mpoea - volume iii - revisao junho 2011

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MPOEA EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 06/2011 VOLUME III PÁGINA: 1/69 MANUAL DE PROJETOS E OBRAS ELÉTRICAS E DE AUTOMAÇÃO VOLUME III PROJETO E FABRICAÇÃO DE QUADROS DE COMANDO EM BAIXA TENSÃO E CUBÍCULOS EM MÉDIA TENSÃO JUNHO / 2011

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME III PGINA: 1/69

    MANUAL DE PROJETOS E OBRAS ELTRICASE DE AUTOMAO

    VOLUME III

    PROJETO E FABRICAO DE QUADROS DECOMANDO EM BAIXA TENSO ECUBCULOS EM MDIA TENSO

    JUNHO / 2011

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME III PGINA: 2/69

    APRESENTAO

    VOLUME I ORIENTAES E PROCEDIMENTOS PARA ELABORAO DEPROJETOS ELTRICOS

    VOLUME II PADRES DE ENTRADAS DE ENERGIA EM BAIXA TENSO EMDIA TENSO

    VOLUME III PROJETO E FABRICAO DE QUADROS DE COMANDO EMBAIXA TENSO E CUBCULOS EM MDIA TENSO

    VOLUME IV ORIENTAES E PROCEDIMENTOS PARA EXECUO DEOBRAS ELTRICAS

    VOLUME V - ORIENTAES E PROCEDIMENTOS PARA ELABORAO DEPROJETOS E EXECUO DE OBRAS DE AUTOMAO

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME III PGINA: 3/69

    LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    ABNT ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS

    ALNET PROTOCOLO/REDE DE COMUNICAO ALTUS

    ANATEL AGNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAOES

    ART ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA

    AT SENSOR/TRANSMISSOR DO ANALISADOR ANALTICO

    BDI BONIFICAO E DESPESAS INDIRETAS

    BDO BOLETIM DIRIO DE OBRAS

    BNDES BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO

    BT BAIXA TENSO

    CAT COMUNICAO DE ACIDENTE DE TRABALHO

    CCM CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES

    CCO CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL

    CIPA COMISSO INTERNA DE PREVENO DE ACIDENTES

    CND CERTIDO NEGATIVA DE DBITOS

    COM COMPONENT OBJECT MODEL

    CP CONTROLADOR LGICO PROGRAMVEL

    CR CENTRO DE RESERVAO

    CREA CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA

    CRS CERTIFICADO DE REGULARIDADE DE SITUAO

    CSV COMMA SEPARATED VALUE

    DCI DETALHE DE CARGA INSTALADA

    DCOM DISTRIBUTED COMPONENT OBJECT MODEL

    E/S ENTRADA/SADA

    EA ENTRADA ANALGICA DO CP

    ECA ESTAO DE COLETA DE AMOSTRA

    ED ENTRADA DIGITAL DO CP

    EEE ESTAO ELEVATRIA DE ESGOTO

    EET ESTAO ELEVATRIA DE GUA TRATADA

    EPC EQUIPAMENTO DE PROTEO COLETIVA

    EPI EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL

    EST ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS

    ETA ESTAO DE TRATAMENTO DE GUA

    ETE ESTAO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS

    ETL ESTAO DE TRATAMENTO DE LODO

    FAC FICHA DE AVALIAO DA CONTRATADA

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME III PGINA: 4/69

    FACEM FORMULRIO DE AVALIAO DA CONTRATADA ELETROMECNICA

    FBV VLVULA DE BLOQUEIO

    FCV VLVULA DE CONTROLE DE VAZO

    FD FATOR DE DEMANDA

    FE/FT SENSOR/TRANSMISSOR DE VAZO

    FGTS FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIO

    FINSOCIAL FUNDO DE INVESTIMENTO SOCIAL

    GPDO GERENCIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO OPERACIONAL

    IEC - INTERNATIONAL ELECTROTECHNICAL COMMISSION

    IHM INTERFACE HOMEM MQUINA

    INSS INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL

    ISA INTERNATIONAL SOCIETY OF AUTOMATION

    ISS IMPOSTO SOBRE SERVIOS

    LE/LT SENSOR/TRANSMISSOR DE NVEL

    LREP LAUDO DE RECEBIMENTO DE ESTUDOS E PROJETOS

    LRO LAUDO DE RECEBIMENTO DE OBRA

    MC MICROCOMPUTADOR / ESTAO DE OPERAO DO SUPERVISRIO

    MOS MANUAL DE OBRAS E SANEAMENTO

    MPOEA MANUAL DE PROJETOS E OBRAS ELTRICAS E DE AUTOMAO

    MT MDIA TENSO

    MT MINISTRIO DO TRABALHO

    NBI TENSO SUPORTVEL NOMINAL DE IMPULSO ATMOSFRICO

    NBR NORMA BRASILEIRA

    NR NORMA REGULAMENTADORA

    NTC NORMA TCNICA COPEL

    ODBC OPEN DATABASE CONNECTIVITY (CONECTIVIDADE ABERTA DE BANCO DE

    DADOS)

    OPC OLE PROCESS CONTROL

    OS ORDEM DE SERVIO

    PCV VLVULA DE CONTROLE DE PRESSO

    PIS/PASEP PROGRAMA DE INTEGRAO SOCIAL (PIS) - PROGRAMA DE

    FORMAO DO PATRIMNIO DO SERVIDOR PBLICO (PASEP)

    PROFIBUS PROCESS FIELD BUS (BARRAMENTO DE CAMPO DE PROCESSOS)

    PT SENSOR/TRANSMISSOR DE PRESSO

    RAP RESERVATRIO APOIADO

    RBC REDE BRASILEIRA DE CALIBRAO

    RDA REDE DE DISTRIBUIO DE GUA

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME III PGINA: 5/69

    REL RESERVATRIO ELEVADO

    RPO REGISTRO PRPRIO DE OCORRNCIAS

    RSE RESERVATRIO SEMI-ENTERRADO

    SA SADA ANALGICA DO CP

    SAA SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA

    SC CONVERSOR DE FREQNCIA

    SCADA SUPERVISORY CONTROL AND DATA ACQUISITION

    SD SADA DIGITAL DO CP

    SES SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITRIOS

    SESMET SERVIOS EM ENGENHARIA DE SEGURANA E MEDICINA DO TRABALHO

    SPDA SISTEMA DE PROTEO DE DESCARGAS ATMOSFRICAS

    SS PARTIDA SUAVE (SOFT-STARTER)

    SSC SISTEMA DE SUPERVISO E CONTROLE

    TAC TESTES DE ACEITAO EM CAMPO

    TAF TESTES DE ACEITAO EM FBRICA

    TC TRANSFORMADOR DE CORRENTE

    TS TERMINAL SERVER

    UCP UNIDADE CENTRAL DE PROTEO

    URP UNIDADE REGIONAL PROPRIETRIA

    USEM UNIDADE DE SERVIO ELETROMECANICA

    USMA UNIDADE DE SERVIO DE MATERIAIS

    USPE UNIDADE DE SERVIO DE PROJETOS ESPECIAIS

    USPO UNIDADE DE SERVIO DE PROJETOS E OBRAS

    USTI UNIDADE DE SERVIO E TECNOLOGIA

    VBA VISUAL BASIC FOR APPLICATION

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME III PGINA: 6/69

    NORMAS TCNICAS APLICVEIS

    NORMAS GERAIS

    Todos os equipamentos, materiais, projetos e servios devem estar emconformidade com a ltima reviso das normas tcnicas publicadas pela AssociaoBrasileira de Normas Tcnicas ABNT, vigentes no momento da execuo doprojeto e da obra. Na falta de normas desta organizao devem ser atendidas, nasmesmas condies, os padres das seguintes entidades:

    ANSI - American National Standards Institute IEEE - Institute of Electrical and Electronic Engineers IEC - International Electrotechnical Commission ISO - International Standarization Organization NEMA - National Electrical Manufacturers Association IEC - International Electrotechnical Commission U/L - Underwriters Laboratories ISA - The International Society of Automation SAMA - Scientific Apparatus Makers Association

    NORMAS ESPECFICAS

    As normas gerais so complementadas pelos seguintes Manuais, Normas eEspecificaes Tcnicas na sua ltima verso:

    MPOEA - Manual de Projetos e Obras Eltricas e de Automao Sanepar; (1) MOS - Manual de Obras de Saneamento Sanepar; (1) NTC - Normas Tcnicas Copel;

    NR - Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE);

    Especificaes tcnicas e folhas de dados da Sanepar.

    (1) Disponvel para consulta pblica no site www.sanepar.com.br, em informaes tcnicas.

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME III PGINA: 7/69

    SUMRIO

    1 INTRODUO............................................................................................................. 13

    2 ORAMENTO PARA FORNECIMENTO DE QUADRO DE COMANDO E CUBCULO14

    2.1 APRESENTAO DO ORAMENTO ......................................................................... 14

    2.2 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS................................................................................. 14

    2.3 APRESENTAO DO PREO.................................................................................... 14

    2.4 SECCIONAMENTO DE QUADROS DE COMANDO E CUBCULOS........................... 15

    2.5 CUSTO DE EMBALAGEM, SEGURO E TRANSPORTE ............................................. 15

    2.6 DESCLASSIFICAO DA PROPOSTA....................................................................... 15

    2.7 TERMO DE GARANTIA............................................................................................... 15

    2.8 ASSISTNCIA TCNICA............................................................................................. 15

    2.9 CONDIES GERAIS................................................................................................. 15

    3 ORIENTAES PARA EXECUO DO PROJETO ELETROMECNICO.................. 17

    3.1 EXECUO DO PROJETO......................................................................................... 17

    3.1.1 Formato ...................................................................................................................... 17

    3.1.2 Representao e Escala............................................................................................. 17

    3.1.3 Espessura das Penas................................................................................................. 17

    3.1.4 Carimbo...................................................................................................................... 17

    3.1.5 Simbologia.................................................................................................................. 17

    3.1.6 Tabela ANSI - Funes .............................................................................................. 18

    3.1.7 Notas do Projeto......................................................................................................... 18

    3.1.8 Lista de Materiais e Plaquetas.................................................................................... 18

    3.1.9 Nomenclatura de Quadros Eltricos ........................................................................... 18

    3.1.10 Desenho Mecnico................................................................................................... 19

    3.2 INTEGRAO DE PROJETOS ................................................................................... 20

    3.3 APRESENTAO DO PROJETO................................................................................ 21

    3.4 ANLISE E APROVAO DO PROJETO ................................................................... 21

    3.4.1 Pela Sanepar.............................................................................................................. 21

    3.4.2 Pela Concessionria de Energia................................................................................. 21

    3.5 CHAPA DO QUADRO DE COMANDO E CUBCULO.................................................. 22

    3.5.1 Espessura das Chapas de Ao Carbono de Quadros de Comando............................ 22

    3.5.2 Espessura das Chapas de Alumnio de Quadros de Comando................................... 22

    3.6 BARRAMENTOS ......................................................................................................... 22

    3.6.1 Barramentos nos Quadros de Comando em Baixa Tenso ........................................ 22

    3.6.2 Barramentos de Cubculos em Mdia tenso Classe 7,5kV........................................ 23

    3.7 ESPAO FSICO PARA INSTALAO ....................................................................... 23

    3.8 INDIVIDUALIZAO DE EQUIPAMENTOS, OPERAO E MANUTENO ............. 23

    3.9 VENTILADORES E ILUMINAO INTERNA............................................................... 24

    3.10 TOMADAS ................................................................................................................... 24

    3.11 CORREO DO FATOR DE POTNCIA .................................................................... 24

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME III PGINA: 8/69

    3.11.1 Motores .................................................................................................................... 24

    3.11.2 Transformador a Vazio............................................................................................. 25

    3.12 PROTETOR CONTRA SURTO DE TENSO .............................................................. 25

    3.13 MEDIO DE TENSO............................................................................................... 26

    3.14 MEDIO DE CORRENTE ......................................................................................... 26

    3.15 SINALIZAO ............................................................................................................. 27

    3.16 SEGUNDA ETAPA....................................................................................................... 27

    3.17 PROGRAMADOR HORRIO....................................................................................... 27

    3.18 CIRCUITOS DE FORA.............................................................................................. 27

    3.18.1 Disjuntores ............................................................................................................... 28

    3.18.2 Disjuntor Reserva..................................................................................................... 28

    3.18.3 Fusveis.................................................................................................................... 28

    3.19 ACIONAMENTO DE MOTORES.................................................................................. 28

    3.20 QUADROS DE COMANDO QUANTO APLICAO................................................. 28

    3.20.1 Quadro de Automao QA .................................................................................... 28

    3.20.2 Quadro de Distribuio Geral QDG ....................................................................... 29

    3.20.3 Quadro de Distribuio de Luz QDL...................................................................... 29

    3.20.4 Quadro de Medio de Vazo QMV...................................................................... 29

    3.20.5 Quadros de Rdio Freqncia QRR/QRT ............................................................. 29

    3.21 CARACTERSTICAS GERAIS DOS ACIONAMENTOS............................................... 30

    3.22 EQUIPAMENTOS ESPECIAIS ESPECIFICAES BSICAS ................................. 30

    3.22.1 Transdutor Trifsico de Tenso Alternada................................................................ 30

    3.22.2 Transdutor Trifsico de Corrente Alternada.............................................................. 30

    3.22.3 Conversor de Frequncia......................................................................................... 30

    3.22.4 Soft-starter (Partida Suave)...................................................................................... 31

    3.22.5 No-Break.................................................................................................................. 31

    3.22.6 Fonte de Corrente Contnua 24VDC ........................................................................ 32

    3.22.7 Controlador Programvel - CP ................................................................................ 32

    3.22.8 Rdio-Modem e Fonte.............................................................................................. 32

    4 FABRICAO.............................................................................................................. 33

    4.1 QUADROS DE COMANDO EM CHAPAS DE AO CARBONO .................................. 33

    4.1.1 Tratamento e Pintura .................................................................................................. 33

    4.1.1.1 reas No Agressivas Internas ......................................................................... 33

    4.1.1.2 reas Agressivas Externas................................................................................ 34

    4.1.1.3 Chassi (Montante) ................................................................................................ 34

    4.1.2 Condies necessrias para Tratamento e Pintura de Quadros de Comando em BaixaTenso e Cubculos em Mdia tenso, at a Classe 34,5 kV .............................................. 34

    4.2 QUADROS DE COMANDO EM CHAPAS DE ALUMNIO............................................ 35

    4.2.1 Espessura e Caractersticas da Chapa....................................................................... 35

    4.2.2 Tratamento e Pintura .................................................................................................. 35

    4.2.2.1 reas Superagressivas Litoral e Esgoto ............................................................ 35

    4.3 ESPESSURA E ACABAMENTO DA PINTURA............................................................ 36

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME III PGINA: 9/69

    4.4 VENTILAO DE QUADROS DE COMANDO E CUBCULOS ................................... 36

    4.5 GRAU DE PROTEO DE QUADROS DE COMANDO E CUBCULOS..................... 37

    4.6 COMPARTIMENTO DE SENSOR DE PRESSO, CONVERSOR DO SENSOR DENVEL, CONVERSOR DO MEDIDOR DE VAZO E MANMETRO ................................... 38

    4.7 MATERIAIS.................................................................................................................. 38

    4.7.1 Terminais.................................................................................................................... 38

    4.7.2 Cabos de Fora e Comando - Padro de Cores ......................................................... 39

    4.8 BARRAMENTOS ......................................................................................................... 39

    4.8.1 Barramentos de Quadro de Comando BT................................................................... 39

    4.8.2 Barramentos de Cubculos em Mdia tenso Classe 7,5kV........................................ 40

    4.9 ANILHAMENTO ........................................................................................................... 41

    4.10 BORNE........................................................................................................................ 41

    4.11 PLAQUETAS ............................................................................................................... 42

    4.11.1 Plaquetas de Acrlico................................................................................................ 42

    4.11.2 Placas de Advertncia.............................................................................................. 43

    4.12 CANALETAS OU CALHAS EM PVC............................................................................ 45

    4.13 ESPAAMENTO ENTRE COMPONENTES DE QUADROS DE COMANDO ECUBCULOS........................................................................................................................ 45

    4.14 ATERRAMENTO (SISTEMA TN-C) ............................................................................ 45

    4.15 CANTONEIRAS PARA SUPORTE .............................................................................. 46

    4.16 RODAPS ................................................................................................................... 46

    4.17 ARGOLAS DE SUSPENSO....................................................................................... 47

    4.18 REFORO DE PORTAS E CHASSI ............................................................................ 47

    4.19 PARAFUSOS PARA FIXAO DOS COMPONENTES............................................... 47

    4.20 PORTA DOCUMENTOS.............................................................................................. 47

    4.21 FLANGES REMOVVEIS ............................................................................................. 48

    4.22 COMPONENTES DE SERVIOS AUXILIARES .......................................................... 48

    4.23 EQUIPAMENTOS ESPECIAIS..................................................................................... 48

    4.24 SELOS......................................................................................................................... 48

    4.25 CONTATOR K3 - (FECHAMENTO DA ESTRELA) ...................................................... 49

    4.26 LIGAO DE FORA DE REL DE SOBRECARGA.................................................. 49

    4.27 FIXAO DOS COMPONENTES................................................................................ 49

    4.28 INSTALAO DE CONVERSORES DE FREQNCIA.............................................. 49

    4.29 CHUMBADORES PARA FIXAO DOS QUADROS .................................................. 50

    4.30 SISTEMA MODULAR................................................................................................... 50

    4.31 ACESSRIOS E DETALHES CONSTRUTIVOS ......................................................... 51

    4.31.1 Quadros de Comando Instalao Abrigada.............................................................. 51

    4.31.2 Quadros de Comando Instalao ao Tempo ............................................................ 51

    4.31.3 Cubculos em Mdia tenso, Instalao Abrigada.................................................... 52

    4.31.4 Cubculos Isolados a Gs SF6 ................................................................................. 54

    4.31.5 Cubculos Compactos com Barramentos Isolados a Gs SF6 ................................. 54

    4.31.6 Cubculos de Medio, Proteo e Seccionamento em Mdia tenso Instalao aoTempo 54

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME III PGINA: 10/69

    5 PROJETO CONFORME CONSTRUDO...................................................................... 56

    6 INSPEO .................................................................................................................. 57

    6.1 PROCEDIMENTOS ..................................................................................................... 57

    6.2 OBRIGAES DO FABRICANTE ............................................................................... 57

    6.3 ROTINA PARA INSPEO ......................................................................................... 58

    6.4 REINSPEO ............................................................................................................. 60

    6.5 TERMO DE LIBERAO PARA EMBARQUE ............................................................. 60

    7 EMBALAGEM E TRANSPORTE.................................................................................. 61

    7.1 EMBALAGEM .............................................................................................................. 61

    7.1.1 Engradado de Madeira ............................................................................................... 61

    7.2 TRANSPORTE ............................................................................................................ 62

    8 GARANTIA................................................................................................................... 63

    8.1 ASSISTNCIA TCNICA............................................................................................. 63

    8.2 PRAZO ........................................................................................................................ 63

    8.3 GARANTIA DA PINTURA ............................................................................................ 63

    8.4 GARANTIA DE COMPONENTES ................................................................................ 63

    8.5 SUBSTITUIO DE COMPONENTES........................................................................ 63

    9 ANEXOS...................................................................................................................... 65

    9.1 ANEXO 01 DECLARAO DE CONCORDNCIA ................................................... 65

    9.2 ANEXO 02 RELAO ORIENTATIVA DE MARCAS DE MATERIAIS ...................... 65

    9.3 ANEXO 03 TERMO DE GARANTIA DE FABRICAO............................................ 65

    9.4 ANEXO 04 NOTAS DO PROJETO ELETROMECNICO ......................................... 65

    9.5 ANEXO 05 DESENHOS E DETALHES PADRO..................................................... 65

    9.6 ANEXO 06 CARIMBOS MODELO FORMATOS A0, A1, A2, A3 E A4....................... 66

    9.7 ANEXO 07 SIMBOLOGIA E ANILHAMENTO ........................................................... 66

    9.8 ANEXO 08 LISTA DE MATERIAIS QUADRO DE COMANDO .................................. 66

    9.9 ANEXO 09 LISTA DE PLAQUETAS.......................................................................... 66

    9.10 ANEXO 10 UNIFILAR DISJUNTORES DE BT ....................................................... 66

    9.11 ANEXO 11 UNIFILAR FUSVEIS TDZ E NH .......................................................... 66

    9.12 ANEXO 12 UNIFILAR ILUMINAO, VENTILAO E TOMADAS EM Q. DECOMANDO.......................................................................................................................... 66

    9.13 ANEXO 13 UNIFILAR ILUMINAO INTERNA E VENTILAO BOOSTER ........ 66

    9.14 ANEXO 14 UNIFILAR ILUMINAO INTERNA E VENTILAO 5 MDULOS..... 66

    9.15 ANEXO 15 UNIFILAR ILUMINAO INTERNA E VENTILAO CUBCULO 15KV66

    9.16 ANEXO 16 UNIFILAR ILUMINAO INTERNA E VENTILAO CUBCULO 7,5KV66

    9.17 ANEXO 17 UNIFILAR CONJUNTO VOLTMETRO CUBCULO 7,5KV .................. 66

    9.18 ANEXO 18 MULTIFILAR ILUMINAO E VENTILAO BOOSTER .................... 66

    9.19 ANEXO 19 MULTIFILAR CONJUNTO TOMADA, ILUMINAO E VENTILAO. 66

    9.20 ANEXO 20 MULTIFILAR AMPERMETRO E VOLTMETRO ................................. 66

    9.21 ANEXO 21 UNIFILAR PARTIDA DIRETA SEM MEDIO .................................... 66

    9.22 ANEXO 22 UNIFILAR PARTIDA DIRETA COM MEDIO.................................... 66

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME III PGINA: 11/69

    9.23 ANEXO 23 UNIFILAR PARTIDA DIRETA COM CAPACITOR ............................... 66

    9.24 ANEXO 24 UNIFILAR PARTIDA ESTRELA-TRINGULO COM CAPACITOR....... 66

    9.25 ANEXO 25 UNIFILAR PARTIDA COMPENSADA COM CAPACITOR ................... 66

    9.26 ANEXO 26 UNIFILAR PARTIDA SUAVE ............................................................... 66

    9.27 ANEXO 27 UNIFILAR PARTIDA CONVERSOR DE FREQUNCIA ...................... 67

    9.28 ANEXO 28 MULTIFILAR PARTIDA DIRETA.......................................................... 67

    9.29 ANEXO 29 MULTIFILAR PARTIDA ESTRELA-TRINGULO................................. 67

    9.30 ANEXO 30 MULTIFILAR PARTIDA COMPENSADA.............................................. 67

    9.31 ANEXO 31 MULTIFILAR PARTIDA SUAVE........................................................... 67

    9.32 ANEXO 32 MULTIFILAR PARTIDA CONVERSOR DE FREQUNCIA.................. 67

    9.33 ANEXO 33 MULTIFILAR DE QDLF........................................................................... 67

    9.34 ANEXO 34 LIGAO ESTRELA CONTATOR K3..................................................... 67

    9.35 ANEXO 35 FUNCIONAL PARTIDA DIRETA COM AUTOMATISMO ..................... 67

    9.36 ANEXO 36 FUNCIONAL NVEL MXIMO COM REL DE NVEL E LP................. 67

    9.37 ANEXO 37 FUNCIONAL AUTOMATISMO COM LP E REL RLP......................... 67

    9.38 ANEXO 38 FUNCIONAL AUTOMATISMO NVEL MXIMO REL DE NVEL ....... 67

    9.39 ANEXO 39 FUNCIONAL AUTOMATISMO NVEL MXIMO CHAVE BIA............ 67

    9.40 ANEXO 40 FUNCIONAL NVEL MXIMO REL DE MANMETRO ..................... 67

    9.41 ANEXO 41 FUNCIONAL FALTA DE ESCORVA MANMETRO............................ 67

    9.42 ANEXO 42 FUNCIONAL PROTEO TERMOSTATO E VAZ. LEO................... 67

    9.43 ANEXO 43 FUNCIONAL PROTEO NVEL MNIMO E SOBRECARGA............. 67

    9.44 ANEXO 44 FUNCIONAL PROTEO NVEL MNIMO SEM SINALIZ.SOBRECARGA ................................................................................................................... 67

    9.45 ANEXO 45 FUNCIONAL PARTIDA DIRETA SEM AUTOMATISMO ...................... 67

    9.46 ANEXO 46 FUNCIONAL UMA PARTIDA AUTOMATISMO COM CP..................... 67

    9.47 ANEXO 47 FUNCIONAL PARTIDA ESTRELA-TRINGULO SAA......................... 67

    9.48 ANEXO 48 FUNCIONAL PARTIDA ESTRELA-TRINGULO SES......................... 67

    9.49 ANEXO 49 FUNCIONAL PARTIDA COMPENSADA POO .................................. 67

    9.50 ANEXO 50 FUNCIONAL PARTIDA COMPENSADA.............................................. 68

    9.51 ANEXO 51 FUNCIONAL CONVERSOR DE FREQUNCIA E REDE PROFIBUS . 68

    9.52 ANEXO 52 FUNCIONAL PARTIDA SUAVE........................................................... 68

    9.53 ANEXO 53 FUNCIONAL DISPOSITIVO DE BLOQUEIO OPERACIONAL............. 68

    9.54 ANEXO 54 FUNCIONAL CORES DE CABO DE COMANDO EM 24VDC.............. 68

    9.55 ANEXO 55 FUNCIONAL CORES DE CABO DE COMANDO EM 12VDC.............. 68

    9.56 ANEXO 56 FUNCIONAL/MULTIFILAR PARTIDA DIRETA DOSADORAS............. 68

    9.57 ANEXO 57 FUNCIONAL COMPRESSOR PARTIDA DIRETA COMPRESSOSTATO.................................................................................................................. 68

    9.58 ANEXO 58 FUNCIONAL MEDIDOR DE VAZO ELETROMAGNTICO ............... 68

    9.59 ANEXO 59 FUNCIONAL UNIDADE DE CONTROLE DE PROTEO UCP FLYGT68

    9.60 ANEXO 60 FUNCIONAL UNIDADE DE CONTROLE DE PROTEO UCP ABS.. 68

    9.61 ANEXO 61 FUNCIONAL SENSOR DE NVEL ULTRASSNICO 24VCC.............. 68

    9.62 ANEXO 62 FUNCIONAL SENSOR DE PRESSO 24VCC COM CP..................... 68

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    9.63 ANEXO 63 FUNCIONAL MEDIDOR DE VAZO CANAL ABERTO COM FONTE . 68

    9.64 ANEXO 64 FUNCIONAL MEDIDOR DE VAZO CANAL ABERTO COM CP ........ 68

    9.65 ANEXO 65 RELATRIO DE INSPEO DE EQUIPAMENTOS ELTRICOS.......... 68

    9.66 ANEXO 66 ESPECIFICAO DE COMPONENTES DE PARTIDAS........................ 68

    9.67 ANEXO 67 TERMO DE INSPEO E LIBERAO PARA EMBARQUE - MATERIALE EQUIPAMENTO............................................................................................................... 68

    9.68 ANEXO 68 ENGRADADO DE MADEIRA - EMBALAGEM ........................................ 68

    9.69 ANEXO 69 CAPA PARA PROJETO ELETROMECNICO ....................................... 68

    9.70 ANEXO 70 NDICE PARA CAPA DE PROJETO ELETROMECNICO..................... 68

    9.71 ANEXO 71 NOTAO E SIMBOLOGIA DE CAPA DE PROJETOELETROMECNICO ........................................................................................................... 69

    9.72 ANEXO 72 PLACA DE GARANTIA MODELO........................................................ 69

    9.73 ANEXO 73 TABELA ANSI FUNES ................................................................... 69

    9.74 ANEXO 74 PLACA DE ADVERTNCIA.................................................................... 69

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    1 INTRODUO

    O Manual de Projetos e Obras Eltricas e de Automao MPOEA (VolumeIII), tem como objetivo orientar e padronizar procedimentos para os projetos,fabricao e fornecimento de quadros de comando em baixa tenso e cubculos emmdia tenso, fornecidos em chapa de ao carbono ou alumnio. O objetivo padronizar e uniformizar os procedimentos quanto ao aspecto tcnico, econmico eoperacional dos sistemas de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio daCompanhia de Saneamento do Paran - Sanepar.

    Dentro da metodologia de outros manuais j desenvolvidos pela Sanepar, importante a leitura e o estudo deste volume, tendo em vista as exigncias nelecontidas as quais fazem parte das condies de fornecimento, onde o nocumprimento de qualquer item acarretar na desclassificao da proponente.

    Este manual sofre constantes revises, pois, busca-se introduzir novosmateriais e novas tecnologias de maneira a atender s necessidades de projeto,obra, operao e manuteno da Sanepar. Assim, para facilitar a atualizao e asua consulta, o manual est dividido em volumes, conforme apresentao.

    A presente verso do MPOEA (Volume III), foi atualizada e desenvolvidacom a participao das reas eletromecnicas da Sanepar, entre elas:- USEM Unidade de Servio Eletromecnica;- USPE Unidade de Servio de Projetos Especiais;- USPO Unidade de Servio Projetos e Obras.

    Qualquer sugesto de melhoria dos volumes do MPOEA ou dvidas quantoao contedo deste volume podem ser enviadas ao e-mail [email protected].

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    2 ORAMENTO PARA FORNECIMENTO DE QUADRO DE COMANDO ECUBCULO

    2.1 APRESENTAO DO ORAMENTO

    As propostas, quando fornecidas a Sanepar, devero ser apresentadas empapel timbrado do fabricante, em 02 (duas) vias, detalhando e cotando em listaquantitativa todos os materiais, servios e ou equipamentos, solicitados atravs doselementos tcnicos de licitao, relacionados a seguir: Projeto eletromecnico; Listas quantitativas de materiais; Descritivo tcnico dos equipamentos, materiais e de servios.

    Os materiais das listas quantitativas devero ser relacionados com asmarcas constantes na relao quantitativa apresentada pela Sanepar. Caso sejaofertado produto similar a proponente dever relacionar os equipamentos e oumateriais com as marcas constantes da relao das principais marcas homologadaspela Sanepar. A proponente dever apresentar declarao de concordncia com ostermos constantes do edital conforme o Anexo 01.Observao: Todo material similar ofertado dever possuir as mesmascaractersticas tcnicas do equipamento especificado no quantitativo da Sanepar, ea proponente dever anexar ao processo catlogos tcnicos dos equipamentossimilares de maneira a facilitar a anlise e o julgamento tcnico do produto ofertado.Caso a Sanepar no julgue suficientes as informaes fornecidas o produto poderno ser aceito e ou aprovado.

    2.2 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

    A proponente dever obter junto a Sanepar, a relao dos materiais eequipamentos homologados, e, no caso de se propor um material similar, aproponente dever providenciar a sua anlise tcnica e a aprovao na respectivaunidade de servio contratante. A relao orientativa de marcas de materiais paraaplicao em quadros de comando e cubculos apresentada no Anexo 02 destevolume.

    2.3 APRESENTAO DO PREO

    No necessrio apresentar o preo de cada item da relao quantitativa demateriais, mas apenas o preo total de cada quadro de comando ou cubculo.

    A relao quantitativa de materiais fornecida pela Sanepar umaespecificao dos principais componentes que constam nos diagramas unifilar,multifilar, funcional e mecnico. Cabe proponente levantar as necessidadescompletas de cada quadro e ou cubculo representado nos diagramas unifilar,multifilar, funcional ou esquema mecnico do quadro de maneira a atender ao que

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    consta no projeto eltrico e padres de fornecimento deste manual. Os materiaisorados devero ser homologados junto a Sanepar.

    2.4 SECCIONAMENTO DE QUADROS DE COMANDO E CUBCULOS

    Para o seccionamento de quadros de comando, cubculos em mdia tenso,em mdulos, a previso do custo dever ser diluda na proposta.

    2.5 CUSTO DE EMBALAGEM, SEGURO E TRANSPORTE

    Os custos com embalagens, seguro, transporte, carga e descarga dosequipamentos devero estar diludos no preo total da proposta.

    2.6 DESCLASSIFICAO DA PROPOSTA

    As propostas que no atenderem as especificaes tcnicas constantes doselementos de licitao, que no cotarem as quantidades solicitadas, que noapresentarem a lista dos materiais que sero fornecidos e a descrio dosrespectivos servios, sero desclassificadas.

    2.7 TERMO DE GARANTIA

    Dever ser considerado para fins de fornecimento o perodo de garantia emconformidade com o modelo do Anexo 03, e apresentado juntamente com a notafiscal por ocasio do faturamento.

    2.8 ASSISTNCIA TCNICA

    Devero estar diludos na proposta, os custos com assistncia tcnica parapossibilitar os testes/ensaios de todos os componentes do projeto, durante ainspeo em fbrica at a concluso final dos servios.

    2.9 CONDIES GERAIS

    Por ocasio do recebimento da proposta, a Sanepar entende que ofabricante ou proponente tomou conhecimento de todas as exigncias constantes

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME III PGINA: 16/69

    dos elementos de licitao, interpretou corretamente as especificaes tcnicas dosequipamentos eletromecnicos e formulou uma estimativa correta de preos.

    A proponente dever prever custo de reinspeo, caso seja necessrio.Observamos que a primeira inspeo ser por conta da Sanepar.

    O custo dos testes solicitados dever estar includo na proposta final doproduto.

    Qualquer falha detectada na proposta ser de responsabilidade doproponente, independentemente das dificuldades de execuo e montagem dosequipamentos.

    Todo e qualquer fornecimento (mesas de comando, gabinetes metlicos,painis sinticos, quadros com disjuntores para circuitos de iluminao, quadros debotoeiras, quadros vazios, etc) dever seguir as mesmas especificaes tcnicas defornecimento constantes neste manual.

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    3 ORIENTAES PARA EXECUO DO PROJETO ELETROMECNICO

    3.1 EXECUO DO PROJETO

    3.1.1 Formato

    Todos os desenhos desenvolvidos pela projetista contratada, devero ser noformato A1, A4 ou conforme orientao da Sanepar. Os formatos (folhas) deveroser montados em comandos do AutoCAD com medidas referenciadas emmilmetros.

    3.1.2 Representao e Escala

    Os desenhos devero ser executados em AutoCAD verso 2004 comextenso dwg.

    Os projetos dos quadros de comando e ou cubculos devero apresentar aspranchas dos diagramas multifilar e funcional de comando sem escala e o desenhomecnico em escala 1:10 com as medidas representadas em mm.

    Os diagramas de fora, comando, proteo e medio devero serapresentados em esquemas multifilares.

    Nos Anexos 10 ao 64 so apresentados exemplos de diagramas unifilar,multifilar, funcional, detalhes construtivos, dentre outros, utilizados pela Sanepar.

    3.1.3 Espessura das Penas

    Diagramas Unifilar/Multifilar/Funcional- 0,05 mm: Linhas auxiliares;- 0,10 mm: Linhas auxiliares;- 0,20 mm: Texto (Tamanho de letra inferior a 2 inclusive), linhas de interligao

    entre bornes de fora e comando;- 0,30 mm: Texto (Tamanho entre 2,1 e 2,9), simbologia de eltrica;- 0,40 mm: Texto (Tamanho de letra superior a 3 inclusive);- 0,60 mm: Linhas indicadoras de barramentos.

    3.1.4 Carimbo

    Dever ser utilizado em todas as pranchas do projeto carimbo para formatosA0, A1, A2, A3 e A4 conforme modelos do Anexo 06.

    3.1.5 Simbologia

    A simbologia a ser utilizada na representao dos componentes nos projetosdos quadros de comando e Cubculos encontra-se no Anexo 07.

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    3.1.6 Tabela ANSI - Funes

    Vide tabela ANSI no Anexo 73.

    3.1.7 Notas do Projeto

    A projetista dever incluir no projeto do quadro de comando ou cubculo,nota com informao padro e dados a serem preenchidos conforme necessidadedo projeto. Ver modelo no Anexo 04.

    3.1.8 Lista de Materiais e Plaquetas

    As listas de materiais e de plaquetas dos projetos devero ser apresentadasem formato A4 e elaboradas conforme padro Sanepar. Ver modelo nos Anexo 08 eAnexo 09 respectivamente.

    3.1.9 Nomenclatura de Quadros Eltricos

    A nomenclatura a ser empregada nos projetos de quadros de comando deveatender s seguintes condies:- CCM-01: Centro de Controle de Motores 1;- QCM-01: Quadro de Comunicao 1;- QDG-01: Quadro de Distribuio Geral 1;- QDF-01: Quadro de Distribuio de Fora 1;- QDF-02: Quadro de Distribuio de Fora 2;- QDLF-01: Quadro de Distribuio de Luz e Fora 1;- QDLF-02: Quadro de distribuio de Luz e Fora 2;- QDL-01: Quadro de Distribuio de Luz 1;- QDL-02: Quadro de Distribuio de Luz 2;- QB-01: Quadro de Botoeiras 1;- QB-02: Quadro de Botoeiras 2;- QMV-01: Quadro de Medio de Vazo 1;- QSA-01: Quadro de Sinalizao e Alarme 1;- QEP-01: Quadro Eletro Pneumtico 1;- MEC-01: Mesa de Comando 1;- QA-01: Quadro de Automao 1;- QDI-01: Quadro de Instrumentao 1;- QRT-01: Quadro de Rdio Transmissor 1;- QRR-01: Quadro de Rdio Receptor 1;- Cubculo de Comando de Mdia tenso: Cubculo de Comando de Motores de

    Mdia tenso (tenso de servio de 2,3 6,6kV) identificar conforme a reaonde for instalado;

    - Cubculo de Mdia tenso Convencional: Cubculo de Medio e Proteoconvencional, com tenso de servio de 13,8 a 34,5kV identificar conforme area onde for instalado;

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    - Cubculo de Mdia tenso Compacto SF6: Cubculo de Medio e Proteocompacto SF6, com tenso de servio 13,8 a 34,5kV identificar conforme area onde for instalado;

    - Quando existir mais de um quadro, numa mesma rea, usar ndices A, B, C,conforme abaixo:rea 01: QDLF-01, QDLF-1A, QDLF-1B, QDLF-1C, etc.

    3.1.10 Desenho Mecnico

    O desenho mecnico deve conter e representar a disposio com medidasexternas dos componentes dos quadros de comando e cubculos. Deve-se indicartodas as medidas importantes e desenhar a disposio dos equipamentos emescala, respeitando sempre os limites trmicos e fluxo de ar quente internamente aopainel.

    Devem ser apresentadas tantas vistas e cortes, quanto necessrio, para aperfeita identificao e visualizao de todos os componentes.

    Os quadros e cubculos devero ter indicadas dimenses e quantidade demdulos, medidas de altura, largura, profundidade e, quando necessrio, asmedidas entre os componentes internos dos mesmos.

    A distribuio dos componentes dos quadros de comando e cubculosdever ser representada e identificada no desenho mecnico e submetida anlisee aprovao da Sanepar.

    A distribuio dos dispositivos de comando e sinalizao nas portas de cadamdulo, deve seguir, sempre que possvel, a distribuio de cima para baixo,simetricamente disposta em relao ao centro da porta e, nos seguintes nveis:a) Ventilao;b) Medio de corrente e tenso;c) Chaves seletoras de medio;d) Hormetros e indicadores de presso;e) Sinalizao luminosa;f) Chaves seletoras de comando;g) Botes de comando.

    Os padres dos desenhos mecnicos e detalhes construtivos apresentadosa seguir so orientativos quanto ao dimensional e distribuio dos componentes decomando e fora, no mdulo do quadro.

    So os seguintes desenhos padres e detalhes do Anexo 05:a) Barras de Aterramento Anexo 05 - Padro 1A;b) Fixao dos Bornes de Comando Padro 1B;c) Quadro de Comando ao Tempo - Auto Sustentvel (vista do rodap) - Padro 1C;d) Quadro de Comando ao Tempo - Auto Sustentvel (vista frontal e lateral) -

    Padro 1D;e) Quadro de Comando Abrigado - Auto Sustentvel (vista frontal) - Padro 1E;f) Quadro de Comando Modular ao Tempo - Auto Sustentvel (vista frontal com

    portas externas) - Padro 2A;g) Quadro de Comando Modular ao Tempo - Auto Sustentvel (vista frontal com

    portas internas) - Padro 2B;h) Quadro de Comando Modular ao Tempo - Auto Sustentvel (vista frontal sem

    portas) - Padro 2C;

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME III PGINA: 20/69

    i) Quadro de Comando Modular ao Tempo - Auto Sustentvel (vista do rodap elateral) - Padro 2D;

    j) Quadro de Comando Modular Abrigado - Auto Sustentvel (vista frontal comportas externas) - Padro 3A;

    k) Quadro de Comando Modular Abrigado - Auto Sustentvel (vista frontal comportas internas) - Padro 3B;

    l) Quadro de Comando Modular Abrigado - Auto Sustentvel (vista frontal semportas) - Padro 3C;

    m) Quadro de Comando Modular Abrigado - Auto Sustentvel (vista do rodap elateral) - Padro 3D;

    n) Quadro de Comando Abrigado - Auto Sustentvel (vista lateral) - Padro 4A;o) Quadro de Comando Abrigado - Auto Sustentvel (vista frontal) - Padro 4B;p) Quadro de Comando Abrigado - Auto Sustentvel - Padro 4C;q) Quadro de Automao Abrigado Auto Sustentvel Padro 4D;r) Quadro de Automao ao Tempo Remota de Vazo - Tipo Sobrepor Padro

    4E;s) Quadro de Comando ao Tempo - Tipo Sobrepor - Padro 5A;t) Quadro de Radio Receptor / Transmissor Ao Tempo Padro 5B;u) Quadro de Rdio Receptor / Transmissor Abrigado - Padro 5C;v) Quadro de Medio de Vazo Abrigado Padro 5D;w) Quadro de Distribuio Geral - Sem proteo para Dps Padro 5E;x) Quadro de Distribuio Geral - Com proteo para Dps Padro 5F;y) Quadro de Distribuio de Luz - Padro 5G;z) Quadro de Iluminao/Tomadas - Tipo Sobrepor - Padro 6A;aa) Cubculo Classe 7,5kV Isolamento a Ar Abrigado - Padro 7;bb) Cubculo Classe 7,5kV Isolamento a Ar Abrigado - Padro 7B;cc) Cubculo Classe 15kV Isolamento a Ar ao Tempo - Padro 8A;dd) Cubculo Classe 15kV Isolamento a Ar ao Tempo - Padro 8B;ee) Desenho mecnico do Booster Padro 9A;ff) Desenho mecnico do Booster Padro 9B;gg) Booster 10 CV com filtro Padro 9C;hh) Booster 3 CV com filtro Padro 9D;ii) Armrio para Booster at 7,5 CV Padro 9E;jj) Armrio para Booster at 7,5 CV Padro 9F;kk) Gabinete metlico para Booster com 1 bomba na vertical at 5 CV Padro 9G.ll) Detalhe de fixao de no-break em QDLF.

    3.2 INTEGRAO DE PROJETOS

    Caso o projeto de automao seja desenvolvido por um integrador, aprojetista deve considerar estas informaes e anexar ao projeto do quadro decomando a cpia do projeto de automao, bem como considerar as informaesdos demais projetos (rdio-enlace, entrada de energia, instrumentao, implantaoeltrica e outros).

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    3.3 APRESENTAO DO PROJETO

    Os projetos eletromecnicos devem ser apresentados encadernados,dobrados em formato A4, com os seguintes contedos:a) Capa - Anexo 69;b) ndice - Anexo 70;c) Notao e Simbologia - Anexo 71;d) Especificao do equipamento;e) Diagrama Multifilar;f) Diagrama Funcional;g) Desenho Mecnico;h) Lista de Materiais;i) Lista de Plaquetas.

    3.4 ANLISE E APROVAO DO PROJETO

    3.4.1 Pela Sanepar

    Os projetos eletromecnicos devem ser apresentados em 02 (duas) viascompletas, onde a projetista dever proceder aos ajustes e ou alteraesnecessrias, para que o projeto atenda as normas, padres e necessidades daSanepar indicados na anlise para aprovao.

    O prazo para anlise e aprovao do projeto eltrico pela Sanepar ser deat 10 (dez) dias teis, ou conforme indicado no termo de referncia da contratao,e ser diludo no prazo total de execuo.

    Os projetos analisados e aprovados pela Sanepar tero validade de 02(dois) anos, e aps esta data a rea responsvel pela execuo da obra deveratualizar e ou revalidar os referidos projetos. O projeto eltrico com prazo devalidade vencido no poder ser executado sem a devida autorizao formal doresponsvel pela aprovao do projeto na Sanepar.

    3.4.2 Pela Concessionria de Energia

    No caso de projetos eletromecnicos de cubculos de medio, de proteoe de seccionamento em mdia tenso, a projetista dever enviar cpias para anlisee aprovao da concessionria local. Toda e qualquer alterao solicitada pelaconcessionria na aprovao do projeto, dever ser executada pela projetista semnus para a Sanepar.

    A carta de aprovao da concessionria dever ser encaminhada aSanepar, juntamente com uma cpia do projeto aprovado pela concessionria.

    A fabricao dos cubculos ser autorizada mediante apresentao dosprojetos eletromecnicos aprovados pela concessionria.

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    3.5 CHAPA DO QUADRO DE COMANDO E CUBCULO

    A projetista dever projetar os quadros em chapa de ao carbono para reasno agressivas (internas) e agressivas (externas), e em chapa de alumnio parareas superagressivas (litoral e SES) ou a critrio da Sanepar.

    3.5.1 Espessura das Chapas de Ao Carbono de Quadros de Comando

    - Tipo auto-sustentvel, externo e interno .................................................... 12 MSG- Tipo sobrepor, externo e interno ................................................................ 14 MSG- Tipo embutido em muro, externo e interno ................................................ 14 MSG

    3.5.2 Espessura das Chapas de Alumnio de Quadros de Comando

    - Quadros de Comando ................................................................................... 3mm

    3.6 BARRAMENTOS

    Os barramentos devero ser de cobre eletroltico, grau de pureza 99%,retangulares, isolando as fases com material termocontrtil ou similar e devero teruma capacidade de corrente 2,5 vezes a corrente nominal do conjunto das cargasligadas neste barramento, inclusive a barra de Neutro e a barra de Terra, temperatura de 40C. A barra de Neutro dever ser interligada barra de Terra comcordoalha flexvel de cobre ou barramento com a mesma capacidade de corrente doque as barras. No diagrama unifilar e no multifilar indicar as dimenses destebarramento em mm ou em polegada. Todo barramento ser analisado e aprovadopela Sanepar.

    3.6.1 Barramentos nos Quadros de Comando em Baixa Tenso

    Devero ser obrigatoriamente utilizados barramentos na montagem dosistema de fora das chaves de partida, conforme segue:

    a) Partida Direta - a partir da potncia de 10 CV - 220V ou potncia com correnteequivalente nas tenses de 380V e 440V, utilizar barramentos nas ligaespartindo do barramento principal, conforme abaixo:DISJUNTOR >> TC >> CONTATOR >> REL DE SOBRECARGA >> CONEXOSADA.

    b) Partida Estrela Tringulo - a partir da potncia de 20 CV - 220 V ou potnciacom corrente equivalente nas tenses 380 V e 440 V, utilizar barramento nasligaes partindo do barramento principal, conforme abaixo:DISJUNTOR >>TC >>CONTATORES >>REL DE SOBRECARGA >>CONEXO SADA.

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME III PGINA: 23/69

    c) Partida Auto-Compensada - a partir da potncia de 10 CV - 220V ou potncia comcorrente equivalente nas tenses de 380V e 440V, utilizar barramentos nasligaes partindo do barramento principal, conforme abaixo:DISJUNTOR >>TC >>CONTATORES >>REL DE SOBRECARGA >>CONEXO SADA.

    d) Partida com Conversor de Freqncia - na partida com conversor de freqnciadever ser utilizado cabo flexvel classe 6, entre os componentes partindo dobarramento principal, conforme abaixo:DISJUNTOR >> FILTRO >>CONVERSOR.

    e) Partida com Soft-starter - na partida com soft-starter dever ser utilizadobarramento nas ligaes partindo do barramento principal, conforme abaixo:DISJUNTOR >> TC >> SOFTSTARTER >> CONEXO SADA.

    3.6.2 Barramentos de Cubculos em Mdia tenso Classe 7,5kV

    Todo o sistema de fora do cubculo deve ser montado com barramentoretangular de cantos arredondados e isolado entre si com material termocontrtil.

    Na passagem entre mdulos de cubculos devem ser utilizados passamuroem resina de epxi ou bucha de passagem em epxi, para suporte dos barramentos.

    3.7 ESPAO FSICO PARA INSTALAO

    O espao fsico necessrio instalao dos quadros de comandos e oucubculos, dever ser verificado e, se o espao previsto no projeto bsico (civil) nofor suficiente, a projetista dever solicitar as devidas modificaes, no projeto bsico(civil), de maneira a instalar corretamente estes quadros. Quando necessriosolicitar a Sanepar que proceda s alteraes no projeto civil.

    3.8 INDIVIDUALIZAO DE EQUIPAMENTOS, OPERAO E MANUTENO

    Normalmente so instalados dois ou mais conjuntos de equipamentos paramesma funo, como por exemplo, duas moto-bombas para elevatria de esgoto.Cada equipamento dever possuir sistema de partida/protees/automaoindependente e de tal modo que no caso de parada/manuteno/falha de umequipamento o outro poder operar normalmente. As protees como, nvel mnimofalta de fase, sobrecarga, falta de escorva, devero ser projetadas uma para cadaequipamento.

    Para cada conjunto moto-bomba, individualizar os disjuntores do circuito decomando, botoeiras, chaves seletoras, sinalizao, reles de nvel mnimo,transformador de comando e rel falta de fase.

    Os motores que no possuam a finalidade de recalque, como dosadoras,agitadores, misturadores, exaustores, etc, podero ter um circuito de comando emcomum.

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    As chaves seletoras AUTOMTICO0MANUAL, quando na posiomanual dever desenergizar totalmente o circuito automtico.

    3.9 VENTILADORES E ILUMINAO INTERNA

    Projetar no mnimo um ventilador por mdulo do quadro, na parte superiordo mesmo, de maneira a retirar o ar quente de dentro do quadro. No havernecessidade de se projetar ventiladores nos seguintes casos:a) Quadro de disjuntores para circuitos de distribuio de luz. Quadro de botoeiras,

    sinalizao e alarme.b) Quadro para instalao externa ter ventiladores, independentemente da

    potncia das bombas.c) Em Quadro de comando com conversor de freqncia e ou soft-starter,

    dimensionar os ventiladores que tenham capacidade de vazo conformeespecificaes do fabricante do conversor de freqncia e ou soft-starter.

    d) Os ventiladores e a iluminao interna dos quadros devero ser alimentadosatravs de um nico circuito para at 700W/220V instalados e protegidos por umdisjuntor de 6A. A iluminao interna do quadro dever ser, preferencialmente,atravs de lmpada fluorescente tipo compacta de 23W/220V, para cadamdulo. Caso seja projetada lmpada fluorescente de 15W/220V, especificarreator eletrnico alto fator de potncia de 20W/220V.

    e) Dever ser previsto, no projeto mecnico do quadro, a sada natural de arquente, pela parte superior frontal e posterior do quadro conforme modelos doAnexo 05.

    3.10 TOMADAS

    Os quadros de comando para bombas de recalque (gua e esgoto) deveropossuir tomadas para manuteno devidamente identificadas, sendo umamonofsica de 127V/15A(2P+T), uma tomada bifsica de 220V/15A(2P+T) e umatrifsica 220V/30A(3P+T) quando possvel. Estas tomadas devero estar ligadas nomesmo circuito ou disjuntor.

    3.11 CORREO DO FATOR DE POTNCIA

    3.11.1 Motores

    A projetista dever projetar correo individual por motor com potncia apartir de 5CV, sendo que a instalao do capacitor dever ser feita no barramentodo quadro, com condutores fase e PE (In 1,43 x In Cap.), disjuntor e contatorapropriados de acordo com a NBR 5060. O capacitor dever ser energizado 60segundos aps a bomba ser ligada. Se o acionamento do motor for atravs de soft-

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    starter o capacitor dever ser energizado 60 segundos aps o final da rampa departida, ou seja, em regime, e desenergizado quando for iniciar a rampa de parada.Em caso de duas ou mais soft-starter no mesmo barramento, a projetista deveconsultar a Sanepar sobre a condio de desenergizao de todos os capacitoresno momento da rampa de partida e rampa de parada de qualquer soft-starter dobarramento, respeitando 60 segundos para reenergizao. Neste caso, deve-seescalonar a reenergizao dos capacitores por meio da regulagem dostemporizadores em 60s, 70s, 80s...

    IMPORTANTE: Projetar a correo do fator de potncia para o mnimo de 95%.

    3.11.2 Transformador a Vazio

    Todo transformador de fora que trabalhar a vazio e ou permanecer por maisde 1 hora na condio a vazio, dever ter correo do fator de potncia nosecundrio do mesmo.

    3.12 PROTETOR CONTRA SURTO DE TENSO

    Em todos os quadros eltricos projetar sistema de proteo contra surto detenso com zona de proteo contra sobretenses de vrios nveis quandonecessrio. O objetivo principal de distribuir as sobretenses de alta energia entreos protetores posicionados com mais de trs nveis de proteo, e atendendo a NBR5410.

    A tenso residual dos protetores no deve exceder a isolao doequipamento e dos componentes do sistema.

    Deve ser projetado nos painis de automao e instrumentao protetoresde acordo com o nvel de tenso de operao dos circuitos e isolao doequipamento, e sempre que o sinal entrar ou sair do painel ou da edificao deverpossuir protetor de surtos.

    Para instalaes existentes com protetores instalados devem ser mantidosos sistemas e avaliar no projeto a necessidade de melhoria da instalao, casonecessrio, executar o projeto de melhoria.

    O primeiro nvel de protetor, que utilizado contra descarga atmosfrica,deve assegurar que a principal parte da corrente de uma descarga atmosfrica sejadescarregada para a terra. Este tipo de protetor deve ser instalado preferencialmentena entrada geral de energia em uma caixa especial na mureta da medio, ou noQDF da entrada. A bitola dos condutores dos protetores bem como a necessidadedo fusvel de proteo individual e a capacidade de descarga nominal devero serdimensionadas conforme caractersticas da instalao eltrica projetada e aindicao do fabricante e ou normas pertinentes. Em sistema com tenso de linha(FxF) 220V e (FxF) 380V buscar o nvel de proteo 0,9kV In 35kA (Ex.: FLT 35CTRL-0.9 Phoenix Contact). Em sistema com tenso de linha (FxF) de 440V buscaro nvel de proteo 1,5 kV In 35kA (Ex.: FLT 35 CTRL-1.5 Phoenix Contact). Casoo protetor de 1 estgio seja instalado ao lado do protetor de 2 estgio, dever serprojetado protetor prprio para esta situao (Ex.: FLT-PLUS CTRL-0.9 PhoenixContact).

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    O segundo tipo de protetor, utilizado como um segundo estgio deproteo, e dever ser instalado no QDLF geral, logo aps o disjuntor de entradados mesmos, e em todos os quadros eltricos de distribuio e comando dainstalao. Se no houver disjuntor ou fusvel geral de entrada verificar anecessidade e o dimensionamento da proteo individual do DPS. A capacidademxima de descarga de corrente de surto ser de 40 kA. Em sistema com tenso delinha (FxF) 220V buscar o nvel de proteo 800V e a tenso residual mximadever ser de 550V/5kA (Ex.: VAL-MS 120-ST + Base Phoenix Contact). Em sistemacom tenso de linha (FxF) de 380V buscar o nvel de proteo 1,35 kV e a tensoresidual mxima dever ser de 1 kV/5Ka (Ex.: VAL-MS 230-ST + Base PhoenixContact). Em sistema com tenso de linha (FxF) de 440V buscar o nvel de proteo 1,5 kV e a tenso residual mxima dever ser de 1,2 kV/5kA (Ex.: VAL-MS 320-ST+ Base Phoenix Contact).

    O terceiro nvel de protetor, utilizado como um terceiro estgio de proteoou proteo individual. Nos instrumentos deve-se instalar protetores apropriados,principalmente na proteo de CA, e sempre dimensionados respeitando ascaractersticas de funcionamento, os valores de tenso nominal de operao e atenso mxima residual admitida pelo equipamento protegido:alimentao/entrada 220V/26A (Ex.: PT 2-PE/S-230AC-ST + Base Phoenix Contact);alimentao/entrada 127V/26A (Ex.: PT 2-PE/S-120AC-ST + Base Phoenix Contact);alimentao 24Vcc/450mA (Ex.: PT 2X1-24DC-ST + Base Phoenix Contact);cabo da antena do rdio (Ex.: Centelhador CN-UB-280DC-BB + Suporte PhoenixContact);rede Modbus (Ex.: PT 3-HF-12DC-ST + Base Phoenix Contact);rede Profibus rede Modbus (Ex.: PT 3-PB-ST 5VDC + Base Phoenix Contact);rede Asi (Ex.: PT 2+1-S-48DC-ST + Base Phoenix Contact);linha telefnica de voz (Ex.: PT 2-TELE + Base Phoenix Contact);linha privativa de dados (Ex.: PT 2X1-12DC-ST + Base Phoenix Contact);linha privativa de automatismo (Ex.: PT 2X1-12DC-ST + Base Phoenix Contact);

    A conexo entre aterramento geral e o aterramento eletrnico, quandonecessrio, deve ser com o protetor Un 230Vac/Uc 350Vac/35kA (Ex.: FLT 35-260Phoenix Contact).

    3.13 MEDIO DE TENSO

    A projetista dever projetar em todo quadro de comando e fora QDLF,medio de tenso nas trs fases. Havendo necessidade de monitoramento detenso do quadro de comando, projetar transdutor trifsico para tenso alternada.

    3.14 MEDIO DE CORRENTE

    A projetista dever projetar medio direta de corrente at 15A (inclusive) eprever apenas um ampermetro direto na fase central. Para correntes acima de 15A,projetar trs TC tipo janela ou conforme orientao da Sanepar poder ser um TC nafase S com acionamento da medio atravs de boto de pulso. O transformador decorrente dever ser especificado 1,5 vezes a corrente nominal do motor. Havendo

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    necessidade de monitoramento de corrente do quadro de comando, projetartransdutor trifsico para corrente alternada no caso de medio das trs fases ou umtransdutor monofsico no caso de medio de uma nica fase.

    3.15 SINALIZAO

    As seguintes cores de sinalizaes devem ser adotadas nos quadros decomando:a) Funcionamento de motor = vermelha;b) Sobrecarga = amarela;c) Falha do Soft-starter / conversor = amarela;d) Nvel mximo / mnimo = verde;e) UCP atuada = amarela;f) Vlvula Aberta ou fechada = verde;g) Outras sinalizaes = verde;h) Parada programada = verde.

    3.16 SEGUNDA ETAPA

    A projetista dever prever para a segunda etapa, somente odimensionamento do barramento do quadro, o qual dever ser dimensionado pelacorrente da entrada de servio (quando for o caso). No prever espao fsico paraequipamentos e protees a no ser quando recomendado pela Sanepar.

    3.17 PROGRAMADOR HORRIO

    Dever ser instalado programador horrio em painis de motores onde hajapreviso de parada programada ou contrato horossazonal de fornecimento deenergia. O programador horrio dever ser dotado de reserva de corda de nomnimo 72 horas, conforme Anexo 53.

    3.18 CIRCUITOS DE FORA

    A projetista dever projetar disjuntor motor para a proteo contra curto-circuito e sobrecarga.

    Nos circuitos de comando e outros similares, devero ser aplicadosdisjuntores apropriados.

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    3.18.1 Disjuntores

    A projetista dever projetar disjuntores para os casos de circuitos decomando de motores, circuitos de iluminao e tomadas, proteo de ramaisalimentadores, proteo de equipamentos, proteo de motores e outras aplicaes.A projetista dever observar o nvel de curto-circuito onde os disjuntores estivereminstalados. Ver tabela de potncia presumida de curto-circuito no secundrio dostransformadores.

    3.18.2 Disjuntor Reserva

    Sempre que possvel projetar disjuntores reserva nos quadros de comando.

    3.18.3 Fusveis

    A Sanepar dever ser consultada quanto possibilidade da aplicao defusveis.

    3.19 ACIONAMENTO DE MOTORES

    A projetista dever dimensionar os componentes do circuito de fora(disjuntor motor, contatores, partida suave, conversor de frequncia e cabos) com30% de folga sobre a corrente nominal do motor a ser acionado. Utilizar asrecomendaes da tabela apresentada no Anexo 66 e ou conforme recomendaesda Sanepar.

    3.20 QUADROS DE COMANDO QUANTO APLICAO

    Os quadros de comando sero aplicados de acordo com a nomenclaturamostrada abaixo:

    3.20.1 Quadro de Automao QA

    Os quadros de automao devem ser projetados observando os seguintespontos:- Os equipamentos de comunicao (rdio modem, modem analgico, switch,conversores,...) devem ser instalados na parte superior do quadro.- Colocar as fontes de 12, 24 Vcc na parte superior do quadro.- Instalar o controlador (CP) abaixo do sistema de comunicao, no caso do CPpossuir bornes que permitem conexo de campo instalar o mesmo na vertical,minimizando a utilizao de bornes.- A alimentao em corrente alternada deve ser instalada na parte inferior do quadro,mantendo oposta aos sinais de campo do CP.

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    - Bornes, reles e protetores de surto para as entradas e sadas do CP em 24Vccinstalar na parte central do quadro.- Prever cantoneiras laterais perfuradas para amarrao dos cabos de comunicao(rdio, linha telefnica) evitando a instalao destes cabos no interior das canaletas.- Projetar a fixao dos protetores de surto para o cabo das antenas do sistema derdio na lateral inferior do painel, preferencialmente no lado da entrada CA, na partefrontal do quadro, 0,10 a 0,20 m da porta, a 0,30 m da base.- Projetar tomada para alimentao do computador porttil.- Projetar bandeja articulada na parte interna da porta para apoio do computadorporttil para manuteno do software do CP.Como referncia de disposio dos componentes a projetista dever utilizar omodelo conforme Anexo 05, padro 4D (Automao) e 4E (Remota de vazo).

    3.20.2 Quadro de Distribuio Geral QDG

    A projetista dever projetar os quadros de distribuio geral e luz, conformeAnexo 05, padro 5E e 5F. A alimentao dos disjuntores dever ser feita atravs debarramentos. Projetar barramento PEN e PE. Em quadro geral instalado na entradade energia dever ser previsto a instalao de protetor de primeiro estgio contradescargas atmosfricas.

    3.20.3 Quadro de Distribuio de Luz QDL

    A projetista dever projetar os quadros de distribuio de luz, conformeAnexo 05, padro 5G, prevendo disjuntor geral. A alimentao dos disjuntoresdever ser feita atravs de barramentos. Projetar barramento de neutro e de terra.Dever ser previsto a instalao de protetor de surtos. Prever reserva de 30% dototal dos disjuntores do quadro.

    3.20.4 Quadro de Medio de Vazo QMV

    A projetista dever projetar os quadros para o conversor do medidor devazo, conforme Anexo 05, padro 5D, prevendo instalao de protetores de surtoscom nvel de proteo de 2 estgio na alimentao do quadro e de 3estgio naalimentao do conversor, prever instalao de No-Break conforme especificaesdeste manual, sendo o mesmo protegido por disjuntor de 2A na entrada e na sadade tenso, tomada tipo sistema X para alimentar o No-Break, a projetista deverprever a instalao de protetores de surtos de bobina e de eletrodo conformeindicao do fabricante dos conversores.

    3.20.5 Quadros de Rdio Freqncia QRR/QRT

    O projeto dos quadros de rdio na faixa de freqncia de 148,0 a 149,9 MHzpara o transmissor e receptor deve ser executado conforme Anexo 05, padres 5B e5C, prevendo proteo da alimentao feita atravs de disjuntores de correntenominal de 1A, protetores de surtos com nvel de proteo de 3 estgio, trafo

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME III PGINA: 30/69

    isolador, protetor de surtos para a antena, barramento PE e tomada 10 A paraalimentao do rdio.

    3.21 CARACTERSTICAS GERAIS DOS ACIONAMENTOS

    As caractersticas de funcionamento e aplicao dos equipamentos, bemcomo tipos de partida, operao, proteo, sinalizao, medio e correo de fatorde potncia, etc. esto descritas no Volume I do MPOEA.

    3.22 EQUIPAMENTOS ESPECIAIS ESPECIFICAES BSICAS

    3.22.1 Transdutor Trifsico de Tenso Alternada

    Ser utilizado o transdutor quando houver necessidade de monitoramento detenso do quadro de comando. Seguir a especificao 4.02.04.001_TransdutorTenso Alternada disponvel na Sanepar e com o gestor do projeto.

    3.22.2 Transdutor Trifsico de Corrente Alternada

    O transdutor ser utilizado quando houver necessidade de monitoramentode corrente do quadro de comando. Seguir a especificao 4.02.04.002_TransdutorCorrente Alternada disponvel na Sanepar e com o gestor do projeto.

    3.22.3 Conversor de Frequncia

    Ser utilizado nos casos onde houver necessidade do controle de presso,vazo ou nvel no sistema de gua ou controle de nvel ou vazo em elevatria deesgoto.

    Dever ser instalado obrigatoriamente em um mdulo exclusivo e na partesuperior do quadro de comando. O projeto dever considerar os limites trmicos detrabalho do conversor de frequncia prevendo um sistema eficiente deventilao/exausto.

    A corrente do conversor IVT (torque varivel) dever ser no mnimo 30%superior a corrente nominal da moto-bomba alimentada. Dever seguir aespecificao bsica 6.02.00.002_SC.FE.01_Conversor Frequncia CargaQuadrtica disponvel na Sanepar e com o gestor do projeto.

    IMPORTANTE: Para bombas de deslocamento positivo e peristltica utilizarconversor de frequncia para acionamento de cargas com torque constante.

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    3.22.4 Soft-starter (Partida Suave)

    Dever ser usado para partida e parada de motores com potncia acima de5CV e ou quando necessite do controle do torque de partida/parada.

    Dever possuir no mnimo protees contra sobrecarga e curto-circuito dasmoto-bombas, falta de fase, inverso de fase, sinalizaes de falhas. Deverpossibilitar a parametrizao do tempo da rampa e o valor do torque de partida.Caso a falha de falta de fase seja necessrio o reset manual, dever ser previstocomando para reset automtico com rel falta de fase e temporizador de pulso.

    A corrente da Partida Suave dever ser no mnimo 30% superior a correntenominal da moto-bomba alimentada. Devero ser levados em conta o tempo derampa e quantidade de partida da moto-bomba. Preferencialmente dever possuircontator de by-pass trifsico incorporado. Dever seguir a especificao bsica6.02.00.001_SS.FE.01_Partida Suave disponvel na Sanepar e com o gestor doprojeto.

    3.22.5 No-Break

    Prever no-break sempre que houver equipamentos como CP, equipamentosde comunicao (rdio/discadores/alarmes), medidores de vazo, vlvulas decontrole e quaisquer equipamentos que necessite de energia constante (no caso dafalta de energia).

    O equipamento dever ser abrigado em um quadro, no mdulo exclusivopara equipamentos de automatizao (CP/rdio/conversores de medidores). Sendoinstalado de tal modo que possibilite sua rpida retirada para substituio.

    Prever tambm disjuntor e protetor de surto exclusivo para sua alimentaoe uma tomada exclusiva para sua alimentao, inclusive o plug que concecta ao no-break dever possibilitar tambm a conexo direta na tomada de alimentao do no-break e mantendo o faseamento.

    A altura de sua instalao dever ser no mximo 0,8m.Devido ao peso, dever ser prevista no quadro uma estrutura especifica para

    fixao. A fixao do No-Break dever ser executada de modo que no necessite denenhum tipo de ferramenta para sua retirada.

    O No-Break dever seguir a seguintes especificaes bsicas disponvel naSanepar e com o gestor do projeto:- 4.02.05.001_NB.FE.01_NoBreak_500 a 3.000VA Interativo;- 4.02.05.002_NB.FE.02_NoBreak_700 a 3.000VA Dupla ConversaoA definio do qual ser utilizado deve ser definida em conjunto com a Sanepar emfuno das necessidades de proteo e qualidade de energia necessrias no localde aplicao j que o modelo de dupla converso tem custo 2 a 3 vezes mais caroque o interativo.

    Para potncias maiores que 3.000VA deve ser discutida a soluo com aSanepar.

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME III PGINA: 32/69

    3.22.6 Fonte de Corrente Contnua 24VDC

    Dever ser previsto sempre que houver equipamentos que necessitem dealimentao em corrente contnua como CP, equipamentos de comunicao(rdio/discadores/alarmes), medidores de vazo. medidores de nvel, etc.

    Dever ser abrigado em um quadro, no mdulo exclusivo para equipamentosde automatizao (CP/rdio/conversores de medidores).

    Dever ser previsto disjuntor e protetor de surto exclusivo para suaalimentao.

    Seguir a especificao bsica 4.02.03.001_Fonte 24Vcc Reguladadisponvel na Sanepar e com o gestor do projeto.

    3.22.7 Controlador Programvel - CP

    Para aplicao de CP ver diretrizes no Volume V do MPOEA.

    3.22.8 Rdio-Modem e Fonte

    Para aplicao do sistema de comunicao atravs de rdio modem ver diretrizes noVolume V do MPOEA.

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME III PGINA: 33/69

    4 FABRICAO

    Aps o recebimento da Ordem de Servio "OS", o fabricante deverencaminhar a Sanepar (unidade contratante) o projeto construtivo completoseguindo as orientaes do item 3 ORIENTAES PARA EXECUO DOPROJETO ELETROMECNICO, para anlise, aprovao e liberao para execuodo quadro ou cubculo.

    O fabricante dever se reunir com a Sanepar para discutir os aspectos defabricao e ou aprovao dos equipamentos que sero aplicados no quadro, esomente poder iniciar a execuo dos quadros, aps a aprovao dos desenhos ede toda a documentao apresentada.

    Os quadros de comando e cubculos fabricados em divergncia com osdesenhos aprovados, no sero aceitos e nem liberados para embarque, porocasio da inspeo em fbrica.

    4.1 QUADROS DE COMANDO EM CHAPAS DE AO CARBONO

    4.1.1 Tratamento e Pintura

    As especificaes de tratamento e pintura de chapas de ao carbono dequadros de comando e cubculos devem seguir as seguintes prescries:

    4.1.1.1 reas No Agressivas Internas

    Pintura eletrosttica a p:a) Preparo da superfcie: Desengraxe alcalino com presena de tensoativos, com

    temperatura controlada. Lavagem com gua em temperatura e PH controlados.Decapagem para remoo de carepas e oxidao. Neutralizao para inibio decorroso. Fosfatizao para tratamento anti-corrosivo;

    b) Primeira demo: Pintura eletrosttica epxi a p a base de polister comacabamento texturizado, cor cinza Munsell N6,5, camada de 120 micro metro deespessura;

    c) Polimerizao em estufa com tempo e temperatura controlados a 200C;d) Grau de aderncia: conforme norma ABNT.

    Pintura alternativa com tinta lquida:a) Preparo da superfcie: Jateamento abrasivo ao metal quase branco padro Sa

    2.1/2;b) Primeira demo: Primer Epxi Fosfato Zn3 ( PO4 ) - 100 micro metro;c) Segunda demo: Epxi Poliamida - 100 micro metro na cor Munsell N6,5 -

    acabamento graneado;d) Espessura total da pintura: 200 micro metro;e) Grau de aderncia: conforme norma ABNT.

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    4.1.1.2 reas Agressivas Externas

    Pintura eletrosttica a p:a) Preparo da superfcie: Desengraxe alcalino com presena de tensoativos, com

    temperatura controlada. Lavagem com gua em temperatura e PH controlados.Decapagem para remoo de carepas e oxidao. Neutralizao para inibio decorroso. Fosfatizao para tratamento anti-corrosivo;

    b) Primeira demo: Pintura eletrosttica epxi a p a base de polister comacabamento texturizado, cor cinza Munsell N6,5, camada de 120 micro metro deespessura;

    c) Polimerizao em estufa com tempo e temperatura controlados a 200C;d) Grau de aderncia: conforme norma ABNT.

    Pintura alternativa com tinta lquida:a) Preparo da superfcie: Jateamento abrasivo ao metal quase branco padro Sa

    2.1/2;b) Primeira demo: Primer Epxi Fosfato- Zn (PO4) - 100 micro metro;c) Segunda demo: Esmalte Poliuretano aliftico HB - 100 micro, na cor cinza

    Munsell N.6,5 - acabamento graneado;d) Espessura Total da Pintura: 200 micro metro;e) Grau de aderncia: conforme norma ABNT.

    4.1.1.3 Chassi (Montante)

    Pintura eletrosttica a p:a) Preparo da superfcie: Desengraxe alcalino com presena de tensoativos, com

    temperatura controlada. Lavagem com gua em temperatura e PH controlados.Decapagem para remoo de carepas e oxidao. Neutralizao para inibio decorroso. Fosfatizao para tratamento anticorrosivo;

    b) Primeira demo: Pintura eletrosttica epxi a p a base de polister comacabamento liso, cor laranja RAL2004, camada de 100 micro metro deespessura;

    c) Polimerizao em estufa com tempo e temperatura controlados a 200C;d) Grau de aderncia: conforme norma ABNT;e) Acabamento alternativo: Zincagem eletroltica com espessura mnima de 15 micro

    metro.

    4.1.2 Condies necessrias para Tratamento e Pintura de Quadros de Comandoem Baixa Tenso e Cubculos em Mdia tenso, at a Classe 34,5 kV

    Para a execuo dos tratamentos das chapas e pinturas descritosanteriormente, o fabricante dever atender s seguintes condies de trabalho:a) Executar os servios de pintura em cabines para pintura a pistola ou pintura

    eletrosttica;b) Cabine de jateamento de granalha de ao para atender os padres Sa2.1/2 e

    Sa3;c) Tanque para zincagem eletroltica para aplicao de camadas de 15 micro metro

    de zinco;

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    d) As cabines de pintura e de jateamento devero ser instaladas prximas uma daoutra.

    A Sanepar, a seu critrio, poder realizar inspees nas unidades detratamento e pintura das chapas, composio das tintas e executar testes deaderncia das pinturas.

    Toda e qualquer parte de um quadro de comando de motores e ou decubculos de mdia tenso, chapas internas ou externas, devero ser pintadas, nose aceitando chapas sem pintura, mesmo as chapas zincadas e em ao inoxidvel.

    A no observncia destas exigncias e ou especificaes implicar nasuspenso do cadastro tcnico junto Sanepar.

    As chapas de fundo (vedao inferior dos quadros) dos quadros oucubculos devero ter o mesmo tratamento, pintura e cor da tinta do restante dachaparia.

    A chapa de fundo dever ser fixada atravs de parafusos, no mximo 04parafusos e seccionada ao meio.

    4.2 QUADROS DE COMANDO EM CHAPAS DE ALUMNIO

    Para fabricao de quadros de comando especificados/projetados em chapade alumnio, devero ser seguidas as especificaes tcnicas deste volume,observando as alteraes informadas abaixo.

    4.2.1 Espessura e Caractersticas da Chapa

    - Rodap, chassi (montante) e suporte para fixao dos componenteseltricos:............................................................................................................4mm

    - Dobradias das portas: .................................................................................. 3mm- Liga da chapa de ALUMNIO: 1200 ABNT, ALCOA.- Tmpera da chapa de ALUMNIO: H- 14, ALCOA

    4.2.2 Tratamento e Pintura

    As especificao de tratamento e pintura em chapas de alumnio de quadrosde comando, devem obedecer aos seguintes critrios:

    4.2.2.1 reas Superagressivas Litoral e Esgoto

    Pintura eletrosttica a p:a) Preparo da superfcie: Desengraxe alcalino com presena de tensoativos, com

    temperatura controlada. Lavagem com gua em temperatura e PH controlados.Decapagem para remoo de carepas e oxidao. Neutralizao para inibio decorroso. Fosfatizao para tratamento anti-corrosivo;

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    b) Primeira demo: Pintura eletrosttica epxi a p a base de polister comacabamento texturizado, cor cinza Munsell N6,5, camada de 100 micro metro deespessura;

    c) Polimerizao em estufa com tempo e temperatura controlados a 200C;d) Grau de aderncia: conforme norma ABNT;

    Pintura alternativa com tinta lquida:a) Uma demo cruzada de fundo fosfatizante, 02 componentes WASH PRIMER

    com espessura de 15 micro metro;b) Uma demo cruzada de PRIMER POLIURETANO misto xido de ferro e cromato

    de zinco, com espessura de 30 micro metro de pelcula seca (valores mnimosadmissveis);

    c) Duas demo de tinta de acabamento de esmalte poliuretano de 02 componentes.Acabamento graneado na cor MUNSELL N. 6.5, com espessura total final de 120micro metro;

    d) Grau de aderncia: conforme norma ABNT.

    4.3 ESPESSURA E ACABAMENTO DA PINTURA

    A espessura total a mesma para as partes internas e externas.Nas inspees dos painis o inspetor da Sanepar medir as espessuras,

    considerando como valores mnimos os seguintes:

    Chapas em ao-carbono:a) reas No Agressivas (internas)

    Eletrosttica a p.......................................................................... 120 micro metro Lquida.......................................................................................... 200 micro metro

    b) reas Agressivas (externas) Eletrosttica a p........................................................................... 120 micro metro Lquida........................................................................................... 200 micro metro

    c) Chassi (montante) Eletrosttica a p........................................................................... 100 micro metro Zincado............................................................................................ 15 micro metro

    Chapas em alumnio (Litoral e esgoto) Eletrosttica a p........................................................................... 100 micro metro Lquida........................................................................................... 120 micro metro

    4.4 VENTILAO DE QUADROS DE COMANDO E CUBCULOS

    Todos os quadros de comando de BT, instalao interna ou externa,devero possuir sistema de ventilao na parte superior do quadro de maneira apermitir a sada de ar quente, devero ser instaladas telas com malha fina paraimpedir a entrada de insetos. Ver detalhe conforme Anexo 05, padro 1C e 1D.

    A ventilao de quadros de comando em baixa tenso e cubculos em mdiatenso, dever ser feita com venezianas, como segue:

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    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME III PGINA: 37/69

    a) Veneziana Padro: Tipo 96120, TASCO ou similar;b) Quantidades a serem instaladas:

    Em quadros de comando:- Nas laterais: 1 veneziana inferior e 1 veneziana superior;- Nas portas: 1 veneziana inferior e 1 veneziana superior.

    Em cada mdulo dos cubculos em mdia tenso, no isolados gs SF6, classe 15kV:- Porta frontal: 2 venezianas inferiores e 3 venezianas superiores.- Porta traseira: 2 venezianas inferiores e 3 superiores.- rea frontal do cubculo: 3 venezianas inferiores e 1 veneziana superior com

    ventilador.- rea posterior cubculo: 3 venezianas inferiores e 1 veneziana superior com

    ventilador.

    Para cubculos classe 25 kV e 34,5 kV devero ser instalados: 4 venezianasinferiores e 3 venezianas superiores, sendo uma com ventilador.- O sistema de ventilao no pode diminuir a rigidez mecnica e o grau de

    proteo dos quadros de comando e cubculos. A vedao das venezianasdever ser feita com massa para calafetar.

    - Nos quadros de comando instalao interna, tipo auto-sustentvel e sobrepor, asvenezianas de ventilao sero instaladas somente nas portas de cada mdulo.

    - Nos quadros de botoeiras, quadros de alarme, quadros de luz e similares, notero venezianas de ventilao.

    - Nos quadros para abrigar os sensores de presso e os conversores dosmedidores de vazo, tipo sobrepor e ao tempo, devero possuir venezianas naslaterais e venezianas na porta frontal.

    4.5 GRAU DE PROTEO DE QUADROS DE COMANDO E CUBCULOS

    O grau de proteo, para quadros de comando e cubculos, ser classificadapara cada tipo de instalao conforme abaixo:a) Instalao abrigada ........................................................................................ IP 51b) Instalao ao tempo ........................................................................................IP 55c) Casos especiais ...............................................................................................IP 65

    A vedao de quadros de comando e cubculos, instalados ao tempo, deverser feita conforme abaixo:

    a) Nas portas e flanges removveis do assoalho a vedao ser feita com borracha;b) Nos outros locais a vedao dever ser feita com massa de calafetar;c) Nos quadros de comando para instalao externa, tipo auto-sustentvel, o

    telhado padro dever ser preenchido com isolante trmico, fechadohermeticamente e sobreposto ao quadro;

    d) Nos quadros de comando para instalao externa, tipo sobrepor, devero seguirtodas as caractersticas dos quadros do tipo auto-sustentvel, mudando apenasa forma de instalao;

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    e) Os quadros do tipo sobrepor no tero rodap, mas devero ter suportes para asua fixao na parede;

    f) Os quadros, do tipo que so embutidos em alvenaria, possuem as mesmascaractersticas do tipo auto-sustentado, com as seguintes alteraes:- Ter venezianas de ventilao somente nas portas internas e externas;- No ter rodap;- O telhado ser composto de uma aba protetora frontal, fixada no quadro.

    g) Cubculo de comando em mdia tenso abrigado (isolamento ar classe 7,5kV),desenhos: Padro 7A e 7B.

    h) Cubculo de comando em mdia tenso abrigado, tipo compacto, (barramentocom isolamento gs SF6 ) - Sujeito aprovao da Sanepar.

    i) Cubculo de medio, proteo e seccionamento em mdia tenso, ao tempo,isolamento a ar e classe 15kV, desenhos: Padro 8A e 8B.

    j) Cubculo de medio, proteo e seccionamento em mdia tenso, tipocompacto isolamento gs SF6, sujeito aprovao da Sanepar.

    4.6 COMPARTIMENTO DE SENSOR DE PRESSO, CONVERSOR DO SENSORDE NVEL, CONVERSOR DO MEDIDOR DE VAZO E MANMETRO

    O compartimento para sensores de presso e conversores para medidoresde nvel e vazo, e manmetro, faz parte do quadro de comando, porm, ummdulo independente, como informaes abaixo:a) Largura padro: 600 mm - sujeita a aprovao da Sanepar;b) Altura e profundidade: as mesmas do quadro de comando;c) Fundo aberto: com flange removvel;d) Ventilao: ter ventilao na porta, na lateral e na parte superior;e) Na parte central do fundo do compartimento do manmetro, sensor de presso ou

    conversor do medidor de vazo, dever ter um sistema de fixao destesequipamentos e que dever ser aprovado pela Sanepar;

    f) Dever ser previsto um furo de 25mm na lateral da divisria, com proteo emanel de borracha, para permitir a passagem dos cabos do quadro de comando ato compartimento dos instrumentos.

    4.7 MATERIAIS

    4.7.1 Terminais

    Todas as conexes internas dos cabos, nos quadros de comando ecubculos devero ser executadas conforme abaixo:

    a) Os terminais de comando devero ser do tipo compresso, pino e forquilha reta,isolados, material de cobre estanhado, bitola 1,0 - 1,5 - 2,5 mm, ou tipo tubularbitola 0,5 - 0,75 - 1,0 - 1,5 - 2,5 mm.

    b) Os terminais de fora, at a bitola de 10 mm, devero ser do tipo compresso,pino e anel, isolados e material de cobre estanhado. Acima desta bitola (10 mm),

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    os terminais de fora sero do tipo compresso, anel, material de cobreestanhado, sem isolamento, porm com acabamento termocontrtil.Terminais para conexo em barramento devero ser tipo anel.

    4.7.2 Cabos de Fora e Comando - Padro de Cores

    a) Os cabos de comando e sinalizao em 220V devero ser de cobre flexvel,450/750V, classe 5, 1,0mm na cor cinza;

    b) Os cabos de fora em 127 - 220 - 380V devero ser de cobre flexvel, 450/750V,classe 5, na cor preta;

    c) Os cabos de fora em 440V devero ser de cobre flexvel, 0,6/1kV, classe 5, nacor preta;

    d) A bitola mnima de cabos de fora, em quadros de comando e cubculos, ser de2,5mm;

    e) Nos diagramas multifilares todos os cabos devero ser identificados em mm;f) Os cabos de fora devero ter uma capacidade 30% superior da capacidade de

    corrente dos equipamentos que alimentam, considerando-se a temperatura de40C;

    g) O condutor PE (terra), nos quadros de comando ou cubculos, dever ser flexvele na cor verde;

    h) O condutor de aterramento, das portas dos quadros e cubculos, dever ser dotipo cabo de bateria (cordoalha chata de cobre);

    i) A fiao para circuitos de CP ou de fontes de 24Vdc ou 12Vdc devero ser decobre flexvel, 300V, classe 5, bitola 0,75 mm e devero possuir as seguintescores e conforme Anexo 54 e Anexo 55:

    Obs.: Em casos excepcionais, devido alta densidade de cabos em um mesmocarto do CP, a bitola poder ser de 0,5 mm.

    j) Os cabos para entrada e sada analgica devem possuir blindagem eletrostticae bitola de 0,5mm.

    Sinal 24 Vdc ....................................................................................... Cor VERMELHASinal 12 Vdc.........................................................................................Cor VERMELHASinal 0 Vdc...................................................................................................Cor PRETASada Digital (+)...................................................................................Cor VERMELHAEntrada Digital (+)................................................................................Cor VERMELHATerra Eletrnico........................................................................Cor VERDE/AMARELO

    4.8 BARRAMENTOS

    4.8.1 Barramentos de Quadro de Comando BT

    Os barramentos devero ser de cobre eletroltico, grau de pureza 99%,retangulares, isolados as fases com material termocontrtil ou similar e devero teruma capacidade de corrente 2,5 vezes a corrente nominal do conjunto das cargas

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