motivacÃo À prÁtica de exercÍcios fÍsicos: um estudo com praticantes de ... · 2020. 12....
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MOTIVACÃO À PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS: UM ESTUDO COM
PRATICANTES DE TREINAMENTO FUNCIONAL*
Juliana Stallbaum Conceição**
Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar o perfil motivacional dos praticantes do
treinamento funcional (TF) em estúdios e academias da Grande Florianópolis.
Participaram deste estudo 75 praticantes do sexo feminino e masculino entre 18 e 51
anos. Os dados foram obtidos utilizando-se a Escala de Motivação à Prática de
Atividades Físicas (Motives for Physical Activity Measure Revise – MPAM-R)
adaptada para o contexto brasileiro e algumas variáveis como: idade, gênero, IMC
(Índice de Massa Corporal), tipo de atividade física; forma de praticar e o tempo de
prática. A partir da coleta de dados os resultados deste estudo demonstraram que
40% dos participantes, além do Treinamento Funcional, praticam outras atividades e
praticam há mais de 1 ano a 10 anos e 61% das pessoas praticam mais de 3 vezes
por semana e os motivos que os levam a isto são aspectos relacionados aos
conceitos de Saúde e Fitness, Diversão e Interesse, Competência, Aparência e
Social. Para praticantes de TF a valorização de hábitos saudáveis de vida tem
influência na realização da prática de atividade física que tem relação com o
ambiente em que o sujeito se encontra.
Palavras-chave: Treinamento funcional, motivação, atividades físicas.
∗ Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso de graduação da Universidade do Sul de Santa
Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Educação Física. Orientador: Prof.
Leonardo De Lucca, Msc. Palhoça- SC, 2017. ∗∗
Acadêmica do curso Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina. [email protected]
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1 INTRODUÇÃO
No Brasil, estudos recentes demonstram que grande parcela da população
não atinge as recomendações atuais quanto à prática de atividades físicas. Fatores
socioeconômicos e culturais aparecem como as principais causas para uma vida
sedentária (PELICIONI; PELICIONI; TOLEDO, 2008).
Entretanto, apesar dos indicadores que apontam a prática de atividade física
como um importante comportamento relacionado à saúde, a adoção deste
comportamento envolve questões mais amplas, não sendo, na maioria dos casos, o
conhecimento da importância da prática, suficiente para que indivíduos e populações
sejam de fato fisicamente ativos.
Segundo Evangelista e Monteiro (2010), treinamento funcional refere-se a um
conjunto de exercícios praticados como preparo físico ou com o fim de apurar
habilidades, podendo apresentar propósitos específicos, geralmente reproduzindo
ações motoras que serão utilizadas no cotidiano.
A essência do treinamento funcional está baseada na melhora dos aspectos
neurológicos que afetam a capacidade funcional do corpo humano, por meio de
exercícios que desafiam os diversos componentes do sistema nervoso, e por isso
estimulam sua adaptação. Isso resulta numa melhoria das principais qualidades
físicas utilizadas tanto do dia-a-dia como nos gestos esportivos (CAMPOS;
CORAUCCI NETO, 2004, p. 1).
De acordo com Evangelista e Monteiro (2010), um argumento a favor do
treinamento funcional é o fato de que há uma melhora no desempenho obtido nas
tarefas funcionais e esportivas. Sendo assim, observa-se que é muito raro que um
programa de exercícios tradicional tenha como objetivo principal o desenvolvimento
dos outros componentes da aptidão física, que estão relacionados ao desempenho
motor como o equilíbrio, coordenação, agilidade, velocidade e potência.
A escolha do tema surgiu a partir da análise reflexiva a respeito da formação
obtida no curso de Educação Física, da Universidade do Sul de Santa Catarina e
também da atuação em Treinamento Funcional.
Entender por completo os motivos que levam uma pessoa a procurar e
também a permanecer em um programa de treinamento funcional é uma tarefa que
requer uma certa atenção ao analisar o comportamento dos seus praticantes, pois
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os conceitos de motivo e de motivação, apesar de estarem quase sempre atuando
em conjunto, tratam de perspectivas diferentes e, não raramente, são confundidos.
Segundo Maggil (2001), ter como motivo sendo a força interior, impulso ou
intenção que leva uma pessoa a fazer algo ou agir de certa forma. Sabemos que são
diversos os motivos que levam um indivíduo a busca por atividades físicas, sendo
assim podendo-se destacar: a saúde e o bem estar, a estética, a sociabilidade, o
controle de estresse e até mesmo a competitividade como principais fatores
relatados por participantes de programas de exercício físico regulares.
Assim que compreender tais diferenciações este estudo torna-se importante à
medida que um claro entendimento dos motivos específicos que levam um indivíduo
a procurar o treinamento funcional possa ser utilizado pelos profissionais de
educação física no seu planejamento de aulas, na captação de novos alunos de
treinamento funcional e personalizado, na permanência destes alunos em seus
programas de treinamento. Há uma possibilidade de uma melhoria na utilização
desta modalidade a favor dos profissionais de Educação Física ou dos responsáveis
pelas academias e estúdios.
E por esse mercado estar crescendo constantemente, é que um estudo desta
área pode vir a contribuir de alguma forma para que o profissional seja bem visto e
mais valorizado e, consequentemente, mais requisitado quando pensar em iniciar
alguma atividade física regularmente.
E diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi analisar o perfil social dos
praticantes de TF; verificar o tempo de participação: frequência de participação e
grau de satisfação dos praticantes e identificar o perfil motivacional dos praticantes
de treinamento funcional em academias e estúdios da Grande Florianópolis, Santa
Catarina.
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2 MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 TIPO DE PESQUISA
Este estudo se caracteriza quanto a sua natureza como uma pesquisa
quantitativa, quanto aos objetivos a pesquisa é do tipo descritiva e por último, quanto
aos procedimentos técnicos, é do tipo descritiva exploratória. (SILVA et al., 2011).
2.2 SUJEITOS DA PESQUISA
Participaram deste estudo 75 sujeitos, sendo 45 do sexo feminino e 30 do
sexo masculino, com média de idade de 25 a 35 anos, frequentadores de
academias e estúdios de Treinamento Funcional da Grande Florianópolis. A
escolha dos sujeitos foi do tipo não aleatória, intencional e com participação
voluntária, pela facilidade de ter acesso aos participantes que apresentam
características a serem investigadas, de acordo com os objetivos do estudo. Sendo
os critérios de inclusão dos participantes da pesquisa: a) concordar em participar do
estudo assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; b) praticantes de
treinamento funcional de academias e estúdios da Grande Florianópolis.
2.3 INSTRUMENTO DE PESQUISA
Os dados foram obtidos utilizando-se um questionário desenvolvido pelo
contexto brasileiro da Escala de Motivação à Prática de Atividades Físicas (Motives
for Physical Activity Measure Revise – MPAM-R), que possui 30 questões com cinco
fatores, que são eles: Diversão e Interesse; Saúde e Fitness; Aparência;
Competência e Social. O participante responde a questão “Pratico atividade física...”
através dos itens que compõem a escala. Esses itens são respondidos por uma
escala de sete pontos (1 = Discordo Totalmente a 7 = Concordo Totalmente).
Buscou-se verificar a média dos participantes nos motivos estudados em
decorrência de algumas variáveis sociais: idade, gênero, IMC (Índice de Massa
Corporal), somente foi constado o peso e altura; tipo de atividade física; forma de
praticar e o tempo de prática, totalizando 44 questões.
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2.4 PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS
Inicialmente foi realizado contato com os proprietários de academias e
estúdios de Treinamento Funcional, onde foram explicados os objetivos do estudo e
foi assinado o Termo de Ciência e Concordância da instituição.
O trabalho foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da UNISUL e
aprovado conforme número de parecer 2.272.940.
O questionário foi respondido após o término do treino dos participantes da
pesquisa e, no momento da aplicação, o pesquisador estava presente para prestar
esclarecimentos e sanar qualquer tipo de dúvida que pudesse surgir.
2.5 ANÁLISE DE DADOS
Para apresentação dos dados foi utilizada a estatística descritiva, com
utilização da Planilha EXCEL, através da distribuição de frequências simples e
valores percentuais para as respostas de 1 a 7 no questionário MPAR-M,
apresentados através de gráficos ou tabelas.
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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
O quadro 1 apresenta as características sociodemográficas, o município da
prática, a faixa etária, o estado civil e a escolaridade dos praticantes de Treinamento
Funcional da Grande Florianópolis.
Quadro 1 - Características dos participantes do estudo:
Frequência (Percentual) Sexo: Feminino 45 60% Masculino 30 40%
Município da prática: Florianópolis 53 71% Palhoça 22 29%
Faixa etária:
18-24 anos 14 19% 25-35 anos 36 48% 36-50 anos 19 25% Acima de 51 anos 6 8%
Estado Civil:
Solteiro 39 52% Casado 29 39% Divorciado 7 9%
Escolaridade: 1º grau incompleto 1 1% 1º grau completo 3 4% 2º grau incompleto 5 7% 2º grau completo 19 25% Superior incompleto 20 27% Superior completo 12 16% Pós-Graduação 15 20%
Fonte: Elaboração do autor, 2017.
Os resultados obtidos sobre o sexo e a idade demonstram que a maioria dos
participantes é do sexo feminino (60%), com média geral de 48% de indivíduos da
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faixa etária entre 25 a 35 anos e de 36 a 50 anos com 25% de ambos os sexos. O
local da prática do Treinamento Funcional, (71%) são da região de Florianópolis e
29% das pessoas são do município de Palhoça.
Quanto ao estado civil, 52% das pessoas são solteiras e 39% são casadas. E
quanto à escolaridade, 27% dos indivíduos possuem o Ensino Superior Incompleto e
o 25% dos indivíduos possuem o 2˚ Grau Completo.
Em correlação Tahara, Schwartz e Silva (2003), a população esta cada vez mais
se preocupando com a melhoria da qualidade de vida e essa conscientização, a
respeito da importância do exercício físico, vem proporcionando um grande aumento
de público nas academias de ginástica.
A seguir na tabela 1, estão representados os dados referentes ao Índice de
Massa Corporal dos participantes da pesquisa, que foram apenas mensurados.
Tabela 1 - IMC dos participantes:
Homens Mulheres
Mínimo 20,76 kg/m2 18,94 kg/m2
Média 25,35 kg/m2 DP±3,40 24,72 kg/m2 DP±3,67
Máximo 36,33 kg/m2 33,53 kg/m2
Fonte: Elaboração do autor, 2017.
A tabela acima indica o IMC – Índice de Massa Corporal, com valor Mínimo de
20,76 no gênero masculino e 18,94 no gênero feminino; a Média de IMC é de 25,35
do sexo masculino e desvio padrão (DP) ±3,40 e 24,72 do sexo feminino e desvio
padrão de ±3,67 e o valor Máximo do Índice é de 36,33 do sexo masculino e 33,53
feminino. Observa-se que a grande maioria está dentro dos padrões de IMC, que
são eles: baixo peso, normal, obesidade graus I, II e III. Por sua vez, as pessoas
com IMC considerado normal, indicam que nesse estudo praticar atividade física por
qualquer um dos cinco motivos estudados foi independente do IMC do indivíduo.
A mudança no estilo de vida é essencial para o tratamento do sobrepeso e da
obesidade. Assim, os hábitos de vida, alimentação e aspectos emocionais devem
ser tratados com atenção e de maneira individualizada, com destaque na prática de
atividade física, considerada uma ferramenta essencial para a avaliação, profilaxia e
tratamento da obesidade (ROSSETTI; NORTON, 2009).
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A imagem corporal é um conceito multidimensional, incluindo elementos
neurológicos, psicológicos e sócio-culturais. É vista como central à muitos aspectos
do funcionamento humano, incluindo emoções, pensamentos, comportamento e
relacionamentos relacionados aos atributos físicos de uma pessoa (PRUZINSKY;
CASH, 2004).
Melhorar os níveis de atividade física e buscar medidas corporais saudáveis
são elementos essenciais em intervenções de prevenção ou tratamento da
insatisfação corporal, tanto como os possíveis transtornos de conduta alimentar
derivados da mesma (GÓMEZ; NÚÑEZ, 2007).
A melhora na percepção da imagem corporal de um indivíduo pode resultar
no aumento da auto-motivação e melhor controle do comportamento físico e
alimentar. (WALKER et al, 2003).
Entretanto, sugere-se a realização de novos estudos que melhor investiguem
a motivação das pessoas a partir do seu IMC, pois de qualquer forma, a variável de
controle do peso, tem sido identificada em alguns estudos, como, por exemplo, o de
Kilpatrick, Hebert e Bartholomew (2005) como relevante para compreender a
motivação à prática de AF, além do mais conhecendo as principais motivações das
pessoas com sobrepeso ou obesas seria de extrema relevância para viabilizar
estratégias de intervenção que visem diminuir o sedentarismo entre essas pessoas.
A seguir no quadro 2, indica as características da prática de AF dos
participantes envolvidos na pesquisa.
Quadro 2 - Características da prática de Atividade Física dos participantes:
Frequência: (Percentual) Local de prática:
Academias 60 80% Estúdios 15 20%
Forma como:
Sozinho 42 56% Acompanhado 33 44% Há quanto tempo pratica:
De 1 a 6 meses 21 28% De 7 meses a 1 ano 13 17% De 1 a 10 anos 30 40%
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Mais de 11 anos 11 15% Dias de prática na semana:
1 a 3 dias 29 39% Mais de 3 dias 46 61%
Tempo de prática por dia:
0-45 minutos 19 26% 46-60 minutos 28 37% Mais de 60 minutos 28 37%
Quantos familiares praticam AF:
Nenhum 27 36% 1 22 29% 2 14 19% 3 8 11% 4 3 4% 5 1 1% Praticou AF na infância ou adolescência:
Sim 55 73% Não 20 27% Fonte: Elaboração do autor, 2017.
O quadro acima mostra o local de prática dos praticantes, sendo 80% dos
praticantes em Academias e 20% dos praticantes em Estúdios. Assim como a forma
que praticam, seja sozinho, com 56% das pessoas ou acompanhado 44%. Pode-se
notar que a maioria prefere praticar sozinha sua atividade (56%). Em relação ao
tempo de prática do Treinamento Funcional, a maioria dos indivíduos, 40% das
pessoas enquadra-se num histórico entre 1 a 10 anos e 28% das pessoas praticam
entre 1 ano a seis meses. Quanto aos dias da prática a maioria faz mais de 3 vezes
por semana, com 61% das pessoas e 39% praticam de 1 a 3 dias.
O histórico de AF da família na qual o sujeito está inserido deveria ser
considerado, pois de acordo com o estudo de Teixeira e Seabra et al. (2004), há
uma associação positiva e significativa entre práticas de AF dos pais e de seus
filhos, indicando que a participação dos pais nessas atividades tem um impacto
substancial no envolvimento, interesse e participação de seus filhos. O que indica
que se os pais praticam AF, possivelmente os filhos também praticarão e neste
mesmo sentido, se o indivíduo praticou AF na infância ou adolescência tenderá a
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praticar AF quando adulto e na velhice. Dessa forma, buscar estudos que
identifiquem o papel da família na motivação para praticar AF seriam importantes.
Os Gráfico 1 e 2 apresentam as Atividades Físicas Atuais, além do
Treinamento Funcional, praticadas pelos participantes da pesquisa e as Atividades
Anteriores, tanto do gênero feminino, quanto masculino.
Gráfico 1 – Atividades Físicas Atuais:
Fonte: Elaboração do autor, 2017.
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Gráfico 2 - Atividades Físicas Anteriores:
Fonte: Elaboração do autor, 2017.
Quanto às atividades atuais dos dois genêros, a atividade mais frequente é a
Musculação (42% das mulheres e 33% dos homens). Quanto à prática anterior de
alguma atividade ou esporte, os entrevistados do sexo feminino indicaram
Musculação (26%) e Vôlei (13%) e do sexo masculino indicaram Musculação (20%)
e futebol (15%).
Os gráficos a seguir são sobre os motivos que levam à prática de AF,
denominados pela escala de motivação utilizada de 1=Discordo totalmente;
2=Discordo; 3=Discordo em parte; 4=Nem discordo nem concordo; 5=Concordo em
parte; 6=Concordo e 7=Concordo totalmente, contendo cinco fatores: Diversão e
Interesse; Saúde e Fitness; Aparência; Competência e Social.
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Gráfico 3 – Fator I: DIVERSÃO E INTERESSE
Fonte: Elaboração do autor, 2017.
Os cinco fatores resultantes da análise podem ser descritos assim:
Fator I – Diversão e Interesse. Este fator ficou composto por oito itens. Mas
cinco deles obtiveram maior pontuação: Porque gosto de praticar essa atividade,
com 45% de concordância total; Porque essa atividade me faz feliz, com 41% de
aprovação total; Porque acho interessante, com 44% de concordância; Porque me
sinto bem realizando esta atividade, sendo 43% concordam totalmente; Porque
gosto do estímulo que essa atividade produz, 41% concordam. Considerando o
conteúdo dos seus itens com máxima concordância, surge a idéia de que as
pessoas buscam praticar TF porque consideram divertido, tornando-as feliz, pois é
interessante, estimulante e agradável, ou seja, os indivíduos praticam TF pela
satisfação que essa atividade promove.
Diversão está relacionada à motivação intrínseca, aonde a atividade deve ser
mais prazerosa e satisfazer os desejos dos praticantes. Situações que nutrem
necessidades psicológicas promovem a motivação intrínseca. (RYAN; DECI, 2000
apud GUIMARÃES; BZUNECK, 2002).
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Neste sentido, Faix e Silveira (2012), citam que quanto a prática e adesão
esportiva, a pesquisa de Freitas et al. (2004) relatam que 26,39%, alegam diversão o
motivo pela prática esportiva foi o principal fator para a manutenção na atividade
esportiva.
Conforme Gonçalves e Alchieri (2010), a Teoria da Autodeterminação (TAD) é
uma macroteoria da motivação humana a qual está diretamente relacionada com o
desenvolvimento e o funcionamento da personalidade dentro dos contextos sociais.
Essa teoria analisa o grau em que as condutas humanas são volitivas ou
autodeterminadas, ou seja, o quanto as pessoas realizam suas ações em um nível
maior de reflexão e se comprometem com essas ações de forma voluntária, por sua
própria escolha.
Considerando a TAD, o indivíduo pode ser motivado intrínseca ou
extrinsecamente para tentar satisfazer suas necessidades e, assim, atingir a
autodeterminação (DECI; RYAN, 1985; RYAN; DECI, 2000 apud GONÇALVES;
ALCHIERI, 2010).
No contexto da atividade física, a TAD serviu de respaldo teórico para o
desenvolvimento de alguns instrumentos de medida com a finalidade de investigar e
medir a motivação à prática de atividades físicas. Um desses instrumentos é a
escala Motives for Physical Activity Measure (MPAM), de Frederick e Ryan (1993), a
qual tem a finalidade de medir três motivos para se praticar AF: Interesse/Diversão;
Competência e Motivos relacionados com o corpo.
Gonçalves e Alchieri (2010), explicam que posteriormente, a revisão desta
escala (Motives for Physical Activity Measure-Revised – MPAM-R) foi feita por Ryan
e cols. (1997) e a mesma passou a medir cinco motivos: 1) Diversão, onde quer ser
fisicamente ativo porque considera a atividade divertida, o torna feliz, é interessante,
estimulante e agradável; 2) Competência, que visa praticar atividade física para ser
melhor naquela atividade, encontrar desafios e adquirir novas habilidades; 3)
Aparência, em que busca a atividade para se tornar mais atraente, ter músculos
definidos e alcançar ou manter um peso desejado; 4) Saúde, que refere-se a ser
fisicamente ativo para ter saúde, força e energia; e 5) Social, onde se busca praticar
atividade física para estar com os amigos e conhecer novas pessoas.
De acordo com a pesquisa realizada por Ryan e cols. (1997), aplicada a uma
amostra de 40 estudantes de uma universidade americana, advindos de programas
voluntários de AF, dos quais, 24 eram praticantes de Taekwon-do e 16 praticavam
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aeróbica, os quais responderam a escala MPAM; obteve-se resultados que
indicaram que os praticantes de Taekwon-do (esporte) apresentaram motivos
relacionados com competência e diversão, enquanto os praticantes de aeróbica
apresentaram motivos relacionados com a aparência, não havendo diferença
significativa no nível de adesão dos dois grupos (GONÇALVES; ALCHIERI, 2010).
Gonçalves e Alchieri (2010) mencionam ainda que em um segundo estudo
realizado por Ryan e cols., no qual utilizou-se a versão revisada da Escala de
Motivação à Prática de Atividades Físicas (MPAMR), os pesquisadores identificaram
que a adesão foi associada com motivos centrados em diversão, competência e
interação social, mas não com motivos de aparência.
Os resultados dos estudos citados por Gonçalves e Arlchieri (2010) vem
plenamente ao encontro às conclusões obtidas por Faix e Silveira (2012) que citam
Guimarães e Bzuneck (2002) para os quais configura-se como uma tendência
natural para buscar novidade, desafio para obter e exercitar as próprias capacidades
em determinada atividade por sua própria causa, por esta ser interessante,
envolvente ou, de alguma forma, geradora de satisfação. Assim fica configurado a
motivação intrínseca partindo de um desejo ou beneficio procurado na atividade, à
adesão de acordo com os aspectos ligados a competência e diversão.
Gráfico 4 - Fator II: SAÚDE E FITNESS
Fonte: Elaboração do autor, 2017.
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Fator II – Saúde e Fitness. Este fator ficou composto por sete itens, dentre eles
seis são os mais pontuados: Porque quero ser fisicamente saudável, 63% de
concordância total; Porque quero perder ou manter o peso e me sentir melhor, com
57% de indivíduos que concordam totalmente; Para ter mais energia, com 55% de
concordarem totalmente; Porque quero manter minha resistência física e viver com
saúde, com 67% dos pesquisados concordarem totalmente; Para manter minha
saúde e bem-estar, 65% concordam totalmente; Para melhorar minha forma física;
52% concordaram totalmente. Analisando o conteúdo dos seus itens com a maioria
de concordância, entre os indivíduos, emerge a idéia de que buscam praticar TF pelo
desejo de ser saudável, ter força e energia.
Em estudos anteriores, Hellín, 2004; Howley e Don Franks, 2000; o motivo
principal para praticar AF foi a preocupação com a saúde, o que corrobora com os
resultados do presente estudo. Ademais, de acordo com Fernandes (2003), nesses
casos o comportamento do indivíduo é motivado pela apreciação dos resultados e
benefícios da participação numa atividade. Por exemplo, quando se busca a
atividade física com ênfase na prevenção de doenças ou melhoria da condição
física, o indivíduo pode considerar a atividade desagradável ou desinteressante, mas
ainda assim se motiva pelo benefício que ela causa, sendo esta considerada uma
motivação extrínseca.
Desse modo, a teoria da Autodeterminação procura caracterizar a motivação em
duas dimensões: motivação extrínseca e intrínseca. A motivação extrínseca é
caracterizada pela sua estreita identificação com reconhecimento social, premiações
e recompensas. Por outro lado, a motivação intrínseca é considerada a forma mais
autônoma de motivação e refere-se à tendência inata do ser humano na busca de
novidades e desafios, como a capacidade de aprender e explorar a si próprio em
relação ao exercício físico, sem preocupação em receber recompensas ou
gratificações externas (RYAN; DECI, 2000).
Diante destes conceitos, dentre os quatro fatores motivacionais destacados por
63 estudantes universitários nos cursos de Graduação em Psicologia e Engenharia
Civil da Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil, como os mais
importantes para a prática de exercício físico, encontram-se dois fatores extrínsecos
(Prevenção de Doenças, Condição Física) e dois fatores de ordem intrínseca (Prazer
e Bem-Estar e Controle do Estresse). Estes achados são consistentes com estudos
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prévios realizados em adultos jovens, universitários ou não-universitários, que
identificaram os cuidados preventivos com a saúde, o prazer, o bem-estar e o
controle do estresse como as dimensões que mais os motivavam para a prática de
exercício físico (CASTRO et al., 2010; KILPATRICK;HEBERT; BARTHOLONEW,
2005; NETZ; RAVIV, 2004; MARTINEZ-LÓPEZ, 2003; CASH; NOVY; GRANT,
2004).
De acordo com Hirschbruch, Fisberg e Mochizuki (2008), a maioria das pessoas,
especialmente as moças, exercita-se para emagrecer ou controlar o peso corporal,
sobretudo, pela supervalorização do corpo magro na sociedade atual. Essa
afirmação pode ser confirmada pelo elevado escore médio apresentado pelas moças
selecionadas no estudo equivalente ao fator motivacional Controle do Peso Corporal.
Esses achados são distintos dos encontrados por Castro et al., (2010), que
destacaram como fatores mais importantes para permanência em programas de
exercícios os fatores relacionados ao “Bem-Estar Pessoal, Prevenção de Doenças e
o Condicionamento Físico”. A importância atribuída pelas mulheres foi superior a dos
homens nos três fatores citados.
Estudos que investigaram outros grupos etários constataram que os motivos
relacionados à saúde são frequentemente mencionados nas pesquisas. Costa
(1999), por exemplo, verificou que o interesse em conquistar e/ou preservar a saúde
foi o principal motivo que levou 64 indivíduos, de ambos os sexos, com idades entre
16 e 60 anos, a ingressar em aulas de natação em academias. Benassi e Shigunov
(1993) analisaram os motivos que influenciaram 137 sujeitos, de ambos os sexos,
com idade superior a nove anos, a iniciar a prática da natação, constatando que os
mais indicados para a prática da natação foram os relacionados à saúde e ao bem-
estar (71,2% das respostas).
Vieira e Ferreira (2004), por sua vez, ao investigarem o perfil de 289 indivíduos,
de ambos os sexos, com idade superior a 15 anos que praticam atividades físicas na
pista do estádio do Maracanã (Rio de Janeiro) e observaram um percentual maior de
informantes (72,3%) que começaram a praticar exercícios físicos por motivos
relacionados à saúde. Este percentual é semelhante ao revelado pela pesquisa de
Benassi e Shigunov (1993) com praticantes de natação (71,2%). Outros motivos
também identificados pelos pesquisadores foram os relacionados à estética corporal
e ao lazer.
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Gráfico 5 - Fator III: APARÊNCIA
Fonte: Elaboração do autor, 2017.
Fator III – Aparência. Este fator ficou composto por quatro itens, sendo um deles
que ficou mais explícito: Para definir meus músculos e ter uma boa aparência, com
39% de concordância total. Considerando o conteúdo dos seus itens com
concordância para alguns fatores, aflora a idéia de que os participantes buscam
praticar TF com a finalidade de terem músculos definidos e se ver melhor. No
quesito ser mais atraente fisicamente e se não fizer, não se sentirá atraente, existem
concordâncias e discordâncias, podendo-se concluir que os indivíduos fazem para
eles mesmos e não para os outros.
Alguns estudos apontam que a procura por um ideal estético sobrepõe à busca
pela saúde (TAHARA; SCHWARTZ; SILVA 2003; ARAÚJO et al., 2007; ZANETTI et
al., 2007). Essa tem sido uma realidade percebida nas academias de ginástica, onde
em muitos casos a aparência física tem se sobressaído em detrimento da saúde,
fato este que dificulta uma orientação profissional adequada, pois há divergência
entre o objetivo do professor e do aluno. Teoricamente, as pessoas incentivadas por
algum tipo de demanda externa têm maior probabilidade de abandonar a prática e
realizá-la com menor eficiência do que quem a pratica com prazer e autonomia; ou
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seja, pessoas motivadas intrinsecamente (GUIMARÃES; BORUCHOVITCH, 2004).
Existindo a associação entre os exercícios físicos e a idealização da aparência
física, associada à quantidade de músculos e de gordura, por exemplo, poderá
consequentemente haver a sensação de fracasso quando o padrão físico desejado
não for alcançado, acarretando na desistência da prática (LUZ; SILVA; PITANGA,
2007). Assim, de acordo com as considerações de Ryan et al. (1997), a busca pela
aparência idealizada não garantiria a aderência de praticantes de exercícios físicos
em academias de ginástica.
Segundo PAPALIA e OLDS (2000), estas pessoas buscam, nesta fase do
desenvolvimento vital humano, resgatar os conceitos de “boa forma física” e
“estética própria da idade” através das práticas regulares de atividades físicas. De
uma forma ou de outra, esses resultados vem ao encontro das afirmações de
MASSETTO et al. (2004), MARCELLINO (2003), FLORINDO et al. (2001) e
ROBERTSON e MUTRIE (1989), que relacionam os objetivos dessa faixa etária à
busca de uma performance física e estética, próprias para a idade. Ainda, DANTAS
(1994) quando concluiu que dentre diversas razões para a prática de uma atividade
física, nesta faixa etária, a busca de uma estética corporal está presente.
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Gráfico 6 – Fator IV: COMPETÊNCIA
Fonte: Elaboração do autor, 2017.
Fator IV – Competência. Este fator ficou composto por seis itens, entre eles dois
estão destacados: Para adquirir novas habilidades físicas, com 41% de
concordância; Para melhorar as habilidades físicas que já possuo, 37% dos
pesquisados concordam. Portanto, tendo em vista que o conteúdo dos seus itens
teve máxima concordância, surge a idéia de que os indivíduos pesquisados buscam
praticar TF para melhorar a atividade, encontrar um desafio e adquirir novas
habilidades.
Saba (2001) destaca que os benefícios dos exercícios físicos sobre os aspectos
psicológicos se originam do prazer obtido na atividade realizada e posterior bem-
estar, os quais resultam da satisfação das necessidades ou do sucesso no
desempenho das habilidades em desafio. Santos e Knijnik (2006) afirmam que
pessoas que realmente têm prazer pela prática conseguem remanejar e derrubar
barreiras e dificuldades que encontram para aderirem aos exercícios físicos.
O estudo de MARCELLINO (2003) concluiu que a dimensão Competitividade
não é referida na literatura, no contexto de academias de ginástica, corroborando
20
com os achados desta pesquisa em demonstrar pouco grau de importância referido
pelos praticantes. Apesar disso, esta dimensão pouco motivadora, parece estar mais
associada à força e ao sexo masculino. As pesquisas (COHANE & POPE JUNIOR,
2001; ROBERTSON & MUTRIE, 1989) corroboram com estes achados, ao afirmar
que o sexo masculino objetiva-se dentre outros fatores motivacionais nas práticas
em academias de ginástica, à busca da performance muscular e da força física.
Alguns outros estudos, em outros contextos esportivos, têm avaliado estas
diferenças entre dimensões da motivação, como a competitividade. Por exemplo, o
estudo de LORES et al. (2004) que, entre outras coisas, testou a existência de
possíveis diferenças entre homens e mulheres praticantes de atividade física na
dimensão competitividade. Seus resultados indicam que os homens são
significativamente (p < 0,001) mais motivados do que as mulheres quando a
dimensão avaliada é a competitividade.
21
Gráfico 7 – Fator V: SOCIAL
Fonte: Elaboração do autor, 2017.
Fator V – Social. Este fator ficou composto por cinco itens, sendo dois deles mais
caracterizados: Porque meus amigos pedem que eu a pratique, 45% dos indivíduos
discordam totalmente; Porque gosto do tempo que passo realizando esta atividade
com os outros, 36% dos participantes concordam. Considerando o conteúdo dos
seus itens com pontos positivos no quesito de que os indivíduos analisados buscam
praticar TF com a finalidade de conhecer pessoas novas, estar com outras pessoas
interessadas nesta atividade e porque gostam do tempo que passam realizando a
mesma.
Moreno, Cervelló e Martinez (2007) apontam que o estudo da motivação à
prática de atividades físicas parece ser um fator chave, pois permite conhecer
porque algumas pessoas escolhem uma determinada atividade e os fatores que
determinam a permanência ou abandono desta escolha. Neste sentido, existem
muitas pesquisas acerca da motivação à prática do Treinamento Funcional, cada
uma enfocando um aspecto diferenciado deste fenômeno.
Santos e Barcelos (2004), por exemplo, verificaram por meio de um questionário
preenchido por 17 atletas com idade média de 18 anos, de uma equipe masculina de
22
handebol, que 41% dos sujeitos iniciaram a prática do esporte por influência de
amigos.
Em condições semelhantes, Botti e Vieira (2004), em uma pesquisa realizada com
10 atletas de ginástica rítmica desportiva da seleção brasileira juvenil, constataram
que a maioria iniciou a prática desse esporte por influência de amigas. De fato, a
literatura indica que o apoio e o incentivo de companheiros, familiares e amigos
influenciam a adesão de crianças e de adolescentes a programas de exercícios
físicos.
A “socialização” como um dos principais motivos de aderência em academias
sustenta a afirmativa de que quando as pessoas se identificam com os membros do
grupo em que convivem sentem mais prazer e atração pela atividade proposta
(RYAN; DECI, 2000; WANKEL, 1993).
Marcellino (2003) confirma essa hipótese, pois identificou que os indivíduos que
possuíam laços de amizade dentro da academia que frequentavam permaneceram
nesta por mais tempo.
Em um estudo feito em uma academia de ginástica da cidade de Monte Azul
Paulista/SP, no que diz respeito às relações sociais, indicaram que aparentemente
as mulheres colocam mais importância para esse domínio quando buscam as
academias de ginástica. Outros estudos também observaram essa tendência para o
sexo feminino, pois além da questão saúde relacionada, a rede social se destaca
como um ponto forte citado entre as mulheres (CAMARGO, 2011).
23
4 CONCLUSÃO
Ao término deste estudo, que teve como objetivo verificar o perfil e a motivação
dos praticantes do treinamento funcional em estúdios e academias da Grande
Florianópolis, pode-se realizar algumas considerações dentro das questões
específicas investigadas. Em relação à caracterização da amostra do estudo, quanto
ao perfil social, faixa etária, sexo, escolaridade e estado civil, não existe
predominância evidente deste último ítem em ambos os sexos.
Observa-se que os praticantes 48%, estão na faixa etária de 25 a 35 anos com
escolaridade predominante até o segundo grau completo, com IMC normal,
praticantes de Treinamento Funcional e de Musculação e que praticam entre um ano
a dez anos esta atividade. Assim, novos estudos devem ser realizados para buscar
essas mesmas variáveis de forma mais equilibrada.
Acredita-se que a valorização de hábitos saudáveis de vida pode ter influência na
realização ou não da prática de AF, e isto estaria em parte relacionada com o
ambiente em que o sujeito se encontra.
Quanto aos fatores motivacionais, ao que se refere o fator Diversão e Interesse,
os resultados revelaram maiores preferências, no quesito satisfatório que a
Atividade Física promove, por ser divertido, tomando-os feliz, por ser interessante,
estimulante e agradável. No fator Saúde e Fitness, o desejo de ser saudável, ter
força e energia. No fator Aparência, com a finalidade de terem músculos definidos e
se verem melhor, apontando que praticam o TF predominantemente a partir de
fatores intrínsecos e não extrínsecos. No fator Competências, para melhorar a
atividade, encontrar um desafio e adquirir novas habilidades. E por fim, no fator
Social, os participantes gostam do tempo que passam realizando a atividade,
querem conhecer novas pessoas e estar com outras pessoas interessadas no
Treinamento Funcional.
Concluímos que, diante desse fenômeno, o fator Saúde foi o mais relevante
para os participantes desse estudo, o que indica um dado importante que merece a
atenção de pesquisadores. Entretanto, os resultados que não foram expressivos
também contribuem para o avanço no conhecimento dos demais fatores estudados.
24
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ZANETTI, M. C.; et al. Aspectos motivacionais intervenientes na academia de ginástica. Coleção Pesquisa em Educação Física: v. 6, n. 2, 2007.
29
ANEXO A – INSTRUMENTO DE PESQUISA
INSTRUÇÕES: Segue abaixo uma lista de razões para as pessoas se engajarem em atividades físicas. Tendo em vista sua(s) atividade(s) física(s) atualmente, responda o quanto você concorda com cada afirmação, utilizando a escala abaixo:
1 Discordo
totalmente
2 Discordo
3 Discordo em parte
4 Nem discordo
nem concordo
5 Concordo em parte
6 Concordo
7 Concordo totalmente
PRATICO ATIVIDADE FÍSICA... 1. ___ Porque quero ser fisicamente saudável.
2. ___ Porque é divertido.
3. ___ Porque gosto de engajar-me em atividades que me desafiam fisicamente.
4. ___ Para adquirir novas habilidades físicas.
5. ___ Porque quero perder ou manter o peso e me sentir melhor.
6. ___ Para estar com meus amigos.
7. ___ Porque gosto de praticar essa atividade.
8. ___ Para melhorar as habilidades físicas que já possuo.
9. ___ Porque gosto do desafio.
10. ___ Para definir meus músculos e ter uma boa aparência.
11. ___ Porque essa atividade me faz feliz.
12. ___ Para manter meu nível de habilidade atual nesta atividade.
13. ___ Para ter mais energia.
14. ___ Porque gosto de atividades que são fisicamente desafiadoras.
15. ___ Para estar com outras pessoas interessadas nessa atividade.
16. ___ Porque quero melhorar minha condição cardiovascular.
17. ___ Para melhorar minha aparência.
18. ___ Porque acho interessante.
19. ___ Porque quero manter minha resistência física e viver com saúde.
20. ___ Porque quero ser atraente para os outros. 21. ___ Porque quero conhecer novas pessoas.
22. ___ Porque me sinto bem realizando esta atividade.
23. ___ Para manter minha saúde e bem-estar.
24. ___ Para melhorar minha forma física.
25. ___ Para ser cada vez melhor nesta atividade.
30
26. ___ Porque acho essa atividade estimulante.
27. ___ Porque se não fizer, não me sentirei atraente.
28. ___ Porque meus amigos pedem que eu a pratique.
29. ___ Porque gosto do estímulo que essa atividade produz.
30. ___ Porque gosto do tempo que passo realizando esta atividade com os outros.
31
ANEXO A1 – INSTRUMENTO DE PESQUISA
Finalmente, gostaríamos que você fornecesse algumas informações a seu respeito. Não será necessário se identificar, apenas pedimos que responda com sinceridade a todas as perguntas. 1) Qual sua idade? 2) Sexo: 1. ( ) Masculino 2. ( ) Feminino 3) Qual seu peso? 4) Qual sua altura? 5) Escolaridade: 6) Estado Civil: 1. ( ) 1º Grau incompleto 1. ( ) Solteiro(a) 2. ( ) 1º Grau completo 2. ( ) Casado(a)/amigado(a) 3. ( ) 2º Grau incompleto 3. ( ) Divorciado(a) 4. ( ) 2º Grau completo 4. ( ) Viúvo(a) 5. ( ) Ensino Superior incompleto 6. ( ) Ensino Superior completo 7. ( ) Pós-graduação 7) Qual(is) atividade(s) física(s) pratica atualmente?: 8) Já praticou outra(s) atividade(s) física antes? Qual(is): 9) Pratica esta atividade geralmente: 1. ( ) Sozinho(a). 2. ( ) Acompanhado(a).
10) Há quanto tempo pratica? 1. ( ) De 1 a 6 meses.
2. ( ) De 7 meses a 1 ano. 3. ( ) Mais de 1 ano. Quantos anos?
11) Quantos dias na semana você pratica esta atividade? 1. ( ) 1 a 3 dias dias
2. ( ) Mais de 3
12) E por quantas horas? 1. ( ) 0-45 minutos 2. ( ) 46-60 minutos minutos.
3. ( ) Mais de 60
13) Outras pessoas na sua família praticam atividade física? 1. ( ) Sim, quantas? ____ 2. ( ) Não
14) Você praticou atividade física na infância ou adolescência? 1. ( ) Sim, por quanto
tempo? Não lembro 2. ( ) Não.
32
PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP
DADOS DO PROJETO DE PESQUISA
Título da Pesquisa: Perfil e motivação dos praticantes de Treinamento Funcional em Academias e Estúdios da Grande Florianópolis.
Pesquisador: LEONARDO DE
LUCCA Área Temática:
Versão: 1
CAAE: 75061817.8.0000.5369
Instituição Proponente:FUNDACAO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA-UNISUL
Patrocinador Principal: Financiamento Próprio
DADOS DO PARECER
Número do Parecer:
2.272.940
Apresentação do Projeto:
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Graduação Educação Física da
Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial para aprovação na disciplina Projeto de
Pesquisa em Educação Física e tem como objetivo 1.2 OBJETIVO GERAL
verificar e identificar o perfil e os aspectos motivacionais dos praticantes de treinamento funcional em
academias e estúdios da Grande Florianópolis, Santa Catarina.Desta forma, deve-se verificar a média
dos participantes nos motivos estudados em decorrência de algumas variáveis sociodemográficas:
idade, gênero, IMC (Índice de Massa Corporal), tipo de atividade física; forma de praticar e o tempo
de prática. A amostra será constituída por 120 praticantes de Treinamento Funcional, da Grande
Florianópolis. Para a coleta de dados dos sujeitos, será aplicado um questionário com perguntas
fechadas e abertas, através do contexto brasileiro da Escala de Motivação à Prática de Atividades
Físicas (Motives for Physical Activity Measure Revise – MPAM-R) e questões sociodemográficas.Para
tabulação dos dados será utilizada a Planilha EXCEL. A análise de dados que será utilizada neste
projeto é a estatística descritiva, através da distribuição de frequências simples e relativa ou
variabilidades, apresentados através de gráficos ou tabelas, para facilitar o entendimento e a
interpretação do estudo
Página 01 de
33
Continuação do Parecer: 2.272.940
Objetivo da Pesquisa:
Verificar e identificar o perfil e os aspectos motivacionais dos praticantes de treinamento funcional em
academias e estúdios da Grande Florianópolis, Santa Catarina.
Avaliação dos Riscos e Benefícios:
Segundo o autor o a pesquisa prevê riscos mínimos, por envolver apenas o reenchimento de
questionários. Quanto aos benefício o estudo pretende-se contribuir para os profissionais de
Educação Física e da Saúde que atuam no mercado de trabalho.
Comentários e Considerações sobre a Pesquisa:
O presente protocolo de pesquisa apresentado encontra-se em conformidade com a Resolução nº
466/12 do Conselho Nacional de Saúde.
Considerações sobre os Termos de apresentação obrigatória:
Projeto em conformidade com a Resolução CNS nº 466/12.
Conclusões ou Pendências e Lista de Inadequações:
Não foram identificadas pendências éticas no protocolo de pesquisa apresentado.
Considerações Finais a critério do CEP:
Protocolo de pesquisa em consonância com a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde.
Este parecer foi elaborado baseado nos documentos abaixo relacionados:
Tipo Documento Arquivo Postagem Autor Situação
Informações Básicas do Projeto
PB_INFORMAÇÕES_BÁSICAS_DO_P ROJETO_837825.pdf
04/09/2017 10:34:32
Aceito
TCLE / Termos de
Assentimento / Justificativa de
Ausência
TCLE.docx 04/09/2017 10:34:11
JULIANA
STALLBAUM
CONCEICAO
Aceito
Projeto Detalhado / Brochura
Investigador
Projeto.docx 04/09/2017 10:34:05
JULIANA
STALLBAUM
CONCEICAO
Aceito
Declaração de
Instituição e
declaracao3.pdf 04/09/2017 10:33:56
JULIANA
STALLBAUM
Aceito
Infraestrutura declaracao3.pdf 04/09/2017 10:33:56
CONCEICAO Aceito
Declaração de
Instituição e
Infraestrutura
declaracao2.pdf 04/09/2017 10:33:48
JULIANA
STALLBAUM
CONCEICAO
Aceito
Declaração de
Instituição e
Infraestrutura
declaracao1.jpeg 04/09/2017 10:33:41
JULIANA
STALLBAUM
CONCEICAO
Aceito
34
Declaração de
Instituição e
Infraestrutura
declaracao.jpeg 04/09/2017 10:33:33
JULIANA
STALLBAUM
CONCEICAO
Aceito
Folha de Rosto doc.pdf 31/08/2017 22:11:00
JULIANA
STALLBAUM
CONCEICAO
Aceito
Situação do Parecer: Aprovado
Necessita Apreciação da CONEP: Não
PALHOCA, 13 de Setembro de 2017
Assinado por: Josiane Somariva Prophiro
(Coordenador)