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Ano XXII - Nº 256 - Janeiro 2017

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Ano XXII - Nº 256 - Janeiro 2017

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nossojornal / jan172

FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ

Empresa de Comunicação

Soares Ribeiro Ltda

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Rua 13 de Maio, 20 - Centro

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Agradecemos aos assinantes que nos ajudam a manter viva essa publicação, especialmen-te aos novos benfeitores: Mer-cabrás (Abaeté/MG), Márcio Antônio Andrade (Abaeté/MG), Claudionor E. Santana (Abaeté/MG), Evando José de Carvalho (BH/MG), Dr. Wilson Carlos Pe-reira (Abaeté/MG), Jésus Isa-mar Guimarães (Brasília/DF), João da Silva Ferrão (Poços de Caldas/MG), Ardisson Assis Porto (BH/MG), Nermi Xavier Borges (Pirapora/MG), Comer-cial Pachola (Abaeté/MG)

Tels: 37 3541-4381 9 9929 3967 (Vivo / whatsApp)

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Capa: Artesanato de Carla RabeloArte de Rodrigo Ribeiro Bastos

“A cultura é uma necessidade imprescindível de toda uma vida, é uma dimensão constitutiva da existência humana, como as mãos são um atributo do homem.” (Ortega Y Gasset)

Fotos Fábio Machado

Quais são as infinitas possibilidades que este novo ano nos abre?

Como seria vivenciar este novo ciclo com muita alegria e prosperidade? E se hoje puder ser o co-meço de algo diferente? Que futuro gostaríamos de criar para nós e o mundo? Estaríamos dis-postos a permitir que o Universo contribua para nós de todas as formas possíveis em 2017?

Um dos maiores pre-sentes que recebi em 2016 foram algumas ferramentas do Access Consciousness (Consci-ência de Acesso), desen-volvidas pelo genial Gary Douglas. Uma das mais simples e eficazes é a ar-te de fazer perguntas.

Quando definimos algo (“tá tudo muito di-fícil”, “a onda de furtos e assaltos acabou com a tranquilidade em Abae-té”, “não tenho dinheiro pra nada”, etc), nos fe-chamos nesses pontos de vista, limitando nossa realidade.

E se convertêssemos esse hábito de reclamar em perguntas ao Uni-verso? “Como melhorar isso?” “Como viver com muito mais segurança e tranquilidade?” “Como seria ter mais dinheiro que eu jamais imaginei?”

Não se trata de um processo mental. Não é perguntar para ter uma resposta (fechada), mas

para permitir que algo maior aconteça em nossas vidas. Per-guntas ao Universo organizam o emaranhado quântico, como um quebra-cabeças, gerando aberturas e possibilidades.

Um sintoma claro disso po-de ser percebido no nosso cor-po. Quando dizemos algo co-mo “tá tudo difícil demais”, não sentimos uma energia pesada dentro e fora de nós? E o que

acontece fisicamente conosco quando fazemos perguntas? É possível sentir, instantaneamen-te, uma sensação de leveza, expansão e abertura, especial-mente no coração.

E se tudo no nosso dia a dia pudesse ser muito mais fácil do que jamais imaginamos que fosse possível? E se nos tor-nássemos conscientes de que somos a fonte para criar a mu-

dança que desejamos? E se nos abríssemos para criar uma vida que vá muito além das limita-ções do que o resto do mundo acha importante?

O que gostaríamos de esco-lher e criar neste novo ano que

pensamos que não éramos ca-pazes? Que 2017 seja o melhor

ano da nossa vida, por enquan-to!! Estamos dispostos a criá-lo?

(Christiane Ribeiro)

Em dezembro, diversas campanhas de Natal foram desenvolvidas na periferia de Abaeté, com distribuição de brinquedos, livros, material escolar, guloseimas, abraços e sorrisos. Como seria man-ter esse espírito de solidariedade e confraternização durante o ano de 2017? O que mais é possível?

A ARTE DO BEM VIVER

Com os votos de um Feliz Ano Novo a todos os assinantes e leitores, a capa do Nosso Jornal traz a foto de mais uma obra de arte criada pela enfermeira e artesã Carla Rabelo. Supervisora do Hospital São Vicente de Paulo, coordenadora dos PSFs até dezem-bro de 2016 e futura coordenadora da UPA 24 horas, ela tem uma carga horária de 15 horas/dia. No final de semana, o que a relaxa, distrai, liberta e dá pra-zer é o artesanato. “Na segunda-feira, quando volto a trabalhar, já sou outra pessoa, com a energia reno-vada, pronta a enfrentar os desafios desse trabalho que eu também amo”, destaca Carla. “Tenho essa necessidade de criar, de transformar. Minha casa é cheia de móveis que eu às vezes pego até no lixo e vou transformando. É um dom que tenho. Já bato os olhos na peça e sei o que vou fazer”, completa.

Para Carla, o estandarte com a mandala do divino Espírito Santo traz, sobretudo, uma mensagem de paz, “o que mais estamos precisando agora, nesse tempo de crise”.

Christiane Ribeiro

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nossojornal / jan17 3

“Na vida, a gente passa por três fases: a primeira, quando acreditamos no Papai Noel; a segunda, quando deixamos de acreditar e a terceira, quando nos tornamos Papai Noel.”

Espalhar o amor e levar alegria pelos quatro cantos de Abaeté. É com este propósito que jovens da Mocidade Espírita Sementes de Luz saem às ruas da nossa cidade no dia do Natal, desde 2012.

Em 2016, mais de 30 integran-tes da mocidade entregaram apro-ximadamente dois mil brinquedos com muita felicidade e diversão. A campanha, que vem crescendo a cada edição, só é possível através das doações de dezenas de abae-teenses.

O trabalho começa bem antes do dia 25 de dezembro, com distribui-ção de caixas pela cidade para ar-recadação. É preciso reunir doações

São os votos da

‘’Que as realizações alcançadas este ano sejam apenas sementes plantadas, que serão colhidas

com maior sucesso no ano vindouro...’’

Sementes de Luz

JÚLIA EMANUELLE “A campanha em si, para

quem vê do lado de fora, já é al-go maravilhoso. Para quem par-ticipa, a sensação é indescritível, mil vezes melhor. O calor que é enfrentado se torna tão insigni-ficante... Tudo que importa ali é o sorriso das crianças, e esse seria capaz de iluminar um pla-neta. É tão bom saber que você está tornando o dia de alguém melhor, seja criança, adulto, ido-so. Espero poder ir nos próximos anos”.

VALENTINA MENDES“Essa a quarta campanha da

Mocidade da qual eu participo! Confesso que foi a partir disso que descobri o quanto fazer o bem é algo viciante. Em toda a campanha, desde a arreca-dação, organização até o mo-mento de distribuir os presentes para quem precisa, ocorre uma verdadeira troca. Saio de casa para ajudar e acabo receben-do muito mais! É algo realmente gratificante.

O que me deixa mais feliz é ver o nosso crescimento com o passar dos anos. É com muita união e esforço (principalmente dos nossos queridos coordena-

“Nenhuma criança fica mais feliz que nós!”

dores) que a cada ano conse-guimos uma campanha mais organizada, com mais presen-tes, mais voluntários e mais sor-risos. É importante lembrar que não entregamos somente pre-sentes, mas também alegrias e abraços!

Que esse seja só o começo de nossa caminhada e que, ao longo dos próximos anos, con-sigamos alcançar mais pesso-as, levando alegria ao próximo, resgatando o verdadeiro senti-do do Natal. Sou extremamente grata por ter a oportunidade de

participar e aprender tanto com tudo isso!”

LEANDRO ROGER DE SOUSA“Sempre participei da cam-

panha, desde o início. Nesse ano, um dia após a campanha, passei em uma das ruas onde distribuímos os presentes e vi algumas crianças brincando na calçada com os brinquedos que ganharam, com um sorriso de orelha em orelha. Foi a melhor coisa do meu dia! Me trouxe uma satisfação imensa, pois as-sim sabemos que estamos no

caminho certo e ali cada sorriso é sincero.

É muito satisfatório saber que a cada ano podemos fazer mais, distribuir mais presentes e ver mais sorrisos. Quanto mais sorrisos, mais nos alegramos e, com toda certeza, nenhuma criança fica mais feliz que nós, ao ver a alegria estampada no rosto de cada uma”.

FABIANA ALVES“Foi minha primeira vez na

campanha, e as emoções foram incontáveis, uma das maiores

experiências da minha vida. Foi um dia de muitas trocas. Trocas de energias, sorrisos, muita luz e muito amor!

Serei eternamente grata pelo dia em que pude me aproximar mais do exemplo que temos da jornada de Jesus. Que inten-ções como esta sejam cada vez mais frequentes e sirvam como exemplo para todos. Que pos-samos levar por todo ano este espírito renovado, perpetuando alegria, felicidade, simplicidade, humildade e solidariedade em nossos corações”.

de brinquedos novos e usados que estão em bom estado de conserva-ção, limpá-los e embrulhá-los.

Além disso, esse ano foi realiza-do um festival de sorvetes para ar-recadação de dinheiro para compra de presentes novos em atacado. Há também doações para adquirir ba-las e pirulitos.

Mais que entregar os presentes para as crianças, os integrantes da Mocidade têm como objetivo com-partilhar abraços, despertar sorrisos e, quem sabe, tornar o dia de uma pessoa melhor. É doar com a certe-za que receberá em troca a gratidão e o prazer de fazer o próximo feliz.

(Fábio Júnior)

Fotos Fábio Machado

Fábio Machado

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nossojornal / jan174

EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO:

Educar, formar e informar é fundamental, pois quanto mais cooperativa for a nação, mais próspera e justa ela será.As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes eleitos e dos trabalhadores,

de forma que estes possam contribuir, eficazmente, para o desenvolvimento das suas cooperativas. Informam o público em geral, particularmente os jovens e os líderes de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação. Fonte: Texto de Ênio Meinen, da obra “Cooperativismo Financeiro, Percurso Histórico, Perspectivas e Desafios”. Autores Ênio Meinen e Márcio Port. Ed.Confebras, 2014.

Princípios do Cooperativismo

2016 foi um ano muito di-fícil para a economia brasileira, cheio de imprevistos, com uma política inadequada, sem credi-bilidade, com atitudes não con-venientes, que trouxeram um resultado muito negativo para o Brasil. Foi um ano em que o

Brasil caminhou pra trás, mais uma vez, com um nível de desemprego crescente, uma economia oscilante, um PIB muito baixo e um superávit negativo.

E as empresas sentem o impacto direto disso tudo, principalmente nós, que tra-balhamos no sistema financeiro. Observamos que o nosso associado, que é o nosso consumidor, o nosso parceiro direto, tem passado por um momento muito difícil. E à medida em que essa crise atinge nossos associados, ela atinge também a coopera-tiva. Em caso de inadimplência, por exemplo, os valores não recebidos são contabili-

zados como despesas, o que afeta sobremaneira o resultado da cooperativa.Mas, nesses períodos difíceis, além de ter muita esperança, muita fé, precisa-

mos ser mais criativos, buscar as melhores soluções, e é isso que nós temos feito. Temos buscado sanear a nossa cooperativa e ajudar cada associado, individual-mente, procurando meios de alocar recursos mais baratos, com maiores prazos e carência, para socorrer aqueles que estão em maiores dificuldades, para que eles possam sobreviver ao momento, até que o Brasil melhore sua performance.

Assim, encerramos o ano com muita esperança em 2017. Sabemos que as mudanças no cenário político e econômico virão, embora a passos lentos. Enquanto isso, temos procurado enfrentar essa crise buscando oportunidades de crescimento e crescendo devagar. Desejamos a todos os associados, a todos os abaeteenses um 2017 com mais prosperidade, muita paz, amor, esperança.

Aloísio Lucas PereiraPresidente do Conselho de Administração do Sicoob Credioeste

Que 2017 seja um ano de muita esperança e prosperidade para todos!

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Diplomados e empossados os adminstradores e legisladores do município para a gestão 2017/2020

DIPLOMAÇÃO:Em uma solenidade presidida pela

juíza Dra. Rachel Viegas, na Câmara Muni-cipal de Abaeté, os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de Abaeté, Paineiras e Cedro

do Abaeté, eleitos em 03 de outubro, foram diplomados dia 16 de dezembro, em uma solenidade realizada na Câmara Muni-cipal de Abaeté. “Esta é uma data muito especial, onde se coroa juridicamente

nossa campanha eleitoral nessa comarca”, destacou o prefeito Armando Greco Filho, parabenizando a juíza pelo brilhantismo com que presidiu as eleições nos três mu-nicípios. ”Foi a primeira vez que vimos uma

eleição com mínimos incidentes, nossas ruas estavam limpas, as portas dos locais de votação sem propagandas jogadas ao chão – diferente do que acontecia em tempos passados”, frisou.

Os vereadores Antônio Carlos Lataliza França, Célio Arruda, Fernando Henrique Guimarães, Geovane Aparecido Soares, Geraldo Clodoaldo da Cunha Soares, Juvercina Maria Rosa Pereira, Salmo José de Almeida, Vandélio José Ribeiro e Vicente Ferreira Lamounier Filho foram empossa-dos em uma sessão solene realizada na Câmara Municipal de Abaeté, dia 1º de janeiro, às 19:30 horas. A sessão foi presidida pelo vereador mais velho, Antônio Carlos Lataliza,

secretariado por Geovane Soares.Após o recolhimento da declaração de bens e dos diplo-

mas expedidos pela Justiça Eleitoral, a vereadora Juvercina proferiu o juramento oficial: “Prometo defender e cumprir as Constituições, as leis da República, do Estado e do Município, bem como desempenhar, leal e honradamente, o mandato que me foi confiado pelo povo deste município”.

Em seguida, foi feita a eleição da Mesa Diretora para o

ano de 2017, por votação secreta. A chapa única foi eleita por 8 votos a favor e 1 contra, ficando assim:

MESA DIRETORAPresidente: Geraldo Clodoaldo da Cunha Soares1º Vice-presidente: Antônio Carlos Lataliza França2º Vice-presidente: Vandélio José Ribeiro1º Secretário: Juvercina Maria Rosa Pereira2º Secretário: Geovane Aparecido Soares

INSTALAÇÃO DA 34ª LEGISLATURA DA CÂMARA MUNICIPAL DE ABAETÉ E ELEIÇÃO DA MESA DIRETORA:

SESSÃO SOLENE DE POSSE DO PREFEITO E VICE-PREFEITO:Em uma sessão solene realizada após a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal,

o presidente Geraldo Clodoaldo empossou o prefeito municipal reeleito, Armando Greco Filho, e o vice-prefeito Marcelo Vargas de Souza Cruz para o mandato eletivo 2017/2020. Eles prometeram cumprir o mandato com dignidade e respeito às leis, promover o bem dos munícipes e exercer os cargos sob inspiração da democracia, da legitimidade e da legalidade.

MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS PELAS NOVAS GESTÕES:Na véspera da posse, todos os eleitos de Abaeté participaram de uma celebração

eucarística na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio, pedindo a bênção de Deus para que possam desenvolver um trabalho voltado para o bem comum, com muito su-cesso, realizações, transparência, ética, compromisso e parcerias na realização de seus projetos, trazendo paz, esperança e muitas alegrias aos abaeteenses.

Fotos Christiane Ribeiro

Fotos Cristian Fagundes

Fotos Cristian Fagundes

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nossojornal / jan176

“Num mundo culto temos uma conduta florida, e num mundo inculto temos discursos floridos”. (Confúcio)

Ao ler o ar-tigo do Vitor Morato na últi-ma edição do Nosso Jornal, lembrei-me de quando fazia

o último ano do curso técnico em Zoo-tecnia, na Escola Agrotécnica Diaulas Abreu, de Barbacena-MG. Isso porque só tínhamos o curso fundamental em Aba-eté, que completei na Escola das Irmãs. O 5º ano (Admissão), fiz em 45 dias com o meu amigo saudoso Prof. Lídio Lucas Pereira.

Quanto antagonismo: nesta mesma época, também iniciava minha vida polí-tica. Já tinha colaborado na fundação da União Municipal dos Estudantes Técnicos e Industriais e ajudava a criar a União Es-tadual dos Estudantes Técnicos, filiadas à UNETI - União Nacional de Estudantes Técnicos e Industriais.

Neste ano, Juscelino Kubitschek (JK) encerrava sua gestão como Presidente da República (1955/1960), quando dizia ter feito “50 anos de Progresso em 5 anos de Governo”; recebemos Jânio Quadros e o Mal. Lott, principais candidatos à su-cessão de Juscelino. Estava em Barbace-na, cidade de porte médio, que contava com o então governador do Estado, Bias Fortes e o presidente da Câmara Federal, Zezinho Bonifácio de Andrada e Silva.

Vitor escreve que parte da população diz que os estudantes são “desocupa-dos”, “influenciados” ou “doutrinados”. Nós dizíamos, à época, que os estudan-

tes constituíam a única classe que, com patriotismo, isenção e desinteresses pes-soais, defendiam muitas teses considera-das avançadas para a época.

O recado que a população e a mídia passam a vocês e aos seus professores é que, lamentavelmente, contamos com muitos maus alunos e mestres que se aproveitam de suas posições. Muitos es-tudantes não estão se preparando ade-quadamente e seus professores estão se aproveitando da natural ascendência que exercem sobre alguns deles.

As posições que o Brasil ocupa nos variados rankings sobre nível de ensino no mundo mostram que ESTAMOS MUITO MAL na EDUCAÇÃO. O Brasil gasta muito e muito mal. Precisamos melhorar a ges-tão!

Além disso, Raul Velloso - um colega economista, especialista em Economia Pública - mostrou que, nos últimos seis orçamentos da União, os aumentos reais (acima do índice inflacionário) foram, em média, de 6,1% ao ano. Pouco expressi-vos. O efeito psicológico é que é impor-tante. Temos que gastar menos. Todas estas manifestações estão relacionadas a este percentual.

O país passou por uma turbulência nunca vista nestes 4.880 dias em que o PT “administrou” o Governo Federal. Destaque-se que, de janeiro de 2003 a setembro de 2008 (2.070 dias), o mundo viveu o período de maiores taxas de cres-cimento do Produto Interno Bruto da sua história. A China e a Índia estão aí para demonstrar esta realidade. O Brasil per-

deu o bonde desta história.No que diz respeito aos programas

sociais, tive o privilégio de participar da reunião itinerante do BID, Banco Intera-mericano de Desenvolvimento, realizada em Belo Horizonte em maio/2006. Era secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de Poços de Caldas, mas participei da reu-nião como um dos representantes dos economistas mineiros.

Foi feita uma avaliação do Programa Bolsa Família. Com a presença de três economistas laureados com o Nobel em Economia, o Programa foi considerado mal sucedido. Por quê? Porque o número de beneficiados só aumentava. Para ser considerado bem sucedido, ele teria que demonstrar que, após “dar o peixe”, tem que se seguir a requalificação dos parti-cipantes na forma de “ensinar a pescar”. O ser humano não nasceu para esmolar. E o programa se transformou em um pro-grama eleitoreiro. Só aumentava como instrumento de manutenção no poder.

Por que é necessário dar uma sacudi-dela na economia?

1) Porque os gastos vem sendo maio-res que as receitas: em 2014, R$ 32,5 bi-lhões, em 2015 R$ 111 bilhões e em 2016 são estimados R$170,5 bilhões. Pode continuar assim, de forma progressiva? Onde vamos parar?

2) Estamos com 12 milhões de desem-pregados: esta é a pior situação de um(a) cidadão(ã) que quer se realizar pessoal e profissionalmente;

3) A maioria dos 26 Estados e o DF es-

tão com pires na mão. O nosso Estado, através do Decreto 47.101 de 05/12/2016, “declara situação de calamidade finan-ceira no âmbito do Estado em razão do crescente déficit financeiro decorrente do histórico crescimento das despesas para as quais as receitas originárias derivadas e transferidas tem sido insuficientes dado o severo momento econômico mundial e nacional que compromete a capacidade de investimento e o custeio para manu-tenção dos serviços públicos”;

4) A maioria absoluta dos 5.570 mu-nicípios brasileiros está com dificuldades para pagar os 13ºs salários dos seus fun-cionários;

5) O endividamento do Brasil, no iní-cio de 2003, era de R$ 987 bilhões e, em nov/2016, R$ 3,09 trilhões. O financia-mento desta dívida é a principal razão das elevadas taxas de juros do País e,

6) A Previdência Social, a continuarem estas regras atuais, não terá como pa-gar aos aposentados e aos pensionistas além de, felizmente, a expectativa de vida do brasileiro apresentar aumentos signi-ficativos.

Temos muitas outras razões para apoiar a PEC 241/55, como o fizeram mais de 2/3 (exigência constitucional) dos deputados federais e senadores da República, mas isto faremos oportuna-mente.

Pergunta para o nosso conterrâneo Vitor Morato: se você fosse o Presidente Temer, o que faria?

Contato: [email protected]

PEC 241/55 e as Ocupações: uma reflexãoJoão Ferrão, Economista pela FACE/UFMG, Pós-graduado pela FGV-RJ. Professor Visitante em Cursos de Pós-Graduaçãoda UFRJ e UERJ

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“Uma aparente perda hoje pode abrir uma porta gigantesca amanhã” (Sri Bhagavan)

Encerramos o ano de 2016 na certeza de que planejamos muitas coisas e que conseguimos reali-zar muito pouco. Também que temos ainda muito que realizar e aprender.

Tivemos muitas si-tuações desafiadoras e muitas situações tristes, abrindo feridas que ma-chucaram nossos cora-ções.

Percebemos nossa im-potência diante de uma cruel realidade de vio-lência diária, na vida, no trânsito, na política, nas famílias.

Fatos e acontecimen-tos nos abalaram, fragi-lizando nossa realidade, impactando e desafiando nossos padrões e valores.

Apesar da forte crise econômica, de identida-de, moral e política que assola o país, é nesses desafios que crescemos, é nas dores que apren-demos. Vi nisso algo de bonito em Abaeté, as pessoas buscando es-tratégias para driblar a crise, principalmente os jovens que honraram o nome da cidade, gente forte, guerreira, corajosa. Mostraram a sua cora-gem de diversas formas, seja plantando verduras, fabricando e vendendo salgados de porta em porta, etc.

Vi também, com oti-mismo e positividade, a chegada do jovem Brenu Melgaço, idealista, com grande poder de lideran-ça e um conhecimento muito bom das técnicas de teatro, abrindo a Esco-

O ano de 2016 dificilmen-te será esquecido. O mun-do assistiu Trump vencer as eleições americanas; os colombianos rejeitarem o acordo de paz; os ingleses optarem pelo desligamento da União Europeia e Aleppo se transformar numa cidade fantasma.

Foi o ano de ocupações de escolas, de manifesta-ções de intolerância, da tra-gédia da Chapecoense, do golpe no Brasil.

Golpearam a democra-cia para interromper o pro-jeto de inclusão social e so-berania e iniciar a destruição da Constituição Cidadã, via medidas regressivas que só um governo não eleito pode-ria fazer.

Extinguiram importantes secretarias, desfiguraram ministérios e promoveram cortes em programas impor-tantes como farmácia popu-lar, samu, mais médicos, mi-nha casa minha vida e bolsa família.

Aceleraram a aprovação da “PEC da maldade”, que congela despesas públicas por 20 anos. Tentam impor a reforma do ensino médio sem diálogo com o setor, provocando grandes mani-festações país afora.

Enquanto penaliza os po-bres, favorece os mais ricos.

Despeço-me sem sauda-des de 2016, pedindo a Deus que tenha misericórdia de nós, povo brasileiro, nossas crianças, jovens e idosos.

Que nossas famílias per-maneçam unidas e que 2017 nos devolva os sonhos rou-bados este ano e que nosso país seja guiado na direção de um futuro risonho.

Desejo a todos um 2017 pleno das bênçãos de Deus!!!

FábioGontijo

Crescimento cultural em plena criseMaria de Lourdes Mendes Santos

Esperança de um ano novo? Silvana de Sousa Lino

la de Artes “Cidade Me-nina”, na qual participo como aluna. Ali existe um ambiente sadio, gente comprometida, música, arte em geral. A gente percebe o quanto os jovens estão gostan-do. Não existe diferença de idade, cor, raça, etc.

E também a chega-da das duas freiras, July (mineira) e Rosita (india-na), com uma bagagem muito boa, que vieram a acrescentar, e muito, em nossa comunida-de. As duas são muito despojadas, de cora-ção aberto para ajudar,

além de ter grande ex-periência com jovens.

A Escola de Artes e as freiras têm um pro-jeto conjunto, que visa a dar auxílio aos parti-cipantes do Grupo de Jovens da Paróquia que não têm condições fi-nanceiras, para que es-

ses façam os cursos de teatro, oratória e outros, sem pagar remunera-ção. Resta à sociedade de Abaeté apoiar, pois o projeto necessita de auxílio financeiro. Está aí uma boa proposta. Afinal, o que queremos para nossos jovens?

Dia 19 de dezembro, houve a confraternização do Grupo de Jovens da Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, sob coordenação das irmâs Rosita e July, que têm muitos projetos culturais para 2017.

denominam crise. Cri-se de caráter? Nossos representantes chega-ram ao fundo do poço e levaram com eles nos-sa auto estima, nossos empregos, nossa saú-de e nossa educação.

Mas desponta ja-neiro. Com ele a es-perança do recomeço. Momento de refletir, pensar, avaliar, sonhar e acreditar que mu-danças podem acon-tecer. Urge que as mu-danças ocorram, não é possível perder mais tempo. Mas está difícil encontrar quem se dis-ponha a junto conosco arregaçar as mangas, sujar as mãos e plantar novas sementes.

Vale a pena sonhar? Livrarmos do medo e não nos paralisarmos indignados?

Somente a espe-rança em dias melho-res, juntamente com o desejo de mudanças, será nossa força mo-triz para tornar o mun-do um lugar melhor. É uma missão diária e que nunca acaba.

Antes de cobrar ações do próximo, o melhor caminho é ser o próprio exemplo. De coragem, honestidade, sinceridade, fé e espe-rança. Virtudes gratui-tas que dependem de nosso esforço e com-prometimento com a honra e caráter.

Convivemos com portas de estabeleci-mentos comerciais tra-dicionais de nossa ci-dade sendo fechadas, convivemos com furtos e roubos em nosso dia a dia, com desrespeito ao meio ambiente, com

acidentes e mortes no trânsito.

Fatos desagradáveis ocorreram em nossa ci-dade e em nosso país. Tivemos quedas de avi-ões, corrupção, eleição, recessão. Um balanço negativo que muitos

“Antes de cobrar ações do próximo, o melhor caminho é ser o próprio exemplo”, como nas

campanhas de Natal.

Flávio Machado

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Agradeço a Deus por ter me dado força e sabedoria para concluir meu primeiro mandato com honradez e probidade. Procurei ser justo e atendi, primeiramente, aos mais necessitados. Fiz isso tendo ao meu lado os auxilia-res diretos e todo o corpo de funcioná-rios municipais.

Além disso, sou grato à Câmara Municipal, pois os vereadores, com crí-ticas e sugestões, cumpriram seu pa-pel constitucional. Sou também grato à minha dedicada esposa, Professora Eneida, e aos meus filhos Netinho e Henrique.

Ao tomar posse para cumprir o se-gundo mandato, conquistado com os votos de 71% dos eleitores, reafirmo o mesmo compromisso que fiz há quatro anos. Serei o mais atento e interessa-do em atender, dentre as minhas pos-sibilidades, aos anseios de meu povo.

Recebi de meu querido pai e de minha saudosa mãe os ensinamentos básicos para bem cumprir minha mis-são.

Hoje, quando vemos na impren-sa funcionários públicos sem receber salários, pessoas se amontoando em hospitais e UPAS, crianças sem es-colas, ruas e avenidas esburacadas, cidades abandonadas, mais uma vez, agradeço a Deus por ter dado a todos nós compreensão para usar o pouco dinheiro público em obras e ações que redundaram em melhoria de vida do povo de nossa querida Abaeté.

Sabemos que o ano de 2017 será de tempos difíceis. Consertar o que de mal foi feito demanda tempo maior. Mas temos confiança nas pessoas que trabalharão conosco, com apoio dos vereadores e no incentivo do nosso povo.

Ao assumir o cargo de Prefeito Mu-nicipal de Abaeté pela segunda vez, reafirmo o compromisso de ser um fiel servidor público. Afinal, é isso que so-mos. Quero afirmar que o dinheiro pú-blico é sagrado, é dinheiro do povo e só pode servir ao povo.

Desejo a todos um ano de paz e prosperidade. Que nossas famílias vi-vam sempre em clima de harmonia e prosperidade. Um abraço a todos.

*Trechos do discurso de posse do Prefeito Armando Greco Filho,

dia 01/01/2017

Alegria e esperança no início de um NOVO ANO E UM NOVO MANDATO

Segundo cálculos da Polícia Militar, cerca de 5.000 pessoas lotaram as imediações da Praça Dr. Canuto na grande Festa da Virada promovida pela Prefeitura Municipal de Abaeté, para saudar o Ano Novo. O Réveillon Popular 2017 contou com apresentação da dupla Victor e Fabiano, de bandas locais, trio elétrico e espetáculo pirotécnico.

Já o “Abaeté Canta o Natal” proporcionou momentos de alegria e encantamento, dia 20 de dezembro, na Praça da Prefeitura, com a encenação do nascimento do

Menino Jesus por integrantes da Pastoral da Criança e da Comunidade São Cristóvão, apresentação do Grupo de Canto Mi Docy Sollare, com participação

de alunos das escolas Senador Souza Viana e Frederico Zacarias, além da Folia de Reis e do Bom Velhinho. A decoração da Praça foi um espetáculo à parte.

Fotos Cristian Fagundes

Fotos Christiane Ribeiro

Fotos Netinho Greco

Até no último dia de serviço do ano, 30 de de-zembro, os funcionários da Administração Munici-pal trabalharam, fazendo a operação Tapa Buraco na Rua Oscar Viana, que será recapeada no início de 2017.

Mais de 100 quilôme-tros de ruas de Abaeté foram asfaltadas ou reca-peadas nos últimos quatro anos. E, segundo o prefeito Armando Greco, o trabalho está só começando. “Que-remos chegar em 2020 com toda a cidade arruma-da”, planeja.

Dia 30/12/16, foram depositados R$ 250 mil na conta da Prefeitura para re-capeamento das Travessas Santa Bárbara e Orestes de Oliveira (Bairro São João),

Muito foi feito nos últimos quatro anos, na construção de um Abaeté cada vez melhor

ruas Coronel Antônio Norberto dos Santos (Rua do Abaetezi-nho), Santa Luzia (Marmelada) e Orozimbo Alves (São Pedro).

Já foi feita a licitação para o recapeamento da Avenida Zé de Paiva, no Bairro Amazonas, obra orçada em R$ 254 mil. E outros R$ 615 mil devem ser liberados nos próximos dias, para recapear o prolongamento

da Rua Jader Moura (Beco das Galinhas), ruas Oscar Viana, Coronel Jacinto Alves, Dália Álvares, Magalhães Pinto, Ma-noel Antônio de Sousa e Fran-cisco Campos.

A Prefeitura está intervindo também junto à Copasa, para garantir uma maior qualidade nos serviços de manutenção

de redes de esgoto, que têm deixado buracos e obras inaca-badas pela cidade.

A assinatura do convênio com a Copasa foi, sem dúvida, um grande destaque de 2016. Confira outras realizações da Administração Municipal nas áreas da Saúde, Educação e Ação Social nas páginas 09 e 10 desta edição.

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Em 2017, as Escolas Municipais “Senador Souza Viana”, “Chico Cirilo” e “Irmã Maria de Lourdes” funcionarão em Tempo Integral, com acompanhamento pedagógico (Língua Portuguesa, Mate-mática) e três oficinas em Esporte e La-

zer (natação, capoeira e dança).Respeitar as diferenças, aprender os

valores humanos e desenvolver habili-dades através da criatividade, da argu-mentação e da socialização é o compro-misso da Administração Municipal, a fim

de preparar os futuros cidadãos para os constantes desafios exigidos pela vida moderna.

Priorizando a Educação de Quali-dade, a gestão atual nunca deixa faltar material escolar, cardápio balanceado,

transporte escolar para os alunos de todas as escolas desde a Educação In-fantil até os Anos Finais do Ensino Fun-damental.

Confira alguns projetos desenvolvi-dos em 2016 na rede municipal.

Educação municipal: preparando os futuros cidadãos para os desafios da vida moderna

As ações da Secretaria Municipal de Assistência Social de Abaeté em 2016, juntamente de seus equipamentos CRAS e CREAS, foram pautadas nas diretrizes do SUAS (Sistema Único de Assistência

Social), na garantia de direitos, no combate à fome, na valorização da pessoa idosa, das crianças e adolescentes que são usuários do Programa Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, em cursos

de geração de renda às famílias menos favorecidas, na capacitação de equipes e na execução do Programa Bolsa-Família.

Segundo o prefeito Armando Greco Filho, “mesmo com todas as nossas limitações

e dificuldades, Deus tem nos abençoado muito, pois estamos conseguindo levar, com muita garra, coragem e determinação, as políticas sociais que precisam ir de encontro às reais necessidades da nossa população”.

Dia da Família na Escola

Feira de CiênciasSemana da Alimentação Saudável

Programa Mais Educação ( Escola em Tempo Integral )

Palestras e passeatas: dengue,zika vírus,chikungunya e combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Desenvolvimento sustentável. Desfile 7 de setembro.

Encerramento e Confraternização Natalina

Oficinas na Vila Vicentina e na Apae. Oficinas de Dança e de Capoeira.Grupo de Mulheres “Sempre Viva”.

Coral e Encontro do Grupo de Idosos - Festa Junina do Cras - Curso de Pedreiro - Grupo de Dança no SCFV - Grupo de Crianças e Adolescentes - Equipe Volante na Zona Rural

Campanha Antidrogas. Campanha de Natal. Campanha Esquenta Abaeté.

Semana do Folclore, incentivo à leitura, reconto e produção literária

AÇÃO SOCIAL EM DESTAQUE

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Até o início de março, será inaugurada a Unidade de Pronto Atendimento / UPA 24 horas, com quatro médicos plantonistas para atender diariamente a população. A última parcela referente à cons-trução do imóvel, no valor de R$ 350 mil, que estava três meses atrasada, foi liberada pelo Ministé-rio da Saúde dia 29 de dezembro, após intervenção dos Deputados Federais Eduardo Barbosa e Do-mingos Sávio.

No último mês de 2016, a Ad-ministração Municipal conseguiu três novas ambulâncias para o município, através dos deputados estaduais Tiago Ulisses, Ricardo Faria e do do Secretário de Estado da Saúde, Sávio de Souza Cruz, que liberou também um mamó-grafo, no valor de R$ 800 mil. O município recebeu ainda R$ 151 mil para manutenção básica (PS-Fs) e R$ 250 mil para compra de medicamentos, via emendas dos deputados Domingos Sávio e Tia-go Ulisses.

Confira outras ações da Pre-feitura Municipal e Secretaria Municipal de Saúde na gestão 2013/2016, com recursos próprios ou através de convênios com os governos estadual e federal:

- Adequação do espaço físico da SMS para melhor atendimento ao público;

- Conclusão da obra da Unida-de Básica de Saúde Terezinha Ni-coli e transferência da equipe para a sede própria;

- Construção da Farmácia de Minas e centralização da dispen-sação de medicamentos para maior segurança do paciente e controle de estoque mais eficiente;

- Construção da Unidade Bá-sica de Saúde Maria de Lourdes e transferência da equipe para a sede própria, inclusive consultório e profissionais de odontologia;

- Construção de duas Acade-mias de Saúde e implantação de atividades em uma delas;

- Implantação de uma equipe de Estratégia de Saúde da Famí-lia para atendimento da área rural, totalizando seis equipes de ESF’s;

- Implantação do Protocolo de Manchester em período parcial no PAM e do protocolo de recepção nas unidades básicas de saúde;

- Implementação do programa de combate à dengue, contratação de 03 agentes de controle de en-demias/ totalizando de 17 ACES’s;

- Implantação do Programa Municipal de Controle da Leishma-niose/ contratação de 02 agentes de controle de zoonoses e assis-

tência de um médico veterinário com a realização de 1.582 atendi-mentos e castração de cães erran-tes (machos);

- Realização de duas conferên-cias municipais de saúde. Elabo-ração e aprovação pelo Conselho Municipal de Saúde do Plano Plu-rianual de Saúde (2014/ 2017);

- Renovação de toda a frota de veículos da Secretaria Municipal de Saúde (três ambulâncias / qua-tro sanderos / uma doblô /um fiat uno / quatro palios / duas sprinters com ar condicionado);

- Aquisição de veículo para o setor de controle de endemias com recursos do fundo estadual de saúde e de diversos equipa-mentos;

- Desenvolvimento das ações do programa Saúde na Escola;

- Ajuste no transporte de TFD com garantia de prioridade aos pacientes SUS e condução de

54.343 pessoas para tratamento fora do domicílio para diversas lo-calidades (BH/ Sete Lagoas/ Divi-nópolis/ Bom Despacho/ etc);

- Transferência para Bom Despacho de todos os pacientes de hemodiálise, com melhoria na qualidade de vida ao reduzir dis-tância e tempo de deslocamento;

- Aquisição de inúmeros equi-pamentos para PAM e unidades básicas de saúde com recursos de emendas parlamentares;

- Adesão ao Programa de Va-lorização do Profissional da Aten-ção Básica/ PROVAB e Programa Mais Médicos com a disponibiliza-ção de três médicos através des-tes programas a partir de 2014;

- Implantação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família / NASF com atendimentos coletivos e indi-viduais;

- Implantação de manutenção preventiva e corretiva em todos os

equipamentos das unidades mu-nicipais de saúde, inclusive labo-ratório da policlínica, fisioterapia e consultórios odontológicos;

- Fornecimento de suplemen-tação alimentar para pacientes em situação de risco nutricional;

- Fornecimento de leites espe-ciais às crianças com intolerância a lactose;

- Realização de 113.221 con-sultas médicas na atenção básica e de 72.996 no PAM;

- Realização de 33.902 con-sultas médicas especializadas no município;

- Realização de 2.829 consul-tas especializadas/ primeiro aten-dimento para tratamento fora do domicílio/ TFD;

- Realização de 114.092 aten-dimentos individuais de odontolo-gia;

- Realização de 157.529 exa-mes laboratoriais;

- Realização de 527 cirurgias de média complexidade no Hospi-tal São Vicente de Paulo de Aba-eté;

- Realização de 5.907 exames especializados e 409 cirurgias em Belo Horizonte e Sete Lagoas;

- Realização de 2.557 cirurgias ambulatoriais;

- Realização de 80.346 consul-tas de enfermagem;

- Realização de exames de endoscopia e de 5.417 exames de ultrassonografia;

- Realização de 6.149 exames de mamografia, sendo que a uni-dade móvel esteve em Abaeté por três vezes;

- Realização de 298.646 visitas domiciliares dos agentes de con-trole de endemias e de 285.122 visitas domiciliares dos agentes comunitários de saúde.

- Realização de 693 inspeções sanitárias.

SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA À POPULAÇÃO: o grande foco da Administração Municipal de Abaeté

Dentre as ações da gestão 2013/2016 para melhorar o atendimento à saúde pública, destacam-se construções da UPA 24 horas e da UBS Terezinha Nicoli

Academias de Saúde, com o foco na prevenção de doenças, integração social, qualidade de vida.

Muitas campanhas desenvolvidas. Dentre elas, Outubro Rosa, Novembro Azul, Saúde Bucal, luta contra a aids.

Diversas atividades desenvolvidas pelo Grupo NASF: caminhada tropical em comemoração ao dia do Idoso, festa junina, palestras, trabalho com gestantes.

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nossojornal / jan17 11

Lideradas pelo Sicoob Cre-dioeste e Cooperabaeté, mui-tas pessoas e entidades estão mobilizadas, também, em uma campanha pelo fortalecimen-to da Universidade Pública de Abaeté. Uma delas é o arquiteto Augusto Costa, que doou o pro-jeto arquitetônico da construção da biblioteca da Uemg Abaeté.

A Associação Beneficente e Cultural dos Amigos de Abaeté (Abecaa) destinou toda a renda

do Jantar com Leilão Beneficen-te realizado dia 25 de dezem-bro para a obra: cerca de R$ 50 mil.

A biblioteca da Uemg está hoje improvisada em uma sala de aula, sem a estrutura exigida pelo Conselho Estadual de Edu-cação. A construção da nova biblioteca, que deve ser aberta à comunidade, possibilitará a liberação dessa sala de aula, necessária para alocar uma

das turmas aprovadas no vesti-bular da Uemg Abaeté para os cursos de Administração, Ciên-cias Contábeis e Serviço Social.

Doações para a obra podem ser feitas, via depósito bancário em nome de “Augusta e Res-peitável Loja Simbólica Acácia Abaeteense”, no Sicoob Credio-este (Agência 3089 - Conta Cor-rente 13.900-9), ou no Banco do Brasil (Agência 0688-2 - Conta Corrente 113.900-2).

No dia 06 de dezembro de 2016, às 19 horas, a Polícia Mi-litar de Abaeté promoveu a pri-meira reunião de treinamento para implantação da Rede de Comércio Protegido (RCP) no município.

Durante o evento, o Tenen-te Aelson José de Oliveira, do 7º BPM, fez palestra sobre os objetivos da RCP e respondeu a dúvidas dos 83 comerciantes locais que participaram da reu-

Projetos comunitários em destaque

nião.Em um primeiro momento, o

projeto será implementado em

três pontos do centro de Abaeté: Avenida Dr. Guido, Ruas Três de Maio e Getúlio Vargas, além do

cruzamento das ruas Pedro Al-ves com São Francisco, no bairro Bernardo Soares de Faria. Nova

data será marcada para im-plantação do projeto em outras ruas do município.

A Rede de Comerciantes Protegidos foi criada como um desdobramento de outro pro-grama da PMMG, o Rede de Vi-zinhos Protegidos. O programa tem como objetivo firmar ainda mais a proximidade entre a po-lícia e a comunidade, a vigilân-cia constante e a cumplicidade entre os comerciantes.

“Venha fazer parte da história da UEMG ABAETÉ e contribua com o desenvolvimento de nossa cidade e região”

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Associação AtléticaBanco do Brasil

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nossojornal / jan1714

Em janeiro de 2016, assumi a direção, já me deparando com um gran-de e prazeroso desafio: comemorar os cinquenta anos da nossa querida Escola Estadual “Dr. Ed-gardo da Cunha Pereira”. No ano de 2015, foi elabo-rado um projeto intitulado JANELA DO TEMPO, que deveria ser desenvolvido durante todo ano de 2016.

Em 23 de março, re-alizamos, na quadra da escola, a cerimônia de abertura do projeto, envol-vendo toda a comunidade escolar. Estavam presen-tes o prefeito municipal de Abaeté, a secretária de Educação, ex-diretores, diretores das outras esco-las, comandante da Polí-

JANELA do Tempo

Débora Esselin de Sousa Lino, diretora da E. E. Dr. Edgardo da Cunha Pereira

Em 2016, os estudantes da Escola Municipal “Fre-derico Campos”, de Cedro do Abaeté conquistaram uma Medalha de Ouro, uma de Prata e quatro de Bronze na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), orga-nizada anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parce-ria com a Agência Espa-cial Brasileira (AEB).

As medalhas foram entregues dia 09 de de-

Estudantes de Cedro do Abaeté são destaques na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica 2016

vadas, urbanas ou rurais, sem exigência de núme-ro mínimo ou máximo de alunos, os quais devem, preferencialmente, partici-par voluntariamente.

Os alunos do 6º ao 9º ano da E. M. “Frederico Campos” participam da competição há alguns anos e já haviam conquis-tado medalhas de prata e bronze. Este ano, o resul-tado foi mais expressivo, em parte pela maior de-dicação da Professora de

Ciências da Natureza, Elis Regina Sousa Morato.

Os alunos premiados foram Yasmim da Cunha Rodrigues (8º ano - Meda-lha de Ouro), Diego Bueno do Couto (9º ano - Meda-lha de Prata), Natanael Kéven Faria de Oliveira (8º Ano), Paulo Roberto Ro-drigues Borges (7º Ano), Alessandra Barbosa Huhn (7º Ano) e Nargir Marques de Araújo Filho (7º Ano), os quatro últimos com Me-dalha de Bronze.

zembro, no encerramento do projeto “Todos somos iguais, porém diferentes”,

de valorização da consci-ência negra e combate ao preconceito.

A OBA é um evento aberto à participação de escolas públicas ou pri-

“Interrogado sobre a diferença existente entre os homens cultos e os incultos, disse: a mesma diferença que existe entre os vivos e os mortos”.(Aristóteles).

Em uma das ações da Sema-na de Educação para a Vida, os alunos do Esta-dual visitaram a

Vila Vicentina, dia 1º de dezembro, com direito a dis-tribuição de pre-sentes, apresen-tações culturais, alegria e carinho

aos internos.

cia Militar, representantes do Rotary Clube e do Lions Clube de Abaeté, profes-sores, ex-professores, alu-nos e funcionários.

Revivemos momentos históricos importantes, desde a apresentação da carta de doação do imó-vel, escrita em dezembro de 1965 pela família Dr. Ed-gardo da Cunha Pereira, a biografia do patrono, até os acontecimentos atuais.

Durante o evento, tivemos belíssimas apresentações, sendo uma das mais mar-cantes a banda do 7º ba-talhão do Policia Militar de Bom Despacho. Tivemos também danças, musicais e o Grupo Monkeys Barz. Finalizamos com um al-moço festivo no refeitório da escola.

Felizes com a abertura do projeto, planejamos as ações a serem desenvol-

vidas durante o ano com alunos e professores. O cronograma estava pre-visto para ser encerrado no dia do Patrono, 20 de outubro, com noites de poesia, apresentações fo-cadas na música popular brasileira, movimento da Jovem Guarda e Tropica-lismo, viagem literária, en-tre outros.

Algumas atividades previstas não foram reali-

zadas por falta de recurso pré-aprovado pela SEE, mas que não foi liberado. Todavia, a maioria das ações foi desenvolvida.

Alunos dos 1º anos, orientados pela professo-ra de Geografia Geralda Helena, construíram ma-quetes da escola em sua origem e nos dias atuais. Alunos do 2º ano, orien-tados pela professora de História Carolina Blom,

apresentaram fatos mar-cantes das décadas de 80 e 90 no Brasil, no mu-nícipio e na escola, mostra de objetos antigos usados na escola. Alunos do 3º ano, orientados pela pro-fessora de Geografia Ivo-ne Araújo, dramatizaram episódios marcantes da década de 60.

Finalizamos o ano de comemoração ao cin-quentenário da nossa es-cola, orgulhosos de per-ceber o desenvolvimento dessa instituição e um pouco frustrados de não termos conseguido de-senvolver integralmente o projeto JANELA DO TEMPO como foi planejado inicial-mente, ante a falta de re-cursos financeiros.

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nossojornal / jan17 15

A Escola Estadual “Fre-derico Zacarias” cumpre a sua missão de ensinar há mais de 90 anos. A lei maior da educação, LDB 9394 de 1996, determina que o objetivo da Educa-ção é preparar o estudan-te para a vida e para o tra-balho. Como bem ensina todo professor de História, a humanidade não evolui da mesma forma em to-dos os lugares. E o profes-sor de Geografia lembra que cada lugar tem seu próprio desenvolvimento econômico e social.

A escola recebe alu-nos de realidades, condi-ções econômicas e sociais distintas. O desafio não é transmitir os conheci-mentos já registrados nos livros, resoluções e matri-zes curriculares. É tornar a trajetória do aprendizado possível, compreensível, agradável e significativa para cada um dos estu-dantes. É, acima de tudo, diminuir a diferença entre aquilo que a escola pre-tende ensinar e aquilo que de fato o aluno aprende (o chamado ensino-aprendi-zagem).

Em 2016, a nova dire-ção da escola iniciou seu mandato com o objetivo maior de se aproximar mais dos alunos e da co-munidade. Tarefa desa-fiadora, pois, com a po-pularização dos celulares, é difícil, não só para os alunos, mas para todos, dedicar atenção a quem está próximo de fato. Esta-mos juntos, mas estamos distantes.

Educação no PresídioCom o objetivo de au-

mentar sua relevância na comunidade, em março, a escola implantou a Educa-ção para Jovens e Adultos no Presídio de Abaeté. São duas turmas de anos ini-ciais do Ensino Fundamen-tal (antiga 1ª a 4ª série).

A iniciativa beneficiou mais de 30 presidiários da instituição, que estão aprendendo a ler e es-crever com o projeto. O resultado foi tão positivo

E. E. Frederico Zacarias em destaqueEdival Neves Vilaça, secretário da Escola

que há planos para criar, em 2017, mais salas de aula e implantar também os anos finais (antiga 5ª a 8ª série).

A escola também é certificada para prestar exames de certificação dos anos iniciais do Ensi-no Fundamental (antiga 1ª a 4ª série). Semelhante ao ENEM, que emite certifica-do de segundo grau de-pendendo da nota obtida, aplicamos provas para avaliar os conhecimentos e, obtendo resultado sa-tisfatório, é emitido certifi-cado que habilita o aluno a continuar seus estudos nos anos finais do ensino fundamental ou mesmo conseguir emprego que exige a 4ª série completa.

Escola AbertaCom a finalidade de

atrair toda a comunidade para dentro da escola, foi

implantado o Projeto “Es-cola Aberta”, que funcio-nou durante 20 sábados. A ideia central era abrir a escola aos sábados e pro-mover atividades de parti-cipação livre, sem necessi-dade de ser aluno ou nem mesmo parente de aluno. Voluntários ministraram oficinas de capoeira, prá-ticas em horta e jardina-gem e outros atrativos.

A iniciativa foi divul-gada em rádio, cartazes e até nas Igrejas. Apesar disso, a participação foi abaixo do esperado. Co-mo o projeto depende de recurso financeiro, não sa-bemos se haverá continui-dade em 2017.

Campanhas A escassez de água,

que atingiu o país durante vários meses neste ano, aumentou a mobilização em favor do uso cons-

ciente dos recursos natu-rais e da preservação do meio ambiente. O tema foi abordado em passeata com nossos alunos no Dia de Cooperar e no desfile do dia 7 de setembro.

Fazendo jus ao IDEB (Nota de 1 a 10 que indica a qualidade do ensino) da escola, que é o maior da cidade nos anos iniciais e finais do Ensino Funda-mental, nossos alunos tiveram bom aproveita-mento na Olímpiada Bra-sileira de Matemática: dois receberam medalha de bronze e três receberam menção honrosa.

Frederico NewsPorém, era preciso en-

volver ainda mais nossos alunos com a escola e com a vida, estimulando o aprimoramento de suas habilidades, competên-cias e também ajudando

a descobrir e revelar seus talentos. Isso foi possível através do projeto: “Muito prazer, quero ler e escre-ver”, cujo produto final é o Jornal “Frederico News”.

O primeiro passo foi realizado através dos pro-fessores, que trabalharam com suas turmas os dife-rentes tipos de texto, como é produzido um jornal, suas principais divisões, etc. Após esse trabalho, os alunos passaram a produ-zir textos e trabalhos com mais entusiasmo, pois sa-biam que poderiam ir pa-ra o jornal. A primeira edi-ção publicou desenhos, poemas, reportagens e fotos dos alunos. Além disso, divulgou a relação dos campeões de desem-penho escolar dos anos finais.

A repercussão dentro e fora da escola foi muito boa. Houve um acréscimo

de interesse em envolvi-mento dos alunos nos con-teúdos ensinados. O Jor-nal foi lançado em evento na Feirinha de Abaeté e entregue `as pessoas pre-sentes. A segunda edição ficou pronta em dezembro e, aproveitando a época de matrículas, foi entregue para os novos alunos e responsáveis conhecerem um pouco do que foi de-senvolvido na escola.

Projetos para 2017Em 2017, pretende-se

colocar em funcionamen-to o Projeto Escola em Tempo Integral, que em 2016 não foi possível por falta de repasse de ver-bas. Na modalidade nor-mal, o aluno frequenta só um turno de aula (manhã ou tarde).

No projeto, ele passa o dia na escola. Assiste as aulas normais e, no outro turno, participa de diver-sas atividades, como es-porte, arte, educação pa-ra a saúde e outras. Além disso, recebe assistência para fazer as tarefas da-das pelos professores do turno de aula normal.

O turno adicional é bastante lúdico (o aluno aprende brincando) e não é cansativo. O projeto já existe em outras escolas do município, é bastante aceito pelos pais e, princi-palmente, pelos próprios alunos.

A meta para 2017 con-tinua no sentido da esco-la se aproximar mais dos seus alunos e da comuni-dade. Essa aproximação tornará a resolução de conflitos mais acertada e a comunicação fluirá me-lhor entre alunos, profes-sores, direção e demais funcionários.

Muito mais do que transmitir conteúdos com qualidade e eficiência, a escola quer desenvolver valores, afeto e oferecer um espaço de paz e har-monia, propício para o florescimento de grandes amizades e de grandes aprendizagens.

“Toda a cultura é um diálogo com o seu tempo”. (Vergílio Ferreira)

Fotos cedidas pela escola

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nossojornal / jan17 17

“A cultura é o modo avançado de se estar no Mundo, ou seja a capacidade de se dialogar com ele”. (Vergílio Ferreira)

Na década de 80, pre-cisamente no período da copa do mundo de 1986, um grupo de filhos de fa-mílias abaeteenses resi-dentes em Belo Horizonte e seus amigos em Abae-té resolveram se reunir e fundar uma turma para matar a saudade da vi-da no interior e aliviar um pouco a tristeza do distan-ciamento dos amigos que ficaram.

O Ricardo do Amanci-nho e seu irmão Ronaldo tinham uma mercearia no bairro Santo Antônio e, aos poucos, a turma de Abae-té passou a ter esse lugar como ponto de encontro para jogar conversa fora e, em alguns casos, matar aula.

O grupo foi criando corpo e passamos a nos encontrar nos barzinhos da Savassi, em especial o Beco do Choro, do An-drade, o Papá Gostoso e o Savassinuca. Ali passá-vamos a noite e, em vá-rias oportunidades, vimos o sol nascer. Diga-se de passagem que muitas vezes amanhecíamos em Abaeté, pois, no entusias-mo e irresponsabilidade da juventude, no meio da noite resolvíamos viajar para participar das festas no Rodinha e no saudoso Abaeté Clube.

Nesse período de con-vivência, resolvemos nos organizar e fundamos os ATOA - ASSOCIAÇÃO TRIN-TA ORIGINAIS DE ABAETÉ, sigla sugerida no meio de uma farra pelo Marquinho Balena e o Tunico do Zé do Aprígio e prontamente aceita pela turma, que, a partir daquele momento, deveria fechar o grupo em trinta integrantes, o que nunca aconteceu.

Alguns foram convida-

ATOA - 30 anos de histórias e estóriasCarlos Cunha Pereira

Os fundadores do Atoa são Alemão/Gazo (Alexandre Tavares da Silva), Bsurdo (Renato Moreira Campos), Coné (Silvestre Lage Nicoli), Charles/Carlinhos (Carlos Alberto de Sousa Leão), Carlinhos/Charles (Carlos Haroldo Cunha Pereira), Chico/Oreia (Roney Campos Amorim), Darnon/Sapo (Darnon Álvares de Medeiros), Fofão (Marco Aurélio de Oliveira), Juninho/João B. (João Botelho Vilas Boas Júnior), Lobão (Mauro Lúcio da Silva), Marquinho Pinta Roxa

(Marcos Antônio Gonçalves), Marquinho Balena (Marcos Antônio Gabriel), Murilo/Murilão (Murilo Antônio Gonçalves), Perera/Fiote (José Pereira Ribeiro Filho), Preto/Criolo (Anselmo Lage Nicoli), Pereba (Geraldo Alan do Amaral), Ricardo/Monstrão (Ricardo Romeiro de Menezes), Relinho (Religton Antônio de Lima Bernardes), Reminho (Remisson Antônio de Lima Bernardes), Rubinho/Boboca (Rubens Hipólito Campos), Ruda (Rogério Lage de Oliveira), Tio Maurinho (José Mauro Alves de Oliveira), Tunico/Bode (Antônio Valadares Tavares) e Vavá/Gordo (Vanderlúcio Almeida Menezes).

dos, outros não gostaram da ideia e poucos aca-baram saindo por diver-sos motivos. Chegamos a fazer uma reunião na fazenda Chão Vermelho, do Valdir Vilas Boas, para completar os trinta partici-pantes, mas só valeu pela festa que fizemos. O im-portante é que nos unimos como verdadeiros irmãos e partimos para solidificar a ideia.

Em cima da mercearia do Monstrão, apelido do Ricardo, morava um es-tudante meio “nerd” que tinha habilidades para de-senhar. Ouvindo nossas conversas, se ofereceu para ilustrar a nossa mar-ca, que foi pautada pela agua da represa, coquei-ros e o nosso “BAETÉ”. Daí surgiu a marca que nos

acompanha e tanto nos orgulha.

Veio o fim de ano e resolvemos organizar um baile de Réveillon no salão do parque de exposições. Como já tínhamos o som do Carlinhos do Carlos Olavo, não foi difícil fazer o Primeiro Réveillon dos ATOA - 1986-1987. Mão de obra e entusiasmo não faltavam. Dividíamos a tur-ma para trabalhar no bar, outros na portaria, no cai-xa, no som e os famosos “bate pau”, turma encarre-gada de recolher garrafas e “manter a ordem” nas festas. Quem trabalhasse menos era escalado para limpar os banheiros.

Esse primeiro Réveillon foi antecedido por um baile de Natal ou pré-ré-veillon, que promovemos

por total falta do que fazer, pois estávamos passan-do as férias na cidade e queríamos agitar alguma coisa.

Essa festa quase não aconteceu e talvez o ATOA não existiria devido ao aci-dente sofrido pelo nosso Chico/Oreia, apelido dado ao Roney Amorim. Numa farrinha na casa do Ru-da, apelido do Rogério do Quito e do Nando, filho do Dr. Fernando, em Viçosa, ele desequilibrou e caiu da varanda, tendo que passar por cirurgia e reti-rar um rim.

Ficamos reunidos em Abaeté aguardando no-tícias do nosso amigo Oreia, em clima de total tristeza e desânimo, quan-do chegou a notícia que a cirurgia havia acontecido

com sucesso. Aí a festa foi total, fizemos o Baile pré--réveillon e depois o nosso primeiro Réveillon ATOA.

O sucesso das nos-sas festas se dava pela presença constante dos nossos familiares. Nossos pais, irmãos e primos fa-ziam questão de frequen-tar nossas festas e, em di-versos momentos, faziam mais bagunça do que a gente.

Era uma integração to-tal. Passamos a ser uma família única, frequen-tando e dormindo uns na casa dos outros e ouvindo conselhos e puxões de orelha dos pais e irmãos mais velhos.

A partir dessa data, passamos a organizar os Réveillons, sempre destaques da cidade em

qualidade, organização e alegria. Com o lucro, com-pramos um terreno na re-presa, onde construímos um rancho e sustentamos os nossos Carnavais, alu-gando sempre uma casa e comprando as bebidas para fazer um esquenta antes de sair em carreata pela cidade rumo aos bai-les do Abaeté Clube.

Não podemos deixar de citar que uma parte da arrecadação era revertida para ajudar a Vila e para distribuir balas e brinque-dos no Natal, quando, em carreata, na camionete dos irmãos Murilão e Mar-quinho do Pinta Roxa, a topa-tudo, nosso amigo Fofão, apelido do Marco Aurélio, se vestia de Papai Noel. Afinal, seu porte físi-co ajudava na indumentá-ria.

Podemos dizer que a maioria dos ATOA encon-trou suas esposas nessas animadas, sadias e infin-dáveis farras. Vieram os casamentos, as mudan-ças de cidades e o natural distanciamento por conta da vida profissional e a criação dos filhos.

Hoje, trinta anos pas-sados, voltamos a orga-nizar um Réveillon, dessa vez no salão de festas do Lions, voltando a nos reu-nir para mostrar aos nos-sos filhos e esposas um pouco da nossa história, que serviu de exemplo para outras gerações e que deu início a outras turmas e outros tradicio-nais eventos, como a Ca-valgada dos ATOA, que foi a pioneira e surgiu da ne-cessidade da turma fazer alguma coisa nas férias do meio do ano. Mas essa é outra estória que mere-ce outra comemoração e outro texto.

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nossojornal / jan1718

“Não há homens cultos; há homens que se cultivam”. (Ferdinand Foch)

Período: 01/11/2016 a 30/11/2016

COOPERATIVA DE CRÉDITO DO OESTE MINEIRO E REGIÃO

METROPOLITANA DE BH LTDA.

BALANCETE PATRIMONIALR$ 1

Luiz Carlos Morato de Oliveira Diretor Administrativo

Daniela Fonseca Cordeiro Contadora- CRCMG: 089.952

ATIVO CIRCULANTE DISPONIBILIDADES Caixa Depósitos BancáriosRELAÇÕES INTERFINANCEIRAS Centralização FinanceiraCorrespondente PaísOPERAÇÕES DE CRÉDITOEmpréstimos e Títulos DescontadosFinanciamentosFinanciamentos Rurais e Agroindustriais(-) Provisões para Operações de CréditoOUTROS CRÉDITOSOUTROS VALORES E BENSBens não de Uso PróprioDespesas AntecipadasPERMANENTEINVESTIMENTOSIMOBILIZADO DE USOINTANGÍVELDIFERIDOTOTAL DO ATIVO

PASSIVO CIRCULANTEDEPÓSITOSDepósitos à VistaDepósitos Sob AvisoDepósitos a PrazoRELAÇÕES INTERFINANCEIRASRELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIASOUTRAS OBRIGAÇÕESCob. e Arrec. de Trib. e AssemelhadosSociais e EstatutáriasFiscais e PrevidenciáriasDiversasPATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital socialReservas de LucroSobras ou Perdas AcumuladasCONTAS DE RESULTADOReceitasDespesasTOTAL DO PASSIVO

107.929.1172.435.1382.435.034

10430.680.66630.668.837

11.82972.406.95344.875.2946.693.690

24.580.841 (3.742.872)

1.896.858509.502396.927112.574

6.690.7884.022.1102.654.175

4.49010.013

114.619.905

84.113.18457.638.39714.871.443

195.57742.571.37720.764.823

383.7485.326.217

68.781957.069292.473

4.007.89329.490.67318.062.2929.191.4212.236.9611.016.048

10.909.061 (9.893.013)114.619.905

O Natal de 2016 teve um sentido todo especial para a família de João Ca-etano Isaías e Olana (La-ninha). Pela primeiro vez, nos últimos 24 anos, o ca-sal celebrou o nascimento do Menino Jesus ao lado dos filhos João Bernardo, Mariana e Felipe, em Aba-eté.

O ano de 2016 marcou o retorno de João ao Bra-sil, fechando um ciclo que teve início em setembro de 1992. Foi quando ele dei-xou a esposa e dois filhos pequenos na Cidade Me-nina e, com 30 dólares no bolso, chegou a Nova Ior-que, nos Estados Unidos. “Cheguei sozinho, sem nenhum trabalho em vis-ta, sem falar inglês, sem conhecidos, sem lugar pra ficar, mas com muita co-ragem e vontade de tra-balhar e ganhar dinheiro”, relata.

Na rua 46, conhecido reduto de brasileiros em Nova Iorque, João encon-trou conterrâneos e con-seguiu o primeiro traba-lho, em uma floricultura. Depois, se estabilizou em uma fábrica de tintas. Só um ano depois é que ele recebeu a primeira visita da esposa. “Fiquei lá dois meses e engravidei do Felipe, que nasceu no Bra-

De volta a Abaeté, após 24 ANOS NA AMÉRICA

sil”, conta Laninha. “Quan-do ele completou sete me-ses, fui novamente passar mais 60 dias nos Estados Unidos”, completa.

Em todas as oito vezes que visitou o marido na América, Laninha traba-lhava em faxinas, lavan-derias, metalúrgicas, ou como baby sitter. Em 2000, ela pediu licença não re-munerada na Escola Irmã Maria de Lourdes, onde era professora, e ficou cinco anos em Nova Ior-que. “Depois, minha mãe faleceu, eu não tinha com quem deixar os meninos e não voltei mais”, diz.

Como estava ilegal nos

Estados Unidos, João pas-sou todo o período sem vir ao Brasil. Além da sauda-de do marido e do desa-fio de ser mãe e pai dos filhos, Laninha conta que uma grande dificuldade que enfrentou foi com re-lação aos comentários e insinuações das pessoas. “Tomei trauma de salão de beleza, do tanto que as pessoas especulavam nossa vida e criticavam o nosso casamento. Acabei indo com os meninos pa-ra Belo Horizonte. Fiquei lá nove anos e só voltei pa-ra Abaeté em março de 2016, quando o João deci-diu retornar para o Brasil”,

ressalta.Residindo em um belo

casarão no bairro Ama-zonas, o casal avalia que a experiência valeu a pe-na. “Para mim, os Estados Unidos representam o céu aqui na terra. É um país rico, com distribuição de riqueza, onde toda profis-são é valorizada, o povo é educado. Conheci gente do mundo inteiro e nunca sofri nenhuma discrimina-ção. Tive que ficar muitos anos sem vir ao Brasil, mas estou feliz por estar de volta. Agora queremos mais é conhecer as bele-zas do nosso país”, finaliza João, ao lado da esposa.

João e Laninha, com os filhos Bernardo, Mariana e Felipe: o primeiro Natal com a família reunida.

João e Laninha: registros da experiência em Nova Iorque

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Aníbal Carlos de Oliveira Marques, na qualidade de síndico, condômino e representante da empresa incorporadora: Vitória Porto Mangaba Empreendimentos Imobiliários Ltda., usando das atribuições conferidas pela Convenção de Condomínio, registrada junto ao Cartório de Registro Imobiliário da Comarca de Abaeté-MG, às Fls. 109-V do Livro 3-A sob o nº. 3.690 de 14/01/2003, convoca aos demais condôminos e proprietários de lotes no “Condomínio Balneário Mangaba”, para reunirem em Assembleia Geral Ordinária, que em virtude de sua sede não comportar, se realizará no “Bar do Balneário Mangaba”, no próximo dia 04 de fevereiro de 2017, em primeira convocação às 8:00 h (oito horas), com a presença de 50% (cinquenta por cento) dos condôminos/proprietários em condições de votar. Caso não haja número legal para a instalação ficam desde já convocados para a segunda convocação às 9:00 h (nove horas) com qualquer número de condôminos/proprietários presentes, no mesmo dia e local, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia:a) Assuntos de interesses gerais.

Abaeté (MG), 02 de janeiro de 2017Aníbal Carlos de Oliveira Marques.

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nossojornal / jan17 19

“Por cultura entendo a mais intensa vida interior, a de mais batalha, a de mais inquietação, a de mais ânsia”. (Miguel Unamuno)

Claudinho & Divinus Som(37) 9 9969-3040

A todos os nossos parceiros e amigos, um Feliz Ano Novo!

‘’É tempo de encher o coração de omismo, esperanças e sonhos. É tempo de recomeçar e renovar, pois um novo ano se apresenta e devemos vivê-lo aproveitando-o ao máximo!’’

Amador Francisco Pereira

31/01/1957 19/11/2016

“Aqueles que amamos não

morrem jamais, apenas partem

antes de nós.” (Chico Xavier)

Sentimos muito a sua falta, a sau-dade será eterna, mas sabemos que foi morar na casa do PAI, de onde olhará por todos nós.

Será sempre lembrado como es-poso e pai amoroso, homem hones-to e muito trabalhador.

Descanse em paz... e até qual-quer dia.

Sua esposa, filhos e neto.

AGRADECIMENTOEm meu nome e em nome dos meus filhos,

agradeço a todos que, de uma forma ou de ou-tra, ajudaram para que o meu esposo Amador fosse internado em BH e pelas orações. Sei que foram muitas, em todas as religiões. Tudo isso foi fundamental para amenizar o sofrimento dele e o nosso.

Foram tantas pessoas, que não posso citar nomes. Especialmente os familiares, que agi-ram no sentido verdadeiro da palavra FAMÍLIA.

Com tudo isso, Deus me mostrou que existem anjos entre nós. Anjos que nos protegem, que nos guardam, nos apoiam, que cuidam, colo-cam bálsamo nas feridas e amenizam a dor, anjos que nos ajudam incondicionalmente.

Sempre serei grata por tudo o que fizeram por nós. Que Deus recompense a todos com muita saúde e paz, que abençoe e proteja suas famí-lias. Vocês estarão sempre em minhas orações.

Muito obrigada!Joanita Simões, Daniel e Madozim.

Queridos amigos e amigas. Não importa se você é parente, conhecido (a), vizinho (a), o que real-mente importa para mim e meus irmãos é que VOCÊ foi atencioso(a), solidário (a), carinhoso (a) e AMIGO (A) da MARLENE.

A VOCÊ, queremos agradecer tudo que a ela foi dedicado para fazê-la feliz, compreendida e ra-diante, para torná-la uma estrela no céu de nossas lembranças.

Foi uma partida difícil para quem amava viver na dimensão da palavra VIDA. Mas seu coração grande em solidariedade, em participa-ção, em alegria, em ajudar o próximo deixará marcas irrevogáveis a cada um que recebeu seu sorriso, sua confiança, sua gratidão, seu apoio e incentivo. Às vezes, deixava-se abater pela pre-ocupação de não conseguir resolver os problemas de al-guém, mas tinha a coragem de opinar no afã de solucio-

ná-los.Foi tremendamente for-

te na luta para vencer o seu câncer, acreditando em tu-do e todos que poderiam ajudar a derrotá-lo. Sempre me dizia que não podia de-sanimar porque havia muita gente rezando e pedindo a graça de sua cura, e assim não desistia. Sua fé inabala-da em São Judas Tadeu, seu mestre protetor e ao Coração de Jesus, seu pai maior, era diária.

Sei que ninguém nesse mundo é insubstituível, mas

gostaria que nossa irmã MARLENE fosse inesquecível nos corações de vocês. Uma lembrança positiva, corajo-sa, íntegra, altiva e forte, co-mo sempre ela se apresen-tava.

A saudade será uma constante presença em nós, mas é o amor que fica em nosso caminhar, porque a vi-da continua e não podemos desistir.

Em homenagem a ela SEJAMOS FELIZES!

Marconi, Marilene e Marly Tavares

Sejam bem vindos os recém-nascidos: Helena Vitória (dia 16/11, filha de Josiane e Wender), Tayson (dia 22/11, filho de Silvie Vartan e Mateus), Getúlio Henrico Eduardo (dia 23/11, filho de Ana Cláudia e Leonardo), Isamara (dia 23/11, filha de Eliana e Getúlio), Joana Isabella (dia 23/11, filha de Viviane e Willian), Pietro Emanoel (dia 23/11, filho de

Laiane Graziele e Jonathan), Renata (dia 28/11, filha de Marisa Izabel e Renato), Nicoly Emanuele (dia 29/11, filha de Mônica e Geraldo), Anna Alice (dia 29/11, filha de Ariane Natália e Flávio), Helen Vitória (dia 03/12, filha de Raiane Priscila), Carlos Tardelli (dia 04/12, filho de Geovana e Carlos), Sophia (dia 05/12, filha de Graziele Francisca e Ivaci), Taiany Gabriella (dia 05/12, filha de Juliana e Ivan), Lucas Gabriel (dia 06/12, filho de Cristiana e Flávio), Maria Clara (dia 06/12, filha de Fernanda e Danilo), João Miguel (dia 07/12, filho de Tais Natiele e José Evandro), Ana Alice (dia 12/12, filha de Lidiane e Clodoaldo), Ana Alice (dia 13/12, filha de Cintia e Diego), Maria Eduarda (dia 13/12, filha de Rosilaine e Oziel), Mariana (dia 13/12, filha de Miraildes e Robson), Lívia (dia 15/12, filha de Erika e Felipe), Kaio Luiz (dia 18/12, filho de Patricia e Anderson), Anne Vitória (dia 19/12, filha de Heloísa), Anthony Henrique (dia 19/12, filho de Laiane e Uerlen), Augusto César (dia 19/12, filho de Mayara e Augusto).

Felicidades aos novos casais: Paula Láza-ra Lopes Costa e Juliana Barbosa da Silva (dia 25/11); Ricardo Dias de Oliveira e Anni Patrícia Lima Ballesteros (dia 25/11); José Lúcio Xavier e Ana Maria dos Santos (dia 08/12); André Luiz da Costa Ribeiro e Mô-nica Aparecida de Freitas (dia 09/12); João Otávio de Sousa Noronha e Ana Clara

Pereira da Costa (dia 09/12); Paulo Henrique de Souza e Priscila Aparecida Dantas (dia 09/12); João Batista de Barcelos Silva e Melissa Aparecida de Jesus Rocha (dia 15/12); Diego Santana e Marília do Rosário Gonçalves Baia (dia 16/12); Jeferson Hen-rique de Sousa Aguiar e Bruna Caroline de Campos (dia 16/12); Júnio Aparecido Alves Pereira e Luciana Cristina da Silva (dia 16/12);Rafael José Pereira e Patrícia Rafaela da Silva (dia 16/12).

Noticiamos a partida dos seguintes conterrâ-neos de volta à Pátria Espiritual: José Soares da Silva (dia 30/11, nascido em 02/07/1932); Sebastião de Oliveira Campos (dia30/11, nasc. 05/05/1945); Maria José da Silva (dia 03/12, nasc. 12/06/1939); Maria Aparecida

Mendes (dia 05/12, nasc. 12/07/1952); José Idalmo de Castro (dia 07/12, nasc. 10/02/1959); Eunice das Graças de Oliveira (dia 09/12, nasc.24/02/1953); Fernando Antônio Neri de Araújo (dia 10/12, nasc. 01/04/1969); Tarquino José Gomes (dia 10/12, nasc. 18/03/1954); Antônia Soares de Lacerda (dia 15/12, nasc. 19/12/1950); Ronan Pereira da Silva (dia 15/12, nasc. 20/01/1969); José Antônio Lino da Silva (dia 18/12, nasc. 14/11/1940); Ladainha Maria de Jesus (dia 18/12, nasc. 01/05/1940); Maria Aparecida Melgaço Soares (dia 19/12, nasc. 28/12/1945), Expedido Inácio da Silva (20/12), Maria Auxiliadora Pereira Dayrell (Dorinha, dia 23/12, nasc. 05/02/1944), Walter Pereira da Silva (27/12), Hori-zontina Rodrigues (28/12).

Sejamos Felizes!

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nossojornal / jan1720

“A grande lei da cultura é esta: deixar que cada um se torne tudo aquilo para que foi criado capaz de ser.” (Thomas Carlyle)

ARTHUR CÉSAR

Que Deus o ilumine e proteja.

Papai Otávio e Mamãe Taísa

Sou de Moema. Vocês me

conhecem? Sou neto de Criolo

e Dorotéa.Sou uma bênção

de Deus. Sou herança do

Senhor.Sou o presente mais preciosoque aos meus

pais Deus enviou.Faz um ano que só dou alegria e

felicidade.

GABRIELA e SOPHIAVocês chegaram como anjos que Deus enviou, para

iluminar nossas vidas e nossos corações, para nos tra-zer alegria, esperança e amor.

Neste Natal, pedimos ao Menino Jesus que sempre abençoe vocês, nossas netinhas queridas, que lhes conceda muitos anos de vida, com saúde, paz, felicida-de! Que os anjos do Senhor cerquem suas vidas, lhes guiando e protegendo, para que continuem crescendo em amor e sabedoria aos olhos do Pai.

Amamos muito vocês! Feliz Ano Novo!Vovó Marta e Vovô Daniel

Com muito esforço e dedicação, você conseguiu vencer

mais uma batalha. Estamos

orgulhosos de você. Parabéns pela sua

formatura em Administração.

Que Deus abençoe e ilumine sua caminhada, a

realização dos seus sonhos.... Amamos

muito você!

Seus pais, Ivan e Cláudia, seus avôs,

familiares e amigos.

Diogo Valadares está trabalhando na Universi-dade de Iowa, nos Estados Unidos, como Pesqui-sador Assistente há quase dois anos. Inicialmente, ele atuava pelo programa Ciência Sem Fronteiras, hoje praticamente extinto. Em seguida, foi contra-tado pela própria universidade, por meio de seu Departamento de Medicina Interna.

No bojo de seu trabalho, nosso conterrâneo vem desenvolvendo estudos em modelos pré-clí-nicos de imunidade inata em Leishmaniose Visce-ral, com a finalidade de fomentar conhecimento para o desenvolvimento vacinal contra a doença.

A linha de pesquisa, em outro viés, também objetiva desenvolver um modelo animal para in-fecção pelo vírus da ZIKA, o que poderá ajudar a acelerar muito os estudos dessa doença a respei-to da qual se sabe tão pouco, e que tanto aflige populações como as nossas.

Segundo nosso saudoso cientista, o que o mo-ve e o mantém firme, mesmo longe de sua família e de sua cidade - que para ele são o sentido da vida - é o fato de saber que as populações mais desfavorecidas dos países em desenvolvimento são as mais afetadas por essas doenças e por ou-tras similares. Isso o faz vencer toda a dor da dis-tância de seus familiares, amigos e conterrâneos.

Diogo em Congresso em Atlanta (EUA).

Estamos felizes e orgulhosos pelo sucesso do seu

trabalho e pedimos a Deus que sempre o abençoe.

Um abraço de seus tios, tias e demais familiares

Parabéns, Diogo!

Parabéns pela sua formatura em Fisioterapia.Há muito tempo você vem se esforçando e dedi-

cando para alcançar esse objetivo. Com determina-ção, disciplina e vontade, você conseguiu.

Nós acompanhamos a sua jornada e sabemos que, em muitos momentos, não foi fácil, mas você encarou o sacrifício com coragem e ânimo, pois sabia que a recompensa seria maior. Nós hoje es-tamos orgulhosos de você e muito felizes por sua realização!

O seu futuro e o seu sucesso estão só começan-do. Agora você inicia uma nova etapa da sua vida. Serão novos desafios que, com certeza, você irá su-perar com proeza.

Você merece toda a felicidade e sucesso. Com amor, seus pais Mara e Marconi, sua irmã

Marjory, seu namorado Wilken, seus avós Nair e Croassi, com certeza, sua avó Luci Cristina (in me-moriam), que sonhava tanto com sua formatura, e demais familiares.

Desejamos a você todo o sucesso do mundo!

Parabéns pela sua formatura em

Psicologia e pelo seu aniversário, dia

29 de janeiro! Agora é tempo de sonhar e começar

uma nova fase. Que ela seja

plena de realizações,

com as bênçãos de Deus.

Conte conosco. Amamos muito

você e queremos que seja muito feliz!

Amarildo e familiares

Merecidamente, você venceu, e hoje os aplausos são to-dos para você.

Parabéns pela sua formatura em Enge-nharia Química.

Que Deus ilumine todos os seus pas-sos e que seu espí-rito de luta continue levando você pelos caminhos da vitória.

Sucesso e muitas felicidades nessa nova etapa.

Um abraço de seus pais, Pedrinho e Ana Cláudia, de seus irmãos Pedro Henrique e João Vítor,

de sua cunhada Lígia, seus avós Valico e Marisa e sua sobrinha Nicole.

18/01/2017

MARIANAParabéns à nossa queri-

da pequena grande artista, que encanta a todos com sua voz, sua presença, sua ale-gria, seu carinho. Que Deus a abençoe sempre! Feliz aniver-sário, dia 08 de janeiro. Muita LUZ!!! Amamos você!

Vovô Modesto, vovó Laine, titias, primos e primas.

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nossojornal / jan17 21

BRUNAQue você tenha anos de

vida abençoados e felizes, para que suas conquistas

sejam constantes.Parabéns pelo seu

aniversário e pela sua aprovação no vestibular. Que essa vitória seja o início de muitas outras.De seus pais e irmãs.

ANA PAULAEsse é um momento especial para todos nós. Uma etapa

concluída com êxito. Temos a certeza de que é um começo brilhante para uma grande

administradora. Podemos fa-lar com orgulho... Tudo valeu a pena. Parabéns pela sua

formatura.De seus pais e irmãs.

“Homem culto é aquele que, de tudo a que assiste, aumenta, não os seus conhecimentos, mas o seu estado de alma.” (Fernando Pessoa)

A Comissão Organizadora da Festa de Con-fraternização do Hospital São Vicente de Paulo de Abaeté, realizada no dia 17/12/2016, no Salão da Vila Vicentina, vem a público agradecer a todos, empresas e particulares, médicos e parceiros co-merciais, que, de uma forma direta ou indireta, contribuíram para que pudéssemos realizar nos-sa festa anual.

Ao nosso provedor e esposa, que doaram be-bidas e presentes, com os quais os funcionários do HSVP foram brindados, juntamente com outros tantos adquiridos pela Comissão Organizadora.

Não podemos esquecer também daqueles que, com sua boa vontade e tempo dispensados, não mediram esforços para a realização deste evento, proporcionando aos funcionários do HSVP e a seus familiares algumas horas de descontra-ção. Fiquem certos de que, sem sua ajuda, não realizaríamos este encontro anual. Em nome de todos os funcionários, o nosso muito obrigado.

Comissão Organizadora.

AGRADECIMENTO

As pessoas, quan-do atingem a terceira idade, procuram um modo de se manter saudáveis, talvez para que os mais jovens da família tenham pouco trabalho e preocupação com elas. É comum vê--las pelas ruas fazendo caminhadas, frequen-tando academias, ou nos alpendres de suas casas jogando cartas, fazendo palavras cru-zadas, entretidas no celular, ou nos forrós de salões de festas. Con-trolam a pressão arte-rial e o diabetes, evitam o fumo e bebidas alco-ólicas.

Muitos já se encon-tram aposentados, mas ainda trabalham para compensar o pequeno salário de sua aposen-tadoria. Outros esco-lhem como lazer a pin-tura de quadros, tocam instrumentos musicais, escrevem memórias em artigos ou desenvolvem um trabalho criativo e artesanal que requer pouco esforço físico.

Esse é o caso do nosso conterrâneo Ger-son Lopes, bancário e contabilista aposenta-do, que se encontrou fazendo maquetes, es-crevendo livros, ou atu-ando como mágico pa-ra crianças em festas. Hoje, aprende músicas em um teclado que a filha Chris lhe deu e ain-da mantém um profes-sor para ele e para seu neto Vítor tocar guitarra e violão.

Como mágico, já foi bastante aplaudido em apresentações nos clu-bes, feirinha, Apae, gru-po escolar, Cantina do Garoto, Vila Vicentina e até mesmo nas igrejas, como na implantação do Terço dos Homens em Quartel Geral e após estudo bíblico das crianças na igreja Evan-gélica, a pedido de seu amigo, Charles, tam-bém mágico. Num final de catequese infantil, a

AS MAQUETES E O TEMPO

Casados há 56 anos, Gerson e Maria Lúcia têm 6 filhas, 10 netos, 2 netas e um bisneto. Na foto com o casal, as filhas Cida, Hellen, Christiane, Adria-na, Flávia, Neiva e o sobrinho Marcelo.

pedido de sua filha Nei-va, foi ao Centro Espírita encerrar com mágicas as brincadeiras criativas das crianças em aulas da pro-fessora.

Hoje, com seus 82 anos, tem muito a agra-decer a Deus por ter al-cançado longa vida com um currículo de atividades laboriosas, mantendo a fé com fidelidade e perseve-rança. Católico, batizado na igreja Nossa Senhora do Patrocínio de Abaeté, 12 horas após ter nascido, aos sete anos já era coroi-nha do Frei Joaquim.

Estudou em um Inter-nato Agrícola em Pinheiral (RJ) aos 15 anos e se casou com Maria Lúcia aos 24 anos. Aposentou-se par-cialmente com 32 anos de serviço como bancário e formou-se em Contabili-

dade pela Cneg, em Aba-eté, depois de casado.

É Ministro da Eucaristia desde 1972. Em 42 anos como confrade vicentino da Conferência São Ra-fael, foi membro atuante na Sociedade São Vicente de Paulo, Vila Vicentina e Conselhos Central.

Nos movimentos cató-licos, atuou nos Cursilhos, ECC, Shalon, participou de encontros de casais e jovens. Foi tesoureiro do IPAS e um dos fundadores da Rádio Comunitária, em companhia dos guerreiros Cici da Sertaneja, Profes-sor Modesto, Dr. Amauri e Frei Patrício.

Dirigiu o Jornal “Tribu-na de Abaeté” nas gestões dos prefeitos Dr Guido, Dr. Fernando e Gilberto. Foi presidente do Grêmio Es-tudantil de Abaeté GEA e

fundador do periódico Es-tudantil “O Alvorada”. É as-sinante e colecionador do Nosso Jornal desde sua fundação.

Casado com Maria Lú-cia desde 22 de junho de 1960, tem 6 filhas, 10 ne-tos, 2 netas e um bisneto. Sua esposa é inteligente, prendada, bordadeira e, no vigor de sua 3ª idade, ainda faz caminhada, pi-lates e todo trabalho na lida em casa, tendo so-mente uma faxineira uma vez por semana.

Para Gerson, ela é o amor de sua vida. Juntos estão há 56 anos nessa luta de amor, dedicação e companheirismo. Ele cos-tuma dizer que ela é seu freio de mão e ai dele se não fosse ela, com seus conselhos animadores e broncas nas horas certas.

A pintura de quadros e a confecção de maquetes de papelão são algumas das atividades artísticas de Gerson Lopes, que ainda estuda teclado, escreve livros e poesias e faz mágicas.

Uma homenagem a Gerson Lopes

Marly Tavares

O Nosso Jornal agradece à Emater, especialmente ao coordenador do escritório de Abaeté, Fernando Couto, pela homenagem recebida dia 16 de de-zembro de 2016, como o “veículo de comunicação destaque, representando as emissoras de rádio e televisão, jornais, revistas e outras publicações da região que apoiam o trabalho da instituição”. Parabéns à Emater-MG pelo seu 68º aniversário.

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nossojornal / jan1722

“A leitura nos dá asas, estimula a nossa imaginação e nos permite viver outras vidas, sonhar com lugares que não conhecemos, sentir emoções diferentes, amar pessoas que nunca vimos”.

“Você é louco, jamais teria a sua coragem... Meus parabéns!” Isso é o que eu mais venho ou-vindo desde início das obras até hoje, com o funcionamento da Escola de Artes Cidade Menina. A aposta foi alta, contrariando até algumas pessoas. Um ator indo na contramão, deixando a capital paulista e algo garantido na sua área para viver numa ci-dade no interior de Minas... Mas eu não vejo nada como um mau negócio ou apenas gastos e, sim, como investimento.

Sou uma espécie de ator empreendedor. Entendo que há uma pequena diferença entre obstáculos e oportunidades e que posso fazer disso uma van-tagem. Ninguém que não seja meu aluno sabe o que realmen-te é trabalhado dentro de sala, e ninguém que não seja próximo a mim sabe o que eu faço para manter isso tudo funcionando até então.

Deixei o espaço simples e aconchegante, para que os meus alunos, os outros pro-fessores e visitantes sintam-se abraçados quando entram na Escola de Artes. A partir disso, eles fazem daqui uma extensão do seu próprio lar.

Com as aulas de teatro e ora-tória, eu desenvolvi um método com resultados surpreendentes. Além de estimular os processos criativos e outros, eu fiz com que os laços de união se tornassem fortes. Daí vem a reciprocidade, o respeito e o carinho entre os meus alunos.

Em um depoimento sobre percepções em aula, um dos

Um salto no setor cultural com a fundação da

ESCOLA DE ARTES “CIDADE MENINA”Brenu Melgaço, ator empreendedor

meus alunos de teatro relatou que não tinha amigos, que se sentia desrespeitado e excluído pelos outros colegas na escola de ensino regular... e se emocio-nou quando disse que, na Esco-la de Artes, ele se sente alguém querido e que tem o seu valor. Alguns dos meus alunos sofrem de algum mal, como a depres-são e a síndrome do pânico e são medicados, mas, através do meu método, estamos tendo resultados satisfatórios nesses

quadros. Como extensão do exercí-

cio em aula, eles fizeram duas apresentações teatrais no mês dezembro em forma de Mostra de Cenas no Auditório do colé-gio CNEC, um evento diferen-ciado em Abaeté que, por sua vez, foi bem aceito e teve uma grande repercussão. Ainda te-nho muitos projetos a serem desenvolvidos na área teatral, e em 2017 teremos apresentações teatrais variadas.

Como consequência de um bom trabalho, estou sendo con-vidado a desenvolver projetos com outras entidades em Aba-eté e fui solicitado por alguns grupos de cidades vizinhas a aplicar o meu método.

Confesso que, pouco tem-po antes de fundar a Escola de Artes, passei por situações deli-cadas com a minha saúde, com um relacionamento e também com trabalhos. Foi uma fase de transição, mas tudo se transfor-

mou quando coloquei à frente a pessoa que vinha me formando. Assim, consegui ver em mim o grande potencial para as coisas que eu queria expressar e dis-seminar - e tem coisas incríveis. Eu me sinto realizado quando as pessoas respondem ao que fa-ço. Sou grato às experiências e ao conhecimento adquirido nos anos que morei em São Pau-lo, mas sinto que aqui é o meu lugar, a minha beleza, e eu me reconheço assim.

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Oficina de Dança Contemporânea em Abaeté, de 14 a 16 de outubro.“Formamos uma linha de conhecimento surpreendente. O que um não sabia,

o outro complementava”, ressalta Erlando Bento. Oficina de Palhaço de Hospital em Bom Despacho, de 18 a 20 de novembro.“Uma coisa bacana foi a heterogeneidade do público, que reuniu iniciantes e

pessoas mais experientes nessa desafiadora arte”, cita Leandro Macedo.

Oficina de Teatro Livre em Quartel Geral, de 02 a 04 de dezembro“Um trabalho intenso e, ao mesmo tempo, de uma simplicidade enorme”, define Flávia Fernanda

Oficina de Figurino em Dores do Indaiá, de 11 a 13 de novembro.“Além da arte da reciclagem, uma coisa legal que aprendemos foi a

desenvolver uma história na composição do figurino”, diz Mara Barroso.

SAPERE AUDE: sem medo de aprender, de integrar, compartilhar culturas e ser feliz

Segundo a wikipédia, “sa-pere aude” é uma expressão latina que significa “ouse saber”, “atreva-se a saber”, ou “tenha a coragem de usar o seu próprio entendimento”. Este é também o nome de um projeto idealiza-do pelos produtores culturais de Abaeté, Dores do Indaiá, Quartel Geral, Bom Despacho e Marti-nho Campos, incentivados pelo mestre Cristiano Pena, para a formação e apresentações artís-ticas na região.

Realizado pela primeira vez em 2015, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, com patrocínio da Arce-lorMittal Bioflorestas, o projeto está em sua segunda edição, desta vez em parceria com a Prefeitura Municipal de Abaeté, com recursos do Fundo Estadual de Cultura.

Ele foi aberto em Abaeté, de 14 a 16 de outubro, com uma Oficina de Dança Contemporâ-nea, ministrada pela dançarina e arte-educadora Flaviane Lo-pes (Flora), e uma apresentação na Praça da Prefeitura. Um dos

integrantes da oficina foi o pro-fessor de dança Erlando Bento, 17 anos, que pretende se pro-fissionalizar nessa arte. “Amei ser aluno da Flora. Ela nos trou-xe um conhecimento fabuloso. Aprendi tantas coisas novas, inclusive de anatomia, que até fiquei surpreso. Como é bom o conhecimento do corpo para dançar”, expressa Erlando.

Uma coreografia criada por ele será apresentada pela tur-ma no encerramento do projeto Sapere Aude, que vai reunir in-tegrantes dos grupos culturais das cinco cidades e convidados, dia 22 de janeiro, em Abaeté. Nesse grande encontro, além da confraternização, os jovens artistas e gestores culturais da região vão apresentar um pouco do que aprenderam nas oficinas e começar a trocar ideias para a próxima edição do projeto.

“O Sapere Aude é mais um momento de aprendizado para todos nós, de incentivo à arte comunitária”, avalia Cristiano Pena, do Artesania Nômade, que introduziu e incrementou

a arte da palhaçaria na região de 2011 a 2015, sempre esti-mulando a união dos grupos de estudos de cada cidade em projetos coletivos regionais. Uma de suas ideias, abraça-da por todos, é a formaliza-ção da Associação Cultural Bela Cena, para impulsionar a formação artística e o desen-volvimento cultural da região. “O projeto Sapere Aude é muito valoroso para continuar-mos costurando esses encontros entre os grupos, tecendo essa rede entre as cidades, fortale-cendo laços, com a construção e o compartilhamento do saber. A gente soma, multiplica e divide. Isso é o Sapere Aude”, define a gestora cultural Mara Barroso, de Dores do Indaiá, onde a atriz, figurinista, cenógrafa, cantora e musicista Juliana Floriano minis-trou uma Oficina de Figurino, de 11 a 13 de novembro.

“É realmente muito grandio-so isso que estamos conseguin-do fazer no centro oeste de Mi-nas”, complementa o psicólogo e gestor cultural Leandro Mace-

do, de Bom Despacho. Ali, o Ins-tituto HaHaHa ministrou, de 18 a 20 de novembro, uma oficina de Palhaço de Hospital, com uma intervenção na Santa Casa.

“Essa oficina foi muito pro-dutiva, especialmente por nos conscientizar da importância de levar o palhaço a sério, da profissionalização nessa arte, que vai muito além de colocar uma caracterização e partir pa-ra a cena, para o improviso. A palhaçaria é uma execução ar-tística, que se torna ainda mais delicada e desafiadora, quando se trata do palhaço do hospi-tal”, avalia Leandro, que, desde janeiro de 2014 atua na Santa Casa de Bom Despacho, com o grupo Construindo a Alegria.

E alegria foi o que não faltou na Oficina de Teatro Livre minis-trada por Rosana Ferreira, da Cia Faminta, em Quartel Geral, de 2 a 4 de dezembro. “Foi um trabalho maravilhoso! Uma ofici-na intensa e, ao mesmo tempo, de uma simplicidade enorme. Em poucos dias, conseguimos criar um Auto de Natal, que ficou

muito singelo e rico. É uma sa-tisfação enorme ver um projeto que foi criado entre as cidades aqui perto se concretizando e se fortalecendo cada ano mais”, ressalta a gestora cultural Flávia Fernanda.

A última oficina do Sapere Aude 2 será a de Malabares, ministrada por Afonso Monteiro, do Circo Aloma, de 19 a 21 de janeiro, em Martinho Campos. No dia seguinte, todos passarão o domingo em Abaeté, em um encontro artístico cultural aberto a toda a comunidade.

Na intenção de democratizar e descentralizar o espaço das apresentações culturais, elas devem acontecer na Praça do bairro São Pedro, ou no antigo prédio do Creas, caso esteja chovendo. “Assim, esperamos fechar com chave de ouro esse projeto, que trouxe tanto apren-dizado para todos nós”, ressalta o gestor cultural Henrique Silva, coordenador geral do Sapere Aude 2, ao lado de Hudson Re-zende. Ele reforça o convite a to-dos para este domingo cultural.

“A cultura assusta muito. É uma coisa apavorante para os ditadores. Um povo que lê nunca será um povo de escravos”. (Antônio Lobo Antunes)

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nossojornal / jan1724

“No momento em que você encontrar o seu centro, terá encontrado o centro de toda a existência”. (Osho)

Em dezembro, a du-pla Matheus & Santiago lançou a música “Amor é o que fica”, do compositor abaeteense Matheus La-cerda, em parceria com Fabrício Carpinejar. No iní-cio de 2017, a dupla Don & Juan vai lançar “Quebra--cabeça”, também de sua autoria, junto com Tiago Ruas e Júnior Avellar. “Es-tou muito animado com esses lançamentos e es-pero que todo mundo curta. As expectativas para 2017 são as melhores possí-veis”, ressalta Matheus.

Graduado em Zootecnia, o jovem de 30 anos conta que sua história com a música começou ainda na infância, com o incenti-vo da família, especialmente das tias e tios cantores. “Aos poucos, percebi que tinha facilidade em juntar palavras que rimavam, gostava de fazer brindes asso-ciando brincadeiras com as pes-soas ao redor, contando um ca-so, uma piada...”, diz. Esse estilo irreverente marcou as primeiras composições, a exemplo de “Eu-

Matheus Lacerda: AMOR É O QUE FICA

calipto”, composta em parceria com Ricardo Valadares e grava-da por Jads & Jadson.

Das resenhas com os ami-gos, regadas a muita moda de viola, surgiu a dupla Matheus e Rafael, em agosto de 2011. “Co-meçamos como uma brincadei-ra, cantando nas reuniões de amigos e, aos poucos, foi fican-do sério. Cantamos por quatro anos em festas, bares, boates e casamentos. Foi uma fase muito bacana e de muito aprendizado, que acabou da mesma forma

que começou, na amizade. Vez ou outra, ainda cantamos nos encontros de amigos”, diz Ma-theus, que atualmente integra a Império Hits Composições.

“Esse trabalho de composi-tor começou tímido e ganhou corpo no decorrer desse ano. Gosto muito de compor sobre histórias que são vivenciadas no dia a dia, que podem acontecer com qualquer um. Quanto mais pessoas se identificarem, mais chance a música tem de dar certo!”, acredita.

Assim, são grandes as ex-pectativas do compositor com “Amor é o que fica”. Uma melo-dia que surgiu despretenciosa-mente, quando ele leu alguns versos de um autor desconheci-do no facebook. “Escrevi a mú-sica usando alguns dos versos e fiz um áudio para acervo pes-soal, imaginando que a melodia que eu havia criado poderia ser útil em uma composição futura!”

Pouco tempo depois, ao re-passar algumas gravações de composições suas aos amigos

Matheus e Santiago, essa música foi junto. “Eles gos-taram, me pediram autori-zação para gravar, mas eu disse que não sabia quem era o autor dos versos e precisava descobrir para propor uma parceria”, rela-ta Matheus.

Quando ele constatou que se tratava do escritor, poeta, colunista e jorna-lista Fabrício Carpinejar, convidado frequente do programa Encontro com Fátima Bernardes, pensou que seria quase impossí-

vel um contato com ele. “Mas o Santiago já tinha planejado tudo para a gravação e não queria outra música, só servia essa. Ele mesmo contactou o Fabrício Carpinejar, que gostou muito da música e autorizou o uso de sua poesia na letra. Ficamos todos felizes! A dupla por poder gravar a música e eu por assinar uma composição em parceria com Fabrício!”, comemora Matheus, convidando todos a conferir es-se trabalho no canal do YouTube da dupla Matheus e Santiago.

Matheus: das brincadeiras de fazer rimas cantadas nas festas à promissora carreira de compositor.