moraes, a. c. r. (2013), território na geografia de milton ... · de milton santos, reafirmando a...

37
128 ][ Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014 Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton Santos, Annablume, São Paulo, 130 p., ISBN 978-85-391-0526-7 encontra-se dividido em duas seções principais: a primeira intitula-se “O uso do conceito de territó- rio na teoria da geografia de Milton Santos: uma leitura ‘internalista” e alguns comentários meto- dológicos”, enquanto a segunda trata “‘O retorno do território’: um comentário crítico e algumas ilações contextuais”. Na primeira seção, Robert Moraes opta pela análise de conteúdo, tendo como recurso a fre- quência com que o termo território aparece em cada obra. De modo geral, a partir desta forma de tratamento fica evidente que a preocupação com o conceito é crescente na geografia de Milton Santos, sendo raramente citado nas primeiras obras e gan- hando volume nos livros que seguem. À contagem do termo –e, também, de terminologias correlatas, como territorialidade e configuração territorial–, soma-se a análise interpretativa. A organização das obras de modo cronológico, segunda data de publicação, junto à combinação desses modos de análise, contagem e interpretação directa, atribuem um carácter sistemático e mesmo didác- tico a redacção do livro, facilitando a apreciação do leitor. Todavia, a percepção das obras não se limita à análise estrita do conceito, sendo comuns inserções nas quais Robert Moraes se propõe identificar as principais influências teórico-metodológicas adop- tadas por Milton Santos recorrendo, por vezes, ao mesmo recurso de identificação e contagem dos principais autores citados ou referidos por Santos. Essa forma de tratamento do material bibliográ- fico mostra-se bastante eficaz no que diz respeito a contextualização e identificação de momentos diferenciados e de rupturas, permitindo uma ca- tegorização das distintas metodologias de trabalho do autor homenageado, sempre enfatizando o crescente ecletismo. “Uma homenagem”, assim Antônio Carlos Robert Moraes define o livro Território na Geografia de Mil- ton Santos. Dedicado à memória deste importante geógrafo brasileiro nascido em Brotas de Macaúba (Bahia), a obra em questão tem como objectivo analisar o conceito de território percorrendo o universo de livros assinados por Milton Santos. Antonio Carlos Robert Moraes é professor titular do departamento de Geografia da Univer- sidade de São Paulo e pôde, desde a sua formação na pós-graduação, conviver com o autor que agora homenageia. Bacharel em Geografia (1977) e em Ciências Sociais (1979), Moraes é autor de livros importantes na História do Pensamento Geográfico (Moraes, 2002; 2003) e também sobre a formação territorial brasileira (Moraes, 2000; 2011), entre outras temáticas, como o meio ambiente e a gestão do território. Neste livro, Robert Moraes nos fornece uma análise precisa da produção bibliográfica de Milton Santos, tendo como eixo central aquele que é um dos conceitos fundamentais da Ciência Geográfica. Assim, o livro nos permite imergir com segurança nas tendências e influências teórico-metodológicas que permearam a obra do autor reverenciado, reconhecendo sua complexidade e eclectismo, evi- denciando ainda o estilo textual particular, além de ensaiar contextualizar as obras com a precisão que apenas um ex-aluno e ex-colega de departamento poderia ser capaz. É nesta interface entre o conhe- cimento interpessoal e a capacidade analítica que consideramos ser este livro uma contribuição fun- damental à teoria da Geografia de Milton Santos, autor falecido em 2001, mas cujo legado prático e teórico permanece vivo. Para além de uma breve introdução e de um também breve epílogo onde se sintetiza “um uso do conceito de território de Milton Santos”, o livro

Upload: phambao

Post on 02-Dec-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

128 ][ Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014

Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton Santos,Annablume, São Paulo, 130 p., ISBN 978-85-391-0526-7

encontra-se dividido em duas seções principais: a primeira intitula-se “O uso do conceito de territó-rio na teoria da geografia de Milton Santos: uma leitura ‘internalista” e alguns comentários meto-dológicos”, enquanto a segunda trata “‘O retorno do território’: um comentário crítico e algumas ilações contextuais”.

Na primeira seção, Robert Moraes opta pela análise de conteúdo, tendo como recurso a fre-quência com que o termo território aparece em cada obra. De modo geral, a partir desta forma de tratamento fica evidente que a preocupação com o conceito é crescente na geografia de Milton Santos, sendo raramente citado nas primeiras obras e gan-hando volume nos livros que seguem. À contagem do termo –e, também, de terminologias correlatas, como territorialidade e configuração territorial–, soma-se a análise interpretativa. A organização das obras de modo cronológico, segunda data de publicação, junto à combinação desses modos de análise, contagem e interpretação directa, atribuem um carácter sistemático e mesmo didác-tico a redacção do livro, facilitando a apreciação do leitor.

Todavia, a percepção das obras não se limita à análise estrita do conceito, sendo comuns inserções nas quais Robert Moraes se propõe identificar as principais influências teórico-metodológicas adop-tadas por Milton Santos recorrendo, por vezes, ao mesmo recurso de identificação e contagem dos principais autores citados ou referidos por Santos. Essa forma de tratamento do material bibliográ-fico mostra-se bastante eficaz no que diz respeito a contextualização e identificação de momentos diferenciados e de rupturas, permitindo uma ca-tegorização das distintas metodologias de trabalho do autor homenageado, sempre enfatizando o crescente ecletismo.

“Uma homenagem”, assim Antônio Carlos Robert Moraes define o livro Território na Geografia de Mil-ton Santos. Dedicado à memória deste importante geógrafo brasileiro nascido em Brotas de Macaúba (Bahia), a obra em questão tem como objectivo analisar o conceito de território percorrendo o universo de livros assinados por Milton Santos.

Antonio Carlos Robert Moraes é professor titular do departamento de Geografia da Univer-sidade de São Paulo e pôde, desde a sua formação na pós-graduação, conviver com o autor que agora homenageia. Bacharel em Geografia (1977) e em Ciências Sociais (1979), Moraes é autor de livros importantes na História do Pensamento Geográfico (Moraes, 2002; 2003) e também sobre a formação territorial brasileira (Moraes, 2000; 2011), entre outras temáticas, como o meio ambiente e a gestão do território.

Neste livro, Robert Moraes nos fornece uma análise precisa da produção bibliográfica de Milton Santos, tendo como eixo central aquele que é um dos conceitos fundamentais da Ciência Geográfica. Assim, o livro nos permite imergir com segurança nas tendências e influências teórico-metodológicas que permearam a obra do autor reverenciado, reconhecendo sua complexidade e eclectismo, evi-denciando ainda o estilo textual particular, além de ensaiar contextualizar as obras com a precisão que apenas um ex-aluno e ex-colega de departamento poderia ser capaz. É nesta interface entre o conhe-cimento interpessoal e a capacidade analítica que consideramos ser este livro uma contribuição fun-damental à teoria da Geografia de Milton Santos, autor falecido em 2001, mas cujo legado prático e teórico permanece vivo.

Para além de uma breve introdução e de um também breve epílogo onde se sintetiza “um uso do conceito de território de Milton Santos”, o livro

Page 2: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014 ][ 129

Território na Geografia de Milton Santos

Assim, a partir da leitura das primeiras obras de Milton Santos, Robert de Moraes percebe a sua clara filiação na geografia regional francesa. Todavia, nota também que esta mesma filiação será criticada e reelaborada nas obras posteriores da década de 1960, momento no qual emergem influências diversas, como a fenomenologia de Jean Baudrillard, o existencialismo de Paul Sartre e, em termos metodológicos, o estruturalismo de origem marxista que, além do próprio Marx, referencia autores da Escola de Frankfurt e a influência central de Herbert Marcuse, tal como se torna patente no livro O espaço do cidadão (1987). Em fase poste-rior, soma-se a esse escopo a influência da teoria dos sistemas, fundamental na própria concepção de espaço geográfico proposta por Milton Santos. O reconhecimento dessas influências evidencia a crescente rejeição de qualquer tipo de ortodoxia metodológica, seja ela de origem neopositivista ou, mesmo, afim à rigidez economicista advinda do marxismo. Tal postura surge ilustrada depoimento verbal que Santos produziu para o filme Encontro com Milton Santos: O mundo Global visto do lado de cá (2006), no qual se declara marxizante como modo de fugir a ortodoxia dos “ismos”.

No que tange ao aspecto central do livro ora resenhado, isto é, a apreciação do conceito de te-rritório, Robert de Moraes demonstra cabalmente que o termo ganha relevo crescente à medida que a dimensão política é incorporada à teoria geográfica de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender e resistir ao processo de globalização, o qual, em sua leitura, assume uma feição perversa.

Robert Moraes mostra também que o conceito de território ganha maior complexidade na obra de Milton Santos, passando da simples associação a uma unidade político-administrativa, como em A Cidade no Países Subdesenvolvidos (1965), para uma categoria de análise que se aproxima do conceito de espaço geográfico, cuja importância é facilmente percebida no esforço de interpretação empírica do Brasil a partir do seu território, presente no livro O Brasil. Território e Sociedade no Início do Século XXI (2001), escrito por Milton Santos e Maria Laura Silveira.

Na referida segunda seção principal deste livro, Robert Moraes analisa o texto “O retorno do te-rritório” publicado por Milton Santos na coletânia Território, Globalização e Fragmentação (1994). É curioso perceber que este texto é considerado por Moraes como estranho ao conjunto de obras de Milton Santos. Isso porque, no seu entender, apre-senta uma aproximação à concepção pós-moderna da transnacionalização do território, o que, por sua vez, vai de encontro a concepção desenvolvida por Milton Santos em livros publicados na mesma épo-ca, como é o caso de Por uma economia da política da cidade (1994a) e Técnica, Espaço, Tempo: Glo-balização e Meio Técnico-Científico-Informacional (1994b), nos quais destaca a escala nacional ainda como dominante.

A leitura da obra miltoniana que Robert Mo-raes promove neste livro não se reduz, no entanto, à análise das respectivas obras tendo como eixo central o conceito de território. Incitando aberta-mente a continuidade de releituras à obra de Milton Santos, Robert Moraes propõe a associação entre a actividade política e as ideias do autor estudado como forma de compreender sociologicamente sua produção.

Encerrando o tributo, tal como Robert Moraes define o próprio livro, a última seção/Epílogo apresenta uma aplicação prática dos conceitos de território, isto é, a materialidade do espaço e o conceito de “território usado”, tal como definidos nas últimas obras de Milton Santos, com destaque ao Manifesto do LABOPLAN-USP, distribuído no Encontro Nacional da Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB) ocorrido em Florianópolis em 2000. Admitindo o seu próprio ceticismo inicial diante da necessidade teórica do conceito de “território usado”, Robert Moraes revela que sua compreensão se mostrou adequada, mediante a aplicação concreta a um problema de pesquisa com o qual se deparava, nomeadamente a diferenciação entre o território concebido formalmente (ou seja, correspondente ao exercício da soberania, por meio de tratados e acordos, em sintonia com uma leitura geopolítica tradicional) e, por outro lado, aquele efetivamente ocupado (habitat do colonizador).

O exemplo supracitado, mais do que ilustrar a utilidade, a precisão absoluta ou inamovível do

Page 3: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

130 ][ Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014

Jonathan Felix Ribeiro Lopes

conceito, serve para evidenciar que o legado de Milton Santos deve ser compreendido com criati-vidade, permitindo a renovação metodológica na própria teoria da geografia; em outras palavras, deve ser reconhecida e estimulada a inquietação teórica típica de Milton Santos.

REFERÊNCIAS

Moraes, A. C. R. (2000), Bases da formação territorial do Brasil: o território colonial brasileiro no longo século XVI, Hucitec, São Paulo.

Moraes, A. C. R. (2002), A Gênese da Geografia Moderna, Hucitec/Annablume, São Paulo.

Moraes, A. C. R. (2003), Geografia: pequena história crítica, Annablume, São Paulo.

Moraes, A. C. R. (2011), Geografia histórica do Brasil: ca-pitalismo, território e periferia, Annablume, São Paulo.

Santos, M. (1965), A cidade nos países subdesenvolvidos, Civilização Brasileira, Rio de Janeiro.

Santos, M. (1987), O espaço do cidadão, Nobel, São Paulo.Santos, M. (1994a), Por uma economia política da cidade,

Hucitec /Educ, São Paulo.Santos, M. (1994b), Técnica, espaço, tempo: Globalização

e Meio Técnico-Científico-Informacional, Editora Hu-citec, São Paulo.

Santos, M. e M. L. Silveira (2001), O Brasil: território e sociedade no início do século XXI, Editora Record, São Paulo.

Santos, M., M. A. Souza e M. L. Silveira (1994), Territó-rio, Globalização e Fragmentação, Hucitec, São Paulo.

Tendler, S. (2006), Encontro com Milton Santos: O mundo global visto do lado de cá, Caliban Produções, 89min, documentário, Rio de Janeiro.

Tiercelin, M. e J. Levy (2014), Biografia Milton Santos (1926-2001), [http://miltonsantos.com.br/site/bio-grafia/: abril, 2014].

Jonathan Felix Ribeiro LopesUniversidade de Lisboa-Portugal (CEG, IGOT-UL)

Page 4: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014 ][ 131

Sánchez Salazar, M. T., G. Bocco Verdinelli y J. M. Casado Izquierdo (2013),La política de ordenamiento territorial en México: de la teoría a la práctica,Instituto de Geografía, Centro de Investigaciones en Geografía Ambiental, UNAM, Secretaría de Medio Ambiente y Recursos Naturales (SEMARNAT), Instituto Nacional de Ecología y Cambio Climático (INECC),752 p., ISBN 978-607-02-4848-1

La aparición de un libro es un acontecimiento relevante máxime cuando aborda el ordenamiento territorial, tema que en la medida de su comple-jidad es deficitario en reflexiones e innovaciones metodológicas. La política de ordenamiento terri-torial en México: de la teoría a la práctica reúne a 62 autores, cubre 752 páginas organizadas en diez capítulos en los que se incorporan treinta textos, incluida la introducción y las conclusiones.

El volumen da cuenta del V Congreso Inter-nacional de Ordenamiento Ecológico y Territorial celebrado en 2009 en el CIGA (Centro de Inves-tigaciones en Geografía Ambiental) de la UNAM, cuya sede se ubica en la capital michoacana. Se trata de una edición cuidada, labor que se debe a sus coordinadores, los investigadores Teresa Sánchez, Gerardo Bocco y José María Casado. La empresa editorial fue posible gracias al Instituto de Geo-grafía de la UNAM y a la SEMARNAT (Secretaría de Medio Ambiente y Recursos Naturales) y un área específica de dicha dependencia, el INECC (Insti-tuto Nacional de Ecología y Cambio Climático).

Dada su riqueza de contenidos su lectura es útil para detonar un diálogo entre el pasado, el presente y el futuro del ordenamiento territorial. Si algo ca-racteriza al mundo de hoy es la velocidad de los pro-cesos, el flujo incesante de información, capital fi-nanciero, personas, mercancías e incluso conflictos. Buena parte de estas fuerzas proceden de estímulos extraterritoriales, ajenos a las regiones, lo cual dificulta la regulación endógena de los procesos.

Todo ello va transformando el territorio, a veces en direcciones poco afortunadas para las sociedades locales y tal como señala Troitiño (2013:19),

la ordenación del territorio tiene que ir mucho más allá de la regulación de las dimensiones físicas y de usos del suelo … el territorio, como construcción

social, no puede ni debe ser sólo el resultado del libre juego de fuerzas del mercado.

En nuestro país parece no haber instrumentos efectivos que impongan una disciplina territorial congruente con una aspiración democrática, lo que conduce a modelos depredadores, muchas veces irreversibles.

El ordenamiento del territorio es para la geo-grafía un campo que adquirió fuerza desde la década de 1960, cuando se proclamó el discurso de la geografía aplicada sobre todo en Francia. Por su orientación dominante hacia una geografía de corte historicista y cultural se expuso en el gremio la conveniencia de responder a las necesidades de desarrollo, lo que llevó a imitar algunas premisas de la escuela anglosajona que en aquel momento asumía plenamente su capacidad para contribuir en la construcción de escenarios futuros mediante la participación en tareas de planeación.

De ahí que en los últimos 50 años el ordena-miento territorial sea un campo privilegiado para la disciplina geográfica. En México las convocantes a los Congresos de Ordenamiento Territorial han sido principalmente las instituciones geográficas universitarias. No obstante, arrastramos algunos rasgos del pasado decimonónico, dichas reuniones reproducen un modelo enciclopedista. Ello tiene el mérito de mantenerse abierto a múltiples visiones y al diálogo con académicos de otras disciplinas, cada una de los cuales aporta trabajos valiosos, pero la suma de todo no necesariamente supone avances significativos en el desarrollo teórico e instrumental del ordenamiento territorial.

El libro que reseñamos puede orientar en cuanto a la búsqueda de un nuevo modelo para estructurar los encuentros. Existen en el volumen trabajos que estarían mejor ubicados en otro tipo de Congresos

Page 5: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

132 ][ Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014

Luis Felipe Cabrales Barajas

ya que no forman parte orgánica de un plantea-miento integral de ordenamiento; en cambio, hay otros que contribuyen a la discusión y dan cuenta de valiosas experiencias bien sea en el plano social o metodológico.

El debate teórico en torno al ordenamiento territorial ocupa una posición periférica en los Congresos, por ello las pocas reflexiones brillan: “La política de ordenamiento territorial en México: de la teoría a la práctica. Reflexiones sobre sus avances y retos a futuro”, firmado por Sánchez, Casado y Bocco (2013:19-44) constituye un texto revi-sionista en cuanto a la trayectoria histórica de las políticas de ordenamiento. Destaca el tratamiento dispensado a la cobertura geográfica de las diversas figuras de ordenamiento y a manera de diagnóstico la autora y los autores plantean una serie de desafíos del ordenamiento que bien pueden sintetizarse en el alcance de “mayores niveles de bienestar y desarrollo para la sociedad” (Ibid.:41).

Por su mirada analítica destaca el texto “El ordenamiento territorial en la legislación mexi-cana”, firmado por Azuela (2013:47-77) quien toma partido inicial cuando asume la convicción de que el territorio es un objeto del gobierno, esto mediante el sistema de planeación. El autor anota la “absurda dicotomía” que supone la existencia de programas de desarrollo urbano previstos por la LGAH (Ley General de Asentamientos Humanos) y los programas de ordenamiento ecológico y te-rritorial derivados de la LGEEPA (Ley General del Equilibrio Ecológico y Protección al Ambiente). En el país existe

un régimen de planeación único en el mundo, en el que la fragmentación legislativa dificulta la regu-lación del territorio como un todo y, en particular, la compleja relación urbano-rural (Ibid.:74). Uno de los aspectos documentados por Azuela

(Ibid.:75) es el intento fallido por concretar legal-mente las reformas al régimen de planeación del desarrollo, dado que hubo una aprobación por el Senado en el 2005, pero que no avanzó en la Cámara de Diputados, lo que despierta la inquie-tud por saber si ello fue resultado de la dejación y desinterés por la dimensión territorial del desarrollo

o se explica más bien por la acción de fuerzas que se oponen al interés colectivo.

El texto de Verduzco (2013:79-105) titulado “Aspectos normativos e institucionales del orde-namiento Ecológico y Territorial” inicia con la pregunta ¿Por qué algunos grupos sociales son capaces de darse los arreglos institucionales que les permitan usar el territorio y sus recursos naturales en forma sustentable y otros no? El autor realiza su análisis a través de perspectivas institucionalistas, que en lo referente a los planes de ordenamiento de-berían ir en el sentido de reducir incertidumbres en las interacciones sociales y económicas que tienen lugar en el territorio, reducir costos de transacción de los involucrados en los procesos de desarrollo, desalentar medidas oportunistas y distribuir inter-temporalmente los beneficios que proporciona a la sociedad el medio ambiente natural (Ibid.:87). Verduzco explora la viabilidad de los modelos parti-cipativos y propone un modelo empírico orientado al diseño de arreglos por consenso.

Para completar la reflexión sobre el futuro del ordenamiento territorial, conviene documentar experiencias insertas en planes de “nueva genera-ción”. Nuestra convicción es que ante el hecho de que el ordenamiento territorial refleja “un discur-so insuficientemente estructurado y observa un tono retórico por la desmesura de sus objetivos” (Cabrales, 2013:138) se requiere de innovaciones conceptuales y metodológicas tanto en el plano académico como en las prácticas políticas.

Un caso es el PTOP, Plan territorial metropoli-tano de Barcelona, elaborado por la Comisión de Ordenación Territorial Metropolitana de Barce- lona, aprobado en 2010, el cual privilegia los si-guientes objetivos territoriales: compacidad física de los asentamientos, complejidad funcional y su cohesión social. Eso llevo a definir políticas de alcances amplios pero que a la vez significan una renuncia a tratar de ordenar todo, uno de los errores más frecuentes en el discurso planificador.

El tener objetivos mejor acotados incide en la innovación y afinación de los instrumentos de política pública y a generar un sistema de respon-sabilidades más claro. De ahí la definición de tres temas clave: a), los espacios abiertos, b) los asen-tamientos, y c) las infraestructuras de movilidad

Page 6: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014 ][ 133

La política de ordenamiento territorial en México: de la teoría a la práctica

(PTOP, 2010:7), es decir, se transita de un modelo exhaustivo a uno selectivo una vez acordados social y políticamente los rubros sobre los que el aparato planificador tiene buena capacidad de maniobra y amplias competencias al tiempo que se trata de aspectos medulares en la estructuración de un territorio. Aquí aplicaría el precepto planteado por Verduzco, si el Estado es capaz de actuar coheren-temente sobre dichos temas, en forma proactiva es-taría desalentando comportamientos oportunistas.

La lectura del libro La política de ordenamiento territorial en México: de la teoría a la práctica, invita a pensar fórmulas para modernizar justamente la teoría y la práctica. No se trata precisamente de copiar irreflexivamente lo que se hace en otros países sino de asumir la trialéctica modernizadora conservación-imitación-invención propuesta por Paz (1990:15):

No se si la modernidad es una bendición, una maldición o las dos cosas. Sé que es un destino: si México quiere ser, tendrá que ser moderno. Nunca he creído que la modernidad consista en renegar de la tradición sino en usarla de un modo creador. La historia de México esta llena de modernizadores entusiastas, desde la época de los virreyes ilustrados de Carlos III. La falla de muchos consistió en que echaron por la borda las tradiciones y copiaron sin discernimiento las novedades de fuera. Perdieron el pasado y también el futuro. Modernizar no es copiar sino adaptar, injertar y no transplantar. Es una operación creadora hecha de conservación, imitación e invención.

REFERENCIAS

Azuela de la Cueva, A. (2013), “El ordenamiento terri-torial en la legislación mexicana”, en Sánchez, M. T., G. Bocco y J. M. Casado (coords.), La política de ordenamiento territorial en México: de la teoría a la práctica, Instituto de Geografía, Centro de Investi-gaciones en Geografía Ambiental, UNAM, Secretaría de Medio Ambiente y Recursos Naturales, Instituto Nacional de Ecología y Cambio Climático, México.

Cabrales Barajas, L. F. (2013), “El ordenamiento del te-rritorio”, en Mendoza Vargas, H. (coord.), Estudios de la geografía humana de México, Geografía para el siglo XXI, Serie Textos universitarios, núm. 13, Instituto de Geografía, UNAM, pp. 137-155.

Paz, O. (1990), Pequeña crónica de grandes días, Fondo de Cultura Económica, México.

PTOP (2010), Comisión de ordenación urbana metro-politana de Barcelona, PTOP, Plan territorial me-tropolitano de Barcelona, Síntesis.

Sánchez Salazar, M. T., G. Bocco Verdinelli y J. M. Casado Izquierdo (coords.; 2013), La política de ordenamiento territorial en México: de la teoría a la práctica, Instituto de Geografía, Centro de Investi-gaciones en Geografía Ambiental, UNAM, Secretaría de Medio Ambiente y Recursos Naturales, Instituto Nacional de Ecología y Cambio Climático, México.

Troitiño Vinuesa, M. A. (2013), “Ordenación y gestión del territorio: un necesario y urgente cambio de rumbo en las políticas territoriales y urbanas”, en Ur-quidez, O. et al. (coords.), Metrópolis en movimiento, El Colegio de Jalisco, pp. 17-41.

Verduzco Chávez, B. (2013), “Aspectos normativos e ins-titucionales del ordenamiento ecológico y territorial”, en Sánchez, M. T., G. Bocco y J. M. Casado (coords.), La política de ordenamiento territorial en México: de la teoría a la práctica, Instituto de Geografía, Centro de Investigaciones en Geografía Ambiental, UNAM, Secretaría de Medio Ambiente y Recursos Naturales, Instituto Nacional de Ecología y Cambio Climático, México.

Luis Felipe Cabrales BarajasUniversidad de Guadalajara

Page 7: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

134 ][ Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014

Mendoza Vargas, H. (coord.; 2013), Estudios de geografía humana de México, Colección: Geografía para el siglo XXI, Serie Textos universitarios, núm. 13, Instituto de Geografía, UNAM, México, 224 p., ISBN 978-607-02-4881-8

Existe una gran variedad de libros sobre Geografía humana, cada uno con una perspectiva frente a esta “vertiente” de la Geografía, el ejemplar que aquí se reseña tiene la característica de un contenido diverso que al mismo tiempo da pié a reflexiones valiosas. Y me refiero a la diversidad de enfoques por los once capítulos que lo componen que van desde definiciones o tendencias hasta nuevas pro-puestas para la concepción de la misma disciplina. Desde análisis de modelos clásicos, positivistas, que responden a un perspectiva popperiana hasta acercamientos integradores con propuestas episte-mológicas distintas.

La variedad de temas también destaca en la se-gunda parte del volumen con trabajos sobre geogra-fía de la población, análisis urbano-regionales, geo-grafía rural, geografía económica y ordenamiento territorial. Todos estos hacen un recuento del estado actual, las tendencias y etapas así como el desarrollo dentro de la geografía mexicana. Esta segunda parte es interesante para aquellos que nos estamos formando en la disciplina y puede ser un libro de referencia en algunas de las temáticas referidas.

Existen varias ideas que conectan los capítulos así como una serie de reflexiones que generan nue-vos cuestionamientos y consideraciones. Sin entrar en detalle en los contenidos de cada sección del libro, cuya lectura es fluida, asequible y sugestiva, me abocaré a algunos asuntos que me parecieron estimulantes.

Un primer aspecto que se presenta en la mayoría de los textos, sobre todo de la primera y segunda secciones, es el examen de algunas líneas de inves-tigación que en México ha seguido la Geografía humana en algunas de sus vertientes así como presentar algunos de los principales autores, lo que nos da un panorama de los trabajos realizados en el país. Por ejemplo, se analizan las temáticas de los

trabajos presentados en el Boletín del Instituto de Geografía de la UNAM, lo que permite tener una visión durante varias décadas de los trabajos que se publican. Esto, a su vez, en el contexto de las ten-dencias de la geografía en otros países. Un común denominador a través del volumen es la presencia de tres geógrafos franceses que tuvieron una gran influencia en el desarrollo de la geografía mexica-na, me refiero a Pierre George, Claude Bataillon y Paul Claval. Esto seguramente no es nuevo sino para aquellos que nos formamos recientemente y nuestras influencias no necesariamente están en las obras de estos geógrafos. Aun así, la lectura de los diversos apartados ayuda a tener una perspectiva general del papel de las diferentes escuelas en el devenir de la geografía mexicana y su estado actual.

Debate de la esencia de la disciplinaUn debate contemporáneo en torno a la geografía y que se ha ampliado debido a las problemáticas ambientales es el de la “unidad” de esta disciplina, de la geografía sin adjetivos, sin divisiones. En este aspecto, la obra aporta reflexiones interesantes así como contextos históricos que ofrecen un pano-rama extenso de la geografía. Particularmente, se hará énfasis en la tercera sección del libro que com-prende tres capítulos que abordan este problema y en algunas de las reflexiones que suscita.

Un acercamiento interesante dentro de la obra, particularmente en la reflexión de Federico Fer-nández Christlieb sobre la geografía humana y el enfoque cultural, es la idea de que la disciplina en un contexto general ha tendido hacia diferentes en-foques en distintos momentos, lo que respondería no únicamente a cuestiones internas de la ciencia o de su “evolución”, sino a factores externos que la han influido. Así, se proponen diferentes “giros” desde el físico que atendió a un entorno domina-

Page 8: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014 ][ 135

Estudios de geografía humana de México

do por el positivismo, en el que lo mesurable y lo perceptible eran más significativos, hacia uno económico, en que lo social le estaba supeditado; fórmula que propiciaba la reducción de los fe-nómenos espaciales a un análisis cuantitativo. Por último, una nueva geografía cultural, distinta a la de la primera mitad del siglo XX que tuvo a Carl O. Sauer como uno de sus principales exponentes, se presenta como respuesta a los reduccionismos que las otras vertientes habían hecho de la complejidad de lo espacial.

Esta propuesta parte de una reflexión desde el enfoque cultural que considera un análisis del deve-nir histórico de la misma ciencia para desentrañar la epistemología de los campos que se han distanciado. Una idea del autor que enriquece la discusión es que

la división de la geografía en física y humana es un hecho difícil de revertir –si acaso fuera la in-tención– pero a pesar de ese hecho no ha habido explicaciones convincentes de que dicha división tenga fundamento epistemológicos (Fernández, 2013:165).

Así, se plantea una crítica a los paradigmas actuales y se esbozan nuevas posibilidades.

Considerando lo anterior es conveniente re-pensar esta división de la geografía como parte de su institucionalización y de un contexto en que la disciplina debía adaptarse a ciertos cánones para su continuidad. Esta disputa entre geógrafos y con otras disciplinas es singular en la geografía. La distinción entre aquello que es cuantificable y lo que no en un contexto positivista dio preeminencia a la geografía física y conformó una relación de subordinación y supraordinación entre los mis-mos geógrafos. La legitimidad, entendida como la pretensión de universalidad, fue para la geografía física una forma de subordinar a la humana pero al mismo tiempo fue una forma de lograr autonomía. Trazar los límites dentro y fuera de la misma disci-plina tuvo consecuencias, saldos a favor y en contra. Explorar y repensar estos límites interno y externo es una de las cualidades del libro aquí reseñado.

Por otra parte, el último capítulo, escrito por Gerardo Bocco y Pedro Urquijo, se plantea un examen sobre esta fragmentación de la disciplina

y de la geografía humana en particular, pero desde la perspectiva de la geografía física sobre todo de la geomorfología. Lo anterior enriquece el con-tenido del libro con una perspectiva distinta que equilibra el volumen. En este texto se menciona la integración, el redescubrimiento de la disciplina hacia la comunicación entre “sus partes”, en busca de nuevas alternativas epistemológicas. Y, como mencionan los autores, con el rompimiento de la geografía en sus diferentes temas o vertientes está latente el riesgo de desaparecer a la misma disciplina. La división, en distintos niveles, como se mencionó, carece de un fundamento epistemoló-gico claro, al menos en geografía, y tal vez sea más una cuestión práctica o de método. Pero entonces, surgen algunos cuestionamientos: qué tan fiable es el conocimiento generado y si aumentamos los problemas de disputas internas, el arbitraje y la regulación, etc., esta es una discusión que no se abordará pero que consideramos puede aportar a una crítica de la geografía mexicana moderna.

Otro aspecto a destacar es la idea de que la uni- dad o el enfoque integrado, no significa la desapa- rición de las distintas especialidades, pero sí una tendencia a aumentar la comunicación entre las partes. Este diálogo, que va más allá, debe consi-derar también la valoración de los diferentes tipos de conocimiento. En ese sentido, siguiendo a Boaventura de Sousa (2010:44) en su propuesta de la “epistemología del Sur”, nos dice que “aprender ciertas formas de conocimiento puede suponer ol-vidar otras y en última instancia volverse ignorante de ellas”. Consideramos que dentro del contexto de la geografía esta idea se manifiesta intensamente, y es parte de la hegemonía de una particular forma de ver la ciencia. Una ciencia que en palabras de Milton Santos, en su texto El presente como espacio (2002), parte de una universalidad parcial como sistema de privilegios y privilegiados impuesta a la humanidad y cuya visión del mundo se funda en lo que él denomina una alienación epistemológica. La cuestión en la que aporta este libro es en el diálogo y el debate epistemológico así como la confrontación entre los diferentes conocimientos.

Y cuál sería el beneficio de esta integración, además de hacer más complejo y difícil una inves-tigación, nos inclinamos por el enriquecimiento y

Page 9: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

136 ][ Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014

Gerónimo Barrera de la Torre

la crítica del mismo conocimiento generado que permite igualmente un mayor potencial de análisis y un poder explicativo que supera con creces los resultados de la partición del conocimiento; la realidad que se nos presenta compleja no puede ser analizada desde ese reduccionismo positivista, neopositivista o empirista.

Aquí es clave el interés por esta unidad de la dis-ciplina en relación con las cuestiones ambientales, si bien la geografía “sin adjetivos” es anterior a la idea moderna de ciencia, en los últimos decenios la degradación del medio ha suscitado discusiones externas a la geografía sobre la relación de la so-ciedad con su entorno. En el desarrollo de la idea de sustentabilidad, por ejemplo, desde los años setenta se incluyó en la definición de lo ambiental la dimensión social. Con esto cabe mencionar que igualmente la preocupación por la integración res-ponde asimismo a factores externos como internos que redefinen este campo científico.

Lo anterior me lleva a considerar que al afirmar el carácter “natural” de lo cultural, esto es, a que lo social no puede ser entendido sin la dimensión física y a la inversa, uno de los enfoques de ma-yor tradición en la geografía como es la relación sociedad-medio se presenta como el vínculo que propicia la comunicación entre las dos vertientes. Para Diana K. Davis (2011) esta relación mencio-nada se encuentra en el centro de las investigaciones geográficas y parte de la incorporación de conoci-miento biofísico y social en uno solo.

Abro un paréntesis sobre esta cuestión, en la que creo también podría ahondarse, ya que la misma naturaleza de investigaciones recientes ponen en el tintero el aspecto de la relación del geógrafo (como sujeto) frente al espacio (como objeto). Considerar el objeto de conocimiento como algo que existe en sí, deja de lado la posibilidad de entenderlos en su relación con el sujeto. Esto plantea una cuestión interesante en la que la misma idea del quehacer científico se pone en duda; esta ambigüedad fue examinada por ejemplo por Feyerabend (1989:51) quien nos mencionaría que

podemos admitir que las sentencias observacionales que produce un observador científico son provo-cados por sus impresiones. Sin embargo, su conte-

nido estará determinado no por estas impresiones, sino por las entidades supuestamente descritas.

O es por otro lado, como asegura Unwin (1995:291), una cuestión sobre “la interacción del mundo humano de la experiencia con el mundo fí-sico de la existencia”. Creo que la discusión favorece la diversidad de enfoques que responde a la ten-dencia actual de la no universalidad, ni unificación teórica sino a la idea de construcción de conceptos más cercanos a la realidad. Termino este paréntesis con las ideas de Milton Santos (2002:30) quien refiere que si algo se puede cambiar es el modo de ver el mundo y “esto es importante porque sólo así podremos escapar al dogmatismo epistemológico y marcar un encuentro con el futuro”.

Otra cuestión que permea el volumen y que igualmente se relaciona con lo expuesto anterior-mente, es el problema de las fuentes, de su análisis o de su construcción, así como la importancia del tra-bajo de campo. En suma, cuestiones de método que obviamente son afectadas por las cuestiones discu-tidas líneas arriba y que también interiorizan la di-cotomía de lo cuantitativo y lo cualitativo. Distin-ción que nuevamente responde a reduccionismos.

Héctor Mendoza en uno de los capítulos del volumen se refiere a la importancia del trabajo de campo en distintas corrientes o la importancia radical que ciertos autores le dieron a su trabajo de campo. Ejemplos claros fueron Carl O. Sauer y William Bunge. El sentido “exploratorio” del tra-bajo de campo, la experiencia personal de caminar y recorrer los espacios, favoreció nuevas técnicas sobre todo cuantitativas que fueron tomando cada vez mayor relevancia. Al unísono el cambio de escala hacia una dimensión humana del estudio, y la participación social dentro de una geografía activa, transformaron el quehacer geográfico. A través de los diferentes capítulos del volumen lo que se puede apreciar es que tanto estos métodos cualitativos como los cuantitativos, son relevantes para distintos enfoques, pero que su combinación incrementa la capacidad analítica del observador.

En otro capítulo, realizado igualmente por Héctor Mendoza sobre la historia de la cartografía de México, se debate entre otros puntos sobre los nuevos caminos en las reflexiones en torno a los ma-

Page 10: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014 ][ 137

Estudios de geografía humana de México

pas históricos como producto de la comprensión y síntesis del pasado. Éstos, a partir del abandono del empirismo enfocado en el progreso técnico y científico, se entendieron y analizaron de formas alternas en las que se incluyó, por ejemplo, el poder, el contexto político de su formación o el simbolis-mo cartográfico asociado a un discurso del poder. El texto nos remite tanto a John Brian Harley como a Karl Schlögel como los autores fundamentales que han impulsado este “giro” en la interpretación de los mapas antiguos. Consulta de archivos, trabajo de campo e interpretación de mapas son métodos que en combinación enriquecen el diálogo y la in-terrogación de los paisajes o territorialidades, pero también dan un mayor fundamento a cualquier propuesta de ordenamiento territorial.

Quisiera terminar reiterando mi invitación a la lectura de este volumen que considero puede ser útil para distintos lectores, por ejemplo, aquéllos que estamos en el proceso de formación, ya que nos presenta aspectos del contexto y la trayectoria de la Geografía humana en México. También debe destacar como una temática recurrente la idea del compromiso social de la geografía; por ejemplo, en el ordenamiento y planificación del territorio en donde es necesario someter a un examen crítico el papel que ejerce el Estado sobre el territorio. Por último, este volumen genera varios cuestio-namientos y reflexiones acerca de la epistemología de la geografía, aspecto en el que hacen falta más estudios y una perspectiva crítica.

REFERENCIAS

Davis, D. K. (2011), “Reading landscapes and telling sto-ries. Geography, the humanities and environmental geography”, in Daniel, S., D. DeLyser, J. N. Entrikin and D. Richarson (eds.), Envisioning landscape, ma-king worlds. Geography and the humanities, Routledge, London, pp. 170-176.

Fernández Christlieb, F. (2013), “La geografía humana y su enfoque cultural”, en Mendoza Vargas, H. (coord.), Estudios de la geografía humana de México, Colección Geografía para el siglo XXI, Serie Textos universitarios, núm. 13, Instituto de Geografía, UNAM, México, pp. 159-170.

Feyerabend, P. (1989), Límites de la ciencia, Ediciones Paidós y Universidad Autónoma de Barcelona, Barcelona.

Santos, B. de S. (2010), Refundación del Estado en Amé-rica Latina. Perspectivas desde una epistemología del Sur, Instituto Internacional de Derecho y Sociedad y Programa Democracia y Transformación Global, Lima, pp. 35-51.

Santos, M. (2002), El presente como espacio, UNAM, México.

Unwin, T. (1995), El lugar de la Geografía, Ediciones Cátedra, Madrid, pp. 284-291.

Gerónimo Barrera de la TorreInstituto de Investigaciones

Dr. José María Luis Mora

Page 11: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

138 ][ Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014

Vieyra, A. y A. Larrazábal (coords.; 2014),Urbanización, Sociedad y Ambiente: experiencias en ciudades medias, CIGA-UNAM, SEMARNAT, INECC, México,293 p., ISBN 978-607-02-4403-2

La geografía que analiza la urbanización contem-poránea asegura que el mundo ha entrado al siglo de la ciudad y por lo tanto, la urbanización definirá las características socioeconómicas y ambientales de esta era (Seto et al., 2010). En este sentido, aun-que las megaciudades seguirán jugando un papel importante en la urbanización de este nuevo siglo, el mundo ha centrado su atención en ciudades menores a un millón de habitantes, no solo por ser éstas las que concentran actualmente más del 60% del total de la población urbana, sino además por su dinamismo, lo que las hará el reservorio del la mayor parte del crecimiento de la población mundial en las siguientes décadas (UN, 2013). Con ello el siglo de la ciudad se colmará de grandes retos y oportunidades.

En este contexto nace esta obra que analiza múltiples aspectos de la urbanización contempo-ránea en “ciudades medias y sus efectos tanto en la sociedad como en el ambiente”. Coordinado por Antonio Vieyra y Alejandra Larrazábal, el libro1 profundiza en estudios de caso cuidadosamente seleccionados, principalmente de la ciudad de Mo-relia, complementando con casos de las ciudades de Valparaíso en Chile y Florianópolis en Brasil. Desde disciplinas como la geografía ambiental, la ecología política, la geografía histórica, la geografía física y la geología, los autores ofrecen interesantes reflexiones teoréticas y argumentos críticos, –éstos últimos basados en datos empíricos– sobre las fuerzas que han promovido el crecimiento poblacional y la

1 La versión electrónica de esta obra puede descargarse gratuitamente desde la página del Centro de Investigacio-nes en Geografía Ambiental (CIGA, UNAM) a través de la siguiente liga http://www.ciga.unam.mx/publicaciones/index.php?option=com_abook&view=book&catid=12%3Acoleccionesciga&id=60%3AurbanizacionSociedadyAmbiente&Itemid=16

consecuente expansión física de estas ciudades, que están generando territorios no planeados y por lo tanto, territorios social, económica, física e institu-cionalmente segregados. Territorios fragmentados, injustos, inseguros, ilegales, informales, muchas veces riesgosos para la vida y la salud de quien los habita, con entornos degradados y contaminados. Territorios convenientemente invisibles pero a la vez altamente redituables. Territorios disolventes de relaciones sociales y objeto de múltiples intereses contrapuestos. Territorios de pocos ganadores y muchos perdedores. Territorios de pobres y ricos. Territorios disolutos cuyos límites no perdonan las divisiones político-administrativas de otros territorios y que se tragan a su paso pueblos ente-ros, cuerpos de agua, áreas forestales y agrícolas, áreas naturales protegidas, humedales, zonas de alto riesgo por inundaciones y fallas geológicas. Territorios que exhiben a su paso componentes rurales y urbanos que se entrelazan entre sí a través de procesos de territorialización y desterritoriali-zación para convertirse con el paso del tiempo en predominantemente urbanos.

Los ocho trabajos que componen esta obra están organizados en tres partes. El texto inicia con dos trabajos que prestan atención al crecimiento histó-rico territorial de la ciudad de Morelia-Valladolid que ha tenido influencia en la morfología propia de la ciudad, en su hinterland rural, en sus habitantes y en el ambiente. Así los autores dan cuenta de una serie de sucesos históricos que llevan a la ciudad de un crecimiento compacto (que duró desde su fundación en 1541 a la década de los sesenta del siglo XX), a un crecimiento difuso (que va desde los años sesenta hasta nuestros días), reflejándose este último en dos tipos de traza urbana, una anular (en-tre 1970-1994) y la otra radial (entre 1995-2009), ambas corresponden a una ciudad con mucho más

Page 12: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014 ][ 139

Urbanización, Sociedad y Ambiente: experiencias en ciudades medias

dinamismo pero carente de proyecto. Inspirada en la política de “dejar hacer y dejar pasar” tal creci-miento en realidad esconde procesos de segregación y auto-segregación que no podrían haberse llevado a cabo sin el apoyo del gobierno estatal quien no solo aportó grandes inversiones públicas sino ade-más facilitó una serie de obras de infraestructura de alto impacto pese a las repercusiones ecológicas y los riesgos geológicos de estos espacios.

La segunda parte se compone de tres traba-jos que se concentran en los procesos urbanos contemporáneos y el ambiente en el periurbano. Al interior, los autores discuten desde distintas perspectivas, el “cómo” los territorios rurales lin-dantes (en particular tierras agrícolas que producen principalmente alimento) y las áreas naturales protegidas y de riesgo se incorporan (o pretenden ser incorporadas) a la mancha urbana de Morelia. Es interesante notar que pese a lo contrapuesto de las visiones y los métodos utilizados por los auto-res, los tres trabajos resultan ser complementarios y coincidentes en hacer visibles las complicidades entre los grupos empresariales inmobiliarios y el Estado (en sus tres niveles). En el caso de las áreas naturales protegidas tales complicidades han faci-litado los cambios de uso de suelo (hasta el punto de modificar la normatividad urbana y ambiental así como los planes de desarrollo urbano con el fin de desregularizar y estimular la expansión urbana), y han promovido la asignación diferenciada de recursos públicos para la dotación de servicios y equipamiento urbano. En el caso de la expansión a municipios colindantes, los análisis de las transicio-nes de cambio de cobertura y uso de suelo sugieren que una vez que estas tierras han sido adquiridas pasan por un proceso de especulación definido por el mercado inmobiliario hasta que el precio se incrementa por la dotación de servicios en sus alrededores hecha con capital público.

Finalmente, y dado que la urbanización con-temporánea en ciudades latinoamericanas, la segre-gación socio-espacial, la vulnerabilidad y el riesgo, van de la mano, el libro no podía dejar de lado este tema, por lo tanto, incorpora muy acertadamente en la tercera parte cuatro trabajos que reflexionan acerca del trinomio segregación socio-espacial, vulnerabilidad y riesgo. Tres de ellos tienen que

ver con poblaciones pobres que viven en asenta-mientos irregulares, ubicados en zonas de riesgo y propensos a desastres, en tres ciudades medias lati-noamericanas. El cuarto trabajo se refiere al estado que guarda el sistema de acuíferos que abastecen a Morelia y el riesgo de subsidencia en algunas zonas de la ciudad que pondrían en riesgo a ciertos sectores de la población. Los tres primeros trabajos concuerdan con el hecho de que las familias po-bres llegan a dichos asentamientos para resolver la imposibilidad económica de adquirir una vivienda en el mercado formal. Sin embargo, es claro que no solo tendrán que lidiar con la inseguridad y las carencias propias de una vivienda ilegal y precaria en un barrio sin acceso a infraestructura y servicios. Sino que debido a su condición de vulnerabilidad estarán todavía más expuestos a riesgos naturales, antropogénicos y sociales.

Para cerrar y considerando el impacto negati-vo que ha tenido el crecimiento de Morelia en el sistema de acuíferos en términos de sobreexplota-ción y contaminación, analizan desde la geología el estado que guarda dicho sistema, y hacen un llamado urgente a que los planes de desarrollo urbano reconozcan la importancia del recurso hídrico delimitando la zona de recarga, tránsito y descarga. En el caso concreto de Morelia, la zona de recarga de acuíferos se encuentra al sur, y debe ser conservada como área protegida, de otro modo, fenómenos de subsidencia harán crecer a las fallas geológicas y pondrán en riesgo a un sector impor-tante de la población.

Urbanización, Sociedad y Ambiente: expe-riencias en ciudades medias es un libro que por su naturaleza nos invita a reflexionar en lo que hay detrás de los procesos de urbanización contemporá-nea en ciudades medias, y nos muestra con hechos concretos la magnitud de sus impactos negativos en la sociedad y el ambiente.

REFERENCIAS

Seto, K. C., R. Sánchez Rodríguez and M. Fragkias (2010), “The New Geography of Contemporary urbanization and the Environment”, Annu. Rev. Environ. Resourc., no. 35, pp.167-194.

Page 13: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

140 ][ Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014

Yadira Mireya Méndez-Lemus

UN (2012), World Urbanization Prospects, 2011 Revision: Highlights, United Nations, New York.

Vieyra, A. y A. Larrazábal (coords.; 2014), Urbanización, Sociedad y Ambiente: experiencias en ciudades medias, CIGA-UNAM, SEMARNAT, INECC. México.

Yadira Mireya Méndez LemusCentro de Investigaciones

en Geografía Ambiental (CIGA-UNAM)

Page 14: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014 ][ 141

ÍNDICE GENERAL 2014

De León Mata, Gerardo Daniel, “Aplicación de sensores remotos en el análisis de la fragmentación del paisaje en Cuchillas de la Zarca, México, 84:42-53.

Aguirre Gómez, Raúl, “Hyperespectral optical analysis of Zumpango Lake, Mexico”, 84:32-41.

Alatorre Cejudo, Luis Carlos, “Análisis geoespacial de la interacción entre el uso de suelo y de agua en el area peri-urbana de Cuauhtémoc, Chihuahua. Un estudio socioambiental en el norte de México”, 83:116-130.

Aloufa, Magdi Ahmed Ibrahim, “Percepção de riscos ambientais: uma análise sobre riscos de inundações em Natal-RN, Brasil”, 84:54-68.

Avendaño García, Asunción, “Climatología de tornados en México”, 83:74-87.

Baños Martínez, Marco Antonio, “Evolución territorial de los distritos electorales federales uninominales, 1977-2010”, 84:981-95.

Barrera de la Torre, Gerónimo, Trabajo de campo en un paisaje minero: los desafíos de Real de Catorce, San Luis Potosí, 83:131-136.

Barrera de la Torre, Gerónimo, Geografía histórica y medio ambiente, 83:146-149.

Barrera de la Torre, Gerónimo, Estudios de geografía humana de México, 85:134-137.

Barton Bray, David, “Cambios en la cobertura arbolada de comunidades indígenas con y sin iniciativas de conservación, en Oaxaca, México”, 83:56-74.

Bazán Pérez, César Israel, “Propuesta metodológica para detectar patrones geográficos de conflictos por el agua en el estado de Morelos, 2000-2010”, 84:69-80.

Bento, Lilian Carla Moreira, “Seleção de pontos inter-pretativos do geopatrimônio do Parque Estadual do Ibitipoca (PEI): uma proposta a partir de metodolo-gias de avaliação numérica”, 85:33-46.

Bezada Díaz, Maximiliano, “Caracterización de las arenas y arcillas minerales de los depósitos de canal y planicie de inundación del río Portuguesa, Vene-zuela”, 85:18-32.

Bocco, Gerardo, “La contribución de la investigación geomorfológica en la cuestión ambiental en México”, 83:6-27.

Bravo Peña, Luis Carlos, “Análisis geoespacial de la interacción entre el uso de suelo y de agua en el area

peri-urbana de Cuauhtémoc, Chihuahua. Un estudio socioambiental en el norte de México”, 83:116-130.

Cabrales Barajas, Luis Felipe, La política de ordena-miento territorial en México: de la teoría a la práctica, 85:131-133.

Carreño Zúñiga, Marisa, “Impacto de la demanda de un turismo social en la sustentabilidad de la actividad en el balneario de El Quisco, Provincia de San Antonio-Chile”, 83:102-115.

Carrera, Juan Manuel, “Caracterización de las arenas y arcillas minerales de los depósitos de canal y pla-nicie de inundación del río Portuguesa, Venezuela”, 85:18-32.

Castelán, Rosalía, “Agresividad de las precipitaciones en la subcuenca del río San Marcos, Puebla, México”, 83:28-40.

Cavalcante, Juliana da Silva Ibiapina, “Percepção de riscos ambientais: uma análise sobre riscos de inun-dações em Natal-RN, Brasil”, 84:54-68.

Cerano Paredes, Julián, “Reconstrucción de precipi-tación invierno-primavera para el Parque Nacional Pico de Tancítaro, Michoacán, México”, 83:41-54.

Cervantes Martínez, Rosalinda, “Reconstrucción de precipitación invierno-primavera para el Parque Nacional Pico de Tancítaro, Michoacán, México”, 83:41-50.

Cruz Falcón, Arturo, “Análisis de la sequía y desertifi-cación mediante índices de aridez y estimación de la brecha hídrica en Baja California Sur, noroeste de México”, 85:66-81.

Cruz Montalvo, Abel, “Agresividad de las precipitaciones en la subcuenca del río San Marcos, Puebla, México”, 83:28-40.

De Jesús, Patricia María, Vivienda social de mercado: confluencia entre Estado, empresas constructoras y capital financiero, 83:139-141.

De la Torre Curiel, José Refugio, Mapas de México. Contextos e historiografía moderna y contemporánea, 83:150-154.

Del Valle Millán Boadas, Zuly, “Caracterización de las arenas y arcillas minerales de los depósitos de canal y planicie de inundación del río Portuguesa, Vene-zuela”, 85:18-32.

Page 15: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

142 ][ Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014

Índice general 2014

Díaz Caravantes, Rolando Enrique, “Análisis geoespa-cial de la interacción entre el uso de suelo y de agua en el area peri-urbana de Cuauhtémoc, Chihuahua. Un estudio socioambiental en el norte de México”, 83:116-130.

Durán Medina, Elvira, “Cambios en la cobertura arbo-lada de comunidades indígenas con y sin iniciativas de conservación, en Oaxaca, México”, 83:56-74.

Escalona Orcan, Ana Isabel, “Global production chains in the fast fashion sector, transports and logistics: the case of the Spanish retailer INIDITEX”, 85:113-127.

Espinoza Ramírez, Juan Carlos, “Impacto de la deman-da de un turismo social en la sustentabilidad de la actividad en el balneario de El Quisco, Provincia de San Antonio - Chile”, 83:102-115.

García Hernández, José Luis, “Análisis de la sequía y de-sertificación mediante índices de aridez y estimación de la brecha hídrica en Baja California Sur, noroeste de México”, 85:66-81.

Garza Merodio, Gustavo Gerardo, “Caracterización de la Pequeña Edad de Hielo en el México central a través de fuentes”, 85:82-94.

González Clemente, Orlando José, “Caracterización de las arenas y arcillas minerales de los depósitos de canal y planicie de inundación del río Portuguesa, Venezuela”, 85:18-32.

Guerra de la Cruz, Vidal, “Reconstrucción de precipi-tación invierno-primavera para el Parque Nacional Pico de Tancítaro, Michoacán, México”, 83:41-54.

Guevara Cortina, Francisco, “Evaluación de la exactitud posicional vertical de una nube de puntos topográ-ficos lidar usando topografía convencional como referencia”, 85:5-17.

Hatch Kuri, Gonzalo, Una teoría sobre el capitalismo global: producción, clase y Estado en un mundo trans-nacional, 84:115-119.

Jaramillo, Fabio, “Adaptación a la variabilidad climática entre los caficultores de las cuencas de los ríos Porce y Chinchiná, Colombia”, 85:95-112.

Legorreta Paulín, Gabriel, “Zonación de peligros por procesos gravitacionales en el flanco suroccidental del volcán Pico de Orizaba, México”, 84:20-31

Linares Fleites, Gladys, “Agresividad de las precipita-ciones en la subcuenca del río San Marcos, Puebla, México”, 83:28-40.

Lopes, Jonathan Felix Ribeiro, Território na Geografia de Milton Santos, 85:128-130.

Lugo Hubp, José, “Zonación de peligros por procesos gravitacionales en el flanco suroccidental del volcán Pico de Orizaba, México”, 84:20-31.

Macías Medrano, Jesús Manuel, “Climatología de tornados en México”, 83:74-87.

Martínez Becerra, Xicoténcatl, “Evaluación de la exactitud posicional vertical de una nube de puntos

topográficos lidar usando topografía convencional como referencia”, 85:5-17.

Martínez Guerrero, José Hugo, “Aplicación de sensores remotos en el análisis de la fragmentación del paisaje en Cuchillas de la Zarca, México, 84:42-53.

Méndez Lemus, Yadira Mireya, Urbanización, Sociedad y Ambiente: experiencias en ciudades medias, 85:138-140.

Mendoza Vargas, Héctor, “El territorio y la innovación: la red telegráfica mexicana, 1850-1910”, 84:96-111.

Mercado Mancera, Gustavo, “Análisis de la sequía y de-sertificación mediante índices de aridez y estimación de la brecha hídrica en Baja California Sur, noroeste de México”, 85:66-81.

Molla Ruiz-Gómez, Manuel, Excursión al paisaje mi-nero de Real de Catorce. Comentario al trabajo de Gerónimo Barrera de la Torre, 83:137-138.

Moreno, Hortensia, Turismo y sexo en México. Cuerpos masculinos en venta y experiencias homoeróticas. Una perspectiva multidisciplinaria, 84:112-114.

Murillo Amador, Bernardo, “Análisis de la sequía y de-sertificación mediante índices de aridez y estimación de la brecha hídrica en Baja California Sur, noroeste de México”, 85:66-81.

Nates, Beatriz, “Adaptación a la variabilidad climática entre los caficultores de las cuencas de los ríos Porce y Chinchiná, Colombia”, 85:95-112.

Nieto Garibay, Alejandra, “Análisis de la sequía y de-sertificación mediante índices de aridez y estimación de la brecha hídrica en Baja California Sur, noroeste de México”, 85:66-81.

Núñez Ravelo, Franklin, “Efectos de la costra microbió-tica en algunas propiedades del suelo en el sur de la quebrada Los Barrancos, Valle de Quíbor, Venezuela”, 84:5-19.

Ocampo, Olga Lucía, “Adaptación a la variabilidad climática entre los caficultores de las cuencas de los ríos Porce y Chinchiná, Colombia”, 85:95-112.

Oggioni, Julia, “Global and Mexican analytical review of the state of the art on ecosystem and environmental services: as geographical approach”, 85:47-65.

Palacio Prieto, José Luis, “La contribución de la inves-tigación geomorfológica en la cuestión ambiental en México”, 83:6-27.

Palacios Mora, Celia, “Evolución territorial de los distritos electorales federales uninominales, 1977-2010”, 84:81-95.

Paredes Hernández, Cutberto Uriel, “Evaluación de la exactitud posicional vertical de una nube de puntos topográficos lidar usando topografía convencional como referencia”, 85:5-17.

Perevochtchikova, Maria, “Global and Mexican analyti-cal review of the state of the art on ecosystem and environmental services: as geographical approach”, 85:47-65.

Page 16: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014 ][ 143

Índice general 2014

Pinedo Álvarez, Alfredo, “Aplicación de sensores remo-tos en el análisis de la fragmentación del paisaje en Cuchillas de la Zarca, México, 84:42-53.

Portal Valenzuela, Belfor Fernando, “Impacto de la demanda de un turismo social en la sustentabilidad de la actividad en el balneario de El Quisco, Provincia de San Antonio - Chile”, 83:102-115.

Ramos Pérez, David, “Global production chains in the fast fashion sector, transports and logistics: the case of the Spanish retailer INIDITEX”, 85:113-127.

Rivera, Raúl, “Cambios en la cobertura arbolada de comunidades indígenas con y sin iniciativas de con-servación, en Oaxaca, México”, 83:56-74.

Rodrigues, Silvio Carlos, “Seleção de pontos interpre-tativos do geopatrimônio do Parque Estadual do Ibi-tipoca (PEI): uma porposta a partir de metodologias de avaliação numérica”, 85:33-46.

Salinas Castillo, Wilver Enrique, “Evaluación de la exactitud posicional vertical de una nube de puntos topográficos lidar usando topografía convencional como referencia”, 85:5-17.

Sánchez Crispín, Álvaro, “Conference of Latin Ameri-canist Geographers 2014, 83:155-156.

Sánchez Flores, Erick, “Análisis geoespacial de la in-teracción entre el uso de suelo y de agua en el area peri-urbana de Cuauhtémoc, Chihuahua. Un estudio socioambiental en el norte de México”, 83:116-130.

Suárez Lastra, Manuel, “Propuesta metodológica para detectar patrones geográficos de conflictos por el agua en el estado de Morelos, 2000-2010”, 84:69-80.

Talledos Sánchez, Edgar, El enigma del capital y las crisis del capitalismo, 83:142-145.

Tamariz Flores, Víctor, “Agresividad de las precipita-ciones en la subcuenca del río San Marcos, Puebla, México”, 83:28-40.

Toscana Aparicio, Alejandra, “Representaciones sociales del desastre de 1940 en Santa Cruz Pueblo Nuevo, Estado de México”, 83:88-101.

Troyo Diéguez, Enrique, “Análisis de la sequía y deser-tificación mediante índices de aridez y estimación de la brecha hídrica en Baja California Sur, noroeste de México”, 85:66-81.

Trucios Caciano, Ramón, “Reconstrucción de precipi-tación invierno-primavera para el Parque Nacional Pico de Tancítaro, Michoacán, México”, 83:41-54.

Turbay, Sandra, “Adaptación a la variabilidad climática entre los caficultores de las cuencas de los ríos Porce y Chinchiná, Colombia”, 85:95-112.

Valdéz Cepeda, Ricardo D., “Análisis de la sequía y de-sertificación mediante índices de aridez y estimación de la brecha hídrica en Baja California Sur, noroeste de México”, 85:66-81.

Valdez Pérez, Verónica, “Representaciones sociales del desastre de 1940 en Santa Cruz Pueblo Nuevo, Estado de México”, 83:88-101.

Vázquez Selem, Lorenzo, “Reconstrucción de precipi-tación invierno-primavera para el Parque Nacional Pico de Tancítaro, Michoacán, México”, 83:41-54.

Velasco Murguía, Abril, “Cambios en la cobertura arbo-lada de comunidades indígenas con y sin iniciativas de conservación, en Oaxaca, México”, 83:56-74

Vélez, Jorge Julián, “Adaptación a la variabilidad climá-tica entre los caficultores de las cuencas de los ríos Porce y Chinchiná, Colombia”, 85:95-112.

Villanueva Díaz, José, “Reconstrucción de precipitación invierno-primavera para el Parque Nacional Pico de Tancítaro, Michoacán, México”, 83:41-54.

Artículos

“La contribución de la investigación geomorfológica en la cuestión ambiental en México”, Bocco, G. y J. L. Palacio Prieto, 83:6-27.

“Agresividad de las precipitaciones en la subcuenca del río San Marcos, Puebla, México”, Castelán Vega, R., V. Tamariz Flores, G. Linares Fleites y A. Cruz Montalvo, 83:28-40.

“Reconstrucción de precipitación invierno-primavera para el Parque Nacional Pico de Tancítaro, Mi-choacán”, Cerano Paredes, J., J. Villanueva Díaz, R. Cervantes Martínez, L. Vázquez Selem, R. Trucios Caciano y V. Guerra de la Cruz, 83:41-54.

“Cambios en la cobertura arbolada de comunidades indígenas con y sin iniciativas de conservación, en Oaxaa, México”, Velasco Murguía, A., E. Durán Medina, R. Rivera y D. Barton Bray, 83:56-74.

“Climatología de tornados en México”, Macías Medra-no, J. M. y A. Avendaño García, 83:74-87.

“Representaciones sociales del desastre de 1940 en Santa Cruz Pueblo Nuevo, Estado de México”, Toscana Aparicio, A. y V. Valdéz Pérez, 83:88-101.

“Impacto de la demanda de un turismo social en la sustentabilidad de la actividad en el balneario de El Quisco. Provincia de San Antonio – Chile”, Portal Valenzuela, B. F., J. C. Espinoza Ramírez y M. Carreño Zúñiga, 83:102-115.

“Análisis geoespacial de la interacción entre el uso de suelo y de agua en el área peri-urbana de Cuauhtémoc, Chihuahua. Un estudio socioambiental en el norte de México”, Díaz Caravantes, R. E., L. C. Bravo Peña, L. C. Alatorre Cejudo y E. Sánchez Flores, 83:116-130.

“Efectos de la costra microbiótica en algunas propiedades del suelo en el sur de la quebrada Los Barrancos, Valle de Quíbur, Venezuela”, Núñez Ravelo, F., 84:5-19.

Page 17: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

144 ][ Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014

Índice general 2014

“Zonación de peligros por procesos gravitacionales en el flanco surocciental del volcán Pico de Orizaba, Méxi-co”, Legorreta Paulín, G. y J. Lugo Hubp, 84:20-31.

“Análisis óptico hiperespectral del Lago de Zumpango, México”, Aguirre Gómez, R., 84:32-41.

“Aplicación de sensores remotos en el análisis de la fragmentación del paisaje en Cuchillas de la Zarca, México”, De León Mata, G. D., A. Pineda Álvarez y J. H. Martínez Guerrero, 84:42-53.

“Percepción del riesgo ambiental: un análisis de riesgo de inundaciones em Natal, Brasil”, Cavalcante, J. da Silva Ibiapina y M. Ahmed Ibrahim Aloufa, 84:54-68.

“Propuesta metodológica para detectar patrones geográfi-cos de conflictos por el agua en el estado de Morelos, 2000-2010”, Bazán Pérez, C. I. y M. Suárez Lastra, 84:69-80.

“Evolución territorial de los distritos electorales federales uninominales, 1977-2010”, Baños Martínez, M. A. y C. Palacios Mora, 84:81-95.

“El territorio y la innovación: la red telegráfica mexicana, 1850-1910”, Mendoza Vargas, H., 84:96-112.

“Evaluación de la exactitud posicional vertical de una nube de puntos topográficos lidar usando topografía convencional como referencia”, Salinas Castillo, W. E., C. U. Paredes Hernández, X. Martínez Becerra y F. Guevara Cortina, 85:5-17.

“Caracterización de las arenas y arcillas minerales de los depósitos de canal y planicie de inundación del río Portuguesa, Venezuela”, González Clemente, O. J., M. Bezada Díaz, Z. Del Valle Millán Boadas y J. M. Carrera, 85:18-32.

“Seleção de geossítios para uso turístico no parque esta-dual do Ibitipoca/MG (PEI): uma proposta a partir de metodologias de avaliação numérica”, Bento, L. C. Moreira e S. C. Rodrigues, 85:33-46.

“Global and Mexican analytical review of the state of the art on ecosystem and environmental services: A geo-graphical approach” [La revisión analítica del estado de arte en los servicios ecosistémicos y ambientales a nivel mundial y de México: un enfoque geográfico], Perevochtchkova, M. y J. Oggioni, 85:47-65.

“Análisis de la sequía y desertificación mediante índices de aridez y estimación de la brecha hídrica en Baja California Sur, noroeste de México”, Troyo Diéguez, E., G. Mercado Mancera, A. Cruz Falcón, A. Nieto Garibay, R. D. Valdez Cepeda, J. L. García Her-nández y B. Murillo Amador, 85:66-81.

“Caracterización de la Pequeña Edad de Hielo en el México central a través de fuentes documentales”, Garza Merodio, G. G., 85:82-94.

“Adaptación a la variabilidad climática entre los caficul-tores de las cuencas de los ríos Porce y Chinchiná, Colombia”, Turbay, S., B. Nates, F. Jaramillo, J. J. Vélez y O. L. Ocampo, 85:95-112.

“Global production chains in the fast fashion sector, transports and logistics: the case of the Spanish retailer Inditex” [Los transportes y la logística en las cadenas globales de producción del sector de la moda rápida: el caso de la empresa española Inidtex], Esca-lona Orcao, A. I. y D. Ramos Pérez, 85:113-127.

Reseñas y Notas

Barrera de la Torre, Gerónimo, Trabajo de campo en un paisaje minero: los desafíos de Real de Catorce, San Luis Potosí, 83:131-136.

Barrera de la Torre, Gerónimo, Geografía histórica y medio ambiente, 83:146-149.

Barrera de la Torre, Gerónimo, Estudios de geografía humana de México, 85:134-137.

Cabrales Barajas, Luis Felipe, La política de ordena-miento territorial en México: de la teoría a la práctica, 85:131-133.

De Jesús, Patricia María, Vivienda social de mercado: confluenca entre Estado, empresas constructoras y capital financiero, 83:139-141.

De la Torre Curiel, José Refugio, Mapas de México. Contextos e historiografía moderna y contemporánea, 83:150-154.

Hatch Kuri, Gonzalo, Una teoría sobre el capitalismo global: producción, clase y Estado en un mundo tras-nacional, 84:115-119.

Lopes, Jonathan Felix Ribeiro, Território na Geografia de Milton Santos, 85:128-130.

Méndez Lemus, Yadira Mireya, Urbanización, Sociedad y Ambiente: experiencias en ciudades medias, 85:138-140.

Molla Ruiz-Gómez, Manuel, Excursión al paisaje mi-nero de Real de Catorce. Comentario al trabajo de Gerónimo Barrera de la Torre, 83:137-138.

Moreno, Hortensia, Turismo y sexo en México. Cuerpos masculinos en venta y experiencias homoeróticas. Una perspectiva multidisciplinaria, 84:112-114.

Sánchez Crispín, Álvaro, “Conference of Latin Ameri-canist Geographers 2014, 83:155-156.

Talledos Sánchez, Edgar, El enigma del capital y las crisis del capitalismo, 83:142-145.

Page 18: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014 ][ 145

ÍNDICE DE NOMBRES GEOGRáFICOS1

Acambay (graben), 83: 22, 24, 27Acapulco, 84: 106, 108, 112Actopan (municipio), 85: 9Africa, 85: 50, 55, 56, 116, 120, 122Aguascalientes, 84: 40, 79, 92, 93, 100/85: 17Ajusco [volcano], 83: 25álamos, 83: 148Albania, 84: 84/85:Albany [Albania], 84: 99/85: 119Alberta, 84: 67Alicante, 85: 121Almería, 85: 80Altar, 84: 106Alecrim (ciudad), 84: 56Alemania [Deuschland; Germany], 84: 78/85: 17,

50, 53, 55álvaro Obregón (localidad; delegación), 83: 22, 81Allende (localidad), 83: 81Amacuzac (municipio), 84: 77Amalfi (municipio), 85: 97Amazonia, 85: 31America(s) [America], 84: 41/85: 50, 118, 119,

120, 121, 122América Central [Central America], 83: /85: 55, 56América del Norte [North America], 84: 116/85:

56, 57, 62, 82/85: 76, 115, 116, 123

1 Este índice (a cargo de la editora técnica) es resultado de una exhaustiva revisión de los tres números de 2014 (83, 84 y 85), el cual se publicará, a partir de ahora, en el nú-mero correspondiente al cierre del año (diciembre). Para su identificación, los números de cada Boletín se distinguen con otra fuente.

This index (prepared by the Technical Editor) is the result of an exhaustive review of the three numbers of 2013 (83, 84 and 85) which will henceforth be published annually in the final issue of December. To identify the numbers of each Boletín, a separate font will be used.

América del Sur [South America], 83: 155/85: 56, 83, 94

América Latina [Latin America], 83: 5, 155 /84: 67, 71, 78, 83, 95, 119/85: 55, 60, 63, 110, 112, 116

Amazon river [river Amazonar], 85:Amsterdam, 85: 94(San Antonio) Analco (comunidad), 83: 57, 58,

59, 61, 63Andalucía, 85: 63Andes Centrales (de Colombia), 85: 95, 98Andes surorientales, 85: 19Andes venezolanos, 85: 19, 28Angangueo, 83: 27Antarctica, 84: 17Antioquia (departamento), 85: 97, 110Apapantilla (estación meteorológica), 83: 31, 34,

36, 37Aquidabã (municipalidad), 85: 45Aragón, 85: 86Areado, 84: 56Argentina, 84: 52, 102, 103, 104, 106/85: 50, 119Arizona, 83: 46Armenia, 84: 84Armería-Coahuayana (sistema), 83: 42Armero (población), 85: 102Artexio (municipalidad en Galicia), 85: 120, 121Arroyo Seco, 83: 25Arroyozarco, 84: 100Asia, 84: 98, 99/85: 50, 55, 56, 114, 116, 117, 118,

119, 120, 121, 122, 125, 126Atlántico Norte, 85: 90Atlatlahuacán (municipio), 84: 77, 78Atzcapotzalco (delegación), 83: 85Australia [Australian], 84: 84/85: 47, 50, 53, 55,

62, 118, 121Austria, 84: 79Axochiapan (municipio), 84: 77, 78Ayala (municipio), 84: 77

Page 19: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

146 ][ Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014

Índice de nombres geográficos

Bahamas, 84: 84Bahía, 85: 128Bahía del Tóbari, 83: 25Bahrain (estado soberano), 85: 123Baja California ((P)península; estado), 83: 23,

24/84: 92, 93, 107, 109/85: 48, 59, 60, 61Baja California Sur (BCS), 83: 19, 24 /84: 86, 88,

89, 91, 92, 93/85: 60, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 74, 75, 76, 77, 79, 80, 81

Bajío (El; del), 83: 18, /84: 98, 100, 104, 108Balkans, 85: 94Balsas (región del; sistema; río), 83: 42Baltimore, 84: 99, 109Bangladesh, 84: 71, 84/85: 31, 55, 57, 114, 115,

119, 120, 122, 125Barcelona, 83: 146/84: 4, 18, 52, 95, 119/85: 47,

63, 64, 93, 118, 120, 121, 132, 133, 137Barra de Tampico, 84: 98Barreiras [formação], 84: 56Barrio (comunidad), 83: 57, 61, 63, 64Benito Juárez (localidad; delegación), 83: 81, 85Belize, 85: 57Berlín, 84: 30, 53Belo Horizonte, 85: 35, 44Berkeley, 83: 155Bias Fortes (munícipio), 85: 35Birmingham, 83: 143Biscay (Bay of ), 85: 120Bloomington, 85: 93Bogotá, 83: 150/85: 110Bolivia, 85: 50, 94Bonn, 84: 78Boston, 84: 98, 99/85: 63Braga (ciudad histórica), 85: 45Brasil [Brazil], 83: 139, 140, 144, 156/84: 2, 54,

102, 103, 104, 106/85: 30, 31, 33, 34, 35, 38, 44, 45, 50, 119, 120, 138

Brotas de Macaúba, 85: 128Buenavista (g(G)lacís de), 83: 17, 20, 21, 23Buenos Aires, 84: 52, 119/85: 110Búfalo [Buffalo], 84: 29, 99Bulgaria, 85: 117, 119Buraco do Padre (atractivo natural), 85: 45Burdeos, 84: 97cabo Corrientes, 83: 22Cabo San Lucas (región; estación), 85: 75, 76, 78, 79Caborca, 84: 106

Cachoeira dos Macacos, 85: 42, 43Cachoeirinha, 85: 42Calakmul (Reserva de la Biosfera), 83: 20Caldas (departamento de), 85: 95, 98, 106, 110California, 84: 101, 115Cambridge, 83: 142/84: 52/85: 111, 126, 127Campeche (estado, Bahía de), 83: 20, 22, 76, 79/84:

86, 88, 90, 92, 93, 101, 104Campinas, 83: 140Campos Gerais do Paraná, 85: 44Canadá [Canada], 84: 31, 44, 67, 84, 102/85: 50,

53, 55, 58, 59, 60, 64, 84, 112, 116Canal de Panamá, 83: 156Canal del Infiernillo (flecha litoral), 83: 21Canal do Baldo, 84: 58, 65Cancún, 83: 81/84: 112Caracas, 84: 5, 17, 18, 19/85: 18, 30Caribe (región, –el; septentrional), [Caribbean] 85:

83, 84, 110Carmen Xalpatlahuaya, 83: 81Castilla, 85: 86Cartagena, 83: 106/85: 80Casablanca, 85: 120Catalunya, 85: 93Ceará (estado do), 84: 63Celaya, 84: 100Central Luzon, 85: 31Cerro el Tenayo, 83: 22Cerro San Lucas, 83: 23Cidade Alta (barrio), 84: 56, 57Circuito dos águas (circuito turístico en Minas

Gerais), 85: 43Ciudad Constitución, 85: 71, 74, 79Ciudad de México [Mexico City], 83: 12, 13, 19,

21, 23, 78, 81, 82, 84, 85, 86, 132, 149, 150, 155/84: 91, 93, 94, 96, 97, 99, 100, 101, 104, 105, 10, 108, 109, 115, 119/85: 86, 89

Ciudad Juárez, 83: 116Ciudad Mendoza, 84: 29Ciudad Victoria, 84: 101/85: 5Coahuila (de Zaragoza), 83: 79, 81, 82/84: 90, 91,

92, 93/85: 59, 91, 93Coatlán del Río (municipio), 84: 77Coatzacoalcos, 84: 102Cofre de Perote, 83: 25, 26Colima, 83: 21 /84: 86, 88, 89, 91, 92, 93Colón, 83: 155

Page 20: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014 ][ 147

Índice de nombres geográficos

Colola, 83: 26Colombia (país; llanos de), 83: 25, 150/85: 31, 50,

57, 63, 95, 96, 97, 101, 102, 109, 110, 111, 112(British) Columbia, 84: 31/85:Comundú (municipio), 85: 77Congo, 85: 56, 57Cordillera Americana, 83: 52Cordillera Blanca del Perú, 85: 84Cordillera del Interior (llanos del), 85: 19, 21, 24,

25, 27, 28, 29Córdoba, 84: 29, 100Coruña, 85: 126Costa Atlántica, 85: 108Costa de Michoacán (sistema), 83: 42Costa Grande (sistema), 83: 42Costa Rica, 83: 25, 155/85: 50, 55, 56, 59, 60Coyoacán (delegación), 83: 6, 88, 81/84: 20, 32,

69, 96Coyuca de Benítez, 83: 81Coyutla (municipio; estación meteorológica), 83:

30, 31, 34, 35, 36, 37(Ciudad) Cuauhtémoc (área peri-urbana; ciudad;

municipio), 83: 116, 117, 118, 119, 120, 126, 127Cuautepec (graben de), 83: 19Cuautitlán (Izcalli), 84: 100/85: 66Cuautla (municipio), 84: 72, 73, 74, 76, 77Cuba, 84: 30Cuchillas de la Zarca, 84: 2, 42, 43, 44, 45, 47,

49, 51, 52 Cuernavaca (municipio)-Tenancingo-Ixtapan de la

Sal, 83: 18/84: 72, 73, 74, 77, 78Cuicateca (etnia), 83: 57Cuicatlán (distrito; región), 83: 57, 61Cuicuilco, 83: 27Cuitzeo, 85: 80Culiacán (localidad; estado), 83: 81/84: 101Cumuato (estación), 83: 44, 47, 48Curitiba (cidade de), 84: 67/85: 44, 46Chalco (lake), 84: 33, 100Chalchicomula [de Sesma] (localidad), 83: 81/84:

100Chamela (cuenca tropical), 83: 19Chapingo, 85: 66Charquini (glaciers), 85: 94Chetumal, 84:Chiapas, 83: 21, 23, 25, 27, 78, 81, 144/84: 91,

92, 93/85: 48, 59, 60, 61

Chiautempan, 83: 41Chichinautzin-Nevada (sierra), 84: 72Chihuahua (estado [Desert]), 83: 24, 27, 79, 81,

116, 117, 118, 119/84: 42, 44, 45, 48, 52, 53, 92, 93, 103, 104, 106, 107, 108/85: 59

Chile, 83: 102, 103, 105, 106, 107, 110, 114, 141/84: 16, 17, 18/85: 58, 59, 60, 138

China, 84: 51, 53, 99/85: 47, 50, 53, 55, 57, 62, 115, 116, 117, 118, 119, 120, 122, 125

Chinanteca(s) [Chinantec indigenous], (comunida-des, etnia), 83: 55, 57, 70

Cholulua, 84: 108Chumatlán (estación meteorológica), 83: 31, 34,

35, 36, 37Cruzeiro, 85: 42Delhi, 85: 120Denmark, 85: 50Desierto Chihuahuense [desert Chihuahuan], 84:

43, 44, 52Desierto de Sonora, 85: 81Dhaka, 85: 120, 123D. F. (Distrito Federal [Federal District]), 83: 21,

22, 81, 84, 85, 92/84: 79, 87, 91, 92, 93, 94, 112/85: 48, 59, 60, 61, 85, 93

Dongguan, 85: 120Dordrecht, 85: 93Dubai, 85: 123Durango, 83: 41, 44, 148/84: 42, 44, 45, 92, 93,

100, 101, 107/85: 66, 83, 84, 87, 88, 90, 92East Coast, 85: 117Ecuador, 85: 50Edmonton, 84: 67Egypt, 85: 119Eje Neovolcánico Transversal [Trans-Mexican Vol-

canic Belt], 83: 91El Bosque (comuna), 83: 109El Brato (playa), 83: 106El Cisne (nevado), 85: 98El Espinal (municipio), 83: 30El Fresnal (Laguna), 83: 24El Niño Oscilación del Sur, 83: 51, 52El Pelado (volcán), 83: 21El Pegón del Mioceno (formación), 84: 17El Quisco (balneario [beach]; municipalidad; co-

muna), 83: 102, 103, 104, 106, 107, 108, 109, 110, 111, 112, 113, 114

El Ruiz (nevado, volcán), 85: 98, 102

Page 21: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

148 ][ Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014

Índice de nombres geográficos

El Salvador, 84: 102/85: 50El Texcal (área protegida), 84: 76El Toruyo, 84: 10El Zaguán (arroyo), 83: 18Elche (ciudad, municipio), 85: 121Emiliano Zapata (municipio), 84: 77Englewood-Cliffs [New Jersey], 84: 41Ensenada, 83: 24Eschborn (ciudad), 85: 110España [Spain], 83: 27, 137/84: 7, 18, 52, 95, 98,

106, 119/85: 47, 50, 53, 64, 82, 113, 114, 117, 119, 120, 121, 122, 125

Esperanza, 84: 100Espinal (municipio), 83: 31Estado de México [State of Mexico], 83: 17, 18, 19,

22, 78, 81, 88, 89, 91, 93, 95/84: 33, 34, 40, 41, 79, 93, 94/85: 66

Estado de Mérida, 85: 30, 31Estado de Minas Gerais, 85: 35Estado Lara, 84: 8, 9, 18, 19Estado Miranda, 85: 18Estado de Trujillo, 85: 30Estados Unidos de América [United States], (de

Norteamérica), (EUA), [USA] 83: 47, 50, 51, 79, 80, 82, 83, 92, 95, 129, 145, 155, 156/84: 7, 12, 18, 20, 22, 36, 44, 52, 84, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 106, 107, 108, 115/85: 17, 48, 50, 63, 64, 111, 116, 117, 118, 120, 122

Estados Unidos Mexicanos, 84: 85, 88, 95Estocolmo, 83: 14Europa (mediterránea; occidental), [Europe], 83:

148, 155/84: 97, 98, 100, 108/85: 47, 50, 56, 57, 62, 76, 82, 83, 90, 115, 116, 117, 118, 120, 122, 126

Faja Volcánica Transmexicana, 84: 23Fernando de Noronha (archipiélago volcánico),

85: 45Florianópolis, 85: 129, 138Florida, 84: 8/85: 17, 93Fortaleza (ciudad de), 83: 156/84: 56, 67Francia [França; France], 84: 84/85: 50, 53, 131Freiburg, 85: 17Frontera, 84: 101Galápagos, 85: 93Galeana (región), 83: 22Galveston, 84: 101Galician [Galicia], 85: 117, 119, 120

Ganga Plains, 85: 31Ganges-Bramahputra-Meghana [river], 85: 30, 31Gatún, 83: 156Geneva, 85: 126Georgia, 84: 18Germany, 84: 53/85:Ginebra, 85: 110Golfo de California [Gulf of ], 83: 26Golfo de México, 83: 19, 78/84: 23, 24, 99, 102,

104, 106/85: 84Gómez Palacio, 83: 41, 44/85: 66Gómez Plata (municipio), 85: 97Guadalajara, 83: 19, 148, 154/84: 30, 91, 98, 100,

101, 104, 112/85: 83, 84, 87, 89, 90, 92, 93, 133Guadalupe (lake), 84: 33Guadalupe y Calvo (municipio), 84: 48Guanajuato, 83: 50/84: 49, 92, 99, 100, 101,

108/85: 91, 93Guantánamo, 84: 30Guatemala, 83: 25, 155/85: 50Guaymas, 84: 101, 107Guerrero, 83: 20, 22/84: 31, 90, 92, 93/85: 59Guimaráes, 85: 120Gurjão, 85: 45Gustavo Díaz Ordaz-Vizcaíno (estación; región),

85: 71, 74, 75, 76, 78, 79, 80Groenlandia, 85: 84Gruta do Cruzeiro, 85: 42Gruta do Monjolinho, 85: 42Gruta do Pião, 85: 42Gruta dos 3 Arcos, 85: 42Gruta dos Coelhos, 85: 41, 42, 43Gruta dos Fugitivos, 85: 42, 43Gruta dos Gnomos, 85: 42Gruta dos Moreiras, 85: 42Gruta dos Viajantes, 85: 42 Heidelberg (ciudad), 85: 944Hermosillo, 83: 116, 126, 148/84: 106Hidalgo (estado [State]), 83: 18, 24, 25, 81/84: 33,

90, 92, 93, 101, 103Himalaya [Himalayan] river, 85: 31Honduras, 85: 50Hong Kong, 85: 120, 123Huatulco, 83: 145Huehuetoca, 83: 81Hueyapan, 84: 72Huiloac (Gorge), 83: 26

Page 22: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014 ][ 149

Índice de nombres geográficos

Huitzilac (municipio), 84: 74, 77Huixtla (localidad), 83: 81Iberoamérica, 85: 85, 86Ibitipoca State Park [Parque Estadual do], 85: 33,

34, 35, 38, 43, 44Idanha-a-Nova (municipio), 85: 45India, 83: 144/84: 84, 99/85: 30, 32, 50, 54, 114,

115, 116, 119, 120, 122, 125Indiana, 85: 30Indonesia, 84: 84/85: 50, 119Inglaterra, 83: 142, 143Iowa, 85: 110Iranian, 85: 57Irapuato, 84: 100Italia [Italy], 84: 84/85: 53, 119Ithaca, 84: 52, 109Istanbul, 85: 120 Issy-Les-Moulineaux (localidad), 85: 93Isla del Carmen, 83: 20Istmo de Tehuantepec, 84: 106Iztacíhuatl [Volcano], 83: 25, 27Jalapa, 84: 98, 100, 109/85: 59Jalisco, 83: 19, 20, 22, 25, 27, 154/84: 92, 93,

101/85: 60, 133Jalpan (municipio), 83: 30, 31Jamapa [Glacier], 83: 27Janela do Céu, 85: 42Jantetelco (municipio), 84: 77, 78Japón [Japan], 84: 84/85: 50, 58Jicalan (estación), 83: 44, 47, 48Jiutepec (municipio), 84: 74, 77João Pessoa (ciudad), 85: 45Jocotitlán [volcano], 83: 26Johannesburg, 85: 49Jojutla (municipio), 84: 77, 78Jonacaltepec (municipio), 84: 77Jonatepec, 84: 78Juárez, 84: 106Juchitán, 84: 108Juiz de Fora (ciudad, municipio), 84: 56/85: 46Kenia, 84: 84Korea, 85: 117Kyoto, 85: 47, 49, 50, 52La Barca, 84: 101La Cañada ((D)distrito de; región geopolítica), 83:

58, 70La Ciénaga (río), 83: 89, 91

La Coruña (-Vigo), 85: 117, 118, 119, 121La Chinantla (Alta), (comunidad), 83: 58, 69, 70La Florida (comunidad), 83: 109Labrador (península), 85: 112L(l)aguna de Babícora, 83: 27lago de Cuitzeo, 84: 40Lagoa Nova, 84: 54Laguna de Babícora, 83: 27Laguna de Bustillos (cuenca), 83: 120La Habana, 84: 106Lake Erie, 84: 40La Laguna, 83: 26La Libertad (puerto), 84: 102La Malinche [volcano], 83: 26La Paloma (escarpe), 83: 22La Paz (cuenca; ciudad), 84: 107/85: 66, 68, 71, 74Laredo, 83: 134Latinoamérica [Latin American], 83: /84: 71/85:

55, 83León, 84: 100, 101, 108/85: 121Lerma-Santiago (sistema), 83: 42Lima, 85: 63, 93, 137Lima Duarte (munícipio), 85: 35Lisboa, 84: 67/85: 44, 130Lituania, 84: 84Lombada, 85: 42Londres [London], 84: 98/85: 17, 63, 93, 110, 137Los Altos (área de), 83: 78Los Andes (cordillera), 85: 21, 22, 27, 111Los ángeles, 84: 119Los Barrancos (quebrada), 84: 2, 5, 12, 13, 14, 16,

17, 18 Los Cabos (región), 84: 93/85: 66, 67, 71, 74, 78Los Catorce, 83: 136Los Corsarios (playa), 83: 108Los Chorros del Varal (estación), 83: 44, 47Los Nevados (Parque Nacional Natural), 85: 98, 111Los Pitos (complejo dómico), 83: 24Los Planes (cuenca), 85: 68(l)Los Tuxtlas, 83: 17, 26llanos centro-occidentales, 85: 27Llanos de Apure (y Portuguesa), 85: 27llanos de Colombia y Venezuela, 85: 24Llanos de Orinoco, 84: 18llanos venezolanos (centro-occidentales), 85: 19Macuapanim Island, 85: 31Madagascar, 85: 50

Page 23: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

150 ][ Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014

Índice de nombres geográficos

Madison, 84: 18Madrid, 83: 142/84: 40, 95, 97, 98, 110, 119/85:

121, 126, 137Magdalena [Coasal Plain], 83: 24Magdalena Jicotlán-Tepelmeme de Morelos, 83: 17Maipú (comuna), 83: 109Malasia [Malaysia], 84: 84/85: 119Malden (ciudad), 85: 94Managua, 85: 110Manchester, 83: 143Manizales, 85: 95, 108, 110, 111Manzanillo, 83: 21/84: 101Mar Caribe, 83: 19/85: 84Marinilla, 85: 95Maruata, 83: 26Massachusetts, 84: 52/85: 17, 127Matamoros, 84: 101, 104Matanchén (bahía de), 83: 20Matehuala, 83: 134Mazatepec (municipio), 84: 77Mazatlán, 84: 101, 103, 107, 108Meco (municipio), 85: 121Medellín, 85: 95, 111Mediterranean (region), 83: 24/85: 57, 120Mérida, 83: 148/84: 106, 107/85: 87Meseta de Boniato, 83: 20Mesoamérica [Mesoamerican], 85: 84, 94Metztitlán (Laguna de; área), 83: 23, 24, 25Mexican Volcanic Belt, 83: 27México (país, cuenca de; centro de) [c(C)entral

Mexico], 83: 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 41, 42, 43, 46, 47, 50, 51, 52, 55, 56, 60, 74, 75, 76, 77, 80, 82, 85, 86, 95, 116, 117, 118, 128, 129, 131, 139, 140, 141, 143, 144, 146, 147, 148, 149, 150, 151, 152, 153, 155 /84: 2, 3, 8, 20, 21, 22, 23, 29, 30, 31, 32, 33, 37, 40, 41, 42, 43, 44, 48, 52, 53, 69, 71, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 92, 95, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 106, 107, 108, 109, 110, 112, 114, 115, 117, 119/85: 5, 7, 9, 17, 31, 47, 48, 50, 51, 52, 53, 58, 59, 60, 61, 62, 64, 66, 67, 68, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 112, 115, 116, 118, 119, 123, 131, 133, 134, 136, 137, 138, 140

Miacatlán (municipio), 84: 72, 77Michapa, 84: 72

Michoacán (de Ocampo), (estado, Colegio de), 83: 6, 14, 18, 19, 22, 23, 25, 26, 27, 41, 42, 43, 47, 48, 49, 51, 52, 81/84: 90, 92, 93, 101, 103/85: 48, 59, 60, 61, 90

Mihuapan (estación meteorológica), 83: 31, 34, 35, 36, 37, 39

Milpa Alta, 83: 21/84: 79Minatitlán, 83: 81/84: 101Minas Gerais, 85: 36, 44Minho [região], 85: 45Mirante Cachoeira dos Macacos, 85: 42Mirante Lago de Mirangens, 85: 42Mirante Ponte de Pedra, 85: 42Mixteca de Cárdenas, 83: 17Moctezuma river, 84: 33Moldavia, 85: 119Mongolia, 85: 56Monte Carlo, 84: 31, 40Montreal, 84: 52, 53Monterrey, 84: 91, 94, 100, 101, 104Montevideo, 84: 102Morelia (estado, ciudad), 83: 6, 15, 22, 148, 155/84:

101, 103/85: 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 92, 93, 138, 139

Morelos (estado [State]; localidad), 83: 17, 18, 20, 21, 25, 76, 81/84: 2, 30, 69, 70, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 79, 91, 92, 93, 101, 103, 108

Morocco, 85: 119, 120, 122, 127Moscow, 85: 123Motozintla, 83: 25, 27Mulegé (municipio), 84: 107/85: 74, 78, 79Municipio Jiménez, 84: 9Municipio Libertador, 84: 5Naciones Unidas [United Nations], 83: 14, 65, 117Namib Desert, 84: 18Narón, 85: 121Natal (ciudad), 84: 2, 54, 55, 56, 57, 58, 67 Naupan (municipio), 83: 30Nayarit, 83: 17, 19, 20, 21, 22, 81/84: 91, 92, 93Nepal, 83: 144Nevado de Toluca [volcano], 83: 18, 24, 91New Haven, 84: 109 New Jersey, 85: 17New Mexico, 83: 8, 23New Zeland, 85: 50Nicaragua, 83: 155/85: 50Níger, 84: 48

Page 24: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014 ][ 151

Índice de nombres geográficos

Nogales, 84: 29, 106Nopaluca, 84: 100Norteamérica [North America], 83: 76, 148/84: 44,

52/85: 47, 83, 84, 85North Carolina, 85: 31Norway, 85: 50Nueva España, 85: 87, 90Nueva Galicia, 85: 90Nuevo León, 83: 22, 79, 81/84: 92, 93, 94/85: 59Nuevo México, 84: 115Nueva Orleans, 84: 99, 102Nueva Primavera (vereda), 85: 106Nueva York [New York], 83: 143 /84: 40, 41, 52,

78, 98, 99, 115/85: 17, 30, 63, 93, 111, 140Nueva Zelanda, 84: 84Oaxaca, 83: 17, 21, 25, 55, 56, 57, 70, 148/84:

91, 92, 93, 101, 107/85: 59, 84, 87, 88, 90, 92Oceania, 85: 50, 56, 57Océano Pacífico [Pacific Ocean], 84: 23/85: 56 Ocuituco (municipio), 84: 77, 78Oculusen, 83: 22Oeiras (villa portuguesa, Distrito de Lisboa), 84: 67Ogarrio (túnel), 83: 134, 135Ogden, 84: 30Ontario, 84: 52Oregon, 84: 52Orizaba, 84: 29, 100Oxford, 83: 142/84: 40, 95/85: 17, 30, 63, 111Pacific [continental margin; region], 83: 24, 26Pacífico (costa –del; oriental), 84: 100, 101, 102,

104, 105, 107/85: 84Pahuatlán (municipio), 83: 30Pakistan, 85: 114, 119, 122, 125Palestina (municipio), 84: 78/85: 108Panamá (ciudad de; Canal de), [Panama] 83:

155/85: 50Pantanal, 84: 56Pánuco, 83: 25Papaloapan (región geopolítica), 83: 70Papelón (estado Portuguesa), 85: 31Papua New Guinea, 85: 57Paraíba, 85: 45Paraíso (localidad), 83: 81Paraná, 85: 46Paricutín ([volcano]; volcán), 83: 23, 26, 50París, 84: 97, 98, 110/85: 93, 126Parque Estadual do Pico do Marumbi, 85: 46

Parque Estadual do Rola Moça, 85: 44Parque Estadual dos Três Picos, 85: 44Parque Natural de Montesinho, 85: 39Parque Natural de Sintra-cascais, 85: 39, 44 Pasajes (municipio costero), 85: 120Passo, 84: 56Passo da Pátria (Complexo), [comunidad] 84: 54,

55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67 Patagonia, 84: 106Pátzcuaro (Lake), 83: 6, 27/84: 40Payo Obispo, 84: 107playa de Santiago, 83: 21Pedra de Rosário (comunidad), 84: 56Península de Yucatán, 84: 106península ibérica [(Central) Iberian Peninsula],

83: 27Peñaflor (comunidad), 83: 109Peribán de Ramos (municipio), 83: 44Perote, 84: 100Perú, 83: 155/84: 71, 78/85: 50, 63, 84, 88Peto, 84: 107Pico de Orizaba (volcán), [volcano], 83: 23, 25,

27/84: 2, 20, 21, 23, 27, 29, 30, 31 Pico de Pião, 85: 42, 43Pico de Tancítaro (Parque Nacional [National Park];

cima del), 83: 41, 42, 43, 44, 46, 48, 49, 50Piedras Negras, 83: 81, 82, 83, 84Philadelphia, 84: 41Philippines, 85: 31Pinatubo Lahar, 85: 31Pochutla, 84: 106Poland, 85: 118Ponta Grossa (municipio), 85: 45Ponte de Pedra (monumento histórico en Porto

Alegre), 85: 42, 43Popocatépetl ([volcano], volcán), 83: 24, 26, 27/84:

76, 78Porto Alegre, 85: 44Portobelo (fortaleza), 83: 156Portugal, 85: 34, 119, 120, 130Portuguesa (estado), 85: 31Puebla (estado; ciudad), 83: 20, 22, 28, 29, 30, 31,

50, 81, 148, 155/84: 24, 30, 31, 33, 91, 92, 93, 99, 100, 101, 104, 105, 107, 108/85: 83, 84, 85, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93

Puebla-Tlaxcala (valle), 85: 86Puente Alto (comuna), 83: 109

Page 25: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

152 ][ Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014

Índice de nombres geográficos

Puente de Ixtla (municipio), 84: 72, 74, 77Puerto Cotija, 83: 44, 47Puerto Vallarta, 83: 27/84: 112Punta Mita, 83: 23Punta Zacatal (litoral), 83: 20Praça da Liberdade (Complexo da), 85: 44Prainha (playa), 85: 42, 43Prainha das Elfas, 85: 42Progreso –de Zaragoza (estación climática; meteo-

rológica), 83: 28, 29, 31, 34, 36, 37/84: 101Quebec, 84: 52, 79Quelccaya (glacia(e)r), 85: 83, 84, 94Querétaro, 83: 50, 76/84: 30, 92, 93, 99, 100,

108/85: 48, 60, 61Quetzalapa (comunidad), 83: 57, 61, 63, 64Quilicura (comunidad), 83: 109Quintana Roo, 83: 76, 79, 81/84: 86, 88, 92, 93,

107Real de Catorce, 83: 131, 132, 133, 134, 136, 137Recife, 84: 67/85: 45Recoleta (comuna), 83: 109región Andina, 85: 96región Caribe, 85: 96región Pacífica, 85: 96Región de Valparaíso, 83: 106Región Metropolitana de Santiago, 83: 106, 109,

114Reino Unido, 84: 84República de Fiji, 84: 84República Dominicana [Dominican Republic], 84:

84/85: 115República Mexicana, 83: /84: 90, 102, 103, 105,

110, 111/85: 70(San José) Retumbadero (comunidad), 83: 57, 58,

59, 61, 63, 64Reserva Natural Salto Morato, 85: 46Reynosa (ciudad), 84: 104riacho das Quintas, 84: 56riacho do Baldo, 84: 56riacho Ouro, 84: 56riacho Prata, 84: 56río Acarigua, 85: 19río Amazonas, 85: 30Río Blanco, 84: 24, 29Río Boconó, 85: 19Río Brahmaputra, 85: 29río Cauca, 85: 98

Río Chiquito-Barranca del Muerto [river], 84: 20, 21, 23, 26, 28, 29, 30

río Chinchiná (cuenca del), 85: 95, 96, 98, 99, 101, 102, 103, 106, 108, 109

Rio Claro, 84: 66, 67/85: 45Río de Janeiro [cidade], 84: 66, 67, 102/85: 35,

44, 49, 70, 130río de la Magdalena, 83: 17rio Doce, 84: 56Río Frío, 84: 100Río Ganga, 85: 29Rio Grande do Norte, 84: 54, 55Rio Grande do Sul, 85: 44, 45río Grande de Santiago, 83: 17, 19río Grijalva, 83: 23río Guache, 85: 19río Guanare, 85: 19río Lagunilla, 85: 102río Lerma, 83: 91río Magdalena, 85: 97río María, 85: 19río Misisipí, 84: 97río Morador, 85: 19Río Negro, 85: 31río Orinoco [Orinoco River], 85: 19, 20, 24, 31río Papagayo, 83: 20río Papaloapan, 83: 20rio Pirangi, 84: 56rio Pitimbu, 84: 56 río Porce (cuenca del), 85: 95, 96, 97, 98, 99, 102,

103, 109río Portuguesa [river], 85: 18, 19, 20, 21, 24, 25,

27, 28, 29, 30rio Potengi, 84: 56río Sabana, 83: 20río San Marcos [river], 83: 28, 29, 30, 34, 35, 36,

37, 38, 39río San Pedro, 83: 20,río Tlalpujahua (cuenca del), 83: 18río Tecolutla, 83: 20río Temascaltepec, 83: 19río Usila, 83: 67río Xiquila, 83: 17Río Yuca (Formación), 85: 29Rodadero, 83: 27Romania, 85: 119Rotterdam, 84: 40

Page 26: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014 ][ 153

Índice de nombres geográficos

Russia, 85: 56, 57, 118Salamanca, 84: 100/85: 113Salina Cruz, 84: 102Salomon Islands, 85:Saltillo, 84: 100, 101Salto São Jorge, 85: 44Sallent (municipio, localidad), 85: 121San Antonio (Provincia de [Province of ]), 83: 102,

103, 106, 107, 108San Antonio del Barrio (comunidad), 83: 58, 59San Antonio del Sur, 84: 30San Blas, 84: 100, 101San Bernardo (comuna), 83: 109San Cristóbal de las Casas, 83: 81, 148/85: 87San Cristóbal Tolantongo (ejido), 83: 18San Felipe Usila (municipio), 83: 57, 58, 62San Fernando de Apure (región), 85: 31San Francisco, 84: 101San José del Cabo (acuífero), 84: 107/85: 71San José Teacalco, 83: 81San Juan Bautista Tlacoazintepec (municipio; co-

munidad), 83: 57, 58San Juan del Río, 84: 100San Juan Nuevo Parangaricutiro (municipio), 83: 44San Juan Zapotitlán (comnidad), 83: 58San Juan Zautla (comunidad), 83: 58San Lorenzo (fuerte), 83: 156San Luis Potosí, 83: 22, 76, 131, 132, 133/84: 8,

90, 91, 92, 93, 99, 100, 101, 103, 104San Marcos, 84: 100San Martín, 85: 110San Martín Texmelucan, 84: 100San Miguel Balderas (pueblo), 83: 96, 97San Miguel Veladero (hacienda), 83: 97San Pedro Sochiapam (municipio; comunidad), 83:

57, 58, 59, 61, 63, 64, 66, 67, 69San Pedro Tlatepusco (comunidad), 83: 58San Petersburgo, 85: 93Santa Bárbara, 84: 115Santa Cruz (Tepetotutla), (comunidad), 83: 57,

58, 63, 64, 65Santa Cruz Pueblo Nuevo (comunidad; localidad),

83: 88, 89, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99Santa Cruz Xoxocotlán, 83: 55Santa Isabel (nevado), 85: 98Santa Mônica (Bairro), 85: 33Santa Rosa de Osos (municipio), 85: 97

Santa Rita Ibitipoca (munícipio), 85: 35Santa Rosalía, 84: 107Santiago (–de Chile– comunidad; playa; comuna;

Región Metropolitana de; ciudad), 83: 57, 61, 64, 106, 107, 109, 110, 113/85: 64

Santiago Quetzalapa (comunidad), 83: 58Santiago (Tlatepusco), (comunidad), 83: 58Santiago de Cuba (graben), 83: 20Santo Domingo (valle agrícola; municipio), 85:

74, 97São Carlos, 85: 45São Paulo, 83: 140, 141/84: 66, 67, 68, 119/85: 45,

120, 128, 130Saskatchewan (provincia), 84: 31Senegal, 85: 56Seoul, 85: 123Serbia, 85: 119Sevilla, 85: 63Shanghai, 85: 120, 123Sierra de Arteaga, 85: 91Sierra de Bacatete, 84: 107Sierra de Catorce, 83: 133, 134Sierra de Guadarrama, 83: 27Sierra de Guadalupe, 83: 19, 21, 22Sierra de Guanajuato, 83: 22Sierra de Gredos, 83: 27Sierra de La Laguna, 85: 66, 67Sierra de Los Lobos, 84: 49Sierra de Monte Negro, 84: 72sierra de Santa Catarina, 83: 21Sierra Madre de Chiapas, 85: 112Sierra Madre del Sur, 83: 19, 25Sierra Madre Occidental, 83: 20, 24/84: 45Sierra Nevada, 83: 18, 27Sierra Nevada de California, 85: 83Sierra Norte de Puebla [Pueblas´s Northern Sierra],

83: 22, 25, 26, 28, 30, 39Sierra Norte [of the] Oaxaca, 83: 56, 70Sierra Sur de Oaxaca, 83: 26Sierra Tarahumara, 83: 119Silao, 84: 100Sinaloa, 83: 81/84: 92, 93, 106, 107/85: 59Singapore, 84: 53Sistema Volcánico Transversal, 83: 17 /84: 100Syria, 85: 119Slovenia, 85: 50(San Pedro) Sochiapam (municipio; comunidad),

Page 27: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

154 ][ Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014

Índice de nombres geográficos

83: 57, 61, 63Solomon Islands, 85: 56Sonora, 83: 21, 25, 116, 126/84: 91, 92, 93, 106,

107/85: 59, 60South Africa(n), 85: 50, 53, 118South Asia, 85: 57, 116South Corea, 85: 57Stockholm, 85: 48, 111Sweden, 85: 50, 53, 55Switzerland [Suiza] 85: 50, 53, 54, 58, 110Tabasco, 83: 21, 79, 81, 83/84: 92, 93, 104Tacubaya (barrio), 83: 133Taiwan, 85: 119Tamaulipas, 83: 76/84: 92, 93, 99/85: 5, 9, 59, 81Tampa, 85: 93Tampico (puerto), 84: 101Tancítaro (municipio; región del), 83: 26, 44, 50,

51, 52Tangier, 85: 120Tanzania, 85: 50Thailand, 85: 119Teapa, 83: 83Tecocomulco Lake, 84: 33, 40Tehuantepec, 84: 108, 109Temascalcingo, 83:Temixco (municipio), 84: 74, 77Temoaya (localidad), 83: 81Tenango del Valle (municipio), 83: 88, 89, 91, 92Teoloyucan San Sebastián Xhala, 85: 66Teotihuacan [Teotihuacán valley], 83: 23, 25Tepalcingo-Axochiapan, 84: 72Tepejí [Tepexi], 84: 100, 108(Santa Cruz) Tepetotula, 83: 61, 65Tepic, 84: 101Tepoztlán, 84: 76Tetecala, 84: 72Tetela del Volcán (municipio), 84: 74, 76Tetlama, 84: 72Texcoco (piedemont; lake), 83: 24/84: 33Teziutlán, 83: 20, 24The Netherlands, 84: 80/85: 50, 53, 55Thunder Bay (ciudad), 84: 52Tijuana, 84: 112Tlacoatzintepec (municipio; comunidad), 83: 57,

61, 63, 64, 65, 68, 69Tlacuitlapa, 83: 22/84: 31Tlacuilotepec (municipio), 83: 30

Tlahualillo, 85: 66Tla(l)nepantla (municipio), 83: 22/84: 78Tlalpan (delegación), 83: 74Tlalquitenango (municipio), 84: 77(San Pedro) Tlanixco, 83: 94Tlaltizapan, 84: 72 Tlaxcala, 83: 26, 41, 50, 78, 81/84: 33, 92, 93, 101Todos Santos (Bay), 83: 24Togo, 85: 56Toluca, 83: 92/84: 101Torderá (municipio), 85: 121Toronto, 84: 99Torreón, 84: 104Totolapan (municipio), 84: 78Totomoxtla, 83: 22Trans-Mexican Volcanic Belt, 83: 24, 25, 26, 33Trilha do Jequitibá (parque), 85: 44Trilha do Salto São Jorge (parque), 85: 44Tunisia, 85: 116, 119Turquía [Turkey], 84: 49/85: 115, 116, 119, 120,

122, 127Tuxpan (puerto), 84: 101Tuxtepec ((D)distrito de; región), 83: 57, 58, 70Tzintzuntzn, 83: 81Uberlândia, 85: 33, 44Ucrania, 84: 84Uganda, 85: 55Unión Europea, 83: 144/84: 116United Kingdom (UK), 85: 50, 53, 58, 59, 111Uruapan (municipio), 83: 42, 44Uruguay, 85: 119Usila (municipio), 83: 57, 66, 67Vale do Minho, 85: 34Valencia, 84: 109/85: 120Valparaíso (Región de [Valparaiso´s Region]),

83:102, 103, 106/84: 102/85: 138Valle de Aburrá, 85: 97 Valle de Bravo, 83: 17Valle de La Paz-El Carrizal, 83: 19Valle de Mexicali, 83: 23valle de Potreros, 83: 132, 134Valle de Quíbor [Valley], (región, Estación), 84: 2,

5, 8, 9, 12, 13, 14, 16, 17, 18, 19 Valle de Santo Domingo, 85: 68, 77, 79 Vanegas, 83: 134Vancouver, 84: 31Veladero, 83: 26, 97

Page 28: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

Investigaciones Geográficas, Boletín 85, 2014 ][ 155

Índice de nombres geográficos

Venezuela (país; llanos de; República de), [Venezue-lan South Andean Cordillera] 83: 25/84: 2, 5, 8, 9, 13, 17, 18, 19/85: 18, 19, 22, 30, 31

Venustiano Carranza (estación climática; munici-pio), 83: 28, 29, 30, 31, 34, 35, 36, 37

Veracruz (de Ignacio de la Llave; estado; puerto), 83: 17, 19, 20, 26, 30, 35, 76, 81/84: 23, 24, 31, 91, 92, 93, 98, 99, 100, 101, 104, 107, 108, 112/85: 9, 48, 59, 60, 61

Vienna [Viena], 84: 79/85: 93Vietnam, 85: 50, 64Vigo, 85:Villahermosa, 83: 81Viseu (ciudad Portuguesa), 85: 44Vizcaíno el (valle), 85: 68Volcán de Colima [V(v)olcano], 83: 22, 24, 25volcán Temascalcingo, 83: 22, 24volcán Téyotl [volcano], 83: 18, 24Wadley (planicie), 83: 132Washington (Estado de), [State] 84: 20, 21, 22,

24, 25, 26, 29, 30, 78, 98, 99, 107, 109/85: 63, 64, 93, 94

Wisconsin, 83: 77Worcester, 84: 52Wyoming, 84: 7Xalisco, 83: 81Xaltocan (lake), 84: 33

Xicotepec (de Juárez, municipio; estación climática; meteorológica), 83: 28, 29, 30, 31, 34, 35, 36, 37, 39

Xochimilco (delegación [lake]), 83: 88/84: 33, 95Xochitepec (municipio), 84: 77Yautepec, 84: 72Yellowstone National Park, 85: 48Yemen, 84: 84Yolombó (municipio), 85: 97Yucatán (estado, península de), 83: 20, 22, 76,

79/84: 92, 93, 99, 104, 107, 109/85: 59Zacapoaxtla, 83: 20, 22Zacapu, 83: 18Zacatecas, 84: 90, 92, 93, 99, 100, 101, 103/85: 66Zacatepec (municipio), 84: 72, 77Zacualpan (municipio), 84: 78Zamora, 84: 101Zapotitlán (comunidad), 83: 57, 61, 63, 64Zapotitlán de Méndez (comunidad, poblado), 83:

22/84: 30Zaragoza, 85: 113, 114, 120, 121, 122, 123, 124,

125, 126Zautla (comunidad), 83: 57, 61, 63, 64, 67, 68, 69Zempoala, 83: 81Zihuateutla (municipio), 83: 30Zirahuén (lago de), 83: 23Zumpango Lake [Lago de], (Laguna) 84: 2, 32, 33,

34, 37, 38, 39, 40, 41

Page 29: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

Normas para los autores

La revista Investigaciones Geográficas publica tra-bajos de investigación original, de carácter teórico o aplicado, acerca de temas geográficos de interés general. La revista se encuentra indizada en: ASFA, Current, Directory of Open Acces Journals (DOAJ), Elsevier, GeoDados, Geographical Publications, GeoRef, Latindex catálogo, Periódica, Portal de Re-vistas Científicas y Arbitradas/UNAM, Publindex, Redalyc, SciELO-México, SCOPUS y Speleological Abstracts. Así mismo, está incluida en el Índice de Revistas Científicas Mexicanas de Investigación Científica y Tecnológica (CONACYT).

Los trabajos sometidos a publicación deben:

a) contener datos originales de calidad;b) derivarse de investigación original y rigurosa;c) destacar la importancia y aporte al conocimien-

to desde una perspectiva geográfica;d) discutir de manera amplia las implicaciones

de los resultados en el marco de una revisión exhaustiva de la literatura reciente o apropiada a la temática;

e) ser de interés para un público amplio y/o tener impacto sobre otras disciplinas.

Los estudios de caso de interés local o que sean resultado de la aplicación de técnicas y métodos no originales no serán considerados.

Los autores podrán someter sus contribuciones en español, inglés o portugués.

Los trabajos serán sometidos a una evaluación preliminar interna por parte del cuerpo editorial y, de ser el caso, serán sometidos a evaluación externa por parte de pares académicos reconocidos en sus respectivos campos de conocimiento.

Finalmente, los trabajos sometidos deberán ajus-tarse a las Normas Editoriales.

Normas Editoriales

1. Los escritos deben enviarse en archivo digital elaborado en Microsoft Word o en algún progra-ma compatible, por medio de la plataforma elec-trónica Open Journal Systems (OJS) a la dirección http://www.revistas.unam.mx/index.php/rig, donde debe registrarse como AUTOR para poder seguir los cinco pasos de envío. Además, el autor enviará una copia del trabajo sometido al correo [email protected], así como una carta dirigida al Editor Académico de la revista, indicando los méritos con los que a su juicio, cuenta el trabajo sometido. La carta debe indicar, igualmente, que el trabajo es original y no ha sido sometido para su eventual publicación en otra instancia. Asimismo, deberá ser firmada por los autores o por el autor de correspondencia.

2. La extensión máxima de los trabajos es de 25 cuartillas tamaño carta, a doble espacio, texto, letra Times New Roman de 12 puntos, con márgenes de 2.5 en los cuatro lados de la hoja. Las 25 cuartillas incluyen espacios, textos, resumen, notas, referen-cias bibliográficas, figuras y cuadros.

Una primera hoja, no incluida en las cuartillas antedichas, llevará el título del trabajo, el(los) nombre(s) completo(s) del(los) autor(es), sin abre-viaturas; adscripción institucional, dirección (com-pleta), teléfonos de contacto y correo electrónico. No debe añadirse ningún otro texto en esta hoja.

3. En la primera hoja de las 25 que constituyen el texto, debe aparecer, otra vez, el título del trabajo,

Page 30: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

sin el nombre del autor o autores. Inmediatamente abajo un resumen, en el idioma del artículo. Así mismo, abajo se incluirá un máximo de seis palabras clave (mínimo de tres) sobre la naturaleza del trabajo.

El resumen tendrá una extensión máxima de 250 palabras; no debe indicar solamente el tema que abordará el trabajo, sino que debe plantear el pro-blema abordado, los principales resultados y las conclusiones más relevantes. En caso de no cumplir con esta indicación, el trabajo no será sometido a evaluación por pares académicos.

Cuando el trabajo sea sometido en español y por-tugués se deberá incluir además una versión del resumen en inglés, que puede tener una extensión hasta de 750 palabras. La mayor extensión de este resumen en inglés permitirá una mayor visibilidad en ambientes anglófonos.

4. A lo largo del escrito deben quedar claramente indicados los acápites (sin numerar) referidos a in-troducción, las distintas secciones que constituyen el estudio, la secuencia de las figuras indicadas a lo largo del texto y las conclusiones.

5. Deberá excluirse, en esta primera versión, la sección de “agradecimientos”; ésta será incluida solo en la versión aceptada y no ocupará más de un párrafo, después de las conclusiones y antes de las referencias. Deberá excluirse, también, cualquier dato que deje ver quién es el autor del trabajo, incluso en las figuras (mapas).

6. Las notas, al pie de página, se numerarán en forma progresiva. Se sugiere elaborar un mínimo de notas y uqe sean de corta extensión.

7. Los mapas, fotografías y gráficas se denominan “Figuras”. Deberán enviarse como archivos com-plementarios en el Paso 4 del proceso de envío de OJS, señalando en el texto el lugar donde van insertados, acompañados de su respectivo pie, título y fuente. Todas las figuras deberán contar con una explicación clara y, cuando el trabajo esté escrito en español o portugués, deberá contar también con un texto en inglés.

En caso de imágenes antiguas o tomadas de otros textos o de Internet, deberán acompañarse de los permisos de uso y reproducción impresa (co-pyright) otorgados a la UNAM.

Las figuras pueden ser en blanco y negro (cuatro escalas de grises o achurados) o, cuando así se jus-tifique, en color. No se aplicará ningún cargo por concepto de la publicación en color.

8. Dentro del cuerpo del trabajo se preferirá el siste-ma de referencia Harvard (ejemplo: Coll, 2003:75).Las referencias bibliográficas, al final del escrito, deben aparecer como sigue:

Publicación periódica: Córdoba y Ordóñez, J. y A. García de Fuentes (2003), “Turismo, globali-zación y medio ambiente en el Caribe mexicano”, Investigaciones Geográficas, Boletín, núm. 52, Ins-tituto de Geografía, UNAM, México, pp. 117-136.

Publicación no periódica: Luke Gallup, J., A. Gaviria and E. Lora (2003), Is Geography Destiny?, Lessons from Latin America, Stanford University Press/World Bank, Palo Alto, Calif., Washington D. C.

Capítulo de libro: Mendoza Vargas, H. y J. I. Muro (2009), “El mapa nacional en España y México, 19280-1940. Pro- yectos cartográficos de larga duración”, en Mendoza Vargas, H., E. Ribera Carbó y P. Sunyer Martín (coords.), La integración del territorio en una idea de Estado. México y España, 1820-1940, Instituto de Geografía-UNAM/Institu-to de Investigaciones Dr. José María Luis Mora y Agencia Española de Cooperación Internacional, México, pp. 97-117.

Libro: Coll-Hurtado, A. (coord.; 2009), Una vida entre valles y colinas. Pierre George: un homenaje, Colec. Geografía para el Siglo XXI, Serie Textos universitarios, núm 4, Instituto de Geografía, UNAM, México.

Fuentes electrónicas: parecidas a la fuente habi-tual, pero al final se pondrá entre corchetes [la liga completa y la fecha de consulta], ejemplo:

Page 31: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

Tort, J. (2004), “Hacia la geografía”, Biblio 3W, Revista Bibliográfica de Geografía y Ciencias Sociales, Universidad de Barcelona, vol. IX, núm. 538, 5 de octubre de 2004. [http://www.ub.es/geocrit/b3w-538.htm: 10 de octubre de 2004].

Disco compacto: Aguirre Sacasa, F. X. (2003), Un Atlas histórico de Nicaragua/Nicaragua, An histori-cal Atlas, Colección Cultural de Centro América, [InForma/Conservation Ima- ging Systems Inc.], edición bilingüe, Nicaragua [cd-rom].

INEGI (2000), México en el siglo XX (panorama esta-dístico), México [cd-rom]. Las citas “en prensa” de los autores, deberá omitirse, tanto en esta primera versión como en la versión para su publicación.

Cuando la publicación referida cuente con el DOI (Digital Object Identifier), éste deberá incluirse.

9. La sección de Avances de Investigación se integra por escritos cortos que presenten hechos científicos producto de una investigación en marcha, que no hayan sido publicados antes. Este trabajo debe sentar precedentes para la reflexión, mediante la formulación de preguntas e hipótesis plenamente justificadas, para ser resueltas en investigaciones futuras. Tendrán una extensión máxima de tres cuartillas, incluyendo cuadros, figuras y bibliogra-fía, y estarán sujetos a dictamen.

10. La sección de Debate aceptará comentarios de no más de una cuartilla sobre temas de interés de la comunidad geográfica, comúnmente pro-ducto de alguna investigación ya publicada en la revista. El Comité Editorial se encargará de hacer llegar a los autores de los artículos, aquellos comentarios de debate que considere interesantes para que puedan ser respondidos por los autores originales. Se permitirá que los debates continúen hasta por un número más que aquél en el que hayan sido publicados originalmente. Es requisito indispensable que los debates sean producto de una discusión científica fundamentada, que se llevan a cabo dentro de un ámbito de respeto académico, sin que esto signifique que carezcan de elementos críticos.

11. Las Notas y Noticias son aquellas dedicadas a la divulgación de discusiones e intercambio de ideas en eventos académicos de índole geográfica, regional, nacional e internacional, así como de pers-pectivas de interés geográfico; con una extensión de hasta dos cuartillas.

12. Las Reseñas serán críticas y/o informativas de libros recientes, tanto geográficos como de carácter interdisciplinario, de temas novedosos, de interés social y económico; del ambiente y de la tecnología geográfica, así como de la reflexión teórica, histórica y cultural del territorio. La extensión no rebasará las tres cuartillas.

13. Los editores de la Revista se reservan el derecho de rechazar los artículos que no cumplan con estas Normas Editoriales.

Segunda versión del texto:

1. Los autores deberán atender lo indicado por los dictámenes académicos, en caso de no estar de acuerdo con alguno de los puntos, deberán expresarlo por escrito, así como lo que señalan estas normas editoriales. Una vez atendidos los dictámenes, se enviará el trabajo a los editores de la Revista, quienes emitirán, de ser el caso, el oficio correspondiente a la aprobación del artículo.

2. Todas las figuras deberán enviarse por separado y en archivo original de acuerdo con las especifica-ciones de cada tipo. Si no se cuenta con los archivos digitales, serán proporcionados los originales en “camera-ready” y tamaño carta.

a) Mapas: Cuando así proceda, deberán contar con coordenadas geográficas en grados y minutos, escala gráfica y leyenda explícita, sin incluir “rosa de los vientos”. El título queda fuera de los márgenes del mapa y deberá incluir la(s) fuente(s). Se entregarán en formato AI (Adobe lustrator), CR (Corel), EPS o WMF.

b) Cuadros: en formato excel o tabla insertada en word, de preferencia sin líneas de división y sin celdas sombreadas.

Page 32: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

c) Fotografías: en archivo TIF, JPG a 300 dpi como mínimo, bien contrastadas y que ilustren claramen-te el punto de la investigación.

d) Gráficas: se entregarán en vectores, en formato AI (Adobe Ilustrator), CR (Corel) o EPS, o en su defecto, en excel. En caso de gráficos en blanco y negro, se emplearán como máximo cuatro escalas de grises después de lo cual se deberán usar achurados que contrasten adecuadamente.

3. Los mapas, fotografías y gráficas se denominan “Figuras”. Se numerarán consecutivamente y debe-

rán insertarse al final del texto, señalando en el texto el lugar dónde van a pegarse. Las tablas y cuadros se numeran como “Cuadros”. Los pies de figuras, las leyendas o encabezados (títulos de cuadros), deben ser ordenados en archivos aparte y, al igual que las figuras, numerados consecutivamente, señalando en el texto su inserción.

4. Evite referir en las referencias finales trabajos “en prensa” y la locución latina et al.; en cuanto a ésta, deberá mencionar a todos los autores, no así en el cuerpo del texto donde sí se utiliza dicha locución.

Page 33: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

Guidelines for authors

Investigaciones Geográficas is a Mexican scientific Journal of excellence in the field of Geography; it publishes original work in Spanish, Portuguese and English, and all material is submitted to a committee of experts for evaluation. Investigaciones Geográficas is indexed in: ASFA, Current, Directory of Open Acces Journals (DOAJ), Elsevier, GeoDa-dos, Geographical Publications, GeoRef, Latin, dex catálogo, Periódica, Portal de Revistas Científicas y Arbitradas/UNAM, Publindex, Redalyc, SciELO-México, SCOPUS and Speleological Abstracts. It is also indexed in the Índice de Revistas Científicas Mexicanas de Investigación Científica y Tecnoló-gica (CONACYT).

Submitted papers must:

1. Include original data;2. Derived form original research3. Emphasize the importance and contribution

to knowledge from a geographic perspective;4. Discuss broadly the implications of the results

in the context of a comprehensive review of re-cent literature or appropriate to the subject, and

5. Be of interest to a wide audience and / or have an impact on other disciplines.

Case studies of local interest or resulting from the application of non-original techniques and methods will not be considered

Authors may submit their contributions in Spa-nish, English or Portuguese.

The papers will be subjected to an internal preli-minary assessment by the editorial board and, if applicable, will be subject to external evaluation

by academic peers recognized in their respective fields of knowledge

Finally, the work submitted must conform to the Editorial Standards.

Editorial Standards

1. Submitted papers should be sent in digital for-mat (Microsoft Word or compatible) , via the Open Journals Systems (OJS) electronic plataform at the following address http://www.revistas.unam.mx/index.php/rig, where one must register as the AUTHOR in order to proceed to the five steps of the submission. Author(s) must send a copy of the article to [email protected] and a cover letter clearly indicating the merits of the manuscript. The letter must state that the manuscript has not been submitted to another publication.

2. The paper must not exceed 25 letter-size [or A4] sheets, with double-spaced text in 12pt Times New Roman, with margins of 2.5 cm on all four borders of the page. These 25 sheets include spaces, text, abstract, notes, references, figures and tables.

A first page, not included in the above-mentioned sheets, must state the title of the work, the complete na- mes of the author(s) without abbreviations, the institution of affiliation, the complete address, a contact telephone number and the email address. No other text should be included on this page.

3. On the first of the 25 pages of text, the title of the work must appear again, but without the name(s) of the author(s). Immediately below this should be an abstract in the language of the paper. Below this,

Page 34: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

there should be at least three, and not more than six, keywords indicating the nature of the work.

The abstract should not exceed 250 words. It should not indicate only the issue to be addressed, but must address the problem, main results and major conclusions. Failure to comply with this instruction, the work will not be submitted for evaluation by academic peers.

When the manuscript is submitted in Spanish or Portuguese, author (s) must include an extended English version of the abstract in English, (up to 750 words). The extended English abstract will allow greater visibility among the Anglophone community.

4. Throughout the paper, section headings should clearly indicate (without numbering) the Intro-duction, the separate sections of the paper, the sequence of figures through the course of the paper, and the conclusions.

5. An Acknowledgements section should not be included in this first version; this should be in-cluded only in the accepted version and must not exceed a single paragraph; it should follow the Conclusions and precede the References. This first version must also exclude any material that might reveal the identity of the author(s), including any indication of this in the figures (maps).

6. Notes, at the foot of the page, are to be numbe-red con- secutively. It is recommended that notes be short and few.

7. Maps, photographs and graphs are all referred to as “Figures”. They must be sent as complementary files in stage 4 of the submission process of OJS, noting in the paper’s text where they should be inserted, accompanied by their respective caption, title and source.

Old images, or those taken from other texts or from the Internet, should be accompanied by permission granted to UNAM by the copyright holder for their use and printed.

Figures may be in black and with (four shades of grey or shading) or in color; in the latter case, no cost applies .

8. Within the body of the paper, the Harvard reference system is preferred (e.g. Coll, 2003:75).The bibliographic references, at the end of the paper, should be listed as follows:

Serial publication: Córdoba y Ordóñez, J. y A. García de Fuentes (2003), “Turismo, globalización y medio ambiente en el Caribe mexicano”, Investi-gaciones Geográficas, Boletín, núm. 52, Instituto de Geografía, UNAM, México, pp. 117-136.

Occasional publication: Luke Gallup, J., A. Ga-viria and E. Lora (2003), Is Geography Destiny?, Lessons from Latin America, Stanford University Press/World Bank, Palo Alto, Calif., Washington D. C.

Book chapter: Mendoza Vargas, H. y J. I. Muro (2009), “El mapa nacional en España y México, 19280-1940. Proyectos cartográficos de larga du-ración”, en Mendoza Vargas, H., E. Ribera Carbó y P. Sunyer Martín (coords.), La integración del territorio en una idea de Estado. México y España, 1820-1940, Instituto de Geografía-UNAM/Institu-to de Investigaciones Dr. José María Luis Mora y Agencia Española de Coopera- ción Internacional, México, pp. 97-117.

Book: Coll-Hurtado, A. (coord.; 2009), Una vida entre valles y colinas. Pierre George: un homenaje, Colec. Geografía para el Siglo XXI, Serie Textos universitarios, núm 4, Instituto de Geografía, UNAM, México.

Electronic sources: parecidas a la fuente habitual, pero al final se pondrá entre corchetes [la liga completa y la fecha de consulta], ejemplo:

Tort, J. (2004), “Hacia la geografía”, Biblio 3W, Revista Bibliográfica de Geografía y Ciencias Sociales, Universidad de Barcelona, vol. IX, núm. 538, 5 de octubre de 2004. [http:// www.ub.es/geocrit/b3w-538.htm: 10 de octubre de 2004].

Page 35: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

Compac disk: Aguirre Sacasa, F. X. (2003), Un Atlas histó- rico de Nicaragua/Nicaragua, An histo-rical Atlas, Colección Cultural de Centro América, [InForma/Conservation Ima- ging Systems Inc.], edición bilingüe, Nicaragua [cd-rom].INEGI (2000), México en el siglo XX (panorama estadístico), México [cd-rom].

“In press” citations of the authors must not be in-cluded, either in this first version or in the version for publication.

References must include DOI when applicable.

9. The section Avances de Investigación [Advances in Research] includes short articles that present scien-tific findings from research in progress that have not previously been published. This material should form the basis for further development by posing questions and stating fully justified hypotheses to be addressed in future research. Length should not exceed three printed pages including tables, figures and references. Contributions are subject to review.

10. The section Debate will accept comments not exceeding one printed page on topics of interest to the geography community, usually the product of research already published in the journal. The Editorial Committee undertakes to inform the authors of those earlier articles of any comments that it considers interesting, so that the original authors may respond to such comments. The debate can continue only within the issue of the journal immediately following the publication of the original paper. Any debate must represent a scientifically based discussion rooted in mutual professional respect, but with room for justified criticism.

11. The Notas and Noticias are dedicated to the spread of discussions and the interchange of ideas in academic events of a regional, national and inter-national geographical nature, as well as perspectives of geographical interest. Length should not exceed two printed pages.

12. The Reseñas are critiques and/or details of recent books, whether geographical or of an interdiscipli-nary nature, of novel topics, of social and econo-mic interest; of the environment and geographic technology, as well as consideration of theoretical, historical and cultural aspects of the land. Length should not exceed three printed pages.

13. The editors of Investigaciones Geográficas reserve the right to reject material that does not comply with these Instructions to Authors.

Second version of the text:

1. The authors must consider the outcome of the academic review process as well as any editorial instructions. Once this has been accomplished the work may be returned to the editors, who will send confirmation of acceptance of the article.

2. All figures must be submitted separately and within the original document according to the individual specifications. If digital versions are not available, the originals can be sent as “camera-ready” copy and letter size [or A4].

The author(s) should indicate which figures are to be printed in colour.

a) Maps: When applicable, maps should have geographical coordinates in degrees and minutes, a scale and an explanatory legend, but not a compass rose. The title should be outside the margins of the map and must include the source(s). Maps should be submitted in AI (Illustrator), CR (Corel), EPS or WMF format.

b) Tables: in Excel format, or inserted in Word, preferably without dividing lines and without shaded cells.

c) Photographs: as TIF, JPG files at a minimum of 300 dpi, with sufficient contrast and clearly illus-trating the point being made.

d) Graphs: should be submitted in vectors, in AI (Illustrator), CR (Corel), EPS format or Excel. Those

Page 36: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

not in colour can use not more than four shades of grey; this can be supplemented with shadings of sufficient contrast.

3. Maps, photographs and graphs are “Figures”. They must be numbered consecutively and should be placed at the end of the text, with an indication in the text of the place at which each should be inserted. Tables and charts are “Tables”. The figure captions, the legends and headings (titles of tables)

should be listed in separate files and, like the fi-gures, numbered consecutively. Their appropriate placing in the text should be indicated.

4. Avoid referring in the final version of the Refe-rences list to works “in press”, and also avoid the Latin expression et al.; all authors should be listed. However, “et al.” is appropriate for citations within the main text.

Page 37: Moraes, A. C. R. (2013), Território na Geografia de Milton ... · de Milton Santos, reafirmando a cada novo livro o papel fundamental do território e do Estado como forma de compreender

Investigaciones Geográficas, Boletín del Instituto de Geografía, núm. 84, fue impreso el -- de -------- de 2014, en los talleres de-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------.El tiraje consta de 100 ejemplares, impresión digital sobre papel couché de 100 grs. Para la formación de galeras se usó la fuente tipográfica Adobe Garamond Pro, en 9.5/10, 10/12, 11.2/12.7 y 16/19 puntos.El diseño, formación y cuidado de impresión estuvieron a cargo de Laura Diana López Ascencio de la Sección Editorial de la Dependencia.