, de que É PRECISO SABER VIVER, mostrando que todos podemos ser felizes, sim - não importa a dificuldade que estejamos vivendo, mas como vemos e enfrenta-mos a vida, como lutamos pelos nossos sonhos.

Também os aspectos espirituais das leis divinas têm sido levantados várias vezes, sem qualquer preconceito ou sec-tarismo religioso, procurando salientar o valor da oração, da fé, da religiosidade e da religião em nossa vida. Hoje, uma das novelas traz à luz das discussões um tema que encanta muito as pessoas: “Almas Gê-meas”. O brasileiro é muito sentimental e, pelo seu per�l psicológico, se enquadra muito bem nesta lenda grega que trata da busca à “cara metade”.

Conta a Mitologia Grega que, em certa ilha, vivia um ser na mais plena harmonia e felicidade. Este ser tinha, em si mesmo, o homem e a mulher, em corpo constituído de duas cabeças, quatro braços, quatro pernas e dois troncos. Extremamente enciumado e invejoso daquela felicidade, um certo deus do Olinto lançou a este ser seus raios de indignação e o dividiu nas duas metades, a masculina e a feminina. Separadas, cada uma passou a alimentar o sonho de encontrar, de conviver nova-mente com sua cara metade.

O homem e a mulher, desde crian-ças, idealizam a princesa ou o príncipe encantado, belos e perfeitos. Antes do casamento, os namorados superam as maiores di�culdades, se adaptam às ma-nias e aos defeitos do outro, na expectati-va de que “depois eu mudo ele, e as coisas serão do meu modo”. Na convivência, o casal percebe as diferenças, se incomoda

e não sabe conviver com elas, nem bus-ca superá-las, tirar-lhes o ensinamento indispensável e particular que trazem. Ao invés do diálogo, de reconhecer que o outro também está decepcionado com o seu jeito de ser e que a necessidade de mudança é de ambos, você se desencan-ta, se desilude, pensa logo em separação, na alma gêmea a ser encontrada.

Conviver com diferenças é fundamen-tal para o nosso aprendizado quanto à tolerância, à paciência e outras coisas também essenciais. O que seria da escola se todos fossem professores ou apenas alunos? O que seriam dos quartéis se to-dos fossem generais ou apenas soldados rasos? Para entender melhor as coisas da vida, precisamos responder: Quem somos nós? De onde viemos? Para onde vamos? Por que estamos aqui na Terra agora?

O materialista diz que “morreu, aca-bou” e que o único sentido da existência é aproveitar ao máximo os prazeres que a vida corporal lhe oferece. É o “cada um por si e Deus por todos”! O “estou cuidando de mim e o resto que se dane”! O materia-lismo leva ao egoísmo. O espiritualismo ensina que existe uma essência espiritual (a alma) que sobrevive após a morte do corpo físico. Alguns espiritualistas admi-tem que a alma seria criada por Deus no momento do parto, para ocupar aquele corpo recém-nascido, o qual abandonaria após sua morte e, a partir daí, iria para o céu, o inferno ou o sono eterno até o juízo �nal. Outras vezes, fala-se da alma penada, da assombração e do diabo, como se fossem seres à parte da criação, que estariam circulando ao nosso redor,

nos trazendo desconfortos. O espiritismo, à semelhança de várias

religiões orientais, ensina a pluralidade das existências corporais. Que o corpo está sendo criado com algumas caracte-rísticas particulares, geneticamente expli-cáveis, adequadas às experiências de vida que ajudarão na evolução daquela alma. O espiritismo ensina, ainda, que somos seres eternos em evolução e responsáveis por nossos erros e acertos. Assim, após a morte física, a alma iria para lugares bons ou ruins, coerentes com sua maneira de viver (“A cada um segundo suas obras” - Jesus) ou poderia �car entre nós, junto às pessoas, lugares, procurando viver as situ-ações anteriores que lhe agradavam (“O espírito está aonde se encontra o tesouro de seu coração” - Jesus). Reencarnação é a justiça e misericórdia do Pai Celestial, dando ao �lho a oportunidade de realizar em uma existência o que não conseguiu fazer em vida anterior.

Em nossos relacionamentos, algu-mas vezes causamos algum sofrimento grave; noutras, proporcionamos alegria indescritível, ou seja, criamos afetos e desafetos. Jesus veio nos falar em amor, perdão, igualdade, nas leis divinas, onde afetos e desafetos são reunidos no lar porque se atraem, se buscam, pelo prazer de estar juntos ou pela necessidade de conciliação.

O lar, a família passa a ser o grande laboratório, preparando o indivíduo para participar da sociedade de uma forma coerente, amorosa, útil. Aí, vem aquele jovem, vem aquela jovem, recebendo a graça de Deus, trazendo cada um em sua

personalidade a biblioteca que o outro precisa para evoluir espiritualmente. No início, tantos encantos e depois, às ve-zes, quantos desencantos. O casamento provacional é cheio de di�culdades. As uniões simpáticas reúnem pessoas que já conviveram de forma agradável em existências anteriores e, se reencontran-do, têm uma convivência harmônica, complementar.

Todos trazemos, em nossa intimidade, o feminino e o masculino simultaneamen-te. No transcorrer de nossa evolução espi-ritual, mudaremos de sexo, de condição social, etc. para podermos, assim, apren-der sobre as diversas situações da vida. Quando formos espíritos puros (anjos celestiais), estaremos nos apresentando com aquela aparência exterior, masculina ou feminina, que mais nos agrade. O anjo não tem sexo, pois não tem a função de gerar ninguém, ao contrário de nós, que temos a missão de crescer e nos multi-plicar, dando assim oportunidade para que outras almas possam viver aqui e ter acesso a esta escola que é a Terra.

Almas gêmeas não são metades que o Deus do Olinto dividiu e nem peças complementares que o Criador do Uni-verso elaborou. São, sim, um estado de relacionamento sublimado que dois seres conquistam ao longo de suas existências eternas. O homem precisa de sonhos, de ideais para estar motivado na vida. Disse Jesus: “Sois luzes! Sois Deuses! Fa-çais brilhar a vossa Luz!” Sejamos, então, seres celestiais e poderemos perceber, conseqüentemente, ao nosso lado, a alma gêmea, que comunga conosco ideais co-muns. Se, hoje, estamos na Terra, façamos dela o nosso Céu. E do Zé ou da Maria, a nossa alma gêmea, sabendo construir com eles uma caminhada luminosa de aprendizagem, alegrias e paz divina.

Almas GêmeasJOSÉ CARLOS RODRIGUES, no 29º aniversário de meu casamento.

N J A G O pelo mundo

“Muitas pessoas perdem as pequenas alegrias enquanto aguardam a grande felicidade.“ (Pearl S. Buck )

Foi pela Internet que a abaeteense Rosa Maria Alves Pinto e o neozelandês Wallen Philip Green tiveram o primeiro contato. Ela morava em Abaeté e, com a ajuda de um dicionário de inglês, conheceu e começou a conversar com Wallen, na Autrália, pelo ICQ, um siste-ma de conversação on line. “Tudo foi acontecendo bem devagar. Os assuntos foram surgindo, começamos a marcar horários para os bate-papos, a trocar cartas, fotos, presentes. Isso durou mais de dois anos, até que ele veio ao Brasil, começamos a namorar de fato e nos casamos, em janeiro de 2003”, conta Rosa, que só conseguiu o visto para se mudar para a Austrália oito meses de-pois do casamento. Atualmente entre Abaeté e Belo Horizonte, onde aguarda o nascimento da primeira �lha, Rosa fala um pouco sobre sua vida do outro lado do planeta.

Como é viver na Austrália?Fantástico. Só sinto falta da minha

família. A Austrália é um país lindo e, em termos de temperatura, se parece muito com o Brasil. É só um pouquinho mais frio no inverno e mais quente no verão. E, ao contrário daqui, a estação de chuvas é no inverno, quando a temperatura chega a 9 graus durante o dia. O país é muito bonito, não tem essa desigualdade so-cial que existe no Brasil, a renda é bem distribuída. Você não vê pedintes na rua. Meu marido veio conhecer favela e �las aqui no Brasil. Ficou impressionado, tirou até fotos.

Por que você decidiu ter seu filho aqui no Brasil?

É uma menina: Andreza. Deve nascer no �nal de setembro. É minha primeira

gestação, e eu quis ter minha �lha aqui, com minha família. Na Austrália, eu me sentiria muito sozinha nesse momento. Tenho meu marido e meus amigos, mas todo mundo trabalha muito, em dois ou três empregos. E a família dele mora em Nova Zelândia. Wallen veio me trazer e volta para a Austrália. Eu e o bebê voltaremos em dezembro. Até lá, ele vai conhecer a �lha pela Internet.

Quanto tempo de via-gem entre Brasil e Aus-trália?

Dentro do avião, são mais ou menos 20 horas. Mas tem as conexões. Che-ga-se a �car dez horas no Chile. Quando eu fui, saí daqui em uma segunda e cheguei lá na quarta. É muito engraçado. A diferença de fuso horário é de doze horas. Quando aqui são sete da manhã, lá já são 19 horas. Mas é uma viagem que recomendo.

Vocês moram na capital?Moramos em Adelaide, uma cidade

comprida, que �ca entre a montanha e o mar. Lá praticamente todas as cidades são costeiras, porque o interior é deser-to. O mar é totalmente diferente. Eu fui pouquíssimas vezes à praia, porque é decepcionante. Entro porque sou tei-mosa e mineira, mas a água é sempre gelada. E venta muito. As pessoas nem usam biquinis, vão de camisetonas e shortões. A maioria é bem gordinha... A alimentação lá é muito à base de batatas. Eles gostam de hamburguer, pizza... E valorizam demais a água e o verde. Tudo é muito limpo e bem cuidado. Entre o

centro da cidade e os bairros, tem um cinturão verde enorme. No início, eu achava que ti-nha errado o ca-

minho, porque saía do bairro, entrava na mata, depois chegava em outro bairro.

E você vê muitos cangurus por lá?Vejo muitos cangurus e coalas nos

parques. Mas não tem canguru para todo lado, como as pessoas podem imaginar. Assim como não se encontram macacos pelas ruas do Brasil. Outro dia, uma ami-ga me perguntou se os macacos �cam andando pelas nossas ruas. Eu quase bati nela... (risos)

O australiano é bem diferente dos brasileiros?

É. Eles são mais frios, às vezes até gostam de você, mas não têm aquela demonstração como o brasileiro ou o italiano. Mas as pessoas com as quais tive contato até hoje são muito legais.

Você tem contato com os jovens australianos?

Wallen tem dois �lhos. O mais velho

se formou no ano passado e trabalha muito. O mais novo vai se formar este ano. Lá a droga corre solta, mas os �lhos de Wallen são tranqüilos demais, não bebem, não fumam, não usam droga, �cam na nossa casa nos �nais de semana. Dizem que Adelaide é uma cidade boa para velhos, casais e crianças. Lá não tem tanta badalação. Não costumamos sair, ir a boates, fazemos programas de casais mesmo, nos reunindo nas casas de amigos.

Você trabalha na Austrália?Na Austrália, só �ca desempregado

quem quer, mas quanto melhor é seu inglês, melhor é o emprego que você consegue. Logo que cheguei, fiz um ano de inglês, mas ainda tenho um pouco de di�culdade, principalmente com vocabulários mais especí�cos. Sou como uma criança de dois anos, ainda estou me virando. No ano passado, eu trabalhei durante oito meses em um hospital, como atendente de quartos. Esse ano, comecei um curso de secretá-ria, mas engravidei e deixei para depois. Quando meu bebê estiver maiorzinho, quero terminar o meu curso de secretária e conseguir um emprego melhor.

pelos caminhos do mundo

Da telinha do computador para a Austrália

Rosa, Wallen, entre coalas e cangurus, na concretização de um amor virtual do outro lado do mundo

NJ AGO 2005 gente

Amor é quando as diferenças não são mais capazes de separar”. (J. de Bourbon Busset)

N J A G O gente

“Amo a liberdade, por isso, deixo as coisas que amo livres... Se elas voltarem, é porque as conquistei. Se não voltarem, é porque nunca as possuí. (John Lennon)

Nosso Jornal - 31/07/05

NOTAS EXPLICATIVAS:1 - A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo

dos Comerciantes de Confecções de Abaeté Ltda - CREDICIM, é uma cooperativa de crédito mútuo singular, pessoa jurídica de direito privado, instituição financeira não-bancária,regida pela Lei no. 4.595 de 31/12/1964 em conjunto com a Lei no. 5.764 de 16/12/1971, com forma e natureza jurídica própria. Como Instituição Financeira, subordina-se às normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional, codificadas pelo Banco Central do Brasil, que fiscaliza as sociedades cooperativas de crédito mútuo. A CREDICIM, fundada em 19/12/1996, através de autorização no. 98.00827680 pelo Banco Central do Brasil, é filiada a CECREMGE e integrante do Banco Cooperativo do Brasil - BANCOOB.

2 –OBJETIVO – A CREDICIM, tem por objetivo: a) A educação cooperativista, a assistência financeira e prestação de serviços aos seus associados, através da ajuda mútua, da economia sistematizada e do uso adequado do crédito, dentro das normas que regem as operações ativas, passivas, acessórias e especiais.

b) Fomentar a expansão do cooperativismo de economia e crédito mútuo. c) Praticar, nos termos normativos vigentes, captação de recursos, concessão de créditos, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras, bem como aplicações de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e rentabilizar os recursos.

APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

- As demonstrações financeiras foram elaboradas de conformidade com as práticas contábeis aplicáveis às cooperativas de crédito, associadas às normas e instruções do Banco Central do Brasil (COSIF, MNI). O gráfico é comparativo das contas patrimoniais do resultado 1O semestre de 2005 com relação ao mesmo período de 2004.

RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Apuração do resultado - As receitas e despesas são contabilizadas pelo regime de competência do exercício. Os rendimentos e as despesas de natureza financeira são calculados com base no método exponencial, observado o critério “pró rata” dia.

b) Operações Ativas e Passivas - As operações

RECEITAS DA INTERMEDIAÇAO FINANCEIRAOperações de CréditosResultado de Oper. c/Tit. E Vls. MobiliáriosDESPESAS DA INTERMEDIAÇAO FINANCEIRAOperações de Capitação no MercadoOperações de Empréstimos e RepassesProvisão para Créditos de Liquidação DuvidosaRESUL. BRUTO DA INTERMEDIAÇAO FINANCEIRAOUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS Receitas de Prestação de ServiçosDespesas de PessoalOutras Despesas AdministrativasDespesas TributáriasOutras Receitas OperacionaisOutras Despesas OperacionaisRESULTADO OPERACIONALRESULTADO NÃO OPERACIONALRESUL. ANTES TRIB.S/LUCRO E PARTICIPAÇÕES PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCROSOBRAS OU PERDAS LÍQUIDAS

06/2004255.178,90254.843,64

335,26-40.242,21-50.511,43-6.025,8116.295,03

214.936,69-221.960,66

35.997,23-139.565,74-120.029,89

-670,754.733,87

-2.425,38-7.023,97

--7.023,97

--7.023,97

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTATO SEMESTRE ENCERRADO EM 30/06/0506/2005

380.479,35379.641,95

837,36-59.425,24-20.263,37

-587,26-38.574,61221.054,11-04.040,0545.410,67

-54.491,90-40.786,95

-2.185,3467.684,00

-19.670,5317.014,06

-17.014,06

5.104,2211.909,84

06/20052.152.150,37

106.612,0411.778,7811.778,78

360.805,091.657.314,831.752.494,46

-95.179,638.139,638.139,637.500,00

235.463,3854.453,7554.453,75

174.589,43155.478,04

97.925,26-78.813,87

6.420,2029.553,04

-23.132,842.387.613,75

1.667.385,261.576.362,87

437.423,991.138.938,88

1.329,451.329,45

--

89.692,943.100,70

28.277,2514.440,5743.874,42

720.228,49668.500,51

39.818,14-

11.909,842.387.613,75

06/20041.309.375,72

54.248,686.079,576.079,57

162.832,761.075.310,361.094.825,36

-19.515,0010.904,3510.904,35

-244.290,49

45.450,7745.450,77

186.730,08155.478,04

92.882,01-61.629,9712.109,6429.553,04

-17.443,401.553.666,21

990.148,69916.272,92372.337,69543.935,23

1.377,441.377,44

21.041,5121.041,5151.456,82

2.227,973.207,29

12.444,9833.576,58

563.517,52495.052,41

62.332,3913.156,69-7.023,97

1.553.666,21

CIRCULANTE E REALIZAVEL A LONGO PRAZODISPONIBILIDADESTÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOSCARTEIRA PRÓPRIARELAÇÕES INTERFINANCEIRASOPERAÇÕES DE CRÉDITOEMPRÉSTIMOS(SETOR PRIVADO)PROVISÕES P/CRÉDITO EM LIQUIDAÇÃOOUTROS CRÉDITOSDIVERSOSOUTROS VALORES E BENSPERMANENTEINVESTIMENTOSOUTROS INVESTIMENTOS IMOBILIZADO DE USOIMÓVEIS DE USOOUTRAS IMOBILIZAÇÕES DE USO(-) DEPREC. ACUMULADASDIFERIDOGASTOS DE ORG. E EXPANSÃO(-) AMORT. ACUMULADA DO DIFERIDOTOTAL DO ATIVO

CIRCULANTE E EXIGIVEL A LONGO PRAZODEPÓSITOSDEPÓSITOS À VISTADEPÓSITOS A PRAZORELAÇÕES INTERFINANCEIRASRECURSOS EM TRÂNSITO TERCEIROSOBRIGAÇÕES P/EMPRÉST. E REPASSESEMPRESTIMOS NO PAÍS-OUTRAS INSTIT.OUTRAS OBRIGAÇÕESCOBRANÇA E ARREC. TRIB. E ASSEMELHADOSSOCIAIS E ESTATUTÁRIASFISCAIS E PREVIDÊNCIÁRIASDIVERSASPATRIMONIO LÍQUIDOCAPITAL SOCIALFUNDO DE RESERVASOBRAS ACUMULADAS EXERC ANTERIORSOBRAS/PERDAS NO EXERCÍCIOTOTAL DO PASSIVO

P A S S I V O

A T I V O

BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 30/06/2005

ativas e passivas são registradas pelo valor do contrato e, quando aplicável, deduzido das rendas e despesas a apropriar e acrescido dos respectivos encargos incorridos, inclusive atualização monetária, adotado para apropriação “pró rata” dia.

c) A conta “Investimentos” representa a participação da CREDICIM no capital social da CECREMGE.

d) Provisão para Créditos em Liquidação – A provisão para créditos em liquidação, foi constituída de acordo com a classificação das operações nos níveis de risco, nos termos das Resoluções 2682 e 2697, Carta Circular 2899 e Circular 2974 do Banco Central do Brasil, de acordo com a classificação de nível de risco das operações de crédito em função do atraso verificado no pagamento de parcela do principal ou de encargos, revista mensalmente pôr ocasião dos balancetes e balanços, observado que a classificação deve corresponder no mínimo, ao nível de risco “A”.

e) Imobilizado -Demonstrado ao custo de aquisição, deduzido das depreciações que são calculadas pelo método linear observado as seguintes taxas anuais: 10% para móveis e equipamentos de uso e sistema de comunicação, 20% para sistema de processamento de dados, baseado no tempo de vida útil estimado dos bens.

PATRIMONIO LIQUIDO- O patrimônio líquido é composto do capital

integralizado pelos associados em cotas de R$1,00 cada uma, e das reservas legais e estatutárias constituídas.

DISTRIBUIÇÃO DO RESULTADO- Conforme disposto no Artigo 18 dos Estatutos

Sociais, as sobras apuradas no final de cada semestre terão a seguinte destinação: a) 25% para Fundo de Reservas, destinado a reparar perdas eventuais e atender o desenvolvimento das atividades da Cooperativa; b) 5% para o Fundo de Assistência Técnica e Educacional e Social, destinado a prestar assistência e educação a seus associados e funcionários; c) O saldo restante ficará à disposição da Assembléia Geral Ordinária. Luiz Carlos Morato de Oliveira - Presidente; Fernando Antônio dos Santos - Dir. Administrativo; Amauri Alves de Oliveira - Diretor Financeiro; Kelce de Aguiar – Contadora CRC/MG 078.174/O-2

C.N.P.J.– 01.847.467/0001-34 - Rua Getúlio Vargas, 225 – Centro – Abaeté-MG CEP-35.620-000 - TELEFAX (37) 3541-2690

Prezados associados, submetemos à apreciação dos senhores e ao público em geral, as DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS referente ao 1o semestre de 2005:

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS COMERCIANTES DE CONFECÇÕES DE ABAETÉ LTDA

PROVISÃO PARA CRÉDITO EM LIQUIDAÇÃO

Nível de ClassificaçãoDias de atraso% de aplicaçãoCarteiraValor Provisionado

ADe 0 a 15

0,5%.1.337.181

6.686

B16 a 30

1%164.951

1.649

C31 a 60

3%16.399

492

D61 a 90

10%51.5045.150

E91 a 120

30%84.14225.243

F121 a 150

50%69.72534.862

G151 a 180

70%24.98317.488

HSup. a 180

100%3.6093.609

TOTAL R$

1.752.494

95.179

31/07/05 - Nosso Jornal

SICOOB CREDIOESTE PARTICIPA DE SOLENIDADE PROMOVIDA PELA OCEMG

O diretor-presidente do Sicoob Credioeste, Aloisio Lucas Pereira, e o diretor-administrativo, Carlos César de Oliveira (Carlão), participaram da soleni-dade de entrega do “III Prêmio Coopera-tivista do Futuro – Ano 2005”, promovida pela OCEMG, quando receberam home-nagem pelo incentivo à participação de nossos jovens no concurso.

A estudante Luiza Vasconcellos Theodoro recebeu, como prêmio pelo 2º lugar da categoria B, um televisor 14 po-legadas. Ela foi acompanhada de seus pais, Jairo José Theodoro e Elizabeth Vasconcellos Theodoro, da secretária municipal de educação, Maria Joaquina Valadares, do diretor da CNEC, Nilson do Espírito Santo e da professora Maria de Fátima (Fatinha).

O Sicoob Credioeste tem entre seus objetivos o desenvolvimento sócio- cultural da região e reconhece que é da juventude que virão os resultados mais significativos. Mas cabe aos mais experientes e às instituições sérias e comprometidas, proporcionar-lhe os meios e dar-lhes o exemplo. Parabéns à jovem Luiza, assim como aos alunos, professores e diretores de todas as escolas e municípios participantes, aos pais e autoridades que incentivaram a participação desses jovens.

SICOOB CREDIOESTE NA 30ª ExPô ABAETé

Com muito trabalho, vontade, dedica-ção e confiança. É assim que o Sicoob Credioeste marca presença na 30ª Expô Abaeté. Em um stand preparado para receber seus associados e visitantes, o Sicoob Credioeste demonstra sua confiança e comprometimento para com projetos que visam e buscam o desen-volvimento da região.

Apoiando a importante iniciativa do

Sindicato Rural de Abaeté, estará tam-bém mais próximo de seus associados, levando a seu conhecimento todos serviços e produtos disponibilizados, como a Poupança Cooperada, Seguros, Cartão Sicoob Múltiplo e o plano de Saúde Vivamed.

Serão distribuídos brindes durante o evento e toda a equipe Sicoob Cre-dioeste estará presente nesta que é uma das mais importantes exposições agropecuárias da região.

SICOOB CREDIOESTE SEGURO E COMPETITIVO

Assegurar e preservar patrimônio é preocupação e interesse de qualquer pessoa. Por isso, o Sicoob Credioeste tem à disposição de seus associados, pessoa física ou jurídica, várias opções de Seguro.

Seguro de Vida em Grupo e Aciden-tes Pessoais, Seguro de Acidentes Pes-soais Coletivo, Seguro Não Nominado (para empregados rurais) e Seguro de Automóveis fazem parte dessa varie-dade de produtos que facilitam muito os interesses e necessidades de seus associados. E o mais importante, todos em condições de se adequarem à neces-sidade e realidade de cada associado.

Recentemente o Sicoob Credioes-te venceu licitação para seguros de automóveis da Prefeitura Municipal de Abaeté, numa demonstração da com-petitividade do preço de seus produtos frente ao mercado fornecedor. Essa é mais uma demonstração da solidez, segurança, modernidade e adequação do Sicoob Credioeste para atender cada vez mais e melhor a todos seus associados.

Para assegurar e garantir seu pa-trimônio, procure quem tem o mesmo respeito, entendimento e preocupação que você, na preservação do mesmo. Procure o Sicoob Credioeste.

Cidadão Honorário de BiquinhasEm reconhecimento à sua longa história e luta pelo cooperativismo, por sua

afeição e dedicação ao município, o presidente do Sicoob Credioeste, Aloísio Lucas Pereira, recebeu o título de Cidadão Honorário de Biquinhas, dia 15 de julho, na Câmara Municipal. Autoridades, amigos e familiares acompanharam a justa homenagem ao homem, cuja liderança reconheceu a importância e poten-cial do município, instalando ali o primeiro Posto da Cooperativa de Produção, o Posto de Atendimento Cooperativo da Credioeste, que hoje é uma das mais modernas agências de todo o sistema Sicoob.

Parabéns, Aloísio, pelo merecido título. Parabéns a toda comunidade de Biquinhas, por reconhecer aqueles que lhe são parceiros e amigos.

O Sicoob Credioeste vem se destacando entre as cooperativas singulares do sistema Sicoob Crediminas, tanto pelo alcance de metas pré-estabelecidas, como pela criatividade e iniciativa necessárias para alcançá-las.

Em parceria com a CooperAbaeté, Supermercado do Ratinho, Papelaria ABC, Ellegance Boutique, Boutique Equilíbrio, Auto Posto Líder e Posto São Sebastião da Aldeia, a campanha “Semana do Cartão Sicoob Múltiplo”, realizada de 1º a 04 de julho, continua dando resultados bem positivos. No dia seguinte ao encerramento da campanha, associados já solicitavam seus cartões. Não associados e estabelecimentos não credenciados buscavam informações em como associar e credenciar-se.

Sucesso! é assim que a equipe Sicoob Credioeste avalia a campanha, primeira de outras estratégias já planejadas para implantar definitiva e compe-titivamente o cartão Sicoob Múltiplo na região, através de suas agências em Abaeté e PAC´s de Biquinhas, Cedro do Abaeté, Paineiras e Quartel Geral.

Cartão Sicoob Múltiplo

Nosso Jornal - 31/07/05

COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DE ABAETÉ LTDA - = C R E D I O E S T E = C.N.P.J. 25.420.696/0001-36 - R. Getúlio Vargas, 293 - 35.620-000 - Abaeté – MG - Telefax (37) 3541-1911

B A L A N Ç O P A T R I M O N I A L

A T I V O

P A S S I V O

EM REAIS

S E M E S T R E f I n d O E M

Prezados Associados. Submetemos à apreciação dos senhores e do público em geral as Demonstrações Contábeis referentes ao 1º semestre findo em 30/06/05:

dISCRIMInAÇÃORECEITAS dA InTERMEdIAÇÃO fInAnCEIRA Operações de CréditodESPESAS dA InTERMEdIAÇÃO fInAnCEIRA Operações de Captação no Mercado Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses Provisões para Créditos de Liquidação duvidosaRESULTAdO BRUTO dA InTERMEd. fInAnCEIRAOUTRAS RECEITAS/dESPESAS OPERACIOnAIS Receitas de Prestação de Serviços despesas de Pessoal Outras despesas Administrativas despesas Tributárias Outras Rendas Operacionais Ingressos de depósitos Intercooperativos Outras despesas OperacionaisRESULTAdO OPERACIOnALRESULTAdO nÃO OPERACIOnALSOBRAS LÍQUIdAS dO 2º SEMESTRE Imposto de Renda e Contribuição SocialPARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS nAS SOBRAS f A T E S Reserva LegalSOBRAS APÓS PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS

S E M E S T R E f I n d O E MEM REAIS

CIRCULAnTE E REALIZÁVEL A LOnGO PRAZOdISPOnIBILIdAdECaixaRELAÇÕES InTERfInAnCEIRASOPERAÇÕES dE CRÉdITOAdiantamento a depositantesEmpréstimosTítulos descontadosfinanciamentosfinanciamento Rurais Livresfinanciamento Rurais Repassados(-) Provisão p/ Créditos em LiquidaçãoOUTROS CRÉdITOSdESPESAS AnTECIPAdASPERMAnEnTEInvestimentosImobilizado em usodiferidoTOTAL dO ATIVO

30.06.0410.041.638,56

103.343,78103.343,78

3.690.676,055.936.067,33

61.075,631.249.574,28

783.964,389.413,78

1.947.657,982.018.384,53(134.003,25) 311.551,40

682.805,27316.273,92353.394,89

13.136,4610.724.443,83

30.06.0512.786.829,98

128.999,48128.999,48

4.109.108,348.151.326,99

52.060,651.725.830,351.019.315,33

3.189.192,632.289.991,24(125.063,21)

382.120,1515.275,02

882.261,33333.878,64536.782,44

11.600,2513.669.091,31

30.06.047.365.391,78

4.827.475,892.166.156,102.661.319,792.031.166,74

10.139,6213.414,54

483.194,991.580,64

75.491,3122.418,06

383.704,983.359.052,051.745.669,621.485.284,81

118.097,6210.724.443,83

CIRCULAnTE E EXIGÍVEL A LOnGO PRAZOdEPÓSITOS depósitos à Vista depósito Sob AvisoRELAÇÕES InTERfInAnCEIRASRELAÇÕES InTERdEPEndEnCIASOBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSESOUTRAS OBRIGAÇÕESCob. E Arrec.TributosSociais e Estatutáriasfiscais e PrevidenciáriasOutrosPATRIMÔnIO LÍQUIdOCapitalReserva de LucrosSobras do 1º SemestreTOTAL dO PASSIVO

30.06.059.463.819,936.604.521,962.763.746,743.840.775,222.292.459,83

11.346,266.712,245

548.779,642.372,42

81.543,8925.960,20

438.903,134.205.271,382.446.230,251.645.282,80

113.758,3313.669.091,31

30.06.05949.387,65 949.387,65

(354.181,75)(273.167,91)

(66.489,91) (14.523,93)

595.205,90(343.292,72)

158.430,84 (409.131,16)(400.973,50)

(4.955,16)39.415,14

323.543,85 (49.622,73)

251.913,18 (1.014,30)250.898,88 (3.598,16)

(133.542,39)(46.987,14)(86.555,25)113.758,33

30.06.04815.046,41815.046,41

(196.200,33)(151.632,07)

(80.810,83)36.242,57

618.846,08(364.471,96)

135.723,01(336.663,16)(350.615,19)

(3.704,44)110.037,66169.108,91(88.358,75)254.374,12

6.666,04261.040,16(4.844,93)

(128.097,61)(38.429,28)(89.668,33)128.097,62

1- COOPERATIVA dE CRÉdITO - CARACTERÍSTICAS E COnTEXTO OPERACIOnAL

A Cooperativa de Crédito é uma instituição financeira privada, com personalidade jurídica própria, sem fins lucrativos e não sujeita a falência, constituída com o objetivo de propiciar crédito e prestar serviços aos seus associados. Rege-se pelo disposto nas Leis nºs. 5.764, de 16/12/1971, e 4.595, de 31/12/1964, nos atos normativos baixados pelo Conselho Monetário nacional e pelo Banco Central do Brasil e pelo respectivo Estatuto Social. A constituição e funcionamento de Cooperativas de Crédito está definido no Regulamento anexo à Resolução 3.106, do Banco Central do Brasil, datada de 25/06/2003.

Os elementos característicos da cooperativa de crédito, são: a) adesão voluntária; b) variabilidade do capital social, representado por quotas-partes; c) limitação do número de quotas partes do capital para cada associado; d) incessibi-lidade das quotas-partes do capital a terceiros, estranhos à sociedade; e) singularidade do voto; f) “quorum” para o funcionamento e deliberação da assembléia geral, baseado

COOPERATIVA dE CRÉdITO RURAL dE ABAETE LTdA - CREdIOESTE - CnPJ: 25.420.696/0001-36

nOTAS EXPLICATIVAS ÀS dEMOnSTRAÇÕES COnTÁBEIS dE 30 dE JUnHO dE 2005no número de associados e não no capital; g) retorno das sobras líquidas do exercício proporcionalmente às operações realizadas pelo associado, salvo deliberação em contrário da assembléia geral; h) indivisibilidade dos fundos de Reserva e de Assistência Técnica Educacional e Social; i) neutralidade política e indiscriminação religiosa, racial e social; j) prestação de assistência aos associados e; l) área de admissão de associados limitada às possibilidades de reunião, controle, operações e prestação de serviços.

A Cooperativa de Crédito Rural de Abaeté Ltda.– CREdIO-ESTE, é uma cooperativa de crédito rural singular, instituição financeira não bancária, fundada em 09/05/1988, com a au-torização de funcionamento nº 876/88, de 05/09/1988, emitida pelo Banco Central do Brasil, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CEnTRAL CREdIMI-nAS e componente do SICOOB – Sistema das Cooperativas de Crédito do Brasil.

Objetivo: a prática de operações e exercício das atividades na área creditícia e por finalidade:

I – proporcionar, através da mutualidade, assistência

EM REAIS

EVEnTOS

Saldo em 30/06/2004Integralização de Capitaldevolução de CapitalCrédito (+)débito (-)Sobras (Perdas) Líquidas no 2º Semestredestinações - fundo de Reservas - fatesSaldo em 31/12/2004Integralização de Capitaldevolução de CapitalOutros EventoCrédito (+)débito (-)Sobras (Perdas) Líquidas no 1º Semestredestinações - fundo de Reservas - fatesSaldo em 30/06/05

dEMOnSTRAÇÃO dAS MUTAÇÕES dO PATRIMOnIO LÍQUIdOCAPITALSOCIAL

1.745.669,62291.283,08(56.199,40)

1.980.753,30551.580,95(86.104,00)

2.446.230,25

RESERVASdE SOBRAS1.485.284,81

71.877,31

1.557.162,12

1.565,43

86.555,25

1.645.282,80

TOTAL

3.359.052,05291.283,08(56.199,40)

--

205.363,75-

(49.287,30)

3.750.212,18339.284,19(86.104,00)

1.565,43

247.300,72

-(46.987,14)

4.205.271,38

SOBRASACUMULAdAS

128.097,62

205.363,75

(71.877,31)(49.287,30)212.296,76

(212.296,76)

247.300,72

(86.555,25)(46.987,14)113.758,33

dESTInAÇÃO dOS RECURSOS CAPTAdOS (30/06/05)ORIGEnS( + ) PR( - ) Permanente( = ) Capital de Giro( + ) depósitos( + ) Obrigações Emp. Rep.( + ) Relações Interfinanceiras( + ) Relações Interdependências( + ) Outras Obrigações( = ) TOTALAPLICAÇÕES( + ) disponibilidades( + ) Operações de Crédito( + ) Outros Créditos( + ) Títulos e Valores Mobiliarios( + ) Outros Valores e Bens( = ) TOTAL

R$4.205.271,38

882.261,33 3.323.010,05 6.604.521,96

6.712,24 2.292.459,83

11.346,26 548.779,64

12.786.829,98

128.999,488.151.326,99

382.120,154.109.108,34

15.275,02 12.786.829,98

AV%

25,99 51,65

0,05 17,93

0,09 4,29

100,00

1,0163,75

2,9932,14

0,12100,00

31/07/05 - Nosso Jornalfinanceira aos associados;

II – a formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua, da economia sistemática e do uso ade-quado do crédito, bem como da difusão de informações técnicas que visem o aprimoramento da produção e qualidade de vida;

III – Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de re-cursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras, bem como aplicações de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e rentabilizar os recursos.

A CREDIOESTE possui Postos de Atendimento Cooperativo - PAC nas seguintes localidades: Biqui-nhas, Cedro do Abaeté, Paineiras e Quartel Geral.

2- APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis da CREDIOESTE foram elaboradas de acordo com a lei das Sociedades Cooperativas, normas e instruções do Banco Central do Brasil - BACEN e pelos Comunicados e Circulares expedidos pela Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que incluem práticas e estimativas contábeis, no que se refere à constituição de provisão.

3- RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

Demonstrações contábeis - Não foram auditadas por auditores independentes, pelo fato da CREDIOES-TE estar filiada à CREDIMINAS. (artigo 14 do Regu-lamento anexo à Resolução 3.106, de 25/06/2003, do BACEN). O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS realizou inspeção na Singular no período de 03 a 13/05/2005.

Regime de escrituração – As receitas e despe-sas são reconhecidas e apropriadas mensalmente, segundo o regime de competência, bem como foram observados os dispositivos regulamentares das normas do Banco Central do Brasil e do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS.

Efeitos Inflacionários - Não foi efetuada a correção monetária dos valores que compõem o Ativo Perma-nente e Patrimônio Líquido, em obediência ao artigo 4º da Lei 9.249, de 26/12/95, que revogou a correção monetária das demonstrações financeiras.

Apresentação das demonstrações contábeis: As demonstrações contábeis são elaboradas de acordo coma as práticas contábeis adotadas no Brasil, asso-ciadas às normas e instruções do BACEN.

4– RELAÇÕES INTERFINANCEIRASO saldo desta rubrica, no montante de R$

4.109.108,34, está concentrado na Centralização Fi-nanceira do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS (artigo 9º, inciso III, do Regulamento anexo à Resolução 3.106, de 25/06/2003, do BACEN).

5– OPERAÇÕES DE CRÉDITOAs operações com cláusula de atualização mo-

netária pós fixada estão registradas a valor presente, calculadas “pro rata die” com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. Aquelas com en-cargos financeiros prefixados estão registrados a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar.

A classificação da operação no nível de risco correspondente é responsabilidade da CREDIOESTE e é efetuada com base em critérios consistentes e verificáveis, amparada por informações internas e ex-ternas, contemplando todos os aspectos determinados na Resolução 2.682 – BACEN.

6 - OUTROS CRÉDITOS - RENDAS A RECEBER

O saldo em refere-se a rendas apropriadas a serem recebidas pela aplicação na Centralização Financeira e pelo recebimento de contas de tarifas públicas.

7 - OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS

O saldo em Devedores por Depósitos em Garantia refere-se a depósitos judiciais pela contestação sobre a legalidade e constitucionalidade da incidência de PIS e da Cofins sobre atos cooperativos.

Em adiantamento representa as obras em andamento para adaptações das dependências e instalações de hardware para auto-atendimento.

8 - INVESTIMENTOSRepresentados por quotas-partes de capital da Cooperativa

Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e por ações preferenciais nominativas do Banco Cooperativo do Brasil S/A - BANCOOB (artigo 29 da Resolução 3.106, de 25/06/2003, do BACEN).

9 - IMOBILIZADO DE USOÉ demonstrado pelo custo de aquisição ou construção, de-

duzida a depreciação acumulada, corrigido monetariamente até

12 - OUTRAS OBRIGAÇÕES - SOCIAIS E ESTATUTÁRIAS

31/12/1995. As depreciações são calculadas pelo método linear, sobre o valor corrigido, observando-se a vida útil dos bens, em conformidade com a legislação tributária. Os valores mensais da depreciação são obtidos com base nas taxas em vigor:

1- 25 anos para edificações: 4%2 - 10 anos para máquinas, equipamentos, móveis e

utensílios : 10%3 - 5 anos para veículos, computadores e periféricos:

20%10 - DEPÓSITOSOs depósitos à vista não são remunerados e os depó-

sitos a prazo recebem encargos financeiros prefixados. Os depósitos, até o limite de R$ 20.000,00, por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor de Depósitos, que é uma reserva financeira constituída pelas cooperativas de crédito filiadas ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, conforme regulamento próprio.

11 - RELAÇÕES INTERFINANCEIRASSão demonstradas pelo valor principal acrescido de

encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades (art. 9º, inciso I, alínea “b”, da Resolução 3.106, de 25/06/2003, do BACEN). As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

13 - OUTRAS OBRIGAÇÕES - FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS

No semestre foram recolhidos R$3.598,16 referentes a incidência de Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribui-ção Social sobre o Lucro Líquido pelas receitas de serviços com não-associados.

14 - OUTRAS OBRIGAÇÕES - DIVERSAS

Os encargos com férias e gratificação natalina (13º salário) são reconhecidos por competência mensal, segundo o período de aquisição, bem como os respectivos encargos sociais - INSS e FGTS - observando-se, ainda, o regime de competência, são provisionadas também todas as outras despesas administrativas.

Em Provisão para Passivos Contingentes encontra-se registrado o montante de R$ 283.840,00, relativo a provisão do PIS e da Cofins sobre atos cooperativos, e R$ 636,69 rela-tivo a provisão do INSS sobre o valor da Cédula de Presença, que vêem sendo questionados judicialmente.

15 - CAPITAL SOCIALEstá representado pela participação de 2.446 (dois

mil, quatrocentos e quarenta e seis) associados que inte-gralizam, no mínimo 200 (duzentas) quotas-partes de valor unitário igual a R$ 1,00.

16 - RESERVAS DE LUCRO

Consta em “Reservas para Expansão” o valor de R$70.000,00, com o objetivo de construção de um prédio comercial para funcionamento do Posto de Atendimento Cooperativo na Cidade de Biquinhas, com prazo de realiza-ção até 31/12/2005, conforme deliberação em Assembléia Geral Ordinária de 26/03/2004. E o restante destinado à aquisição do prédio para funcionamento da matriz na cidade de Abaeté, conforme deliberação em Assembléia Geral Ordinária de 25/02/1994.

17 - SOBRAS ACUMULADASAs Sobras do 1o. semestre representam o valor que

deverá ser submetido à Assembléia Geral Ordinária para definir sua destinação (artigo 12, alínea “d” do Estatuto Social), e já estão deduzidas de 35% para o Fundo de Reserva e 15% para o FATES (artigo 12, alíneas “a” e “b” do Estatuto Social).

18- COMPENSAÇÃOEste grupo de contas está assim constituído:

A rubrica Coobrigações e Riscos em Garantias Presta-das refere-se ao aval em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.

Em Contratos está contido o valor de R$ 2.404.500,00, referente a seguros patrimoniais, de veículos, de valores e de vida, cuja administração entende ser suficiente para cobrir eventuais sinistros.

Em Controles está contido o valor de R$ 284.337,39 referente a créditos baixados como prejuízo e que 100% do saldo está em cobrança judicial.

Abaeté, 30 de junho de 2005.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOALOISIO LUCAS PEREIRADiretor PresidenteHELENO GONÇALVES DE MELODiretor FinanceiroCARLOS CÉZAR DE OLIVEIRADiretor AdministrativoFREDERICO G. S. AMARAL MILITÃOConselheiroLUIS ALBERTO DE CASTRO MENEZESConselheiroFLÁVIO SOARES DE ARAUJOConselheiro

CONSELHO FISCALBRÁULIO EUSTÁQUIO DE LISBOA - CoordenadorTÁRCIO CAMPOS COELHO - SecretárioJOSÉ LUCAS FERREIRA FILHO - Conselheiro MARIA LUSIA VALADARES - SuplenteOSWALDO ALVES PINTO FILHO- SuplenteMARCELO DE ARAUJO FAGUNDES - Suplente

EMIDIO FRANCISCO NETOContador - CRC (MG) 48.458/0

SUB-GRUPOSCoobrigações Riscos em Garantias PrestadasCustódia de ValoresCobrançaContratosControlesOperações de CréditoTotal

R$

1.289.057,7111.657.532,46

562.945,656.305.989,35

27.357.723,188.278.683,77

55.451.932,12

RESERVAFundo de ReservaReserva para ExpansãoTotal

R$1.543.599,86

101.682,941.645.282,80

RUBRICASCheques AdministrativosFornecedoresDespesas de PessoalDespesas AdministrativasCredores DiversosProvisão para Passivos ContingentesTotal

R$7.298,033.612,22

74.178,071.279,46

68.058,66284.476,69438.903,13

TRIBUTOSCPMFFGTSINSSIRRFIRPJ/CSLLISSOUTROSTotal

R$7,14

2.276,9016.578,85

5.326,641.532,03

15,21223,43

25.960,20

RUBRICASF.a.t.e.sCotas de capital a pagarTotal

R$78.029,10

3.514,7981.543,89

INSTIT.BANCOOBBANCOOBBANCOOBBANCOOBBANCOOBBanco SafraTotal

TAXA (%)4,00 aa7,25 aa8,00 aa8,75 aa

TR+12 aa7,25 aa

VENC.25/11/200523/02/200625/11/200503/10/200522/05/200623/02/2006

R$448.957,59100.600,91620.960,80483.913,85231.361,37406.665,31

2.292.459,83

RUBRICASDevedores por Depósitos em GarantiaDevedores DiversosAdiantamentosTotal

R$283.840,00

2.960,9434.952,78

321.753,72

RENDASSicoob Central CrediminasRendas de ConvênioTotal

R$60.327,54

38,8960.366,43

Níveis de Risco

AAAAAABBCCDDEEFFGGHHTotal GeralProvisões

Empréstimos e Títulos

Descontados

2.041.303,66

417.283,47130.377,17

76.412,1910.429,7538.449,8413.251,86

651,7812.824,15

204,32

14.270,9441.747,20

2.797.206,3386.189,46

FinanciamentosRurais e

Agroindustriais

4.032.696,87

1.343.549,25

86.423,46

7.491,723.856,565.166,01

5.479.183,8738.873,31

Total

6.074.000,53

1.760.832,72130.377,17162.835,65

10.429,7545.941,5617.108,42

5.166,01651,78

12.824,15204,32

14.270,9441.747,20

8.276.390,20125.062,77

Classificação da Carteira de Empréstimos (R$)

NormalVencidasNormalVencidasNormalVencidasNormalVencidasNormalVencidasNormalVencidasNormalVencidasNormalVencidasNormalVencidas

Nível de RiscoAAABCDEFGH

% de aprovisionamento

0,00%0,50%1,00%3,00%

10,00%30,00%50,00%70,00%

100,00%

Risco por atraso em dias

00 a 14

15 a 3031 a 6061 a 90

91 a 120121 a 150151 a 180

Mais de 180

Critérios de aprovisionamento estabelecidos pela Resolução 2.682 - BACEN

A provisão é constituída com base na análise dos riscos de realização dos créditos, em montante considerado suficiente para cobrir prováveis perdas na realização dos valores a receber (Resolução nº 2.682, de 21/12/1999, do BACEN):

PUBLICAÇÃO ESPECIAL

“Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.” (Gandhi)

Em face da Resolução do TSE, que alterou o número de Vereadores, a Câmara Municipal de Abaeté passou de 13 para apenas 9 Vereadores. Com essa redução, a Câmara Municipal deixou de desembolsar mensalmente a importância de R$ 7.200,00 (sete mil e duzentos reais), o que, no primeiro semestre de 2005, representou uma economia de R$ 43.200,00 (quarenta e três mil e duzentos reais).

Além disso, no primeiro semestre de 2005, a atual administração da Câmara economizou R$ 46.800,00 (quarenta e seis mil e oitocentos reais), com o controle do uso de telefones, xe-rox, papel e despesas administrativas diversas,

Projetos de Leis aprovados em julho na Câmara Municipal- Projetos de Lei 071 a 073/2005 - “Autorizam

desmembrar lotes urbanos”;- Projeto de Lei 074/2005 - “Prorroga o prazo

para pagamento do Imposto Predial Territorial Ur-bano - IPTU 2005 e dá outras providências”;

- Projeto de Lei 075/2005 - “Autoriza o Poder Executivo a efetuar o pagamento dos débitos com a TELEMAR referentes ao exercício de 2004 e dá outras providências”;

- Projeto de Lei 076/2005 - “Referenda convênio com a Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, fixa vencimentos e dá outras providências”;

- Projeto de Lei 077/2005 - “Autoriza a abertura de crédito especial no orçamento vigente e dá outras providências;

- Emenda 010/2005 de Revisão à Lei Orgânica do Município de Abaeté/MG;

sem prejuízo aos trabalhos dos Vereadores e funcionários.

Assim, a Câmara Municipal conseguiu, no primeiro semestre de 2005, uma economia admi-nistrativa no valor de R$ 90.000,00 (noventa mil reais). Este valor foi devolvido aos cofre públicos do município, no dia 06 (seis) de julho de 2005, representado no ato pelo Prefeito Municipal, Dr. Cláudio de Sousa Valadares e pelo Vice-prefeito, Dr. Carlos Amador Álvares da Silva.

Tal devolução é uma demonstração de consciência, transparência e honestidade da atual administração da Câmara e de nossos vereadores no trato e uso do dinheiro público.

Câmara devolve R$ 90 mil aos

cofres públicos do município

Fotos Cine Foto Centenário

Gostaria q u e v o c ê como repre-sentante do Povo, fizes-se aqui sua

apresentação para que as pessoas conheçam um pouco mais da sua vida pessoal, pública e política.

Nascido em Abaeté, Minas Gerais, na região denominada Salto, próximo a Vereda e Santa Cruz, aqui trabalhei e estudei até o segundo grau - Curso Técnico em Contabilidade. Posteriormente, transferi-me para Belo Horizonte, onde me formei em Ciências Eco-nômicas pela UFMG e trabalhei 22 anos no setor bancário. A partir de 1987, iniciei-me também na atividade rural, no setor leiteiro, na região de São Simão.

Tendo me aposentado no final de 1999, voltei para Abaeté, onde tenho participado da ASSPPASS (Associação dos Produtores Rurais da Região de Parizinho, Potreiros e São Simão de Baixo), entidade que tem trabalhado para a união e desenvolvimento dos produtores locais, nas áreas de meio ambiente, agricultura, pecuária leiteira, etc.

A partir do ano 2000, como po-lítico e homem público, tenho pro-curado contribuir para a realização dos anseios dos empreendedores abaeteenses, incentivando suas ini-ciativas, de forma a consolidar seus projetos individuais e parcerias.

O vereador, como sabemos, é um representante do Povo na Câmara Municipal. Durante o seu mandato qual será o seu objetivo principal?

Tenho como principal preocu-pação o desemprego, que vejo como causa de grande parte dos problemas dos outros setores, como saúde, educação, segurança pública, etc. A falta de emprego e renda aumenta a violência, a

exploração infantil, a prostituição, desagrega a família.

Tenho trabalhado desde o mandato anterior para que se crie oportunidades de emprego e desenvolvimento das pessoas no município, buscando alternativas para treinamento, tanto no setor rural como no urbano.

Na sua opinião, o que poderia ser feito para diminuir o desempre-go em nossa cidade?

Acredito que só nós podemos reverter a situação. Para isto, é necessário a união do Legislati-vo, Executivo e da população de Abaeté, para que possamos criar alternativas que venham atrair investidores externos para nosso município.

Tenho trabalhado sempre para que o Executivo, juntamente com a EMATER, possam restabelecer o cultivo de cogumelo medicinal, que pode ser um bom projeto de complementação de renda familiar. O que falta é tecnologia adequada, tanto para produção de composto, como de plantio.

Tenho cobrado também do Executivo Municipal a implanta-ção da patrulha mecanizada rural que, com a parceria da EMATER, poderá implementar e aumentar a produção agrícola do pequeno e médio produtor, característica do nosso Município, o que também significaria mais emprego e mais renda.

O que você gostaria de dizer ao povo de Abaeté e aos seus eleitores?

Primeiramente, agradecer a confiança em mim depositada para um segundo mandato e, ao mes-mo tempo, reafirmar a todos que contem com a minha disposição e determinação em busca de novos caminhos e novos espaços para o desenvolvimento do município.

Uma entrevista com o Vereador Ivanir Deladier

PUBLICAÇÃO ESPECIAL

Os pequenos alunos da Escola Mu-nicipal “Tenente Ezequiel” encerraram o primeiro semestre de forma diferente: uti-lizaram materiais recicláveis para desen-volver trabalhos escolares e brinquedos. O “Projeto Meio Ambiente” foi desenvol-vido pelas professoras e pela direção da

“Queremos mostrar a cada dia para a população que nossa administração é pautada no respeito ao bem público. É por isso que estamos investindo na melhoria da prestação de serviços para a população de Abaeté”. É dessa maneira que o Prefeito Preto define a aquisição de nove novos veículos pela Prefeitura Municipal, desde janeiro. Dois caminhões caçamba já estão trabalhando na recuperação da estrada do Galhei-ros, a primeira a ser recuperada

Novos veículos já estão a serviço da comunidade

pela atual administração. Os três Fiat Uno Mille novos es-tão servindo às secretarias municipais, o que tem agilizado o atendimento a diversas solicitações dos cidadãos. Um dos veículos, por exemplo, tem auxiliado os funcionários da Secretaria Municipal de Assistência Social, Ação Comunitária e Trabalho na visita às residências de moradores beneficiados por projetos sociais. O novo caminhão coletor aju-dará no recolhimento do lixo da cidade, questão que, em breve, deve apresentar

pal de Obras e tem auxiliado no transporte de diversos materiais para as obras que estão sendo realizadas tanto na cidade, quanto na zona rural. “Para melhorar o transporte de alunos da zona ru-ral, adquirimos a Van Ducato, que trará mais conforto aos nossos estudantes”, finaliza Preto.

melhorias ainda mais significativas. A chegada do novo caminhão permitirá a criação de um cronograma de coleta de lixo, o que facilitará o serviço e, com a ajuda dos moradores, tornará a cidade ainda mais limpa. Outros três veículos foram ad-quiridos: o Toyota Corolla está servindo ao gabinete do Prefeito. A Pick up Strada está à disposição da Secretaria Munici-

“Projeto Meio Ambiente” marca fim de semestre letivoescola, que auxiliaram as crianças - entre quatro e seis anos de idade - a mostrarem que, apesar de pequenas, elas sabem muito bem a importância de estarmos atentos para a questão da preservação da natureza. Bonecos, borboletas, carrinhos, palhaços, ratos e diversos vasos de flores

foram o resultado da imaginação das crianças, que enfeitaram também a escola com muitos cartazes.

Nos últimos dias antes das férias

escolares, os trabalhos ficaram expostos na escola para a visitação da comunidade. No último dia 21, as obras dos pequenos artistas foram apresentadas aos partici-pantes da 15ª Reunião do Conselho Esta-dual do Meio Ambiente (COPAM - Alto São Francisco). Representantes de diversas cidades da região e também da capital mineira elogiaram a iniciativa, muito im-portante para a formação da consciência ecológica dos pequenos estudantes.

A vezes, o homem mais pobre deixa a seus filhos a herança mais rica (Ruth E. Renkel)

Fotos

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NJ AGO 2005

”O rio somente alcança seus objetivos porque aprendeu a superar os obstáculos. Seja como ele.” (Lenira Poli)

Sejam bem vindos os bebês recém-chegados à Cidade-Menina: Débora (dia, 19/06, �lha de Marcílio e Mauricé-

lia), Suzane (dia 27/06, �lha de Jairo e Marcilene), João Victor

(dia 28/06, �lho de Edson e Shaye-ne), Arthur e Alisson (gêmeos - dia 01/07, �lhos de Aderval e Dora), Adrielly (dia 05/07, �lha de Nelson e Heloísa, Guilherme (dia 06/07, �lho de Marcelo e Anna Paula), Kelly (dia 08/07, �lha de Eustácio e Maria Olga), Samanta (dia 11/07, �lha de Marlúcio e Lídia), Marcos (dia 18/07, �lho de Geraldo e Maria Aparecida), Johny (dia 19/07, �lho de Denis e Simone).

Noticiamos a partida dos seguintes conrerrâneos rumo à Pátria Espiritual: Vitória Cerêna de Jesus (dia 01/07, nascida em 04/04/33), Maria José da Conceição (dia 02/07, nasc. 05/08/26), Léa Gon-çalves Arruda (dia 03/07, nasc.31/08/58), Manoel Messias dos Santos (dia 04/07, nasc.17/03/54),

Flávio José Lemos Bolino (dia 05/07, nasc. 30/04/66), Alvim José da Silva (dia 06/07, nasc.

25/01/31), Maria Aparecida de Faria (06/07), Leonardo Alves da Silva (dia 09/07, nasc. 07/05/99), Camila Pereira Rocha (recém nascida, dia 11/07, nasc. 11/07/05), Maria José da Silva (dia 13/07, nasc. 13/06/20), Maria Arlete da Rocha (dia 13/07, nasc. 20/05/48), Sebastião Rodrigues da Silva (dia 15/07), Geraldo Ferreira da Cruz (Lalau - dia 17/07, nasc 31/08/22), Luísa Medeiros da Conceição (dia 20/07, nasc. 19/08/18), Conceição Maria de Jesus (dia 21/07, nasc. 18/01/30), Hipólito Simões da Silva (dia 24/07, nasc. 13/08/47).

variedades

NA EDIÇÃO PASSADA, PERGUNTAMOS:Três jovens abaeteenses, Fernanda,

Maria e Lúcia, tinham olhos castanhos, mas queriam tê-los azuis ou verdes.

As três consultaram um oftalmologis-ta que lhes assegurou ser isso muito fácil com o uso de lente de contato coloridas. Informou às jovens que ele dispunha de cinco pares de lente, três azuis e duas verdes.

Colocadas as lentes, o oculista, inveterado apostador, lhes propôs o seguinte: “Antes que se mirem no espe-lho, aquela que disser a cor dos próprios olhos e acertar não me pagará nada. Caso erre, pagará em dobro.”

Fernanda observou os olhos das ami-gas e concluiu: “ Não sei”. Maria observou a cor dos olhos das amigas e também concluiu: “Não sei”.

Sabendo que Lúcia era daltônica, o oculista ia encerrar sua aposta, quando ela interveio: “Sei que não distingo o ver-de do azul, mas não preciso da visão para dizer a cor das minhas lentes, pois enxer-go melhor com os olhos da lógica.”

Lúcia ganhou suas lentes. Qual foi a sua resposta e por quê?

QUESTÃO DO MÊSO �scal, o trocador e o motorista

faziam sua viagem diária a BH, via Sete Lagoas. No mesmo ônibus, viaja-vam três passageiros, que tinham os mesmos nomes dos funcionários da empresa transportadora. Em ordem alfabética, esses nomes eram:

Altair, Dilson e Rafael.Sabe-se o seguinte:a) o passageiro Dilson mora em

BHb) o �scal vive em Sete Lagoasc) o passageiro Altair ganha exata-

mente R$ 2.000,00 por mês.d) o funcionário Rafael sempre

perde para o trocador no jogo de sinuca.

e) um vizinho do �scal, que vive numa casa ao lado da casa deste, é um dos três passageiros e ganha exatamente o triplo do que ganha o �scal.

f ) o passageiro que vive em Abaeté tem o mesmo nome do �scal

Pergunta-se: “Quais os nomes do �scal, do motorista e do trocador?”

Eis, abaixo, mais uma charada enviada pelo nosso colaborador anônimo. Quem aceitar o desa�o deve enviar a resposta à redação até o dia 20 de agosto, através de carta, fax ou e-mail. Vale uma assinatura do Nosso Jornal para o raciocínio mais claro e vigoroso.

Quem gosta de quebra-cabeça?

A assinante Lourdes de Sousa foi quem mais se aproximou do raciocínio correto, ganhando uma nova assinatura.

CONFIRA A RESPOSTA CORRETA:Para que Fernanda respondesse

com certeza, teria de ter enxergado dois pares de olhos verdes, situação em que seus olhos seriam necessa-riamente azuis.

Para que Maria respondesse com certeza, teria de ter enxergado dois pares de olhos verdes ou um par de olhos verdes e outro azuis, situação em que seus olhos seriam necessariamente azuis.

Lúcia, sem distinguir cores, ra-ciocinou com base nas respostas de suas amigas: não havia dois pares de olhos verdes (Maria e Lúcia) e não havia também um par de olhos azuis e um par de olhos verdes (Fer-nanda e Lúcia). Logo, seus olhos só poderiam ser azuis.

Todas as três portavam lentes azuis.

COMBATE ÀS DROGAS E À CRIMINALI-DADE EM ABAETÉ

Trá�co e uso de drogas, jogo de azar e outras violações à lei estiveram na mira de uma mega-operação realizada pela Polícia Militar, Polícia Civil e Ministério Público, dia 1º de julho, em Abaeté. Cumprindo 15 mandados de Busca e Apreensão expedidos pelo Juiz da Comarca, foram registradas 14 ocorrências policiais, com o saldo de oito infratores presos, duas pes-soas inabilitadas noti�cadas, uma arma branca, um revólver e outros materiais apreendidos.

Dia 03 de julho, por volta das 14:15 horas, atendendo denúncia anônima, a Polícia Militar compareceu nas proximi-dades da Capela São João, abordou e efetuou a prisão de RBM, HLM, PHDA, RAS e VCS, apreendendo com eles um cigarro de maconha, uma bucha de maconha, uma pedra de crack e um punhal.

Dia 09 de julho, a PM efetuou a prisão de D.I.B. e a apreensão do menor infrator A.S., apreendendo com eles uma bucha de maconha, um isqueiro e sacolas de lixo. Segundo informações, os envolvidos tentaram atear fogo num veículo. Não conseguiram, graças à abordagem da Polícia Militar.

POLÍCIA MILITAR RECUPERA MOTO TOMADA DE ASSALTO

Na noite de 22 de Julho de 2005, du-rante operação policial, a Polícia Militar de Abaeté recuperou a motocicleta CG 150 Titan, ano 2005, cor preta, placa HCP 4006/MG, que tinha sido tomada de assalto no dia 26 de Junho, em Nova Serrana. A moto estava em poder de um menor infrator de Abaeté, que alegou tê-la comprado em Nova Serrana. Estava sem os documentos e sem placa de identi�cação.

Colaboração: Assessoria de Comunicação Organizacional da PM

N J A G O

Amor masculino é singular; feminino é plural. (C. Aveline

destaque

Juvenil Alves representou bem o povo mineiro na terra da garoa. No dia 28 de junho, o presidente do Instituto Juvenil Alves, recebeu o título de “Homem do Ano 2005”, no Hall Monumental da Assembléia Legislativa de São Paulo.

O prêmio foi criado em 2001, por Adela Villas Boas e já virou referência na sociedade paulista. Na solenidade foram reconhecidas a ações de várias pessoas que estão em destaque nas áreas da saúde, empresariais, públicas, artísticas, televisivas, jurídicas, literária, esportivas, beneméritas e sociais.

Além do Dr. Juvenil, várias personalidades de destaque nacional também receberam a homenagem solicitada pelo deputado Ubiratan Guimarães. Entre eles estavam o ex-locutor Osmar Santos, o jogador da seleção brasileira Cafu, o ator Norton Nascimento, o cantor Jerry Adriane, o humorista Carlos Alberto de Nóbrega, o jornalista Marcelo Rezende, o ator Mauro Mendonça e o presidente da OAB de São Paulo Luiz Flávio D’urso.

Dr. Juvenil destacou a importância do título que premiou diversas personalidades de todo o Brasil. “É muito bom poder receber esse título da cidade de São Paulo, pois é o reconhecimento profissional e de tudo que venho realizando há mais de vinte anos de carreira. Sinto-me honrado de estar no junto de pessoas que admiro tanto como Osmar Santos e o Luiz Flávio D’Urso”.O evento tem o objetivo de valorizar e reconhecer o trabalho de profissionais de diversas áreas que prestam serviço para toda a sociedade brasileira e contribuem para o crescimento do país.

NJ AGO 2005

“O valor das coisas não está no tempo que duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis. (Fernando Pessoa)

ANA JÚLIA.Você entrou em nossas vidas e encheu nosso mundo de alegria! Agra-decemos a Deus por você existir. Te amamos muito! Beijinhos de seus pais Fabiana e Cleber, de seus avós Ana Maria e João e do titio Douglas.

Aos queridos aniversa-riantes LUCAS (20/07) e RODRIGO (29/08), nos-sos parabéns, pedindo a Deus que os abençoe e continuem sendo luz e alegria para nossa família.

Mamãe Mônica, papai Luciano, mana Rafae-la, avós e tios.

JOÃO PAULOAgradecemos ao Papai-do-Céu todo dia por ter nos dado este presente lindo, que é você. Você nos faz muito feliz! Pa-rabéns pelo seu aniver-sário, dia 19/08. De seus pais, Carlos Borges e Ilda, e seus irmãos.

IGOR. Parabéns pelo seu 1º aninho, dia 26/08. Agra-decemos a Deus por você existir e pedimos a Deus que lhe dê mui-ta alegria, saúde e paz.

Você só nos trouxe felicidade com seu jeito sapeca, alegre e fofo. Te amamos muito! Beijos do papai João, da mamãe Luciana e da irmã Rafaela.

homenagens

Maria do Carmo (Carmita)Com a mais alta expressão de amor e carinho a você, nossos parabéns pelo aniversário, dia 07/08, pedindo a Deus que sua vida, tão preciosa para nós, seja abençoada e repleta da mais perene felicidade. Amamos você! Seu esposo Alípio e seus �lhos Sináida, Simone, Sormani, Rodrigo, Gleuton e Luciano, genro, noras e netos.

Geraldo Ferreira da Cruz

Lalau* 31/12/1922 + 17/07/2005

A família de Geraldo Ferreira da Cruz agradece a todas as pessoas pelo apoio recebido durante seu

funeral. Que Deus os abençoe.

A simplicidade é a última palavra em matéria de sabedoria.

PAI Que não só hoje, mas em todos os dias desta vida, possas ser lembrado como aquele que: muitas vezes não dormiu, muitas vezes �cou pensando na comida para levar para casa, muitas vezes engoliu sapos, muitas vezes chorou escondido, muitas vezes gargalhou, muitas vezes perdeu a hora, mas nunca deixou de pensar na coisa mais importante da sua vida: NÓS!!!!

FELIZ DIA DOS PAIS!

Um beijo de seus �lhos que te AMAM... Rodrigo, Cintia, Gláucia e Heide

RODOLFO.Parabéns pela aprovação nos Vestibulares UFLA (Engenha-ria Florestal) e UFOP (enge-nharia de Minas). Estamos muito felizes por você.Sua mãe, Cordélia, e suas irmãs, Thaís e Aline.

RÔMULO,pela sua alegria e bon-dade, por tudo que você sempre fez e faz por to-dos nós, pedimos a Deus que o abençoe em seus 70 anos - dia 03/08.Parabéns! Felicidades!Zélia, �lhas, genros, netas e demais familiares.

P ai exemplarE xemploN aturalI rresistívelN ovoH omem honestoA mado

PENINHA. Todas as palavras do mundo não são capazes de descrever o amor que sentimos por você.Parabéns pelo seu aniversário, dia 03/08. Que Deus o abençoe e preencha sua vida com todo o bem que possa existir. Amamos você!Luísa, Danilo, Dênis, Clarinha, Vitória Helena e todos os funcionários da Padaria.

VINÍCIUS,Como um anjo em forma de criança, você nos foi envia-do por Deus, como resposta para tantas perguntas, e nos foi dada a sua vida para que púdessemos cuidar, orientar e amar. Parabéns pelo seu 1º aninho, dia 12/08. Amamos você! Mamãe Lívia, titio Lu-cas e vovó Lourdes.

ANA LUIZAAgradecemos a Deus por esses dois anos de seu nascimento,

dia 11/08. Feliz aniversário!

Com amor,Mamãe Renata e Papai Carlinhos

N J A G O homenagens

“Ha pessoas que nos falam e nem as escutamos; há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam. Mas há pessoas que, simplesmente, aparecem em nossa vida e que marcam para sempre...(Cecília Meireles)

Ao querido casal KELLY e MARCELO,

os melhores votos de paz, harmo-nia e felicidade na caminhada-a-dois, há pouco iniciada, com as bençãos e as graças do céu e o

carinho dos seus pais. Antenor e Darcy

ILDEU.Você é especial, uma pessoa que caiu do

céu para nós. Agradecemos muito a Deus e pedimos a Ele muita saúde para você, muita alegria e que você continue com a gente por

muitos e muitos anos. Parabéns pelo seu aniversário, dia 24/08. Um beijo carinhoso de sua esposa Lusia, seus �lhos Ildeu Filho,

Marcelo, Viviane, Aparecida e Luciana.

FRANCISQUINHODia 8 de agosto, você completa 11 anos. Agra-decemos muito a Deus pela sua existência. Pa-rabéns e que você conti-nue este menino alegre, inteligente e feliz. Beijos do vovô Ildeu, vovó Lusia, mamãe Viviane, papai Francisco, tios, tias e dos irmãozinhos Raphael e Laura.

GILBERTO Sua simpatia, alegria, boa vontade e ca-pacidade nos c o n t a g i a m . D e u s q u e i -ra que esta data (10/08) se repita por muitos anos. E que estes 14 anos de vida sejam o início de uma longa caminhada.

Parabéns e que Deus te abençoe em todos os mo-mentos. Te amamos muito! Seus pais, Márcio e Simone, e seus irmãos Flávio e Letícia.

LETÍCIA, (10/08)Jamais deixaríamos de expressar a felici-dade que sentimos de participar dessa nova fase de sua vida: seus 15 anos. Desejamos a você muita paz, saúde e felicidade. Que Deus abençoe cada passo de sua jorna-da, até mesmo os errados, para que sirvam de exemplo e sejam uma experi-ência em sua vida.Te amamos muito!Seus pais Márcio e Simone e seus irmãos Flávio e Gilberto.

ALLEKSSANDER.Neste 7 de agosto, em que você completa 5 aninhos, a mamãe Poliana, o papito Júnior, a vovó Neide e o vovô Foia, o abraçamos carinhosamente, pedindo a Jesus que abençoe toda a sua vida, fazendo-o muito feliz. Você é a nossa alegria, a nossa esperança, a estrela que ilumina o nosso coração. Parabéns, Allekssander! Tudo de bom para você, hoje e sempre...

“Em vão buscaremos ao longe a felicidade. se não a cultivarmos dentro de nós mesmos.” (Rousseau)