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172 Queimaduras (31)-Apresentação slides DEFINIÇÃO Queimaduras são lesões da pele, provocadas pelo calor, radiação, produtos químicos ou certos animais e vegetais, que causam dores fortes e podem levar a infecções. CONCEITOS E INFORMAÇÕES O fogo é o principal agente das queimaduras, embora as produzidas pela eletricidade sejam, de todas, as mais mutilantes , resultando com freqüência na perda funcional e mesmo anatômica de segmentos do corpo, principalmente dos membros. A exposição ao sol, comum entre lavradores e pescadores, pode provocar a urticária solar, considerada uma doença do trabalho pela Médica Paulista (Carmem Leal (*), da Unicamp. De um modo geral, para cada 100 doentes queimados, três (3) morrem em decorrência das queimaduras. Estas lesões são muito importantes para o agricultor , que passa o dia todo sob o sol e tem o mau hábito de praticar a "queimada" para limpar o terreno e para colher a cana- de-açúcar. A dor na queimadura é resultante do contato dos filetes nervosos com o ar. Para aliviar a dor da queimadura, pode-se cobrir o local com vaselina esterilizada. Contudo, via de regra, não se cobre queimadura, principalmente se ocorrer no rosto, nas mãos e nos órgãos genitais, para evitar aderências. Há experiências hospitalares bem sucedidas, no Brasil, de cobrir a queimadura com tiras ou mantas de pele de rã, embebida em solução antibiótica. As manifestações locais mais importantes nas queimaduras são: 1) Não eliminação de toxinas (não há suor) 2) Formação de substâncias tóxicas 3) Dor intensa que pode levar ao choque 4) Perda de líquidos corporais 5) Destruição de tecidos e 6) Infecção. Entretanto, a conseqüência mais grave das queimaduras é a porcentagem da área do corpo atingida. Quando esta é menos de 15%, diz-se que o acidentado é, simplesmente, portador de queimaduras. Entretanto, quando a percentagem da pele queimada ultrapassa os 15% (cerca de 15 palmos), pode-se considerá-lo como grande queimado. Ao atingir mais de 40% da superfície do corpo, pode provocar a morte. Acima de 70%, as chances de sobreviver são mínimas! (*) LEAL, Carmen H.S. Urticária: uma Revisão sobre os Aspectos Clínicos e Ocupacionais . Rev. Brás. de Saúde Ocupacional. 95/96(25): 77-100, 1999.

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  • 1. Queimaduras (31)-Apresentao slides DEFINIO Queimaduras so leses da pele, provocadas pelo calor, radiao, produtos qumicosou certos animais e vegetais, que causam dores fortes e podem levar a infeces. CONCEITOS E INFORMAES O fogo o principal agente das queimaduras, embora as produzidas pela eletricidadesejam, de todas, as mais mutilantes, resultando com freqncia na perda funcional emesmo anatmica de segmentos do corpo, principalmente dos membros. A exposio ao sol, comum entre lavradores e pescadores, pode provocar a urticriasolar, considerada uma doena do trabalho pela Mdica Paulista (Carmem Leal (*), daUnicamp. De um modo geral, para cada 100 doentes queimados, trs (3) morrem em decorrnciadas queimaduras. Estas leses so muito importantes para o agricultor, que passa o dia todo sob o sol etem o mau hbito de praticar a "queimada" para limpar o terreno e para colher a cana-de-acar. A dor na queimadura resultante do contato dos filetes nervosos com o ar. Para aliviara dor da queimadura, pode-se cobrir o local com vaselina esterilizada. Contudo, via deregra, no se cobre queimadura, principalmente se ocorrer no rosto, nas mos e nosrgos genitais, para evitar aderncias. H experincias hospitalares bem sucedidas, no Brasil, de cobrir a queimadura comtiras ou mantas de pele de r, embebida em soluo antibitica. As manifestaes locais mais importantes nas queimaduras so:1) No eliminao de toxinas (no h suor) 2) Formao de substncias txicas 3) Dor intensa que pode levar ao choque 4) Perda de lquidos corporais 5) Destruio de tecidos e 6) Infeco. Entretanto, a conseqncia mais grave das queimaduras a porcentagem da rea docorpo atingida. Quando esta menos de 15%, diz-se que o acidentado ,simplesmente, portador de queimaduras. Entretanto, quando a percentagem da pelequeimada ultrapassa os 15% (cerca de 15 palmos), pode-se consider-lo como grandequeimado. Ao atingir mais de 40% da superfcie do corpo, pode provocar a morte.Acima de 70%, as chances de sobreviver so mnimas! (*) LEAL, Carmen H.S. Urticria: uma Reviso sobre os Aspectos Clnicos eOcupacionais. Rev. Brs. de Sade Ocupacional. 95/96(25): 77-100, 1999.172

2. CLASSIFICAO DAS QUEIMADURAS As queimaduras podem ser classificadas quanto ao: 1. Agente causador2. Profundidade ou grau3. Extenso ou severidade4. Localizao e5. Perodo evolutivo.AGENTES CAUSADORES (TIPOS) DE QUEIMADURAS: Fsicos: temperatura: vapor, objetos aquecidos, gua quente, chama, etc. Eletricidade: corrente eltrica, raio, etc.Radiao: sol, aparelhos de raios X, raios ultravioletas, nucleares, etc. Qumicos: produtos qumicos: cidos, bases, lcool, gasolina, etc. Biolgicos: animais: lagarta-de-fogo, gua-viva, medusa, etc. Vegetais: o ltex de certas plantas, urtiga, etc. Conforme a intensidade do choque, as queimaduras resultantes podero ser:SUPERFICIAIS OU DE 1 GRAUQuando atingem a camada mais superficial da pele,causando ferimentos leves, vermelhido e ardor. 2 GRAUComprometendo a superfcie e a camadaintermediria da pele (epiderme e derme), eprovocando bolhas e dor intensa. 3 GRAUQuando ocorre leso da epiderme, derme e de tecidosprofundos (msculos, nervos, vasos etc.). A pele ficacarbonizada ou esbranquiada e h ausncia de dor.173 3. A foto abaixo mostra, da esquerda para a direita, os trs tipos de queimadura: 1, 2 e 3 graus.Um pequeno Manual de Primeiros Socorros da Petrobrs S.A., elaborado pela DivisoAssistencial do SEPES, em 1973, mostra a seguinte figura esquemtica para aavaliao da porcentagem do corpo queimada. EXTENSO OU SEVERIDADE DA QUEIMADURA O importante na queimadura no o seu tipo e nem o seu grau , mas sim a extensoda pele queimada , ou seja, a rea corporal atingida. Baixa : menos de 15% da superfcie corporal atingida Mdia : entre 15 e menos de 40% da pele coberta e Alta : mais de 40% do corpo queimado.Uma regra prtica para avaliar a extenso das queimaduras pequenas ou localizadas compar-las com a superfcie da palma da mo do acidentado, que corresponde, aproximadamente a 1% da superfcie corporal.174 4. Para queimaduras maiores e mais espalhadas, usa-se a REGRA DOS 9% (vide figura abaixo): Um adulto de frente: 9% = rosto Agora, de costas :9% = trax 9% = costas9% = abdmen 9% = abdmen9% = perna direita 9% = perna direita9% = perna esquerda9% = perna esquerda9% = os 2 braos 9% = os 2 braos1% = rgos genitais.45%=Sub-total55%=Sub-total55%(frente) + 45%(costas) = 100% da rea do corpo. 175 5. CUIDADOS DISPENSADOS AOS QUEIMADOSComo proceder:1- Retirar a vtima do contato com a causa da queimadura:a) lavando a rea queimada com bastante gua, no caso de agentes qumicos; retirar a roupa do acidentado, se ela ainda contiver parte da subitnea que causou a queimadura; b) apagando o fogo, se for o caso, com extintor (apropriado), abafando-o com umcobertor ou simplesmente rolando o acidentado no cho; 2- Verificar se a respirao, o batimento cardaco e o nvel de conscincia doacidentado esto normais. 3- Para aliviar a dor e prevenir infeco no local da queimadura: a) mergulhar a rea afetada em gua limpa ou em gua corrente, at aliviar a dor.No romper as bolhas e nem retirar as roupas queimadas que estiverem aderidas pele. Se as bolhas estiverem rompidas, no coloc-las em contato com a gua. b) no aplicar pomadas, lquidos, cremes e outras substncias sobre a queimadura.Elas podem complicar o tratamento e necessitam de indicao mdica. 4 - Se a pessoa estiver consciente e sentir sede, deve ser-lhe dada toda guaque deseja beber, porm, lentamente e com cuidado. 5- Encaminhar logo que possvel a vtima ao Posto de Sade ou ao Hospital,para avaliao e tratamento. Outros cuidados: a) No d gua a pacientes com mais de 20% do corpo queimado;b)No coloque gelo sobre a queimadura; c)No d qualquer medicamento intramuscular, subcutnea ou pela boca semconsultar um Mdico, exceto em caso de emergncia cardaca; d)Deve-se providenciar o transporte imediato do acidentado, quando a rea do corpoqueimada for estimada entre 60 e 80%. e)Alm da percentagem da rea corporal atingida, a gravidade das queimaduras maior nos menores de 5 anos e maiores de 60.176 6. INSOLAO E INTERMAO A insolao - sndrome causada pela ao direta dos raios solares sobre o corpohumano, principalmente quando o mesmo se apresenta com a cabea desprotegidamanifesta-se pelo aparecimento de irritabilidade, cefalia intensa, vertigens.Transtornos visuais, zumbidos e mesmo colapso e coma. A intermao est mais na dependncia de alteraes no termo regulao doorganismo sob a ao do calor: independente da atuao direta dos raios solares.Suas manifestaes iniciais so: vermelhido da face, cefalalgia, nuseas, mal estar esede intensa, seguindo-se vertigens, sensao angustiosa e vmitos, at que o doentecai desfalecido, com a face ciantica. Queimaduras Solares Ocorrem principalmente em indivduos de cores brancas, predispostas, ou nohabituados ao sol, que trabalham em atividades a cu aberto (como agricultores epescadores), ou freqentam praias sob sol forte. As queimaduras provocadas pelo sol, embora comumente extensas, so quasesempre superficiais (de 1o. Grau). A pele fica vermelha, doida e irritada. comum associar-se s queimaduras solares com certo grau de insolao, a qual, emdeterminadas situaes, apresenta gravidade maior do que a prpria queimadura.Como tratamento local, d-se preferncia exposio e aplicao de leos inertes, associados ou no a anti-histamnicos, que aliviam rapidamente a dor. Apresentar slides( 32)-TRATAMENTO DE QUEIMADURAS Os nmeros relativos aos acidentes no Brasil. (33)-Apresentao em slides De 1.629 acidentes graves e com morte analisados pelo MTE de janeiro a outubro desteano, 120 (7,37%) foram causados por riscos eltricos. Em 2003, o nmero total de bitosno trabalho ficou em 2.582. Comparando os nmeros dos trs anos anteriores, ostrabalhadores em energia morreram sete vezes mais. Segundo dados do INSS, 41,8% dos acidentados no setor eltrico tm menos de 35 anos.Os custos com benefcios previdencirios em decorrncia dos acidentes com mortessomam R$ 611,5 milhes nos ltimos oito anos. De acordo com a Fundao Coge(Eletrobrs), em 2004 houve no setor eltrico 986 acidentado afastados do trabalho, 1.050acidentes sem afastamento e 88 mortes.177 7. Fonte: Site do MTE Apresentar slides (34)-primeiros-socorros CONJUNTO DE PROTEO CONTRA CHOQUE ELTRICO E FUGA DE CORRENTE LIGAO E PROTEO INDIVIDUAL COM DISPOSITIVOS DR OU DISJUNTORES DR (35)-Apresentao em slides apropriado para proteger as pessoas contra choque eltrico, assim como, as instalaes dos defeitos provocados pela fuga de corrente atravs da atuao do dispositivo DR ou disjuntor DR.O dispositivo DR ou disjuntor DR to importante, que a norma NBR 5410, torna a sua utilizao obrigatria em reas molhadas, como tambm, em ambientes pblicos, ou seja, supermercados, shoppings, hotis, etc . O conjunto de proteo contra choque eltrico e fuga de corrente com dispositivo DR ou disjuntor DR especialmente destinado s instalaes de residncias, quando do uso de cortadores de grama, lavadoras de automveis, em reas ao redor de piscinas, etc, e de canteiros de obras nos trabalhos com serras, betoneiras, bombas dgua, etc.Dispositivos DR ou disjuntores DR do tipo AC so para corrente alternada em circuitos de instalaes tpicas prediais, sendo resistentes s sobre tenses transitrias.Dispositivos DR ou disjuntores DR do tipo A so para corrente alternada e corrente contnua em circuitos de grandes instalaes tpicas industriais, sendo fortemente resistentes s sobre tenses transitrias.Caractersticas para escolha de dispositivos DR ou disjuntores DRCondies de uso e atuao de dispositivos DR ou disjuntores DR AB F1 A Contato direto (falha da isolao da parte ativa ) 178 8. B Contato indireto (interrupo ou inexistncia do condutor de proteo e falha de isolao)F1 Dispositivo DR ou disjuntor DR protegendo a pessoa (desligamento instantneo)DISJUNTOR DR (diferencial residual)A NB-3 Recomenda:A utilizao de proteo diferencial residual (disjuntor) de alta sensibilidade em circuitos terminais que sirvam a: Tomadas de corrente em cozinhas, lavanderias, locais com pisos e revestimentosno isolantes e reas externas; Tomadas de corrente que, embora instaladas em reas internas, possam alimentarequipamentos de uso em reas externas; Aparelhos de iluminao instalados em reas externas. A NB-3 Exige:A utilizao de proteo diferencial residual (disjuntor) de alta sensibilidade: Em instalaes alimentadas por rede de distribuio pblica em baixa tenso, ondeno puder ser garantida a integridade do condutor PEN (proteo + neutro);Em circuitos de tomadas de corrente em banheiros. Nota: Os circuitos no relacionados nas recomendaes e exigncias acima seroprotegidos por disjuntores termomagnticos (DTM). OPES DE UTILIZAO DE DISPOSITIVOS DE PROTEO. No caso de instalao de interruptor DR naproteo geral, a proteo de todos os circuitosterminais pode ser feita com disjuntortermomagntico. A sua instalao necessariamente no quadro dedistribuio e deve ser precedida de proteo geralcontra sobre corrente e curto-circuito no quadro domedidor. DISPOSITIVO DR Os dispositivos DR(Diferencial/Residual)destinam-se proteo de 179 9. pessoas contra os efeitos nocivos causados por choques eltricos, atravs da deteco da corrente residual de fuga e desligamento imediato do respectivo circuito.Protegem ainda as instalaes contra falhas de isolao, evitando inclusive o surgimento de focos de incndio, alm das indesejveis perdas de energia.Por serem as protees mais eficazes contra fugas provocadas por toques acidentais em partes sob tenso ou falhas de isolao, suas utilizaes recomendada pela norma de instalaes eltrica ABNT/NBR-5410.Esto disponveis nas categorias AC (corrente alternada convencional e B (corrente alternada e contnua pulsante), conforme a norma internacional IEC 1008, alm dos modelos integrados com proteo contra sobrecargas e curtos-circuitos). Dados tcnicosModeloProteo InCorrente de fuga Categ. Plos 5SZ3 2/4 fugade 25 a 125A30 ou 500mAAC 2 ou 4 5SZ3 4fuga de 40 a 125A30 ou 500mAB4 5SU3fuga, curtos e sobrecargade 10 a 32A 30mA AC/B 2 ou 4ESQUEMAS UNIFILARES (36)-Apresentao em slides10.2.3 As empresas esto obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalaes eltricas dos seus estabelecimentos com as especificaes do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteo. 180 10. CARGAS SUPERIORES A 75 KW(37)-Apresentao em slides 10.2.4 Os estabelecimentos com cargas instaladas superior a 75 kW devem constituir e manter o Pronturio de Instalaes Eltricas, contendo, alm do disposto no subitem 10.2.3, no mnimo:a) conjunto de procedimentos e instrues tcnicas e administrativas de segurana e sade, implantadas e relacionadas a esta NR e descrio das medidas de controle existentes; Como exemplos temos: normas tcnicas, padres tcnicos, manuais de segurana, instrues tcnicas etc. b) documentao das inspees e medies do sistema de proteo contra descargas atmosfricas e aterramentos eltricos; Projeto da construo, relatrio das condies fsicas das instalaes, medio de resistncia () do aterramento, etc. c) especificao dos equipamentos de proteo coletiva e individual e o ferramental, aplicveis conforme determina esta NR; Manual do fabricante com suas especificaes e testes. d) documentao comprobatria da qualificao, habilitao, capacitao, autorizao dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;181 11. Certificado de concluso de cursos relacionado eletricidade, de forma a garantir a segurana e a sade no trabalho, fornecidos por empresa idnea. e) resultados dos testes de isolao eltrica realizada em equipamentos de proteo individual e coletiva; Testes de isolao: De bastes de manobra, de equipamentos de isolao de linhas, equipamentos de manobras, etc. f) certificaes dos equipamentos e materiais eltricos em reas classificadas; Certificados de procedncia dos equipamentos. g) relatrio tcnico das inspees atualizadas com recomendaes, cronogramas de adequaes, contemplando as alneas de a a f.EMPRESAS QUE OPERAM EM INSTALAES OU EQUIPAMENTOS INTEGRANTES DO SISTEMA ELTRICO DE POTNCIA (38)-Apresentao em slides10.2.5 As empresas que operam em instalaes ou equipamentos integrantes do sistema eltrico de potncia devem constituir pronturio com o contedo do item 10.2.4 e acrescentar ao pronturio os documentos a seguir listados:a) descrio dos procedimentos para emergncias;b) certificaes dos equipamentos de proteo coletiva e individual;10.2.5.1 As empresas que realizam trabalhos em proximidade do Sistema Eltrico de Potncia devem constituir pronturio contemplando as alneas a, c, d e e, do item 10.2.4 (vide a seguir).a) conjunto de procedimentos e instrues tcnicas e administrativas de segurana e sade, implantadas e relacionadas a esta NR e descrio das medidas de controle existentes; Como exemplos temos as normas tcnicas, padres tcnicos, manuais de segurana, instrues tcnicas etc. c) especificao dos equipamentos de proteo coletiva e individual e o ferramental, aplicveis conforme determina esta NR; A saber: Manual do fabricante com suas especificaes e testes.182 12. d) documentao comprobatria da qualificao, habilitao, capacitao, autorizao dos trabalhadores e dos treinamentos realizados; Certificado de concluso de cursos relacionado eletricidade, de forma a garantir a segurana e a sade no trabalho, fornecidos por empresa idnea. e) resultados dos testes de isolao eltrica realizada em equipamentos de proteo individual e coletiva; A saber: Testes de isolao: De bastes de manobra, de equipamentos de isolao de linhas, equipamentos de manobras, etc. e alneas a e b do item 10.2.5.(VIDE ABAIXO)a) descrio dos procedimentos para emergncias;b) certificaes dos equipamentos de proteo coletiva e individual;Sistema eltrico de potncia.Em sentido amplo, o conjunto de todas as instalaes e equipamentos destinados gerao, transmisso e distribuio de energia eltrica. Em sentido restrito, um conjunto definido de linhas e subestaes que assegura a transmisso e ou a distribuio de energia eltrica, cujos limites so definidos por meio de critrios apropriados, tais como localizao geogrfica, concessionrio, tenso, etc. Pronturio de Instalaes Eltricas (39)-Apresentao em slides 10.2.6 O Pronturio de Instalaes Eltricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer disposio dos trabalhadores envolvidos nas instalaes e servios em eletricidade.10.2.7 Os documentos tcnicos previstos no Pronturio de Instalaes Eltricas devem ser elaborados por profissional legalmente habilitado.Pronturio: sistema organizado de forma a conter uma memria dinmica de informaes pertinentes s instalaes e aos trabalhadores. um arquivo onde fica guardado toda a documentao, vida e aes adotadas em uma instalao eltrica.Documentos que faro parte do pronturio:Podemos considerar de grande importncia no processo os documentos listados a seguir: 183 13. 1) Procedimentos instrues de segurana. 2) Treinamentos. 3) Documentos de qualificao e autorizao. 4) Cat e relatrios de acidentes. (comunicao de acidentes de trabalho) 5) Contratos com empresas prestadoras de servio. 6) PCMSO. (NR7-programa de controle mdico de sade ocupacional) 7) PPRA. (NR9 - programa de preveno dos riscos ambientais) 8) PCMAT. ( NR18 - programa de condies e meio ambiente de trabalho na indstria da construo) 9) Documentos da cipa. (NR5 - Comisso Interna de Preveno de Acidentes) 10) Sesm.t (NR-4 - servios especializados em engenharia de segurana e medicinado trabalho) 11) Documentos de registro funcional do trabalhador. 12) Prova de entrega de EPI. (NR6 - Equipamentos de Proteo Individual EPI) 13) Certificao de EPC. 14) Registros de horas de trabalho. 15) Laudos periciais de periculosidade e insalubridade. ( NR15 - Atividades e Operaes Insalubres) 16) Outros documentos. a. Ordens de servio. b. Medies da qualidade dos sistemas de aterramento e dos sistemas deproteo contra descargas atmosfricas (pra-raios). c. Os sistemas de aterramento eltrico fixos devem ser avaliadosperiodicamente com o objetivo de comprovao de sua eficincia, medianteinspees do sistema e medio hmica da resistividade dos elementos. d. Tais inspees e medies devero ser realizadas por profissionallegalmente habilitado e possuir registro em relatrio de inspeo ou laudotcnico.184 14. e. Programa de Conservao Auditiva. Conforme os nveis de rudo e asparticularidades de estaes e subestaes e usinas de gerao. f. Todos os documentos relacionadas as instalaes eltricas. DOCUMENTAO DE INSTALAES ELTRICAS. (40)-Apresentao em slides1) Procedimentos instrues de segurana.2) Treinamentos.3) Documentos de qualificao e autorizao.4) Cat e relatrios de acidentes. (comunicao de acidentes de trabalho)5) Contratos com empresas prestadoras de servio.6) PCMSO. (NR7-programa de controle mdico de sade ocupacional)7) PPRA. (NR9 - programa de preveno dos riscos ambientais)8) PCMAT. (NR18 - programa de condies e meio ambiente de trabalho na indstria da construo)9) Documentos da cipa.(NR5 - Comisso Interna de Preveno de Acidentes)10) Sesm.t(NR-4 - servios especializados em engenharia de segurana e medicina do trabalho)11) Documentos de registro funcional do trabalhador.12) Prova de entrega de EPI.(NR6 - Equipamentos de Proteo Individual EPI)13) Certificao de EPC.14) Registros de horas de trabalho.15) Laudos periciais de periculosidade e insalubridade.( NR15 - Atividades e Operaes Insalubres)16) Outros documentos. MTE-Ministrio do Trabalho e Emprego. OIT-Organizao Internacional do Trabalho. 185 15. OMS- Organizao Mundial da Sade. OPAS-Organizao Pan-Americana de Sade. DRTE-Delegacias Regionais do Trabalho e Emprego. NR-Norma regulamentadora. SST- (segurana e sade no trabalho) CNAE-1) PROCEDIMENTOS INSTRUES DE SEGURANAPara cada atividade desenvolvida no setor eltrico necessrio procedimento especfico, incluindo instrues de segurana. Para tanto as empresas devem elaborar seus manuais de procedimentos, devendo indicar de forma clara e objetiva a seqncia de passos a ser seguida na execuo de cada servio, no caso, teramos o passo a passo de cada atividade.Salientamos que os procedimentos precisam estar atualizados e traduzirem a realidade de campo, com pleno conhecimento de todos os trabalhadores.Dentre as atividades desenvolvidas no setor eltrico, citamos algumas que necessitam de procedimentos: Atividades do grupo de alta tenso; Liberao de redes para servio; Liberao de redes para reenergizao; Bloqueio de religador automtico; Servios de ligao, inspeo e corte de unidades de baixa tenso; Trabalhos em redes desenergizadas nas proximidades de instalaes com tenso; Troca de medidores em baixa tenso; Poda de rvores em rede area de alta tenso energizada; Poda de rvores em rede area de baixa tenso energizada; Manuteno do sistema de iluminao; Medies instantneas e grficas em subestaes e instalaes de baixa tenso; Lavagem de acessrios em redes energizadas; Manuteno em redes de baixa tenso desenergizadas; Atendimento emergencial em redes areas de mdia e baixa tenso energizadas; Trabalhos em rede de alta tenso energizada; Fiscalizao de fraude e desvio de energia em unidades de consumo de baixa tenso; Construo de redes de alta tenso; Construo de redes de baixa tenso; Manuteno em rede de alta tenso desenergizada; Anlise, aprovao de projetos de automao; Inspeo em rede de alta tenso; Inspeo em rede de baixa tenso.186 16. O contedo dos manuais pode divergir por diversos fatores especficos de cada servio. Entretanto o manual de procedimento que traduz o passo a passo das tarefas , dever conter no mnimo os itens abaixo e incluir dentre eles as instrues de segurana:Objetivo:Estabelecer os procedimentos tcnicos e de segurana para realizao de servio no sistema eltrico visando garantir a integridade do trabalhador.Aplicao.PessoalDefinio de qual pessoal ser alvo desse manual, quer contratada, quer contratante. INSTALAESIndicao da rede eltrica se contratada, cliente, outra concessionria etc.Caractersticas das instalaesDescrio da rede eltrica: alta ou baixa tenso, trifsica, monofsica, energizada, desenergizada.Avaliao do risco e requisito de seguranaQuanto segurana Quanto a execuo dos servios pela equipe. Procedimento para execuo das tarefasDistncia de atuao.As distncias mnimas de segurana para execuo dos trabalhos em eletricidade.Recursos humanos.Composio e quantitativo da equipe executora do servio: chefe de turma, eletricista, ajudantes, motoristas.Recursos materiaisEquipamentos de proteo individual.Exemplos: Capacete de segurana; culos de proteo; Cinturo de segurana com talabarte; Luvas de borracha; Luvas de raspa; Luvas de vaqueta; 187 17. Luva de cobertura para luva de borracha; Botina de segurana.Equipamentos de proteo coletiva, de servios e ferramentas.Exemplos: Detector de tenso para baixa tenso; Detector de tenso para alta tenso; Alicate de corte universal isolado; Sacola para Conduzir Materiais; Cones de sinalizao; Fitas, cordas ou correntes; Estojo de primeiros socorros; Placa de advertncia ATENO NO OPERE ESTE EQUIPAMENTO Corda de Manilha; Escada extensvel ou dupla; Escada singela; Caminho com carroaria longa; Caminho equipado com escada extensvel giratria isolada; Rdio comunicao. Recomendaes sobre cuidados com os equipamentos.Diz respeito s condies dos equipamentos: higienizao, lubrificao, testes mecnico e eltrico, uso de material anticorrosivo, etc. Seqncia de operaes Procedimentos de execuo passo a passoDescrio da execuo do servio desde a chegada ao local e delimitao da rea de servio at a sada da equipe, aps concluso da tarefa. Sugere-se verificar se este item contm o desenvolvimento do servio passo a passo, o tempo gasto de cada um, de quem a competncia de cada passa, os riscos envolvidos e respectivos controles. Devem constar, ainda, desenhos, fotos, esquemas de cada passo do servio a ser realizado.Necessidade de comunicao integrada. primordial a comunicao entre contratada, contratante e centro de operaes, se for o caso. As intervenes no sistema eltrico devem ser precedidas de solicitao por escrito do setor competente e s autorizadas pelo centro de operaes. 2) TREINAMENTOS. 188 18. A empresa deve realizar, e comprovar, os treinamentos de qualificao necessrios autorizao, conforme abaixo descritos e outros para informar os trabalhadores quanto aos riscos profissionais nos locais de trabalho e para implementao dos procedimentos de trabalho passo a passo, mencionados. Assim, os trabalhadores que instalam, operam, inspecionam ou reparam instalaes eltricas devem receber treinamento de: Primeiros socorros, especialmente atravs das tcnicas de reanimao crdio-respiratria; De combate a incndios; De segurana no trabalho, contendo os riscos da atividade e seu controle; De curso tcnico na rea eltrica.Alm disso, curso especfico quando o trabalhador realizar servios em linha viva, em subestao, em iluminao pblica, em poda de rvores, em construo e manuteno em redes eltricas, em ligao e corte de residncias, etc.. Para cada servio especfico, com respectivo procedimento tcnico existente na empresa, o trabalhador deve ser treinado para tanto. Os empregadores do ramo de telefonia devem comprovar que os trabalhadores foram treinados no que diz respeito aos riscos existentes nos locais de trabalho, aos meios para prevenir e limitar tais riscos e s medidas adotadas pela empresa. Outrossim, qualquer servio especfico a ser realizado tambm merecedor de treinamento e procedimento especficos, a exemplo: lanamento de cabo de fibra tica, trabalhos em ambientes fechados, ligao e corte de residncias. 3) DOCUMENTOS DE QUALIFICAO E AUTORIZAODe acordo com a NR-10 em vigor, os trabalhadores que trabalham em instalaes eltricas devem possuir qualificao e autorizao para exerccio das atividades.Profissional qualificado: aquele que comprovar capacitao atravs de concluso de curso especfico na rea eltrica reconhecido pelo Sistema Oficial Ensino ou de treinamento conduzido por profissional autorizado.Profissional autorizado: aqueles qualificados, com estado de sade compatvel para sua funo, aptos a prestarem atendimento a primeiros socorros e em preveno e combate a incndios e que possurem autorizao formal da empresa, anotada no seu registro de empregado. Diante do exposto, a empresa deve manter atualizada os comprovantes da qualificao e autorizao dos trabalhadores.COMPROVANTES.Profissional qualificado: Certificado de curso tcnico da rea eltrica, reconhecido pelo sistema oficial deensino Federal, Estadual ou Municipal; Certificado de treinamento realizado na empresa ou atravs de cursosespecializados, conduzidos por profissional autorizado; Certificado de treinamento especializado e realizado por centros de treinamentoreconhecidos pelo sistema oficial de ensino.189 19. Profissional autorizado: Documentos de profissional qualificado, conforme acima; Atestado de sade Ocupacional ASO, em que conste a compatibilidade de seuestado de sade com a funo; Documento comprobatrio de aptido a prestarem atendimento a primeirossocorros; Documento comprobatrio de aptido em preveno e combate a incndios; Autorizao formal da empresa anotada no seu registro de empregado.4) CAT E RELATRIOS DE ACIDENTESAs CAT so documentos teis para se conhecer a histria dos acidentes na empresa. Apesar de pouco precisas, as informaes das CAT permitem, por exemplo, selecionar os acidentes por ordem de importncia, de tipo, de gravidade da leso ou localiz-los no tempo por um perodo que, sugerimos, seja de 3 anos, alm de possibilitar o resgate das atas da CIPA com as investigaes e informaes complementares referentes aos acidentes. Essas informaes so mais importantes para a Auditoria do que as estatsticas que as empresas do setor eltrico e de telefonia costumam fazer e apresentar fiscalizao. A anlise das CAT permite ao Auditor tirar suas prprias concluses a respeito do tratamento que dado pela empresa ao acidente, ao acidentado e ao conjunto de trabalhadores, pela adoo de medidas que evitem a repetio de um acidente em condies semelhantes quelas descritas na CAT.A empresa dever elaborar relatrio de anlise de acidente, conduzido e assinado pelo SESMT e a CIPA, com todo detalhamento necessrio ao perfeito entendimento da ocorrncia, contendo: informaes da qualificao do acidentado; descries do ambiente e dos fatos da ocorrncia; entrevistas com o acidentado, quando possvel; entrevistas com testemunhas e entrevistas com companheiros; descries dos mtodos e processos, dos procedimentos de trabalho prescritos, da habitualidade e prticas regularmente adotadas, dos equipamentos ou sistemas de proteo coletiva adotados e dos equipamentos de proteo individuais. Devem, sobretudo, propor medidas a serem tomadas pela empresa a fim de que acidente em condies semelhantes no mais ocorra. Convm lembrar que, no caso de acidente com trabalhador de prestadora de servio, teremos um caso especial: o ambiente de trabalho geralmente da concessionria e o trabalhador da contratada. Nesta situao h a responsabilidade solidria que envolve contratante e contratada e ento ambas devem elaborar o relatrio de anlise de acidente do trabalho, realizar reunio extraordinria da CIPA, adotar medidas preventivas, etc. Os dados contidos nestes documentos podero servir para o auditor embasar seu relatrio de anlise de acidente do trabalho. Ainda, com relao a esse aspecto, os responsveis pela empresa onde tenha ocorrido o acidente, devem ser orientados pela Auditoria a darem ampla divulgao, no mbito da empresa, para cincia dos empregados, sobre as circunstncias que contriburam para aquele fato, sobre o estado de sade das vtimas do acidente, as medidas adotadas pela empresa para que acidente daquela natureza no mais se repita, conscientizando o empregador ou preposto sobre as vantagens de se alertar os seus empregados sobre os riscos da atividade e sobre as conseqncias do acidente. Essa conduta estimula a seriedade e compromisso da empresa, junto aos seus empregados, para atendimento do acidentado e correo das irregularidades relativas s medidas de controle dos riscos. 190 20. 5) CONTRATOS COM EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIOS.A terceirizao nos setores de energia eltrica e de telefonia tem se mostrado como significativo fator de precarizao das condies de SST, conforme explicado anteriormente. Assim, os contratos devem contemplar, de maneira precisa e responsvel, os diversos aspectos necessrios relativos SST, tais como equipamentos de proteo individual e coletiva e ferramentas utilizadas, o fornecimento desses materiais, a padronizao e cumprimento de procedimentos e instrues de segurana, capacitao e treinamento, controles mdicos, dentre outros fatores . A importncia, abrangncia, detalhamento, bem como a forma de abordagem dada s questes de SST nos contratos com empresas prestadoras de servios refletem o compromisso da contratante com a SST e esses documentos so importantes instrumentos para anlise do sistema de gesto em SST que, para ser eficaz, deve necessariamente abranger as empresas terceirizadas, de modo que o controle de riscos no seja simplesmente delegado a essas pela contratante, mas seja realizado por todos, contratante e terceirizados, de modo integrado e participativo.Muitas empresas contratadas costumam, ainda, subempreitar servios de forma precria, muitas vezes sem contrato, com sub empreiteiras que sequer possuem suporte financeiro para atuar na rea de prestao se servios de energia e telefonia, havendo, por conseguinte, falta de registro de empregados, no fornecimento de EPI ou fornecimento de EPI sem qualidade, sem CA ou inadequado para a atividade, falta de qualificao tcnica dos empregados, utilizao de ferramental sucateado, etc. Em algumas ocasies, a terceirizao realizada com empregador e empresa to desqualificada que impossvel, admitir essa relao de prestao de servio como real. Entendemos, ento, que a empresa contratada pela concessionria a real empregadora, desconsiderando a existncia de contrato de terceirizao. Necessrio se faz, ento, analisar os requisitos da relao de emprego e se for o caso lavrar na concessionria (empresa principal) auto de infrao capitulado no Artigo 41, caput, da CLT. Enfim, os contratos entre concessionrias e suas empreiteiras e subempreiteiras devem rezar relaes de responsabilidades entre as empresas e no servir a estas como instrumentos de precarizao das condies de segurana do trabalho.6) PCMSO fundamental que o PCMSO Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional seja elaborado e replanejado anualmente com base em um preciso reconhecimento e avaliao dos riscos presentes em cada ambiente de trabalho, em conformidade com os riscos levantados e avaliados no PPRA Programa de Preveno de Riscos Ambientais, no PCMAT Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo, bem como em outros documentos de sade e segurana, e inclusive no mapa de riscos desenvolvido pela Comisso Interna de Preveno de Acidentes (CIPA). Esse Programa constitui-se num dos elementos de SST da empresa e no pode prescindir de total engajamento e correspondncia com o sistema de gesto adotado na empresa, se houver, integrando-o, tanto na fase de planejamento de aes quanto na fase de monitorao dos resultados das medidas de controle implementadas. Frente s situaes especficas do setor eltrico, onde na maioria dos casos no esto presentes os riscos clssicos industriais, o Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional (PCMSO) deve considerar com profundidade fatores ergonmicos: 191 21. De ordem psicossocial relacionados presena do risco de vida no trabalho comeletricidade e dos trabalhos em altura, seja no poste urbano quanto nas atividadesem linhas de transmisso, como: stress associado a tais riscos, grande exignciacognitiva e de ateno, necessidade de condicionamento psquico e emocional paraexecuo dessas tarefas, entre outros fatores estressores. De natureza biomecnica relacionada s atividades em posturas pouco fisiolgicase inadequadas (em postes, torres, plataformas), com exigncias extremas decondicionamento fsico; De natureza organizacional relacionado s tarefas planejadas sem critrios derespeito aos limites tcnicos e humanos, levando a premncia de tempo,atendimento emergencial, presso produtiva;Alm dos fatores citados, evidentemente o Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional (PCMSO) dever levar em conta os demais riscos presentes nas atividades executadas conforme cada caso especificamente.O controle mdico dever incluir: Avaliaes clnicas cuidadosas, admissionais e peridicas, com nfase emaspectos neurolgicos e osteo-msculo-ligamentares de modo geral; Avaliao de aspectos fsicos do trabalhador pertinentes a outros riscos levantados,incluindo rudo, calor ambiente e exposio a produtos qumicos. Avaliao psicolgica voltada para o tipo de atividade a desenvolver; Avaliao de acuidade visual, (trabalho muitas vezes distncia, e com percepode detalhes). Exames complementares podero ser solicitados, a critrio mdico, conforme cada caso. Ainda, aes preventivas para situaes especiais devem ser previstas, como vacinao contra Ttano e Hepatite, no caso de atividades em caixas subterrneas prximas rede de esgoto. O Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional (PCMSO), alm da avaliao individual de cada trabalhador envolvido, periodicamente, tem o carter de um estudo de coorte, longitudinal, onde o mdico do trabalho tem oportunidade de acompanhar uma determinada populao de trabalhadores ao longo de sua vida laboral, estudando o possvel aparecimento de sintomas ou patologias, a partir da exposio conhecida a fatores agressores. fundamental que os relatrios anuais sejam detalhados, com a guarda judiciosa dos pronturios mdicos, sendo a implementao do programa verificada pelo Auditor Fiscal do Trabalho por meio da correo dos Atestados de Sade Ocupacionais, quanto a dados obrigatrios e periodicidade, disponibilidade dos relatrios anuais e, caso necessrio, por meio da anlise dos pronturios mdicos (neste caso atravs de Auditor Fiscal do Trabalho Mdico do Trabalho).7) PPRAO Programa de Preveno dos Riscos Ambientais um documento de reviso anual, sendo fundamental a abordagem, dentre todos os riscos ambientais, sobretudo dos riscos relativos : Radiao eletromagntica, principalmente na construo e manuteno de linhas de elevado potencial (transmisso e sub-transmisso) e em subestaes; Rudo em usinas de gerao eltrica e subestaes;192 22. Calor em usinas de gerao eltrica (sala de mquinas), servios em redes subterrneas de distribuio de energia eltrica e telefonia e em subestaes; Umidade em caixas subterrneas; Riscos biolgicos diversos nos servios em redes subterrneas de distribuio de energia eltrica e telefonia (eventual proximidade com redes de esgoto), e obras de construo de modo geral; Gases txicos, asfixiantes, inflamveis nos servios em redes subterrneas de distribuio de energia eltrica e telefonia tais como metano, monxido de carbono, etc; Produtos qumicos diversos como solventes para limpeza de acessrios; leos dieltricos utilizados nos equipamentos, leos lubrificantes minerais e hidrocarbonetos nos servios de manuteno mecnica em equipamentos, sobretudo em subestaes de energia, usinas de gerao e transformadores na rede de distribuio; cido sulfrico em baterias fixas de acumuladores em usinas de gerao eltrica e nas estaes telefnicas; Ascarel ou Bifenis Policlorados (PCBs), ainda presente em transformadores e capacitores de instalaes eltricas antigas, em atividades de manuteno em subestaes de distribuio eltrica e em usinas de gerao eltrica, por ocasio da troca de transformadores e capacitores e, em especial, da recuperao de transformadores e descarte desse produto. Outros riscos ambientais, conforme a especificidade dos ambientes de trabalho e riscos porventura decorrentes de atividades de construo, tais como vapores orgnicos em atividades de pintura, fumos metlicos em solda, poeiras em redes subterrneas e obras, etc. fundamental a verificao da existncia dos aspectos estruturais no documento base do PPRA, que dentre todos legalmente estabelecidos, cabe especial ateno para os seguintes: Discusso do documento base com os empregados (CIPA); Descrio de todos os riscos potenciais existentes em todos ambientes de trabalho,internos ou externos e em todas as atividades realizadas na empresa(trabalhadores prprios ou de empresa contratadas); Realizao de avaliaes ambientais quantitativas dos riscos ambientais levantados(radiao; calor, rudo, produtos qumicos, agentes biolgicos, dentre outros),contendo descrio de metodologia adotadas nas avaliaes, resultados dasavaliaes, limites de tolerncia estabelecidos na NR15 (Atividades e OperaesInsalubres) ou na omisso dessa Norma na ACGIH (American Conference ofGovernmental Industrial Higyenists) e medidas de controle sugeridas, devendo serassinado por profissional legalmente habilitado; Descrio das medidas de controle coletivas adotadas; Cronograma das aes a serem adotadas no perodo de vigncia do programa.O PPRA deve estar articulado com os demais documentos de SST, como PCMSO, PCA e o PCMAT (em caso de construo de linhas eltricas, obras civis de apoio a estruturas, prediais), e, inclusive, com todos os documentos relativos ao sistema de gesto em SST adotado.8) PCMAT 193 23. O PCMAT - Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo - um documento de extrema importncia no caso das atividades de construo nos setores em questo. Sabemos que o PPRA um documento de higiene e no contempla o risco eltrico, assim o PCMAT, obrigatrio nas atividades de construo, dever, abordar de modo detalhado os riscos de origem eltrica, bem como todos os riscos de acidentes presentes nos ambientes, tais como riscos de queda, riscos relacionados ao transporte, reas de vivncia, operao de equipamentos, etc. As medidas preventivas para cada risco identificado, sobretudo de acidentes, os equipamentos de proteo coletivas e individuais e o ferramental necessrio devero ser especificados para cada operao. A execuo das protees coletivas tais como aterramento, equipotencializao de equipamentos e instalaes eltricas, dentre outras, devero ser objeto de projeto em conformidade com as etapas de execuo da obra. 9) DOCUMENTOS DA CIPA. (NR 5- CIPA)A comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPADeve ser constituda baseada no CNAE real da concessionria ou prestadora, por estabelecimento, e sua organizao dever obedecer a critrios que permitam obrigatoriamente a representao dos setores que ofeream maior risco ou que apresentem o maior nmero de acidentes; As constataes ou comunicaes de risco ou as ocorrncias de acidentes do trabalho devem estar formalizadas nas atas das reunies, com os encaminhamentos necessrios (discusso, anlises, vistorias e inspees realizadas, recomendaes, encaminhamentos realizados,convocaes); As concessionrias e prestadoras de servio devero promover a integrao de suas CIPAS e de todos os responsveis pela atribuio da NR-5 (no caso de estabelecimentos desobrigados de constituir CIPA) deve ser considerada pela concessionria e prestadoras como instituto fundamental para a gesto de SST.10) SESMTAlm do registro do SESMT no MTE, fichas de registro e registros de ponto de seus membros, pertinente a verificao de documentos que traduzam o efetivo trabalho realizado pelo SESMT, seu envolvimento e autonomia na empresa, como atas de reunies, relatrios, etc. Os SESMT e CIPAS ou designados para atribuies da NR-5 da concessionria e das prestadoras de servios, onde houver, devem trabalhar em conjunto e integrados com o principal objetivo de fornecer as mesmas condies de dignidade quer seja o trabalhador prprio ou terceirizado, bem como buscar a reduo de acidentes do trabalho.11) DOCUMENTOS DE REGISTRO FUNCIONAL DO TRABALHADORAs prestadoras de servios em energia eltrica e de telefonia mantm devem seus empregados registrados, de acordo com a legislao. Entretanto, o mesmo no se aplica s suas empreiteiras e sub empreiteiras, que normalmente possuem grande quantidade de empregados sem o devido registro. 194 24. Nas empresas prestadoras de servio de energia, atentar para que seja corretamente anotada a funo do empregado eletricista, informao que omitida por algumas empresas, com a finalidade de descaracterizar pagamento de adicional de periculosidade, obrigatoriedade de curso de qualificao para trabalho com eletricidade, etc. importante, ainda, que nas empresas do setor de energia eltrica e tambm do setor de telefonia, se verifique a existncia de menor de 18 anos trabalhando exposto a riscos de acidentes com energia eltrica, o que proibido. Nos servios realizados nos postes e nos cabos de telefonia suspensos pelos postes, o risco de choque eltrico est sempre presente. 12) PROVA DE ENTREGA DE EPIOs Comprovantes de Entrega de EPI devemdiscriminar corretamente o tipo de EPI fornecidoao empregado, trazendo informaes genricas,tais comosubstituio de BOTINAS,CAPACETES, LUVAS. Desse modo, tomando-se como base apenas a Ficha de Controle deFornecimento de EPI, impossvel saber se oEPI fornecido o adequado para a funo doempregado. Maiores informaes podem serobtidas atravs das notas fiscais de compra deEPI que costumam conter nome do fabricante, modelo, e algumas vezes, at o nmero do CA do EPI. O Auditor, deve solicitar as notas fiscais mencionadas, sempre que entender necessrio e ento, com base nas notas fiscais, poder verificar a quantidade de EPI adquirida em determinado perodo de tempo (sugerimos 2 anos) e a freqncia de substituio desses EPI (informao obtida atravs da Ficha de Controle de Entrega de EPI). Uma visita ao almoxarifado da empresa, quando possvel, para verificar a quantidade de EPI em estoque, as notas fiscais de aquisio de EPI e as Fichas de Controle de Fornecimento de EPI so elementos importantes para se formar juzo a respeito da seriedade com que o fornecimento de equipamento adequado e em boas condies tratado dentro da empresa. 13) CERTIFICAO DE EPCOs dispositivos de proteo coletivos utilizados no setor de energia eltrica e suas empreiteiras e sub empreiteiras devem garantir perfeita funcionalidade eltrica e mecnica com isolao para execuo das tarefas sem riscos de choque eltrico. As empresas fabricantes desse ferramental realizam testes de isolao do equipamento, por ocasio da fabricao dos mesmos. Entretanto, devido s solicitaes dos servios e do manuseio e guarda no apropriados, esses EPCs acabam perdendo essa condio de funcionalidade segura . Por esse motivo, necessrio que as empresas submetam esses EPC a testes de integridade, sempre que se suspeitar de algum dano que possa comprometer o seu bom funcionamento, ou periodicamente, de acordo com o fabricante, devendo as empresas documentar esses procedimentos, atravs do arquivamento de certificados de integridade dos equipamentos, emitidos pela empresa que realizou os testes. 14) REGISTROS DE HORAS DE TRABALHO195 25. As atividades mencionadas neste trabalho, relativas aos setores de eletricidade e telefonia, exigem grande sobrecarga fsica. Esses trabalhadores ficam expostos a intempries durante sua jornada de trabalho, despedem muito esforo fsico por sua condio de trabalho e por carregar e descarregar materiais e equipamentos permanentemente. Essa condio de sobrecarga fsica agravada nos casos de eletricistas e empregados do setor de telefonia que trabalham sem auxiliares, denominados eletricistas isolados, uma vez que realizam os servios sozinhos, sem equipe e dirigindo o veculo de servio. Isso sem contar com a quantidade de EPI que os trabalhadores devem utilizar e os riscos envolvidos na atividade que executam. Existe, ainda, outra condio de risco a ser considerada que a remunerao por produo, que faz com que o trabalhador negligencie diversos procedimentos de segurana, a fim de apresentar produtividade empresa. Se a essas condies descritas so acrescentadas horas extras jornada de trabalho, teremos um cenrio totalmente favorvel ocorrncia de acidente, que, como sabemos, quando h energia eltrica envolvida, so sempre graves.15) LAUDOS PERICIAIS DE PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE. necessrio a realizao de percia para trabalhadores em condies de periculosidade, com elaborao de laudo tcnico assinado por profissional legalmente habilitado, destinada caracterizao da condio de periculosidade. Esse documento dever ser providenciado pelas empresas envolvidas (concessionrias e suas contratadas, empresas de telecomunicaes e suas contratadas) para caracterizao ou no da condio de periculosidade dos trabalhadores que interagem com o risco eltrico, e ento comparar se o exerccio dessa atividade compatvel com a qualificao tcnica exigida e se todos os trabalhadores submetidos a esse risco percebem o referido adicional. Entendemos que qualquer empregado que faa jus ao adicional de periculosidade, dever possuir capacitao para avaliar os riscos a que estar exposto, possuir estado de sade compatvel com a funo e ser profissional autorizado. Finalmente, devemos salientar que o pagamento de um adicional no elimina o risco da atividade sendo, portanto, fundamental a eliminao ou minimizao do risco pela empresa atravs da implantao de sistemas, equipamentos, procedimentos ou outras medidas de segurana que garantam a integridade fsica do trabalhador. Quanto ao adicional de insalubridade, dever o Auditor verificar os agentes insalubres aos quais os trabalhadores esto expostos, relacion-los aos exames mdicos ocupacionais que so realizados, com que freqncia o , comparar essas informaes com as CAT emitidas por doenas ocupacionais e com os relatrios anuais do PCMSO.16) OUTROS DOCUMENTOSTambm so exigidos outros documentos, conforme as especificidades dos ambientes de trabalho: g. Ordens de servio. h. Medies da qualidade dos sistemas de aterramento e dos sistemas deproteo contra descargas atmosfricas (pra-raios). i. Os sistemas de aterramento eltrico fixos devem ser avaliadosperiodicamente com o objetivo de comprovao de sua eficincia, medianteinspees do sistema e medio hmica da resistividade dos elementos.196 26. j. Tais inspees e medies devero ser realizadas por profissionallegalmente habilitado e possuir registro em relatrio de inspeo ou laudotcnico. k. Programa de Conservao Auditiva. Conforme os nveis de rudo e asparticularidades de estaes e subestaes e usinas de gerao. l. Relatrios de inspees. NR 7 - Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional (41)-Apresentao slides7.1. Do objeto.7.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade de elaborao e implementao, por parte de todos os empregadores e instituies que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoo e preservao da sade do conjunto dos seus trabalhadores.7.1.2. Esta NR estabelece os parmetros mnimos e diretrizes gerais a serem observados na execuo do PCMSO, podendo os mesmos ser ampliados mediante negociao coletiva de trabalho.7.1.3. Caber empresa contratante de mo-de-obra prestadora de servios informar a empresa contratada dos riscos existentes e auxiliar na elaborao e implementao do PCMSO nos locais de trabalho onde os servios esto sendo prestados.7.2. Das diretrizes.7.2.1. O PCMSO parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da sade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR.7.2.2. O PCMSO dever considerar as questes incidentes sobre o indivduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clnico-epidemiolgico na abordagem da relao entre sua sade e o trabalho.7.2.3. O PCMSO dever ter carter de preveno, rastreamento e diagnstico precoce dos agravos sade relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclnica, alm da constatao da existncia de casos de doenas profissionais ou danos irreversveis sade dos trabalhadores.7.2.4. O PCMSO dever ser planejado e implantado com base nos riscos sade dos trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliaes previstas nas demais NR.7.3. Das responsabilidades.7.3.1. Compete ao empregador:197 27. a) garantir a elaborao e efetiva implementao do PCMSO, bem como zelar pela sua eficcia;b) custear sem nus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO;c) indicar, dentre os mdicos dos Servios Especializados em Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho SES0MT, da empresa, um coordenador responsvel pela execuo do PCMSO;d) no caso de a empresa estar desobrigada de manter mdico do trabalho, de acordo com a NR 4, dever o empregador indicar mdico do trabalho, empregado ou no da empresa, para coordenar o PCMSO;e) inexistindo mdico do trabalho na localidade, o empregador poder contratar mdico de outra especialidade para coordenar o PCMSO.7.3.1.1. Ficam desobrigadas de indicar mdico coordenador as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro 1 da NR 4, com at 25 (vinte e cinto) empregados e aquelas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro 1 da NR 4, com at 10 (dez) empregados.7.3.1.1.1. As empresas com mais de 25 (vinte e cinco) empregados e at 50 (cinqenta) empregados, enquadradas no grau de risco 1 ou 2, segundo o Quadro 1 da NR 4, podero estar desobrigadas de indicar mdico coordenador em decorrncia de negociao coletiva.7.3.1.1.2. As empresas com mais de 10 (dez) empregados e com at 20 (vinte) empregados, enquadradas no grau de risco 3 ou 4, segundo o Quadro 1 da NR 4, podero estar desobrigadas de indicar mdico do trabalho coordenador em decorrncia de negociao coletiva, assistida por profissional do rgo regional competente em segurana e sade no trabalho.7.3.1.1.3. Por determinao do Delegado Regional do Trabalho, com base no parecer tcnico conclusivo da autoridade regional competente em matria de segurana e sade do trabalhador, ou em decorrncia de negociao coletiva, as empresas previstas no item7.3.1.1 e subitens anteriores podero ter a obrigatoriedade de indicao de mdico coordenador, quando suas condies representarem potencial de risco grave aos trabalhadores.7.3.2. Compete ao mdico coordenador:a) realizar os exames mdicos previstos no item 7.4.1 ou encarregar os mesmos a profissional mdico familiarizado com os princpios da patologia ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as condies de trabalho e os riscos a que est ou ser exposto cada trabalhador da empresa a ser examinado;b) encarregar dos exames complementares previstos nos itens, quadros e anexos desta NR profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e qualificados.7.4. Do desenvolvimento do PCMSO. 198 28. 7.4.1. O PCMSO deve incluir, entre outros, a realizao obrigatria dos exames mdicos:a) admissional;b) peridico;c) de retorno ao trabalho;d) de mudana de funo;e) demissional.7.4.2. Os exames de que trata o item 7.4.1 compreendem:a) avaliao clnica, abrangendo anamnese ocupacional e exame fsico e mental;b) exames complementares, realizados de acordo com os termos especficos nesta NR e seus anexos.7.4.2.1. Para os trabalhadores cujas atividades envolvem os riscos discriminados nos Quadros I e II desta NR, os exames mdicos complementares devero ser executados e interpretados com base nos critrios constantes dos referidos quadros e seus anexos. A periodicidade de avaliao dos indicadores biolgicos do Quadro I dever ser, no mnimo, semestral, podendo ser reduzida a critrio do mdico coordenador, ou por notificao do mdico agente da inspeo do trabalho, ou mediante negociao coletiva de trabalho.7.4.2.2. Para os trabalhadores expostos a agentes qumicos no-constantes dos Quadros I e II, outros indicadores biolgicos podero ser monitorizados, dependendo de estudo prvio dos aspectos de validade toxicolgica, analtica e de interpretao desses indicadores.7.4.2.3. Outros exames complementares usados normalmente em patologia clnica para avaliar o funcionamento de rgos e sistemas orgnicos podem ser realizados, a critrio do mdico coordenador ou encarregado, ou por notificao do mdico agente da inspeo do trabalho, ou ainda decorrente de negociao coletiva de trabalho.7.4.3. A avaliao clnica referida no item 7.4.2, alnea "a", com parte integrante dos exames mdicos constantes no item 7.4.1, dever obedecer aos prazos e periodicidade conforme previstos nos subitens abaixo relacionados:7.4.3.1. no exame mdico admissional, dever ser realizada antes que o trabalhador assuma suas atividades;7.4.3.2. no exame mdico peridico, de acordo com os intervalos mnimos de tempo abaixo discriminados:a) para trabalhadores expostos a riscos ou a situaes de trabalho que impliquem o desencadeamento ou agravamento de doena ocupacional, ou, ainda, para aqueles que sejam portadores de doenas crnicas, os exames devero ser repetidos:199 29. a.1) a cada ano ou a intervalos menores, a critrio do mdico encarregado, ou se notificado pelo mdico agente da inspeo do trabalho, ou, ainda, como resultado de negociao coletiva de trabalho;a.2) de acordo com periodicidade especificada no Anexo n. 6 da NR 15, para os trabalhadores expostos a condies hiperbricas;b) para os demais trabalhadores:b.1) anual, quando menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 45 (quarenta e cinco) anos de idade;b.2) a cada dois anos, para os trabalhadores entre 18 (dezoito) anos e 45 (quarenta e cinco) anos de idade.7.4.3.3. No exame mdico de retorno ao trabalho, dever ser realizada obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho de trabalhador ausente por perodo igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de doena ou acidente, de natureza ocupacional ou no, ou parto.7.4.3.4. No exame mdico de mudana de funo, ser obrigatoriamente realizada antes da data da mudana.7.4.3.4.1. Para fins desta NR, entende-se por mudana de funo toda e qualquer alterao de atividade, posto de trabalho ou de setor que implique a exposio do trabalhador risco diferente daquele a que estava exposto antes da mudana.7.4.3.5. No exame mdico demissional, ser obrigatoriamente realizada at a data da homologao, desde que o ltimo exame mdico ocupacional tenha sido realizado h mais de:135 (centro e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro I da NR 4; 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR 4.7.4.3.5.1. As empresas enquadradas no grau de risco 1 ou 2, segundo o Quadro I da NR 4, podero ampliar o prazo de dispensa da realizao do exame demissional em at mais 135 (cento e trinta e cinco) dias, em decorrncia de negociao coletiva, assistida por profissional indicado de comum acordo entre as partes ou por profissional do rgo regional competente em segurana e sade no trabalho.7.4.3.5.2. As empresas enquadradas no grau de risco 3 ou 4, segundo o Quadro I da NR 4, podero ampliar o prazo de dispensa da realizao do exame demissional em at mais 90 (noventa) dias, em decorrncia de negociao coletiva assistida por profissional indicado de comum acordo entre as partes ou por profissional do rgo regional competente em segurana e sade no trabalho.7.4.3.5.3. Por determinao do Delegado Regional do Trabalho, com base em parecer tcnico conclusivo da autoridade regional competente em matria de segurana e sade200 30. do trabalhador, ou em decorrncia de negociao coletiva, as empresas podero ser obrigadas a realizar o exame mdico demissional independentemente da poca de realizao de qualquer outro exame, quando suas condies representarem potencial de risco grave aos trabalhadores.7.4.4. Para cada exame mdico realizado, previsto no item 7.4.1, o mdico emitir o Atestado de Sade Ocupacional - ASO, em 2 (duas) vias.7.4.4.1. A primeira via do ASO ficar arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras, disposio da fiscalizao do trabalho.7.4.4.2. A segunda via do ASO ser obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo na primeira via.7.4.4.3. O ASO dever conter no mnimo:a) nome completo do trabalhador, o nmero de registro de sua identidade e sua funo;b) os riscos ocupacionais especficos existentes, ou a ausncia deles, na atividade do empregado, conforme instrues tcnicas expedidas pela Secretaria de Segurana e Sade no Trabalho-SSST;c) indicao dos procedimentos mdicos a que foi submetido o trabalhador, incluindo os exames complementares e a data em que foram realizados;d) o nome do mdico coordenador, quando houver, com respectivo CRM;e) definio de apto ou inapto para a funo especfica que o trabalhador vai exercer, exerce ou exerceu;f) nome do mdico encarregado do exame e endereo ou forma de contato;g) data e assinatura do mdico encarregado do exame e carimbo contendo seu nmero de inscrio no Conselho Regional de Medicina.7.4.5. Os dados obtidos nos exames mdicos, incluindo avaliao clnica e exames complementares, as concluses e as medidas aplicadas devero ser registrados em pronturio clnico individual, que ficar sob a responsabilidade do mdico-coordenador do PCMSO.7.4.5.1. Os registros a que se refere o item 7.4.5 devero ser mantidos por perodo mnimode 20 (vinte) anos aps o desligamento do trabalhador.7.4.5.2. Havendo substituio do mdico a que se refere o item 7.4.5, os arquivos devero ser transferidos para seu sucessor.7.4.6. O PCMSO dever obedecer a um planejamento em que estejam previstas as aes de sade a serem executadas durante o ano, devendo estas ser objeto de relatrio anual.201 31. 7.4.6.1. O relatrio anual dever discriminar, por setores da empresa, o nmero e a natureza dos exames mdicos, incluindo avaliaes clnicas e exames complementares, estatsticas de resultados considerados anormais, assim como o planejamento para o prximo ano, tomando como base o modelo proposto no Quadro III desta NR.7.4.6.2. O relatrio anual dever ser apresentado e discutido na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR 5, sendo sua cpia anexada ao livro de atas daquela comisso.7.4.6.3. O relatrio anual do PCMSO poder ser armazenado na forma de arquivo informatizado, desde que este seja mantido de modo a proporcionar o imediato acesso por parte do agente da inspeo do trabalho.7.4.6.4. As empresas desobrigadas de indicarem mdico coordenador ficam dispensadas de elaborar o relatrio anual.7.4.7. Sendo verificada, atravs da avaliao clnica do trabalhador e/ou dos exames constantes do Quadro I da presente NR, apenas exposio excessiva (EE ou SC+) ao risco, mesmo sem qualquer sintomatologia ou sinal clnico, dever o trabalhador ser afastado do local de trabalho, ou do risco, at que esteja normalizado o indicador biolgico de exposio e as medidas de controle nos ambientes de trabalho tenham sido adotadas.7.4.8. Sendo constatada a ocorrncia ou agravamento de doenas profissionais, atravs de exames mdicos que incluam os definidos nesta NR; ou sendo verificadas alteraes que revelem qualquer tipo de disfuno de rgo ou sistema biolgico, atravs dos exames constantes dos Quadros I (apenas aqueles com interpretao SC) e II, e do item7.4.2.3 da presente NR, mesmo sem sintomatologia, caber ao mdico-coordenador ou encarregado:a) solicitar empresa a emisso da Comunicao de Acidente do Trabalho - CAT;b) indicar, quando necessrio, o afastamento do trabalhador da exposio ao risco, ou do trabalho;c) encaminhar o trabalhador Previdncia Social para estabelecimento de nexo causal, avaliao de incapacidade e definio da conduta previdenciria em relao ao trabalho;d) orientar o empregador quanto necessidade de adoo de medidas de controle no ambiente de trabalho.7.5. Dos primeiros socorros.7.5.1. Todo estabelecimento dever estar equipado com material necessrio prestao dos primeiros socorros, considerando-se as caractersticas da atividade desenvolvida; manter esse material guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim.NR 9 - Programa de Preveno de Riscos Ambientais (42)-Apresentao slides9.1. Do objeto e campo de aplicao.202 32. 9.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaborao e implementao, por parte de todos os empregadores e instituies que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Preveno de Riscos Ambientais - PPRA, visando preservao da sade e da integridade dos trabalhadores, atravs da antecipao, reconhecimento, avaliao e conseqente controle da ocorrncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em considerao a proteo do meio ambiente e dos recursos naturais. (109.001-1 / I2)9.1.2. As aes do PPRA devem ser desenvolvidas no mbito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participao dos trabalhadores, sendo sua abrangncia e profundidade dependentes das caractersticas dos riscos e das necessidades de controle. (109.002-0 / I2)9.1.2.1. Quando no forem identificados riscos ambientais nas fases de antecipao ou reconhecimento, descritas no itens 9.3.2 e 9.3.3, o PPRA poder resumir-se s etapas previstas nas alneas "a" e "f" do subitem 9.3.1.9.1.3. O PPRA parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservao da sade e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR, em especial com o Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7.9.1.4. Esta NR estabelece os parmetros mnimos e diretrizes gerais a serem observados na execuo do PPRA, podendo os mesmos ser ampliados mediante negociao coletiva de trabalho.9.1.5. Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes fsicos, qumicos e biolgicos existentes nos ambientes de trabalho que, em funo de sua natureza, concentrao ou intensidade e tempo de exposio, so capazes de causar danos sade do trabalhador.9.1.5.1. Consideram-se agentes fsicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: rudo, vibraes, presses anormais, temperaturas extremas, radiaes ionizantes, radiaes no-ionizantes, bem como o infra-som e o ultra- som.9.1.5.2. Consideram-se agentes qumicos as substncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratria, nas formas de poeiras, fumos, nvoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposio, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo atravs da pele ou por ingesto.9.1.5.3. Consideram-se agentes biolgicos as bactrias, fungos, bacilos, parasitas, protozorios, vrus, entre outros.9.2. Da estrutura do PPRA.9.2.1. O Programa de Preveno de Riscos Ambientais dever conter, no mnimo, a seguinte estrutura:a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; (109.003-8 / I1)203 33. b) estratgia e metodologia de ao; (109.004-6 / I1)c) forma do registro, manuteno e divulgao dos dados; (109.005-4 / I1)d) periodicidadee forma de avaliaodo desenvolvimento do PPRA. (109.006-2 / I1)9.2.1.1. Dever ser efetuada, sempre que necessrio e pelo menos uma vez ao ano, uma anlise global do PPRA para avaliao do seu desenvolvimento e realizao dos ajustes necessrios e estabelecimento de novas metas e prioridades. (109.007-0 / I2)9.2.2. O PPRA dever estar descrito num documento-base contendo todos os aspectos estruturais constantes do item 9.2.1.9.2.2.1. O documento-base e suas alteraes e complementaes devero ser apresentados e discutidos na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR 5, sendo sua cpia anexada ao livro de atas desta Comisso. (109.008-9 / I2)9.2.2.2. O documento-base e suas alteraes devero estar disponveis de modo a proporcionar o imediato acesso s autoridades competentes. (109.009-7 / I2)9.2.3. O cronograma previsto no item 9.2.1 dever indicar claramente os prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA.9.3. Do desenvolvimento do PPRA.9.3.1. O Programa de Preveno de Riscos Ambientais dever incluir as seguintes etapas:a) antecipao e reconhecimento dos riscos; (109.010-0 / I1)b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliao e controle; (109.011-9 / I1)c) avaliao dos riscos e da exposio dos trabalhadores; (109.012-7 / I1)d) implantao de medidas de controle e avaliao de sua eficcia; (109.013-5 / I1)e) monitoramento da exposio aos riscos; (109.014-3 / I1)f) registro e divulgao dos dados. (109.015-1 / I1)9.3.1.1. A elaborao, implementao, acompanhamento e avaliao do PPRA podero ser feitas pelo Servio Especializado em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que, a critrio do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR.9.3.2. A antecipao dever envolver a anlise de projetos de novas instalaes, mtodos ou processos de trabalho, ou de modificao dos j existentes, visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteo para sua reduo ou eliminao. (109.016-0 / I1) 204 34. 9.3.3. O reconhecimento dos riscos ambientais dever conter os seguintes itens, quando aplicveis:a) a sua identificao; (109.017-8 / I3)b) a determinao e localizao das possveis fontes geradoras; (109.018-6 / I3)c) a identificao das possveis trajetrias e dos meios de propagao dos agentes no ambiente de trabalho; (109.019-4 / I3)d) a identificao das funes e determinao do nmero de trabalhadores expostos; (109.020-8 / I3)e) a caracterizao das atividades e do tipo da exposio; (109.021-6 / I3)f) a obteno de dados existentes na empresa, indicativos de possvel comprometimento da sade decorrente do trabalho; (109.022-4 / I3)g) os possveis danos sade relacionados aos riscos identificados, disponveis na literatura tcnica; (109.023-2 / I3)h) a descrio das medidas de controle j existentes. (109.024-0 / I3)9.3.4. A avaliao quantitativa dever ser realizada sempre que necessria para:a) comprovar o controle da exposio ou a inexistncia dos riscos identificados na etapa de reconhecimento; (109.025-9 / I1)b) dimensionar a exposio dos trabalhadores; (109.026-7 / I1)c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle. (109.027-5 / I1)9.3.5. Das medidas de controle.9.3.5.1. Devero ser adotadas as medidas necessrias e suficientes para a eliminao, a minimizao ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situaes:a) identificao, nafasedeantecipao,deriscopotencial sade; (109.028-3 / I3)b) constatao,nafasedereconhecimentoderisco evidente sade; (109.029-1 / I1)c) quando os resultados das avaliaes quantitativas da exposio dos trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou, na ausncia destes os valores de limites de exposio ocupacional adotados pela American Conference of Governamental Industrial Higyenists-ACGIH, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociao coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critrios tcnico-legais estabelecidos; (109.030-5 / I1) 205 35. d) quando, atravs do controle mdico da sade, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na sade dos trabalhadores e a situao de trabalho a que eles ficam expostos. (109.031-3 / I1)9.3.5.2. O estudo desenvolvimento e implantao de medidas de proteo coletiva devero obedecer seguinte hierarquia:a) medidas que eliminam ou reduzam a utilizao ou a formao de agentes prejudiciais sade;b) medidas que previnam a liberao ou disseminao desses agentes no ambiente de trabalho;c) medidas que reduzam os nveis ou a concentrao desses agentes no ambiente de trabalho.9.3.5.3. A implantao de medidas de carter coletivo dever ser acompanhada de treinamento dos trabalhadores quanto aos procedimentos que assegurem a sua eficincia e de informao sobre as eventuais limitaes de proteo que ofeream. (109.032-1 / I1)9.3.5.4. Quando comprovado pelo empregador ou instituio, a inviabilidade tcnica da adoo de medidas de proteo coletiva ou quando estas no forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantao ou ainda em carter complementar ou emergencial, devero ser adotadas outras medidas obedecendo-se seguinte hierarquia:a) medidas de carter administrativo ou de organizao do trabalho;b) utilizao de Equipamento de Proteo Individual - EPI.9.3.5.5. A utilizao de EPI no mbito do programa dever considerar as Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no mnimo:a) seleo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador est exposto e atividade exercida, considerando-se a eficincia necessria para o controle da exposio ao risco e o conforto oferecido segundo avaliao do trabalhador usurio;b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto sua correta utilizao e orientao sobre as limitaes de proteo que o EPI oferece;c) estabelecimento de normas ou procedimentos para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienizao, a conservao, a manuteno e a reposio do EPI, visando a garantir as condies de proteo originalmente estabelecidas;d) caracterizao das funes ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificao do EPI utilizado para os riscos ambientais.9.3.5.6. O PPRA deve estabelecer critrios e mecanismos de avaliao da eficcia das medidas de proteo implantadas considerando os dados obtidos nas avaliaes realizadas e no controle mdico da sade previsto na NR 7.206 36. 9.3.6. Do nvel de ao.9.3.6.1. Para os fins desta NR, considera-se nvel de ao o valor acima do qual devem ser iniciadas aes preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposies a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposio. As aes devem incluir o monitoramento peridico da exposio, a informao aos trabalhadores e o controle mdico.9.3.6.2. Devero ser objeto de controle sistemtico as situaes que apresentem exposio ocupacional acima dos nveis de ao, conforme indicado nas alneas que seguem:a) para agentes qumicos, a metade dos limites de exposio ocupacional considerados de acordo com a alnea "c" do subitem 9.3.5.1; (109.033-0 / I2)b) para o rudo, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critrio estabelecido na NR 15, Anexo I, item 6. (109.034-8 / I2)9.3.7. Do monitoramento.9.3.7.1. Para o monitoramento da exposio dos trabalhadores e das medidas de controle deve ser realizada uma avaliao sistemtica e repetitiva da exposio a um dado risco, visando introduo ou modificao das medidas de controle, sempre que necessrio.9.3.8. Do registro de dados.9.3.8.1. Dever ser mantido pelo empregador ou instituio um registro de dados, estruturado de forma a constituir um histrico tcnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA. (109.035-6 / I1)9.3.8.2. Os dados devero ser mantidos por um perodo mnimo de 20 (vinte) anos. (109.036-4 / I1)9.3.8.3. O registro de dados dever estar sempre disponvel aos trabalhadores interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes. (109.037-2 / I1)9.4. Das responsabilidades.9.4.1. Do empregador:I - estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente da empresa ou instituio.9.4.2. Dos trabalhadores:I - colaborar e participar na implantao e execuo do PPRA;II - seguir as orientaes recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA; 207 37. III- informar ao seu superior hierrquico direto ocorrncias que, a seu julgamento, possam implicar risco sade dos trabalhadores.9.5. Da informao.9.5.1. Os trabalhadores interessados tero o direito de apresentar propostas e receber informaes e orientaes a fim de assegurar a proteo aos riscos ambientais identificados na execuo do PPRA. (109.038-0 / I2)9.5.2. Os empregadores devero informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.9.6. Das disposies finais.9.6.1. Sempre que vrios empregadores realizem, simultaneamente, atividade no mesmo local de trabalho tero o dever de executar aes integradas para aplicar as medidas previstas no PPRA visando proteo de todos os trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados. (109.039-9 / I2)9.6.2. O conhecimento e a percepo que os trabalhadores tm do processo de trabalho e dos riscos ambientais presentes, incluindo os dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na NR 5, devero ser considerados para fins de planejamento e execuo do PPRA em todas as suas fases. (109.040-2 / I2)9.6.3. O empregador dever garantir que, na ocorrncia de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situao de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierrquico direto para as devidas providncias. (109.041-0 / I2)NR 18-Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo (imprimir separado) (43) Apresentao em slidesNR5 - Comisso Interna de Preveno de Acidentes (44)-Apresentao em slidesDO OBJETIVO5.1 a Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA - tem como objetivo a preveno de acidentes e doenas decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatvel permanentemente o trabalho com a preservao da vida e a promoo da sade do trabalhador.DA CONSTITUIO5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mant-la em regular funcionamento as empresas privadas, pblicas, sociedades de economia mista, rgos da administrao direta e indireta, instituies beneficentes, associaes recreativas, cooperativas, bem como outras instituies que admitam trabalhadores como empregados. 208 38. 5.3 As disposies contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos e s entidades que lhes tomem servios, observadas as disposies estabelecidas em Normas Regulamentadoras de setores econmicos especficos.5.4 A empresa que possuir em um mesmo municpio dois ou mais estabelecimentos, dever garantir a integrao das CIPA e dos designados, conforme o caso, com o objetivo de harmonizar as polticas de segurana e sade no trabalho.5.5 As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecero, atravs de membros de CIPA ou designados, mecanismos de integrao com objetivo de promover o desenvolvimento de aes de preveno de acidentes e doenas decorrentes do ambiente e instalaes de uso coletivo, podendo contar com a participao da administrao do mesmo.DA ORGANIZAO5.6 A CIPA ser composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alteraes disciplinadas em atos normativos para setores econmicos especficos.5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes sero por eles designados.5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, sero eleitos em escrutnio secreto, do qual participem, independentemente de filiao sindical, exclusivamente os empregados interessados. 5.6.3 O nmero de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem decrescente de votos recebidos, observar o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alteraes disciplinadas em atos normativos de setores econmicos especficos.5.6.4 Quando o estabelecimento no se enquadrar no Quadro I, a empresa designar um responsvel pelo cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados mecanismos de participao dos empregados, atravs de negociao coletiva.5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA ter a durao de um ano, permitida uma reeleio.5.8 vedada a dispensa arbitrria ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direo de Comisses Internas de Preveno de Acidentes desde o registro de sua candidatura at um ano aps o final de seu mandato.5.9 Sero garantidas aos membros da CIPA condies que no descaracterizem suas atividades normais na empresa, sendo vedada a transferncia para outro estabelecimento sem a sua anuncia, ressalvado o disposto nos pargrafos primeiro e segundo do artigo 469, da CLT.5.10 O empregador dever garantir que seus indicados tenham a representao necessria para a discusso e encaminhamento das solues de questes de segurana e sade no trabalho analisadas na CIPA.209 39. 5.11 O empregador designar entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os representantes dos empregados escolhero entre os titulares o vice-presidente.5.12 Os membros da CIPA, eleitos e designados sero empossados no primeiro dia til aps o trmino do mandato anterior.5.13 Ser indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretrio e seu substituto, entre os componentes ou no da comisso, sendo neste caso necessria a concordncia do empregador.5.14 Empossados os membros da CIPA, a empresa dever protocolizar, em at dez dias, na unidade descentralizada do Ministrio do Trabalho, cpias das atas de eleio e de posse e o calendrio anual das reunies ordinrias.5.15 Protocolizada na unidade descentralizada do Ministrio do Trabalho e Emprego, a CIPA no poder ter seu nmero de representantes reduzido, bem como no poder ser desativada pelo empregador, antes do trmino do mandato de seus membros, ainda que haja reduo do nmero de empregados da empresa, exceto no caso de encerramento das atividades do estabelecimento.DAS ATRIBUIES5.16 A CIPA ter por atribuio: a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participao do maior nmero de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver; b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ao preventiva na soluo de problemas de segurana e sade no trabalho;c) participar da implementao e do controle da qualidade das medidas de preveno necessrias, bem como da avaliao das prioridades de ao nos locais de trabalho;d) realizar, periodicamente, verificaes nos ambientes e condies de trabalho visando a identificao de situaes que venham a trazer riscos para a segurana e sade dos trabalhadores;e) realizar, a cada reunio, avaliao do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situaes de risco que foram identificadas;f) divulgar aos trabalhadores informaes relativas segurana e sade no trabalho;g) participar, com o SESMT, onde houver, das discusses promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alteraes no ambiente e processo de trabalho relacionados segurana e sade dos trabalhadores;h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisao de mquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente segurana e sade dos trabalhadores;i) colaborar no desenvolvimento e implementao do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados segurana e sade no trabalho;210 40. j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como clusulas de acordos e convenes coletivas de trabalho, relativas segurana e sade no trabalho;l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da anlise das causas das doenas e acidentes de trabalho e propor medidas de soluo dos problemas identificados;m) requisitar ao empregador e analisar as informaes sobre questes que tenham interferido na segurana e sade dos trabalhadores;n) requisitar empresa as cpias das CAT emitidas;o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Preveno de Acidentes do Trabalho SIPAT;p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Preveno da AIDS.5.17 Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessrios ao desempenho de suas atribuies, garantindo tempo suficiente para a realizao das tarefas constantes do plano de trabalho.5.18 Cabe aos empregados: a. participar da eleio de seus representantes; b. colaborar com a gesto da CIPA; c. indicar CIPA, ao SESMT e ao empregador situaes de riscos e apresentar sugestes para melhoria das condies de trabalho; d. observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendaes quanto a preveno de acidentes e doenas decorrentes do trabalho. e. 5.19 Cabe ao Presidente da CIPA: a. convocar os membros para as reunies da CIPA; b. coordenar as reunies da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando houver, as decises da comisso; c. manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA; d. coordenar e supervisionar as atividades de secretaria; e. delegar atribuies ao Vice-Presidente; f. 5.20 Cabe ao Vice-Presidente: a. executar atribuies que lhe forem delegadas; b. substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporrios; c. 5.21 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, tero as seguintes Formatados: Marcadores enumerao atribuies: a. cuidar para que a CIPA disponhade condies necessrias para o desenvolvimento de seus trabalhos; 211 41. b. coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos sejam alcanados;c. delegar atribuies aos membros da CIPA;d. promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;e. divulgar as decises da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;f. encaminhar os pedidos de reconsiderao das decises da CIPA;g. constituir a comisso eleitoral.5.22 O Secretrio da CIPA ter por atribuio: Formatados: Marcadores enumerao a. acompanhar as reunies da CIPA, e redigir as atas apresentando-as para aprovao e assinatura dos membros presentes;b. preparar as correspondncias; ec. outras que lhe forem conferidas. DO FUNCIONAMENTO5.23 A CIPA ter reunies ordinrias mensais, de acordo com o calendrio preestabelecido.5.24 As reunies ordinrias da CIPA sero realizadas durante o expediente normal da empresa e em local apropriado.5.25 As reunies da CIPA tero atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cpias para todos os membros.5.26 As atas ficaro no estabelecimento disposio dos Agentes da Inspeo do Trabalho - AIT.5.27 Reunies extraordinrias devero ser realizadas quando:a) houver denncia de situao de risco grave e iminente que determine aplicao de medidas corretivas de emergncia;b) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal; c) houver solicitao expressa de uma das representaes.5.28 As decises da CIPA sero preferencialmente por consenso.5.28.1 No havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociao direta ou com mediao, ser instalado processo de votao, registrando-se a ocorrncia na ata da reunio.5.29 Das decises da CIPA caber pedido de reconsiderao, mediante requerimento justificado. 212 42. 5.29.1 O pedido de reconsiderao ser apresentado CIPA at a prxima reunio ordinria, quando ser analisado, devendo o Presidente e o Vice-Presidente efetivar os encaminhamentos necessrios.5.30 O membro titular perder o mandato, sendo substitudo por suplente, quando faltar a mais de quatro reunies ordinrias sem justificativa.5.31 A vacncia definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, ser suprida por suplente, obedecida ordem de colocao decrescente registrada na ata de eleio, devendo o empregador comunicar unidade descentralizada do Ministrio do Trabalho e Emprego as alteraes e justificar os motivos.5.31.1 No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicar o substituto, em dois dias teis, preferencialmente entre os membros da CIPA.5.31.2 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da representao dos empregados, escolhero o substituto, entre seus titulares, em dois dias teis.DO TREINAMENTO5.32 A empresa dever promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e suplentes, antes da posse.5.32.1 O treinamento de CIPA em primeiro mandato ser realizado no prazo mximo de trinta dias, contados a partir da data da posse.5.32.2 As empresas que no se enquadrem no Quadro I, promovero anualmente treinamento para o designado responsvel pelo cumprimento do objetivo desta NR.5.33 O treinamento para a CIPA dever contemplar, no mnimo, os seguintes itens: a. estudo do ambiente, das condies de trabalho, bem como dos riscos originados do processo produtivo; b. metodologia de investigao e anlise de acidentes e doenas do trabalho; c. noes sobre acidentes e doenas do trabalho decorrentes de exposio aos riscos d. existentes na empresa; e. noes sobre a Sndrome da Imunodeficincia Adquirida AIDS, e medidas de preveno; f. noes sobre as legislaes trabalhista e previdenciria relativas segurana e sade no trabalho; g. princpios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;213 43. h. organizao da CIPA e outros assuntos necessrios ao exerccio das atribuies da Comisso.5.34 O treinamento ter carga horria de vinte horas, distribudas em no mximo oito horas dirias e ser realizado durante o expediente normal da empresa.5.35 O treinamento poder ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal, entidade de trabalhadores ou por profissional que possua conhecimentos sobre aos temas ministrados.5.36 A CIPA ser ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto entidade ou profissional que o ministrar, constando sua manifestao em ata, cabendo empresa escolher a entidade ou profissional que ministrar o treinamento.5.37 Quando comprovada a no observncia ao disposto nos itens relacionados ao treinamento, a unidade descentralizada do Ministrio do Trabalho e Emprego, determinar a complementao ou a realizao de outro, que ser efetuado no prazo mximo de trinta dias, contados da data de cincia da empresa sobre a deciso. DO PROCESSO ELEITORAL5.38 Compete ao empregador convocar eleies para escolha dos representantes dos empregados na CIPA, at sessenta dias antes do trmino do mandato em curso.5.38.1 A empresa estabelecer mecanismos para comunicar o incio do processo eleitoral ao sindicato da categoria profissional.5.39 O Presidente e o Vice Presidente da CIPA constituiro dentre seus membros, com no mnimo 55 dias do inicio do pleito, a Comisso Eleitoral CE, que ser a responsvel pela organizao e acompanhamento do processo eleitoral.5.39.1 Nos estabelecimentos onde no houver CIPA, a Comisso Eleitoral ser constituda pela empresa.5.40 O processo eleitoral observar as seguintes condies: a. Publicao e divulgao de edital, em locais de fcil acesso e visualizao, no mnimo 45 dias antes da data marcada para a eleio; b. Inscrio e eleio individual, sendo que o perodo mnimo para inscrio ser de quinze dias; c. Liberdade de inscrio para todos os empregados do estabelecimento, independentemente de setores ou locais de trabalho, com fornecimento de comprovante; d. Garantia de emprego para todos os inscritos at a eleio; 214 44. e. Realizao da eleio no mnimo trinta dias antes do trmino do mandato da CIPA, quando houver; f. Realizao de eleio em dia normal de trabalho, respeitando os horrios de turnos e em horrio que possibilite a participao da maioria dos empregados. g. Voto secreto; h. Apurao dos votos, em horrio normal de trabalho, com acompanhamento de representante do empregador e dos empregados, em nmero a ser definido pela comisso eleitoral; i. Faculdade de eleio por meios eletrnicos; j. Guarda, pelo empregador, de todos os documentos relativos eleio, por um perodo mnimo de cinco anos.5.41 Havendo participao inferior a cinqenta por cento dos empregados na votao, no haver a apurao dos votos e a comisso eleitoral dever organizar outra votao que ocorrer no prazo mximo de dez dias. 5.42 As denncias sobre o processo eleitoral devero ser protocolizadas na unidade descentralizada do MTE, at trinta dias aps a data da posse dos novos membros da CIPA. 5.42.1 Compete a unidade descentralizada do Ministrio do Trabalho e Emprego, confirmadas irregularidades no processo eleitoral, determinar a sua correo ou proceder a anulao quando for o caso.5.42.2 Em caso de anulao a empresa convocar nova eleio no prazo de cinco dias, a contar da data de cincia , garantidas as inscries anteriores.5.42.3 Quando a anulao se der antes da posse dos membros da CIPA, ficar assegurada a prorrogao do mandato anterior, quando houver, at a complementao do processo eleitoral. 5.43 Assumiro a condio de membros titulares e suplentes, os candidatos mais votados.5.44 Em caso de empate, assumir aquele que tiver maior tempo de servio no estabelecimento.5.45 Os candidatos votados e no eleitos sero relacionados na ata de eleio e apurao, em ordem decrescente de votos, possibilitando nomeao posterior, em caso de vacncia de suplentes.DAS CONTRATANTES E CONTRATADAS5.46 Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de servios, considera-se estabelecimento, para fins de aplicao desta NR, o local em que seus empregados estiverem exercendo suas atividades.5.47 Sempre que duas ou mais empresas atuarem em um mesmo estabelecimento, a CIPA ou designado da empresa contratante dever, em conjunto com as das contratadas ou com os designados, definir mecanismos de integrao e de participao de todos os trabalhadores em relao s decises das CIPA existentes no estabelecimento. 215 45. 5.48 A contratante e as contratadas, que atuem num mesmo estabelecimento, devero implementar, de forma integrada, medidas de preveno de acidentes e doenas do trabalho, decorrentes da presente NR, de forma a garantir o mesmo nvel de proteo em matria de segurana e sade a todos os trabalhadores do estabe