emocional ecologia - nossojornalabaete.com.br · bom despacho. quem está fazendo isso não...

28
Registrando a história, construindo o futuro Registrando a história, construindo o futuro Folha Comunitária de Abaeté Exemplar de Assinante - Avulso R$ 3,00 Ano XVI - Nº 189 - Junho 2011 Folha Comunitária de Abaeté Exemplar de Assinante - Avulso R$ 3,00 Ano XVI - Nº 189 - Junho 2011 www.nossojornalabaete.com.br www.nossojornalabaete.com.br ecologia ecologia um convite a cuidar do nosso meio-ambiente interno um convite a cuidar do nosso meio-ambiente interno págs 14 e 15 Emocional Emocional Tabocas: tradição de fé, amor e devoção a Santo Antônio Tabocas: tradição de fé, amor e devoção a Santo Antônio. págs 05 e 06

Upload: phungphuc

Post on 14-Feb-2019

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Registrando a história,construindo o futuroRegistrando a história,construindo o futuro

Folha Comunitária de AbaetéExemplar de Assinante - Avulso R$ 3,00Ano XVI - Nº 189 - Junho 2011

Folha Comunitária de AbaetéExemplar de Assinante - Avulso R$ 3,00Ano XVI - Nº 189 - Junho 2011

www.nossojornalabaete.com.brwww.nossojornalabaete.com.br

ecologiaecologia

um convite a cuidar do nosso meio-ambiente internoum convite a cuidar do nosso meio-ambiente internopágs 14 e 15

EmocionalEmocional

Tabocas: tradição de fé, amor e devoção a Santo AntônioTabocas: tradição de fé, amor e devoção a Santo Antônio. págs 05 e 06

22222 nossojornal / jun11

NOVA DATA DECIRCULAÇÃO

FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ

Empresa de Comunicação Soares Ribeiro LtdaCNPJ 00.815.984/0001 - 69 - IE: Isento

Rua 13 de Maio, 20 - Centro35620.000 - Abaeté - Minas Gerais

Diretora de Redação:Christiane Ribeiro - Mtb 4.815/MGDiretor Financeiro:Prof. Modesto PiresAssistente de Redação:Monique Soares de SousaDesigner gráfico:Rodrigo Ribeiro BastosMenor Aprendiz: Ricardo Paiva

Telefax: 37 3541-2203 37 8804 4101 / 9929 3967

REDAÇÃO

E-mail: [email protected]

Os artigos assinados não representam,necessariamente, a opinião do jornal.

EM ABAETÉSemestral: R$ 15,00 - Anual: R$ 25,00

DEMAIS CIDADESSemestral: R$ 25,00 - Anual: R$ 40,00

EXTERIORSemestral: R$ 40,00 - Anual: R$ 70,00

ASSINANTE BENFEITORA partir de R$ 100,00

ASSINATURAS:

Impressão: F. Câmara Gráfica e EditoraTiragem: 1.800 exemplaresTransporte: Viação Sertaneja (cortesia)

ASSINANTES BENFEITORES:

Redação do Nosso JornalRua 13 de maio, 20 (3541-2203)Banca de Revistas do AdrianoPça. Amador Álvares, 221 (3541-2962)Agavê Sistem (3541-2261)Prof. Modesto (3541-1231)Helenice Soares (3541-2008)Lindalva Carvalho (9929-4710)Bar da AABB/Amarildo (9941-6943)

ONDE ASSINAR O NOSSO JORNAL

IMPORTANTE: Ao fazer o depósito em conta,lembre-se de nos enviar o comprovante, paraque possamos atualizar nossos registros.

“A fé em Deus nos faz crer no incrível, ver o invisível e realizar o impossível.”

Devido a outros compromissosassumidos pela editora, o Nosso

Jornal passa a circular até o dia 10de cada mês. Agradecemos pela

compreensão de todos.

Agradecemos o apoio de todos os as-sinantes que nos ajudam a manter vivaesta publicação, especialmente aosnovos benfeitores: João Alves da Silva(Rato) (Brasília-DF), José Fernando Cha-ves (BH/MG), Rodrigo da Cunha Pe-reira (BH/MG).

ERRATA: O jovem cantor brasiliense Dado Rodrigues é filho de Valter Rodrigues de Sousa e Kênia de AlcântaraMarques. Orestes Marques e Maria das Neves de Alcântara Marques são seus avós maternos.

Caros Cidadãos.É com profundo pesar e com muita

tristeza que escrevo esta carta para serpublicada nesse jornal. Sinceramente,eu não sei o que está acontecendo comas pessoas de nossa cidade. Nos últi-mos meses, estamos tendo notícia deque diversas pessoas estão divulgan-do fotos e filmagens de casais em ati-tudes íntimas. Tal divulgação tem sidofeita em academias, bares, escolas e,pasmem, até repartições públicas, pas-sando de celular para celular.

Isso depõe de maneira profunda-mente negativa contra a nossa cidade,uma vez que, segundo notícias que nãoposso comprovar, mas que se forem ver-dadeiros me causa assombro aindamaior, essas fotos e filmagens estãosendo passadas até dentro de ônibusdos estudantes que se dirigem paraBom Despacho.

Quem está fazendo isso não perce-

be que está agindo contra si próprio,uma vez que aqui reside, possui famí-lia e tudo que atinge alguém de nossacomunidade nos atinge também demaneira indireta. É muito triste a gentever que algumas pessoas que estãocom essa filmagens em seus celularessão mães de família, algumas inclusi-ve com filhas pequenas. Será que elasgostariam que as suas filhas tambémtivessem fotos e filmagens suas, oumesmo delas, divulgadas e mostradaspara todos? Uma comunidade que nãocuida dos seus não merece ser chama-da de comunidade.

No meu entendimento, tanto aque-las que fizeram as filmagens já pen-sando em divulgá-las, como aquelasque, de uma forma ou de outra, delastiveram conhecimento e estão passan-do-as para frente, são pessoas semnenhum senso de moralidade e ética.

Precisamos agir para elevar o nome

de nossa cidade e não denegri-la comatitudes como as relatadas acima. Pre-cisamos mostrar que aqui existe nãoapenas uma aglomerado de casas epessoas, mas um conjunto de famíliasque zelam e cuidam dos seus.

Abaeté sempre teve uma fama decidade de pessoas que se destacarammundo afora, graças à sua inteligên-cia e esforço. Será que vamos correr orisco de ver Abaeté em rede nacional emundial, mostrando a vergonhosa si-tuação relatada acima? Espero quenão.

Vamos refletir e pautar nossas ati-tudes dentro da moralidade e da ética.O Mestre nos disse que devemos amara todos como a nós mesmos e a Deussobre todas as coisas. O mesmo res-peito que queremos para nós devemosdemonstrar para com o próximo. Pen-semos nisso.

Cidadão Abaeteense

Uma comunidade que não cuida dos seusnão merece ser chamada de comunidade.

Em busca de um ConselhoEditorial para o Nosso Jornal

Há 16 anos, o Nos-so Jornal era apenasum sonho. Um proje-to que surgiu comouma inspiração divina,numa manhã de ju-nho, quando eu pas-seava com meu filhode quatro meses deidade, na “Praça daTelemig”, pensandonos rumos que daria àminha vida. Voltariapara Belo Horizonteem busca de um novo trabalho? E seficasse em Abaeté até que Rodrigo cres-cesse um pouco mais, o que poderiafazer profissionalmente?

Então, como se ouvisse uma respos-ta do céu, vi a ideia de criação do Nos-so Jornal surgir e tomar corpo dentrode mim: “E se conseguíssemos criar umjornal comunitário, ético, imparcial edemocrático, com a missão de promo-ver a integração e estimular o desen-volvimento da comunidade, respeitan-do suas diferentes classes sociais, ida-des, sexos, escolaridades, partidos po-líticos e religiões? Um jornal humanitá-

rio, para promover a vida, o amor, aliberdade de expressão, estimulandodebates e mobilizando forças na cons-trução de uma nova sociedade, maisparticipativa, mais justa, mais fraterna,mais empreendedora?”

Voltei para casa e escrevi todo o pro-jeto editorial de uma só vez. A partirdaí, comecei a encontrar as pessoascertas para divulgar, apoiar, patrocinare se mobilizar pela concretização daideia. Assim, o Nosso Jornal nasceu ecresceu, fiel àquele projeto original... queainda não foi totalmente implementado.

Uma das propostas inspiradas há

16 anos era (e é) a formação deum Conselho Editorial, compos-to por pessoas que representemos diversos setores da comuni-dade, gostem do jornal e te-nham interesse em ajudar a pro-mover o desenvolvimento sócio-econômico-cultural-educativo daCidade-Menina. Assim, atravésdesse Conselho, o Nosso Jornalcontinuaria vivo, como um pre-sente para a comunidade, se euvoltasse para Belo Horizonte.

Acabei ficando por aqui... edeixando de lado o projeto de criaçãodo Conselho Editorial... Mas nos últi-mos dias, essa ideia tem me visitadocom força, com persistência, na con-vicção de que este é um ponto funda-mental para fortalecer o aspecto comu-nitário do Nosso Jornal e desenvolverum trabalho realmente ético, participa-tivo, integrativo.

Formar Conselhos atuantes não éuma tarefa muito fácil em Abaeté, comobem lembrou o prefeito Preto, em en-trevista publicada nas páginas 09 e 10.Mas está lançado o desafio. O convite.O que você acha disso?

Participe mais ativamente da elaboração do Nosso Jornal

Christiane Ribeiro

Capa desta edição: Larissa C. LucasPereira e Daniel Alves G. Guimarães

33333nossojornal / jun11

"O futuro tem muitos nomes: para os fracos, ele é inatingível; para os temerosos, ele é desconhecido; para os corajosos, ele é a oportunidade." (Victor Hugo)

Dia 30/05, por volta de cinco ho-ras, o empresário O. B., 52 anos, saiude sua residência para viajar em suacaminhonete Hilux. No bairro São Pe-dro, ele foi interceptado por quatro in-divíduos em um Gol prata, com as pla-cas de identificação dobradas. Um de-les, armado de revólver e usando ca-puz, anunciou o assalto.

O assaltante entrou no carro da víti-ma, juntamente com outro indivíduomoreno, magro, trajando bermuda ecom brinco na orelha. Eles determinaramque O. B. fosse ao seu escritório, locali-zado no centro da cidade. Os outrosdois seguiram a caminhonete no Gol.

Chegando ao escritório, os dois in-divíduos que estavam com o empresá-rio o ameaçaram com a arma, deter-minando que ele abrisse o cofre, sub-traindo dali a quantia de R$ 45 mil.Também foram roubados dois celula-res, sendo um da marca Way Phonne.

Após o assalto, os autores desloca-ram com a vítima até as proximidadesdo trevo de saída para Quartel Geral,onde jogaram as chaves da caminho-nete em um matagal, fugindo no Gol.A polícia realizou rastreamento, masnão localizou os autores.

Sequestro relâmpagoe assalto em Abaeté É hora de mobilizar esforços para o

desenvolvimento do turismo em AbaetéA mensagem, divulgada

com ênfase pela edição de abrildo Nosso Jornal, encontrou res-sonância junto ao trabalho de-senvolvido pelo Circuito Turísti-co do Lago de Três Marias. Atra-vés de um telefonema à reda-ção, a gestora do Turlago, DalyBatista Coelho, nos convidou aintegrar um amplo trabalho desensibilização e mobilizaçãodos diversos setores da socie-dade abaeteense, na união deesforços pelo desenvolvimentodo turismo no município e re-gião. Uma reunião com lide-ranças da comunidade deve sermarcada ainda para o mês dejunho.

Esse projeto deve contarcom a parceria da Prefeitura,que já começou a se mobilizar. “Ti-vemos uma reunião há poucos diascom o secretário do Estado de ObrasPúblicas, juntamente com o depu-tado federal Marcus Pestana, e rei-vindicamos a inclusão do asfalto

Abaeté - Lago de Três Marias/PortoSão Vicente no programa Caminhosde Minas”, informa o prefeito Cláu-dio de Souza Valadares (Preto).

Ele acredita que o que falta parao turismo deslanchar no lago de Três

Marias é o acesso asfal-tado. “No passado, recla-mávamos da falta deempreendedores e tive-mos um mega investi-mento. Temos que para-benizar o empresário Aní-bal Marques, que cons-truiu o iate em Abaeté,um investimento corajo-so, audacioso. O poderpúblico está lutandopara dar a sua contrapar-tida, para trazer a infra-estrutura, o suporte parao desenvolvimento do tu-rismo. Depois que todasas cidades de Minas pas-saram a ser contempla-das com acesso ao asfal-to e o Governo do Estado

lançou um novo programa, que é oCaminhos de Minas, o asfalto até arepresa deixa de ser uma utopia, jápassa a ser uma reivindicação pau-pável. Nós estamos lutando e corren-do atrás”, garante o prefeito.

O iate hotel Mangaba 1 tem sido destaque na mídia mi-neira, pela ousadia e o alto nível do empreendimento.

PRODUTOS SICOOB CREDIOESTECONSÓRCIOO Sicoob Credioeste apresen-ta uma oportunidade para umexcelente investimento: osonho da casa própriae do automóvel quepode ser realizadoatravés de um pla-nejamento pro-gramado – oCONSÓRCIO.

Consórcio ImobiliárioCom o consórcio imobiliário você adquire, constrói, re-forma ou amplia seu imóvel, de forma simples, acessívele sem pagar juros. E conta com a credibilidade do Si-coob Credioeste, que ajuda você a realizar seus sonhos.As cartas de crédito variam de 30 mil a 300 mil reais,com prazos de 120 a 150 meses. Você pode escolher aalternativa que cabe no seu bolso!

Consórcio AutoÉ perfeito para quem quer comprar ou trocar de carrosem pagar juros. Você escolhe o plano de sua preferên-cia e contrata o valor mais adequado ao seu projeto devida. As cartas de crédito variam de 25 mil a 42 mil reaise prazo de 70 meses. Você pode garantir seu carro novoou usado, com até cinco anos de uso.

SEGUROS

Com atuação voltada para atender as de-mandas e necessidades específicas deseus associados, o Sicoob Credioeste,em parceria com a corretora Minaseg,oferece um amplo portfólio de soluçõesna área de seguros, através da contrata-ção das seguintes apólices: Vida e aci-dentes pessoais, automóveis, máquinase equipamentos agrícolas, empresarial,multirisco rural e residencial, dentre ou-tros.

Protegido, você vive bem melhore sem preocupações!

Campanha de Fidelidade Sicoob Credioeste

OBJETIVOPremiar os Associados que adquirirem Produtos ou

realizarem Negócios com o Sicoob Credioeste.

REGULAMENTO DA CAMPANHAO associado ganha um selo toda vez que se relaci-

onar com o Sicoob Credioeste, de acordo com a lista deoperações e negócios.

LISTA DE OPERAÇÕES E NEGÓCIOSQUE VALEM UM SELO:

1. Aplicações Financeiras com valor mínimo de R$500,00 (por aplicação).

2. Depósitos em conta de poupança com valor mí-nimo de R$ 500,00 (por aplicação).

3. Operações de Crédito acima de R$ 500,00 (RPL,Desconto de Cheques e Repasses) (por operação).

4. Novo associado (Confirmado).5. Atualização de Cadastro.6. Aquisição de Seguro.7. Aquisição de Plano de Saúde (titular e depen-

dentes têm direito a uma selo cada).8. Aquisição de Consórcio.9. Contrato de Cheque Especial e Contrato de Des-

conto de Cheques (inclusive renovação).10. Contratação de Cesta de Tarifas.11. Instalação de Módulo Cedente.12. Instalação ou transferência de P.O.S.13. Transferência de benefício de INSS.

FORMA DE GANHAR OS BRINDES* 5 selos adesivos afixados na cartela valem uma

Caneta Sicoob Credioeste.* 10 selos adesivos afixados na cartela valem um

Squeezer Sicoob Credioeste* 15 selos adesivos afixados na cartela valem uma

Caneca Sicoob Credioeste* 20 selos adesivos afixados na cartela valem um

Chaveiro Sicoob Credioeste* 25 selos adesivos afixados na cartela valem um Kit

Churrasco Sicoob Credioeste

FIQUE ATENTO:1. A cada resgate de prêmio, inicia-se uma nova con-

tagem de selos adesivos.2. Todo associado tem direito ao Cartão Fidelidade

Sicoob Credioeste

Com focoem desen-volv imentoregional efoco nas co-munidadesonde atuam,a CooperA-baeté e o Sicoob Credioeste fortaleceram aindamais a sua parceria em Biquinhas.

Agora a CooperAbaeté tem uma conta cor-rente na agência do Sicoob Credioeste de Bi-quinhas e movimenta seus recursos na cidade.

Amigo comerciante,vender é bom, recebermelhor ainda.

Pensando nisso, o SI-COOB CREDIOESTEtraz uma ótima notícia para você: agora, a maquininha daRedecard que você possui no seu estabelecimento tam-bém aceita os cartões de crédito e débito da Cabal e Nos-soCard.

Isso significa mais vendas e mais lucros para sua em-presa, reduz o risco de inadimplência, de problemas comcheques e não tem que solicitar documentos ao seu clientena hora da venda. Para mais informações, ligue 3541-2600.

CRÉDITO CONSIGNADO para Aposentados e Pensionistas do INSS, paraServidores Municipais e Estaduais e para funcionários da Cooperabaeté

CARTÃONOSSOCARD

CARTÃO FIDELIDADEOs selos serão colados no Cartão Fidelidade. A cada

cinco selos, o associado pode resgatar um brinde.

FRENTE VERSO

PARCERIA SICOOB CREDIOESTEE COOPERABAETÉ

Crédito Consignado é uma modalidade deempréstimo com desconto de prestações emfolha de pagamento.Crédito super facilitado: não precisará deavalista, as prestações são fixas e compatí-veis com seu bolso e você não precisa serAssociado do Sicoob Credioeste.

55555nossojornal / jun11

Cerca de 12 mil pessoas são espe-radas no santuário de Tabocas, dias 12e 13 de junho, ponto alto da festa queteve início dia 31 de maio, com umacarreata saindo da igreja matriz em di-reção ao povoado. À frente do cortejo,estava a imagem de Santo Antônio dasTabocas, peça que, além de muitos tes-temunhos de fé, pode guardar mais de300 anos de história.

Segundo pesquisas do pároco Pau-lo Dias Barboza, a imagem, em estilobarroco e folheada a ouro, teria saídode Portugal por volta de 1.700 e desem-barcado em Pernambuco, de onde te-ria sido trazida para a região por umpadre jesuíta, através do Rio São Fran-cisco. Imagina-se que o religioso tenhanavegado até o Paredão, de onde nãoteria conseguido prosseguir, devido acorredeiras, tendo se embrenhado nomato até chegar ao córrego de Tabo-cas. Ali, ele teria deixado a imagem econstruído a primeira capela, numaépoca em que Abaeté não existia nemcomo povoado e a região pertencia à

diocese de Pernambuco.Quem conta essa história é o orga-

nizador da Festa, Domiro Inácio Júnior,que contratou um especialista para res-taurar a peça em seu estilo original. “Porcima da imagem, havia quatro ou cin-co camadas de tintas, motivo pelo qual

Tabocas: tradição de fé, amore devoção a Santo Antônio

ninguém sabia que ela era em estilobarroco”, destaca Juninho, emociona-do com essa história. “Fiquei pensan-do como um homem mágico constróiessa imagem no ano de 1700, em Por-tugal, como ela atravessa o oceano,naquelas dificuldades, barco a vela,

com piratas, mar bravo, ancora emPernambuco, na época de índios, echega a Abaeté para fazer tantos mi-lagres nas nossas vidas”, ressalta o fes-teiro, lembrando que a imagem, no seuestilo original, está na capela de Tabo-cas, à espera dos devotos e romeiros.

"Para fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor." Wolfgang Amadeus Mozart

Pelo segundo ano consecutivo, dia 13, ha-verá o encontro das duas tradições maisfortes da religiosidade popular de Abaeté:Congado e Santo Antônio das Tabocas

Fotos J. Kastro

66666 nossojornal / jun11

Amo muito meus filhos, mi-nha esposa, meus pais, meusamigos... mas a intensidade domeu amor por Santo Antôniocom o Menino Jesus em seusbraços é ainda maior. É algoinexplicável. Para mim, é extra-ordinariamente maravilhosaessa luz que nos ilumina, queabençoa todos nas Tabocas, emAbaeté e fora de Abaeté. Euacho que a luz que vem de San-to Antônio é tão forte quanto osol!!!

O depoimento emocionadoé do empresário Domiro InácioJúnior, o Juninho da Matsuda,coordenador geral da Festa deSanto Antônio das Tabocas, aquem credita um milagre quetransformou a sua vida. “SantoAntônio me deu a minha vidade volta, a vida que eu estavaperdendo no vazio dos vícios,das confusões, da autodestrui-ção. Geralmente, o momentoem que mais nos lembramos deDeus é quando está tudo escu-ro ao nosso redor. E é aí que aluz extraordinária do amor deSanto Antônio brilha, renovatodo o nosso ser”, testemunha.

Nesse sentido, ele convidatoda a comunidade a participarda festa com o coração aberto,“para que a fé penetre na suaalma e modifique a sua vida”. Eensina: “o mais importante navida do ser humano é o amor. É issoque eu busco transmitir. Algumas pes-soas podem até achar que eu falo de-mais, seja na rua, na rádio, no jornal,mas ninguém acende uma lâmpadapara ficar escondida debaixo da mesa.Por que eu deveria omitir o que SantoAntônio fez e faz na minha vida? Se fezpor mim, pode fazer por você também.Basta pedir, ter fé, humildade de cora-ção, esquecer um pouco o lado mate-rial e pensar mais em Deus”, finaliza.

Tocando o coraçãoO organizador de eventos Geraldo

Dias da Silva nunca tinha sentido tan-to o espírito da festa como este ano,quando foi contratado para cuidar dasonorização do evento. “Tinha ido aTabocas pouquíssimas vezes, só porcuriosidade, pela farra ou para acom-panhar a minha esposa. Mas no diada cavalgada (05 de maio), eu fiquei otempo inteiro muito envolvido com afesta, com as músicas religiosas e, àtardinha, quando entrei na capela, fui

tocado por uma emoção que não temexplicação, que me fez chorar e, numinstante, renovar toda a minha vida,despertar o que há de melhor em mim,uma vontade muito grande de ajudaras pessoas. Sinto que agora estou pre-so a esta causa também. Vou me en-tregar de corpo e alma, virar umtaboqueiro, um devoto de Santo Antô-nio, com certeza”, declara.

Santo MilagrosoOutro taboqueiro convicto e já tra-

dicional é Rômulo Ferreira Álvares daSilva, o Rominho Dentista, que aindaguarda uma lembrança da festa de1985, quando foi festeiro, junto comsua esposa Ivanirdes (foto ao lado). Masa recordação mais forte ele traz de1986, quando seu filho Jordan, entãocom um ano e meio de idade, caiu decostas ao brincar com uma bola e so-freu uma convulsão, chegando a serdesenganado pelo médico.

“Dr. Fernando me disse para cuidarda minha esposa, porque, infelizmen-

te, era provável que meu menino nãotinha mais vida. Ele estava todoentubado. Comecei a rezar e falei que,se Santo Antônio salvasse meu filho,eu iria a pé com ele pra Tabocas e en-tregaria todo o dinheiro que eu tinhano bolso. Pouco tempo depois, a en-fermeira veio contar que Jordan tinharespirado, ele estava salvo. Dois anosdepois, eu fui pra Tabocas com ele nosbraços e uma nota de 50 cruzados nobolso para colocar no pé do santo. Sejá era devoto, fiquei mais convicto ain-da”, declara Rominho.

Assim como Juninho, ele tambémjá ouviu vários depoimentos de pesso-as que obtiveram graças através deSanto Antônio milagroso. “A única cer-teza que eu tenho é que tudo o quevocê pede para Santo Antônio, vocêconsegue. Pode até não ser na horaque você quer, mas vai acontecer nahora e do jeito que for melhor para asua vida”, completa Juninho. Assim, elereforça o convite para que todos parti-cipem da festa, não com o intuito ex-

clusivo de farrear, dançar e beber, mascom algo a mais. “Essa festa é diferen-te, não só das outras festas da cidade,mas de tudo o que eu já vi, porqueaflora verdadeiramente a fé das pes-soas. Claro que haverá diversão, masé importante que as pessoas não seesqueçam do amor e da fé em SantoAntônio, um santo do povo mesmo,que opera milagres na vida da gente”,ressalta Juninho.

A queima da fogueira de 30 metros de altura é o ponto alto da Noite dos Namo-rados, dia 12 de junho, que terá também celebração eucarística, levantamentodo mastro, show pirotécnico, leilões, sorteio de brindes, rancho alegre e show.

Tabocas, uma festa diferente...

No dia 13, feriado municipal, a caminhada dos romei-ros sai às 5 horas da igreja matriz, com direito a lanchedoado pelos devotos no caminho.

Dia 05 de junho, cerca de 150 cavaleiros e amazonas participaram de umacavalgada diferente, sem bebida alcoólica, ritmada por canções religiosas.

Fotos J. Kastro

"Lamentar uma dor passada, no presente, é criar uma outra dor e sofrer novamente." William Shakespeare

77777nossojornal / jun11

“A vida é um eco. Se você não está gostando do que está recebendo, observe o que está emitindo.” (Lair Ribeiro)

VEÍCULO PRODUTO DE CRIME LOCALIZADODia 29 de maio, após um pequeno acidente

na Avenida Barão do Indaiá, a PM apreendeu umamotocicleta Honda Titan preta furtada, de proce-dência ainda não identificada. O motorista G.A.F.trafegava na avenida em seu Fiat/Siena, cor pra-ta. Quando deu seta para convergir à esquerda,dois indivíduos em uma motocicleta tentaramultrapassá-lo, vindo a colidir com seu veículo. Logoapós caírem ao chão, eles jogaram os capacetesna rua e fugiram correndo.

O veículo de G.A.F. sofreu danos no pára-cho-ques dianteiros. Segundo ele, um dos motociclis-tas era de cor parda, com tatuagem de estrelas norosto que, pela descrição, trata-se de um indiví-duo conhecido no meio policial pelo nome de João.Na motocicleta também havia as iniciais J.E.D,dando a entender ser as iniciais desse nome. Ooutro indivíduo é claro, magro, possivelmente me-nor de idade.

A motocicleta estava com o chassi raspado euma placa pertencente a um veículo de Nova Ser-rana (HLW-7653), sendo o 6 adulterado para 8. Ospoliciais apreenderam a moto, os capacetes, mas,até o fechamento desta edição, ainda não havialocalizado os suspeitos.

NOVAS PRISÕES POR TRÁFICO DE DROGASDia 24 de maio, as guarnições da polícia mili-

tar de Abaeté se deslocaram para Quartel Geral,onde dois indivíduos presos por porte de drogasdisseram ter adquirido o produto de um indivíduoparaplégico (E) pertencente a uma quadrilha co-nhecida como “JHOW”. Durante os levantamen-tos, o autor ligou para o celular de um dos indiví-duos presos, dizendo que estava na porta de suacasa em Quartel Geral, com cinco gramas de co-caína para ele.

De posse destas informações, as guarniçõesdeslocaram-se até lá e depararam-se com os au-tores E., 35 anos e K, 20 anos. Durante a buscapessoal, a PM localizou um pacotinho com apro-ximadamente cinco gramas de substância análo-ga a cocaína, nas partes íntimas de um dos auto-res.

De posse de um mandado de busca e apreen-são solicitado e concedido pelo juiz de direito subs-tituto desta Comarca, a PM foi até a residência deE, no bairro São Pedro. Ali, encontrou uma balan-ça de precisão, um Notebook, vários documentospessoais em nome de L. G. D., vários documentosde diversos veículos, três celulares, dois rádiostransceptores de marca Motorola, um cartucho in-tacto de calibre 36, 55 espoletas para recarga decartuchos, vários sacos plásticos normalmenteutilizados para embalar substância entorpecentee 304 reais em dinheiro.

Diante dos fatos, os autores foram presos econduzidos para a DEPOL, juntamente com todo omaterial apreendido, onde foram autuados pelaAutoridade de Polícia Judiciária.

DROGA ILÍCITA écomo a moda: passauma, vem outra.

Nos anos 1950, aclasse média chamavaa maconha de "drogade engraxate", comdesprezo. Fumavammaconha apenas osmarginais e a malan-dragem de rua; a bur-guesia endinheirada,jamais.

Na esteira do movi-mento hippie e da con-tracultura, a maconhase tornaria a droga pre-ferida pela juventude, apartir da década de1960. Os primeiros aaderir foram os univer-sitários e os intelectuais.Depois vieram os maisjovens e os iletrados, num proces-so insidioso e persistente que dis-seminou o uso em todas as ca-madas sociais.

Tradicionalmente mais cara doque a maconha, a cocaína foi con-siderada exclusiva dos mais abas-tados até o fim dos anos 1970. Naimaginação popular, o pó era con-sumido em reuniões, nos passei-os de iate e nas festas em que osmilionários faziam troca de casais.

A epidemia de Aids se encarre-gou de escancarar uma realidademenos fantasiosa. Os primeiroscasos da doença no Brasil foramdiagnosticados a partir de 1982,exclusivamente entre homens ho-mossexuais. Em seguida, começa-ram a surgir homens e mulheresheterossexuais dos bairros maispobres, que haviam contraído o ví-rus ao compartilhar seringas eagulhas para injetar cocaína.

O acúmulo desses casos dei-xou claro que havia uma epide-mia de cocaína injetável que se dis-seminava em silêncio na periferiadas cidades grandes.

Quando cheguei ao Carandiru,em 1989, cansei de atender pre-sos com as veias dos braços empetição de miséria, resultado dassucessivas picadas para injetar adroga nas condições mais precá-

rias de assepsia que alguém pos-sa imaginar.

Nesse ano, colhemos 1.492amostras de sangue entre os queestavam inscritos no programa devisitas íntimas, com o objetivo demostrar às autoridades do siste-ma prisional que era um absurdoa sociedade abrir as portas da ca-deia para mais de mil parceiras se-xuais daqueles homens, sem lhesoferecer qualquer tipo de informa-ção nem lhes garantir acesso aopreservativo.

Os resultados mostraram que17,3% dos presos eram HIV positi-vos, quase todos infectados porseringas e agulhas. Estudo reali-zado mais tarde com as mesmasamostras revelou que 60% delaseram positivas para o vírus da he-patite C.

As mortes por Aids, a aparên-cia física dos que chegavam aoestágio final de evolução e as cam-panhas educativas contra o uso dedroga na veia acabaram com asinjeções de cocaína no presídio,tendência que se espalharia pelasruas da cidade.

Não havia motivo para come-moração, no entanto. A cocaínainjetável foi imediatamente subs-tituída pelo crack, preparaçãomais impura, mais barata e de uso

Colaboração: Assessoria de ComunicaçãoOrganizacional da 141ª Companhia de PM O oxi e o crack

Como a comunidade e o Poder Público podem se mobilizar para resolver ou minimizar o problemadas drogas em Abaeté? Com o intuito de aprofundar o debate sobre esta questão e estimular umaação concreta e eficaz, sobretudo para a prevenção e redução do número de usuários, reproduzimosa seguir, um artigo do médico Drauzio Varella, publicado dia 07 de maio no jornal Folha de São Paulo:

Enquanto concentrarmos esforços na "guerra contra as drogas", iremos ao sabor da droga da moda.

compulsivo, que elimi-nava a necessidade daaplicação intravenosa.

A ausência comple-ta de campanhas deesclarecimento nas es-colas e nos meios decomunicação de mas-sa, de estratégias deprevenção ao uso e deprogramas de saúdedestinados a recuperaros usuários, permiti-ram que o crack se es-palhasse feito praga echegasse às cidadespequenas do país intei-ro.

Quando uma dasfacções de prisioneirosassumiu a supremacianas cadeias de SãoPaulo, seus líderes con-

cluíram que o crack colocava ousuário num estado de insolvên-cia financeira que prejudicava osinteresses da organização. Comoconsequência, aconteceu o que eujamais poderia imaginar, o crackfoi banido das cadeias paulistas.

Nessa época, tive a esperançade que desaparecesse tambémdas ruas, em analogia ao queacontecera com a cocaína injetá-vel. Logo percebi a ingenuidade: éa droga que mais lucro dá ao tra-ficante.

Agora, no auge da epidemiade crack, surge o oxi, preparaçãomais bruta ainda, resultado do tra-tamento da pasta de cocaína comquerosene, cal e líquidos oxidan-tes, mais baratos do que o bicar-bonato e o amoníaco usados naquímica do crack. Na cracolândia,a pedra é vendida a R$ 2; a decrack custa R$ 10.

Caro leitor, é preciso ter cursode pós-graduação em drogas ilí-citas para prever o que acontece-rá? Enquanto insistirmos em con-centrar os esforços na "guerra con-tra as drogas", sem nos preocu-par em reduzir o número de usuá-rios que formam o mercado con-sumidor, iremos ao sabor da dro-ga da moda, cada vez mais bara-ta, compulsiva e destruidora.

A necessidade de mobilização de esforços para a preven-ção e o combate às drogas tem sido sempre enfatizada

pelo Nosso Jornal, como na edição de maio 2006.

Drauzio Varella

88888 nossojornal / jun11

“No meio de qualquer dificuldade encontra-se a oportunidade.” (Albert Einstein)

Nos dias atuais, uma verdadeiracatástrofe que atinge a humanidade,sem distinção de raça, credo, ou posi-ção social, causando verdadeiras tra-gédias às famílias e às comunidades,é o uso de drogas e entorpecentes.

Na nossa cidade, infelizmente, a si-tuação não é muito diferente. Por maisque haja a repressão policial compe-tente, o problema cresce assustadora-mente, conforme se verifica nas notíci-as do Nosso Jornal.

É muito difícil fazer um diagnósticodos motivos que levam as pessoas ase enveredar pelo caminho do vício. Tra-ta-se de um assunto muito estudado edebatido por especialistas do mundotodo, sem que se chegue a uma posi-ção uniforme sobre as causas ou so-bre os melhores métodos de combatea essa doença moderna e maligna.

Com a visão de quem já esteve dolado da repressão, entendo que se tra-ta de um problema muito complexo,que envolve vários aspectos.

O primeiro ponto a considerar estáligado à base de sustentação do indi-víduo, ou seja, a sua formação e edu-cação recebida.

Embora não seja fator determinan-te, jovens que não desfrutam de umaboa estrutura familiar, não recebem boaorientação na escola, ou que vivem nasruas, terão muito mais chance de se-rem arrebanhados para o vício.

O segundo fator é a tolerância queexiste hoje para com as “drogas legais”,ou seja, o cigarro, a bebida alcoólicae, até mesmo, a maconha, considera-da inofensiva por muitos. Na realida-de, o álcool é, muitas vezes, a primeiradroga que o jovem experimenta, para

evoluir, depois, para a maconha e ou-tras.

Não se trata de radicalismo contraa bebida alcoólica ou contra o lazer eo entretenimento. É que nossos jovensestão iniciando sua vida social muitocedo, geralmente numa idade em queeles ainda não têm condições de avali-ar corretamente os riscos.

Lamentavelmente, muitas vezes, atéas escolas contribuem para isso. Porexemplo, fazendo uma festa juninapara alunos de educação fundamen-tal em clubes, com bebidas liberadas.

O terceiro aspecto a ser considera-do é o sistema de tratamento e recu-peração dos dependentes. A legisla-ção, de maneira sábia, prevê tratamen-to diferenciado para o dependente deentorpecentes. Enquanto ao traficantea Lei prescreve penas rigorosas, aos vi-ciados, ela prescreve o tratamento.

Acontece que o Estado não dispo-nibiliza estabelecimentos especializadospara que possam ser atendidos todos

os pacientes. Como o tratamento em es-tabelecimentos particulares é muito caro,na prática, só quem dispõe de recursosconsegue realizar o tratamento.

Outro problema, é que, mesmoquando a família consegue uma vaganum estabelecimento público, o vicia-do somente será internado se quiser,não há internação compulsória. Aí, viraum círculo vicioso. O viciado não aban-dona a droga porque não faz o trata-mento e o traficante continua o seucomércio ilícito porque o freguês conti-nua querendo comprar o produto.

Por outro lado, não é fácil fazer adiferenciação entre o viciado e o trafi-cante. Pela quantidade de droga apre-endida, é impossível saber se o indiví-duo é viciado ou traficante, porque otraficante esperto não carrega consigoquantidade significativa de droga. Pelocontrário, ele a deixa bem escondidaem lugar seguro.

Salvo melhor juízo, o tratamento di-ferenciado a ser dispensado ao depen-

dente deve ser a internação compulsó-ria, determinada pelo juiz, em estabe-lecimento público.

Por último, pode ser abordado oproblema da repressão, também mui-to complexo e difícil. As polícias não dis-põem de recursos materiais e huma-nos suficientes para fazer frente a to-das as suas tarefas.

É preciso considerar que o desenvol-vimento tecnológico hoje não está res-trito às capitais. Os meios de comuni-cações encurtaram as distâncias e uni-formizaram os usos e costumes, nãosó os costumes saudáveis, também osindesejáveis, como as drogas.

Por isso, guardadas as proporções,cidades do interior, como Abaeté, en-frentam os mesmos problemas de al-gumas metrópoles, principalmente noque se refere ao tráfico de drogas e àviolência em geral.

Portanto, seria necessário um au-mento significativo no número de poli-ciais, com boa formação, treinamentoe atualização constante e, mais impor-tante, com bons salários e com equi-pamentos modernos para um comba-te eficiente a esses crimes.

Mas, como se sabe, o combate aouso de substâncias entorpecentes quedeterminam dependência física ou psí-quica (drogas ilícitas) é responsabilida-de de todos. Assim, todos os segmen-tos mais organizados da sociedade de-vem colaborar com o poder público,principalmente, com atuação em açõespreventivas junto às comunidadesonde existem jovens em situação de ris-co. A prevenção ainda é a melhor for-ma de combate ao uso de drogas ilíci-tas e a vários outros tipos de crimes.

O PROBLEMAS DAS DROGAS ILÍCITASEustáquio Márcio de Oliveira, policial federal aposentado

Formatura Proerd 2010: a prevenção ainda é o melhor caminho.

99999nossojornal / jun11

A educação, sozinha, não transforma a sociedade, mas sem ela, tampouco, a sociedade muda”. (Paulo Freire)

Preto, em uma entrevista ao Nos-so Jornal, logo após as Eleições 2010,você disse que se sentia renovado,com as baterias recarregadas, pron-to para iniciar uma série de obras nosprimeiros meses de 2011. Mas o quetemos ouvido da população de ma-neira geral é que a cidade parecemuito abandonada, com as ruas es-buracadas, enquanto o prefeito es-taria muito envolvido em seus negó-cios particulares, sobretudo na com-pra de gado. O que está acontecen-do?

O que acontece é simplesmente aburocracia Brasil. Infelizmente, há umaburocracia a ser vencida e cumprida.Enfrentamos um período muito grandede chuvas no mês de março, que fezum estrago, graças a Deus, silenciosoem Abaeté. Nossas ruas e estradas ru-rais ficaram muito estragadas, e issoprovocou um certo atraso no início daexecução das obras, porque tivemosque priorizar a zona rural, para escoar

a nossa produção.Mas, este ano, nós já temos muito

o que comemorar. Dia 24 de janeiro,inauguramos a creche Dona Geralda,no bairro Marmelada e, agora em ju-lho, será entregue a creche do bairroSão Pedro. No final de maio, iniciamosas obras de reforma da rodoviária, de-mos ordem de serviço para a coberturada quadra da Praça de Esporte e estáem andamento o calçamento de algu-mas ruas no bairro São João.

A operação Tapa Buraco está sen-do realizada, mas de uma maneira len-ta, porque, paralelamente, estamospreparando o asfalto para iniciar o re-capeamento das ruas. Como a popu-lação pode perceber, já iniciamos o re-capeamento da Avenida José Leopol-dino, que dá acesso à cidade, e ire-mos, em breve, recapear também aAvenida Dr. Guido.

Já concluímos a primeira etapa doprojeto de construção de 138 banhei-ros para famílias carentes, com 54 ba-

nheiros já construídos. Este ano, iremosexecutar as obras de rede de esgoto doBairro Bela Vista, que receberá toda apavimentação em 2012, graças a umaemenda do Deputado Eduardo Barbo-sa. Algumas ruas do Bairro Amazonastambém serão pavimentadas este ano,com a colaboração da população, queirá custear as obras de melhoria.

A questão toda é que a prefeiturade Abaeté está parada na divulgaçãodaquilo que vem fazendo durante oano, até por uma questão de econo-mia, nesse momento de dificuldades.Mas esse ano nós começamos a rece-ber investimentos que estavam progra-mados para chegar em 2009.

A prefeitura já investiu mais de R$48 mil para trazer novas fábricas paraAbaeté. Já estamos com mais de 250empregos diretos gerados em três fá-bricas de calçados, e temos uma pers-pectiva de que essas fábricas cheguema 500 funcionários até o final do pri-meiro semestre. Então, não é que a pre-

feitura está parada, é que ela não di-vulgou aquilo que está fazendo.

A partir de agora, até o início daságuas, a população pode se prepararpara ver Abaeté com uma obra em cadabairro. Somando cerca de dois milhõese duzentos mil reais em obras de con-vênios, mais as obras que a prefeituraestará realizando com recursos própri-os, esse ano, Abaeté deve receber quasetrês milhões de reais em obras.

As baterias estão carregadas. Aquestão toda é a demora em vencer aburocracia da administração pública eo atraso das obras em virtude das chu-vas do mês de março.

(Continua na página 10)

Onde estão as obras prometidaspara o início de 2011?

Como um porta-voz da comunidade de Abaeté, o Nosso Jornal procurou o prefeito Cláudio de Souza Valadares (Preto),em busca de respostas para algumas questões formuladas pelos nossos assinantes e leitores. Confira a entrevista:

1010101010 nossojornal / jun11

"Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente." (Henfil)

Preto, nossa população está inse-gura com o grande número de fur-tos e assaltos registrados. A drogaavança cada vez mais, e não parecehaver nenhum programa mais efeti-vo para a redução do número deusuários. Como você avalia essa si-tuação?

Essa semana, discutindo os proble-mas de Abaeté com o Capitão Men-des, ele disse que, segundo levanta-mentos da Polícia Militar, houve umagrande redução nas ocorrências relaci-onadas ao uso e tráfico de drogas nacidade. Por outro lado, foi registradoum crescente aumento na violência, noque diz respeito a assaltos a mão ar-mada. Nós acreditamos na Polícia Mi-litar, na Polícia Civil, mas entendemosque precisa haver um empenho maiorpara que esses crimes sejam resolvidos.Encaminhamos um ofício ao secretáriode Defesa Social cobrando uma melhorsegurança em Abaeté, porque tivemosos assaltos no Credioeste, na Caixa, nasdistribuidoras de bebidas e agora umsequestro relâmpago, e todos esses cri-mes continuam sem conclusão, sem aprisão dos culpados.

E com relação à recuperação dosusuários de drogas, Abaeté já nãodeveria ter um centro de recupera-ção de dependentes químicos?

Passou da hora! Só que todos oscentros de recuperação que conhece-mos em nossa região são da iniciati-va privada, não tem como a prefeitu-ra criar um centro de recuperação.Hoje, temos três crianças de Abaeté emum albergue privado em Pitangui, e aprefeitura está dando uma contrapar-tida nessa internação. Nós temos aju-dado no transporte para as visitas dosfamiliares e conseguido as vagas paraa internação daqueles que estão emfase de recuperação de drogas.

A população sempre cobra dos go-vernantes, mas nós também estamosprecisando cobrar da sociedade.Abaeté tem uma carência muito gran-de em empreendedores e tambémnessa organização social. Não pode-mos esquecer que nossos filhos, nos-sos irmãos, nossos amigos podem,amanhã, estar em situação de risco,precisando de um suporte, de um lo-cal adequado para se tratar. A socie-dade de Abaeté, precisa refletir e semobilizar para montar uma clínica derecuperação, não com o intuito de ca-bide de emprego, mas como um localpara servir, para trabalhar em prol da

sociedade. A questão da droga não éum problema só do Estado que cuidada nossa segurança, mas é um pro-blema da sociedade, e ela tem que seunir, se mobilizar para nós enfrentar-mos esse problema.

É impressionante como em Abaetéa nossa sociedade ainda não participaefetivamente de tudo aquilo que lhe dizrespeito. Temos aqui alguns conselhos,mas não são atuantes. É público e no-tório que existe uma dificuldade muitogrande na criação de conselhos emnossa cidade. Há uma dificuldade mui-to grande na questão da sociedadecumprir seu dever social.

Em junho, comemoramos o dia in-ternacional do meio ambiente. Comovocê vê essa questão ambiental emAbaeté? Vamos continuar sem o Co-dema?

Nós não conseguimos, em Abae-té, muitas vezes, formar os Conselhos.É impressionante. Eu faço a pergunta:até quando nós não teremos Conse-lhos atuantes em Abaeté? Quais Con-selhos nós temos, hoje, atuantes? Te-mos o da Merenda Escolar, o da Saú-de, qual outro? Vamos criar um Con-selho, simplesmente por criar? Nós pre-ferimos deixar sem do que montar umfaz-de-conta. Cabe à sociedade ter ointeresse, nos ajudar e constituir essesconselhos.

Essa maior mobilização da comu-nidade seria um caminho para o de-senvolvimento de Abaeté?

Tudo se tornaria mais fácil, se nóstivéssemos conselhos mais atuantes.Para o gestor, seria mais fácil admi-nistrar. A responsabilidade seria bemmenor do gestor público, porque você

estaria fazendo algo que já foi discuti-do pela sociedade. Seria mais fácil tra-çar as metas para o desenvolvimento,o planejamento de cada ano. É umapena que a sociedade de Abaeté ain-da peque por não querer participar dosConselhos.

O Plano Diretor, elaborado pelacomunidade, até hoje não saiu dopapel. A prefeitura está mesmo aber-ta a essa participação comunitária?

Totalmente. A prefeitura sempre es-teve aberta, com as portas e as con-tas sempre abertas à população.

Mais alguma observação?Nesse um ano e meio que falta para

terminar o mandato, estamos tentan-do honrar os nossos compromissos etrabalhando para ver se conseguimosfazer para a população aquilo que épossível. Temos muitas obras em an-damento. 2012 é ano de eleição e, pro-vavelmente, teremos poucas obras. Apopulação pode ter certeza de que aadministração não irá iniciar nenhu-ma obra que não consiga terminar.

Gostaria de lembrar que hoje (dia31 de maio), a prefeitura adquiriu umterreno do hospital, por mais de 500mil reais, para a construção de umaUnidade de Pronto Atendimento (UPA),que será interligada ao Sistema de Ur-gência e Emergência de Belo Horizon-te. Com a conclusão dessa UPA, te-mos certeza que teremos feito mais doque esperávamos pela área de saúdee pelo povo de Abaeté.

Hoje, a grande dificuldade é darentrada no serviço de urgência em BeloHorizonte. Com essa UPA, além dascondições de atender a urgência namédia complexidade, teremos o canalaberto com a urgência de Belo Hori-zonte para a alta complexidade. Tere-mos a segurança de que um enfarta-do terá um leito de UTI o mais rápidopossível, de que um paciente que ve-nha a ter um AVC terá acesso à urgên-cia de Belo Horizonte o mais rápidopossível.

Na nossa região, somente Curveloe Abaeté conseguiram recursos paraa construção dessa UPA. E o mais im-portante é que ela tem uma contra-partida do Governo Federal para cus-teio de pessoal e medicamentos. Hoje,esse repasse gira em torno de 100 milreais por mês. Isso irá aliviar os cofrespúblicos municipais, que passarão ater mais de um milhão de reais por anopara investir em outras áreas.

Dia 31 de maio, a Prefeitura comprou um terreno do hospital, no valor de R$ 500mil, para a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), um investi-mento de R$ 1,4 milhão do Governo Federal para atender toda a região, interligada

ao Sistema de Urgência e Emergência de Belo Horizonte.

“Até o início das águas, a população pode se prepararpara ver Abaeté com uma obra em cada bairro”.

Obras de pavimentação asfáltica, na Av. José Leopoldino, bairro Amazonas.

1111111111nossojornal / jun11

Noticiamos a partida dos se-guintes conterrâneos de vol-ta à Pátria Espiritual: Francis-ca Pereira da Rocha (dia 18/04, nasc. 29/01/1920), Dani-el Inácio Pereira (dia 30/04,nasc. em 12/11/1943), Antô-

nio Maria da Silva (dia 02/05, nasc. 20/07/1949),Geovane Henrique de Macedo (dia 04/05), Ma-ria de Lourdes Alves Pinto (Lourdes Caco, dia07/05, nasc. 14/01/1932), Anderson Ferreira daSilva (dia 09/05, nasc. 21/11/1978), Virgínia daSilva Barbosa (mãe do Itamar do Pré-Moldadose do Flôr do Abaeté Clube, dia 11/05, nasc. 01/02/1922), Anésio Pereira de Cássia (Anésiomatador de porco, dia 12/05, nasc. 10/04/1939),Antônio Maria da Silva (dia 12/05), Edvar Ro-sendo de Sousa (irmão do Juliano, do Robertoda oficina e do Cláudio taxista, dia 18/05, nasc.04/07/1953), Nini Francisca de Alcântara (donaNini, esposa do Oliveira carroceiro, dia 18/05,nasc. 23/07/1963), Maria Cândida dos Santos(mãe da Joana secretária da dra. Sara, dia 19/05, nasc. 07/08/1928), Maria Florides de Jesus(dia 19/05, nasc. 21/03/1936), Gilmar Alves daSilva (21/05), Maria Bispa de Roma (mãe do Josébrasa, dia 31/05, nasc. 08/09/1944), Jovino Pin-to de Noronha (Jovino do caminhão, dia 01/06,nasc. 11/12/1943), Geraldo Ambrósio da Cruz(avô do Jorge advogado, dia 01/06, nasc. 12/04/1923), Ari Leonardo da Silva (dia 04/06),Maria de Lourdes Furtado Greco (Mãe do Ar-mandinho Greco, dia 04/06, nasc. 16/12/1923).

Sejam bem-vindos os peque-ninos cidadãos recém-chega-dos à Cidade-Menina: JoãoPaulo (dia 20/12, filho de Már-cio e Elaine), Herus (dia 15/04,

filho de Walter e Ana), Guilher-me (dia 17/04, filho de Paulo e

Débora), Michel (dia 20/04, filho de Amilton eSônia), Maria Aurora (dia 28/04, filha de Willi-am e Leila), Ana Luísa (dia 29/04, filha de Dani-lo e Samanta), Anne Gabrielly (dia 29/04, filhade Davi e Franciele), Gabriel Vítor (dia 01/05, fi-lho de Geraldo e Mônica), Davi Henrique (dia04/05, filho de Patrício e Neide), Leonardo (dia04/05, filho de José e Luciana), Danny (dia 09/05, filha de Leandro e Rita), Lavynia (dia 11/05,filha de Héder e Carla), Isis (dia 17/05, filha deHéder e Aline), Isabella (dia 20/05, filha de Car-los e Angelina), Izabella (dia 20/05, filha de Hen-rique e Lílian).

" O amor surge quando aprendemos a admirar as qualidades de uma pessoa que, com sua simples presença, nos faz sentir especial."

Exercício de Cidadania

No Dia Internacional do MeioAmbiente, 05 de junho, integran-tes da Ordem DeMolay (CapítuloAbaeté nº 583) passaram um do-

Ao fazer o Curso de Legislaçãonas Autoescolas, todos os motoris-tas aprendem que, segundo o arti-go 65 do Código de Trânsito Brasi-leiro, “é obrigatório o uso do cintode segurança para condutor e pas-sageiros em todas as vias do terri-tório nacional, salvo em situaçõesregulamentadas pelo Contran”. Masquantos observam essa lei ao tran-sitar pelas ruas de Abaeté?

Graças ao uso do cinto de segu-rança, o empresário Everton Lopesde Faria não sofreu nenhum arra-nhão, ao se envolver em um aciden-te dia 06 de maio, quando teve oseu veículo bastante estragado. Eleconta que estava descendo a Ave-nida Barão do Indaiá em direção aoBairro São Pedro, a cerca de 50 qui-lômetros por hora, quando um ci-clista de aproximadamente 80 anosde idade que vinha à sua direita vi-

rou de repente, sem ver o carro,que estava logo à sua frente.

“Tudo aconteceu muito rápi-do, e a sorte foi que eu conse-gui frear o veículo bruscamente.O carro rodou, subiu no meio-fio e só conseguiu parar quan-do bateu no poste. Se não fos-se isso, teria passado por cimadele e o matado”, acreditaEverton. “Até perguntei: ‘meu se-nhor, como o senhor faz umacoisa dessas?’ e ele respondeuque havia se esquecido de queestava numa avenida perigosa.Ele até chegou a dizer que se viudebaixo do carro, mas deu sor-te, porque, se fosse um cami-nhão, estaria morto”, completa.

O carro ficou totalmente es-tragado, e Everton não sofreunenhum arranhão, graças aocinto de segurança. “ Tenho sem-

mingo diferente, trocando o la-zer pelo recolhimento de doações,na Campanha do Agasalho e doBrinquedo. Ao todo, foram arre-

cadados cerca de 350 itens, queserão doados para uma Crecheda cidade. Eles agradecem a co-laboração da comunidade.

pre esse hábito, não ando semo cinto de jeito nenhum. É a pri-meira coisa que faço quandoentro no carro. Todo mundo ficafazendo crítica de mim por isso.Agora eles viram que, se nãofosse o cinto, teria me machu-cado muito”, finaliza.

Abaeté, cidade sem lei no trânsito?

Everton: nenhum arranhão,graças ao cinto de segurança

1212121212 nossojornal / jun11

"Tudo o que sabemos do amor é que o amor é tudo que existe." Emily Dickinson

Depois de muito tempo em jejum, a natação voltaa brilhar nas raias, conquistando três medalhas deouro, sete de prata e uma de bronze, no Campeonatoda Academia Três Raias, de Pitangui, dia 21 de maio.

A treinadora Zilah Costa Simim e o professor PauloHenrique, juntamente com a direção da AABB, para-benizam toda a equipe: Eugênio Ferreira da Silva (1ºlugar nos 25 m nado livre e 25m nado peito - Catego-ria mirim), Caíque Miguel de Sousa (2º lugar nos 25m nado livre - categoria mirim), Larissa Yamim Perei-ra (3º lugar nos 25m nado livre - categoria mirim),Nybia Lohanny Alves (2º lugar nos 25m nado livre e25m nado costas - categoria petiz), Iago Cunha Ara-újo (1º lugar 25m livre e 2º lugar 25m nado peito -categoria petiz), Lucas Mendes Alvares (2º lugar 25 mnado livre - cat. pré-mirim), Paulo Ricardo de Oliveira2º lugar 50m nado livre e nado peito - categoria juve-nil, Rafael Dias Gomides e Pedro Dias Gomides, queficaram muito bem na classificação geral.

Durante os meses de abril e maio, os alunosdo Instituto Educacional Criativo de Abaeté traba-lharam o projeto Alimentação nutritiva e balan-ceada, com o objetivo de reconhecer a importân-cia de uma boa alimentação, investigar o valornutritivo dos alimentos. A escola como instituiçãoformadora e proporcionadora de conhecimentoincentiva os alunos a comer frutas e legumes naescola e em casa e principalmente valorizar e agra-decer pelos alimentos de todos os dias.

Foram desenvolvidas várias atividades. Entreelas, aulas práticas utilizando receitas saudáveise nutritivas, confecção de livros de receitas, e pa-lestras educativas com as estudantes do curso denutrição da Unipac.

Os alunos se conscientizaram sobre a impor-tância de uma boa alimentação para ter umavida saudável fazendo uso da pirâmide alimen-tar no seu dia a dia.

A FOMEA fome existe em todo o mundo. Em cada canto

em que olhamos existem pessoas passando fome.Nas grandes cidades as pessoas sem condições

financeiras, moradores de rua, sem o que comer,não podem plantar como as pessoas que moramno campo.

Hoje no mundo inteiro existe muita comida, masuma grande parte das pessoas não podem com-prar, então muitas vezes os alimentos até estragamsem as pessoas poderem comer, porque não temcomo pagar.

Eu gostaria muito que todas as pessoas tives-sem o que comer e onde morar. Para ajudar, deve-mos colaborar com as campanhas contra a fome equando crescer votar em bons candidatos para oBrasil não ter mais fome.

Luiz Felipe Andrade de Holanda5º ano - Instituto Educacional Criativo

Natação em destaque Alimentação nutritiva e balanceada

1313131313Informe Publicitário

De olho na saúde bucal dos estu-dantes abaeteenses, a Prefeitura Mu-nicipal, através da Secretaria de Saú-de, vem realizando um projeto paradifundir as boas práticas na hora defazer a higiene bucal.

As atividades são desenvolvidasdurante as visitas realizadas nas insti-tuições de ensino municipais, estadu-ais e também na Apae. Para orientaras crianças, uma equipe de doze pro-fissionais – quatro dentistas, quatrotécnicos em saúde bucal e quatro

Fantoches para desenvolver aimaginação e a criatividade. Móbilespara estimular o relaxamento e o des-canso dos bebês. Aros com tiras detecido que vão ajudar no desenvol-vimento da coordenação motora e noreconhecimento de cores e tama-nhos. Almofadas para desenvolver aspercepções tátil e visual. Todos es-ses artigos são o resultado dos tra-balhos desenvolvidos por auxiliaresde educação infantil e professoresdurante a 2ª Oficina de BrinquedosPedagógicos, realizada pela coor-denação dos Centros Municipais deEducação Infantil (CMEI´s), as cre-ches de Abaeté.

Durante toda a manhã do dia 21 demaio, os profissionais dos quatro Cen-

Os diversos fantoches produzidos já são usados nas histórias contadas às crianças

Educadores colocaram a mão na massa durante a oficina.

Colocando o sorriso em diaatendentes de consultório dentário –realiza ações diversificadas. São es-covações supervisionadas, aplica-ções de flúor gel e palestras educati-vas, para mostrar aos estudantes quea prevenção é de fundamental impor-tância quando o assunto é saúde bu-cal.

De acordo com dados da Secre-taria Municipal de Saúde, em maio fo-ram realizadas 1850 escovações su-pervisionadas. Durante todo o ano de2010, esse número chegou a 18.284. Lucas de Oliveira e Mariana da Cunha participam do projeto da Prefeitura

tros estiveram reunidos para desenvol-ver as atividades propostas. “Esse tipode atividade é fundamental para forta-lecer a união entre as nossas equipese estimular ainda mais a proximidadeentre os educadores e os educandos”,destaca Eunice Bernardes Valadares,coordenadora dos CMEI´s.

A partir de moldes pré-confeccio-nados, os auxiliares e professores re-produziram os materiais que serão uti-lizados nas quatro unidades. “A crian-ça aprende brincando e aumentandoa variedade de brinquedos elas ficammais interessadas e melhoram o seudesenvolvimento”, conta Maria Apare-

cida Ferreira da Rocha, auxiliar deeducação infantil da CMEI Dona Ge-ralda. A Oficina agradou também aTerezinha Ercília, professora da uni-dade Conceição Corgozinho, no bair-ro São Pedro. “Achei super positiva[a atividade], com novidades e umainteração muito grande entre os parti-cipantes”, relata.

Na confecção dos objetos foram uti-lizados materiais alternativos e emba-lagens recicláveis. Prova de que, alémde estimular o desenvolvimento dasnossas crianças, as creches tambémestão dando um bom exemplo de pre-servação do meio ambiente.

"O futuro tem muitos nomes: para os fracos, ele é inatingível; para os temerosos, ele é desconhecido; para os corajosos, ele é a oportunidade." Victor Hugo

1414141414 nossojornal / jun11

"Muitos querem sentir os perfumes das flores, mas poucos têm a coragem de sujar as mãos para cultivá-las." (Augusto Cury)

Em junho, quando comemoramoso Dia Internacional do Meio Ambientee o Dia dos Namorados, que tal parar-mos para refletir sobre a importânciade cuidar do nosso meio ambiente in-terno? A proposta é da psicóloga DirceMaria de Melo Pereira, estudiosa daEcologia Emocional, um método revo-lucionário criado pelos psicólogos es-panhóis Jaime Soler e Mercé Conangla,com o desejo de inspirar um movimen-to global por um mundo emocionalmais sustentável, e pela terapeutatranspessoal mineira Arleime Fogaça.Confira a entrevista:

O que é ecologia emocional?Ecologia emocional pode ser enten-

dida como a arte de transformar posi-tivamente as emoções. É a gestão dasnossas emoções, dos nossos sentimen-tos e dos nossos pensamentos, que vãogerar os nossos comportamentos. Oscriadores da Ecologia Emocional esta-belecem um paralelo entre as angústi-as atuais e os problemas ecológicos.Eles dizem que estamos realizando umamá gestão do nosso mundo emocio-nal, como fazemos com os recursos danatureza.

E existem técnicas para testar o nos-so ecossistema interno, para detectaras pragas que intoxicam os nossos re-lacionamentos, para fazer a limpezaemocional. Limpar todo o lixo emocio-nal de preocupações, frustrações, mau-humor, tristeza, mágoas, apego aopassado, sentimentos negativos quecomumente acumulamos no nosso dia-a-dia é a proposta da Ecologia Emoci-onal.

Qual é a maior poluição emocionalque você percebe em Abaeté?

Eu acho que é a repressão, a faltade respeito pela individualidade. Cadapessoa é única, tem seu próprio gosto,sua própria personalidade e isso tem

que ser respeitado, sem a imposiçãode uma determinada conduta. O ado-ecimento que eu mais percebo aqui emAbaeté é a depressão e outras pragasgeradas por relacionamentos tóxicos.

O que você chama de relaciona-mentos tóxicos?

A convivência com pessoas que cri-ticam você o tempo todo, que não re-conhecem o seu esforço, não elogiam.O elogio é milagroso para impulsionaras pessoas, enquanto a crítica constan-te arrasa e impede o crescimento. Al-guns psicólogos são radicais e dizem:“livre-se dos relacionamentos tóxicos”.Sugerem mesmo uma reforma agráriana vida, para passar adiante as terrasimprodutivas, ou seja, as situações eas pessoas que já não servem mais.Eu penso que a pessoa deve se afastarum pouco, pensar, tentar conviver bem,conversar, porque o dialogo é funda-mental.

Um problema que eu vejo aqui é osilêncio diante dessas pragas que afe-tam nosso ecossistema. Ao invés de di-alogar, de expor seus sentimentos di-ante de uma agressão, de tentar resol-ver alguma situação que causou raiva,as pessoas adotam duas atitudesopostas. Ou explodem, brigam porqualquer coisa, ou aguentam caladas,guardando mágoas, explodindo pordentro. Isso adoece. Temos que tomaro caminho do meio, partir para o diá-logo. Para isso, é preciso estar em con-tato com os sentimentos.

É preciso se conhecer...O primeiro passo para nos tornar

emocionalmente ecológicos é o auto-conhecimento. Mas não basta seautoconhecer e não se autotransformar.O segundo passo, depois de conhecernossas virtudes e nossos defeitos, é fa-zermos a limpeza emocional. É um tra-balho de acentuar nossas virtudes e

transformar ou reciclar nossas emoçõesdefeituosas, através de pensamentos ementalizações capazes de mudar nos-sos sentimentos e, consequentemente,nossos comportamentos.

O pensamento gera o sentimento eo sentimento gera as emoções que vãogerar o comportamento. Então, temosque trabalhar para mudar primeiro onosso pensamento em relação às pes-soas, a nós mesmos, à vida. Se eu pen-so mal de uma pessoa, vou fazer umtreinamento para mudar essa visão,focar e ampliar os pontos positivos,cultivar a paciência, o diálogo. Isso éreciclagem e dá muito trabalho, é difí-cil sair da zona de conforto.

Existem técnicas para ajudar nes-se processo?

Sim. A psicóloga Arleime Fogaçaestá terminando um livro sobre ecolo-gia emocional e autotecnologia, paraque as pessoas consigam por si pró-prias essa transformação. E os psicólo-gos espanhóis Jaime Soler e MercéConangla já publicaram muitas obrassobre o assunto, com o desejo de ins-pirar um movimento global por ummundo emocional mais sustentável,baseado no amor. A filosofia deles éque só o amor pode salvar o nossomundo. Existe uma técnica, onde vocêrelaxa, fecha os olhos, procura estabe-lecer contato com o seu Eu interno e, a

Ecologia Emocional: é hora de aprendas qualidades humanas e elimin

Segundo a Ecologia Emocional, nossas emoções são energias acumuladas. Pratican-do os exercícios de "Imagem na ação criativa", revelamos nossas cores internas,olhamos para dentro de nós e descobrimos como somos coloridos e cheios de força.

1515151515nossojornal / jun11

partir daí, verifica como está a sua telaemocional, qual a cor de seus senti-mentos. Quando você passa a gerir seucaos emocional, sua autoestima me-lhora e você cria uma proteção contraas relações que sugam a sua energia.A Ecologia Emocional pode ser enten-dida como uma técnica de limpeza psí-quica e energética do corpo e da men-te, dentro de sete princípios básicos.

Quais são esses sete princípios daEcologia Emocional?

O primeiro é a autonomia, a inde-pendência emocional. “Ajude a si mes-mo, que os outros o ajudarão”. Em se-guida, vem a independência: “não faça

pelos outros aquilo que eles podemfazer por si mesmos”. O terceiro é amoralidade natural, segundo a lei doamar ao próximo como a si mesmo:“não faça aos outros o que não querque eles façam a você”. Depois, vem oefeito boomerang, no qual “o que vocêfizer aos outros voltará para você”. Oquinto princípio é o respeito, não espe-rar que os outros desejem o mesmoque você, respeitar a individualidade decada um. Depois vem a autoaplicação,segundo a qual “é impossível doaraquilo que você não pode dar a si mes-mo”. E o sétimo princípio é a limpezaemocional, o afastamento das relaçõesque o impedem de crescer.

Um grande problema aqui emAbaeté é a questão das drogas,da dependência química. Segun-do a ecologia emocional, o queleva uma pessoa a se deixar sedominar, a se envolver tanto comdroga?

Para a ecologia emocional, écomo se a pessoa provocasse umincêndio na própria floresta onde elamora, é como que se a pessoa quises-se destruir a moradia dela, que é o cor-po, é a autodestruição. Acho que o usode drogas é como o fim da linha, quan-do a pessoa não vê saída, não encon-tra apoio e pensa: “eu não valho nada,não presto pra nada, não sou nada,não sou amado”. Mas o que vemos namídia é que, quando essa pessoa en-contra o apoio da sociedade, quandocomeça a receber amor, atenção, quan-do é valorizada como ser humano etem a oportunidade de desenvolver suashabilidades através da prática de es-portes, música, dança, teatro, artesmarciais, etc... ela consegue dar a vol-ta por cima, fazer uma boa reciclagem,trazendo à tona tudo o que tem debom. Na ecologia emocional, isso se-ria um grande reflorestamento. Umagrande revolução.

O ponto chave da Ecologia Emocio-nal é a mudança da energia interna.Assim como uma pessoa com muitolixo interno polui todo o seu ambiente,uma energia boa, limpa, harmoniza-da purifica o planeta. O principal é apessoa mesma querer mudar e fazerpor onde.

Para finalizar, que mensagem vocêdeixaria para os namorados, nestemês de junho?

Para ser emocionalmente ecológico,o relacionamento deve ter algumascaracterísticas. A primeira é os dois es-tarem juntos, mas não presos. É impor-

der a arte de potencializarnar o lixo emocional.

tante cada um continuar trabalhandoseu projeto de vida individualmente etrabalhando seu projeto amoroso emconjunto. O amor é inimigo da exclusi-vidade. Amar apenas uma pessoa édepender. Nossos mestres ensinam que“só partindo de nossa liberdade interi-or, seremos capazes de dar um amorque liberta e cria laços que unem, nolugar de cadeias que aprisionam”.

É fundamental continuar cultivandooutras relações pessoais, respeitar umao outro e seus espaços, evitando aasfixia, a posse, o controle. É precisoconfiar um no outro, ser criativo e ten-tar surpreender seu parceiro a cada dia.Ser generoso, mas não sacrificado.

Amar não é aguentar tudo. Muitoimportante é cada um sempre procu-rar expressar o que sente. O que não édito se converte em material contami-nante, em doença e em frustração.Outro perigo é tentar mudar o outro.Mais produtivo é estimulá-lo a melho-rar com seu próprio exemplo, melho-rando a si mesmo.

Uma importante lição repassadapela Ecologia Emocional é que, “paraamar de verdade, devemos atravessaro limiar do medo, ser criativos, correrriscos e deixar que o coração vá a seupasso, que siga seu próprio caminho”.Ela diz também que não se encontra oamor. Constrói-se a força do amor acada dia. É como aguar uma planta,para que ela continue viva. E esta cons-trução, uma vez iniciada, nunca podedar-se por finalizada.

A Ecologia Emocional propõe o desenvolvimento de habilidades energéticas ede superação das emoções negativas, assim como de habilidades para ummaior contato com os sentimentos positivos, como o amor.

Dirce: normalmente, lavamos o nosso cor-po e a nossa casa para retirar as sujeiras,mas raramente realizamos uma limpezanos nossos registros emocionais.

" Como em um processo de reflorestamento, é possível replantar virtudes e sentimentos positivos” (Arleime Fogaça)

1616161616 nossojornal / jun11

Você sabe o que é “chebado”? Para algunsex-alunos da Escola Estadual Dr. Edgardo daCunha Pereira, é uma gíria criada em Abaetépara traduzir um sentimento misto de frus-tração e alegria. “Como quando alguém contauma piada tão ruim, mas tão ruim, que aspessoas acabam rindo e daí ficam chebadascom ele. Ou você está indo todo bonitão pracasa da sua namorada e pisa em um cocôde cachorro. Então, você fica chebado, por-que a situação é chata e cômica ao mesmotempo”, explica o jovem Marcelo Richard Fi-lho, de 19 anos. Este foi também o nome queele escolheu para o blog criado há cerca deum ano e que, para sua surpresa, recebe umamédia superior a oito mil visitas diárias.

Cursando o segundo período de Químicana UFMG, Marcelo conta que, quando estu-dava no Ginásio Estadual, gostava de fazerbrincadeiras com fotos, principalmente doscolegas de sala, e decidiu criar o blog“www.chebado.com.br” para postar tudo isso.O trabalho foi incrementado três meses de-pois, na parceria firmada com o estudanteparanaense de Web Designer Carlos Hess, queRichard conheceu pela internet. “Ele tambémtinha um blog que, como o meu, era muitoruim no começo. Decidimos juntar os dois tra-balhos, e o chebado.com.br começou a cres-cer muito. Recebemos hoje uma média de 250mil visitantes de mais de 20 países por mês,a maioria com idades entre 19 e 25 anos”,comemora Richard.

O forte do site é o “humor ácido e corrosi-vo”, com destaque para o recém-criado qua-dro “Tolerância Zero”, uma série de chargescom piadas ácidas e histórias engraçadas,que têm como personagens principais Carlose Richard. O novo quadro foi criado pelocartunista paranaense Cristopher, o novo só-cio do blog. “Além disso, já fizemos campa-nhas contra a violência em animais. Posta-mos um vídeo e pedimos ajuda para os leito-res. Então, conseguimos o endereço, o tele-fone, o e-mail e postamos tudo no blog. Fi-zeram a denúncia e conseguiram prender ocara, de acordo com as informações do blog”,conta Richard, convidando toda a galera aconhecer e a se divertir com o seu trabalho.

O abaeteense Marcelo Richard, um dos autores do blog chebado, querecebe 250 mil acessos por mês de internautas de todo o planeta.

Chebado: humor ácidoe corrosivo na net

“Suba o primeiro degrau com fé. Você não tem que ver toda a escada. Você só precisa dar o primeiro passo.” (Martin Luther King Jr.)

1717171717nossojornal / jun11

“Não devemos ter medo dos confrontos... até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas.” (Charles Chaplin)

Sexualidade e Gravidez na Adolescência em debateESPAÇO TEEN

Confira alguns depoimentos de alunos do 3º ano A da E. E. Dr. Edgardo da Cunha Pereira, colhidos pela professora de Língua Portuguesa, Nágila Araújo.

“Adolescência, etapa da vida na qual a criança começa a buscar sua inde-pendência, em que troca as brincadeiras de rua pelos primeiros beijos, é ummomento de transformação física e psicológica. Porém, muitas crianças estãopulando essa importante etapa da vida. Aqueles simples beijinhos estão sendosubstituídos pelo sexo, sendo este, na maioria das vezes, sem o uso de preserva-tivos e medidas contraceptivas, visto que quase sempre acontece às escondidas.

Em Abaeté, uma situação frequente: meninas de 13 e 14 anos já estão setornando mães e, em grande parte dos casos, não podem contar com a ajudae o apoio do pai do bebê, que também é uma criança.

Programas de educação sexual podem e devem ser oferecidos pelo governo,mas é preciso ressaltar que se proteger é responsabilidade e obrigação de cadaum.”

Ângelo José da Silva Filho

“A adolescência para al-guns jovens é uma fase da vidana qual quase tudo é curtição,e a gravidez indesejada é umdos problemas mais frequen-tes nesse período.

A desestrutura familiar, acarência, a ausência do uso depreservativos favorecem o apa-recimento da gravidez e, mui-tas vezes, o aborto é visto comoa única solução possível parao problema.

Para minimizar a gravidezna juventude, que é um pro-blema advindo da sexualidadeprecoce, é necessário que a fa-mília seja mais presente, e queos adolescentes estejam cons-cientes quanto à necessidadede usarem preservativos.”

Camila Eliane de Sousa

“A adolescência costumaser uma fase bastante contur-bada, pois é quando acontecea formação da identidade dojovem, ocorrem alterações emseu organismo, em seus pen-samentos e atitudes.

Quando ocorre uma gravi-dez nessa fase da vida, váriosproblemas - emocionais, finan-ceiros, entre outros - costumamaparecer, tanto para os jovensquanto para os seus familiares.

As jovens grávidas muitasvezes deixam de frequentar aescola e são muito discrimina-das pela sociedade, por seremmães solteiras. Os pais dessasadolescentes, quase sempre,têm que arcar com a respon-sabilidade de sustentar, cuidare educar a criança que nasceu.

Esse é um problema queestá presente no mundo todo,até mesmo em nossa cidade.Trata-se de uma questão quedeve ser bastante analisada, emedidas para se evitar novoscasos devem ser tomadas ur-gentemente. Palestras sobre otema e conselhos dos pais járepresentariam um passo natentativa de orientar melhor osjovens quanto à sua vida se-xual.”

Sarah Morato Teodoro

“Nos dias de hoje, há muita in-formação sobre métodos preven-tivos e contraceptivos, mas muitasjovens ainda engravidam na ado-lescência. Mesmo sabendo de to-dos os riscos que correm numarelação sexual irresponsável, osjovens não pensam em suas con-sequências futuras, porque só que-rem saber de curtição e se consi-deram inatingíveis.”

Letícia Naiara Xavier Oliveira

“O sexo atualmente se tornoutão normal entre os jovens queseus riscos acabam sendo deixa-dos de lado. Em nossa cidade,acompanhamos cada vez maiscasos de adolescentes, ainda cri-anças, que estão se deparandocom gravidezes indesejadas e do-enças sexualmente transmissí-veis.

Na adolescência, que é umperíodo de mudanças, surgem asdúvidas e a fragilidade que, aose juntarem à banalização da se-xualidade pela mídia e à falta deacompanhamento dos pais, sãoresponsáveis por esses problema,que tanto abalam e modificam avida do jovem.

O diálogo, a atenção dos paise da própria comunidade sãofundamentais para por fim aosproblemas trazidos pela sexuali-dade precoce de nossos jovens.”

Marina E. A. Fonseca Coelho

“Engravidar na adolescência nãodeve ser nada fácil. Além de lidar como preconceito, as adolescentes sãomuito imaturas. É preciso lembrar queser mãe não é brincar de boneca, poisum bebê é uma nova vida e, como to-das as outras, tem suas necessidades.

Não podemos mais falar que é faltade orientação. É irresponsabilidade mes-mo! Hoje em dia, desde muito novas,as pessoas têm informações e sabem oque são métodos preventivos e contra-ceptivos. E eles são oferecidos gratuita-mente à população.”

Iasmin Gabrielle Soares Corgozinho

“A sexualidade na adolescência é vistacomo algo normal por grande parte da so-ciedade. Porém, muitos jovens acham tãonormal que acabam se esquecendo deadotar medidas preventivas, sofrendo comdoenças sexualmente transmissíveis oucom uma gravidez indesejada.”

Maraísa Aparecida da Silva

“A gravidez na adolescência não acar-reta somente problemas pessoais, mastambém sociais. Além de representar umrisco para a saúde psicológica e física dajovem, que ainda está com o corpo em for-mação e não se encontra preparada paraa maternidade, na maioria das vezes, essaadolescente sofre com a não aceitação ecom a exclusão por parte da sociedade.

Em cidades pequenas como Abaeté,isso é o que mais ocorre, devido ao legadocultural e moral da comunidade. É neces-sária a educação sexual e o apoio da soci-edade para a amenização do problema.”

Ana Letícia dos Reis

“A sexualidade na adolescência éum assunto muito discutido atual-mente, pois algumas pessoas consi-deram algo normal e outras não. Par-ticularmente, não vejo nada demaisem se iniciar a vida sexual nessa fase,tendo, é claro, responsabilidade, coi-sa que muitos jovens ainda não têm.

Cada vez mais jovens com 15 e 16anos de idade tornam-se mães, semcondições para isso. Acredito que, sevamos iniciar a vida sexual nessafase, devemos ter a responsabilida-de de nos cuidar.”

Claudielen Francis de Oliveira

“Atualmente, os adolescentes estão tendo uma vida sexual ativa cada vezmais precocemente. A relação sexual em si não é o grande problema, massim a falta de informações. Em Abaeté, há um grande número de adolescen-tes grávidas e com doenças adquiridas através da relação sexual. A prefeitu-ra deveria buscar meios para se evitar novos casos, como o desenvolvimentode centros de apoio para jovens grávidas e a criação de núcleos onde sedesenvolvam palestras incentivando o uso de métodos contraceptivos.”

Samanta Cristina Valadares

1818181818 Informe Publicitário

O que é?É um exame indicado para avalia-

ção diagnóstica e, quando possível, tra-tamento das doenças da parte superiordo tubo digestivo, incluindo o esôfago,o estômago e a porção inicial do duo-deno. Ele é realizado introduzindo-sepela boca um aparelho flexível com ilu-minação central que permite a visuali-zação de todo o trajeto examinado. Oexame é realizado rotineiramente comanestesia tópica (um spray de anesté-sico na garganta) e com sedação ve-nosa (que oferece maior comodidadee tolerância ao procedimento).

Quais são os cuidados que devotomar para realizar o exame?

No dia marcado, é indispensável je-jum de 8 horas, trazer acompanhantemaior de idade e a documentação soli-citada no momento da marcação doexame. Por exemplo: Cédula de iden-tidade (RG); Cartão e/ou autorização doconvênio; Pedido do médico (solicita-ção do exame) etc.

Qual o preparo para o exame?Para realização do exame, é neces-

sário que seu estômago esteja vazio.Você deverá permanecer em jejumcompleto por 8 horas. Raramente pre-cisa-se de preparo especial, que seráindicado pelo médico após o examerotineiro.

Se houver necessidade do uso dealguma medicação prescrita (por exem-plo, anti-hipertensivos) antes do exame,você deve tomá-la com pequenos go-les de água. Não faça uso de leite oude anti-ácidos. O uso de grande partedas medicações de uso crônico podeser postergado para após o exame.

Caso você seja diabético, marqueo exame para o horário mais cedo pos-sível e deixe para fazer uso de insulinaou dos hipoglicemiantes orais após oexame e próximo à primeira refeição dodia. Evite comparecer com unhas pin-tadas, porque o esmalte prejudica amonitorização da oxigenação sangüíneadurante o exame.

Antes do exame, é necessário opreenchimento da ficha de admissão.O médico e/ou a enfermeira estarão dis-poníveis para explicar o procedimentoe responder às suas perguntas. Por fa-

vor, informe se você já realizou outroexame de endoscopia, se teve alergi-as ou reações a qualquer medicação.Você precisará remover seus óculos epróteses dentárias. Dependendo daorientação médica, antes do início doexame, a enfermeira poderá lhe ofere-cer pequena quantidade de líquido con-tendo dimeticona para retirar as bolhasda parede do estômago que prejudi-cam a visão durante o procedimento.

O que acontecerá durante o exame?Dependendo da medicação utiliza-

da, você não sentirá nada durante oexame ou um leve desconforto na gar-ganta durante a passagem do aparelhoe no estômago durante a insuflação doórgão com ar. A medicação pode aindacausar sensação de ardência no localda infusão e no trajeto da veia puncio-nada. Se necessário, pequenas amos-tras de tecido (biópsias) podem ser co-lhidas durante o exame para análise mi-croscópica detalhada em laboratório deanatomia patológica. Não se preocupe- não dói. Na presença de lesões ele-vadas (pólipos), o médico poderá rea-lizar, dependendo do caso, retirada dalesão (polipectomia) durante o exame.Esta também será analisada em labora-tórios de anatomia patológica. Caso nãohaja intercorrências, a duração média doprocedimento é de 10 minutos.

Quais os riscos do procedimento?A endoscopia digestiva alta é um

exame seguro. No entanto, como todoato médico, ela não é isenta de riscos.A complicação mais frequente é flebite(dor e inchaço no trajeto da veia punci-onada) que pode acontecer em até 5%dos casos, dependendo da medicação

utilizada para sedação e rinite secun-dária a administração de oxigênio porcânula nasal. Complicações mais séri-as são muito raras ocorrendo em me-nos de 0,2% dos casos, podendo es-tar relacionadas ao emprego de medi-camentos sedativos ou ao próprio pro-cedimento endoscópico.

As medicações utilizadas na anes-tesia/sedação podem provocar reaçõeslocais (flebite no local da punção veno-sa) e sistêmicas de natureza cardiores-piratória, incluindo depressão respira-tória com diminuição na oxigenaçãosangüínea e alterações no ritmo cardía-co (bradicardia e taquicardia) e na pres-são arterial sistêmica (hipotensão e hi-pertensão). Esses efeitos colateraissão constantemente monitorizados du-rante o exame com o uso de monitorde oxigenação sangüínea e de contro-le da freqüência cardíaca, estando aequipe habilitada para o tratamento ime-diato de qualquer uma dessas compli-cações. Caso você tenha alguma do-ença cardíaca ou pulmonar, um aneste-sista pode ser contactado para acom-panhar a realização do seu exame.

Outras complicações da endoscopiadigestiva alta, tais como perfuração esangramento são excepcionais em exa-mes diagnósticos, podendo ocorrer, noentanto em exames terapêuticos comoretirada de corpo estranho (espinha depeixe, osso, etc), dilatação de esteno-ses (estreitamentos), ligadura elástica ouesclerose de varizes e retirada de póli-pos (polipectomia) ou de lesões pla-nas ou deprimida (mucosectomia).

O risco de sangramento ou de per-furação nesses procedimentos varia decerca de 0,5% a 8%. O seu médico en-doscopista está habilitado a realizar to-

das as medidas cabíveis para a preven-ção e tratamento desses eventos ad-versos, bem como esclarecê-lo melhor.

O que devo fazer após o procedi-mento?

Você irá permanecer na sala de re-pouso por cerca de 30 minutos, até queos efeitos principais das medicaçõesempregadas para a sedação desapa-reçam. Sua garganta pode ficar ador-mecida ou levemente irritada e vocêpode sentir um discreto desconforto noestômago. Espirros ou sensação decongestão nasal podem ocorrer casovocê tenha recebido oxigênio suple-mentar durante o exame. Evite raspar agarganta. Se você tiver recebido seda-ção durante o exame, um acompanhantedeve estar obrigatoriamente disponívelpara ajuda-lo de volta para casa.

Devido aos efeitos da medicação,você não deve dirigir carros, operarmáquinas, ou beber álcool até o diaseguinte ao exame, quando você serácapaz de retornar às suas atividadesrotineiras. Após o exame, você podevoltar a sua dieta normal e a fazer usode suas medicações, a menos que te-nha sido instruído do contrário por seumédico.

O resultado do exame deve ser in-terpretado de acordo com sua históriaclínica e exame físico. O médico quesolicitou o exame é o profissional maishabilitado para orientá-lo em relação aodiagnóstico encontrado. Se necessário,o médico endoscopista poderá entrarem contato direto com ele. Instruçõesadicionais a respeito de seu problemae tratamento serão dadas na sua próxi-ma consulta clínica.

Se forem obtidas biópsias, a análi-se poderá ser realizada pelo laborató-rio de anatomia patológica, sendo oresultado entregue pelo mesmo labo-ratório, geralmente em cinco dias úteis.Caso você tenha se submetido a umprocedimento terapêutico, informaçõesadicionais serão prestadas pelo médi-co endoscopista e/ou enfermeira.

Res. Téc. / Dir. Clínico:Edilson G. Ribeiro CRM 13972SEDIG Belo Horizonte(31) 3241-1455 / 3241-2854www.sedig.med.br

VENDE-SE CASA NOVA c/ suíte, duassemi-suítes, sem degraus, energia solar, gara-gem coberta p/ dois carros, habite-se. Exce-lente localização. Aceitam-se imóveis no ne-gócio. Tratar c/ proprietário: (31) 9799-5480.

"Se seu problema tiver solução, você não precisa se preocupar com ele. Se seu problema não tiver solução, você não precisa se preocupar com ele também." Dalai Lama

SAÚDE - Informativo SEDIG

ORIENTAÇÕES SOBRE EXAME DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA

Equipe Sedig Belo Horizonte

1919191919nossojornal / jun11

"Paciência não é preguiça nem indolência, é a tranquilidade de saber esperar o momento oportuno, mas sem deixar de ser ativo!" (José Dias Goulart)

Pesquisadores da UFMG, desde2008, vêm trabalhando no desenvolvi-mento de uma formulação farmacêu-tica a partir do cogumelo do sol para otratamento da leishmaniose. Dentre ospesquisadores, está o “abaeteense con-victo” Diogo Valadares, filho de Marco-ni Valadares e Rosa Maria, que faz odoutorado no Departamento de Bioquí-mica e Imunologia da UFMG. “Passei amaior parte de minha infância emAbaeté. Foi onde iniciei meus estudos,com maior afinco na Escola EstadualDr. Edgardo e na CNEC. Tenho grandeamor por minha cidade natal, o queaprendi com meus familiares, comominha tia Adriana Luz e meus pais”,conta.

Dentro da biodiversidade brasileria,o grupo procura substâncias de produ-tos naturais que possam ser usadascomo uma alternativa para o tratamen-to das leishmanioses no Brasil. “Em2008, firmamos uma parceria com aempresa Minasfungi, em que iniciamosos trabalhos com o cogumelo do solcom o intuito de avaliar o potencial docogumelo e seus princípios ativos, parao tratamento das leishmanioses”, ex-plica.

Segundo ele, o tratamento dasleishmanioses, hoje, é extremamentetóxico, (principalmente, a nível de fíga-do e rins), caro (podendo chegar a maisde 100 dólares para o adulto), além deser de difícil administração (às vezes, énecessária a internação do paciente).“Além dessas dificuldades, o Brasil, emespecial o Estado de Minas Gerais, vemsofrendo um aumento nos casos deleishmanioses humanas. Para se teruma idéia, a cidade de Patos de Mi-nas, em 2010, teve um aumento de800% de casos de leishmaniose e, alémdisso, cidades da região Centro Oestedo Estado (como Divinópolis) vem so-frendo aumentos nos números de ca-

sos e nos números de óbitos. Em 2009,dados da Secretaria de Estado da Saú-de (SES) revelarem um aumento de cer-ca de 134% nos casos de óbitos porleishmanioses”, informa.

A respeito do controle epidemioló-gico, Diogo conta que em 2008, o Mi-nistério da Saúde proibiu o tratamentoda leishmaniose visceral canina comprodutos de uso humano ou não re-gistrados no Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento. “Entende-mos o motivo da proibição do trata-mentos de cães com produtos huma-nos, já que há cerca de 10 mil cãesdoentes para cada humano. Assimnão há reserva de medicamentos paracães e humanos. Porém, somos contrao sacrifício, pois não há embasamentocientífico que apenas o sacrifício reduza transmissão da doença pelo mosquitovetor”, explica.

Com a proposta de um tratamentomais acessível economicamente, de fáciladministração (via oral) e sem efeitos

O trabalho de um jovem cientistaabaeteense no tratamentoalternativo da leishmaniose

colaterais, primeiramente, o grupo querdesenvolver um produto veterináriopara uso exclusivo para cães, evitan-do, assim, o sacrifício daqueles queestiverem infectados. A expectativa éreduzir a disseminação da doença, aocontrolar a infecção do cão, que podeser um reservatório do parasita. “E emum futuro próximo, desenvolver umaformulação farmacêutica para uso hu-mano”, projeta.

Os experimentos com os animais jáforam iniciados, a partir da liberaçãodo Ministério da Saúde. “Já entramosem contato com membros da prefeitu-ra de Abaeté para fecharmos uma par-ceria entre UFMG e prefeitura, para quepossamos usar os cães doentes da ci-dade para os estudos de tratamento.Com isso, podemos ter a chance de tra-zer uma melhoria social para a popu-lação mineira, além de elevar o prestí-gio de nossa querida cidade ao incluirsua contribuição para a comunidadecientífica”, finaliza.

Em sua tese de doutorado no Departamento de Bioquímica e Imunologia da UFMG, Diogodesenvolve um tratamento alternativo para a leishmaniose, a partir do cogumelo do sol.

Abaeté em Destaque no Brasil e no mundo

Sabe o que é palíndrome?Não?É uma palavra ou número

que se lê da mesma maneira nosdois sentidos, normalmente daesquerda para a direita e ao con-trário. Exemplo: ovo, osso, radar.

O mesmo se aplica às frases,embora a coincidência seja tan-to mais difícil de conseguir quan-to maior a frase.

Exemplos:Socorram-me, subi no ôni-

bus em Marrocos.Anotaram a data da mara-

tona.A droga da gorda.A mala nada na lama.A diva em Argel alegra-me a

vida.A torre da derrota.A base do teto desaba.A cara rajada da jararaca.A sacada da casa.

Sabe o que é tautologia?Não?É o termo usado para definir

um dos vícios de linguagem.Consiste na repetição de umaidéia, de maneira viciada, compalavras diferentes mas com omesmo sentido.

O exemplo clássico é o famo-so “subir para cima” ou o “des-cer para baixo”

Outros exemplos: acabamen-to final, certeza absoluta, nosdias 8, 9 e 10 inclusive, expres-samente proibido, em duas me-tades iguais, há anos atrás, desua livre escolha, conviver junto.

(Colaboração de Paulo M. Pires)

DICASDALÍNGUAPORTU-GUESA

Professor Modesto Pires

2020202020 nossojornal / jun11

Em nome de meus companheiros ecompanheiras, estou aqui fazendo nos-so apelo. Queremos, juntos, dizer a to-dos que ficamos muito felizes quandoalguém nos oferece uma morada. Masgostaríamos que estivessem cientes dasresponsabilidades que todos devem terquando nos adotam, como carinho,respeito, alimentação, saúde, vacinas,lazer, etc.

Como os seres humanos, nós tam-bém envelhecemos, ficamos doentes esem serventia. É aí que necessitamosmais ainda de seu amor e de seus cui-dados. Infelizmente, é grande o núme-ro de pessoas que, quando mais preci-samos delas, seja pela doença ou pelavelhice, sem dó nenhum, nos abando-nam numa rua qualquer.

Apelo de um cãozinhoVou lhes contar a minha história. Já

velho e muito doente, me abandona-ram numa rua desta cidade. Não seicomo fui parar numa rua chamadaAlda Viana, no bairro Marmelada. Nes-ta rua, fiquei por três dias, deitado aquie ali, somente esperando a morte che-gar. Pessoas passavam pra lá e pra cáe, como eu, esperavam a morte pramim. Já sem força nenhuma, desidra-tado, doente e cheio de carrapatos, eujá não conseguia mais nem me levan-tar. O fim estava próximo.

De repente, tudo começou a mudar.Alguns moradores e uma funcionáriaque trabalha nesta mesma rua, junta-mente com uma moradora de uma ruavizinha, resolveram me ajudar. Me co-locaram num caminhão e me levaram

ao veteri-nário. Es-sas pesso-as paga-ram a con-sulta e o ve-terinário forne-ceu todo o tra-tamento.

Graças à DEUS ea essas pessoas, es-tou recuperado. E quan-tos não têm a mesma sorteque eu tive, são jogados na rua emorrem ou ficam sofrendo? Espero quemeu apelo e minha história possamconscientizar as pessoas das respon-sabilidades que todos devem ter paracom os animais e também a não des-

viar os olhos quando virem um de nósmorrendo ou sofrendo em um cantoqualquer. Antes que me esqueça, comoeu apareci nesta rua, me deram onome de “Aparecido”.

Texto enviado por um grupo de Moradores do Bairro Marmelada

“Seja impecável com sua palavra. Diga apenas aquilo em que acredita. Use o poder de sua palavra na direção da verdade e do amor.”

Certa vez, ao término da segundaguerra mundial, nossa região recebeuuma leva de imigrantes: turcos, armê-nios, sírios, libaneses. Vieram,aclimataram-se e constituíram famílias.Montavam pequenas fábricas, traba-lhavam em garimpos e, principalmen-te, no comércio. Eram bons comercian-tes, “veiacos”, que nem ciganos. “Tur-co” virou sinônimo de estrangeiro: todoestrangeiro, não importava sua nacio-nalidade, era chamado de “Turco”.

Havia um cidadão de nome AmimZaidan, que tinha uma loja de tecidos,aviamentos, calçados. Eu tinha verda-deiro pavor quando minha mãe memandava comprar alguma coisa naloja dele. Eu não entendia nada do queele falava e ele, muito bruto, perdia apaciência comigo. Ele trocava o “P” pelo“B”. Um dia, passando em frente à sualoja com minha caixa de engraxate, eleme chamou:

- Menino, vai no correio bostar umacarta bra mim que te dou uma brata...

Eu fiquei sem entender o que era,até que ele me mostrou o envelope eaí eu entendi que era para colocar acarta no correio...

Havia outro comerciante, “Davi Tur-co”, que tinha um armazém de secos e

Este tex-to integra o3º livro doescritor e ra-dialista Her-culano Van-derli de Sou-sa, intitula-do “Prose-ando: cau-sos do cotidiano”, que será lança-do em breve pela Editora Livro Pron-to. Em uma linguagem clara e sim-ples, com malícia, porém sem ape-lação, além de proporcionar boasrisadas, os causos resgatam his-tórias do cotidiano, contadas pornossos antepassados.

Herculano já tem dois livros pu-blicados, três Cds de causos e pia-das gravados e mantém, há vári-os anos, um programa de humo-rismo e variedades na rádio Ativi-dade FM, onde interpreta o perso-nagem “Quinzinho”, um caipira mi-neiro, “o maior contador de cau-sos do oeste de Minas” que, ape-sar de semianalfabeto, conhece in-ternet e tem celular...

O TURCO E OS FRANGOS

molhados e vendia de tudo. Ele ficavana entrada da cidade “tocaiando” osfazendeiros e ruralistas que vinham àcidade vender seus produtos. Ao avis-tar um carro de bois, ele parava o car-reiro e gritava:

- Davi combra de tudo e baga me-lhor breço...

Uma vez, vinha, lá pelos lados doBicué, um carro de bois, acompanha-

do por um pequeno grupo de pes-soas. Ele parou na frente do carroe falou:

- Eu combra tudo que tem den-tro da carro...

Era um caixão de defuntos, como corpo de um cidadão que mor-rera na zona rural, que vinha paraser enterrado no cemitério local...

Certa vez, Davi Turco comprouuma grande partida de frangos degranja, e o pessoal não gostou danovidade. Acharam a carne dosfrangos muito branca e sem con-sistência. Os fregueses estranhavam:

- Davi, esse frango tá muitobranco...

Ele respondia:- É frango caibira albino...E os frangos não tinham saí-

da. Ele já estava irritado comaquela situação.

Um dia, já com o saco cheio peloencalhe de frangos, que comiam semparar, chegou uma freguesa e pergun-tou:

- Esse frango é caipira?Ele respondeu rispidamente:- É caibira legítimo. Quando ele che-

gou, tava até com um viola debaixo doasa...

Herculano Vanderli de Sousa

2121212121Informe Publicitário

É comimensa sau-dade e gra-tos por ter-mos feito par-te de sua ca-m i n h a d anesta tãobreve exis-tência, quenós, da Câ-

mara Municipal de Abaeté, vimosaqui render-lhe justas homenagens.

Dona Lourdes, a nossa LourdesCaco, aquela que conseguiu viven-ciar em seus dias os mais belos en-sinamentos do nosso Mestre maior,como:

A humildade, que se fazia suacompanheira;

A doação sem limites que acredenciava como protetora dos me-nos validos;

A disponibilidade, que a fazia poras necessidades dos outros, princi-palmente dos idosos, acima das suaspróprias;

A fé, que a acompanhava em to-dos os momentos e a fazia ver, emcada um, o melhor.

A você, nossa grande e benemé-rita professora dos dons de Deus,

A você nossa grande referênciade amor,

O nosso muito obrigada!Sentimos muitas saudades, mas

nos consolamos, sabendo que suasobras ainda darão muitos frutos e queestá bem, no seio daquele que aco-lhe a todos os seus filhos, que hon-raram sua criação e sentimentos.

AMAMOS VOCÊ!!!!!

Projeto de Lei 012 /2011 - “Autoriza oPoder Executivo a conceder premiação aosparticipantes do PROERD – ProgramaEducacional de Resistência às Drogas e àViolência e dá outras providências”, de au-toria do Executivo.

Projeto de Lei 013/2011 - “Autoriza aabertura de crédito especial no orçamentovigente e dá outras providências”, de auto-ria do Executivo.

Projeto de Lei 014/2011 - “Declara deutilidade pública para efeitos de desapro-priação, autoriza aquisição de imóvel emparcelas anuais, dá nome ao imóvel a serconstruído e dá outras providências”, deautoria do Executivo.

A vereadora e Presidente ROSA MARIAMARQUES DA CUNHA, juntamente com oPresidente da Câmara Mirim, NATAN DEOLIVEIRA LARA, agradecem a presença

Querida Dona Lourdes,Projetos de Leis aprovados - Maio/2011

Projeto de Lei 015/2011 - “Autoriza oPoder Executivo a conceder contribuição àAssociação do Congado de Nossa Senho-ra do Rosário de Abaeté e dá outras provi-dências”, de autoria do Executivo.

Projeto de Lei 016/2011 - “Dispõe so-bre alteração de endereço e localização doCentro Municipal de Educação Infantil Con-ceição Corgozinho e dá outras providênci-as”, de autoria do Executivo.

Projeto de Lei 017/2011 - “Autoriza oPoder Executivo a conceder contribuiçãoao Clube Independentes de Abaeté, no va-lor de R$10.000,00 (dez mil reais) e dáoutras providências”, de autoria do Exe-cutivo.

dos alunos e professores da EscolaMunicipal Irmã Maria de Lourdes, nareunião ordinária da Câmara Mirim do dia30 de maio de 2011.

06/06 - Segunda- feira- 19:00 hs – Reunião da Câmara Mirim- 20:00 hs – Reunião Ordinária da Câ-mara Municipal - Momento do Cidadão:“Presença da Polícia Florestal”.

10/06//2011 – Sexta-feira- 18:30 hs - A Câmara vai até Você: Visitaà Comunidade do Porto das Andorinhas.

16/06/2011 - Quinta-feira- 20:00 hs - Reunião Solene em Home-nagem e Comemoração ao Dia do Ve-reador.

20/06/2011 - Segunda-feira- 19:00 hs - Reunião Ordinária da Câ-mara Mirim- 20:00 hs - Reunião Ordinária da Câma-ra Municipal. Palestra do Hemominas,em comemoração ao Dia do Vereador.

21/06/2011 - Terça-feira- De 08 às 16:00 hs - Cadastramento deDoadores de Medula Óssea (pessoasde 18 a 55 anos de idade), na CâmaraMunicipal, em comemoração ao Dia doVereador. Levar carteira de identidade.

27/06/2011 - Segunda-feira- 20:00 hs - Reunião Ordinária da Câ-mara Municipal

A Câmara Municipal tem o prazer deconvidar toda a população para acessaro seu novo site, agora todo reformulado,com muitos atrativos, visual moderno, defácil acesso e entendimento, contendotodo o trabalho do Legislativo Municipal.

Esta é uma forma de nos aproximarainda mais da população e prezar peloprincípio da eficiência e transparência.

ACESSE!! FIQUE ATUALIZADO EBEM INFORMADO!!!Site: www.camaraabaete.mg.gov.bre-mail:[email protected]

AGENDA DAS ATIVIDADESCÂMARA MUNICIPAL - JUNHO/2011

Visite o site da CâmaraMunicipal de Abaeté

A Câmara Municipal de Abaeté, nabusca de uma maior integração entre olegislativo e a população, amplia suas ati-vidades criando a “CÂMARAITINERANTE”. Trata-se de uma série deEncontros nas comunidades rurais denosso município, com o objetivo de apro-ximar o legislativo daquela população,que pela própria localização, encontramaior dificuldade em participar dos tra-balhos da Câmara Municipal.

Já foram realizados cinco Encontros,

e cincos regiões já foram visitadas. Inclusi-ve, nestes momentos, a população é ouvi-da em suas necessidades, anseios e su-gestões para o bem das comunidades. Tam-bém é promovido o debate do que é cida-dania; as funções do vereador e o papel daCâmara Municipal no município.

Os vereadores mirins participam dessesencontros ouvindo as crianças e divulgan-do assuntos como: coleta seletiva, cidada-nia, política, educação, etc.

Fomos muito bem recebidos pelas co-

munidades de Patos do Abaeté, Paredão,Estação do Pompéu, Lagoa de Santa Ma-ria e Santa Cruz e ainda visitaremos ascomunidades Porto das Andorinhas, Ve-redas, Potreiros, Aldeia, Serra do Tigre,Mata da Oncinha, Fumo Bravo e Tabo-cas. Gostaríamos de externar a todos onosso muito obrigado!

CÂMARA ITINERANTE

Existe uma canção muito bonita quediz: “vem, caminheiro, o caminho é ca-minhar. Vai, peregrino, meu amor teste-munhar!” Nossa Paróquia vai caminhan-do passo a passo, na tentativa de fazerrealizar o plano de Deus nesta terra que-rida de Abaeté. Um passo à frente e outropasso mais. O importante é não ficar pa-rado, estagnado, sem ânimo, sem reali-zações. O Reino de Deus pede empe-nho, coragem, prática do bem, etc.

Pode acontecer que a pessoa fiquedesanimada, abatida, estagnada. É pre-ciso recobrar o ânimo, recompor as for-ças e recomeçar a jornada. Existemmuitas coisas que podem ser feitas. Écomo diz a expressão; “Cristo contacom você!” Nós todos podemos contarcom a graça de Deus.

Se alguma coisa errada aconteceuem sua vida, não diga que foi “vontade deDeus”. Não! Deus quer apenas a nossafelicidade, e nos dá os meios de sermosfelizes. Deus não quer a morte do peca-dor, mas que ele se converta e viva. Nolivro de Ezequiel, vemos a seguinte ori-entação: “Não sinto prazer com a mortede quem quer que seja – oráculo do Se-nhor Javé! Convertei-vos, e vivereis!”.Portanto, o mal que vem sobre nós é re-sultado de nossos erros do passado, denossa ignorância. Faça em seu redoruma sementeira de bondade e de per-dão, para que amanhã possa colher osfrutos da paz, da felicidade e da prosperi-dade.

Padre Paulo Dias Barboza – Pároco de Abaeté

O Caminho se fazCAMINHANDO!

Em nossa caminhada, existem esco-lhas constantes. A cada momento, somoscolocados diante de opções. O importan-te é fazer a escolha visando o futuro. Te-nhamos sempre em mente que todos osnossos atos geram conseqüências. Vejao que está escrito no livro do Deuteronômio,capítulo 30, versículo 15: Olha que hojeponho diante de ti a vida com o bem, e amorte com o mal.” A escolha é nossa.Deus nos criou e deixou-nos liberdadepara escolher.

Nossa vida é como uma estrada. Nelacaminhamos em direção de Deus e va-mos deixando marcas pelo caminho. Fi-carão marcas boas se vivermos fazendoo bem. Marcas imperfeitas e prejudiciais,se não formos fiéis à graça de Deus. Cadapessoa percorre um caminho particular,onde o final é sempre o mesmo. Se, poracaso, o seu caminho é acidentado, cheiode curvas, de abismos, de obstáculos, depedras, de dificuldades e o caminho dosseus parceiros de caminhada é reto, tran-qüilo, sem obstáculos, não tenha inveja,não inveje a estrada alheia. Procure ca-minhar firme. O importante é caminhar.Não existe o caminho pronto. O caminhose faz à medida em que vamos percor-rendo o caminho da vida.

Siga em frente com paciência, comcalma, sempre atento ao bem que cadaum pode fazer. Procure superar os obs-táculos, desvie-se dos abismos, faça ascurvas com segurança, ultrapasse aspedras do caminho.

A Catequese é a educação da fé. É processo deiniciação do catequizando – crianças, jovens e adul-tos – na vida cristã em comunidade. A Catequesenão pode ser reduzida à preparação para os sacra-mentos. É muito mais que isso. É um período emque se “fundamenta” a fé cristã, a partir de umavivência em comunidade. Por isso, se diz que aCatequese é um período em que se “estrutura” aconversão, em que se procura conhecer mais Je-sus e sua comunidade. A Catequese é uma experi-ência de fé e amor que deve nos encantar e nosfazer mais apaixonados por Cristo e por sua pro-posta de vida.

Todo Cristão necessita educar e amadurecersua fé. Os Documentos mais recentes da Igreja di-zem que a Catequese corresponde ao período deiniciação cristã e, porisso, está intimamente li-gada aos Sacramentos daIniciação Cristã: Batismo,Crisma e Eucaristia.Quando essa “iniciação”se completa, a pessoacontinua necessitandocuidar do amadurecimen-to da sua fé e, por isso, arazão da Formação Per-manente.

A comunidade cristã,portanto, precisa ofereceresta formação aos cris-tãos. Constata-se, hoje,que muitos adultos que foram batizados e se casa-ram na Igreja não participam da vida comunitária;receberam os sacramentos, mas não aderiram à fécristã vivida em comunidade. Por isso, se diz queprecisam de Catequese. Esta Catequese é chama-da de Catequese com Adultos. A esta modalidadese incluem, também, aqueles adultos que ainda nãocelebraram os Sacramentos da Iniciação. Comose percebe, a Catequese com Adultos é hoje umaurgência em nossas comunidades.

A Formação amplia os conteúdos da Cateque-se. Ela aprofunda ainda mais a experiência de fé, oconhecimento sobre Jesus Cristo, a Igreja, o Ho-mem e o Mundo. O Círculo Bíblico, a Homilia Domi-

nical, a Novena de Natal, as Reflexões da Campa-nha da Fraternidade e o Retiro Espiritual tambémsão experiências importantes de Formação. Ape-sar de serem mais esporádicos, ajudam muito noamadurecimento da fé. Os Movimentos Apostóli-cos, as Pastorais e os Ministérios também possu-em uma Formação específica que lhes é peculiar.Aliás, deve-se cuidar permanentemente dessa for-mação específica, mas não podem dispensar aFormação básica que a Paróquia e a Diocese po-dem e devem oferecer.

O nosso diagnóstico pastoral aponta que as pa-róquias e a diocese precisam cuidar da formaçãodos membros dos Conselhos, das coordenaçõesde comunidades, pastorais e movimentos. A falta deorientações para a liderança de maneira geral faz

com que a pastoral não caminhe, fique girando sem-pre ao redor dos mesmos problemas e os atritosaparecem mais fortes.

Além de uma formação básica que pode serdada na paróquia e aprofundada nos cursos de teo-logia com leigos, há uma carência enorme de orien-tações sobre: O que significa ser líder? Como pla-nejar melhor a pastoral paroquial? Como melhorarnossas reuniões e encontros? É uma formação maisespecífica para os que estão à frente de nossascomunidades, paróquias, pastorais, ministérios emovimentos. Sobretudo será necessário ressaltarque servir é uma alegria e que todos somos res-ponsáveis pela Missão.

A Castequese e os DiversosNíveis de Formação

A VOZ DO NOSSO PASTOR: D. ANTÔNIO CARLOS FÉLIX

Primeira: Para ser coerente consigo mesmo.De sã consciência ninguém nega a fé em um Deusverdadeiro. Mas o cristão tem que apresentargestos que provem sua fé, um “sacrifício” maior.Anunciar que tem fé e estar na Igreja semanalmenteé bom. Porém, o cristão pode mais: Deus quer eespera algo mais comprometedor, que seja maiscoerente.

Segunda: O cristão deve ser dizimista porqueé Deus quem pede: a Bíblia contém centenas decitações sobre o assunto. O Velho e o NovoTestamento deixam claro: Dízimo é dever de toda

pessoa de fé.Terceira: Toda a vida da Igreja depende do

Dízimo: não há como pensar diferente. Desde aaquisição de objetos que vão beneficiar àComunidade. A construção e conservação de locaispróprios para a Comunidade usar. A manutençãodas diversas pastorais. A formação e a manutençãodos padres. A secretaria, os bancos das Igrejas, osom, os folhetos, a assistência aos carentes. Nadadisso, cai do céu. Tudo é comprado. Julgamosque é muito fácil entender isto.

Seja um dizimista consciente!

Três razõespelas quaistodo cristãodeve serdizimista:

2323232323nossojornal / jun11

“O homem de bem exige tudo de si próprio; o homem medíocre espera tudo dos outros.” (Confúcio)

Cristo disse: “Eu sou a ressureição e a vida; etodo aquele que vive e crê em mim nunca mor-rerá”.

A morte ainda é o maior mistério para todosnós, mas só o amor de Deus é capaz de aliviaresta dor e nos dar sustentação para continuar-mos vivendo.

Lourdes, você foi um exemplo de fé e dedica-ção; caridade e amor.

Perdemos você, que sempre foi uma guerrei-ra, soube ajudar as pessoas quando precisavam,amou o próximo como a si mesma, um amorincondicional.

Agora que você se foi, e neste momento aspessoas que te amam passam por uma profun-da dor, mas manteremos sempre acesa a lem-brança de sua passagem pelas nossas vidas.

Cremos que Deus a chamou para junto Delee, agora, o céu está em festa com sua chegada.

Para nós, ficará a saudade eterna de sua pre-sença em nossas vidas.

Agradecemos, em nome da família, a todosque nos confortaram neste momento de dor.Obrigada.

Família de Lourdes Caco

Lourdes, uma voz que secala, um anjo que se foi.

Existem pessoas que nascem e viram estre-las.... E elas irão brilhar eternamente..... É o casodo nosso querido Antônio, o famoso “Tonhão”,filho de Tereza Cordeiro e José Mourão, jogadorde vôlei, espirituoso com seu ótimo humor, umgrande pé de valsa. Sempre rodeado de ami-gos, onde estava a alegria era permanente.

Mudou-se para Governador Valadares, levan-do Abaeté em seu coração.... E de lá, semprequeria saber notícia de seus queridos conterrâ-neos.... Era impressionante o seu amor pela Ci-dade Menina...

Tonhão, fanfarrão, amigo do peito, engra-çado e de uma humildade maior que o mun-do... Humildade, uma virtude rara de se encon-trar nesse mundo de hoje, era seu cartão devisita. Nossas saudades serão eternas.

Tonhão: onde você estiver, que Deus lheabençoe. Nunca o esqueceremos, e saiba quea sua estrela brilhará no Céu de Abaeté, ilumi-nando para sempre os nossos corações...

Que Deus te guarde na palma de sua mão!Seus primos:Iara, Patrícia, Linda, Sizinio e Dadate.

08 de junho, dia que perdemos uma pessoamuito especial. Um ano se passou, as lembran-ças e a saudade só aumentam. Joel, você deixoulembranças que guardaremos para toda nossavida. Saudades de sua esposa Edvige, seu filhoCaío, netas e nora.

Joel * 08/06/10 + 28/11/40

ANTÔNIO DE PÁDUA CORDEIRO MOURÃO(Tonhão) 06/06/57 - 01/06/11

“A morte não é nada.Eu somente passei para o outro lado do Caminho.Rezem, sorriam, pensem em mim.Rezem por mim.Que meu nome seja pronunciado como sempre foi,sem ênfase de nenhum tipo.Sem nenhum traço de sombra ou tristeza.A vida significa tudo o que ela sempre significou,o fio não foi cortado.Por que eu estaria fora de seus pensamentos.agora que estou apenas fora de suas vistas?Eu não estou longe, apenas estoudo outro lado do Caminho.Você que aí ficou, siga em frente,a vida continua, linda e bela como sempre foi.”(Santo Agostinho)

FRANCISCO RIBEIRO DA SILVA* 11/08/1939+ 28/05/2011

JOVINO PINTO DE NORONHA(*11/12/1943 +01/06/2011)

Exemplo de vida, bom pai, bom marido.Liderança sempre querida na comunidade de

Lagoa de Santa Maria.Você partiu e deixou uma saudade imensa

em nossos corações. Nós, que o amamos tantonesta vida, pedimos a Deus que continue nosdando forças para caminhar sem o calor de suamão amiga, seus sábios conselhos e sua pre-sença inesquecível.

Saudades eternas de seus familiares.

2424242424 nossojornal / jun11

Imagine a força da energia ge-rada por cerca de 150 homens reu-nidos na igreja matriz, todas as quin-tas-feiras, para rezar o terço e can-tar, com toda a fé e alegria, em lou-vor a Nossa Senhora. Esse é o espe-táculo de fé vivenciado há um anopelos Filhos de Maria, no chamadoTerço dos Homens.

Ali, a presença das mulheres só

é permitida em ocasiões especiais,como no primeiro aniversário do gru-po, comemorado dia 19 de maio. Nasquintas-feiras comuns, o espaço é ex-clusivo dos homens, que podem ex-pressar a sua fé com toda a força, co-ragem e liberdade, na acolhedora cer-teza de que estão entre irmãos. “É mui-to bonito. A gente sai de lá iluminado,sentindo um bem estar geral, não tem

nem como descrever o momento”,destaca o coordenador, Vicente Fer-reira Lamounier Filho, convidando oshomens de todas as idades a partici-parem do movimento.

“A oração por si só já é uma coisamuito bonita, e feita dessa forma, pa-rece que ficou mais forte”, acredita Ro-berto Lamounier, frequentador assí-duo do Terço dos Homens, que conta

sempre com a presença dos padresPaulo, Valter e Edvaldo. “Posso dizerque, às vezes, consigo faltar em umamissa de domingo, mas não gosto defaltar no terço, tamanha a importân-cia que ele vai tomando na vida. Veros homens ali, todos de igual, can-tando e rezando em voz alta, é dife-rente, tenho certeza que é diferentepra todo mundo”, finaliza.

TERÇO DOS HOMENS: fé, união e louvor.

Alguns integrantes do Terço dos Homens: unidos na oração, buscando conforto para o corpo e a alma.

“O espírito se enriquece com aquilo que recebe, o coração com aquilo que dá.” (Victor Hugo)

2525252525nossojornal / jun11

“A paz vem de dentro de ti próprio, não a procures à tua volta.” (Buda)

Como passa rápido o tempo! Para você, jáse foram sessenta anos, enquanto que paramim só vinte e dois se passaram. Viveu quasequarenta anos sem mim. Mas pela pirraça e ojeito de lidar com as pessoas que herdei devocê, tenho certeza que esse um terço da suavida ao meu lado faz você lembrar cada deta-lhe. Desde meu primeiro choro à primeira pa-lavra “Papai”, sempre a expectativa de um paiatencioso, carinhoso, seguro... Às vezes, per-cebo a falta que sente de ser chamado de “Pa-pai”, devido ao seu sobrenome “Peixinho”.

Chamar você de “Peixinho” não é por es-quecer que você é meu pai. Pelo contrário, étão bondoso, carismático, brincalhão, que re-cebeu a identificação de “Peixinho” por todosos cantos de Abaeté. Como se fosse um paipara muita gente. E sinto-me feliz em dividiresse pai com todos os irmãos abaeteenses.Sua alegria e sua preocupação em sempre aju-dar e fazer o bem faz esse reconhecimento quehoje você tem.

Já brigamos, já ficamos chateados um como outro. Mas nada disso mudou o que sintopor você. São lições de vida e aprendizado quenenhuma escola me daria. Quantos sonhos edesejos você fez por mim, chegando ao pon-to de abrir mão de seus objetivos para poderalegrar um filho! Um grande sonho, que te-nho desde pequeno, e revelei para você hátrês anos , pode estar perto de ser concretiza-do. E parece que nunca conseguirei retribuir àaltura esse empenho seu em realizá-lo juntocomigo, a cada dia.

Eu queria relembrar tudo que passamos jun-to. Tudo que é bom e marcante a gente nãoesquece. E tudo ao seu lado é assim: alegre,extrovertido, marcante. Falo como se fosse fi-lho único. Mas, não. Sei, percebo, vejo e reco-nheço tudo que faz por meus irmãos também.E não nego, fico com ciúmes. Até da Mamãe,às vezes. Uma Rainha que temos dentro decasa. Aliás, uma família que, mesmo com to-

PARABÉNS, WALDIR PEIXINHO!

dos os problemas que enfrentamos, continuafeliz e unida, uns pelos outros.

Falei e falei... Mas continuo sem palavraspara dizer o quanto você é grandioso paramim. O quanto você representa para seus ami-gos. O quanto você é adorado pelos seus ir-mãos e irmãs. Força, esperança, atitude, saú-de e alegria aos seus 60 anos de idade.

“Te Amo Muito, Papai”!

Fernando Peixinho

2626262626 nossojornal / jun11

“O entusiasmo é a maior força da alma, conserva-o e nunca faltará poder para conseguir o que desejas.” (Napoleon Hill)

THIAGO, oorgulho doTio Morvan.Obrigado pelaconquista dotítulo deCampeãoMineiro 2011.

MAYSAPuro amorde nossa almaEstrela linda e brilhanteDe rostinho fascinanteRazãodesse nosso viverOrgulho, carinho...bem quererÉs toda a felicidadeNa nossa vida,minha filhaRazão de todo amorIluminando nossos diasQue Deus te abençoepara sempreUm anjo em forma de genteNós te amaremos para sempreSuave riso inocente. Infinita admiração.Luz divina e reluzente. Você nossa filha queridaAmor... pulsar do nosso coraçãoParabéns pelo seu segundo aninho (07/04/11)De seus pais Lorena e Juninho e demais familiares.

ANA CLARAParabéns pelos 10 anos com-pletados dia 18/05. Deseja-mos que o Menino Jesusproteja e abençoe sempreseus caminhos. Amamosvocê! Muitas felicidades! Bei-jos de sua mãe Márcia Lucas(Marcinha), sua irmã Natália,sua avó Joana e seus ami-gos Betinho e Sandra.

SOFIA,querida!

P a r a b é n spelo 1º aninhoque irá com-pletar dia 17/06. Deseja-mos que oPapai do Céuilumine sem-pre seu cami-nho. Amamosmuito você!Beijos da ma-mãe Fernan-da, do papaiNerci, dos ir-mãos CarlosEduardo eHenrique, dostios, avós,avôs e bisavó.

2727272727nossojornal / jun11

"Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira." (Che Guevara)

É hora de pensar no futuro, fazer planos, deixar delado as lembranças da infância e arquivá-las na me-mória... Você está se tornando adulto, e isso mudarácompletamente sua rotina de vida... Para melhor...Pois, a partir de agora, cada ano que passar você terámais maravilhas para viver...E, nesta data especial, queremos homenageá-lo deforma bem diferente... Bem alegre, desejando tudode sublime em seu aniversário...Parabéns por esta passagem bonita da sua vida...Parabéns pelos quinze anos... Este dia que nunca seráesquecido por você e nem por nós...Deus continue te iluminando. Saúde paz, sabedoria.Parabéns... Seja muito feliz... Te amamos muitoMamãe Juliana, Papi Márcio e Familiares

Dia 17/06, vocêcompleta 15 anosde vida. É a nos-sa pequenaanjinha que ago-ra fascina. Ondequer que vá, omenino Jesus gui-ará seus passos.Que esta datamais especial desua vida seja re-cheada de muitapaz, muito amore muita alegria.Que você conti-nue sendo essagarotinha meiga,gentil e bela! Teamamos muito!Seus pais Lúcia eRoberto, e suairmã Lorena.

LARISSAGABRIELA

A APAE de Abaeté tem, emsua equipe, profissionais empe-nhados e competentes, que,mesmo com recursos limitados,trabalham em prol de portado-res de necessidades especiaismuito queridos.

Hoje, temos a honra de ho-menagear o professor de edu-cação Física, Paulo HenriqueSantiago de Almeida, que fez umexcelente trabalho de pintura naquadra esportiva da nossa es-cola. Agradecemos o empenhodo nosso ex- presidente RossiniCuri Gontijo, pela aquisição das tintas, a equipe do“Veizinho pintor” e demais voluntários que também seempenharam e dedicaram à restauração da quadra.

Um abraço carinhoso da equipe interdisciplinar edos alunos da APAE.

Quero dizer a todos os professores que eu,Pedro de Sousa, tenho alcançado meu objetivograças a todos vocês que, dentro da sala de aula,ali estavam todos os dias, querendo que seusalunos tivessem sabedoria para vencer na vida.

Obrigado por esta oportunidade de ter emminhas mãos o meu grande sonho realizado.

Hoje, sou Soldado do Exército Brasileiro do 10ºGrupo de Artilharia Antiaérea.

Desejo a todos vocês saúde e paz!Muito obrigado por esse tempo ao meu lado.

Pedro Henrique de Sousa

AGRADECIMENTO

MENSAGEM DO EX-ALUNO PEDRO(3º A 2010) para os professores da

E. E. “Dr. Edgardo da Cunha Pereira”

MENSAGEM DO EX-ALUNO PEDRO(3º A 2010) para os professores da

E. E. “Dr. Edgardo da Cunha Pereira”

Hoje (14/06) éum dia muito

especial...Você nemimagina a

grandealegria que

estamossentindo porcompartilhar

deste diatodo seu...

Finalmente adata tão

esperadachegou...

ÉVERTON

Desde os seus primeiros movimentos,quando ainda incógnitos...Desde os seus primeiros pensamentos,quando ainda inconclusos...Desde que primeiro esboçava o viver,quando ainda apreendíamos o existir,caminhamos juntos.(No trajeto, vias de ser e conceber,mundo incertamente infindo...)Em esperança, aprendemos a amar.Em resolutos, aprendemos a suportar.Em que pesem dos passos as dorese os temores, cremos.Almas em sintonia, e a vida que não pára.De tudo ao mais, em intrincada fração essencial,comungado:daquele ano, 1.985, e ao porvir.Presente maior, vida que redobra.Ser irreversivelmente expandido...Perenemente unos,ainda que à revelia os aconteceres,e malgrado, do tempo, o infalível rebelar-se.Somos como que tudo,enquanto irmãos de 28 de maio:irmãos de dia marcado,irmãos de sangue e de amor,irmãos em corpo e alma,irmãos...

PARA NÃO DIZER ADEUSÀ Dominique

Igor Garcia ValadaresAbaeté, 28/05/2011

2828282828 nossojornal / jun11