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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO ˝ A VEZ DO MESTRE ˝ MULTIMEIOS APLICADOS A EDUCAÇÃO LEONICE ARAUJO MOTA VIANA-MA OUT/2009

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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS

PROJETO ˝ A VEZ DO MESTRE ˝

MULTIMEIOS APLICADOS A EDUCAÇÃO

LEONICE ARAUJO MOTA

VIANA-MA

OUT/2009

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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS

PROJETO ˝ A VEZ DO MESTRE ˝

MULTIMEIOS APLICADOS A EDUCAÇÃO

Apresentação de monografia à Universidade Cândido Mendes

Como condição prévia para a Conclusão do Curso de Pós- Graduação ˝ Lato Sensu˝ em

Supervisão Escolar.

ORIENTADOR (A)

Profº - Antonio Fernando Vieira Ney

VIANA-MA

OUT/2009

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AGRADECIMENTOS

Agradeço, a Deus, a minha Família,

aos amigos e todos que colaboraram

para a conclusão deste trabalho.

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DEDICATÓRIA

Aos meus pais, esposo e filhas pelo

incentivo, carinho e compreensão.

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SUMÁRIO

RESUMO.............................................................................................7

INTRODUÇÃO....................................................................................9 CAPÍTULO I OS MULTIMEIOS DESENCADEADORES DE APRENDIZAGENS............................................................................11

1.1 – Aprendendo com a tecnologia..........................................12 1.2 – Televisão / vídeo na comunicação educacional...............14 1.3 – Funções que a televisão pode desempenhar...................15

CAPÍTULO II INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO..............................................18 2.1 – O uso do computador na abordagem construtivista..........19 2.2 – Tutor... O que é isto? Se tem professor, é presencial?.....20 CAPÍTULO III

TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO: MEIOS E MATERIAIS DIDÁTICOS..........................................................................................22 3.1 – A teleconferência................................................................23 3.2 – A videoconferência.............................................................23 3.3 – Computador........................................................................24 3.4 – Internet................................................................................25 CAPÍTULO IV ENSINO A DISTÂNCIA, EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, APRENDIZAGEM A DISTÂNCIA.........................................................26 4.1 – Objetivos da Educação a Distância....................................30 4.2 – Cronologia da Educação a Distância no Brasil...................32 4.3 – Capacitação dos Professores.............................................35 06 - CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................37 07 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................38

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RESUMO

Repensando a escola na sua perspectiva mais global, observamos a

necessidade do professor construir uma visão mais ampla e crítica da

Instituição Escolar.

Estatísticas registram que ainda temos crianças em idade escolar fora

de escola, assim como atestam a existência de muitas instituições de ensino

que não alcançam os padrões mínimos de qualidade exigida.

Ao mesmo tempo, educadores, economistas e planejadores,

concordam em considerar que este é o século de busca do conhecimento. Se

há um tempo na humanidade em que a educação deverá ter um papel

primordial de “dominar e transcender os recursos tecnológicos, estimular a

capacidade de questionar, de analisar criticamente e tomar decisões.

Simultaneamente valores éticos e morais devem ser desenvolvidos,

permitindo ao cidadão harmonizar os conteúdos aprendidos na escola com a

cultura de um mundo globalizado.”

Na busca de cumprirmos objetivos tão urgentes é hora de dialogar

com o professor sobre o uso das tecnologias, educação e sua vinculação ao

ensino aprendizagem, numa perspectiva construtivista, em que tanto o

professor quanto as tecnologias tem um papel indireto e subjacente ao

processo de aprendizagem, dando suporte, motivação para aquelas

abordagens planejadas para engajar os aprendizes na atividade do

pensamento a qual pode produzir o aprendizado. Nessa concepção os

aprendizes não aprendem diretamente de tecnologia, mais do pensamento e

resposta do que eles estão fazendo com a tecnologia.

Evidentemente para que isso possa acontecer, é necessário relacionar

as possibilidades tecnológicas e os avanços da metodologia e da didática,

num padrão de qualidade que o coloque acima de questionamentos que

possam aderir de valores educacionais conservadores. Para isso o uso das

tecnologias da “sociedade de informação”. Exige mudanças de postura face

às tecnologias. Isto leva ao rompimento de uma visão docente que vê o aluno

como mero aprendiz de técnicas e conteúdos, passando a vê-los como um

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usuário de informação e de tecnologia. Ressalta-se que é esta mesma

tecnologia que marcará toda a sua vida profissional.

7

O professor tradicional passa a ser informador e torna-se um formador

capaz de desenvolver habilidades e competências para que o aluno adote

uma conduta produtiva de auto aprendizagem, sendo solicitado a agir, a

buscar informações, a resolver problemas e a realizar intervenções e

escolhendo seu próprio rumo.

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CAPÍTULO IV

O ENSINO A DISTÂNCIA, EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA,

APRENDIZAGEM A DISTÂNCIA?

Seja qual for o nome que assuma, o que caracteriza essa trajetória (ou

modalidade, como alguns preferem) educacional é, em última análise, a

separação entre professor e aluno. O contato entre esses dois personagens é

mediado. Isto quer dizer que acontece por meio de outros recursos que não a

exposição oral de um docente. Neste sentido, pode se dizer que, que no

ensino a distância, a atividade de ensino se realiza em momento anterior à de

aprendizagem (em termos mais precisos, ao esforço inicial de aprendizagem,

pois entendemos que aprendizagem é um processo interno, que não se

restringe a um momento de contato e aluno com seu professor).

Com estas palavras não queremos regar que conhecemos a diferença

de enfoque na ação educacional quando nos referimos no ensino à distância.

É óbvio, para os educadores, que quando o termo ensino vem adiante do

termo “a distância”, o que está em questão é apenas um aspecto, um ângulo

do aspecto educacional: o ato de transmitir informação, de oferecer

oportunidades para que o conhecimento seja construído, de organizar as

condições de aprendizagem e assim por diante.

Da mesma forma, isso se repete quando é a aprendizagem que é

qualificada pelo “a distância”. Neste caso, o foco está no esforço de adquirir a

informação, de construir o conhecimento, de usufruir das condições

oferecidas.

Se alguém, uma instituição, por exemplo, se propõe a desenvolver a

educação a distância, isto significa que esse alguém esta preocupado com

algo além da transmissão de informações ou do desenvolvimento de

habilidades motoras e intelectuais. Seu compromisso é mais amplo: é com o

desenvolvimento da cidadania... É com igualdades de oportunidades de

acesso ao saber acumulado pelo homem ao longo da sua história. Para ela,

educar engloba o ensinar... Não o elimina. Como muitos acreditam...

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Enfim, inserido em um âmbito de educação formal (aquela que

acontece na escola e é sistematizada segundo normas oficiais dos órgãos de

legislação educacional do país) ou informal (não sujeita a tal normalização), o

ensino a distância assume, em sua operacionalização, as mais diferentes

formas, que se distribui ao longo de um contínuo que vai desde a mais

simples, caracterizam pelo “ensino por correspondência sem apoio de tutoria”

(comunicação de “mão única”, ou seja, educador-educando), até os mais

sofisticados arranjos que incluem esquemas interativos de comunicação não-

presencial através de satélite ou de redes informatizadas.

Estas colocações nos remetem para outra das muitas questões que

envolvem o ensino a distância.

Alguma das críticas que se fazem ao ensino a distancia residem numa

percepção restrita de suas possibilidades operacionais. Muitas delas se

manifestam na forma de perguntas inúmeras vezes ouvidas, principalmente

no âmbito da formação profissional: como ensinar a distancia a alguém que

mal sabe ler? Como fazer formação profissional a distância... Sem prática?

A preocupação com aquele que “mal sabe ler” evidencia uma

concepção de ensino a distancia construída a partir do ponto de vista do meio

instrucional utilizado para sua realização: a palavra escrita, o material

impresso. Por acaso, o uso do rádio, do vídeo da fita cassete

descaracterizam o que se chama ensino a distância? Por acaso as reuniões

de estudo, os encontros periódicos, o contato direto com tutores, a prática

supervisionada invalidam o uso do termo para situações em que tais

atividades estejam incluídas?

Por outro lado, a preocupação com as atividades práticas explícitas

uma percepção de ensino a distância construída a partir de um modo de

realizar a ação educacional; um modo que exclui do ensino a distância

qualquer forma de presencialidade no processo.

O tema “a distância”, que indica separação física do professor e do

aluno, não exclui o contato direto dos alunos entre si ou do aluno com alguém

que possa apoiá-lo no processo de aprendizagem. A esse tipo de contato

direto dos teóricos do ensino a distância chamam de presencialidade.

Haver ou não momentos de presencialidades no processo de

aprendizagem, é uma questão de estratégia, de plano de ação, e tomada de

decisão. Não se trata, pois, de algo que tenha a ver com fundamentos do

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processo: o fato de se prever momentos presenciais depende das condições

dadas para a concretização do ensino a distância.

Há que se ressaltar que, quando incluída no ensino a distância, a

presencialidade, tem sua função revista, bem como a freqüência, os objetivos

e a forma das situações presenciais de contato dos alunos entre si e dos

alunos com aqueles que se apóiam ao longo do processo de aprendizagem.

Há esquemas operacionais de ensino a distância em que educadores se

encontram diariamente, não em termos obrigatórios, com um tutor ou

orientador de aprendizagem, seja para assistir algum programa em vídeo,

para receber algum tipo de material, para resolver um problema, etc. há

outras em que os educadores se reúnem periodicamente para debater

assuntos que estejam estudando – reuniões estas que podem ou não contar

com a presença de um tutor.

Há, ainda, muitas situações em que o único momento presencial é o

da avaliação final, e há aquela em que o momento presencial nunca

acontece, todo o processo é mediado.

A mediação, por sua vez, acontece de muitos modos e por meio dos

mais variados. O material impresso é ainda o recurso pedagógico mais

utilizado, em nosso país, para a concretização do ensino a distância. É o

recurso material cuja linguagem é dominada pela quase totalidade dos que

desenvolvem esta estratégia de ensino: talvez aí residam os motivos e sua

maior utilização quando comparado a outros recursos disponíveis. A

linguagem dos outros meios – como a dos programas de rádio, televisão, de

vídeo, de computador, etc., - é de domínio de um número bem menor de

profissionais: poucos, dentre os que dominam a língua desses meios, são

capazes de desenvolver programas educacionais de qualidade.

Assim, a realização adequada e responsável de ações ensino a

distância que incluam tais meios fica na dependência de profissionais

competentes que dominem sua linguagem. Isso, sem dúvida, restringe seu

uso nesta estratégia de ensino.

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Pelos comentários feitos, é possível deduzir que o ensino a distância

tem vários modos de acontecer. Mas, seja qual for o modo adotado, as

pesquisas na área indicam que aqueles que incluem comunicação da dupla

via – (educador – educando) têm resultados iguais ou superiores aos

apresentados pelo ensino presencial.

As formas pelas qual a comunicação de “mão dupla” se dá podem ser

as mais variadas: a troca de correspondência nas situações mais modestas;

o contato face a face, o uso de telefones e do fax e outros, em situações mais

privilegiadas. O que importa, no entanto, é que modesta ou sofisticada, a

comunicação em – como disse o poeta Vinícius de Morais referindo-se a

outra situação – infinita enquanto durar...

Ensino a distância... Ensino a distância... e aquela pergunta tantas

vezes feita, tantas vezes discutida... Para onde nos leva?

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4.1 – OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO A DISTÃNCIA

• Ampliar as possibilidades de acesso à educação;

• Reduzir as barreiras tempo, espaço, idade;

• Atender grande número de alunos a um só tempo e a um custo

potencialmente reduzido;

• Atender aqueles que não puderem seguir a educação formal e que,

vinculados ao mercado de trabalho, pode imprimir seu próprio ritmo

de estudo;

• Oferecer programas de capacitação de recursos humanos,

reciclagens de mão-de-obra e aperfeiçoamento individual, tanto por

empresas, pelo estado ou por iniciativas individuais, atendendo às

prioridades traçadas por políticas, com possibilidades de impactos

a curto e médio prazo antes imagináveis;

• Facilitar e modificar o processo de aprendizagem, ampliando os

canais de comunicação e interação, tornando o processo de

ensino-aprendizagem mais individualizado e flexível, com o aluno

ocupando o centro do processo e com capacidade de responder às

mudanças sociais impostas pelo novo paradigma científico

tecnológico;

• Possibilita atendimento de qualidade, acesso ao ensino.

• Democratizar o saber.

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4.2 – CRONOLOGIA DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL

1904: Marco histórico das “Escolas Internacionais” representando

organizações internacionais.

1891: Rio de Janeiro. O jornal do Brasil registra a primeira edição da

seção de classificados, anúncio de profissionalização por

correspondência (datilógrafo).

1893: Rio de Janeiro. Fundação da Rádio Sociedade do Rio de

Janeiro, dá-se iniciação de educação pelo rádio, por um grupo de

membros da Academia Brasileira de Ciências.

1936: Doação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro ao Ministério da

Educação e Saúde.

1937: Rio de Janeiro. Criação do Serviço de Radio fusão Educativa do

Ministério da Educação.

1939: São Paulo. Fundação do Instituto Rádio Técnico Monitor, cursos

no ramo da eletrônica.

1941: Surgimento do IUB, objetivando a formação profissional de nível

elementar e médio.

1943: A Igreja Adventista lança programas radiofônicos através da

escola Rádio-Portal, oferecendo cursos bíblicos por correspondência.

1946: Rio de Janeiro e São Paulo. Criação do SENAC, que

desenvolveu a Universidade do AR, que em 1950 atingia 380 locais e

alunos.

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1959: Rio Grande do Norte. A Diocese de Natal cria as escolas

radiofônicas que deram origem ao Movimento de Base, tendo como

referência a experiência da Rádio Sutaleza (Colômbia). Marco da EAD

não formal.

1962: São Paulo. Fundação da Ocidental Schools (americana),

atuando no campo da eletrônica, alunos de Brasil e Portugal.

1965: Início do funcionamento da Comissão para Estudo e

Planejamento da Radiodifusão Educativo.

1967: Criação da IBAM (Instituto de Administração Municipal) atuando

na área de educação pública por correspondência.

No Maranhão. O Governo utiliza a TV Educativa, através do Centro

Educativo do Maranhão, para emissão de programas, em circuito

fechado para alunos de 5ª a 8ª séries.

No Ceará. A TV Ceará desenvolve o programa de TV Escola para

atender alunos da 5ª e 6ª séries.

Em Porto Alegre. A Fundação Nacional Padre Landall de Moura

(Instituição Privada) inicia programa de Educação de Adultos através

de Tele Educação em Multimeios. Destaque para o Programa Tele

extensão Rural, desenvolvido na Amazônia em parceria com a

EMATER.

1969: A Fundação Padre Anchieta (TV Cultura), mantida pelo Governo

do Estado de São Paulo, inicia suas atividades educativas e culturais

junto a populações de favelados.

1969 a 1977: Bahia. A Fundação do Instituto de Radio fusão do Estado

da Bahia (IRDEB) oferece uma variedade de programas (pré-escolar,

1˚ e 2˚ graus, formação de professores), tendo como base a

experiência dos MEBs.

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1971: Fundação da associação Brasileira de Tecnologia Educacional,

que contribuiu na difusão da EAD no Brasil organizando seminários e

publicando a Revista Tecnologia educacional.

1972: Criação do Programa Nacional Brasileiro de Tele Educação

(PRONTEL) e da Fundação do Centro Brasileiro de Televisão

Educativa (FUNTEVE), pelo Governo Federal.

1973: CETEB (Centro de Ensino Tecnológico do Brasil) oferece cursos

de informação e treinamento de recursos humanos na modalidade a

distância.

O IPAE (Instituto de Pesquisas avançadas em Educação) oferece

cursos de nível técnico, de extensão universitária e pós-graduação.

1978: A TV Cultura e TV Globo lançam o Tele curso de 2˚ grau,

combinação de programas televisivos com material impresso vendido

nas bancas de jornal.

1980: Brasília. A Universidade de Brasília (CEAD) oferece cursos de

educação continuada.

1981: Fortalecimento do Sistema Nacional de Radio fusão Educativa

(SINREA) pela FUNTEVE, colocando no ar programas educativos, em

parceria com rádios educativas e canais de televisão.

1990: Fundação do Consórcio-Rede de EAD (CREAD),. Sem fins

lucrativos e de abrangência interamericana. Conta com uma vice-

presidência no Brasil (Marlene Blois).

1995: Criação da Associação Brasileira de EAD.

No Mato Grosso. A Universidade Federal do Mato Grosso, através do

NEAD, inicia o curso de licenciatura Plena em Educação Básica e o

curso de especialização para Formação de Orientadores Acadêmicos.

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2003: Maranhão. Surge a Universidade Virtual do Maranhão

(UNIVIMA), com licenciatura nas áreas de Biologia, Física, Química,

Informática e Tecnologia.

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4.2.1- PROJETOS

• Projeto Minerva, 1970, capacitação ginasial, curso supletivo de 1˚

grau, transmitidos em cadeia nacional por emissoras de rádio.

• Curso João da Silva, com formato de telenovela voltado para o

ensino das primeiras séries e que se desdobraria no Projeto

Conquista. Foi uma inovação pioneira no Brasil e no mundo.

• MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização) utilizou em

caráter experimental, em 1979, os recursos da TVE, com

programas em forma de tele aula dramatizada.

• Projeto Saci, em 1973. O INPE iniciou programas de caráter

experimental do Rio Grande do Norte, voltado para as primeiras

séries do 1˚ grau, logo abandonado.

• Programa LOGOS (1977 a 1991) atendeu a cerca de 50.000

professores.

• Programa de Valorização ao Magistério substituiu o LOGOS em

1992, atendendo a formação para as séries especiais até a

formação específica para o magistério.

• POSGRAD (Pós-Graduação Tutorial a Distancia, 1979 a 1983),

pela Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Ensino

Superior e administrado pela Associação Brasileira de Tecnologia

Educacional.

• Salto para o Futuro, parceria do Governo Federal com a Fundação

Roquete Pinto e o Tele curso 2000, capacitação de professores

para o magistério.

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4.3 - CAPACITAÇÃO DOS PROFESSORES

Os estágios iniciais de implementação dos meios tecnológicos como a

televisão, o vídeo principalmente o computador nas escolas poderia aparecer

uma perda de tempo e dinheiro. Para fazer esses equipamentos se tornarem

realmente parte do trabalho os professores, um orçamento paralelo será

necessário tanto para a aquisição de software para treinar os professores.

Além disso, levaram algum tempo até que os professores fiquem confortáveis

para adaptar o software com suas necessidades docentes. Este processo

relativamente lento de implementação de computadores fez os educadores

sentirem dúvidas a respeito de utilizá-los como ferramentas de ensino efetivo

para o currículo escolar.

Na perspectiva no uso do computador em educação, cada professor

assumir a mediação das interações professor-aluno-computador, de modo

que o aluno possa construir o seu conhecimento em um ambiente desafiador,

em que o computador auxilia o professor a promover o desenvolvimento da

autonomia, da criatividade e da auto-estima do aluno, propiciando-lhe a

construção do seu próprio conhecimento, usando o computador para buscar,

selecionar, inter-relacionar informações significativas na exploração, reflexão,

representação de suas próprias idéias, segundo seu estilo de pensamento.

Professores e alunos desenvolvem ações em parcerias, por meio da

interação e da cooperação com o texto, com o meio ambiente e com a cultura

circundante. Porém para que o professor tenha condições de criar esse

ambiente de aprendizagem é preciso assumir a característica de

continuidade.

O professor deve ser preparado para desenvolver competências tais

como:

* Está aberto a aprender a aprender;

* Atuar a partir de termos emergentes no contexto e de interesse dos

alunos;

* Promover o desenvolvimento de projetos cooperativos;

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* Assumir atitude de investigador do conhecimento e de aprendizagem

do aluno;

* Propiciar a reflexão, a depuração e o pensar sobre o pensar;

* Dominar os recursos computacionais;

* Identificar as potencialidades de aplicação desses recursos na

prática pedagógica;

*Desenvolver o processo de reflexão e sobre a prática reelaborando

continuamente teorias que orientem sua atividade de mediação.

Esses caminhos revelem uma ruptura com as práticas tradicionais e

avançam em direção e uma ação pedagógica interdisciplinar voltada para

aprendizagem do aluno-sujeito envolvido no processo não somente com o

seu potencial cognitivo, mas com todos os fatores que fazem parte do ser

unitário, ou seja, também os fatores efetivos e sociais.

A metodologia que estrutura a formação e a atuação do professor e a

de desenvolvimento de projetos. Estes promovem a articulação entre

formação e pesquisa; formação na teoria e na prática; formação pessoal e

profissional.

Essa abordagem é assumida com o uso de todos os meios

tecnológicos disponíveis, destacando-se os recursos de informática, de

televisão e do vídeo em busca de melhor compreende-los e desenvolver uma

educação emancipatória.

O uso do computador segundo essa abordagem torna evidente o

processo de aprender de cada individuo, que possibilita refletir sobre o

mesmo, a fim de compreendê-lo e depura-lo. Dessa forma, pode se pensar

em transformação no processo ensino-aprendizagem, passando a colocar a

ênfase na aprendizagem ao invés de colocar no ensino, na construção do

conhecimento e na instrução...

Valente (1993:20). Mas isso não é tarefa simples, não se trata de uma junção

de informática com educação, mas sim integrá-los entre si e a prática

pedagógica, o que implica um processo de preparação contínua do professor

e de mudança da escola, uma mudança de paradigma (Bustamante, 1996;

Ribeiro, 1994)

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CAPÍTULO I OS MEIOS DESENCADEADORES DE SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM.

Toda a situação educacional tem como ponto de partida um meio

expressivo, seja uma exposição do professor, um texto escrito, uma

atividade, uma imagem ao programa de vídeo etc.

Tem algumas práticas escolares, como aulas expositiva, por

exemplo, que de tanto serem cristalizadas. São situações tão fortes, tão

arraigadas que para serem transformadas necessitam ser dissolvidas em

alguma coisa nova, diferente.

A apropriação de novos processos pela escola de hoje algo que

está demandando estudos de diferentes áreas, não somente da educação. E

a experiência tem demonstrado que a incorporação de novos meios, muitas

vezes, é maior do que uma questão de tempo requer também a busca de

uma maior compreensão dos fenômenos gerais da contemporaneidade.

Portanto a introdução das tecnologias na sala de aula, de certa

forma, nasce sem as certezas e põe em xeque metodologias que já estão

arraigadas no cotidiano escolar. Isso pode ser fato muito positivo, pois exige

novas reflexões e novas posturas diante da educação como um todo e do

trabalho individual de cada um, em cada escola.

A introdução de novos meios demanda rearrumação nos demais.

Qual é o papel do livro didático com a chegada da TV à sala de aula? Qual é

o papel do livro de literatura? Qual é o papel do computador em rede? Qual é

a aula expositiva que se dá depois de um programa de televisão ou depois

de ter conectado a internet e ter encontrado um universo de possibilidades e

informações um assunto dado?Todas essas questões transformam o espaço

da escola, num espaço onde os materiais tradicionais juntam-se a novas

possibilidades de trabalho. Para tornar possível a convivência harmoniosa

dos diferentes meios e melhorar as relações grupais e individuais na sala de

aula e na escola.

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A televisão, o computador em rede e etc., além de contribuírem

para a aceleração das mudanças, constitui-se nos fios de grande teia de

informação.

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CAPÍTULO II

APRENDENDO COM A TECNOLOGIA.

Como empregar as tecnologias no processo de aprendizagem.

O processo de aprendizagem com o auxílio da tecnologia se da uma

perspectiva construtivista, em que tanto o professor quanto as tecnologias

devem ter um papel indireto e subjacente ao processo de aprendizagem,

dando suporte e motivação para aquelas abordagens planejadas pra engajar

os aprendizes não aprendem diretamente da tecnologia, mas do pensamento

e respeito do que eles estão fazendo com a tecnologia.

A tecnologia tem o potencial de promover e dar suporte

aprendizagem, como parceiros intelectuais dos alunos, e como ferramentas

para auxiliar os aprendizes a pensarem.

Na concepção construtivista a tecnologia na aprendizagem deve

incluir os seguintes papéis.

- Vistas como veículos de informação, e as tecnologias podem auxiliar a

exploração do conhecimento, para que este possa dar suporte ao aprender

construindo: através do acesso as informações necessárias da comparação

de perspectivas crenças e visões do mundo.

- Vistas como contexto, as tecnologias podem oferecer suporte para o aluno

aprender fazendo: elas auxiliam a representação de contextos ancorados no

mundo real, organizados em situações problemas, planejadas para

apresentar crenças, perspectivas, argumentos e estórias, que desafiem o

pensamento do aluno.

- Vistas como ferramentas par construção do conhecimento, as

tecnologias podem auxiliar a:

- Representação de idéias, entendimentos e crenças dos

aprendizes;

- Organização de bases de conhecimento construídos pelos

alunos e representados em sistemas multimídias.

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- Vistas como meios sociais para promover a aprendizagem por meio da

interação entre parceiros em um processo de prática compartilhada: por

meio de prática colaborativa, coletiva, por meio de discussão, argumentação

e construção de um consenso.

- Vistas como parceiro intelectual (Jonassem 1996), as tecnologias como

plataforma para a aprendizagem pela reflexão:

Auxiliando os aprendizes e representação do seu conhecimento prévio.

Promovendo a auto-avaliação pelo aprendiz de sua própria aprendizagem;

Possibilitar representações de sentido e subjetivo.

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CAPÍTULO III

TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO: MEIOS MATERIAIS DIDÁTICOS

É grande e variado o universo das tecnologias novas aplicadas com

finalidade didática. Usa-se nesse processo de todos os meios: uns mais

antigos e outros mais atuais, podendo todos, em realidade, desempenhar

importante papel. Sua eleição deve-se condicionar aos critérios da maior

adequação às necessidades típicas nos diferentes casos. Material impresso,

telefone, rádio, audiocassete, telex, fax, televisão, vídeo, computador,

satélite, tele textos, teleconferência, videoconferência, multimídia, internet

são exemplos de meios que estão sendo largamente utilizados como

ferramentas pedagógicas.

De todos eles, o destaque maior ainda continua sendo a matéria

impresso, que ainda é a mais tradicional forma de se armazenarem

informações. A leitura de textos e livros permanece como aspecto essencial

de nosso ensino, inclusive sob a modalidade “a distância”, o que nos leva á

necessidade de por em evidência a prática de destrezas, no processo de

leitura que podem ajudar os alunos a conseguir êxito na obtenção de bons

resultados em seu processo de aprendizagem. Acessível a todos. o material

impresso cumpre a função de diminizar o ato de aprender por meio de

incentivo e do estímulo que, imanente ao texto, devem-se passar até o

aluno.

Alguns meios vêm sendo cada vez mais utilizados. O vídeo, por

exemplo, traz um universo de imagens e sons, que possibilitam aos usuários,

repeti-los por diversas vezes, anotando e memorizando melhor o que vê,

ouve e interpreta.

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3.I - A TELECONFERÊNCIA

É uma emissão de televisão ao vivo, com recepção por antena

parabólica ou a cabo. O conferencista dialoga e interage com outros

participantes no estúdio ou no local de gravação. O alcance da

teleconferência equivale ao do satélite.

3.2 - A VIDEOCONFERÊNCIA

Permite interatividade maior, mais assemelhando a uma aula

presencial. De estúdio, equipado com câmeras acopladas a um monitor de

televisão, um computador, um modem (aparelho que converte sinais

telefônicos em digitais), microfone e teclado de comando, é possível, em

tempo real, a imagem daí emitida chegar a varias salas de aula,

devidamente equipadas, em lugares distintos, de onde a imagem e o som

dos alunos podem retornar ao estúdio emissor, possibilitando assim o

diálogo entre professor e alunos. Não é essa, entretanto, uma forma que, por

enquanto, possa desenvolver-se em larga escala, dados os seus custos. É

ela, entretanto, a que vem tendo melhor aceitação.

3.3 - O COMPUTADOR

É hoje amplamente utilizado e, segundo WILLIS (1996), dentre suas

vantagens, enumeram-se, sobretudo, o fato de ser um sistema que facilita o

aprendizado individual, em ritmo e condições próprias e ainda, o de permitir a

incorporação de animações, de gráficos, de textos impressos, do áudio e das

diferentes formas de comunicação. No uso do computador, a interação

também se garante. Entre suas limitações, ainda se computa o custo da

máquina, considerado para muitos como elevado.

Os computadores na educação, várias são as formas que lês podem

ser utilizados. Vamos nos referenciar em cada uma delas em particular.

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Consideramos de acordo com o estudo efetuado pelo professor

CHAVES (2001), que o computador nas atividades de educação e

aprendizagem pode ser utilizado com:

Instrução Programada; Simulações e Jogos; Aprendizagem por

Descoberta; Pacotes Aplicativos.

Instrução Programada – Os softwares classificados como instrução

programada, foram os primeiros a surgirem no mercado educacional ainda

desenvolvido no estilo skinneriano, em uma prática condutista e que podem

ser considerados apenas como um treinamento ou a ser utilizados em

atividades de reforço.

Simulações e Jogos – Os softwares voltados para a simulação em

jogos apresentavam uma maior sofisticação em seu desenvolvimento

permitindo suprir a ausência de laboratórios, alguns caros e que não podiam

ser adquiridos pelas instituições de ensino mais pobres. Estes softwares

tinham como proposta “criar” um modelo que representasse uma determinada

realidade testando efeitos baseados em ações que poderiam ser executadas

pelos estudantes.

Aprendizagem por Descoberta – Softwares de autoria e linguagem

de programação com propósitos construtivistas, tais como o Illuminatus e

Everest no primeiro caso e a linguagem logo no segundo caso, são produtos

que permitem a criação por parte dos professores e dos alunos, incentivando

a criatividade e os trabalhos colaborativos em equipe.

Pacotes Aplicativos – Muitas das soluções educacionais que

implantamos incluíam outros softwares tais como editores de texto, planilhas

de cálculos e bancos de dados.

Não consideramos estes pacotes como softwares educacionais. Eles

são ferramentas auxiliares às atividades dos alunos e professores, permitindo

apresentar resultados de pesquisas ou serem utilizados na montagem de

trabalhos acadêmicos.

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3.4 - A INTERNET

É uma gigantesca rede mundial de computadores interligados. Ela

enseja a interação entre pessoas em todo o planeta, que podem ter acesso a

uma incalculável quantidade de dados e informações armazenadas e

disponíveis para consulta, a qualquer tempo e em segundos, sobre os mais

diferentes temas. Permite ainda a seus usuários “navegar” pelo ciberespaço,

abrindo-lhes o acesso para muitos serviços, entre os quais o correio

eletrônico (e-mail).

A Word Wide Web: WWW tem informações disponíveis, que se

ampliam a cada dia. E um sistema que se distribuiu num complexo de

informações baseadas na estrutura do hipertexto e que contém múltiplos dos

documentos conectados entre si por meio de uma palavra-chave. O acesso

ao sistema é feito pelo próprio computador, que contém arquivos de textos

em geral, hipertextos, gráficos, lista de usuários e bases de dados.

A chave de êxito da Web reside em sua habilidade para apresentar

informações em formato não linear. A ordem para obtenção das informações

depende do usuário figurando como irrelevante querer se fazer um paralelo

entre essa forma de consulta e a maneira de ler um livro, do início ao fim.

A realidade virtual é possibilidade que os usuários têm de se sentirem

presentes a um determinado ambiente, pela simulação tridimensional,

gerada por um computador.

O hipertexto, considerado como o futuro da escrita e da leitura, foi

lançado por Ted Nelson, nos anos 60. O hipertexto é muito apropriado para

apresentar informações no computador. Ele permite a subdivisão de um

texto em pequenos trechos, facilitando sua organização e compreensão,

além de uma fácil referência a outras partes do texto. Trata-se de um imenso

repositório de documentos em linguagem de multimeios (multimídia).

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Maioria dos estudantes que freqüentam as salas de aula nos dias

atuais provém de um meio multimídico. As tecnologias permeiam a vida das

pessoas de uma forma contínua tanto na vida pessoal quanto na vida

profissional. Os alunos ao entrarem nas salas de aula tradicionais procedem

como se estivessem efetuando uma volta ao passado, onde fechados entre

quatro paredes e sem comunicação com o mundo externo, assistem

passivamente à reprodução de conhecimentos muitos dos quais sem

nenhum significado para as suas vidas pessoais. Freqüentar as salas de

aula torna-se uma atividade sem atrativo.

Um desafio que se coloca para educadores e estudantes é o de

trabalhar novas formas de educação e relacionamento interpessoais que

incentivem e motivem a participação nas atividades educacionais e tornem a

aprendizagem prazerosa e significativa. Neste ponto, as aplicações das

tecnologias às quais muitos professores são resistentes podem

desempenhar um papel significativo na criação de novas formas de educar e

aprender, isto sem significar a sua utilização apenas o atendimento a um

imperativo tecnológico ou modismo ao qual devem se submeter.

Na visão do professor DEMO (1998) “(...) os avanços tecnológicos

disponíveis, nem de longe, são acompanhados pelos mesmos avanços no

campo da aprendizagem”, ficando as escolas estigmatizadas pela

imobilidade. Isto se reflete na parábola colocada por PAPERTE (1995)

Quando conta a história de viajantes ao futuro que, após um périclo

recheados de surpresas pelas ruas de uma cidade do futuro se identificam

com presente ao visitarem um prédio escolar, onde as coisas permaneciam

exatamente como no tempo passado como provinha.

Estas opiniões um sentido pratico de imobilidade e o desencanto com

as salas de aula tradicionais.

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REFERÈNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALONSO, K.M. & NEDER, Maria Lúcia. O Projeto de Educação a Distancia

na Universidade Federal de Mato Grosso, 1996.

CHAVES, Eduardo O.C. Sociedade, conhecimento, tecnologia e educação.

Disponível em <http://www.edutecnet.com.br/palestras/pucsp97/index.htm

Acesso em 15 de fev. 2001

COLL, Salvador César. Aprendizagem escolar e construção do

conhecimento. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1994.

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 4. ed.,

1999.

ELLUL, Jacques. A técnica e o desafio do século. Rio de Janeiro, Paz e

terra, 1968.

________,Conhecer & Aprender: Sabedoria dos limites e desafios. Porto

Alegre ARTMED, 2000.

TECNOLOGIA. TRABALHO E EDUCAÇÃO: Um debate multidisciplinar.

Petrópolis/ RJ: Vozes, 1994.

VARGAS, Milton. Para uma filosofia da tecnologia.São Paulo, Alfa –

Ômega,1994.

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METODOLOGIA

Este trabalho baseia-se em estudos bibliográficos de algumas

correntes teóricas da atualidade sobre como as teorias de aprendizagem se

desenvolvem contribuindo para transformar nossa visão do papel das

tecnologias como mediação e suporte à aprendizagem, também situações

causais inusitadas em nossa experiência cotidiana observando e registrando

evidências que revelam o processo de aprender.