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FOCUSCONCURSOS.COM.BR Língua Portuguesa | Material de apoio Professor Douglas Wisniewski Leia o texto para responder às questões. Ao mar Choveu dias e depois amanheceu. Joel chegou à janela e olhou o quintal: estava tudo inundado! Joel vestiu- se rapidamente, disse adeus à mãe, embarcou numa tábua e pôs-se a remar. Hasteou no mastro uma bandeira com a estrela de David... O barco navegava mansamente. As noites se sucediam, estreladas. No cesto de gávea* Joel vigiava e pensava em todos os esplêndidos aventureiros. – A la mar! A la mar! – gritava Joel entoando cânticos ancestrais. Despertando pela manhã, alimentava-se de peixes exóticos; escrevia no diário de bordo e ficava a contemplar as ilhas. Os nativos viam-no passar – um ser taciturno, distante, nas águas, distante do céu. Certa vez – uma tempestade! Durou sete horas. Mas não o venceu, não o venceu! E os monstros? Que dizer deles, se nunca ninguém os viu? Joel remava afanosamente; às vezes, parava só para comer e escrever no diário de bordo. Um dia, disse em voz alta: “Mar, animal rumorejante!” Achou bonita esta frase; até anotou no diário. Depois, nunca mais falou. À noite, Joel sonhava com barcos e mares, e ares e céus, e ventos e prantos, e rostos escuros, monstros soturnos. Que dizer destes monstros, se nunca ninguém os viu? – Joel, vem almoçar! – gritava a mãe. Joel viajava ao largo; perto da África. (Moacyr Scliar, Os melhores contos. Adaptado) * lugar, no topo dos mastros de embarcações antigas, de onde um marinheiro perscrutava o horizonte, para avistar terra 1. No conto, narra-se (A)a longa travessia de Joel pelo mar, até chegar à África, onde relembra seus valores ancestrais, sendo que a passagem – Os nativos viam-no passar... –mostra a sua relação com os povos que povoam a sua imaginação. (B)a separação de Joel e sua família, quando ele decide ir em busca de suas origens que estão além-mar, sendo que a passagem – ... disse adeus à mãe... –exemplifica essa ruptura que representa para ambos um mal necessário. (C)o devaneio de Joel, que se enfeitiça ao entoar os cânticos ancestrais e sai a navegar sem rumo pelo mar, sendo que a passagem – E os monstros? Que dizer deles, se nunca ninguém os viu? – sugere a inexistência real dos monstros. (D)a brincadeira de Joel, que simula uma viagem pelos mares com tempestade e monstros a serem enfrentados, sendo que a passagem – Joel vestiu-se rapidamente... – denota o seu desejo de logo aproveitar o novo cenário que se formou. (E)o receio de Joel em atravessar o mar, que se contrapunha à sua íntima vontade de viver sob perigo, sendo que a passagem – ... e rostos escuros, monstros soturnos. – comprova a ideia de que ele objetiva derrotar esses monstros. 2. Há quebra na narrativa quando a situação é alterada, como acontece na passagem – ... disse adeus à mãe, embarcou numa tábua e pôs-se a remar. – Outro momento no texto em que isso ocorre é: (A)As noites se sucediam, estreladas. (B)– A la mar! A la mar! – gritava Joel... (C)... e ficava a contemplar as ilhas. (D)Joel remava afanosamente... (E)– Joel, vem almoçar! – gritava a mãe. 3. Com as frases – Joel remava afanosamente... – e – Mar, animal rumorejante! –, entende-se que Joel remava (A)de forma plácida e se referiu à imensidão do mar. (B)com pouco empenho e se referiu à violência do mar. (C)de forma intensa e se referiu ao sussuro do mar. (D)com imensa volúpia e se referiu ao movimento do mar. (E)de tempos em tempos e se referiu à mansidão do mar. 1

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Leia o texto para responder às questões. Ao mar Choveu dias e depois amanheceu. Joel chegou à janela e olhou o quintal: estava tudo inundado! Joel vestiu-

se rapidamente, disse adeus à mãe, embarcou numa tábua e pôs-se a remar. Hasteou no mastro uma bandeira com a estrela de David...

O barco navegava mansamente. As noites se sucediam, estreladas. No cesto de gávea* Joel vigiava e pensava em todos os esplêndidos aventureiros.

– A la mar! A la mar! – gritava Joel entoando cânticos ancestrais. Despertando pela manhã, alimentava-se depeixes exóticos; escrevia no diário de bordo e ficava a contemplar as ilhas. Os nativos viam-no passar – um ser taciturno, distante, nas águas, distante do céu. Certa vez – uma tempestade! Durou sete horas. Mas não o venceu, não o venceu!

E os monstros? Que dizer deles, se nunca ninguém os viu? Joel remava afanosamente; às vezes, parava só para comer e escrever no diário de bordo. Um dia, disse em

voz alta: “Mar, animal rumorejante!” Achou bonita esta frase; até anotou no diário. Depois, nunca mais falou. À noite, Joel sonhava com barcos e mares, e ares e céus, e ventos e prantos, e rostos escuros, monstros

soturnos. Que dizer destes monstros, se nunca ninguém os viu? – Joel, vem almoçar! – gritava a mãe.

Joel viajava ao largo; perto da África. (Moacyr Scliar, Os melhores contos. Adaptado) * lugar, no topo dos mastros de embarcações antigas, de onde um marinheiro perscrutava o horizonte, para avistarterra

1. No conto, narra-se(A)a longa travessia de Joel pelo mar, até chegar à África, onde relembra seus valores ancestrais, sendo que apassagem – Os nativos viam-no passar... –mostra a sua relação com os povos que povoam a sua imaginação.(B)a separação de Joel e sua família, quando ele decide ir em busca de suas origens que estão além-mar, sendo que apassagem – ... disse adeus à mãe... –exemplifica essa ruptura que representa para ambos um mal necessário.(C)o devaneio de Joel, que se enfeitiça ao entoar os cânticos ancestrais e sai a navegar sem rumo pelo mar, sendoque a passagem – E os monstros? Que dizer deles, se nunca ninguém os viu? – sugere a inexistência real dosmonstros.(D)a brincadeira de Joel, que simula uma viagem pelos mares com tempestade e monstros a serem enfrentados,sendo que a passagem – Joel vestiu-se rapidamente... – denota o seu desejo de logo aproveitar o novo cenário quese formou.(E)o receio de Joel em atravessar o mar, que se contrapunha à sua íntima vontade de viver sob perigo, sendo que apassagem – ... e rostos escuros, monstros soturnos. – comprova a ideia de que ele objetiva derrotar esses monstros.

2. Há quebra na narrativa quando a situação é alterada, como acontece na passagem – ... disse adeus à mãe,embarcou numa tábua e pôs-se a remar. – Outro momento no texto em que isso ocorre é:(A)As noites se sucediam, estreladas.(B)– A la mar! A la mar! – gritava Joel...(C)... e ficava a contemplar as ilhas.(D)Joel remava afanosamente...(E)– Joel, vem almoçar! – gritava a mãe.

3. Com as frases – Joel remava afanosamente... – e – Mar, animal rumorejante! –, entende-se que Joel remava(A)de forma plácida e se referiu à imensidão do mar.(B)com pouco empenho e se referiu à violência do mar.(C)de forma intensa e se referiu ao sussuro do mar.(D)com imensa volúpia e se referiu ao movimento do mar.(E)de tempos em tempos e se referiu à mansidão do mar.

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4. Observe as passagens:• O barco navegava mansamente. (2o parágrafo);• ... um ser taciturno, distante, nas águas, distante do céu. (3o parágrafo);• Joel viajava ao largo; perto da África. (8o parágrafo).As expressões em destaque têm como antônimos, correta e respectivamente:(A)furiosamente; desconfiado; próximo.(B)intrepidamente; tímido; descontroladamente.(C)serenamente; comunicativo; com lentidão.(D)tempestuosamente; expansivo; próximo da costa.(E)pavorosamente; insatisfeito; fora da rota.

5. Leia os períodos:• ... embarcou numa tábua e pôs-se a remar. (1o parágrafo);• Mas não o venceu, não o venceu! (3o parágrafo);• Que dizer deles, se nunca ninguém os viu? (4o parágrafo).As conjunções em destaque nos períodos estabelecem entre as orações, correta e respectivamente, relações desentido de(A)causa, adição e condição.(B)conexão, oposição e condição.(C)consequência, oposição e explicação.(D)conclusão, adição e opção.(E)conexão, conclusão e condição.

6. Quanto à colocação pronominal, as orações – Joel vestiu-se rapidamente... –; – As noites se sucediam, estreladas.– e – Achou bonita esta frase [...]. Depois, nunca mais falou. – estão reescritas, correta e respectivamente, em:(A)Rapidamente se vestiu Joel... / Sucediam-se, estreladas, as noites. / Achou bonita esta frase [...]. Depois, nuncamais a falou.(B)Se vestiu Joel rapidamente... / As noites, estreladas, sucediam-se. / Achou bonita esta frase [...]. Depois, nuncamais falou-a.(C)Joel, rapidamente, se vestiu... / Se sucediam as noites, estreladas. / Achou bonita esta frase [...]. Depois, nuncamais a falou.(D)Vestiu-se, rapidamente, Joel... / Sucediam-se, estreladas, as noites. / Achou bonita esta frase [...]. Depois, nuncamais falou-a.(E)Joel rapidamente vestiu-se... / Estreladas, se sucediam as noites / Achou bonita esta frase [...]. Depois, nunca maisfalou-a.

7. Assinale a alternativa correta quanto à regência, de acordo com a norma-padrão.(A)Joel foi até na janela e constatou de que tudo estava inundado por ali.(B)Joel vigiava sempre, e seus pensamentos aludiam nos esplêndidos aventureiros.(C)A alimentação de Joel compunha-se em peixes exóticos, que lhe satisfaziam.(D)Certa vez, houve uma tempestade à qual durou sete horas, mas sem triunfar em Joel.(E)Não se assistiu a nenhum ataque dos monstros, mas Joel estava certo da sua existência.

Leia o texto para responder às questões A conspiração dos imbecis O Castelo Sforzesco, em Milão, preserva tesouros da arte italiana, como a Pietà Rondanini, de Michelangelo.

Um dos sóbrios edifícios residenciais em frente ao castelo abriga outro tesouro italiano: Umberto Eco, filósofo, crítico literário e romancista traduzido em mais de quarenta idiomas. O autor de O Nome da Rosa, romance ambientado na Idade Média que vendeu mais de 30 milhões de exemplares, lançou neste ano Número Zero – que chega ao Brasil nesta semana, pela Record –, um retrato crítico do jornalismo subordinado a interesses políticos. Na casa milanesa, onde conserva uma biblioteca de 30 000 livros (há outros 20 000 em sua residência em Urbino), Eco, 83 anos, recebeu VEJA para falar de jornalismo, internet, conspirações e, claro, literatura.

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VEJA: Foi um estrondo a sua declaração, em uma cerimônia na Universidade de Torino, de que a internet dá voz a uma multidão de imbecis. O que o senhor achou da dimensão que o assunto tomou?

ECO: As pessoas fizeram um grande estardalhaço por eu ter dito que multidões de imbecis têm agora como divulgar suas opiniões. Ora, veja bem, num mundo com mais de 7 bilhões de pessoas, você não concordaria que há muitos imbecis? Não estou falando ofensivamente quanto ao caráter das pessoas. O sujeito pode ser um excelente funcionário ou pai de família, mas ser um completo imbecil em diversos assuntos. Com a internet e as redes sociais, o imbecil passa a opinar a respeito de temas que não entende.

VEJA: Mas a internet tem seu valor, não? ECO: A internet é como Funes, o memorioso, o personagem de Jorge Luis Borges: lembra tudo, não esquece

nada. É preciso filtrar, distinguir. Sempre digo que a primeira disciplina a ser ministrada nas escolas deveria ser sobre como usar a internet: como analisar informações. O problema é que nem mesmo os professores estão preparados para isso. Foi nesse sentido que defendi recentemente que os jornais, em vez de se tornar vítimas da internet, repetindo o que circula na rede, deveriam dedicar espaço para a análise das informações que circulam nos sites, mostrando aos leitores o que é sério, o que é fraude. (Eduardo Wolf.Disponível em http://veja.abril.com.br. Acesso em 07.07.2015. Adaptado)

8. O trecho inicial, que antecede a conversa entre VEJA e Eco, tem a função de(A)apresentar Umberto Eco como um relevante pensador contemporâneo, que opina sobre o papel do jornalismo eda internet.(B)desqualificar o filósofo italiano, Umberto Eco, que, sem ser jornalista, opina sobre o jornalismo e a internet.(C)relembrar ao leitor da entrevista os nomes de dois livros entre os milhares já escritos pelo italiano, Umberto Eco.(D)comparar Umberto Eco, filósofo, crítico literário e romancista, ao renomado compatriota Michelangelo.(E)demonstrar a importância de Umberto Eco para os italianos, por morar em frente ao Castelo Sforzesco, em Milão.

9. O título do texto tem seu sentido fundamentado na frase:(A)Um dos sóbrios edifícios residenciais em frente ao castelo abriga outro tesouro italiano: Umberto Eco.(B)Não estou falando ofensivamente quanto ao caráter das pessoas.(C)Com a internet e as redes sociais, o imbecil passa a opinar a respeito de temas que não entende.(D)Sempre digo que a primeira disciplina a ser ministrada nas escolas deveria ser sobre como usar a internet...(E)… os jornais, em vez de se tornar vítimas da internet, repetindo o que circula na rede, deveriam dedicar espaçopara a análise das informações...

10. No trecho – A internet é como Funes, o memorioso, o personagem de Jorge Luis Borges: lembra tudo, nãoesquece nada. – o sentido expresso pela conjunção destacada é de(A)explicação.(B)comparação.(C)retificação.(D)contraste.(E)finalidade.

Se o olho não vê o bolso não sente O ser humano é um animal cooperativo por natureza. Mas em todas as sociedades a desigualdade corre

solta. Alguns acabam mais ricos que outros. Faz séculos que os cientistas tentam descobrir os comportamentos que provocam a desigualdade. Uma nova rota de investigação consiste em usar jogos cuidadosamente desenhados para observar o comportamento do ser humano durante sua interação social. Em um novo experimento, os cientistas demonstraram que o simples fato de um indivíduo observar a desigualdade existente no grupo induz comportamentos que aumentam a desigualdade. [...]

A conclusão é que nosso comportamento provoca a desigualdade mesmo quando as pessoas partem de uma situação de total igualdade. Mas, quando a desigualdade já existe, ela tende a aumentar rapidamente quando podemos nos comparar com os demais. Em suma, inveja e exibicionismo provocam comportamentos que aumentam a desigualdade entre os homens. Como diria minha avó: grande novidade. (Fernando Reinach. O Estado de S. Paulo. Metrópole, 24.10.2015. Adaptado)

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11. Em relação às investigações sobre desigualdade relatadas no texto, a frase final – Como diria minha avó: grandenovidade. – expressa(A)repreensão.(B)surpresa.(C)retificação.(D)euforia.(E)descaso.

12. Leia a frase:Em suma, inveja e exibicionismo provocam comportamentos que aumentam a desigualdade entre os homens.Sem alteração do sentido da frase, a expressão destacada pode ser substituída por:(A)Em síntese.(B)Ao contrário.(C)Por exemplo.(D)Com certeza.(E)Sem problema.

13. No título do texto – Se o olho não vê o bolso não sente –, o verbo destacado tem o mesmo sentido que na frase:(A)Telefonei-lhe para dizer que sentia muito, mas não iria ao cinema com ele.(B)Quando jovens, sentimosque nossa vida é infinita...(C)Durante muito tempo, sentiremos os efeitos provocados pela crise econômica.(D)O místico me disse que sentia a presença dos espíritos a sua volta.(E)O rapaz sentiuque devia apressar-se para não chegar atrasado à reunião.

14) Leia o trecho:Em um novo experimento, os cientistas demonstraram que o simples fato de um indivíduo observar a desigualdadeexistente no grupo induz a comportamentos que aumentam a desigualdade.Assinale a alternativa que reescreve, corretamente, a expressão destacada de acordo com a norma-padrão deemprego e de colocação pronominal.(A)Em um novo experimento, os cientistas demonstraram que o simples fato de um indivíduo observar adesigualdade existente no grupo induz comportamentos que aumentam-na.(B)Em um novo experimento, os cientistas demonstraram que o simples fato de um indivíduo observar adesigualdade existente no grupo induz comportamentos que aumentam-lhe.(C)Em um novo experimento, os cientistas demonstraram que o simples fato de um indivíduo observar adesigualdade existente no grupo induz comportamentos que lhe aumentam.(D)Em um novo experimento, os cientistas demonstraram que o simples fato de um indivíduo observar adesigualdade existente no grupo induz comportamentos que a aumentam.(E)Em um novo experimento, os cientistas demonstraram que o simples fato de um indivíduo observar adesigualdade existente no grupo induz comportamentos que aumentam-la.

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1) D2) E3) C4) D5) B6) A7) E8) A9) C10) B11) E12) A13) C14) D

................................................................................................................................

REDAÇÃO

1. A Prova Escrita (Parte I - objetiva) será avaliada na escala de 0 (zero) a 100 (cem) pontos. Cada questão terá valor

de 02 (dois) pontos, sendo considerado habilitado o candidato que obtiver, no mínimo, 50 (cinquenta) pontos de

acordo com o programa de matérias constante no "ANEXO B".

2. A prova Escrita (Parte II - redação) será avaliada na escala de 0 (zero) a 100 (cem) pontos. Será considerado

habilitado o candidato que obtiver nota igual ou superior a 50 (cinquenta) pontos. Somente serão corrigidas as

redações dos candidatos que obtiverem, no mínimo, 50 (cinquenta) pontos na Parte I (objetiva):

2.1. Na avaliação da Parte II serão examinados três aspectos:

2.1.1. Tema e seu desenvolvimento: considera se o texto do candidato atende ao tema e à tipologia textual

propostos. A fuga completa ao tema proposto ou a não observância da tipologia textual são motivos suficientes para

que a prova não seja objeto de correção em qualquer outro de seus aspectos, atribuindo-lhe nota 0 (zero). No que

diz respeito ao desenvolvimento, verificar-se-á, além da pertinência na elaboração do tema, a capacidade expositiva

do candidato;

2.1.2. Estrutura: consideram-se aqui, conjuntamente, os aspectos de coesão textual (nas frases, períodos e

parágrafos) e de coerência das ideias. Serão considerados aspectos negativos a presença de contradições entre

frases ou parágrafos, a falta de conclusão ou a presença de conclusões não decorrentes do que foi previamente

exposto;

2.1.3. Expressão: exige-se nesse item o domínio da norma padrão da língua. Serão examinados os aspectos

gramaticais como ortografia, morfologia, sintaxe e pontuação. A presença de clichês e frases feitas, e uso

inadequado de vocábulos são ocorrências, em princípio, negativas. A fluência do discurso será avaliada por meio da 5

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competência em expor com clareza e precisão os elementos selecionados para a elaboração de seu texto, de acordo

com o tema proposto:

2.1.3.1. na aferição do critério de correção gramatical, poderão os candidatos valerem-se das normas ortográficas

vigentes antes ou depois daquelas implementadas pelo Decreto Federal nº 6.583, de 29 de setembro de 2008, em

decorrência do período de transição previsto no art. 2º, parágrafo único, da citada norma, que estabeleceu acordo

ortográfico da Língua Portuguesa.

DICAS PARA APRESENTAÇÃO VISUAL DE SUA REDAÇÃO + Preencher corretamente todos os itens do cabeçalho com letra legível.+ Centralizar o título na primeira linha, sem aspas. O título pode apresentar interrogação, desde que o textoresponda à pergunta.+ Fazer parágrafos distando mais ou menos 5 “letras” da sua caligrafia da margem e mantê-los alinhados.+ Não ultrapassar as margens (direita e esquerda) e também não deixar de atingi-las.+ Apresentar letra legível, preferindo a cursiva. Distinguir bem as maiúsculas das minúsculas.+ Nunca exceder o número de linhas pedidas como limites máximos ou mínimos.DICAS QUANTOAO CONTEÚDODE SUAS REDAÇÕES+ Obedecer à estrutura dissertativa: tese, argumentação e conclusão; número de parágrafos suficientes (nomínimo três) para adequação da estrutura.+ Expressar-se em linguagem clara, objetiva e concisa. A linguagem deve refletir o padrão culto da língua.+ Diversificar o vocabulário e evitar repetições; não usar clichês ou frases feitas como “a pureza das crianças”, “asabedoria dos velhos”.+ Utilizar argumentos convincentes, analisados com criticidade: fatos notórios e históricos, conhecimentosgeográficos, cifras aproximadas, informações e aquisições culturais diversas.+ Concluir de forma coerente com a tese e a argumentação. A conclusão deve ser breve, reaproveitando ideiasdiscutidas ao longo do texto.+ idade = deve-se escrever por extenso até o número 10. Do 11 em diante, devem-se usar algarismos. (oito anos,12 anos)+ datas, horas e distâncias sempre em algarismos:10h30min, 12h, 5m, 16m30cm, 3min, 10km ...+ PALAVRAS ESTRANGEIRAS: Preferencialmente devem ser apresentadas entre aspas, a menos que já tenham sidoincorporadas ao idioma oficial............................................................................................................. REDAÇÃO Aspectos estéticos (caligrafia, margem, parágrafo...) Aspectos gramaticais (ortografia, concordância, pontuação...) Aspectos estruturais (Dissertação – Narração – Carta...) Conteúdo (coerência, coesão, ideia central, respeito à proposta, originalidade...)

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