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OUTUBRO DE 2011 Associação Nacional das Entidades Formadoras Jantardebate ANEF Pág.1 Audiência com os Grupos Parlamentares Pág.2 ANEF tornase membro da Comissão Técnica de Normalização Pág.3 ChequeFormação Pág.3 Quadro de distribuição de candidaturas aprovadas pelo POPH Pág.4 Novo Quadro do POPH Pág.5 Jantardebate ANEF 23 de Novembro de 2011 A ANEF tem o prazer de vos convidar a participar no jantardebate, que se irá realizar dia 23 de Novembro , no Restaurate “Varandas de Lisboa”, no Hotel Mundial situado na Praça Martim Moniz em Lisboa. O jantar terá como tema principal – “O Novo Modelo de Formação Profissional”. O jantar terá o custo de 22 euros por pessoa, e irá realizarse pelas 20:00 horas. Esperamos contar com a vossa presença, para que consigamos partilhar e discutir ideias a nível da formação profissional, que nos ajudarão a lidar melhor com os tempos que correm. Agradecemos a confirmação da vossa presença até ao dia 17 de Novembro, para [email protected] ou [email protected]

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Page 1: Newsletter ANEF - mês de Outubro de 2011 · entidades! formadoras! o cumprimento de tanto requisitos técnicos,! materiais e! pedagógicos para! garantir! a qualidade da formação

OUTUBRO  DE  2011  

     

Associação Nacional das Entidades Formadoras  

 

 

 

 

 

Jantar-­‐debate  ANEF                       Pág.1                                

Audiência  com  os  Grupos  Parlamentares                 Pág.2  

ANEF  torna-­‐se  membro  da  Comissão  Técnica  de  Normalização           Pág.3  

Cheque-­‐Formação                       Pág.3  

Quadro  de  distribuição  de  candidaturas  aprovadas  pelo  POPH           Pág.4    Novo  Quadro  do  POPH                     Pág.5  

 Jantar-­debate  ANEF  

23  de  Novembro  de  2011  

 

A  ANEF   tem  o  prazer  de  vos   convidar  a  participar  no  jantar-­‐debate,  que  se  irá  realizar  dia  23  de  Novembro  ,  no  Restaurate  “Varandas  de  Lisboa”,  no  Hotel  Mundial  situado  na  Praça  Martim  Moniz  em  Lisboa.  

O  jantar  terá  como  tema  principal  –  “O  Novo  Modelo  de  Formação  Profissional”.  

O   jantar   terá   o   custo   de   22   euros   por   pessoa,   e   irá  realizar-­‐se  pelas  20:00  horas.  

Esperamos  contar   com  a  vossa  presença,  para  que  consigamos  partilhar  e  discutir   ideias  a  nível  da  formação  profissional,  que  nos  ajudarão  a  lidar  melhor  com  os  tempos  que  correm.  

Agradecemos   a   confirmação   da   vossa   presença   até   ao   dia   17   de   Novembro,   para  [email protected]  ou  [email protected]  

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OUTUBRO  DE  2011  

 

Associação Nacional das Entidades Formadoras

Audiência  com  os  Grupos  Parlamentares    

A   Direcção   da   ANEF   foi   recebida   na   passada  semana,  em  audiência,  pelos  grupos  parlamentares  do  PSD,  do  CDS-­‐PP  e  do  PCP.  

Nestes   encontros,   a   ANEF   teve   oportunidade   de  transmitir   aos   deputados   presentes   as   principais  preocupações   do   sector   da   formação   profissional,  na  perspectiva  dos  seus  actores  principais,  que  são  as  entidades  formadoras.  

Assim,  a  ANEF  voltou  a  salientar  a  necessidade  de   rever   o   modelo   de  admissão  de   entidades  à   possibilidade   de  certificação,   dado   que  a   ANEF   entende   que   o  actual   modelo   não  promove  a  qualidade,  a  especialização   e   a  profissionalização  deste   mercado,   visto  que   qualquer   tipo   de  empresa   ou   entidade  pode   candidatar-­‐se   à  certificação,   independentemente   do   seu   ramo   de  actividade.  

A   ANEF   continua   a   defender   que   este   modelo   vai  contra  todas  as  práticas  e  normativos  de  qualidade  e   de   sistemas   de   auditoria,   o   que   é   comprovável  pelos   inúmeros   requisitos   legais   onde   é   exigida   a  especialização  dos   técnicos  e  empresas  envolvidas,  quando   se   trata   de   certificar   qualquer   tipo   de  sistema.  

Podemos   dar   como   exemplo   as   certificações   ou  revisões  de  contas  das  empresas  (exclusivas  de  TOC  

ou  ROC),   a   certificação  de  higiene   e   segurança  nas  empresas,   a   mediação   de   seguros,   a   instalações   e  manutenção  de   sistemas  de   segurança  e  protecção  contra   incêndios,   a   mediação   imobiliária,  inclusivamente  a  prestação  de  serviços  de  trabalho  temporário,  entre  outros  casos.  

Assim  sendo,  não  se  compreende  porque  razão,  no  caso   da   formação   profissional,   se   aceita   que  qualquer   empresa   ou   organização,   não   possuindo  

qualquer  especialização   nesta  área   –   e   sendo   uma  actividade   de   âmbito  pedagógico   é  

naturalmente  bastante   complexa   –  possa   ser   certificada  como   entidade  formadora.  

De   igual   modo  também   não   se  compreende   que  qualquer   empresa,  

certificada   ou   não,   possa   emitir   certificados   de  formação   profissional   -­‐   como   aliás   a   Portaria  851/2010  reforça  –  quando  são  exigidos  (e  bem)  às  entidades   formadoras   o   cumprimento   de   tanto  requisitos   técnicos,   materiais   e   pedagógicos   para  garantir   a   qualidade   da   formação   e,  consequentemente,  dos  certificados  emitidos.  

Os  deputados   com  quem   tivemos  oportunidade  de  conversar   mostraram-­‐se   sensibilizados   a   esta  problemática,   e   comprometeram-­‐se   a   introduzir   a  discussão   destes   temas   sempre   que   tal   seja  pertinente  no  âmbito  do  processo  legislativo.  

 

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OUTUBRO  DE  2011  

 

Associação Nacional das Entidades Formadoras

 

ANEF   torna-­se   membro  da   Comissão   Técnica   de  Normalização    A  ANEF   é,   desde   o   passado  mês   de   Setembro,  membro  da  Comissão  Técnica  de  Normalização  (CTA  –  Qualidade  na  Educação  e  na  Formação),  no   âmbito   do   projecto   europeu   Q-­‐Cert_VET  (Quality   Certification   for   Vocational   Education  and  Training).  Esta   comissão   tem   por   objectivo   desenvolver  um   modelo   de   certificação   de   qualidade   para  entidades   formadoras,   o   qual   será   aplicado,   a  título   experimental,   em   alguns   países   da   EU,  como  a  Alemanha,  Portugal  e  a  Roménia  

A   participação   de   dois   membros   da   actual  Direcção  da  ANEF  (os  colegas  Teles  Fernandes  e  Pedro  Mota)  permite  à  ANEF  dar  não  só  o  seu  contributo   para   a   elaboração   desta   norma,  introduzindo-­‐lhe   a   perspectiva   das   entidades  formadoras,   como   também   acompanhar   o  trabalho   de   criação   de   uma   norma   que   se  pretende   venha   a   ser   a   referência   europeia  para  a  certificação  de  entidades  formadoras.  

Cheque-­Formação    

Ainda  no  âmbito  dos  encontros  com  os  partidos  integrantes  do  actual  Governo,  pudemos  obter  a  informação  de  que  consta  já  do  programa  do  Governo,  e  do  próximo  orçamento  do  Estado,  a  implementação  do  cheque-­‐formação.  

 

 

 

Como  se  sabe,  esta  tem  sido,  nos  últimos  anos,  uma   das   batalhas   da   ANEF,   tendo   mesmo   a  Associação   lançado   uma   petição   sobre   este  tema   (disponível   em  http://www.peticaopublica.com/?pi=P2011N14809),   por   forma   a   recolher   as   4000  assinaturas   necessárias   para   obrigar   à  discussão  do   tema   em  plenário   da  Assembleia  da  República.  

A   ANEF   tem   lutado   por   este   objectivo,   que   é  aliás  um  dos  pontos  principais  do  Acordo  para    a   Reforma   da   Formação   Profissional,   firmado  em  2007  entre  o  Governo  e  os  parceiros  sociais,  e   sempre   que   teve   oportunidade   (junto   das  mais   diversas   instâncias   do   Estado,   como   o  Governo,   parceiros   sociais,   grupos  parlamentares,   etc.)   a   Direcção   da   ANEF  apresentou   este   assunto   como   um   dos  principais  tópicos  na  defesa  dos  interesses  das  entidades  formadoras.  

Parece   que,   finalmente,   a   luta   da   ANEF   teve  êxito,   e   o   cheque-­‐formação   irá   ser  implementado.  

Todavia,   esta   não   é   ainda   uma   batalha  totalmente   ganha,   pois   o   modelo   de  implementação   do   cheque-­‐formação   irá   ser  ainda   legislado,   e   é   crucial   que   as   entidades  formadoras  sejam  auscultadas  sobre  o  formato  desta   ferramenta   de   financiamento   da  formação,  para  que  não  aconteça,  como  muitas  vezes   aconteceu  no  passado   recente,   serem  as  entidades   formadoras   preteridas   em   relação   a  outros  actores  que  nem  sequer  têm  nada  a  ver  com  formação  profissional.  

 

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OUTUBRO  DE  2011  

   

Associação Nacional das Entidades Formadoras  

Quadro   de  Distribuição   de   candidaturas   aprovadas  pelo  POPH  no  1º  semestre  de  2011  A  leitura  deste  quadro  dá  uma  ideia  clara  da  politica  distributiva  destas  verbas,  considerando  a  ANEF  que  para   o   incremento   da   qualidade   da   formação,   e   para   o   aumento   e   melhoria   da   empregabilidade   e   da  competitividade   empresarial   será   fundamental,   transferir   mais   aprovações   para   as   empresas   e   para   as  entidades  formadoras.    

       

 

 

 

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OUTUBRO  DE  2011    

 

 

 

Novo  Quadro  do  POPH    

A  Direcção  da  ANEF  tentou  também  obter   informações  sobre  a  reforma  do  POPH,  e  os  novos  modelos  e  regras   previstos   para   a   formação   co-­‐financiada,  mas  neste   campo  parece  que   ainda   existe  muito  pouca  informação,  estando  ainda  a  ser  objecto  de  estudo,  pelos  novos  governantes,  da  política  a  seguir.  

Todavia,   a   Direcção   da   ANEF   manter-­‐se-­‐á   atenta   e   participativa,   e   sempre   que   surgir   oportunidade  pronunciar-­‐se-­‐á  no  sentido  de  promover  a  defesa  dos  interesses  e  direitos  das  entidades  formadoras.