negociaÇÃo dentro das organizaÇÕes - avm - pós … · 2010-03-12 · a presente monografia...

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PÓS-GRADUAÇÃO LATO SESU EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE VEDAS E EGOCIAÇÃO NEGOCIAÇÃO DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES Negociação dentro das organizações, como poder da negociação pode motivar funcionários. Monografia apresentada em cumprimento às exigências para obtenção de grau no curso de pós-graduação lato sensu de especialização em Gestão Estratégica de Vendas e Negociação. Por: Paulo Renato de Souza de Oliveira Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 2010.

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PÓS-GRADUAÇÃO LATO SE�SU EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE

VE�DAS E �EGOCIAÇÃO

NEGOCIAÇÃO DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES

Negociação dentro das organizações, como poder da negociação pode

motivar funcionários.

Monografia apresentada em

cumprimento às exigências para

obtenção de grau no curso de

pós-graduação lato sensu de

especialização em Gestão

Estratégica de Vendas e

Negociação.

Por:

Paulo Renato de Souza de

Oliveira

Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 2010.

2

DEDICATÓRIA

Dedico essa monografia primeiramente a Deus, no

qual me da uma força espiritual para continuar

nessa caminhada, aos meus pais que tanto me

deram apoio e minha noiva que soube priorizar o

estudo como um futuro melhor para nosso

relacionamento.

3

AGRADECIMENTOS

Aos meus caros professores e

companheiros de trabalho e de sala de

aula que tanto me apoiaram e me

forneceram informações para acumular

conhecimento na difícil tarefa de

negociar uma venda. Em especial ao

Mestre Jorge Vieira que foi o maior

incentivador do curso.

4

EPÍGRAFE

“Eu procuro lembrar a mim mesmo, umas cem vezes por dia, que

minha vida privada e profissional depende do trabalho de outras pessoas,

vivas e mortas, e que preciso me superar para dar aos outros algo próximo do

que eu recebi e recebo”.

Albert Einstein

5

RESUMO

A presente monografia teve como objetivo apresentar uma proposta

metodológica para a análise e solução dos problemas detectados nas

empresas mais em específica nas de negociação interna entre funcionários e

gestores, visando agilizar e otimizar as ações de contenção e correção.

Diante das dificuldades enfrentadas pelas empresas, relacionadas à gestão

deficiente do negócio, que vem acarretando elevados índices de perca de

produção, surge a curiosidade de saber quais os fatores que podem

influenciar nestes acontecimentos. O objetivo de uma boa negociação é ter

um aumento de possibilidade de sucesso dentro de uma organização, pois

sempre que se fala em Negociação se fala em obtenção de bons resultados

diante de uma diversificação de idéias. Tem sua fundamentação teórica nos

estudos das necessidades humanas desenvolvidas por Maslow e Herzberg,

assim como o relato da origem e evolução da motivação, seu conceito e

principais características. Esta pesquisa investiga, ainda, se as teorias

motivacionais interferem no ambiente de trabalho, no clima organizacional

sinergéticos, gerando resultados favoráveis em seus negócios, diminuindo o

absenteísmo, aumentando a produtividade e a qualidade das organizações.

Palavras-chave: motivação, necessidades humanas, ambiente de

trabalho e negociação.

6

ABSTRACT

This monograph aims to present a methodology for the analysis and

solution of problems encountered in business more specific in internal

negotiation between employees and managers, to streamline and optimize

actions of containment and correction. Given the difficulties faced by

companies, related to poor management of the business, which is causing

high rates of loss of production, there is the curiosity to know which factors

that can influence these events. The objective of a good negotiation is to have

an increased chance of success within an organization, because where.

Negotiation talks about talks about getting good results before diversification

of ideas. Has its theoretical studies of the needs human developed by Maslow

and Herzberg, and the account of the origin and evolution of motivation, its

concept and main features. This research investigates even if the motivational

theories interfere in the environment work, the organizational environment

mutually supportive generating positive results in their business decreasing

absenteeism, increasing productivity and quality organizations.

Keywords: motivation, human needs, environment work and

negotiation.

7

Sumário

Folha de rosto ...............................................................................................................1

Dedicatória ...................................................................................................................2

Agradecimentos ...........................................................................................................3

Epígrafe ........................................................................................................................4

Resumo .........................................................................................................................5

Abstract .........................................................................................................................5

Sumário .........................................................................................................................7

1 Introdução...................................................................................................................8

2 Motivação..................................................................................................................12

3 Conceituação ............................................................................................................16

4 Teorias Motivacionais................................................................................................18

5 Teorias Maslow.........................................................................................................23

6 Teorias de Herzberg...................................................................................................26

7 Qualidade de Vida no Trabalho.................................................................................34

8 Processos de Comunicação .....................................................................................38

9 Consonância .............................................................................................................41

10 Comunicação entre Pessoas....................................................................................43

11 Percepção Seletiva e Canais de Comunicação.........................................................45

12 Comunicação............................................................................................................47

13 Negociação...............................................................................................................50

14 Uma Boa Comunicação Interna...............................................................................54

15Conclusão.................................................................................................................56

Referências bibliográficas.............................................................................................60

8

1. INTRODUÇÃO

O estudo sobre a motivação nas organizações faz parte da linha de

pesquisa de Administração de negócios, tendo como área de conhecimento

gestão de pessoas adotada no curso de pós-graduação lato sensu de

especialização em Gestão Estratégica de Vendas e Negociação. A pesquisa

tem em sua problemática estudar a dificuldade que os funcionários têm em

lidar com a negociação e motivação para com o trabalho dentro de suas

organizações. Com isso o artigo busca referências em pesquisas

bibliográficas, artigos e sites especializados.

Os desafios das organizações serão cada vez maiores, face ao cenário

mundial, que as têm influenciadas as buscarem novos modelos de gestão, e

torna-se cada vez mais comum à adoção de novos paradigmas, que serão

reavaliados, na busca de valorização do ser humano.

A valorização da qualidade de vida no trabalho é um dos meios que

podem ser utilizados na busca do aperfeiçoamento da qualidade e excelência

de produtos e serviços para atrair e manter os talentos humanos vitais ao

funcionamento efetivo e bem sucedido das organizações podendo dar retorno

significativos através da satisfação proporcionada aos trabalhadores. Para

tanto, deve está no contexto organizacional à importância das pessoas e

atenção que devem ser dadas a estas, melhorando assim as condições de

trabalho. Uma gestão humanista se torna mais necessária à aplicação de

novos métodos participativos, estimulados pela direção das organizações.

O caminho da Qualidade de Vida no Trabalho é um modo sobre

pessoas, trabalho e organização, tem sido apontado como a grande

esperança das organizações para atingirem altos níveis de produtividade,

pensando em atender as questões de motivação e satisfação do individuo.

Tem como objetivo analisar como a motivação pode ser um fator de

desenvolvimento dos funcionários, como pode interferir na produtividade

9

dentro da organização. Porém, certos princípios e teorias da motivação

possibilitam uma maior compreensão e previsão das relações das pessoas ao

desempenhar suas tarefas, apesar das singularidades dos seres humanos.

Portanto, este trabalho terá objetivo pesquisar as principais teorias da

motivação.

A importância desta pesquisa se faz para disseminar conhecimentos

que foram pesquisados e desenvolvidos por estudiosos desde Taylor até os

dias atuais, se tornando oportuna para diversas áreas. Evidenciar a

importância da Qualidade de Vida no Trabalho e a satisfação das pessoas

vem tornando-se diferencial para as organizações que adotam modelos de

gestão que valorizam mais as pessoas. Muitas empresas brasileiras já

adotaram esta visão de gerenciamento, portanto, a viabilidade e acesso à

estas informações são abrangentes.

O assunto proposto é extenso e complexo, por isso, a proposta é

demonstrar o principal enfoque caracterizado por uma abordagem crítica,

onde são examinadas as principais manifestações da motivação, no qual vem

surgindo grandes dificuldades em se compreender como se caracteriza o

verdadeiro comportamento motivacional. Pressupõe-se que a motivação, tão

próprio do comportamento das pessoas, seja um desencadeamento interno e

individual e como conseqüência não se consegue a motivação das pessoas,

como muitos pensam e acreditam. Conviver ou lidar com pessoas motivadas

requer habilidade especial do ser humano que reside principalmente na sua

sensibilidade para com os próprios esquemas motivacionais em jogo de

acuidade na percepção das carências internas de cada um.

O trabalho aqui exposto se preocupa em identificar como os lideres

podem motivar cada vez mais seus funcionários, visando um bom

desempenho.

Uma empresa que pretenda ser dinâmica e competitiva precisa ser ágil

e capaz de responder prontamente as demandas dos clientes e desafios dos

concorrentes.

10

Nos dias de hoje, em ambientes competitivos, as organizações estão

melhorando as suas comunicações internas e externas. Muitos presidentes

tomam café da manhã, fazem reuniões semanais e almoçam com seus

funcionários para comunicar-se com eles.

O administrador moderno deve configurar toda sua organização na

direção das pessoas/clientes incrementando as comunicações com eles. O

exemplo que podemos citar a criação do disque 0800 onde as pessoas

podem se comunicar gratuitamente.

Sem exagero, cerca de noventa por cento dos problemas das

organizações giram em torno da comunicação. A medida que as

organizações crescem essa porcentagem aumenta.

Comunicar significa tornar algo comum. A comunicação é uma ponte

que transporta esse algo de uma pessoa a outra ou de uma organização a

outra.

Nos dias de hoje, na era da informação em que vivemos, o fato de

produção absolutamente decisivo não é mais o capital ou a terra ou a mão de

obra, e sim o conhecimento.

A comunicação é o processo pelo qual a informação é trocada,

compreendida e compartilhada por duas ou mais pessoas, geralmente com

intenção de influenciar o comportamento. Não significa apenas enviar uma

informação e sim torna-la comum entre as pessoas envolvidas.

11

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo Geral

- Melhorar o desempenho de uma negociação interna motivando

seus funcionários.

1.1.2 Objetivos Específicos

- o profissional deve administrar sua negociação, extraindo o

melhor resultado para a empresa;

- Os conceitos e importância da negociação e motivação;

- Aplicar negociação com intuito de melhorar os resultados obtidos

no relacionamento dentro da organização.

12

2. MOTIVAÇÃO

2.1 – Origem e evolução

Com o advento da Teoria das Relações Humanas uma nova linguagem

passa a dominar o repertório administrativo, pois fala-se agora em:

• Motivação,

• Liderança,

• Comunicação,

• Organização Informal,

• Dinâmica de grupo, etc

Os conceitos clássicos, vistos em Taylor e Fayol, como autoridade,

hierarquia, racionalização do trabalho, departamentalização, princípios gerais

da Administração e etc, passam a ser contestados. Subitamente, explora-se o

"reverso da medalha" segundo o autor Idalberto Chiavenatto. O engenheiro e

o técnico cedem lugar ao psicólogo e ao sociólogo. O método e a máquina

perdem a primazia em favor da dinâmica de grupo. A felicidade humana

passa a ser vista sob um angulo diferente, pois o homo economicus cede o

lugar para o homem social. Essa revolução na Administração ocorreu nos

prenúncios da Segunda Guerra Mundial, ressaltando o caráter democrático

da administração. Importante a ênfase nas tarefas e na estrutura foi

substituída pela ênfase nas pessoas.

A motivação dos funcionários está ligado excelência na qualidade dos

produtos e serviços de uma empresa, pois induz as pessoas a se

comprometerem mais com a organização e consequentemente a melhoria do

que está sendo produzido com relação a um produto para o publico alvo e

pontencial.

Segundo Bergamini Apud Pereira, Oliveira (2004:5), “a origem

etimológica do termo explica a motivação deriva originalmente da palavra

latina mover, que se significa mover. A origem da palavra encerra a noção de

dinâmica ou de ação.”

13

Bergamini (1997) enfatiza que antes da Revolução Industrial, a

principal maneira de motivar consistia de uso de punições, criando dessa

forma, um ambiente generalizado de medo. Com a Revolução Industrial,

investimentos cada vez mais pesados foram feitos com o objetivo de

aumentar a eficiência da produtividade. Isso levou um maior e preocupação

na melhoria dos procedimentos na forma de trabalhar. Assim os gerentes não

tinham somente, a função de ordenar o trabalho e sim passaram a treinar os

funcionários com ferramentas adequadas e métodos mais produtivos.

Pereira, Oliveira (2004) relatam que, no início do século XX e da

gestão da Escola Clássica, as pessoas eram consideradas como máquinas,

racionais e calculista. Nestas mesma época enfatizam a teoria de Taylor,

onde as tarefas eram especializadas e cada um tinha sua função especifica e

mecânica.

Em uma mesma linha evolutiva de pensamento, Pereira, Oliveira apud

Schein (2004) enfatizaram que houve um processo de evolução sobre as

pessoas em suas atividades profissionais, surgindo a teoria das Relações

Humanas através de Elton Mayo e seus seguidores, tendo como

características a motivação humana, trabalhando em equipe e a organização

informal, dando inicio a valorização das pessoas no ambiente de trabalho.

As pessoas eram consideradas mais uma ferramenta a ser utilizada na

produção de um produto ou elaboração de um serviço.

Cimbalista (2002) destaca a teoria da administração do inicio do século

XX, que mostra as idéias de Taylor, Fayol e Ford, que enfatizam que as

pessoas eram uma extensões das máquinas, produção em massa, porém

não havia uma preocupação com as necessidades básicas dos indivíduos na

organização.

O autor continua relatando que houve uma evolução na teoria

administrativa com o surgimento do sistema japonês (toyotismo) que após a

segunda guerra mundial tinha como características uma produção enxuta,

flexível, alto desempenho, priorizando a qualidade com pouco gasto,

14

obdiência as regras e a valorização dos er humano nas organizações,

buscando a hamonia das relações interpessoais.

A parti daí houve uma disseminação das teorias administrativas

voltadas para as relações entre as pessoas no ambiente de trabalho, focando

a motivação.

O interesse das empresas pelo comportamento motivacional no

trabalho, nestas últimas três décadas, tem atingido níveis excepcionalmente

elevados. Os administradores não devem cometer o erro de pensar que os

trabalhadores não produzem com qualidade apenas por falta de

conhecimento técnico, e sim, pode ser indicio de u tratamento inadequado

com o funcionário.

O verbo motivar não pode existir sem complemento. Os responsáveis

por empresas comentem o erro de solicitar pessoal motivado dentro do

mesmo espírito, como se isso significasse uma qualidade permanente e

distribuída de forma homogênea, não existe o pequeno gênio da motivação

que transforma cada um de nós em trabalhar zeloso ou nos condena a ser o

pior dos preguisoços. Em realidade, a desmotivação não é nem um defeito de

uma geração, nem uma qualidade pessoal, pois ela está ligada a situações

especificas. Um indivíduo motivado aqui, será diferente em outro lugar.

Leboyer apud Bergamini (1997:27)

As empresas que insistem em continuar oferecendo fatores

extrínsecos na ingênua crenças que de dessa forma conseguirão motivar a

sua mão-de-obra, não está entendendo o rela sentido de motivar seus

funcionários para um aumento de produtividade.

O homem cujas necessidades de nível mais elementar estão satisfeitas

não estará mais motivados para elas. Para fins práticos, elas não existem

mais. O empresário pergunta, muitas vezes: “Porque o pessoal não é mais

produtivo? Pagamos bons salários, damos boas condições de trabalho, temos

excelentes vantagens adicionais e emprego estável. Mesmo assim o pessoal

15

parece não estar disposto a depender mais doq eu o esforço mínimo”.Leboyer

apud Bergamini (1997:58)

Continuando a explanação do autor, essas necessidades não são mais

interessantes, pois as necessidades mais primordiais já estão saciadas, tendo

que o administrador ou o psicólogo do trabalho visar outras necessidades,

como a social, ego ou auto-realização e não ficar insistindo em uma “fonte

que já secou”.

Chiavenato (1999), enfatiza que se pode citar, também, como

conceitos importantes na evolução da motivação no trabalho como fator

importante nas empresas, o desempenho no cargo e o clima organizacional

que representam fatores importante na determinação da QVT (qualidade de

vida de trabalho).

Se a qualidade do trabalho for pobre, conduzirá a alienação do

empregado e a insatisfação, a má vontade, ao declínio da produtividade, a

comportamentos contraproducentes (como absenteísmo, rotatividade, roubo,

sabotagem, militância sindical, etc.). Se a qualidade do trabalho for boa,

conduzirá a um clima de confiança e respeito mútuo, no qual o indivíduo

tenderá a aumentar suas contribuições e elevar suas oportunidades de êxito

psicológico e a administração tenderá a reduzir mecanismos rígidos de

controle social. (CHIAVENATO, 1999:392)

O estudo da motivação cada vez mais se torna evoluída e essencial

nas organizações e seu incentivo para que os funcionários se auto-motivem

será primordial para que a produção ou serviço tenha qualidade e atenda as

exigências do cliente externo.

16

3 – CONCEITUAÇÃO

A motivação pode ser explicada como originário de um impulso

provocado externamente que levas as pessoas a agirem com um

comportamento específico.

Motivação é um processo que governa escolhas entre diferentes

possibilidades de comportamento do indivíduo que avalia as conseqüências

de cada alternativa de ação e satisfação, que deve ser encarada como

resultante de relações entre as expectativas que as pessoas desenvolve e os

resultados esperados

As pessoas podem mudar o seu comportamento por ocasião de

atitudes e ações provocadas no seu ambiente de trabalho, podendo incentivar

o indivíduo a exercer suas atividades não somente satisfeito e sim motivado a

praticá-las.

Para Vergara (2002:42), “motivação é uma força, uma energia que nos

impulsiona na direção de alguma coisa”.

A autora continua sua explanação sobre a motivação, dizendo que a

mesma é intrínseca, que alguns autores de determinados best-sellers

enfocam em auto-motivação, erroneamente, pois já que a motivação é

intrínseca, não há necessidade de cometer este pleonasmo, logo a palavra

auto está sobrando.

Defini-se motivação dos indivíduos como um processo interno, em

cada um desenvolve impulsos motivacionais distintos em momentos

diferentes, reconhecendo que estas forças afetam diretamente a maneira de

encarar o trabalho e sua própria vida. Um motivo, nada mais é do que uma

necessidade que atua sobre o intelecto fazendo o ser humano agir,

movimentar-se.

Os anseios e vontade dos indivíduos são fatores pertinentes ao ser

humano que se forem aflorados, proporcionam aos mesmos, estímulos que

serviram para motivarem a praticar sua sanções nas empresas, aproximando

o indivíduo a missão, visão e ao objetivo da organização.

17

Motivação está assim definida: conjunto de fatores psicológicos

(conscientes ou não) de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, os quais

agem entre si e determinam a conduta de um indivíduo, despertando sua

vontade e interesse para uma tarefa ou ação conjunta.(MACEDO, FILHO

apud OLIVEIRA, PEREIRA, 2004:6)

A definição vistas neste trabalho nos leva a concluir que fatores

externos influenciam no estado emocional e mental do indivíduo que o

incentivará ou não a praticar uma ação.

Entende-se que a motivação é o aspecto dinâmico da relação

comportamental, ela não é fisiológica. Ela também não é um fenômeno que

aparece no comportamento para desaparecer logo em seguida. Ela é

orientação dinâmica e continua que regula o funcionamento, igualmente

contínuo do indivíduo em interação com meio. (Muchinsky apud Filho, Araújo

(2001:29)

A motivação será conseguida se o indivíduo tiver a percepção de sua

importância, capacidade e segurança no ambiente que está a sua volta, pois

levará a um impulso e o “eu” do indivíduo será manifestado em prol de uma

ação.

Para Steers, Porter apud Bergamini (1997:31), “a motivação é uma

cadeia eventos baseados no desejo de reduzir um estado interno de

desequilíbrio tendo como base a crença de que certas ações deveriam servir

a esse propósito”.

A motivação é uma força que se encontra no interior de cada pessoa e

que pode estar ligada um desejo. Uma pessoa não consegue jamais motivar

alguém: o que ela pode fazer é estimular a outra pessoa. Isso propõe que as

pessoas façam as coisas como querem e quando querem. Com relação a

motivação, elas têm, na maioria das vezes, liberdade e autonomia própria.

18

4 – TEORIAS MOTIVACIONAIS

Uma grande preocupação das organizações atuais é a questão da

motivação no trabalho. A busca de explicações sobre a motivação do

trabalhador tem sido tema constante em várias pesquisas efetuadas por

cientistas do comportamento humano.

Santos (2005) relata na década de 50 começaram surgir teorias que

enfatizavam sobre motivação com o objetivo de melhorar a eficácia e

eficiência nas organizações.

O autor acima mencionada enfatiza outras tendências que fizeram

surgir a preocupação com a motivação dos funcionários, tais como:

Competição, Diferencial no mercado, Esforços e retornos como instrumentos

mensuráveis, O prazer de trabalhar, acarretando do trabalhador a obtenção

do máximo com o mínimo de custo;

A compreensão da motivação humana do comportamento supõe

o conhecimento das necessidades humanas. A Teoria das relações humanas

constatou a existência das necessidades humanas básicas. O

comportamento humano é determinado por causas que, ás vezes, escapam

ao próprio entendimento e controle do homem. Essas causas se chamam

necessidades ou motivos: são forças conscientes ou inconscientes que levam

o indivíduo a um determinado comportamento. A motivação se refere ao

comportamento que é causado por necessidade dentro do indivíduo e que é

dirigido em direção aos objetivos que podem satisfazer essas necessidades.

O homem é considerado um animal dotado de necessidade que se

alternam ou se sucedem conjunta ou isoladamente. Satisfeita uma

necessidade, surge outra em seu lugar e, assim por adiante, contínua e

infinitamente. As necessidades motivam o comportamento humano dando-lhe

direção e conteúdo. Ao longo de sua vida, o homem evolui por três níveis ou

estágios de motivação: a medida que cresce e amadurece, vai ultrapassando

os estágios mais baixos e desenvolvendo necessidades de níveis mais

elevados. As diferenças individuais influem na duração, intensidade e

19

possível fixação em cada um desses estágios. Os três níveis ou estágios de

motivação correspondem às necessidades fisiológicas, psicológicas e de

auto-realização.

a) Necessidades Fisiológicas

São as necessidades primárias, vitais ou vegetativas, relacionadas

com a sobrevivência do indivíduo. são inatas ou instintivas. situadas no nível

mais baixo, as necessidades fisiológicas são também comum aos animais.

As principais necessidades fisiológicas são as de alimentação, sono,

atividade física, satisfação sexual, abrigo e proteção contra os elementos e de

segurança física contra os perigos. Se um indivíduo tem fome, procura

alimentos, porem quando come regularmente, a fome deixa de ser uma

motivação importante. As necessidades fisiológicas podem ser satisfeitas por

antecipação, sem mesmo atuarem sobre o comportamento humano.

A experiência de hawthorne revelou que a Western Eletric desenvolvia

uma política com relação ao seu pessoal, que atendia as necessidades

básicas dos empregados. Uma vez satisfeitas essas necessidades, elas

passaram a não mais influenciar o comportamento dos mesmos. Desse

modo, o comportamento passou a ser motivado por outras necessidades mais

complexas: as necessidades psicológicas.

b) Necessidades Psicológicas

São necessidades secundárias e exclusivas do homem. são

aprendidas e adquiridas do decorrer da vida e representam um padrão mais

elevado e complexo de necessidades. As necessidades psicológicas são

raramente satisfeitas em sua plenitude. O homem procura indefinidamente

maiores satisfações dessas necessidades, que vão se desenvolvendo e se

sofisticando gradativamente.

A teoria de Maslow foi a percussora das demais teorias que abordam a

relação das pessoas e suas necessidades que impulsionam ao prazer de

trabalhar, a motivação em si.

20

Serrano (2003) enfoca sobre a teoria de Maslow e relata que as

necessidades humanas estão dispostas em níveis hierárquicos numa

hierarquia de importância, apresentando através de um desenho piramidal,

divididas em necessidades básicas e secundárias.

A partir de Maslow, surgiram diversas teorias, aprofundando o tema

motivação no trabalho.

As teorias de motivação mostram um pouco de complexidade sobre o

tema, entretanto, faz-se necessário compreender que elas não estão

competindo entre si, na verdade em sua maioria são complementares, com

isso, é imprescindível aos gestores um maior conhecimento sobre o assunto

em questão. Não há um principio universal que explique as motivações de

cada ser e recebe influências, características, valores culturais e ações que o

impulsionam a exercer atividades cotidianas com mais vontade e que

precisam ser fortalecidas no ambiente de trabalho.(SANTOS, 2005:2)

As teorias motivacionais convergem para um aperfeiçoamento no

tratamento das pessoas dentro das organização, buscam uma forma de

incentivar os funcionários e proporcionar uma motivação e consequentemente

um aumento na produtividade da empresa.

Vergara (2000) apresenta as principais teorias motivacionais e as

definem algumas resumidamente, como a teoria de McClelland (necessidades

de poder, afiliação e realização, sendo adquiridas socialmente, teoria da

expectativa (desempenho ligado a recompensa); teoria da equidade

(motivação através da igualdade nas relações de trabalho): entre outras

teorias como a teoria das necessidades, ERC, teoria das necessidades

secundárias, Maslow e a teoria do Herzberg.

Estas teorias têm como objetivo explicar o processo pelo qual a

conduta se inicia se mantém e termina.

Estas teorias e suas aplicações desenvolveram-se em um contexto de

crescimento econômico, quer dizer, num período no qual prosperidade e

progresso social caminhavam juntos. Nos últimos dez anos, o crescimento

21

diminuiu seu ritmo, a crise econômica e os problemas de emprego vêm

dominando a cena. Quando se reflete sobre isso evidente que os esquemas

propostos num período de expansão, no tocante a motivação no trabalho e

aos métodos utilizados para estimula-la, não podem ser transpostos sem

outro exame para o contexto econômico atual. Em período de expansão,

procura-se, sobretudo, como mobilizar as fontes da motivação dos

trabalhadores, a fim de se aumentar a produtividade, bem como a qualidade

dos serviços e dos produtos. Atualmente não se trata tanto de canalizar e

organizar a motivação existente, mas de lutar contra a corrosão que ataca os

próprios valore do trabalho, em resumo, de compreender as causas da crises

das motivações tentando limitar sua extensão.(LEBOYER, 1994)

Leboyer (1994) “ as teorias motivacionais são muitos numerosas pra

que uma após a outra seja aqui apresentadas a fim de procurar aquela que

permite compreender a atual crise das motivações”.

O autor desta pesquisa busca focar teorias que enfatizam a motivação

em ambientes internos das organizações e que sejam mais abrangentes em

termos de satisfação e insatisfação dos funcionários.

Reconhece a existência de um estado permanente de busca do

equilíbrio pessoal como fonte da psicodinâmica motivacional quando ressalta

que praticamente todas as teorias históricas e contemporâneas de motivação

se unem na consideração das necessidades, impulsos e estados motivadores

em geral, como algo de que nós devemos nos livrar.Bergamini apud Maslow

(1997)

Do ponto de vista da motivação, sendo a mesma intrínseca, as

pessoas são vistas como possuidoras de necessidades que lhes são próprias

e as leva a tirarem partido que podem daquilo que já possuem, como

habilidades, conhecimentos, experiências acumuladas, nível intelectual e

inteligência emocional e que levará a uma das necessidades que Maslow

enfatiza em sua teoria, a auto-realização.

22

Maslow e Herzberg, em suas teorias, buscam colocar este parâmetro

de vontade e desejos constituídos ou não pelo cliente interno e em suas

teorias analisam bem claramente essa dualidade, da satisfação e

insatisfação.

Essas teorias tentam explicar ou mostrar como é que a motivação

surge. Dentre as clássicas, destaca-se a de Maslow e a de Herzberg, que

serão abordados adiante.

23

5 – TEORIAS DE MASLOW

Dentre todas as teorias apresentadas, as de Maslow sintetiza de forma

simples e objetiva o que o individuo necessita para se tornar produtivo na

empresa e ser um trabalhador feliz e disposto a se sacrificar pela

organização.

Em 1943, Maslow formulou o seu conceito de hierarquia das

necessidades, que influenciam o comportamento humano, concebeu essa

hierarquia porque o homem é uma criatura que expande as suas

necessidades no decorrer da vida. À medida que o homem satisfaz suas

necessidades básicas, outras mais elevadas tomam o predomínio do

comportamento.(ESTORNINHO, 2004)

Vergara (2000) relata sobre a criação da teoria de Maslow na década

de 50 enfatizando a questão das necessidades humanas. Aborda a divisão

das necessidades primárias que não são fisiológicas e as de segurança e as

necessidades secundárias que são efetivo-sociais, as de estima e as de auto-

realização.

Em meados da década de 40 e durante os anos 50, Abraham Maslow,

baseando-se nas suas observações como psicólogo clinico, propõe duas

premissas básicas a respeito do comportamento motivacional. Em primeiro

lugar, supõe que as pessoas desempenhem o papel característico de seres

que perseguem a satisfação dos seus desejos. Numa segundas etapa,

acredita que, quando essas necessidades não possam ser satisfeitas, geram

estados interiores de tensão que levam o individuo a comportar-se numa

tentativa de reduzir tal tensão que levam o individuo a comportar-se numa

tentativa de reduzir tal tensão e recuperar, assim, o equilíbrio interno perdido.

Uma vez satisfeita determinada carência ou necessidade, ela perde seu

potencial enquanto força motivadora de comportamento.(BERGAMINI, 1997)

A teoria de Maslow faz um paralelo nas necessidades humanas e as

dividi em primárias e secundárias, enfocando que os clientes internos devem

estar com suas necessidades mais básicas supridas para se manter disposto

24

a executar tarefas rotineiras em seu trabalho e que a partir daí, deve-se

almejar as necessidades secundárias que vão gerar motivação e aumento do

rendimento do indivíduo em seu ambiente de trabalho.

Para Santos (2005) relata sobre a teoria de hierarquia de necessidade

de Maslow, em um nível de importância divididas em cinco: Fisiológicas,

segurança, sociais, estima e auto-realização, afim de averiguar em qual nível

de motivação o indivíduo se encontra para descobrir quais são as

necessidades a serem supridas.

A teria de Maslow se destaca pela sua simplicidade e seu fácil

entendimento em sua apresentação em uma pirâmide ou um gráfico na

seqüência de necessidades primárias e secundárias que regem o indivíduo.

Serrano (2005) apresenta as necessidades humanas e como elas

estão organizadas e dispostas em níveis de hierarquia, de importância e

influência, onde na base estão as necessidades mais baixas (necessidades

fisiológicas) e no topo, as necessidades mais elevadas (as necessidades de

auto-realização), conforme figura abaixo.

Figura n°01: TEORIA DE MASLOW – HIERARQUIA DAS

NECESSIDADES

Fonte: Serrano (2005:1)

25

Silva e Alves (2001) descrevem que as necessidades fisiológicas

aparecem na base da figura, sendo as necessidades mais básicas para a

sobrevivência humana, ou seja, alimento, moradia, repouso; já as

necessidades de segurança estão relacionadas a proteção contra o perigo

físico e contra a privação dos fatores básicos de sobrevivência; necessidades

sociais, que enfatiza a aceitação do indivíduo em grupos sociais; as

necessidades de auto-estima, que indica quando as pessoas são

reconhecidas; e a necessidade de auto-realização, onde as pessoas anseiam

consolidar seus próprios potenciais, sejam eles quais forem.

O cliente interno precisa suprir suas necessidades pessoais e

profissionais, conforme mencionadas no quadro acima para se tornar um bem

valioso e produtivo para a empresa e conseguir utilizar suas experiências e

criatividades, se a empresa proporcionar a liberdade de idéias, acrescentando

informações úteis de profissionais motivados.

Maslow consegue, através de sua teoria, descrever um pouco da

complexa interatividade do individuo dentro do seu ambiente de trabalho e

com seu próprio “eu”, quais suas necessidades pessoais no cotidiano e

percepções de sua existência ou vontades a serem realizadas no ambiente

de trabalho.

26

6 – TEORIAS DE HERZBERG

Silva a Alves (2001) descrevem como Herzberg realizou suas

entrevistas com engenheiros e contadores de industrias em 1959, procurando

identificar os fatores que geraram satisfação e os fatores que geravam

insatisfação no trabalho, concluindo que os fatores que causavam

insatisfação estavam relacionados ao ambiente de trabalho e os fatores de

satisfação ao trabalho em si.

A teoria de Herzberg abrange os conceitos do que traz satisfação e

insatisfação para as pessoas no ambiente de trabalho.

Vergara (2000)”menciona que Frederick Herzberg, na década de 60,

focalizou a questão da satisfação para formular sua teoria. Segundo ele,

existem dois fatores que explicam o comportamento das pessoas no trabalho:

os higiênicos e os motivacionais”.

Teoria motivação – higiene de Frederick Herzberg investiga sobre o

que as pessoas queriam de seus trabalhos. Nesta teoria aspectos como

realização, reconhecimento, responsabilidade, progresso e crescimento estão

relacionados com a satisfação no trabalho. Nesta teoria, o resultado da

satisfação está muito ligado ao esforço próprio, enquanto que as insatisfações

são de ordem externa. Como a política da organização e condições no

trabalho.

Os fatores motivadores são ligadas as situações do próprio trabalho,

como a forma que o funcionário está sendo tratado por seu líder, se o mesmo

consegue progredir, possui oportunidades de crescimento profissional,

realizar-se como funcionário essencial para empresa, ou seja, fatores que

fazem o funcionário elevar sua auto-estima e ficar motivado.

Ter, hoje em dia, uma atividade remunerada e definida não

corresponde mais a um desejo de todos os funcionários. Alguns escolhem um

estilo de vida em contraposição as condições de trabalho imposta pela

organização.

27

Os fatores higiênicos podem satisfazer os funcionários através de uma

boa organização nas tarefas, salários, limpeza, boa iluminação, porém, não

se pode dizer que levará a uma motivação de fato. Esses fatores poderão

satisfazer os clientes internos, porém se fatores motivacionais não estiverem

de acordo com as necessidades dos mesmos, o nível de empolgação com a

realização das tarefas destes funcionários não alcançara o seu ideal desejado

pelas organizações.

O que motiva é o atingir de uma meta, isto pode levar a uma motivação

para novos desafios, ou seja, são os fatores motivadores, pois o homem

busca descobrir coisas, realizar-se, atualizar-se, progredir e agregar coisas a

sua existência. Os principais fatores motivadores são as conquistas, a

realização pessoal, o reconhecimento pelo trabalho em si mesmo, a

responsabilidade, o avanço e progresso profissional.(PEREIRA, OLIVEIRA

apud HERZBERG, et al, 2004)

Essa teoria busca enfatizar o equilíbrio de comportamento da pessoa

em seu ambiente de trabalho. Como exemplo, podemos enfatizar um

funcionário que está satisfeito com seu salário, porém com um grau elevado

de insatisfação com relação ao reconhecimento da empresa perante o seu

trabalho, o que gerará um conflito no indivíduo e uma perda ou estagnação de

sua produtividade.

De acordo com Frederick Herzberg (2003) o papel do administrador

como agente motivador é praticamente tornar o trabalho da pessoa mais

interessante, fornecendo desafios e responsabilidades cada vez maiores, ou

seja tornar os seus funcionários cada vez mais auto-suficientes. Alguns

fatores utilizados pelos administradores para motivar os seus funcionários:

• Redução do tempo de trabalho

• Salários em espiral

• Pacote de benefícios

• Treinamento em relações humanas

• Treinamento em sensibilidade

28

• Comunicação

• Comunicação de mão dupla

• Participação no trabalho

• Aconselhamento do trabalhador

A Pesquisa de Herzberg levada em empresas americanas,

especialmente na Texas Instruments, permitiu-lhe afirmar que existem dois

tipos de fatores ou objetivos motivacionais de naturezas diferentes. No

primeiro grupo, estão os fatores que ele denominou de motivacionais. Nesse

caso, quando esse fator é oferecido, proporciona grande satisfação

motivacional às pessoas. No segundo grupo, estão os fatores que denominou

de higiênicos, cuja presença não determina aumento de satisfação, mas que

quando ausentes, precipitam grande insatisfação por parte daqueles que

acusam sua falta.(BERGAMINI, 1997)

Segundo Bergamini (1997) “ considerando que todas as pessoas

possuem ao mesmo tempo, as quatro orientações de comportamento

motivacional (participação, ação, manutenção e conciliação), pode-se utilizar

os dois tipos de fatores de Herzberg para organizar em quadros as suas

variáveis em grau de importância, baseando-se em pesquisas brasileiras,

conforme segue.

29

QUADRO 2: PREFERÊNCIAS DOS FATORES DE MOTIVAÇÃO

SEGUNDO O PRINCIPAL ORGANIZADOR DO

COMPORTAMENTO(Herzberg)

Participação Ação

1 – Auto-realização

2 – O trabalho em si

3 – Responsabilidade

4 – Desenvolvimento Pessoal

5 – Reconhecimento

6 – Possibilidades de

rogresso

1 – Possibilidade de

Progresso

2 – Desenvolvimento

Pessoal

3 – Reconhecimento

4 – Responsabilidade

5 – O trabalho em si

6 – Auto-realização

Manutenção Conciliação

1 – Responsabilidade

2 – Reconhecimento

3 – O trabalho em si

4 – Desenvolvimento Pessoal

5 – Auto-realização

6 – Possibilidades de

Progresso

1 – Possibilidades de

Progresso

2 – Reconhecimento

3 – Desenvolvimento

Pessoal

4 – Auto-realização

5 – Responsabilidade

6 – O trabalho em si

Fonte: Bergamini (1997:1997)

Como pode ser observado, cada norteador de comportamento

motivacional, determina diferente ordem de valorização. Pode-se

compreender esta ordenação à medida que ela seja confrontada com as

características comportamentais que retratam a orientação especial do

organizador comportamental. Logo, cada estilo de comportamento

(participação, ação, manutenção ou conciliação) vai ter seu nível de

importância diferente para cada situação.

30

Nos fatores higiênicos em relação ao organizador do comportamento

motivacional, a diferenciação de importância nos leva a dizer que alguns

estilos se sentem mais insatisfeitos pela ausência de uns e não de outros

fatores extrínsecos.

O mesmo pode ser verificado dentro das quatro subdivisões

determinadas pelo organizador do comportamento motivacional. Cada fator

de higiene tem valor diferente, conforme o perfil motivacional da pessoa

estudada e ilustrada no quadro a seguir.

QUADRO 3: PREFERÊNCIAS DOS FATORES DE HIGIENE

SEGUNDO O PRINCIPAL ORGANIZADOR DO COMPORTAMENTO

MOTIVACIONAL.( Herzberg)

Participação Ação

1 – Políticas Administrativas

2 – Competência do

supervisor

3 – Status

4 – Relacionamento

Interpessoal

5 – Segurança

6 – Salário

1 – Salário

2 – Segurança

3 – Status

4 – Políticas Administrativas

5 – Competência do

supervisor

6 – Relacionamento

Interpessoal

Manutenção Conciliação

1 – Políticas Administrativas

2 – Relacionamento

Interpessoal

3 – Segurança

4 – Competência do

supervisor

5 – Status

6 – Salário

1 – Salário

2 – Relacionamento

Interpessoal

3 – Segurança

4 – Competência do

supervisor

5 – Status

6 – Políticas Administrativas

Fonte: Bergamini (1997:197)

31

A empresa e seus analistas em Recursos Humanos devem estar

atentos a esse dois fatores: satisfação e insatisfação, buscando as

verdadeiras causas de desmotivação baixa na produtividade, turnover,

desperdício de material, que podem ser influencias de falta de

reconhecimento, mal iluminação, layout mal planejado, falta de material de

trabalho, mesmo que exista uma satisfação parcial como bônus e gratificação,

aumento de salário, poderá ser insuficiente para incentivar o funcionário a se

motivar.

Fazendo se um paralelo com a hierarquia das necessidades de

Maslow, poder-se-ia dizer que os fatores higiênicos seriam aqueles que

procuram satisfazer as necessidades fisiológicas, de segurança e social. Os

fatores motivadores seriam aqueles que procuram satisfazer as necessidades

de estima e auto-realização.

Ao longo dos anos, passamos a acreditar que quando uma pessoa se

põe a caminho de um objetivo, os fatores que levam a caminhar naquela

direção podem-lhe ser intrínsecos ou extrínsecos. Quando são intrínsecos, há

motivação, quando são extrínsecos há apenas movimento.

É fato que muitas vezes, uma pessoa sente-se levada a fazer algo

para evitar uma punição ou para conquistar uma recompensa. Entretanto, em

ambos os casos, a iniciativa para realização da tarefa não partiu da própria

pessoa, mas de um terceiro, que a estimulou de alguma forma para que ela

se movimentasse em direção ao objetivo pretendido. A pessoa não teria

caminhado em direção ao objetivo caso não houvesse a punição ou a

recompensa.

As pessoas também podem, também, agir levadas por impulso interno,

por uma necessidade interior. Neste caso, existe vontade própria para

alcançar o objetivo, existe motivação, que pode ser transformada em

movimento permanente por meio da doutrinação. Aliás, é isso que as

organizações produtivas buscam. Porém, na maioria das vezes, o que se vê é

32

a aplicação de técnicas de estimulo ao movimento imediatista. O movimento é

uma situação passageira. Só dura enquanto persistirem os estímulos

normalmente provoca insatisfação e um comportamento indesejável.

Se realmente quiser realmente influenciar e entusiasmar as pessoas,

precisa descobrir por que elas fazem as coisas e quais são seus motivos e

intenções. Sim, porque ninguém fica motivado com as razões e os objetivos

dos outros. “O que eu ganho com isso?” podem perguntar os colaboradores.

Sabendo disso, é do gestor a responsabilidade de adequar as motivações de

todos às atividades e aos objetivos da empresa. Só assim conseguirá afetar

positivamente a performance de cada um.

Como você sabe se seu trabalho está sendo bem-sucedido? Quando

os colaboradores começam a perguntar “O que nós ganhamos com isto?”.

Nesse momento, eles passam a perceber que ao se preocuparem com os

colegas e com a empresa, eles estão, em última instância, se preocupando

com eles mesmos. É claro que isso pode levar algum tempo para acontecer,

mas se você persistir, essa percepção crescerá e a espera será

recompensada.

Muitos gestores tentam aumentar a motivação dos profissionais

usando tanto as abordagens positivas quanto as negativas.

Atualmente, em virtude da situação de nosso país, tendo em vista que

a economia encontra-se estagnada e em conseqüência disso existe um alto

índice de desemprego, motivo esse que alguns trabalhadores se sentem

satisfeitos pelo simples fato de estarem empregado, sendo que boa parte dos

trabalhadores já não vêem o dinheiro como o principal fator motivacional.

Nesses casos, os trabalhadores necessitam mais de estímulos, pois, são

pessoas com sentimentos desejos e ambições. Ninguém pode negar que há

luta pela estabilidade econômica e financeira, mas os trabalhadores também

se esforçam para conseguir suas realizações profissionais. Nos dias de hoje,

estar empregado significa um premio que o trabalhador ganha a cada dia que

se passa, idealmente, a remuneração deveria acompanhar o bom

33

desempenho, como forma de recompensa e reconhecimento, mas mesmo

que não ocorra desta forma, o trabalhador poderá estar consciente de suas

capacidades e habilidades, o que faz com que não desanime, pois há sempre

a possibilidade de oferecer seus serviços a outras empresas que venham

necessitar.

As empresas que conseguiram estudar seus funcionários e

descobriram o que motivam, devem trabalhar no sentido de manter e

incrementar a motivação, de forma a maximizar as potencialidades dos seus

importantes recursos que são as pessoas.

A motivação e tão individual como a personalidade e o

comportamento humano, assim você verá seus colegas de classe, com

diferentes antecedentes, necessidades e inspirações, tem maneiras

diferentes de encarar a motivação. Porém, certos princípios e teorias da

motivação possibilitam uma maior compreensão e previsão das relações das

pessoas ao desempenhar suas tarefas, apesar das singularidades dos seres

humanos. Portanto, este trabalho tem como seu principal objetivo pesquisar

as principais teorias da motivação.

34

7- QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)

O tema qualidade de vida tem sido objeto de reflexão devido a busca

de melhores condições de vida, devendo ser enfatizada a promoção da

saúde, englobando diversos fatores que determinam a qualidade de vida da

população. Pode-se afirmar que a saúde é um dos principais parâmetros,

porém há vários indicadores que visam quantificá-la, e serão abordados

posteriormente.

Para proporcionar condições para que haja melhora na qualidade de

vida no trabalho e do trabalhador algumas empresas preocupadas com este

enfoque e em manter também a qualidade de seus produtos e a produtividade

têm utilizado estratégias para favorecer estas condições, como por exemplo,

a ginástica laboral, períodos de descanso dentro da rotina do trabalho

(pausas)(Na Azul Seguros está sendo realizado ginástica laboral no intuito de

melhorar postura e dores do dia dia do colaborador, onde tem sido uma forma

motivação dentro dos departamentos onde o o RH recebeu diversos elogios

dos funcionários da empresa), maior participação do trabalhador na

organização e tomada de decisões no processo de produção, dentre outras.

A qualidade de vida no trabalho (QVT), de acordo com CHIAVENATO

(1999)"representa em que graus os membros da organização são capazes de

satisfazer suas necessidades pessoais através do seu trabalho na

organização."

O mesmo autor destaca os fatores envolvidos na QVT, que são: "a

satisfação com o trabalho executado; as possibilidades de futuro na

organização; o reconhecimento pelos resultados alcançados; o salário

recebido; os benefícios auferidos; o relacionamento humano dentro do grupo

e da organização; o ambiente psicológico e físico do trabalho; a liberdade e

responsabilidade de decidir e as possibilidades de participar." CHIAVENATO

(1999)

Deste modo, tanto as características individuais quanto as

organizacionais são determinantes para a qualidade de vida no trabalho.

35

Alguns autores propõem modelos de QVT, os três modelos mais importantes

são :

De acordo com NADLER & LAWER apud CHIAVENATO (1999) a QVT

está fundamentada em quatro aspectos:

"1- Participação dos funcionários nas decisões.

2- Reestruturação do trabalho através do enriquecimento de tarefas e

de grupos autônomos de trabalho.

3- Inovação no sistema de recompensas para influenciar o clima

organizacional.

4- Melhoria no ambiente de trabalho tanto físico quanto psicológico."

Segundo HACKMAN & OLDHAN apud CHIAVENATO (1999, 392) as

dimensões dos cargos refletem em aspectos psicológicos que afetam os

resultados pessoais e de trabalho, que interferem na QVT. Estas dimensões

do cargo são:

"1- Variedade de habilidades.

2- Identidade da tarefa.

3- Significado da tarefa.

4- Autonomia.

5- Retroação do próprio trabalho.

6- Retroação extrínseca.

7- Inter-relacionamento."

Os referidos autores "utilizam um modelo de pesquisa sobre o

diagnóstico do trabalho baseado em um inventário de diagnóstico das

características do cargo para medir o grau de satisfação geral e o grau de

motivação interna como diagnóstico da QVT". CHIAVENATO (1999)

O terceiro modelo de QVT é de WALTON, que estabelece oito fatores

que afetam a QVT:

"1- Compensação justa e adequada - remuneração do trabalho

adequada.

36

2- Condições de segurança e saúde no trabalho - jornada de trabalho e

ambiente físico adequados.

3- Utilização e desenvolvimento de capacidades - desenvolver a

autonomia, autocontrole e obter informações sobre o processo total do

trabalho.

4- Oportunidades de crescimento contínuo e segurança -

desenvolvimento pessoal e segurança no emprego de forma duradoura.

5- Integração social na organização.

6- Constitucionalismo - estabelecimento de normas e regras da

organização,além de direitos e deveres do trabalhador.

7- Trabalho e espaço total de vida - o trabalho não deve absorver todo

o tempo e energia do trabalhador.

8- Relevância social da vida no trabalho - o trabalho como uma

atividade social que traga orgulho para a pessoa participar da organização."

CHIAVENATO (1999)

Através destes modelos, pode-se perceber a importância da empresa

valorizar os trabalhadores, enfatizando as condições físicas e psicológicas

dos mesmos, possibilitando oportunidades para estarem em sintonia com os

objetivos da instituição. Assim, ao investir em melhores condições de vida no

trabalho e do trabalhador, a empresa estará investindo indiretamente na

elaboração de seus produtos, garantindo uma melhor qualidade e

produtividade.

Conhecer a origem e os conceitos de planejamento são fatores

relevantes, mas também é importante saber que existem princípios do

planejamento que devem ser levados em consideração, Oliveira (2007) relata

esses princípios de forma bem clara.

a) Principio da contribuição aos objetivos, o planejamento deve sempre

visar aos objetivos máximos da empresa;

37

b) Princípio da Precedência do planejamento onde a função planejar

vem antes das outras funções do administrador, como organização, direção e

controle;

c) Maior penetração e abrangência são as modificações que o

planejamento provoca nas pessoas, na tecnologia e nos sistemas;

d) Principio da maior eficiência, eficácia e efetividade, onde eficiência é

fazer as coisas certas de maneira adequada, eficácia é fazer as coisas

corretas e efetividade é apresentar resultados.

Segundo Ackoff (1974), existem quatro princípios de planejamentos

que podem ser considerados como específicos:

a) Participativo - deve-se dar maior valor ao processo de planejar e não

ao resultado,

b) Coordenado - interdependência entre as etapas do processo,

c) Integrado - integração entre os níveis da organização no processo

de planejamento,

d) Permanente - adaptação do plano às mudanças ambientais.

A elaboração do planejamento dentro de uma organização deve acatar

esses princípios, para que a implicação de sua operacionalização seja o

alcance dos objetivos traçados no plano de ação.

Além dos princípios a empresa deve seguir as características do

planejamento para o alcance dos seus objetivos, posteriormente estas

características serão abordadas.

38

8- PROCESSO DE COMUNICAÇÃO

As pessoas se comunicam sem fazer nenhum esforço, é inerente do

homem. No entanto, muitas vezes essas transmissões são enviadas ou

recebidas de maneira distorcida.

Abaixo está um modelo do processo de comunicação.

FIGURA

Fonte: CHIAVENATO,1998

Fonte é quem transmite a mensagem, a pessoa ou as pessoas. A fonte

da início ao processo e a mensagem podendo transmitir informações,

atitudes, comportamento, conhecimento ao destinatário. A fonte codifica a sua

idéia através de palavras, gestos, sinais, etc. A mensagem é enviada através

de um transmissor.

Transmissor é o meio ou aparelho utilizado para codificar a idéia em

forma de mensagem. Exemplo o aparelho de telefone.

Canal é o meio escolhido através do qual a mensagem flui entre a

fonte e o destino. É o espaço ou ambiente que medeia os elementos

envolvidos no processo de comunicação. Pode ser também o meio escrito ou

39

falado utilizado para produzir a mensagem. Exemplo fio condutor que liga um

aparelho telefônico ao outro.

Receptor é o meio ou o aparelho que decodifica ou interpreta a

mensagem. A experiência e o conhecimento são importantes para que a

mensagem possa ser adequadamente interpretada.

Todavia a mensagem pode ser distorcida pelo destinatário pelas

seguintes razões: o receptor não conhece a codificação e não sabe

decodificá-la, o receptor tem dificuldade em interpretar a codificação, o

receptor não está exatamente sintonizado no canal (por ansiedade, cansaço,

desatenção ou desinteresse).

Destino é a pessoa ou grupo de pessoas /organização que deve

receber a mensagem e compartilhar o seu significado.

Ruído é o termo que indica qualquer distúrbio indesejável dentro do

processo de comunicação e que afeta a mensagem enviada pela fonte ao

destino. Exemplo: linha cruzada.

A retroação ou retroinformação é o processo pelo qual o destinatário

recebe e assimila a comunicação e retorna o que ele percebe a respeito da

mensagem desejada. Ocorre quando o destinatário responde à fonte com

uma mensagem de retorno, a segunda mão da estrada.

Ela permite que se verifique se o destinatário recebeu e interpretou

corretamente a mensagem. Se a reação do destinatário não é adequada, a

fonte pode concluir que a comunicação não foi bem sucedida. O

administrador deve encorajar a retroação e avaliar cuidadosamente.

A comunicação eficaz ocorre quando o destinatário decodifica a

mensagem e agrega-lhe um significado que se aproxima da informação ou

idéia que a fonte tentou transmitir.

O processo da comunicação pode ser eficiente e eficaz. A eficiência

está relacionada com os meios utilizados enquanto a eficácia está

relacionada com o objetivo de transmitir uma mensagem com significado.

40

Comunicação Eficiente Comunicação Eficaz

O emissor fala bem A mensagem é clara e objetiva

O transmissor fala bem O significado é consoante

O canal tem pouco ruído O destinatário compreende a mensagem

O receptor funciona bem A comunicação é completada

O destinatário ouve bem A mensagem torna-se comum

Não há ruídos ou interferências internas ou externas

O destinatário fornece retroação ao emissor, indicando que compreendeu perfeitamente a mensagem enviada.

A Comunicação significa compartilhar, e não apenas falar ou escrever.

Ela envolve uma ponte de duas mãos, um tráfego duplo onde transitam

significados que tornam comuns entre duas ou mais pessoas.

Como obter Retroação através de confiança e calor humano no

relacionamento; Através de preocupação com relação às pessoas; Através de

um comportamento aberto; Através de disposição para mudanças; Quando o

objetivo é ajudar e não penalizar; Quando a retroação não causa dano

nenhum a ninguém; Através de um bom relacionamento com as pessoas;

Através da percepção do impacto da comunicação sobre as pessoas."

(CHIAVENATO, 1998)

41

9- CONSONÂNCIA

Segundo Colombini (1998) Consonância significa que a

mensagem enviada e a mensagem percebida são perfeitamente iguais.

Utilizamos este termo, consonância, quando a mensagem enviada pela fonte

é semelhante ao significado da mensagem recebida pelo destino.

O processo de comunicação está intimamente ligado ao conhecimento

da pessoa, ao ambiente que a rodeia, seus valores pessoais, experiências

psicológicas passadas e presentes, o qual é influenciado pelas características

de personalidade, estrutura física e fisiológica, e pelo ambiente físico e social

que a envolve externamente.

Quando falamos do conhecimento ou de aquilo que as pessoas sabem

de si mesmas e do ambiente que as rodeiam, estamos falando de Cognição.

Cognição é o processo consciente de aquisição de conhecimento. É o

que as pessoas sabem sobre si mesmas e sobre o seu ambiente e que

funciona como um padrão de referência.

Sistema cognitivo compreende valores pessoais e experiências

psicológicas passadas.

O sistema cognitivo cria o ambiente psicológico ou comportamental

que é o que a pessoa percebe e interpreta a respeito do seu ambiente

externo. É um ambiente moldado pelas suas aspirações, e principalmente,

pela sua maneira de ver e sentir as coisas externas.

Nesse ambiente psicológico, os objetos, pessoas ou situações podem

adquirir valência (é a força de preferência da pessoa por um objeto, situação

ou pessoa particular).

A valência pode ser positiva quando os objetos, pessoas ou situações

podem ou prometem satisfazer as necessidades positivas do indivíduos,

atraindo o indivíduo.

A valência pode ser negativa quando pode ocasionar algum prejuízo

ou dano ao indivíduo, quando ocorre, tende a causar-lhe repulsa.

42

Assim o comportamento é a função da interação entre a pessoa e o

seu ambiente, ou seja, objetos, pessoas ou situações que a rodeiam.

Um mesmo objeto, pessoa ou situação podem adquirir valências

diferentes ou até opostas para diferentes indivíduos, tudo depende de sua

experiência, sucessos ou fracassos, suas facilidades e dificuldades.

Cada pessoa se esforça para estabelecer um estado de consistência

ou de coerência consigo mesma, quando há falta de consistência ou de

harmonia entre as varias cognições da pessoa gerando um conflito interno

significa que está ocorrendo umadissonância cognitiva. A dissonância ocorre

quando o significado percebido pelo destino é diferente do significado

percebido pela fonte.

As organizações preocupadas em construir consonância e reduzir as

dissonâncias criam programas de treinamento e desenvolvimento pessoal."

(COLOMBINI, 1998)

43

10- COMUNICAÇÃO ENTRE PESSOAS

10.1 - Aparato de Comunicação das Pessoas

"Órgãos sensoriais: Visão, audição, tato, paladar e olfato. - Receptores

de estímulos, recebem sensações codificadas como percepções dos

fenômenos ambientais.

Órgãos efetores: A linguagem humana falada e escrita, os gestos a

mímica, a expressão corporal etc. - São os transmissores de mensagem para

o ambiente.

Centro de comunicação: Constitui o local de origem e de destino de

todas as mensagens." (COLOMBINI, 1998)

10.2 - Comunicações entre Pessoas

"A comunicação interpessoal é um processo de enviar e receber

símbolos aos quais são agregados significados de uma pessoa para outra.

Cada pessoa é um microssistema diferenciado dos demais pela sua

constituição genética, histórico psicológico e personalidade que funcionam

como padrão pessoal de referência para tudo aquilo que ocorre no ambiente

dentro de si mesma. Por força disso, o processo de comunicação depende,

em grande parte, do grau de homogeneidade de significados entre a fonte e o

destinatário, o que nem sempre ocorre. Quanto maior a harmonia entre duas

pessoas em seu respectivos padrões de referências pessoais, tanto maior a

probabilidade de uma comunicação bem sucedida. Pessoas com diferentes

bases culturais e lingüísticas provocam sérias dificuldades na comunicação

interpessoal." (COLOMBINI, 1998)

10.3 - Barreiras à Comunicação

"São restrições ou limitações que ocorrem dentro ou entre as etapas

do processo de comunicação, fazendo com que nem todo sinal emitido pela

44

fonte percorra livremente o processo de modo a chegar incólume ao destino,

sofrendo perdas, mutilações, distorções, como também ruídos, interferências,

vazamentos, e ainda, ampliações ou desvios. O boato é um exemplo de

comunicação distorcida, amplia e muitas vezes desvia.

As barreiras de comunicação provocam: perda na comunicação entre

as pessoas; impede o transito livre e aberto das mensagens; cria dificuldade

de intercâmbio de comunicações.

A remoção das barreiras de comunicação e dos ruídos é o ponto de

partida para se conseguir um ambiente de comunicação aberta e franca entre

pessoas.

45

11- PERCEPÇÃO SELETIVA E CANAIS DE

COMUNICAÇÃO

Percepção é o processo pelo qual cada pessoa seleciona, organiza e

dá um sentido ao mundo que rodeia.

Organização seletiva é a categorização de um objeto ou estímulo de

acordo com os padrões de referência de cada pessoa.

Percepção seletiva é o processo pelo qual cada um escolhe e

seleciona os vários objetos ou estímulos que chamam atenção.

A percepção humana é muito limitada, são as necessidades, influência

sociais e culturais, e vontades de cada pessoa que vão determinar quais são

os estímulos para serem percebidos.

A forma mais comum de uma organização perceptiva é a

estereotipagem. Umestereótipo ocorre quando alguém é identificado com um

grupo ou categoria e seus atributos são simplificados para associá-lo a um

grupo ou categoria familiar à pessoa. É uma generalização a respeito do

grupo ou pessoas.

As diferenças preceptivas ocorrem quando os indivíduos percebem os

mesmos objetos de maneira diferentes. Elas influenciam poderosamente as

comunicações, distorcem mensagens e criam ruídos e interferências.

O efeito de generalização é uma outra forma de organização

preceptiva , e ocorre quando um atributo é usado para desenvolver uma

impressão geral de uma pessoa ou situação." (COLOMBINI, 1998)

"O canal de comunicação é o meio utilizado para transmitir a

mensagem do emissor ao seu destino. A capacidade de um canal de

comunicação é ditada por três características : capacidade de manipular

vários assuntos ao mesmo tempo; capacidade de facilitar a retroação;

capacidade de estabelecer foco pessoal.

A conversa face-a-face é o canal mais rico, eficaz e rápido de se

transmitir informações.

46

As mensagens rotineiras devem ter um tratamento diferenciado em

relação às não rotineiras com relação ao canal empregado.

As mensagens não rotineiras, avisos de eventos novos, assuntos

ambíguos, que podem gerar muitas dúvidas e portanto distorções, devem ser

tratados por meio de canais mais amplos e ricos.

Por outro lado, as mensagens rotineiras, por exemplo, registros e

estatísticas, são simples e rápidas e então podem ser tratadas por canais

mais simples. " (CLAPARÉDE, 1988)

47

12- COMUNICAÇÕES ORGANIZACIONAIS

"A comunicação entre pessoas em uma organização pode ser dividida

em dois canais: Formais e informais

Tanto um quanto outro canal estão sujeitos a três tipos de problemas

de transformação da comunicação:

12.1 - Omissão

Quando alguns aspectos e dados da mensagem são omitidos quando

passada adiante;

12.2 - Distorção

Quando há alterações no conteúdo original da mensagem ao longo de

sua passagem pelos diversos agentes do sistema;

12.3 - Sobrecarga

Quando existe uma quantidade de informações maior que a

capacidade do canal. Contribui para a omissão e a distorção do conteúdo da

mensagem.

12.4 - Canais Formais de Comunicação

Os canais de comunicação formal são aqueles que obedecem a cadeia

de comandos ou de responsabilidades dentro da organização e podem ser

divididos em três tipos:

Ø Comunicações Descendentes: São as mensagens enviadas dos

postos de comando aos subordinados.

Ø Comunicações Ascendentes: São aquelas mensagens que fluem

dos níveis inferiores para os mais elevados na hierarquia da organização.

Ø Comunicações Horizontais: São aquelas mensagens de

intercâmbio lateral ou diagonal entre pares ou colegas.

Ø Canais Informais de Comunicação: Os canais informais são

aqueles que funcionam fora dos canais autorizados e que não seguem

obrigatoriamente a hierarquia de autoridade da organização.

48

Este tipo de canal pode ser utilizado por administradores com o intuito

de diminuir as distâncias entre os níveis hierárquicos.

12.5 - Comunicação em Equipes

O trabalho em equipe envolve intensa comunicação. A comunicação

em equipe pode ser dividida em dois tipos:

Ø Centralizada: A comunicação centralizada tem a característica de

ter um único indivíduo como centralizador das informações. A rede

centralizada proporciona tomada de soluções mais rápidas e menos precisas.

Portanto, possui melhores resultados em decisões para questões simples.

Ø Descentralizada: Na comunicação descentralizada os membros

da rede têm liberdade de comunicação entre si. Este tipo de rede tem como

característica uma maior lentidão na tomada de decisões, porém uma maior

precisão na resposta a problemas. É um importante meio para se conseguir

soluções para problemas complexos.

12.6 - Reuniões

As reuniões são uma importante ferramenta de trabalho para a

discussão de assuntos ou a resolução de problemas em uma organização.

Os objetivos das reuniões podem ser os seguintes: Transmissão de

informações; Consulta de sugestões, pontos de vista e pareceres; Tomada de

decisões; Solução de problemas; Criação e inovação.

Para tornar as reuniões mais produtivas e objetivas, evitando

desperdício de tempo, abaixo algumas atuações que o administrador deve

fazer:

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(Folheto de

Treinamento da MP2 Comunicação, 1998)

Antes da Reunião

Revise fatos e sintomas

Esclareça problemas e objetivos

Encoraje a obtenção de todos os dados necessários

Assessore na seleção dos participantes da equipe

Estimule o raciocínio

Proporcione informação

Submeta uma agenda prévia aos participantes

Incentive as interações entre os participantes

Faça os arranjos físicos necessários e apropriados

Durante a Reunião

Faça uma breve introdução e desenvolvimento social

Ajude os participantes a assumir responsabilidades de grupo

Dê informações relacionadas a essas responsabilidades

Conduza o grupo para discutir problemas

Ajude nas soluções alternativas e na seleção da melhor opção

Verifique as recompensas para as contribuições pessoais

Proporcione retroação e relacione o apoio de todos os membros

Após a reunião Comunique os resultados do desempenho do grupo a todos

Verifique se as idéias estão sendo praticadas

Conduza a monitoração e avaliação dos resultados

Continue a proporcionar retroação aos participantes"

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13- NEGOCIAÇÃO

"Negociação ou barganha é o processo de tomar decisões em conjunto

sobre assuntos que afetam direta ou indiretamente os indivíduos envolvidos

com interesses e preferências diferentes.

Para obter sucesso em negociações o administrador deve possuir

habilidades como: Saber planejar; Conhecer bem o assunto; Pensar clara e

objetivamente sob pressão e incerteza ; Expressar verbalmente as suas

idéias; Saber ouvir; Saber julgar; Possuir uma inteligência geral; Ser íntegro;

Ter persuasão e paciência.

Toda negociação visa uma "zona de acordo" conforme o esquema

abaixo:

Fonte: URURAHY,2000

"A" e "B" são diferentes posições que buscam uma posição

intermediária, ou de acordo, através da negociação.

Obviamente "A" tentará usar de argumentação e estratégia para trazer

a posição de acordo "x" mais para a região de seus interesses (a), enquanto

que "B" fará com que a posição de acordo seja deslocada para o seu sentido

(b).

Quase sempre as partes envolvidas mostram que seus limites sejam

superiores ou inferiores às quais se tem interesse, fazendo com que o que foi

concedido durante a barganha não influencie no resultado final da

negociação." (URURAHY, 2000)

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13.1 - Estratégia de Negociação

"Toda negociação envolve um plano estratégico para direcioná-

la. Estratégia de Negociação é um compromisso de se atingir os objetivos do

negociador.

Três tipos de estratégias podem ser empregadas durante um processo

de negociação:

Dura, o negociador encara a negociação como um processo

antagônico, trabalha à base de ameaças, não faz nada para gerar confiança

na outra parte e tem como objetivo derrotá-la;

Suave, o negociador, chamado de "soft" ou "bonzinho", faz de tudo

para preservar o relacionamento com a outra parte. Para evitar conflitos, ele

cede às pressões;Colaborativo ou Honroso, sendo o meio termo entre as

duas anteriores, o negociador enfatiza a criatividade, a construção e a

confiança mútua e busca conjunta por soluções que atendam os interesses

de todos." (URURAHY, 1998)

13.2 - Reuniões de Críticas

"Várias empresas fazem reuniões em que as pessoas, são convidadas

a falar, sugerir, avaliar, criticar.

Estas reuniões tem por finalidade abrir de verdade os canais de

comunicação interno, e passou a ser uma necessidade vital. Essas reuniões

são chamadas de encontro de "feedback, outras de avaliação motivacional,

seja como for, as empresas sabem que essa é uma peça muito importante de

qualquer política de abertura. A questão é, como não deixar tudo isso apenas

na teoria e fazer essas reuniões funcionarem na prática?

Boa parte destas sessões acabam sendo pura perda de tempo. Por

insegurança, receio de se comprometer, medo da reação da chefia,

comodismo ou simples timidez, as pessoas não falam o que realmente

pensam. O resultado são monólogos por parte do condutor da reunião, ou

algumas frases vazias por parte de quem está falando.

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Muitas empresas porém têm tido excelentes resultados com esse tipo

de iniciativa.

Nestas empresas as reuniões obedecem a uma estrutura

genuinamente destinada a fazer com que os participantes se expressem.

Para isso é indispensável um tipo de líder que inspire confiança nas pessoas,

aplique boas técnicas na condução da conversa e não se conforme com

reuniões onde os presentes passem o tempo ocultando o que acham.

É incrível o que se pode descobrir nessas reuniões, diz o consultor

Luciano Castelo, do Rio de Janeiro. Ele se especializou no que se pode

chamar de psicoterapia de empresas. Entre seus clientes, figuram

companhias como Odebrecht e Citibank.

Há pessoas que trabalham juntas há anos mas só durante a avaliação

é que descobre o que a outra pensa dela. O primeiro ponto a observar para o

sucesso desse tipo de reunião, é ter em mente que o seu objetivo não é lavar

roupa suja. E sim, dar idéias para colocar a casa em ordem, tentar arrumar o

que não está ajudando (ou o que está atrapalhando) e ressaltar o que vale a

pena. " Tudo o que um funcionário reivindica geralmente é muito simples,

como melhor comunicação com a chefia e direito a participar mais do

processo de trabalho", diz Castelo.

Na Segunda questão chave, o superior deve garantir que jamais, em

hipótese alguma, haverá qualquer tipo de retaliação pelo que foi dito,

profissionalmente, na reunião de crítica. Não basta que ele diga isso, é

indispensável que as pessoas acreditem e, para tanto, essa imunidade deve

ser praticada de verdade. Estabelecida a confiança, trata-se de fazer as

reuniões renderem, as barreiras têm que ser rompidas e as pessoas têm de

falar.

O condutor da conversa terá tanto mais chances de êxito quanto mais

aplicar algumas regras básicas: A reunião tem de ter um foco, cada reunião

deve-se dedicar a um ou dois temas; Para fazer os participantes se desenibir,

o medidor deve recorrer a frases capazes de desbloquear a conversa; É

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importante que o medidor anote tudo o que foi discutido, ponto por ponto, e

faça uma ata de reunião; Jamais deixe uma crítica sem resposta; Se possível,

marque uma data para próxima reunião, o ideal é que elas ocorram de dois

em dois meses ou uma vez por trimestre; Fazer sempre happy hour para

tentar melhorar a forma como trabalhamos." (COLOMBINI, 1998)

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14 – UMA BOA COMUNICAÇÃO INTERNA

"Os funcionários são os principais formadores da imagem da empresa.

Portanto, dedique à comunicação interna o mesmo cuidado que é dispensado

à externa.

Pesquise continuamente entre os melhores meios a fim de detectar ou

ampliar os canais de comunicação para que a mensagem seja alcance todos

os níveis hierárquicos.

Ações de comunicação interna devem ter continuidade. Não basta a

empresa se pronunciar apenas em momentos delicados. Por falta de hábito,

os funcionários acabam encarando essas mensagens com desconfiança.

Jamais minta. Os funcionários têm condições de averiguar a

veracidade dos fatos que estão sendo divulgados.

As principais ferramentas de comunicação internas são os house

organs, revistas, murais, os VTs, as rádios ou intranet. Para escolher qual ou

quais são os mais indicados para o perfil de funcionários da empresa,

pesquise.

O mural é uma das ferramentas mais eficientes em comunicação

interna. Contudo, deve ser encarado de forma dinâmica, não estática.

Qualquer aviso que permanecer por mais de 15 dias no mural é considerado

velho e passa para os funcionários a idéia de que o mural não muda nunca.

Refeitórios e salas de reunião são ótimos lugares para veicular vídeos

institucionais ou programas de rádio sobre a empresa.

Segmente o seu público interno. Uma grande industria com várias

unidades fabris pode ter uma publicação institucional bimestral e outra

publicação mensal específica com as atividades de cada unidade.

Promova a integração dos funcionários com os níveis hierárquicos

superiores. A maneira mais usual é organizar cafés da manhã periódicos

entre grupos de funcionários e o presidente ou diretores da empresas.

Envolva a família dos funcionários em suas ações de comunicação. Se

o custo permitir, mande entregar as publicações da empresa em casa. Abra a

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empresa para que os funcionários possam trazer a família para conhecer seu

lugar de trabalho. Dessa forma você ganha um público multiplicador da

imagem da empresa.

Incentive todos os funcionários a enviarem opiniões e sugestões sobre

a empresa. O retorno será maior se for oferecido algum brinde. Caso você

opte por pedir também críticas, não exija a identificação do funcionário. Ele

pode se sentir constrangido. (COLOMBINI, 1998)

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15 – CONCLUSÃO

O presente trabalho apresenta grande transformações que as

organizações vem sofrendo. Desde Taylor que diminuiu a organização

científica do trabalho(aumentando a produtividade e diminuindo o ócio dos

operários) até nossos dias, a gestão empresarial vem tomando uma

importância muito grande no mundo dos negócios. O foco estava e está em

técnicas cada vez mais aplicadas voltadas para o bem estar do ser humano

em tudo o que venha abranger seu desenvolvimento tanto profissional,

quanto sua auto-estima, seus valores de satisfação e necessidades

fisiológicas.

As grandes necessidades de mudanças para resolver os

obstáculos apresentados pelo mercado, são feitas através da visão dos

gestores nas empresas, do que há necessidades de uma política de recursos

humanos que favoreça a harmonização de interesses dos indivíduos e da

organização.

Este fato vem levantar uma grande polemica, muitas

organizações não conseguem ou não tem interesses em associar a satisfação

do empregado com os resultados da organização. Mais hoje, podemos

observar que grandes exemplos vem de organizações e programas de gestão

empresarial que levam aos sucessos e desenvolvimento da mesma. A

concorrência é enorme, então já vimos que os funcionários necessitam estar

satisfeitos para pode satisfazer seus clientes e apresentar bons resultados a

organização.

Este trabalho buscou refletir e ressaltar a importância do lado

humano na empresa e chamar a atenção para que a política organizacional

funcione junto com o clima organizacional, visando assim o sucesso da

empresa como um todo.

A organização hoje, podemos ver a importância de se ter funcionários

motivados e satisfeitos, pois sua característica vem apresentar perfil

diversificado, onde os gestores de pessoas e equipes necessitam assumir

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uma postura flexível de harmonização entre os objetivos organizacionais e

individuais. Isto só é possível quando se aplicam técnicas exclusivas para

isso.

Assim o contexto o que favorece o sucesso empresarial são os

profissionais que compõe o quadro de uma empresa, possuidores de uma

competência e habilidades imprescindíveis ao negócio. Inicia-se uma fase

importante, não estamos apenas fazendo de comportamento motivacional

abstraído do ambiente de trabalho, esta nova edição traz o novo titulo que

vemos muito hoje sendo aplicado nas técnicas de recursos humanos a

motivação nas organizações.

A comunicação é muito importante para todos, mas principalmente

para as empresas, pois é a partir da comunicação que os colaboradores

compartilham informações e as pessoas conhecem seus produtos e serviços,

não se restringindo apenas em falar.

Para haver uma boa comunicação dentro das empresas, a distorção

não pode ocorrer e devem atingir também os colaboradores de baixo ou

nenhum conhecimento, pois o que se ouve e entende-se aqui, certamente

será dito logo ali.

A escolha certa de canais de comunicação, pode desenvolver melhor

os resultados e decisões, mais rápidas, o que para empresas é de suma

importância.

A comunicação interna de empresas é importantíssimo, devendo estar

sempre motivadas, pois é através dessa comunicação que os colaboradores

conhecem as missões, resultados, valores, visão e objetivo da empresa,

ficando sob a responsabilidade do departamento de recursos humanos. A

comunicação externa feita em campo aberto, com concorrência de outras

empresas especializadas no assunto, usando-se delas para a divulgação de

seus produtos ou serviços, ficando ao encargo do departamento de relações

públicas.

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A negociação é a discussão de idéias diferentes, onde cada um

defende sua missão e interesses, com o resultado chegando sempre a um

consenso.

Enfim, para qualquer empresa se tornar competitiva e organizada,

deve tornar sua comunicação interna e externa a mais clara e legível o

possível, pois disso depende sua clareza para sua interpretação e

entendimento.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERGAMINI, C.W. Motivação nas Organizações. 4.Ed. São Paulo: Altas, 1997

Boehringer, lngelheim, Case de Comunicação Química e Farmacêutica Ltda, , 1998.

BRUCE, Anne. Como Motivar sua Equipe. RJ: Sextante, 2006.

BOOG, Gustavo G. Manual de Treinamento e Desenvolvimento. 3. Ed. São Paulo:

Makron Books,1999

CHIAVENATO, Idaiberto, Administração Nos Novos Tempos - Ed. Campus, São Paulo,

1998.

CHIAVENATO,Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração – 6ª Ed. RJ:

Campus,1999

CLAPARÉDE, Édouard. Educação funcional, São Paulo: Cia Editora Nacional, 1988.

COLOMBINI, Luís. "Reunião de Críticas" Revista Você S. A. São Paulo: Abril, set 1998.

Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Ed.

Campus, 1999

HERZBERG, Frederick. Como Motivar os Funcionários?. Harvard Business Review, RJ,

2003

MAXIMIANO, César Amaru. Introdução à Administração RJ: Atlas,1999

MP2 Comunicação. Dicas Preciosas da Comunicação, 1998. Folheto de Treinamento.

NOHARA, Acevedo C.R. Monografia no Curso de Administração. São Paulo: Atlas, 2004

VERGARA, Sylvia Contant. Gestão de Pessoas. 2ª edição. SP: Atlas, 2000

VROOM, H. Victor, Gestão de pessoas, não de pessoal. Ed. Campus RJ, 1997