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IMPACTO DAS TECNOLOGIAS MÓVEIS NA CONSTRUÇÃO DE NOVOS MODELOS DE NEGÓCIO E EM NOVAS ESTRATÉGIAS DE MARKETING MBA em Marketing: Ênfase em Vendas Gislaine Quartieri Lima e Miriam Bomfim 06 de janeiro de 2017 IBE Business Education Jundiaí - SP

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IMPACTO DAS TECNOLOGIAS MÓVEIS NA CONSTRUÇÃO DE NOVOS MODELOS DE NEGÓCIO E EM NOVAS ESTRATÉGIAS DE

MARKETING

MBA em Marketing: Ênfase em Vendas

Gislaine Quartieri Lima e Miriam Bomfim

06 de janeiro de 2017

IBE Business EducationJundiaí - SP

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A origem da hotelaria O deslocamento das pessoas entre as regiões sempre esteve na

história da humanidade. Necessidade de se criar instalações para viajantes.

As primeiras hospedarias e pousadas surgiram na Idade Média. Atendendo às autoridades eclesiásticas, que viajavam muito. O público-alvo das primeiras hospedarias eram os ricos.

Muitos autores identificam como marcos de desenvolvimento dos meios de hospedagem o povo romano (pela construção das estradas entre cidades) e os jogos Olímpicos da Grécia.

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Cenário pré-mobile da hotelaria

O modelo tradicional praticado até 1995 (surgimento da internet comercial no Brasil) está todo estruturado sobre os princípios da distribuição e da intermediação. O mercado estruturou seu modelo a partir de uma “cadeia de

distribuição” que possibilitasse aproximar fornecedores de clientes.

A internet passou a promover o contato direto do cliente com a rede hoteleira, por meio de sites de busca. Os hotéis podem ser comparados com relação ao preço e reviews

dos hóspedes.

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Cenário pré-mobile da hotelaria

* GDS: Global Distribution Service (Amadeus, Sabre,

TravelPort)

Até 1995: hospedagem via intermediário (agente de viagem) ou contato direto com hotéis.

Hotéis eram conhecidos via publicidade ou contato com agências de turismo.

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A disruptura

Ideias que promovem disrupturas em modelos vigentes de mercado são frequentemente atacadas como “concorrência desleal e ilegal”. Táxi: UBER; Hotelaria: Airbnb; Locadoras de vídeo: Netflix.

Disruptura nada mais é do que uma evolução de serviços existentes, de maneira melhor adaptada à nossa realidade (isto é, que utilizam-se de recursos mais atuais). Airbnb: tem atingido o universo corporativo, filé mignon da hotelaria,

principalmente a que se dedica ao segmento econômico e midscale.

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A disruptura

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A disruptura

Cofundador e CEO da Gestour Brasil, Vadis da Silva: “O avanço tecnológico tira todos da zona de conforto.” “O cenário macroeconômico não admite desperdícios, inclusive de tempo.”

Com a popularização da internet, as pessoas tomam a maior parte das decisões online. Possibilidade de efetuar reservas, check-in ou check-out por meio virtual. Criação de blogs especializados em viagens como fonte de consulta e

informação. Facilidade de comunicação (e em tempo real) entre estabelecimento e cliente;

compartilhamento online de informações e dúvidas entre hóspedes.

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A disruptura

O uso de smartphones e tablets cresce constantemente ao longo dos anos. As empresas veem-se obrigadas à adaptação mobile. Criação de aplicativos user-friendly (rápidos e simples de operar)

para tablets e smartphones – buscadores de hotéis e passagens aéreas, compras coletivas.

As redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram) também têm participação no processo de disruptura. Compartilhamento das experiências dos usuários em tempo real. Mostraram-se poderosos canais de marketing, possibilitando

interações diretas entre cliente e empresa.

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A ubiquidade

A mobilidade está cada vez mais presente na vida das pessoas, integrando de forma natural a relação entre homem e máquina.

Há seis bilhões de portadores de equipamentos móveis no mundo, alcançando 87% da população do planeta, criando condições para a mobilidade geral. (http://www.blog.steinberg.com.br/)

No Brasil, mais da metade dos 67 milhões de lares está conectada à internet. Para 80,4% das casas, o acesso à web se dá pelo celular (PNAD, 2014).

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A ubiquidade Enquanto o turismo total

crescerá uma média de 3% nos próximos anos no País, o turismo online crescerá 12%, alcançando 48% de penetração em 2020.

Ou seja, praticamente metade das vendas de turismo acontecerá de forma eletrônica em apenas quatro anos.

(https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/precisamos-falar-de-turismo/)

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A ubiquidade

O Brasil ainda tem um certo caminho a percorrer em direção à ubiquidade dos meios digitais/mobile para o mercado hoteleiro.

Vadis da Silva (Gestour Brasil, 2016): o setor de hospedagens no país depara-se com um “apagão digital”. Menos de 10% dos meios de hospedagem disponibilizam e-commerce próprio. Menos de 20% do total são comercializados por operadoras ou OTA´s (Online Travel

Agencies). 60% dos meios de hospedagens sequer possuem sites institucionais. Mais de 80% não pertencem a redes, ou seja, atuam de forma independente. 75% possuem menos de 50 Unidades Hoteleiras (UHs).(fonte: http://voenews.com.br/hotelaria/gestour-e-marketplace-e-solucao-para-apagao-digital-da-hotelaria/)

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Foco principal: satisfação plena dos hóspedes. Opiniões sobre a experiência, sejam boas ou ruins, serão

compartilhadas com milhões de usuários.

Internet como principal meio de comunicação: divulgação mais econômica, assertiva e acessível. Estímulo à competitividade, devido ao fácil acesso dos clientes.

Promoções: antes vinculadas às agências de turismo, hoje precisam ser divulgadas online e oferecer vantagens para o cliente melhores que a concorrência.

Mudança na proposta de valor

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Mudança na proposta de valor (exemplos)

Booking: a crítica negativa atinge milhões de usuários pelo Brasil.

Hotel Urbano: promoções para vários lugares do país.

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Mudança na proposta de valor (exemplos)

Facebook: a crítica da hóspede faz uma usuária mudar de ideia.

O hotel responde, tentando reparar o prejuízo causado à imagem.