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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO EM MARKETING ALEXANDRE RODRIGUES DE AGUIAR MÍDIA SEGMENTADA Jornais de Bairro do GLOBO Rio de Janeiro,2012.

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO EM MARKETING

ALEXANDRE RODRIGUES DE AGUIAR

MÍDIA SEGMENTADA

Jornais de Bairro do GLOBO

Rio de Janeiro,2012.

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ALEXANDRE RODRIGUES DE AGUIAR

MÍDIA SEGMENTADA

Jornais de Bairro do GLOBO

Monografia apresentada para obtenção do título

de Pós-Graduado em Marketing pela Faculdade

Integrada - Universidade Cândido Mendes.

Orientador: Professor Jorge Vieira

Rio de Janeiro, 2012.

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AGRADECIMENTOS

A DEUS,

A meus pais e minha filha pelo amor recebido,

Ao Professor Jorge Vieira pela orientação e compreensão,

A toda a equipe da AVM,

UM MUITO OBRIGADO A TODOS!!!

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RESUMO

A segmentação da mídia é a técnica de dividir o mercado em unidades

geográficas e principalmente em grupos de consumidores e comportamentos

semelhantes.

A mídia segmentada na ótica do leitor, vou apresentar a importância para este

público do suplemento jornal de bairro do Globo, o qual lhes fornece informações de

sua região e é um forte aliado para solução de problemas do bairro, funcionando

como um porta-voz dos moradores junto às autoridades do município e do estado.

A mídia segmentada na ótica comercial, vou apresentar a importância para o

pequeno e médio anunciante do jornal de bairro do Globo, no qual ele fala direto

para o público leitor de sua região primária, evitando principalmente a dispersão que

é investir num caderno que atinja uma área muito grande e fale para leitores, que

pela distância ou por uma oferta muito grande na sua região, não irão consumir

produtos ou serviços de outros bairros. O jornal de bairro do Globo é um forte

parceiro de negócios, porque para o anunciante, através da repetição dos seus

anúncios a médio a longo prazo, vai apresentar a sua empresa para os leitores do

bairro, passar credibilidade e fixação de sua marca através do tempo em que está

anunciando no suplemento, despertar o interesse desse leitor e principalmente vai

funcionar como uma “vitrine” para empresas que não possuem um ponto comercial

com visibilidade para a rua ou anunciantes de salas comerciais, ou anunciantes que

só trabalham entregas em domicílio.

Com a evolução do jornal de bairro, o Globo criou cadernos temáticos

abordando assuntos relevantes para o leitor e para anunciantes de segmentos

específicos de saúde, gastronomia, moda, estética, aniversários do bairro e até

suplementos nas regiões serrana e de praias do estado do Rio. Com esta

segmentação por assuntos, foi possível despertar um maior interesse do leitor e

principalmente uma melhor visibilidade para o anunciante daquele segmento e um

melhor aproveitamento do seu anúncio e tempo de permanência junto ao leitor do

bairro.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .................................................................................................... 6

1. SEGMENTAÇÃO............................................................................................ 7

1.1. SEGMENTAÇÃO POR ASSUNTOS, PÚBLICO LEITOR E MERCADO ..... 7

1.2. MÍDIA SEGMENTADA................................................................................. 7

2. INFOGLOBO.................................................................................................... 11

2.1. SONHO E DRAMA........................................................................................ 11

3. JORNAIS DE BAIRRO DO GLOBO................................................................ 22

4. RELACIONAMENTO COM O CLIENTE (ANUNCIANTE)............................... 41

4.1. CASE DE SUCESSO DE CLIENTES ( ANUNCIANTES)............................. 41

4.2 CASE DE SUCESSO DE UM CONTATO DE PUBLICIDADE.......................42

5. NOVAS AÇÕES, NOVAS TECNOLOGIAS PARA ACOMPANHAR

A GLOBALIZAÇÃO E FACILITAR A INTERAÇÃO COM O LEITOR.................. 43

6. CONCLUSÃO ..................................................................................................44 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 45

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INTRODUÇÃO

O objetivo da minha pesquisa é informar aos universitários e principalmente

aos futuros profissionais a importância da mídia segmentada, suas funções para

com o mercado leitor, sua importância na prestação de serviços junto à sociedade,

seu importante papel publicitário o auxílio no crescimento de pequenas, médias e

até grandes empresas.

Vou mostrar cases de sucesso de algumas empresas, cases de sucesso de

alguns contatos de publicidade da INFOGLOBO e falar do relacionamento da mídia

impressa com o leitor e o anunciante.

A questão problema, por que segmentar a mídia? Por que segmentar o

mercado? Por que segmentar por assuntos e restringir a um determinado público

leitor? Por que a segmentação de um público leitor num mercado global?

Vou sugerir no estudo como uma solução para a hipótese levantada, que

assim como cada cidade e cada cultura possuem um sotaque próprio,

particularidades de cada região, os moradores dos bairros também possuem seus

interesses próprios, problemas localizados e que dizem respeito somente a aquela

localidade e necessitam de um veículo relevante e prestador de serviços naquela

região.

A metodologia que vou empregar como fonte principal vão ser as Edições

Especiais de aniversários dos jornais de bairro que falam do histórico e do

crescimento, materiais de pesquisa junto à INFOGLOBO, pesquisa junto aos clientes

e contatos de publicidade e literaturas publicadas falando do Jornal O GLOBO,

Biografia do Roberto Marinho e utilizar minha experiência profissional de 8 anos de

Jornais de Bairro.

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1. SEGMENTAÇÃO

É a técnica de dividir o mercado em unidades geográficas ou – principalmente

- em grupos de consumidores e comportamentos semelhantes.

1.1. SEGMENTAÇÃO POR ASSUNTOS, PÚBLICO LEITOR E MERCADO

É determinar através de um caderno ou suplemento, assuntos relevantes para

um determinado nicho, para uma determinada classe social, faixa etária, região com

interesses comuns e assuntos que atingem um mercado específico.

1.2. MÍDIA SEGMENTADA

As principais notícias da cidade do país e do mundo são publicadas

diariamente nas páginas do primeiro e segundo cadernos. Porém, há muito tempo

se percebe que o leitor busca no jornal um somatório de informação e

entretenimento. Para desempenhar este papel, os jornais publicam diversos

suplementos, quase sempre semanais. Eles têm, é claro, uma audiência menor que

as do primeiro caderno porque trazem uma informação dirigida a um público

específico. Mas isto não chega a ser uma desvantagem do ponto de vista

publicitário. Ao anunciar em um suplemento, o anunciante está descartando a leitura

de pessoas que não comprariam de qualquer forma seu produto por não fazerem

parte do seu público-alvo. Em compensação, ganham um caderno com ambiente

editorial pertinente a seus produtos, que reforçam o interesse pelo segmento e

assim aumentam o potencial do resultado. Outra forma inteligente de usar a leitura

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segmentada por perfil sócio-econômico, idade e interesse de compra de

suplementos é direcionar mensagens específicas para determinado público.

Os principais concorrentes dos suplementos do GLOBO estão, na prática, fora do

meio jornal. O meio que melhor utiliza a segmentação são as revistas, com seus

diferentes títulos focados em moda, comportamento, negócios, decoração, etc. De

fato, elas possuem vantagens competitivas relevantes como boa impressão, o

público qualificado e altamente segmentado, o hábito e a liderança na mídia, o

prestígio e o conteúdo editorial de qualidade dos melhores títulos. A comparação

com o jornal no entanto, traz algumas vantagens para este meio, usado como mídia

principal ou complementar. Primeiramente, o conteúdo editorial é o mesmo das

principais revistas de cada setor. Claro que o volume de informação é menor, mas é

proporcional ao número de anunciantes. Assim os anúncios publicados em

suplementos se destacam tanto, às vezes mais, que quando publicados em revistas.

A maior parte das revistas tem circulação nacional, mas quando comparamos suas

tiragens no Estado do Rio, a vantagem do GLOBO é grande, mesmo depois de

descontada a audiência local em produtos com conteúdo editorial adequado e forte

relação com leitores tornam nossos suplementos bastante competitivos.

Suplemento do GLOBO: Jornais de Bairro - Criados em 1982, os jornais de

Bairro nasceram da proposta de levar aos leitores do GLOBO informação no

primeiro caderno. Com os cadernos segmentados geograficamente, também

criamos condições para que empresas e profissionais liberais interessados em

apenas parte dos leitores pudessem anunciar. Com uma relação de custo x

benefício adequados, estes anunciantes têm a disposição uma poderosa ferramenta

para alavancar suas vendas e prestação de serviços.

NOTICIÁRIO - Ideal para o anunciante que precisa impactar o leitor. Tem

forte presença nos mercados de educação, estética, moda, saúde, decoração,

alimentação e serviços.

GUIA DE COMPRAS E SERVIÇOS - O Guia de Compras e Serviços dos

Jornais de Bairro segue a mesma lógica dos Classificados, atuando porém em outro

mercado. Ele também concentra anúncios com diversas ofertas de serviços e os

ordena de forma que o leitor os encontre com facilidade. Como nos Classificados,

não há conteúdo jornalístico, o preço do anúncio é mais baixo que o Noticiário, sem

prejuízo no retorno do cliente. Como se trata de um caderno voltado para apenas

uma região e focado no segmento de serviços, os anunciantes do Guia atuam

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basicamente na área de saúde, alimentação, serviços para o lar, educação, festas e

profissionais liberais. O Guia foi criado em 1992.

SUPLEMENTOS - Conceito Comercial

• Ambiente Editorial Atraente

• Audiência segmentada por perfil ou circulação

• Opções para Projetos Especiais

• Atratividade para clientes de outros meios

FLUXO DE FECHAMENTO:

PEDIDO DA REDAÇÃO (espaço por editoria) - Pedido Mínimo da Redação ou

Equilíbrio entre os pedidos da redação e do comercialQUANTIDADE DE ANÚNCIOS

– (espaço por editoria) - Viabilidade da impressão com o Parque Gráfico (posições

de cor número de páginas por caderno, etc.).

Observação de regras de Paginação,

Impressão antecipada.

(ESPELHO NO ‘GOOD NEWS’ PARA A REDAÇÃO)

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JORNAIS DE BAIRRO - Pequenos negócios, Grandes anunciantes com objetivos

específicos

CARACTERÍSTICAS:

Segmentação Geográfica

Modelo de sucesso no país

Negociações de Médio Prazo

Ocupação do Mercado e consultoria permanente como estratégia de venda

Oportunidade para pequenos e médios anunciantes atingir o leitor do GLOBO

SUPLEMENTOS + PROJETOS ESPECIAIS

• Grande impacto

• Adequação da oportunidade ao anunciante

• Oportunidade para anunciantes não tradicionais

• Exemplos: Espaço Gastronômico e Jornais de Bairro com Editorial

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2. INFOGLOBO

2.1. SONHO E DRAMA

O Niteroiense Irineu Marinho se apaixonou cedo pelo Jornalismo. No Grêmio

Literário de Liceu, o Jovem Irineu participou do Jornal Estudantil “O Ensaio” e ali

travou as primeiras polêmicas. Na vida profissional começou como suplente de

revisão. Aos 15 anos de idade foi revisor efetivo no “Gazeta de Notícias”, em cujas

páginas brilhavam Olavo Bilac, José de Patrocínio e Machado de Assis. Depois de

uma carreira brilhante nas redações criou o próprio jornal, “A Noite”. O Nome dizia

quase tudo: Era um vespertino lançado para ser lido por quem voltava para casa ao

final da tarde. Foi mais do que isso, converteu-se numa revolução na imprensa

carioca. Mas seria um grande motivo de desgosto para Marinho depois de vender o

controle do Jornal a um amigo, para se financiar num momento de necessidade,

mediante o compromisso de recompra das ações, Irineu foi traído. As ações não lhe

foram revendidas e ele perdeu “A Noite”. Mas daquele drama nasceria O GLOBO.

Com 49 anos de idade, Marinho, em 29 de julho de 1925, lançou o segundo jornal.

Realizou um sonho, mas só pode vivê-lo por exíguos vinte e três dias: morreu de

ataque cardíaco na manhã de 21 de Agosto. Roberto, o filho, com pouco mais de 20

anos, achou prudente Eurycles de Mattos, homem de confiança do pai, dirigir o

jornal. Seria um aplicado aprendiz.

O Jornal imprimiu mais de uma edição naquele 21 de Agosto, sobre a morte

de seu fundador.

O nome O GLOBO foi por meio de um concurso que Irineu Marinho escolheu

o nome de seu Jornal. Uma nota do “Vida Policial”, na Edição de 20 de Junho de

1925, trouxe o resultado: “Correio da Noite” foi o mais votado. Mas como o título já

tinha dono, Marinho ficou com o segundo Lugar, O GLOBO. Como prêmio a quem

votou nos dois títulos, distribuiu 6 mil assinaturas mensais do novo vespertino da

cidade.

No lançamento o jornal ocupava um prédio na Rua Bittencourt da Silva, no

Largo da Carioca. De lá sairia em 1954 para a Rua Irineu Marinho, na Cidade Nova,

onde se encontra até hoje.

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O JORNAL SURGE NUMA ÉPOCA ESPECIALMENTE TENSA NA VIDA DO

PAÍS. Na década de 20, a oligarquia República Velha emitia sinais de esgotamento.

A Sociedade pressionava por mudanças. Mas como não havia canais

políticos para que os oposicionistas se expressassem e pudessem chegar ao poder,

o cenário era perfeito para crises institucionais. Daí as revoltas comandadas por

jovens oficiais líderes de um movimento que entrou para a História batizado como

Tenentismo. À frente de um levante contra o governo de Artur Bernardes, em 1924,

no Rio Grande do Sul, aparecia o capitão Luiz Carlos Prestes. Derrotados por tropas

do governo central, os gaúchos se juntaram a paulistas também sublevados e

começaram a se deslocar em direção a Mato Grosso. Era a coluna Prestes. Quase

dois anos e vários choques com tropas legalistas depois, a Coluna se refugiou na

Bolívia. Chegava ao ponto final. Em janeiro de 1927, O GLOBO começava o refugio

na Bolívia. Chegava ao ponto final. Em Janeiro de 1927, O GLOBO começava a

publicar em capítulos, uma crônica de expedição. O Autor, o deputado João Baptista

Luzardo, gaúcho, chegou a ser preso em 1925, acusado de conspirar contra

Bernardes. No Congresso, o deputado defendia abertamente a Coluna. O

depoimento de Luzardo, alguém que conheceu aquele movimento de dentro, está

registrado nas Páginas do Jornal.

Exilada na Bolívia, a Coluna recebia doações que o jornal recolhia em coleta

pública; em outubro de 27, O GLOBO mandou mais “trinta contos de réis” para

“embrandecer as agruras da vida trabalhosa dos nossos exilados”.

Exilados em Buenos Aires, no final da década de 20, Prestes trabalhou na

importação de café e de madeira, entre outros produtos brasileiros. Em busca de

negócios, publicou um anúncio no GLOBO de 23 de Julho de 29.

Entre os líderes da Coluna comandada por Luiz Carlos Prestes (centro)

estava Cordeiro de Farias (à esquerda), que, quatro décadas mais tarde, seria um

dos oficiais que estariam à frente do movimento de março de 64, de raízes

tenentistas. À direita, Djalma Dutra, outro militante tenentista.

Eurycles de Mattos adoeceu em Março de 1931, quando O GLOBO

completava seis anos de existência. Mattos não resistiu. Morreu em 5 de maio, como

registrou a edição do final da tarde daquele dia. Roberto Marinho assumiu as

funções de diretor com o afastamento de Eurycles, mas só formalizou a posse no dia

8 de Maio. Pela primeira vez, seu nome aparecia como diretor-redator chefe. Tinha

26 anos de idade.

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A digitalização tomou conta das redações. Já existe jornalista com alguma

experiência que jamais redigiu em máquina de escrever. Conhece apenas

computador. Hoje o jornal só se materializa na hora de imprimir e até chegar às

máquinas impressoras ele é etéreo digital. Navega dentro de chips. Até mesmo a

foto se digitalizou. Era impossível imaginar esse futuro em 1936. Mas naquele tempo

também havia revoluções. E em várias delas o jornal foi pioneiro. Como na telefoto.

A primeira recebida numa redação brasileira recebeu manchete. Trazia

Piedade Coutinho, nas Olimpíadas de Berlim, na final da prova dos 400 metros nado

livre. Foi a primeira nadadora brasileira a chegar a uma final olímpica. O fato só se

repetiria 68 anos depois com Joana Maranhão, em Atenas.

O GLOBO inaugura a Telefotografia no Brasil em 17 de Agosto de 1936.

Processos de Produção:

Redação/ A Fábrica de Notícias – A redação é uma usina de notícias que

funciona 24 horas por dia. Diariamente, uma equipe de 340 jornalistas, divididos

em turnos adequados ao fluxo de assuntos e ao processo industrial, transforma

informação bruta em matérias que serão consumidas pelos leitores na edição do

dia seguinte. Rapidamente. O Jornal é um produto com baixo índice de

durabilidade (pode ser guardado para embrulhar peixe, é claro, considerando o

seu principal propósito: levar informações de qualidade e o mais atualizadas

possível aos seus leitores, diferente da revista dos jornais de bairro, que são

feitos de matérias frias e atemporais, matérias que podem ser lidas no decorrer

da semana, por abordarem comportamento,estilo de vida, assuntos relevantes a

determinada região e público e prestação de serviços).

A linha de Produção – como um hospital, a redação não pode parar. E tem que

estar preparada 24 horas por dia, como hospital, para as emergências – a morte

inesperada de uma princesa, o desabamento no subúrbio da cidade, o incêndio

no shopping, o seqüestro do empresário famoso. Acontecimentos como esses

são imprevisíveis, mas previsível é a possibilidade de eles acontecerem e mais

previsível ainda a necessidade de a estrutura estar organizada para enfrentá-los,

24 horas por dia, todos os dias do mês, todos os meses do ano. A redação não

fecha nunca. Quando as máquinas no parque gráfico começam a imprimir os

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exemplares da edição que a redação acabou de fechar, o pauteiro (jornalista

que cuida da organização dos assuntos que devem ser explorados no dia

seguinte) está escrevendo a pauta. O ciclo, que não se encerra, é dividido em

diversas etapas, que acontecem em três turnos.

MANHÃ – às 7h, chega o primeiro chefe de reportagem e um repórter. Os outros

vão chegando ao longo do dia, de acordo com a necessidade dos picos de

produção na redação. Ao meio-dia, por exemplo, a editoria Rio tem 20

repórteres espalhados pela cidade, buscando notícias.

Nas outras editorias do Jornal, o período da manhã é o mais tranqüilo, exceto

é claro, quando algo extraordinário está acontecendo. Há poucos jornalistas na

redação nesse horário. A maior parte está na rua. Além das notícias inesperadas,

os repórteres estão em entrevistas ou eventos marcados com antecedência. Na

reunião um grupo reduzido de profissionais cuida da primeira etapa de produção

do jornal.

Reunião de produção

Às 11h, editores ou editores assistentes (todas as editorias estão representadas)

fazem uma reunião para discutir os temas mais importantes (até aquele momento

e os que estão previstos ao longo do dia) e decidir com um representante do

comando da redação, em que os assuntos, o Jornal investirá na edição do dia

seguinte. Dessa reunião também participam, pelo viva-voz , jornalistas das

sucursais de Brasília e São Paulo.

Os assuntos que surgem após a reunião são discutidos informalmente entre

editores e editores executivos. Se traficantes atacam ônibus na Linha Vermelha

duas horas após a reunião de produção, o editor da editoria Rio tem que rever

tudo o que estava planejado para a sua editoria na reunião. Para tanto, discute

com os editores executivos (comando da redação) e os mantém informados

sobre novos acontecimentos.

Infografias

Ainda durante a manhã, são encomendados à Editoria de Arte, quando

necessário, ilustrações e infográficos (artes que ajudam o leitor a compreender

melhor, determinado bloco de informações). O ataque de uma tropa americana a

uma cidade do Iraque fica mais claro quando a reportagem está acompanhada

de um mapa com informações que explicam a movimentação dos soldados. É

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claro que nem todas as infografias publicadas, começam a ser produzidas pela

manhã. Há um esforço da redação para planejar com antecedência o que for

possível. Mas a editoria de arte está preparada para absorver as emergências e

produzir artes para os fatos inesperados.

Suplementos

Nos suplementos, a rotina é diferente das editorias da cabeça. Por

necessidade industrial, a edição dos mesmos começa de manhã. Nesse horário,

parte dos profissionais está envolvida com a apuração de matérias e parte está

cuidando da edição. Um exemplo: Jornais de Bairro. Diariamente, a partir das 9h,

enquanto um grupo de repórteres está na rua, levantando informações, apurando

o que está acontecendo em determinada região; um outro grupo está na

redação, cuidando da edição. Nesse caso, ao contrário da cabeça, edição e

apuração acontecem simultaneamente desde as primeiras horas da manhã.

TARDE

A partir das 14h, já é grande o número de jornalistas na redação. O cenário é

bem diferente do que se vê durante a manhã. A redação é mais viva, mais

barulhenta e mais animada à tarde. Repórteres que foram para a rua cedo estão

voltando para escrever suas reportagens, outros estão saindo para dar

continuidade aos assuntos que começaram a ser explorados pela manhã ou

buscar outros. Editores ou subeditores começam a planejar, em pequenas

reuniões e despachos, o que apresentarão na reunião das 18h, quando o

comando da redação decide quais são os assuntos mais importantes do dia, os

assuntos que fatalmente, receberão destaque na primeira página.

Antes da reunião com o comando da redação, os editores e os chefes de

reportagem despacham com repórteres e subeditores para avaliar o que está

sendo produzido e de que forma os assuntos serão abordados e tratados na

edição. No fim da tarde, antes de entrar na reunião, os editores já têm uma idéia

do que será destacado em suas editorias. Já decidiram ( mas estão abertos a

revisões e correções), que matérias ficarão nos altos das páginas, o que pode

virar colunão, o que pode ser editado como entrevista, o que pode virar chamada

de primeira página, etc.

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Se algum grande fato acontece ou se o assunto previsto como principal é

esvaziado ao longo do dia, o planejamento da edição é revisto imediatamente. O

dinamismo, a flexibilidade, a capacidade de esgotar os assuntos e de avaliá-los

sob diversos ângulos são componentes fundamentais da rotina da redação.

Reunião dos Editores

Na reunião das 18h, os editores apresentam ao comando da redação suas

apostas para a edição que estão produzindo. Dela participam os editores

(incluindo editores de arte e fotografia), editores executivos e o diretor da

redação. Os principais assuntos e os assuntos secundários mais importantes são

discutidos e, ali, é decidido que destaque (incluindo a possibilidade de estar na

primeira página), cada um deles terá na edição do dia seguinte. Nessa reunião,

alguns assuntos podem crescer e outros podem diminuir. Um editor executivo

pode achar interessante investir numa matéria que não teria tanto destaque na

avaliação do editor. Nesse caso, o editor deve, a partir daquele momento, buscar

meios de melhorar o material apresentado na reunião (fazendo uma infografia,

pedindo um artigo para um especialista e principalmente, ampliando o esforço

reservado para a edição de tal assunto). Pode ocorrer outra situação: o editor

mostrar ao comando da redação que determinado assunto é extremamente

importante e que pode virar manchete se o repórter tal conseguir a entrevista que

faltava com o político tal. Enfim são dois exemplos que mostram o dinamismo da

reunião de editores e que ilustram bem o quanto é necessário rever conceitos e

decisões na preparação da edição do dia seguinte.

NOITE

Fechamento: Ainda durante a reunião dos editores, começam a chegar os

espelhos com a distribuição de anúncios pelas páginas. Subeditores, para

ganhar tempo, dão início ao processo de edição. Distribuem os assuntos pelos

espaços livres para o conteúdo editorial, com ajuda dos diagramadores,

selecionam as melhores fotos; revisam infografias. Quando a reunião acaba, os

editores avaliam o encaminhamento da edição até aquele momento, passam

para editores assistentes e subeditores as sugestões solicitações do comando da

redação (discutidas na reunião) e passam a acompanhar o fechamento. Dele

participam editor, editores assistentes, subeditores, redatores e repórteres (os

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que ainda estiverem na redação). Os repórteres que entraram cedo, pela manhã,

deixam seus textos prontos, mas não participam da edição. Então, redatores e

subeditores titulam e diminuem (caso seja preciso ) seus textos. Os repórteres

que entraram à tarde participam do fechamento, adaptando suas matérias ao

espaço determinado por editores e subeditores criando títulos e legendas. A

liberação das páginas para o parque gráfico começa às 22h e termina às 23h15,

quando é liberada a última página da cabeça. A primeira página do jornal é

liberada às 23h20.

Fechou!

Quando o secretário da redação ( a secretaria é responsável pelo fluxo do

fechamento, pelo cumprimento dos horários para que não aja atrasos na

impressão) grita “Fechou!”não há editor, editor assistente , redator ou repórter

que esteja acompanhando o fechamento que não sinta um grande alívio por mais

estressado que esteja naquele dia. É a sensação do dever cumprido, da

realização, apesar das eventuais dificuldades, de mais uma edição. É o prazer de

ter ajudado a fazer, da melhor forma possível, o jornal que levará informação a

milhares de leitores, que dependendo da manchete, pode derrubar um ministro

ou denunciar um empresário corrupto; que ajudará jovens a entenderem esse

mundo tão complicado; e que... acabará embrulhando peixe antes(talvez) que a

próxima edição seja impressa.

E amanhã?

Após o fechamento da primeira edição do dia seguinte, enquanto alguns

jornalistas cuidam das atualizações para o segundo clichê, eles também

organizaram a pré-pauta para os pauteiros e chefes de reportagem, mandam e-

mails para correspondentes e mensagens para repórteres que chegarão cedo e

avisos sobre as suítes (continuação dos assuntos abordados) para quem dará

início, em cada editoria, ao processo de produção no dia seguinte. Está aberta a

próxima edição, que só será fechada 24 horas depois.

Comentei o processo acima da redação para dar uma idéia da importância e

das dificuldades para a produção editorial de um Jornal. Nos Jornais de Bairro,

as matérias são matérias frias, atemporais, isto é, informações ao leitor, que

abordam: prestação de serviços, comportamentos, dicas de moda e saúde,

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matérias que podem ser lidas num espaço de tempo maior e que não são

perecíveis tão rapidamente, quanto as notícias do primeiro caderno e economia.

ESTRUTURA DA REDAÇÃO DO GLOBO

EDITOR EXECUTIVO

Produz e edita o jornal de Domingo, produz o jornal de segunda-feira, coordena

as editorias e correspondentes estrangeiros. Responsável pelo fechamento da

primeira página e da página 2 do GLOBO, escolhendo a manchete, fotos e demais

chamadas. Responde ainda pelo comando da reunião dos Editores, que define os

principais assuntos tratados pelo jornal. Acompanha noticiário de todas as editorias

ao longo do dia, compara a qualidade do jornal em relação aos concorrentes diretos;

e o cumprimento de metas gerais e específicas. Responsável pela reunião matinal

que decide as principais apostas do jornal para o dia; responsável pelas chamadas

de TV para as matérias do jornal.

EDITOR

Responsável pela seleção de temas que serão abordados pela Editoria,

observando os assuntos no âmbito nacional e internacional, orientando sobre a

forma de abordagem do assunto, tanto sob o ponto de vista da importância geral do

assunto, quanto no que diz respeito,`a linha editorial do jornal; seleção de notícias

que serão publicadas , de acordo com o espaço disponível a cada dia; seleção e

preparação de pessoal para o trabalho direto na editoria.

CHEFE DE REPORTAGEM

Seleciona na pauta diária, juntamente com o Editor e editor assistente, as

matérias que deverão ser produzidas, por ordem de importância. Distribui as pautas

da reportagem a serem realizadas, visando atender as metas traçadas pela editoria.

Organiza pauta de reportagens, estabelecendo prioridades e prazos, objetivando a

publicação de matérias, dentro dos princípios estabelecidos do jornal. Determina as

matérias fora da pauta que deverão ser produzidas.

REPÓRTER

Verifica pauta para inteirar-se das matérias a serem produzidas. Elabora

pesquisas e reúne informações, visando colher subsídios para montagem de

matérias ou preparo de entrevistas. Realiza entrevistas, colhendo informações

diversas, a fim de obter material para publicação. Anota dados relativos a

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acontecimentos observados, entrevistas e enquetes realizadas, salientando qualquer

aspecto que possa despertar o interesse público. Orienta Repórteres Fotográficos,

indicando-lhes ou sugerindo aspectos e ângulos que possam representar maior

interesse do público, visando assegurar uma completa documentação dos eventos.

REPÓRTER FOTOGRÁFICO

Recebe a pauta dos trabalhos a executar, discutindo com o Subchefe de

fotografia o enfoque do tema, a finalidade do trabalho, etc., visando a melhor

ilustração das matérias. Realiza cobertura de matérias, acompanhando equipe de

reportagem, ou de acordo com pauta estabelecida pelo Editor de Fotografia

“acontecimentos da atualidade”, utilizando máquinas fotográficas e outros

equipamentos técnicos adequados para ilustrar crônicas, matérias e artigos

publicados. Prepara o ambiente, quando necessário, dispondo refletores e fundos

apropriados, para obter o efeito harmonioso nas fotografias. Instala e ajusta máquina

fotográfica, regulando todos os dispositivos para obter a fotografia dentro dos

padrões exigidos.

REDATOR

Analisa matérias elaboradas pelos Repórteres, a fim de inteirar-se do conteúdo

das mesmas. Redige textos, seguindo a medida de diagramação, colocando

comandos tipográficos específicos, adequando-os à linha editorial. Revisa textos,

verificando expressões utilizadas, sintaxe, ortografia e pontuação, visando

assegurar-se de sua correção, clareza e harmonia. Elabora títulos, legendas e

chamadas, atentando para as medidas de diagramação. Elabora textos,

pesquisando em arquivos e outras fontes, visando cumprir a pauta estabelecida.

JORNAIS DE BAIRRO

11 Suplementos semanais: Tijuca, Zona Norte, Zona Sul, Barra (duas edições),

Ilha do Governador, Baixada, Fluminense,Zona Oeste, Niterói e Serra. Cinco

circulam às quintas-feiras e seis aos domingos.

ESTRUTURA:

Editor

Editor-adjunto

5 editores assistentes

27 repórteres

2 redatores

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Cada jornal conta com uma equipe própria, formada por editor assistente e

repórteres, que segue uma rotina específica e se divide entre reuniões de pauta,

saídas para produção de reportagens e fechamento.

“Os Jornais de Bairro são laboratório para desenvolver novos projetos e talentos”

MARIO TOLEDO – Editor dos Jornais de Bairro

EQUIPE A SERVIÇO DOS LEITORES ZONA SUL – 31. 03.2007

Somando-se jornalistas, fotógrafos, motoristas e publicitário, são mais de 150

profissionais.

Hoje são 11 cadernos, feitos por uma estrutura de 37 jornalistas – entre

repórteres, editores e redatores – além de três colunistas, cinco produtores de moda,

quatro fotógrafos exclusivos e oito motoristas. Fora da Redação, a estrutura também

é gigante: todos os cadernos contam com uma equipe própria de contatos

comerciais, que são responsáveis por vender em cada um dos bairros: somando-se

todos, são cem publicitários na editoria.

Toda esta estrutura permite fazer suplementos diferenciados para atender às

necessidades específicas de cada região.

_ Entretanto, o mais importante é que os jornais de Bairro, nesses 30 anos,

nunca perderam a sua principal identidade, que é a de chegar o mais perto possível

do leitor – explica o diretor de redação do GLOBO, Rodolfo Fernandes.

Criados em 1982, os Jornais de Bairro cobrem toda a cidade do Rio de

Janeiro e os municípios de Niterói, São Gonçalo, Baixada, Fluminense, Petrópolis,

Teresópolis e Nova Friburgo. Nessas duas décadas os suplementos se firmaram, na

condição de porta voz dos moradores, mostraram não somente suas reivindicações

e reclamações, mas também todos os aspectos das novidades anunciadas em cada

região. O fio condutor do nosso trabalho é a tradução da vida do bairro, com um

forte comprometimento com os interesses da comunidade e com a qualidade de vida

do morador. Os suplementos dão um retrato semanal do que acontece naquela

região não somente no aspecto da infra-estrutura do bairro, mas fornece um amplo

serviço sobre a sua vida cultural e as opções de lazer daquela semana. É um guia

para o morador.”(Sandra Cohen, editora)

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MECANISMOS DE CONTROLE DE QUALIDADE: Além dos critérios para

contratação de profissionais, que tenham texto final, que saibam usar corretamente,

a língua portuguesa, e que saibam, acima de tudo, escrever bem, há alguns

mecanismos para aprimorar diariamente a qualidade do jornal:

# Chefias dão retorno constante aos repórteres sobre o seu desempenho,

avaliando o trabalho de apuração (levantamento de informações) e de redação de

textos e reportagens.

# Entrevistados recebem questionários com perguntas sobre o desempenho

do repórter na condução de uma entrevista e sobre a qualidade do material editado

(se traduziu o pensamento do entrevistado, se algo foi deturpado, etc).

# Serviço de Atendimento ao Leitor (SAL) encaminha à redação observações

e sugestões para futuro aproveitamento.

# ALGUMAS: diariamente, o editor de opinião do jornal Luiz Garcia, envia por

e-mail, para toda a redação, as correções, erros (de português e de informação) e

críticas aos critérios de edição.

Avaliação da edição: diariamente, na reunião das 11h, editores avaliam com

o comando da redação a edição do dia, comparando a mesma com as edições dos

principais concorrentes. Os assuntos tratados de forma adequada ganham pontos

positivos e os assuntos que não foram muito bem tratados ou os furos (informação

que a concorrência teve e nós não tivemos) ganham pontos negativos.

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3. JORNAIS DE BAIRRO

Lançados em 1982, os Jornais de Bairro do Globo são um marco editorial e

publicitário, do meio jornalístico do Rio de Janeiro e um modelo de sucesso de

comunicação segmentada. Um tipo de publicação que acerta no alvo, ao falar sobre

assuntos do dia-a-dia dos leitores de uma determinada região, com uma linguagem

e uma cobertura afinadas com aquela realidade. Grande parte desse sucesso se

deve também à qualidade do conteúdo editorial, ao projeto gráfico aliado aos

formatos diferenciados, à credibilidade da cobertura do Globo, além da segmentação

e da relação de proximidade com o leitor.

O GLOBO ZONA SUL

Uma publicação por semana: quinta-feira

Circulação: 81.000 exemplares - mais de 183 mil leitores

Formato: Revista

Área: Catete, Glória, Santa Teresa, Flamengo, Laranjeiras, Botafogo, Urca,

Leme, Copacabana, Ipanema, Leblon, Gávea e Jardim Botânico.

Na Zona Sul, concentra-se um público com alto poder aquisitivo e formador

de opinião para todo o Rio. São pessoas que dispõem de excelentes restaurantes,

comércio em geral e serviços de padrão elevado. O Globo Zona Sul é uma

publicação, em formato Revista, totalmente integrada a essa realidade, que atinge

grande circulação entre esses leitores qualificados. Uma maneira bastante

adequada para que empresas de vários segmentos obtenham resultados

expressivos.

O GLOBO BARRA

Duas publicações por semana: quinta-feira e domingo

Circulação:

_ Quinta-feira: 38.273 exemplares - 88 mil leitores (Formato Revista).

_ Domingo: 55.489 exemplares - 127 mil leitores. (Formato: Revista).

Área: Barra, Recreio, Jacarepaguá, Vargem Grande, Vargem pequena e São

Conrado

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O Globo está presente em uma das regiões que mais cresce no Rio, duas

vezes por semana.

Barra Quinta – Em formato revista que apresenta um foco mais voltado para o

consumo de serviços, retratando o cotidiano dos moradores, através de matérias

com o padrão editorial do Globo e de colunas como Água na Boca, Lazer e Estamos

de Plantão.

Barra Domingo - Em formato revista, apresenta aos leitores um editorial mais

voltado para comportamento da região. Colunas como Toque de Chef Shopping,

Diversão e Cia; Estilo e uma coluna social assinada por J. A. Gueiros formam um

mix que atende de maneira precisa e atraente à demanda do público além de

facilitar a vida dos leitores.

O GLOBO TIJUCA

Uma publicação por semana: quinta-feira

Circulação: 28.000 exemplares - 64.500 leitores

Formato: Revista

Área:Tijuca, Maracanã, Vila Isabel, Andaraí, Grajaú, Alto da Boa Vista,

Estácio, Rio Comprido, Praça da Bandeira e Catumbi.

Pioneiro dos Jornais de Bairro, o Globo Tijuca evoluiu bastante em seus 24 anos de

existência, cobrindo uma das regiões mais tradicionais do Rio, com forte vocação

comercial. Uma publicação sempre atual e em constante renovação para atender às

necessidades dos moradores mais bairristas da cidade, mantendo o papel como

importante canal de comunicação da comunidade da Grande Tijuca, que inclui, por

exemplo, o boêmio bairro de Vila Isabel, entre outros.

O GLOBO ZONA NORTE

Uma publicação por semana: domingo

Circulação: 45.797 exemplares - Mais de 105 mil leitores

Formato: Revista

Área (principais bairros):

Méier, Madureira, Cascadura, Piedade, Engenho Novo, São Cristóvão, Inhaúma,

Penha, Leopoldina, Vigário Geral, Pavuna e Bonsucesso.

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Trata-se de uma publicação em formato Revista, que circula na região da

cidade com a maior área geográfica e uma forte vocação industrial e comercial. O

GLOBO Zona Norte leva até os leitores de mais de 70 bairros, informações

importantes para o seu dia-a-dia e para o desenvolvimento da região, além das

colunas Lazer, Água na Boca e uma coluna de notas do jornalista Marcelo Mello.

O GLOBO NITERÓI

Duas publicações por semana: sábados e domingos

Circulação: 39.760 exemplares - Mais de 91 mil leitores

Formato: Standard

Área: Niterói, São Gonçalo, Rio Bonito, Itaboraí e Maricá

Mais do que um Jornal de Bairro, o Globo Niterói é o principal jornal de Niterói

e de importantes municípios da região. Em formato Standard, ele retrata de maneira

muito integrada a economia, a cultura, a saúde, a educação, o lazer, enfim, todo o

cotidiano dos moradores da cidade.

Um jornal com grande penetração nas classes de maior poder aquisitivo e

que já faz parte do dia-a-dia de uma das regiões com melhor qualidade de vida do

estado.

O GLOBO ZONA OESTE

Uma publicação por semana: domingo

Circulação: 17.875 exemplares - Mais de 41 mil leitores

Formato: Revista

Área:Santa Cruz, Sepetiba, Guaratiba, Realengo, Padre Miguel, Bangu,

Campo Grande, Seropédica, Itaguaí, Mangaratiba, Angra dos Reis e Paraty.

Uma região que tem praias, zonas industriais, áreas rurais e apresenta um

importante crescimento, proporcionado por investimentos tanto por parte dos

governos como da iniciativa privada. O Globo Zona Oeste cobre, além dos bairros

dessa região, mais 4 municípios da Costa Verde - Itaguaí, Mangaratiba, Angra dos

Reis e Paraty - e retrata com bastante propriedade a vocação para a indústria e o

lazer, devido à sua grande extensão e litoral. Uma publicação que leva aos leitores

notícias, debatendo os problemas, gerando informação e entretenimento e

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apresentando novidades nas colunas sobre a gastronomia local e as tendências da

moda.

O GLOBO ILHA

Uma publicação por semana: domingo

Circulação: 10.573 exemplares - Mais de 24 mil leitores

Formato: Tablóide

Área: Jardim Carioca, Dendê, Freguesia, Bancários, Cocotá, Zumbi, Ribeira,

Guarabu, Fundão, Jardim Guanabara, Galeão e Moneró.

Um bairro com características próprias de consumo de produtos e serviços, a

Ilha do Governador, cercada pelas águas da Baía, concentra uma população que

mantém um alto poder aquisitivo. O Globo Ilha, o principal jornal do cotidiano do

insulano, construiu uma relação muito forte e de pretígio com os leitores dessa

região.

O GLOBO BAIXADA

Uma publicação por semana: domingo

Circulação: 17.694 exemplares - Mais de 40 mil leitores

Formato: Revista

Área:Queimados, Japeri, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Belford Roxo, São

João de Meriti, Nilópolis, Mesquita, Paracambí, Magé e Guapimirim

O Globo Baixada atende uma região que se caracteriza por um perfil

essencialmente industrial, em grande parte devido à sua localização: às margens da

Rodovia Pres. Dutra. A publicação fala diretamente aos moradores da Baixada

Fluminense, fornecendo informações relevantes para consumidores e todo o

empresariado. Fatos sobre o desenvolvimento dos municípios, os principais

aspectos econômicos, sociais, culturais e de lazer são abordados de uma maneira

ágil e atraente. A publicação também se caracteriza por ser um importante porta-voz

da comunidade e por apresentar uma leitura das novidades e de comportamento.

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O GLOBO SERRA

Publicação: semanal

Todos os sábados e domingos.

Circulação: 21.666 exemplares - 46 mil leitores (por fim de semana)

Formato: Revista

Atinge 14 municípios: Petrópolis - incluindo Itaipava, Araras e arredores,

Teresópolis, Nova Friburgo, Cachoeiras de Macacu, Miguel Pereira, Paty do Alferes,

Cordeiro, Cantagalo, Areal, Bom Jardim, São José do Vale do Rio Preto, Sapucaia,

Macuco, Carmo e Duas Barras.

Vocação Regional: Pólo de Confecções, Empresas de Software e alta tecnologia e

Turismo.

Pioneiros na briga pela defesa da cidade, funcionando como um porta-voz

dos moradores dos bairros. Em seus 30 anos de existência, os suplementos

cresceram e fortaleceram sua presença em suas regiões, numa fiel aliança com o

dia-a-dia da comunidade.

O diretor de Unidade O GLOBO, Agostinho Vieira, observa que com

suplementos regionais, o jornal manteve o compromisso de fazer um produto cada

vez melhor, no conteúdo das reportagens e na prestação de serviços.

A escolha da Tijuca como a primeira região a ganhar, em 1982, um

suplemento próprio levou em conta suas tradições e o dinamismo urbano.

Acompanhando o sucesso do suplemento, em junho chegava às bancas o GLOBO-

Ilha. No mesmo mês, O GLOBO Niterói levou o novo jornalismo de bairro ao outro

lado da baía focalizando também o município de São Gonçalo.

O Suplemento surgiu com a proposta, sustentada até hoje, de ser um

testemunho dos fatos locais, um prestador de serviços e um porta-voz das

exigências e reivindicações dos moradores.

São objetivos que norteiam atualmente os dez suplementos regionais, com

circulação semanal em bairros que cobrem os municípios do RIO, de Niterói e São

Gonçalo e da Baixada. Segundo a Gerente de Produto do GLOBO Sandra Sanches,

seu maior valor é apresentar ao leitor de forma isenta, atraente e objetiva, um retrato

verdadeiro de sua comunidade. Os Jornais de Bairros são um produto

completamente voltado para a região onde vive o leitor. O Suplemento que o leitor lê

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toda semana reflete as lutas de sua comunidade, suas expectativas, os problemas e

os motivos de orgulho de seu bairro.

PERTO DO UNIVERSO DOS LEITORES - O pioneirismo dos Jornais de

Bairro está, segundo o diretor de redação do globo, Rodolfo Fernandes, em

antecipar em 20 anos o que outros veículos só descobriram depois: a importância de

aproximar o leitor dos seus problemas imediatos de estar ligado ao cidadão no que

ele tem de mais forte _ o seu bairro, a sua casa, a sua cidade:

_ O universo local por mais contraditório que isso possa parecer. A nossa rua é para

nós o que há de mais importante, assim como o rio da aldeia de Fernando Pessoa

era, para ele, maior e mais bonito do que o grande Tejo. A existência de um canal

como Jornais de Bairro dentro de um veículo como O GLOBO, que se propõe a

liderar as grandes discussões do país, faz do nosso leitor um privilegiado: ele pode

ver todos os seus interesses atendidos em numa única edição.

No rastro dessa proposta, foram criados, também em 1982, outros nove

suplementos para os bairros do Méier, Barra, Copacabana, Ipanema, Madureira,

Botafogo, Ilha, Niterói e Leopoldina.

Para atender a uma região de 551,65 quilômetros quadrados, que representa 47 por

cento do município, começou a circular, em 1988, O GLOBO Zona Oeste. Em

Setembro de 1990, foi a vez da Baixada Fluminense, que ganhou um suplemento do

GLOBO totalmente dedicado a seus municípios.

O GLOBO-Barra também expandiu a área de atuação: em Junho de 1999, os

moradores ganharam a segunda edição semanal do suplemento, que passou a

circular também aos domingos. O mais recente caderno regional, o Guia do Centro,

foi lançado em Outubro de 2000 para atender aos leitores que trabalham na região.

A PRIMEIRA edição do GLOBO-Ipanema, publicada em 3 de maio de 1982

Depoimento de Sérgio Cabral Filho em Abril de 2002 – na época Presidente da Alerj:

“Coleciono os Jornais de Bairro, que são um importante instrumento de cidadania,

sempre voltados para a comunidade, e que dão espaço para o poder local. Eles são

também uma grande ferramenta de valorização dos bairros da nossa cidade. Se

fosse o prefeito, obrigaria todo o meu secretariado a ler os Jornais de Bairro, como

uma espécie de diário oficial da comunidade”.

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FUSÃO PERMITIU MAIOR ALCANCE - O crescimento dos Jornais de Bairro

foi acompanhado de inovações na forma de apresentá-los graficamente ao leitor.

Uma das mais significativas ocorreu em maio de 92, dez anos depois de criados

com a inclusão de páginas coloridas e o lançamento do Guia de Compras e

Serviços.

Dois anos depois, ocorreu a fusão dos suplementos que englobavam bairros

limítrofes e que foram aglutinados por região: no dia 9 de junho de 1994 surgia O

GLOBO-Zona Sul, reunindo os suplementos de Copacabana, Ipanema e Botafogo.

O GLOBO-Zona Norte passou a reunir os jornais de Madureira, Méier e Leopoldina.

O então gerente de produto dos Jornais de Bairro, Renato Maurício Prado, que

implementou a mudança, afirma que a fusão foi planejada para dar mais

repercussão aos cadernos:

_ Um dos objetivos foi aumentar o alcance de reportagens e anúncios.

Concentramos também a circulação dos jornais em apenas dois dias: às

quintas e domingos para criar no leitor um hábito.

Em 1995, outra novidade acompanhando o redesenho do GLOBO, todos os

suplementos ganharam novo logotipo em azul, verde e amarelo.

Dezessete anos depois do lançamento formato tablóide, O GLOBO Niterói

mudou de formato. Em Novembro de 99, passou a circular em tamanho Standard,

refletindo a necessidade do jornal de se adequar ao crescimento acelerado da

região, com cerca de 1,5 milhão de habitantes. Moradores de Niterói, São Gonçalo e

Maricá ganharam um jornal mais ágil, com mais ênfase em serviços, mais cobertura

política e mais afinado com o dia-a-dia da região. A reformulação foi seguida do

lançamento do Caderno de Classificados do GLOBO Niterói, em dezembro de 2000.

Em 1996, um salto à distância levou os Jornais de Bairro a outras regiões do

Estado.

Em abril era lançado O GLOBO-Vale do Paraíba, o primeiro caderno especial,

um projeto que visa atingir cidades fora da área da região metropolitana. Hoje estão

em circulação, com até cinco edições anuais, o Praias ( na Região dos Lagos ), o

Serra (na Região Serrana) e o Juiz de Fora, além do Vale do Paraíba.

NA EVOLUÇÃO GRÁFICA - AS CAPAS do primeiro GLOBO Zona Norte, com

a fusão dos cadernos do Méier, Madureira e Leopoldina; e do GLOBO Zona Sul, que

reuniu os suplementos Botafogo, Copacabana e Ipanema, Ambos publicados no dia

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9 de Junho de 1994, A capa do Primeiro Barra Domingo, que passou a circular a

partir de 6 de Junho de 1999, e a primeira capa de Niterói Standard, que deixou de

ser tablóide, em 7 de Novembro de 1999.

FÒRMULA PARA VALORIZAR ECONOMIA LOCAL - Veiculação regional de

anúncios fortalece comércio e atende público específico

Sob a ótica comercial, os Jornais de Bairro do GLOBO também inovaram ao

regionalizarem a veiculação de anúncios, valorizando a economia local, para atender

a um público específico. Ao longo desses 30 anos, os suplementos se consolidaram

como veículos mais adequados para esses mercados regionais. O Gerente de

Publicidade André Marini afirma que os suplementos vão além ao firmarem um

compromisso com o desenvolvimento econômico de cada uma das regiões.

_ Isto faz com que a atuação comercial privilegie os anunciantes locais. Os

Jornais de Bairro realizam, ainda, ações que auxiliam na gestão das empresas e

assessoram campanhas publicitárias.

Marini observa que aumentar a oferta de espaços nos suplementos para atender à

demanda dos comerciantes é uma constante:

- Há 20 anos, os cadernos tinham as seções “S.O.S do Bairro”, que reuniam

serviços e produtos de cada local. O Crescimento do número de anunciantes destas

seções nos levou a criar, em 1992, o Guia de Compras e Serviços, Que foram

impressos naquela época em papel amarelo diferenciado.

A aposta no jornalismo comunitário, lembra a gerente Sandra Sanches, facilita

a aproximação dos anunciantes com o mercado consumidor, o que faz dos Jornais

de Bairro um veículo extremamente atraente para as empresas que querem se

comunicar com os moradores da região onde estão instaladas:

_ Cada jornal está profundamente identificado com a região onde circula.

Nessas duas décadas, a cidade cresceu, os bairros ganharam centros comerciais,

com oferta de serviços, lazer, cultura. Cada vez mais as pessoas querem resolver

suas vidas ao redor de seus bairros. A escola do filho, o lazer, o restaurante. Com a

segmentação, valorizamos o que está perto do morador. Conseguimos atender a

seus interesses.

CRIATIVIDADE PARA QUEM PRECISA - Os anunciantes dos Jornais de Bairro

contam com um serviço de criação e produção de anúncios. O Departamento

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Criativo elabora grande maioria dos informes, anúncios e campanhas publicitárias

veiculados nos suplementos regionais do GLOBO, permitindo que anunciantes que

não têm como produzir suas peças publicitárias, encontrem todos os meios para

fazê-lo. Há redatores, produtores de arte, fotógrafos e revisores na equipe do

Criativo. A atuação em conjunto com a área comercial no atendimento aos clientes

dos Jornais de Bairro é um importante diferencial em relação à concorrência.

VITRINES FEITAS DE PAPEL JORNAL - Nessa trajetória de 20 anos dos

suplementos, há anunciantes que começaram com pequenas inserções nas

primeiras edições e que hoje usam espaço maior tanto nos Jornais de Bairro quanto

em outros espaços do GLOBO. Um dos fundadores da rede Porcão, Neodi Mocellin

lembra que em 1982 a rede tinha duas lojas, a matriz na ilha do Governador, e outra

em Ipanema:

_ Começamos anunciando no GLOBO-Ilha e hoje estamos em todos os

cadernos. Anunciar em Jornais de Bairro é espetacular se o assunto for uma

promoção dirigida a determinada região. Quando a gente faz uma ação mais ampla

incluindo toda a rede, procuramos o jornal diário. E com certeza, sempre chegamos

ao retorno que buscávamos.

VEÍCULOS PERFEITOS PARA PROMOÇÕES REGIONAIS - Anunciantes afirmam

que repercussão garante sempre lojas cheias depois da divulgação

Hélio Dias, diretor-presidente da rede Amoedo, lojas de material de construção,

lembra que a primeira delas tinha apenas nove metros quadrados, na Rua

Farme de Amoedo, em Ipanema, quando começou a anunciar nos suplementos

regionais do GLOBO:

_ A repercussão é invariavelmente fantástica, pois a cada inserção cresce o

movimento na loja trabalhada em determinado caderno dos Jornais de Bairro, o que

é objetivo de qualquer anunciante ao procurar uma divulgação melhor. Eu sempre

priorizei os anúncios e tenho certeza de que eles nos ajudaram a galgar os espaços

que ocupamos hoje. Eu inclusive faço questão de participar do processo de criação

de todos.

TESTEMUNHAIS -EM SINTONIA COM A VIZINHANÇA

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Nos últimos vinte anos, a empresária Marlene Maziero ampliou sua loja em

Copacabana de 12 para 500 metros quadrados. Dona da Geimar Decoração nesse

intervalo ela ainda construiu uma fábrica para produzir seus próprios itens. A fórmula

do sucesso? Para ela, um misto de intuição e aposta no público local. Fazem parte

desse investimento os anúncios publicados desde a inauguração da loja no GLOBO-

Zona Sul.

_ Sempre acreditei que devemos trabalhar para quem está próximo. Hoje tenho um

público fiel, gente que é cliente há 18 anos _ conta.

Os anúncios começaram pequenos e hoje chegam a ocupar meia página de

noticiário. Segundo Marlene eles viraram referência entre os clientes:

_ quando deixo de publicar um anúncio, os clientes reclamam. Estão acostumados.

Pelo mesmo motivo, a proprietária da casa de festas Tempo de Magia, em

Laranjeiras, optou pela mídia local na escolha do veículo de seus anúncios. Há

quatro anos Andrea Lamas anuncia no GLOBO-Zona Sul. Do pequeno espaço no

Guia de Compras, a empresa passou a ocupar duas páginas inteiras por mês:

_ Chegamos a ter ofertas de outros jornais, mas sabíamos o púbico que queríamos.

Andrea destaca a qualidade da equipe do departamento de criativo, responsável

pela produção das peças. Com a ajuda dos profissionais , o restaurante Pizza

Express encontrou a fórmula ideal para sua publicidade. Do pequeno anúncio em

preto-e- branco passou aos coloridos, conta a gerente da loja, Margarida Ponte

Mesquita.

SEÇÕES TRADUZEM ÊNFASE NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E REFLETEM

INTERAÇÃO - A seção em Defesa do Morador, por exemplo, cuida dos problemas

que afetam o seu cotidiano. È o leitor quem solicita ao jornal a solução de queixas

como o vazamento de água no asfalto, a rua sem iluminação ou árvore sem poda.

As denúncias feitas por meio desse canal são sempre encaminhadas aos órgãos

públicos competentes pela solução dos problemas.

Além da seção de cartas, cada um dos jornais de bairro tem um espaço próprio _ O

Fala Zona Sul! Publicado na página 2 _ para acolher as opiniões dos moradores

sobre assuntos de interesse comunitário

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ESPAÇOS DELIMITAM ÁREAS DE INTERESSE - SEÇÕES ESPECIAIS NOS

JORNAIS DE BAIRRO

ÁGUA NA BOCA: A seção de gastronomia mais regional da cidade foi criada em

93 e passou a ser tema anual de uma edição especial em todos os suplementos

ESTILO: Mostra as principais tendências da moda, com serviços e endereços

separados por região.

DEGUSTAÇÃO: O sommelier Celio Alzer demonstrou em 13 lições que os

segredos dos vinhos podem ser desvendados. A seção especializada foi

publicada de setembro a novembro de 2001.

CANTINHO DO INDIGNALDO: Nesse espaço peculiar, ocupado pelo

personagem Indignaldo Ficco, criado pelo colunista Miguel Paiva, a cidade

ganhou um carrancudo crítico de problemas que os cariocas precisam driblar. A

seção foi publicada de 1998 a 1999, no GLOBO- Zona Sul e no GLOBO-Barra.

COMISSÃO DE FRENTE: o jornalista e jurado do Estandarte de Ouro Marcelo

de Melo conta o que acontece nos bastidores do carnaval antecipa as novidades

dos desfiles das escolas de samba.

CURSOS: Oferece um cronograma semanal dos seminários e workshops.

CANTINHOS COM PECULIARIDADES - Com os seus contrastes, e os personagens

que conferem a cada região uma fisionomia própria, têm um lugar cativo nos Jornais

de Bairro.

CIDADÃO SOLIDÁRIO: Valoriza o trabalho de obstinados moradores em prol de

obras sociais. O objetivo é incentivar o voluntariado.

O MEU BAIRRO: Nesse espaço, publicado entre 1993 e 1999, moradores

ressaltavam o que havia de melhor e pior em seus bairros. Entre os que

deixaram as suas impressões nessa seção estão a nadadora Daniele Picanço, o

ator Pedro Cardoso e a cantora Adriana Calcanhoto.

POR DENTRO DO SEU BAIRRO: De 1993 a 1999, a seção chamou a atenção

dos leitores para a paisagem urbana, apresentando aspectos pouco conhecidos

e curiosidades históricas sobre monumentos, casarios e logradouros públicos,

por exemplo. Na lista de reportagens figuram, por exemplo, o Clube 17, no

Jardim Botânico; o Museu do Trem, no Engenho de Dentro; o Palacete de

Soledade, em Niterói.

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PLANTÃO DE JORNAIS DE BAIRRO: a seção, que foi publicada de 1989 a

1993, funcionava como um canal de comunicação entre moradores e

autoridades. Equipes de repórteres passavam o dia em determinado bairro para

ouvir as queixas, que eram encaminhadas aos órgãos competentes. Em 1989,

moradores do Méier já se queixavam da falta de segurança nos ônibus e da

presença maciça de mendigos e camelôs nas ruas. A invasão de camelôs na

Rua Visconde de Pirajá foi a principal queixa de moradores de Ipanema, durante

um plantão no bairro em 1992.

COLEÇÕES DE VITÓRIAS EM CADA BAIRRO - ATUAÇÃO DOS JORNAIS É

DESTACADA POR LÍDERES COMUNITÁRIOS E REPRESENTANTES DE

ASSOCIAÇÕES DE CLASSE

Os líderes comunitários são os principais personagens que preencheram as

páginas dos jornais de bairro desde sua criação. Duas décadas depois, líderes

comunitários, prefeitos, representantes de entidades de classe e outros

protagonistas analisam a atuação dos suplementos.

O deputado estadual Chico Alencar, que foi presidente da Famerj de 1981 a

1985 e vereador por dois mandatos, diz que democracia e cidadania se criam com a

participação de todos.

_ No início dos anos 80, quando eu era presidente da Associação de

Moradores da Praça Saens Pena, nós tínhamos ampla cobertura sobre assuntos

como as obras do Metrô. Até hoje os suplementos estão presentes em todos os

bairros, sempre solidários com as lutas comunitárias e com o cuidado de não olhar

o bairro apenas pela sua dinâmica meramente comercial.

TESTEMUNHAL: ABRILDE 2002 do Presidente da OAB- RJ – Octavio

Gomes

Os Jornais de Bairro são um produto bem sucedido e seu sucesso deve

resultar do compromisso profundo com a informação vinculada aos interesses

diretos dos moradores. Ele aborda com fidelidade temas com amplitude variada -

desde questões urbanas até assuntos relativos à cidadania. Enfim ele demonstra

intimidade com o que há de mais autêntico para o leitor. Desejo vida longa a tão útil

publicação”.

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DIVULGAÇÃO E SOLUÇÃO IMEDIATA

Depoimento em Abril de 2002 do subprefeito da Zona Sul, Cláudio Versiani,

afirma que os Jornais de Bairro auxiliam não apenas os moradores, mas também

administradores:

_ Eles identificam muitos problemas que ás vezes, não chegam a nós. E

ainda trazem denúncias e sugestões.

TESTEMUNHAL: Lula Vieira - Publicitário abril de 2002

“O GLOBO-Zona Sul é especialista na área em que circula. Vai direto à

cabeça do leitor, do habitante da região. Trata-se de um jornal segmentado e a

segmentação é o que há de mais moderno na mídia, porque aborda rua a rua, casa

a casa. Fico cada vez mais impressionado com a repercussão do suplemento, que

ajuda até minha programação de fim de semana”.

FOCO NO POTENCIAL DE CADA BAIRRO - CADERNOS TEMÁTICOS SÃO

UMA DAS MARCAS REGISTRADAS DA EDITORIA DESDE 1999 - O embrião deles

foi o Especial Água na Boca – na época ainda chamado de Delícias do Bairro, sobre

gastronomia – em 1994. A partir de 1999, vieram outros cadernos temáticos, de

moda, saúde, decoração, educação, estética e economia, entre outros mais

especializados. Verão, inverno e bichos são mais recentes.

Os cadernos especiais, uma das marcas dos Jornais de Bairro desde então,

são um importante serviço para o leitor, que conhece mais um pouco sobre assuntos

específicos dentro de seu bairro.

- São ao mesmo tempo específicos para cada bairro, mas tendo sempre

especialistas de grande renome – explica Sandra Sanches, gerente-geral de

Desenvolvimento de Produto da Infoglobo.

Mario Toledo, editor dos Jornais de Bairro, explica que os cadernos temáticos

são uma forma de explorar assuntos fortes em cada uma das regiões, com suas

peculiaridades, diferenças e semelhanças.

- Os temas são, muitas vezes, direcionados ao potencial de cada bairro, caso

dos especiais de decoração, de verão e inverno, por exemplo, que circulam apenas

em regiões determinadas. Outros mais gerais, como educação e gastronomia, são

comuns a todos os cadernos, mas com perfil do leitor local – diz ele.

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Nesses casos as edições especiais são uma maneira de testar a recepção do

leitor a temas específicos. O último especial, lançado há três anos, sobre bichos,

continua restrito aos locais onde existem novidades sobre o assunto. Outros, com o

passar do tempo, consolidam-se e passam a circular em todos os cadernos.

LABORATÓRIO PARA NOVAS COLUNAS FIXAS - Com um tempo alguns

cadernos especiais acabam se tornando colunas fixas, casos do Água na Boca e do

Estilo, editorial sobre moda assinado pela repórter Elisa Torres

“O comércio de cada bairro costuma ser mais forte em determinados

segmentos. Por isso, focamos os serviços mais relevantes”.

SANDRA SANCHES – Gerente-Geral de Desenvolvimento de Produto

EDIÇÕES REGIONAIS, QUE CIRCULAM DUAS VEZES AO ANO, SÃO

OPORTUNIDADE DE BUSCAR NOVOS?

* A visão de um potencial econômico do interior no Rio foi o pontapé inicial à

criação dos cadernos regionais, nasceram as edições que circulavam, em princípio

anualmente, na Região dos Lagos (Praias) e na Serrana, no Vale do Paraíba, no

Norte Fluminense, e até fora do estado, em Juiz de Fora.

André Marini, gerente de Produto do GLOBO, explica que oferta de um

produto geograficamente segmentado, da proposta da editoria como um todo,

mantém-se nas edições regionais.

- Há uma riqueza de informações que interessam aos nossos leitores de cada

área do estado e até fora dele. Com as edições, oferecemos um painel completo

sobre a região, retratando o desenvolvimento da economia, a melhoria dos

indicadores sociais e também as novidades em lazer, cultura, turismo e gastronomia,

sempre com a qualidade editorial à qual nossos leitores estão habituados – afirma.

AMPLINDO FRONTEIRAS – GLOBO-Serra vira caderno fixo e semanal

* Experimentar novas geografias é também um dos objetivos dos cadernos

regionais, de acordo com Sandra Sanches, gerente de Produto dos Jornais de Bairro

de 2000 a 2003:

- Eles funcionam como uma espécie de prospecção em outros locais da

cidade. É uma maneira de conhecer novas regiões e planejar futuras ações com

mais freqüência.

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O Globo-Serra é um ótimo exemplo disso. Ele nasceu como edição anual, e,

com o tempo e a aceitação do público, tornou-se um dos cadernos fixos da editoria.

O primeiro exemplar do GLOBO-Serra, ainda como edição regional, saiu em janeiro

de 1997. Menos de seis anos depois, em agosto de 2002, o suplemento passou a

ser mensal. Em Janeiro do ano seguinte, o caderno se tornava mais um dos fixos da

editoria, circulando todos os domingos; até que um ano e meio depois, passou a

circular também aos sábados.

- As edições mensais foram um teste de planejamento, para que ele se

tornasse semanal em pouco tempo. Depois disso, vimos um potencial para

circulação em dois do fim de semana, aos sábados e domingos – explica ela.

Sandra diz que o caderno é o único com esse formato diferenciado:

- Nesse caso, não é só um jornal da região para a região, como os demais

são.

Dessa forma, abrimos nosso leque tanto para o leitor quanto para

anunciantes.

- Atualmente, cada um dos cadernos regionais – Vale do Paraíba, Norte

Fluminense e Juiz de Fora - circula duas vezes ao ano. A exceção é o praias com

quatro edições durante os meses de dezembro e janeiro.

- Cada um deles pode ser uma porta para novos projetos, abrangendo novos

locais com a nossa especialidade, que é a segmentação – diz Sandra.

SOLIDARIEDADE – CRESCIMENTO E RESPONSABILIDADE - Campanhas

em parceria com shoppings e o Viva Rio chegam ao sétimo ano com quase 400 mil

doações.

Os jornais de Bairro sempre estiveram ao lado dos movimentos em defesa da

cidadania. Porém há seis anos chamaram para si a responsabilidade para liderar

este processo, promovendo campanhas de arrecadação em prol de diversas

instituições filantrópicas, aproveitando-se de toda a sua capilaridade regional.

Até hoje foram quase 400 mil doações. Isso sem contar os números do

primeiro projeto, “Seja Noel”, que arrecadou, com o apoio de uma rede de

supermercados, quase 30 mil brinquedos de 2001 a 2003.

As campanhas, agora, acontecem em parceria com 33 shoppings do estado,

que funcionam como postos de arrecadação. A ONG Viva Rio, que apóia as

iniciativas desde “ Seja Noel!”, indica as instituições filantrópicas atendidas.

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“Inverno sem frio’, já arrecadou mais de 55 mil agasalhos e cobertores desde 2002.

Em 2003, vieram “Parceiros da leitura” e “Feliz terceira idade”. Só a primeira

iniciativa levou quase 300 mil livros para salas de aula e bibliotecas. A segunda 34

mil roupas e artigos de higiene para idosos.

A ação mais recente, “Natal criança feliz”, surgiu em 2005, com o nome de

Brinquedoando” e o mesmo espírito de “Seja Noel!”.

NÚMEROS DAS CAMPANHAS :

INVERNO SEM FRIO

Início 2002

Arrecadação

55.279 agasalhos e cobertores

PARCEIROS DA LEITURA

Início 2003

Arrecadação

270.959 livros

FELIZ TERCEIRA IDADE

Início 2003

Arrecadação

34.387 roupas e produtos de higiene

NATAL CRIANÇA FELIZ

Início 2005

Arrecadação

28.039 brinquedos

TOTAL 388.664 doações

O QUE DIZEM PREFEITOS DAS DUAS ÚLTIMAS DÉCADAS:

JAMIL HADAD (1983)

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. “Os Jornais de Bairro trazem benefícios às comunidades porque estão

sempre próximos, traduzindo suas principais reivindicações”.

SATURNINO BRAGA (1986 a 1988)

. “Os suplementos regionais do GLOBO prestam um serviço valioso tanto aos

moradores do Rio de Janeiro quanto ao poder público”.

MARCELO ALENCAR (1983 a 1985 e 1989 a 1992)

.”Os Jornais de Bairro traduzem anseios das comunidades, interferindo de

modo construtivo na vida da população”.

LUIZ PAULO CONDE (1997 a 2000)

.”Os cadernos regionais do GLOBO focalizam discussões de todos os setores

de cada região que cobrem numa postura democrática”.

TESTEMUNHAL – FLÁVIA QUARESMA * CHEF

“Na quinta-feira, abro O GLOBO e vou direto aos Jornais de Bairro. Acho que

ele é muito prático para o leitor e para quem trabalha na região, um espaço a mais

para expor o que você faz. Acompanho o jornal desde que ele era dividido por

bairros. A cobertura de gastronomia cresceu, muitas vezes com espaço nas capas.

Gostava de uma antiga seção em que pessoas falavam do bairro em que moravam”.

AO ALCANCE DO MICRO E PEQUENOS EMPRESÁRIOS

Convênio dos Jornais de Bairro e do SEBRAE promove seminários para

anunciantes.

TESTEMUNHAL – DEPOIMENTO DE ALFREDO SIRKIS EM ABRIL DE

2002, neste período SECRETÁRIO MUNICIPAL DE URBANISMO

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“Acompanho, às quintas-feiras, o GLOBO-Zona Sul, que dá informações mais

localizadas sobre problemas da região e me permite interagir com os moradores. Ao

longo dos anos, ele tem ficado mais completo”.

TESTEMUNHAL – DEPIOMENTO DE RUBEM CÉSAR FERNANDES EM

ABRIL DE 2002, neste período COORDENADOR DO VIVA RIO

“Os Jornais de Bairro aproximam a notícia das pessoas, trazendo-a para o

universo dos leitores. Abrem espaço para o bairro, que é fundamental porque é onde

as pessoas vivem e as soluções podem virar realidade.”

TESTEMUNHAL – DEPOIMENTO DE JOÃO UBALDO RIBEIRO EM ABRIL

DE 2002 – ESCRITOR E JORNALISTA

“Eu nunca deixo de ler O GLOBO-Zona sul porque a cobertura sobre o

Leblon, onde moro, é sempre muito boa e informativa. Além disso, o jornal acolhe

queixas, reclamações e reivindicações dos moradores, prestando dessa forma, um

serviço necessário e eficiente. Para não falar nos anúncios, que sempre nos ajudam

na hora de escolher serviços e técnicos especializados, em praticamente todas as

áreas. Longa vida para ele.”

TESTUMUNHAL – DEPOIMENTO DE SAMI JORGE EM ABRIL DE 2002,

neste período PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

“Toda minha vida política é baseada no atendimento às necessidades das

comunidades pobres do Rio de Janeiro. Necessidades essas que vejo refletidas nas

edições dos Jornais de Bairro com exatidão máxima, em virtude do seu

enraizamento profundo. Valorizo a consciência dos diretos e a noção de cidadania

que os Jornais de Bairro proporcionam aos leitores.”

TESTEMUNHAL – DEPOIMENTO DE EDSON PAIXÃO EM ABRIL DE 2002,

neste período DIRETOR DO HOSPITAL MIGUEL COUTO

“Acompanho os Jornais de Bairro não só como assinante, mas como diretor

do Miguel Couto. É importante estabelecer um canal entre uma instituição pública

mantida pelo dinheiro dos contribuintes, a quem devemos prestar contas e fornecer

informações. Um exemplo foi o fechamento do ambulatório para obras, ano

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passado. Utilizamos o caderno para informar que de agosto a janeiro o atendimento

seria restrito.”

TESTEMUNHAL – DEPOIMENTO DE CARLINHO DE JESUS – DANÇARINO

“Um jornal local que aborda questões próximas a nós e abre espaço para

atender aos interesses da região, é muito importante. Mais ainda se ele tem a

credibilidade do GLOBO”.

TESTEMUNHAL - DEPOIMENTO DE FÁTIMA CREMONA EM ABRIL DE

2002, neste período ADMINISTRADORA REGIONAL

“Os jornais de Bairro ajudam a chamar a atenção do poder público para

diversas questões, desde uma árvore sem poda até o problema social na população

de rua. Leio toda semana e aceito as reportagens como uma crítica construtiva.

Nesses 20 anos, O GLOBO-Zona Sul tornou-se bem mais abrangente nos assuntos

em pauta”.

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4. RELACIONAMENTO COM O CLIENTE (ANUNCIANTE)

O Jornal de Bairro possui um editorial com assuntos relevantes de

determinada região, funciona como um prestador de serviços e um importante canal

de comunicação da sociedade e associações de moradores à Prefeitura.

Com a freqüência semanal, aproxima o anunciante ao leitor do Caderno, o

torna conhecido e uma referência na Região.

O Relacionamento do GLOBO Bairro com o anunciante, é de extrema

parceria, não só na elaboração de campanha publicitária, mas principalmente,

porque só através de resultados positivos e com o retorno institucional e financeiro

para o anunciante, ele permanecerá anunciando e por este motivo se torna mais do

que uma parceria e sim uma sociedade.

4.1. CASES DE SUCESSO DE CLIENTES ( ANUNCIANTES)

1º CASE – A Casa Leal de Ipanema

Em entrevista, a Sra Alda Lemos e Sr. Gilson Rodrigues, casal de proprietários da

empresa, me deram depoimento, que são um dos mais antigos anunciantes do

GLOBO ZONA SUL. Cresceram e fortaleceram a sua MARCA e o seu PONTO

anunciando há 25 anos, sem nunca ter parado de anunciar no GLOBO-Bairro.

Sra Alda Lemos me contou um particular, que há dois anos atrás seu esposo

adoeceu de diabetes, ficou cego e amputou as pernas, eles se separaram e o Gilson

perdeu a Casa Leal para um sobrinho que ficou administrando seu negócio.

Enquanto isso Sra Alda montou uma outra Loja chamada Tic Tac dos Relógios,

também em Ipanema começou a divulgar no GLOBO Zona Sul, cresceu novamente

no mercado do Bairro, voltou com o seu esposo e conseguiu reaver a posse da

Casa Leal de Ipanema. Em sua entrevista ela reafirmou a força de anunciar no

GLOBO e a importância da prestação de serviços séria e pontual aos clientes do seu

negócio.

2º CASE - A Pizza Express de Ipanema

Em entrevista com a Sra Margarida, gerente da Pizza Express e responsável

por toda administração e pelo marketing da Empresa, me informou, que começou a

anunciar no GlOBO há 20 anos atrás, com apenas uma loja em Ipanema, anunciava

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no Guia de Serviços do GLOBO Zona Sul, que na época era com papel amarelo e o

Caderno era formato Tablóide, depois começou a ter muito resultado nas entregas

em domicílio, anunciando através de cupom desconto, onde o leitor do GLOBO

recortava o cupom e entregava a Pizzaria em troca de um desconto especial de 10%

a 20%. Com o tempo e mais capitalizada abriu uma segunda loja no Leblon e

passou a anunciar em separado das outras Pizzarias, no corpo do Tablóide, no

Noticiário junto ao Editorial dando um destaque maior ao seu anúncio e aí teve um

crescimento fabuloso e até hoje anuncia no GLOBO Zona Sul como manutenção e

forte parceria nas vendas.

3º Case – Apelbaum Odontologia Integrada no Leblon

Em entrevista com o Dr. Ariel Apelbaum, ele me passou que deve todo o seu

crescimento financeiro ao GLOBO-Bairro. Começou a anunciar há 18 anos atrás,

pois tinha ganho do seu pai, Dr David Apelbaum, uma loja na Ataulfo de Paiva 566,

trabalhou duro, investiu em publicidade, na época trabalhava sua campanha

publicitária através de informes publicitários, onde tinha espaço para falar das novas

técnicas de Implante, que ele trazia dos Estados Unidos como membro da Academia

Americana de Implantes. Através da seqüência de informativos, percebia o interesse

do leitor do GLOBO, através das consultas e marcações por telefone de imediato na

semana em que saia o anúncio. Sua clientela cresceu, firmou seu nome na Zona

Sul, pelo seu profissionalismo e pela visibilidade que a Mídia lhe permitiu.

4.2. CASE DE SUCESSO DE UM CONTATO DE PUBLICIDADE

CASE – A LOJA DE INVERNO

Em entrevista com a Contato de Publicidade Darlene Campos, há 10 anos no

GLOBO ZONASUL, me informou que há muitos anos atende a empresária Sra Alzira

Magalhães do segmento de Moda Inverno, com roupas que ela comercializa no Rio

de Janeiro, mas para o público que vai viajar para o Exterior. A Darlene Campos

começou a atender a 1ª loja em Ipanema e divulgava somente no GLOBO Zona Sul,

depois sugeriu à cliente que anunciasse também no GLOBO Barra, para percepção

de mercado e deu certo!!!. Logo após a empresária abriria a sua segunda Loja no

Shopping Barra Garden. Com esta experiência de anunciar num futuro bairro,

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usando O GLOBO como vitrine, a empresária anunciou em Niterói e abriu lá, depois

anunciou na Tijuca para a nova loja no Centro, no Shopping Vertical. O depoimento

de Darlene Campos mostra a força da Publicidade e a Propaganda na prospecção

para novos mercados, na formação de uma Marca forte e na manutenção de

qualquer negócio.

5. NOVAS AÇÕES, NOVAS TECNOLOGIAS PARA ACOMPANHAR A

GLOBALIZAÇÃO E FACILITAR A INTERAÇÃO COM O LEITOR

O jornal O GLOBO trabalha atualmente a tecnologia da informação.

A informação tem que estar acessível em todos os meios de comunicação,

seja no aparelho celular, no Palm ou na Internet.

A busca por diferentes canais de informação, tem base no conceito do mundo

globalizado, na interatividade e uma complementalidade entre os diversos veículos

de comunicação.

É fundamental, a rapidez e a velocidade em se passar a informação.

Hoje o leitor compra a mídia impressa e se atualiza pela Internet durante o dia

minuto a minuto.

O GLOBO ON LINE cresce num ritmo muito forte, com um acesso altíssimo

para a leitura do GLOBO, dos suplementos e principalmente na procura pelos

Classificados.

Se num futuro não houver mídia impressa, mesmo assim O GLOBO continuará,

como seu principal produto a informação e por este motivo se trabalha a tecnologia

da informação.

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6. CONCLUSÃO

Os Jornais de Bairro através do estudo apresentado, mostram a importância

para o leitor do caderno segmentado, onde ele encontra os assuntos relevantes ao

seu bairro, serviços e produtos próximos e principalmente um fortíssimo canal de

prestação de serviços. O Jornal de Bairro está extremamente identificado e próximo

ao Leitor e por este motivo o anunciante tem tanto resultado. Do geral para o

particular, assim funciona o mundo de hoje, da globalização para o individual, daí a

importância da Mídia segmentada por assunto, por faixa etária, classe social e

principalmente por Bairro

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

JORNAIS de Bairro: edição especial de 25 anos. O Globo, Rio de Janeiro,

31.03.2007. O Globo Zona Sul.

JORNAIS de Bairro: edição especial de 20 anos. O Globo, Rio de Janeiro,

25.04.2002. O Globo Zona Sul.

MARANHÃO, Aluízio. O Globo primeiras páginas: 80 anos de história nas

manchetes do Globo. Rio de Janeiro: Globo, 2005. 228 p.

SAMPAIO, Rafael. Propaganda de A à Z. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 390 p.

VENDAS de Mídia On Line 2008. Rio de Janeiro: Academia INFOGLOBO, 2008.

PRODUTO 2003: programa de capacitação comercial. Rio de Janeiro: Academia

INFOGLOBO, 2003.

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