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Page 1: ˝ndice - Sociedade Brasileira de Anestesiologia · Presidente da SBA Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 5. Cartas Ensino à Distância Excelente a aula de AnestØsicos Locais!
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Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 3

ÍndiceÍndiceExpedienteExpediente

XXVIII Jornada Norte-Nordeste de Anestesiologia 4

Editorial - O uso do óxido nitroso na sedação consciente em consultórioodontológico, em consulta pública 5

Cartas 6

Perguntas e Respostas 8

Matéria de Capa 24

Site da SBA - www.sba.com.br

Anestesia em revista é umapublicação da Sociedade Brasileira deAnestesiologia Departamento deAnestesiologia da Associação MédicaBrasileira

Rua Professor Alfredo Gomes, 36Botafogo - Rio de Janeiro - RJCEP: 22.251-080Tel.: (21) 2537-8100Fax: (21) 2537-8188

Conselho Editorial:

Pedro Thadeu Galvão ViannaRoberto Bastos da Serra FreireConsuelo Plemont MaiaSergio Luiz do Logar MattosIsmar Lima CavalcantiJoão Aurílio Rodrigues EstrelaJurandir Coan Turazzi

Diretor Responsável:João Aurílio Rodrigues Estrela

Programação Visual:

Ito Oliveira Lopes - 12516 - DRT/RJWellington Luís Rocha Lopes

Impressão e Acabamento:

MasterGraph

Tiragem:

7.500 exemplares

Distribuição gratuita

IMPORTANTE:

Cadastre seu e-mail na SBAVisite o site da SBA na Internet:[email protected]

Artigo

Recertificação em Anestesiologia: Desafio à SBA 11

Notícias

Consulta pública da ANS - Entidades médicas apresentam suas sugestõespara resguardar direitos dos pacientes e dos profissionais 12

Suspensão do atendimento de anestesiologista do município de Jataí-GO 13

Resolução Normativa - RN nº 71 14

Secretaria e Tesouraria 15

Reunião Conjunta AMB-CFM 16

Programa Teórico para Treinamento em CET - 2004 17

Parecer sobre anestesia com baixos fluxos de gases com oxigêniofornecido por usinas concentradoras de oxigênio 18

Alarme de desconexão 18

Normativa de Regulamentação para Obtenção de Título de Especialistaou Certificado de Área de Atuação 19

Regionais 22

Novos Membros 26

Perguntas e Respostas a respeito da Classificação BrasileiraHierarquizada de Procedimentos Médicos 28

Calendário Científico 30

Opinião

Abrindo Horizontes 27

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Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 4

Durante a XXVIII Jor-nada Nor te-Nordestede Anestesiologia, rea-lizada em Teresina noPiauí, ocorreram váriasreuniões associativas,entre elas: Reunião doConselho de Defesa Pro-fissional em conjuntocom a FEBRACAN, ondeforam discutidos váriosassuntos de interesse doanestesiologista brasilei-ro. Entre eles, a implan-tação da ClassificaçãoHierarquizada de Proce-dimentos Médicos. Re-presentantes de cadaEstado explanaram assuas situações locais,servindo assim para quecada um levasse ao seuEstado as experiênciasde outras regionais.Cada regional tem suapeculiaridade mas, devem manter osprincípios básicos orientados pelaAMB/CFM. A principal posição é quea Classificação deve ser implantada eos seus valores devem variar dentroda margem de vinte por cento paracima ou para baixo.

Outro assunto bastante discutidofoi a respeito do uso do óxido nitrosopor dentistas em consultório. A posi-ção da SBA é de esperar o resultadoda consulta pública da ANVISA-SP ede sugerir ao CFM a formação de uma

câmara técnica junto com o CFO e apósas devidas discussões, emitir uma re-solução definindo as devidas respon-sabilidades. Já que não compete aSBA legislar e definir competência.

Reunião da Diretoria da SBA comos presidentes de Regionais � foi infor-mado a indicação da SBA do nome doDr. Gastão Fernandes Duval Neto paravaga no Comitê Executivo da Federa-ção Mundial de Anestesiologia. A di-retoria científica fez os esclarecimen-tos sobre as novas normas da AMB/

XXVIII Jornada Norte-Nordeste deAnestesiologia

CFM para emissão doCertificado de Área deAtuação em Dor, alémde explanação sobre ocurso virtual de Dor/SBA; livro Dor/SBA esobre os Simpósios eCongresso de Dor.

O presidente daSBA Dr. Pedro ThadeuGalvão Vianna solicitouo apoio das Regionaise dos colegas em ge-ral, para que divul-guem entre os anes-tesistas não sócios daSBA, principalmenteaqueles que fizeramresidência MEC ou sãoapenas anestesiologis-tas sem formação emresidências, para quese associem na catego-ria de Sócio Adjunto.As condições necessá-

rias são divulgadas em cartazes porhospitais de todo Brasil.

A regional de São Paulo fez propos-ta à Diretoria para que estudasse a pos-sibilidade de parcelamento da anuida-de da SBA. A Diretoria é simpática aidéia e irá estuda-la com carinho.

Foi informado pela diretoria admi-nistrativa o andamento dos estudosna alteração e adequação dos regi-mentos e regulamentos da SBA, emvirtude do novo Código Civil Brasi-leiro.

Da esquerda para direita: Dra. Maria Jucinalva Lima Costa (Secretária do Conselhode Defesa Profissional da SBA), Dr. Jurandir Coan Turazzi (Dir.Depto.Defesa

Profissional da SBA), Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna (Presidente da SBA) e Dr.Carlos Eduardo Aragão de Araújo (Presidente da FEBRACAN)

Da esquerda para Direita: Dr. Jurandir Coan Turazzi(Dir.Depto.Defesa Profissional da SBA), Dr. Ismar Lima Cavalcanti

(Dir.Científico da SBA), Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna(Presidente da SBA), Dr. João Aurílio Rodrigues Estrela

(Dir.Depto. Administrativo da SBA) eDr. Sérgio Luiz do Logar Mattos (Tesoureiro da SBA)

Plenário da Reunião de Diretoria e Conselho de DefesaProfissional (Presidentes de Regionais e Cooperativas)

Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 4

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EditorialEditorialSociedade Brasileira de Anestesiologia

Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna

O uso do óxido nitroso na sedaçãoconsciente em consultório

odontológico, em consulta pública

Há algum tempo, os anestesiologistas do Brasil vivem angustiados com apossibilidade do emprego do óxido nitroso na sedação consciente em consultó-rio odontológico. O tema tem sido bastante polêmico e defendido por umaparcela de odontologistas que não está medindo esforços para que esta técni-ca seja legalizada no Brasil. Soma-se a isto a fabricação e venda de equipamen-tos envolvidos com o gás com enormes envolvimentos econômicos. Nesta situ-ação, este tema foi debatido em diversas reuniões da Diretoria da SBA. Esta-beleceram-se duas estratégias: primeira, encomendaram-se ao Dr GastãoFernandes Duval Neto e ao Dr Renato Ângelo Saraiva informações didáticas eatualizadas sobre o uso do óxido nitroso, medidas de segurança para sua utili-zação e principais complicações. Este trabalho científico seria entregue o maisbreve possível; segunda, acompanhamento e apoio da SAESP na sua luta con-tra o emprego do óxido nitroso na sedação consciente em consultórioodontológico. Foi grande a nossa satisfação quando foi publicada, em 2003,portaria proibindo o óxido nitroso na sedação consciente em consultórioodontológico pela Diretoria Técnica do Centro de Vigilância Sanitária, daCoordenadoria dos Institutos de Pesquisa, da Secretaria de Estado da Saúdedo Estado de São Paulo. Esta Instituição é exemplar e merecedora dos nossoselogios. Esta portaria foi logo revogada pelo Governador, por solicitação deodontológos, tendo sido criada uma Comissão com vários componentes, entreeles representantes da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade deCampinas (UNICAMP) e da Associação Paulista de Medicina. A USP e a UNICAMPtiveram odontologistas (?) como seus representantes. A APM foi representadapor seu Presidente Dr. José Luiz Gomes do Amaral. O Dr. David Ferez represen-tou o CREMESP. A UNESP que é a Universidade Estadual Paulista não foi repre-sentada (?). Esta Comissão não proibiu o uso do óxido nitroso, mas criou nor-mas de segurança que impedirão a proliferação desta técnica de maneira abusivae indiscriminada. Foi, a nosso ver, uma vitória parcial, porém não deixa de seruma vitória. Para finalizar, esta Comissão está fazendo uma consulta públicacom duração de um mês a partir da sua publicação no DOE (Diário Oficial doEstado de São Paulo, 02/03/2004). A SAESP solicitou que a SBA fizesse am-pla divulgação sobre esta consulta pública. Pela exigüidade de tempo, estamosusando intensamente o veículo mais rápido e ágil de que dispomos a internet(correspondência eletrônica e o portal da SBA). Por analogia, a SBA considera-se a regente da orquestra, mas o som sempre virá dos músicos e da união dossons dos instrumentos. Então teremos a harmonia e a beleza da música. Coma palavra todos os membros das Regionais que é o mesmo que dizer da SBA.

Pedro Thadeu Galvão ViannaPresidente da SBA

Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 5

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CartasCartas

Ensino à Distância

Excelente a aula de Anestésicos Locais! Gostariade parabenizar pela disponibilização dos comentá-rios.

Bom saber que a SBA - Ensino à Distância preo-cupa-se com pequenos detalhes que se tornam tãosignificativos.

Excelente as aulas de hidratação em pediatria e,especialmente, Transmissão Neuromuscular-Anato-mia...

O conteúdo e a animação são de altíssimos pa-drões, didáticos, muito bons.

Gostaria de manifestar meus agradecimentos aeste portal pela boa qualidade do Ensino à Distân-cia. Parabéns aos professores pela dedicação de tãoelaborarado trabalho.

Inácia Gonçalves Lordêl

Agradecimento as Doações

Prezado Parsloe,

A Sociedade Brasileira de Anestesiologia agra-decer-lhe por meio desta as doações para nossa Bi-blioteca e Museu que sem dúvida irão engrandecero nosso acervo. Aproveitamos ainda para dizer quegostamos imensamente de sua sugestão de cartapadrão de agradecimento e formulário de doaçãoque nos enviou.

Informamos que já estamos preparando umaadequação à nossa SBA para que isto se torne umdocumento para ser registrado em nossos arquivos.

Sem mais para o momento, renovamos protes-tos de estima e consideração.

Dra. Consuelo Plemont MaiaSecretária Geral da SBA

Aulas SAVA em CD-Rom

Prezado Colega,

A Diretoria da SBA reunida dia 09 de janeiro de2004 deliberou que todos os materiais didáticos cri-ados para programas específicos da SBA, tais comoo ensino a distância, SAVA, curso de formação emdor e outros, terão utilização exclusiva nestes pro-gramas e, no momento não serão disponibilizadospara outros fins. Lembramos que este material di-dático de apoio ao ensino foram criados para finsespecíficos dentro do projeto pedagógico destes pro-gramas e sua utilização para outros fins não estáprevisto e nem foi acordado com os autores. A Dire-toria entende que todos os sócios da SBA têm ple-no acesso a esses materiais utilizando sua senha ex-clusiva no portal da SBA ou se inscrevendo em cur-sos como o SAVA e de formação em dor.

Renovamos protestos de estima e consideração.

Dra. Consuelo Plemont MaiaSecretária Geral da SBA

Comentários Portal

Gostaria de parabenizar, o comitê de anestesiaem obstetrícia, pela brilhante aula.

Possuo especial interesse no que diz respeito aouso da ropivacaína subdural, e seus riscos desequelas neurológicas.

Grato.

Felipe Oliveira Neves

Transplante Hepático

Prezado Colega,

A Comissão do Centro de Ensino e Treinamentoacatou a sugestão de V.Sa. e informa que o temasobre Transplante Hepático será inserido em breveno segmento Ensino à Distância.

A Comissão agradece pela sua participação esugestão.

Sem mais para o momento, renovamos protestosde estima e consideração.

Dr. Luiz Bomfim Pereira da CunhaSecretario da CET/SBADr. Américo Massafuni YamashitaPresidente da CET/SBA

Paralização de Atividades Taubaté

De acordo com documento enviado no início domês de fevereiro deste ano, referente à paralisaçãode atividades no Hospital Santa Isabel de Clínicasda Irmandade de Misericórdia de Taubaté, confir-mamos que as atividades foram suspensas no refe-rido dia e agradecemos a atenção e apoio que

estamos recebendo.

Cecília Souza de Paula

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

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Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 7

Aviso de Falecimento

A Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo(SAESP) comunica o falecimento dos sócios:Dr. João Luiz Fiorim - mat. 9220 e Dr. Reginaldo Antôniodos Santos - mat. 3517.

James AquinoSecretaria SAESP

A Revista Brasileira de Anestesiologia (RBA) estávivendo momento de grande ascensão. Sem som-bra de dúvida, no atual período, pode-se afirmarque existe uma enorme diferença entre a divulga-ção da RBA antes e depois da sua indexação noportal SciElo. Tinha-se a informação que este por-tal recebera elogios da revista Nature como amelhor proposta de divulgação científica, realiza-da por países emergentes. Como Diretor Científi-co da SBA, em 2001, solicitamos à Diretoria a in-corporação da RBA no SciElo. Esta deu integrarapoio a nossa proposta. O processo de indexaçãofoi pessoalmente entregue por nós e pelo editorda RBA. Oito meses depois, o processo foi conclu-ído com a notícia de que a RBA estava fazendoparte do SciElo. Foi disponibilizada no portal, aedição em português quando o objetivo era queela fosse editada em inglês, com a finalidade deatingir toda a comunidade científica internacionalpara que esta tomasse contato dos trabalhos deAnestesiologia realizados no Brasil. Atualmente,esta meta está próxima de ser atingida, pois, emreunião realizada neste ano, entre a editora da RBAe os dirigentes da SciElo, ficou decidido que aeditoração da revista será também em inglês.Nacomunidade científica internacional, o impacto darevista é medido pelo número de citações feitasaos seus artigos. Entusiasmado com estas boasnotícias, entrou-se no portal da SciElo e verificou-se a existência de 13 citações de artigos publica-

A Revista Brasileira de Anestesiologiaestá no caminho certo

dos nos nove números editados na SciElo. Isto éuma ótima performance. As revistas que nos cita-ram foram: Ciência Rural (3), Acta Cirúrgica Brasi-leira (3), Revista da Sociedade Brasileira de Medi-cina Tropical (2). Os jornais: Journal of VenomousAnimals and Toxins, Arquivo Brasileiro de MedicinaVeterinária e Zootecnia, Revista Brasileira de Biolo-gia e Brazilian Journal of Medical and BiologicalResearch citaram a RBA uma só vez.Isto nos dá umtotal de 12 citações e a 13a citação foi feita peloscolaboradores da RBA. Tal estatística é estar-recedora, pois, em quase 90 artigos publicados pelaRBA, somente UM foi citado pela própria RBA. Istoé a prova que não se lêem os nossos trabalhos, ou,pelo menos, os autores nacionais não estão preo-cupados em citar os nossos próprios artigos. Estediagnóstico causa a todos tristeza e decepção, por-que o maior peso para uma revista ser indexada éexatamente o número de citações feitas de seusartigos. Uma vez corrigida a distorção das citações,e quando a RBA for publicada em inglês na SciElo,será uma questão de tempo a nossa indexação nosprincipais indexadores do mundo. Para finalizar, anossa Sociedade vive pressionada entre gastos e opreço da anuidade, desse modo, questiona-se a va-lidade de manter a RBA bilíngüe impressa, com osseus altos custos, pelo menos quanto à tiragemnacional.

Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna

Especialização em anestesia pediátrica

Tenho interesse em realizar especialização em anestesiapediátrica após o término do meu programa de residênciaatual, porém tenho encontrado dificuldades em encontrarquais CET´s estão capacitados para fornecer esse título.Tenho conhecimento de uma especialização no estado deSanta Catarina, mas não consegui encontrar nenhum nomepara entrar em contato. Gostaria de saber quais são asnovidades sobre esse assunto após as mudanças realizadasno programa de residência médica, que passou a ser de 3anos.

Lira O. A. Faria Souza � ME2

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Perguntas e RespostasPerguntas e Respostas

Como cobrarprocedimentos de

convênios

Pergunta

Gostaria de receber informações téc-nica/cientifica, a respeito de comocobrar os procedimentos acima cita-dos de convênios, pois estou com umnumero elevado de glossas a respei-to desses procedimentos visto queos convênios estão me cobrando umparecer técnico/cientifico do para re-alização dos mesmos com a presen-ça do anestesiologista em sala.gostaria de saber se existe algumaregulamentação da SBA e/ou CFMa respeito.

COLONOSCOPIA - e um exame do-loroso e constrangedor, a COLAN-GIOPANCREATOGRAFIA ENDOS-COPICA RETROGRADA, e um exa-me realizado com paciente total-mente imóvel.

SBA responde:

1 - Os diversos planos de saúdeadotam as mais diversas tabelasou listas de procedimentos. Todasapresentam nas instruções espe-cíficas da anestesiologia, orienta-ção quanto aos procedimentos, osquais, não constam porte anesté-sico: alguns automaticamente pa-gam porte 1 e outros (listas maisatuais), porte 3.

2 - A recente publicação da Clas-sificação Brasileira Hierarquizadade Procedimentos Médicos pelaAssociação Médica Brasileira �AMB - Conselho Federal de Medi-cina �CFM - através da ResoluçãoCFM- 1673-2003, a qual pode servisualizada no site da AMB �www.amb.org.br contempla prati-camente todos os atos citados,com remuneração prevista doanestesiologista.

3 - Quanto à necessidade departicipação do Anestesio-

logista nestes atos, te-mos a Resolução CFM �

1670-2003, a qual

poderá ser utilizada por você parasedimentar sua argumentação.

4 - Alguns Planos de Saúde solici-tam que o Médico responsávelpelo procedimento solicite porescrito a necessidade da partici-pação do anestesiologista.

Dr. Pedro Thadeu Galvão ViannaPresidente da SBA

Cefaléia pós raqui

Pergunta

Caros colegas do comitê de anes-tesia loco regional, gostaria deparabenizá-los, pela maneira eluci-dativa da abordagem do texto.Gostaria aqui de abrir espaço paraum comentário e esclarecimento deuma dúvida pessoal.

O termo �cefaléia pós raqui�, na mi-nha opinião deveria ser utilizado so-mente para os procedimentos depunção raquidiana, e é comumenteutilizido para designar acidentes deperfuração da dura mater por qual-quer técnica de bloqueio do neuro-eixo.

SBA responde:

A Comissão do CET procura ado-tar todas as recomendações daRevista Brasileira de Anestesiolo-gia (RBA) em suas publicações,mas quanto a este termo (cefaléiapós-raqui) ainda não existe umapadronização.

Agradecemos a colocação de V.Sae manteremos contato com a Edi-tora da RBA para padronizaçãode um termo mais correto.

Dr. Ismar Lima CavalcantiDiretor Depto.Científico da SBA

Punção arterial

Solicito informações sobre legisla-ção vigente para punção arterialna coleta de exames de gaso-metria.

1 - Quem pode realizar a punção(médico, enfermeira, técnico emenfermagem)?

2 - Quais os locais preferenciais porordem e o número de tentativaspossíveis?

SBA responde:

Em resposta a sua mensagem ele-trônica referente a punção arteri-al para coleta de exames degasometria, temos a aduzir o quesegue:

1 - Não temos conhecimento delegislação específica referente aquestão;

2 - Os profissionais da área desaúde devidamente habilitadosque realizarem o procedimentosão responsáveis por eles;

3 - quanto a técnica da punçãoindicamos as seguintes referên-cias:

- Shapiro BA, Harrison RA, CaneRD, Templin R � Clinical Applicationof Blood Gases, 4ª ed, Year BookMedical Publishers, Chicago,1989; especialmente o capítulo:Guidelines for Obtaining Blood GasSamples (disponível na Bibliotecada SBA).

- Procedure Guidelines 10-1Assisting With Arterial Puncturefor Blood Gas Analysis PreparatoryPhase Chapter 10 RespiratoryFunction and Therapy. TheLippincott Manual of NursingPractice. 7º ed, 2001. UNIT IIRespiratory Health (cópia em ane-xo)

Dr. Ismar Lima CavalcantiDiretor Depto.Científico da SBA

Ao Serviço de Defesa dosHonorários

Pergunta

Venho através deste e-mail, mani-festar indignação de minha parte e

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

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Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 9

de vários outros colegas anestesiologis-tas credenciados ao Sistema Único deSaúde (SUS), ao qual prestamos nossosserviços com melhor técnica e zelo e quena hora da remuneração deste trabalhovê os valores irrisório que o governo nostem repassado e o que é pior, sem ne-nhuma atitude eficiente da nossa legiti-ma representante que é a SBA, a qualnos fez achar que com as mudanças deforma de pagamento da tabela por por-tes pela maneira de 30% do valor pagoao cirurgão, estariamos até ganhandoalgo com isso. O que com o tempo semostrou ser completamente errado, poisnunca estivemos recebendo tão pouco doSUS, como agora, o que é lamentável,pois a população mais carente precisade nossos serviços, mas os quais estãose tornando muito díficil de seremexecultados com índicies tão baixos deremuneração. Peço que alguma atitudeseja tomada pela SBA, já que voces sãorepresentantes de todos anestesistas doBrasil e a grande maioria dos colegas tra-balham e muitos, infelizmente, têm suamaior fonte de renda o SUS. Aguarda-mos alguma atitude da nossa sociedadecom anciedade e certo de que providên-cias já estão sendo tomadas para defesade nossos interesses.

SBA responde:

A Diretoria da SBA 2004, reconhecea grande defasagem dos honoráriospagos pelo Sistema Único de Saúde.Em reunião da Diretoria realizada em9 de janeiro de 2004 este foi um dosassuntos mais debatidos. Estamos fa-zendo levantamento de dados paradentro do mais breve possível agen-darmos audiência junto ao Ministérioda Saúde e Secretaria de Assistênciaà Saúde para iniciarmos um forte tra-balho para recomposição dos honorá-rios e de estabelecimento de melho-res condições de trabalho para os anes-tesiologistas brasileiros.

Dr. Jurandir Coan TurazziDiretor Depto.Defesa Profissional da SBA

Curso em extensão de dor

Pergunta

Gostaria de saber se podem orientarem-me um local para fazer um curso em ex-tensão em dor, sou anestesiologista egosto como vejo necessidade de sabertrabalhar com pacientes com dor de di-versos tipos sem ser somente pós opera-

tório, entrei em contato com sociedadebrasileira para o estudo da dor mas nãotive orientação, o site deles nunca funci-ona, apesar de também ser associadada SBED.

Tenho preferência por Rio de Janeiro, BeloHorizonte ou São Paulo. sei que têm umbom em Botucatu mas não consegui en-contrar informações pela internet.

SBA responde:

A SBA está lançando, ainda no primei-ro trimestre de 2004, seu Curso deFormação em Dor cujo programa teó-rico será realizado à distância.

Estão programados 10 módulos aolongo de 2 anos, utilizando a internete leituras complementares por meiode referências bibliográficas e de pu-blicação específica para o curso. Es-tão programadas tutorias on line e pre-senciais durante os simpósios de Dorque serão realizados nas jornadas re-gionais oficiais da SBA.

A avaliação da aprendizagem serárealizada no mês de dezembro. O trei-namento prático está sendo propostopara se realizar nos Centros de Ensi-no e Treinamento da SBA que possu-em serviços de Dor. Os Centros deEnsino e Treinamento da SBA reco-mendados pela SBA, até a presentedata, são:

1 - CET S. A. HOSP. CLIN. FAC. MED. UFMGHospital sede: Hospital das Clínicas daUFMG

2 - CET PROF.MANOEL ALVAREZ - UFSMHospital sede: Hospital Universitário -UFSM

3 - CET S. ANEST. INST. NAC. DO CÂNCERHospital sede: Instituto Nacional deCâncer - INCA

4 - CET INTEG. DA SES DO EST. DE SCHospital sede: Hospital GovernadorCelso Ramos da SES

5 - CET DISC. ANEST. ESC. P. MEDICINAHospital sede Hospital São Paulo daEscola Paulista Medicina

6 - CET DEP. ANEST. DA F. M. BOTUCATUHospital sede: Hospital das Clínicas daFac. Medicina - UNESP

7 - CET S. A. H. RESTAUR. E. H. G. VARGASHospital sede: Hospital da Restauração

8 - CET DEPT. ANESTESIOLOGIA DA FCM/UNICAMPHospital sede: Complexo Hospitalar daUNICAMP

9 - CET H. B. FUNFARME - S. J. RIO PRETOHospital sede: Hospital de Base de SãoJosé do Rio Preto

10 - CET S. A. HOSPITAL SÃO RAFAELHospital sede: Hospital São Rafael

11 - CET SÃO PAULO - SERV. MÉD. DE ANEST.S/C LTDAHospital sede: Hospital Sírio e Libanês

Acompanhe no Portal da SBA o lança-mento do curso.

Outra alternativa é cursar o R3 noshospitais credenciados para ensino daDor.

Temos conhecimento de que no Rio deJaneiro há programas na UFRJ, UERJe INCa e em São Paulo na USP,UNIFESP e UNESP, o que não exclui apossibilidade de outras universidadesoferecerem tais programas.

Dr. Ismar Lima CavalcantiDiretor Depto. Científico da SBA

Cirurgias de varizes

Pergunta

Tendo em vista a necessidade do Con-selho Técnico da Unimed Campo Gran-de-MS, fundamentar suas decisões,solicitamos um parecer dessa Socie-dade a respeito das seguintes inda-gações:

- Qual o tipo de anestesia que preferen-cialmente é utilizada para realização decirurgias de varizes dos membros inferi-ores.

- Quais os percentuais estatísticos deuma ou de outra forma anestesia para arespectiva finalidade.

SBA responde:

Em atenção a sua mensagem eletrôni-ca temos a aduzir o que segue:

1 - A escolha do tipo de anestesia éprerrogativa intransferível do médicoanestesiologista que realiza o ato mé-dico (Resolução 1363/93 do ConselhoFederal de Medicina);

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Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 10

2 - Nessa escolha são levadas em con-sideração uma série de fatores taiscomo o estado físico do doente, o re-gime de internação (ambulatorial ouhospitalar), o tempo da cirurgia, den-tre outros;

3 - Tendo em vista as diversidades ci-tadas, os dados estatísticos variamnos vários tipos de instituições hospi-talares.

Dr. Ismar Lima CavalcantiDiretor Depto. Científico da SBA

Remuneração por horatrabalhada

Gostaria de saber, qual o valor sugeridopela SBA, para a remuneração por horatrabalhada para o anestesiologista?

SBA responde:

A SBA não tem um valor estipuladopara a hora trabalhada em aneste-siologia.

Sugerimos como referencial o Piso Sa-larial do Médico pleiteado pela Fede-ração Nacional dos Médicos (FENAM)que é de R$ 2.947,24 mensal para20 horas de trabalho semanal. Ane-xamos abaixo nota da FENAM a res-peito.

�Médicos Novo piso é de R$ 2.947,24A Federação Nacional dos Médicos in-forma que é de R$ 2.947,24 o novopiso salarial da categoria médica,com período de vigência de 1º dejaneiro até 31 de dezembro de2004. O novo valor foi oficializadodurante o X Encontro Nacional dasEntidades Médicas (ENEM 2003) edeve servir para orientar as reivin-dicações em dissídios, acordos cole-tivos e demais negociações, com vis-tas ao piso salarial para 20 horassemanais. O valor encontrado é re-sultante da aplicação do IGPM (FGV)acumulado no ano de 2003 e opercentual de reajuste é de 8,71%sobre o piso que vigorou até 31 dedezembro do ano passado, ou seja,R$ 2.711,11.Fonte: Imprensa FENAM�

Dr. Jurandir Coan TurazziDiretor Dept.Defesa Profissional da SBA

Prezada Colega,Dra. Maria Aparecida Almeida TanakaPresidente da SPA

A Diretoria da Sociedade Brasileira de Anestesiologia recebeu a pu-blicação da SPA �Perguntar sobre anestesia não dói nada�.

Parabenizamos os colegas da Diretoria do Paraná pela iniciativa dotrabalho, que com certeza reforça nossa intenção de esclarecer cada diamais os nossos pacientes.

Solicitamos autorização dessa Regional, para divulgar o referido tra-balho em nosso �site�. Caso esta autorização seja concedida, solicitamosa gentileza de encaminhar arquivo digital no formato �Word�.

No aguardo de seu pronunciamento, renovamos protestos de estimae consideração.

Atenciosamente,

Dr. Pedro Thadeu Galvão ViannaPresidente da SBA

Perguntar sobre anestesia não dói nada

Devido a criação do Comitê de Via Aérea pela Assembléia deRepresentantes 2003, o Conselho Superior procedeu a indicação de

3 nomes para composição do referido Comitê,até a próxima eleição.

Cláudia Lutke (SAESP)Fábio Maurício Topolski (SPA)

Marcelino Jager Fernandes (SADIF)

Comitê de Via Aérea

Reunión FASATenemos el placer de dirigirnos a usted para poner en su conocimiento

que durante los días 1,2,3 y 4 de Septiembre del 2004 se realizará el 33ºCongreso Argentino de Anestesiologóa y el VII Congreso de FASA en la provinciade Tucumán, Argentina.

El Comité Ejecutivo de la Federación de Asociaciones Sudamericanas deAnestesiología (FASA), durante el periodo 2004 - 2006 quedó conformadode la siguiente manera:

Presidente: Dra. Weissbrod, Elena PerlaSecretario: Dr. Ferro, Jorge AlbertoSecretario Científico: Dr. Cattaneo, AlfredoPresidente del Congreso: Dr. Gómez, EnriquePor Estatutos, durante el Congreso, se debe realizar la Asamblea de

Delegados de FASA. La misma se realizará durante el Congreso, el día 2 deSeptiembre. Próximamente usted recibirá la convocatoria formal a la misma.

Invitamos a usted nos envíen propuestas para la orden del día de la Asamblea.También necesitamos conocer el número de asociados que tiene su sociedadpara determinar el número de delegados que le corresponde.

Adjuntamos el programa preliminar del Congreso para que lo distribuyaentre sus asociados.

Quedando a sus gratas órdenes, lo saludan afectuosamente

Dr. Jorge Ferro Dra. Perla WeissbrodSecretario Presidente

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ArtigoArtigo

viços, como o �Just in time� e as certificações erecertificações de qualidade total desses serviços.E a medicina, uma atividade genuinamente terciária,tende cada vez mais a incorporar tais conceitos,tanto na atividade de assistência médica direta (pro-gramas de agilização ou �fast track�), como na ne-cessidade de atualização e reciclagem contínuas,como forma de garantir ao profissional o seu aper-feiçoamento, além de oferecer à sociedade uma prá-tica médica dentro dos mais elevados padrões dequalidade.

A certificação e recertificação em medicina ad-quiriu crescente relevância nos últimos anos. Acertificação deve ser entendida como o patamardefinidor do nível mínimo de conhecimento neces-sário ao exercício profissional. Já a recertificação édefinida como o mecanismo aferidor da manuten-ção e atualização desse conhecimento, cujo objeti-vo é avaliar o real desempenho na prática e a com-petência do profissional para continuar a aprender.Representa a oportunidade para o médico manterseu padrão de erudição e aperfeiçoamento, ao lon-go de sua vida profissional.

Trate-se de avaliações já inseridas no contextode muitos países. Nos Estados Unidos, os 22 dos24 membros do American Board of MedicalSpecialities (ABMS), incluindo a ASA, concedem cer-tificados renováveis aos respectivos especialistas,por períodos que variam de 7 a 10 anos. A maioriados comitês baseia-se em avaliações de conhecimen-tos, habilidades e desempenho, por meio de avalia-ções com questões de múltipla escolha, e avalia-ções da performance do especialista.

Fora dos Estados Unidos, a certificação ocorre,preferencialmente, baseadas em números de ho-

ras dos cursos (usualmente 50 horas/ano, porexemplo); outros modelos, obviamente, vêm

sendo implantados, como visitas de exami-nadores devidamente credenciados à ro-

tina diária do especialista, como ocorreno Canadá. Na Inglaterra, os progra-

mas de recertificação são volun-

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tários, mas a tendência atual é de torná-los com-pulsórios.

Já nos países latino-americanos, a recertificaçãoainda não está implantada em nenhum deles. O fatoé que os Blocos geo-político-econômicos, e a própriaglobalização impulsionam tais programas, O Mercosul(e quem sabe a ALCA) estimulam essa discussão, emdecorrência da necessidade de regulamentar o trân-sito de profissionais entre os países membros.

A SBA já aplica programas de certificação, atra-vés da avaliação dos CETs e seus respectivos mem-bros, da avaliação dos MEs, e daqueles profissio-nais que desejam o ingresso nessa Sociedade. Exi-ge-se, portanto, um mínimo de formação científicanecessária ao membro da mesma. Como não há exi-gência para que o anestesiologista seja membro daSBA, um grande número deles está fora desse con-texto de certificação. Não seria a hora de lutarmospara que o exercício da Anestesiologia fosse exclusi-vo somente aos integrantes da SBA?

O processo de obtenção do TSA, o curso SAVAe os programas de educação continuada desenvol-vidos pela SBA aos seus membros parecem ser umatentativa de recertificação voluntária. Seriam o em-brião? A competitividade no mercado de cuidadosmédicos, a abertura indiscriminada e inescrupulosade escolas médicas, o estrondoso avanço da medi-cina como um todo, o aumento do número de açõesjudiciais contra médicos já não seriam, entre ou-tras razões já citadas, motivos para que a SBAimplante um processo de recertificação dos anes-tesiologistas?

Concluindo: A recertificação não é simples e nembarata, o que não a inviabiliza; entretanto ela é ne-cessária, tendo em vista a não-homogeneização dasescolas médicas, dos CETs, e dos próprios aneste-siologistas em atividade no Brasil, além da renova-ção contínua do conhecimento científico. Deve tersempre a finalidade educativa e não punitiva, enco-rajando o médico a continuar a sua formação ao logode sua vida profissional. Cabe, ao meu ver, à SBA,através de fabulosa estrutura pessoal e organi-zacional, discutir e implantar ou não tais programas.

Alexandre Almeida Guedes TSA/SBA

Recertificação em Anestesiologia:Desafio à SBA

A tualmente, nos diversos ramos das ativida-des humanas já são aplicados conceitos eavaliações de qualidade da prestação de ser-

Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 11

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NotíciasNotícias

Entidades médicas nacionais edo Estado de São Paulo respon-deram dias atrás à Consulta Pú-blica nº 16 da Agência Nacionalde Saúde Suplementar, que esta-belece regras para os contratosfirmados entre as operadoras deplanos privados de assistência àsaúde e consultórios médicos ouodontológicos. As sugestões, as-sinadas pelo Conselho Regional deMedicina do Estado de São Pau-lo, Associação Paulista de Medici-na, Sindicato dos Médicos de SãoPaulo, Federação dos Médicos doEstado de São Paulo, Academiade Medicina de São Paulo, Confe-deração Médica Brasileira e Asso-ciação Médica Brasileira, buscamdesburocratizar o sistema e, prin-cipalmente, resguardar direitosfundamentais de médicos e paci-entes.

Garantia de não interrupção detratamento

As entidades médicas solici-tam o aperfeiçoamento, porexemplo, do Ar tigo 2º, al ínea�c�, da Resolução Normativa,que estabelece obrigações a se-rem observadas a partir da no-t i f icação de encerramento docontrato entre o médico e a ope-radora. É que, de acordo com ositens �3, 4 e 5�, que tratam daquestão da continuidade noatendimento, o paciente não po-

derá dar continuidade ao trata-mento diretamente com o

médico que ele elegeu desua confiança, tendo de re-

correr a outro profissio-nal, dentro dos indi-

cados pela opera-dora de saúde.

Para resolver essa questão, asentidades médicas sugerem a in-clusão de um artigo ou parágrafona minuta de Resolução Norma-tiva da ANS com o seguinte tex-to:

�§ � Quando da rescisão con-tratual entre a operadora ou pla-no de saúde e o profissional ca-dastrado será permitido, a crité-rio exclusivo do paciente nos ca-sos de tratamento continuadocomo pré-natal, pré-operatório,entre outros que necessitem decuidados e especial atenção, amanutenção do contrato em ca-ráter excepcional, tão-somentepara os pacientes que assim op-tarem, não se admitindo novostratamentos.

Parágrafo único. O contratoserá automaticamente rescindidotão logo tais pacientes recebam aalta médica ou solicitem a trans-ferência de tratamento para ou-tro profissional.�

Data-base e reajustes anuaispara os prestadores

As entidades médicas pro-põem ainda um acréscimo ao Ar-tigo 2º, Parágrafo Único, quenormatiza o reajuste automáticodos profissionais de Medicina. Tra-ta-se da inclusão de uma cláusulaobrigatória em todo instrumentojurídico com o seguinte teor:

a) O repasse automático de re-ajustes dos planos de saúde aosprestadores médicos, com insti-tuição de, no mínimo, uma data-base anual para reajuste obriga-tório dos honorários e valores deprocedimentos.

b) O repasse automático aosmédicos deve ser concedido não

apenas na ocasião do reajuste anu-al das mensalidades dos planos desaúde, mas também quando ocor-rer reajustes por faixa etária; rea-justes de migração de planos anti-gos para novos contratos; e even-tuais reajustes por revisão técnica.

c) O repasse dos honorários aosprestadores médicos nunca deveser inferior aos reajustes das men-salidades dos planos de saúde.

Em 2002, a ANS tentou incen-tivar o repasse do reajuste aosmédicos, mas a iniciativa fracas-sou, justamente por não existir uminstrumento de contratualizaçãoformalizado. A necessidade de re-gulamentação do repasse automá-tico aos médicos consta, inclusive,do Relatório Final da CPI dos Pla-nos de Saúde da Câmara dos De-putados.

Vale destacar que cerca de70% dos médicos atendem a usu-ários de planos de saúde e estãohá quase uma década sem reajus-te de honorários.

Adoção da CBHPM comopadrão mínimo e ético deremuneração

Outra sugestão das entidadesé que a Classificação BrasileiraHierarquizada de ProcedimentosMédicos (CBHPM) passe a fazerparte dos contratos entre opera-doras e médicos, como padrãomínimo e ético de remuneraçãodos procedimentos médicos, in-cluindo suas instruções gerais evalores.

De acordo com a proposta, oscontratos devem nortear-se pelaResolução do Conselho Federal deMedicina n º 1.673, de 2003, queprevê a adoção da CBHPM para

Consulta pública da ANS

Entidades médicas apresentam suas sugestõespara resguardar direitos dos pacientes

e dos profissionais

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Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 13

Ao Excelentíssimo Senhor DiretorClinico e TécinicoAna Izabel de Carvalho

Baseados na resolução do CFM1363/93; nós Anestesiologista doMunicípio de Jataí, resolvemos sus-pender o atendimento na Área deAnestesiologia; devido à dificuldadeTécnicas e falta de Material de su-porte para a condução e segurançade Anestesia ao Pacientes cirúrgi-cos. A falta de Aparelhos paraMonitorar as funções básicas emanestesia (defeituosos ou são de nu-mero insuficientes); o material em-pregado não e reposto com o devi-da utilização dos procedimentos; fi-

Suspensão do atendimento deanestesiologista do município de

JATAÍ-Goiáscamos, os anestesiologista, desco-bertos legalmente, eticamente epassível de erros com os nossos pro-cedimentos, diminuindo a seguran-ça e a confiabilidade dos atos anes-tésicos.

Este comunicado estará sendoenviado a todas as Classes que atu-am para o suporte técnico, legal re-lativo para a defesa do MédicoAnestesista.

Assim que o Hospital nos aten-der garantindo uma condição de tra-balho compatível, retornaremoscom o maior préstimo de nossa Es-pecialidade.

Jataí Fevereiro 2004

o Sistema de Saúde Suplementar edispõe que os valores relativos aosportes de procedimentos deverão serdeterminados pelas entidades médi-cas nacionais, por intermédio da Co-missão Nacional de Honorários Médi-cos.

A CBHPM, resultado de três anosde trabalho, adotou critérios éticos ecientificamente comprovados, respal-dados pelas Sociedades de Especiali-dades; utilizou metodologia propostapela Fipe � Fundação Instituto de Pes-quisas Econômicas da Universidade deSão Paulo; e contou com o apoio detodas as entidades médicas nacionais� Associação Médica Brasileira, Conse-lho Federal de Medicina, ConfederaçãoMédica Brasileira e Federação Nacio-nal dos Médicos.

Fim das pressões que coíbem oexercício da Medicina e prejudicampacientes

Garantias legais para coibir a inter-ferência na relação entre médicos epacientes e preservar os direitos dosusuários também são solicitadas pe-las entidades. Elas sugerem que asregras de contratualização contem-plem os seguintes tópicos:

a) Proibição da contratação de ser-viços profissionais através de paco-tes ou outras modalidades, a exem-plo do captation, que representamsubterfúgios para reduzir honorários;prejudicam a relação médico-pacien-te e comprometem a qualidade da as-sistência;

b) Garantia do exercício profissio-nal dentro dos padrões éticos, técni-cos e científicos em vigência, com in-trodução de mecanismos que impeçama pressão que as empresas fazem jun-to aos médicos para diminuírem o nú-mero de exames ou procedimentos,com o objetivo de reduzir despesas, oque prejudica seriamente a qualidadedo atendimento e coloca em risco asaúde do paciente;

c) Desburocratização dos mecanis-mos de solicitação de exames e de au-torização para procedimentos einternações, com a adoção de formu-lário padrão unificado, o que reduzi-ria os custos administrativos.

Informações adicionais à imprensaAcontece Comunicação e Notícias(11) 3675.7683 3873.60833871.2331 9911.8117

A Diretoria da Sociedade Brasileira de Anestesiologiaagradece às empresas que vêm colaborando na

realização dos cursos SAVA, sem os quais não seria

possível levarmos adiante tão importante projeto.

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Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 14

Notícias AMBNotícias AMB

Estabelece os requisitos dos instrumentos jurí-dicos a serem firmados entre as operadoras de pla-nos privados de assistência à saúde ou segurado-ras especializadas em saúde e profissionais de saú-de ou pessoas jurídicas que prestam serviços emconsultórios.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional deSaúde Suplementar � ANS, tendo em vista o dis-posto no art. 3º e nos incisos II e IV do art. 4º daLei n° 9.961 de 28 de janeiro de 2000, e no art. 1º,§ 2º, da Lei nº 10.185 de 12 de fevereiro de 2001,no uso da competência que lhe é conferida pelo incisoII do art. 10 da Lei n.º 9.961 de 2000, consideran-do as diretrizes encaminhadas pela Câmara Técni-ca de Contratualização e contribuições da ConsultaPública nº 16/2003, de 16 de dezembro de 2003,em reunião realizada em 17 de março de 2003,adotou a seguinte Resolução Normativa, e eu Dire-tor-Presidente determino a sua publicação:

Art.1° As operadoras de planos privados de as-sistência à saúde e as seguradoras especializadasem saúde deverão ajustar as condições de presta-ção de serviços com profissionais de saúde em con-sultórios ou com as pessoas jurídicas, mediante ins-trumentos jurídicos a serem firmados nos termos econdições estabelecidos por esta ResoluçãoNormativa.

Art. 2º Os instrumentos jurídicos de que trataesta Resolução Normativa devem estabelecer comclareza e precisão as condições para a sua execu-ção, expressas em cláusulas que definam os direi-tos, obrigações e responsabilidades das partes, apli-cando-se-lhes os princípios da teoria geral dos con-tratos, no que couber.

Parágrafo único. São cláusulas obrigatórias emtodo instrumento jurídico as que estabeleçam:

I � qualificação específica:

a) registro da operadora na ANS; eb) registro do profissional de saúde ou da pes-

soa jurídica no Cadastro Nacional de Estabelecimen-tos de Saúde, instituído pela Portaria SAS n° 376,de 3 de outubro de 2000, e pela Portaria SAS nº

511, 29 de dezembro de 2000;II � objeto e natureza do ajuste com a descri-

ção de todos os serviços contratados, conten-do:

a) definição detalhada do objeto;b) especialidade(s) e/ou serviço(s)

contratado(s);

Agência Nacional de Saúde Suplementar

RESOLUÇÃO NORMATIVA � RN Nº 71,DE 17 DE MARÇO DE 2004

c) procedimento para o qual o profissional desaúde ou pessoa jurídica são indicados, quando aprestação do serviço não for integral; e,

d) regime de atendimento oferecido pelo profis-sional de saúde ou pessoa jurídica - hospitalar,ambulatorial e urgência;

III � prazos e procedimentos para faturamento epagamento dos serviços contratados com:

a) definição de prazos e procedimentos parafaturamento e pagamento do serviço prestado;

b) definição dos valores dos serviços contrata-dos;

c) rotina para auditoria técnica e administrativa,quando houver;

d) rotina para habilitação do beneficiário junto aoprofissional de saúde ou pessoa jurídica; e

e) atos ou eventos médico-odontológicos, clíni-cos ou cirúrgicos que necessitam de autorização ad-ministrativa da operadora;

IV - vigência dos instrumentos jurídicos:

a) prazo de início e de duração do acordado; eb) regras para prorrogação ou renovação;

V � critérios e procedimentos para rescisão ounão renovação com vistas à preservação da relaçãoentre profissional de saúde ou pessoa jurídica e pa-ciente, garantindo-se a continuidade do atendimen-to em outro profissional de saúde ou pessoa jurídi-ca, a saber:

a) antecedência mínima de 60 dias para a notifi-cação da data pretendida para encerramento daprestação de serviço, quando o prazo de vigênciaacordado for indeterminado;

b) nos casos em que o prazo de vigência acorda-do for determinado, em situações de descumpri-mento contratual ou em caso de desinteresse pelarenovação, a notificação deverá observar antecedên-cia mínima de 30 dias; e

c) inserção das seguintes obrigações a seremobservadas a partir da notificação:

1. manutenção da assistência pelos profissionaisde saúde ou pessoa jurídica aos pacientes já cadas-trados, até a data estabelecida para encerramentoda prestação do serviço;

2. pagamento dessa assistência pela operadorana forma já acordada;

3. identificação formal pelo profissional de saúdeou pessoa jurídica à operadora dos pacientes quese encontrem em tratamento continuado, pré-natal,

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Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 15

Prova TSA � oral � primeiro semestre12 de junho de 2004 � Rio de Janeiro

PRIMEIRO SEMESTREINSCRIÇÕES ENCERRADAS

Segundo semestreInscrições até 16 de agosto de 2004Valor: R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais)Realização: Curitiba/PR � por ocasião do 51ºcba

Título Superior em Anestesiologia (TSA)Mudança de categoria de membro adjuntopara membro ativoIngresso na categoria de membro ativoTítulo de Especialista em Anestesiologia (TEA)

Banco Real: agência 0826 � C/C: 7805109-6Favorecido: Sociedade Brasileira de AnestesiologiaFax: (21) 2537-8188e-mail: [email protected]

Maiores informações, consulte o portal da SBA(http://www.sba.com.br)

Notícias da Secretaria

1. Valor da anuidade de Aspirante:R$ 210,00 (duzentos e dez reais)

a. Pagamento até 30/04/2004: R$ 210,00

b. A partir de 01/05/2004: R$ 210,00 + taxa dereadmissão vigente. R$ 45,00

2. Valor da anuidade de Ativo, Adjunto e CET:R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais)

a. Pagamento até 30/04/2004: R$ 420,00

b. A partir de 01/05/2004: R$ 420,00 + taxa dereadmissão vigente. R$ 90,00

Valor da anuidade SBA � 2004(Aprovada pela Assembléia de Representantes 2003).

A Tesouraria informa que o boleto bancário foiencaminhado no mês de fevereiro/2004. Caso nãotenha recebido, contate a tesouraria da SBA.

Atualize seus dados cadastrais por e-mail ou fax.Esta é sua garantia de que o boleto não será extraviado.

Tel.: (21) 2537-8100

Notícias da Tesouraria

pré-operatório ou que necessitem deatenção especial;

4. comunicação pela operadora aospacientes identificados na forma doitem anterior, garantindo recursosassistenciais necessários à continuida-de da sua assistência; e

5. disponibilidade do profissionalde saúde ou pessoa jurídica em forne-cer as informações necessárias à con-tinuidade do tratamento com outroprofissional de saúde, desde que re-quisitado pelo paciente;

VI � informação da produçãoassistencial, com a obrigação do pro-fissional de saúde ou pessoa jurídicadisponibilizar às operadoras contra-tantes os dados assistenciais dos aten-dimentos prestados aos beneficiários,observadas as questões éticas e o si-gilo profissional, quando requisitadospela ANS, em atendimento ao dispos-to no inciso XXXI, do art. 4° da Lei n°9.961 de 2000; e

VII � direitos e obrigações, relati-vos às condições gerais da Lei nº 9.656de 1998 e às estabelecidas peloCONSU e pela ANS, contemplando:

a) a fixação de rotinas para plenoatendimento ao disposto no art. 18da Lei nº 9.656 de 1998;

b) a prioridade no atendimentopara os casos de urgência ou emer-gência, assim como às pessoas comsessenta anos de idade ou mais, asgestantes, lactantes, lactentes e cri-anças até cinco anos de idade;

c) os critérios para reajuste, con-tendo forma e periodicidade;

d) a autorização para divulgaçãodo nome do profissional de saúde oupessoa jurídica contratada;

e) penalidades pelo não cumprimen-to das obrigações estabelecidas; e

f) não discriminação dos pacientes,bem como a vedação de exclusivida-de na relação contratual.

Art. 3° As operadoras, juntamen-te com os profissionais de saúde oupessoa jurídica, deverão proceder àrevisão de seus instrumentos jurídicosatualmente em vigor, a fim de adaptá-los ao disposto nesta ResoluçãoNormativa, no prazo de cento e oiten-ta dias, contados da sua vigência.

Parágrafo único Excepcionalmente,quando por motivos de força maior, oregistro previsto na alínea �b�, do incisoI, do parágrafo único, do art. 2º, nãoestiver disponível no prazo disposto nocaput deste artigo, a informação deve-rá ser incorporada em aditivo con-tratual específico a ser firmado no pra-zo máximo de trinta dias, contados dadata da sua disponibilidade divulgadano sítio www.datasus.gov.br.

Art. 4° Esta Resolução Normativaentra em vigor na data de sua publi-cação.

Fausto Pereira dos SantosDiretor - Presidente

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Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 16

Destaques AMB

AMB e CFM formam comissão paradiscutir elaboração da Ordem dosMédicos do Brasil

Na última sexta-feira (16 de janei-ro), a Associação Médica Brasileira(AMB) e o Conselho Federal de Medi-cina (CFM) se reuniram, na sede daAMB em São Paulo, no primeiro deuma série de encontros que serão re-alizados durante 2004, como parte daagenda única anunciada pelas entida-des nacionais em Compromisso Públi-co � assinado em 13 de dezembro de2003.

Durante o encontro, ficou decididoque uma comissão formada por trêsrepresentantes de cada uma das en-tidades ficará responsável por discu-tir a viabilidade jurídica e política daOrdem dos Médicos do Brasil e porelaborar um cronograma de trabalho.A idéia das entidades é ter, ainda noprimeiro semestre do ano, um projetoa ser apresentado a todos os médicosdo Brasil e levado a plebiscito, paraque prevaleça a vontade da maioria.

�Em todos os locais em que a pro-posta da Ordem foi apresentada, aadesão à idéia foi unânime, o que sig-nifica que os médicos brasileiros de-sejam ter um único órgão, forte, re-presentativo da classe. Mas ainda pre-cisamos estruturar a proposta�, afir-mou o presidente da AMB, EleusesVieira de Paiva. �AMB e CFM são duasentidades que já vêm caminhando auma certa velocidade e que terão quese unir em determinado ponto, semque isso signifique paralisação dos tra-balhos�, disse o presidente do CFM,Edson de Oliveira Andrade. E comple-tou: �Para os que temem que umaentidade �engula� a outra durante oprocesso, é preciso ficar claro que, coma Ordem, não haverá mais AMB e nãohaverá mais CFM�.

Pela AMB, integrarão a comissão odiretor de Defesa Profissional, Eduar-do da Silva Vaz, o diretor de SaúdePública, Samir Dahas Bittar, e o vice-presidente da região Sul, RemacloFischer Junior. Pelo CFM, o secretáriogeral, Rubens dos Santos Silva, o con-selheiro Antônio Gonçalves Pinheiro, ea segunda-tesoureira Marisa FratariTavares de Souza.

Outros temas levantados durantea primeira reunião conjunta AMB-CFMforam a abertura indiscriminada de es-colas médicas, a greve dos médicosperitos do Ministério da Previdênciae a implantação da Classificação Bra-sileira Hierarquizada de Procedimen-tos Médicos (CBHPM):

Escolas médicas � Foi entregue aosrepresentantes das duas entidadescópia do mandado de segurançaimpetrado pela AMB, pelo ConselhoRegional de Medicina do Estado de SãoPaulo (Cremesp) e pela AssociaçãoPaulista de Medicina (APM) questio-nando a abertura do curso de Medici-na da Universidade Cidade de SãoPaulo (Unicid), autorizada pelo Minis-tério da Educação (MEC) apesar daposição contrária do Conselho Nacio-nal de Saúde (CNS).

As entidades também decidiramse posicionar contra o decreto assi-nado pelo presidente Luiz Inácio Lulada Silva, em dezembro de 2003, re-conhecendo diplomas emitidos emCuba sem a exigência de avaliaçãopor entidades brasileiras, e contra oProjeto de Lei 3080/00, do deputa-do Serafim Venzon (PSDB-SC) que,com substitutivo do relator RafaelGuerra, estabelece que os Títulos deEspecialista na área de Medicina se-rão concedidos aos profissionais quetiverem concluído a residência mé-dica; aos portadores de títulos uni-versitários de mestrado, doutoradoe livre docência; e de cursos de es-pecialização realizados no Brasil e noexterior, desde que credenciadaspelo Conselho Federal de Medicina.Na ocasião, AMB e CFM confirmarampresença no próximo encontro da As-sociação Brasileira de Educação Mé-

dica (Abem), que acontece no mêsde novembro.

Greve dos peritos do INSS � Foiapresentada a campanha publicitáriaque o CFM colocará em breve nos prin-cipais veículos de comunicação dopaís, apoiando os médicos peritos doInstituto Nacional do Seguro Social(INSS) e esclarecendo a população quese sente prejudicada com a greve. Pa-ralisados desde dezembro do anopassado, os peritos exigem um planode carreira com remuneração compa-tível à função e a realização de con-cursos públicos para o preenchimentodas vagas. O cartaz da campanha tra-rá as costumeiras filas do INSS comcidadãos comuns e figuras caracteri-zadas como médicos com os seguin-tes dizeres: �Médico perito. Estamosna fila do INSS como você�.

Também foi discutido o mandadode segurança impetrado pela AMB,pelo CFM, pela APM e pelo Cremespcontra o concurso público para audi-tor-fiscal do trabalho aberto pelo Mi-nistério da Fazenda. O concurso,direcionado a assistentes sociais, en-genheiros e arquitetos, e médicos en-carregados da fiscalização das condi-ções de salubridade do ambiente detrabalho, exige, em seu edital, comopré-requisito para a contratação, ape-nas a conclusão da graduação e não após-graduação ou especialização naárea de medicina do trabalho, comodefendem as entidades.

CBHPM � Representantes daUnimed Campinas também compare-ceram à reunião e apresentaram umestudo preliminar de impacto da ado-ção da CBHPM. O presidente da UnimedCampinas, Ubirajara Ferreira, demons-trou interesse na implantação da Clas-sificação: �Pelos resultados dos estu-dos preliminares, posso dizer que aadoção da CBHPM não é um sonho dis-tante�, complementando que as dificul-dades financeiras pelas quais atraves-sam as cooperativas médicas se de-vem, em grande parte, ao excesso deexames e outros procedimentos médi-cos pedidos desnecessariamente pelosmédicos, por desinformação, falha naformação profissional ou, no caso de aclínica fornecer a consulta e tambémos exames, como uma maneira de au-mentar os lucros.

Reunião conjunta AMB-CFM

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Notícias CETNotícias CET

Parabéns!

ME1 � PONTOS 01 A 18

Ponto 01 - Ética Médica e Bioética. ResponsabilidadeProfissional do Anestesiologista

Ponto 02 - Organização da SBA.Risco Profissional do Anestesiologista

Ponto 03 - Preparo Pré-anestésicoPonto 04 - Sistema CardiocirculatórioPonto 05 - Sistema RespiratórioPonto 06 - Sistema NervosoPonto 07 - Farmacologia GeralPonto 08 - Farmacologia dos Anestésicos LocaisPonto 09 - Farmacologia dos Anestésicos VenososPonto 10 - Farmacologia dos Anestésicos InalatóriosPonto 11 - Farmacologia do Sistema RespiratórioPonto 12 - Farmacologia do Sistema CardiovascularPonto 13 - Farmacologia do Sistema NervosoPonto 14 - Transmissão e Bloqueio NeuromuscularPonto 15 - Anestesia VenosaPonto 16 - Física e AnestesiaPonto 17 - Anestesia InalatóriaPonto 18 - Bloqueio Subaracnoideo e Peridural

ME2 � PONTOS 19 A 35

Ponto 19 - Bloqueios PeriféricosPonto 20 - Recuperação Pós-anestésicaPonto 21 - MonitorizaçãoPonto 22 - Parada Cardíaca e ReanimaçãoPonto 23 - Sistema UrinárioPonto 24 - Sistema Digestivo

CET do Hospital do Andaraí completa30 anos e homenageia os seguintes colegas.

� Jair Fernandes� Rodrigo Gomes Ferreira� Volf Reznik (in memorian)

Ricardo A. SantosPelo Serviço de Anestesiologia.

Mudança de Responsabilidade de CET

� Centro de Ensino e Treinamento do HospitalUniversitário Walter Cantídio da UniversidadeFederal do Ceará.Responsável - Dra. Cláudia Regina Fernandes

� CET do Serviço de Anestesia do Hospital dasClinicas de Porto Alegre.Responsável - Dra. Elaine Aparecida Felix Fortis

Ponto 25 - Sistema EndócrinoPonto 26 - Autacóides Derivados dos LipídiosPonto 27 - MetabolismoPonto 28 - Reposição Volêmica e TransfusãoPonto 29 - Metodologia CientíficaPonto 30 - Anestesia para Cirurgia AbdominalPonto 31 - Anestesia em UrologiaPonto 32 - Anestesia em OrtopediaPonto 33 - Anestesia e Sistema EndócrinoPonto 34 - Anestesia em ObstetríciaPonto 35 - Anestesia em Urgências e no Trauma

ME3� PONTOS 36 a 51

Ponto 36 - Anestesia para Oftalmo e OtorrinoPonto 37 - Anestesia para Cirurgia Plástica e Buco-

maxilo-facialPonto 38 - Anestesia em GeriatriaPonto 39 - Anestesia para Cirurgia TorácicaPonto 40 - Anestesia e Sistema CardiovascularPonto 41 - Anestesia em PediatriaPonto 42 - Anestesia para NeurocirurgiaPonto 43 - Anestesia AmbulatorialPonto 44 - Anestesia para Procedimentos fora do Cen-

tro CirúrgicoPonto 45 - Complicações da AnestesiaPonto 46 - ChoquePonto 47 - Terapia IntensivaPonto 48 - Suporte VentilatórioPonto 49 - DorPonto 50 - Hipotermia e Hipotensão Arterial InduzidaPonto 51 - Anestesia para Transplantes

Programa Teórico para Treinamento em CET - 2004

Parabéns!

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

A Comissão de Ensino e Treinamento informa que o programa enviado através da C.SBA 075/2004refere-se à matéria aprovada na Reunião Plenária em 2003, Brasília.

O Programa deverá ser aplicado a todos ME que iniciaram o Curso de Especialização em 3 anos.Em algumas situações, os Centros de Ensino e Treinamento precisarão fazer adaptações que

serão necessárias por conta das modificações introduzidas no novo Programa.

Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 17

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DivulgaçãoDivulgação

Os fluxos de gases utilizados em anestesiainalatória são classificados em diversas faixas, porvezes, com valores que podem apresentar diferen-ças entre autores.

A classificação correlacionando fluxo / sistema /ventilação minuto / consumo de oxigênio e os valo-res mais utilizados estão relacionados na tabela abai-xo:

A Resolução CFM 1355/92, de 14/08/1992, de-termina:

peneira molecular. O argônio, existente no ar atmos-férico na concentração de 0,94%, passa pela penei-ra molecular e acumula-se na mistura, atingindo con-centrações próximas a 5%.

Apesar do argônio ser um gás inerte, o uso dooxigênio proveniente de uma UCO leva a um acúmulodeste gás no sistema ventilatório, com concentra-ções crescentes que podem gerar uma misturahipóxica. Este acúmulo, não linear, é inversamenteproporcional ao fluxo de admissão de gases. Quan-to mais próximo for o fluxo de admissão de gases(FAG) do consumo de oxigênio do paciente, maiorserá o acúmulo.

A resolução CFM 1355/92 menciona �circuito fe-chado�, mas devemos estar atentos para o acúmuloe a produção de mistura hipóxica, mesmo que o cir-cuito não esteja fechado, mas com fluxos próximosaos basais.

Um analisador da concentração de oxigênio,que forneça a concentração do oxigênio inspira-do, é mandatório nestes procedimentos, bemcomo a atenção às exigências da Resolução CFM1363/93.

Eis o nosso parecer

Dr. Antonio Roberto CarrarettoPresidente CNT-SBA 2004

Parecer sobre anestesia com baixos fluxos de gasescom oxigênio fornecido por usinas concentradoras de

oxigênio (UCO) � 12-01-2004

CONSIDERANDO os Pareceres Técnicos da Co-missão de Normas Técnicas da Sociedade Brasi-leira de Anestesiologia e do Ministério da Saúde,a respeito das usinas concentradoras de oxigênio;

3- Determinar que não podem ser efetuadasanestesias em circuito fechado, utilizando a misturade gases produzida pela usina.

As UCO produzem oxigênio, a partir da extraçãodo ar atmosférico por mecanismo de filtragem em

Alto Fluxo Próximo a ventilação minuto: 3 � 6 L/minBaixo Fluxo Menor que a metade da ventilação minuto:

3 L/min L 1 L/min.Fluxo Mínimo 0,5 L/minSistema Fechado Fluxo igual ao consumo O2 do paciente

Gostaria de saber desta sociedade sobre a necessida-de de haver alarme de desconexão (pressão baixa emvias aéreas) em carrinho de anestesia.Trabalho num hospital em que o serviço de manuten-ção compra as peças da TAKAOKA e monta o carrinho.Porém, um deles não tem o alarme de desconexão. Napossibilidade de um acidente por desconexão há culpada instituição? Posso me negar a realizar anestesiasgerais na sala com este equipamento?

1 - Dispondo sobre o assunto específico: Sistemas dealarme, pode ser encontrado na NBR 13763:1996

(ABNT) que dispõe sobre o uso de ventiladorespulmonares para uso medicinal temos no item

4.10.2 a recomendação enfática de presençado alarme de desconexão do sistema res-

piratório como componente obrigatóriodestes dispositivos.

2 - Este alarme deve ser facilmente testável (item4.10.4) e deve ser suprido por uma fonte alternati-va de energia caso o suprimento preferencial sejafornecido pela rede elétrica.3 - Os indicadores usados para qualquer sinal dealarme visual devem ser claramente visíveis sobcondições operacionais normais e devem dispor deproteção extra contra dano mecânico (item 4.10.8)4 - O sistema de alarme deve constar de sinais visu-ais e sonoros (NBR13163 e 13751) e não pode serinativado por tempo > 120 segundos sendo que ocomponente visual não deve poder ser desativadoem qualquer circunstância (item 4.10.6)5 - Os dispositivos do sistema de alarme que estejamsituados no sistema respiratório do paciente devem serpassíveis de desinfecção ou esterilização (item 4.10.7)

Dr. Antonio Roberto Carraretto

Alarme de desconexão

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

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Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 19

Em decorrência do convênio cele-brado em 11 de abril de 2002 entreo Conselho Federal de Medicina (CFM),a Associação Médica Brasileira (AMB)e a Comissão Nacional de ResidênciaMédica, visando estabelecer critériospara o reconhecimento e denominaçãode especialidades e áreas de atuaçãona Medicina, bem como a forma deconcessão de registros de títulos deespecialista, informamos a sistemáti-ca adotada pela AMB, Federadas eSociedades Brasileiras de Especialida-de filiadas à AMB.

Princípios adotados

1 . Desburocratizar e facilitar o rece-bimento do Título de Especialistaou Certificado de Área de Atuaçãopelo médico.

2 . Considerando os custos e as pe-culiaridades de cada Sociedadede Especialidade, o valor a serestabelecido para a realizaçãodas provas será definido pela so-ciedade, informando o percentualde desconto para os sócios daAMB.

3 . As Sociedades de Especialidadeenviarão à AMB a relação dos can-didatos aprovados, bem como ovalor integral da taxa correspon-dente.

4 . A AMB procederá a emissão dostítulos, que serão encaminhados àsFederadas para entrega aos titula-res, acompanhado do valor da taxaque cabe à Federada.

5 . A Federada procederá a entregados títulos aos médicos, procuran-do sempre facilitar o processo.

6 . A Federada não poderá estabele-cer critérios que dificultem a entre-ga ou a exigência de pagamento dequalquer outro valor, comprome-tendo-se a entregar no prazo má-

ximo de 15 dias, após o recebimen-to dos mesmos pela AMB.

Concurso para obtenção do Títulode Especialista ou Certificado deÁrea de Atuação

Os concursos serão organizados erealizados pelas respectivas Socieda-des de Especialidade de acordo comos critérios estabelecidos pelo convê-nio celebrado entre a AMB, o CFM, e aCNRM, em consonância com a Resolu-ção 1666/2003 do CFM.

1- Normas Orientadoras e Regulado-ras - Resolução CFM 1666/2003

a) O Conselho Federal de Medicina(CFM), a Associação Médica Bra-sileira (AMB) Comissão Nacionalde Residência Médica (CNRM)reconhecerão as mesmas espe-cialidades e áreas de atuação.

e) A AMB emitirá apenas títulos ecertificados que atendam àsdeterminações da CME.

f) Toda especialidade médica terá,no mínimo, dois anos de forma-ção, tanto para a CNRM comopara a AMB.

g) Não serão autorizadas áreas deatuação com programa de for-mação inferior a um ano.

h) A área de atuação que apresen-te interface com duas ou maisespecialidades somente serácriada ou mantida após consen-so entre as respectivas Socie-dades.

i) Os exames da AMB para certi-ficação de áreas de atuação co-muns a duas ou mais socieda-de serão únicos e contarão, nasua elaboração, com a partici-pação de todas as Sociedadesvinculadas.

j) Os Conselhos Regionais de Me-dicina (CRMs) deverão registrarapenas títulos de especialistase certificados de área de atua-ção.

m) As especialidades médicas e asáreas de atuação devem rece-ber registros independentes nosCRMs.

n) O médico só poderá fazer divul-gação e anúncio de até duas es-pecialidades e/ou áreas de atu-ação.

o) É proibido aos médicos a divul-gação e anúncio de especialida-des ou áreas de atuação quenão tenham reconhecimento daCME.

p) A AMB deverá preservar o di-reito à certificação de área deatuação para as Sociedadesque respondiam por especiali-dades transformadas em áreasde atuação: Administração emSaúde, Cirurgia da Mão, Cito-patologia, Endoscopia Digesti-va, Endoscopia Respiratória,Hansenologia, Hepatologia, Nu-trição Parenteral e Enteral eNeurofisiologia Clínica.

q) Todas as demais áreas de atua-ção receberão certificação, naAMB, via Sociedades de Espe-cialidades.

r) As Sociedades de Especialida-de ou de Áreas de Atuação re-conhecidas ficam obrigadas acomprovar sua participação emcentros de treinamento e forma-ção, mediante relatório anual en-viado à AMB

DAS SOCIEDADES DEESPECIALIDADE

As Sociedades de Especialidadepromotoras dos concursos estabele-cerão, de acordo com critérios pró-prios, as demais taxas e emolumentoscorrespondentes às necessidades de-correntes dessa atribuição, salvaguar-dando o desconto ao associado daAMB.

Os editais devem ser encaminha-dos à AMB pela Sociedade de Especi-alidade, mesmo que esta possua de-partamentos independentes.

Normativa de Regulamentaçãopara Obtenção de Título de Especialista

ou Certificado de Área de Atuação

Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 19

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Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 20

Deverão as Sociedades de Especi-alidade informar em edital, a divulga-ção do gabarito da prova escrita.

As Sociedades de Especialidadedeverão encaminhar à AMB, com an-tecedência mínima de 120 (cento evinte) dias, o Edital do Concurso se-guindo as Normas para o Edital doConcurso para Obtenção do Título deEspecialista e/ou Certificado de Áreade Atuação, para aprovação e publi-cação no Jornal da Associação MédicaBrasileira.

As Sociedades de Especialidadedeverão encaminhar à AMB no prazomáximo de 15 dias após a divulgaçãodos aprovados, a relação dos mesmos,juntamente com o pagamento corres-pondente à taxa de confecção de to-dos os certificados a serem emitidos,no valor estabelecido pela AMB.

A lista encaminhada à AMB deve-rá conter:

- Nome do médico (especificandoDr. ou Dra).

- Nº do CRM definitivo- Endereço completo para entre-

ga do Título.- Telefone, Fax e e-mail

O não cumprimento dos procedi-mentos acima citados, para todos osmédicos, implicará na não confecçãoparcial ou total dos certificados.

O erro na grafia do nome do médi-co ou de sua titulação, determinará opagamento de nova taxa por parte daSociedade.

Normas para o Edital do Concursopara Obtenção do Título de Especia-lista e/ou Certificado de Área de Atu-ação

- Tempo de formação em Medici-na: mínimo de 2 (dois) anos

- Tempo de formação na Especi-alidade: pelo menos 2 (dois)anos

- Tempo de formação na Área deAtuação: pelo menos 1 (um) ano

- Comprovação do CRM definitivo- Não será exigida a condição de

sócio da AMB, de Sociedade deEspecialidade ou de qualquer ou-tra instituição para obtenção eregistro do Título de Especialista

- A realização de concurso paraÁrea de Atuação só é permiti-da ao médico portador de Títu-lo de Especialista na(s) espe-cialidade(s) pertinente(s) à áreade interesse.

- As Sociedades de Especialida-de que conferem os Certificadosde Área de Atuação devem,obrigatoriamente, ter convêniofirmado com a AMB e as respec-tivas Sociedades.

- Informar o programa da provae bibliografia sugerida.

- O Concurso deverá conter de,no mínimo, currículo e provaescrita e, se necessário, oral e/ou prática.

- O currículo deve conter as in-formações (modelo) para suaelaboração.

- Informar os critérios que nor-teiam a(s) avaliações

- Informar quais os critérios deavaliação (pontuação ou per-centual).

- Não é permitida a concessão detítulo de especialista e/ou cer-tificado área de atuação porproficiência (análise curricular).

- O Concurso não deve ser restri-to aos que concluíram Progra-ma de Residência Médica na Es-pecialidade.

DA AMB

- De posse da lista de aprovadosa AMB providenciará o ca-dastramento e a confecção dostítulos.

- Após a confecção, a AMB os en-caminhará para assinatura doPresidente e Secretário-Geral dasSociedades de Especialidade.

- Após as assinaturas do Presi-dente e Secretário-Geral dasSociedades e reconhecimentodas respectivas firmas, a AMBencaminhará os títulos às Fede-radas, conforme Estado do en-dereço fornecido, para a devi-da entrega aos médicos.

DAS FEDERADAS

- A Federada, após o recebimen-to dos títulos, procederá a en-trega dos mesmos aos respec-tivos médicos, devidamenteprotocolados, diretamente ouatravés de suas regionais.

- A Federada ou regional poderáadotar critérios de cerimôniapública para diplomação dosespecialistas.

- Os protocolos de comprovaçãodo recebimento pelos médicosdeverão ser, obrigatoriamente,

encaminhados à AMB para orespectivo registro.

- Caso a Federada manifeste in-teresse, a AMB poderá proce-der o encaminhamento dos tí-tulos ou certificados diretamen-te aos médicos.

EMISSÃO DA 2a VIA DE TÍTULO DEESPECIALISTA OU CERTIFICADODE ÁREA DE ATUAÇÃO

- A solicitação deverá ser feitapelo médico diretamente à AMB

- O médico recolherá o valor es-tabelecido pela AMB, referenteà confecção do título ou certifi-cado .

- A 2a via será encaminhada dire-tamente ao médico, conformeendereço fornecido.

São Paulo, 13 janeiro de 2004

A DIRETORIA

RESOLUÇÃO CFM Nº 1.666/2003

Ementa: Dispõe sobre a nova re-dação do Anexo II da Resolução CFMnº 1.634/2002, que celebra o convê-nio de reconhecimento de especialida-des médicas firmado entre o ConselhoFederal de Medicina - CFM, a Associa-ção Médica Brasileira - AMB e a Co-missão Nacional de Residência Médi-ca - CNRM.

O Conselho Federal de Medicina,no uso das atribuições conferidaspela Lei nº 3.268, de 30 de setem-bro de 1957, regulamentada peloDecreto nº 44.045, de 19 de julhode 1958, e

CONSIDERANDO o convênio cele-brado em 11 de abril de 2002 entreo Conselho Federal de Medicina(CFM), a Associação Médica Brasilei-ra (AMB) e a Comissão Nacional deResidência Médica (CNRM), visandoestabelecer critérios para o reconhe-cimento e denominação de especia-lidades e áreas de atuação na Medi-cina, bem como a forma de conces-são de registros de títulos de espe-cialista;

CONSIDERANDO o disposto no art.2º da Resolução CFM nº 1.634/2002,que prevê o reconhecimento de outrasespecialidades e áreas de atuação dis-postas no Anexo II da referida resolu-ção;

Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 20

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Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 21

CONSIDERANDO a aprovação donovo relatório da Comissão Mista deEspecialidades (CME), que modifica arelação de especialistas e áreas deatuação dispostas no Anexo II da Re-solução nº 1.634/2002;

CONSIDERANDO, finalmente o deci-dido em reunião plenária de 7/5/2003,

RESOLVE:

Art. 1º - Aprovar a nova redaçãodo Anexo II da Resolução CFM nº1.634/2002.

Art. 2º - Revogam-se todas as dis-posições em contrário.

Art. 3º - Esta resolução entrará emvigor na data de sua publicação.

Brasília-DF, 7 de maio de 2003.

EDSON DE OLIVEIRA ANDRADERUBENS DOS SANTOS SILVAPresidenteSecretário-Geral

CONVÊNIO CELEBRADO ENTRE OCFM, A AMB E A CNRM

ANEXO II

RELATÓRIO DA COMISSÃO MISTA DEESPECIALIDADES

CFM/AMB/CNRM

A Comissão Mista de Especialida-des � CME, no uso das atribuições quelhe confere o convênio celebrado em11 de abril de 2002 entre o ConselhoFederal de Medicina (CFM), a Associa-ção Médica Brasileira (AMB) e a Co-missão Nacional de Residência Médi-ca (CNRM), visando estabelecer crité-rios para o reconhecimento e denomi-nação de especialidades e áreas deatuação na Medicina, bem como a for-ma de concessão de registros de títu-los de especialista, aprova o novo re-latório que modifica a relação de es-pecialistas e áreas de atuação dispos-tas no Anexo II da Resolução nº 1.634/2002. Do qual fazem parte os seguin-tes itens:

1) NORMAS ORIENTADORADORASE REGULADORAS;

2) RELAÇÃO DAS ESPECIALIDA-DES RECONHECIDAS;

3) RELAÇÃO DAS ÁREAS DE ATU-AÇÃO RECONHECIDAS;

4) TITULAÇÕES E CERTIFICAÇÕESDE ESPECIALIDADE MÉDICA e

5) CERTIFICADOS DE ÁREAS DEATUAÇÃO.

1) NORMAS ORIENTADORAS EREGULADORAS

a) O Conselho Federal de Medici-na (CFM), a Associação MédicaBrasileira (AMB) e a ComissãoNacional de Residência Médica(CNRM) reconhecerão as mes-mas especialidades e áreas deatuação.

b) A CNRM somente autorizaráprogramas de Residência Médi-ca nas especialidades listadasno item 2 deste relatório.

c) No âmbito da CNRM, as áreasde atuação previstas pela CME,nas respectivas especialidades,constarão como ano adicional eopcional.

d) Cabe à CNRM autorizar e disci-plinar o ano opcional com o mes-mo nome dos programas de Re-sidência Médica nas especiali-dades de Clínica Médica, Cirur-gia Geral, Obstetrícia e Gineco-logia e Pediatria, para com-plementação da formação, me-diante solicitação da instituiçãoe com a devida justificativa ecomprovação da capacidade enecessidade de sua implanta-ção.

e) A AMB emitirá apenas títulos ecertificados que atendam àsdeterminações da CME.

f) Toda especialidade médica terá,no mínimo, dois anos de forma-ção, tanto para a CNRM comopara a AMB.

g) Não serão autorizadas áreas deatuação com programa de for-mação inferior a um ano.

h) A área de atuação que apresen-te interface com duas ou maisespecialidades somente serácriada ou mantida após consen-so entre as respectivas Socie-dades.

i) Os exames da AMB para cer-tificação de áreas de atuaçãocomuns a duas ou mais socie-dade serão únicos e contarão,na sua elaboração, com a parti-cipação de todas as Sociedadesvinculadas.

j) Os Conselhos Regionais de Me-dicina (CRMs) deverão registrarapenas títulos de especialistase certificados de área de atua-ção.

k) Os registros junto aos CRMs obe-decerão aos seguintes critérios:k1) Os documentos emitidos

pela CNRM ou AMB, préviosà Resolução CFM nº 1.634/2002 e anexos, deverão pre-servar, no registro, a deno-minação original.

k2) Os documentos emitidosapós a Resolução CFM nº1.634/2002 e anexos se-rão registrados de acordocom a denominação vigen-te no ato do registro. Sesofrerem alteração de espe-cialidade, para área de atu-ação, serão registrados poranalogia.

l) Quando solicitado pelo médico,a AMB, por meio das Socieda-des de Especialidades, deveráatualizar para a nomenclaturavigente a anterior denominaçãodos títulos ou certificados, ca-bendo aos CRMs promoveremidêntica alteração no registroexistente.

m) As especialidades médicas e asáreas de atuação devem rece-ber registros independentes nosCRMs.

n) O médico só poderá fazer divul-gação e anúncio de até duas es-pecialidades e/ou, áreas de atu-ação.

o) É proibido aos médicos a divul-gação e anúncio de especialida-des ou áreas de atuação quenão tenham reconhecimento daCME.

p) A AMB deverá preservar o di-reito à certificação de área deatuação para as Sociedadesque respondiam por especiali-dades transformadas em áre-as de atuação: Administraçãoem Saúde, Cirurgia da Mão,Citopatologia, Endoscopia Di-gestiva, Endoscopia Respirató-ria, Hansenologia, Hepatologia,Nutrição Parenteral e Enterale Neurofisiologia Clínica.

q) Todas as demais áreas de atua-ção receberão certificação, naAMB, via Sociedades de Espe-cialidades.

r) As Sociedades de Especialida-des ou de áreas de atuação re-conhecidas ficam obrigadas acomprovar sua participação emcentros de treinamento e forma-ção, mediante relatório anualenviado à AMB.

Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 21

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RegionaisRegionais

Foi realizada no dia 23 de ja-neiro de 2004, a cerimônia deposse da Diretoria que coordena-rá os trabalhos da Sociedade deAnestesiologia de Minas Gerais nopróximo biênio. A transmissãoocorreu em clima de festa, com apresença dos Doutores IsmarLima Cavalcanti � Diretor doDepto. Científico da SBA, Adhe-mar Chagas Valverde � Presiden-te da SAEB, Carlos Eduardo LopesNunes � Presidente da SAERJ e,Irimar de Paula Posso � Presiden-te da SAESP, que muito nos hon-

raram com sua visita.Na oportunidade, em nome

da SAMG, a Dra. Ana MariaVilela Bastos Ferreira, pri-

meira mulher a ocupar ocargo de Presidente em

nossa Sociedade,prestou justa e

Novas DiretoriasRegional � SAMG

Biênio 2004/2005

merecida homenagem à Dra.Leonor Horta de Figueiredo, a pri-meira anestesiologista do Brasil,que muito orgulho trás a todosos colegas do nosso Estado.

A nova diretoria é assimcomposta:

Presidente:Dr. José Mariano Soares de Moraes

Vice-Presidente:Dr. Tolomeu Artur Assunção Casali

1º Secretário:Dr. Renato Hebert Guimarães Silva

2º Secretário:Dr. Adriano Neves de Almeida

1º Tesoureiro:Dr. Luiz Antônio dos Reis Lazarini

2º Tesoureiro:Dr. José Gualberto de Oliveira Filho

Diretor Científico:Dr. Marcos Guilherme CunhaCruvinel

Diretor Social:Dr. Mozart Ribeiro

Da esquerda para direita: Dr. Mozart Ribeiro, Dr. Renato Hebert GuimarãesSilva, Dr. Adriano Neves de Almeida, Dr. José Gualberto de Oliveira Filho,

Dr. Luiz Antônio dos Reis Lazarini, Dr. José Mariano Soares de Moraes,Dr. Tolomeu Artur Assunção Casali e Dr. Marcos Guilherme Cunha Cruvinel

Drª Leonor Horta de Figueiredo e aDrª Ana Maria Vilela Bastos Ferreira

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

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Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 23

Regional � SAESEBiênio 2004/2005

Presidente:Ronaldo Queiroz Gurgel

Vice-presidente:Leonício Silva Umbelino Júnior

1° Secretário:Mário Cardoso Pinto da Silva Júnior

2° Secretário:Leila Cristina C. Soares de Ros

1° Tesoureiro:Sérgio Morganti

2° Tesoureiro:Roberto Santos Menezes

Diretoria Científica:Marcos Antônio C. Albuquerque

Regional � SOMABiênio 2004/2005

Presidente:Lia R. C. do Amaral Pelloso

Vice-presidente:Ana Maria C. Bezerra Martins

Secretário:Eduardo Fortes Penha Torres

Tesoureiro:Lilian A. Audi Bernardino

Diretoria Científica:Kátia Bezerra VelosoSatico NomuraPaula Fabris Zaguini

Diretoria Defesa Profissional:Antônio Catauli dos SantosEurípides Ribeiro Junior

Regional � SAERNBiênio 2004/2005

Presidente:Sebastião Monte Neto

Vice-presidente:Sergio Marques de Souza Lima

Secretário:Ronaldo Fixina Barreto

Tesoureiro:Gilvan de Carvalho

Diretor Científico:Frederico Augusto de Souza Santos

Diretor de Defesa Profissional:Ovidio Cabral de Macedo Filho

Diretor Social:Roberto de Oliveira Lins

Regional � SAESBiênio 2004/2005

Presidente:Cassiano Franco Bernardes

Vice-presidente:Paulo Antonio de Mattos Gouvea

Secretário:Ricardo Pandolfi Sarmenghi

Tesoureiro:Celestina Andrade Carvalho

Diretor Científico:Dárcio Antônio Spinasse

Regional � SAEMBiênio 2004/2005

Presidente:Maria do Amparo Soares Brandão

Vice-presidente:José Francisco Rodrigues Abreu

1º Secretário:João de Oliveira Prazeres

2º Secretário:Evaldo Eloi da Luz Monteiro

1º Tesoureiro:Jorge Luís Ribeiro da Costa

2º Tesoureiro:Maria Elisa Silva Lobato

Diretor Científico:Ferdnand Edson de Castro

Regional � SAEAMBiênio 2004/2006

Presidente:Rildo Guilherme de Oliveira Gomes

Vice-presidente:Leopoldo Palheta Gonzalez

Diretor Financeiro:Wagner William de Sousa

Diretor Científico:Chang Yen Yin

Diretor Secretário:Rosária de Fátima BernardesRabelo

Depto. Administrativo:Raimundo Nonato Vieira

Depto. Defesa Profissional:Cremilda Pinheiro Dias

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Matéria de CapaMatéria de Capa

MINICONFERÊNCIAS

� Anestesia ambulatorial. Critérios de inclusão e alta� Anestesia em cirurgia plástica� Reposição volêmica no adulto� Novas drogas e interações na anestesia� Adjuntes na anestesia� Profilaxia do tromboembolismo e anestesia regional

Cuidados perioperatórios

� Conduta perioperatória no cardiopata� Conduta perioperatória no pneumopata

� Conduta perioperatória no hepatopata

ANESTESIA OBSTÉTRICA

� Manejo perioperatório da gestantetoxêmica

� Reanimação cardiopulmonar na gestante� Bradicardia fetal durante analgesia de parto com

bloqueio regional. O que fazer?

ANESTESIA PEDIÁTRICA

� Anestesia ambulatorial� Via aérea difícil� Reposição volêmica� Analgesia pós-operatoria

MESA REDONDA:Testes alérgicos prévios e cirurgias

� Visão do anestesiologista� do alergista� do jurista

Programação da 39ª Jornada Sul-Brasileirade Anestesiologia (JOSULBRA)

20 a 22 de maio de 2004

CentroSul (Centro de Convenções de Florianópolis)Florianópolis � SC

Sociedade Brasileira de Anestesiologia

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Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 25

SIMPÓSIO:Construção e gerenciamento da carreira profissional

� Sucesso profissional: gerenciando a qualidade total naprática da anestesia.

� Sucesso profissional: especialização e associativismo� Sucesso profissional: gerenciando a qualidade de vida� Profissionalismo em anestesiologia: valores e princípios� Gerenciando seus episódios de aprendizado� Como publicar seus estudos.

FORUM:Ensino dos CET da região sul.

CASO CLÍNICO

� Cirurgia videolaparascópica em paciente pneumopata� Uso de relaxante muscular em paciente crítico

PAINEL:Analgesia pós-operatória. Como eu faço

� Uso racional dos AINES/Analgésicos antitérmicos� Analgesia para cirurgias orificiais, ambulatoriais e

vídeolaparascópicas.� Analgesia para cirurgias ortopédicas� Analgesia para cirurgias abdominais

Analgesia para cirurgias torácicas

WORKSHOP:Bloqueios em peças de cadáver dissecadas

� Bloqueio no neuro-eixo� Bloqueio para o membro superior� Bloqueio para o membro inferior� Bloqueios para os nervos da face

TARDE DE SÁBADO DA RAQUIANESTESIA

� O que poderemos esperar de novidade em anestésicoslocais para a raquianestesia.

� Como e quando poderemos usar a raquianestesiamultimodal

� Fisiologia da raquianestesia. Implicações para a condutana raquianestesia

� Neurotoxicidade dos anestésicos locais: o que é fato e oque é falácia.

� Raquianestesia em crianças. Como e porque fazer� Raquianestesia: tabus e preconceitos

SAVA

2º SIMPÓSIO DA DOR da SBA

Defesa profissional

PALESTRANTES (confirmados)

Adilson José Dal Mago

Américo Massafuni Yamashita

Ana Maria Vilela Bastos Ferreira

Antonio Bedin

Antonio Leite Oliva Filho

Carlos Alberto da Silva Júnior

Consuelo Beatriz Cadema Astudillo

David Ferez

Elaine Aparecida Felix Fortis

Eliana Marisa Ganem

Fábio Mauricio Topolski

Fernando Squeff Nora

Francisco Eduardo Sampaio Fagundes

Gastão Fernandes Duval Neto

Gerson Luiz de Oliveira

Getúlio R. de Oliveira Filho

Ildo Meyer

Irimar de Paula Posso

Jordão Chaves de Andrade

Jorge Hamilton Soares Garcia

Karin Elisa Schemes

Luiz Antonio Vane

Luiz Eduardo Imbelloni

Luiz Fernando de Oliveira

Luiz Marciano Cangiani

M. A. Gouveia

Manoel Antonio Pereira Alvarez

Maria Anita Costa Spíndola

Maria Cristina Simões de Almeida

Mário José da Conceição

Mário Tadeu Waltrick Rodrigues

Pedro Paulo Tanaka

Ranulfo Goldschmidt

Rosa Maria Mazzuco

Sérgio Bernardo Tenório

Sérgio Galluf Pederneiras

Tânia Helena C. Nicolodi

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Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 26

Novos MembrosNovos Membros

RemidosAdair Dittrich SCJosé de Oliveira Mota MGLevy de Carvalho SP

AdjuntoTomy Fidler PR

AspirantesAdalgiso Feijó Malaguez SPAlexander Ferrari Cocicov PRAurélio Yamada SPBeatriz Cathala Esberard RJBeatriz Gonçalves Miron SPCelina Kazumi Iwasa SPCésar Augusto Martins Patti SPCristina Salvadori Bittar SPDaniel Câmara de Rezende MGDaniela Cândido Teixeira Dias Pinto ESDaniela de Souza Araújo Fernandes PREun Joo Tai SPEverton Hideki Hiraga PRFabiana Ribeiro da Silva Fagá PRFabiana Santiago Rech SPFábio Augusto Schiavuzzo SPFernanda Miyoshi Oda SPFlávia Loureiro Garcia RJFlávia Regina Bittencourt Calil Fontes RJGustavo Geraldo Passerine Lemos SPHelena Queiroz Costa MGJohnny de Geus Junior PRJuliana Moisés de Menezes RJKlerman Endo Kasi SPLaura Elaine Bisol SPLuciana Peixoto Alvim RJLuciane Gomes Roberto de Lima RJMarcos André Walter França SPMarcus Henrique de Sousa Brito Xavier MGMariana Junqueira Suyama SPMário Sérgio Terra Meireles RJMaurício Stanzione Galizia SPPatrícia Aparecida Moreira PRPatrick Augusto Gama Lima de Oliveira RJRaffael Pereira Cezar Zamper SPRenato Toledo Maciel RJRoberta Pires de Souza GORodrigo Monteiro Mathias RJRodrigo Otávio Lami Pereira RJRodrigo Vasconcelos Barbosa da Silva RJRogério Cavalheiro RJRonald de Albuquerque Lima RJRonaldo Silva Nogueira RJRosa Naccarato Teixeira Lopes RJTais Barbosa Felix SPThais Cristina Tebaldi SPTiago Gayer de Alencar PRXênia Frinhani Tessarolo de Miranda ES

AtivosAdriano Costa Vasconcelos SPAfranio Modesto Júnior BAAlessandro José Bessa de Andrade RNAlex Gonçalves Belote SPAlexandra Neuba Cartagena PRAlexandre Luiz Teixeira Brasil SPAlexandre Nogueira Santos GOAna Cristina do Nascimento SPAndré Bifano Vieira SPAndré Luiz Campos Marvila SPAndré Rosso RSAndréa Inácio SPAndreia Miranda de Carvalho SPAxhilles Lopes M.A. Lemos SPBilal Hassan Abbas Nunes Khrais GOBruno Príncipe Passini Rangel RJBruno Salomé de Morais MGCarla Alessandra Anequini de A.Meyer MTCarlos Eduardo David de Almeida ESClaudia Marquez Simões SPCláudia Regina da Costa Freitas SPCláudia Tonet SPClaudio Toller Ursolino SPCristiano Natan Nuhllmann Schneider RSDaniel Franklin Rossiter Pinheiro RNDaniel Ibanhes Nunes SPDaniel Kawencki Fernandes RJDaniel Segabinazzi RSDaniel Sousa César SPDaniel Volquind RSDaniel Zanatto Nobre SPDaniela Tchernin Wofchuk RSElton França SPFábio Hideki Hiratsuka SPFabio Oest Motta RJFelipe Silveira Bergamaschi RSFernando Machado RSFilipe Rafael do Carmo Vieira SPFrancisco Charles Raulino RNFrederico Simão da Silva Guimarães MGGiani Mitiko Hirose SPGiuliano Ribeiro Gonçalves Lira SPGleice Agnes Almeida Reinert SPGraziele Sales Diniz MGGuilherme Iso de Agostini Cohen RJGustavo José Somm RSHelen Medrado David Pereira RJHélio Pitombeira de Araújo Filho DFHeltron Israel Saraiva Xavier da Silva RNHernando Mauro Diógenes Aquino SPIara Ferreira de Oliveira SPIgor Esper Alihieviski SPJoana Lily Dwan SPJoão Pedro de Souza Macêdo RNJosé Luis Menezes de Braz SPJoseane Cristina S.dos Santos Cardoso BA

Juliana Mara Cruz SPJuliana Monteiro Corrêa MGJuliano Câmara da Silva GOJúlio Moschioni Moneda SPJunio Alves Valadão GOLeandro Rodrigues da Silva RJLeandro Turra Oliveira RSLeonardo da Silva Lucca RJLeonardo Padovani Trivelato MGLetícia Pires Marafon PRLorena Lopes Pires Martins e Souza GOLucia Helena Rodrigues Martins SPLuciana Moraes dos Santos SPLuciano Akira Takaesu SPLuciano Luiz de Medeiros RSLuis Antonio Gonzalez SPLuiz Eduardo de Paula Gomes Miziara SPLuiz Guilherme Villares da Costa SPMaísa Ribeiro Ferraz MGManuela Bezerril Cipião CEMarcel Veronez Vitoreli SPMarcelo Gelmini SPMarcelo Pires Fiorini GOMarcelo Souza Cruz SCMarcos Alexandre Ekermann SPMauricio Teruaki Kataoka SPMichel Salles Pompeo SPMonia Di Lara Dias RSPatrícia Fernandes Alves SPPaula de Andrade Fasano SPPaulo Henrique Bueno de Mendonça SPRafael Py Gonçalves Flôres RSRaimundo Simeão da Silva Neto CERaul Colembergue Silveira RSRegis Faria Colares MGRenata Célia de Oliveira Gonzaga SPRoberta Machado Costa Sigaud RJRoberto Ballaben Carloni SPRoberto de Góis Déda SPRodrigo Betiol Petri SPRodrigo Dias Colombano SPRogério Guimarães Cardoso GORosana Veiga dos Santos RJSandro Boaretto Paula Vasconcelos GOSérgio Portela Mildner RSStuart Kimball Morello SPSylvio Tulio Azevedo Calian MGTaís Fonseca Goulart SPThiana Yamaguti SPValdemar de Souza GOValdir Jucoski SPVanessa Breitenbach RSVirna Guedes Alves Brandão RJWalter José Roberte Borges MT

EstrangeiroVirgilio Luis Paez Navarrete Equador

Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 26

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OpiniãoOpinião

Há alguns anos a Socie-dade Brasileira de Aneste-siologia decidiu não maisadmitir sócios na categoriade Adjunto. No entanto, fo-ram criados critérios paraadmissão daqueles queexerciam a Anestesiologiamas que por algum motivonão tiveram a sua formaçãoem Centros de Ensino eTreinamentos credencia-dos pela SBA, não tendopor isto recebido desta So-ciedade o Título de Espe-cialista. A via de entrada

para aqueles que não foram formados por centrosde ensino reconhecido pela SBA passou a ser so-mente como sócio ativo, exigindo-se a realizaçãode provas oral e escrita, para tanto. Enquanto isto,centenas de anestesistas foram formados por resi-dências médicas reconhecidas pela Comissão Na-cional de Residência Médica e outros que há muitotempo praticam anestesia ficaram fora da SBA, por-que pouquíssimos submetem-se às provas, fican-do assim à margem da SBA.

Várias foram às discussões em torno do assun-to em reuniões associativas. Finalmente as regio-nais e cooperativas sentiram a necessidade de terjunto de si estes colegas. Iniciou-se um processode discussão, culminando com a recomendação daAssembléia de Representantes 2003, que se fosseaberto novamente a admissão para sócio adjunto,cujos critérios são os seguintes: 1- que seja indica-do por dois membros ativos da SBA; 2- apresenteCertificado de Conclusão de Residência Médica emAnestesiologia expedido por uma instituiçãocredenciada pela Comissão Nacional de ResidênciaMédica (CNRM) para desenvolver programa de Re-sidência, ou; 3- comprove exercer a anestesia há

Abrindo Horizontes

Dr. João Aurílio Rodrigues Estrela

no mínimo cinco anos, ou; 4- apresente certificadode conclusão de curso de especialização realizadono exterior assinado pelo Responsável e acompa-nhado de histórico detalhado do mesmo. Este cer-tificado deverá ser analisado pela Comissão de En-sino e Treinamento e obter a aprovação por partedesta Comissão. Os membros adjuntos poderãopassar a membro ativo mediante provas, como pre-visto no regulamento específico para tal.

Como vemos, a SBA resolveu abrir seus hori-zontes, trazendo para o seu seio todos aqueles co-legas que exercem a Anestesiologia. Isto é particu-larmente importante no momento que precisamosunir nossas forças, fortalecendo as nossas regio-nais para uma série de enfrentamentos que havere-mos de ter frente aos compradores de nossos ser-viços, que cada vez mais nos massacram com pre-ços vis pelo nosso trabalho. É preciso que todosque praticam a Anestesiologia tenham acesso e co-nhecimento de nossas lutas de defesa profissional,além do acesso fácil e rápido ao conhecimento ci-entífico que a nossa biblioteca virtual nos proporci-ona, bem como todas as publicações científicas einformativas da SBA, que permitem a educação con-tinuada apenas pelo custo de uma anuidade.

A SBA fará ampla divulgação através de carta-zes com os requisitos exigidos, que será distribuídopelos hospitais brasileiros, para que os colegas quenão recebem informativos da SBA, por não seremsócios, possam providenciar suas filiações. Nesteaspecto é muito importante o trabalho das regionaise cooperativas, bem como o boca a boca dos cole-gas que são sócios, na divulgação e estímulo aque-les que desejam serem sócios da nossa entidademaior. É preciso que todos sejam a SBA, porque aSBA somos todos nós.

João Aurílio Rodrigues EstrelaDiretor Administrativo/SBA

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Sociedade Brasileira de Anestesiologia

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Perguntas e Respostas a Respeito daClassificação Brasileira Hierarquizada de

Procedimentos Médicos

Perguntas e Respostas a Respeito daClassificação Brasileira Hierarquizada de

Procedimentos Médicos

1 - O que é CBHPM:

Classificação Brasileira Hierarqui-zada de Procedimentos Médicos. É onovo balizador para cobrança de ho-norários médicos no Brasil. Inclui apro-ximadamente 5.000 procedimentosmédicos nas mais diversas especiali-dades.

Diferentemente de tabelas anteri-ores, a CBHPM é reconhecida peloConselho Federal de Medicina, atra-vés da Resolução 1.673/2003, o pa-drão mínimo e ético de remuneraçãodos procedimentos médicos para oSistema de Saúde Suplementar noBrasil.

2 - Quem desenvolveu os trabalhos?

Para atender uma reivindicação an-tiga da classe médica, qual seja, cria-ção de um referencial ético que abran-gesse todas as especialidades com seusdiversos procedimentos bem como per-mitisse uma remuneração justa para oseu trabalho, a Associação Médica Bra-sileira através de suas Sociedades deEspecialidades, juntamente com o Con-selho Federal de Medicina desenvolve-ram este trabalho o qual consumiu apro-ximadamente três anos na sua elabora-ção. A Sociedade Brasileira de Aneste-siologia teve participação ativa na ela-boração através dos trabalhos de suasDiretorias, Conselho de Defesa Profissi-onal e principalmente o incansável tra-balho de sua Comissão de HonoráriosMédicos.

3 - Qual a sistemática utilizada parasua elaboração?

Todos os trabalhos foram desenvol-vidos com metodologia proposta pelaFIPE - Fundação Instituto de Pesqui-sas Econômicas da Universidade deSão Paulo. Tudo foi exaustivamente dis-cutido com as Sociedades de Especi-alidades. Inicialmente foi solicitado àsSociedades de Especialidades que in-formassem o rol de procedimentos,tomando por base a LPM 99, acres-

centando os procedimentos não con-templados, porém já praticados roti-neiramente.

Para o estabelecimento dos valo-res foram analisados: Tempo dispen-sado para execução do procedimen-to, grau de conhecimento necessário,complexidade do ato e risco. Apóshouve a análise dos portes dentro daespecialidade � hierarquização verti-cal � e entre as especialidades �hierarquização horizontal.

Quando da conclusão destes tra-balhos a mesma foi submetida à con-sulta pública em abril de 2003 no siteda AMB, oportunidade em que todosos Médicos brasileiros puderamanalisá-la e apresentar sugestões.Em maio de 2003 foi aprovada no XEncontro Nacional de Entidades Mé-dicas.

Em 1º de agosto de 2003, a Co-missão Nacional de Honorários Médi-cos estabeleceu os valores dos portessendo admitido uma banda de 20%para mais ou para menos, com o intui-to de facilitar as negociações regio-nalizadas.

4 - Preciso adotar a CBHPM?

O Código de Ética Médica em seucapítulo VIII art. 86 estabelece que évedado ao Médico: Receber remune-ração pela prestação de serviços pro-fissionais a preços vis ou extorsivos,inclusive de convênios.

Como vimos anteriormente, a Re-solução 1673-2003 estabelece aCBHPM e seus valores, o padrão míni-mo e ético de remuneração. Sendoassim, todo Médico que não adotar aCBHPM como referencial poderá serdenunciado no Conselho Regional deMedicina, ficando sujeito às penalida-des previstas em Lei.

5 - A CBHPM e ANS.

Existe a intenção, manifestada du-rante o Fórum Nacional de Saúde Su-plementar, de adoção por parte daAgência Nacional de Saúde, da CBHPM

como referencial para todos os planosde saúde. Atualmente a mesma utili-za a LPM 92.

6 - Algum plano de Saúde já adotoua CBHPM?

Temos conhecimento que algunsplanos de saúde de abrangência regi-onal já estão em fase avançada de ne-gociações para sua adoção.

Nacionalmente, a UNIDAS � UniãoNacional de Autogestão em Saúde � foia primeira entidade a manifestar inte-resse em negociar com a AMB a ado-ção da CBHPM. As negociações estãoavançadas, porém várias entidades eSociedades de Especialidades, inclusi-ve a SBA, manifestaram não concor-dância com a proposta de um redutorde 25% no valor base, fugindo, por-tanto, da banda de 20% para menos.

A FENASEG e algumas seguradorastêm mostrado preocupação quanto aoimpacto financeiro de sua adoção.

Como no momento, em alguns es-tados, os Médicos estão cobrando di-retamente dos pacientes possuidoresde determinados planos de saúde,estas empresas passaram a ter inte-resse que a ANS adote a CBHPM comoreferencial para todos os planos.

7 - Como está a implantação nosdiversos estados?

Ações vêm sendo tomadas prati-camente em todos os estados brasi-leiros para a implantação da CBHPMatravés de suas comissões estaduais.

Levantamento realizado em 9 demarço de 2004, dia de MobilizaçãoNacional para Implantação da CBHPMa situação em alguns dos estados eraa seguinte:

Espírito Santo: Está em tramitaçãoprojeto de Lei estadual reconhecendoa Classificação como referencial míni-mo para remuneração do trabalhomédico a ser adotado pelos planos desaúde. Indicativo de cobrança diretaaos usuários dos planos Golden Cross,Sul América, Bradesco entre outros.

Dr. Jurandir Coan TurazziDiretor do Departamento de Defesa Profissional

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Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 29

Rio de Janeiro: Realizou assembléiageral onde foi firmado o compromissoda Central Médica de Convênios delutar pela adoção da CBHPM.

Bahia: Cobrança direta aos usuári-os dos planos Sul América e Bradesco,tendo como referência a CBHPM.

Pernambuco: Adoção da CBHPM apartir de 10 de abril, atendendo porreembolso aos usuários de planos quenão adotarem a CBHPM.

Alagoas: Cobrança direta dos usu-ários dos planos Sul América eBradesco após 30 de março, caso osmesmos não adotem a CBHPM comoreferencial.

Brasília: Diversas Especialidadesadotaram a CBHPM como referencialpara pacientes de planos de saúde,adotando o sistema de reembolso.

Rio Grande do Norte: Integra o Mo-vimento Nordestino e ganhou umapoio importante: de autoria do de-putado Paulo Davin (PT), ex-diretor daAMB, a Assembléia Legislativa apro-vou, em 28 de janeiro, a Lei 8483, jáem vigor, garantindo ao Conselho Re-gional competência para elaborarreferencial de honorários para fins deremuneração entre Médicos e opera-doras. A partir de março, há promes-sa da Unimed em implantar a CBHPM,inicialmente pela consulta.

Sergipe: Integrante do MovimentoNordestino, já suspendeu o atendi-mento aos planos Golden Cross, SulAmérica, Amic e Plamed. As negocia-ções com a Unimed e a Unidas encon-tram-se próximas de um acordo.

Fonte: www.amb.com.br

8 - O Sistema Unimed já estáadotando a CBHPM?

No momento estão sendo realiza-dos diversos estudos para a adoçãoda CBHPM pelo Sistema Unimed. Valeressaltar que sendo a Unimed, Coo-perativa de Trabalho Médico, compos-tas exclusivamente por Médicos, seusCooperados e Dirigentes estarão su-jeitos às penalidades previstas em Leicaso venham a ser denunciados aosConselhos Regionais de Medicina pelanão adoção da CBHPM como referencialmínimo e ético de remuneração.

9 - Existe vantagem para o Aneste-siologista ao adotar a CBHPM?

Sem dúvida. Além da incorporaçãode diversos novos procedimentos,houve melhoria na classificação dos

portes de diversos procedimentos.Citamos alguns exemplos:

Procedimento Porte Anestésico Valorem Reais

Adenoidectomia 2.100,00Amigdalectomia 2.100,00Septoplastia 3.148,00Timpanotomia 2.100,00Histerectomia vaginal 5.340,00Artroscopia de joelho (Menisco) 4.220,00Refluxo gastroesofágico 5.340,00Adenoamigdalectomia 3.148,00

10 - Quais são os valores dosportes anestésicos?

Porte Anestésico Valor em Reais

AN1 69,00AN2 100,00AN3 148,00AN4 220,00AN5 340,00AN6 476,00AN7 676,00AN8 892,00

Chamamos a atenção para o fatode não existir mais o CH. É importan-te que os Anestesiologistas passem ausar única e exclusivamente o valor doporte em Reais. Diferentemente do quetemos ouvido, não basta apenas ado-tar os valores dos portes em tabelasanteriores, tal como a LPM 92, poisna atual CBHPM vários procedimentostiveram seus portes alterados, ade-quando-os ao tempo para execução,complexidade e risco. Também diver-sos procedimentos não contempladosem tabelas anteriores são agora con-templados.

11 - Para o usuário dos planos desaúde existem vantagens com aCBHPM?

Sem dúvida alguma os usuáriosserão amplamente beneficiados. Inici-almente por serem atendidos por umprofissional remunerado de forma jus-ta pelo serviço prestado.

Em relação à anestesiologia, cita-mos dois pontos de grande benefí-cio para os usuários: A inclusão daremuneração para a Analgesia Con-trolada Pelo Paciente: Porte Anesté-sico 3 para a instalação da Bombade analgesia e Porte Anestésico 1para o controle nos dias subseqüen-tes. Também a analgesia no traba-lho de parto passa a ser remunera-

da por hora, corrigindo distorçãoencontrada nas tabelas anteriores.Por pagar o procedimento sem levarem conta a duração do procedimen-to, o qual muitas das vezes podemchegar até a 4 ou 5 horas, os Médi-cos preferiam não realizá-lo, privan-do as gestantes de usufruírem dogrande benefício que? a analgesiapara o trabalho de parto.

12 - Como posso contribuir para aimplantação da CBHPM?

Em nenhum momento anterior aclasse médica esteve tão próxima decorrigir uma grande distorção na re-muneração do trabalho médico. AAssociação Médica Brasileira, o Con-selho Federal de Medicina e as Soci-edades de Especialidades fizeram econtinuam fazendo sua parte. É omomento de cada Médico deste paíse em especial cada Anestesiologis-ta, conscientizar-se que sem a suaparticipação junto às Comissões paraImplantação da CBHPM em seus es-tados, sem a discussão no seu ambi-ente de trabalho junto aos seus pa-res, da importância da adoção daCBHPM, dificilmente conseguiremosesta vitória. Também se faz neces-sário que cada Médico mostre aosseus pacientes a importância da ado-ção da CBHPM e seus benefícios paratodos os usuários de planos de saú-de.

13 - A CBHPM tem problemas?

Apesar de todos os cuidados parasua implantação, alguns poucos pro-blemas já foram detectados na CBHPMo que levou a AMB a solicitar às Soci-edades de Especialidades que reali-zem uma revisão completa até o finaldo mês de abril de 2004.

14 - Qual a posição da SBA emrelação a CBHPM?

A Sociedade Brasileira de Aneste-siologia acata, como não poderia dei-xar de fazê-lo, incondicionalmente, aResolução CFM nº 1.673/2003. A SBAtem orientado aos seus Sócios, Regio-nais e Cooperativas de Anestesiologis-tas da importância da adoção daCBHPM como referencial mínimo e éti-co de remuneração para o trabalhoMédico.

Resolução do Conselho Federal deMedicina é para ser cumprida por to-dos os Médicos.

Anestesia em revista - março/abril, 2004 - 29

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Calendário CientíficoCalendário Científico

MARÇO05 E 06 � SIMPÓSIO DE MONITORIZAÇÃOHEMODINÂMICA E RESPIRATÓRIA PER-OPERATÓRIA �CENTRO DE CONVENÇÕES REBOUÇAS � SÃO PAULO /SP

25 A 27 � XXVIII JONNA � JORNADA NORTE-NORDESTEDE ANESTESIOLOGIAIV JOAPI � JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DO PIAUÍ -TERESINA / PI

25 E 26 � CURSO SAVA � XXVIII JONNA � TERESINA / PI

ABRIL18 A 23 � 13TH WORLD CONGRESS OFANAESTHESIOLOGISTS � PALAIS DE CONGRES � PARIS� FRANCE � Contact: [email protected] [email protected]

MAIO15 - 9º ENAI-BA � ENCONTRO DE ANESTESIOLOGIA DOINTERIOR DA BAHIA � VALENÇA / BA

12 E 13 � CURSO SAVA 29ª JAERJ

13 A 15 � 29ª JAERJ � JORNADA DE ANESTESIOLOGIADO ESTADO DO RIO DE JANEIRO � RIO OTHON PALACEHOTEL - RIO DEJANEIRO / RJ

19 E 20 � CURSO SAVA � JOSULBRA � FLORIANÓPOLIS/SC

20 A 22 � JORNADA SUL-BRASILEIRA DEANESTESIOLOGIA - FLORIANÓPOLIS / SC

JUNHO25 A 27 � 38ª JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DOSUDESTE BRASILEIRO � JASB E 38ª JORNADA PAULISTADE ANESTESIOLOGIA � JOPA / NOVOHOTEL �CENTERNORTE / SÃO PAULO / SP

JULHO30 DE JULHO A 01 DE AGOSTO - XXXVI CURSOFUNDAMENTOS CIENTÍFICOS DA ANESTESIOLOGIA �BRASÍLIA / DF

AGOSTO07 A 14 � 5º CURSO PREPARATÓRIO PARA O TSA � AL

19 A 21 � 7º SIMPÓSIO PAN-AMERICANO DE ANESTE-SIA REGIONAL E CONTROLE DA DOR � 11º TEORIA EPRÁTICA DA ANESTESIA REGIONAL E CONTROLE DADOR � RECIFE/PE

26 A 28 - XXXV JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DOBRASIL CENTRAL - HOTEL NACIONAL � BRASÍLIA/DF

SETEMBRO1 A 4 - VIII CONGRESSO DA FASA E XXXIII CONGRESSO

ARGENTINO DE ANESTESIOLOGIA � GRAN HOTEL DETUCUMÁN E GARDEN PARK HOTEL E EVENTOS � SAN

MIGUEL DE TUCUMÁN / ARGENTINA - COMISSÃOEXECUTIVA: PRESIDENTE - DRA. PERLA

WEISSBROD; SECRETÁRIO GERAL - DR. JORGEFERRO E SECRETÁRIO CIENTÍFICO - DR.

ALFREDO CATTANEO.E-MAIL: [email protected]

SITE: http://www.anestesiatucuman.com.ar

23 A 25 � 18ª JORBA � JORNADA BAIANA DEANESTESIOLOGIA � SALVADOR / BA

30 DE SETEMBRO A 01 DE OUTUBRO - XXXVI CURSOFUNDAMENTOS CIENTÍFICOS DA ANESTESIOLOGIA

30 DE SETEMBRO A 02 DE OUTUBRO � ALAGIPE II

OUTUBRO23 A 27 � ASA ANNUAL MEETING � LAS VEGAS � USA �Contact: [email protected]

NOVEMBRO12 E 13 � CURSO SAVA � 51º CBA

13 A 17 � 51º CONGRESSO BRASILEIRO DEANESTESIOLOGIACURITIBA / PR

200552º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA -GOIÂNIA / GO

200653º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIARIO DE JANEIRO / RJ

200754º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIANATAL / RN

2008XIV CONGRESSO MUNDIAL DE ANESTESIOLOGIA �DURBAN/AFRICA DO SUL

55º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIASÃO PAULO / SP

14TH WORLD CONGRESS OF ANAESTHESIOLOGISTS -DURBAN � SOUTH AFRICA � Contact: [email protected]

200956º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIASALVADOR / BA

201057º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIAGRAMADO / RS

201158º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIAFORTALEZA / CE

201259º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIAA DEFINIR

201360º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIAARACAJU / SE

Sociedade Brasileira de Anestesiologia