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PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO BRANCO COORDENADORIA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL Raimundo Angelim Vasconcelos Prefeito de Rio Branco

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Page 1: Modelo Plano Contingencia

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO BRANCO COORDENADORIA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL

Aprovo em: ______/______/2007

Raimundo Angelim Vasconcelos

Prefeito de Rio Branco

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PLANO DE CONTINGÊNCIA/OPERACIONAL – ENCHENTES – 2008

Prefeitura de Rio Branco-Acre/Coordenadoria Municipal de Defesa Civil Rua Cel Alexandrino, 301, Bosque Rio Branco – Acre, CEP 69.909-730, Telefones 3211-2218/3211-2430

2

Raimundo Angelim Vasconcelos Prefeito Municipal de Rio Branco

Gilvan de Oliveira Vasconcelos – CEL PM RR

Coordenador Municipal de Defesa Civil

Equipe:

SEMPLAN - Secretaria Municipal de Planejamento

SEMFIN - Secretaria Municipal de Finanças

SEMSA - Secretaria Municipal de Saúde

SEMEC – Secretaria Municipal de Educação

SEMCAS – Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social

ASSMIL - Assistência Militar

SEMSUR - Secretaria de Serviços Urbanos

SEMEIA - Secretaria de Meio Ambiente

SEDOP - Secretaria de Obras e Urbanismo

EMURB – Empresa de Urbanização de Rio Branco

SAERB – Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco

ASSECOM - Assessoria de Comunicação

SEMGOV - Secretaria de Governo

DTI - Departamento de Tecnologia da Informação

RBTRANS – Departamento de Trânsito de Rio Branco

FGB – Fundação Garibaldi Brasil

SAFRA – Secretaria Municipal de Agricultura

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“Os astronautas que tiveram a chance

de olhar a terra do espaço viram como

nosso planeta é incrivelmente bonito, e

se referem a ele como um lar. Ponhamos

de lado nossos temores e nossa

obsessão com os direitos pessoais e

tribais e sejamos corajosos o bastante

para ver que a ameaça real provém do

dano que infligimos à terra viva, da qual

fazemos parte e que constitui nosso

lar”.

(James lovelock)

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Sumário

1 Hipótese de Desastre 5

1.1 Tipificação 5

1.2 Codar Alfabético 5

1.3 Codar Númérico 5

2 Finalidade 5

3 Objetivo 5

4 Área de Abrangência 6

5 Contextualização 7

6 Resposta ao Desastre 24

7 Órgãos e Instituições Envolvidos 26

8 Atribuições e Responsabilidades 27

9 Áreas de Risco 30

10 Observações 31

Anexos 33

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1.1 - TIPIFICAÇÃO: Enchentes ou inundações graduais.

1.2 - CODAR – ALFABÉTICO: NE. HIG

1.3 - CODAR NUMÉRICO - 12.301

Estabelecer procedimentos padrões reguladores de conduta

dos Órgãos Setoriais na hipótese da ocorrência de enchente em

Rio Branco.

Mobilizar e integrar o Sistema de Defesa Civil por meio dos

diversos Órgãos Setoriais na esfera Municipal e em parceria com

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a Defesa Civil do Estado, para as ações de resposta ao desastre

tipificado, minimizando danos e prejuízos da população afetada.

Espaço territorial do Município de Rio Branco,

compreendendo a zona urbana e rural.

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No contexto global de incidência de desastres naturais, está

evidenciado que estes ocorrem com maior freqüência e causam

mais danos e prejuízos que conflitos bélicos.

Assim, as mudanças climáticas globais vêm ocasionando

transformações profundas no meio ambiente e traduzem-se como

fator catalisador dos desastres naturais.

Tsunamis, secas, estiagens, enchentes e incêndios florestais

são alguns dos exemplos que podem ser citados.

Todos os anos o Município de Rio Branco é atingido, em maior

ou menor intensidade, pelo fenômeno das enchentes. No período

chuvoso que se estende de novembro a abril, o Estado é castigado

por fortes chuvas. Aliado a isso, a hidrografia da região, que é

extensa, também contribui bastante para a ocorrência do

fenômeno.

Por se tratar de um fenômeno rotineiro, as enchentes

transformaram-se num problema histórico-social que ao longo dos

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tempos vem acarretando grandes prejuízos econômicos e sociais

às pessoas atingidas, bem como ao poder público que tem por

força legal a atribuição de atender estes tipos de desastres.

Vários são os fatores que contribuem para a ocorrência dos

desastres causados pelas enchentes e inundações. Dentre eles

pode-se destacar os naturais, ocasionados pela climatologia e

hidrografia da região e os humanos, fruto do processo de

ocupação desordenada das cidades. A maioria das cidades do

Estado teve seu processo de formação às margens dos rios, como

é o caso de Rio Branco.

A ocorrência de enchentes e inundações está intimamente

ligado à densidade ocupacional de uma determinada região

vulnerável.

O processo desordenado de ocupação do solo no Município

de Rio Branco, sem nenhuma forma de planejamento ou de

respeito ao Plano Diretor Municipal acabou por tornar essas áreas

como sendo de alto risco de inundação e de enchentes.

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Grande parte das áreas inundáveis do Município de Rio

Branco está localizada na Planície de inundação do Rio Acre.

Quando ocorre o transbordamento do curso d’água, cujo volume

de vazão excede a capacidade da calha principal finda por atingir

de forma efetiva as habitações ali instaladas e, dependendo da

magnitude e intensidade das chuvas, chegam a afetar, também, as

edificações localizadas em áreas próximas, por intermédio de

redes de drenagem (isto ocorre em grandes enchentes).

O Rio Acre e vários igarapés cortam o Município de Rio

Branco em toda sua extensão, tanto na zona urbana quanto na

zona rural. Na zona urbana, em conseqüência de um maior volume

de ocupação mais acentuado, os riscos se traduzem com maior

intensidade, atingindo uma parcela significativa da população que

habita o município.

É de conhecimento da população e também do poder público

as áreas sujeitas às inundações, bem como os riscos associados a

este tipo desastre. Contudo, uma vez essas áreas já ocupadas

pouco pode ser feito em curto prazo.

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Com efeito, nas áreas ainda não ocupadas, o planejamento do

uso do solo, a seleção das áreas e um zoneamento das terras são

importantes mecanismos para o controle das enchentes.

É importante ressaltar que as pessoas habitantes das áreas

de risco de enchentes e inundações integram uma parcela da

população com um nível de renda considerado baixo. Esse é um

dos motivos mais fortes da permanência dessas pessoas nessas

áreas, uma vez que o poder aquisitivo não proporciona condições

das mesmas procurarem uma melhor moradia. A grande maioria

dessas pessoas tira seu sustento, ou ainda, o complementa com a

pesca de subsistência, lavagem de roupa e outras atividades que

dependem da proximidade dos rios para sua execução.

O Estado do Acre está localizado em uma região que não

apresenta grande susceptibilidade à ocorrência de desastres

naturais. Mesmo assim, os desastres naturais relacionados com o

incremento das precipitações hídricas e com inundações não se

traduz como um acontecimento isolado, uma vez que os incêndios

florestais são também recorrentes, porém ocorre com grande

magnitude e freqüencia, exigindo do poder público ações

imediatas e efetivas, pois acarretam a quebra da normalidade

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dentro de um contexto social e econômico que necessita do

somatório dos esforços de vários segmentos governamentais, não

governamentais e sociedade civil organizada na busca de se

atenuar os prejuízos decorrentes do acontecimento dos

desastres e das vulnerabilidades latentes da região afetada.

Grandes enchentes, causadas por fortes chuvas e que

provocam um longo período de quebra da situação de normalidade

em uma determinada região vulnerável à sua ocorrência e que, em

decorrência de sua magnitude, necessitam de grandes esforços

para a minimização dos danos, acabam por tornar-se

inesquecíveis.

Ao longo de sua existência, o Estado do Acre foi atingido

por enchentes de grande vulto que ocasionaram prejuízos de

ordem econômica e social. Dentre várias enchentes ocorridas

podem ser citada as de 1972, 1974, 1978, 1982, 1984, 1986,

1988, 1991, 1997, 1999 e 2006.

O Rio Acre possui no Município de Rio Branco a cota de

alerta de 13,50m e a cota de transbordamento de 14,00m. A

primeira é definida como a cota que sinaliza a iminência do

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transbordamento. Já a segunda, traduz-se pela concretização do

transbordamento do rio de seu leito normal, isto é, a calha

principal. A partir dos 14,00m, as residências construídas nas

áreas de riscos começam a ser afetadas pelas águas.

A grande incidência das enchentes ocasiona maiores

danos na Capital do Estado, Rio Branco. Isso é reflexo do

adensamento populacional em áreas vulneráveis.

Consideradas históricas, as enchentes ocorridas nos anos

de 1988, 1997 e 2006 na Cidade de Rio Branco ocasionaram

impactos significativos no que diz respeito aos danos (humanos,

materiais e ambientais) e prejuízos (econômicos e sociais).

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Gráfico I – Nível do Rio Acre, em Rio Branco, nas enchentes de 1988, 1997 e 2006

12

3

S1

17,12

17,66

16,72

16

16,5

17

17,5

18

Nív

el

(m)

Ano

Nível do Rio Acre, em Rio Branco, nas enchentes

de 1988,1997 e 2006

198

8

199

7

200

6

Os gráficos I e II descrevem os níveis atingidos pelo Rio

Acre nas enchentes de 1988, 1997 e 2006. A maior enchente

ocorrida em Rio Branco foi a de 1997, tendo o Rio Acre atingido o

nível de 17,66m, seguida pelo ano de 1988 (17,12m) e 2006

(16,72m).

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Gráfico II – Acompanhamento do Nível do Rio Acre, em Rio

Branco (enchentes de 1988, 1997 e 2006)

Acompanhamento do Nível do Rio Acre, em Rio Branco (encnehtes de 1988, 1997 e 2006)

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

Dia

M

fev/88 mar/97 fev/06

f ev/ 88 12,35 12,33 12,05 11,96 12,53 13,46 13,94 14,37 14,65 15,01 15,72 16,18 16,45 16,64 16,85 17,01 17,12 16,95 16,81 16,89 16,81 16,79 16,69 16,36 15,71 14,85 13,84 13,17 13,12

mar / 97 15,17 14,80 14,67 14,83 15,22 15,61 15,90 16,40 16,77 17,13 17,37 17,53 17,62 17,66 17,63 17,48 17,18 16,82 16,36 15,78 15,31 15,16 15,05 14,82 14,42 14,65 15,16 15,57 16,05 16,30 16,53

f ev/ 06 9,99 10,48 10,85 10,84 10,90 10,80 10,32 10,31 11,82 12,64 13,46 14,50 14,92 15,30 15,50 15,87 16,21 16,39 16,55 16,64 16,72 16,62 16,21 15,78 15,22 14,54 14,10 13,26

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

Fonte: CEDEC/COMDEC

Dentre as ações de resposta à enchente de 2006, o

estabelecimento de abrigos para comportar as famílias atingidas

é de imprescindível importância. No total, foram estabelecidos

34 abrigos conforme tabela a seguir:

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Tabela I – Relação de Abrigos e distribuição das famílias

(enchente de 2006)

Ordem Abrigo Capacidade (Famílias)

Ocupação (Famílias)

1 Ginásio Álvaro Dantas 58 53

2 Parque de Exposição 8 8

3 Escola Willian Viana 253 253

4 Escola Chico Mendes 15 15

5 EscolaAyrton Senna 25 25

6 Escola Áurea Pires 27 27

7 Escola Santo Antônio II 18 14

8 Escola José Ribamar 27 27

9 Escola Roberto Mubárac 15 22

10 Escola Raimunda Balbina 27 30

11 Escola Marilda Gouveia 30 18

12 Escola Eluan Kalume 30 48

13 Escola CEADA 25 25

14 Escola João Paulo II 27 27

15 Escola Zuleide Pereira 22 22

16 Escola Carlos Vasconcelos 51 51

17 Escola Lourival Pinho 51 51

18 Escola Luiza Carneiro Dantas 42 42

19 Escola Chalub Leite 15 16

20 Escola Castelo Branco 24 24

21 Escola Clarice Fecury 15 15

22 Escola Maria Lúcia 19 16

23 Escola Ana Turan 17 17

24 Escola Ramona de Castro 18 5

25 Escola Anita Garibaldi 20 20

26 Escola Vital Brasil 10 10

27 Escolpa Plínio Brandão 20 30

28 Escola Leôncio de Carvalho 30 41

29 Escola Paulo Freire 84 29

30 Escola João Mariano 29 1

31 Escola João Paulo I 24

32 Escola Frei Thiago Matioli 18

33 Escola Flaviano Batista 7 7

34 SEST/SENAT 80

Fonte: AVADAN

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Conforme Relatório de Avaliação de Danos, o conjunto de

bairros atingidos totalizou 47, a tabela a seguir descreve a

relação de bairros:

Tabela II – Relação de Bairros Atingidos (enchente de 2006)

Ordem Bairros

1 10 de Junho

2 Baixada do São Francisco

3 Terminal da Cadeia Velha

4 Cadeia Velha

5 Baixa da Colina

6 Tropical

7 Adalberto Aragão

8 Baixada da Habitasa

9 06 de Agosto

10 Base

11 Cidade Nova

12 Triângulo Novo

13 Taquari

14 Dom Giocondo

15 Preventório

16 Aeroporto Velho

17 Ayrton Senna

18 Sobral

19 Boa União

20 Palheiral

21 Oscar Passos

22 Areal

23 Bahia Nova

24 Bahia Velha

25 Boa Vista

26 Bosque

27 Capoeira

28 Centro

29 Comara

30 Floresta

31 Glória

32 Ivasão da Sanacre

33 João Eduardo

34 João Paulo II

35 Loteamento Paria do Amapá

36 Loteamento São José

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37 Morada do Sol

38 Pista

39 Plácido de Castro

40 Solar/Procon

41 Quinze

42 Raimundo Melo

43 Residencial Petropólis

44 São Francisco

45 Triângulo Velho

46 Vila do DNER

47 Vila Nova

Fonte: AVADAN

Outro parâmetro significativo que representa uma variável

importante no processo de formação das enchentes é o índice

pluviométrico. É a partir dele que se torna possível mensurar a

quantidade de chuva precipitada em uma localidade em um

determinado período. Os gráficos a seguir demonstram o

quantitativo de pluviosidade ocorrido no primeiro trimestre dos

anos de 1988, 1993, 1997, 1999, 2006 e 2007. Os meses de

janeiro, fevereiro e março representam o período crítico para a

ocorrência das enchentes na capital do estado do acre. À exceção

de 2007, os demais anos representados nos gráficos sofreram,

em maior ou em menor grau com o problema das enchentes.

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Gráfico III – Índice pluviométrico em Rio Branco (Janeiro -

1988, 1993, 1997, 1999, 2006 e 2007)

461,6

189,6

450,3

273,7

450,5448,2

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

mm

Índice Pluviométrico (jan 88, 93, 97, 99, 2006 e 2007)

jan/88 jan/93 jan/97 jan/99 jan/06 jan/07

Fonte: CEDEC/COMDEC

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Gráfico IV – Índice pluviométrico em Rio Branco (Fevereiro

- 1988, 1993, 1997, 1999, 2006 e 2007)

346,8

227,8209,1

405,2

337,1

465,1

0,0

100,0

200,0

300,0

400,0

500,0

mm

Índice pluviométrico - RBR (fevereiro 1988, 1993, 1997, 1999,

2006 e 2007)

fev/88 fev/93 fev/97 fev/99 fev/06 fev/07

Fonte: CEDEC/COMDEC

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Gráfico V – Índice pluviométrico em Rio Branco (Março -

1988, 1993, 1997, 1999, 2006 e 2007)

332,3

181,0222,2

475,2

300,0

233,3

0,0

100,0

200,0

300,0

400,0

500,0

mm

Índice pluviométrico - RBR (Março 1988, 1993, 1997, 1999, 2006 e 2007)

mar/88 mar/93 mar/97 mar/99 mar/06 mar/07

Fonte: CEDEC/COMDEC

Tais índices, porém, refletem o comportamento das chuvas

na Cidade de Rio Branco e oferecem seus impactos às localidades

posicionadas à jusante, como por exemplo, o município de Boca do

Acre – AM.

Os índices que representam uma maior e melhor mensuração

dos impactos das enchentes ocorrem à montante da Cidade de Rio

Branco. As chuvas precipitadas no Peru (onde nasce o Rio Acre),

Bolívia e nos municípios do Vale do Alto Acre (Assis Brasil,

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Epitaciolândia, Brasiléia, Xapuri e capixaba), além do Riozinho do

Rola, são as que causam a elevação do nível do Rio Acre na Cidade

de Rio Branco.

Gráfico VI – Índice pluviométrico – Rio Branco-AC/Brasil e Cobija –

Pando/Bolívia (2006)

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

mm

Índice pluviométrico - RBR/Cobija (2006)

RBR 189,6 227,8 181,0 151,6 68,6 0,0 36,08 38,7 95,7 91,7 196,7 447,9

Cobija 370,9 459,5 141,2 161,4 12,8 60,3 27,4 40,4 56,7 119,5 165,4 264,5

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

2006

Fonte: CEDE/AC – SENAMHI/Bolívia

A partir da observação do gráfico é possível verificar

alguns aspectos importantes:

1 – No ano de 2006 houve enchente de grande magnitude, onde o

Rio Acre, em Rio Branco, atingiu o nível de 16,72m.

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2 – O quantitativo pluviométrico verificado nas Estações de

Cobija – Pando/Bolívia e Rio Branco-AC/Brasil demonstra que no

mês de janeiro as chuvas em Cobija (370,9mm) superaram as

ocorridas em Rio Branco (189,6mm) em 95,6%. O mesmo fato

ocorreu para o mês de fevereiro, onde o percentual foi de 101,7%

chovendo em Cobija 459,5mm e em Rio Branco 227,8mm.

Como conclusão, o fator responsável pela ocorrência das

enchentes em Rio Branco são as chuvas que ocorrem à montante

de sua localização geográfica.

Os danos e prejuízos ocasionados pelas enchentes nos

anos de 1988, 1997 e 2006 estão descritos na tabela abaixo. No

total, foram R$ 284.843.543,75.

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Tabela III - Danos e prejuízos das enchentes de 1988, 1997 e 2006

Fonte: Relatórios de Avaliação de Danos (1988,1997 e 2006)

O processo de preparação para emergências e desastres

pressupõe uma ação integrada e coordenada de planejamento

estratégico de forma que envolva e mobilize todos os órgãos

setoriais e de apoio do Sistema Municipal de Defesa Civil.

Dessa forma, o nível de comprometimento de cada órgão

será preponderante para a excelência e eficiência das ações de

resposta ao desastre, visando minimizar as conseqüências.

Ano

Desatre

Danos e prejuízos (R$)

1988 Enchente

184.868.582,75

1997

Enchente

67.725.548,00

2006

Enchente

32.249.413,00

Total

284.843.543,75

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A. Designação do grupo de trabalho:

1) Coordenação: COMDEC e CEDEC

2) Execução órgãos de apoio: Secretarias Municipais de

Rio Branco, Corpo de Bombeiro Militar do Acre, Polícia

Militar do Acre, DEAS, SAERB, Exercíto Brasileiro,

Entidades Filantrópicas, Empresariado Local, Empresas

Governamentais e não Governamentais.

B. Ações a serem desenvolvidas:

1) Socorro a população em risco:

a) Estabelecimento de abrigos;

b) Transporte para abrigos;

c)Retirada da população das áreas de risco.

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2) Assistência:

a) Assistência Médica;

b) Assistência Social;

c) Assistência Alimentar;

d) Segurança nos abrigos e nas residências, evitando-

se os ataques.

3) Reabilitação do Cenário Afetado:

a) Saneamento básico:

- desinfecção e desinfestação de casas atingidas

b) Obras Públicas.

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COMDEC – Coordenadoria Municipal de Defesa Civil

SEMPLAN - Secretaria Municipal de Planejamento

SEMFIN - Secretaria Municipal de Finanças

SEMSA - Secretaria Municipal de Saúde

SEMEC – Secretaria Municipal de Educação

SEMCAS – Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social

ASSMIL - Assistência Militar

SEMSUR - Secretaria de Serviços Urbanos

SEMEIA - Secretaria de Meio Ambiente

SEDOP - Secretaria de Obras e Urbanismo

EMURB – Empresa de Urbanização de Rio Branco

SAERB – Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco

ASSECOM - Assessoria de Comunicação

SEMGOV - Secretaria de Governo

DTI - Departamento de Tecnologia da Informação

RBTRANS – Departamento de Trânsito de Rio Branco

FGB – Fundação Garibaldi Brasil

SAFRA – Secretaria Municipal de Agricultura

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ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO

ATRIBUIÇÃO/RESPONSABILIDADE

COMDEC

- Coordenação das atividades e articulação do

sistema.

Secretaria de Planejamento

- Destinar, dentro do orçamento de cada órgão,

recursos orçamentários para as atividades de

resposta.

Secretaria de Finanças

- Viabilizar o suporte financeiro para as ações de

resposta.

Secretaria de Saúde

- Proceder a assistência pré-hospitalar ;

- Promover ações básicas de saúde pública nos

abrigos;

- Montagem de ambulatório nos abrigos;

- Efetuar consultas médicas nos abrigos;

- Agir preventivamente no controle de epidemias.

- Proceder a vacinação do pessoal envolvido nas

ações de resposta.

Secretaria de Educação

- Dispor a estrutura das edificações da rede

municipal de ensino para que, emergencialmente,

sirvam de abrigos temporários;

- Disponibilizar servidores durante o período de

anormalidade;

- Disponibilizar viaturas e outros materiais

necessários ao atendimento da população atingida.

Secretaria Municipal de

Assistência Social

- Efetuar a triagem sócio-econômica e

cadastramentos das famílias vulneráveis afetadas

pelo desastre;

- Gerenciar os abrigos temporários;

- Coordenar campanhas de arrecadação e de

distribuição de alimentos, roupas e outros;

- Promover ações de fortalecimento da cidadania;

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Assistência Militar

- Articular junto aos órgãos estaduais de

segurança, visando preservar a Lei e a Ordem nos

abrigos.

Secretaria de Serviços

Urbanos

- Disponibilizar servidores, durante o período de

anormalidade, para o auxílio na retirada das

famílias atingidas;

- Disponibilizar viaturas e outros materiais

necessários ao atendimento da população atingida;

- Limpeza e conservação dos abrigos;

- Fornecer alimentação para o pessoal operacional

envolvido no evento.

Secretaria de Meio Ambiente

- Disponibilizar servidores durante o período de

anormalidade;

- Disponibilizar viaturas e outros materiais

necessários ao atendimento da população atingida;

- Promover campanhas de educação ambiental nos

abrigos;

Secretaria de Obras e

Desenvolvimento Urbano

- Disponibilizar servidores durante o período de

anormalidade;

- Disponibilizar viaturas e outros materiais

necessários ao atendimento da população atingida;

- Execução de medidas estruturais de reabilitação

dos cenários afetados;

- Construção dos boxes nos abrigos temporário,

visando oferecer privacidade às famílias.

EMURB

- Disponibilizar servidores durante o período de

anormalidade;

- Disponibilizar viaturas e outros materiais

necessários ao atendimento da população atingida;

- Execução de medidas estruturais de reabilitação

dos cenários afetados.

SAERB

- Fornecer água potável para os abrigos

temporários;

- Levantamento de danos sofridos pela rede de

abastecimento de água potável e de esgoto,

durante a ocorrência do desastre.

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Assessoria de Comunicação

- Campanha informativa

- Divulgação das ações do poder público municipal

voltadas para a minimização dos danos e prejuízos.

Secretaria de Governo

- Fortalecer a articulação do sistema municipal de

defesa civil.

- Fornecer combustível.

- Disponibilizar técnicos para o suporte nas ações

de resposta.

Gerência de Tecnologia da

Informação

- Fazer simulações e identificações dos prováveis

locais de inundações.

RBTRANS

- Interditar as áreas sinistradas.

Fundação Garibaldi Brasil - Promover atividades de cultura, lazer e

entretenimento nos abrigos temporários.

SAFRA - Articular e colaborar nas ações de resposta aos

afetados residentes na zona rural do município de

Rio Branco.

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a. Desbarrancamento:

1) Rua Rio Grande do Sul, 3.251 – Aeroporto Velho (ao lado do

Centro Cultural Lídia Hammes); e Bairro do Preventório;

2) Rua Marechal Rondon às margens do Rio Acre, Bairro Dom

Giocondo;

3) Rua Beira Rio – Cidade Nova;

4) Rua Central (final) Vila Nova;

5) Bairro da Base – às margens do Rio Acre – Centro.

b. Enchentes:

Todos os bairros às margens do Rio Acre e Igarapé São

Francisco e Batista, conforme consta do ANEXO “C”.

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a. Visando garantir a segurança, a higiene, a convivência e a

funcionalidade do abrigo, deve-se adotar algumas normas, mesmo

sensível à situação das pessoas desabrigadas que passam por

momentos difíceis tais como:

- Qual a área que cada família pode ocupar;

- Quais os objetos que pode trazer;

- Restrições sobre animais;

- Proibições do consumo de álcool;

- Horário de silêncio;

- Horário de entrada e saída;

- Restrições dos trajes;

- Rotina de arrumação e limpeza do local; e

- Disciplina para o uso de equipamentos comuns como fogão,

tanque e chuveiros.

b. O presente plano traça linhas gerais sobre as ações de resposta

a ocorrência de enchentes. Dessa forma, cada órgãos dentro de sua

esfera de atribuição, deverá elaborar seu planejamento estratégico

setorial com foco na sua operacionalização diante do evento.

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c. As ações de resposta ao evento adverso, apesar de demandar

uma quantia de recursos, para fazer frente a ocorrência, só serão

bem sucedidas se existir uma sincronia entre todos os Órgãos

envolvidos.

d. Cada órgão ou instituição deverá delegar um servidor (ponto

focal) com poder de decisão de acionar os meios e recursos

atinentes a sua esfera de atribuições e que esteja disponível

quando do seu acionamento.

d. Lembre-se: “DEFESA CIVIL SOMOS TODOS NÓS”

Rio Branco – AC, 27 de dezembro de 2007.

Raimundo Angelim Vasconcelos

Prefeito de Rio Branco

Gilvan de Oliveira Vasconcelos – CEL PM RR

Coordenador Municipal de Defesa Civil

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Anexos

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ANEXO “A”

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO BRANCO COORDENADORIA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL

ELEMENTOS DE LIGAÇÃO

ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO NOME ENDEREÇO TELEFONE E-MAIL

COMDEC Cel Gilvan de Oliveira Vasconcelos 9985-2018/3211-2218 [email protected]

SEMGOV Dora 9985-2096

SEMPLAN Antônio Euzébio Pinheiro Conj. Univers. I Q-28 C-11 9885-6675/3229-1125 [email protected]

.br

SEMFIN Geraldo Pereira Maia Filho 9985-2032

SEMSA Maria Jesuíta Arruda da Silva 9971-8794

SEME Núbia Bessa 9971-2703

SEMCAS Antônio de Souza Brito Filho R. do Aviário, 972 3211-2454/9985-5385 [email protected]

Assistência Militar Cel Gilvan de Oliveira Vasconcelos 9985-2018/3211-2218 [email protected]

SEMSUR Gildo César Rocha Pinto 9985-2034

SEMEIA Francisco Pereira da silva 9984 - 9194

Ernesto Pereira de Souza 9984 - 5402

SEDUOP Arthur de Oliveira Viana Neto 9971-0181/2106-8022 [email protected]

EMURB Eluzimar Alencar de Almeida 9985-2033

SAERB Railson Correa da Costa 8403-7410/84026843

DTI Mafran Almeida de Oliveira Alm. Viena, 100, Jd Europa 3226-1974/9985-3008

Rodrigo O. Santos Conj. M. Julião, Aptº 104 8111-1824

RBTRANS Ricardo Lopes Torres 9985-2042

FGB Marcos Vinícius S. das Neves 9985-2052

SAFRA Rebouças 9984-5941

ASSECOM Ana Paula Ribeiro 9985-2048

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ANEXO “B”

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO BRANCO COORDENADORIA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL

PODER OPERACIONAL ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO:

RECURSOS HUMANOS

SAERB EMURB SEMSUR OBRAS SEMEIA SEMSA SEMCAS SEME S.

GOV. RBTRANS ASS MIL FGB

Total

Técnico 26

Operacional 45

Apoio 10

RECURSOS MATERIAIS SAERB EMURB SEMSUR OBRAS SEMEIA SEMSA SEMCAS EDUCAÇÃO S. GOVERNO RBTRANS ASS MIL FGB Total

Viatura administrativa 07 Viatura de transp. de carga 02 Viatura de transp. de pessoal (ônibus) Caminhão MUCK Carro PIPA 01 Trator Barco Motor de popa Combustível Retro-escavadeira Pá-Mecânica Carregadeira Kombi 02

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ANEXO “C”

Relação Quantitativa de imóveis atingidos/bairro

BAIRRO Área Total (km²) Área Atingida (km²) % IMÓVEIS ATINGIDOS POPULAÇÃO ATINGIDA (Estimativa)*

06 de Agosto 1,730 0,744 43,02 1.211 4.844

Adalberto Aragão 0,215 0,090 41,88 135 540

Aeroporto Velho 0,824 0,252 30,58 267 1.068

Airton Sena 0,516 0,193 37,51 212 848

Areial 2,363 0,007 0,28 0 0

Bahia Nova 0,440 0,020 4,44 19 76

Bahia Velha 0,251 0,021 8,25 0 0

Baixa da Colina 0,176 0,020 11,12 61 244

Baixa do São Francisco/Oscar Passos 0,282 0,025 8,73 141 564

Baixada da Habitasa 0,094 0,082 87,58 503 2.012

Base 0,167 0,079 47,04 299 1.196

Boa União 0,109 0,025 23,17 19 76

Boa Vista 0,165 0,006 3,44 4 16

Bosque 2,778 0,133 4,80 2 8

Cadeia Velha 1,484 0,669 45,04 873 3.492

Capoeira 0,329 0,002 0,46 1 4

Centro 0,515 0,040 7,80 52 208

Cidade Nova 0,699 0,274 39,24 1.091 4.364

Comara 0,521 0,020 3,83 18 72

Dom Giocondo 0,447 0,028 6,20 6 24

Floresta Sul 3,717 0,005 0,14 0 0

Glória 0,223 0,046 20,49 0 0

Invasão da Sanacre 0,751 0,039 5,25 0 0

João Eduardo 0,798 0,013 1,57 57 228

João Paulo II 0,336 0,005 1,61 9 36

Loteamento Praia do Amapá 1,255 0,058 4,65 0 0

Loteamento São José 0,132 0,006 4,30 0 0

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Morada do Sol 0,660 0,018 2,73 76 304

Palheiral 0,141 0,048 33,96 148 592

Pista 0,299 0,036 12,21 106 424

Placido de Castro 0,645 0,016 2,49 63 252

Preventório 0,551 0,096 17,44 29 116

Procon/Solar/Vila Ivonete 0,395 0,014 3,51 0 0

Quinze 0,462 0,183 39,67 517 2068

Raimundo Melo 0,648 0,034 5,32 0 0

Residencial Petrópolis 0,178 0,000 0,04 0 0

São Francisco 1,080 0,183 16,91 12 48

Sobral 1,124 0,089 7,94 21 84

Taquari 3,497 1,454 41,59 1.347 5388

Terminal da Cadeia Velha 0,298 0,188 62,93 456 1.824

Triângulo Novo 0,204 0,082 40,03 172 688

Triângulo Velho 0,350 0,037 10,46 16 64

Tropical 0,485 0,222 45,90 76 304

Vila do DNER 0,806 0,048 5,92 0 0

Vila Nova 0,432 0,000 0,00 0 0

TOTAL 33,575 5,650 16,83 8.019 32.076

Fonte: Divisão de Informações e Georreferenciamento

Cota: 16,64m

Data: 20/02/2006

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ANEXO “D”

TABELA DE GASTOS/SECRETARIA NA ENCHENTE DE 2006

ÒRGÃOS/INSTITUIÇÕES R$

- SEMCAS 232.873,69

- SEMSA 10.748,29

- EMURB 118.334,38

- SEMSUR 148.579,27

- SAERB 54.841,03

- SEMGOV 2.427,00

- SEMFIM 22.523,45

TOTAL 590.065,35

Fonte: Relatórios de atividades das Secretarias

Obs.: Os gastos efetuados pelos órgãos e instituições em nível estadual e federal não

estão computados na tabela acima.

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Anexo “E”

- Imagens das áreas atingidas com as respectivas cotas:

Imagem 1: 13,50m (cota de alerta)

Imagem 2: 15,50m

Imagem 3: 17,00m

Imagem 5: 18,00m (simulação)

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