modernismo segunda fase brasil

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Modernismo no Brasil 2ª fase Contexto histórico Características Principais autores e obras

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Segunda fase do modernismo no Brasil, Graciliano Ramos, Erico Verissimo, Jorge Amado, Jose Lins do Rego, Raquel Queiroz.

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Page 1: Modernismo Segunda Fase Brasil

Modernismo no Brasil 2ª fase

Contexto histórico Características

Principais autores e obras

Page 2: Modernismo Segunda Fase Brasil

Modernismo brasileiro se estendeu de 1930

a 1945. como marco inicial

Carlos Drummond de Andrade ( 1902 -1987) publicou Alguma Poesia, e como marco final

O Engenheiro, de Haroldo de Campos (1929 – 2003)

O mundo ainda sofria a depressão econômica causada pela quebra da bolsa de Nova York, em 1929

Contexto Histórico

Page 3: Modernismo Segunda Fase Brasil

Durante esse colapso no sistema financeiro mundial, paralisações de fábricas, falências bancárias, desemprego em massa, fome e miséria eram constantes.

No Brasil, a República do café-com-leite ou República Velha estava em crise.

Ocorreu a Revolução de 1930 no Brasil, que levou Getúlio Vargas ao governo provisório.

Contexto Histórico

Page 4: Modernismo Segunda Fase Brasil

Na década de 1930 houve uma significativa

irrupção de novos e brilhantes romancistas

Surgiram importantes editoras, como a de José Olympio (1902 – 1990), que publicou os romancistas inovadores do Nordeste.

A população brasileira chegou a 41,1 milhões de habitantes em 1940, dos quais 56,2% eram analfabetos

Contexto Histórico

Page 5: Modernismo Segunda Fase Brasil

Modernistas da primeira fase, como Mário de

Andrade (1893 - 1945) e Oswald de Andrade (1890 - 1954), continuavam ativos e conviviam na imprensa com os autores da nova geração, como Rachel de Queiroz.

Vargas iniciou a ditadura militar no Brasil, em 1937

E durou até 29 de outubro de 1945, quando debaixo de pressões, Getúlio renunciou ao cargo.

Contexto Histórico

Page 6: Modernismo Segunda Fase Brasil

O modernismo foi caracterizado, no campo da

poesia, pelo amadurecimento e pela ampliação das conquistas dos primeiros modernistas.

Nos anos de 1930 a 1945 a poesia modernista se consolida e alarga seus horizontes temáticos.

Houve ainda a retomada de elementos simbolistas, principalmente pelo grupo de poetas que se agrupou em torno da revista carioca Festa.

Características

Page 7: Modernismo Segunda Fase Brasil

O alargamento do campo temático ocorreu pela abrangência de novos enfoques como se verá a seguir:

Amadurecimento e solidificação da poesia modernista.

Mistura do verso livre com formas tradicionais de compor poemas.

Mistura da temática cotidiana com temática histórico-social.

Revalorização da poesia simbolista

Page 8: Modernismo Segunda Fase Brasil

Vocabulário

Sintaxe

Escolha dos termos

A própria maneira de ver o mundo

Pregaram a rejeição dos padrões portugueses,

Valorização diferente do léxico(por meio de pronomes de terceira pessoa, de certos adverbios, conectivos, numerais ou por meio de substantivos).

Os modernistas afirmam libertação em setores

como

Page 9: Modernismo Segunda Fase Brasil

Desejo de ser atuais.

Exprimir a vida diária.

Dar estado de literatura aos fatos da civilização moderna.

Retratava coisas cotidianas descrevendo com palavras de todo o dia.

Estilo retórico e sonoro.

Os modernistas afirmam libertação em setores

como

Page 10: Modernismo Segunda Fase Brasil

A nossa prosa de ficção com renovada força, criadora, nos punha em contato com um Brasil pouco conhecido, herdeiros dos diretos modernista de 1922, os modernistas da segunda geração também se voltam para a realidade brasileira, mas agora com a intenção de denúncia social e engajamento político.

Autores dos romances de 30: Rachel de Queiroz, Jose Lins do Rego, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Érico Veríssimo.

Principais Autores & Prosa

Page 11: Modernismo Segunda Fase Brasil

Erico Lopes Veríssimo

Page 12: Modernismo Segunda Fase Brasil

Nasceu em 17 de dezembro de 1905 e faleceu

em 28 de novembro de 1975;

Pai de Luís Fernando Veríssimo;

Foi um escritor da fase modernista, onde a literatura traz a reflexão dos problemas sociais;

Sua obra caracteriza-se em três fases.

Erico Lopes Veríssimo

Page 13: Modernismo Segunda Fase Brasil

Abrange 200 anos de história do Rio Grande do

Sul;

Principal obra: “O Tempo e o Vento”.

Romance histórico: O tempo e o vento. A trilogia de Érico Veríssimo procura abranger duzentos anos da história do Rio Grande do Sul, de 1745 a 1945. O primeiro volume (O continente), narra a conquista de São Pedro pelos primeiros colonos e é considerado o ponto mais alto de sua obra.

Romance Histórico

Page 14: Modernismo Segunda Fase Brasil

Foi escrito durante a ditadura militar;

Principal obra: “Incidentes em Antares”.

Denuncia os males do autoritarismo e as violações dos direitos humanos.

Romance Político

Page 15: Modernismo Segunda Fase Brasil

Caracteriza-se pela linguagem acessível; Usa a técnica da contraponta; Principal obra: “Caminhos Cruzados”.

As obras desta fase registram a vida da pequena burguesia porto-alegrense, com uma visão otimista, às vezes lírica, às vezes crítica, e com uma linguagem tradicional, sem maiores inovações estilísticas. Desta fase destaca-se Caminhos cruzados, considerado um marco na evolução do romance brasileiro. Nele, Érico Veríssimo usa a técnica do contraponto que consiste mesclar pontos de vista diferentes (do escritor e das personagens) com a representação fragmentária das situações vividas pelas personagens, sem que haja no texto um centro catalisador.

Romance Urbano

Page 16: Modernismo Segunda Fase Brasil

“Clarissa” (1933) "Música ao longe" (1936) "Olhai os lírios do campo" (1938) "O tempo e o vento" (1949-1962) "Incidente em Antares" (1971) Além dessas obras, Érico Veríssimo publicou

contos, livros de literatura infantil, como “Fantoche” (1932), ensaios e críticas de literatura.

Principais Obras

Page 17: Modernismo Segunda Fase Brasil

Obras

Page 18: Modernismo Segunda Fase Brasil

O Tempo e o Vento é uma série literária do

escritor brasileiro Érico Veríssimo. E narra a formação do Estado do Rio Grande do Sul através das famílias Terra, Cambará, Carré e Amaral. Dividido em: O Continente (1949) volumes 1 & 2, O Retrato (1951) volumes 1 & 2, O Arquipélago (1961) volumes 1, 2 & 3. Os sete capítulos de O continente podem ser

lidos de diversas formas.

Tempo e o Vento

Page 19: Modernismo Segunda Fase Brasil

Símbolo da literatura regionalista gaúcha. Obras que aliam a descrição denunciante do Realismo às

investigações psicológicas das personagens e liberdades linguísticas do narrador, frutos do Modernismo.

Os dois volumes de O continente são os mais lidos e conhecidos da trilogia.

Parte de seu conteúdo teve adaptações para o cinema e a televisão: em 1985, a TV Globo adaptou "O Continente" para a tela cuja produção recebeu o título da trilogia, "O Tempo e o Vento" - o sucesso do personagem Capitão Rodrigo levou a Editora Globo a publicar em separado o capítulo da obra a ele dedicado, Um certo Capitão Rodrigo.

Tempo e o Vento

Page 21: Modernismo Segunda Fase Brasil

Graciliano Ramos É o principal dos romancistas

da geração de 1930, Considerado o maior representante da geração

neorrealista nordestina.

Sua obra é considerada como "clássica" pela qualidade literária.

Graciliano Ramos

Page 22: Modernismo Segunda Fase Brasil

Seus romances tratam tanto do: Social (miséria, fome, seca, latifúndio).

Como do psicológico (opressão, medo, angústia etc.).

Linguagem condensada, sem retórica,

Romance crítico, de tensão entre a personagem e o meio (natureza e sociedade), romance de esquerda.

Graciliano Ramos

Page 23: Modernismo Segunda Fase Brasil

Acusado de ter participado da ANL (Aliança

Nacional Libertadora), passou por várias prisões, foi levado para a ilha Grande, no estado do Rio de Janeiro, onde permaneceu dez meses encarcerado.

Dessa experiência, nasceria Memórias do cárceres, obra que ultrapassava os limites do pessoal para se tornar um importante depoimento da realidade brasileira da época e uma denúncia do atraso cultural e do autoritarismo da era Vargas.

Graciliano Ramos

Page 24: Modernismo Segunda Fase Brasil

Obras de Graciliano Ramos:

Caetés (1933)

São Bernardo (1934)

Angústia (1936)

Vidas Secas (1938)

Além de Romancista ele também escreveu ainda Contos, Crônicas e impressões de viagens.

Graciliano Ramos

Page 25: Modernismo Segunda Fase Brasil

Obras

Page 26: Modernismo Segunda Fase Brasil

Obras

Page 27: Modernismo Segunda Fase Brasil

História de uma família de retirantes que vive em

pleno agreste os sofrimentos da estiagem. Universo pobre de um homem (Fabiano), uma mulher (Sinhá Vitória), os filhos e uma cachorra (Baleia).

Fabiano, Sinhá Vitória e os filhos são exemplos de seres convertidos em criaturas, animalizados, brutalizados por causa da precariedade de suas condições de vida, enquanto abandonam a terra onde nasceram e procuravam na cidade uma forma de sobrevivência.

Vidas Secas

Page 28: Modernismo Segunda Fase Brasil

A Perda de humanidade por parte dos personagens -

"Os seus pés duros quebravam espinhos e não sentiam a quentura da terra. Montado, confundia-se com o cavalo (...)." – animalizando Fabiano.

Discurso indireto livre - um dos mais importantes recursos narrativos de Graciliano Ramos, cuja retórica, e de muitos verbalismos, parece se alojar no interior das personagens, fundindo homem e paisagem, ação e processos mentais. (Ao longo deste romance, é muito comum as vozes do narrador e das personagens se confundirem.).

O livro apresenta treze capítulos, dentre os quais alguns podem até ser lidos em outra ordem (romance desmontável) Somente o primeiro capítulo, "mudança", e o último, "fuga", devem ser lidos nesta ordem.

Vidas Secas

Page 29: Modernismo Segunda Fase Brasil

Implícita ou explicita a crítica social a toda pobreza

no sertão nordestino - Que acaba por prejudicar todo o país, impedindo maiores desenvolvimentos.

Há a tentativa, portanto, de se mostrar a desarticulação dessa região com o resto do país (um Brasil pobre dentro de todo o Brasil).

O próprio título da obra nos dá a mensagem que "Vidas" se opõe a "Secas" pois a primeira tem sentido de abundância, enquanto, a segunda, de vazio, de falta, configurando um paradoxo.

Personagens são focalizados um por vez - o que mostra que cada uma tem sua vida particular, acentuando-se a solidão em que vivem.

Vidas Secas

Page 31: Modernismo Segunda Fase Brasil

Nasceu na Bahia.

Ficou conhecido com o romance o País do Carnaval.

Publicou a Biografia de Prestes.

Seus livros estão traduzidos para mais de trinta línguas.

As obras eram regionalistas e de denúncia social.

Passou por varias fases e voltou-se para as crônicas.

Jorge Amado

Page 32: Modernismo Segunda Fase Brasil

Aos 19 anos Jorge Amado tornou-se um dos principais

representantes do romance nordestino e o autor brasileiro com o maior número de livros vendidos no país e no exterior.

Suas obras foram publicadas em 62 países e traduzidas para 48 idiomas e dialetos.

No exterior escreveu o Subterrâneo da Liberdade, romance em três volumes, no qual dissecava o Estado Novo e denunciava a perseguição política, a tortura as prisões.

Em 1952 seus livros foram proibidos nos Estados Unidos. Seus romances percorrem duas faces delimitadas por

Gabriela Cravo e Canela, publicado em 1958.

Jorge Amado

Page 33: Modernismo Segunda Fase Brasil

O País do Carnaval, romance (1930). Cacau, romance (1933). Suor, romance (1934). Jubiabá, romance (1935). Mar morto, romance (1936). Capitães da areia, romance (1937). A estrada do mar, poesia (1938). ABC de Castro Alves, biografia (1941). O cavaleiro da esperança, biografia (1942). Terras do Sem-Fim, romance (1943). São Jorge dos Ilhéus, romance (1944). Bahia de Todos os Santos, guia (1945).

Obras

Page 34: Modernismo Segunda Fase Brasil

Obras

Page 35: Modernismo Segunda Fase Brasil

Obras

Page 36: Modernismo Segunda Fase Brasil

Gabriela Cravo & Canela

Gabriela cravo e canela é dividido em duas partes, que são em si, dividas em outras duas. A história começa em 1925,na cidade de Ilhéus. A primeira parte é Um Brasileiro das Arábias e sua primeira divisão é O langor de Ofenísia.

No final da primeira parte aparece Gabriela, uma retirante que planeja estabelecer-se em Ilhéus como cozinheira ou doméstica, apesar dos pedidos do amante que planeja ganhar dinheiro plantando cacau.

A segunda parte chama-se propriamente Gabriela Cravo e Canela e sua primeira parte, o capítulo terceiro, chama-se O segredo de Malvina, terceiro capítulo, passa-se: o caso Malvina -Josué-Glória-Rômulo, as complicações políticas e o ciúme de Nacib.

Page 37: Modernismo Segunda Fase Brasil

O capítulo acaba durante a festa de casamento de

Nacib e Gabriela (no civil, já que Nacib é muçulmano não-praticante),quando chegam as dragas no porto de Ilhéus. A quarta e última parte chama-se O luar de Gabriela. Nesta resolvem-se todos os casos.

Cheio de uma crítica à sociedade ilheense, a própria linguagem do autor muda quando foca-se a atenção em Gabriela. Torna-se mais cantada, mais típica da região(como é a fala de todos),deixando a leitura cada vez mais saborosa.

Gabriela Cravo & Canela

Page 38: Modernismo Segunda Fase Brasil

Este romance aborda a época da fixação e

expansão das fazendas de cacau em São Jorge dos Ilhéus.

Com a cobiça e o desejo de enriquecimento, surgem as lutas entre dois fazendeiros: o coronel Horácio da Silveira e Juca Badaró, da família dos Badarós, a mais rica da região.

Ambas disputam as terras incultas de modo violento, principalmente Horácio, para quem as armas eram as únicas leis.

Terras do Sem-Fim

Page 39: Modernismo Segunda Fase Brasil

Ao lado dessa linha principal do enredo, há o drama de

Ester, esposa de Horácio, educada em outro meio e com outros sonhos, e que não se acostuma com a vida fechada e cercada de perigos que leva na fazenda, sempre sobressaltada pelos ruídos da mata e pelos crimes. Quando conhece Virgílio, um novo advogado que passa a frequentar sua casa, vê nele a figura de seus sonhos de adolescente, perdidos com o casamento com Horácio. Acaba por tornar-se sua amante.

A estrutura do livro mantém um suspense na sequencia dos fatos que envolvem as lutas entre fazendeiros e capangas e o drama íntimo de Ester. No final, ela morre de tifo enquanto Virgílio, mais tarde, é assassinado por Horácio que ficara sabendo de tudo. Com a posse do Sequeiro Grande, Horácio torna-se o principal chefe de São Jorge do Ilhéus.

Terras do Sem-Fim

Page 40: Modernismo Segunda Fase Brasil

Nesta história, Jorge Amado narra a vida de um grupo de

meninos pobres que moram num trapiche abandonado em Salvador. Os Capitães da Areia têm entre nove e dezesseis anos e vivem de golpes e pequenos furtos, aterrorizando a capital baiana.

Do valente líder Pedro Bala, com seu rosto atravessado por uma cicatriz de navalha, ao carola Pirulito, que reza todas as noites para purgar seus pecados; do sensato Professor, o único inteiramente letrado do grupo, ao sedutor Gato, aprendiz de cafetão, cada um desses meninos tem sua personalidade própria, sua concepção de mundo, seus sonhos modestos.

Os meninos crescem e encontram caminhos variados: marinheiro, artista, frade, gigolô, cangaceiro. O líder Pedro Bala decide lutar e assumir a tarefa de mudar o destino dos mais pobres.

Capitães da Areia

Page 41: Modernismo Segunda Fase Brasil

Influenciada pela militância comunista do autor na época

em que foi escrita, a narrativa de Capitães da Areia transcende a orientação política mais imediata. Divididas entre a inocência da infância e a crueza do universo adulto, as crianças têm de lidar com um cotidiano ao mesmo tempo livre e vulnerável, revelando um desamparo e uma fragilidade que, em muitos aspectos, permanecem atuais.

A má fama do grupo, no entanto, se espalha pela cidade. Contra eles se levantam os jornais, a polícia, o juizado de menores e as “famílias distintas”. Mas há também quem os ajude: o padre José Pedro, a mãe de santo Don’Aninha, o estivador João de Adão e o capoeirista Querido-de-Deus.

Capitães da Areia

Page 42: Modernismo Segunda Fase Brasil

José Lins do Rego

Page 43: Modernismo Segunda Fase Brasil

Romancista brasileiro nascido no engenho

Corredor, no município de Pilar, Paraíba. Em 3 de julho de 1901.

Traçou um panorama da terra e da sociedade do nordeste durante o ciclo da cana-de-açúcar iniciou sua primeira fase de romancista (1930-1936).

Um dos mais notáveis escritores brasileiros. De família ligada á economia açucareira,

Fez parte do movimento Literário Modernismo, segunda geração.

Jose Lins do Rego

Page 44: Modernismo Segunda Fase Brasil

Os ciclos em torno do engenho

Page 45: Modernismo Segunda Fase Brasil

Romancista brasileiro nascido no engenho Corredor, no

município de Pilar, Paraíba. Em 3 de julho de 1901.

Traçou um panorama da terra e da sociedade do nordeste durante o ciclo da cana-de-açúcar iniciou sua primeira fase de romancista (1930-1936).

Um dos mais notáveis escritores brasileiros. De família ligada á economia açucareira,

Fez parte do movimento Literário Modernismo, segunda geração.

Os ciclos em torno do engenho

Page 46: Modernismo Segunda Fase Brasil

3º Ciclo: Obras independentes

Apresentam temas diferentes e diversificados, com lutas proletárias, lirismo erótico e memorialismo.

Obras: O moleque Ricardo, Pureza, Água Mãe, Riacho Doce, Eurídice e Meus verdes anos.

Os ciclos em torno do engenho

Page 47: Modernismo Segunda Fase Brasil

Riacho doce(1939),

Água-mãe(1941), Primeiro romance ambientado

fora do Nordeste, ambientado em Cabo Frio, Rj,

Fogo morto(1943), seu melhor romance,

Eurídice (1947), que tem como cenário o Rio de

Janeiro e lhe deu o prêmio Fábio Prado,

cangaceiros(1953)que marcou um retorno do

romancista á literatura regional.

Obras

Page 48: Modernismo Segunda Fase Brasil

Menino de engenho(1932),

Doidinho(1933),

Bangüê(1934),

Moleque Ricardo(1935)

Usina(1936),

Pureza(1937),

Pedra bonita(1938),

Obras

Page 49: Modernismo Segunda Fase Brasil

Obras

Page 50: Modernismo Segunda Fase Brasil

Obras

Page 51: Modernismo Segunda Fase Brasil

Coitado do Santa Fé! Já o conheci de fogo

morto. E nada é mais triste do engenho de fogo morto. Uma desolação de fim de vida, ruína, que dá á paisagem rural uma melancolia de cemitério abandonado. Na bagaceira, crescendo, o mata-pasto de cobrir gente, melão entrando pelas fornalhas, os moradores fugindo para outros engenhos, tudo deixado para um canto, e até os bois de carros vendidos para dar de comer aos seus donos.

Resumo de “Menino do Engenho”

Page 52: Modernismo Segunda Fase Brasil

Ao lado da prosperidade e da riqueza do

meu avô, eu vira ruir, até no prestígio de sua autoridade, aquele simpático velhinho que era o coronel Lula de Holanda, com seu santa fé caindo aos pedaços. Todos barbados, como aqueles velhos dos álbuns de retratos antigos, sempre que saíam de casa era de cabriolé e de casimira preta. A sua vida parecia um mistério. Não plantava um pé de cana e não pedia um tostão emprestado a ninguém.

Resumo de “Menino do Engenho”

Page 53: Modernismo Segunda Fase Brasil

Raquel Queiroz

Page 54: Modernismo Segunda Fase Brasil

Nasceu em Fortaleza, Ceara em 17 de

novembro de 1910,

Foi professora, jornalista, romancista, cronista e teatróloga,

Primeira mulher a entrar para a academia de letras.

Descendente pelo lado materno de José de Alencar.

Raquel Queiroz

Page 55: Modernismo Segunda Fase Brasil

Em 1993, foi a primeira mulher a receber o

Prêmio Camões

Em 1927 lançou seu primeiro romance: “Historia de um nome”.

Em 1930, aos 20 anos, ficou nacionalmente conhecida ao publicar sua obra “O quinze”.

Raquel Queiroz

Page 56: Modernismo Segunda Fase Brasil

Romances: O quinze (1930), João Miguel (1932);

Caminho de pedras (1937) As três Marias (1939); Dôra, Doralina (1975); O galo de ouro (1985) - folhetim na revista “O Cruzeiro", (1950); Obra reunida (1989); Memorial de Maria Moura (1992).

Literatura Infanto-Juvenil: O menino mágico (1969); Cafute & Pena-de-Prata (1986); Andira (1992); Cenas brasileiras - Para gostar de ler 17.

Teatro: Lampião (1953); A beata Maria do Egito (1958); Teatro (1995); O padrezinho santo (inédita); A sereia voadora (inédita).

Obras

Page 57: Modernismo Segunda Fase Brasil

Crônica: A donzela e a moura torta (1948); 100 Crônicas

escolhidas (1958) O brasileiro perplexo (1964); O caçador de tatu (1967); As menininhas e outras crônicas (1976); O jogador de sinuca e mais historinhas (1980); Mapinguari (1964); As terras ásperas (1993); O homem e o tempo (74 crônicas escolhidas); A longa vida que já vivemos; Um alpendre, uma rede, um açude: 100 crônicas escolhidas; Cenas brasileiras; Xerimbabo (ilustrações de Graça Lima); Falso mar, falso mundo - 89 crônicas escolhidas (2002).

Antologias: Três romances (1948); Quatro romances (1960) (O Quinze, João Miguel, Caminho de Pedras, As três Marias); Seleta (1973) - organização de Paulo Rónai.

Obras

Page 58: Modernismo Segunda Fase Brasil

Obras

Page 59: Modernismo Segunda Fase Brasil

Obras Infantis

Page 60: Modernismo Segunda Fase Brasil

Publicado em 1930, o romance de Raquel

Queiroz renovou a ficção regionalista A obra apresenta a seca do nordeste e a fome

como consequência O titulo evoca a terrível seca do ceara em

1915. A obra compõe-se de 26 capítulos, sem títulos,

enumerados. É um romance regionalista de temática social.

O Quinze

Page 61: Modernismo Segunda Fase Brasil

A linguagem é natural, direta, coloquial,

simples e sóbria.

O quinze e narrado em terceira pessoa.

Composta pelo pelos personagens: Conceição, Vicente, Chico, Bento, Cordulina, Josias, Pedro, Manuel(Duquinha), Paulo, Mocinha, Lourdinha, Alice, Dona Inácia, Major, Dona Idalina, Dona Maroca, Marinha Garcia, Luís Bezerra, Doninha, Zefinha e Chiquinha Boa.

O Quinze

Page 62: Modernismo Segunda Fase Brasil

O romance O Quinze projetou nacionalmente o nome

de Rachel de Queiroz. Retomando o tema da seca, que já fora tratado em outros romances, Rachel deu-lhe maior dimensão social, sem deixar de lado a análise psicológica de algumas personagens.

A marcha penosa e trágica da família de Chico Bento, que representa o retirante, constitui o núcleo dramático da obra. A par disso, desenvolve-se o drama da impossibilidade de comunicação afetiva entre Vicente e Conceição; ele, um dono de fazenda sensível à miséria que o rodeia, mas impotente para eliminá-la; ela, uma moça da cidade atraída pela figura livre e franca de Vicente, mas que não consegue penetrar em seu mundo rude, quase selvagem.

O Quinze