moacyr scliar

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Maratona de Leitura 2014 Maratona de Leitura 2014

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Apresentação de slides sobre a vida e a obra de Moacyr Scliar, autor homenageado na Maratona de Leitura SME-Academia Brasileira de Letras.

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Page 1: Moacyr Scliar

Maratona de Leitura

2014

Maratona de Leitura

2014

Page 2: Moacyr Scliar

O garoto cria-se no bairro Bom Fim, reduto da comunidade judaica no RS. Alfabetizado pela mãe, o guri Moacyr

vai para o Colégio Iídiche.

José e Sara Scliar são filhos de imigrantes russos, perseguidos pelo antissemitismo europeu.

Faz o ginásio em colégio católico.Em 1955, cursa a Faculdade de Medicina.

A partir de 1962, escreve profissionalmente, de temas cotidianos a cenas médicas.

Escreve crônicas, contos e romances. Colabora em jornais famosos.

Casa-se com Judith e torna-se pai de Roberto, seu único filho.

Ganha inúmeros prêmios literários.

Elege-se para a Academia Brasileira de Letras/ABL, tornando-se um “Imortal” Em 2011, morre na cidade natal, após

complicações de uma cirurgia.

Moacyr Jaime Scliar, filho do casal, nasce em 1937, em Porto Alegre.

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Algumas obras do autor

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Joel é o protagonista desta novela que mistura realismo e fantasia. Ele relembra seus tempos de menino judeu, quando vivia com a família, nos anos 1940, no Bom Fim, coração judaico da capital gaúcha.Revivendo seus anos de aprendizado, Joel busca na memória o garoto que, em meio às notícias da guerra na Europa e uma comunidade imigrante vinda de lá, brincava com os amigos e aventurava-se pelas calçadas do bairro, conhecendo os fatos da vida. A imagem e as angústias do célebre escritor Franz Kafka são um espectro que paira sobre o passado e o presente de Joel, que, como sua família, luta para se adaptar em uma sociedade que é e não é a sua.Lançado em 1972, em plena ditadura militar, é o primeiro romance de Moacyr Scliar e também um romance de formação.

Page 8: Moacyr Scliar

Ajudada por um ex-historiador que se converteu em “terapeuta de vidas passadas”, uma mulher descobre que, no século X a. C., foi uma das setecentas esposas do rei Salomão — a mais feia de todas, mas a única capaz de ler e escrever. Encantado com essa habilidade inusitada, o soberano a encarrega de escrever a história da humanidade — e, em particular, a do povo judeu —, tarefa a que uma junta de escribas se dedica há anos sem sucesso.Com uma linguagem que transita entre a elevada dicção bíblica e o mais baixo calão, a anônima redatora conta sua trajetória, desde o tempo em que não passava de uma personagem anônima, filha de um chefe tribal obscuro.

Page 9: Moacyr Scliar

O alemão Max, um garoto sensível, cresceu sob a severidade de seu pai que sempre lhe deixou com medo e inseguro. Envolve-se, mais tarde com Frida, esposa de um militar nazista, o que faz que tenha que abandonar o país. Em meio a viagem de barco, é obrigado, graças a um naufrágio, a dividir o pequeno espaço com um imenso jaguar, um felino que sempre lhe aterrorizou.O livro tornou-se conhecido após o autor, Moacyr Scliar, comentar em um jornal que o best seller A vida de Pi, do canadense Yan Martell, seria parcialmente um plágio de seu livro Max e os Felinos.

Page 10: Moacyr Scliar

Ao lermos o nome do livro, nos perguntamos: que palavra é essa? Seria como aparece nos contos maravilhosos de criança? Diferentemente disso, ao contar a história do intratável Lucídio, brigado há muito com a família e reconduzido ao afeto familiar pela disponibilidade amorosa de seu neto Pedro, o autor vai nos revelando aos poucos os múltiplos significados da “palavra mágica”. Ficamos sabendo que, apesar de toda palavra mágica possuir poderes extraordinários, nessa história trata-se de uma palavra comum, tão comum que “quer partilhar a vida com os outros”, ou seja, conviver com as outras palavras, formar frases e compor uma história.

Page 11: Moacyr Scliar

A trama se passa na fictícia Santiago do Oeste, onde Josias, filho dos imigrantes judeu-russos Samuel e Raquel, alimenta o desejo de trabalhar numa rádio, como locutor, contrariando os planos do pai de que fosse médico. Sem querer nada com os estudos, o jovem fazia apenas delirar ouvindo as ondas radiofônicas. Josias acaba encontrando, então, o apoio que lhe faltava para alçar novos voos em seu vizinho, Onofre, que fora justamente dono da única emissora de rádio da cidade. Assim, incentivado pelo amigo que dividia a mesma paixão e entusiasmo pelo rádio, o adolescente dá nova vida a um antigo serviço de alto-falantes, instalados nos postes da praça – mais conhecido pelo povo como a Voz do Poste. Logo, a Voz do Poste cai no gosto da população santiaguense, tão carente de novidades. Notícias, entrevistas, críticas, receitas, música – uma programação variada que agrada em cheio a todos, menos Samuel.

Page 12: Moacyr Scliar

Mardoqueu Stern, filho de judeus, conhece Carlos, um rapaz negro, no Colégio Padre Juvêncio, frequentado por filhos de fazendeiros e de industriais. Os jovens tinham sido admitidos na escola graças ao padre Otero. Entre os dois nasce uma grande amizade. Porém, juntos, enfrentam a discriminação, a injustiça e a incompreensão. A respeito desta comovente história, o autor, Moacyr Scliar, também descendente de emigrantes judeus, comenta: “Minha infância e minha juventude foram marcadas pela sombra do preconceito. (…) Não estou só me referindo à cor da pele. Estou me referindo a ideias, a sentimentos, a emoções. Desejava, assim, compartilhar com os jovens leitores uma história sobre esperança, amizade e amor.”

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Vamos ler um conto do escritor!

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Poema de Dilan Camargo, feito em 2011, após a morte

de Scliar.