mod 1 - introdução à fotografia, cinema e design

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1 Introdução à fotografia, Cinema e Design 1- identificar os passos mais importantes da História da Fotografia, Cinema e Design; 2- Relacionar as principais influências que cada técnica exerceu sobre as outras; 3- Classificar os diferentes processos evolutivos e de reconhecimento que cada uma sofreu; 4- Identificar as evoluções tecnológicas e de que maneira alteraram as técnicas inerentes; 5- Distinguir o universo de cada uma das áreas nas novas tecnologias Audiovisuais e Gráficas Módulo 1 -Introdução à fotografia, Cinema e Design Objetivos:

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Page 1: Mod 1 - Introdução à fotografia, Cinema e Design

1 Introdução à fotografia, Cinema e Design

1- identificar os passos mais importantes da História da Fotografia, Cinema e Design; 2- Relacionar as principais influências que cada técnica exerceu sobre as outras; 3- Classificar os diferentes processos evolutivos e de reconhecimento que cada uma sofreu; 4- Identificar as evoluções tecnológicas e de que maneira alteraram as técnicas inerentes; 5- Distinguir o universo de cada uma das áreas nas novas tecnologias Audiovisuais e Gráficas

Módulo 1 -Introdução à fotografia, Cinema e Design

Objetivos:

Page 2: Mod 1 - Introdução à fotografia, Cinema e Design

2 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Arte Rupestre: A arte da Pré-História

Pré História :

Divide-se em duas grandes Idades:

1- Paleolítico (superior e inferior) - Pedra Lascada;

2- Neolítico – Pedra Polida;

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3 Introdução à fotografia, Cinema e Design

É no Paleolítico Superior que aparecem os primeiros artistas; - Fase de glaciações e geleiras, com o frio intenso os homens se abrigavam em cavernas;

- Homem de Cro-Magnon- aumento da inteligência traz a imaginação e a habilidade de construir imagens;

Formas de arte: Arquitetura, Pintura e Escultura;

- Não era feita para adornar o corpo e as paredes; - Símbolos de animais e de pessoas tinham significados sobrenaturais e poderes mágicos.

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4 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Ferramentas do periodo Neolítico

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5 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Uma das primeiras formas que o ser humano encontrou para deixar os seus vestígios foi a pintura. A

arte rupestre consistiu na maneira utilizada para ilustrar sonhos e coisas do dia a dia…

Mãos em negativo Vênus de Willendorf Mulher com criança nos braços

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6 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Pinturas em Cavernas

Caverna de lascaux desenhada com carvão e

sangue

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7 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Pintura de Várias espécies em movimento

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8 Introdução à fotografia, Cinema e Design

-­‐  Quais  as  duas  idades  em  que  se  divide  a  pré  história?    

-­‐ Qual  era  o  nome  dado  ao  homem  nesse  período?    

-­‐ Quais  as  três  primeiras  manifestações  ar<s=cas?  

-­‐  Para  que  era  a  pintura  era  u=lizada?

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9 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Sombras Chinesas

A origem lendária Existe uma lenda chinesa a respeito da origem do teatro de sombras. No ano 121, o imperador Wu Ti, da dinastia Han, desesperado com a

morte de sua bailarina favorita, teria ordenado ao mago da corte que a trouxesse de volta do "Reino das Sombras", caso contrário ele seria

decapitado. O mago usou a sua imaginação e, com uma pele de peixe macia e transparente, convencionou a silhueta de uma bailarina. Depois,

ordenou que, no jardim do palácio, fosse armada uma cortina branca contra a luz do sol, de modo que deixasse transparecer a luz.

No dia da apresentação ao imperador e sua corte, o mago fez surgir, ao som de uma flauta, a sombra de uma bailarina movimentando-se com

leveza e graciosidade. Neste momento, teria surgido o teatro de sombras.

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10 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Exercício:

Coloca-te entre um foco de luz, por exemplo: uma lâmpada ou uma vela, estica os braços, coloca os teus dedos nas posições indicadas nas imagens e vê as figuras aparecerem na parede!

CARACOL Se moveres lentamente as tuas mãos,

verás o teu caracol em andamento. Ao moveres os dedos da mão direita, as antenas do caracol mover-se-ão.

CAVALO Para o teu cavalo galopar, sobe e desce as tuas mãos,

movendo-as sempre em frente.

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11 Introdução à fotografia, Cinema e Design

CARANGUEJO Para que o teu caranguejo ande, mexe os

dedos à medida que te deslocas para o lado. Não te esqueças que o caranguejo

move-se de lado

SERPENTE Para fazer a língua, corta duas tiras de

papel e prende-as entre o dedo anelar e o médio.

PERU COELHO

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12 Introdução à fotografia, Cinema e Design

CANGURU ELEFANTE

Chefe Índio Palhaço

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13 Introdução à fotografia, Cinema e Design

CÃO PICA-PAU JACARÉ

PORCO SAPO CÁGADO

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14 Introdução à fotografia, Cinema e Design

CÂMARA ESCURA

-A primeira grande descoberta para a invenção da fotografia é a CÂMARA ESCURA. -O conhecimento do seu princípio ótico é atribuído, por alguns historiadores, ao chinês Mo Tzuno século V A.C., outros indicam o filósofo grego Aristóteles (384-322 A.C.) como o responsável pelos primeiros comentários esquemáticos da Câmara Escura.

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15 Introdução à fotografia, Cinema e Design

A Câmara Escura era uma grande caixa (no início grande o suficiente para entrar uma pessoa) com um orifício em uma das paredes, que servia para os pintores do século XVI fazerem esboços de paisagens. A luz entrava pelo orifício e formava uma imagem invertida na parede oposta.

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16 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Para que possamos compreender esse fenômeno da câmara escura, é necessário conhecer algumas propriedades físicas da luz. - A luz é uma forma de energia eletromagnética que se propaga em linha reta a partir de uma fonte luminosa. - Quando um desses raios luminosos incide sobre um objeto, que possui superfície irregular ou opaca, é refletido de um modo difuso, isto é, em todas as direções.

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17 Introdução à fotografia, Cinema e Design

- O orifício da câmara escura, quando diante desse objeto, deixa passar para o interior alguns desses raios que irão se projetar na parede branca. E como cada ponto iluminado do objeto reflete os raios de luz desse modo, temos então uma projeção da sua imagem, só que de forma invertida e de cabeça para baixo. - Como cada ponto do objeto corresponde a um disco luminoso, a imagem formada possui pouca nitidez, e a partir do momento em que se substitui a parede branca pelo pergaminho de desenho, essa falta de definição passou a ser um grande problema aos artistas que pretendiam usar a câmara escura na pintura.

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18 Introdução à fotografia, Cinema e Design

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19 Introdução à fotografia, Cinema e Design

- Alguns, na tentativa de melhorar a qualidade da imagem projetada, diminuíam o tamanho do orif íc io, mas a imagem escurecia proporcionalmente, tornando-se quase impossível ao artista identificá-la.

- Este problema foi resolvido em 1550 pe lo f í s ico mi lanês Giro lamo Cardano, que sugeriu o uso de uma lente biconvexa junto ao orifício, permitindo desse modo aumentá-lo, para se obter uma imagem clara sem perder a nitidez.

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20 Introdução à fotografia, Cinema e Design

- Isto foi possível graças à capacidade de refração do vidro, que tornava convergentes os raios luminosos refletidos pelo objeto. Assim, a lente fazia com que a cada ponto luminoso do objeto correspondesse um pequeno ponto de imagem, formando-se assim, ponto por ponto da luz refletida do objeto, uma imagem puntiforme.

- Desse modo, o uso da câmara escura difundiu-se entre os artistas e intelectuais da época, que logo perceberam a impossibilidade de se obter nitidamente a imagem, quando os objetos captados pelo visor estivessem a diferentes distâncias da lente.

- Ou se focalizava o objeto mais próximo, variando a distância da lente / visor (foco), deixando todo o mais distante desfocado, ou vice-versa.

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21 Introdução à fotografia, Cinema e Design

- Quanto maior o orifício mais clara a imagem mas pouca nitidez.

- Quanto menor o orifício mais nítida a imagem mas muito escura.

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22 Introdução à fotografia, Cinema e Design

A imagem produzida através de uma lente é bastante nítida devido à refração. Os raios de luz divergentes refletidos por um ponto do sujeito são refratados pela lente e passam a convergir a um único ponto.

Danielo Brabaro, em 1568, no seu livro "A prática da perspetiva" mencionava que variando o diâmetro do orifício, era possível melhorar a nitidez da imagem. Assim, outro aprimoramento na câmara escura apareceu: foi instalado um sistema, junto com a lente, que permitia aumentar e diminuir o orifício. Este foi o primeiro "diaphragma".

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23 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Quanto mais fechado o orifício, maior era a possibilidade de focalizar dois objetos a distâncias diferentes da lente.

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A partir deste princípio, pintores e desenhistas utilizavam-se desse fenômeno físico para reproduzir os retratos com maior fidelidade,

pintando dentro do quarto sobre um pergaminho.

Até meados do século XIX, muitos processos foram evoluindo, sobretudo a lente colocada sobre o orifício, o jogo de espelhos adaptado para rebater a

imagem na tela, a caixa ficando cada vez menor e mecanismos desenvolvidos para facilitar o enquadramento e o aproveitamento da luz.

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25 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Lanterna Mágica

"Máquina que mostra, na escuridão, sobre uma parede branca, vários espectros e monstros horrorosos, de tal maneira que as pessoas que não lhe conheçam o segredo julgam que isto se faz por artes mágicas."

Athanasius Kirtcher.

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- Esta definição, encontrada num dicionário de 1719, ilustra bem o emprego que um outro apresentador de sombras, Robertson, iria fazer da lanterna mágica. Depois de se celebrizar com as suas ascensões a bordo de um balão cheio de gás, Robertson "apavorou" Paris, realizando nas ruínas de um convento o que ele chamava de "Fantasmagorias". Estranhos espetáculos, sem dúvida: com a sua lanterna e um aparelho dos mais engenhosos, Robertson fazia aparecer espectros e fantasmas. Estas macabras fantasias estavam ainda longe do nosso cinema, mas, com elas, impunha-se já a idéia de um espetáculo tendo por base a projeção.

- Estes engenhosos instrumentos da ilusão pertencem agora à arqueologia do cinema. A origem da lanterna mágica é provavelmente muito antiga, mas foi apenas no século 17 que o padre jesuíta alemão Athanasius Kircher a descreveu de forma precisa. Professor de Filosofia e Matemática, unia sagacidade e aguçado gênio inventivo a um grande saber. Entre 1634 e 1673, publicou diversos trabalhos relativos ao ímã, à luz e à acústica. No século 18, o abade Jean-Antonie Nollet, físico francês, que se dedicou aos problemas de física e ao estudo dos fenômenos eletroacústicos, foi o primeiro a inventariar a lanterna mágica do padre Kircher.

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27 Introdução à fotografia, Cinema e Design

O princípio desta lanterna consiste em fazer aparecer, em tamanho ampliado, sobre uma parede branca ou tela estendida num lugar escuro, figuras pintadas em tamanho pequeno, em pedaços de vidro fino, com cores bem transparentes. IP92 - Placa de vidro pintada para lanterna mágica, com movimento.

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Niépce, Daguerre e Talbot: Os pioneiros

Primeira fotografia do mundo, por Niepce

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A história da fotografia começa no quintal da casa de Joseph Nicéphore Niépce, no verão de 1826. O francês pesquisava um método prático para copiar desenhos nas pedras de litografia. Recobriu uma placa de prata coberta por betume branco da Judéia (uma espécie de asfalto derivado do petróleo, que endurece em contato com a luz) e a expôs durante oito horas em uma câmara escura. Como resultado, Niépce encontrou uma imagem do quintal de sua casa, bastante contrastada e em preto e branco, que não servia para litografia, mas foi considerada a primeira fotografia permanente do mundo. Três anos depois, Niépce formou uma sociedade com Louis Jacques Mande Daguerre (que fazia muito sucesso em Paris com o espetáculo Diorama, onde enormes painéis translúcidos, pintados por intermédio de uma câmara escura, produziam efeitos visuais através de uma iluminação controlada que vinha por trás desses painéis).

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A união não foi longa, já que Nicéphore Niépce morreria quatro anos mais tarde, em 1833, deixando toda a sua obra nas mãos de Daguerre, que aperfeiçoou o projeto ao substituir o betume da Judéia por prata polida sensibilizada por vapor de iodo, criando assim uma película de iodeto de prata sensível à luz que diminui para minutos o tempo necessário de exposição à luz para se conseguir uma imagem. Daguerre chamou o seu invento de Daguerreótipo e, em 1839, o apresentou para a Academia de Ciências de Paris, que tornou o aparelho acessível ao público. Em pouco tempo o daguerreótipo se tornou um sucesso nas grandes cidades. Todo mundo queria aprisionar os reflexos da vida cotidiana naquele espelho que imortalizava momentos com muito mais precisão que as pinturas. O problema é que o aparelho produzia apenas um positivo, sendo impossível criar diversas cópias da mesma imagem.

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31 Introdução à fotografia, Cinema e Design

O inglês Fox Talbot estava realizando seus próprios estudos sobre fotografia (muitas pessoas ao redor do mundo estavam pesquisando sobre o assunto, inclusive Hercules Florence, que, no Brasil, criou seu próprio processo fotográfico) e, em 1840, inventou o Calótipo, que produzia um negativo e permitia diversas reproduções de uma única imagem. Sobre isso,Talbot escreveu: “Sinto alegria de ser o primeiro a transpor uma montanha” e publicou o livro “The Pencil of Nature”, a primeira publicação ilustrada com fotografias na história. Esse invento se tornou a base para o desenvolvimento da fotografia e, a partir daí, o processo fotográfico sofreu diversas evoluções.

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 CONTRIBUIÇÃO  DE  REDERICK  SCOTT  ARCHER    

Ø Desenvolve o colódio úmido.

Ø A exposição tinha que ser feita com o negativo ainda úmido.

Ø A captura da imagem passou de 30m para 3 segundos.

Ø Basicamente criou o processo de revelação das fotos.

Ø Possibilitou a reprodução de cópias.

Ø  imagens muito mais nítidas do que as feitas até então

Ø Morte do daguerreótipo

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CONTRIBUIÇÃO  DE  RICHARD  LEACH  MADDOX    

Ø Criou um processo extremamente que barato ficou conhecido como chapa de gelatina seca. (pois gelatina pode ser obtida de restos de ossos e cartilagens animais).

Ø Já não havia mais necessidade da chapa ser umedecida antes de ser exposta na máquina fotográfica.

Ø Sistema que revolucionou o desenho das câmaras, reduzindo o equipamento fotográfico ao mínimo. Ø Decadência do colódio úmido.

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34 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Ø Após tomar aulas com um profissional, em 1880 fundou a Companhia Eastman de Chapas Secas. Ø Junto com fabricante de máquinas fotográficas inventou o chassi ( suficiente para 24 exposições) Ø Em 1888 lança a Kodak dispensando o uso de laboratórios e produtos químicos.Uma revolução, pois o fotógrafo só precisava bater a chapa. “ Você aperta o botão e nós fazemos o resto” popularizando a fotografia.

CONTRIBUIÇÃO  DE  GEORGE  EASTMAN  

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35 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Em 1889 lançou a kodak nº 1.

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36 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Criou  a  Brownell  em  1900  com  o  preço  de  1  dólar.  

Queria  reduzir  os  preços  e  conseguiu  esse  obje=vo  com  o  filme  de  rolo  em  cartucho:  a  Kodak  de  bolso  começou  a  ser  vendida  em  1985  por  1  guinéu,  ou  5  dólares.  

Tirava  fotos  por  rolo  de  filme,baixo  custo  e  de  uso  simples  

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37 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Eadweard  Muybridge  

ü  nasceu  em  Kingston,  Inglaterra  ü  fotógrafo  inglês  ,  conhecido  por  seus  experimentos  com  o  uso  de  múl;plas  

câmaras  para  captar  o  movimento  ü  mudou  seu  sobrenome  de  Muygridge,  para  Muybridge  -­‐  no  lançamento  de  

sua  carreira  fotográfica.  ü  Em  1855   foi   para   São   Francisco,   começando   sua   carreira   como   agente   e  

livreiro  de  um  editor  ü  Teve    acidente  em  que  sofreu  lesões  em  sua  cabeça  ü  Reapareceu   em   São   Francisco   em   1866,   tornou-­‐se   rapidamente   bem  

sucedido   na   profissão,     centrando-­‐se   sobre   paisagens   e   assuntos  arquitectónicos.  

Biografia  Eadweard  J.  Muybridge  (9  de  Abril  de  1830  –  8  de  Maio  de  1904)  

 

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38 Introdução à fotografia, Cinema e Design

ü  Inventor   do   zoopraxiscópio   (disposi=vo   para   projetar   os   retratos   de  movimento   que   seria   o   precursor   da   película   de   celuloide   que   é   usada  ainda  hoje)  

ü  Uso  de  múl=plas  câmaras  para  captar  o  movimento  

ü   Câmaras  estereoscopias  ,  21  polegadas  

Técnicas/Equipamento    

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39 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Película  de  celuloide  

=

zoopraxiscópio  

=

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40 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Câmaras  estereoscopias  ,  21  polegadas

Múl=plas  câmaras  para  captar  o  movimento  

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41 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Louis  e  Auguste  Lumière  fundaram  a  primeira  sala  de  cinema  comercial.  

As  primeiras  fitas  projetadas  reproduziam  cenas  do  quo=diano:  saída  de  operários  de  uma  fábrica,  a  hora  da  refeição,  um  ferreiro  a  

trabalhar...  O  cinematógrafo  foi  uma  invenção  dos  Irmãos  Lumière,  que  

combinava  as  funções  de  câmara  e  projetor.    

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42 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Na  Exposição  Universal  de  Paris  em  1900,  foram  apresentados  pela  primeira  vez  filmes  com  som.  

Foi  montado  sob  a  Torre  Eiffel  um  écran  gigante  com  15  metros  de  altura  e  21  de  largura.  

Cerca  de  25  000  espectadores  por  dia  podiam  apreciar  imagem  e  som  em  simultâneo.  

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43 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Georges  Méliès  u=lizou  pela  primeira  vez  efeitos  especiais  e  cenários,  transformando  a  fotografia  animada  numa  nova  forma  de  expressão  ar<s=ca  

A  Sé=ma  Arte  

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44 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Nesta  mesma  época,  um  mágico  ilusionista    chamado  Georges  Méliès(1861-­‐1938),  que    

comandava  um  teatro  nas  vizinhanças  do  local    da  primeira  exibição  mencionada,  quis  comprar    

um  cinematógrafo,  para  u=lizá-­‐lo  em  seus    números  de  mágica.    

 No  entanto,  os  Lumière  não  quiseram  vender-­‐    

lhe,  e  o  pai  dos  irmãos  inventores  chegou  a  dizer    a  Meliès  que  o  aparelho  =nha  finalidade    cien<fica  e  que  o  mágico  teria  prejuízo,  se    

gastasse  dinheiro  com  a  máquina,  para  fazer    entretenimento  

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45 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Meliès  conseguiu  um  aparelho  semelhante,    depois,  na  Inglaterra,  e  foi  o  primeiro  grande    produtor  de  filmes  de  ficção,  com  narra=vas,    

voltados  para  o  entretenimento.      

Nas  suas  experiências,  o  mágico    descobriu  vários  truques  que  resultaram  nos    primeiros  efeitos  especiais  da  história  do    cinema.  Foi  o  responsável,  portanto,  pela    

inserção  da  fantasia  na  realização  de  filmes.    

Georges  Méliès(1861-­‐1938),  diretor,  ator,  produtor,    fotógrafo  e  figurinista,  é  considerado  o  pai  da  arte  do    

cinema.    

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46 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Pioneiro  na  u=lização  de  figurinos,  atores,  cenários  e    maquiagens,  opõe-­‐se  ao  es=lo  documentarista.    

 Realiza  os  primeiros  filmes  de  ficção  :  

 -­‐  Viagem  À  Lua    (Voyage  danslalune,  Le  /  Voyage  to  theMoon-­‐1902)    

 -­‐  A  Conquista  do  Pólo  (Conquêtedupôle,  La  /  ConquestovhePole-­‐1912)    

-­‐  desenvolve  diversas  técnicas:    -­‐   fusão,    

-­‐  exposição  múl=pla,    -­‐  uso  de  maquetes  e  truques  óp=cos,    -­‐  precursores  dos  efeitos  especiais.    

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47 Introdução à fotografia, Cinema e Design

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48 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Charles  Pathé    cria  a  primeira  grande  indústria  de  filmes.  

Surgem  as  primeiras  comédias,  dramas,  séries  policiais...  

Nasce  a  primeira  estrela  cómica  -­‐  Max  Linder  (antecessor  de  Chaplin)  e  Sarah  Bernhardt  (actriz  de  

teatro  que  se  dedicou  ao  cinema).      

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49 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Pequenos  documentários  e  ficções  são  os    primeiros   gêneros   do   cinema.   A  linguagem     cinematográfica   desenvolve-­‐se,  criando  estruturas  narra=vas.      Na  França,  na  primeira  década  do  século  XX,     são   filmadas   peças   de   teatro,   com  grandes   nomes   do   palco,   como   Sarah  Bernhardt.    

Primeiros  Filmes  

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50 Introdução à fotografia, Cinema e Design

David  W.  Griffith  (1875-­‐1948),    

                                                   Nascido  nos  Estados    Unidos,  é  considerado  o  criador  da  linguagem  cinematográfica.    

 No  cinema,  é  o  primeiro  a  u=lizar  drama=camente  o  close,  a  montagem  

paralela,  o  suspense  e  os  movimentos  de  câmera.      

Em  1915,  com  Nascimento  de  Uma  Nação  (TheBirth  of  a  Na=on),  realiza  o  primeiro  longa-­‐metragem    americano,  =do  como  a  base  da  criação  da  indústria    

cinematográfica  de  Hollywood.      

Com  Intolerância  (Intolerance),  de  1916,  faz  uma  ousada  experiência,  com  montagens  e  histórias  paralelas.    

 Em  1913  surgem,  com  Max  Linder–que  mais  tarde  inspiraria  Chaplin  –,  o  primeiro  =po  cômico  e,  com  o  Fantasmas,  de  Louis  Feuillade,  o  primeiro  

seriado  policial.    

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51 Introdução à fotografia, Cinema e Design

A  produção  de  comédias  intensifica-­‐se  nos  Estados  Unidos  e  chega  à  Inglaterra  e  Rússia.  Na  Itália,  Giovanni  Pastronerealiza  superproduções  

épicas  e  históricas,  como  Cabíria,  de  1914.      

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52 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Ascenção  de  Hollyood  

Com  o  recesso  do  cinema  europeu  durante  a  1ª      Guerra  Mundial,  a  produção  de  filmes    

concentra-­‐se  em  Hollywood,  na  Califórnia,  onde    surgem  os  primeiros  grandes  estúdios.    

 Em  1912,  MackSenne~,  o  maior  produtor  de    comédias  do  cinema  mudo,  que  descobriu    

Charles  Chaplin  e  BusterKeaton,  instala  a  sua    KeystoneCompany.    

 No  mesmo  ano,  surge  a  FamousPlayers  (futura    Paramount)  e,  em  1915,  a  Fox  FilmsCorpora=on  

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53 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Para  enfrentar  os  altos  salários  e  custos  de    produção,  exibidores  e  distribuidores    

reúnem-­‐se  em  conglomerados  autônomos,    como  a  UnitedAr=sts,  fundada  em  1919.    

 A  década  de  20  consolida  a  indústria    

cinematográfica  americana  e  os  grandes    gêneros  –western,  policial,  musical  e,    

principalmente,  a  comédia  –,  todos  ligados    diretamente  ao  estrelismo.    

 

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54 Introdução à fotografia, Cinema e Design

O  desenvolvimento  dos  grandes  estúdios    proporciona  o  surgimento  do  star  system,  o    sistema  de  "fabricação"  de  estrelas  que    

encantam  as  platéias.      

Mary  Pickford,  a  "noivinha  da  América",    ThedaBara,  Tom  Mix,  Douglas  Fairbankse    

Rodolfo  Valen=no  são  alguns  dos  nomes  mais  expressivos.    

STAR  SYSTEM  

ThedaBara

Rodolfo Valentino

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55 Introdução à fotografia, Cinema e Design

O expressionismo alemão:

Sombras,  loucura  e  grotesco.  O  movimento  tenta    representar  o  clima  pós-­‐guerra  e  dura  até  a    ascensão  de  Hitler,  que  proibiu  as  “artes    

degenaradas”  e  afugentou  grandes  ar=stas.        

 Destacam-­‐se  os  filmes  "Das  CabinetdesDr.  Caligari"    ("O  gabinete  do  doutor  Caligari"),  de  1920,  do    diretor  Robert  Wiene,  "Nosferatu",  "Phantom"    ambos  de  1922  e  do  diretor  Friedrich  Wilhelm    Murnaue  Metrópolisde  Fritz  Lang  de  1929.    

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56 Introdução à fotografia, Cinema e Design

A Era do Som

Já tinham sido feitas experiências com som, mas com problemas de sincronização e

amplificação.

As primeiras experiências de sonorização, feitas por Thomas Edison, em 1889, são seguidas pelo grafonoscópiode Auguste

Baron (1896) e pelo cronógrafo de Henri Joly (1900), sistemas ainda falhos de

sincronização imagem-som.

(Thomas Edison)

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57 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Em  1926,  a  Warner  Brothers  introduziu  o    sistema  de  som  Vitaphone  (gravação  de  som  sobre  um  disco)  e,  em  1927,  a  lançou  o  filme  "The  Jazz  Singer",  um  musical  que  pela  primeira  vez    na  história  do  cinema  possuía  alguns  diálogos  e  cantorias  sincronizados  aliados  a  partes  totalmente  sem  som.      Em  1928  o  filme  "The  Lights  of  NewYork“,    (também  da  Warner),  tornaria-­‐se  o  primeiro  filme  com  som  totalmente  sincronizado  

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58 Introdução à fotografia, Cinema e Design

1928  –Walt  Disney  realiza  o  primeiro  filme  de  animação  sonoro  com  o  rato  Mickey  como  protagonista:  Steamboat  Willie(O  Barco  a  Vapor  Willie)      O  som  gravado  no  disco  do  sistema  Vitaphonefoi  logo  sendo  subs=tuído  por  outro  sistema  como  o  Movietoneda  Fox,  De  Forest  Phono  filme  Photophoneda  RCA  com  sistema  de  som  no  próprio  filme.      O  Beijo,  lançado  em  1929  e  protagonizado  pela  atriz  sueca  Greta  Garbo,  foi  o  úl=mo  filme  mudo  da  MGM  e  o  úl=mo  da  história  de  Hollywood,  com  exceção  de  duas  jóias  raras  de  Chaplin:  Luzes  da  Cidade  e  Tempos  Modernos.      SteamboatWillie-­‐1928    Tempos  Modernos  -­‐1936    

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59 Introdução à fotografia, Cinema e Design

As  experiências  com  filme  colorido  haviam  começado      em  1906,  mas  só  como  curiosidade.  Os  sistemas    

experimentados,  como  o  Technicolor  de  duas  cores,    foram  decepcionantes  e  fracassaram  na  tenta=va  de    entusiasmar  o  público.  Mas  por  volta  de  1933,  o    

Technicolor  foi  aperfeiçoado  com  um  sistema  de  três    cores  comercializável,  empregado  pela  primeira  vez    

no  filme  Vaidade  e  beleza  (1935),  de  Rouben    Mamoulian.    

 Na  década  de  1950,  o  uso  da  cor  generalizou-­‐se  tanto    que  o  preto  e  branco  ficou  pra=camente  relegado  a    

"pequenos"  filmes.      

A ERA DO FILME COLORIDO

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60 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Arts and Crafts Séc. XIX

Antes  do  XVIII  o  ar=sta  é  o  senhor  do  processo  coloca  suas  energias,  emoções  e  individualidade    artesão  vivia  para  o  trabalho  assim  como  o  ar=sta,  artesão  pra=cava  a  arte      • séc.  XIX,  (depois  de  1800):  roman=smo,  realismo,  impressionismo,  pós-­‐impressionismo  

 Séc. XIX

Lógica Estética da máquina

Emoção Arts and Crafts Movement Art Nouveau

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61 Introdução à fotografia, Cinema e Design

SÉC.  XIX  MOVIMENTO  ARTES  E  OFÍCIOS    (ARTS  AND  CRAFTS  MOVEMENT)  

   

Oposição  ao  crescente  industrialismo,  surgiu  Movimento  de  Artes  e  O�cio,  liderados  pelo  escritor  e  proje=sta  britânico  William  Morris.    

   

Influenciou  na  Europa  e  América  do  Norte,  as  artes  decora=vas  de  papéis  de  parede,  tecidos  até  projetos  de  livros    

   

Desejo  não  realizado  de  criar  objetos  belos  a  preços  acessíveis  —  ou  mesmo  de  graça  —  para  as  pessoas  comuns  

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62 Introdução à fotografia, Cinema e Design

"Alcachofra" , de John Henry Dearle para William Morris & Co., 1897

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Anos  20  As  influências  das  vanguardas  

 A  Bauhaus  

       

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64 Introdução à fotografia, Cinema e Design

●  Formou-­‐se  na  Alemanha,  em  1919,  a  escola  de  arte  mais  influente  do  século,  sob  a  direção  de  Walter  Gropius,  e  funcionou  até  1933,  quando  foi  fechada  sob  pressão  dos  nacional-­‐socialistas.  A  história  da  Bauhaus  começa  e  termina  com  a  história  da  República  de  Weimar.  

●  Nesses  14  anos  elaborou-­‐se  na  Bauhaus  as  bases  do  que    hoje  recebe    a  denominação  geral  de  design  moderno.    

●  Tinha  como  obje=vo  treinar  ar=stas  para  o  trabalho  ligado  à  indústria  e  deixou  uma  impressão  duradoura  sobre  o  design  do  século  XX.  

●  U=lizando  modernos  materiais  industriais,  reduzidos  a  seus  elementos  básicos  e  desprovidos  de  decoração,  os  designers  da  Bauhaus  procuravam  fabricar  produtos  que  evitassem  referência  histórica.  

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Pedagogia  da  Bauhaus  

●  O  maior  sucesso  da  Bauhaus  foram  seus  métodos  de  ensino,  copiados  em  todo  mundo.  

●  Gropius  atraiu  pintores  como  Wassaly  Kandinsky,  Josef  Albers  e  Paul  Klee  para  a  docência  no  curso  fundamental  

●  E  arquitetos  como  Marcel  Breuer  e  Mies  Van  der  Rohe.  

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66 Introdução à fotografia, Cinema e Design

A  Bauhaus  foi  construída  “para  provar  que  arte  e  engenharia  não  devem  ser  estranhas  uma  à  outra,  como  ocorrera  no  século  XIX;  que,  pelo  contrário,  podiam  juntas  colher  bene�cios.  Os  estudantes  da  escola  

par=cipavam  no  projeto  dos  edi�cios  e  acessórios.  Eram  encorajados  a  usar    imaginação  e  a  experimentar  o  arrojo,  mas  sem  nunca  perder  de  vista  a  finalidade  que  teria  o  projeto.  Foi  nessa  escola  que  se  inventaram  as  

cadeiras  de  aço  tubular  e  outros  equipamentos  semelhantes  de  nosso  uso  co=diano.  As  teorias  defendidas  pela  Bauhaus  são  por  vezes  condensadas  

no  slogan  'funcionalismo'  –  a  convicção  de  que,  se  algo  é  projetado  rigorosamente  para  corresponder  à  sua  finalidade  e  função,  podemos  

deixar  que  a  beleza  apareça  por  si  mesma.  [...]  De  qualquer  modo,  ajudou  a  nos  livrarmos  de  muitos  enfeites  supérfluos  e  sem  gosto  com  que  as  idéias  da  Arte  do  Séc.  XIX  =nham  inundado  nossas  cidades  e  os  interiores  de  

nossas  casas”.    

Cadeira Wassily

●  Projetada por Marcel Breuer

●  De aço tubular

●  Forma geométrica despojada

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67 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Paul Klee

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Josef Albers

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Johannes Itten

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Wassaly Kandinsky

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Art Déco

A  Art  Déco  influenciou  o  design  da  época,  concre;zou  o  desejo  da  aliança  entre  a  arte  e  a  indústria,  modificou  o  co;diano  das  pessoas,  principalmente,  os  das  mulheres.    O  es;lo  explorou  novos  designs,  novas  referências,    u;lizava  novos  materiais  e  uma  nova  paleta  cromá;ca.  

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72 Introdução à fotografia, Cinema e Design

A obsessão durante os anos 20 era ser

moderno...

O mundo depois da 1ª Guerra Mundial nunca

mais foi o mesmo. O mundo moderno apareceu como expressão de um novo

mundo, transformado pela velocidade e pelos ritmos da indústria.

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73 Introdução à fotografia, Cinema e Design

O século XIX ficou no passado,

nasce uma nova mentalidade: a das máquinas, da moda compacta, das noites dedicadas aos ritmos do Tango, Fox-trot, Charleston e do Ballet Russo.

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74 Introdução à fotografia, Cinema e Design

A  fórmula  do  sucesso  do  Art  Déco      

foi  a  fusão  dos  movimentos  do  século  XX,  pela  linguagem  dos  Cubistas,  Futuristas  e  Fauvistas,    

pelo  desenvolvimento  das  cidades  que  mudou  o  co;diano  da  sociedade.  

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75 Introdução à fotografia, Cinema e Design

Embalagem :

a revolução com modelos simples

Chanel foi a primeira a

unir a costura ao perfume e

às jóias

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76 Introdução à fotografia, Cinema e Design

"A  boa  forma  vende  mais.  A  forma  segue  a  função.      

Todo  produto  racionalmente  projetado  deve  seguir  esse  princípio  ,  quer  se  trate  de  :    -­‐   um   carro,   de   um   display,   de   uma   embalagem,   de   um   sapato,   de   um  logo;po,  de  um  botão,  de  um  anúncio  ou  de  uma  máquina  fotográfica.    As   formas   úteis,   quando   realmente   são   funcionais,   comunicam-­‐se  melhor.      E  vendem  mais."    

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77 Introdução à fotografia, Cinema e Design