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UNESC Faculdades Integradas de Cacoal Coordenação de Pesquisa Curso de Letras Thiago Luis Alves O SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO A LUZ DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

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UNESC

Faculdades Integradas de CacoalCoordenao de PesquisaCurso de Letras

Thiago Luis Alves

O SISTEMA PENITENCIRIO BRASILEIRO A LUZ DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

Cacoal-RO

2012

UNESC

Faculdades Integradas de CacoalCoordenao de PesquisaCurso de Letras

O SISTEMA PENITENCIRIO BRASILEIRO A LUZ DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

Projeto de pesquisa apresentado pela acadmica

Thiago Luis Alves Pr-Coordenao de pesquisa do Curso de Letras da UNESC Faculdades Integradas de Cacoal a fim de fomentar o Trabalho de Concluso de Curso de Curso de Direito; rea de concentrao Direito Penal, visando obteno de nota na matria.

Cacoal-RO

2012

1 IDENTIFICAO

1.1 TTULO DO PROJETO

Prticas de leitura do texto literrio no ensino mdio: entre o enfoque histrico-descritivo e o crtico-analtico

1.2 AUTOR

Agda Farias dos Santos

1.3 PROFESSOR ORIENTADOR

Prof. Carlos Alberto Suniga dos Santos

1.4 CURSO

Letras

1.5 LOCAL DE REALIZAO

UNESC - Faculdades Integradas de Cacoal

1.6 DATA

Cacoal RO, agosto de 2012.

SUMRIO

01 INTRODUO04

02 PROBLEMATIZAO05

03 HIPTESES05

04 OBJETIVOS06

05 JUSTIFICATIVA07

06 METODOLOGIA07

07 FUNDAMENTAO TERICA08

08 CRONOGRAMA GERAL14

09 RECURSOS15

REFERNCIAS16

1 INTRODUO

A preocupao de ser um bom leitor vem ocupando um papel importante na formao do indivduo na sociedade atual. A responsabilidade de ser um leitor com habilidades e competncias para o desenvolvimento pessoal e intelectual cada vez mais cobrada pela sociedade, responsabilidade essa que recai prioritariamente sobre o aluno durante a sua formao.

Espera-se que, durante o processo de aprendizagem, o aluno se interesse por leituras que o faam pensar na possibilidade de quanto maior for o conhecimento maior ser a probabilidade de entendimento na vida adulta.

Hoje se vive numa sociedade cada vez mais letrada em que a cada dia o indivduo desafiado em situaes diversas para as quais preciso usar a suas competncias.

Por isso, existe no ambiente escolar a preocupao de melhorar cada vez mais as condies de incentivo leitura nas prticas de ensino, pois o principal objetivo efetivar cada vez mais no cotidiano do aluno atividades de leitura espontnea e prazerosa, no apenas em sala de aula, mas nos diversos espaos e tempos disponveis e apropriados.

A leitura pode proporcionar a relao entre o indivduo e a sociedade possibilitando a ele no apenas acessar as formas de conhecimento historicamente construdas; mas, principalmente, utiliz-las para a resoluo de suas necessidades e problemas, quer individual ou socialmente. Nesta perspectiva, a leitura constitui-se como uma especial forma de prtica social.

Entendendo o processo de leitura como uma prtica transformadora e um instrumento bsico para a nossa construo, percebemos que cabe escola, enquanto instituio pedaggica responsvel pela formao de seus alunos, a tarefa de desenvolver junto a eles competncias comunicativas, tornando-os seres capazes de compreender e interagir com o mundo a sua volta.

Desse modo, as atividades de leitura podem, e devem; constituir-se num processo e em prticas que propiciem a formao do homem, bem como possibilitar que ele, consciente e participativo, interaja socialmente de forma crtica e transformadora, como membro capaz de reestruturar-se a si e ao grupo do qual participa.

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2 PROBLEMATIZAO

O tratamento dado leitura do texto literrio no ensino mdio fundamental para a formao do aluno leitor. Sabemos que grande parte de nossos alunos, embora concluam os estudos da educao bsica via ensino mdio, apresentam acentuadas dificuldades para processar a leitura de textos simples, mais ainda de textos cuja composio se reveste de complexa arquitetura como os textos literrios.

O uso desses textos pode se tornar um excelente suporte para que o professor possa ampliar as capacidades de leitura de seus alunos, porm, tal objetivo s pode ser alcanado quando da utilizao adequada e com mediao desses domnios discursivos.

Que enfoques orientam e concretizam as atividades de leitura dos textos literrios nas aulas do ensino mdio: o enfoque histrico-descritivo ou o crtico-analtico?

De que maneira a utilizao do texto literrio est favorecendo, ou no, a formao do aluno leitor durante a escolarizao bsica final no ensino mdio?

3 HIPTESES

Nem sempre se consideram as especificidades do texto literrio quando de sua utilizao para o desenvolvimento de atividades de leitura no ensino mdio. As razes que levam a tais procedimentos podem estar relacionadas formao do professor enquanto elemento mediador entre o aluno e o texto literrio, bem como podem ser oriundas do enfoque que o profissional de linguagem adota para o trabalho com esse domnio discursivo.

O enfoque histrico-descritivo, embora tambm importante, tem sido o elemento orientador das prticas docentes em nossas escolas. Porm, vemos que o enfoque a ser mais valorizado e implementado, quando da leitura do texto literrio, deva ser o crtico-analtico uma vez que pode permitir ao aluno maiores condies de desenvolvimento de suas habilidades e competncias tanto de leitura quanto de escrita.

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A destituio da anlise crtica do texto literrio o reduz a um mero objeto hermtico e junto ao qual o aluno no encontra fruio.

Isso decorre principalmente da fremente utilizao do livro didtico como nico e exclusivo suporte para o desenvolvimento das atividades de leitura, levando o professor a tornar-se um mero repetidor de conceitos que o aluno ouve e, s vezes, compreende, mas que em nada contribui para com a sua formao enquanto ser social.

4 OBJETIVOS

4.1 GERAL

Descrever e analisar os enfoques adotados pelos professores de lngua portuguesa quando da utilizao de textos literrios para o desenvolvimento de atividades de leitura, tendo como elemento de anlise os enfoques e sua relao com o desenvolvimento de habilidades e competncias de alunos leitores na 3 srie do ensino mdio, de duas escolas da rede pblica estadual de ensino em Cacoal-RO.

4.2 ESPECFICOS

Descrever os enfoques orientadores das atividades de leitura com textos literrios;

Identificar quais a obras mais indicadas para o desenvolvimento da leitura;

Analisar a didtica que os professores utilizam para a aplicao do contedo curricular em sala aula;

Verificar se os professores tm um planejamento com objetivos claros e especficos para utilizao das aulas literrias;

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Verificar se os educadores tambm utilizam os recursos das obras literrias para estimular as prticas de leitura;

Desenvolver pesquisa bibliogrfica acerca da importncia da leitura e de obras literrias.

5 JUSTIFICATIVA

Este projeto de suma importncia para o desenvolvimento das atividades acadmicas no curso de Letras, pois o estudo da literatura tem como objetivo nos proporcionar conhecimento para vida pessoal e profissional, contribuio essencial para a formao.

Assim, medida que passamos a pesquisar como que se d o processo de estmulos s prticas de leitura por meio do ensino de literatura, adquiriremos conhecimentos significativos que permitiro compreender as relaes sociais e humanas, a formao do aluno como leitor e a obra, principalmente podendo relacionar o texto literrio com o mundo atual como embasamento para a vida profissional e social, como futuros educadores, bem como tambm, para os professores que j atuam na prtica da docncia.

Saber como desenvolvido o estudo de obras literrias para a implementao de prticas de leitura na escola e quais os benefcios advindos dessas atividades, possibilitaro a formao de acadmicos compromissados com o desenvolvimento na prtica do ensino de literatura.

Este estudo de grande valor para a sociedade, j que tudo o que acontece no sistema educativo diz respeito ao meio social e cultural, a comear pela escola, local onde estaremos educando os alunos que futuramente constituiro membros participativos da comunidade social.

Esse projeto tem objetivo de proporcionar ao acadmico a expanso de seus conhecimentos via a pesquisa cientfica.

A faculdade tambm pode utilizar-se dessa pesquisa como base para a formulao de projetos voltados ao desenvolvimento e estmulo s prticas do ensino de literatura no ensino mdio.

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6 METODOLOGIA

O presente trabalho utilizar o mtodo dedutivo de carter descritivo e se desenvolver com pesquisa bibliogrfica para reconhecimento da historicidade do objeto de pesquisa. Pesquisa esta que mostrar a importncia dos recursos de leitura na educao para estimulao das prticas educativas, juntamente com pesquisa de campo para levantamento de dados sobre a realidade analisada: identificao dos enfoques pedaggicos para se trabalhar a leitura do texto literrio.

Sero realizadas entrevistas com os responsveis pelas atividades desenvolvidas em sala, bem como a observao e a anlise de planos de aula cedidos pelos professores.

Com os resultados, proporemos reflexes sobre problemas relacionados ao uso desses recursos com nfase na questo da leitura nas escolas e refletiremos sobre o papel do professor diante das novas metodologias e da responsabilidade de se trabalhar a leitura de maneira mais significativa para o aluno.

7 FUNDAMENTAO TERICA

7.1 A importncia da leitura

A importncia de um estudo mais aprofundado da literatura no ensino formal reside na consequncia de uma melhor compreenso do contexto histrico e social em que a obra foi produzida. Contribui tambm para a expanso do nvel intelectual e dos horizontes de quem se prope a envolver por tal caminho, propiciando ao estudante um desenvolvimento da capacidade de perceber e despertar das diversas formas de manifestao cultural na compreenso do ser humano. O estudo de um texto literrio na escola deve ser fundamental numa concepo de literatura para que as discusses pedaggicas tenham foco nos problemas tericos sobre o despertar de um gosto espontneo para a boa literatura, como forma de incentivar

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os jovens, sobretudo como discernimento visando desenvolver seu senso crtico Diante da realidade por meios vivenciados.

A necessidade de melhorar cada vez mais as tcnicas de incentivo leitura nas prticas de ensino de literatura nas escolas, pois o principal objetivo incutir cada vez mais no cotidiano do aluno o hbito da leitura espontnea e prazerosa, no apenas em sala de aula, mas nos diversos espaos e tempos disponveis e apropriados.

Levar em conta a interao-texto para discutir literatura parece dar conta de formas mais adequada do modo de insero da literatura na vida escolar, uma vez que a prtica de leitura patrocinada pela escola dirigida, planejada, limitada no tempo e no espao. (LAJOLO, 2005, p. 44).

A responsabilidade maior recai sobre o professor, que em sua plena atribuio, o responsvel em gerar as condies para que os alunos passem a literalmente andar com os livros nas mos, para tanto, preciso que o educador renove-se a cada dia trabalhado, revendo sua postura pedaggica frente formao e manuteno de futuros leitores. de grande importncia que o professor crie expectativas para que o aluno entenda que preciso valorizar e transformar possveis condies necessrias e suficientes para a prtica rotineira da leitura.

Porm, para que o professor possa encarar esse desafio de ensinar a ler ele precisa saber e gostar de ler, para que no haja uma alienao com a necessidade e a prtica da leitura.

Tal hbito fator determinante para a expresso de nossas necessidades no meio em que vivemos, divide nossas classes em diferentes nveis, sistematicamente em setores dominantes e dominados e auxilia nos fatores ideolgicos e na permanncia de um determinado grupo no poder. Sendo a leitura apresentada como um instrumento necessrio para o indivduo se manifestar perante a sociedade seja de forma oral, visual ou mista, o meio que possibilita o acesso ao conhecimento, proporcionando a capacidade do leitor para analisar compreender as implicaes, e inter-relaes e at contradies existentes na sociedade.

As habilidades de ler so tambm propulsoras de produes de textos, orais ou escritos, que revem os sentidos aprendidos, as relaes estabelecidas, os anexos possveis e a compreenso dos aspectos de linguagem. A leitura tambm fortalece especialmente as competncias para a produo do texto escrito. Ela alaga a compreenso da lngua e de seu potencial expressivo e

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favorece a incorporao de recursos da linguagem literria na prpria produo, instrumentaliza para a aquisio de um estilo singular e prprio de falar e escrever. (MARCHI; FILIPOUSKI, 2009, p. 14).

A leitura tem como finalidade essencial a formao de sujeitos produtores de histria e cultura. Para que isto acontea, a leitura deve ser viva e presente no cotidiano do leitor, onde seja possvel refletir sobre a realidade e tentar recri-la. Por isto o ato de ler um ato de conhecimento, um ato criador, no qual o leitor um sujeito com criatividade e responsabilidade na construo de seu conhecimento.

Para Freire a leitura de mundo precede a leitura da palavra, por isto afirma

que

Toda leitura da palavra pressupe uma leitura anterior do mundo, e toda leitura da palavra implica a volta sobre a leitura no mundo, de tal maneira que ler mundo e ler palavra se constituam um movimento em que no h ruptura, em que voc vai e volta. (FREIRE, 1994, p.15).

Vale ressaltar que no basta apenas ler, mas importante analisar, interpretar, conhecer para agregar valor atividade ou necessidade que se tem. Na seleo de determinado livro, revista ou jornal, existe uma inteno para justificar a escolha. fundamental a interao dos elementos textuais com os conhecimentos do eleitor. Quanto maior for concordncia entre eles, maior a probabilidade de xito na leitura. Pois segundo Filipouski (2009, p.10) o ato de ler implica dilogo entre sujeitos histricos. As atividades de leituras, desde as primeiras etapas escolares, visam ao desenvolvimento de competncias que permitam compreender o texto como manifestao de um ponto de vista autoral, assumindo a partir de determinado contexto histrico.

7.2 Leitura e conhecimento prvio

A importncia dos conhecimentos prvios de leitura, conhecimentos lingusticos e conhecimentos de mundo textuais para a compreenso da leitura para assim desempenhar o papel central para uma boa interpretao textual, pois quanto maior for o conhecimento do leitor, mais rica ser sua construo. Atravs desses

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conhecimentos o leitor no se sente obscuro, ele capaz de chegar compreenso com certo nvel de informao para avaliar os tipos de textos a serem estudados para facilitar o entendimento e conseguir processar com clareza as informaes necessrias.

Os tipos de textos indicam os objetivos da leitura e fornecem parmetros para que possamos identific-los entre as diversas formas em que se apresentam. Podem ser expressos em forma de narrativa, notcia de jornal ou revista, bula de medicamento, receita culinria, etc. O texto literrio deve ser o ponto de partida a compreenso, a formao para o estudo de um leitor crtico, e este, dever sempre relacionar tudo o que l com o mundo que o cerca e compreender a diversidade de significados.

A ativao do conhecimento prvio , ento, essencial compreenso, pois o conhecimento que o leitor tem sobre o assunto que lhe permite fazer as inferncias necessrias para relacionar diferentes partes discretas num todo coerente. (KLEIMAN, 1999, p. 25).

A partir das informaes adquiridas o leitor baseia-se claramente na construo do significado adquirido para o seu entendimento, podendo argumentar o seu valor cognitivo monitorando o seu processo de compreenso. preciso equacionar a informao principal e construir uma argumentao considerada do texto analisado respeitando a ideia principal do autor.

Devemos considerar os elementos do contexto, gestos, objetos, ambiente da narrativa, data, tempo, local, pois, tudo isso atribui e enriquece a compreenso textual e o leitor passa a ter a capacidade de analisar e compreender as formas de como produzir a sua anlise do texto, e a leitura tanto responsabilidade do autor quanto do leitor.

O autor precisa ser claro e relevante, deixando pistas em seu texto a fim de deixar que o leitor seja capaz de compreender e fazer uma reconstruo textual considerando o equilbrio de ambas as partes e evitando a obscuridade. A conjuno do conhecimento lingustico com o conhecimento de mundo e textual imprescindvel para um bom resultado final.

O acesso leitura deve ser agradvel, de modo que proporcione relaes de sentidos entre texto e contexto. A noo de leitura enquanto mera decodificao do cdigo verbal precisa ser desfeita, para que o aluno se liberte dessa condio em que se encontra. Ler no decifrar, como um jogo de adivinhaes, o sentido de um

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texto. Dessa forma, verifica-se que a aprendizagem e principalmente a prtica de leitura, deve-se desvincular desse processo de decodificao dos signos lingusticos, valorizando assim, outras possibilidades que ela nos oferece, uma vez que a leitura pode ser realizada sob outras perspectivas. A leitura est relacionada com as nossas experincias, como as nossas descobertas, pois a partir de uma descoberta, seja esta de um objeto, de um sentimento ou de qualquer outra coisa que estabelecemos sentidos e relaes.

[...] o leitor pr-existe a descoberta do significado das palavras escritas; foi-se configurando no decorrer das experincias de vida, desde as mais elementares e individuais as oriundas do intercmbio de seu mundo pessoal e o universo social e cultural circundante. (MARTINS, 2003, p. 17).

Desse modo, podemos entender que a leitura no se resume apenas ao ato de decodificao, mas compreende uma srie de possibilidades dentre as quais a leitura da palavra escrita inscreve-se como variante.

7.3 Literatura e formao do leitor

A leitura representa uma atividade de grande importncia para a vida das pessoas e em especial na do leitor. atravs dela que podemos interagir e compreender o mundo a nossa volta e sua prpria formao, realizar atividades que contribuem para o nosso crescimento e para agir ativa e criticamente na sociedade. No que se refere ao ensino da leitura no mbito escolar, podemos verificar que h muitas discusses a respeito, principalmente nas aulas de literatura. Dentre as discusses, a principal preocupao est em se dar importncia e o devido espao para o ensino da leitura literria nas atividades de sala de aula. No entanto, outras atividades tm sido priorizadas, ou seja, a leitura fica para segundo plano, tornando o ensino de literatura, cada vez mais, mecnico e desinteressante. Acredita-se que essa prtica de ensino ocasionada por concepes que no conduzem o aluno a nada, ou seja, so prticas que no fazem parte da realidade dos alunos, que no os consideram como ponto de partida para a realizao de um ensino produtivo.

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Para uma formao contnua de novos e bons leitores, na medida em que tais textos so apresentados, necessrio que haja um encantamento, quanto ao processo bem conduzido podem servir de porta de entrada ao universo literrio em razo de poderem propiciar ao jovem leitor uma viagem ao mundo do conhecimento. preciso equacionar a informao principal e construir uma argumentao considerada do texto analisado, respeitando a ideia principal e devendo considerar os elementos principais do autor. Cabe ao leitor crtico saber interpretar cada texto e lidar com os nveis de significao das suas palavras, nos diferentes contextos. Assim, a partir das leituras que faz, a linguagem do aluno leitor desenvolve e suas relaes com o contexto histrico cultural serviro de suporte para o processo de formao.

Desses leitores-interlocutores de carne e osso, os que discordam so dignos do maior apreo. Os que reclamam, ento so os preferidos, muito embora no sejam, necessariamente, os pretendidos: escreve-se, afinal, para que se concorde com o que se escreve... Ao escrever - no importa se resenha de jornal, redao de escola, texto para congresso, captulo para livro ou at mesmo uma prova para alunos-tem-se a inteno de convencer os leitores do que se diz, e da qualidade e adequao do texto em que se diz o que se diz. (LAJOLO, 2005, p. 35).

Considerando os elementos do contexto, pois atribui e enriquece a compreenso textual e o leitor passa a ter a capacidade de analisar e compreender as formas de como produzir a sua anlise do texto. O autor precisa ser claro e relevante deixando pistas em seu texto a fim de deixar que o leitor seja capaz de compreender e fazer uma reconstruo textual.

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8 CRONOGRAMA GERAL

20122013

ANTEPROJETO F M A M J JA S O N D F M A M J

1. Estudos de natureza terica sobre pesquisa

2. Leituras e escolha do tema (objeto de pesquisa

3. Estudo terico-prtico sobre o projeto de pesquisa

4. Elaborao do anteprojeto de Pesquisa

5. Reviso e depsito do anteprojeto de pesquisa

6. Apresentao do anteprojeto de pesquisa

7. Ajustes metodolgicos e tericos no projeto

8. Depsito definitivo do projeto da CP.

9. Orientao e leituras complementares

10. Pesquisa de campo

11. Elaborao do Artigo

12. Comunicao na Jornada Cientfica

13. Depsito do artigo na CP

14. Qualificao do artigo em banca

15. Ajustes finais segundo a banca

16. Reviso por especialista

17. Vistas finais do orientador

18. Depsito final na CP.

19. Defesa final

20. Publicao

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9 RECURSOS

9.1 HUMANOS

Autora do projeto;

Professores, alunos e comunidade alvo;

Professores de literatura.

9.2 MATERIAIS

Microcomputador;

Fichas de anotao;

Obras literrias.

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REFERNCIAS

FREIRE, Paulo. A importncia do ato de ler. 22. ed. So Paulo: Cortez, 1994.

KLEIMAN, ngela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 6. ed. Campinas-SP: Pontes, 1999.

LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 6. ed. So Paulo, 2005.

MARTINS, Maria Helena. O que leitura. So Paulo: Brasiliense, 2003.

MARCHI, Diana Maria; FILIPOUSKI, Ana M. Ribeiro. A formao do jovem leitor: temas gneros da literatura. Erechim: Edelbra, 2000.