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NJ MAR 2005 nossa voz

FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ

Empresa de Comunicação Soares Alves LtdaCNPJ 00.815.984/0001 - 69 - IE: Isento

Rua 13 de maio, 20 - Centro CEP: 35620.000 - Abaeté - Minas Gerais

Diretora de Redação:Christiane Soares - Mtb 4.815/MGDiretor Financeiro: Prof. Modesto PiresDesigner Grá�co: Fábio FernandesEstagiária: Tamires Oliveira Andrade

Telefax: 37 3541-2203Cel.: 37 8804 4101

REDAÇÃO

Impressão: FumarcTiragem: 1.600 exemplaresTransporte: Viação Sertaneja (cortesia)

E-MAIL: [email protected]

NOVOS ASSINANTES BENFEITORES

Os artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião do jornal.

EM ABAETÉSemestral: R$ 15,00 - Anual: R$ 25,00DEMAIS CIDADESSemestral: R$ 20,00 - Anual: R$ 35,00EXTERIORSemestral: R$ 40,00 - Anual: R$ 70,00ASSINANTE BENFEITORValor mínimo anual de R$ 50,00

ASSINATURAS:

“Quem preserva sua alma livre de todas as coisas que vêm de fora realiza o seu verdadeiro eu e atinge a paz verdadeira”

Agradecemos o apoio de todos os nossos assinantes, em especial dos novos benfeitores: Adilson Cruz Pires Ribeiro (BH/MG), Fernando Alves de Andrade (BH/MG), Marconi Tavares França (Brasília/DF), Nerci Gonçalves Pereira (Montes Claros/MG)

ONDE ASSINAR O NOSSO JORNALRedação do Nosso JornalRua 13 de maio, 20 - 3541-2203Banca de Revistas do AdrianoPça. Dr. Amador Álvares, 221 - 3541-2962 Feira Livre do ProdutorBarraca da artesã LourdinhaAgavê SistemR. Antônio Amador, 516 - 3541-2261Lanchonete do PortenhoRua D. Alda Viana, 340 A - 3541-1567Salão da Marny (Bairro São João)Rua Ant. Machado Andrade - 3541-3223 Prof. Modesto - 3541-1231Helenice Soares - 3541-2008Arielma Oliveira Cunha - 9944-4034

ESQUECIMENTOOi Chistiane, tudo bem?Primeiro, obrigada por “NOSSO

JORNAL” existir! Adoro recebê-lo e matar as saudades de minha cidade e de meus conterrâneos.

Hoje, lendo a reportagem “ Pelos ca-minhos do mundo”, da última edição, vi uma alusão feita aos abaeteenses que lutaram na Itália, na Segunda Guerra, e �quei na expectativa de ver também o nome de Alberim Pereira de Almeida, meu “ Tio torto”.

Quando pequena, ficava horas e horas ouvindo suas histórias, que eram ilustradas com fotos, fardas e muitos outros objetos que ele usou e que guardava com muito cuidado. Meu “TI BERIM”,falecido há uns quatro anos em Belo Horizonte, nasceu nas Tabocas e era casado com Maria Cândida de Avelar, irmão do “Ti Miro” Argemiro Lourenço de Avelar.

Mesmo nos últimos tempos, quan-do o visitava em Belo Horizonte, ele sempre voltava a falar sobre a “GUERRA” com grande tristeza. E hoje lembrei de tudo isso e resolvi lhe escrever! Muitos beijos para você e seus pais!

Maria Helena Avelar, Brasília (DF)

NOSSO JORNAL NOS EUAQuero parabenizá-los pelo sucesso

do Nosso Jornal. E deixar registrada mi-nha admiração pelo trabalho de vocês. “Amo” receber o Nosso Jornal aqui nos Estados Unidos e leio-o de uma só vez, palavra por palavra, letra por letra, não deixo faltar nada.”

Raquel Nicoli - New Jersey (EUA)

Caros Assinantes e Leitores.Com muita alegria, estamos

nos preparando para comemo-rar, em outubro de 2005, o 10º aniversário do Nosso Jornal. São 10 anos de muito trabalho, no ideal de divulgar mensalmente as melhores notícias, em um jor-nalismo ético, democrático, im-parcial, que promova a integra-ção da comunidade abaeteense onde quer que ela esteja. Um jornalismo que promova Abaeté, no debate de seus problemas e desa�os, na divulgação de seus �lhos, na apresentação do trabalho de suas diversas comunidades.

De que maneira podemos come-morar o aniversário do Nosso Jornal? Concluímos que o melhor presente será o cumprimento de uma meta há muito almejada: a adesão de 2000 assinantes. Apesar de todos os esforços da equipe, notadamente do Professor Modesto e Helenice, não conseguimos, ainda, ultrapassar a média de 1.400 assinantes. O número de novas adesões ao projeto sempre se equipara ao daqueles que, por um ou outro motivo, deixam de fazer sua renovação. Hoje, temos exatos 1.341 assinantes.

Pensamos que só conseguiremos atingir esta meta, se contarmos com a PARCERIA de nossos assinantes e lei-tores, que são a razão de ser do Nosso Jornal. Se cada um der uma assinatura de presente ou convencer um parente, amigo, vizinho, conhecido ou conterrâ-neo a assinar o Nosso Jornal, consegui-remos até ultrapassar essa meta.

Quanto mais assinantes tivermos, mais forte e independente será o Nos-so Jornal. Aí, poderemos concretizar outros projetos, como imprimir esta Folha Comunitária de Abaeté em um papel melhor, apergaminhado, que não envelheça tão rápido como o papel jornal, uma vez que muitos assinantes colecionam, com carinho, esta publi-cação.

Outro sonho é estendermos o jornal à região do Alto São Francisco, ajudan-do a promover a integração regional, tão necessária ao desenvolvimento de Abaeté, Paineiras, Biquinhas, Morada Nova, Cedro do Abaeté, Quartel Geral.

Tudo isso - e muito mais - só será possível com a sua participação, com suas idéias, sua parceria. Contamos com você. Com cada um de vocês. E, desde já, agradecemos carinhosamente o apoio.

Um forte abraço,Christiane

Visite a Redação do Nosso Jornal.

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NJ MAR 2005

“Se seu olho for simples, todo o seu corpo estará cheio de luz, disse o Mestre Jesus”.

notícias

Cidade-QueijoEm todos os cantos da cidade,

a população pergunta: até quando Abaeté vai continuar suja e cheia de buracos? Um assunto para a próxima edição.

EstradasSerá que agora, depois das chuvas,

começa mesmo o trabalho de recu-peração das estradas municipais? E as estradas estaduais, de responsabi-lidade do DER?

Quem será?Em breve, Abaeté deve ganhar no-

vos cursos superiores. E uma segunda faculdade (particular) estuda a possi-bilidade de se instalar na cidade.

Cogumelo do SolOnde está aquele entusiasmo com

a produção do Cogumelo do Sol, que tomou conta da população há bem pouco tempo? O que mais se vê hoje são estufas desativadas...

Cadê os produtores?Das 220 toneladas de maracujá

processadas por mês pela Frutuai, apenas 50 (menos de 25%) provêm de nossa região. O restante precisa ser buscado até em outros estados. E a Frutuai está trabalhando abaixo de sua capacidade instalada, que chega a 450 toneladas/mês, em três turnos. Por falta de maracujá su�ciente.

Caminhão de lixo mata criança de 05 anosAna Carolina de Freitas Morais estu-

dava no 2º período da Escola Municipal Tenente Ezequiel. No dia em que completava 5 ani-nhos, 30 de março, pediu à mãe para faltar de aula. De manhã, saiu com R$ 1,00 para comprar pães na padaria perto de sua casa. Na volta, foi atropelada pelo caminhão responsável pelo recolhimento de lixo na cidade, que vinha de marcha ré, na Travessa Deusdedith Alves de Souza, bairro São João. O ve-ículo chegou a passar por cima do corpo de Carol, que teve o crânio esfacelado e morreu na hora.

Segundo a polícia, o motorista do caminhão, Anderson Geraldo de Freitas, evadiu-se do local e, até o fechamento desta edição, não havia sido localizado

pela polícia. A PM estava fazendo o ras-treamento, na tentativa de localizá-lo e efetuar sua prisão em �agrante delito.

O perito Wilton Ronald da Silva não constatou nenhum problema mecâ-

nico no caminhão Mercedes Bens, de propriedade da Prefeitura Municipal de Abaeté, apesar do estado precário da lataria, da falta de placas e de docu-mentação.

Ana Carolina (à esquerda) morava com os pais, Carlos Manoel e Patrícia Morais na Travessa Deusdedith Alves de Souza, onde aconteceu o acidente.

Polêmica na CâmaraMais uma vez, o frondoso pau-ferro do pátio da

E. E. Frederico Zacarias está ameaçado de ver no chão sua majestosa copa de 30 metros de altura e quatro de diâmetro. É que, a partir de um laudo do engenheiro do IEF, de que a árvore oferece “risco futuro à população”, está tramitando, na Câmara Municipal, uma proposta de emenda à Lei Orgânica, para suprimir o inciso 2º do Art. 219, que promoveu o tombamento desse pau-ferro como patrimônio natural de Abaeté. Caso a emenda seja aprovada, será possível se promover o corte da árvore. Dia 28 de março, o ecologista Valério Gabriel sugeriu aos ve-readores chamar um especialista do meio ambiente para fazer o laudo completo do estado da árvore e das possibilidades de sua recuperação, antes de ser tomada qualquer atitude. O projeto será debatido na sessão do dia 03 de abril.

Na avaliação de muitos leigos, o pau ferro, aparentemente cheio de cupins, coloca em risco a vida dos alunos e as construções feitas na sua proximidade.

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NJ MAR 2005

“Nunca a vida nos dá um desejo sem deixar de nos dar o poder de realizá-lo. Compete a nós trabalhar por ele”.

notícias

“Se tivesse usan-do o cinto de segu-rança, Clebinho teria sobrevivido ao aci-dente”, acredita seu pai Vicente. Dia 24 de março, o jovem abaeteense Cleber Antônio Tavares, de 17 anos, deixou São Miguel do Araguaia (GO), onde morava, por volta de 23:30 horas, na companhia de dois amigos, para passar o feriado da Semana Santa com sua mãe, Wilma, em sua Cidade Natal.

Por volta de 5:30 horas do dia 25, o amigo Gilberto Pereira Rosa, 22 anos, que dirigia seu Fiat Uno, dormiu no volante. O carro saiu da estrada, a três quilômetros de Padre Bernardo, e desceu capotando, até bater em uma cerca. Clebinho e Gilberto, que estavam sem o cinto de se-gurança, foram jogados a uma distância de 20 metros do carro. Outro amigo, que dormia no banco de trás, sofreu apenas um leve arranhão.

Gilberto faleceu na hora e Clebinho chegou a ser levado, com vida, a um hos-pital de Brasília. “Deu graças a Deus por estar vivo”, mas não resistiu. Seu corpo foi sepultado, em Abaeté, dia 26.

Bastante abalados, os pais e tias do jovem contam que “o sonho de Clebinho era tirar a Carteira de Habilitação. Ele já dirigia muito bem, inclusive caminhão, e tinha conseguido realizar o sonho de comprar um carro”. Há dois anos, traba-lhava com o pai, no escritório de uma car-voaria, a 1.300 quilômetros de Abaeté.

Descuido FatalVenha conhecer de perto o trabalho do Grupo Recomeçar

O convite é feito por toda a equipe que, com um grande espírito de doação e solidariedade, atua, desde 28/12/04, no atendimento aos dependentes de dro-gas internados em um sítio a 16 quilômetros de Abaeté, no Tibúrcio. Ali, sob a coordenação de Meire Alves Costa, o ex-dependente e ex-detento, Eustáquio Luís Ferreira, 23 anos, se de-dica 24 horas por dia ao trabalho de monitoria e

A Administração Municipal vai dis-ponibilizar R$ 10 mil mensais, a partir de abril, para ajudar os estudantes universitários residentes em Abaeté que tenham dificuldade para pagar seus estudos no ISAF ou o transporte até as faculdades das cidades vizinhas. Foi o que anunciou o prefeito Cláudio de Souza Valadares (Preto), na sessão da Câmara Municipal de Abaeté, dia 04 de março.

Deste total, R$ 6 mil serão disponi-bilizados em forma de bolsas parciais de estudo aos alunos de baixo poder aquisitivo do curso Normal Superior (do ISAF). E os outros R$ 4 mil serão repassados para ajudar no transporte dos universitários de baixa renda que estudam em Luz, Bom Despacho e Divinópolis. Para receber a ajuda, os estudantes devem se cadastrar junto à Secretaria Municipal de Ação e Assis-tência Social, responsável pela seleção dos bene�ciados.

Os alunos do 3º período do Curso Normal Superior, que entraram em greve dia 1º de março reivindicando redução no valor das mensalidades, retornaram às aulas no dia 05. Em reunião com os estudantes, o reitor, Professor Gilson Soares, descartou a possibilidade de atender à reivindica-ção. A Administração anterior, que havia concedido bolsas de estudos parciais a praticamente todos os alunos do Nor-mal Superior, deixou um débito de mais de R$ 70 mil com a Funed. E, segundo o prefeito Preto, havia destinado apenas R$ 20 mil no Orçamento de 2005, para ajudar os universitários locais.

que (pasmem) tem gerado “comen-tários desagradáveis de pessoas mal informadas, dizendo que o carro do Projeto Recomeçar circula sem neces-sidade pelas ruas de Abaeté”, lamenta Nelcy, reforçando o convite para que a comunidade conheça melhor o traba-lho desenvolvido pelo Grupo.

Que passou por outras mudanças de cargo. Nelson Miguel da Silva as-sumiu a vice-presidência no lugar de Sizínio Alberto Filho, que, por motivos pessoais, abriu mão do cargo e do trabalho de psicólogo dos internos, atuando como voluntário nas reuniões com as famílias de dependentes, às quintas-feiras, na Apae. E a Secretária Municipal de Ação Social, Juliana Car-valho Ribeiro é agora a 2ª tesoureira.

Atualmente, cinco dependentes de drogas estão internados na Fazenda do Grupo Recomeçar. Quem quiser colaborar

com o projeto com doações �nanceiras pode fazer o depósito na C/C 9963-5, Agência 0688-2, do Banco do Brasil.

Ajuda aos Universitários

apoio aos internos, em suas lutas contra os vícios.

O suporte psicológico é dado, se-manalmente, pelas psicólogas Rosa Maria e Graziele. “É um trabalho difícil, doloroso, mas grati�cante”, avalia a as-sistente social Nelcy do Espírito Santo, nova presidente do Grupo Recomeçar, agradecendo a todas as pessoas que acreditam nesse trabalho e colaboram com doações para sua continuidade.

Nelcy assumiu a presidência no lugar de Meire, que passou a exercer o cargo de coordenadora, com a missão de ir todos os dias ao Sítio, para acom-panhar de perto o trabalho e levar voluntários, membros da diretoria, psi-cólogos, médicos, visitantes. A coorde-nadora faz também serviços na cidade, como visita a dependentes, coleta de doações, serviços de banco e outros - o

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NJ MAR 2005

Não olhe para o passado ilusório. Mas fixe somente no eterno presente.

notícias

Hoje, vou para a cama sosse-gado. Sonho com os anjinhos! Como freqüentador assíduo das reuniões das Câmara de Verea-dores de Abaeté, longe de qual-quer “segunda intenção”, posso dizer, com bastante otimismo, que nossa querida cidade vem sofrendo mudanças radicais em sua forma de governar e, assim, recebendo, desde o dia 01/01/05, numerosos e valiosos presentes.

Nossos representantes do Executivo e Legislativo estão empenhando-se veementemen-te na execução de uma políti-ca transparente, progressiva e exemplar. Na forma como tem sido conduzida uma espécie franca e honesta de parceria entre os dois poderes, o povo abaeteense receberá, em breve, os benefícios maravilhosos de tão louvável atitude. Vejo cla-ramente o esforço, a dedicação e a clareza com que, juntos, Prefeito e Vereadores trabalham, planejam e organizam os passos necessários ao soerguimento e à retomada do progresso da cidade.

Tudo vai melhorar, pois dian-te dessa realidade animadora, o povo fatalmente se unirá, mais e mais, a tais empreendimentos e o sucesso será inevitável.

A Câmara nessa segunda, dia 07 de março, estava lotada

e, a cada semana, a população encontrará mais motivação para se fazer presente. O povo tem o prazer, quer participar e contribuir em projetos assim tão nobres. Sonhamos “nosso cantinho” agradável, limpo, nos sentidos mais amplos da expressão, e esperançoso de prosperidade.

Agindo dessa forma, coeren-temente, de mãos dadas, pode-mos errar, mas a possibilidade de acerto é in�nitamente maior e os erros serão degraus e tram-polins para o aprendizado.

A união fortalece, redime, ensina e traz ânimo diante dos desafios. Com ela, o diálogo, que é vital e preservador de toda sociedade. A soma se tra-duz em ação positiva e desen-volvimento generalizado.

Diante de tais realidades, o povo se faz bem representado e agradece carinhosamente a esses trabalhadores modernos, dedicados e empreendedores.

Em breve, se assim permitir-mos, Abaeté deve ser cidade-modelo, e mais, exportadora de bons exemplos de política benfazeja e de Homens honra-dos e respeitosos.

Venham ver de perto caros abaeteenses ausentes, tes-temunhem! Que Deus assim conserve!

Sizínio Alberto Filho

Quinze minutos foi o tem-po ideal para o Grupo “Garras Dance”, montado e coreogra-fado por Álisson Marcos Alves de Souza, ganhar o Concurso de Dança em Pará de Minas, na categoria Street Dance. “A gente treinou apenas uma semana, dançamos no sol e não imaginávamos que íamos ganhar, por causa do nervosismo. A música foi uma montagem minha e tentei passar a mensagem contra violência, contra drogas. Foi muito bom”, comemora Ális-son.

O grupo que existe há 13 anos, conta hoje com nove

Garra e atitude de Abaeté

integrantes e já ganhou con-cursos em Abaeté, Martinho Campos, Cedro do Abaeté e Pará de Minas. Dia 06 de mar-ço, eles promoveram mais um concurso em Abaeté, com a participação de 23 grupos de Street Dance, Hip Hop e Axé de cidades como Pará de Mi-nas, Nova Serrana, Martinho Campos, Pompéu e Beagá. “Não foi muito fácil organizar o concurso esse ano, por falta de apoio. Esperamos contar com esse apoio no próximo concurso, agendado para setembro”, ressalta o coreó-grafo.

(Tamires Andrade)

Fênixsão destaques em Concurso de Dança em Pará de Minas

• C I R U R G I Ã O D E N T I S T A •

Rua Antônio José Pereira, 762 - Abaeté - MG - FONE: (37) 3541-1719

A tendendo também aos sábados e dom ingos , em casos de u rgênc ia ou com ho rá r i o marcado .

Miss Beleza 2005Dia 07 de maio, Mesaque

Cândido Rocha promoverá o Concurso Miss Beleza 2005 e desfile de moda outono-inverno, no Abaeté Clube.

FutebolEm abril, começa o Cam-

peonato Municipal de Futebol Amador promovido pela Pre-feitura e Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo. Desta vez, não vão valer os famosos reforços de fora. Pelo regulamento, só poderão ser inscritos os joga-dores nascidos ou residentes no município.

DesmembramentosA partir de agora, só pode-

rá haver desmembramentos e anexações, quando cada um dos lotes remanescentes �car com uma frente de 10 m2

e uma área de 300 m2. A Lei Complementar 019/2005 já foi sancionada pelo prefeito. Nos lotes urbanos em que se comprove, mediante Laudo Técnico e vistoria da Fiscaliza-ção da Prefeitura, a existência de construções erguidas em data anterior à publicação da Lei e que exijam o des-membramento de área, será facultado aos proprietários o requerimento de Projeto de Lei autorizativo até o mês de junho de 2005, sendo o prazo improrrogável.

TOME NOTA:

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NJ MAR 2005

“Todos nós temos fraquezas que devemos combater. Somos obras de Deus em fase de construção. Embora tenhamos tudo o que necessitamos em essência para chegar à fase de

saúde

Se você está estressado, cansado, sofre dores, insônia ou algum desequilíbrio orgânico, o que pode fazer para se reener-gizar e garantir uma melhor qualidade de vida? “Um tratamento com Acupuntura”, responde o empresário Everton Lopes de Faria. “Comecei este tratamento há cerca de um mês, com sessões uma vez por semana, e estou me sentindo bem melhor. Ao con-trário do que muita gente pensa, as agulhinhas não doem nada. Para o stress, não tem melhor”, assegura o paciente da Dra. Sara Perez Crego, que introduziu a Acupuntura em Abaeté há cerca de cinco anos. Hoje, o tratamen-to é também desenvolvido com sucesso, na Cidade-Menina, pela �sioterapeuta Graciângela Silva Clementino.

Segundo esta tradicional Medicina Chinesa, o corpo hu-mano é atravessado por canais de energia, ou meridianos, que se relacionam com os órgãos in-ternos. Ao todo, são 2500 pontos que, quando estimulados, atu-am sobre os diversos sistemas

do organismo, promovendo o equilíbrio, a manutenção da saúde física e mental. “Você consegue tirar dores no corpo intei-ro, estimulando pontos correspondentes na mão, no pé, na orelha, na cabeça. Te-mos no corpo uma porção de micro-siste-

Acupuntura & Qualidade de Vidamas. Quanto menor o micro-sistema utiliza-do, maior será a ação sobre a patologia ou o órgão afetado”, ex-plica Dra. Sara.

“A Acupuntura, na realidade, estimu-la o sistema nervo-so na produção de substâncias como a serotonina,que re-gula o humor e pro-move a sensação de bem-estar, e algumas encefalinas, como a endor�na, que é um analgésico natural. Por isso, a Acupun-tura pode ser usada para diversos tipos de tratamentos, como cansaço crônico, nervosismo, ansiedade, depressão, obesidade, dores em geral”, completa Dra. Graciângela.

E para quem morre de medo das agulhinhas, uma boa notícia. Além delas, existem várias maneiras de se trabalhar a Acupuntura. “Podemos usar sementes, moxabustão, ventosa, laser”, informa a

�sioterapeuta. Outra boa notícia é que alguns convênios médicos já estão pagan-do o tratamento. “Já assinei convênio com a Cassi, a Forluz e estamos em contato com a Unimed”, conta Dra. Sara. De acor-do com Dra. Graciângela, com o grande crescimento da Acupuntura, existe a possibilidade de, a curto prazo, ela estar disponível também através do SUS.

Dra. Sara: “o importante não é apenas fazer o tratamento com as agulhinhas, mas convencer a pessoa a mudar

certos hábitos e se alimentar melhor para garantir uma melhor qualidade de vida, com saúde integral.

Dra. Graciângela: “a Acupuntura assegura qualidade de vida, na medida em que atua na prevenção de doenças, no aumento da auto-

estima, no controle da ansiedade e compulsão, que, muitas vezes, levam à obesidade.

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PUBLICAÇÃO ESPECIAL

“Tudo passa. Tudose renova na terra. Mas o que vem do céu permanecerá. Eleve seu olhar e caminhe.”

Dia 10 de março de 2005, aos 85 anos, faleceu Frei Gustavo Driessen, no hospi-tal Biocor, em Belo Horizonte. Ele lutava contra um câncer no

estômago, descoberto em outubro de 2004. A missa de corpo presente foi celebrada na Igreja Nossa Senhora Aparecida, no Bairro

“Ao amanhecer do primeiro dia da se-mana, Maria Madalena e a outra Maria fo-ram ao sepulcro. Houve um grande tremor de terra. O anjo do Senhor desceu do céu e, aproximando-se, retirou a pedra, e disse às mulheres: ‘Não tenhais medo! Sei que procurais Jesus que foi crucificado. Ele não está aqui. Ressuscitou, como havia dito’. As mulheres partiram com grande Alegria, para dar a notícia aos discípulos”.

Essas palavras, encontradas no Evan-gelho de São Mateus (28: 01-10), afirmam que Jesus realmente ressuscitou dos mortos. E o fez para revelar o grande amor de Deus pela humanidade, a sua vitória sobre a morte, sobre o pecado e a maldade dos homens. E para liberar os homens da morte eterna.

A Igreja quer ser, no mundo, lugar onde se recorda e celebra a memória de Jesus Cristo Ressuscitado e sinal de esperança de um novo mundo, com novas relações entre os homens e as criaturas. Onde haja solidariedade, justiça e o respeito às diferenças, para que se possa construir a paz.

A todos vocês, queridos irmãos, irmãs, amigos, uma feliz e Santa Páscoa.

PAlAvRAdo Pároco“Aleluia! Que Alegria, Jesus Ressuscitou!”

VIDA DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO

Às vezes, bate uma idéia de desistir. Então, a gente pára, põe o sonho de lado e fica por aí, pensando e sofrendo.

Mas não é por muito tempo, não. Qual-quer coisa da estrada: passarinho, flor, montanha, nuvem, o menino que acenou sorrindo... esperança à toa que seja vira roteiro de viagem.

Precisa ver os olhos brilhando com que partirmos. Mochilas nas costas, cantando o sol e a sede. Prazer e cansaço de quem caminha sempre em frente, em direção a algo mais além de nós mesmos, de nos-sos desejos, medos e frustrações.

Porque é para lá que estamos indo (é só para lá que sabemos ir), passos de uma caminhada que nenhum de nós sabe quando começou nem quando vai terminar.

Recomeço

São lucas, onde Frei Gustavo trabalhou 11 anos, na formação de lideranças, constru-ção de igrejas etc. Seu corpo foi enterrado no cemitério de Areias, acompanhado por grande número de pessoas.

Frei Gustavo foi ordenado Presbítero em 1946, na Holanda e, em 1947, veio para o Brasil. Trabalhou em Taquari e Não-me-Toque (RS), foi diretor do pré-seminário de Agudos (SP), morou 14 anos em Abaeté, outros seis em Cascadura (RJ) e três em Corinto (MG). Desde 1989, residia no con-vento São Bernardino, em BH.

Em Abaeté, como Diretor Espiritual, deixou um trabalho produtivo de lideranças e, após o primeiro Cursilho de Cristandade em nossa cidade, enviou para o trabalho eclesial os primeiros Ministros da Eucaristia e da Palavra para servir a Paróquia e o meio rural. Concluiu os trabalhos do Salão Paroquial, lactário, coordenando o IPAS, reformou a Igreja Matriz e concluiu o aca-bamento e reformas de duas outras Igrejas. A presença de Frei Gustavo em nosso meio foi a vontade de Deus.

Feliz ressurreição!

Mais de 100 jovens de 14 anos em diante estão se preparando, em Abaeté e Cedro, para receberem a luz do Espírito Santo, no sacramento do Crisma. “Em cinco núcleos - no Centro, Santa Tere-zinha, São Pedro, Rosário e Cedro -, estes futuros crismandos são preparados também para servir a comunidade, atuando nas pas-torais, grupos de jovens, trabalhos voluntários, visitas aos doentes e idosos”, informa a coordenadora da Pastoral da Crisma, Celma louzada de Almeida. A Crisma é realizada uma vez por ano, sempre no último domingo de junho ou julho, pelo Bispo diocesano de luz. No ano passado, Dom Félix crismou 194 jovens em Abaeté,

Pastoral da Crisma em destaque

Comunidade N. Senhora do RosárioConseguir recursos para forrar o teto da Igreja, pondo fim

aos transtornos provocados pelo barulhão nas telhas durante as chuvas, é o sonho dos integrantes da Comunidade Nossa Senhora do Rosário. Uma comunidade muito participativa que, na década de 70, não mediu esforços para a construção da Igreja, no terreno doado por Cici Morato. Inaugurada pelo Frei Gustavo em 11/10/76, a Igreja do Rosário recebe os fiéis todos os domingos às 8:30 horas (Celebração das Crianças) e às 17 horas (Celebração Eucarística). A comunidade participa ainda do Grupo de liturgia, da legião de Maria (segundas-feiras, às 19 horas), Pastoral Mariana, Movimento

da Mãe Rainha, Pastoral da Crisma e Pastoral da Catequese, que tem como destaque o encantador Coral Infantil.

FAlECIMENTO DE FREI GUSTAvO

Associação do Congado N. Sra. do RosárioCom mais de 650 integrantes, a Associação do Congado já pre-

para a realização da tradicional Festa do Rosário, de 02 a 04 de julho. “Convidamos toda a comunidade a prestigiar nossa festa, que deve ser abrilhantada com a presença de 20 a 30 guardas visitantes, além das 13 de Abaeté”, convida Sr. Raimundo, Capitão Regente da Associação. Embora só tenham sido registradas a partir de 1979, as guardas de congado enriquecem a cultura popular e religiosa de Abaeté desde 1930, quando foi fundada a “Congo Real.” A Associação conta ainda com Grupo de Jovens, Catequese e Alfabetização de Adultos.

Entre o pároco Frei Marco Túlio e o Bispo Dom Félix, as coordena-doras da Crisma nos diversos núcleos: Deusdélia, Norma, Maria dos Reis, Celma, Querubina, Aparecida, Escolástica e Dalgisa.

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PUBLICAÇÃO ESPECIAL

“Lembre-se que no seu interior está escondido um tesouro infinito. Não o deixe enterrado. Descubra-o e utilize-o.”

Em viagens recentes à Argentina, Europa e Es-tados Unidos, o Dr. Juvenil Alves, Presidente do INACOM (Instituto Internacional de Arbitragem, Conciliação e Mediação), celebrou parcerias que visam à implantação do TARCOM nestes países. Ainda neste mês, seguirá para o Uruguai e Chile, cumprindo um programa de expansão internacional das Câmaras de Arbitragem do TARCOM. Destaca-se que é uma iniciativa pioneira dentre todos os tribunais arbitrais brasileiros, o que, de�nitivamente comprova o espírito inovador e ousado deste aba-eteense. Nesta matéria, o Dr. Juvenil Alves explicita a sua iniciativa.

Qual a vantagem da justiça arbitral nos negócios

internacionais? Os negócios internacionais são, por si só, com-

plexos desde a sua gênese. Há a diferença de cultu-ras, a barreira do idioma e a disputa por interesses antagônicos que, diante de qualquer controvérsia surgida, podem causar prejuízos sérios às partes. Devemos também nos atinar à segurança jurídica internacional, pois, a título de exemplo: uma empre-sa alemã celebra um contrato com outra empresa sediada na Letônia. O contrato apresenta cláusula que indica a Justiça da Letônia e seu ordenamento jurídico como foro e lei aplicável, respectivamente. Esta última não cumpre o acordado e diz que a responsabilidade é da empresa alemã. Ora, �cará a cor-poração germânica à mercê da justiça pública e de uma legislação pouco avançada?

No entanto, se, neste mesmo contrato, a empresa da Alemanha tivesse o cuidado de incluir uma cláusula com-promissória de arbitragem, não haveria este problema. Felizmente, a grande maioria dos negócios internacionais já utiliza a cláusula compromissória em contratos.

Qual a razão para iniciar a internacionalização do

TARCOM nos EUA, Argentina e Europa? Por questões históricas e, conseqüentemen-

te, econômicas. A Argentina é a principal parceira do Brasil no Mercosul. No último ano, o comércio bilateral cresceu e alcançou níveis recordes. Assim, as controvérsias comerciais tendem a aumentar tam-bém. A mesma fórmula se aplica aos EUA, que são

os maiores parceiros comercias do nosso país e a grande potência pós-queda do regime comunista da URSS. E, não vamos nos esquecer que milhares de brasileiros vivem nos EUA.

Da mesma forma, por motivos estratégicos, a Es-panha constitui um país essencial para atingirmos os nossos objetivos nos EUA e no Mercosul, pois, à exceção do Brasil, os demais países do Cone Sul e também os da comunidade andina foram colonizados por espanhóis,

e os laços históricos e comerciais são muito for-tes. Ressalta-se, ainda, que a minoria étnica mais expressiva nos Estados Unidos é a hispânica.

Como os brasileiros que residem nos EUA serão

bene�ciados? É notório que as custas na justiça norte-ame-

ricana são bastante altas, sem contarmos que os honorários de um bom advogado nos EUA podem alçar o montante de milhões de dólares, em função, é claro, da complexidade da causa. Esta situação inviabiliza o acesso à justiça estatal estadunidense do brasileiro que reside nos EUA ou mesmo daquele pequeno empresário que pratica atos de comércio com alguma empresa norte-americana.

Como as custas de utilização do TARCOM são inteligentes, os brasileiros que não possuem condi-ções de resguardar os seus direitos perante a justiça comum dos Estados Unidos, ou, ainda, em outro país como a Espanha, terão agora uma arma para fazer valer as suas prerrogativas comercias.

E a legislação brasileira? Ela atende as regras

internacionais? O Brasil possui uma lei arbitral moderna e

expressiva. Ela é baseada na Resolução 40/72 da UNCITRAL, que estabeleceu uma lei modelo de arbitragem, que serviu de base para as respectivas

leis, usadas em diversos países do mundo. E mais, saliento a boa vontade do nosso legislativo, ao incluir, na Emen-da Constitucional nº 45, a alteração do art. 105, I, “i” da CF/88, ao de�nir o STJ como tribunal competente para a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão do “exequatur” à carta rogatória. Esta medida dará celeri-dade ao procedimento arbitral como um todo.

Qual o per�l dos nossos parceiros no exterior? São grandes empresários associados à banca

de advogados de renome, que possuem a mais alta tarimba em arbitragem internacional. Estamos selecionando os nossos parceiros, não só pela sua projeção no mundo dos negócios internacionais, mas também pela capacidade técnica e operacional em gerir o TARCOM em seu respectivo país.

JUVENIL ALVES, abaeteense, leva o TARCOM para o MUNDO!

Juvenil Alves, presidente do Tarcom, em discurso durante a sole-nidade de posse do prefeito Cláudio de Souza Valadares,

do vice-prefeito e vereadores, na Câmara Municipal de Abaeté.

“Como as custas de utilização do TARCOM são inteligentes, os brasileiros que não possuem

condições de resguardar os seus direitos perante a justiça comum dos Estados Unidos, ou, ainda, em

outro país como a Espanha, terão agora uma arma para fazer valer as suas prerrogativas comercias”.

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NJ MAR 2005

“Caminhe sem se preocupar com os defeitos alheios. Lembre-se de que é aniquilando os próprios defentos que o homem se liberta das imperfeições.”

variedades

O amigo pergunta:- Como você quebrou a perna,

Zezinho?- Está vendo aquele buraco em

frente a casa?- Sim estou vendo.- Pois é, eu não vi.

Um caipira chegou à cidade e viu uma máquina de coca-cola e ficou maravilhado. Colocou uma �cha saiu uma latinha, colocosu duas �chas, sai-ram duas latinhas, colocou 10 �chas e sairam dez latas. Cada vez foi �cando mais impressionado. Não resistindo pediu mais 50 fichas ao caixa, que falou:

- Desse jeito o senhor vai acabar com todas as minhas �chas!

- Não adianta reclamar, porque enquanto eu estiver ganhando eu não paro.

O funcionário chega bêbado ao trabalho e o chefe o repreende com muito rigor, apontado o dedo ríspido para o seu rosto:

- Explique-se.- Ah, chefe, foi o oculista que

mandou.- O oculista?- Sim chefe.- Você está maluco?Aí o funcionário pega a receita e

mostra o chefe.- Olha aí, “pinga 3 vezes ao dia”!

Enviadas por Rômulo Soares

Sejam bem vindos os recém-nascidos: Hebert (dia 19/02, �lho de Éverton e Patrícia), Ivonélio

Jr. (dia 19/02, �lho de Ivonélio e Lidia-

ne), Eduardo (dia 22/02, �lho de Angelo e Raquel), Otávio (dia 26/02, �lo de Raul e Simone), Igor (dia 02/03, �lho de Adilson e Rogéria), João Marcelo (dia 03/03, �lho de Marcelo e Fabiana), Nilson (dia 09/03, �lho de José Alves e Fer-nanda), Lincon (dia 14/03, �lho de Adelmo e Viviane), Victor (dia 16/03, �lho de Dênis e Renata), Gean (dia 20/03, �lho de Jerônimo e Eva).

Noticiamos a partida de volta ao Plano

Espiritual dos se-guintes conterrâ-neos: Odete Ma-ria da Cunha Lara

(dia 02/03, nascida em 05/05/19), Wal-

demar Elias dos Santos (dia 05/03, nasc. 07/03/21), Altamiro Pereira dos Santos (06/03, nasc. 26/06/35), Robson Fernando da Costa (dia 06/03, nasc. 20/03/77), Osmar de Paula (dia 08/03, nasc.29/03/93), Ilda Alves da Silva (dia 09/03), Gilmar Álvares da Silva (irmão do Dr. Carlos Amador, dia 15/03, nasc.22/05/62), Cléber Antônio Tavares (dia 25/03, nasc.13/06/87), Waldemar Matins da Silva (dia 27/03, nasc.08/09/43), Ana Carolina de Freitas Morais (dia 30/03, nasc. 30/03/00)

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“Ponha um freio em sua língua, ponha um guarda diante de seus lábios, para que as palavras da sua própria boca não destruam a sua paz”.

capa

Aventuras e Desventuras de Conterrâneos na América

Todos os dias, cerca de cinco mil pes-soas tentam atravessar para os Estados Unidos, através dos desertos do Arizona e da Califórnia, usando a fronteira do México*. Formando grupos, os imigran-tes ilegais se embrenham por regiões terrivelmente inóspitas e caminham dias, às vezes sob uma temperatura de 45º, à espera do momento ideal para se livrarem dos radares, sensores, carros de patrulha e aviões, até atingirem a terra prometida. Nesse caminho, muitos têm sua vida interrompida pela fome, pela sede, por brutais assassinatos ou ataques de bichos selvagens do deserto.

Este drama, enfocado como desta-que da novela Ámerica, da Rede Globo, já foi vivido também por abaeteenses e moradores da região. Assim como a personagem Sol (Deborah Secco), nossos conterrâneos Olavo da Costa Rezende, Ricardo José da Silva e Adriano Francisco da Silva não tiveram êxito na travessia, sendo deportados para o Brasil.

Olavo conta que há muito tempo tentava o visto para entrar legalmente

na América. “Como não consegui, no ano passado, tentei ir pelo México, jun-tamente com Ricardo e Adriano”. Logo na primeira tentativa, os três amigos foram pegos pela fiscalização no Aeroporto de Bogotá (Colômbia) e mandados de volta ao Brasil. Adriano desistiu, Olavo e Ricardo tentaram novamente.

“Fomos para Hemossiles (no México) e andamos de ônibus por 36 horas até chegar a Água Preta, onde a travessia é mais curta, mas muito perigosa. No deserto, você tem que andar dentro de buracos formados pela erosão, ou atrás de moitinhas de espinho, se rastejando no chão para não ser pego pela imigra-ção. Mas não teve jeito. Fomos presos, já em território americano. Ficamos três dias em um inferninho, na cidade de Tucson, e fomos levados para Florence”, relata Olavo.

Alí, “uma maravilha em relação ao in-ferninho”, os prisioneiros vestem aquele conhecido “uniforme de zebra” e têm di-reito a cama, comida, armário individual, livros, campo de futebol, de vôlei e até (irc) a trabalho. “Eu ganhava um dólar por dia. Gastava cinco dias para comprar um maço de cigarro ou um cartão para falar por dois minutos com minha família no Brasil”, ressalta Olavo, que, dos três mil dólares que levava no bolso ao sair de Abaeté, chegou à fronteira americana com apenas algumas moedas. Se tivesse sucesso na travessia, ele pagaria o res-tante dos combinados US$ 8 mil quando chegasse aos Estados Unidos.

Olavo conta, ainda, que um dos mo-mentos mais difíceis da “aventura” foi se despedir dos novos amigos, quando chegou a ordem para sua deportação,

após dois meses em Florence. “Dentro do convívio com pessoas de diferentes países, você aprende de tudo. Aprende a dar valor ao que temos aqui no Brasil. As pessoas mais pobres daqui vivem melhor do que a maioria dos habitantes da América Central. Na realidade, os EUA são um pouco de ilusão. Quando você está no Brasil, o combinado é uma coisa e, quando sai do Brasil, as coisas mudam totalmente”, denuncia.

Já Amador José da Silva, “Mador Aruera”, gastou um mês para terminar a travessia, mas conseguiu chegar aos Estados Unidos. Só para atravessar o de-serto, foram 27 horas de caminhada. “No caminho, ele via cobras, bichos rasteiros, e até cadávares abandonados. Durante o dia, é muito calor e, à noite, é muito frio. Por isso, muitas pessoas não aguentam e outras morrem desidratadas por falta de água e de comida”, conta seu irmão Francisco Silva, o Chicão da Rodoviária.

Para Wanderson Azevedo Ferreira, a

travessia não foi muito diferente. Atu-almente em New Jersey, ele conta, por telefone, uma aventura que não deixa nada a dever ao drama enfocado pela novela global. “Para fugir da imigração, ainda no México, eu e outras 18 pessoas �camos dois dias no curral de uma fa-zenda abandonada, cheia de cobras. Os coiotes nos deixaram lá, sem água, sem comida, sem nada. Decidimos voltar sozi-nhos, até que, no caminho, encontrei um grupo de brasileiros e consegui me juntar a eles. Tinha mais ou menos 10 dias que eu não comia praticamente nada, e eles me deram água e pão”, relata.

Poucos quilômetros depois, Wander-son e os novos companheiros tiveram que entregar tudo o que tinham a uns ladrões de deserto, que os atacaram, ameaçando-os de morte. “Depois, come-çamos uma longa caminhada, que durou uma noite inteira, descendo e subindo montanhas. Quando amanheceu o dia, já estávamos na divisa mesmo. Estávamos esperando um carro, quando o pessoal da imigração chegou. Apesar de mortos de cansaço, eu e alguns colegas conse-guimos correr e esconder em um buraco. Tivemos que beber uma água amarela que achamos, porque não aguentáva-mos mais de sede. Ficamos horas ali, até que os carros dos coiotes chegaram. Entrei nos Estados Unidos dentro do porta-malas”, conta.

Wanderson gastou mais três dias para chegar até a casa de um primo, em New Jersey. “Cheguei às 10 horas da noite e,às 5 da manhã, já estava saindo para trabalhar com ele. Hoje, trabalho com carpintaria e dá para tirar um bom dinhei-ro, quase um salário mínimo brasileiro por dia”, conclui o jovem, que deixou para trás, em Abaeté, a esposa Augusta César (Tuca) e o �lho Jean Carlo, de 5 anos.

F O N E : ( 3 7 ) 3 5 4 1 - 2 0 9 6A v . B a r ã o d o I n d a i á , 4 9 8 - A b a e t é - M G

M A C A L*Dados da Patrulha de Fronteira,

publicados na Revista Isto é (nº 1846)

Da prisão de Florence, Olavo trouxe um jornal, alguns obje-

tos e uma boa experiência

Wanderson (à direita) gastou 21 dias na dura viagem de São Paulo a New Jersey.

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“São suas próprias fraquezas que arrastam os homens a julgarem os outros”.

capa

Como são a rotina e os desa�os enfrentados pelos abaeteenses na América?

“Como a maioria que decide vir para os Estados Unidos, o motivo da minha vinda foi puramente por problemas financeiros. Havia a necessidade de solucionar problemas a curto prazo, e isto só seria possível se viesse trabalhar aqui. A viagem foi bem tranqüila. Com um visto do consulado americano, saí de Belo Horizonte num vôo para São Paulo e de lá direto para New York. Desde que aqui cheguei, há 10 meses, trabalho em uma empresa de limpeza e conservação, de propriedade de um brasileiro, de Mar-tinho Campos, que vive aqui há mais de 15 anos.

Os desa�os são muitos. A começar pela língua, a di�culdade de se comuni-car com os americanos, a alimentação, o clima. Na região em que resido, o inverno dura aproximadamente cinco meses e é intenso. Há dias em que a temperatura baixa dos 20 graus negativos. A neve, apesar de ser um belo espetáculo da na-tureza, se torna um incômodo para quem precisa se locomover para trabalhar. E o maior desa�o é o de �car longe da família, daqueles que você mais ama, os �lhos, a esposa. Somente com muita fé em Deus, você consegue suportar esta ausência. A saudade é muito grande.

Está valendo a pena? Digo que sim, porque, aos poucos, vou conseguindo solucionar alguns problemas. Se não fosse pelos sérios problemas que tive, com certeza não estaria aqui. Meu maior projeto é, em breve, estar de volta à minha casa, junto de meus �lhos e de minha esposa, retomar minha vida normal. A minha vinda para os Estados Unidos, só con�rmou aquilo em que eu sempre acreditei. O Brasil, apesar das di�culdades aí enfrentadas, é um país maravilhoso, é a nossa casa. E Abaeté, com sua tranqüilidade, sua calma e seu povo amigo, nos deixa muita saudade.

A vida do brasileiro e do imigrante em geral, nos Estados Unidos, se resu-me basicamente em trabalho. Além da constante preocupação em estar aqui de forma ilegal, principalmente para aque-les que vieram pelo México. O confronto de duas culturas distintas passa também a ser um grande problema.

A meu ver, o preço que se paga para a realização de um sonho às vezes pode não compensar. O sonho americano, para muitos, pode se tornar um pesade-lo. A começar pela forma como se tenta entrar nos Estados Unidos. E depois, caso consiga, vem a di�culdade de se adaptar ao estilo de vida americano. Aí vem a saudade daqueles que �caram, saudades do estilo de vida brasileiro.

Desejo que Deus possa iluminar a todos que aqui estão, que eles possam vencer seus desa�os e retornar a este país maravilhoso chamado Brasil, o qual Deus escolheu para que vivêssemos, e que, com certeza, podemos fazer crescer e dar aos nossos �lhos oportunidades de viverem bem, sem que nunca tenham que dele sair.”

João Ferreira de Noronha, de New York:

João: “A minha vinda para os Estados Unidos, só con�rmou aquilo em que eu sempre acreditei. O Brasil, apesar das di�culdades aí enfrentadas, é um país maravilhoso, é a nossa casa”.

Pedro Miranda, da Flórida:“Estou nos Estados

Unidos há quatro anos. Vim com minha esposa Keyla e minhas �lhas Ana Carolina (16 anos), Esther (15) e Lorena (11 ). Tínhamos o vis-to de um ano, que já venceu. A idéia era trabalhar, ganhar di-nheiro e voltar para o Brasil. Realmente, exis-te a oportunidade de ganhar dinheiro. Mas isso é mais difícil para quem está com a família aqui, o custo de vida aumentou muito.

Aqui, você trabalha duro, praticamente todos os dias. Se �car parado, você perde dinheiro. Hoje, eu trabalho com pintura, mas já fui jardineiro de uma casa de 25 milhões de dólares, catador de lixo, limpei banheiro, ajudei em construções. A minha esposa limpa casas, é diarista como 95% das brasileiras que estão aqui. Na Flórida, os salários são menores, quase a metade do que se paga no norte do país. Mas o custo de vida aqui é ainda mais barato que no Brasil.

Muitas pessoas consideram a Flórida um paraíso. É o recanto dos milionários, dos artistas brasileiros. Aqui, tem clubes extensos, praias e parques maravilhosos, ótimas escolas, quase todas as pessoas têm conforto. Já compramos nosso apar-tamento. Uma pessoa que mora aqui compra uma casa de 200, 300 mil dólares e paga em 30 anos.

Mas a vida aqui não é fácil. Alguns patrões exigem muito e pagam muito mal. As pessoas sofrem muito. As ruas são vazias, não tem convívio, nem diálogo, nem o calor do povo brasileiro. É tudo

muito formal.

A maior di�culdade daqui é a sauda-de. A vontade de voltar. E vem essa coisa monótona que muitas vezes é a vida aqui. Dá um pouco de depressão em certos momentos. Uma vez, quando eu traba-lhava de madrugada, limpando banheiros em uma sinagoga, fui confundido com terrorista e interrogado três vezes. Outra vez, estava com minha família em um hi-permercado, quando houve uma ameaça de bomba, tivemos que abandonar as compras e sair correndo.

Eu sinto muita falta do Brasil, dos meus pais, tenho 13 irmãos aí. Embora as coisas sejam difíceis no Brasil, não podemos deixar de acreditar no nosso país.. Meu sonho é voltar, montar um negócio em Abaeté, mas minha esposa quer �car. Os irmãos dela estão aqui e nossas �lhas es-tão se destacando. Ana Carolina está entre as melhores cantoras líricas da Flórida, já recebeu placa de honra ao mérito da Universidade de Miami. Esther é destaque em uma turma de 980 alunos, já ganhou prêmios, placas. Mas são indocumentadas como eu, não podem estudar em uma faculdade, porque não vão receber o di-ploma. Nem tirar carteira de motorista”.

Con�ra, abaixo, alguns depoimentos enviados, via e-mail ou telefone, por João Noronha, Pedro Miranda, Raquel Nicoli e Marcos Ferreira.

Entre a esposa e as �lhas Ana Carolina, Esther e Lorena, Pedro desabafa: “a vida aqui não é fácil. É monótona, não tem convívio, nem diálogo, nem o calor do povo brasi-leiro. Dá um pouco de depressão em certos momentos. Vontade de voltar para o Brasil, para Abaeté”.

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“Seja como o sol, que sempre dá a luz à humanidade e dê o seu amor, sua compreensão e seu conhecimento aos outros”.

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“Como a maioria das pessoas na minha idade, tinha aquele sonho distante de viver em outro país, embora acreditasse que isso nunca fosse acontecer. Até que comecei a namorar com um rapaz de Belo Horizonte que já havia morado aqui, tinha cidadania e passaporte americanos e acabou voltando pra cá. Continuamos a namorar por telefone durante 1 ano e 8 meses e, �nalmente, recebi a “bêncão” dos meus pais para vir para cá. Cheguei sem problemas dia 21 de dezembro de 2003, graças à minha cidadania e passaporte italianos.

Está sendo uma experiência indescritível. Algo que irá marcar minha vida para sempre. Estou estu-dando inglês e trabalhando com america-nos. Na região onde moro, nunca vi nada de discriminação. E nem poderia. Aqui quase não se vê americanos. Há espanhóis (colombianos, mexicanos, equatorianos, dominicanos, peruanos, etc), muitos bra-sileiros e muitos portugueses. Conheço região de coreanos, japoneses, judeus, indianos, etc. A mistura de raças aqui em New Jersey é muito grande. New York é a mesma coisa. Você anda na rua e escuta vários idiomas diferentes o tempo todo. Isso é o que mais me encanta. É diverti-díssimo.

Quanto ao clima, só dá pra acreditar no frio que faz aqui quando passamos por ele. Tem dias de inverno que a tempera-tura cai pra -15ºC. É gelado!!! Mas dá pra acostumar. O verão não é nem um pouco agradável, é muito quente e muito, mas muito, úmido. Agora a primavera e o ou-tono são simplesmente maravilhosos.

Sobre “dinheiro”, também existem histórias e histórias. Aqui tem imigrantes

demais, muitos trabalhando por muito pouco. O custo de vida é alto, você ganha em dólar, mas gasta em dólar também. Aluguel, em especial, está um absurdo. Se você quer ajuntar dinheiro, só ajuntar di-nheiro, tem que morar mal e só trabalhar, e trabalhar muito, sem direito a descanso e divertimento. Eu optei por viver. Tenho uma vida normal, moro bem, como bem, faço compras em shopping, passeio, viajo, estudo, vou ao cinema e teatro, tenho carro. En�m, não estou ajuntando nada de dinheiro. Mas volto com muitas histórias pra contar.

Acredito que tudo tem seu preço. Aqui não é um “mar de rosas”. É um país com problemas e dificuldades como outro qualquer. Eu não aconselharia ou ajudaria ninguém a “vir pelo México”. Existem vá-rios casos de pessoas que chegaram bem, sem problemas, mas também existem vários casos que pessoas que morreram ou foram abandonadas no meio do de-serto, roubadas, estupradas. O risco é muito grande”.

Como são a rotina e os desa�os enfrentados pelos abaeteenses na América?Raquel Nicoli, de New Jersey:

Raquel só foi viver nos EUA após receber a bênção dos pais, Nino Nicoli e Marlene.

Con�ra, abaixo, alguns depoimentos enviados, via e-mail ou telefone, por João Noronha, Pedro Miranda, Raquel Nicoli e Marcos Ferreira.

“Decidi vir para os Estados Unidos por não estar vendo perspectivas econômicas favoráveis ao incremento da qualidade de vida no Brasil. Em minha empresa, cada vez mais tinha que lutar com custos cres-centes, em contraste com encomendas decrescentes, mesmo tendo conciliado qualidade a preços acessíveis. Como tinha visto de turista válido por dez anos, decidi vir para cá, há uns dois anos. Hoje trabalho, por conta própria, na pintura de casas e em serviços de carpintaria.

Gosto muito daqui, tive uma adaptação muito boa. O grande desa�o é �car longe da família. Outro desa�o é o idioma. E há, ainda, a questão de que, quando chegamos aqui, tudo é muito novo e demoramos um pouco para nos localizar e encontrar algo que façamos bem e com gosto: é uma cultura muito diferente da nossa, parecida, mas diferente. Também o fato de não se ter documento é uma barra.

O maior de todos os ganhos é saber que o seu futuro só depende de você. Aqui, se você levanta-se cedo, não tem preguiça e trabalha bem, tem sempre uma oportunidade esperando por você. Quanto ao sonho de muitos brasileiros de �carem ricos na América, aqui se ganha realmente muito dinheiro, mas gasta-se muito também. Alugar um quarto (numa casa com um monte de gente morando) na região de Boston não sai por menos que 300 dólares por mês. Some-se a isto contas de telefone, luz, aquecimento (no inverno), a compra de um carro (aqui tudo e longe e não tem transporte público rá-pido para todo lugar como no Brasil, todo mundo tem que ter carro) e o seguro, que por aqui é obrigatório e não sai por menos de 150 dólares por mês em media. Depois tem alimentação, ou seja, você não con-segue sobreviver aqui com uma despesa menor que uns US$ 700 por mês.

Na verdade, rico mesmo apenas uns poucos (muito poucos mesmo) ficam. Por diversos fatores. Muitos chegam aqui e se contaminam pelo consumismo fácil, porque artigos eletrônicos, carros e outras coisas são muito acessíveis. Também há aqueles que nunca aprendem o idioma e sempre trabalham uma quantidade imen-sa de horas semanais por um salário baixo para os padrões daqui, e o resultado e que eles acabam com a saúde, pensam que estão ganhando muito e, no �nal, acabam, com toda razão, detestando a vida por aqui. Muitas pessoas passam cinco, dez anos por aqui, voltam ao Brasil pensando que estão bem e, seis meses ou um ano depois, estão quebradas e arrependidas de ter voltado.

Por fim, digo que valeu a pena vir para cá. Mas para quem está lendo isto e pensando em vir, o conselho que dou é: PREPARE-SE. Tente aprender o idioma e colher informações com pessoas e amigos. Vá ao consulado e veja se tem oportunidade de vir para cá legalmente. Por incrível que pareça, as oportunidades de visto de trabalho são remotas, mas existem. Lembre-se: as melhores oportu-nidades são para quem domina o idioma. Boa sorte.

Jorge Alves, de Massachussetts:

Filho de Jorge Nascimento e Maria

José (Fiúca), Jorginho deixou a esposa e o

�lho em Natal (RS)

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Procure os sinais de amor que a vida lhe oferece. Basta prestar atenção, que você os encontrará”.

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“Gosto demais de morar nos EUA, o melhor país do mundo, o país das oportunidades. Estou aqui há 13 anos. No Brasil, a gente briga para arru-mar um trabalhinho, não ganha nada, é difícil dar uma vida melhor aos �lhos, acaba com um monte de dívidas, poucos podem ter plano de saúde, mais de 40 milhões de brasileiros ganham menos de um dólar por dia. Aqui tem trabalho para todo mundo. Os problemas são bem menores. A taxa de desemprego, por exemplo, é de 2%, para uma população de 250 milhões de habitantes.

Claro que sinto saudades. Principalmente da minha família. Tenho um �lho de 11 anos (Felipe) que eu não conheço. Minha mulher (Laninha) en-gravidou quando veio me visitar pela primeira vez. Eu não posso visitar a família no Brasil, porque não tenho como voltar. Estou tentando arrumar meus documentos para poder ir para o Brasil no inver-no e voltar no verão. Meu sonho é trazer minha família pra cá. Enquanto isso, vamos enganando a saudade através do telefone, da internet.

Moro em New Jersey, na região leste do país, onde existe muita indústria, muita oferta de em-prego. Aqui vivem 120 mil brasileiros. No estado de Nova York, tem mais ou menos 400 mil bra-sileiros. E alguns abaeteenses, como o Maurício (Oliveira, �lho da Dona Didi) e o Glauco (de Souza

Pereira). Eles vêm muito aqui em casa, que é um ponto de encontro para muitos brasileiros.

De maneira geral, a maior dificuldade do brasileiro aqui é a adapatação. Muita gente vem para cá sem quali�cação nenhuma, sem estudo, e temos que estar preparados para tudo. Aqui, você tem que trabalhar rápido e bem feito, porque está sendo pago por hora e recebendo por semana. Muitas pessoas vêm aqui sem saber a língua e não fazem o mínimo esforço para aprender. Eu estou na escola há muito tempo. Graças a Deus, não tenho di�culdade nenhuma.

Trabalhei nove anos como pintor de carro e ago-ra trabalho com pintura de ponte. Sou sindicalizado e tenho o Social Security, uma espécie de identi-dade). Quem é sindicalizado tem mais benefícios, trabalha menos, ganha mais. Ao contrário do Brasil, onde existe um salário mínimo federal, aqui cada estado tem o seu salário. Em New Jersey, quem é sindicalizado recebe, em média, 40 dólares por hora para pintar pontes. No inverno, quando não temos condições de trabalhar, o governo nos paga um auxílio desemprego de 970 dólares por quinzena. Aqui, você não tem carteira assinada e, quando é mandado embora, não tem direito a nada. Só a esse seguro desemprego.

Há três anos, assino a Rede Globo, pagando US$ 80 por mês. A novela América é um grande exagero. Já conversei com centenas de pessoas que chegaram aqui pelo México e nenhum passou o que a novela mostra. É só ter dinheiro, que dá para atravessar a fronteira tranqüilo, de carro.

Vivendo no país das OPORTUNIDADES

João Caetano, de New Jersey:

“Desde adolescente, sonhava em conhecer novos países e novas culturas. Estive pela primeira vez em Paris em 98 e foi quando tive a certeza de que valeria a pena estudar no Brasil (sou formado em Administração) e depois tentar complemen-tar meus estudos no exterior. Após três meses em Paris (França), vim para Nova York em maio de 2004. Aqui, estou estudando inglês, trabalhando para uma empresa americana de pintura de casas e buscando a oportunidade de legalização.

Consegui o visto de turista quando trabalhava na Embai-xada da Franca em Brasília, em 1996, mas conheço muitos brasileiros que vieram ilegalmente pela fronteira do México e sofreram muitas agruras e maus-tratos. Normalmente se paga um alto valor em dólares, cerca de U$ 10.000. Não e fácil viver aqui, pois agora, mais do que nunca, a imigração americana tem sido bastante rigorosa na concessão de direitos ao imigran-tes. Não é mais tão fácil conseguir trabalho e o real valorizado não proporciona mais tantas vantagens com relação ao dólar americano.

Minha adaptação tem ocorrido sem maiores di�culdades. Estou aproveitando para aprender o máximo da cultura ame-ricana e dos costumes desta gente que construiu e mantém a maior economia do mundo. Para mim, que sou um Adminis-trador, não há melhor escola. O maior desa�o é ter paciência para buscar a melhor oportunidade de legalização, pois é uma chance de abrir portas para um futuro melhor e, certamente, muito promissor, em função das características e importância desta grande nação. O maior sacrifício é estar longe da família, mas, ainda assim, daqui posso fazer muito mais por eles do que se estivesse no Brasil. Tenho certeza!”

Residente em Abae-té, com os �lhosJoão Bernardo, Mariana e

Felipe, Laninha já foi aos EUA cinco vezes, visitar

o marido, que mora lá há 13 anos. Na última

visita, morou e trabalhou na América quatro anos

anos e cinco meses.

João (no meio), entre Maurício e Glauco: há 13 anos nos Estados Unidos, ainda não pode

vir a Abaeté conhecer o caçula, de 11 anos.

Para Marcos, o maior

sacrifício é estar longe

dos pais, Sizínio e Zezé,

e dos outros

familia-res.

Marcos Ferreira, de New York:

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PUBLICAÇÃO ESPECIAL

“Deixe que o espírito te conduza até onde teus medos não ousam chegar. Dentro da luz, da verdade e da vida plena.”

O Sr. Evanir Moura, um dos fundadores da Credioeste e seu Dire-tor Administrativo desde 01.04.89, contribuiu, de maneira marcante, para que a Credioeste atingisse o atual estágio de desta-que entre as cooperativas de crédito de Minas Gerais e do Brasil.

Companheiro de todas as horas, com ele, a Credioeste viveu diversos desafios e os superou um a um. Exemplar pai, dedicado à sua família, trabalhador incansável, exemplo para todos.

A família Credioeste lhe agradece pela con-vivência fraterna, pelos ensinamentos éticos e profissionais e pelo exemplo de honestidade e credibilidade, atributos indispensáveis àquele que se dedica às causas públicas e, em especial, ao sistema financeiro nacional.

Obrigado, EvanirRaimundo Mariano do

Vale se despede do sistema de crédito cooperativo do Brasil, mas deixa-nos sua marca, um legado do qual todos podemos nos orgulhar e a responsabilidade de dar prosseguimento à sua obra.

Raimundo emprestou ao cooperativismo de crédito sua vasta experiência bancá-ria e foi capaz de conduzir mudanças imprescindíveis no sistema. Em Minas Gerais, enquanto Diretor Gerente da Crediminas, dentre outras realizações marcantes, destaca-se a criação da Centralização Financeira, instrumento gerencial e financeiro capaz de dar equilíbrio e sustentação operacional às cooperativas de crédito; a reestrutu-ração da Crediminas, criando diversas áreas de suporte com destaque para as Gerências Financeira, Jurídica, Informática, Marketing, Organização e

Homenagem a Raimundo MarianoMétodos, etc.

Uma das obras mais im-portantes do Dr. Raimundo Mariano do Vale sem dúvida foi a criação do Banco Coo-perativo Brasileiro, o BAN-COOB, aspiração de todo o movimento cooperativo de crédito brasileiro e que somente foi possível graças sua liderança, credibilidade

e conhecimentos. Com o Bancoob vieram outras conquistas, como a os repasses de crédito rural e a unificação do sistema de informática.

Não seria possível aqui expressar toda a importância da passagem de Raimundo pelo Cooperativismo de Crédito Brasileiro e com toda certeza não haverá substituto para esse grande líder. Resta-nos humildemente agrade-cer-lhe por tudo que pode construir e pelo exemplo que nos deixou. Nosso muito obrigado!

Em um momento histórico para o cooperativismo de crédito da região, dia 28 de março, a Credioeste recebeu, do Banco Central, a aprovação para implantar o regime de livre admissão. A cerimônia de entrega da carta com esta autorização contou com a presença do presidente Alo-íso Lucas Pereira, do diretor administrativo eleito na última AGO, Carlos César de Oliveira, do Conselheiro de Administra-ção, Frederico Guilherme Sales Militão, e do gerente geral, Artur José de Andrade. Com a livre admissão autorizada, a Cre-dioeste se prepara para a realização da Assembléia Geral Extraordinária, através da qual os associados deliberarão sobre este processo, que, sem dúvida, trará benefícios para todos.

Através da livre admissão, será pos-sível que qualquer pessoa ou empresa venha se associar à Credioste. “É im-portante deixar claro que essa mudança no objetivo e na forma da associação de maneira alguma irá reduzir a importância do segmento rural para a Credioeste. Os produtores rurais continuarão a merecer toda a nossa especial atenção, principal-mente no que se refere aos repasses de verbas do crédito rural, específicas para o meio rural”, pondera o gerente Artur.

Naturalmente, a Credioeste não medirá esforços para que outros recursos com taxas menores sejam também destinados aos futuros associados. Ressaltando a importância da Cooperativa de Crédito para a região, Artur lembra que a Cre-dioeste é a única instituição financeira de municípios como Cedro do Abaeté, Paineiras, Biquinhas e Quartel Geral. Se continuar restrita ao meio rural, boa parte da população continuará impossibilitada de fazer movimentações bancárias em suas cidades. Já através da Livre Admissão, os aposentados, funcionários públicos, profissionais liberais, comerciantes, em-presários, as pessoas de maneira geral poderão também usufruir dos benefícios de participarem como asociados de uma Cooperativa de Crédito. “Esperamos que a Assembléia seja convocada o mais breve possível e que os associados nos dêem mais esse voto de confiança, para que possamos continuar desempenhando esse papel de promoção social e econômica na nossa região”, finaliza o gerente geral.

Banco Central aprova a Livre Admissão

Com a presença expressiva de coo-perados, foi realizada, dia 19 de março, a Assembléia Geral Ordinária da Credio-este. Na ocasião, foram apresentados e aprovados o Balanço de 2004, o Parecer do Conselho Fiscal e o Parecer da Audito-ria Interna da Crediminas. As sobras, no valor de R$ 212.296,73, foram destinadas à capitalização, proporcionalmente aos juros pagos e aos saldos médios de de-pósitos à vista e a prazo. A Assembléia também aprovou um reajuste de 5,72% nos salários da diretoria e nas cédulas de presença dos conselheiros.

Em seguida, foi formada uma Comis-são Eleitoral, constituída por Dr. Hilton de Oliveira Campos (coordenador), Dr. José Carlos Morato e Dr. Marcelo Roger de Sousa (secretário). Por aclamação, foi

Notícias da Assembléia Geral Ordinária do

eleito o novo Conselho de Administra-ção, formado por Aloísio Lucas Pereira (Diretor Presidente), Carlos César de Oliveira (Diretor Administrativo), Heleno Gonçalves de Melo (Diretor Financeiro) e pelos conselheiros Frederico Guilherme S. A. Militão, Flávio Soares de Araújo e Luiz Alberto de Castro Menezes.

Os novos Conselheiros Fiscais, também eleitos por aclamação, são: Bráulio Eustáquio de Lisboa, Tárcio Campos Coelho e José Lucas Ferreira Filho, tendo como suplentes Marcelo de Araújo Fagundes, Oswaldo Alves Pinto Filho e Maria Lusia Valadares. No encerramento da Assembléia, os asso-ciados e familiares participaram de uma animada confraternização no Parque de Exposição “Dr. José de Melo Paiva”.

Fotos Cine Foto Centenário

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PUBLICAÇÃO ESPECIAL

Reconhecemos a exatidão dos valores constantes do ATIVO e PAS-SIVO, das Demonstrações de Resultado do Exercício, do Patrimônio Líquido e sua respectiva Mutação Patrimonial, relativos ao Balanço Patrimonial encerrado em 31-DEZ.-2004, transcrito às fls. 0261/0265, do Livro Diário nº 025/2004.Abaeté, 31 de dezembro de 2004.

HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO DE ABAETÉANTÔNIO DE SOUZA LOPES - CRM 11.566, PROVEDORNÉLSON FERREIRA DA COSTA, CRC-MG Nº. 23.154 (TC)

HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO DE ABAETÉCNPJ: 16.505.851/0001-26 - Rua Frei Orlando, 300 - Centro - Abaeté-MG - Cep: 35620-000

BALANÇO PATRIMONIAL

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31/12/2004

ORIGENS (+)”SUPERAVIT” do Exercício(+)Receita do Exercício Seguinte(=)TOTAL DE ORIGENSAPLICAÇÕES ( -)Aumento do Realizável a Longo Prazo( -)Aquisições de ImobilizadoTotal de Aplicações (=)Aumento ou Redução do Capital Circulante Líquido VARIAÇÕES DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDOVariação do Ativo Circulante Variação do Passivo Circulante (=)Aumento ou Redução do Capital Circulante Líquido

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS2.004

23.385,92 (3.447,91)19.938,01

1.412,23 4.308,90 5.721,13

14.216,88

11.905,87 2.311,01

14.216,88

2.003 8.431,56

12.950,61 21.382,17

1.100,72 992,50

2.093,22 19.288,95

2.196,92 17.092,03 19.288,95

Antônio de Souza Lopes- CRM-MG 11.566PROVEDOR HSVP

Nélson Ferreira da CostaCRC-MG 23.154 (TC)

I – CONTEXTO SOCIAL/BREVE RELATO: O HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO DE ABAETÉ, com sede em Abaeté, MG, na Rua Frei Orlando, 300, Centro, CEP 35620-000, inscrição no CNPJ sob o nº. 16.505.851/0001-26, é uma entidade privada, de caráter filantrópico, tendo como finalidade precípua e preponderante a prestação de assistência social a pessoas carentes, sem distinção de raça, cor, religião ou ideologia política, especialmente em serviços médico-assistenciais, hospitalar e ambulatorial, em convênio com o Sistema Único de Saúde - SUS, seguindo normas estatutárias, atuando de forma complementar e preferencial nos termos da Constituição Federal, da Lei 8.080/90 e atendendo os requisitos ditados pelo Decreto 2.536/98, principalmente no que tangue a disposição do Art. 3º. - § 4º., quando coloca a disposição daquele órgão de saúde, mais de 60% do total de sua capacidade instalada. II - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES: as Demonstrações Contábeis e Financeiras foram elaboradas em conformidade com as disposições legais vigentes e estão sendo divulgadas em plena consonância com o plano contábil de atividades filantrópicas da instituição. III - RESUMO DAS PRÁTICAS CONTÁBEIS: a prática contábil adotada é pelo regime de competência. IV - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS: ATIVO1. CIRCULANTE1.1. DISPONIBILIDADES FINANCEIRAS: representam os valores disponíveis em moeda corrente nacional nas contas Caixa e Bancos e Aplicações Financeiras.1.2. VALORES REALIZÁVEIS 1.2.1. ALMOXARIFADO: é constituído dos estoques de medicamentos e materiais cirúrgicos existentes em 31-12-2004, inventariados a preços de custos de aquisições. 1.2.2. OBRIGAÇÕES A RECEBER: referem-se a créditos formados, relativos a quotas de salário família a serem recebidas junto ao INSS e a adiantamentos a empregados.1.2.3. CONTAS A RECEBER-SUS: referem-se aos créditos decorrentes de serviços prestados mediante convênio firmado com o SUS, com recebimentos previstos para o primeiro trimestre do ano-calendário de 2005.1.2.4. CONTAS A RECEBER-CONVÊNIOS: referem-se aos créditos decorrentes de serviços conveniados com diversas instituições, com recebimentos previstos para o primeiro trimestre do ano-calendário de 2005.2. PERMANENTE2.1. IMOBILIZADO: está demonstrado pelos valores originais dos bens, compreendendo o imóvel hospitalar e suas instalações; móveis & utensílios de natureza administrativa; aparelhos cirúrgicos e hospitalares e seus equipamentos, todos desprovidos de depreciações.2.2. INVESTIMENTOS: também demonstrados pelos seus valores originais e compreendem as participações societárias em outras empresas e direito de uso de telefone. 3. REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

3.1. CRÉDITOS DIVERSOS: compreendem as amortizações junto ao REFIS-Programa de Recuperação Fiscal, decorrentes de parcelamentos de contribuições previdenciárias.PASSIVO:3. CIRCULANTE : compreendem as obr igações remanescentes do ano-calendário de 2004, com pagamentos programados nos termos dos calendários fiscal e social, a saber: 3.1. OBRIGAÇÕES SOCIAIS: Contribuições para o INSS, FGTS, PIS s/ Folha de Pagamento e Contribuição Sindical-Empregados.3.2. OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS: Imposto Retido na Fonte.3.3. FORNECEDORES: credores diversos por fornecimento de medicamentos e materiais cirúrgicos, materiais de higiene e limpeza e produtos e/ou mercadorias diversas.3.4. OBRIGAÇÕES TRANSITÓRIAS: créditos de diversos fornecedores oriundos de fornecimento de energia elétrica e sistema de telefonia.3.5. CHEQUES EM TRÂNSITO: cheques emitidos no último trimestre do ano-calendário de 2004, com saques autorizados para o primeiro trimestre/2005. 3.6. CRÉDITOS DIVERSOS: crédito relativo a pagamento a menor a empregado. 4. PATRIMÔNIO LÍQUIDO: constitui o Patrimônio Social do Hospital já efetivado nos anos anteriores, cuja demonstração do ano-calendário de 2004 encontra-se estampada na Demonstração da Mutação Patrimonial.5. RECEITAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE:5.1. RECEITAS DE TERCEIROS – CONVÊNIOS: compreendem os serviços prestados no ano-calendário de 2004, mediante convênios com diversas instituições, com recebimentos previstos no ano-calendário de 2005 e sujeitos a repasses ao Corpo Clinico do Hospital, na totalidade, por se tratarem de receitas atribuídas, exclusivamente, a terceiros. 5.2. PLANTÕES MÉDICOS: compreendem os serviços prestados no ano-calendário de 2004, mediante plantões médicos, com recebimentos previstos no ano-calendário de 2005 e sujeitos a repasses ao Corpo Clinico do Hospital, na totalidade, por se tratarem de receitas atribuídas, exclusivamente, a terceiros. 6. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO: compreende o resultado final apurado entre as receitas diminuídas das despesas, sendo representado pelo valor positivo como SUPERAVIT e se negativo como DEFICIT.6.1. As demonstrações de gratuidades relativas as contribuições previdenciárias foram substituídas pelo Convênio firmado com o Sistema Único de Saúde-SUS, para a qual foi colocada a disposição percentual de 60% do total da capacidade instalada em plena obediência à norma legal.6.2. Todas as receitas (rendas) do ano-calendário de 2004 tiveram como finalidade única, atender as disposições do art. 33 do Estatuto da entidade que dispõe o seguinte:

“Todas as rendas recebidas só poderão ser aplicadas na melhoria do Hospital e de seus serviços. Os saldos que porventura sobrarem serão aplicados de acordo com as determinações das assembléias, mas sempre nos interesses da instituição.”Parágrafo Único: Todas as receitas, rendas, rendimentos, recursos e eventual resultado operacional, serão aplicados integralmente ma manutenção e desenvolvimento dos objetivos institucionais, no território nacional. 7. SÃO FONTES DE RECEITAS: 7.1. PATRIMONIAIS:7.1.1. Receitas Hospitalares: constituídas de valores percebidos de pacientes particulares.7.1.2. Receitas Pacientes-SUS: constituídas de valores percebidos por atendimentos a beneficiários do SUS.7.1.3. Subvenções e Donativos: constituídas de valores percebidos a título de Donativos sem destinação específica.7.1.4. Receitas Pacientes-Convênios: constituídas de valores percebidos de convênios firmados com diversas instituições particulares.7.1.5. Outras Receitas Patrimoniais: constituídas de valores percebidos a título de Aluguéis e Contribuições de Associados.7.2. RECEITAS FINANCEIRAS: constituídas de valores decorrentes de aplicações financeiras em estabelecimentos de crédito e de descontos percebidos. VI - NOTAS COMPLEMENTARES: 1. Ressalte-se que na Demonstração de Resultado do Exercício estão demonstradas as Contribuições ao INSS devidas como se a entidade não gozasse da isenção e em contrapartida as respectivas Isenções de Contribuições Previdenciárias, satisfazendo assim a disposição do Art. 4º. - Parágrafo Único, Decreto 2.536/98 e no mesmo sentido as demais contribuições e tributos tais como; Cofins, Contribuição Social e Imposto de Renda.2. As Receitas da entidade são apuradas através de comprovantes de recebimentos, entre eles, Notas de Hospitalização e Tratamento, Avisos Bancários e outros. 3. As despesas da entidade são apuradas através de Notas Fiscais, Recibos e Avisos Bancários, nos termos das exigências legais. 4. A entidade não mantém a Provisão para Devedores Duvidosos em decorrência do exercício exclusivo de suas atividades de natureza filantrópica e assistencial. 5. O presente Balanço Patrimonial e suas respectivas Demonstrações de Resultado do Exercício, do Patrimônio Líquido e Mutação Patrimonial, encontram-se transcritos no Livro Diário nº. 025/2004, às fls. 0261/0265. Abaeté, 31 de dezembro de 2004.Hospital São Vicente de Paulo de Abaeté Dr. Antônio de Sousa Lopes - CRM-MG 11.566 - ProvedorNélson Ferreira da Costa - CRC-MG 23.154 (TC)

Examinamos o Balanço Patrimonial do Hospital São Vicente de Paulo de Abaeté, levantado em 31 de dezembro de 2004 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações dos recursos, bem como as notas explicativas e práticas contábeis adotadas para o exercício findo daquela data, elaborado sob a responsabilidade de sua administração. Assim sendo, após vistoria em todo o acervo contábil, nossa responsabilidade é de expressar a opinião de que as demonstrações contábeis representam adequadamente, em todos os seus aspectos, as posições patrimonial e financeira da instituição, recebendo pois, de nossa parte, plena e geral aprovação. Abaeté, 2 de janeiro de 2004.

Claudionor Evaristo de Santana - RG M-369.368-SSP/MGDra. Maristela Alves de Oliveira - CRM-MG 19.867

Dr. Maurício Lucas Pereira - CRM-MG 13.286

PARECER DO CONSELHO FISCAL

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO

DEMONSTRAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - MUTAÇÃO PATRIMONIAL

+

-

+

+

+

-

++

RECEITA BRUTA PATRIMONIAL(+) Receitas Hospitalares(+) Receitas Pacientes - SUS(+) Receitas Pacientes - Convênios(+) Subvenções e Donativos(+) Outras Receitas Patrimoniais(=) TOTAL(-) Despesas do Exercício(-) Glosas do Convênio (-) Contr.p/Seguridade Soc. e Tributos(+) Isenções de Cont.Sociais e Tributos(=) TOTAL (+) Receitas Financeiras (-) Despesas Financeiras (=)TOTAL RESULTADO DO EXERCÍCIO(=)”SUPERAVIT”

“SUPERAVIT” do Exercício Anterior(+)”SUPERAVIT” do Exercício(=) “SUPERAVIT”

200493.584,63

378.095,12 107.179,90

2.110,00 28.032,00

609.001,65(580.365,84)

(8.826,01)(103.531,66)

103.531,66(589.191,85)

3.835,82(259,70)3.576,12

23.385,92

31/dez/04219.700,40 23.385,92

243.086,32

200370.996,06

334.715,78 77.972,77 6.902,76

28.801,00519.388,37

(505.784,65)(5.953,02)

(85.573,22)85.573,22

(511.737,67)1.065,58 (284,72) 780,86

8.431,56

31/dez/03211.268,84

8.431,56 219.700,40

P A S S I V O 31-DEZ-2004 31-DEZ-2003

+

+

+ +

+

+CIRCULANTE Obrigações SociaisObrigações TributáriasFornecedoresObrigações TransitóriasCheques em TrânsitoCréditos de TerceirosPATRIMONIO LÍQUIDO Patrimônio SocialRESULT.EXERCÍCIO SEGUINTEReceitas de Terceiros - Convênios Plantões Médicos TOTAL DO PASSIVO

14.517,89 4.283,42

41,50 7.086,67 2.299,21 707,09

100,00 243.086,32 243.086,32 31.562,30 27.980,80 3.581,50

289.166,51

16.828,90 2.443,88

63,05 7.205,44 5.781,88 1.334,65

- 219.700,40 219.700,40 35.010,21 32.467,87 2.542,34

271.539,51

A T I V O 31-DEZ-2004 31-DEZ-2003

++

+

++

+

+

+

++

+

++

+

+

+

CIRCULANTEDISPONIBILIDADES FINANCEIRASCaixaBancos C/MovimentoAplicações FinanceirasVALORES REALIZÁVEIS Almoxarifado Obrigações a ReceberContas a Receber - SUSContas a Receber - ConvêniosPERMANENTEIMOBILIZADOImóveisInstalaçõesMóveis & UtensíliosEquipamentos CirúrgicosEquipamentosINVESTIMENTOS Participações Societárias Direito de Uso de Telefone REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Créditos DiversosTOTAL DO ATIVO

125.953,8938.534,61

5.530,63 15.003,98

18.000,0087.419,28

4.800,00 608,84 33.682,67

48.327,77157.726,28 152.792,94

0,01 5.032,10 26.140,00

108.398,02 13.222,81

4.933,34 50,01

4.883,33 5.486,34 5.486,34 289.166,51

114.048,02 14.798,75 1.836,88

12.961,87 -

99.249,27 7.890,00

270,97 49.603,26 41.485,04

153.417,38 148.484,04

0,01 2.643,20

24.220,00 108.398,02 13.222,81 4.933,34

50,01 4.883,33 4.074,11 4.074,11

271.539,51

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PUBLICAÇÃO ESPECIAL

A partir de 18/02/2005, quando assu-mimos a presidência da Credicim, tive-mos um propósito único perante nossos associados: continuar o trabalho iniciado há oito anos, ou seja, administrar com transparência, companheirismo e muita responsabilidade, visando sempre o benefício dos associados; buscando menores taxas de juros de empréstimos e desconto de cheques, maior rentabili-dade nas aplicações, isenção de tarifas, simplificação e desburocratização nos serviços prestados.

Sabemos da enorme responsabilida-de que temos diante desta Cooperativa de Crédito Mútuo, que cresce a cada dia mais. Acreditamos no trabalho dessa equipe e estamos nos empenhando ao máximo para atingir nossos objetivos.

Analisando os dados técnicos de 2004 em relação ao exercício de 2003, tivemos um crescimento de 21,11 % nas operações de crédito, entre emprésti-mos, financiamentos, descontos de re-cebíveis. Os depósitos à vista cresceram 28,66%. O Patrimônio Líquido (PL) evo-luiu de R$ 574.616,91 em 31/12/2003 para R$ 650.503,15 em 31/12/2004, apresentando um crescimento de 13,2 %. O saldo de aplicações na centrali-zação financeira (Cecremge) totalizou R$ 722.304,90. Com o sucesso obtido em nossa Campanha de Capitalização, o Capital Social teve um crescimento de 21%, alcançando um total de R$ 610.728,44. E o número de associados passou de 519 para 649 em 2004, um

aumento de 25% .Estamos trabalhando para a implan-

tação de um novo serviço de informática, o SISBR, interligado ao Bancoob, e, a curto prazo, estaremos ON LINE, poden-do efetuar saques e fazer depósitos em qualquer parte do Brasil. É a Credicim acompanhando os avanços tecnoló-gicos, a globalização, para facilitar a movimentação financeira e garantir a comodidade dos nossos associados.

No dia 17/03/05, completamos oito anos do início de nossas atividades e estamos partindo para a Livre Admissão, ou seja, a Credicim, que a princípio era Crédito Mútuo dos Comerciantes de Confecções, abre espaço para qualquer tipo de associados, como profissionais liberais, produtor rural, autônomos, etc., fortalecendo esta entidade com o ideal do Cooperativismo. Precisamos nos conscientizar que o Cooperativismo é o Plano de Viabilidade Econômica para o nosso país.

Continuaremos com nossa Campa-nha de Capitalização local, pois este capital fortalece ainda mais a Coope-rativa e beneficia o associado, que tem seu capital remunerado e participa de sorteios mensais de TVs. Estudamos um brinde extra para final de ano entre os associados que estiverem participando desta Campanha.

VENha fazEr partE da CrEdI-CIm, sEja maIs um assOCIadO E fOrtaLEça O COOpEratIVIsmO dE NOssa rEgIãO.

O TrabalhO cOnTinuaLuiz Carlos morato de Oliveira - diretor presidente

cOMarca DE abaETÉ - EDiTal DE 1ª e 2ª PraÇa - O Dr. João batista Simeão da Silva, MM. Juiz de Direito desta comarca, no exercíco do cargo, na forma da lei, etc. FaZ SabEr a todos quantos o presente edital de praça, com prazo de 05 dis, virem ou dele conhecimento tiverem, extraídos dos autos da carta Precatória oriunda da comarca de Pompéu/MG, proc.nº 000205004595-0, referente à ação de Execução em curso naquela comarca sob o nº 0520 03000769-1, movida pleo bancO DO braSil contra GEralDO linO SOarES e TarcÍSiO GOnÇal-VES DE OliVEira que, às 12:30 horas do dia 11 de abril de 2005, no saguão do Fórum “Dr. Edgardo da cunha Pereira”, na rua Frei Orlando, 404, centro, nesta Comarca, o oficial-porteiro dos auditórios deste Juízo trará a público o pregão de venda e arrematação a quem mais der e melhor lanço oferecer em hasta pública, acima da avaliação judicial realizada em 31/10/2001, que foi de r$73.358,89, os bens adiante descritos: 1º) - Sessenta (60) hectares de terras de uma área maior, situada na Fazenda Bom Sucesso da Barra do Pará, lugar “Olhos D’Água do Barulho”, distrito de Abaeté/MG, com área total de 437,80,00 ha de campos naturais, de propriedade de Firmino lino Soares, com as divisas e confrontações constantes da matrícula 9.269, fl. 159, do Livro 2-AF, do CRI desta Comarca, avaliados os 60,00,00 em r$28.407,00 (vinte e oito mil e quatrocentos e sete reais); 2º) - uma gleba de terras divididas, na Fazenda bom Sucesso da barra do Pará, luga “Gonçalves”, distrito de Abaeté/MG, com uma área de 15,91,59 ha de culturas de 1ª e 79,02,95 ha de campos de 2ª qualidade, de prosperidade de Tarcísio Gonçalves de Oliveira, com as confrontações constantes no registro nº 01/1.220, fl. 363, do Livro 5-E, do CRI local, avaliada em R$44.951,89 (quarenta e quatro mil, novecentos e cinquenta e um reais e oitenta e nove centavos). Se não alcançar lanço superior à avaliação, será feita a venda a quem mais der, desde ue não seja preço vil, em 2ª hasta pública designada para o dia 28 de abril de 2005, às 12:30 horas. Quem quiser arrematar ditos bens, compareça a este Juízo, nos dias e hora supra designados. Para o conhecimento de todos os interessados, expediu-se o presente edital, que será afixado no lugar de costume na sede deste Juízo e publicado na forma da lei. Expedido em abaeté, em 23/02/2005. Eu, carlos Tadeus Purri alves de Souza, escrivão, o subscrevi.JOÃO baTiSTa SiMEÃO Da SilVa, JuiZ DE DirEiTO

cOMarca DE abaETÉ - EDiTal DE 1º e 2º lEilÃO - JuSTiÇa GraTuiTa. O Dr. João batista Simeãom da Silva, MM. Juiz de Direito desta comarca, no exercício do cargo, na forma da lei, etc. Faz saber a todos quantos o presente edital de leião, com prazo de 05 dias, virem ou dele conhecimento tiverem, extreído dos autos da ação de cobrança movida por SilVÉriO TaVarES Da SilVa contra JOSÉ luiZ Da cOSTa, proc. nº 0002 04 002361-2 (nº anterior 490/04), que, às 12:30 horas do dia 12 de abril de 2005, no saguão do Fórum Dr. Edgardo da Cunha Pereira, na Rua Frei Orlando, 404, centro, nesta Comarca, o Oficial-porteiro dos auditórios deste Juízo trará a público o pregão de venda e arremataçao a quem mais der e melhor lanço oferecer em hasta pública, acima da avaliação judicial, realizada em 28/12/2004, que foi de r$11.000,00 (onze mil reais), o bem adiante descrito: um automóvel FiaT/unO MillE, placa GrV 1098, ano 97/98, de cor azul, com reserva de domínio a favor da bV FinancEira, em nome de ana Maria dos reis costa, avaliado em r$11.000,00 (onze mil reais). Se não alcançar lanço superior à avaliação, será feita a arrematação a quem mais der, desde que não seja preço vil, em 2ª hasta pública, designada para o dia 29 de abril de 2005, às 12:30 horas. Quem quiser arrematar dito bem, compareça a este Juízo, nos dis e hora supra designados. Para o conhecimento de todos os interessados, expediu-se o presente edital, que será afixado no lugar de costume deste Juízo e publicado na forma da lei. Expedido em abaeté, em 17 de fevereiro de 2005. Eu, carlos Thadeu Purri alves de Souza, escrivão, o subscrevi.

abanDOnO DE EMPrEGO - O produtor rural ari noronha de lima, da Fazenda Posse, região do Potreiro, município de abaeté/MG, convoca o seu empregado MarcOni aParEciDO GOMES a comparecer ao trabalho no prazo de 24 horas. O naão comparecimento acarretará abandono de emprego, de acordo com a clT. abaeté, 07 de março de 2005.

Quando você estiver aborrecido, lembre-se daqueles que esperam um sorriso seu e nunca se esqueça de que muita gente gostaria de estar no seu lugar”.

V E N D E - S E U M A A R M A Ç Ã O C O M P L E T A P A R A L O J A

com 01 balcão, 01 prateleira, 01 vitrine, 06 araras e 02 manequins. Tratar pelos telefones: (37) 3541-3923, 3541-2203 ou 9951-1733

Equipe de diretores e funcionários da Credicim

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PUBLICAÇÃO ESPECIAL

- Recuperação de toda a estrada rural na região que dá acesso ao Vale do Amanhecer e conserto da ponte sobre o Córrego da Cabeleira;

- Realização do Campeonato Municipal de Futebol;

- Conserto do alambrado da Escola Municipal Chico Cirilo, para evitar evasão escolar;

- Envio de um fiscal sanitário à residência da Sra. Maria Aparecida B. Almeida, bairro Bernardo Soares de Faria para uma avaliação na fossa sanitária existente no local, que está apresentando problemas;

- Colocação de uma caçamba de lixo à rua Luis Gonzaga de Sousa, S/N, nas proximidades do Sítio do Sr. Ruy;

- Instalação de linhas telefônicas nos diversos departamentos da Pre-feitura Municipal, principalmente nas Secretarias de Educação e Saúde;

- Poda de árvore à rua Frei Teó-filo, 587 e à rua Almirante Barroso, 719, centro;

- Recuperação da estrada rural na propriedade da Sra. Clarinda Tavares Capanema, loteamento Recanto Tranqüilo, na região de Santa Maria;

- Instalação de um mata-burro na propriedade do Sr. José Pereira de Castro, região do São Simão e reforma da ponte sobre o Córrego Grande, ainda na propriedade do Sr. José Pereira de Castro, entretanto é também via de acesso do São Simão à MG 352;

- Desobstrução de rede de esgoto à rua Arthur Pio, bairro Bernardo Soares de Faria e ligação de rede de esgoto na mesma rua, no número 360;

- Recolhimento de depósitos de lixo na zona rural de Potreiros e São Simão;

- Recuperação urgente das es-tradas rurais de nosso município, priorizando a região de Potreiros e São Simão, devido a existência de uma cratera com mais ou menos 100 (cem) metros, impedindo completa-

Como representante do Povo, faça aqui sua apresentação, para que as pessoas conheçam um pouco mais da sua vida pessoal, pública e política.

Sou Evando Salmo da Silva, vereador eleito pelo Partido Liberal (PL), graduado em Química pela Universidade Federal de Mato Grosso e Pós-graduado a nível de mestrado pela Universidade de Brasília (UVB). Professor Uni-versitário. Sou católico praticante. Relacionei-me muito bem com a vida pública e política, pela simplici-dade, honestidade e solidariedade com o próximo. Envolvi-me com a política por necessidade, ou seja, por gostar muito de Abaeté e só poder residir aqui através de um cargo eletivo. Hoje, no segundo mandato, dedico um carinho todo especial à edilidade. Minha diver-são preferida é o esporte.

O vereador é um representante do Povo na Câmara Municipal. Durante o seu mandato qual será seu objetivo principal?

Educação, devido à profissão. Vivemos num mundo globalizado e, como país de terceiro mundo, somos consolidadamente preju-dicados por esta globalização. Vejo o investimento em Educação como um dos principais caminhos para minimizarmos a situação, pelo seu comprovado retorno eco-nômico e social, reconhecido até pela Comunidade Internacional e pelas instituições financiadoras. Entretanto, o que se percebe é um claro distanciamento entre compro-missos assumidos e ações práticas para possibilitar seu alcance.

É urgente que se reveja os investimentos em educação, pois, a cada dia, torna-se mais visível a geração de conhecimentos para alcançar o desenvolvimento sustentável. Penso que atenção dada à educação fará em grande diferencial. Assim sendo, ela não será considerada importante, mas sim prioritária. A minimização dos problemas da saúde, desempre-go e da assistência social serão conseqüências de uma boa edu-cação.

Na sua opinião, o que poderia

Entrevista com o Vereador EVANDO SALMO DA SILVA

ser feito para dimi-nuir o desemprego em Abaeté?

Na real idade não vejo grandes perspectivas, a crise é global. Percebo as maiores economias mundiais prevendo baixo crescimento até o ano 2008. Sinal de as fontes geradoras de empregos serem praticamente nulas. Devemos buscar recursos nas instituições financiadoras, para dinamizar setores da produção agrícola e pecuária. Penso que deva ser reativado o Distrito Industrial e que o Executivo ofereça incentivos fiscais, para atrair os empresários. Temos uma boa infra-estrutura, como um aeroporto de ótimo porte e boa malha viária que não deixam de ser um chamativo. Penso que devemos incentivar as parcerias, criar cooperativas. Na minha ótica, o caminho é esse.

O que você gostaria de dizer ao Povo de Abaeté?

Quero dizer à comunidade abaeteense e, em particular, aos meus eleitores que o curto espaço de tempo não foi suficiente para vi-sualizar uma política que pudesse dar uma sustentabilidade a toda ansiedade do povo abaeteense. Toda mudança de governo é isso mesmo, a população espera mudanças radicais, mas só com o tempo as coisas vão acontecendo e a boa política vai se aflorando. Como profissional da Educação, posso afirmar que já iniciamos em nossa IES, discussão para implantação de mais cursos de graduação. Vejo também com bons olhos e já iniciamos uma prévia dis-cussão para implantação de cursos de pós-graduação (latus-sensu).

Quero dizer a toda a comunida-de que estarei à disposição todas as segundas feiras das 14:00 às 16:00 horas na Câmara Municipal para atendimento ao público, de suas reivindicações, solicitações e indicações, encaminhando-as ao Executivo, para uma posterior possibilidade de atendimento. No mais, um abraço à toda Comuni-dade Abaeteense.

Acompanhe o trabalho da Câmara Municipal de Abaeté

- PL 013/2005 - “Define o limite das obrigações de pequeno valor a que alude o § 3º do Art. 100 da Constitui-ção Federal, alterado pelas Emendas Constitucionais nº 30, de 13 de setembro de 2000 e nº 37, de 12 de junho de 2002, e estabelece outras providências”

- PL 014/2005 - “Re-ferenda convênio com o Colegiado de Secretários Municipais de Saúde de Minas Gerais e dá outras providências”.

- PL 015/2005 - “Dispõe sobre viagens a serviço e concessão de diárias a servidor de órgãos da Admi-nistração Direta e Indireta e dá outras providências ;

- PL 016/2005 - “Dá nome a via pública”. (a rua “E” no bairro Progresso, passou a denominar-se rua “Antônio Eulálio Feijó”.)

- Projeto de Lei Comple-mentar 001/2005 - “Dispõe sobre a área mínima de lotes para novos loteamen-tos, anexações e desmem-bramentos no perímetro urbano da cidade de Abaeté e dá outras providências”.

PROJETOS DE LEIS EM TRAMITAÇÃO NA CÂMARA MUNICIPAL:

- Proposta de Emenda Nº 009/2005 à Lei Orgânica Municipal - “Desafeta Espé-cie Vegetal Tombada pelo Patrimônio Natural, Artístico e Histórico do Município de Abaeté e dá outras provi-dências.”

- PL 019/2005 - “Dis-põe sobre a colocação e permanência de caçambas em logradouros públicos do Município de Abaeté e dá outras providências”.

INDICAÇÕES DOS VEREADORES AO SR. PREFEITO MUNICIPAL:

Durante o mês de março, os vereadores indicaram ao Sr. Prefeito Municipal a necessidade de:

mente a passagem;- Retirada de mata-burros na

rodovia que liga São Simão ao Porto das Andorinhas, na divisa dos terrenos de José Pereira de Castro e Evandro Oliveira e na divisa das propriedades do Sr. Oscar Machado e Espólio de Francisco Felipe Sobri-nho, na região de São Simão para o Porto das Andorinhas.

- Recuperação de mata-burro na propriedade da viúva do Sr. Faustino Noronha, Potreiros.

- Combate à grande quantidade de lagartas, oriundas, provavelmen-te, das Palmeiras plantadas em nossa cidade.

- Instalação de dois Tele-centros, nos bairros São João e São Pedro, para o desenvolvimento cultural de Abaeté;

- Realização urgente de operação tapa-buracos nas vias públicas do município, devido ao péssimo estado em que se encontram;

- Priorização do recolhimento do lixo, principalmente nos bairros, onde o acúmulo é sempre maior.

- Envio de um fiscal sanitário à residência da Sra. Maria das Dores Pereira, bairro São Pedro, à rua Padre Kerdole, 491, para verificar o problema de um depósito de lixo, entulhos, etc, próximo à sua casa, causando muito desconforto e trans-tornos aos moradores;

- Maior fiscalização no processo de arborização de nossa cidade.

OUTRAS INDICAÇÕES:- Indicação à Telemar, solicitando

maior manutenção nos aparelhos de telefones públicos instalados em nos-sa cidade. A maioria está quebrada, ou os aparelhos foram retirados para conserto e não reinstalados.

- Indicação à Rádio Liderança FM sugerindo aos Diretores a inclusão de um informativo esportivo em sua programação, para colocar o ouvinte a par dos campeonatos municipais, estaduais, nacionais etc.;

PROJETOS DE LEIS APROVADOS

NA CÂMARA

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NJ MAR 2005

Filho do Professor Ricardo de Souza Cruz e de Leopoldina de Souza Cruz, CANUTO ALVES CRUZ E SOUZA nasceu em Abaeté em 19 de janeiro de 1905.

Os altos projetos pro�ssionais leva-ram-no a cursar a Faculdade Nacional de Medicina da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, considerada, na época, a melhor do Brasil. Ali formou-se com distinção e defendeu, em 1930, tese na área de Urologia, intitulada “Subsídios ao estudo das rupturas traumáticas da uretra períneo-bulbar”- subtítulo: “Diagnóstico e tratamento imediato”. Aprovado com grau máximo, foi o úni-co médico de Abaeté, de sua geração, a conquistar o título de Doutor em Medicina.

Os dotes intelectuais e a perícia clínico-cirúrgica pressentidos na fa-culdade confirmaram-se na prática, no Hospital Souza Aguiar, cuja direção tudo fez para que ali permanecesse, tentando, durante anos seguidos, demovê-lo da decisão de radicar-se em Abaeté, considerada pequena e sem recursos para a atuação de médico e cirurgião do seu porte.

Ele, porém, antevia a grandeza da tarefa que ali o desa�ava e a abraçou sem reservas, com o apoio de quem se-ria sua �el companheira e colaboladora, Lucy Pereira.

Foi ele o verdadeiro idealizador da Santa Casa, hoje Hospital São Vicente de Paula, cujos alicerces implantou com a colaboração da Companhia do Vale do São Francisco, embrião da CODEVASF. Com a ajuda financeira de amigos e clientes, a quem atendia gratuita e de-

sinteressadamente, construiu o primeiro andar do prédio. A laje lhe foi dada pelo Governador Clóvis Salgado, colega de fa-culdade e república, grande amigo e um de seus maiores admiradores. Também doado ao hospital pelo Dr. Clóvis foi o Raio X portátil, enquanto toda a apare-lhagem cirúrgica ali usada era sua, assim como o aparelho de anestesia. Como a Santa Casa se dedicava ao atendimento de indigentes, não havia recursos para modernizar seus equipamentos. Assim, o Raio X �xo (ou grande) foi adquirido com seus próprios recursos, em parceria com seu compadre Avelino, responsável pelos

Marilena e Caetano de Sousa Lopes

Dr. Canuto Alves Cruz e SouzaHomenagem a um grande médico e político que ajudou a construir a história de Abaeté

exames radiológicos.Impossível citar aqui todas

as curas surpreendentes obti-das pelo decantado Dr. Canuto; todas as complexas cirurgias realizadas sem os recursos da modernidade; as viagens em lombo de burro para atender doentes e parturientes nos lon-gínquos rincões do município não servidos por estradas; os exatos diagnósticos feitos por simples palpação e ausculta.

Como Prefeito, foi pioneiro na implantação de rede de esgotos e de aterro sanitário, obras que não rendem votos, mas assegu-

ram saúde e erradicam dengues, malá-rias e outras doenças endêmicas.

Canuto Alves Cruz e Sousa criou escola, fazendo-se exemplo e estímulo para �lhos, netos, sobrinhos, primos e conterrâneos que lhe seguiram os pas-sos e têm, hoje, seus nomes escritos na galeria dos grandes nomes da Medicina no Estado e no País.

Justa foi a homenagem do povo de Abaeté ao dar seu nome a uma das belas praças da cidade, reconhecendo seu exemplo de seriedade, competência profissional, respeito e solidariedade aos semelhantes, grandeza de alma e dignidade humana.

homenagem

Dr. Canuto (no alto e acima, ao lado da esposa D. Lucy e dos �lhos Wilma e Dr. Ricardo. Outros �lhos

do casal são Marilena, Marinês e Eduardo.

Sabemos que lu-tou bravamente, até o último instante,

sempre recebendo incentivos, orações, grandes esperanças, com grande fé, para conseguir permanecer junto a nós. Realmente lutou pela vida, enfrentando grandes desa�os, vitórias (mesmo tem-porárias), inseguranças. E, a cada passo dado, era a certeza da longa caminhada que ainda tinha pela frente. Mas, en�m, Deus necessitava de um anjo, e preferiu você.

Como esquecer de alguém tão espe-cial? Deixou um imenso vazio dentro de cada um de nós. O nosso consolo é saber-mos que, em seu peito, manteve sempre o amor ao próximo, a solidariedade, grande amizade, companheirismo, grande �lho, irmão, esposo, pai e cunhado.

Plantou a semente do amor, que será sempre um exemplo, e esta sua história em comum �cará guardada em nossos corações, para sempre. O tempo passará, cada um seguirá o seu caminho, mas de você ninguém se esquecerá. Você partiu e deixou uma imensa saudade como fonte de lembranças, porque ainda se faz presente dentro de todos nós.

Suplicamos ao nosso glorioso Pai Celestial que o ajude a prosseguir em sua nova jornada da eternidade, pois não chegou ao �m, mas ao início de uma longa caminhada... “Nunca deixes abater pelas despedidas, pois são indispensáveis como preparo para o reencontro.”

Um abraço, com saudades, dos seus pais Afonso “da Stela”, Sônia e de todos os demais membros da família Álvares da Silva, que muito o amam.

Sinceros agradecimentos a todos os médicos que lutaram arduamente em prol da vida do Gilmar (Drs. Euler, Sílvio Álvares, Evaristo, Rogério, Dra. Consola-ção e equipe) e a todas as pessoas que direta ou indiretamente oraram por sua recuperação.

Nosso querido Gilmar

“Procure criar situações boas na sua mente. Dá menos trabalho do que pensar nas coisas negativas. O único dono do seu pensamento é você mesmo”.

* 22/05/62 + 15/03/05

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NJ MAR 2005

“Não te acomodes. O tempo passa rápido. E ele só te servirá na medida que o usares com sabedoria, melhorando a ti e ao mundo à tua volta. Faz de cada dia um aprendizado novo”.

Três homens saíram para pes-car. Eles estavam acostumados, pois aquele era o ganha-pão de cada um. Do mar, eles tiravam o sustento de seus familiares. Um dia, quando estavam em alto-mar, veio uma onda muito forte e virou a embarcação, afundando tudo.

Só um dos três conseguiu alcançar sua bóia e �cou em cima dela a noite toda. As ondas o le-varam até uma praia deserta e ele deu Graças a Deus por estar vivo. Saiu andando e encontrou um pedaço de lona, que serviu para improvisar sua casinha, onde ele dormia. Novamente agradeceu a Deus. Saiu para procurar alimento, encontrou coco, castanhas e, no-vamente, agradeceu a Deus. Ele pensava: “Não estou só. Deus está

Um dia, as estrelinhas que ha-bitam lá no céu pediram a Jesus para viverem aqui na Terra. Elas achavam a Terra triste e escura. Je-sus consentiu e as estrelas �zeram uma festa. Foram descendo estre-las de todas as cores, reluzentes e brilhantes.

Elas se alojaram em todos os lugares: nas matas, nos currais e até entre os brinquedos das crian-ças. A Terra �cou toda iluminada, era só alegria. Com o passar do tempo, elas presenciaram discór-dias, desavenças e até morte entre os homens. As estrelinhas �caram muito tristes e pediram para vol-tar. Jesus novamente consentiu e elas foram voltando, voltando,

me protegendo. Algum dia, vou reencontrar minha família.”

Um dia, saiu para procurar ali-mento e, quando voltava, avistou uma fumaça. Sua casinha estava em chamas, e ele pensou: “Será que Deus não está mais comigo? Estou só e agora vou morrer”. Chorou muito até dormir na areia. Acordou com o chamado de um marujo.

Ele perguntou:- O que você veio fazer aqui?O marujo respondeu:- Avistamos a fumaça, pensa-

mos que era um pedido de socor-ro e viemos salvar você.

Ele ajoelhou de novo na areia e agradeceu a Deus por estar salvo. Imaginem, Deus estava também naquela fumaça.

voltando...Depois que voltaram todas,

Jesus conferiu e disse:- Cadê Esperança, a minha

estrelinha verde? Ela se perdeu no caminho?

Responderam:- Esperança, a estrelinha verde,

quis �car na Terra. Disse que a hu-manidade precisa muito dela.

Hoje, esta estrela vive no cora-ção de todos nós. Por isso, quem tem fé em Deus tem esperança no coração.

Esperança de fazer um bom negócio, de passar na prova, de alcançar sempre um obejtivo, de dias melhores...

Textos enviados por Maria Concebida Lino, de Belo Horizonte

Dizem que, quando nós alcançamos a terceira idade, passamos a viver de reminis-cência do passado. Pode até ser verdade, e daí? Será que há algum mal termos sauda-des de algo ou de alguém?

Não sou poeta e nem trovador, mas, de vez em quando, cometo a leviandade de invadir o território deles, com modestas trovas como esta:

Saudades bobagens gostosasQue afogam o coração.Se eu não afogar as saudades,As saudades me afogarão.Os anos que antigamente passavam

devagar, andando a passos de tartaruga, hoje, no século XXI, não mais andam e, sim, voam na velocidade de uma nave espacial. Enquanto o capeta pisca o olho, voam os dias, as semanas, os meses e, quando bobe-amos, o ano se foi... e a gente �ca cada vez mais velho... mas isso é a vida, e ninguém pode dar jeito não.

A névoa do tempo teima em encobrir, com seu manto cinza, os acontecimentos de antanho e que deveriam estar sepultados nos mais profundos escaninhos da nossa abarrotada memória. Mas, de quando em vez, eles ressucitam, esfregam os olhos e �cam bailando em nossa mente, como que quisessem nos convidar a um passeio pelos meandros do passado.

E aí, como bem disse um poeta da músi-ca popular brasileira, “Eu voltei para juntar os pedaços...” Não pedaços de tristezas e, sim, pedaços de saudades, todos espalha-dos pelo redemoinho da vida de criança que, apesar de não ter sido de família rica, era de classe média, com brinquedos mo-destos e brincadeiras criativas, saudáveis e que nos propiciam uma vida alegre e feliz.

Quem não gostava das nossas “peladas” no meio das ruas de terra (não havia car-ros, nem moto e nem bicicletas para nos atropelar), ou no antigo Largo do Cruzeiro (hoje Praça Dr. Canuto) ou no Campinho do Esplanada (hoje bairro Simão da Cunha)? Futebol com bola de borracha e, quando não havia esta, improvisávamos com bola de meia, de pano ou mesmo com bexiga de boi cheia de ar. Tudo valia e muito nos alegrava. Era uma festa...

E os jogos de piões de madeira feitos no

torno pelo velho marceneiro Pedrão, que morava na Rua Marechal Deodoro, numa velha casa próximo à casa do Dr. Hilton Ad-vogado! Pintávamos o pião de várias cores e, quando lançávamos no chão, impulsionado pela �eira, ele rodopiava velozmente e pa-recia um arco-íris, que lindo...

E, assim, tínhamos uma in�nidade de brinquedos e brincadeiras, como o tico-tico fuzilado, bolas de gude, beti-altas, etc. Mas o melhor de tudo era quando chegava em nossa cidade um circo de cavalinho. Ficá-vamos o dia todo assistindo a montagem do circo, ansiosos para a inauguração, para vermos as feras, o globo da morte, os má-gicos, trapezistas voadores e o melhor de tudo, que eram os palhaços. De um modo geral, a meninada não tinha dinheiro para ir ao circo e os nossos pais, naquela época, não se preocupavam em nos levar. Mas aí nós fazíamos um serviço bem divertido e alegre para ganharmos o ingresso: acompanhar pelas ruas o palhaço, com altas pernas de pau, fazendo propaganda de rua e nós, atrás dele, respondendo às perguntas: “Hoje tem tem tem? Tem sim sinhô. E o palhaço o que é? É ladrão de mulher.” Tudo bem respon-dido em côro bem ensaiado previamente. Isso nos dava o direito de entrar no circo de graça à noite.

Sentávamos nas arquibancadas de táboa e nos deliciávamos com os artistas, inclusive com as belas mocinhas semi-nuas (um es-cândalo naquela época...) que voavam nos trapézios, levando-nos ao delírio, mortos de medo das coitadinhas se espatifarem no chão...

Bons tempos aqueles, com distrações saudáveis, que jamais serão apagados da nossa memória. Por que então não nos lembrarmos daqueles bons tempos, neste mundo atual tão desvirtuado, no qual as crianças não têm um lazer saudável, �cando quase sempre isoladas dentro de casa nos idiotas video-games de violência e coisas que não levam a nada?

Ah que saudade... trem bão sô... Termi-no me lembrando dos poetas da música popular brasileira: “Estou de volta pro meu aconchego, trazendo na mala bastante sau-dades...” “Eu era feliz e não sabia...”

SAUDADE, BOBAGEM GOSTOSAJúlio Alberto Filho

variedades

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NJ MAR 2005homenagem

Existem pessoas que s implesmente pas-

sam pela vida. Outras nas-cem e fazem a história. Graças a Deus, tivemos o privilégio, não apenas de conhecer, mas de fazer par-te da vida de uma mulher que construiu uma grande e bela história.

Há 95 anos, em 11 de março de 1910, no povoado de Cacimbas, município de Biquinhas, nascia uma menina simples, humilde, em uma família bastante nume-rosa. Filha de José Francisco de Medeiros e Felizarda Rosa de Jesus, recebeu o nome de Maria Rosa de Jesus. Nome que traduz tudo que ela sempre foi: Maria - de mãe, Rosa - de delicada como �or, Jesus - de protetor.

A vida tornava-se difícil, os recursos eram poucos, e a família decidiu tentar uma vida nova em outro lugar. Com a ajuda de Deus, partiu para o Barreiro Vermelho. Mariquinha ia na cabeça do arreio do cavalo de seu pai. Lá passou uma infância de lutas e sacrifícios e, aos 15 anos, ainda uma menina, casou-se com Antônio Mendes Soares (Vovô Tõezinho, que não chegamos a conhecer). Tiveram quatro �lhos: Martinho (Crioulo), Diva, Altiva e Aleixo.

Quando Dindinha tinha 30 anos, Vovô Tõezinho contraiu febre amarela e veio a falecer. Ela se encontrava, então, com a difícil missão de criar, “sozi-nha”, quatro �lhos pequenos. Mas Deus não a abandonou. Enquanto os �lhos cuidavam uns dos outros, da casa, da roça, ela saía de madrugada, trabalhava o dia inteiro me-dindo milho, criava e vendia porcos, plantava e vendia mi-lho, feijão, tornando-se cada

vez mais experiente na arte de negociar: vendia, comprava, catirava.

Com muito trabalho, foi melhorando a situação, conquistando confiança e começou a negociar no Banco do Brasil, em Dores do Indaiá. Era o único da região. Debaixo de chuva e de sol, montada na mula “Suçarana”, lá ia ela, com uma lata de paçoca na cabeça do arreio, procurando atalhos, passava pela “Grota do Urubu”, até chegar ao seu destino. Muitas vezes, che-gava em casa, já de madrugada, resfriada, com fome, sede e frio. Uma vez, chegou com o braço quebrado. Caíra da mula. Sem médicos, ela mesma cuidou do braço, que “encanou” sozinho. Nega dura, essa dona Mariquinha!

E, assim, foi comprando porções de terra, até conseguir o seu objetivo: entre-gou uma fazenda a cada �lho. Lutou mui-to, sempre com fé, coragem, disposição,

dignidade e honestidade. E o fato mais importante: nunca frequentou escola! Escrevia apenas o nome, mas não havia ninguém como ela na arte de raciocinar e fazer contas. Esperta, “bicuda”, conven-cia qualquer um com sua fala mansa, “dobrava” o sujeito, fazia bons negócios. Tornou-se conselheira, muitos vinham pe-dir sua opinião e sua ajuda. “Politiqueira” e forte no assunto, apoiou e elegeu muitos candidatos.

Casou-se novamente com Nicolau Joa-quim dos Santos (Nico dos Santos), nosso avô do coração, que nos sentava no colo e contava histórias. Com ele viveu 50 anos. Em 17 de agosto de 1993, vítima de uma hérnia, Vovô Nico deixou Dindinha viúva novamente. Entre outubro de 1997 e mar-ço de 1998, Deus levou dois �lhos seus: Altiva e Crioulo. Nunca mais frequentou a casa de nenhum deles.

Hoje, aos 95 anos, lúcida e sóbria, não gosta de sair de sua casa, na Fazenda Salta-dor, mas gosta de contar casos, relembrar, quer saber notícias, receber visitas. Sente solidão, chora de saudade, tristeza, e nós lamentamos muito por não podermos estar sempre ao seu lado, retribuindo um mínimo possível de tudo que ela fez e continua fazendo por nós.

Sabe, Dindinha, Deus há de perdoar nossas falhas e recompensá-la por tudo. Pessoa caridosa, generosa, cuidou dos seus e de tantos outros �lhos. Amparou, acolheu, matou a fome. Foi uma luz na vida de tantas pessoas! E continua sendo na nossa. Muito nos alegra o franguinho com quiabo e aquela “pinguinha boa” que a senhora sempre tem na despensa e toma “sem fazer careta”, quando almoçamos juntos aos domingos.

Obrigada, Dindinha, pelos conselhos sábios, pelo amparo, pelo apoio. Obrigada, não por ser avó, mas por ser nossa mãe, por existir nas nossas vidas e fazer tanta diferença. Obrigada pelo imenso amor que nos une.

Feliz aniversário, Mariquinha do Saltador!Exemplo de luta, de coragem e de amor.

Homenagem de sua família.

“Não há quem cuspiu um dia, que um dia não volte a lamber.” (Mariquinha do Saltador:)

Com 4 �lhos, 19 netos, 36 bisnetos e 16 tataranetos, D. Mariquinha comemorou,

dia 11 de março, 95 anos de vida!

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NJ MAR 2005 homenagens

“A realidade do outro não está naquilo que ele revela a você, mas naquilo que ele não pode revelar. Portanto, se você quiser compreendê-lo escute não o que ele diz, mas o que não sabe dizer”.

Vida, emoção, carisma, amor... Talvez essas não sejam as palavras ideais para descrevê-la, mas sua imagem me vem dessa forma. Ser que não fala; emite sons, que acalmam, dão aconchego e nos fazem feli-zes. Ser que ama a tudo e a todos que circulam em sua volta. Ser que acredita no poder de realização natural das coisas, na vida e na beleza de cada um. Um ser que nasce a cada vez que gera um novo ser, a cada vez que acredita que a vida é cheia de des�os, que podem ser convertidos em alegrias através da paz que vive em nossos corações.

.... Mulheres! Desejo a vocês que ocupem todos os espaços do mundo, hoje e sempre. Um desejo espe-cial para a melhor mãe do mundo, Mariinha do Júlio, amigas, irmãs, sobrinhas, alunas e pro�ssionais.

Augusta César.

Ronan, o dia 10 de abril é um dia muito importante para você e para todos nós, que o amamos muito. É o dia de seu aniversário. Pedimos a Deus que der-rame sobre você muitas bênçãos.

Aparecida, Gustavo e Vinícius

Querida Tia Elza.Não podíamos deixar de lhe dizer, neste 25/04, em que com-pleta mais um ano de preciosa existência, o quanto a amamos e como somos felizes de pertencer à sua família e de morar no seu coração. Agrade-cemos a Deus esse presente, que é você, e lhe damos um bei-jo carinhoso, pedin-do ao Senhor que a abençoe e proteja. Obrigado, tia Elza, por você existir. Seus sobrinhos, que adoram você.

Maria Clara, nossa linda princesinha! Dia 23/04, você completa seu primeiro ani-nho! Parabéns pelo aniver-sário! Você é a estrela que nos guia. Amamos você demais!

Um beijo do papai Jorge, da mamãe Maria Ivone, dos pa-drinhos Lourdes e Saulinho e da vovó Raimunda

Parabéns a vocês pelos aniversários, dias 09 e 27/04. Que Deus as abençoe sem-pre, com muito amor e muita paz. Que continuem sendo �lhas responsáveis e esforçadas, que fazem toda a família se orgulhar. Sucesso para toda a vida! É o

que lhes desejam seus pais Vargas e Maria das Graças.

Érica e Valéria

Parabéns a Tatiane pelo seu 5º aniversário, dia 17/03. Agradecemos ao Menino Jesus por ter nos dado mais uma criança iluminada, que veio aumentar nossa família e nos trazer felicidades. Que você continue sendo esta garotinha esperta e cheia de alegria. São os votos de seu pai Pedro, de sua mãe Arilma e seus irmãos.

Há 14 anos, unimos nossas vidas numa só vida. E é devido ao seu carinho, à sua amizade, paciência, ao seu companheirismo, sua dedicação à família, en�m, ao seu amor, que ainda somos namorados.

Sua esposa Giselda.

Representando muito bem a Cidade-Menina em Brasília, nosso conterrâneo Neif Alcântara acaba de ser agraciado com a maior comenda da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Distrito Federal, pelos bons serviços prestados ao Sistema. Ele recebeu a Medalha e o Diploma de Mérito dia 16 de março, no Salão de Festas do Clube do Exército, em Brasília.

Neif, entre o Comandante do Estado Maior do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, Coronel

Nilton, e o Comandante Geral, Coronel Sissícenes.

Em Destaque

Mulher, ser indescritível!

Dia 27/04 - Aniversário de Casamento

Paixão (Vicente).

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NJ MAR 2005homenagens

Sammya Nayelle. Parabéns pelo seu 1º ani-nho, dia 04 de abril. Você é a melhor coisa do mundo que aconteceu em nossas vidas. Que o Menino Jesus a abençoe sempre. Amamos você! Papai Diógenes, ma-mãe Débora, vovó Pierrete, vovó Lourdes, titia Amanda e Priscila.

Neusa e Antônio.Como o tempo passou rápido, não é mesmo? Pois é! São 50 anos de união. E nós somos muito abençoa-dos por fazermos parte da história de vocês. História de amor, luta, coragem, perseverança. Vocês são um grande exemplo de vida! Desejamos-lhes muita saúde, paz, alegria e força para, juntos, continuarem trilhando essa cami-nhada. E que Deus seja sempre a lua a guiá-los. Parabéns! Amamos vocês! Seus �lhos, netos, genros e noras.

Clarice. Dia 23/04 faz um ano que iniciamos um processo de aprendizado, de conheci-mento e de um amor tão forte que às vezes dói. Estamos só começando, �lhinha! Beijos da Biza Clélia, Papai José Orlando, vovós, vovôs, titios, priminhos e todos que fazem parte da sua vida. Mamãe te ama, viu? Sarah

Clarisse,Só Deus sabe a proporção da alegria que você trouxe às nossas vidas. Parabéns pelo seu aniversário dia 07/04. Que Deus a abençoe e a ilumine sempre. Ama-mos você! Beijos de seus pais Sônia e Emerson e de toda a sua família.

Parabéns e que o Menino Jesus os

abençoe e ilumine sempre.

Amamos vocês muito, muito.

Beijos da Vovó Nice e do Vovô Waltinho.

Vinícius. Parabéns pelo seu 1º aniversário, dia

19/04. Agradecemos a Deus a felicida-de que você nos traz. Que Ele ilumine

seus caminhos, trazendo-lhe muita saúde, inteligência e grandes realiza-

ções. De seu Papai Guilherme, mamãe Sueli, avós e tios.

Parabéns aos queridos aniversariantes Fer-nando (08/04), Letícia (19/04) e Beatriz

(29/04). Que suas luzes continuem brilhando e iluminando os seus caminhos! Que vocês

sejam sempre muito felizes. Beijos da mamãe que os ama muito, muito.

Célia Nicoli.

Pedro Henrique.Agradecemos a Deus por você existir e por ter nos dado a oportunidade de pertencer à nossa família. Sentimos muito orgulho de você. Parabéns pelo seu aniversário (dia 11/04). Que Deus guie seus passos, ilumine e abençoe sua vida. Pedrinho, Ana Cláudia, Caroline, João Vítor, Valico e Marisa.

Aos aniversariantes Valdeci (17/03) e Cássio (01/04),

os parabéns do Mate, com votos de muitas felici-

dades.

Camila (3 aninhos, dia 05/04) e

Felipe(5 aninhos, em 12/05)

Parabéns a Ana Daniela, pois você é a razão e o sentido da mais pura felicidade em nossas vidas. É doce despertar todos os dias e ver seu olhar meigo, seu sorriso travesso, enchendo nossas vidas de alegria. Parabéns pelo seu 1º aninho, dia 26/04. Que o Papai do Céu a abençoe. Beijos de sua madrinha Rita, seu padrinho Marcelo, Alan e Félix.

Parabéns, Tia Tereza. Te adoro. Arielma.

Parabéns, Tia Tereza. Te adoro. Arielma.

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NJ MAR 2005 publicidade

“Só pelos olhos do amor podemos enxergar o mundo bonito. Cada um enxerga a vida de acordo com o sentimento que tem dentro de si”.