monitoramento e modelagem do processo de interceptação ... · clima: mesotérmico úmido, ......
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC
CENTRO TECNOLÓGICO – CTC
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL - PPGEA
Florianópolis, fevereiro de 2015
Monitoramento e Modelagem do processo de
interceptação da chuva de uma bacia coberta por
Floresta Ombrófila Mista
João Henrique Macedo Sá
Orientador: Prof. Dr. Pedro Luiz Borges Chaffe
ii E
dt
dSI
A perda por intercepção é igual à soma damudança de armazenamento (Si) e a perdapor evaporação (Ei) da superfície molhada:
Processo = Armazenamento + Fluxo
A perda por interceptação varia de 10 a 50%da precipitação.
O processo de interceptaçãoINTRODUÇÃO
O processo de interceptação é a parte da precipitação retida acima da superfície do solo.
01
fcii IIE
dt
dS )SfTf(PIc
fI)SfTf(PI
A estimativa e tratada como um simples balanço hídrico, I sendo o total das perdas porinterceptação, Ic é a perda por interceptação da copa e If perda por interceptação do chão dafloresta.
Giglio, 2013
Estimativa da perda por interceptaçãoINTRODUÇÃO
02
Monitoramento Modelagem
Métodos para estimar a perda por interceptaçãoINTRODUÇÃO
CUSTO PARÂMETROS DE ENTRADA
03
Os estudos predominam na região Amazônica e Mata Atlântica;
A maioria dos estudos foi realizada em florestas plantadas;
Poucos estudos de interceptação em FOM;
Thomaz (2005) monitorou a chuva interna em FOM;
Giglio (2013) estudou o processo de interceptação em FOM
Porque estudar a interceptação em FOM?INTRODUÇÃO
04
Estudos realizados na bacia ArapongaINTRODUÇÃO
O índice de cobertura do dossel variou de 54 a 94%;
Chuva interna é heterogênea, a vegetação tem efeito na distribuição ;
A chuva interna não tem correlação com índice de cobertura do dossel;
O escoamento de tronco tem medidas muito heterogêneas;
A interceptação pela copa está linearmente relacionada com a chuva externa;
Não teve monitoramento automático.
Giglio, 2013
05
Compreender e estimar os processos de interceptação da chuva em uma bacia
coberta por Floresta Ombrófila Mista através de monitoramento e modelagem.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
06
• Quantificar a chuva interna, o escoamento de tronco e a perda por
interceptação na bacia experimental;
• Verificar a relação entre os componentes da interceptação (chuva interna,
cobertura florestal e escoamento de tronco) e as características da chuva;
• Analisar a distribuição espacial da chuva interna e da cobertura florestal;
• Modelar o processo de interceptação da bacia utilizando os modelos de Rutter e
de Gash.
Objetivos EspecíficosOBJETIVOS
QUANTO?
TEM RELAÇÃO?
COMO?
TEM DIFERENÇA?
07
A área de estudo é a bacia do Rio ArapongaMATERIAIS E
MÉTODOS
5,4 ha;
A bacia é de segunda ordem;
Coberta por Floresta Ombrófila
Mista;
Clima: mesotérmico úmido,
sem estação seca.
08
Estação meteorológica do Rio FeioMATERIAIS E
MÉTODOS
Parâmetros monitorados
Chuva
Temperatura
Umidade
Radiação Incidente e Refletida
Velocidade e Direção do Vento
09
Estimativa da chuva externa
1 pluviógrafo medindo a cada 5
minutos e 4 pluviômetros monitorando
a cada 15 dias
MATERIAIS E MÉTODOS
A chuva externa é homogênea ou heterogênea?
10
Estimativa da chuva interna
10 pluviômetros instalados dentroda bacia, com período de leitura de15 dias ;
MATERIAIS E MÉTODOS
Calha de 0,2 x 3 m conectada ao pluviógrafomedindo a cada 5 minutos
11
Monitoramento do escoamento de tronco
Coletores do tipo espiral e colar para omonitoramento individual das árvores, comperíodo de monitoramento de 15 dias ;
MATERIAIS E MÉTODOS
4 árvores interligadas a umpluviógrafo para o monitoramentoa cada 5 minutos
12
Estimativa do escoamento de tronco
Foram utilizados dois métodos para o cálculo da altura do escoamento de tronco
MATERIAIS E MÉTODOS
TotalInt.c
Total.c
copa
L
A
A
A
SfSf1
copa
Int
copa
L
A
A
A
SfSf2
MÉTODO I MÉTODO II
Fator de correção
13
Estimativa da cobertura florestalMATERIAIS E
MÉTODOS
NbNp
NpICD
100
As fotografias foram classificadas em
pixels preto (cobertura) e pixels
brancos (abertura).
14
Análise da distribuição espacial da Tf
Monitoramento da Tf e ICD em uma área circular de 3 metros;
MATERIAIS E MÉTODOS
28 Pluviômetros distribuídos uniformemente.
15
Modelos de interceptaçãoMATERIAIS E
MÉTODOS
Existem diversos modelos para estimativa da perda por interceptação
Os dois modelos mais usados são o modelo deRutter (Rutter et al., 1975) e o modelo de Gash(Gash, 1979).
GashAnalítico (evento)
RutterDinâmico (tempo)
16
Trata a árvore como um tanque de armazenamento de água.
MATERIAIS E MÉTODOSModelos de interceptação
RUTTER
Chuva interna
Escoamento de Tronco
17
dtDpcPcTf cd11
dtESdtDpcSf c,tc,tcd
c é a proporção de cobertura florestal; pd de água desviada da copa para o tronco; Dc drenagem de copa por unidade de cobertura;St,c capacidade de armazenamento de tronco por unidade de cobertura;Et,c Taxa de evaporação de tronco por unidade de cobertura.
MATERIAIS E MÉTODOSModelos de interceptação
Separa o processo em 3 fases:
1. Molhagem ou umedecimento;
2. Saturação;
3. Secagem.
GASH
Para P<P’ ou P<P’’ insuficiente para saturar
Para P≥P’ ou P ≥ P’’ suficiente para saturar
18
m
jm PcI1
Copa
n
jdqn 'PPR
EcpI
1
11
Tronco
n
jn 'PPR
E'nPcI
1
1
Copa
tq qSI Tronco
c é a proporção de cobertura florestal; pd de água desviada da copa para o tronco; ɛ é a relação entre taxa de evaporação de tronco e taxa de evaporação de copa;St capacidade de armazenamento do tronco;
Índice de cobertura do dossel
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
95
A12 A3 A4 B1-2 B3 B4 Z1-2 Z3 Z4
Pontos de Monitoramento
Índ
ice
de
Co
be
rtu
ra d
o D
osse
l (%
)
Verifica-se a variação do ICD entre os pontos
RESULTADOS E DISCUSSÃO
19
Chuva externa
0 50 100 150 200 250 300 350 4000
50
100
150
200
250
300
350
400
Ch
uva
Exte
rna
utiliza
nd
o p
luviô
me
tro
(m
m)
Chuva Externa utilizando pluviógrafo (mm)
Pluv = 10,58 + 0,79P
R² = 0,87
Ponto Pluv
Pluv = 10,58 + 0,79P
R² = 0,87
Ponto Pluv
0 50 100 150 200 250 300 350 4000
50
100
150
200
250
300
350
400
Ch
uva
Exte
rna
utiliza
nd
o p
luviô
me
tro
(m
m)
Chuva Externa utilizando pluviógrafo (mm)
E1 = 21,43 + 0,60P
R² = 0,71
Ponto E1
E1 = 21,43 + 0,60P
R² = 0,71
Ponto E1
0 50 100 150 200 250 300 350 4000
50
100
150
200
250
300
350
400
Ch
uva
Exte
rna
utiliza
nd
o p
luviô
me
tro
(m
m)
Chuva Externa utilizando pluviógrafo (mm)
E2 = 32,98 + 0,47P
R² = 0,57
Ponto E2
E2 = 32,98 + 0,47P
R² = 0,57
Ponto E2
0 50 100 150 200 250 300 350 4000
50
100
150
200
250
300
350
400
Ch
uva
Exte
rna
utiliza
nd
o p
luviô
me
tro
(m
m)
Chuva Externa utilizando pluviógrafo (mm)
E3 = 26,52 + 0,55P
R² = 0,77
Ponto E3
E3 = 26,52 + 0,55P
R² = 0,77
Ponto E3
A chuva externaprecipitada sobre abacia é homogênea
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Capacidade máximados pluviômetros de256 mm
Perda por evaporação
20
Chuva interna
No ponto da calha foi estimado o p como 0,63, e a estimativa da Sc foi de 1,17 mm
Cálculo do coeficiente de chuva interna livre e a capacidade de armazenamento da copa
RESULTADOS E DISCUSSÃO
21
Chuva interna
0 50 100 1500
50
100
150
Tf = 1,41P - 1,17
Ponto A1-2
0 50 100 1500
50
100
150
Tf = 1,85P - 0,85
Ponto A3
0 50 100 1500
50
100
150
Tf = 1,23P - 0,04
Ponto A4
0 50 100 1500
50
100
150
Chuva I
nte
rna (
mm
)
Tf = 1,52P - 1,70
Ponto B1-2
0 50 100 1500
50
100
150
Tf = 1,09P - 0,32
Ponto B3
0 50 100 1500
50
100
150
Tf = 1,69P - 1,79
Ponto B4
0 50 100 1500
50
100
150
Tf = 1,35P - 1,07
Ponto Z1-2
0 50 100 1500
50
100
150
Chuva Externa (mm)
Tf = 1,73P - 2,94
Ponto Z3
0 50 100 1500
50
100
150
Tf = 1,36P - 1,79
Ponto Z4
Cálculo do coeficiente de chuva interna livre e a capacidade de armazenamento da copa
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A1-2 A3 A4 B1-2 B3 B4 Z3 Z4
Período
Sc
(mm)20,0 5,5 10,5 16,5 7,9 5,2 5,2 7,5
p 0,59 0,72 0,78 0,88 0,68 0,720,79
0,8
Evento
Sc
(mm)1,2 0,9 0,1 1,7 0,3 1,8 3,0 1,8
p 0,74 0,94 0,76 0,89 0,74 0,8 0,9 0,8
A estimativa da Sc calculado por período ficaram elevados;
periodo
evento
PP
PF
evento
periodoPevento xTfFTf
evento
A média da estimativa de Sc por evento ficou próxima do valor estimado no ponto da calha;
Não foi possível estimar o coeficiente de chuva interna livre no ponto Z1-2.
22
0 50 100 150 200 250 300 350 4000
50
100
150
200
250
300
Ch
uv
a In
tern
a (m
m)
Chuva Externa (mm)
Ponto A3
Ponto A12
Ponto A4
Ponto Z4
Ponto Z3
Ponto Z12
Ponto B4
Ponto B3
Ponto B12
Chuva interna
Relação entre chuva interna (Tf) e chuva externa (P)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
23
chuva externa
Diferença ente chuva
interna
Chuva interna
0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,20,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
R² = 0.08
Ponto A1-2
0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,40,1
0,15
0,2
0,25
0,3
0,35
R² = 0.02Ponto A3
0 0,5 1 1,5
0,2
0,25
0,3
0,35
R² = 0.03
Ponto A4
0 0,5 1 1,5 20,1
0,15
0,2
0,25
Co
eficie
nte
liv
re d
e c
hu
va
( p )
R² = 0.04Ponto B1-2
0 0,5 1 1,5 2
0,2
0,25
0,3
0,35
0,4
R² = 0.06Ponto B3
0,5 1 1,5 20,2
0,3
0,4
0,5
0,6
R² = 0.0001
Ponto B4
0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,40,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
R² = 0.08
Ponto Z1-2
0 0,5 1 1,5 20
0,2
0,4
0,6
0,8
Tf (%)
R² = 0.11Ponto Z3
0 0,5 1 1,5 20,1
0,15
0,2
0,25
0,3
0,35
R² = 0.09Ponto Z4
Não apresentaram correlaçãolinear
Relação entre chuva interna (Tf) e coeficiente chuva interna livre (p)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
24
Escoamento de tronco
0
2
4
6
8
10
T. 57 T. 07 T. 50 T. 21 T. 65 T. 69 T. 28 T. 02 T. 59 T. 01Tronco
Esc
oam
en
to d
e T
ron
co
(L
)
0 10 20 30 40 50 60 70 800
2
4
6
8
10
12
Esc
oam
ento
de
Tro
nco
(L
)Área copa (m²)
O volume de escoamento de tronco aumenta em relação a DAP e área da copa
RESULTADOS E DISCUSSÃO
25
Escoamento de tronco
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
1.6
1.8
T. 50 T. 21 T. 65 T. 69 T. 28 T. 02 T. 59 T. 01Tronco
Esc
oam
en
to d
e T
ron
co
(m
m)
0
10
20
30
40
50
60
T. 57 T. 07Tronco
Esc
oam
en
to d
e T
ron
co
(m
m)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
T. 50 T. 21 T. 65 T. 69 T. 28 T. 02 T. 59 T. 01Tronco
Esc
oam
en
to d
e T
ron
co
(m
m)
0
5
10
15
20
T. 57 T. 07Tronco
Esc
oam
en
to d
e T
ron
co
(m
m)
MÉTODO I MÉTODO II
Estimativa da altura do escoamento de tronco
RESULTADOS E DISCUSSÃO
TotalInt.c
Total.c
copa
L
A
A
A
SfSf1
copa
Int
copa
L
A
A
A
SfSf2
26
Área da copa
Altura do escoamento
de tronco
Escoamento de tronco
0 50 100 150 200 250 300 3500
0.5
1
1.5
2
2.5
3
3.5
4
4.5
5
Chuva externa (mm)
Sf = 0.02P - 0.08
Esc
oa
me
nto
de
tro
nco
(m
m)
Utilizando o método II, foiconsiderado o método maiscoerente
Estimativa da capacidade de armazenamento do tronco
RESULTADOS E DISCUSSÃO
27
Perda por Interceptação
0 10 20 30 40 50 600
50
100
150
200
250
300
350
Evento
Volu
me t
ota
l (m
m)
Precipitação Externa
Precipitação Interna
Escoamento de Tronco
0 10 20 30 40 50 600
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Evento
Inte
nsid
ade m
áxim
a (
mm
/5m
in)
Chuva Externa
Chuva Interna
Escoamento de Tronco
Chuva Externa
Chuva Interna
Escoamento de Tronco
Perda por Interceptação
mm % mm % mm % mm %1.303 100 981 75 19 2 303 23
60 eventos entre os 26/02/2014 e 06/10/2014;
Maior evento (n° 35) com P acima de 300 mm;
Intensidade máxima de 8 mm/5min (96 mm/h)
Componentes da interceptação por evento
RESULTADOS E DISCUSSÃO
28
Perda por Interceptação
Ponto de monitoramento
Chuva InternaPerda por
Interceptaçãomm % mm %
A1-2 3.221 61 1.652 31A3 4.237 80 636 12A4 3.831 72 1.042 20
B1-2 3.789 71 1.084 21B3 3.780 71 1.093 21B4 3.784 71 1.089 21
Z1-2 4.388 83 485 9Z3 4.157 78 716 14Z4 3.714 70 1.159 22
Variação da perda por interceptação em cada ponto
A perda por interceptação variou de 9 a 31%;
A chuva externa foi de 5.310 mm em 3 anos demonitoramento;
Escoamento de tronco foi de 437 mm em 3 anosde monitoramento.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
29
0 100 200 300 4000
20
40
60
80
100
Ponto A1-2
0 100 200 300 4000
20
40
60
80
100
Ponto A3
0 100 200 300 4000
20
40
60
80
100
Ponto A4
0 100 200 300 4000
20
40
60
80
100
Inte
rce
pta
çã
o (
%)
Ponto B1-2
0 100 200 300 4000
20
40
60
80
100
Ponto B3
0 100 200 300 4000
20
40
60
80
100
Ponto B4
0 100 200 300 4000
20
40
60
80
100
Ponto Z1-2
0 100 200 300 4000
20
40
60
80
100
Chuva Externa (mm)
Ponto Z3
0 100 200 300 4000
20
40
60
80
100
Ponto Z4
Chuva externa (mm)
Inte
rcep
taçã
o (
%)
Análise da distribuição espacial da Tf
Distribuição do IDC
RESULTADOS E DISCUSSÃO
68
70
72
74
76
78
80
82
84
86
88
1-2 1-4 1-6 2-1 2-3 2-4 2-5 2-7 3-2 3-4 3-6 4-1 4-2 4-3 4-5 4-6 4-7 5-2 5-4 5-6 6-1 6-3 6-4 6-5 6-7 7-2 7-4 7-6Pontos de Monitoramento
ICD
(%
)
30
0
50
100
150
1-2 1-4 1-6 2-1 2-3 2-4 2-5 2-7 3-2 3-4 3-6 4-1 4-2 4-3 4-5 4-6 4-7 5-2 5-4 5-6 6-1 6-3 6-4 6-5 6-7 7-2 7-4 7-6Pontos de Monitoramento
Ch
uva
In
tern
a (
mm
)
Análise da distribuição espacial da Tf
Distribuição da chuva interna
RESULTADOS E DISCUSSÃO
31
Análise da distribuição espacial da Tf
0 20 40 60 80 100 120 140 160 18068
70
72
74
76
78
80
82
84
86
88
ICD
(%
)
Tf/P (%)
Relação entre o índice de cobertura e a chuva interna
0 20 40 60 80 100 120 140 160 18068
70
72
74
76
78
80
82
84
86
88
ICD
(%
)
Chuva Interna (mm)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
32
Análise da distribuição espacial da Tf
A distribuição espacial da Tf é heterogênea;
A variação espacial da Tf não está ligada ao índice de abertura do dossel;
Pode ser por causa das árvores sobrepostas.
Distribuição dos dados de chuva interna e índice de cobertura
RESULTADOS E DISCUSSÃO
33
26 fev 01 abr 06 mai 10 jun 14 jul 18 ago 12 set0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
I a
cu
mu
lad
o (
mm
)
Monitorado
Modelo de Rutter
Modelo de RutterC
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Modelo de Rutter
Modelo de Gash
0 20 40 60 80 100 1200
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Evento
I a
cu
mu
lad
o (
mm
)
Monitorado
Modelo de Gash
Modelo de GashC
As simulações com os parâmetros calibrados obtiveram os menores erros relativos ;
Modelagem de Interceptação
34
Parâmetrosc Sc St pt є- [mm] [mm] - -
Monitorado 0,37 1,17 0,08 0,20 0,10RutterC 0,65 3,17 1,37 0,56 0,18GashC 0,88 3,65 2,87 0,54 0,05
O erro do modelo de Rutter foi de 27% e com osparâmetros calibrados foi de 2%;
O erro do modelo de Gash foi de 80% e com osparâmetros calibrados foi de 30%.
Modelagem de InterceptaçãoRESULTADOS E
DISCUSSÃO
3526 fev 17 mar 06 abr 26 abr 17 mai 05 jun 25 jun 15 jul 04 ago 24 ago 13 set 3 out0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Dia
I a
cu
mu
lad
o (
mm
)
Monitorado
Rutter
RutterC
Gash
GashC
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
O índice de cobertura do dossel variou de 45 a 94%, na análise espacial variou de 68 a 88% e na
média nos dois pontos foi de 80%;
A chuva interna foi em média variou de 61% a 83% da chuva externa;
A capacidade de armazenamento da copa variou de 0,04 a 2,94 mm com média de 1,30 mm nos
pontos de chuva interna, valor próximo ao estimado na calha de 1,17 mm.
Conclusões
Quantificar a chuva interna, o escoamento de tronco e a perda por interceptação na bacia experimental;
36
A análise entre chuva externa e chuva interna, ressalta que a dispersão entre os pontos internosaumenta com o aumento da chuva externa;
A chuva interna e o índice de cobertura do dossel não apresentaram correlação;
A interceptação pela copa está linearmente relacionada com chuva externa
A chuva interna é heterogênea na bacia coberta por Floresta Ombrófila Mista;
O escoamento de tronco tem medidas muito heterogêneas;
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕESConclusões
Verificar a relação entre os componentes da interceptação (chuva interna, cobertura florestal e escoamento de tronco) e as características da chuva;
0 20 40 60 80 100 120 140 160 18068
70
72
74
76
78
80
82
84
86
88
ICD
(%
)
Tf/P (%)
0 50 100 150 200 250 300 350 4000
50
100
150
200
250
300
Ch
uv
a I
nte
rna (
mm
)
Chuva Externa (mm)
Ponto A3
Ponto A12
Ponto A4
Ponto Z4
Ponto Z3
Ponto Z12
Ponto B4
Ponto B3
Ponto B12
37
Analisar a distribuição espacial da chuva interna e da cobertura florestal;
Os modelos de Rutter e de Gash subestimaram a perda por interceptação acumulada;
O modelo de Rutter com os parâmetros calibrados foi o que mais se aproximou dos dados
monitorados;
Entre os dois modelos, a melhor simulação foi com o do modelo de Rutter, com o qual foi obtido
o menor valor de erro relativo.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕESConclusões
Modelar o processo de interceptação da bacia utilizando os modelos de Rutter e de Gash.
38
Utilizar equipamentos que façam a estimativa automática do índice de área foliar e de imagens
hemisféricas;
Realizar estudo mais detalhado para transformar escoamento de tronco de L para mm;
Investigar os efeitos da perda por interceptação do chão florestal;
Analisar a evapotranspiração dentro e fora da floresta;
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕESRecomendações
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MUITO OBRIGADO!
MONITORAMENTO E MODELAGEM DO PROCESSO DE INTERCEPTAÇÃO DA CHUVA DE UMA BACIA COBERTA POR FLORESTA OMBRÓFILA MISTA
João Henrique Macedo Sá
Prof. Dr. Pedro Luiz Borges Chaffe
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC
CENTRO TECNOLÓGICO – CTC
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL - PPGEA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC
CENTRO TECNOLÓGICO – CTC
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL - PPGEA
Florianópolis, fevereiro de 2015
Monitoramento e Modelagem do processo de
interceptação da chuva de uma bacia coberta por
Floresta Ombrófila Mista
João Henrique Macedo Sá
Orientador: Prof. Dr. Pedro Luiz Borges Chaffe