nelson brasil em seminário sobre setor químico-farmacêutico do rio

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Situação Atual do Setor da Química Fina e Propostas para o seu Desenvolvimento no Estado do Rio de Janeiro Março/2010 1/18

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Situação Atual do Setor da Química Finae Propostas para o seu Desenvolvimento

no Estado do Rio de Janeiro

Março/20101/18

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PRODUTOS NATURAIS OU FORMULADOS PARA O MERCADO: Produtos Fitoterápicos

Medicamentos Formulados

Defensivos Agrícolas

Catalisadores ou Aditivos Industriais

INTERMEDIÁRIOS DE USO:

Princípios Ativos (Fármacos) para Medicamentos

Produtos técnicos para Defensivos Agrícolas

INTERMEDIÁRIOS DE SÍNTESE:

Intermediários de Síntese para a Química Fina

PRODUTOS FABRICADOS PELOCOMPLEXO INDUSTRIAL DA QUÍMICA FINA

Março/20102/18

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ORGÂNICOS

Petroquímica ou

Biomassa INTERMEDIÁRIOSDE

SÍNTESE

INTERMEDIÁRIOS DEUSO OU DE

PERFOMANCE

Fármacos ou ProdutosTécnicos

MEDICAMENTOS

AGROQUÍMICOS

INORGÂNICOS

Sintéticos ouMinerais Extrativos

ADITIVOS

CATALISADORES

FLUXO DAS MATÉRIAS-PRIMAS BÁSICAS AO MERCADO FINAL

A CADEIA PRODUTIVA DA QUÍMICA FINAE SUAS ESPECIALIDADES

Março/20103/18

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A DESINDUSTRIALIZAÇÃO DA QUÍMICA FINA NOS ANOS 90

TOTAL 1.096 355 1.451

Fonte: SPI/MDIC

PRINCÍPIOS ATIVOS PARA DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

ADITIVOS, CORANTES E AROMATIZANTES 375 27 402

UNIDADES MONTADAS AO ABRIGO DOS INCENTIVOS CRIADOS VIA PI 04/84

407 110 517

73 10 83

DISCRIMINAÇÃO

Paralisadas

Não

implementados

INTERMEDIÁRIOS DE QUÍMICA FINA

FARMOQUÍMICOS

TOTAL

241 208 449

Nº DE UNIDADES

Março/2010

UM PASSADO A REMEMORAR PARA SE APRENDER 

4/18

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ELABORAÇÃO DE DIAGNÓSTICOS SETORIAIS

Construção da Política Industrial, Tecnológica e de ComércioExterior (PITCE) de forma integrada, transparente,

diagnósticos definidos em foros de competitividade dos quais

fizeram parte agentes econômicos públicos e privados.

REFAZENDO O QUE FOI DESTRUÍDO NOS ANOS 90

DE 2003 A 2005

Março/20105/18

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A IMPLANTAÇÃO DO PAC DA SAÚDE NO ÂMBITO DOCOMPLEXO INDUSTRIAL DA SAÚDE

INOVAÇÃO FUNDAMENTAL IMPLANTADA PELO PAC

O PAC DA SAÚDE, através do qual nos anos 2006/08 foi

definida uma política pública voltada para o Complexo

Industrial da Saúde – produtos, equipamentos e serviços -

tem por horizonte de tempo o período 2008/2011 e se

espera que venha a se tornar uma política de Estado, a ser 

mantida e melhorada por sucessivos governos federais.

Março/20106/18

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PORTARIAS QUE DEFINIRAM O MODELO CONCEBIDO E ESTÃOSENDO IMPLANTADAS NO COMPLEXO INDUSTRIAL DA SAÚDE

1. PORTARIA 374, DE 28/02/08: Criou no SUS Programa Nacional de Fomentoà Produção Pública e Inovação no Complexo Industrial da Saúde.

2. DECRETO DE 12/05/08: Criou no Ministério da Saúde o Grupo Executivo do

Complexo Industrial da Saúde (GECIS), antiga proposta do setor privado.

3. PORTARIA 978 DE 16/05/08: Definiu a Lista dos Produtos do ComplexoIndustrial da Saúde que são considerados estratégicos para o SUS.

4. PORTARIA 128 DE 29/05/08: Estabeleceu as diretrizes para a contratação

 pública da fabricação de medicamentos e fármacos pelo SUS.

5. PORTARIA 3.031 DE 16/12/08: Definiu os critérios a serem usados peloslaboratórios oficiais de produção de medicamentos em suas licitações

 para a aquisição de matérias-primas.

Março/2010

O MARCO LEGAL PARA SUA IMPLANTAÇÃO

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VERTICALIZAÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA FARMACÊUTICA

FABRICAÇÃO LOCAL DE PRODUTOS ESTRATÉGICOS PARA O PAÍSUma bandeira da ABIFINA visando o interesse nacional

MEDICAMENTOS

PRINCÍPIOS ATIVOSDA QUÍMICA FINA

INTERMEDIÁRIOS QUÍMICOS DESÍNTESE

FRAÇÕES DE HIDROCARBONETOSLÍQUIDOS/GASOSOS

SUPERREFINARIA PETROQUÍMICA A SER LOCALIZADAEM ITABORAI

IMPORTANTE MEDIDA AINDA EM PROCESSO DE GESTAÇÃO

Março/20108/18

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O DESEMPENHO DOS PRODUTOS DA CADEIA FARMACÊUTICA NOCOMÉRCIO INTERNACIONAL DO BRASIL

1/2

Março/20109/18

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COMPARAÇÃO: VENDAS EM UNIDADES VS IMPORTAÇÃO EM KG

O DESEMPENHO DOS PRODUTOS DA CADEIA FARMACÊUTICA NOCOMÉRCIO INTERNACIONAL DO BRASIL

2/2

Março/201010/18

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

30.000.000

35.000.000

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Importação em Kg Vendas em 100 unidades Faturamento (US$ 1000)

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A COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA BRASILEIRA REQUER TRATAMENTO ISONÔMICO NAS LICITAÇÕES INTERNACIONAIS

1. O REGULATÓRIO SANITÁRIO: Para IFAs fabricados localmente o registro sanitário já é requerido há

muito tempo pela ANVISA.

Para IFAs importados passará a ser exigido pela ANVISA, gradualmente,

segundo cronograma de implantação.

2. O SISTEMA TRIBUTÁRIO:

Desequilibrado em favor das importações.

Vide quadro apresentado no próximo Slide.

Março/201011/18

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1. NA ÁREA CAMBIAL:

Redução da apreciação do real bem como da grande instabilidade da taxacambial visando dar mais segurança aos novos investimentos, já que os

 financiamentos do BNDES são disponíveis a taxas palatáveis.

2. NA CONTRATAÇÃO DA FABRICAÇÃO LOCAL – P.I. N° 128 e 3.031:

Fazer valer tais diretrizes nas contratações feitas com recursos do SUS, juntoaos laboratórios oficiais que ainda não aderiram a esse fundamental procedimento

definido para viabilizar o complexo industrial da saúde.

3. NO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL:

a) Corrigir o desequilibrado procedimento usado em licitações

internacionais que vem favorecendo as importações de produtos por faltade isonomia tributária na comparação com similar nacional;

b) Corrigir as distorções tributárias existentes na cadeia produtiva

 farmacêutica.

Março/201012/18

REGISTRANDO O QUE FALTA ACONTECER A NÍVEL NACIONAL

1/3

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4. USO DO PODER DE COMPRA DO ESTADO:

Envolver decisivamente o Poder Executivo no encaminhamento e aprovaçãode Anteprojeto de Lei ou Medida Provisória a ser colocado no Congresso

Nacional tratando desse objetivo.

5. INOVAÇÃO TECNOLÓGICA :

a) Reforçar, junto aos órgão operacionais, o princípio que a subvençãoeconômica para a absorção tecnológica e a inovação incrementalconstituem matéria relevante para a viabilização do complexoindustrial da saúde e deve ser dirigida diretamente para a empresa;

b) Estender os incentivos fiscais à inovação,  previstos na Lei do Bem,também às empresas do sistema de contabilidade “Simples”.

Março/201013/18

REGISTRANDO O QUE FALTA ACONTECER A NÍVEL NACIONAL

2/3

REGISTRANDO O QUE FALTA ACONTECER

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6. EM PROPRIEDADE INTELECTUAL:

a) Valorizar as atividades do Grupo Interministerial da PropriedadeIntelectual (GIPI) em seus objetivos de formular as diretrizes políticas de

Estado para ações do INPI, como definido em Decreto governamental;

b) Utilizar-se, quando requerido e na forma da Lei de Patentes (Sessão III), do

mecanismo de licenciamento compulsório de patentes industriais nos casos

de abuso do poder econômico, emergência nacional ou interesse público, mas

sem banalizar o mecanismo.

7. NA VERTICALIZAÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA:

a) Sensibilizar a Petrobras quanto ao interesse estratégico da verticalização produtiva da cadeia farmacêutica no País.

b) Desenvolver medidas específicas de apoio à produção de medicamentos no país em substituição à simples importação do produto acabado.

Março/201014/18

REGISTRANDO O QUE FALTA ACONTECER A NÍVEL NACIONAL

3/3

EXPRESSÃO % EM NÚMERO DE EMPRESAS DO

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EXPRESSÃO % EM NÚMERO DE EMPRESAS DOCOMPLEXO INDUSTRIAL DA QUÍMICA NO BRASIL

2,4 0,812,4

82,2

2,2

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

   %

   d   e   E   m   p   r   e   s   a   s

   p   o   r   s   e   g   m   e   n

   t   o

AGROQUÍMICA FARMOQUÍMICA FARMACÊUTICA QUÍMICA GASES INDUSTRIAIS

Brasil

Brasil

Março/201015/18

EXPRESSÃO % EM NÚMERO DE EMPRESAS DO COMPLEXO

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EXPRESSÃO % EM NÚMERO DE EMPRESAS DO COMPLEXOINDUSTRIAL DA QUÍMICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

12,0 12,5

26,0

7,59,1

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

   %    d

   e   E   m   p   r   e   s   a   s

   p   o   r   s   e   g   m   e   n   t   o

AGROQUÍMICA FARMOQUÍMICA FARMACÊUTICA QUÍMICA GASES INDUSTRIAIS

Estado do Rio de Janeiro

RJ

Março/201016/18

REGISTRANDO O QUE FALTA ACONTECER

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REGISTRANDO O QUE FALTA ACONTECER A NÍVEL ESTADUAL

Redução a zero da alíquota PIS/COFINS e isenção de ICMSrelacionados à novas fabricações de produtos do ComplexoIndustrial da Química Fina, aí compreendidos intermediáriosde síntese e produtos farmoquímicos, farmacêuticos,defensivos agrícolas, catalisadores e aditivos industriais,pelo prazo de sete anos a partir da data do início daprodução e nas seguintes condições:

1) Fabricação de novos produtos, não fabricados no Estado.

2) Preferência nas compras locais: mínimo de 60% dos

insumos adquiridos sejam de fornecedores locais.3) Criação de emprego: manutenção de um índice de número

de empregados por capital investido

17/18 Março/2010

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“PARECE QUE A IMPORTAÇÃO DE BENS MANUFATURADOS,INVARIAVELMENTE, PRIVA DE SUA RIQUEZA OS POVOS

 MERAMENTE AGRÍCOLAS.

COMPARE-SE A SITUAÇÃO DOS PAÍSES MANUFATUREIROS

DA EUROPA COM A DOS QUE SOMENTE SE DEDICAM À

 AGRICULTURA E CONSTARTA-SE-Á UMA DISPARIDADE 

SURPREENDENTE.”

RELATÓRIO SOBRE AS MANUFATURAS

ALEXANDER HAMILTON

1791

PARA FINALIZAR

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