mpoea - volume i - revisao junho 2011

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  • 7/18/2019 Mpoea - Volume i - Revisao Junho 2011

    1/206

    MPOEA

    MANUAL DE PROJETOS E OBRAS ELTRICASE DE AUTOMAO

    VOLUME I

    ORIENTAES E PROCEDIMENTOS PARAELABORAO DE PROJETOS ELTRICOS

    JUNHO/2011

  • 7/18/2019 Mpoea - Volume i - Revisao Junho 2011

    2/206

    MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME I PGINA: 2/75

    APRESENTAO

    VOLUME I ORIENTAES E PROCEDIMENTOS PARA ELABORAO DEPROJETOS ELTRICOS

    VOLUME II PADRES DE ENTRADAS DE ENERGIA EM BAIXA TENSO EMDIA TENSO

    VOLUME III PROJETO E FABRICAO DE QUADROS DE COMANDO EMBAIXA TENSO E CUBCULOS EM MDIA TENSO

    VOLUME IV ORIENTAES E PROCEDIMENTOS PARA EXECUO DEOBRAS ELTRICAS

    VOLUME V ORIENTAES E PROCEDIMENTOS PARA ELABORAO DEPROJETOS E EXECUO DE OBRAS DE AUTOMAO

  • 7/18/2019 Mpoea - Volume i - Revisao Junho 2011

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    MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME I PGINA: 3/75

    LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    ABNT ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS

    ALNET PROTOCOLO/REDE DE COMUNICAO ALTUSANATEL AGNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAOES

    ART ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA

    AT SENSOR/TRANSMISSOR DO ANALISADOR ANALTICO

    BDI BONIFICAO E DESPESAS INDIRETAS

    BDO BOLETIM DIRIO DE OBRAS

    BNDES BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO

    BT BAIXA TENSO

    CAT COMUNICAO DE ACIDENTE DE TRABALHO

    CCM CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES

    CCO CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL

    CIPA COMISSO INTERNA DE PREVENO DE ACIDENTES

    CND CERTIDO NEGATIVA DE DBITOS

    COM COMPONENT OBJECT MODEL

    CP CONTROLADOR LGICO PROGRAMVEL

    CR CENTRO DE RESERVAO

    CREA CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA

    CRS CERTIFICADO DE REGULARIDADE DE SITUAO

    CSV COMMA SEPARATED VALUE

    DCI DETALHE DE CARGA INSTALADA

    DCOM DISTRIBUTED COMPONENT OBJECT MODEL

    E/S ENTRADA/SADA

    EA ENTRADA ANALGICA DO CP

    ECA ESTAO DE COLETA DE AMOSTRAED ENTRADA DIGITAL DO CP

    EEE ESTAO ELEVATRIA DE ESGOTO

    EET ESTAO ELEVATRIA DE GUA TRATADA

    EPC EQUIPAMENTO DE PROTEO COLETIVA

    EPI EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL

    EST ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS

    ETA ESTAO DE TRATAMENTO DE GUA

    ETE ESTAO DE TRATAMENTO DE ESGOTOSETL ESTAO DE TRATAMENTO DE LODO

  • 7/18/2019 Mpoea - Volume i - Revisao Junho 2011

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    MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME I PGINA: 4/75

    FAC FICHA DE AVALIAO DA CONTRATADA

    FACEM FORMULRIO DE AVALIAO DA CONTRATADA ELETROMECNICA

    FBV VLVULA DE BLOQUEIO

    FCV VLVULA DE CONTROLE DE VAZOFD FATOR DE DEMANDA

    FE/FT SENSOR/TRANSMISSOR DE VAZO

    FGTS FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIO

    FINSOCIAL FUNDO DE INVESTIMENTO SOCIAL

    GPDO GERENCIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO OPERACIONAL

    IEC - INTERNATIONAL ELECTROTECHNICAL COMMISSION

    IHM INTERFACE HOMEM MQUINA

    INSS INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIALISA INTERNATIONAL SOCIETY OF AUTOMATION

    ISS IMPOSTO SOBRE SERVIOS

    LE/LT SENSOR/TRANSMISSOR DE NVEL

    LREP LAUDO DE RECEBIMENTO DE ESTUDOS E PROJETOS

    LRO LAUDO DE RECEBIMENTO DE OBRA

    MC MICROCOMPUTADOR / ESTAO DE OPERAO DO SUPERVISRIO

    MOS MANUAL DE OBRAS E SANEAMENTO

    MPOEA MANUAL DE PROJETOS E OBRAS ELTRICAS E DE AUTOMAO

    MT MDIA TENSO

    MT MINISTRIO DO TRABALHO

    NBI TENSO SUPORTVEL NOMINAL DE IMPULSO ATMOSFRICO

    NBR NORMA BRASILEIRA

    NR NORMA REGULAMENTADORA

    NTC NORMA TCNICA COPEL

    ODBC OPEN DATABASE CONNECTIVITY (CONECTIVIDADE ABERTA DE BANCO DE

    DADOS)

    OPC OLE PROCESS CONTROL

    OS ORDEM DE SERVIO

    PCV VLVULA DE CONTROLE DE PRESSO

    PIS/PASEP PROGRAMA DE INTEGRAO SOCIAL (PIS) - PROGRAMA DE

    FORMAO DO PATRIMNIO DO SERVIDOR PBLICO (PASEP)

    PROFIBUS PROCESS FIELD BUS (BARRAMENTO DE CAMPO DE PROCESSOS)

    PT SENSOR/TRANSMISSOR DE PRESSO

    RAP RESERVATRIO APOIADO

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    MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME I PGINA: 5/75

    RBC REDE BRASILEIRA DE CALIBRAO

    RDA REDE DE DISTRIBUIO DE GUA

    REL RESERVATRIO ELEVADO

    RPO REGISTRO PRPRIO DE OCORRNCIASRSE RESERVATRIO SEMI-ENTERRADO

    SA SADA ANALGICA DO CP

    SAA SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA

    SC CONVERSOR DE FREQNCIA

    SCADA SUPERVISORY CONTROL AND DATA ACQUISITION

    SD SADA DIGITAL DO CP

    SES SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITRIOS

    SESMET SERVIOS EM ENGENHARIA DE SEGURANA E MEDICINA DO TRABALHOSPDA SISTEMA DE PROTEO DE DESCARGAS ATMOSFRICAS

    SS PARTIDA SUAVE (SOFT-STARTER)

    SSC SISTEMA DE SUPERVISO E CONTROLE

    TAC TESTES DE ACEITAO EM CAMPO

    TAF TESTES DE ACEITAO EM FBRICA

    TC TRANSFORMADOR DE CORRENTE

    TS TERMINAL SERVER

    UCP UNIDADE CENTRAL DE PROTEO

    URP UNIDADE REGIONAL PROPRIETRIA

    USEM UNIDADE DE SERVIO ELETROMECANICA

    USMA UNIDADE DE SERVIO DE MATERIAIS

    USPE UNIDADE DE SERVIO DE PROJETOS ESPECIAIS

    USPO UNIDADE DE SERVIO DE PROJETOS E OBRAS

    USTI UNIDADE DE SERVIO E TECNOLOGIA

    VBA VISUAL BASIC FOR APPLICATION

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    MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME I PGINA: 6/75

    NORMAS TCNICAS APLICVEIS

    NORMAS GERAIS

    Todos os equipamentos, materiais, projetos e servios devem estar emconformidade com a ltima reviso das normas tcnicas publicadas pela AssociaoBrasileira de Normas Tcnicas ABNT, vigentes no momento da execuo doprojeto e da obra. Na falta de normas desta organizao devem ser atendidas, nasmesmas condies, os padres das seguintes entidades:

    ANSI - American National Standards Institute IEEE - Institute of Electrical and Electronic Engineers IEC - International Electrotechnical Commission ISO - International Standarization Organization NEMA - National Electrical Manufacturers Association IEC - International Electrotechnical Commission U/L - Underwriters Laboratories ISA - The International Society of Automation SAMA - Scientific Apparatus Makers Association

    NORMAS ESPECFICAS

    As normas gerais so complementadas pelos seguintes Manuais, Normas eEspecificaes Tcnicas na sua ltima verso:

    MPOEA - Manual de Projetos e Obras Eltricas e de Automao Sanepar; (1) MOS - Manual de Obras de Saneamento Sanepar; (1) NTC - Normas Tcnicas Copel; NR - Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho e Emprego

    (MTE); Especificaes tcnicas e folhas de dados da Sanepar.

    (1) Disponvel para consulta pblica no site www.sanepar.com.br, em informaes tcnicas.

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    MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME I PGINA: 7/75

    SUMRIO

    1 INTRODUO ................................................................................................................ 11

    2 CONDIES GERAIS ....................................................................................................12

    2.1 DA EXECUO DO PROJETO ELTRICO ................................................................12

    2.2 APRESENTAO DA PROPOSTA............................................................................. 12

    2.3 ENCAMINHAMENTO DO PROJETO ELTRICO PARA ANLISE E APROVAO... 13

    2.4 FATURAMENTO DO PROJETO ELTRICO ...............................................................13

    2.5 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ......................................................................... 14

    2.6 FORMATO DE APRESENTAO DO PROJETO ELTRICO E DE AUTOMAO.... 16

    2.6.1Apresentao grfica..................................................................................................16

    2.6.2Regras de apresentao............................................................................................. 17

    2.6.3Folha de rosto............................................................................................................. 17

    2.6.4Ficha tcnica .............................................................................................................. 20

    2.6.5Sumrio ......................................................................................................................20

    2.6.6Memorial descritivo.....................................................................................................21

    2.6.6.1Apresentao........................................................................................................... 21

    2.6.6.2Sistema existente.....................................................................................................21

    2.6.6.3Sistema proposto .....................................................................................................21

    2.6.6.4Entrada de energia eltrica ...................................................................................... 22

    2.6.6.5Clculo de demanda ................................................................................................ 22

    2.6.6.6Sistema de aterramento ........................................................................................... 22

    2.6.6.7Circuitos de fora .....................................................................................................23

    2.6.6.8Correo do fator de potncia..................................................................................23

    2.6.6.9Iluminao interna / externa .....................................................................................23

    2.6.6.10Comando e automao - superviso e controle ..................................................... 23

    2.6.6.11Instrumentao ......................................................................................................24

    2.6.7Detalhe da carga instalada DCI ............................................................................... 24

    2.6.8Quadro de cargas....................................................................................................... 24

    2.6.9Planilha de queda de tenso ...................................................................................... 24

    2.6.10 Lista de cabos .......................................................................................................... 25

    2.6.11 Clculo de curto circuito e seletividade das protees ............................................. 25

    2.6.12 Relao quantitativa de materiais e servios............................................................ 26

    2.6.12.1Quantitativo de materiais e servios....................................................................... 26

    2.6.12.2Oramentao ....................................................................................................... 26

    2.6.13 Relao de desenhos............................................................................................... 26

    2.6.14 Desenhos................................................................................................................. 27

    2.6.14.1Formato dos desenhos........................................................................................... 27

    2.6.14.1.1 Espessura da pena para desenho em autocad.................................................. 27

    2.6.14.1.2 Simbologia para desenhos ................................................................................272.6.14.1.3 Numerao dos desenhos .................................................................................28

    2.6.14.1.4 Carimbo dos desenhos......................................................................................28

  • 7/18/2019 Mpoea - Volume i - Revisao Junho 2011

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    MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME I PGINA: 8/75

    2.6.14.2Apresentao dos desenhos..................................................................................28

    2.6.14.2.1 Planta de localizao da(s) rea(s).................................................................... 28

    2.6.14.2.2 Planta de situao da rea................................................................................29

    2.6.14.2.3 Entrada de energia / diagrama unifilar geral ...................................................... 29

    2.6.14.2.4 Desenhos de implantao .................................................................................30

    2.6.14.2.5 Implantao circuito de fora.......................................................................... 30

    2.6.14.2.6 Implantao circuitos de comando.................................................................. 31

    2.6.14.2.7 Implantao sistema de aterramento.............................................................. 31

    2.6.14.2.8 Implantao iluminao externa ..................................................................... 31

    2.6.14.2.9 Iluminao interna e tomadas............................................................................31

    2.6.14.2.10Detalhes gerais..................................................................................................32

    2.6.14.2.11Desenhos dos quadros de comando .................................................................32

    2.6.14.2.12Desenhos de automao................................................................................... 32

    2.7 FORMATO DE NOME DE ARQUIVO (GED) ...............................................................33

    2.8 APRESENTAO DO PROJETO................................................................................ 34

    3 ORIENTAES TCNICAS PARA ELABORAO DE PROJETOS ELTRICOS E DEAUTOMAO ................................................................................................................ 37

    3.1 INTRODUO............................................................................................................. 37

    3.2 REAS AGRESSIVAS................................................................................................. 37

    3.3 ENTRADA DE ENERGIA EM BAIXA TENSO / 220V................................................. 37

    3.4 ENTRADA DE ENERGIA CLASSE 15/35kV - POSTO DE TRANSFORMAO AT300 kVA 38

    3.5 ENTRADA DE ENERGIA CLASSE 15/35kV ACIMA DE 300kVA.............................. 39

    3.5.1Particularidades para utilizao de transformadores a leo flangeados...................... 42

    3.5.2Particularidades para utilizao de transformadores a seco ....................................... 42

    3.6 SISTEMA DE ATERRAMENTO...................................................................................42

    3.6.1Nomenclatura das letras............................................................................................. 43

    3.6.2Sistema de aterramento padro sanepar.................................................................... 43

    3.6.2.1Esquema TN-C ........................................................................................................ 43

    3.6.2.2Esquema TN-C-S..................................................................................................... 44

    3.6.2.3Esquema IT.............................................................................................................. 45

    3.6.3Sistema de aterramento de uma rea......................................................................... 46

    3.6.4Equalizao de potencial............................................................................................46

    3.6.5Malha de terra para subestao .................................................................................46

    3.6.6Malha de aterramento principal e eletrnica ...............................................................47

    3.6.7Estudo de resistividade do solo ..................................................................................47

    3.7 ILUMINAO...............................................................................................................47

    3.7.1Iluminao externa .....................................................................................................48

    3.7.2Iluminao interna ......................................................................................................48

    3.7.3Tomadas ....................................................................................................................49

    3.8 SINALIZAO AREA ................................................................................................ 50

    3.9 PRA-RAIOS E SPDA................................................................................................. 50

  • 7/18/2019 Mpoea - Volume i - Revisao Junho 2011

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    MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME I PGINA: 9/75

    3.10BASES E CANALETAS PARA QUADROS E TRANSFORMADORES......................... 51

    3.11CAIXAS DE PASSAGEM.............................................................................................51

    3.12ELETRODUTOS.......................................................................................................... 51

    3.13POO PROFUNDO.....................................................................................................52

    3.13.1 Caixa tipo sela..........................................................................................................52

    3.13.2 Fixao de cabos de fora e eletrodos de nvel........................................................ 52

    3.14ELETRODOS DE NIVEL..............................................................................................52

    3.15ABRIGO DA MEDIO E DOS QUADROS DE COMANDO ....................................... 53

    3.16CARACTERSTICAS GERAIS DOS ACIONAMENTOS...............................................54

    3.16.1 Diagrama de fluxo de sistema de gua ....................................................................54

    3.16.2 Bombas com suco negativa e escorva .................................................................54

    3.16.3 Booster..................................................................................................................... 54

    3.16.4Elevatrias de gua com bombas eixo horizontal/vertical......................................... 55

    3.16.5 Elevatrias de gua com bombas submersas/submersveis .................................... 55

    3.16.6 Elevatria de gua tanque de saturao ...............................................................56

    3.16.7 Elevatria de gua de lavagem de filtros.................................................................. 57

    3.16.8 Floculador ................................................................................................................ 57

    3.16.9 Soprador de ar ......................................................................................................... 57

    3.16.10 Compressor de ar ..................................................................................................58

    3.16.11 Sistema de secagem e desidratao de lodo em sistema de gua ........................ 58

    3.16.12 Raspador e transportador de lodo flotado .............................................................. 59

    3.16.13 Elevatria de lodo flotado....................................................................................... 593.16.14 Misturador rpido/lento........................................................................................... 60

    3.16.15 Dosadora / recalque de cal ....................................................................................60

    3.16.16 Sistema de gs cloro.............................................................................................. 60

    3.16.17 Dosadora/ recalque de cloro ..................................................................................61

    3.16.18 Dosadora eletrnica tipo diafragma........................................................................ 61

    3.16.19 Dosadora convencional.......................................................................................... 62

    3.16.20 Chave bia............................................................................................................. 62

    3.16.21 Eletrodos e rel de nvel em gua/esgoto .............................................................. 62

    3.16.22 Diagrama de fluxo em sistema de esgoto............................................................... 623.16.23 Elevatria de esgoto .............................................................................................. 62

    3.16.24 Recirculao e excedente de lodo ......................................................................... 63

    3.16.25 Elevatria de lodo ..................................................................................................64

    3.16.26 Desarenador .......................................................................................................... 64

    3.16.27 Grade manual ........................................................................................................ 65

    3.16.28 Grade mecanizada e esteira transportadora .......................................................... 65

    3.16.29 RALF...................................................................................................................... 65

    3.16.30 Filtro anarobico ....................................................................................................66

    3.16.31 Cmara de contato................................................................................................. 663.16.32 Gerador de Hipoclorito ........................................................................................... 66

  • 7/18/2019 Mpoea - Volume i - Revisao Junho 2011

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    MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME I PGINA: 10/75

    3.16.33 Sistema de secagem e desidratao e inertizao de lodo em sistemas de esgoto66

    3.16.34 Agitador / Mixer......................................................................................................66

    4 PROJETO PARA INFRAESTRUTURA DE DADOS E VOZ ........................................... 68

    5 ANEXOS ......................................................................................................................... 70

    5.1 ANEXO 01 MODELO CARTA PROPOSTA COMERCIAL......................................... 70

    5.2 ANEXO 02 NOTA FISCAL/FATURA ......................................................................... 70

    5.3 ANEXO 03 PLANILHA DE MEDIO ....................................................................... 70

    5.4 ANEXO 04 RESUMO DA MEDIO......................................................................... 70

    5.5 ANEXO 05 FAC - FICHA DE AVALIAO DA CONTRATADA................................. 70

    5.6 ANEXO 06 LREP - LAUDO DE RECEBIMENTO DE ESTUDOS E PROJETOS....... 70

    5.7 ANEXO 07 QUADRO DE CARGA............................................................................. 70

    5.8 ANEXO 08 PLANILHA DE QUEDA DE TENSO...................................................... 70

    5.9

    ANEXO 09 INDICE DE QUEDA DE TENSO 1 - 450/750V..................................... 70

    5.10ANEXO 10 INDICE DE QUEDA DE TENSO 2 CABOS AT 70C....................... 70

    5.11ANEXO 11 INDICE DE QUEDA DE TENSO 3 CABOS AT 90C....................... 70

    5.12ANEXO 12 RELAO QUANTITATIVA DE MATERIAIS E SERVIOS.................... 70

    5.13ANEXO 13 DETALHE DE CARGA INSTALADA DCI ............................................. 70

    5.14ANEXO 14 LISTA DE CABOS ..................................................................................70

    5.15ANEXO 15 CARIMBO 01 FORMATOS A0, A1, A2, A3 e A4.................................. 70

    5.16ANEXO 16 CARIMBO 02 FORMATOS A3 e A4..................................................... 70

    5.17ANEXO 17 CARIMBO 03 FORMATO A3 ...............................................................70

    6 ANEXO 18 TABELAS TCNICAS ............................................................................... 716.1 TABELA 1 CAPACITORES....................................................................................... 71

    6.2 TABELA 2 ESCOLHA DE ELETRODUTOS E CONDUTORES................................. 71

    6.3 TABELA 3 CORRENTE DE CURTO NO SECUNDRIO DOS TRANSFORMADORES71

    6.4 TABELA 4 DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTO DE COBRE.......................... 71

    6.5 TABELA 5 FLUXO LUMINOSO DAS LAMPADAS .................................................... 71

    7 ANEXO 19 - DETALHES PADRES.............................................................................. 72

    7.1 DETALHES GERAIS.................................................................................................... 72

    7.2 CAIXAS DE PASSAGEM E CANALETAS.................................................................... 72

    7.3 DETALHES DE CANALETA E BASE DE FIXAO E ABRIGOS DE QUADROS DECOMANDO .....................................................................................................................73

    7.4 DETALHES DE FIXAO DE ELETRODOS DE NVEL E CHAVES BIAS ...............73

    7.5 DETALHES DE ATERRAMENTO ................................................................................73

    7.6 DETALHES DE ILUMINAO INTERNA E EXTERNA................................................ 74

    7.7 DETALHES DE LIGAO DE MOTOR ....................................................................... 74

    7.8 DETALHES DE INSTALAO DE EQUIPAMENTOS.................................................. 75

  • 7/18/2019 Mpoea - Volume i - Revisao Junho 2011

    11/206

    MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME I PGINA: 11/75

    1 INTRODUO

    O Manual de Projetos e Obras Eltricas e de Automao MPOEA, tem

    como objetivo orientar e subsidiar os projetistas que executam os projetos eltricos ede automao e as contratadas que executam as obras eltricas. O objetivo padronizar e uniformizar os procedimentos quanto aos aspectos tcnico, econmicoe operacional dos sistemas de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio daCompanhia de Saneamento do Paran - Sanepar.

    Este manual sofre constantes revises, pois, busca-se introduzir novosmateriais e novas tecnologias de maneira a atender s necessidades de projeto,obra, operao e manuteno da Sanepar. Assim, para facilitar a atualizao e asua consulta, o manual est dividido em volumes, conforme apresentao.

    A presente verso do MPOEA (Volume I), foi atualizada e desenvolvida coma participao das reas eletromecnicas da Sanepar, entre elas:- USEM Unidade de Servio Eletromecnica;- USPE Unidade de Servio de Projetos Especiais;- USPO Unidade de Servio Projetos e Obras.

    Qualquer sugesto de melhoria dos volumes do MPOEA ou dvidas quantoao contedo deste volume podem ser enviadas ao e-mail [email protected].

  • 7/18/2019 Mpoea - Volume i - Revisao Junho 2011

    12/206

    MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2011 VOLUME I PGINA: 12/75

    2 CONDIES GERAIS

    2.1 DA EXECUO DO PROJETO ELTRICO

    O projeto eltrico deve ser executado sempre por projetista cadastrada naSanepar e deve ser desenvolvido conforme MANUAL DE PROJETOS E OBRASELTRICAS E DE AUTOMAO - MPOEA na sua ltimaverso.

    2.2 APRESENTAO DA PROPOSTA

    Atravs de licitao, carta convite ou contratao direta, a projetista deveapresentar proposta comercial conforme modelo Anexo 01, protocolada em papeltimbrado, para a elaborao do projeto eltrico, contendo os seguintes dados:- Razo Social da Empresa e CNPJ;- Endereo e telefone da empresa;- Objeto Licitado e n da carta convite/contratao;- Objeto da contratao (descrio sucinta dos servios objeto da proposta e em

    conformidade com as informaes, especificaes e termos de referencia fornecidos/municpio e local onde ser realizado os servios);

    - Preo total proposto;- Prazo de execuo;- Validade da proposta (60 dias - mnimo para CD e 180 para CV/CN/CI);

    - Condies de pagamento (30 dias aps apresentao da fatura protocolo);- Indicao do nome do representante legal;- Assinatura do represente legal/responsvel tcnico/registro Crea;- A empresa vencedora deve ainda apresentar os seguintes itens conforme Lei

    Estadual 15.608/2007:

    1) Prova de regularidade para com as fazendas Federal, Estadual e Municipal dodomiclio ou sede da empresa, bem como de regularidade para com a Fazendado Estado do Paran (cpia autenticada);

    2) Prova de regularidade relativa Seguridade Social (INSS), mediante a

    apresentao da Certido Negativa de Dbitos/CND e do Fundo de Garantia porTempo de Servio (FGTS), mediante apresentao do Certificado deRegularidade de Situao/CRS (cpia autenticada);

    3) Documentos de qualificao econmico-financeira, que podem ser substitudospelo certificado de registro cadastral, quanto s informaes disponibilizadas emsistema informatizado de consulta direta:

    a) balano patrimonial e demonstraes contbeis do ltimo exerccio social, jexigveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situaofinanceira da empresa, vedada a sua substituio por balancetes ou balanosprovisrios, podendo ser atualizados por ndices oficiais quando encerrado hmais de 3(trs) meses da data de apresentao da proposta (cpia autenticada);

    b) certido negativa de falncia ou concordata expedida pelo distribuidor da sede dapessoa jurdica, ou de execuo patrimonial, expedida no domiclio da pessoa

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    fsica (cpia autenticada).

    No custo para a elaborao do projeto eltrico deve ser previsto naapresentao da proposta o levantamento de dados tcnicos no local da obra,

    contatos com a concessionria de energia, detalhamentos executivos, adequao deprojetos existentes ao atual (sistema de fora, sistema de comando e automatismo,sistema de controle de processos, instrumentao, sistema de transmisso dedados, projeto de rdio enlace, descritivo operacional) e aprovao dos projetosjunto aos rgos competentes, inclusive emisso e recolhimento de ART.

    2.3 ENCAMINHAMENTO DO PROJETO ELTRICO PARA ANLISE EAPROVAO

    Deve ser apresentado uma cpia encadernada do projeto eltrico, atravsde carta para anlise e aprovao junto a Sanepar. E, se for o caso proceder aosajustes e ou alteraes necessrias para que o mesmo atenda as normas e padresatuais da Sanepar.

    O prazo para anlise e aprovao do projeto eltrico pela Sanepar, ser deat 10 (dez) dias teis, ou conforme indicado no termo de referncia da contratao,e ser diludo no prazo total de execuo.

    O encaminhamento e a aprovao do projeto eltrico, junto concessionria, de responsabilidade da projetista contratada. Assim, toda equalquer alterao e ou sugesto feita pela concessionria devem ser prontamenteatendidas pela projetista, de maneira a aprovar o projeto na concessionria, semnus para a Sanepar.

    Os projetos aprovados e analisados pela Sanepar tero validade de 02(dois) anos, e aps esta data a rea responsvel pela execuo da obra deveatualizar e ou revalidar os referidos projetos. O projeto eltrico com prazo devalidade vencido no pode ser executado sem a devida autorizao formal doresponsvel pela aprovao do projeto na Sanepar.

    2.4 FATURAMENTO DO PROJETO ELTRICO

    O faturamento referente elaborao do projeto eltrico deve serapresentado conforme definio do recurso financeiro, atendendo as condiesabaixo:a) Sero apresentadas em 2 vias para recursos prprios e 3 vias para recurso

    financiado, e ainda sero exigidas mais vias ou outros documentos conformeexigncia do rgo financiador, sendo 1 via original, devidamente encadernadacom grampo macho-femea, contendo todos os elementos listados abaixo. Todas

    as folhas devem ser preenchidas, numeradas e assinadas pelo responsvel,com carimbo contendo o nome completo e nmero do registro do CREA. Ocarimbo deve ser de tamanho compatvel com o campo a que se destina. O

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    faturamento deve ser enviado rea responsvel pela contratao do projeto,atravs de carta para o devido protocolo;

    b) O FAC - Ficha de Avaliao da Contratada refere-se a um documento onde so

    registrados a avaliao de desempenho da empresa contratada e os conceitosmensal e final obtidos. Este documento composto pelas planilhas, boletimmensal de ocorrncia, itens de verificao, conceituao mensal e conceituaofinal. Este procedimento tem por objetivo padronizar a metodologia e critriospara avaliao de desempenho das contratadas, que desenvolvem servios deengenharia (estudos, projetos, engenharia consultiva e afins), a partir dasmodalidades concorrncia, tomada de preos, convite ou contratao direta,conforme limites estabelecidos pelos artigos 23 e 24 da Lei 8666/93 modificadospela Lei 9648/98, Lei Estadual 15.608/07 e item 1 da Resoluo Conjunta emvigor da Sanepar;

    c) O LREP - Laudo de Recebimento de Estudos e Projetos um documento internocriado pela Sanepar que objetiva atestar e aprovar a aceitao final do projetoexecutado pela contratada, desde que atendidas todas as condies dodescritivo bsico da contratao, bem como define a entrega do projeto aunidade contratante.

    Para o faturamento do projeto, independente do recursos financeiro serprprio ou recurso financiado (Caixa / Pr-urbano / Pr-cidade / BNDES), deve-seapresentar as seguintes documentaes:

    a) Nota Fiscal/Fatura Anexo 02;b) Planilha de Medio Anexo 03;c) Resumo da Medio Anexo 04;d) Cpia da OS (Ordem de Servio) ;e) ART Engenheiro (somente na primeira via);f) FAC (Ficha de Avaliao da Contratada) Anexo 05;g) LREP (Laudo de Recebimento de Estudos e Projetos) Anexo 06.

    2.5 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

    O projeto eltrico deve atender as exigncias contidas no termo dereferncia do edital de licitao ou carta convite, e aos seguintes aspectos:

    a) Para a execuo do projeto a projetista deve obrigatoriamente fazer olevantamento dos dados tcnicos no local da obra, observando as condies defornecimento de energia eltrica e quando necessrio fazer contato com aconcessionria local;

    b) A rea contratante promover reunies para detalhamento tcnico do projetoeltrico com a participao da projetista, da rea operacional e da rea

    eletromecnica, com o objetivo de executar o projeto eltrico dentro dasnecessidades destas reas;

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    c) As informaes tcnicas necessrias para a execuo do projeto eltrico, como:condies operacionais, sistema de controle de processos, sistema decomunicao entre reas, automatizao e outras referentes ao respectivoprocesso, devem ser definidas junto ao coordenador do projeto eltrico/Sanepar,

    observando sempre as informaes e nomenclaturas do projeto bsico/civil e deacordo com as exigncias contidas no descritivo da contratao;

    d) O projeto eltrico deve contemplar itens que ofeream confiabilidadeoperacional, continuidade de servio, flexibilidade, segurana operacional, baixamanuteno e alta qualidade dos materiais dimensionados e aplicados segundoas orientaes da Sanepar;

    e) O projeto eltrico dos quadros de comando deve ser executado objetivando umaconcepo moderna quanto aplicao e especificao dos equipamentos deacionamento e proteo, e em conformidade com o Volume III Projeto e

    Fabricao de Quadros de Comando em Baixa Tenso e Cubculos de MdiaTenso;

    f) No desenvolvimento do projeto eltrico devem ser utilizados materiais eequipamentos de empresas cadastradas e marcas homologadas na Sanepar;

    g) O projeto eltrico em desenvolvimento deve ser executivo, com todos osdetalhamentos que se fizerem necessrios, inclusive contendo o descritivooperacional;

    h) Todo equipamento eltrico deve demonstrar a representao dos seus bornesde comando ou de fora, conforme catlogo dos mesmos;

    i) O projeto eltrico deve sempre contemplar, comando REMOTO (Automtico) eLOCAL (manual) atravs do uso de chaves seletoras;

    j) Todas as protees dos equipamentos eltricos devem atuar tanto no sistemamanual como no automtico.

    k) O projeto eltrico deve indicar claramente atravs de cores diferenciadas todasas reformas, adequaes ou ampliaes no sistema existente que est sendo

    reformado ou ampliado;l) de responsabilidade da projetista encaminhar e aprovar o projeto eltrico junto

    a concessionria de energia, comprometendo-se a proceder todas as alteraessolicitadas pela mesma de modo a aprov-lo, sem nus para a Sanepar. A cartade aprovao da concessionria deve ser encaminhada a Sanepar juntamentecom uma cpia do projeto carimbada e aprovada pela concessionria deenergia;

    m) Na aprovao do projeto eltrico cabe projetista contratada apresentar oprojeto e carta oramento da concessionria referente a

    extenso/reforo/ampliao de rede de distribuio de energia eltrica, sendoque estes eventuais custos, podem ser considerados no oramento do projetoeltrico ou a critrio da Sanepar podem ser executados pela prpria

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    concessionria atravs de quitao financeira dos custos atravs de fatura;

    n) Quando da assinatura da Ordem de Servio, a projetista deve apresentar ARTinicial devidamente quitada, e depois, quando da aprovao do projeto eltrico

    pela Sanepar apresentar a ART final (substitutiva), a qual ser anexada aoprojeto;

    o) A aprovao do projeto eltrico por parte da Sanepar, no exime a projetista daresponsabilidade tcnica sobre o mesmo;

    p) No desenvolvimento do projeto eltrico onde exista a necessidade de projeto derdio enlace este deve ser elaborado, apresentado e aprovado conforme asnormas Anatel;

    q) O quantitativo de materiais que acompanha o projeto deve ser executivo. Nele

    deve estar relacionado todos os materiais, equipamentos e servios queconstam no projeto e necessrios para a execuo e adequado funcionamentoda unidade construtiva.

    r) A projetista deve incluir no memorial descritivo e no quantitativo de materiais eservios a obrigatoriedade do fornecimento do as-built aps a execuo da obra,quando da concluso desta.

    2.6 FORMATO DE APRESENTAO DO PROJETO ELTRICO E DE

    AUTOMAO

    2.6.1 Apresentao grfica

    Os elementos componentes do projeto eltrico que devem ser apresentadosconforme descrito no padro recomendado pela ABNT (NBR 14724), estorelacionados abaixo:

    a) Formato e Margens

    O memorial deve ser digitado em papel branco A4 (210 mm x 297 mm), emsomente uma face da folha.

    Recomenda-se, a utilizao de fonte arial tamanho 16 para a capa, 12 parao texto (desenvolvimento) e tamanho menor para sumrio e paginao.

    Com relao s margens, a folha deve apresentar margem de 3 cm esquerda e na parte superior, e de 2 cm direita e na parte inferior.

    b) Espaamento

    Todo o texto deve ser digitado com espao simples.Os ttulos das subsees devem ser separados do texto que os precede ou

    que os sucede por dois espaos duplos.

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    c) Numerao Progressiva

    Para evidenciar a sistematizao do contedo deste trabalho, deve-seadotar a numerao progressiva para as sees do texto, conforme norma ABNT(NBR 6024). Os ttulos das sees primrias, por serem as principais divises dotexto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativamente os ttulos dassees, utilizando-se os recursos de negrito, itlico ou grifo e redondo, caixa alta ouversal, e outro, no sumrio e de forma idntica no titulo.

    Exemplo:

    1 SEO PRIMRIA (TTULO 1)

    1.1 SEO SECUNDRIA (TTULO 2)

    1.1.1 Seo terciria (Ttulo 3)

    1.1.1.1 Seo quartenria (Ttulo 4)1.1.1.1.1 Seo quinria (Ttulo 5)

    2.6.2 Regras de apresentao

    Os elementos essenciais do projeto devem ser apresentados na seguinteseqncia:- Folha de Rosto;- Ficha Tcnica;- ndice geral dos volumes;- Sumrio;- Memorial Descritivo;- Detalhe de Carga Instalada DCI;- Quadros de Carga;- Planilha de Queda de Tenso;- Lista de Cabos ;- Relao Quantitativa de Materiais e Servios;- Relao de Desenhos;- Relao dos Quadros.

    2.6.3 Folha de rosto

    No alto da folha de rosto deve constar o smbolo da Sanepar bem como alogomarca do Governo do Paran.

    Na seqncia na primeira linha deve constar:COMPANHIA DE SANEAMENTO DOPARAN SANEPARUnidade de servio contratante (logo abaixo dos dizeres acima).

    Centralizado na pgina PROJETO ELTRICO E DE AUTOMAO.Na seqncia o ttulo do projeto que deve estar centralizado na pgina e na

    folha e conter os seguintes dados (SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITRIOS -

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    SES ou SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA - SAA, Municpio, unidadeconstrutiva, unidade batizada).

    Seis espaos simples e o nome da empresa projetista (razo social),contendo endereo, telefone, fax e e-mail.

    E finalmente na base da folha, o ms e ano da execuo do projetoMS/ANO (ver modelo prxima pgina).

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    COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARAN SANEPARUNIDADE DE SERVIO PROJETOS E OBRAS SUDOESTE -

    USPOSO

    PROJETO ELTRICO E DE AUTOMAOSAA CASCAVEL PR

    EEB-19/EET-17/CR-JORGE LACERDA

    LOGOMARCA DA EMPRESA PROJETISTA, NOME,ENDEREO, FONE, FAX, E-MAIL

    OUTUBRO / 2010

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    2.6.4 Ficha tcnica

    Aps a folha de rosto, a prxima folha ser chamada de FICHA TCNICA.

    Nesta folha sero apresentados os dados tcnicos da Empresa executora do projetoeltrico, conformidades, normas e critrios adotados.

    Os dados dos responsveis tcnicos pela execuo do projeto eltrico e daanlise e aprovao junto a Sanepar conforme abaixo:

    Projeto eltrico elaborado pela (nome da empresa projetista), conforme O.S.XXXX/YY, segue as recomendaes normativas da ABNT, atravs de suaspublicaes NBR-5410 e NBR-14039, alm das normas de fornecimento de energiaeltrica da concessionria local e o Manual de Projetos e Obras Eltricas e deAutomao JUN/2011.

    Os critrios adotados para o tipo de instalao so os utilizados atualmentepela Sanepar.

    i. Dados da Empresa executora do Projeto Eltrico:Nome da ProjetistaEndereo completoCidade e estadoFone - FaxE-mail

    ii. Responsvel Tcnico:

    Nome completo e CREAiii. Projetista:

    Nome completo e CREA.

    iv. Responsvel pela anlise e aprovao do projeto eltrico pela Sanepar:Nome completo e CREA, Unidade de Servio.

    v. Novamente na base da folha, ms e ano da execuo do projeto

    2.6.5 Sumrio

    O sumrio contm um conjunto padronizado de elementos ou documentosefetivamente citados no texto, que permite sua identificao individual para melhorvisualizao e acesso aos dados.

    Exemplo:1 APRESENTAO............................................................................................... 012 SISTEMA EXISTENTE/PROPOSTO .................................................................. 023 ENTRADA DE ENERGIA..................................................................................... 03

    4 SISTEMA DE ATERRAMENTO............................................................................ 045 CIRCUITOS DE FORA ..................................................................................... 056 CORREO DO FATOR DE POTNCIA........................................................... 05

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    7 ILUMINAO INTERNA E EXTERNA................................................................. 068 COMANDO E AUTOMATIZAO SUPERVISO E CONTROLE.................. 079 INSTRUMENTAO........................................................................................... 0710 PAR-RAIOS E SINALIZAO AREA.......................................................... 08

    11 ANEXOS11.1 DETALHE DA CARGA INSTALADA DCI...................................................... 0911.2 QUADRO DE CARGAS.................................................................................... 1011.3 PLANILHA DE QUEDA DE TENSO............................................................... 1112 LISTA DE CABOS............................................................................................. 1213 RELAO QUANTITATIVA DE MATERIAIS E SERVIOS............................ 1214 RELAO DE DESENHOS............................................................................... 1315 DESENHOS DOS QUADROS DE COMANDO................................................. 13

    2.6.6 Memorial descritivo

    Deve conter a situao atual, situao projetada, definies dainstrumentao, equipamentos, justificativas da soluo adotada, dimensionamentode ramais, redes e equipamentos.

    O memorial descritivo do projeto eltrico deve apresentar as caractersticasoperacionais do sistema existente quando houver e do sistema projetado, contendoos itens a seguir:

    2.6.6.1 Apresentao

    A apresentao refere-se descrio do projeto quanto localidade emunicpio, empresa projetista, normas utilizadas e destacando os aspectos maissignificativos na concepo do projeto de gua ou esgoto. Quando se tratar deprojeto de ampliao ou reforma, deve-se descrever, em detalhes, estes servios.

    2.6.6.2 Sistema existente

    a descrio completa das caractersticas e condies eltricas do sistemaem operao, informando o que permanecer funcionando e o que ser desativado,motivo da reforma e da situao das instalaes eltricas existentes. Descrever aentrada de energia existente, motores, unidades construtivas, quadros de comando,correo do fator de potncia, sistema de automatismo, sistema de superviso econtrole operacional existentes e as necessidades da rea em questo. Informarquais materiais e equipamentos sero removidos e o destino dos mesmos.

    2.6.6.3 Sistema proposto

    a descrio completa do projeto a ser executado, contendo todas as

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    informaes pertinentes ao projeto, tais como, entrada de energia, circuitos de fora,quadros de comando, equipamentos instalados, iluminao externa, condiooperacional, sistema de superviso e controle, etc.

    2.6.6.4 Entrada de energia eltrica

    A entrada de energia eltrica deve obedecer ao projeto especfico, e ematendimento ao de Projetos e Obras Eltricas e de Automao da Sanepar, VolumeII - Normas e Padres de Entrada de Energia MT e BT, e s normas daConcessionria local.

    2.6.6.5 Clculo de demanda

    Apresentar no projeto eltrico no memorial descritivo o clculo de demandaa ser contratada. Caso a demanda for inferior a 30kW deve ser contratada a mnimaaceita pela concessionria de 30kW, grupo A convencional, sujeita a aprovao.

    A Sanepar deve apresentar em formulrio da concessionria o contrato dedemanda devidamente preenchido e assinado pela rea responsvel delegada pelaDiretoria da Sanepar, concessionria de energia quando da anlise do projeto.Para o projeto da entrada de energia deve ser feito levantamento no local da obra econsultar a concessionria para definio da entrada a ser adotada.

    2.6.6.6 Sistema de aterramento

    O sistema de aterramento deve ser apresentado no memorial descritivo eem projeto especfico, indicando as recomendaes da NBR 5419, NBR 5410 e NBR7117, e considerando os seguintes itens:- medio da resistividade do solo (utilizar o mtodo de Wenner);- memria de clculos;- critrios de dimensionamento da malha;

    - interligaes com os sistemas existentes; e- quantitativo de materiais e servios.

    Devem ser apresentados os clculos para a implantao da malha de terrapara atingir um valor mnimo admitido pelo sistema a ser instalado. Quandonecessrio, fornecer o detalhadamente do tratamento qumico empregado no solo.

    Para a elaborao de malhas dos postos de transformao, entradas deenergia e cubculos, seguir tambm as recomendaes sobre proteo contradescargas atmosfricas.

    Todo o sistema de aterramento deve ser interligado entre si e devem serespecificadas/empregadas apenas conexes exotrmicas. Devem ser previsto

    pontos de aterramento em caixa de concreto para as devidas medies peridicasda malha e barras de equipotencialidade em cada edificao, onde seroexecutadas as conexes com os equipamentos da rea.

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    2.6.6.7 Circuitos de fora

    Descrever, por rea e unidade do sistema, os circuitos de fora com adescrio dos alimentadores dos quadros de comando e dos equipamentos quanto a

    sua funo, potncia em (cv), tenso (V), bitolas dos condutores (mm2), bitola doseletrodutos (mm), protees, tipo de acionamento e demais observaesnecessrias. Para os ramais alimentadores dos quadros de comando, descrever eidentificar, por rea e unidade do sistema, o circuito de fora que alimenta cadaquadro, indicando o quadro alimentador e o quadro alimentado, bitola doscondutores (mm2), eletrodutos (mm), protees e potncia em kVA.

    2.6.6.8 Correo do fator de potncia

    A correo do fator de potncia deve ser prevista para todas as cargassignificativas do sistema. Apresentar os clculos necessrios, informando o reativoda carga e do capacitor, prevendo-se uma correo no mnimo para 95%. Deve sercontemplada a correo individual por cargas. Descrever o local de instalao,caractersticas do capacitor, potncia em kVAr, tenso (V), corrente (A), tipo deligao, proteo com disjuntor e contator se for o caso, bitola do condutor em mm2.

    2.6.6.9 Iluminao interna / externa

    Descrever por rea e unidade construtiva os circuitos de iluminao com adescrio dos ramais alimentadores derivando dos quadros de comando, contendobitola dos condutores, de acordo com a queda de tenso do circuito. Deve serprevista iluminao interna quando existir abrigos, casas de bombas, laboratrios,escritrios, casa operador, etc. e externa sempre que existir rea externa para queseja iluminada, demais detalhes ver item 3 - ORIENTAES TCNICAS PARAPROJETOS ELTRICOS.

    2.6.6.10 Comando e automao - superviso e controle

    A projetista deve descrever todas as informaes necessrias referente ascondies operacionais de cada equipamento e do processo, de maneira a forneceruma visualizao do comando manual e automtico, utilizando como suporte aodescritivo textual os diagramas eltricos. A descrio deve conter informaes sobreos sistemas de protees, intertravamentos, controle, set-points, condies de liga edesliga manual e automtico, controle do processo atravs dos diversos sensorestais como: nvel, presso, vazo, interruptor horrio, pH, revezamentos, atuao doCP, entradas e sadas digitais e analgicas, etc. Havendo conversores de

    freqncia, descrever sobre as condies de operao manual e automtico, sobreo controle do processo e set-point.O projeto eltrico e de automao deve seguir as orientaes do Volume V

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    para sua elaborao.

    2.6.6.11 Instrumentao

    Detalhar o local da instalao, fixao e indicar as caractersticas dainstrumentao do sistema projetado, informando o tipo do instrumento e suascaractersticas tcnicas principais, TAG, assim como a sua funo dentro doprocesso.

    O projeto de instrumentao deve seguir as orientaes do Volume V.

    2.6.7 Detalhe da carga instalada DCI

    O DCI um formulrio utilizado para a declarao das potencias, dascaractersticas e regime de operao da unidade, deve ser contemplado no projetoeltrico e ser preenchido com todos os detalhes necessrios, principalmente com aidentificao do local e unidade construtiva, conforme Anexo 13, utilizado comopadro pela Concessionria de Energia.

    2.6.8 Quadro de cargas

    O quadro de cargas deve conter a distribuio das cargas e as seguintesinformaes conforme Anexo 07.a) Nome da cidade / unidade;b) Nmero do circuito;c) Discriminao;d) Carga em kW;e) Distribuio das cargas conforme as fases;f) Disjuntor de proteo;g) Carga total instalada em kW;h) Carga utilizada em kW;

    i) Demanda declarada em kW e o fator de demanda;j) Potncia mxima em kVA e o fator de potncia antes da correo;k) Corrente total por fase em A;l) Bitola do ramal alimentador em mm2.

    2.6.9 Planilha de queda de tenso

    A planilha de queda de tenso deve ser preenchida conforme formulrioconstante dos Anexo 08 , a qual deve constar dos seguintes dados:

    a) Diagrama da distribuio de cargas;b) Tenso do circuito em [V];c) Descrio do trecho do circuito;

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    d) Carga [W];e) Corrente do circuito em [A];f) Comprimento do trecho do circuito considerado [m];g) Bitola do condutor no trecho considerado em mm2;

    h) Temperatura no condutor [C];i) Para o ndice k, utilizar em casos de circuitos monofsicos as tabelas abaixo:Anexo 09 ndice de queda de tenso 1 isolao 450/750VAnexo 10 ndice de queda de tenso 2 isolao at 70CAnexo 11 ndice de queda de tenso 3 isolao at 90C

    j) Queda de tenso em %, calculada atravs da frmula do Anexo 08, onde aqueda mxima admitida pela Sanepar no ponto de utilizao ser de 5% e oscircuitos terminais no tenham queda superior a 4%.

    2.6.10 Lista de cabos

    A lista de cabos tem como objetivo subsidiar e orientar a anlise do projeto,bem como orientar e facilitar o trabalho de manuteno ou quando da execuo daobra. A lista deve conter o numero do cabo, numero do circuito por cabo, seo,caractersticas eltricas, origem e comprimento dos lances. A lista deve seragrupada pela aplicao, nvel de tenso, isto , cabos de fora, cabos de comando,cabos de sinal, cabos de aterramento. Devem ser listados na ordem crescente deTag do equipamento/instrumento. Preencher conforme planilha modelo Anexo 14.

    2.6.11 Clculo de curto circuito e seletividade das protees

    Quando se tratar de unidades de grande porte, a projetista deve apresentarestudo de seletividade e clculo de curto circuito da instalao como um todo,indicando todos os dispositivos de proteo eltrica em diagramas unifilares emultifilares, desde a entrada de energia at as cargas principais (motores eltricos),com seus respectivos ajustes. Dentro deste estudo devem ser considerados:a) O clculo de curto circuito na entrada da instalao, no secundrio do

    transformador e no barramento de cada quadro do sistema.b) Informar a caracterstica da impedncia de curto circuito na entrada (primrio)

    fornecida pela concessionria local, apresentando o circuito de impedncias dosistema e os pontos dos locais de falta, considerados no estudo.

    c) Apresentar as curvas de atuao da proteo, assim como os pontos que seroprotegidos.

    d) Apresentar os ajustes dos rels de fase e de neutro instantneo e temporizado(50, 51, 50N e 51N).

    e) Apresentar os valores para os curtos assimtrico e simtrico, trifsicos, noprimrio e curto trifsico assimtrico e simtrico no secundrio.

    f) Apresentar o curto circuito monofsico mximo e mnimo no primrio e curtomonofsico mximo no secundrio.

    g) Apresentar o valor total da corrente de Inrush dos transformadores e a condiodesfavorvel para a corrente do sistema.

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    h) No diagrama unifilar indicar: posio dos TC e rels, barramentos e tenses,transformadores de fora, com impedncia de curto e potncia nominal.

    2.6.12 Relao quantitativa de materiais e servios

    Deve ser apresentada a relao quantitativa de materiais e servios paracada rea e por tipo de instalao.

    2.6.12.1 Quantitativo de materiais e servios

    O quantitativo de materiais e servios deve ser executivo, de forma que sejaelaborado, especificado e detalhado considerando as quantidades reais do projeto.Os servios a serem executados e os materiais aplicados nas instalaes eltricasdo sistema devem ser separados por rea, unidades bsicas e itens de servio.

    O quantitativo de materiais e servios deve seguir as orientaes conformeformato no Anexo 12, sendo que na especificao dos materiais e equipamentoscomponentes do projeto deve conter alm das caractersticas tcnicas, a indicaoda referncia comercial, seguida da expresso ou similar.

    Somente marcas homologadas e cadastradas na Sanepar devem fazer partedo quantitativo de materiais do projeto.

    2.6.12.2 Oramentao

    Deve ser elaborado o oramento, para cada rea e por tipo de instalao,conforme quantitativo de materiais e servios, contendo todos os custos necessriospara a execuo da obra como custo de materiais, equipamentos, mo de obra, etc.

    O quantitativo de materiais e servios deve ser apresentado valorizado emR$, citando a data da elaborao ms/ano. O oramento no deve conter BDI, poiseste ser aplicado posteriormente pela Sanepar.

    Deve obrigatoriamente ser anexado ao projeto as cotaes utilizadas paraelaborao do oramento de equipamentos (quadros, geradores, transformadores),instrumentos, atuadores, microcomputador, CP, rdio-modem, torre, licenas desoftwares, abrigos de quadros ou de medio, planilha de mo de obra;

    Ver forma de apresentao no item 2.8.

    2.6.13 Relao de desenhos

    Relacionar os desenhos por ordem de apresentao, devendo constar o

    nmero e o ttulo do desenho. Neste item deve se relacionar as peas grficas deinstalao e os desenhos dos quadros de comando.

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    2.6.14 Desenhos

    2.6.14.1 Formato dos desenhos

    Os desenhos podem ser apresentados nos seguintes formatos: A4, A3, A2ou A1, conforme necessidade.

    2.6.14.1.1 Espessura da pena para desenho em autocad

    A) Construo Civil

    0,05 mm: linhas auxiliares;0,10 mm: layout de Implantao, plantas de instalaes;0,20 mm: texto (tamanho de letra inferior a 2 inclusive);0,30 mm: texto (tamanho entre 2,1 e 2,9);0,40 mm: texto (tamanho de letra superior a 3 inclusive);

    B) Instalaes Eltricas0,05 mm: linhas auxiliares,0,10 mm: linhas auxiliares,0,20 mm: texto (tamanho de letra inferior a 2 inclusive), desenhos de detalhes.0,30 mm: texto (tamanho entre 2,1 e 2,9), simbologia de eltrica.0,40 mm: texto (tamanho de letra superior a 3 inclusive), diagrama unifilar da entradade energia.0,60 mm: eletrodutos (aparente, embutido em piso ou parede), malha deaterramento.

    Nos detalhes devem ser usadas diversas espessuras, de modo a ser o maisesclarecedor possvel.

    Em todos os desenhos as instalaes eltricas devem ficar realadas emrelao construo civil quando de sua plotagem.

    C) Diagramas Unifilar/Funcional

    0,05 mm: linhas auxiliares,0,10 mm: linhas auxiliares,0,20 mm: texto (tamanho de letra inferior a 2 inclusive), linhas de interligao entrebornes de fora e comando.0,30 mm: texto (tamanho entre 2,1 e 2,9), simbologia de eltrica.0,40 mm: texto (tamanho de letra superior a 3 inclusive).0,60 mm: linhas indicadoras de barramentos.

    2.6.14.1.2 Simbologia para desenhos

    A simbologia a ser utilizada na elaborao dos projetos eltricos deve serconforme mostrado nos detalhes padro S-01/04 a S-04/04.

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    2.6.14.1.3 Numerao dos desenhos

    Os desenhos devem ser numerados conforme a seqncia XX/YY/ZZ, onde:XX - indicar o nmero do desenho do projeto.

    YY - indicar o nmero da rea. Caso seja a situao geral o campo YY ser igual a00. Se for um desenho da rea nmero 1 o campo YY ser igual a 01.ZZ - indicar o nmero total de desenhos constantes no projeto. Caso o projetotenha 25 desenhos ZZ ser igual a 25.

    Desenho numerado como 12/01/22, 12 o nmero do desenho, 01 onmero da rea do sistema e 22 o nmero total de desenhos do projeto.

    2.6.14.1.4 Carimbo dos desenhos

    Os carimbos a serem utilizados em todos os formatos de desenhosconstantes do projeto devem ser executados conforme abaixo:

    Modelo de carimbo 01 (formatos A0 - A1 - A2 - A3 e A4) ver Anexo 15;

    Modelo de carimbo 02 (formatos A3 e A4 - folha horizontal) ver Anexo 16;

    Modelo de carimbo 03 (formato A3 - folha horizontal) ver Anexo 17.

    2.6.14.2 Apresentao dos desenhos

    Os desenhos devem ser apresentados em ordem numrica e por rea. Estesdevem compor o projeto eltrico, atendendo a seguinte sequncia:a) Planta de localizao da(s) rea(s);b) Planta de situao da rea;c) Entrada de energia/diagrama unifilar geral;d) Implantao circuitos de fora;e) Implantao circuitos de comando e comunicao;f) Implantao sistema de aterramento;g) Implantao iluminao externa;h) Iluminao interna e tomadas;i) Detalhes gerais;j) Desenhos dos quadros de comando;k) Desenhos de automao.

    2.6.14.2.1 Planta de localizao da(s) rea(s)

    A planta de localizao deve conter informaes referente a todas as reasprevistas em projeto, apresentando informaes como:a) Locao das unidades construtivas na cidade;b) Norte geogrfico;

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    c) Nome das ruas e principais pontos de identificao das reas.

    2.6.14.2.2 Planta de situao da rea

    A planta da situao da rea deve apresentar todas as informaesreferentes a cada uma das reas previstas em projeto, apresentando informaesconforme abaixo:a) Localizao da rea especifica;b) Norte geogrfico;c) Nome das ruas principais e secundrias;d) Caractersticas do posteamento da rede de mdia/baixa tenso da

    concessionria local e a sua localizao (informar nmero do poste e ou chavefusveis);

    e) Urbanizao;f) Localizao de transformador da concessionria prximo a rea de atendimento;g) Tenso de fornecimento e o ponto de derivao para a entrada de energia a ser

    projetada;h) Carimbo 1 com dados da unidade construtiva;i) Para apresentao na concessionria de energia esta planta deve ser em

    formato A4.

    2.6.14.2.3 Entrada de energia / diagrama unifilar geral

    O desenho da entrada de energia, em mdia tenso ou em baixa tenso,deve ser apresentada em formato A1 ou A2.

    Na entrada de energia em baixa tenso deve constar as seguintesinformaes:a) Executar a entrada de energia dentro das normas da concessionria local e

    MPOEA - Volume II Padres de Entrada de Energia em BT e MT);b) Mostrar duas vistas da entrada, com a identificao de todos os componentes e

    equipamentos da mesma;c) Detalhar a mureta ou abrigo da medio, com uma vista frontal, lateral e planta.

    (MPOEA - Volume II Padres de Entrada de Energia em BT e MT);d) Apresentar legenda, notas e observaes;e) Na legenda identificar cada condutor da entrada de energia;f) Observao: os materiais empregados devem ser de marcas de fabricantes

    cadastrados e homologados pela Sanepar e Copel;g) As medidas devem ser em mm;h) Identificar cada caixa da entrada de energia;i) O diagrama unifilar geral deve ser composto da entrada de energia, medio,

    protees e quadro de distribuio geral. Identificar no diagrama unifilar geralcada parte componente da medio. Apresentar a bitola dos condutores, dosalimentadores e dos eletrodutos;

    j) Informar o nmero da NTC aplicada e a categoria.

    Na entrada de energia em Mdia Tenso 13,8kV ou 34,5kV, deve constar as

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    seguintes informaes:a) Executar a entrada de energia dentro das normas da concessionria local,

    conforme MPOEA - Volume II Padres de Entrada de Energia em BT e MT;b) Mostrar duas vistas da entrada, com a identificao de todos os componentes e

    equipamentos da mesma;c) Detalhar a mureta ou abrigo da medio, com uma vista frontal, lateral e planta.(ver MPOEA - Volume II Padres de Entrada de Energia em BT e MT););

    d) Apresentar legenda, notas e observaes;e) Na legenda identificar cada condutor da entrada de energia;f) Acrescentar a observao: os pra-raios, chaves fusveis, postes e o

    transformador devem ser de marcas de fabricantes cadastradas e homologadaspela Sanepar e Copel, os demais homologados pela Sanepar;

    g) As medidas devem ser em mm;h) Identificar cada caixa da entrada de energia;i) O diagrama unifilar geral deve ser composto da entrada de energia,

    transformador, medio, protees e quadro de distribuio geral;j) Identificar no diagrama unifilar geral cada parte componente da medio;k) No caso de uma subestao abrigada ou ao tempo, apresentar tantos desenhos

    quanto forem necessrias para a sua completa identificao ou detalhamento;l) No diagrama unifilar geral apresentar a bitola dos condutores, dos alimentadores

    e a bitola dos eletrodutos;m) Informar o nmero da NTC aplicada e a categoria;n) Nmero de fases: 3 em 13,8kV ou 34,5kV;o) Ramal areo - ver normas da concessionria local;p) Posto de transformao (cfe. MPOEA - Volume II Padres de Entrada de

    Energia em BT e MT);

    2.6.14.2.4 Desenhos de implantao

    Tambm chamada de planta baixa da rea especfica, desenvolvida paracada rea, deve ser desenhada contendo todas as informaes relacionadas eindicadas na planta de leiaute da unidade projetada. O desenho pode serapresentado em formato A1 ou A2, preservando a qualidade da leitura das palavrase visualizao dos desenhos. O(s) desenho(s) deve(m) conter informaes sobre a

    localizao da entrada de servio, ramais alimentadores, posio dos quadros decomando, iluminao externa e interna se for o caso, detalhes de automao eoutros.

    2.6.14.2.5 Implantao circuito de fora

    A distribuio de fora de uma rea deve demonstrar os locais onde seroinstalados todos os equipamentos.

    Este desenho deve conter detalhes relativos as informaes dos conjuntosmotobombas, como quantidade, potncia, tenso, tipo de acionamento,dimensionamento, trajeto e quantidade de cabos, bitola dos cabos, caixas de

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    passagens, eletrodutos, detalhamento de instalao, montagem, base de quadro,canaletas, distribuio e disposio dos cabos dentro das canaletas ou eletrocalhas,detalhe de ligao dos motores (conforme anexos padres deste volume). Estesdetalhes devem ser apresentados no mesmo desenho do sistema de fora ou em

    prancha de detalhes gerais. O sistema de fora deve ser mostrado da entrada deenergia para os quadros e dos quadros para os equipamentos.

    2.6.14.2.6 Implantao circuitos de comando

    Este desenho deve conter o trajeto dos circuitos de comando,automatizao, controle, instrumentao e comunicao dentro da reaconsiderada. Indicar todos os detalhes necessrios ao perfeito entendimento docaminhamento do cabeamento, tipo e bitola dos condutores, eletrodutos, caixas de

    passagem, ligao dos instrumentos, etc. Observar no projeto as condies deinstalao dos referidos cabos, projetar e informar que os mesmos devem manterdistncia para separao dos cabos de fora.

    2.6.14.2.7 Implantao sistema de aterramento

    Este desenho deve conter todos os pontos de aterramento, instalao dehastes, trajeto dos condutores, bitola dos condutores em mm2, detalhes de

    instalao e das conexes que sero utilizadas, caixas de inspeo e tipo dassoldas. Todas as conexes da malha de aterramento (cabos e hastes) devem seratravs de soldas exotrmicas. Os condutores da malha de aterramento no devemser inferiores a 25 mm2.

    2.6.14.2.8 Implantao iluminao externa

    Este desenho deve indicar a iluminao externa da rea observando adistribuio dos postes e a instalao dos projetores para iluminao destes locais.Apresentar detalhes de montagem conforme item 3 ORIENTAES TCNICASPARA PROJETOS ELTRICOS.

    2.6.14.2.9 Iluminao interna e tomadas

    Apresentar desenho contendo detalhamento da iluminao interna e adistribuio destas tomadas, seja nas elevatrias, estaes de tratamento de gua ede esgoto, laboratrios, casa de operador, casa de qumica, centro de controle,

    escritrios, oficinas, almoxarifados, depsitos, guaritas, etc.Para cada unidade apresentar o detalhamento do tipo de luminria,

    lmpada, comando, distribuio de circuitos para iluminao e tomadas.

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    Os circuitos de tomadas devem ser, obrigatoriamente, independentes doscircuitos de iluminao. Sempre que possvel projetar quadro de distribuio e luz QDL para a iluminao e tomadas, separados dos quadros de motores.

    Nos laboratrios deve ser prevista canaletas em PVC (ref. sistema X,

    DLP ou similar), em substituio aos eletrodutos e conduletes aparentes, conformeorientao da Sanepar.

    2.6.14.2.10 Detalhes gerais

    A projetista deve apresentar detalhes da instalao e montagem sempre quenecessrio e quando estes no foram possveis de serem realizados no prpriodesenho que os originou ou quando necessitar de detalhes em escala que permita operfeito entendimento da proposta. Pode-se adotar o recurso da planta descrita para

    melhor elucidar os propsitos tcnicos e conceituais.A Sanepar disponibiliza uma srie de detalhes padres que podem ser utilizados

    nos respectivos desenhos e que se encontram nos anexos deste Manual.

    2.6.14.2.11 Desenhos dos quadros de comando

    A projetista deve seguir as orientaes descritas no MPOEA - Volume III Projeto e Fabricao de Quadros de Comando em Baixa tenso e Cubculos em

    Mdia Tenso.Quando da montagem e seqncia para apresentao dos desenhos dosquadros de comando obedecer a seguinte orientao:a) Capa do quadro;b) ndice;c) Notao e simbologia;d) Especificaes do equipamento;d) Diagrama multifilar;d) Diagrama funcional;e) Desenho mecnico;f) Lista de materiais;

    h) Lista de plaquetas.A projetista deve consultar a rea contratante para verificar em qual formatodeve ser apresentado o projeto dos quadros de comando.

    2.6.14.2.12 Desenhos de automao

    Os desenhos de automao deve seguir as orientaes do Volume V.

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    2.7 FORMATO DE NOME DE ARQUIVO (GED)

    A Sanepar com o objetivo de uniformizar e sistematizar a Codificao de

    Documentos Tcnicos de Engenharia emitidos em meio fsico ou meio eletrnico,relativos s suas unidades operacionais na dimenso de projeto, de forma a permitirseu arquivamento ordenado e facilitar a recuperao de informaes, padronizou anomenclatura e terminologia dos documentos tcnicos de engenharia ao longo dasdiversas reas de projetos.

    O procedimento descrito abaixo deve ser aplicado na codificao dedocumentos tcnicos de engenharia oriundos das unidades de servios da Saneparpelas projetistas.

    Quando da montagem da estrutura da codificao do documento deve sergerado um cdigo alfanumrico que identifica o documento tcnico de engenharia,conforme esquema abaixo:

    Grupo1

    Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Grupo 6 Grupo 7 Grupo 8

    XXX NNNN NNNN XXXX XX XXXNNXXXXXXXXXX

    NNN XX

    Tipo deSistema

    CdigoContbilSANEPARdaLocalidade

    Cdigo doSistema deControle deEmpreendimentos

    CategoriadoDocumento

    Tipo doDocumento

    IdentificaoMnemnicada UnidadeOperacional

    NumeroSeqencial

    Reviso doDocumento

    A seguir ser descrito um exemplo de aplicao:

    SES-0215-0095-PBEN-MD-ETE01BONITO-001-R0SES: Documento referente a Sistema de Esgotamento Sanitrio0215: Municpio0095: SCE 095 Estao de Tratamento de Esgoto ETE BONITOPBEN: Projeto Bsico de EngenhariaMD: Memorial DescritivoETE01BONITO: ETE 01 BONITO, localidade de Quatigu (corpo receptor Rio)001: Documento n. 001 (ou nico)RO: Emisso Inicial

    Desta forma a projetista quando da execuo de um novo projeto, deve

    seguir as orientaes da Sanepar, conforme documento IT/INF/021-01 - Codificaode Documentos Tcnicos de Engenharia.

    Para os projetos de automao, o grupo 06 do item 3.1 ter um critrioespecfico, conforme segue:

    CCXXXNN, onde:- CC: nmero da rea de controle;- XXX: nome unidade Sanepar;- NN: nmero da unidade Sanepar.

    O nome da unidade da Sanepar deve ser nico por rea. Desta forma, emuma unidade de ETA onde tenho EET, RAP, EEB, etc; deve ser ETA para todos osdesenhos e documentos da ETA. Em um centro de reservao onde tenho RAP,EET, etc; deve ser o TAG da elevatria de maior potncia EET para todos osdesenhos e documentos da rea. Pode ocorrer excees a serem tratadas caso a

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    caso.

    Exemplo de nome:SAA-0012-1091-AUTO-QT-11ETA02___com preco.xls

    SAA-0012-1091-AUTO-QT-11ETA02.xls

    A descrio ___com preo deve constar nas planilhas de lista de materiaise servios e planilha e oramento resumo e geral que contm preo.

    2.8 APRESENTAO DO PROJETO

    A contratada deve entregar para a Sanepar, quando da aprovao final doprojeto, os seguintes documentos: 02 (duas) vias impressas, assinadas e encadernadas do projeto, com preo para

    a unidade contratante e para a unidade solicitante; 03 (trs) vias em meio digital, CD ou DVD, a ser encaminhada para USPO,

    unidade contratante e UR unidade de receita.

    Memorial Descritivo

    O memorial descritivo deve ser elaborado em texto Word/2000 gravado emum nico arquivo com extenso doc; quando forem agregadas planilhas em

    Excell/2000, formato.xls lista de cabos, quadro de cargas, lista de instrumentaoao memorial manter na mesma pasta. Gerar pdf com o PDFCreator em um nicoarquivo, inclusive com as planilhas.

    Oramento

    Deve ser apresentado o quantitativo de materiais e servios para cada reae por tipo de instalao e o resumo geral com o oramento e deve estar na primeiraplanilha. Se o projeto possuir mais de uma rea deve ser executada uma planilhaque apresente o resumo geral com link no resumo de cada planilha esta planilhadeve estar na pasta 0_Geral, dentro da pasta 1_Oramento. Para a lista demateriais com preo de quadro eltrico, deve ser criada uma pasta especfica com onome do painel. Abaixo exemplo da organizao das pastas:

    Figura 1: Formato de pastas para apresentao do oramento no CD

    Os documentos referentes ao oramento devem ser anexados ao projeto,como por exemplo, carta proposta, consultas, tabelas de preos e outros.

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    Quantitativo de Materiais e Servios

    Deve ser apresentado o quantitativo de materiais e servios para cada reae por tipo de instalao e o resumo geral sem preo. Inserir na pasta de cada rea,

    em Excel/2000 extenso .xls, na seqncia de paginao apresentada nomemorial descritivo. J no formato pdf deve estar em arquivo nico no memorialdescritivo. As listas de materiais dos quadros devem estar na mesma pasta doprojeto do quadro.

    Desenhos de Instalao e Detalhes

    Os desenhos da instalao devem ser executados em escala real em mm(1:1) e a plotagem deve ser configurada em cada leiaute, especfico na escala paraapresentao, em formato de papel padro com os carimbos.

    Gravar os arquivos de desenho Autocad/2004 dwg, plt preto e branco eplt colorido, dependendo de cada caso. Quando executado em AutoCad comverso superior deve ser salvo na verso 2000.

    Configurar os leiaute para impresso para utilizao do PDFCreator, devemser gerados os arquivos em formato pdf.

    Quando da configurao de Plotagem, inserir os arquivos de configuraode pena utilizados no projeto: .ctb.

    O PDFCreator um software livre de licena e pode ser encontrado paradownload emwww.pdfforge.org/pdfcreator.

    Formato de Pastas para Apresentao do Cd

    O formato das pastas a serem apresentadas na entrega do projeto e do CDdeve obedecer aos seguintes critrios:

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    Figura 2: Formato de pastas para apresentao em CD

    Quadro ou Painel Eltrico e de Automao

    Cada quadro de comando ou painel deve ter um nico arquivo de desenhocom capa, diagrama multifilar, mecnico, etc. A pgina do projeto deve estarconfigurada em cada leiaute para plotagem em PDFCreator em formato A4. Odesenho mecnico deve ser executado em escala real em mm (1:1), comconfigurao para plotagem em leiaute prprio em escala compatvel com o tamanhodo papel de apresentao. A lista de materiais do quadro deve estar na mesmapasta sem preo.

    Na gerao do arquivo pdf imprimir os desenhos e a lista de material no

    mesmo arquivo.

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    3 ORIENTAES TCNICAS PARA ELABORAO DE PROJETOSELTRICOS E DE AUTOMAO

    3.1 INTRODUO

    O MPOEA apresenta as principais orientaes para o desenvolvimento deum projeto eltrico para Sistemas de Abastecimento de gua ou Sistema deEsgotamento Sanitrio. Muitas das informaes surgiram de reunieseletromecnicas na empresa ao longo dos anos sendo constitudo de informaestcnicas e procedimentos atualmente adotados pelas reas eletromecnicas daSanepar. Estas orientaes e padres aplicados na Sanepar encontram-se emconstante atualizao e aprimoramento, portanto passiveis de serem revistas casohaja necessidade.

    3.2 REAS AGRESSIVAS

    Entende-se por reas agressivas aquelas que esto sujeitas a agressividadedo meio. Para tanto, importante quando da execuo de um projeto observar eclassificar as mesmas conforme critrio da Sanepar.- No agressivas (internas);- Agressivas (externas);

    - Superagressivas (litoral, SES e reas com agentes quimicos).A partir da classificao da agressividade do meio, a projetista deve projetaros equipamentos em chapa de ao para reas no agressivas e agressivas e emalumnio para reas superagressivas (tanto internas quanto externas). Estaorientao deve ser aplicada tambm para as caixas de medio de energia.

    3.3 ENTRADA DE ENERGIA EM BAIXA TENSO / 220V

    As entradas de energia em baixa tenso, segundo as normas daconcessionria variam da categoria 50A monofsico at a categoria 200A trifsico.

    Para a escolha da entrada de energia deve ser levada em conta a tabelaabaixo, embora se deve observar as questes do clculo da corrente a partir doquadro de cargas, ai sim definir a entrada de servio.

    TIPO DE ENTRADA UTILIZAO

    Monofsicos e bifsicos Escritrios, iluminao de reas ereservatrios .

    Trifsico 50A Maior motor at 12,5 cv

    Trifsico 63A Maior motor at 15 cv

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    Trifsico 80A Maior motor at 20 cv

    Trifsico 100A Maior motor at 25 cv

    Trifsico 125A Maior motor at 30 cv

    Trifsico 150A Maior motor at 40 cv

    Trifsico 175A Maior motor at 45 cv

    Trifsico 200A Maior motor at 50 cv

    1) Quando a carga instalada for inferior a 75kW, projetar a entrada de energia emBaixa Tenso, caso contrrio, projetar em Mdia Tenso mas somente apsconsulta formal a Concessionria;

    2) A entrada em BT deve ser projetada com mureta em alvenaria, podendo ser com

    ou sem abrigo conforme critrio da Sanepar. A caixa de medio e proteodeve ser projetada em chapa de alumnio espessura de 1,5mm ou chapa de aoconforme padro Copel e classificao da rea, conforme MPOEA (Volume II Padres de Entradas de Energia em BT E MT);

    3) Quando se tratar de BOOSTER a medio deve ser projetada no prpriogabinete conforme MPOEA (Volume II Padres de Entradas de Energia em BTE MT);

    4) Projetar a entrada de energia em baixa tenso conforme padres que constamno MPOEA (Volume II Padres de Entradas de Energia em BT E MT). No necessrio aprovar a entrada de energia em baixa tenso exceto em casosextraordinrios;

    5) Locar a entrada de energia prxima ao acesso ou entrada da rea, voltada parao lado externo da rea, para melhor acesso dos leituristas da concessionria deenergia. As caixas de medio devem ser montadas em mureta, com o visor domedidor voltado para a via pblica conforme os desenhos 5, 6, 7 e 8 da NTC901100;

    6) Verificar a cota de inundao da rea para locao da entrada de energia;

    7) Se a medio de energia estiver a uma distncia inferior a 10m do Quadro, usardisjuntor apenas na medio caso contrrio utilizar disjuntor na medio e noQuadro;

    3.4 ENTRADA DE ENERGIA CLASSE 15/35kV - POSTO DE TRANSFORMAOAT 300 kVA

    A potncia dos transformadores para esta categoria varia de 30kVA a

    300kVA, em funo da demanda e da potncia instalada da rea a ser energizada.At 300kVA o transformador instalado em poste, na potncia de 500kVA instalado sobre base de concreto com sistema flangeado, dispensando o uso de

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    cubculos blindados.

    1) Quando a carga instalada for superior a 75kW projetar a entrada de energia emMT;

    2) Para as entradas de energia de 30 kVA at 300kVA, projetar mediohorossazonal e contratar a demanda mnima de 30kW, ou em funo do clculode demanda na tarifa do grupo A - convencional ou horossazonal;

    3) As caixas de medio sero instaladas em mureta de alvenaria com abrigo ecobertura em laje de concreto, conforme MPOEA (Volume II Padres deEntradas de Energia em BT E MT);

    4) Quando necessrio, projetar os protetores de surto de tenso em caixa instaladana mureta de medio. Havendo um QDG junto entrada de energia, os

    protetores devem ficar neste QDG.

    5) As caixas de medio e proteo devem ser projetadas em chapa de alumnioespessura de 1,5mm ou chapa de ao, conforme padro Copel e a classificaode agressividade da rea, conforme MPOEA (Volume II Padres de Entradasde Energia em BT E MT);

    6) Se a medio estiver a uma distncia inferior a 10m do quadro, usar disjuntorgeral somente na medio, caso contrrio utilizar disjuntor na medio e noquadro.

    7) Toda a entrada de energia em MT deve ser encaminhada pela projetista paraanlise e aprovao junto concessionria de energia local.

    3.5 ENTRADA DE ENERGIA CLASSE 15/35kV ACIMA DE 300kVA

    1) O projeto deve ser desenvolvido dentro das normas e padres da concessionriade energia eltrica, padres da Sanepar, e atender as normas NRB-14039 e asrecomendaes da IEC 298, 265, 129, 694, 420, 56;

    2) A projetista deve apresentar os seguintes projetos e diagramas:- Diagrama unifilar geral;- Diagrama funcional da subestao;- Diagrama multifilar da subestao;- Projeto da malha de terra da subestao;- Projeto civil da subestao, canaletas, bases e outros- Iluminao interna, externa e de emergncia da subestao, etc.- Cortes e vistas da subestao (lateral, transversal, frontal e outros).

    3) Apresentar o clculo de curto circuito na entrada da instalao (primrio), no

    secundrio do transformador e no barramento de cada quadro do sistema;

    4) Informar a caracterstica da impedncia de curto circuito na entrada (primrio)

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    fornecida pela concessionria local, apresentando o circuito de impedncias dosistema e os pontos dos locais de falta, considerados no estudo;

    5) Apresentar as curvas de atuao da proteo, assim como os pontos que sero

    protegidos;

    6) Apresentar os ajustes dos rels de fase e de neutro instantneo e temporizado(50, 51,50N e 51N);

    7) Apresentar os valores para os curtos assimtrico e simtrico, trifsicos, noprimrio e curto trifsico assimtrico e simtrico no secundrio;

    8) Apresentar o curto circuito monofsico mximo e mnimo no primrio e curtomonofsico mximo no secundrio;

    9) Apresentar o valor total da corrente de Inrush dos transformadores e a condiomais desfavorvel para a corrente do sistema;

    10) Apresentar o diagrama unifilar simplificado, indicando:- Posio dos TC e rels;- Barramentos e tenses;- Transformador de fora, com impedncia de curto e potncia nominal.

    11) Apresentar detalhes mecnicos dos cubculos blindados da medio daconcessionria, proteo geral, proteo dos transformadores, intertravamentos,chave de transferncia, banco de capacitores, ramais alimentadores de quadrose ou outros circuitos;

    12) A projetista deve apresentar o Lay-out dos cubculos dentro do abrigo e submet-lo aprovao da Sanepar;

    13) Projetar o abrigo em alvenaria com portas em alumnio ou chapa de ao, ejanelas para ventilao. O teto do abrigo deve ser com laje em concretoimpermeabilizada e cobertura. O piso deve ser em concreto, cimento alisado,revestido com piso de borracha. Garantir uma iluminao interna natural atravsde janelas com vidro e protegidos por tela de arame galvanizado com malha de

    15mm;14) Apresentar clculo da malha de terra e o mtodo utilizado;

    15) Os transformadores devem estar separados por uma parede de alvenaria;

    16) O projeto da instalao deve garantir a ventilao dos equipamentos e cubculos;

    17) Cada transformador deve estar protegido contra descarga atmosfrica, atravsde pra-raios;

    18) Se o ramal que interliga o secundrio do transformador e o quadro de comandofor superior a 20m, projetar pra-raios no secundrio e no primrio dostransformadores;

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    19) Caso seja projetado transformador de reserva, projetar chave de transfernciaintertravada com as chaves dos demais transformadores;

    20) A projetista deve apresentar na relao quantitativa de materiais e serviosequipamentos reservas, de acordo com a solicitao da Sanepar.

    21) Havendo mdulos com fusvel tipo HH, a chave seccionadora deve abrirautomaticamente atravs da ao do strick pine (atuao mecnica), paracubculos compactos;

    22) A caixa de medio de energia da concessionria, deve ficar separada dosdemais cubculos, embutida em uma parede ou mureta, dentro do abrigo;

    23) Prever uma linha telefnica, para a concessionria, para leitura da medio via

    telemetria;

    24) Informar que todos os cubculos devem ser testados e inspecionados, em fbrica,por tcnicos da Sanepar, conforme consta no MPOEA - Volume III - Projeto eFabricao de Quadros de Comando em Baixa Tenso e Cubculos em MdiaTenso;

    25) Para a especificao dos transformadores de fora, seguir especificao bsicada Sanepar;

    26) O fabricante dos cubculos deve encaminhar e aprovar o projeto eltrico daentrada de energia, junto concessionria local;

    27) Cabe a Sanepar definir se os transformadores de fora sero a leo ou a seco;

    28) Todos os transformadores, com potncia igual ou superior a 500kVA, devempossuir NBI especial, isto , se o transformador for classe 15kV o NBI ser de110kV;

    29) Todas as partes metlicas no energizadas, devem ser aterradas na malha deterra do sistema;

    30) A subestao deve ter acesso fcil para entrada de veculo, com piso reforado,para permitir a retirada dos transformadores e cubculos;

    31) Toda subestao deve ter transformador de fora reserva;

    32) Deve ser garantido um nvel de curto circuito, nos secundrios dostransformadores, abaixo da capacidade de abertura de curto circuito de umcontator a vcuo ou a ar;

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    3.5.1 Particularidades para utilizao de transformadores a leo flangeados

    1) Os transformadores a leo flangeados podem ser instalados ao tempo;

    2) Cada transformador deve ter um sistema para captao de leo e a drenagemdeste leo deve ser encaminhada para um reservatrio de acumulao, lacrado,conforme norma e padro da concessionria;

    3) O transformador reserva deve ser mantido energizado (transformador quente), edeve-se projetar capacitores para correo do fator de potn