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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE JI-PARANÁ – CEULJI/ULBRA PROJETO OFICINA SOBRE DENGUE: UMA PERSPECTIVA SOCIAL PARA ALUNOS DO CENTRO EDUCACIONAL SÃO PAULO – CEDUSP

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Page 1: MODELO DE PROJETO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE JI-PARANÁ – CEULJI/ULBRA

PROJETO OFICINA SOBRE DENGUE: UMA PERSPECTIVA SOCIAL PARA

ALUNOS DO CENTRO EDUCACIONAL SÃO PAULO – CEDUSP

JI-PARANÁ-RO

2009/1

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ANA PAULA S. PEDROSACLAUDIA SOARES

FAGNER ALFREDO A.C CAMPOSMARIA JOSEILMA DE A. SILVA

SUELI ADRIANA TEXEIRAWANDERLÚCIA DANTAS

PROJETO OFICINA SOBRE DENGUE: UMA PERSPECTIVA SOCIAL PARA

ALUNOS DO CENTRO EDUCACIONAL SÃO PAULO – CEDUSP

Projeto de Oficina, apresentado aos alunos do Centro Educacional São Paulo – CEDUSP, sob orientação da Profª Enfª Tatiane de Almeida, para obtenção de parte de Grau 2, na disciplina de Promoção e Educação em Saúde, da Graduação em Enfermagem do CEULJI/ULBRA.

JI-PARANÁ-RO

2009/1

Page 3: MODELO DE PROJETO

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................04

2. OBJETIVOS..........................................................................................................05

Objetivo Geral......................................................................................................05

Objetivos Específicos.........................................................................................05

3. JUSTIFICATIVA...................................................................................................06

4. METODOLOGIA...................................................................................................07

5. RECURSOS MATERIAIS.....................................................................................08

6. RESULTADOS ESPERADOS..............................................................................09

7. REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................10

REFERÊNCIAS..........................................................................................................15

ANEXOS....................................................................................................................16

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1. INTRODUÇÃO

Dentre as doenças tropicais a que mais está acometendo a população

brasileira é a Dengue, a qual pode ser clássica ou hemorrágica, como também pode

ocorrer à síndrome do choque da dengue. Acreditam que a origem do vírus

transmissor e antiga, há relato de sua incidência na América a mais de 200 anos, no

Brasil existem registro de várias epidemias desde o século XIX. O causador da

doença hospeda-se no homem e animais como o macaco. Após um repasto de

sangue infectado, o mosquito (Aedes aegypti) está apto para transmitir o vírus de 8 a

12 dias de incubação extrínseca.

É necessário promover a comunicação social para que a sociedade adquira

conhecimento sobre como evitar a dengue, participando efetivamente da eliminação

contínua dos criadouros potenciais do mosquito. A população deve ser informada

sobre a doença, o seu modo de transmissão, quadro clínico, tratamento, etc. Sobre

o vetor, como seus hábitos, criadouros, domiciliares e naturais e sobre as medidas

de prevenção e controle para que se possa adotar um novo comportamento frente

ao problema, promovendo ações de controle da doença. Deve-se utilizar material

impresso como meios de comunicação em massa para divulgar isso e procurar

conscientizar a população.

Os ovos do mosquito mencionado, logo acima, pode durar cerca de 1 ano, e

se manterem intactos para eclodirem durante estação chuvosa. Por isso necessita

ter o cuidado de tomar devidas medidas que não acumule água em recipientes.

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2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral:

Analisar os danos causados pela a dengue entre a populações em geral,

independente da faixa etária e a sua propagação como também, prevenção e

diagnóstico.

2.2 Objetivo Específico

Verificar em relação a população brasileira, em especial a região norte,

as conseqüências causadas pela a dengue.

Examinar os principais focos de incidência da doença e seus motivos.

Analisar junto aos fatos o que se pode fazer para erradicar o problema.

Investigar os principais sintomas e prejuízos causado a saúde humana.

Investigar o papel social da família na prevenção.

Verificar o ciclo da doença.

Page 6: MODELO DE PROJETO

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3. JUSTIFICATIVA

A dengue é um importante problema de saúde pública, sendo necessário

qualificar a assistência no seu atendimento, objetivando reverter quadros

potencialmente graves, com redução do risco de morte. O alvo deste estudo foi

buscar correlação entre sinais e sintomas clínico-laboratoriais que indiquem a sua

gravidade, aumentando assim a sensibilidade da triagem da equipe de saúde para

um caso grave em potencial, tentando traçar condutas eficazes e apresentar

marcadores laboratoriais que possam indicar essa evolução. O trabalho tem como

função também, possibilitar informações para combater o vetor da doença, traz

informações sobre a mesma e salienta o papel da enfermagem como divulgadora e

orientadora em relação à prevenção, cuidado e diagnóstico da enfermidade.

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4. METODOLOGIA

O método indutivo tem o propósito básico dos argumentos, sejam eles

dedutivos ou indutivos, é obter conclusões verdadeiras. Se isso ocorre nos

argumentos dedutivos o mesmo já não acontece com os indutivos, pois o objetivo

destes é levar as conclusões, cujo conteúdo é muito mais amplo que o das

premissas. Para conseguir esse objetivo, a indução sacrifica esse caráter de

necessidade que têm os argumentos dedutivos.

Assim quando as premissas são verdadeiras, o melhor que se pode dizer é

que a sua conclusão é provavelmente, verdadeira (CERVO, ano, p. 30)

Utilizamos o método indutivo por se tratar de uma pesquisa bibliográfica com

objetivo básico e de dados reais.

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5. RECURSOS MATERIAIS

Papel A 4, tinta para impressora, grampo, Combustível, computador, data

show e cartazes, panfletos e serviços de terceiros como: ônibus coletivo.

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6. RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se a compreensão dos alunos da 6° do Ensino Fundamental dessa

instituição privada de ensino, aspectos básico sobre a doença epidêmica dengue.

Desde abordagem a respeito do vírus, englobando sua transmissão; ao fatores

relacionados como prevenção, sintomas clínicos e princípios básicos para o

diagnóstico e a confirmação da enfermidade.

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7. REFERENCIAL TEÓRICO

Dengue

Chama-se dengue a enfermidade causada por um vírus da família

Flaviviridae, gênero Flavivirus e espécie virus Dengue , a onde se deve incluir quatro

tipos imunológicos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá

proteção permanente para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária

contra os outros três. Essa doença tem como hospedeiro vertebrado, o homem e

outros primatas, todavia, somente o primeiro apresenta manifestação clínica da

infecção e período de viremia de aproximadamente sete dias. Nos demais primatas,

a viremia é baixa e de curta duração.

Acredita-se que o termo dengue seja derivado da frase swahili "ki dengu

pepo", que descreve os ataques causados por maus espíritos e, inicialmente, usado

para descrever a enfermidade que acometeu ingleses durante uma epidemia, que

afetou as Índias Ocidentais Espanholas em 1927-1928. Foi trazida para o continente

americano a partir do Velho Mundo, com a colonização no final do século XVIII.

Entretanto, não é possível afirmar, pelos registros históricos, que as epidemias

foram causadas pelos vírus da dengue, visto que seus sintomas são similares aos

de várias outras infecções, em especial, a febre amarela. O macaco é um

reservatório do vírus. Quando uma pessoa é contaminada por um dos 4 vírus torna-

se imune a todos os tipos de vírus durante alguns meses e posteriormente mantém-

se imune, pelo resto da vida, ao tipo pelo qual foi contaminado. Se voltar a ter

dengue, dessa vez um dos outros 3 tipos do vírus, há uma probabilidade maior que

a doença seja mais grave que a anterior, mas não é obrigatório que aconteça. Cerca

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de 90% dos casos de dengue hemorrágica ocorrem em pessoas anteriormente

contaminadas por um dos quatro tipos de vírus.

Atualmente, a dengue é a enfermidade mais comum que atinge o ser

humano, sendo responsável por cerca de 100 milhões de casos/ano em população

de risco de 2,5 a 3 bilhões de seres humanos. A febre hemorrágica da dengue

(FHD) e síndrome de choque da dengue (SCD) atingem pelo menos 500 mil

pessoas/ano, apresentando taxa de mortalidade de até 10% para pacientes

hospitalizados e 30% para pacientes não tratados.Entre os anos 1995 e ino começo

de 2001, foram notificados à Organização Panamericana da Saúde - OPAS, por 44

países das Américas, 2.471.505 casos de dengue, dentre eles, 48.154 da forma

hemorrágica e 563 óbitos. O Brasil, o México, a Colômbia, a Venezuela, a Nicarágua

e Honduras apresentaram número altos de notificações, com pequena variação ao

longo do período, seguidos por Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Panamá, Porto

Rico, Guiana Francesa, Suriname, Jamaica e Trinidad & Tobago. Nota-se a quase

ausência de casos nos EUA, que notificaram somente sete, em 1995.

A dengue é transmitida através da picada de uma fêmea contaminada do

Aedes aegypti, pois o macho se alimenta apenas de seiva de plantas. Um único

mosquito desses em toda a sua vida a qual é 45 dias em média, pode contaminar

até 300 pessoas. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas

secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento.

No Brasil, existem registros de epidemias de dengue no Estado de São

Paulo, que ocorreram nos anos de 1851/1853 e 1916 e no Rio de Janeiro, em 1923.

Entre essa data e os anos 80, a doença foi praticamente eliminada do país, em

virtude do combate ao vetor Aedes aegypti, durante campanha de erradicação da

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febre amarela. Observou-se a reinfestação desse vetor em 1967, provavelmente

originada a partir dos países vizinhos, que não obtiveram êxito em sua erradicação.

Na década dos anos 80, foram registrados novos casos de dengue: em 1981 - 1982

em Boa Vista (RR); em 1986 - 1987 no Rio de Janeiro (RJ); em 1986, em Alagoas e

Ceará; em 1987, em Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e São Paulo; em 1990, no

Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro; em 1991, em Tocantins e, em

1992, no Estado de Mato Grosso. No período de 1986 a outubro de 1999, foram

registrados, no Brasil, 1.104.996 casos de dengue em dezenove dos vinte e sete

Estados. Observou-se flutuação no número de casos notificados entre 1986 e 1993,

seguido de aumento acentuado no número de notificações no período de 1994 a

1998, com queda em 1999. A média anual, após 1986, foi de 78.928 casos/ano,

ficando acima desse valor em 1987, com 82.446 casos; em 1990, com 103.336; em

1995, com 81.608; em 1996, com 87.434; em 1997, com 135.671; em 1998, com

363.010 e 1999, com 104.658 casos.

Em resumo, agrupando por regiões, a Sudeste foi a que registrou o maior

número de casos, sendo também a de maior população e disponibilidades de

recursos para diagnóstico e notificação. Seguem-se em relação à incidência de

dengue as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Norte. Em 10 anos, dobrou o

número de Municípios infestados pelo mosquito transmissor da dengue. Há,

também, prejuízos econômicos expressos em gastos com tratamento,

hospitalização, controle dos vetores, absentismo no trabalho e perdas com turismo.

O ressurgimento da dengue, em escala global, é atribuído a diversos fatores,

ainda não bem conhecidos. Os mais importantes estão relacionados a seguir: a) as

medidas de controle dos vetores de dengue, nos países onde são endêmicos, são

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poucas ou inexistentes; b) o crescimento da população humana com grandes

mudanças demográficas; c) a expansão e alteração desordenadas do ambiente

urbano, com infraestrutura sanitária deficiente, propiciando o aumento da densidade

da população vetora; e d) o aumento acentuado no intercâmbio comercial entre

múltiplos países e conseqüente aumento no número de viagens aéreas, marítimas e

fluviais, favorecendo a dispersão dos vetores e dos agentes infecciosos.

O período de incubação é de três a quinze dias após a picada. Dissemina-se

pelo sangue. Os sintomas iniciais são inespecíficos como febre alta (normalmente

entre 38° e 40°C) de início abrupto, mal-estar, anorexia (pouco apetite), cefaleias,

dores musculares e nos olhos. No caso da hemorrágica, após a febre baixar pode

provocar gengivorragias e epistáxis (sangramento do nariz), hemorragias internas e

coagulação intravascular disseminada, com danos e enfartes em vários orgãos, que

são potencialmente mortais. Ocorre freqüentemente também hepatite e por vezes

choque mortal devido às hemorragias abundantes para cavidades internas do corpo.

Há ainda petéquias (manchas vermelhas na pele), e dores agudas das costas

(origem do nome, doença “quebra-ossos”). A síndrome de choque hemorrágico da

dengue ocorre quando pessoas imunes a um sorotipo devido a infecção passada já

resolvida são infectadas por outro sorotipo. Os anticorpos produzidos não são

específicos suficientemente para neutralizar o novo sorotipo, mas ligam-se aos

determinados agentes, formando complexos que causam danos endoteliais,

produzindo hemorragias mais perigosas que as da infecção inicial. A febre é o

principal sintoma.

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Prevenção

O controle é feito basicamente através do combate ao mosquito vetor,

principalmente na fase larvar do inseto. Deve-se evitar o acúmulo de água em

possíveis locais de desova dos mosquitos. Quanto à prevenção individual da

doença, aconselha-se o uso de janelas teladas, além do uso de repelentes. É

importante tratar de todos os lugares onde se encontram as fases imaturas do

inseto, neste caso, a água. O mosquito da dengue coloca seus ovos em lugares com

água parada limpa. Embora na fase larval os insetos estejam na água, os ovos são

depositados pela mãe na parede dos recipientes, aguardando a subida do nível da

água para eclodirem. Pesquisas recentes mostraram que o uso de borra de café nos

locais de potencial proliferação de larvas é extremamente eficiente na aniquilação do

mosquito. Cientistas da UNESP de São José do Rio Preto - Estado de São Paulo,

descobriram que a larva do Mosquito da Dengue pode ser combatido através de

borra de café, já utilizada. Apenas 500 microgramas são necessários para matar a

larva do mosquito transmissor, sendo sugerida a utilização de 2 colheres dessa

borra para cada meio copo d'água.

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REFERÊNCIAS

_______________. Dengue Manual de enfermagem. Brasília-DF. Edição e

Distribuição: Ministério da saúde. 2008. P. 1-48.

_______________. Guia de Vigilância Epidemiológica. Brasília-DF. Edição e

Distribuição: Ministério da saúde. 2006. P. 231-253.

WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Dengue. Disponível em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Dengue. Acessado 22/04/2009

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ANEXOS

Vírus da dengue em célula infectada ao Microscópio eletrônico