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Apostila de Motivação Pastoral - Passo a PassoTRANSCRIPT
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Sede Regional: Rua Dona Inácia Uchôa, 303 • 04110-020 • Vila Mariana • São Paulo • SP Tel: (11) 5904.3000 • Fax: (11) 5904.2233 • http://3re.metodista.org.br • [email protected]
IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS E
AÇÕES MISSIONÁRIAS NA ESFERA
DE JERUSALÉM – Atos 1: 8
MOTIVAÇÃO PASTORAL
PASSO-A-PASSO
1. Ampliação do Preparo Pastoral.
2. Assumindo Uma Nova Igreja Local.
3. Visitas Pastorais Espontâneas e Pontuais.
4. Visitas Pastorais Mediante Solicitação.
5. Contatos Telefônicos aos Faltosos ao Culto.
6. Visitas de Emergência a partir dos Telefonemas.
7. Zelo para manter a Presença Pastoral.
Observação: este é o passo-a-passo recomendado pelo MDM para início da
retomada do crescimento sustentável da igreja local. Outras Ações e Projetos
Missionários serão orientados pelo respectivo Pastor SD, bem como pelo Bispo
Presidente da Região.
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1. Ampliação do Preparo Pastoral.
Objetivo: Disponibilizar recomendações de ações missionárias interessantes para que o/a
Pastor/a continue caminhando para um patamar de excelência de qualidade no seu modo de pastorear.
É de conhecimento geral que o/a Pastor/a Metodista é muito bem formado/a do ponto de vista
acadêmico/teológico. Ao se formar, o/a Pastor/a apresenta algumas carências, a saber: De um lado
carece da prática da evangelização [Zelo Evangelizador - Ênfase 1 do PNM (I Cor 9: 16)], atenuada
pela oportunidade de atuar nas igrejas locais através do PRI (Programa de Revitalização de Igrejas).
Por outro lado, carece de maior bagagem nas áreas de gestão e de empreendedorismo.
Neste primeiro passo, partindo da premissa que o/a Pastor/a já tem boa base acadêmica e
teológica (devendo atualizar-se continuamente), é importante desenvolver os outros dois lados para
ampliação do seu preparo pastoral:
a) Zelo Evangelizador: Como modelo maior, que é, dentro da igreja local, abaixo de Jesus,
o/a Pastor/a deve tomar a frente para preparar sua liderança, em primeiro lugar, depois a
membresia, no sentido de haver, de fato, o zelo evangelizador no seio da comunidade
(Ênfase 1 do PNM).
É importante que esse zelo evangelizador seja notado também nas ações da equipe pastoral,
que deve sair a campo junto com a comunidade. A implantação do Projeto Discipulado
(Grupos Pequenos/Células) contribuirá sobremodo nessa direção (Ênfase 3 do PNM).
A observância do Plano Nacional Missionário – PNM, com a tríade Santidade, Salvação e
Serviço, bem como o Plano de Gestão Regional – PGR, com a tríade Santidade,
Avivamento e Crescimento, é de fundamental importância para esse processo.
b) Zelo pela gestão e pelo espírito empreendedor: Reconhecendo que, antes de tudo, o/a
Pastor/as deve ser alguém de muita oração, jejum, exame da Palavra de Deus e zelo
evangelizador, identifica-se como muito importante, na sequência, o interesse em aparelhar-
se nas áreas de gestão e empreendedorismo. Para isso é recomendável que o/a Pastor/a, em
tempo oportuno, procure capacitar-se nos seguintes temas, entre outros:
b.1) Gestão Eclesiástica: aprofundamento nos conceitos de Planejamento, Organização,
Execução e Controle.
b.2) Empreendedorismo: aprofundamento no sentido de tornar-se, cada vez mais,
visionário, com ideias inovadoras, dinâmico e proativo. O/a Pastor/a não deve realizar
uma gestão de manutenção e, sim, inovar e dinamizar o seu ministério.
b.3) Coaching (termo também usado para técnico esportivo - treinador):
aprofundamento no sentido de tornar-se, cada vez mais, estrategista, motivador,
agregador e sensível aos avanços e às dificuldades do seu grupo.
b.4) Análise de Problemas e Tomada de Decisões: Aprofundamento no sentido de
tornar-se, cada vez mais, apto/a a lidar com estas questões: “Qual a melhor solução?”
(tomada de decisão); “Por que isto aconteceu?” (solução de problemas); “O que fazer
primeiro?” (supervisão das situações críticas) e “Algo vai dar errado?” (prevenção de
problemas) – [fonte: TSG Consulting].
b.5) Comportamento Organizacional: aprofundamento no estudo dos
comportamentos dos indivíduos e de seus impactos no ambiente eclesiástico,
entendimento fundamental para a dinâmica de manutenção e melhoria da “gestão de
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pessoas”, ou seja, de cada ovelha, de cada membro de sua comunidade (adptado do
texto do IBC – Instituto Brasileiro de Coaching).
b.6) Gestão de Crises: aprofundamento para preparar-se no sentido de reduzir perdas
quando ocorrem rupturas na caminhada da comunidade de fé, que normalmente geram
crises. Quatro etapas pelas quais qualquer crise passa: “Descoberta” (a primeira reação);
“Divulgação” (Falar o que?); “Medidas reativas” (o que fazer e quando fazer);
“Estabilização” (volta à normalidade).
b.7) Outros temas que poderão ser sugeridos pelo CEMEC – Centro Metodista de
Capacitação.
Este primeiro passo é fundamental para que o/a Pastor/a complete a tríade desejada:
ACADÊMICO[A] / TEÓLOGO[A]
SERVO[A] DE DEUS / PASTOR[A] / EVANGELIZADOR[A]
GESTOR[A] / EMPREENDEDOR[A] / COACH
2. Assumindo Uma Nova Igreja Local. Objetivo: Em tempos de nova nomeação, estabelecer um primeiro contato que seja eficaz
para otimizar, já no início, a relação Pastor/a - Membresia.
Este segundo passo certamente dará ao/à Pastor/a, que muda de igreja, a condição para agilizar
o processo de assimilação do “modus operandi” e, principalmente, do “modus vivendi” da nova
comunidade
Tão logo seja comunicado/a da nova nomeação, recomenda-se fazer contato com o/a Pastor/a
atual, solicitando:
a) O plano de ação da igreja (PEM: Planejamento Estratégico Missionário e PDM: Plano de
Desenvolvimento Missionário).
b) A planilha com o rol de membros e os frequentadores, com endereço, telefone e indicação
de frequência: FA: Frequentador Assíduo; FI: Frequentador Inconstante; NF: Não
Frequentador.
Com base na planilha do item 2b, preparar um convite especial, para cada família, contendo
informações do Culto de Posse do/a novo/a Pastor/a. De preferência personalizar os convites com o
nome de cada família, imprimindo especialmente cada nome e colocando num envelope, de
preferência com o nome da família também.
Tendo os convites em mãos, antes do Culto de Posse, buscando a companhia de um membro
que tenha facilidade de encontrar os endereços, visitar cada família relacionada, apresentando-se,
orando com os presentes e motivando para que todos daquele lar compareçam no Domingo em
questão. Sendo casado/a, dentro do possível, o/a Pastor/a deveria estar acompanhado/a do cônjuge.
Este procedimento costuma atrair um número grande de membros e frequentadores, pela
simpatia e carinho no primeiro contato. A partir daí é só dar sequência ao pastoreio, procurando manter
os mesmos presentes nos cultos que se seguem.
3. Visitas Pastorais Espontâneas e Pontuais. Objetivo: Zelar para evitar que a membresia emita críticas à equipe pastoral com frases já
ouvidas: “nosso/a Pastor/a não visita!”, “nosso/a Pastor/a é muito ausente!”
Neste terceiro passo, sugere-se que o/a Pastor/a mantenha uma planilha listando todas as
famílias da igreja local, mesmo que apenas uma pessoa seja frequentadora.
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Essa planilha, chamada Anexo 1 - “Planilha de Controle de Visitas Pastorais”, deverá ter doze
colunas, com os doze meses do ano (baixe o modelo na seção de anexos).
A cada visita realizada, o/a Pastor/a fará uma anotação no campo correspondente ao mês
corrente, se possível anotando o dia da visita.
Esse procedimento dará condições de fácil visualização, prevenindo o/a Pastor/a quanto à falta
de visita a determinada família.
No caso da família não se encontrar em casa, para garantir a marcação de presença pastoral,
sugere-se a confecção de um cartão de visitas simples, chamado Anexo 2 - “Cartão de Visitação
Pastoral” (baixe o modelo na seção de anexos), contendo o nome da Igreja e do/a Pastor/a. No rodapé
aparecerá: “Estivemos aqui para uma visita. Voltaremos logo que possível”; “data”, com espaço para a
data da visita; “hora”, com espaço para o horário em que o/a Pastor/a bateu à porta. Pode-se inserir
também um versículo bíblico, tal como “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (Atos 16:
31). Deixando este cartão na caixa do correio, ou debaixo da porta, é como se o/a Pastor/a tivesse feito
a visita, pois a família certamente sentirá o empenho pastoral.
4. Visitas Pastorais Mediante Solicitação. Objetivo: Zelar para evitar que a membresia emita críticas à equipe pastoral com frases já
ouvidas: “nosso/a Pastor/a não visita!”, “nosso/a Pastor/a é muito ausente!”
Neste quarto passo sugerem-se dois processos diferentes, a escolher:
1º Processo: Planilha pública: Sugere-se que o/a Pastor/a mantenha uma planilha no quadro de
avisos, chamada Anexo 3 “Escala para Solicitação de Visita Pastoral” (baixe o modelo na seção de
anexos) , indicando, de Segunda a Domingo, os períodos (manhã, tarde, noite) em que pode realizar as
visitas. Informe a membresia de que, não recebendo visitas, poderá inserir seu nome nessa planilha,
colocando o horário possível para receber o/a Pastor/a, dentro dos períodos disponibilizados (pelo/a
Pastor/a) para as visitações. Após realizar a visita o/a Pastor/a fará uma marca na planilha, indicando a
efetivação.
2º Processo: Ficha reservada: Sugere-se que o/a Pastor/a mantenha algumas fichas em local
predeterminado, com uma caneta disponível. Trata-se do Anexo 4 - “Ficha Para Solicitação de Visita
Pastoral” (baixe o modelo na seção de anexos). Manterá também uma pequena urna para acolher as
fichas preenchidas. O membro interessado em visita pastoral será orientado a preencher a ficha,
colocando-a na referida urna (este 2º processo segue as premissas do 1º processo, apenas de forma
reservada). .
Caso nenhum membro preencha a planilha ou a ficha, isso não é um problema, mas, sim, um
sinal de que não há motivo para reclamações por parte da membresia, no que tange a presença pastoral.
O/A Pastor/a deverá manter o processo sempre disponível, como foi dito, por prevenção contra
reclamações ou murmurações.
No caso da família não se encontrar em casa, para garantir a marcação de presença pastoral,
sugere-se a confecção de um cartão de visitas simples, chamado Anexo 2 - “Cartão de Visitação
Pastoral” (baixe o modelo na seção de anexos), contendo o nome da Igreja e do/a Pastor/a. No rodapé
aparecerá: “Estivemos aqui para uma visita. Voltaremos logo que possível”; “data”, com espaço para a
data da visita; “hora”, com espaço para o horário em que o/a Pastor/a bateu á porta. Pode-se inserir
também um versículo bíblico, tal como “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (Atos 16:
31). Deixando este cartão na caixa do correio, ou debaixo da porta, é como se o/a Pastor/a tivesse feito
a visita, pois a família certamente sentirá o empenho pastoral.
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5. Contatos Telefônicos aos Faltosos ao Culto. Objetivo: Zelar pela presença constante da equipe pastoral na vida do membro ou
frequentador/a, procurando saber dos seus avanços e dificuldades na caminhada cristã, agindo com
rapidez conforme as necessidades pontuais, sejam elas pessoais, familiares, etc.
Para este quinto passo sugere-se o acompanhamento das presenças ao culto vespertino de
domingo, através do Anexo 5 “Controle de Frequência no Culto” (baixe o modelo na seção de
anexos),
Nessa planilha deverão ser listados todos os membros e frequentadores, desde o mais idoso até
a criança mais nova, que são considerados “frequentadores assíduos” e “frequentadores inconstantes”.
Membros “não frequentadores” não devem ser listados, pois, no dia em que vierem, serão
considerados como “visitantes”.
Deverá ser destacado um membro para o apontamento dos presentes, sendo importante destacar
um vice, para casos de impedimento do titular.
O responsável apontará as presenças na coluna própria daquele domingo, deixando em branco o
espaço dos faltosos, pois propiciará ao/à Pastor/a uma visualização fácil do nível de frequência.
Após o culto essa planilha deverá ser entregue ao/à Pastor/a, que, nas próximas 48 horas
(segunda e terça feira) fará ligações amorosas aos faltosos, identificando as causas e providenciando
visitas de emergência, quando for o caso. Óbvio que o membro que tiver avisado previamente sobre
sua falta, por motivo de viagem ou outro, não receberá a referida ligação pastoral.
Para essas ligações terem um custo baixo é importante adquirir um celular, para a equipe
pastoral, com 3 chips das operadoras com maior incidência entre a membresia e frequentadores/as.
Cada planilha comporta 50 pessoas. Havendo número superior, uma segunda planilha será
utilizada e assim por diante (examine o referido anexo).
Esse mesmo procedimento poderá ser aplicado em outros cultos semanais, porém, com o
cuidado de não burocratizar o processo. O culto de domingo à noite parece suficiente para essa ação
pastoral.
6. Visitas de Emergência a partir dos
Telefonemas Objetivo: Atender às necessidades urgentes da membresia e frequentadores/as, a partir das
ligações telefônicas feitas aos faltosos ao culto de domingo à noite.
Neste sexto passo a equipe pastoral deverá estar sempre disposta a atender aos clamores e
necessidades da membresia e frequentadores/as, mesmo que seja de tempo parcial.
Ao fazer a ligação telefônica, na segunda ou na terça feira, ao membro faltoso no último
domingo, a partir da sinalização feita na planilha de controle de frequência, o/a Pastor/a sentirá, na
própria voz do membro, a necessidade de uma visita emergencial. Há Pastores/as que insistem em
cumprir esta tarefa via e-mail ou facebook, mas nada substitui o contato telefônico, onde se percebe a
situação reinante naquela casa, gerando ou não a necessidade da visita emergencial.
Óbvio que outras visitas de emergência serão feitas a partir de outros acionamentos.
Após fazer a visita emergencial, sugere-se que o/a Pastor/a registre o cumprimento no Anexo 1
- “Planilha de Controle de Visitas Pastorais”.
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7. Zelo para manter a Presença Pastoral. Objetivo: Utilizar-se de todos os meios possíveis de atenção à membresia e
frequentadores/as para evitar as conhecidas críticas, anteriormente citadas, como: “nosso/a Pastor/a
não visita”; “nosso/a Pastor/a é muito ausente”; “nosso/a Pastor/a é muito desatencioso/a”, entre
outras.
Neste sétimo passo enfatiza-se a necessidade do/a Pastor/a “perguntar-se” diariamente: será
que estou mesmo sendo presente na vida das minhas ovelhas?”.
Além dos cuidados e ações mencionados nos 6 itens anteriores deste manual, é recomendável
que o/a Pastor/a utilize todos os meios, antigos e modernos, de comunicação com a membresia e
frequentadores/as, recorrendo mesmo ao e-mail, facebook, etc, tomando todo o cuidado com os
perigos dessas novas ferramentas.
O estudo contínuo do “Código de Ética Pastoral” e do “Manual de Disciplina” certamente
auxiliarão sobremodo na eficácia e eficiência do pastoreio. (baixe os textos desses dois documentos
Metodistas na seção de anexos),
F I M
Aqui terminam as sugestões do MDM para desenvolvimento e implantação de ações e projetos missionários na esfera de
Jerusalém (Atos 1: 8), quesito “Motivação Pastoral”. Não fique com dúvidas. Se necessário, acesse o e-mail [email protected] .