m*n oi?s:e,o cio© interesses do coxximé^oio9 cia, layoara...

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ám 44 - ?&*%£';'¦':¦''¦ '.- *:.V-- ,.;*-:- .''»-.- Terça-feira 5 de Dezembro cu- 1871 A>.MÍ€^' " de ¦KUé**-;.?' F^.nn o^^É^SÍw i-iONDIÇÕES ASSIGNATURA vORT* » «fíCrrHBEO-^ DK HOJV; ATÉ AO FIM DO ANNO 3g000 < Numero avulso 40 réis ;--*M*n ns ¦d3a* 001?ÍDIÇÕBS IÍA ASSIGNATURA DE HOJE ATE FIM DOv AJSfNO. ' 3SG00 ,- r : :; -/>rr . - :*~^^~n Numero avulso 40 réis Oi?s:e,o cio© interesses n 910B0 é propriedade da nma associação do Coxximé^oio9 cia, Layoara e COMPLETA NEUTRALIDADE N§pJTÀ DOS PARTIDOS POLtTlCOb dia l.i:i ¦ia. > Officinas e Redacção Rna dos Ourives i>. 51 Cl EDÍÇÀÔ DE BOJE ii B) ?i f! ir fi AGENCIA DflI GLOBO Dc hoje em diante é nosso «mico agente e representante nia provincia de BUatto-Grosso o Sr. Silverio Cândido Tavares Cardoso plenamente autorisa5o para angariar assignaturas, cobrar o importe dellas e pas- sar os competentes recibos, bem como receber annuncâos ou pu blicações destinadas a nossa fo- Sita. SUMARIO 0 ESTADO 13 SEUS ADORADORES. As PROVÍNCIAS. Exterior (reformas universitárias.) Chronica diária.. A igreja eo estado (artigo do Sr., conselheiro Joaquim Saldanha Ma- rinlio). Marinha imperial. os infalliveis de roma. Tribunaes. Folhetins : -Theatro. e 0 Guarany, romance por Gustave Aimard. O Estado e seus Adoradores Ainda nao tivemos, infelizmente, um governo que em questões econômicas e financeiras se mostrasse na altura das idéas modernas e das exigências de uma sociedade, que progride dia- riamente, embora com lentidão em to- dos os ramos da actividade humana. A influencia do governo se reflecte. em seus delegados e nos empregados, que pela sita posição onde muitas ve zes os collocam o acaso ou o capricho, entendem poder sustentar idéas e prin- e condémnados hoje pelas nos" ^insignificantes e ao alcance de qualquer pessoa de senso. No entanto, entre nós, onde as con- veniencias politicas ou as relações de amizade sao omnipotentes, onde é mi- nistro qualquer mediocridade a quem a fraqueja dos costumes politicos ou as violências policiaes fizeram deputa- do ou senador, se contesta aptidão a quem observa as cousas com atten- çao, para dizer se esta medid*» é con- tra a lei, se aquella reforma é dispen- diosa, se tal commissão é desnecessa- ria ou uma despeza improficua. O resultado desse falso estado de cou- sas é que o descontentamento é geral, a confiança no governo, pertença elle á este ou aquelle partido nenhuma, a nas reformas suecessivas quasi nulla, e a descrença cada vez mais invade as differentes camadas sociaes. O governo promette tudo fazer, mas pouco faz e mal; com isso embaraça a quem quer realmente fazer alguma cousa e pêa completamente a activi- dade do cidadão. Os nossos arsenaes estão cheios de operários: tudo quanto se faz custa sommas fabulosas e no entanto hou- ve, não sabemos bem se um ministro, ou director de um desses arsenaes que sustentou a idéa de se fazer obra para fora, trabalhar-se para os particulares com o flm do estado ganhar dinheiro e fazer concurrencia á industria privada. E' inútil dizer que tao extravagante idéa, reveladora apenas de nao estar o seu autor na altura do cargo que exer- cia, por deficiência de conhecimentos econômicos Je senso pratico, nao foi avante. Transferio-se o governo a uma com- panhia ou a um particular activo e competente a fabrica de ferro de Ypa nema e ver-se-hia como se desen vol- veria no paiz a industria do ferro. Nao precisava para isso estabelecer direitos prohibitivos, bastaria uao era- baraçar o desenvolvimento da indus- de qualquer daquelles objectos nao se to que se confesse que nao teriam, achará muitos em estado de servir, elles obtido as vantagens que alcança- E' tempo de se reagir contra esse fa- ram, se nao estivessem seguros e cer-; tal estado de cousas, o capricho e o erro tos da neutralidade e leal garantia qúe deram neste paiz mais fruetos do lhes offerecia o delegado do governo, que em qualquer outro.que desempenhou plenamente na Ba- Temos pago, caro de mais, a igno- hia o compromisso de honra solemne- rancia, a presumpçao e a falta de pre- mente tomado pelo ministério, videncia dos nossos governos, e dos I Provam-no, além dos resultados co- seus principaes homens de confiauça. i nhecidos, a honrosa declaração, mais é tempo de se tomar outro rumo, i de uma vez feita no órgão liberal, de em que pese aos adoradores do fatal j ter sido esta a eleição mais livre que systema, cujo "objectivo é querer-se a j tem visto a Bahia para uma metade da nacao, nao es- | para a admissão de senhoras e n3 tendendo seus poderes nem o beneficio \ pôde tornal-os obrigatórias; do ensino superior á outra metade, | Faculdades que recusam-se a ma- facto tanto mais sensivel quando é tncula de senhoras:; , ícerto que a instrucção da mulher inte- I Finalmente uma legislação que torne E assim é : Deus absorpçao de tudo pelo—Estado. k^ PJVWINCfAS Babia Escrevem-nos em data de 26 do pas- sado, Tenho anda»io adoentado e por isso deixei por muitos dias de escrever-lhe daudo noticias desta terra. A miaha ultima é de 29 ou 30 do passado, sendo portanto anterior á eleição secundaria. Disse-lhe então qne, apezar de ter maioria no eleitorado o partido ad- verso, considerava eu provável a elei- çao, para a presidência do collegio eleitoral, do conselheiro Dantas de preferencia ao conselheiro Junqueira, candidato conservador, e assim foi. Na eleição do dia seguinte a differença foi ainda mais favorável, não só- mente'ao conselheiro Dantas, como a quasi todos os candidatos liberaes. Foi, porém, depois chegando o re- sultado das eleições do centro, e pouco a pouco foram se afundando e desap- parecendo os candidatos liberaes, res- tando hoje apenas o conselheiro Dan- tas e os Drs. Marcolino e Leão Velloso. Este mesmo não está muito seguro, por isso que, faltando ainda o resultado de cipios falsos >essoas, que se dedicam aos estudos 1 tl.ia? est.ai?elecf ndo disposições coerc econômicos e á investigação dos pro Moinas, que se prendem ao desenvpl* -pimento do trabalho, ao progresso da Industria e á expansão do commercio. A iniciativa individual nãe tem pro- duzido eutre nós, o mesmo que em pai- zes nossos visinhos e de pequenos re- cursos, por causa mui principalmente da legislação mesquinha e tacanha ,,,,. !VnVe é diariamente aperfei- coada pelas falsas idéas de quasi todas as pessoas, que pela sua posição offi- ciai na sociedade, influem no animo do governo directa ou indirectamente. A aristocracia de funecionarios pu- blicos uo Brazil cresce diariamente, e nao sabemos por que fatalidade cida- dãos inteligentes, apenas galgam as poltronas officiaes, esquecem os principios que apregoavam quando simples particulares, e começam apro- clamar as virtudes do Estado, que deve tudo absorver, e tem capacidade para ser mestre, sacerdote, industrial, em- presario de transportes e até negoci- .ante. O funecionario publico no Brazil, pensa ser uma espécie de senhor desta terra; representa o Estado, e como este ina e elle expede diplomas, jul- se aquelle no caso de tudo saber e se irrita quando se exerce a critica, embora essa jamais attinja ás pessoas e só» vise o interesse publico. Se um cidadão na véspera desconhe- cido pelos seus taleutos, ou conhecido de mais por nao se haver precisamente ímmortalisado em alguma posição secundária que tenha exercido, chega com pasmo geral- excedido pelo seu próprio, á uma altura excessiva, parece que delle se apodera a vertigem, imagina que a posição faz o homem e principia a esgrimir contra a consti- tuicao, contra as leis, o direito e não poupa nem o bom senso nem o inte- yesse do paiz. Em principio o brazileiro empregado publico acredita-se infallivel; suppõe mie sabe tudo enega atodos mais com- petencia para julgar das questões me- "folhetim doglobq^ Cl- tivas ou regulamentos cheios de pêas e entraves. Isso, porém, não serve. E' preferivel, segundo o código do funccionalismo, crear-se alli uma re- partição com hierarchia de emprega- dos públicos, cada qual com um titulo mais pomposo e funeções definidas em um regulamento, com que se ameace os subalternos, mas que se não põe em ucao senão nominalmente. exeí enss ga- A industria privada, a iniciativa m- dividual é que geram esses prodígios, que todos admiram em outro? VMZ?S nao tao favorecidos pela—Divina Pro- videncia—como o vasto e rico império sul-americano. Limite-se o estado a seu papel, que conseguirá assim melhorar o nosso systema financeiro. * Precisamos diminuir o numero dos funecionarios pubUcos no Brazil, e augmentar o de cidadãos capazes de tirar meio de vida da sua actividade e do seu trabalho. Trate-se de diffundir o ensino pro- fissional, liberte-se o opperario dos mil vexames que lhe suscitam as au- toridades policiaes, reduzam se as tarifas aduaneiras de modo a se conser- var apenas direitos fiscaes, reforme se a nossa legislação no sentido mais liberal, modifique-se a constituição acabando com direitos concedidos aos naturalisados e fazendo-os brazilei- ros com todos os direitos e deveres, votem-se essas leis necessárias sobre liberdade completados cultos.seculari- sacão dos cemitérios., casamento civil. e teremos a emigração espontânea, que virá dar impulso álavoura,ao commer- cio e à industria. Os meios artificiai nada de bom produzem. 0 Estado pôde construir navios, fan- dir canhões, fabricar locomotivas, isso tudo será, porém, malfeito, muito caro e afinal o prejudicado será sempre o contribuinte, não se adiantará um passo á industria, e quando se precisar tres eollegios mais re:notos com 152 eleitores, e dos quaes um (de 39 elei- tores) é liberal, é possivel que ceda o lugar ao Dr. Leal de Menezes que lhe está inferior apenas em 70 ou 80 votos. Considero, entretanto, mais provável a eleição do candidato liberal, não .-ó pela tolerância reciproca qus têm aqui demonstrado os partidos na presf nte eleição, como porque dizem-me que, de todos os candidatos conservadores o Dr. Leal foi o que menos trabalhou fiando-se de mais na inclusão do seu nome na chapa do partido, —quando aliás cada um dos outros tratava prm- cipalmente dos próprios interesses. pouco se ihe dando os companheiros. E isto não se deu somente entro os cou- servadores : com os liberaes aconteceu queira que seja ella seguida de outras e que não tenhamos mais de registrar os vergonhosos factos do passado, como actas em branco, violências e fraudes de toda a espécie, cercos de igrejas, combates sanguinolentes em que a for- ça armada do governo disputava aos cidadãos, tambem armados em defesa de seus direitos, a posse das urnas ! Tempos bárbaros que, para honra deste paiz, não deviam mfcis reproduzir-se. e que espero não mais se reproduzirão na Bahia ! Se assim acontecer, como espero, o Sr. Silva Nunes nao contará exclusi- vãmente como titulo e padrão de gio- ria da sua administração,a installação do asylo de mendicidade, semente de idéa plantada ha mais de trinta annos, e que elle teve a gloria de converter em realidade e fazer fruetificar, depois de um anno inteiro de esforços e tra- balhos. Foi lançada no dia 16 a pedra, fun- damental do palacete que, na praça de palácio e no lugar antigamente oc- cupado pela casa da Moeda e da Rela- ção, tem de servir para a Thesouraria e outras repartições proviuciaes. Não terminarei sem noticiar-lhe que no domingo 19 teve lug-ar a grande festa de caridade no passeio Publico, dada em beneficio dos pobres do Asylo por diversas senhoras das mais distin- cfcas da nossa sociedade, reunidas em commissões e dirigidas pela Sra. D. Jo- anna da Silva Nunes. Foi uma festa explendida, para a qual concorreu com o seu contigente grande parte da me- lhor população da capital, ali reuuida, e que me consta ter "produzido de sete a oito conto de réis.Disse-me mesmo, um distincto engenheiro estrangeiro, quando acabávamos de ouvir o bello coro da caridnde,de Hossini, executado pela companhia italiana de que fazem] a Escalaaté o mesmo. Se assim nao fosse, teriam elles alcançado completo o terço; mas, ao passo que derrotavam na capital o conselheiro Junqueira, faziam presente, nos diversos eollegios do centro ao candidato e cunhado deste, de cerca de 300 votos, que lhe garantiram um lugar entre os eleitos, eom prejuízo d-j Dr. Zama, um dos mais talentosos e prestimosos candidatos da opposição. Emfim, pode-se dizer terminada esta campanha em que pleitearam os dous partidos com todo o denodo e esforço, conseguindo cada um delles os resul. t-.dus que era possivel alcançar, dadas as circumstancias que se deram : os conservadores divididos, esphacelados, sem chefes nem direGção, e tratando cada qual de si, não podiam regular- mente ter a pretenção de fazer vingar mais que os dous terços restrictos,e ain- da assim com risco;—os liberaes apezar de dirigidos—e muito bem dirigidos— por uma cabeça e vontade, lu- tando com os resultados do com- plet) abandono e abstenção de oito annos, e portanto muito enfraqueci- cidos. Alcançaram, pois, estes excel- lente e inesperado resultado que lhes promette no futuro maiores e mais fe- cuudos se continuarem disciplinados e unidos, fazendo brilhante contraste, com os ódios e dissenções que ora la- tentes, ora a descoberto, lavram entre os seus contrários. E' tambem jus- MBfÊEZêM parte o Lelmi, , «^^.^ ^ a GoJ;tezi que, residindo ha 20 annos no bra- zil eha mais de 9 na Bahia nunca vira n'esie paiz festa tão bella nem de tã») brilhante effoito ! Honra,pois, áBahia, Cüuè não ha idéa grandiosa e fecunda que não encontre effieaz auxilio e forte apoio, e que afinal nao venha a frueti- ficar com grande proveito, uma vez que para isso se appliquem discreta- mente os necessários meios! sagBTroiaaE: i rsiissijiasíii tSIH in Reformas universitárias AS MULHERES MÉDICOS NA INGLATERRA (Continuação) TBBATE O Os argumentos invocados nas me- niorias dirigidas ao primeiro ministro são dignos da prudência e moderação que caracterisam, com a necessidade de progresso, o genio do povo inglez. Observam os professores signatários de uma destas memórias que o fim do bill proposto é reconhecer um direito á universidade, e não impor-lhe uma obrigação; depois do que acerescen- tam elles . « Ao mesmo tampo que os abaixo assignados inspiram-se no que lhes parece ser o sentimento publico, a res- peito dos rigores e da cruel injustiça de que são victimas certas senhoras, bem como do desanimo que seme- lhante proceder incute no sexo em fféràl", sentimento esse tanto mais vivo quanto após a sentença proferida por um tribunal fica á senhoras ímer- dietas de todo o accesso legal a carrei- ra medica no Reino Unido,expenmen- tam elles pezar diverso,mais particular e mais pessoal. E' por ver que as universidades da Eseossia a que elles pertencem mos- tram-se menos universidades do que professam ser, uma vez que existem "ressa consideravelmentf o presente e "no futuro promette interesse mais con- sideravel ainda. Pensam elles, portanto, que ainda quando viesse á questão de educação medica da mulher, a ser resolvida fora da Universidade, uma outra haveria mais geral e urgente a decidir-se : se a Universidade é uma instituição esta- cionaria, ou se não lhe corre* o dever, e é de sua própria essência, como mui bem o indica o seu nome de Universi- dade, prover a todas as necessidades da época, a par e passo que forem ellas apparecendo. Todavia, lhes parecia por ora ex- cessiva qualquer disposição legal que obrigasse a universidade á certas me- didas para o ensino das senhoras, bas- tando que por um acto qualquer lhe fosse desviado o poder de tudo dispor para aquelle fim. Desse modo entraria na competência de qualquer universi- dade que para isso se achava autori- sada.tomar suas disposições de accôrdo com seus próprios methodos, seus re- cursos, e sobretudo de accôrdo com oj numero de requerimentos para a ma- tricula que fossem apresantados. Dahi resultaria que a autoridade da universi- dade não iria além daquelle numero, nao se podendo dar assim o caso de se abrirem aulas que tivessem de ficar vazias; o que é fora de duvida, é que não haveria universidade que não qui- zesse rivalisa:- em honra de sen próprio nome e que as mulheres estudiosas nao encontrariam no futuro mais em- baraços ás suas justas aspirações e es- tariam ao abrigo das injustiças. » Assignaram esta memória 14 pro- fessores da Universidade de Edim- burgo e 8 da de S. André. A de Glas- gow foi a que em toda esta questão mostrou disposições menos favoráveis. Feita -a primeira leitura do òi7Z,Co\v- per Temple sustentou-o com rigor e talento ; a câmara acolheu-o favora- velmente e a sua segunda leitura foi marcada para 24 de Abril. A instâncias, porém, da Universi- dade, que pedio tempo, « pnra exami- nar ainda a questão » foi a discussão adiada, e como sempre acontece que nos últimos mezes das sessões aceu- mulam-se as matérias para discutir, i segunda leitura do bill foi fixa-la para mais tarde, na seguinte sessão. A 3 de Março de 1S75 entrou qova- mente o bill em ordem do día; mas o partido liberal havia muito que per- dera terreno na camara,e após uma di'- cussao em que foi ainda muito applau- dido o Sr. Cowper Temple, foi o bill re- peitado por 194 vo.tos contra 1ÊJI. Fi- caram, portanto, as senhoras legal- mente excluídas das universidades da Eseossia, o que veio prejudicar a quês- tão no resto do Reino-Unido. Mas não se deve por isso suppôr que esteja tudo acabado. íja Inglaterra custam à' madurécer.' as quçá.t<5-*.<* »-~ * a final ^aàüJíftn^.ír: - -> ,ild-s vóhférir-se ás senhoras as honras e os direitos universitários faz parte des- se vasto programma dos liberaes, uma tão grande parte do qual passou para a legislação de 1869—1874, sendo de esperar que o resto não tardará a ser applicado quando estiver conve-1 sciencias nientemente preparada a opinião pu- blica; como é ella que faz as leis, com ella é que se deve e póde-se contar, e vimol-a agitar-se na cidade de Edim- burgo por oceasião do bill. De outro modo passou-se quando os médicos dos hospitaes pretenderam prohibir às senhoras estudantes a en- trada nas salas de clinica, comple- mento necessário do estudo da medi- cina. Sendo esses hospitaes mantidos em parte pela cidade, em parte por donativos espontâneos, intervieram os habitantes e o conselho municipal com sua autoridade para que fossem aber- tas as salas às senhoras nas horas da clinica e a opinião publica incumbio- se de combater o ridículo pretexto de moralidade invocado pelos professo res, quando nessas mesmas salas pe- netravam todos os dias mulheres en- fermeiras que se misturavam com os estudantes de medicina em horas de visita e nas operações. Aqui está agora, em resumo, em que ponto ficou a questão : Em Edimburgo uma escola extra- mural de medicina para as mulheres, que podem freqüentar a clinica dos hospitaes; Em Londres Uma vasta escola de medicina para senhoras, não reconhe- cida pelo governo e prohibição de en- trarem ellas nos hospitaes. Em Londres levanta-se uma grande difficuldade, pois que exigem os estatutos da facul- dade que as alumnas acompanhem as visitas em hospitaes de, pelo menos, cem leitos, e estes estabelecimentos, que são, em Londres, em numero de 13, são todos elles destinados ao ensino masculino. Uma Company of apothecaries que pro- hibe a seus professores o ensino em cursos separados, e uma, lei geral que prohibe que as classes de homens pos- sam tornar-se classes mixtas; Uma universidade que faz estatutos a matricula naquellas faculdades in dispensável para o exercício da me diema; E no entanto nenhuma intenção ex- pressa ou visível do legislador de ex- cluir as senhoras da pratica daquella Semelhante situação não deixará, graças á intervenção da opinião publi- ca, 'de chamar a* attenção do parla- mento. O que ha é que, como dissemos, depois da retirada do Sr. Glad?tone, o progresso inglez como que estacou para dar tempo a que a Inglaterra li- beral «digira as suas conquistas», e a oceasião é por demais inopportuna para se agitar uma questão que inte- ressa a democracia. Apezar de tão vários e sólidos obsta- culos, tudo leva a crer que üma pro- fissão para a qual mostram as senhoras aptidões tão evidentes, nao tardará a ser-lhes autorisada. Tanto mais inva- riavel em seu principio e seus effeitos se mostra a lei de selecção natural, quanto a de selecção arbitraria se es- vae e desloca-se A Foi preciso que se desse um longo concurso de circum- stanciás, actuando todas ellas em um mesmo sentido, para que fossem quasi sempre afastadas as senhoras da pro- fissão medica e cirúrgica. Com effeito nas sociedades com- pletamente barbaras, onde a medicina é toda empirica e limitada ao uso ^dos simples e dos incautos, é que se as mulheres exercel-a. Nesse periodo mesmo de barbarias, se os gregos vedaram a profissão medica ás mulheres, foi por uma circumstan- cia muito particular. Na Grécia a arte medica cresceu á< sombra do templo de Esculapio, tem- pio cujo serviço era feito por homens. Como conta Heredeto, iam os doentes sentar-se nos degràos desse templo, implorando aos transeuntes soecorros e conselhos, delles indagando se ha- viam soffrido "das mesmos males, e com que meios se haviam curado A questão dos costumes, que se quiz j Havia jà'na anterior!apreciado"Shakes- trazer ao debate, nada tem que vêrípeare sob o ponto de vista de poeta com elle ; nem pro nem contra.| philosopho, historiador, grande "pintor Tanto repugna apresentar-se uma j de caracteres è paixões humanas. Não mulher" á cabeceira do leito de um j lhe esquecera os defeitos produzidos homem, quanto um homem á cabecei- j pela grosseria do tempo, pela^faltardè ra do leito de uma mulher, e nenhu-j luzes, pela imperfeição ainda . exisr ma destas situações é uma offensa á j tente da lingua ingleza, pelo gOsto da moral Cumpre, no entanto, reconhecer que em certos casos ha tanta vantagem para o publico ter á sua disposição mulheres médicas, quanta ha em pos- suir facultativos, e todos os dias de- monstram-se os inconvenientes de não haverem aquellas outras. Quando, porém, reclama-se *-=m pro gresso ou uma reforma não se deve ar- gumentar com abusos; pois que delles resentem-se todas as praticas humanas; o ponto em que se deve discutir r no duplo terreno da lei natural e do direi- to. Ora,a lei natural não diz que a mu- lher seja imprópria para o estudo e a pratica da medicina, de cirurgia e de pharmaeia. Exemplo vivo do contrario dão-nos os Estados-Unidos. O Sr. Hippeau, no seu relatório apresentado ao ministro da instrucção publica, dando conta do ensino na- quelle paiz, apresenta os resultad»*>s da experiência que proclamaram em todos os ramos de estudos a igualdade intellectual ingenita do homem e da mulher. Na União grande numero de senhoras exerce a medicina, e muitas com successo immenso. Além de que neste ponto a prudência está, como em tudo, em nada desaproveitar, e em abrir carreira livre ás vocações. E quanto às considerações mais ele- vadas de justiça e de* direito, não andaremos melhor do que citando, ao terminar, as reflexõss de uma revista ingleza, da qual tiramos muitas in- formações, e que como sempre, tomou o partido da liberdade : « O melhor é deixar que a questão se decida por si mesma, em respeito mesmo desse amplo principio de equi- dade applica vel a ambos os sexos, bem como a todas as classes da sociedade : as leis da offerta e procura activarão neste caso como em out;r-*> qualquer, época que ainda guardavá-resaibos idade média. O genio sublime se lhe manifestará todavia nos dramas histo- ricos inglèzes e romanos, que perten- cem á sua idade viril. Agora tratará dos únicos dramas que, não superiores aos históricos, mais- populares porém, e mais universal- mente conhecidos, que lhe têm dada uma reputação incontestada em todo o mundo. Romeo e Julieta exprime o amor na sua bella accepção. E' o hymno da paixão e a elegia das desgraças que ella acarreta, quando domina despoti- camente os corações. E' a apotheose e a pompa fúnebre do amor: lyrico, apaixonado, sentimental, commove- dor, tudo neste drama interessa e ex- tasia. Apenas se avistam Romeo è Ju- lieta amam-se, e amam-se deveras. Bastam os olhos para crearem a paixão. Entregam-se mutuamente a toda a suá força, effusão e arrebatamento, esque- cendo a inimizade de suas familias* o direito dos pais em unil-os, as conve- niencias da sociedade. Casam-se secre- taraente, e, sem se lembrarem de sua falta, não ouvem senão a voz hármo- niosa que lhes vibra no coração. Um insulto de Tibalk, parente de * Julieta,. obriga Romeo a matal-o; é condem- nado ao desterro. A scena dos adeuses dos amantes è tudo o que a poesia sentimental tem inventado de mais apaixonado, terno, arrebatado, sublime. Partido Boineo, o pai de Julieta a quer obrigar a casar com Paris. Frei Lourenco àconselha-a a tomar um narcótico, deixar-se depo- si tar por morta no cemitério, e ahi és- perar que Romeu a venha buscar e a leve para Mantua. Coragem naó falta ao amor, Julieta acceita. Mas o porta- dor enviado por fr. Lourenco não chega a tempo. Romeo, ao ferir-lhe os ouvi- dos a morte de Julieta, corre a Verona, _ se a creação dos melhores médicos não vai ao cemitério, diante do corpo da Os sacerdotes que todos os dias ou- corresponde a uma necessidade real, iimante hftha v«nm-m em/m» Anni„. viam aquellas consultas,acabavam por familiarisar-se com os symptomas das moléstias e com os meios curativos, cujos resultados apreciavam, compu- zeram um código de formulas \ foram depois trans mi ttind») de geração em geração a sua arte empirica, que v io a fazer parte da iniciação, e com os Aò- clepiades tornou-se um verdadeiro pri- vilegio de familia, A pratica da medicina, portanto, pelo láctò de andar ligada ao culto de um deus masculino, foi exclusivamente permittida aos homens na Grécia. Ora os gregos foram os médicos dos romanos, e os romanos, em, tudo, nò^- sos inicia^o.r.es, e fossos! V$\%-.i Além dissq Qj üüst*-— que tiverem I vQg» *»* TOdQ o periodo que se esten- de da renovação do império romano pelo christianismo á renovação da Eu- ropa pela revolução, não concediam as senhoras o accesso á carreira publica., nem á5 profissões liberaes, e muito menos ainda á pratica de uma sciencia que a lingua latina roubara, ao yui- gar, bem como a de todas as outras Foi ha seis annos. Eram quatro ou cinco artistas, que haviam chegado do norte naquelle dia, e iam a contratar-se no Rio Gran- de do Sul., Um jornalista, um enthusiasta da arte. dramática, indo a jantar no hotel onde elles estavam hospedados, pren- deu toda a sua attenção em uma cri- anca formosa e trefega que fazia parte daquelle grupo. Dezeseis annos, semblante móvel, olhar intelligente, voz harmoniosa e vivacidade de gestos, eis b caracte- ristico da interessante menina. Apressaudo o seu jantar, o jorna- lista enthusiasta sahio d'alli e foi ter com o emprezario que dirigia''então o Gymnasio e preparava-se parainaugu- rar o theatro S. Luiz. ²Sabes *? disse-lhe o jornalista. Es- tão ahi de passagem alguns artistas e entre elles uma menina que te convém. ²Porque 1 ²Porque, se não é unia actriz, é sem duvida uma promessa. ²E mora *? ²No hotel Coroa de Ouro. A' noite, quando o jornalista entrou no theatro, encontrou alli a travessa menina. ²Então"? perguntou elle ao empre- 5rí"Ll"'lO« ²Não a vês ahi 1 respondeu este. Após a Morgadinha, foi á scena os Solteirões^, A' terceira representação , tendo adoecido a primeira dama da compa- nhia,' foi a estreiante substituil-a, e deu então todo q relevo ao mais mimoso pa- pel da peça. Esse triumpho alcançado pela novel actriz foi uma affronta para a dama substituida, e aquella teve de pagar o seu arrojo com a rescisão do seu Gon- trato. com tres ensaios, a artista que voltara representa o papel e levanta a peça. Dahi em diante, uma vez ou outra, lhe confiavam este ou aquelle papel, quasi sempre secundário, mas que ella sempre coloria com os acertados ma- tiíses do seu talento. Assim chegou-se até ao século Xix sem que passasse pela idéa de ninguém que por esse modo perdia a pratica da Miedicina aptidões especialissimas, que podiam ser aproveitar'as com muita vantagem para a sociedade em geral, e que ao mesmo tempo privava-se as senhoras de um meio honroso de vida. A sciencia da medicina è sem duyi- da um composto de todas a sciencias naturaes, de forma a não se desprezar o concurso dos sábios de toda a espécie, nem, como diz Proudhon, sahir-se nunca do desse dominio do homem que é o dominio do genio. Mas a arte medica, que é uma arte de applicação, exige além de tudo muito tino,* finura, sensibilidade, de- dicacão extrema, muita ternura, e nisso tudo ninguém: excede a mulher. Os mestres no diagnostico, os gran- des práticos, os médicos que têm sub- jugado a moléstia nao pelos meios physicos, como tambem pelas faculda- des moraes, pela influencia que sabem exercer sobre o espirito de seus doen- tes, têm antes elle? sido homens-mulhe- res; e por mais sábio que possa um ho- mem mostrar-se nos bancos de uma escola, não se pôde ser medico, do mesmo modo que não se pôde ser poeta oulitterato, sem enthusiasmo esem sensibilidade.. Pelo que diz respeito á pr-.tica de cirurgia, olhai bem e tomai as mãos dos mestres da arte; sao mãos feminis, têm toda a macieza e destreza das mãos de uma mulher. E quanto aquella impassibilidade, a toda aquella pre- tendida rudeza profissional de que querem fazer uma honra para os cirur- giões, interrogai-os! Nenhum delles vos dirá que, ainda após longo e longo habito, se tornou insensivel á dôr; ora o sentimento do dever, vémol-o todos os dias e em todas as relações da vida, não domina menos um sexo do que a outro. ii Lin in i —a ÍBMa iinn'11 whiiiu i n.i iii"i i)ii «ii min.nr>' ella desapparecerá por si mesma^ Por emq"uanto, é cçrto, que desejam realis tl-a, rjai** que 1,800 senhoras di- ri^iram uma petição naquelle sentido ao parlamento e como não é uma in- justiça pequena pelo facto de dizer respeito a um peq-wno numero., se uma mu- lher desejar consultar um medico de seu, sexo e dê-se o caso de que uma ou- tra queira ser esse medico, um ter- ceiro não tem o direiro de intervir op- pondo-^e a que se realiz-e aquellQ legi- timo desep. «BtíCürd&ncfo as me»>^n.aVeis palavras de Stuart-Mi^^ 'ne(jam,os formalmente que u,>il porção da humanidade tenha o direito I de deliberar pnr uma ou por outra porção, I ou um individuo por outro individuo, na- quillo que é ou não de sua esphera própria. « A esphera própria de todo o ente humano é a mais alta a que elle pôde' attingir, e não é possivel chegar-se a conhêcel-a a não ser deixando-lhe am- pia e completa liberdade. » Reconhece-se neste modo de fallar a nacao que,por tanto tempo andou na vanguarda do mundo, e terá a honra de ser o berço do povo no qual devia um dia encárnar-se a idéa do direito e da democracia. CHROmC DlAf-UA amante bebe veneno e morre. Ao che- gar fr. Lourenco, e ao acordar Julieta á vida, não pô.de mais viver. Era con— juneta^ a existência de ambos. Julieta precipita-se sobre o cadáver de Romeo, arranca-lhe o punhal e enterra-o no peito. Quanto ao drama de Othelo, n3o é amor, terno, mavioso, como" o de Romeo, sim violento, ralado de ciu- mes. Othelo é o sarraceno que presta serviços militares a Veneza; que con- segue fazer-se amar por Desdemona, e leval-a a abandonar a casa paterna para se casar com elle : Desdemona é um typo admirável como o de Julieta, mas de outra espécie, resignada, amante, obediente, emquanto que Ju- lieta é apaixonada, enthusiasta. Othelo levantar-se-lhe o ciúme no coração a pouco e pouco, que lh"o''infiltra lago, -;eu denominado amigo, e gotta a gotta, paulatinamente aproveitando-se de cir- cumstancias mínimas, arrastado pelo ódio que nutre contra o gênero hu- mano. Assim Desdemona, lago, Othelo são os tres caracteres do drama; a innocencia resignada, a maívadez ex- periente, e o espirito selvagem, sus- ceptivel de illudir-se egovernar-se por outro. Othelo mata Desdemona, e a si', arrependido, como um desses leões da deserto que contra si próprio dirige suas garras, e se vinga de seus crimes. A apreciação do Rei Lear foi igual- mente desenvolvida pelo orador. Nin- guem pintou a loucura, naufrágio da natureza moral, quando as tempesta- Biànisterio «Sa Justãça.— Por de cretos de 30 do mez passado : Foram perdoadas: A Francisco Teixeira de Carvalho a I des da vida a prostram ; ninguém des- pena de quatro mezes e meio de prisão l creveu o isolamento da sociedade, âes- e multa correspondente á metade dol graça horrível, cessação da vida do tempo, imposta pelo juiz municipal do termo de Angra dos Reis, na provincia do Rio de Janeiro, por crime de inju- rias escriptas. A Avelino José Rodrigues, a pena de dous mezes de prisão e multa cor- respondente à metade do tempo, im- posta pelo juiz de direito do 4o dis- trir,to criminal da corte, por crime de injurias verbaes. Foram commutadas : Em prisão perpetua com trabalho, a pena de morte imposta, por crime de homicidio, ao réo escravo Pedro, em virtude de decisão do jury do termo de Vianna, na provincia do Maranhão. Em galés perpétuas, a pena de mor- te imposta aos réos : João, escravo, em virtude de decisão do jury do termo de Itajubà, ua pro- vincia de Minas-Geraes, por crime de homicidio. João Dias, escravo, em virtude de decisão do jury do termo de Laranjei- ras, na provincia de Sergipe, por igual cmme. Gregorio Flores, por sentença do juiz de direito da comarca de S. Borja, na provincia de S. Pedro do Rio-Grande do Sul, por crimes de homicidio e roubo. Conferências lâttersírâas.— Do- míngo, 3, continuou o Sr. conselheiro Pereira da Silva suas conferências lit- térarias na Escola Publica da Gloria. Algumas semanas depois, inaugu- rava-se o theatro novo, e por esta oc- casiao estreava-se a novel artista. Coube-lhe o papel da ingênua Man- quinhas, na Morgadinha de Vai flor. Dando noticia dessa festa, pois que foi uma verdadeira festa aquella repre-. sentacao, os jornaes deixaram quasi oassar desapercebida a artista que se Itftórà. ípeüas um poeta¦. faturo Spromatá<»uehojeévleml»rouse;dela no seu folhetim, dizendo simplesmente e como por demais : E' um gentil taleato'. No entanto o Sr. Pinhe^o Chagas, a tivesse visto desempenhando, Sufelle papel, talvez conhecesse ent*o tpdoómirno com qne o escreveu. , então começava a decadência da arte dramática, e Offenbach esten- dia os seus domínios aos theatros na- cionaes. A artista sacrificada teve de "sub- metter-se ao jugo, e dous annos depois voltou a um theatro sério onde ainda se reverenciava a arte. Nesse theatro énSàiãva-se então uma comedia linda como as sabia escrever apenna de-Theobaldo Ciconi. Era a Filha uniecc. v Na primeira representação d sueces- soda peça perigou, e na segunda o emprezario convenceu-se da sua queda. Adoece, porém, adama que tómárâ & si o papel da protogonista,e com dous dias apenas para estudo, e somente | Om dia representou-se o Fausto. Movera o emprezario a pôl-o em sce- na o earaeter phantastico que esse dra- ma tem e a preferencia que o publico dava então ás visualidades das tra- moias, aos esplendores da scenogra- phia e riquezas da guardatroupa. Não obstanteessa preferencia, o pu- "blico distinguia sempre com enthn- siasticos applausos a artista que des- empenhava o papel da loura Marga- ¦ ^pa ain4a ella quem o fazia. Esse papel, que concentra em si todas as gradações dramáticas, desde a sim- pies ingenuidade até os delírios da loucura, teve sorprendente desempe- nho,. ainda hoje applaudidq ei*g pa^da e desfigurada cópia daquella creação brilhante. - i_ Estava a peça distribuída, e posta em ensaios já, com excepção, porém, do delicado papel de Cecília, tão poe- tica e mimosamente desenhada pelo illustre autor do romance, e repro- duzida inteira e toda no drama pelos autores deste, e no entanto ignora- va-se ainda a quem estava destinado aquelle papel. Por indicação dos. autores, a em- preza contratou a artista única que elles julgavam digna de represental-o, e para quem fôra elle talvez escripto. Era ella essa artista, \ A confiança dos autores foi esplen- didamente correspondida, Infelizmente os nossos theatros, onde poucas vezes uma peça é posta em sce- na a eapricho, más onde quasi Sempre § homem ante-.* de morrer, como o fes Shakespeare.Lear,desprezado por suaè filhas ingratas, refugiado nas brenhíis, louco, Lear,anciao, pai, soberano, ape- nas soecorrido pelo seu bobo, que o não desampara no mundo,parece recu- perar lampejos de razão ao apparecer- lhe Cornelia, a filha que elle exilara, perseguira e deslierdàra, para o pro- teger e soecorrer. Mas a morte de Cor- nelia de novo o precipita no abysmo e na desgraça final. E' a pintura de um» raça inteira de homens, de uma época inteira, de uma nação inteira ; é quasi .uma epopéa. Macbeth é o mais regular e com- pleto drama para a scena. Exprime a ambição. O poeta mostra como um átomo deste sentimento depositado no peito tende a mostrar-se, e depois se desenvolve até domar todas as paixões* curvar o espirito, governar o indivi- duo. Commettido por Macbeth o pri- meiro crime, nao pôde parar, ha de proseguir na carreira: conseguido o throno, precisa segurar-se nelle. O as- sassinato do rei lhe a coroa, as mor- tes de Bauco, da mulher e filhos de Macduff e quantos considera inimiigos lha sustentam na cabeça. Mas os re- morsós ahi estão para* elle e para a mulher que o incitará contra Duncán ; Macbeth matou o somno, Macbeth naò pôde dormir; na posse da còrôa fiao encontra á felicidade;! Lady Macbeth soffre a mesma pena, e scenas de som- Assim, sem mestres, sem Conselho, sem modelos nem exemplos, nem cri- tica, nem justiça, entregue a si, á sua própria observação, muito fizera no pouco que hayia.feito, quando agora se lhe depara oecasião para um triumpho, uma victoria nova. y A sala do S. Luiz estava cheia, Ia-se alli representar a, Morgadinha de Yal flor.- ¦¦¦_¦-¦ ^^Ê íAAí Era uma peça vist#já, vista durante seis annos, e'representada por artistas de nomeada e - de ceBbrado conceito. Porque, pois, se enfdúa a sálai B' qua naquella noite ia dar-se ahi um acontecimento. Ella, aquella trefega criança, qne ha seis- annos ahi mesmo^ naquelle palco, desempenhara,. embQra.hem., o Era um arrojo o commettimento ! O Sr. Pinheiro Chagas, escrevendo: aquelle papel da Morgadinha para a actriz talentosa a quem o offereceu, não o médio pelas provas dadas por ella; encheu-o de difficuldades novas, fazendo delle, não um simples papel dramático, mas uma valente prova definitiva para a sagração de artista. NSo foi um mero preito rendido a um talento victqriado já; foi como 'um ponto ãe exame, uma these a sustentar. O orgulho com^as suas philaucias e desprezós, ,o desdém com os seus aze- dumes, a ironia.com os seus motejos e -displicencias, a fidalguia eom seus preconceitos, Ô amor com os seus trans- portes e embevecitnentoSv a paixão earçíe e segund^rio papõ-l -4a Zòm os seuã exaltamentos tumultuo- cari- if-^r .... por. capricho que ellas se'representam, jMariquinliaa.., ôfisava.; apresentar-se sos, a còm-a aua serenidade, a * . . y..'a,_J^..y..--..'i ¦¦¦iy:y*-y.4' ,~~—„ A^^aá « nonoi i"fi Leonor!dade eom a sua doçura, todoeste Veio depois o Guarany. pouco'ensejo "offerecerâm depois |i in télligente artista para dar largas seu talento, sendo níuitas^veze^f ofcf}- gada, depois representar em'uma noite, e com brilhantismo, um^a.pel altamente dramático," como tios Risos e prantos, a ir, na noite seguinte, figurar entre comparsas ou fazer um princesée mágica, agora fazendo o papel de Leonor Era realmente uma audácia, Pois-nHó'era;? Estavam alli, immbrredouras, as re- miniscencias da Ismenia ; estav%tílli, vivas ainda as lembranças de Éiôiiia Adelaide; estavam alli, quentes e pai- pitantes, outras recordações mais re-;j çènteaA dade eom a sna dqgurà, todo este acer- vo de de^ncontrados sentimentoSjtudo isto alli se encontra* e ide mistura e em transições difficeis, o arrebatamen- to após a mèiguiCe, á gargalíüááa sar- donica a tránsfundir-se em pranto, o insulto junto á humildade. ¦¦:- Tal ó p caracter romântico da per jsonagem. ::'.y'y'y'*-y4 :'^'*'Aw Desempenhar este papel sem lhe quebrar a possivel verdade, sem ma- cular-lhe o~caprichoso colorido é, sem duvida, uma das maiores dificuldades que apresenta a arte. Quem a vence é actriz. Pois sim, ella venceu-a. Se teve senões, ainda nenhuma das que a precederam os deixou de ter; 'sé estas fizeram jus aos,applausos, ella os faz tambem; e entre o grupo das pri- meiras que acordam alli reminiscen- cias, a arte dá-lhe um lugar distincto, um lugar que hão éõ ultimo. E' a par de outros nomes que álli se lêem em lettras luminosas, que se tambem agora o ijj*me de Appollonia.. Conta, pois, o Anqsso theatra mais; uma dama gala dramática. A arte não tem patria; filha, do céo, a sua patria ó a gloria. lio .entanto sentimos sempre justo orgulho quando ao nome da artista que se eleva pode- mos juntar q nome da terra em que nascenios.. ; E ellaé filha da nossa terra* a sua gloria é gloria nossa., , : V .-•¦-¦.-¦ •• ',¦•«!"• Í WmãMmm .»<*<¦-•, :"';"..\. ' ^ -'¦-¦•. y. t '¦'¦¦'¦'¦'¦¦' y " ¦ -'.,'¦*¦ i- *.-¦¦ --- : -.-¦¦, ¦-:' ¦'¦.¦¦ i\y.{ ¦.,'/¦ -,/- *t~"¦ yif.-..'¦ . ¦ - , -• ¦*... ¦-.,'... ¦.¦;¦' ...yy„yy.. ':-*> v-^-'¦';-,-¦ (V<:£'¦'•-¦'. ¦' ¦ .'--r-y; ¦.'--y-'.'- 'AA .'. ¦'-...-.--.' -'"'-¦-'•'...'..¦¦.'. •Cy::..:4:.'-^y.

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Page 1: M*n Oi?s:e,o cio© interesses do Coxximé^oio9 cia, Layoara ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00330.pdf · os infalliveis de roma. Tribunaes. Folhetins : -Theatro. e 0 Guarany,

ám44 -

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Terça-feira 5 de Dezembro cu- 1871 A>.MÍ€^' " de :£ ¦KUé**-;.?' F^.nno^^É^SÍw

i-iONDIÇÕES DÀ ASSIGNATURA

vORT* » «fíCrrHBEO-^

DK HOJV; ATÉ AO FIM DO ANNO 3g000<

Numero avulso 40 réis

;--*M*n ns ¦d3a*

001?ÍDIÇÕBS IÍA ASSIGNATURA

DE HOJE ATE AÓ FIM DOv AJSfNO. ' 3SG00 ,- r : :;-/>rr . - :*~^^~n

Numero avulso 40 réis

Oi?s:e,o cio© interesses

n 910B0 é propriedade da nma associação

do Coxximé^oio9 cia, Layoara e

COMPLETA NEUTRALIDADE N§pJTÀ DOS PARTIDOS POLtTlCOb

dia l.i:i ¦ia.

> Officinas e Redacção — Rna dos Ourives i>. 51

ClEDÍÇÀÔ DE BOJE

ii B) ?i f!ir fi

AGENCIA DflI GLOBODc hoje em diante é nosso

«mico agente e representantenia provincia de BUatto-Grosso o

Sr. Silverio Cândido TavaresCardoso plenamente autorisa5o

para angariar assignaturas,cobrar o importe dellas e pas-sar os competentes recibos, bemcomo receber annuncâos ou publicações destinadas a nossa fo-

Sita.

SUMARIO0 ESTADO 13 SEUS ADORADORES.

As PROVÍNCIAS.

Exterior (reformas universitárias.)

Chronica diária..A igreja eo estado (artigo do Sr.,

conselheiro Joaquim Saldanha Ma-rinlio).

Marinha imperial.os infalliveis de roma.Tribunaes.Folhetins : -Theatro. e 0 Guarany,

romance por Gustave Aimard.

O Estado e seus Adoradores

Ainda nao tivemos, infelizmente, um

governo que em questões econômicas

e financeiras se mostrasse na altura

das idéas modernas e das exigências

de uma sociedade, que progride dia-

riamente, embora com lentidão em to-

dos os ramos da actividade humana.

A influencia do governo se reflecte.

em seus delegados e nos empregados,

que pela sita posição onde muitas ve

zes os collocam o acaso ou o capricho,

entendem poder sustentar idéas e prin-e condémnados hoje pelas

nos" ^insignificantes e ao alcance de

qualquer pessoa de senso.No entanto, entre nós, onde as con-

veniencias politicas ou as relações deamizade sao omnipotentes, onde é mi-nistro qualquer mediocridade a quema fraqueja dos costumes politicos ouas violências policiaes fizeram deputa-do ou senador, se contesta aptidão a

quem observa as cousas com atten-

çao, para dizer se esta medid*» é con-tra a lei, se aquella reforma é dispen-diosa, se tal commissão é desnecessa-ria ou uma despeza improficua.

O resultado desse falso estado de cou-sas é que o descontentamento é geral,a confiança no governo, pertença elle áeste ou aquelle partido nenhuma, a fénas reformas suecessivas quasi nulla, ea descrença cada vez mais invade asdifferentes camadas sociaes.

O governo promette tudo fazer, mas

pouco faz e mal; com isso embaraça a

quem quer realmente fazer alguma

cousa e pêa completamente a activi-

dade do cidadão.Os nossos arsenaes estão cheios de

operários: tudo quanto lá se faz custa

sommas fabulosas e no entanto já hou-

ve, não sabemos bem se um ministro,ou director de um desses arsenaes quesustentou a idéa de se fazer obra parafora, trabalhar-se para os particularescom o flm do estado ganhar dinheiro e

fazer concurrencia á industria privada.E' inútil dizer que tao extravagante

idéa, reveladora apenas de nao estar o

seu autor na altura do cargo que exer-

cia, por deficiência de conhecimentoseconômicos

Je senso pratico, nao foi

avante.Transferio-se o governo a uma com-

panhia ou a um particular activo e

competente a fabrica de ferro de Ypa

nema e ver-se-hia como se desen vol-

veria no paiz a industria do ferro.Nao precisava para isso estabelecer

direitos prohibitivos, bastaria uao era-

baraçar o desenvolvimento da indus-

de qualquer daquelles objectos nao se to que se confesse que nao teriam,

achará muitos em estado de servir, elles obtido as vantagens que alcança-

E' tempo de se reagir contra esse fa- ram, se nao estivessem seguros e cer-;

tal estado de cousas, o capricho e o erro tos da neutralidade e leal garantia qúe

já deram neste paiz mais fruetos do lhes offerecia o delegado do governo,

que em qualquer outro. que desempenhou plenamente na Ba-

Temos pago, caro de mais, a igno- hia o compromisso de honra solemne-

rancia, a presumpçao e a falta de pre- mente tomado pelo ministério,

videncia dos nossos governos, e dos I Provam-no, além dos resultados co-

seus principaes homens de confiauça. i nhecidos, a honrosa declaração, maisJá é tempo de se tomar outro rumo, i de uma vez feita no órgão liberal, de

em que pese aos adoradores do fatal j ter sido esta a eleição mais livre quesystema, cujo "objectivo é querer-se a j tem visto a Bahia

para uma metade da nacao, nao es- | para a admissão de senhoras e n3tendendo seus poderes nem o beneficio \ pôde tornal-os obrigatórias;do ensino superior á outra metade, | Faculdades que recusam-se a ma-facto tanto mais sensivel quando é • tncula de senhoras:; ,

ícerto que a instrucção da mulher inte- I Finalmente uma legislação que torne

E assim é : Deus

absorpçao de tudo pelo—Estado.

k^ PJVWINCfASBabia

Escrevem-nos em data de 26 do pas-sado,

Tenho anda»io adoentado e por issodeixei por muitos dias de escrever-lhedaudo noticias desta terra. A miahaultima é de 29 ou 30 do passado, sendo

portanto anterior á eleição secundaria.Disse-lhe então qne, apezar de ter

maioria no eleitorado o partido ad-verso, considerava eu provável a elei-

çao, para a presidência do collegioeleitoral, do conselheiro Dantas de

preferencia ao conselheiro Junqueira,candidato conservador, e assim foi.Na eleição do dia seguinte a differençafoi ainda mais favorável, não já só-mente'ao conselheiro Dantas, como a

quasi todos os candidatos liberaes.Foi, porém, depois chegando o re-

sultado das eleições do centro, e poucoa pouco foram se afundando e desap-parecendo os candidatos liberaes, res-tando hoje apenas o conselheiro Dan-tas e os Drs. Marcolino e Leão Velloso.Este mesmo não está muito seguro, porisso que, faltando ainda o resultado de

cipios falsos>essoas, que se dedicam aos estudos 1 tl.ia? est.ai?elecf ndo disposições coerc

econômicos e á investigação dos proMoinas, que se prendem ao desenvpl*-pimento do trabalho, ao progresso da

Industria e á expansão do commercio.

A iniciativa individual nãe tem pro-

duzido eutre nós, o mesmo que em pai-

zes nossos visinhos e de pequenos re-

cursos, por causa mui principalmenteda legislação mesquinha e tacanha

,,,,. !VnVe é diariamente aperfei-

coada pelas falsas idéas de quasi todas

as pessoas, que pela sua posição offi-

ciai na sociedade, influem no animo

do governo directa ou indirectamente.

A aristocracia de funecionarios pu-

blicos uo Brazil cresce diariamente, e

nao sabemos por que fatalidade cida-

dãos inteligentes, apenas galgam

as poltronas officiaes, esquecem os

principios que apregoavam quando

simples particulares, e começam apro-

clamar as virtudes do Estado, que deve

tudo absorver, e tem capacidade para

ser mestre, sacerdote, industrial, em-

presario de transportes e até negoci-

.ante.O funecionario publico no Brazil,

pensa ser uma espécie de senhor desta

terra; representa o Estado, e como este

ina e só elle expede diplomas, jul-se aquelle no caso de tudo saber e

se irrita quando se exerce a critica,

embora essa jamais attinja ás pessoase só» vise o interesse publico.

Se um cidadão na véspera desconhe-

cido pelos seus taleutos, ou conhecido

de mais por nao se haver precisamenteímmortalisado em alguma posição

secundária que tenha exercido, chega

com pasmo geral- só excedido pelo

seu próprio, á uma altura excessiva,

parece que delle se apodera a vertigem,

imagina que a posição faz o homem e

principia a esgrimir contra a consti-

tuicao, contra as leis, o direito e não

poupa nem o bom senso nem o inte-

yesse do paiz.Em principio o brazileiro empregado

publico acredita-se infallivel; suppõe

mie sabe tudo enega atodos mais com-

petencia para julgar das questões me-

"folhetim doglobq^

Cl-

tivas ou regulamentos cheios de pêase entraves.

Isso, porém, não serve.E' preferivel, segundo o código do

funccionalismo, crear-se alli uma re-

partição com hierarchia de emprega-dos públicos, cada qual com um titulo

mais pomposo e funeções definidas em

um regulamento, com que se ameace

os subalternos, mas que se não põe em

ucao senão nominalmente.exeí

enssga-

A industria privada, a iniciativa m-

dividual é que geram esses prodígios,

que todos admiram em outro? VMZ?S

nao tao favorecidos pela—Divina Pro-

videncia—como o vasto e rico império

sul-americano.Limite-se o estado a seu papel, que

conseguirá assim melhorar o nosso

systema financeiro.* Precisamos diminuir o numero dos

funecionarios pubUcos no Brazil, e

augmentar o de cidadãos capazes de

tirar meio de vida da sua actividade

e do seu trabalho.

Trate-se de diffundir o ensino pro-

fissional, liberte-se o opperario dos

mil vexames que lhe suscitam as au-

toridades policiaes, reduzam se as

tarifas aduaneiras de modo a se conser-

var apenas direitos fiscaes, reforme se

a nossa legislação no sentido mais

liberal, modifique-se a constituição

acabando com direitos concedidos aos

naturalisados e fazendo-os brazilei-

ros com todos os direitos e deveres,

votem-se essas leis necessárias sobre

liberdade completados cultos.seculari-

sacão dos cemitérios., casamento civil.

e teremos a emigração espontânea, que

virá dar impulso álavoura,ao commer-

cio e à industria.

Os meios artificiai nada de bom

produzem.0 Estado pôde construir navios, fan-

dir canhões, fabricar locomotivas, isso

tudo será, porém, malfeito, muito caro

e afinal o prejudicado será sempre o

contribuinte, não se adiantará um

passo á industria, e quando se precisar

tres eollegios mais re:notos com 152eleitores, e dos quaes um só (de 39 elei-tores) é liberal, é possivel que ceda olugar ao Dr. Leal de Menezes que lheestá inferior apenas em 70 ou 80 votos.

Considero, entretanto, mais provávela eleição do candidato liberal, não .-ó

pela tolerância reciproca qus têm aquidemonstrado os partidos na presf nteeleição, como porque dizem-me que,de todos os candidatos conservadoreso Dr. Leal foi o que menos trabalhoufiando-se de mais na inclusão do seunome na chapa do partido, —quandoaliás cada um dos outros tratava prm-cipalmente dos próprios interesses.

pouco se ihe dando os companheiros.E isto não se deu somente entro os cou-servadores : com os liberaes aconteceu

queira que seja ella seguida de outrase que não tenhamos mais de registraros vergonhosos factos do passado, comoactas em branco, violências e fraudesde toda a espécie, cercos de igrejas,combates sanguinolentes em que a for-

ça armada do governo disputava aoscidadãos, tambem armados em defesade seus direitos, a posse das urnas !Tempos bárbaros que, para honra deste

paiz, não deviam mfcis reproduzir-se.e que espero não mais se reproduzirãona Bahia !

Se assim acontecer, como espero, oSr. Silva Nunes nao contará exclusi-vãmente como titulo e padrão de gio-ria da sua administração,a installaçãodo asylo de mendicidade, semente deidéa plantada ha mais de trinta annos,e que elle teve a gloria de converterem realidade e fazer fruetificar, depoisde um anno inteiro de esforços e tra-balhos.

Foi lançada no dia 16 a pedra, fun-damental do palacete que, na praçade palácio e no lugar antigamente oc-cupado pela casa da Moeda e da Rela-

ção, tem de servir para a Thesourariae outras repartições proviuciaes.

Não terminarei sem noticiar-lhe queno domingo 19 teve lug-ar a grandefesta de caridade no passeio Publico,dada em beneficio dos pobres do Asylo

por diversas senhoras das mais distin-

cfcas da nossa sociedade, reunidas emcommissões e dirigidas pela Sra. D. Jo-

anna da Silva Nunes. Foi uma festaexplendida, para a qual concorreu como seu contigente grande parte da me-lhor população da capital, ali reuuida,e que me consta ter

"produzido de setea oito conto de réis.Disse-me lá mesmo,

um distincto engenheiro estrangeiro,

quando acabávamos de ouvir o bello

coro da caridnde,de Hossini, executado

pela companhia italiana de que fazem]a Escalaaté

o mesmo.Se assim nao fosse, teriam elles

alcançado completo o terço; mas, aopasso que derrotavam na capital oconselheiro Junqueira, faziam presente,nos diversos eollegios do centro aocandidato e cunhado deste, de cercade 300 votos, que lhe garantiram umlugar entre os eleitos, eom prejuízo d-jDr. Zama, um dos mais talentosos eprestimosos candidatos da opposição.

Emfim, pode-se dizer terminada estacampanha em que pleitearam os dous

partidos com todo o denodo e esforço,conseguindo cada um delles os resul.t-.dus que era possivel alcançar, dadasas circumstancias que se deram : os

conservadores divididos, esphacelados,sem chefes nem direGção, e tratandocada qual de si, não podiam regular-mente ter a pretenção de fazer vingarmais que os dous terços restrictos,e ain-da assim com risco;—os liberaes apezarde dirigidos—e muito bem dirigidos—

por uma só cabeça e vontade, lu-tando com os resultados do com-

plet) abandono e abstenção de oitoannos, e portanto muito enfraqueci-cidos. Alcançaram, pois, estes excel-

lente e inesperado resultado que lhes

promette no futuro maiores e mais fe-

cuudos se continuarem disciplinados eunidos, fazendo brilhante contraste,com os ódios e dissenções que ora la-tentes, ora a descoberto, lavram entreos seus contrários. E' tambem jus-

MBfÊEZêM

parte o Lelmi, , «^^.^ ^ a GoJ;tezi— que, residindo ha 20 annos no bra-zil eha mais de 9 na Bahia nunca viran'esie paiz festa tão bella nem de tã»)brilhante effoito ! Honra,pois, áBahia,Cüuè não ha idéa grandiosa e fecunda

que não encontre effieaz auxilio e forteapoio, e que afinal nao venha a frueti-ficar com grande proveito, uma vez

que para isso se appliquem discreta-mente os necessários meios!

sagBTroiaaE: i rsiissijiasíii

tSIHin

Reformas universitárias

AS MULHERES MÉDICOS NA INGLATERRA

(Continuação)

TBBATEO

Os argumentos invocados nas me-niorias dirigidas ao primeiro ministrosão dignos da prudência e moderaçãoque caracterisam, com a necessidadede progresso, o genio do povo inglez.

Observam os professores signatáriosde uma destas memórias que o fim dobill proposto é reconhecer um direito áuniversidade, e não impor-lhe umaobrigação; depois do que acerescen-tam elles .

« Ao mesmo tampo que os abaixoassignados inspiram-se no que lhesparece ser o sentimento publico, a res-peito dos rigores e da cruel injustiçade que são victimas certas senhoras,bem como do desanimo que seme-lhante proceder incute no sexo emfféràl", sentimento esse tanto mais vivoquanto após a sentença já proferidapor um tribunal fica á senhoras ímer-dietas de todo o accesso legal a carrei-ra medica no Reino Unido,expenmen-tam elles pezar diverso,mais particulare mais pessoal.

E' por ver que as universidades daEseossia a que elles pertencem mos-tram-se menos universidades do queprofessam ser, uma vez que só existem

"ressa consideravelmentf o presente e"no futuro promette interesse mais con-

sideravel ainda.Pensam elles, portanto, que ainda

quando viesse á questão de educaçãomedica da mulher, a ser resolvida forada Universidade, uma outra haveriamais geral e urgente a decidir-se : se aUniversidade é uma instituição esta-cionaria, ou se não lhe corre* o dever,e é de sua própria essência, como muibem o indica o seu nome de Universi-dade, prover a todas as necessidadesda época, a par e passo que forem ellasapparecendo.

Todavia, lhes parecia por ora ex-cessiva qualquer disposição legal queobrigasse a universidade á certas me-didas para o ensino das senhoras, bas-tando que por um acto qualquer lhefosse desviado o poder de tudo disporpara aquelle fim. Desse modo entrariana competência de qualquer universi-dade que para isso se achava autori-sada.tomar suas disposições de accôrdocom seus próprios methodos, seus re-cursos, e sobretudo de accôrdo com ojnumero de requerimentos para a ma-tricula que fossem apresantados. Dahiresultaria que a autoridade da universi-dade não iria além daquelle numero,nao se podendo dar assim o caso de seabrirem aulas que tivessem de ficarvazias; o que é fora de duvida, é quenão haveria universidade que não qui-zesse rivalisa:- em honra de sen próprionome e que as mulheres estudiosasnao encontrariam no futuro mais em-baraços ás suas justas aspirações e es-tariam ao abrigo das injustiças. »

Assignaram esta memória 14 pro-fessores da Universidade de Edim-burgo e 8 da de S. André. A de Glas-gow foi a que em toda esta questãomostrou disposições menos favoráveis.

Feita -a primeira leitura do òi7Z,Co\v-per Temple sustentou-o com rigor etalento ; a câmara acolheu-o favora-velmente e a sua segunda leitura foimarcada para 24 de Abril.

A instâncias, porém, da Universi-dade, que pedio tempo, « pnra exami-nar ainda a questão » foi a discussãoadiada, e como sempre acontece quenos últimos mezes das sessões aceu-mulam-se as matérias para discutir,i segunda leitura do bill foi fixa-lapara mais tarde, na seguinte sessão.

A 3 de Março de 1S75 entrou qova-mente o bill em ordem do día; mas jáo partido liberal havia muito que per-dera terreno na camara,e após uma di'-cussao em que foi ainda muito applau-dido o Sr. Cowper Temple, foi o bill re-peitado por 194 vo.tos contra 1ÊJI. Fi-caram, portanto, as senhoras legal-mente excluídas das universidades daEseossia, o que veio prejudicar a quês-tão no resto do Reino-Unido.

Mas não se deve por isso suppôr queesteja tudo acabado. íja Inglaterracustam à' madurécer.' as quçá.t<5-*.<* »-~ *

a final ^aàüJíftn^.ír: - -> ,ild-s

vóhférir-se ás senhoras as honras eos direitos universitários faz parte des-se vasto programma dos liberaes, umatão grande parte do qual já passoupara a legislação de 1869—1874, sendode esperar que o resto não tardará aser applicado quando estiver conve-1 scienciasnientemente preparada a opinião pu-blica; como é ella que faz as leis, comella é que se deve e póde-se contar, ejá vimol-a agitar-se na cidade de Edim-burgo por oceasião do bill.

De outro modo passou-se quando osmédicos dos hospitaes pretenderamprohibir às senhoras estudantes a en-trada nas salas de clinica, comple-mento necessário do estudo da medi-cina. Sendo esses hospitaes mantidosem parte pela cidade, em parte pordonativos espontâneos, intervieram oshabitantes e o conselho municipal comsua autoridade para que fossem aber-tas as salas às senhoras nas horas daclinica e a opinião publica incumbio-se de combater o ridículo pretexto demoralidade invocado pelos professores, quando nessas mesmas salas pe-netravam todos os dias mulheres en-fermeiras que se misturavam com osestudantes de medicina em horas devisita e nas operações.

Aqui está agora, em resumo, em queponto ficou a questão :

Em Edimburgo uma escola extra-mural de medicina para as mulheres,que podem freqüentar a clinica doshospitaes;

Em Londres Uma vasta escola demedicina para senhoras, não reconhe-cida pelo governo e prohibição de en-trarem ellas nos hospitaes. Em Londreslevanta-se uma grande difficuldade,pois que exigem os estatutos da facul-dade que as alumnas acompanhem asvisitas em hospitaes de, pelo menos,cem leitos, e estes estabelecimentos,que são, em Londres, em numero de 13,são todos elles destinados ao ensinomasculino.

Uma Company of apothecaries que pro-hibe a seus professores o ensino emcursos separados, e uma, lei geral queprohibe que as classes de homens pos-sam tornar-se classes mixtas;

Uma universidade que faz estatutos

a matricula naquellas faculdades indispensável para o exercício da mediema;

E no entanto nenhuma intenção ex-pressa ou visível do legislador de ex-cluir as senhoras da pratica daquella

Semelhante situação não deixará,graças á intervenção da opinião publi-ca,

'de chamar a* attenção do parla-

mento.O que ha é que, como jà dissemos,

depois da retirada do Sr. Glad?tone, oprogresso inglez como que estacoupara dar tempo a que a Inglaterra li-beral «digira as suas conquistas», e aoceasião é por demais inopportunapara se agitar uma questão que inte-ressa a democracia.

Apezar de tão vários e sólidos obsta-culos, tudo leva a crer que üma pro-fissão para a qual mostram as senhorasaptidões tão evidentes, nao tardará aser-lhes autorisada. Tanto mais inva-riavel em seu principio e seus effeitosse mostra a lei de selecção natural,quanto a de selecção arbitraria se es-vae e desloca-se A Foi preciso que sedesse um longo concurso de circum-stanciás, actuando todas ellas em ummesmo sentido, para que fossem quasisempre afastadas as senhoras da pro-fissão medica e cirúrgica.

Com effeito só nas sociedades com-pletamente barbaras, onde a medicinaé toda empirica e limitada ao uso ^dossimples e dos incautos, é que se vê asmulheres exercel-a.

Nesse periodo mesmo de barbarias, seos gregos vedaram a profissão medicaás mulheres, foi por uma circumstan-cia muito particular.

Na Grécia a arte medica cresceu á<sombra do templo de Esculapio, tem-pio cujo serviço era feito por homens.Como conta Heredeto, iam os doentessentar-se nos degràos desse templo,implorando aos transeuntes soecorrose conselhos, delles indagando se jà ha-viam soffrido

"das mesmos males, e

com que meios se haviam curado

A questão dos costumes, que se quiz j Havia jà'na anterior!apreciado"Shakes-trazer ao debate, nada tem que vêrípeare sob o ponto de vista de poetacom elle ; nem pro nem contra. | philosopho, historiador, grande

"pintor

Tanto repugna apresentar-se uma j de caracteres è paixões humanas. Nãomulher" á cabeceira do leito de um j lhe esquecera os defeitos produzidoshomem, quanto um homem á cabecei- j pela grosseria do tempo, pela^faltardèra do leito de uma mulher, e nenhu-j luzes, pela imperfeição ainda . exisrma destas situações é uma offensa á j tente da lingua ingleza, pelo gOsto damoral

Cumpre, no entanto, reconhecer queem certos casos ha tanta vantagempara o publico ter á sua disposiçãomulheres médicas, quanta ha em pos-suir facultativos, e todos os dias de-monstram-se os inconvenientes de nãohaverem aquellas outras.

Quando, porém, reclama-se *-=m progresso ou uma reforma não se deve ar-gumentar com abusos; pois que dellesresentem-se todas as praticas humanas;o ponto em que se deve discutir r noduplo terreno da lei natural e do direi-to. Ora,a lei natural não diz que a mu-lher seja imprópria para o estudo e apratica da medicina, de cirurgia e depharmaeia.

Exemplo vivo do contrario dão-nosos Estados-Unidos.

O Sr. Hippeau, no seu relatórioapresentado ao ministro da instrucçãopublica, dando conta do ensino na-quelle paiz, apresenta os resultad»*>sda experiência que proclamaram emtodos os ramos de estudos a igualdadeintellectual ingenita do homem e damulher. Na União grande numero desenhoras exerce a medicina, e muitascom successo immenso. Além de queneste ponto a prudência está, como emtudo, em nada desaproveitar, e emabrir carreira livre ás vocações.

E quanto às considerações mais ele-vadas de justiça e de* direito, nãoandaremos melhor do que citando, aoterminar, as reflexõss de uma revistaingleza, da qual tiramos muitas in-formações, e que como sempre, tomouo partido da liberdade :

« O melhor é deixar que a questãose decida por si mesma, em respeitomesmo desse amplo principio de equi-dade applica vel a ambos os sexos, bemcomo a todas as classes da sociedade :as leis da offerta e procura activarãoneste caso como em out;r-*> qualquer,

época que ainda guardavá-resaibos dáidade média. O genio sublime se lhemanifestará todavia nos dramas histo-ricos inglèzes e romanos, que perten-cem á sua idade viril.

Agora tratará dos únicos dramasque, não superiores aos históricos, mais-populares porém, e mais universal-mente conhecidos, que lhe têm dadauma reputação incontestada em todoo mundo.

Romeo e Julieta exprime o amor nasua bella accepção. E' o hymno dapaixão e a elegia das desgraças queella acarreta, quando domina despoti-camente os corações. E' a apotheose ea pompa fúnebre do amor: lyrico,apaixonado, sentimental, commove-dor, tudo neste drama interessa e ex-tasia. Apenas se avistam Romeo è Ju-lieta amam-se, e amam-se deveras.Bastam os olhos para crearem a paixão.Entregam-se mutuamente a toda a suáforça, effusão e arrebatamento, esque-cendo a inimizade de suas familias* odireito dos pais em unil-os, as conve-niencias da sociedade. Casam-se secre-taraente, e, sem se lembrarem de suafalta, não ouvem senão a voz hármo-niosa que lhes vibra no coração. Uminsulto de Tibalk, parente de

* Julieta,.

obriga Romeo a matal-o; é condem-nado ao desterro.

A scena dos adeuses dos amantes ètudo o que a poesia sentimental teminventado de mais apaixonado, terno,arrebatado, sublime. Partido Boineo, opai de Julieta a quer obrigar a casarcom Paris. Frei Lourenco àconselha-aa tomar um narcótico, deixar-se depo-si tar por morta no cemitério, e ahi és-perar que Romeu a venha buscar e aleve para Mantua. Coragem naó faltaao amor, Julieta acceita. Mas o porta-dor enviado por fr. Lourenco não chegaa tempo. Romeo, ao ferir-lhe os ouvi-dos a morte de Julieta, corre a Verona,

_ se a creação dos melhores médicos não vai ao cemitério, diante do corpo daOs sacerdotes que todos os dias ou- corresponde a uma necessidade real, iimante hftha v«nm-m em/m» Anni„.

viam aquellas consultas,acabavam porfamiliarisar-se com os symptomas dasmoléstias e com os meios curativos,cujos resultados apreciavam, compu-zeram um código de formulas \ foramdepois trans mi ttind») de geração emgeração a sua arte empirica, que v ioa fazer parte da iniciação, e com os Aò-clepiades tornou-se um verdadeiro pri-vilegio de familia,

A pratica da medicina, portanto,pelo láctò de andar ligada ao culto deum deus masculino, foi exclusivamentepermittida aos homens na Grécia.

Ora os gregos foram os médicos dosromanos, e os romanos, em, tudo, nò^-sos inicia^o.r.es, e fossos! V$\%-. i

Além dissq Qj üüst*-— que tiverem IvQg» *»*

TOdQ o periodo que se esten-de da renovação do império romanopelo christianismo á renovação da Eu-ropa pela revolução, não concediam assenhoras o accesso á carreira publica.,nem á5 profissões liberaes, e muitomenos ainda á pratica de uma scienciaque a lingua latina roubara, ao yui-gar, bem como a de todas as outras

Foi ha seis annos.Eram quatro ou cinco artistas, que

haviam chegado do norte naquelle

dia, e iam a contratar-se no Rio Gran-

de do Sul. ,Um jornalista, um enthusiasta da

arte. dramática, indo a jantar no hotel

onde elles estavam hospedados, pren-

deu toda a sua attenção em uma cri-

anca formosa e trefega que fazia partedaquelle grupo.

Dezeseis annos, semblante móvel,

olhar intelligente, voz harmoniosa e

vivacidade de gestos, eis b caracte-

ristico da interessante menina.Apressaudo o seu jantar, o jorna-

lista enthusiasta sahio d'alli e foi ter

com o emprezario que dirigia''então o

Gymnasio e preparava-se parainaugu-rar o theatro S. Luiz.

Sabes *? disse-lhe o jornalista. Es-

tão ahi de passagem alguns artistas e

entre elles uma menina que te convém.Porque 1

Porque, se não é jà unia actriz,

é sem duvida uma promessa.E mora *?

No hotel Coroa de Ouro.

A' noite, quando o jornalista entrou

no theatro, encontrou alli a travessa

menina.Então"? perguntou elle ao empre-

5rí"Ll"'lO«Não a vês ahi 1 respondeu este.

Após a Morgadinha, foi á scena osSolteirões^,

A' terceira representação , tendoadoecido a primeira dama da compa-nhia,' foi a estreiante substituil-a, e deu

então todo q relevo ao mais mimoso pa-

pel da peça.Esse triumpho alcançado pela novel

actriz foi uma affronta para a dama

substituida, e aquella teve de pagar o

seu arrojo com a rescisão do seu Gon-

trato.

com tres ensaios, a artista que voltara

representa o papel e levanta a peça.Dahi em diante, uma vez ou outra,

lá lhe confiavam este ou aquelle papel,

quasi sempre secundário, mas que ella

sempre coloria com os acertados ma-

tiíses do seu talento.

Assim chegou-se até ao século Xixsem que passasse pela idéa de ninguémque por esse modo perdia a pratica daMiedicina aptidões especialissimas, quepodiam ser aproveitar'as com muitavantagem para a sociedade em geral,e que ao mesmo tempo privava-se assenhoras de um meio honroso de vida.

A sciencia da medicina è sem duyi-da um composto de todas a scienciasnaturaes, de forma a não se desprezar oconcurso dos sábios de toda a espécie,nem, como diz Proudhon, sahir-senunca do desse dominio do homem queé o dominio do genio.

Mas a arte medica, que é uma artede applicação, exige além de tudomuito tino,* finura, sensibilidade, de-dicacão extrema, muita ternura, enisso tudo ninguém: excede a mulher.

Os mestres no diagnostico, os gran-des práticos, os médicos que têm sub-jugado a moléstia nao só pelos meiosphysicos, como tambem pelas faculda-des moraes, pela influencia que sabemexercer sobre o espirito de seus doen-tes, têm antes elle? sido homens-mulhe-res; e por mais sábio que possa um ho-mem mostrar-se nos bancos de umaescola, não se pôde ser medico, domesmo modo que não se pôde ser poetaoulitterato, sem enthusiasmo esemsensibilidade. .

Pelo que diz respeito á pr-.tica decirurgia, olhai bem e tomai as mãosdos mestres da arte; sao mãos feminis,têm toda a macieza e destreza dasmãos de uma mulher. E quanto aquellaimpassibilidade, a toda aquella pre-tendida rudeza profissional de quequerem fazer uma honra para os cirur-giões, interrogai-os! Nenhum dellesvos dirá que, ainda após longo e longohabito, se tornou insensivel á dôr;ora o sentimento do dever, vémol-otodos os dias e em todas as relações davida, não domina menos um sexo doque a outro.ii in in i —a ÍBMa iinn'11 whiiiu i n.i iii"i i)ii «ii min.nr>'

ella desapparecerá por si mesma^Por emq"uanto, é cçrto, que desejam

realis tl-a, rjai** que 1,800 senhoras di-ri^iram uma petição naquelle sentidoao parlamento e como não é uma in-justiça pequena pelo facto de dizer respeitoa um peq-wno numero., se uma só mu-lher desejar consultar um medico deseu, sexo e dê-se o caso de que uma ou-tra queira ser esse medico, um ter-ceiro não tem o direiro de intervir op-pondo-^e a que se realiz-e aquellQ legi-timo desep.

«BtíCürd&ncfo as me»>^n.aVeis palavrasde Stuart-Mi^^ 'ne(jam,os formalmente que

u,>il porção da humanidade tenha o direitoI de deliberar pnr uma ou por outra porção,I ou um individuo por outro individuo, na-

quillo que é ou não de sua esphera própria.« A esphera própria de todo o ente

humano é a mais alta a que elle pôde'attingir, e não é possivel chegar-se aconhêcel-a a não ser deixando-lhe am-pia e completa liberdade. »

Reconhece-se neste modo de fallar anacao que,por tanto tempo andou navanguarda do mundo, e terá a honrade ser o berço do povo no qual deviaum dia encárnar-se a idéa do direito eda democracia.

CHROmCÂ DlAf-UA

amante bebe veneno e morre. Ao che-gar fr. Lourenco, e ao acordar Julietaá vida, não pô.de mais viver. Era con—juneta^ a existência de ambos. Julietaprecipita-se sobre o cadáver de Romeo,arranca-lhe o punhal e enterra-o nopeito.

Quanto ao drama de Othelo, n3o éamor, terno, mavioso, como" o deRomeo, sim violento, ralado de ciu-mes. Othelo é o sarraceno que prestaserviços militares a Veneza; que con-segue fazer-se amar por Desdemona, eleval-a a abandonar a casa paternapara se casar com elle : Desdemona éum typo admirável como o de Julieta,mas de outra espécie, resignada,amante, obediente, emquanto que Ju-lieta é apaixonada, enthusiasta. Othelovê levantar-se-lhe o ciúme no coraçãoa pouco e pouco, que lh"o''infiltra lago,-;eu denominado amigo, e gotta a gotta,paulatinamente aproveitando-se de cir-cumstancias mínimas, arrastado peloódio que nutre contra o gênero hu-mano. Assim Desdemona, lago, Othelosão os tres caracteres do drama; ainnocencia resignada, a maívadez ex-periente, e o espirito selvagem, sus-ceptivel de illudir-se egovernar-se poroutro. Othelo mata Desdemona, e a si',arrependido, como um desses leões dadeserto que contra si próprio dirigesuas garras, e se vinga de seus crimes.

A apreciação do Rei Lear foi igual-mente desenvolvida pelo orador. Nin-guem pintou a loucura, naufrágio danatureza moral, quando as tempesta-

Biànisterio «Sa Justãça.— Por decretos de 30 do mez passado :

Foram perdoadas:A Francisco Teixeira de Carvalho a I des da vida a prostram ; ninguém des-

pena de quatro mezes e meio de prisão l creveu o isolamento da sociedade, âes-e multa correspondente á metade dol graça horrível, cessação da vida dotempo, imposta pelo juiz municipal dotermo de Angra dos Reis, na provinciado Rio de Janeiro, por crime de inju-rias escriptas.

A Avelino José Rodrigues, a penade dous mezes de prisão e multa cor-respondente à metade do tempo, im-posta pelo juiz de direito do 4o dis-trir,to criminal da corte, por crime deinjurias verbaes.

Foram commutadas :Em prisão perpetua com trabalho, a

pena de morte imposta, por crime dehomicidio, ao réo escravo Pedro, emvirtude de decisão do jury do termo deVianna, na provincia do Maranhão.

Em galés perpétuas, a pena de mor-te imposta aos réos :

João, escravo, em virtude de decisãodo jury do termo de Itajubà, ua pro-vincia de Minas-Geraes, por crime dehomicidio.

João Dias, escravo, em virtude dedecisão do jury do termo de Laranjei-ras, na provincia de Sergipe, por igualcmme.

Gregorio Flores, por sentença do juizde direito da comarca de S. Borja, naprovincia de S. Pedro do Rio-Grandedo Sul, por crimes de homicidio eroubo.

Conferências lâttersírâas.— Do-míngo, 3, continuou o Sr. conselheiroPereira da Silva suas conferências lit-térarias na Escola Publica da Gloria.

Algumas semanas depois, inaugu-

rava-se o theatro novo, e por esta oc-

casiao estreava-se a novel artista.

Coube-lhe o papel da ingênua Man-

quinhas, na Morgadinha de Vai flor.

Dando noticia dessa festa, pois que

foi uma verdadeira festa aquella repre-.

sentacao, os jornaes deixaram quasi

oassar desapercebida a artista que se

Itftórà. ípeüas um poeta¦. faturo

Spromatá<»uehojeévleml»rouse;delano seu folhetim, dizendo simplesmente

e como por demais :

— E' um gentil taleato'.

No entanto o Sr. Pinhe^o Chagas,

sè a tivesse visto desempenhando,

Sufelle papel, talvez conhecesse ent*o

tpdoómirno com qne o escreveu. ,

Já então começava a decadênciada arte dramática, e Offenbach esten-

dia os seus domínios aos theatros na-

cionaes.A artista sacrificada teve de "sub-

metter-se ao jugo, e só dous annos

depois voltou a um theatro sério onde

ainda se reverenciava a arte.Nesse theatro énSàiãva-se então uma

comedia linda como as sabia escrever

apenna de-Theobaldo Ciconi.Era a Filha uniecc. v

Na primeira representação d sueces-

soda peça perigou, e na segunda o

emprezario convenceu-se da sua queda.Adoece, porém, adama que tómárâ

& si o papel da protogonista,e com dous

dias apenas para estudo, e somente |

Om dia representou-se o Fausto.Movera o emprezario a pôl-o em sce-

na o earaeter phantastico que esse dra-

ma tem e a preferencia que o publicodava então ás visualidades das tra-

moias, aos esplendores da scenogra-

phia e riquezas da guardatroupa.Não obstanteessa preferencia, o pu-

"blico distinguia sempre com enthn-siasticos applausos a artista que des-

empenhava o papel da loura Marga-

¦ ^pa ain4a ella quem o fazia.Esse papel, que concentra em si todas

as gradações dramáticas, desde a sim-

pies ingenuidade até os delírios da

loucura, teve sorprendente desempe-nho,. ainda hoje applaudidq ei*g pa^dae desfigurada cópia daquella creaçãobrilhante. - i_

Estava a peça distribuída, e postaem ensaios já, com excepção, porém,do delicado papel de Cecília, tão poe-tica e mimosamente desenhada peloillustre autor do romance, e repro-duzida inteira e toda no drama pelosautores deste, e no entanto ignora-va-se ainda a quem estava destinadoaquelle papel.

Por indicação dos. autores, a em-

preza contratou a artista única queelles julgavam digna de represental-o,e para quem fôra elle talvez escripto.

Era ella essa artista, \

A confiança dos autores foi esplen-didamente correspondida,

Infelizmente os nossos theatros, onde

poucas vezes uma peça é posta em sce-na a eapricho, más onde quasi Sempre §

homem ante-.* de morrer, como o fesShakespeare.Lear,desprezado por suaèfilhas ingratas, refugiado nas brenhíis,louco, Lear,anciao, pai, soberano, ape-nas soecorrido pelo seu bobo, que onão desampara no mundo,parece recu-perar lampejos de razão ao apparecer-lhe Cornelia, a filha que elle exilara,perseguira e deslierdàra, para o pro-teger e soecorrer. Mas a morte de Cor-nelia de novo o precipita no abysmo ena desgraça final. E' a pintura de um»raça inteira de homens, de uma épocainteira, de uma nação inteira ; é quasi.uma epopéa.

Macbeth é o mais regular e com-pleto drama para a scena. Exprime aambição. O poeta mostra como umátomo deste sentimento depositado nopeito tende a mostrar-se, e depois sedesenvolve até domar todas as paixões*curvar o espirito, governar o indivi-duo. Commettido por Macbeth o pri-meiro crime, nao pôde parar, ha deproseguir na carreira: conseguido othrono, precisa segurar-se nelle. O as-sassinato do rei lhe dá a coroa, as mor-tes de Bauco, da mulher e filhos deMacduff e quantos considera inimiigoslha sustentam na cabeça. Mas os re-morsós ahi estão para* elle e para amulher que o incitará contra Duncán ;Macbeth matou o somno, Macbeth naòpôde dormir; na posse da còrôa fiaoencontra á felicidade;! Lady Macbethsoffre a mesma pena, e scenas de som-

Assim, sem mestres, sem Conselho,sem modelos nem exemplos, nem cri-tica, nem justiça, entregue a si, á sua

própria observação, muito fizera no

pouco que hayia.feito, quando agora se

lhe depara oecasião para um triumpho,uma victoria nova. y

A sala do S. Luiz estava cheia,

Ia-se alli representar a, Morgadinha deYal flor.- ¦¦¦_¦-¦ ^^Ê íAAí

Era uma peça vist#já, vista duranteseis annos, e'representada por artistasde nomeada e - de ceBbrado conceito.

Porque, pois, se enfdúa a sálaiB' qua naquella noite ia dar-se ahi

um acontecimento.Ella, aquella trefega criança, qne

ha seis- annos ahi mesmo^ naquelle

palco, desempenhara,. embQra.hem., o

Era um arrojo o commettimento !

O Sr. Pinheiro Chagas, escrevendo:aquelle papel da Morgadinha para aactriz talentosa a quem o offereceu,não o médio pelas provas dadas já porella; encheu-o de difficuldades novas,fazendo delle, não um simples papeldramático, mas uma valente provadefinitiva para a sagração de artista.NSo foi um mero preito rendido a umtalento victqriado já; foi como 'um

ponto ãe exame, uma these a sustentar.O orgulho com^as suas philaucias e

desprezós, ,o desdém com os seus aze-dumes, a ironia.com os seus motejos e-displicencias, a fidalguia eom seuspreconceitos, Ô amor com os seus trans-portes e embevecitnentoSv a paixão

earçíe e segund^rio papõ-l -4a Zòm os seuã exaltamentos tumultuo-cari-

if-^r

....

por. capricho que ellas se'representam, jMariquinliaa.., ôfisava.; apresentar-se sos, a fé còm-a aua serenidade, a* . . y..'a,_J^..y..--..'i ¦¦¦iy:y*-y.4' ,~~—„ A^^aá « nonoi i"fi Leonor! dade eom a sua doçura, todoeste

Veio depois o Guarany.

pouco'ensejo "offerecerâm

depois |i intélligente artista para dar largas aòseu talento, sendo níuitas^veze^f ofcf}-gada, depois dé representar em'umanoite, e com brilhantismo, um^a.pelaltamente dramático," como tios Risos eprantos, a ir, na noite seguinte, figurarentre comparsas ou fazer um princeséemágica,

agora fazendo o papel de LeonorEra realmente uma audácia,Pois-nHó'era;?Estavam alli, immbrredouras, as re-

miniscencias da Ismenia ; estav%tílli,

vivas ainda as lembranças de Éiôiiia

Adelaide; estavam alli, quentes e pai-pitantes, outras recordações mais re-;j

çènteaA

dade eom a sna dqgurà, todo este acer-vo de de^ncontrados sentimentoSjtudoisto alli se encontra* e ide mistura eem transições difficeis, o arrebatamen-to após a mèiguiCe, á gargalíüááa sar-donica a tránsfundir-se em pranto, oinsulto junto á humildade.¦¦:- Tal ó p caracter romântico da per

jsonagem. ::'.y'y'y'*-y4 :'^'*'Aw

Desempenhar este papel sem lhequebrar a possivel verdade, sem ma-cular-lhe o~caprichoso colorido é, semduvida, uma das maiores dificuldadesque apresenta a arte. Quem a vence éactriz.

Pois sim, ella venceu-a.Se teve senões, ainda nenhuma das

que a precederam os deixou de ter; 'sé

estas fizeram jus aos,applausos, ella osfaz tambem; e entre o grupo das pri-meiras que acordam alli reminiscen-cias, a arte dá-lhe um lugar distincto,um lugar que hão éõ ultimo.

E' a par de outros nomes que álli selêem em lettras luminosas, que se lêtambem agora o ijj*me de Appollonia..

Conta, pois, o Anqsso theatra mais;uma dama gala dramática.

A arte não tem patria; filha, do céo,a sua patria ó a gloria. lio .entantosentimos sempre justo orgulho quandoao nome da artista que se eleva pode-mos juntar q nome da terra em quenascenios.. ;

E ellaé filha da nossa terra* a suagloria é gloria nossa. , ,

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nambulismo a perseguem,ao passo queos espectros das victimas os ameaçam.O orador mostra que o emprego do

maravilhoso neste drama e no deHamlet é crença da época, a que Sha-kespeare foi fiel e a que recorreu paradar colorido mais trágico á acção. Ais-sim as feiticeiras em Macbeth, os es-pectros do rei e de Bauco em Hamlet.No reinado de Thiago I mais de seis-bentas mulheres velhas acc usadas defeiticeiras foram condemnadas á mortepelos tribunaes, e queimadas em fo-gueira. O rei que era illustrado escre-veu a respeito um tratado de demono-logia para confirmar as crenças dopovo.

Hainlet para os pensadores é o pri-meiro drama, posto que interpretadodifferentemente pelos críticos. O oradoranalysa largamente os typos dos per-sonagens, explicando-os.; expõe alentidão paulatina da acçao; a scienciapsicológica de Shakespêare, apresen-tando a loucura fingida que o vai con-vertendo em real, e a loucura exacta,ao lado uma da putra. Ophelia é umadas creações fantásticas, que mais ex-tasiam; é irmã de. Miranda, Imogenes,Julieta', Desdemona, Cordelia, Helena,e tantas outras figuras divinas, de queShakespèáre formou uma magestosagaleria.

Depois de fallar quasi duas horas,preso o auditório pela fluencia da lin*-guagem e interesse do assumpto, oorador terminou no meio de geraes ap-plausos do numeroso auditório de se-nhoras e cavalheiros que o ouviram.

Fundo de emancipação. — Navilla de Alagoinhas, provincia dasAlagoas, acabam de ser declaradoslibertos 13 escravos, em audiênciado juiz de orphãos, empregando-se10:250$, dos quaes 500$ foram de pe-culios.

Vapor Lamego. —Entrou hontem j Eleição cpmmercSal.—A reuniãodos portos do súl o vapor de guerra' do collegio commercial para eleição denacional Lamego.

Talvez um crime. — Do Rio Par-do, termo da cidade de Leopoidina,nos escrevem communicando que pertoda Serra da Capellinha foi encontradopor dous de seus amigos, já exanguee com um grave ferimento no alto dacaheça, o Sr. Antonio José Nunes deMoraes, que residia naquella locali-dade.

Transportado para a Serra, falleceuno dia 27 de Outubro.

A pessoa que nos escreve está con-vencida de que os ferimentos de quefoi victima o Sr. Moraes não provieramda queda do animal em que montava,rias sim de pancadas que foram des-carregadas á traição.

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Testamentos.—Falleceu no dia Iodo corrente o Dr. José Barbosa de Oli-veira, brazileiro e solteiro.

Nomeou para' testamenteiros e tuto-res de seu filho Eugênio ao conselheiroAlbino José Barbosa de Oliveira, Dr.Rodrigo Octavio de Oliveira Menezes,Dr. Pedro . Joaquim de Vasconcellos eDr* Antonio de Araújo Ferreira Ja-cobina.

Deixou aos seus sobrinhos, filhos deseu iimão primeiro testamenteiro,Francisca Maria, Luiza, Albino e Luiz,200$ a cada um; aos seus afilhadosHenriqueta Adelaide Ferreira, MariaGuilhermina e Paulo Jacobina, 100$ acada um. ,

Declarou que, se ao tempo do seu.faüecimento nao existir seu filho, seráseu jrmao já mencionado o seu herdei-ro e que seu cadáver será sepultadono' cemitério de S. João Baptista, semostentação nem convites.

_ Falleceu no dia 30 do passado D.Zeferina da Conceição Gomes, naturaldesta côrte e solteira. ;

Nomeou para testamenteiros a b ran-cisco José Nobrega, Joaquim José daSilveira Azevedo e Maria da Concei-cao Ramos de Azevedo, sendo esta ul-tima herdeira dos remanescentes.

Deixou as bemfeitorias que possueua Serra dos Pretos Eorros, no Enge-nho Novo, ao crioulo Felippe, filho desua escrava Carolina, o qual será tam-bem possuidor do terreno se for rea-lisada a respectiva compra; aos seusafilhados Carlos e Zeferino, filhos deseu compadre Wencesláo José da SilvaMachado, 12 braças de terreno de suachácara da rua d<> Engenho de Dentron. 54. Deixou seu funeral e suffragiosádisposicao de seus testamenteiros.

—Falleceu emIPortugal, de onde eranatural, no dia 7 do passado, AntonioCândido de Souza, casado e èstabele-cido nesta côrte á rua de S. Pedro n. 2.

Nomeou para testamenteiros e in-ventariantès ao conselheiro Zacariasde Góes e Vasconcellos, José Martinsde Carvalho Guimarães, em commum,e á sua mulher D. Clara Maria Carva-lho de Souza, ficando a cargo dos mes-mos seu funeral, sem pompa alguma .

Declarou que logo após seu falleci-mento liquidar-se-ha o negocio, de con-formidade com a cláusula 10a do con-trato commercial com seus sócios deindustria, Manoel José de Souza Mar-quês e José Rodrigues Cardoso de Le-mos; e que sao seus herdeiros sua mu-lher e seus filhos.

— Falleceu em Poetugal, a 23 deAgosto do corrente anno, D. MariaFrancisca da Silva Âssumpção, casadae natural desta côrte.

Nomeou para testamenteiros e in-ventariantès a seu marido Joaquim JoséLoureiro da Âssumpção, a José de talPassos e Luiz da Costa Mendes, fican-do á disposição do primeiro o seu en-terro e suffragios, e bem assim a tuto-ria de sua filha, e, em sua falta, o se-gundó. ,__,-• -_

Instituio a seu marido herdeiro cia

Declarou ser irmã do Ordem 3» doTerço, do Sacramento da Sé deN. S. daPenha, as quaes serão avisadas, porseu marido, de seu fallecimento, parasuffragarem-lhe a alma, de conformi-dade cornos respectivos compromissos.

Ainda as pedreiras.—Informam-nos que o Sr. Dr. chefe de policia offi-ciara hontem ao Sr. subdelegado dafreguezia da Gloria determinando-lheque providencie sobre os abusos quecommettem os quebradores das pedrei-ras existentes naquella freguezia, e deque hontem tivemos occasião de fallar.

Apezar da solicitude com que o tSr.Dr. chefe de policia attendeu a recla-niaçáo da imprensa, embora dirigidaá câmara municipal, o que ainda maisdemonstra o seu zelo pelo serviço pu-blico, podemos garantir a S- Ex. queainda hontem pela manhã continuaramas denotações, e as pedras eram im-pellidas a* grande distancia, cahindoalgumas no telhado e jardim de umacasa da rua da Princeza Imperial, quealiás fica a cavalheiro da pedreira,cansando prejuízos, sendo muito feli-zes os moradores em nao terem quelamentar algum desastre.

E\ pois, de summa conveniênciaque a autoridade a quem foi expedidaa ordem providencie quanto antes nointuito de acabar-se com tao funestoabuso.

Jury da 'côrte.—ia sessão prepara-]toria, presidente o Sr. conselheiro Jaguari-be, promotor o Sr. Dr. Pedro Meirelles, es-crivão o Sr. Caminha.

Compareceram sómente os Srs. Au-gusto Cezar de Sampaio, Barão doLavradio, Bonifácio José de SouzaQueiroz, Dr. Frederico José de Vilhe-na, João da Gama Lobo Bentes, JoãoLuiz de Vargas Dantas, Joaquim Joséda Nobrega, Jusé Ribeiro da SilvaQueiroz, Sabino Miguel Meyer, Sebas-tiaq José da Rocha Pereira MarinsSarmento.

Foram sorteados mais os Srs. Dr. An-tonio Francisco de Aguiar e. Castro,Antonio Luiz de Siqueira Lima, Au-gusto José de Oliveira Pinto, Alexan-dre Paes da Silveira,. Balduino JoséMonteiro, Cândido Emilio de Avellar,Francisco José Thomaz, FranciscoAntonio Carneiro da Cunha, Franrcisco José da Fonseca, Francisco Au-gusto da Silva, Gregorio Nanziazè-no Dutra, G7iilherme Gabriel de La-cerda Albuquerque, Gustavo Lopesda Silva, José Bernardes da Fon-seca, José Saturnino da Costa Pe-reira, José Velloso Tavares, João daSilva Ferreira Rangel, João FranciscoPereira de Oliveira, João Baptista Bra-zileiro, João Cancio Borges dé Arau-jo, João Francisco Leal, Dr. Joap Paulodos Sautos Barreto,.Joào HermogenesPimentel, João Fernandes de Araújo,João Maria do Amaral, João Antonio.da Silveira, Joaquim José da SilveiraAzevedo, Joaquim Pereira Franco,Joaquim Pereira dos Santos, LucianoCardoso de Menezes Montenegro, Ma*-thias Nogueira Brandão, Manoel deFrias Vasconcellos, Manoel Joaquimde Figueiredo, Manoel Lengruber, Ma-thias Fagundes Guerra, Pedro BraulioJacome da Cunha, Thomaz Ângelo doAmaral é Victorino Ignacio dos San-tos.

3 deputados dó tribunal do commercio,designada para hoje, ficou transferidapara quando se designar novo dia, pordeliberação do governo, visto estar áconcluir-se a reforma autorisada pelocorpo legislativo para creação das jun-tas e inspectoríâs commerciaes.

Relatório.—Recebemos um exem- \ Hotel União, em -Jubz de Fora.plar do Relatório da Veneravel Ordem | —Avisa-se aos Srs. viajantes e^conva-Terceira de Nossa Senhora do Monte | lescentês que se dirigirem a este hooei

Siiustração Popular.—Publicou-se o h. 9 desta interessante folha illus-trada. Traz os seguintes artigos :

« A supremacia ingleza. Dous deDezembro. En avant les gogós. E nontorno. O Ramalhete de Violetas, porAdolpho Faure. As nossas gravuras.Miscelianeà. »

As gravuras sao as seguintes :« Recepção de SS.. MM. H. do Brazil

em. Constantinopla pelo pátriarcha ca-tholicp. Banquete ultramontano. (Qua-dro do conde Frederico Pastoris).. Guer-ra do Oriente. Conselho dos chefesinsurgidos da Herzegovina.

Desastre.—Communicam-nos o se-guinte :

« Em dias da semana passada na ruaPetropolis, em Santa Thereza, foi vic-tima da negligencia do conduetor deuma carroça de transportar pedrasuma criança, filha do Sr. FranciscoPereira dos* Reis.

« Tendo este senhor ido acompanharao cemitério o enterro de uma cunha-da, e achando-se a familia na maioraffiiccão pelo golpe que acabava de sof-rer, conseguio o menino illudir a vigi-lancia das pessoas de casa e sahir paraa rua, onde poz-se a brincar.

« Infelizmente passava a dita car-roca, sem conduetor que a guiasse,e âtropellou a pobre criança, e pisou-ade tal modo que poucas horas depoisera cadáver.

« Quando o conduetor soube do de-sastre, fez uma preleeção sobre a in-conveniência de andarem crianças sóspela rua, e concluio insultando a fami-lia que este novo golpe acabava de

« Não foi preso ainda, porque fugioe oceul tou-se.

E' facto constante em Santa Therezaabandonarem os carroceiros os vehi-culos que conduzem e metterem-se nastavernas. »

TriSíunaeseJuizes.— Hoje func-ciona o Tribunal da Relação das 10 ho-ras em diante, no antigo edificio á ruado Lavradio.

Na rua da Constituição n. 48 dá au-diencia o juiz da 2a vara de orphãos eausentes, ás 11 horas.

Na rua do Lavradio n. 13 o juiz da2a vara commercial e 8° districto cri-minai ao meio dia, e em seguida o daIa vara e 7o districto.

Tribuna Flaarmaceutica.— Re-cebemos á caderneta correspondenteaos mezes de Agosto á Novembro destautilissima publicação, órgão do Ins-tituto Pharmaceutico do Rio de Ja-neiro.

Traz as seguintes matérias :« Tribuna pharmaceutica, pelo phar-

maceutico Teixeira de Azevedo. Tra-balhos do Instituto Pharmaceutico.

Congresso dás sociedades pharma-ceuticas de França, traducção pelomeamo.

Sobre o primeiro relatório semestraldo Sr. Dr. Motta Maia, pelo mesmo.

Novo estabelecimento de hydrothe-rapia, pelo Dr. Nascimento Guedes.

A carta n. 234 de um Caipira, pelomesmo.

Das águas sulphurosas de Bonuesnas dyspepsias, ditas atônicas, peloDr. Carlos Costa.

do Carmo, correspondente ao annocompromissal findo, apresentado poroccasiSo da posse da nova mesa admi-nistrativa pelo irmão secretario o Sr.barão da Lagoa (Antonio) em 30 domez passado.

O estado financeiro desta VeneravelOrdem continua a ser florescente, oque lhe permittio realisar importantesbenefícios aos imãos que a ella recor-reram, despendendo sómente com essaverba quantia de 42:317#Ò00 ; além deoutros soecorros extraordinários quemontaram ao algarismo de 845&000.

O movimento do seu hospital foi du-rante o anno compromissal flndo de529 doentes ; dos quaes tiveram alta465, falleceram 20 e continuam emtratamento 44.

- A receita do ceniiter o da Ordem foide 18:547$000, e a despeza de10:942$856 ; deixando um saldo dé7:604$144.

Muitas e valiosas offertas foram na-quelle periodo feitos a essa beneficenteinstituição ; bem como diversos lega-dos que* attingiram ao algarismo de21:350$, entre dinheiro e apólices.

A receita do patrimônio da Ordem foide95*.171$078eadespezade91:851$917:havendo o saldo de 3:319$161,

A do patrimônio do hospital foide 97:062$559, sendo a. desoeza de89:826^250; ficando de saldo 7:236$309.

que devem tomar passagem na estradado-ferro D. Pedro II, para a nova es-tação denominada—Nio-Novo,— poisem conseqüência da inauguração dessanova estação, quasi junta ao hotel, nãohaverá mais na cidade de Juiz de Fóraconduecão para o hotel.

100:000$0®€t> 3a loteria da Ba-hia; a roda anda no dia 4 de Janeirode 1877. Os bilhetes que restam á vendaencontram-se na rua da Alfândega n.63,onde se pagam os bilhetes premiados.

Pagador ia «Io tínesour©.—Paga-se hoje: supremo tribunal de justiça,relação, secretarias da policia da côrte,e dê estado da justiça, rècébédoriá,primeira dá alfândega, escolas pyro-technica e militar e directoria geraldos telegraphos.

Processo Cervetío,—Esteproces-so está em preparo para ser submetti-do a julgamento ua presente sessão dojury. a qual será presidida, nessa ocea-siao,' peio Sr. Dr. Accioli de Azevedo.

fimprensa Evangélica. — Distri-buio-se o n. 23, do anno XII, deste pe-riodico religioso.

Contém o seguinte summario :«Suspensão ex-informala conscientia. —

Os combatentes.—Mudança de tactica.—Noticias religiosas.—Divindade deJesus.—Santo Izidoro.—A oração per-severante.—Prisão de Jesus e negaçãode Pedro.—O papa Leão X.—O domin-go.—Estatística da instrucção na Eu-ropa. »

Vinlao triste. — O inglez Felippedos Santos,.depois de copiosissimas li-bações ao Deus Baccho, atirou-se aomar entre os trapiches Cleto e Ordemno becco do consulado, com o intentode suicidar-se.

Foi apenas um banho , porque osrondantes e catraeiros retiraram-nod'agua e conduziram-no para a esta-çao do districto.

—No mesmo dia, ás 3 horas da tarde,a preta Custodia, escrava do Dr. Tra-vassos, embriagou-se e quiz suicidar-se, deitando-se nos trilhos na ocea-siao em que passava nm bond da Com-panhia de Santa Thereza, na rua doLavradio, em frente á Relação. Foid'ahi retirada para o xadrez.

Campos.—Temos datas até 3 docorrente.

O Diário de Campos entrou no 2o annode sua publicação.

No dia 2 teve lugar a inauguraçãodo Ferro-carril daquella cidade.

Diz a dita folha que a câmara muni-cipal, attendendo ao clamor da popu-lacão contra o monopólio da carnevei-de, resolveu abrir por sua contadous acougues, onde a carne nao serávendida'per preço maior de 300 réis porkilogramma.

MacStinistasfla armada .—Acha-S9 promulgada a reforma deste corpo.

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Club de Regatas Guanalíarense.—Inaugurou ante-hontem este Clubíi sua nova residência na praia de Bo-tafogo n. 200.

. As salas acham-se ornadas com de-cencia e elegância sem luxo.

Tem um salão para leitura; umasala para jogos recreativos, uma parabilhares, e, finalmente, outra onde to-das as noites, ás 10 horas, se servirá ochá. . ¦ •*,

Ahi encontrarão os sócios, todos osdias úteis, das 5 horas da tarde ás 11da noite, um ponto de reunião de agra-davel passatempo.

Nos domingos e dias sautificados oClub está aberto para os sócios durantetodo o dia, desde ás 9 horas da manha.

Os habitantes do Botafogo devem sergratos á sociedade que escolheu essebairro para hèlle estabelecer a casa desuas reuniões, e de certo que, privadoscomo estão até hoje de um lugar dedistracção, se darão pressa em auxiliartáò prestiinosa sociedade.

Contratos coiamerciacs. — Nodecurso da semana finda ficaram ar-chivados no tribunal do commercio osQPOMIITIlô****! "

De José Alves Ferreira Chaves e JoãoFernandes da Costa Ribeiro, para umafabrica de chapéos, com o capital de100:000$; firma de Costa Ribeiro & C.

José Pereira Lopes Guimarães eMarciano Teixeira Lopes Guimarães,para negocio de molhados, fazendas,ferragens, louca, etc, com o capitalde 25:000$, sob a firma de PereiraLopes & Guimarães.

Levy Samuel, Gouthier Levy eEduardo Samuel Hoffman, para umestabelecimento de casa de penhores,com o capital del50:000$, sob afirma deL. Samuel & C.

João Bernardinó Gomes e o com-raanditario Epiphanio José de Vargas,para negocio ue fazendas e modas, como capital de 11:000$, sendo do com-manditario 6:000$, sob a firma de JoãoBernardinó Gomes & C.

Antonio Joaquim Cardoso de. Al-meida e Custodio Moreira Dias, paranegocio de fazendas, objectos de ar-marinho, ferragens, molhados e maiso*eneros, como capital de 24:200$,sobafirma de Cardoso de Almeida & Dias.

Argeo Rodrigues Dutra Rocha, Ma-noel José de Oliveira Figueiredo e JoséMoreira Barbosa, para negocio deinstrumentos de musica, óptica e maisrelativos, eom o capital de 30:000$,sob a firma de Argeo, Figueiredo &Barbosa.

Declarações ele contratos. —Tento fallecido o sócio commanditarioda firma Quirino Gomes & C. Luiz An-tonio da Silva Guimarães, foi ellesubstituído na mesma firma por suaviuva, filhos e genros.

Gatuno audaz.—O Sr. Dr. Bene"dicto Raymundo da Silva foi ante-hontem assaltado por um individuoque lhe exigia dinheiro quando pas-sava em frente ás obras militares darua de S. Lourenco, logo depois das 10horas da noite. O larapio foi segaindo-oaté á porta da residência do mesmoduiitor á rua do Principe dos Cajueiros.

Consta que dias antes fora, nessemesmo lugar, outro transeunte accom-mettido por dous que chegaram a em-punhar um canivete. A policia develançar suas vistas para aquelles ladosda cidade.

Larapio.—Em fins do mez passadodeu-se um roubo na casa n. 84 da ruada Misericórdia, onde reside Manoelde Oliveira Santos.

O ladrão apoderou* se de um bahucontendo roupa e cerca de 100$ em di-nheiro.

Sabendo a policia do facto procedeuás necessárias pesquizas e conseguioprender o delinqüente, o qual diz cha-rnar-se ora Manoel Francisco Octavio eora Auto nio da Costa Rodrigues. Setroca o.s nomes, confessa, porém, o de-licto. _

S.anientamos. — Hontem pria mauha um cavalheiro que exerce impor;tante cargo policial nesta cidade foivictima de um desastre, oceasionadopor um desastrado cocheiro de umtilbury.

Na occasião em que subia a mesmaautoridade para um bond de Botafogoua rua da Guarda Velha, foi attingidopelosivaraes dotilbury.atirado ao chão,passando-lhe as rodas do vehiculo emseguida por sobre o corpo que ficoucontuso em vários lugares.

Os passageiros do bond dispensaramcante, que passavam na occasião do I promptos cuidados ao offendido que' q

clepois remettido para oi foi levado para a sua residência, onde

laistorÊa de todos os salas. —Ante-hontem, ao meio-dia pouco maisou menos, o italiano Vicente Rossi,morador á rua 7 de Setembro n. 207,foi atropellado e atirado ao chão pelobond n."24 da Companhia Villa Isabel,na mesma rua, ficando com o ante-braço e a perna esquerda fracturadose diversas contusões pelo corpo. O seuestado é grave; foi soecorrido pelosSrs. Drs. barão do Lavradio e Bran-

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Dissolução de sociedades com-merciaes.— Ficaram dissolvidas asque existiam sob as firmas de Oliveira& Rodrigues Torres; João JoaquimFlores &C. ; Portugal Pmto & C. ; Si-queira Dias Irmão tão sómente para osócio Antonio de Siqueira Dias, conti-nuando com os outros nas condiçõesanteriores.

Coraferenesa.— Communicam-nosque na sala das conferências na escolada Gloria, pretende o Sr. Io tenentede nossa armada Adolpho Pereira Pi-nheiro fazer uma preleeção, no do-mingo próximo vindouro,

'sobre o seu

utilissimo apparelho intitulado Sondo-grapho.

União Caixelral.— Reuniram-seno dia 3 do coriente, no ExternatoMenezes á rua do Rozario n. 123, maisde 300 sócios da União Caixèiral, ele-geram a sua directoria que tem deservir interinamente até a approvaçãodos estatutos. São dignos de louvoresesses moços pela maneira cpm que seportaram* durante todo o tempo quedurou a reunião, desde as 5 horas datarde até as 7 1x2 sem haver o mais in-significante distúrbio.

Presidente, Dr. Luiz Carlos Fróes daCruz.

Vice-presidente, Manoel Alexandreda Silva.

Io Secretario, Rodrigo Lopes da Cu-nha Menezes.

2o Dito, Braz Ignacio de Vascon-cellos

i° Thezoureiro Antonio dos SantosCastro.

2o Dito, José dos Santos Castro.Io Procurador, Arthur Barboza.2o Dito, Francisco Antonio da Sil-

veira.

desastre, ehospital da Misericórdia.

O cocheiro do bond, que se chamaFrancisco José Coelho, foi preso e apre-sentado ao Dr. Chagas Rosa, subdele-gado do districto, o qual fez lavrar oauto de flag*rante.

Um artâsta de mérito que sefinou.— Falleceu no dia 2 do corren.-te, victima de uma lesão orgânica docoração, o habilissimo retratista CarlosLuiz* do Nascimento, na avançadaidade de 64 annos.

Foi por muitos annos conservadorna pinacotheca da Academia das Bel-las Artes, e deixou trabalhos que mui-to o honram,

Era cavalheiro das ordens da Rosa ede Christo. Sua familia fica em extre-ma pobreza.

Faça-se a luz no rteiogtót—Honte°m, pela manha, Manoel Joaquimda Fonseca contratou com o escravoVentura, é cóm José Antônio Ferreirae Mariano José de SanfAnna, â lava-gem do edificio em que funeciona a es-cola de S. Sebastião. Em vista distoforam elles dar começo aos írabalhosda lavagem, mas de repente desappa-receu um relógio de prata que seachava pendurado em uma parede dacasa, e, recahindo as suspeitas nos di-tos individuos, foram elles levados âpresença da autoridade.1

Ferimentos. - No mesmo dia, ás6 horas da tarde, apresentou-se na po-licia Manoel Soares com vários feri-mentos na cabeça e declarou que foraaggredido e ferido por Manoel AlvesChaves, na taverna n. 108 da rua daPedreira da Candelária.

O offendido foi recolhido á Miseri-cordia.

SíesordesEi.—Ante-hontem,nohoteldas Duas Américas, á rua da Carioca n.121, foi theatro de urna grande des-ordem promovida por Eugênio MariaAngu, Germano Pereira e José Gomes;estava este armado com um rewolver deseis tiros. Foram presos e apresenta-dos á autoridade respectiva.

Aggressão e ferimento. — Nomesmo dia, ás 8 horas da noite, narua da Prainha, Antônio de SouzaMachado com outro individuo queevadio-se, aggredio ao pardo João,escravo de João Raposo, ferindo o gra-vemente no ventre.

Foi preso Machado, e João recolhidoao hospital da Misericórdia.

Retrato. —Acha-se exposto nagaleria Á Ia glace Elegante, de Cie-mente Maupoint, á rua do Ouvidor n.138. o retrato do Sr. Claudino Luiz deAssumpcao, subdelegado da fregueziada Lagoa, offerecido pelos seus ami-gos em signal de apreço pelos serviçosprestados pelo mesmo senhor.

medicou-se e recebeu inequívocas pro-vas de quanto é estimado pelo seu ca-racter.

BtoraE pratica. — Ante-hontem ás2 horas da tarde, na casa n. 40 da ruada Conceição, deu-se uma desordementre Emilia Joaquina e um individuoque não quiz declarar o nome, por mo-tivos que a moral manda calar. Forampresos e levados á presença da autori-dade.

da

Continuação. — Em uma estala-gem na praia* de Santa Luzia houveno mesmo dia grande desordem entreFrancisco Tosta, Francisco Salvado eManoel Ribeiro, ficando este seria-mente ferido em um braço, pelo que,foi recolhido ao hospital da Miseri-cordia. »Os outros foram presos.

Na rua do Senado houve tambémuma briga entre Eduardo AugustoDias de Souza e JoSé da Silva Porto,queficou ferido na cabeça.

Eduardo foi preso e apresentado áautoridade local.

Corpo Èuâlãtar de gsolieS»corte.—¦ üm dos officiaes que ronda-ram a freguezia do Espirito-Santo, das11 1x2 horas da noite até hoje ao ama-nhecer, mandou conduzir para a 8a es-tacão da guarda urbana, á disposiçãodo* subdelegado do Io districto da fre-guezia de SanfAnna, o portuguez An-tonio Ferreira da Silva, por encon-traí-o ás 3 horas da manhã escondidonas obras do edificio da câmara mu-nicipal, tornando-se por isso suspeito.

O commandante da força estaciona-da em Catumby recebeu, por ordem daautoridade local, os portuguezes Ber-nardo Carrilho, César da Silva e apreta Domingas Joaquina dos Santos,esta por embriaguez, e aquelles porprovocarem desordem.

O da ladeira de Santa Thereza allirecebeu ás 11 horas da noite, condizi-do pela patrulha do mesmo posto querondou aquellas immediaçOes, o portu-o-uez Manoel Pereira Martins, á dispo-sicão da autoridade local, por des-obedecer á mesma patrulha quando lheadvertia que nao incommodasse a vi-zinhança com tocatas de violão fórade horas. „ fififi -.

O do largo da Igrejmha, em S. Chris-tovão, recebeu os indivíduos IgnacioGomes, Bernardo Domingos e JoãoVieira da Silva, â disposição da auto-ridade local, conduzidos, este pela pa-trulha que rondou a rua Bella deS. João das 6 horas á meia noite, porencontral-o embriagado e cahido narua, e aquelles, pela que rondou apraça D. Pedro I, por estarem ás 2horas da noite encostados á porta deuma taverna, tornando-se por isso sus-peitos.

Apuração de votos.—No dia 7 docorrente, ás 10 horas da manhã, a ca-mara municipal desta capital daráprincipio á apuração dos votos paradeputados á assembléa gerai legisla-tiva pela provincia do Rio de Janeiro.Btia TI I ¦CTH?*^l*»"'Ta**rr,:y'*g',*;::a,TT;^^

4VIS.0S IMPORTA MT'

A. igreja e o> Estado

Caveat populus.

As linhas sensatas e dignas, publi-cadas hoje no Jornal do Commercio peloSr. Pinto de Campos, fazem compre-hender bem claramente ao paiz a des-graçada situação a que a petulânciade Roma, e â inércia criminosa, se nãoprovada connivencia do governo, o ar-rastam..

Recommendamos aos leitores essa

publicação. Attepdam á competência eao valor de quem a escreveu, e com-

prehendam se, com raz-ão ou sem ella,nos temos esforçado por combater umsemelhante estado de cousas, e se porventura não será pouca ainda quautaenergia se passa empregar contra osculpados do abatimento a que o Brazilse acha reduzido.

Honra ao Sr. Pinto de Campos, in-suspeito na matéria. Vergonha eternaao governo que não tem a coragem decumprir o seu dever, e que entreg-a osmais sagrados direitos do cidadão ámercê de um tresloucado e audaciosoultramontauo.

Parahjtico, por decreto insondavel dadivina providencia, o g*overno da augiis-ta Reg*ente ha de, por força das cir-cumstancias,e apalpando as tristes con-seqüências de seu descommunal proce-dimento, considerar-se em um leito deaguçadissimos espinhos.

Emquanto Roncetti,o fino diplomata,ruminae ageita as cousas a seu intento,emquanto esse subtil emissário de Ro-ma se insinua no animo da augusta Ré-gente,e trata de manterá sua discriçãoo Sr. ministro do imperio que, dócil aosseus conselhos, fácil ás suas persua-soes, constituio-se o maisfátigante dospesadelos que affligem o Sr. duque deCaxias,— frei Vital, o corajoso e deno-dado barbadinho, não se atrella á con-veniencia de occasião ; e, de habito arre-gaçado, de cajado em punho, cego deraiva, atira-se contra tudo e contratodos, á direita e á esquerda, comoum possesso.

E o misero paralylico é innocente tes-temunha do que se passa ! Tudo soffre,tudo consente, e nada o altera !

Entretanto, os seus arautos e passavan-.tes vêm á imprensa endeosal-o, e, em-

prestando-lhe virtudes que não tem,cada vez mais o compromettem e des-moralisam.

Pobre governo !O amoroso prelado de Olinda ferio

injustamente ao Sr. Pinto de Campos,como já a outro sacerdote, injurian-do-os com a suspensão ex-informata con-scientia, da qual esse jesuíta e seuscompanheiros nem sequer sabem usarcom decência.

Frei Vital, disse o Sr. Pinto de Cam-pos ao sahir de Pernambuco, de hamuito tinha concebido o propósito de lhe fa-zer uma desfeita desse gênero J

E o clero brazileiro está exposto assimaos caprichos de um tresloucado, quenao procura faltas para punir, massimplesmente individuos .para ferir,dando pasto a seus ódios e exercendovingança indigna.

Matadouro putolico..— No dia 4do corrente cortaram-se neste estabe-lecimento para o consumo 229 rezes,que foram vendidas aos preços de 320a 440 réis o kilo.

Depois dessa occasião^as circum-stancias do^paiz ^mudaram. Ji^^^^p"6

poderriegisTativo sólõTbrigâVporactos convertidos^em lei,~] depois]]desáhccionados." ;i^*|Sem

isso não" se dá impossibilidadelegal de procedimento.

Mas, dizem os defensores^ do gover-no, « não foi esse decreto referendadopelo Sr. conselheiro Nabuco ? »

Quid indè? Não podia S. Ex. errar, emesmo nas melhores intençõss *?

E o que temos nós com os actosalheios ?

Se foi um erro, porque o não corri-

gem, porque hão libertam, cóm uhísimples rasgo de pèriná, o clero bra-zileiro da abjècçaó ém qúe se acha col-locado em relação á prelados cbmófrei Vital, Costa, Lacerda è outros sè-melhantes %

Se o governo necessita para seus finsdesse monstruoso decreto, tenha cora-gem de sua responsabilidade, não pro-cure tangentes pára ésgueirar-se delia.

Diga francamente que lhe convémter o clero brazileiro éscravisádo aRoma.

E' ridícula portanto a evasiva.Que a vontade do governo sobre isso éa de manter os padres de Rema na possedessa arma tenebrosa e ihfamante con-tra o clero brazileiro incumbiram-seos seus' arautos de o provar quando,enredados nas difficuldades que lhestrouxe a suspensão do Sr. Pinto deCampos, declararam que o bispo estavaem seu direito, que governo devia respeitar!

Nao seria o caso de revogar essemonstruoso acto, e facultar o recurso,para assim curar a chaga profundaque a mão de um louco abrio na repu-tação sacerdotal e —mesmo individualdesse dedicado amigo do actual go-verno ?

Abandonam o Sr. Pinto de Campos ?

Dous mezes de suspensão passamrapidamente, mas a nódoa que ellapôde deixar na reputação do sacerdoteque a soffre- é indelével.

Deixemos, porém, que os amigos re-solvam entre si a questão, e indague-mos a razão pela qual frei Vital proce-deu contra o prelado doméstico de S.Santidade, e quando se tem este esme-rado na imprensa na sustentação detodos os principios mantidos pelo pon-tificado, e de todas as fataes exigênciasda cúria romana.

A' parte os antecedentes a que se re-fere o Sr. Pinto de Campos, apreciemoso que acaba de occorrer.

Sabida a razão, e comparada com oque o governo nestes últimos dias temmandado publicar, se conseguirá amais evidente prova de que o governoarma uma traição ao paiz nos nego-cios com a cúria.

Quiz frei Vital obrigar o Sr. commen-dador Joaquim Lopes Machado a abju-rar da maçoaaria, impedio-lhe o casa-mento contratado com a distineta filhado Sr. desembargador Santiago.

O Sr. Lopes Machado, caracter nobre,repellio a infame proposta, e preferiocasar acatholico.

Baldados os esforços, foi concedidaao Sr. Pinto de Campos a faculdadede celebrar o casamento nos seguintestermos :

«O Ex. Sr. monsenhor Joaquim Pintode Campos pôde na capella do Gymna-sio Provincial assistir ao recebimentomatrimonial (!) dos nubentes (F. e F.)de conformidade com o que prescreveo ritual para os casamentos dos aca-tholicos, isto é, sem roquete, sem esto-Ia, sem bênçãos, ou outra qualquer ce-remonia religiosa, limitando-se só-mente a ouvir o mutuo consenso,salvo se o nubente, que é notoriamenteconhecido como filiado á sociedade secreta,e delegado nesta provincia do Grande Orienteda, maçonaria no Brazil, e como tal incursona pena de excommunhâo reservada ao so-berano pontífice, apresentar-me com an-tecedencia documento que prove ter

Desde que começámos a escrever so-. axjjara(io da sociedade maçonica a quebre esta matéria clamamos contrao imprudentissimo e fatal decreto

— Meu caro compatriota, disse em-

fim, comprehendo e aprecio, acreditai-ohem, toda á delicadeza do vosso proce-dimento para commigo ; eu pròmettode bôa vontade nStó perturbar vossa

bella despreoccupaçao de artista, vindovos enfadar cóm questões politicás, querfelizmente para vós, nao poderieis com-

prehender; más vossa ultima condi-'

çao é muito dura. Por maior que seja o

perigo qüe me ameace riéstè momento,;expor-me-hei antes a ellé sem hesitar,;do que consentirei em esquecer o re-conhecimento que vos devo e em fingir

para comvosco uma indifferença contra

a qual se revoltaria todo o meu ser.

Somos francezes ambos, lançados

para longe do nosso paiz sobre umaterra onde tudo nos é hostil: somospor conseguinte irmãos, isto é, solida-rios um com o outro; e tão bem o com'prehendeis assim, que tudo o que ten-des feito desde o nosso encontro nãofoi senão por esta razão. Não vos de-

tènda-is, eu vos conheço melhor talvezdo que vós vós -conheceis ; mas, per-mitti-me que vol-o diga, vossa exqui-sita delicadeza vos faz neste momentoexceder o alvo. Não é por vós, mas

por mim só que temeis em tudo isto;nao posso aceitar este sacrifício e estaabnegação. Bem que, como vós, eunao seja homem de acçSb, nao consen-tirei, entretanto, ein nenhuma circum-stancia em transigir com os meusdeveres, eo é um para mim, um deversagrado mesmo, nao esquecer o que•y.os devo e confessar abertamente quevos sou obrigado;

Foram estas palavras pronunciadascom tanta franqueza e simplicidade,

que o moçn sentiu-se -Bomíaoyiéo; rea-'tendeu a m^o.**0;"1"-3-**-7*0' CUJQ rosto pai^lido e severo tinha -tomado, sob a im-

pressão qne o agitava uma expressão;'imponente,

Respondeu com uma vozque debalde buscava tornar líidiffg-rente:

-^ Seja; pois que assim o exigis, se-nhor, eu cedo; insistir por mais tem-

po seria inconveniente de minha par-te; ao nascer do dia nos poremos e mcaminho, a menos que nao prefiraispassar um dia ou dous descansandoaqui?

Negócios urgentes me chamao aTuGuman; e ainíte, que. assim não fossea revolta desta wite bastaria para mefazer apressar a partida.

Ella não ft renovará, vos dou¦certeza •, agora estes animaes ferozesestão açaimados e convertidos em cor-deiros. Melhor do que vós conheço estaraça mestiça,pois que ha já muitos me-£eshabitoevivo nomeio delia; nunca

porém a_ prudência é demais ; é pre-ferivel que .pr^^jS*^*^^ííP_^^sivel. Temos ainda tres horasjàè noite,-aproveitai-as r para tomar um^pouco derepouso; acordarrvosrhei quando for ahora da partida.

Boa noite,r Os: dois homens [ apertaram-^e as-rnSos uma ultima yêz. .0 pintor reti-rou-se e o velho ficou. só.

Que pena, murmurou est-^çqm*-,sigo mettendo-se o mais confortável-mente que lhe foi-psssivel em seu ca-

pote e estendg^4o--se sobre ahjesaj que

•fifi.ffi*'' E :.. -rXSi ¦ ;.,,fi;„-.r; . ¦ -.-.

¦ .'¦ir. . .." ¦ ¦•• ' v '¦¦ ¦ ¦ ¦'¦ fififi^.'. rV ;'¦.-¦ ¦.-i1' -•__.,.••¦ '¦>-:¦¦' .'-.-¦'*WW3^i&iTw»__**&T;r^5fc;

Í3§*ÍbK'-'--''''--'-'- ' - ' '¦¦fififi- ¦'¦•--'fi^MI^Èififi''- fififi'——^»a—»g_______i^rw_.i.'i'u .*..";>'... -. ¦•*-•

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um homem tão felizmente dotado, umcoração tão honesto deixe ir a sua vidaao vento da phantasia e não procurese lançar n'nma carreira séria ! Hanelle, tenho convicção, a delicadesa.deum diplomata;

Fazendo estas reflexões, adormeceu.Quanto ao moço, como apezar da se-gurança que elle affectava, conservavainteriormente uma vaga inquietação,em lugar de se deitar no quarto quede ordinário habitava, estendeu-se empleno ar sobre a própria esplanada,atravessado á porta do ran cho "è depoisde ter lançado em torno de si um olharinterrogador, afim de se assegurar que.tudo estava realmente em ordem,adormeceu um somno tranquillo. ."

Apenas as estrellas começavam aempallidecer no céo e o horizonte aifíar-se dè largas faxas côr fie opala,estava o pintor.de pé e providenciavaácercá dos preparativos da partida, .

Os.peOes, completamente voltados-|io.^.deyer, obedeciam ás suas ordenscom. amais completa docilidade,. pa-receado tepem inteiramente esquecidoa tentativa de rebellião tao feliz!_m,entejgueiras elarangeiras.abortada.

Quando as mulas foram carregadas,e os cavalleiros montaram** o ^ moço

acordou seu hospede e puzeram-se acaminho. .

Da habitação de Emilio Gagnepainà cidade de Tucuman, a extensão erabastante longa; a viagem durou cincodias, durante os quaes nada se passouque mereça ser mencionado.

Acampavam todas as tardes, ora emum rancho, ora em campo raso, e par»,tiam de novo um pouco antes do le--vantar do sol.

Os peões não desmentiram a boaopinião què o joven pintor tinha con-cebido delles-, seu procedimento fo1exemplar, e, durante todo o curso daviagem, nao deixaram vêr nenhumavélleidáde de se revoltarem de novo.

No sexto dia depois de terem deixa-do a habitação, ás dez*horas da manha

pouco mais ou inehós, ás eásás bran-cas e as altas torres de -S. Miguel deTucuman^ para lhje restituir o nome

què lhe dão'Os géógraphos, surgiramho hórizohte.i

O âspeeto desta cidade é encantador;parece de algurqa sqr|e eleyar-S©' denLtre Copados maciços de romeiras, fi-

Edificadá na confluência do rio Docee do rio Tucuman^ n'uma posição, çohws§ós*Çespanh;áes sabiam escòllwrSná

n. 1,911 de 20 de Março de 1857, quenegou recurso á coroa das suspensõesex-informata conscientia decretadas pelosbispos.

A segurança publica, a dignidade doclero exigiam a annullação desse de-creto.

Porque não o tem o governo revo-gado"?

Acto espontâneo do poder executivo,por este pôde ser nullificado.

Qual a lei que a isso se oppõe?Nem^serve de attenuante á falta gra-

vissima commettida pelo governo ohaver sido a matéria desse decretodiscutida nas câmaras legislativas emprojecto que foi offerecido e quecahio.

época da conquista, a cidade é atra-vessada por direitas e largas ruas, pro-vidas de passeios, e cortada de espaçoem espaço por bellas praças guarneci-das de sumptuosos edifícios. A popu-lação de Tucumán é de cerca de dozemil almas; possue um collegio e umauniversidade bastante afáiriáda; seucommercio faz delia uma das mais im-partantes cidades da banda Oriental.

Naépecaemque ahi conduzimos oleitor, esta importância estava aindaaugmentada pela guerra; tinham-nafortificado por meio de um fosso pro-fundo e trincheiras.de terra, süfficien-tes para pôl-a ao abrigo de um ataquerepentino,

'Desde algum tempo fortes destaca-mentosde tropas tinham tSido dirigi--¦dos para esta cidade ,por eausa dosacontecimentos sobrevindps no altoPerde da approximaçSo. 4as . tropashespanholas. .

. Estes . differentes . corpos estavamacampados ao redor dá cidade, vê seus:biyaques-offereciam o aspecto maissingular, sobretudo aos olhos de um^iurppeu habituado -^ Âquclla , ordem,;aquella symetria § sobretudo aquelladisciplina que caraoterisàm os exerci*1tos do velho mundo.

pertence, e, se verificar-se esta circum-stancia, o mesmo monsenhor não pode-rá assistir ao casamento sem nova eexpressa licença minha.

« Boa Vista, 11 de Novembro de1876.

« O vigário Augusto Franklin M°"reira da Silva. »

O Sr. Pinto de Campos satisfez exac-tamente as condições da licença, assistioao casamento acatholico, visto que onobre Sr. çommendador Lopes Macha-do manteve-se na sua posição dehonra.

Praticado o acto, o Sr. Pinto de Cam-pos declarou que tal casamento era va-lido, • e qne produzia todos os effeitos.Cumprio um dever de honra, e proce-deu como quem se interessa pela pazdo imperio.B»ÍBÍÍ8MÍâSaS ______¦¦¦*¦

Indfirce*!""iTcontra a*lealdade confqq&se houve

esse [sacerdote veio a suspensão acin-tosa queglhe foi lançada, e para sat:s-fazer ódios antigos, e mais, para insi-nuar no animo do povo a idéa de in-validade desse casamento !'Até onde chega a maldade, a perver-

sidade, a insidia de um padre romano !

Quer anarchisar as familias !Não admitte uma palavra sincera.Ante estes factos avaliemos o proce-

dimento do governo da regência, eaquilatemos a sua dignidade e boa fé.

Mandou o Sr. José Bento por seusarautos dizer-nos : ; r

« Não foram, nem serão plaeitadas bullascontrarias aos preceitos da constituição, e

que offendam os direitos'civis e políticos docidadão brazileiro. »

Com isso, em presença dos factos,

porém, quiz o governo de S. A. a Re-

gente apenas illudir o paiz e escapará responsabilidade que lhe pesa, comovamos provar a todaa evidencia.

O beneplácito é a faculdade de se-rem -O-0 Palz executados os decretos,breves, bullas, escriptos, constitui-

ções e outros actos da Sé de Roma.(O beneplácito, para ser dado regu-

larmente com honra e plena responsa-bilidade do governo, deve constar deacto explicito do poder executivo.

Os maçons não podem no Brazil serconsiderados excommungados e lán-

çados fóra da igreja catholica se asbullas que assim o determinam nãoforem executadas.

Sem o beneplácito não ó possivelessa execução, e por conseguinte ne-nhuma autoridade ecclesiastica pôdeneste caso fazer effectiva tal commina-

ção, e o que o fizer incorre em saneçaa*penal e deve ser criminalmente pru-cessado e punido.

Mas mandou o Sr. José Bento dizerpelos seus arautos na imprensa — «obispo está em seu direito, e 7iós, que temosuma igreja do Estado, devemos obedecer ásdeterminações do chefe da mesma igreja!

Desse grande dislate se deduz queessas bullas podem ser, e estão sendo-com annuencia do governo, executadas-,e que o governo, as tem irregular e*tacitamente placitado.

Os factos o demonstram.O oceorrido em Pernambuco, e em

que o Sr. Pinto de Campos figurou pro-eminentemente, é publico, notório e*ofílcialmente conhecido, e por isso;inhibe a qualquer governo serio dechamar-se á ignorância sobre isso.

Não ignorando;—ou manda susp<m-der o bispo que por tal modo offendeas leis do Estado, ou pactua com elle,e com inaudito escândalo, e cynica,connivencia.

Se pactua com o bispo criminoso, étão criminoso como elle.

Se manda declarar que não coiicedeunem concederá beneplácito a essasbullas, e as deixa pôr em execução,—é traidor á constituição politica, étraidor ao paiz, é réo confesso de mal-versaçao, é incapaz de ser respeitado,porquanto se presta sem consciêncianem dignidade aos torpes manejos dapolitica do pontificado, contra as li-herdades constitucionaes do cidadãobrazileiro.

Se em um ponto melindrosissimo cionosso direito politico, o governo daregência abandona o povo ás garra»dos abutres de Roma, deixa de cum-prir o seu dever, pactua indirectamen-te com o crime, estabelece no paiz overdadeiro estado de natureza, — eneste caso vencerá quem dispuzer demais força bruta. .,

O povo de Pernambuco, por exem-pio, terá de lutar braço a braço comfrei Vital e a sua tropa.

E quando esse povo assim abando-nado fizer por si mesmo effectivo o seudireito— o que fará o governo'?

Mandará abafar a revolução para, coma força e o fuzil, libertar-se do pátrio-tismo que o incommoda !

Avaliará o governo a força de qnepôde dispor ?

Nao attenderâ a que o desmoralisadoe perdido na opinião publica nao pôdecontar com força alguma para satis-fazer os seus caprichos ?

Quem não tem coragem para resistirás impertinencias do pontificado in-transigente pôde contar com ella para.oppôr-se á indignação do paiz inteiro ?

Se o povo proceder extra os meios:legaes e ordinários tem exemplo nogoverno, que antes delle commette ocrime de alta traição, tornando-se do-cil instrumento de um poder extranho,e abertamente hostil ás nossas ihsti-tuições.

Sim, oü não, Sr. duque de Caxias !Seja franco. V. Ex. é o primeiro e

principal responsável da farca inde-

Nestes campos tudo estava confusa-mente e sem ordem; os soldados es-tendidos ou assentados no chão joga-vam, dormiam, fumavam ou comiam,emquanto as mulheres, pois em todoexercito hespano-americano cada sol-dado é constantemente seguido de suámulher, emquanto as mulheres, dize-mos, levavam os cavallos para bebe-rem, preparavam a comida, ou limpa-vain as armas com essa obediênciapassiva que é própria das indias etorna a certos respeitos estas desgra-çadas creaturas tao interessantes e taodignas de piedade.

Os viajantes, obrigados a através-sar ps bivaques para entrarem nacidade, não o fizeram, sem uma certaapprehensao; .entretanto, contra iioda.

previsão, jião tiveram de soffrer-ne-nhum insulto e penetraram sem.emba-raço em S. Miguel de Tucumau.

A cidade parecia em festa, os sinosdo§. cpnventos e.;das igrejas tocavam átoda a força, .as rnas estavam cheiasde homens e de mulheres-scom os seusmais heUos.e mais noYÒs ornàtòs.

— Tendes um lugar designado onde•parar? perguntou o pintor ao squ tos-Jiedè,

Sim, respondeu este, dirijo-meaos arcos da praça Mayor.

Mas a\ quaes £ toda a praça estáguarnecida de arcos.

Aos que fazem frente á cathedral;um aposento foi reservado para mim.na casa n. 3.

Bem; vejo isso daqui; vinde, euvos conduzirei até a porta.

Acaravana metteu-se então n'um de-dalode ruas ua apparencia iiièxtríca-vel, mas, no fim de um quarto de horaapenas, desenibocou na praçá.Mayor.Eis-nos chegados, disse o. pintor ;permitti-me agora que me despeçadevós.

Nao,.antesaue tenhais consentidoem acceitar de mim a hospitalidadeque-de vós recebi.. *

Porque não me deixar partir ?¦^ — Quem sábé? talvez" tenha aindanecessidade do vosso auxilio.—- Se assim é, não resisto mais e vossigo.

•- Entremos pois; creio que é estaa casa. .

Achavam-se cpm effeito diante <_?on. 3,-- - ^-'fifi-fi.^'"fi:'*' fi''Kfi-fi

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Page 3: M*n Oi?s:e,o cio© interesses do Coxximé^oio9 cia, Layoara ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00330.pdf · os infalliveis de roma. Tribunaes. Folhetins : -Theatro. e 0 Guarany,

illübo,LMiijju.il .M. na.vm MW.aas

Kio clã ITerça-feira 5 de Dezembro

cen te que se. está Vrepresentando nestaterrajmfeliz.

Serve-lhe de obstáculo ao cumpri-mento do seu dever, á, expressão desua dignidade, o seu collega do im-

perio ~

social, e como a marinhagem procededa classe mais desprotegida, rarissi-mo é o que sabe lêr.

As companhias de aprendizes mari-nheiros constituem a nova fonte espe-ciai, quasi única de nossas guarni-cOes; sao as escolas rudimentaes emque se educam os nossos marinheirosmilitares.

Devemos tao útil instituição ao pa-triotismo e intelligencia do beneme-rito ministro da marinha, o falleeidogeneral Salvador Maciel, que inaugu-rou a primeira nesta capital.

Seo-uiram-se-lhe mais tarde, eml855,

Lance-o fora do gabinete e tenha emseus actos para com elle a mesma no-

bre altivez e energia com qu^ aindalia poucos dias o tratou merecidameutena secretaria da guerra.

nruiurrm<5Po-iieoffovernoda augustaUqueconse0ueo^ove temente estabelecidas outras nas proRegente com o embuste, com o ais vincias maritimas, e até mesmo nas de

Ma.to-Grosso e Amazonas.Os regulamentos expedi -ós prescre-

veram o ensino de leitura, calligra-phia, principios de arithmetica e d u-trina christã. Devem, portanto, os

propondo resignar a tiára, se este fi-zesse a mesma cousa, dando assim iu-g-ar a que um conclave geral desig--nasse um papa único.

Concordaram ambos em reunirem-sena cidade de Savona para esse üm.Gregorio põe-se a caminho, mas, íal-tando logo ao seu dever, nomêa vanoscardeaes do seu partido, que eram ou-tros tantos votos com que podia con-tar no conclave geral; e, chegando a

cordia, que terminou pela deposiçãode Eugênio IV, e eleição de Felix V.

Eug-enio excommungou a Felix Ve todos os que o eleg-eram; adoecendoem virtude da raiva que o consumia,e conhecendo próxima a sua morte,confirmou aquellas excommunhOes ,mostrando em hora tão solemne, opouco caso que fazia do preceitodo Salvador: « Se alguém te offender,reprehende-o, mas perdoa-lhe, nãosete vezes, mas setenta vezes sete ve-

as

farce, com a falta de franqueza e leal-

dade para com o paiz '?

Quer que as bullás sejam cumpri-das? Tenha a coragem de decretar o

respectivo placet, mas não as consintaá surrei fa, deixando que o paiz se de-bata na incerteza.

Não o quer? Faça conter os bispos

rebeldes, suspenda-os e ordene quesejam processados para serem punidos.

Teme-se de fazer novos niartyres*Receia-se de novas e imprudentes

amnistias?Ainda pôde conseguir-se a pacifica-

ção das consciências entre nós com

um facillimo remédio.Casse o beneplácito ás bailas de fa-

culdades a esses tresloucados ultra-

mentanos, e o Brazil preferirá não ter

bispos a supportar os desmaudos dos

energúmenos a quem o governo das

dioceses está confiado.Consente quo continuem as cousas

c.mo se acham, não quer cumprir o

seu dever, consente em que os padresde Roma continuem na sua senda de

intolerância e insolencias?Terá de testemunhar fataes conse-

queucias, e quando as não puder mais

remediar!

O povo, cansado de soffrer os lobos

que lhe deram por pastores, tomará a

iniciativa ne defesa dos seus direitos,

e fará justiça por suas próprias mãos.

E' inevitável.Arrede de Pernambuco o ousado

frade que alli anarchisa a população;não abysme aquella heróica provinciana voragem da guerra civil.

Creia, Sr. José Bento, não conse-

guírà os seus desejos.' Os seus erros estão patentes; o por

mais que V. Ex. gaste os dinheiros

públicos com a imprensa a seu soldo

não conseguirá senão desmoralisar-se

ainda mais.Ainda nos oecuparemos de novos e

muito sérios commettimentosde V. Ex.

que cego, caminha de erro ern erro até

i,tirar-se nos braços do ultramonta-

nismo que o asphixiará logo após de o

ter desfruetado.O Sr. José Bento é impossível já na

regular administração do Estado: só

lhe resta cahir.Cumpra o Sr. Caxias o seu dever.

[falta-lhe coragem?

Joaquim Saldanha Maihnho.

Rio de Janeiro, 4 de Dezembrode 187(5.

pc%Tecej^c^ f^||ff£ zes. {Matheus 18-22.) Porque se per

" indignados" os cardeaes e os legados 6-Í4.) »

dos soberanos, reuniram-se em Piza ;e, formando um concilio, declararamdepostos os dous contendores Grego-rio XTIeBenedictoXIII, elegen ]o papao arcebispo deMilão, com o nome deAlexandre V. .

Gregorio submetteu-se immediata-mente, pelo que, o concilio, em recom-pensa.o nomeou bispo do Porto e deca-no do Sacro Colleg-io.

aprendizes marinheiros satisfazer estesimportantes preceitos quando passampara o corpo de imperiaes marinheiros.Cumpre, porém, dizer que em geralos aprendizes são quasi analpnabetos,provando desfarte que não tem sidorigorosamente observada aquella dis-posição, porventura a mais importamte e

'indispensável.

Uma vez alistados no corpo de ira-periaes marinheiros destacam parabordo dos navios, onde não ha íacili-dade de se habilitarem nesses princi-pios essenciaes ao cumprimento deseus deveres militares. Deve exigir-seque os aprendizes marinheiros antesde deixar suas respectivas companhias,soffi-am um exame das matérias men-ciouadas, cujas notas deverão ser mi-nuciosamente relatadas em suas ca-dernetas. .

Os capellães estão naturalmente, des-tinados á realisação deste fim. 11] us-trados como devem ser, e, possuindo oprestigio ieligioso, muito podem con-correr para o desenvolvimento mtel-lectual e moral de nossas equipagens.A bordo de nossos navios poderão ellescontinuar a exercer sua missão evan-gelica,"

A escolha pois desses professores,zelosos no cumprimento de seus hon-rosos e santos deveres ; a fiscalisaçaointelligente de commandantes experi-mentados e que encarem neste serviçoum meio de distineção, são as princi-pães bases em que deve assentar se-melhante reforma. .

' :Poucos desconhecem que a índole de

nosso marinheiro é, em geral, obe-cliente e soffredora. A ignorância deseus deveres e o pouco estimulo queencontram no desempenho de suasobrigações, são muitas vezes as causasde pequenas faltas que, mal corrigi-das. constituem mais tarde delictosgraves, todos os dias registrados nosfreqüentes conselho.; de guerra, acon-tecendo serem condemnados á penasseveras, marinheiros na flor da idade,no começo de sua carreira, capazes deprestar ôs mais árduos serviços que sepossa desejar do homem do mar.

Aquelles que, visitando o presuno deFernando de Noronha, houverem pro-curado os sentenciados da marinha,terão sem duvida, deparado com mari-nheiros na força da juventude, os quaesem sua mór parte, não sabiam ler.

Compulse-se os processos das praçasde nossa armada e ver-se-ha quão di-minuto é o numero dos que mal conhe-cem o alphabe.to. Accresce ainda queos mentores dos marinheiros a bordodos navios são os mestres e guardiães,que formam a classe de officiaes mari-nheiros; classe essa que attingio amaior decadência. Quasi, senão tãoigmorantes como aquelles, pouco ou

. 212. Alexandre V. (1409—1410).—Pedro Philarquio, arcebispo de Milão.

Mendigo na sua infância, á força detrabalho conseguio alguns estudos:

— 2-*. ) .Duraute os seis annos de pontmcaao

de Eugênio IV é que foi descoberta aimprensa, arte sublime que veio darluz aos povos, especialmente em mate-ria de religião, pois que,sendo a Bíbliaa primeira obra impressa, tornou pos-sivel e fácil a composição entre as ma-ximas divinas do Evangelho e as theo-rias incoherentes e ridiculas inventa-das pelos papas.

Segunda vara eivei

216. Felix V. (1439—1447).—.AmedeoVIII duque de Sjaboia. .

Eleito pelo coiiclio de Bãlé, haviagovernado o seu educado durante 43

., -. . 4. . | annos coin tanta rectídão que mereceraentrou em um convento de trancisca- | q appe]]i(20í ^e Saloinão da Saboia : e,nos e, contiuuando com perseverante abd*^and0 ern seu filho mais velho, seapplicação e exemplar procedimento,foi-se elevando a doutor em theologia,professor, bispo de Placencia, arcebispo de Milão e finalmente papa peloconcilio de Piza.

Dotado de grande doçura, mas mea-paz de supportar o peso da tiára, íoigovernado pelo bispo Balthazar Cossa,seu suecessor, que o comprometteu

retirara para um convento.Armindo, depois de grande difficul-

dade em acceitar a tiára que lhe eraofierecida, tomou o nome de Felix V,recebendo antes as ordens ecclesias-ticas.

Isão conseguindo que alguns sobera-noso reconhecessem, facto este quepodia originar perturbações na igre

pela maneira insólita com que vendeu |! Felix renuüCi0U a tiára. e recolheu-diversos cargos elevados da igreJa j ge'^ novo ao seu retiro, com profundodiversosRomana

213. João XXIIT.(1410—1415).— Bal-thazar Cossa, bispo de Ischia.

Sua elevação causou profundo e ge-ral desgosto", em conseqüência de seuspéssimos precedentes, pois fora corsa-rio, padre debochado, e desleal conse-lheiro do virtuoso Alexandre

"V.

Reconheceudo-se como alvo de uni-versai animadversão, recorreu ao im-nerador Sigismundo, o qual lhe acon-selhou que, reunindo um concilio,entregasse a este a decisão sobre a le-gitiraidade de sua eleição. João reúneo concilio em Constança ;mas, desepn-fiando logo que a decisão lhe seria con-traria, íugio disfarçado dessa cidade.

Preso emFriburgo, foi declarado de-

sentimento do povo. O conclave reu-nido para designar-lhe suecessor re-solveu que se nomeasse o ex-pontifice,cardeal decano do Sacro Collegio, comtodas as honras e insigniaspontifiea.es,excepto o annelde pescador e a cruz sabreas mulas.

posto da cadeira pontifícia por athôo e i araf) e bemfeitor.manchado dos mais aviltantes vícios ; | PrÓtéctór decidido das lettras,

217. Nicoláo V. (1447—1455).—Tho-maz Parenthucelli, arcebispo de Bolo-nha. .

Começou como criado do bispo iNico-láo AlbeVgatti, o qual,:tomaudo-lhe es-tima, o fez ábvacar a carreira eccle*-siastica, onde por seu talento chegouao mais elevado posto. Eleito por oc-casino da renuncia de Felix V, esco-lheu o nome de Nicoláo V, como si-gn al de gratidão para com seu antigo

favo-

JUIZ O SR. DR. GOMES NOGUETRA,- ES-CRIVÃO O SR. ALBUQUERQUE

Acção de despejo. —A. Anna Rodriguesde Oliveira Brito. R. Joaquim Este vesda Cunha Bastos.—Recebidos os em-bargos como contestação.

Penhora. — A. Anna Rodrigues deOliveira Brito. R. Joaquim Esteves daCunha Bastos. — "Vista ás partes.

ESCRIVÃO O SR. SILVA JÚNIOR

Accôes de liberdade. — A. Carolina Fio-ra. por seu curador o Dr. José FerreiraNobre. R. Dr. André de Padua Fleury.—Homologado o arbitramento.

A. Isabel,por seu "curador o Dr. JoséSoares da Silva. R. Joaquim CláudioFerreira.—Julgada provada a excepçãodeclinatoria.

A A. Ventura e Hpnorato,por seu.cu-rador o Di'. Francisco José de Lemos.R. Anna da Silva Teixeira.—Julgadosos embargantes carecedores de acção,appellan do o juiz ex-officio.

Acção summaria.—A. José Joaquimda Cruz. R. Gerolino Forno.—Julgadaimprocedente a acção, condemnado oautor nas custas.

Libellos.— A.Julio C.Kuenzi. R.R. Jo-sephiuávLiósa Lopes a seus filhos. Re-cebida a contestação, prosiga-se.

A. João Manoel Alves de Barros. R.José Francisco Duarte. Regeitados osembargos.

Embargos.—A.. Francisco Anselmo daSilva Piilar. —R- Julion Mari Corran.Vista ás partes.

A. João José da França. R. ManfizaPinheiro França.— Recebidos os em-bargos.

Execução de sentença. — E. Anna Mar-rha da Conceição e Silva. E. ManoelJoaquim da Cunha Alves. 3o embar-gante José Luiz da Cunha Alve.-;.—Respondido o aggravo.

Inventario.—V. Emílio Plácido Mo-kis. 1. Frederico Emílio Molcis. —.lui-

g-ado o calculo por sentença.Despachos do juiz substituto :Acção de liberdade.—A. João, pardo,

por seu curador o Dr. Macedo Sudré.R. Manoel Jordão da Silva Vargas.—Julgado por sentença o termo de de-claração para servir de titulo ao liber-tando°. . . _, ,,

Libello.—k. Raymundo José. R. Ma-noel Pereira de Azevedo.—Ao Dr. juizde direito.

Executivo.—k. Dr. Ildefonso SimOesLopes. R. Romualda Mari dá Gloria.—Ao Dr. juiz de direito.

Céo em cirro-cumulus, com grandesclaros azues pelo alto. Serras e montesnublados e nevoados e horizonte maisou menos encinerado. Soprou N. O.fraquissimo pela manhã e S. S. E.brando á tarde. Choveu hontem á noi-te, marcando o pluviometro 0,m5.

dia 3Horas Th. Cent. Tli. Fa.hr. Bar. O. Psychr. A

mm mm

7-M. 25,1 77.18 752,136 18,5210-M. 28,9 84,02 750,968 18,09

1—T. 31,0 87,80 750,169 22,404_T. 30,5 86,90 ¦¦ 749,729 19,05Céo nublado em cirro-cumulus dis-

persos entre claros azues, serras emontes nevoados e horizonte mais oumenos encinerado. Soprou N O. mo-derado ás 7 horas, SE. fraco ás 10, cal-mo á 1 e NO. brando ás 4 da tarde.

1NEDIT0RIAESTabeBliães da corte

Tres tabelliães desta corte recusa-ram passar certa escriptura de umprédio, no Jardim.' Botânico, por faltade titulos da doadòra, mas, um quarto,meuos experiente, realisou a operação.

A ser valida, felicitamos aos credo-res da massa fallida de JoséFranciscoFranco.

« Rex resam et Dominns «Somi-nantiiiin »

decisão esta que foi recebida com en-1 receu os sábios; e, tenoo coneomonadothusiasticà alegria por todo o povo. j üma grande quantidade de mauuscn-

No fim de trez mezes de prisão emi nt-.ns em todas as sciencias, fundou aHeydelberg, conseguio fugir, e iiidó i bibiíotheca dò vatíçano; ordenou tam-lançar-se aos pés de Martinho V que j bem a construcção de muitas obras defôrâ eleito em sua substituição, foi por arte e ^inbellezameuto na cidade deeste recebido com benevolência e no- j Roma.meado bispo de Frascati; .nomeação! Em 1449 realisou-se um jubileopie-que de nada lhe servio, pois falleceu \ na.rio, e foi tal a afluência e fervor dosnouco tempo depois. i peregrinos, que morreram muitas pes-! soas abafadas e pisadas nas basílicas ,i o que quer dizer que o cofre de 3. Pe-

9ii Martinho VÍ1417—1431L—Or/io»! dro ficou abarrotado com as esmolas.

CIM;|Síi&(ât Urbiâo-J ! Nicolau falleceu em 184o, quando se

Supremo Deus,Meu Creador,-Eu te berodigo,0T meu Senhor :Fonte perenneDe todo o bem,Que fassemelheNão ha ninguém.

Ante teus olhos,E' como nadaA humanidade,Por ti creada-.-Fictícios deuses,Ora adorados,Perante tiSão esmagados.

Nos céos estás,E estás na terra,E até no inferno.Tua voz aterra":Patente está,O rei dos reis.A' tua vista ---'Tudo o que ha.

,,-, pcívirr-n-íi nm* orffanisar uma cruzadaCeVr^tèSlum^s^ uS sue eíl cometa |eto°fea christandade, para"TfymSrom^^é^qiie concedera completa remissão de

^ibLdo6 maioSo conciímètlmn | Pecados a todos os que^°WW™C lonna, teve este de receber todas as ; para a merüorm e santa obra da extci-

oi- eus ^eclesiásticas, para poder chris- mmaçtto dos sarracenos.mar-se em Martinho V, pois qne, apezar |de arcebispo, nenhumas ordens tinha. ICom a sua. sagração ficou terminado o ,

nenhum respeito podem impor, oceor- > f ml(, schisma do.Occidentè, queendo ainda, que os mãos exemplos Hál.á.em-1378 com'Urbano VI,

come-

CASTIGO CORPORAL

A interpretação ultimamente fixada,acerca do art. 80 de guerra, definindoe limitando o arbítrio, até então tole-rado aos commandantes dos navios daarmada, veio satisfazer uma necessi-dade palpitante,

A ten lencia civüisadora de nossa so-ctedada, os sentimentos humanitáriostíe nossa corporação a reclamavam.

Convencidos estamos que, empe-nhando-nos todos com perseverançanoafan de levantar o moral de nossas

! pagens. ainda hoje .tão abatido

que muitas vezes dão de subordinação,disciplina e. sobretudo de moralidade,são causas muitas vezes, quasi sem-pre, dos delictos quotidianamente re-gistrados. ,"

E' pois. conveniente reorgauisar sobbases mais sólidas de instrucção e nm-ralidade a classe de officiaes marinheros oue devem sahir do corpo de impe-riaes marinheiros, por isso qne muito (convém que esses officiaes inferioresn~o só seiam verdadeiros typos do ho-"•

mor mas nossuam tambem osmem do ÜW,

^^àe disciplina mi-princípios ess^caaes ?elitar, que to se adqu. c-*" Larrigimentados.

F. C.

Para pôr um paradeiro a enorme re-laxaçâo que, com a venda dos cargos,reinava no clero (e de que o própriopapa era uma prova, visto ser arce-bispo sem ordens de missa) elle cassou

(Continua.)

BüiAB' :s4 d<; Dezembro.

Tribunal slo Cominercio)b todas as graças concedidas pelos seus presidente o sa. co

£ SSSSSk durante oS uFtimos P01 g;™^««£t(e_— Aviso do ministerio da

íí>.s infallivels ele Boma

(Continuação)

CONSELHEIRO CASTROAIUO O SR DEPUTADO

IROi annos. I1 Lançou nova excominuuhão contrai Exivdien..1 os sectários de Wicleff e de João Huss,! íust'ica cie 30 de Novembro, lembrando

que com todo vigor combatiam acom-x!, conVeniehcia de adiar-se a reuniãomunhão em uma só espécie, e a Pos" do collegud commercial que tem desessão de bens temporaes pela igreja, j eleg.ev 3 deputados do tribunal para

depois da publicação do trabalho daorganisacão das juntas e inspectonascommerciaes.para o qual foi o governoautorisado pelo decreto legislativo

, n. 2.662 de 9 de Outubro de 1875. o queverdadeiros pi'ici;dos!estarà COucluido em poucos dias.—

Maudou-se registrar, sendo em tempomarcado novo dia para a reunião (locollegio

Oliââíís. — Sepultaram-se ups ditfe-rentes cemitérios públicos desta capi-tal, no dia 2 do corrente, as seguintespessoas livres :

Manoel, filho de José Mana da SilvaGuimarães, 37 dias, brazileiro. —Fra-queza congqniaL

Diogo. filho de Diogo Maneei Este-ves, 6 dias, brazileiro. Mal de setedias.

Ernesto, filho de Carlota Maria daConceição, 3 annos: Antônio Luiz Al-ves dè Araújo, 30 annos, solteiro, por-tugúéz. — Meningite".

Mercedes Hernandez, 39 annos, ca-sada,hespanhola.—Accesso pernicioso.

Elisiaria Cornelia de Souza, 85 an-nos, viuva, brazileira. — Diarrhéa.

Guilhermina de Magalhães Medo e.Silva, 36 annos, casada, brazileira.—lusufflciencia mitral.

Dr. José Barbosa de Oliveira, 65 an-nos, solteiro, bahiauo. — Lesão do co-ração.

Maria Thereza de Macedo. 60 annos,viuva, brazileira.—Cancro do utero.

Maria da Conceição e Silva, 62 an-nos, viuva, brazileira. — Tuberculosmesentericos.

Um feto, filho de Maria Paula.Rosa. filha de Fortunata Maria da

Conceição, 16 mezes, brazileira; Do-mingos*, 50 annos, solteiro, africano.— Diarrhéa.

Maria, filha de Antônio Corrêa Pi

Se a naturezaLouvores canta :Qu'és, ó Deus, deBondade tanta ?!Que farei eu,Verme da terra,Que,'qual um templo.Teu 'sp'rito encerra !

:3

eil-o hoje escondido nas silenciosas •sombras de um túmulo!

Antônio Borges de Almeida Leansjá não existe!

Qual de vós,que o conhecestes sempretão leal, tão franco, tão dedicado,podeis deixar de derramar uma lagri-ma amarga e saudosa sobre à lousaque o cobre ?

Accommettido por terrivel febre emFranca, na província de S.Paulo, mor-reü longe de seus amigos, longe doberço natal, quando a vida lhe sorria epròfnéttia-lhe ura futuro brilhante, al-cancado pelo trabalho honesto no vigorda idade, idolatrado por todos que oconheciam de perto, elle devia esperarum porvir todo de rosas ! Assim nãodevia ser! Deus tinha decretado ocontrario, e a morte o vem surprendercomo esse terrivel vento no desertode Arábia snrprende o peregrino queantolha sua chegada ao lar domes-tico, e lobriga as venturas que ahi oaguardam!

Deixastede existir, saudoso compa-dre e amigo, porque homens de tuaprobidade e caracter não podem serduradouros hèárte .ínumk» de illusões econtrariedadèS"/ . .

ídolo de aífectos-e ternura, sincerocomo soem s8r%s éifteMe sua tempera,deixaste a vida, e sem duvida com osorriso dos bemaventurados, e com aconsciência de uma alma pura e bem-fazeja, voaste á mansão dos justos!Não receberás mais o abraço do teu de-dicado amigo, que hoje derrama amar-go pranto pela tua perda, não verásmais o innocente sorriso de tua afilha-dinha, que recebia os teus affagoscemo as crianças os sabem receber, eque em ti parecia reconhecer o amigode seus pais. Não ouvirei mais, oh dbr!tua voz sèmpi*e afEavel» que''.títônifesta-va tão beni os dotes do téú coração;porém na minha memória é ná de mi-nha familia sempre vivirás: tua Iem-branca áhi estará gravada em caracte-res q"ue o teinpo não poderá destruir.

E já que na hora extremádoteupas-samento não me foi dado apertár-te amão amiga, nem; posso iv desfolharuma saudade sobre ã campa que cobreteus restos mortaes, e orvalhal-a commeu sentido pranto, ao menos recebelá, nessa habitação de paz, onde estás,os protestos de minha eterna amizade,ouve os gemidos que despedaçam'meucoração, e reconhece que minha dôr égrande como o .sentimento que sou-oe-ite me inspíràH

í !>.--Cíín ---"i .-rn paz- lá nesse túmulo,iMU- te tí.spxv-íi destinado, emquantotn.. nobre ai a repousa placidámente.-n.s pés d-) E.erno, dela lance tuas vis-tás ''•¦• vê a acerba dôr que dilacera oscbraçfies de teus compadres e verdadei-ros amigosAntônio Generoso oe Almeida k SilvaFkancisca Aí.xhista dr Almkida e Silva

Serro, 14 de Novembro de 1876.

Petropoliseleição de vereadores e juizes de paz

Este povo que foi ludibria^dp .Com a mais requintada"iniqüidade*Deve timbre fazer nesta eleição,A desforra tirar da nullidade.Hão de ser reeleitos os candidatosQue do povo merecem sympathia,E' debalde tentar um novo pleitpxQuem do povo não tem a maioria.:.

O povo é soberano é.nSo se t.eujje ...D'ameacas, vinganças e rancor,VNo'caínpo da peleja eleitoral ,..^,..Ha de ufano mostrar o seií v$Lor. ..Paiilino, José Cândido, Magalhães,' "

Sudré, João Pedro e'Paixão,Co rrêa Liim,. Schaefer e Sdt.yroMaior gloria terão nesta eleição.

João BaptisUí, Paim, e KistermannDessa gloria tambem partilharão,Venha pois de Dezembro o trinta e um,Novo dia marcado para a eleição.., ^ò

2 de Dezembro de 1876.' k^Conservadores e liberaes.

. - ' ¦ 'y '¦'¦' x:u-;-'-^TkSBWBM!

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DíTAE'

Curvar-me-hei,Senhor do céo,P'ra fadorarO 'sp'rito meu :Que assim o façaO mundo inteiro :Te reconheça : —Deus verdadeiro.

Rio Claro, 18 de Novembro de 1876.Manoel Antônio de Menezes.

On rení! ITas^enta quem comprar por menos, igual nacasa é na rua da Quitanda n. 77, AUX100,000 PALETOTS.

Granimaftica Sng-iezía

Em additamento á noticia que de-mos da 3a edição da Grammatica in-qleza do Sr. Dr. Antônio Franco daCosta Meirelles acerescentaremos hojeque este trabalho é digno do apreçoque tem recebido em nossos collegios.

Ocompermittiopaço todas as regras e as exçepçOes dagrammatica ingleza. principalmentena parte relativa á pronuncia.

O Sr. Dr. Franco Meirelles, conhe-1 ¦ 1 .i. , 4 npmi'i I cido como tradüctor de diversas obras

canço, 3 horas, brazileira. - Anemia ingle7as^ littei.aria3 e scientificas, teu-

tudo isto contrario ã verdadeira dou-trina do Evangelho. João Huss, assimcomo o sábio Jeronymo de Pr;-£\>, fo-"*mi queimados vivos em 14U>. porordem do Concilio d<- ("nn<U^m porsustniitfirendo christianisnoo.

1

nela ignorância e ausência de estimu-„ conseguiremos diminuir, de dia

;m dia, e taWz abolir, empraso curto,a io-nominiosa pena da chibata. _

NÍo ha officiaí que prése os brios deRua classe e estime como deve, a seusSubordinados, aquelles que^ direc-tamente concorrem para suas glomB,bara seus accessos, que não sinta op-Irimidoo coração eperturbada a mentenuando se vè forçado em virtude dai,n, a fazer applicação do castigo cor-

poral.A io-norancia, dissemos, é a princi-

nal causa de mantermos ainda essemal vov ora infelizmente necessário.Combatamos a ignorância: façamoscom que o marinheiro brazileiro sejamelhor educado, conheça bem os seusSSrpres fique convicto das penas aÍS está sujeito quando os infringir,2 certo, por outro lado dos direitos

que "lei,

sempre paternal, lhe concede.

Eis onde èonsíste, em nossa opinião,toria a difficuldade.

ÍS mappas estatísticos ultimamente

publicados dão a conhecer que em nos-in nopulacão avaliada em 10,000.000de habitantes, apenas 200:000 não sao

analfabetos. Assim portanto o mal é

910 Innocencio VII. (1404 — 1406):—Cosme Melioratti. Foi tabellião, depoiscolleetbr de impostos, padre bispo,arcebispo, cardeal e finalmente pnpa

51 Tendo proinettido n ¦ conclave que.

se fosse eleito papa, trabalharxi paraterminar o schisma, faltou a ma paia-vra depois de sagrado, pelo que imco. -

reu na inimizade ae umisi»»^»»;poles. bem como na dos romanos qu.-.o forcaram a fugir de Roma Aesse motivo de descontenamento ellacerescentou o de ter feito marquezda Marca seu sobrinho Luiz, queora geralmente desprezado por seusvícios

Innocencio VII governou apenasdous annos. durante os quaes as re-voltas e intrigas impediram-lhe queprestasse alguma attenção aos as-sumptos espirituaes. -

Martinho publicou v xsecclesiastica-v mas. offen des.ella os interes-es dos cardeaes,destes reuniram-se e --1 ¦>creram •<¦¦Mu.üoz eom o no,--, d-- < '-iment

porém, este logo ,h>> i ,.i.ão qucom un-er para ¦¦¦¦:¦.> m v« scbi^;lio p,-:-.ião a MaiM.. ¦ = \ , o q-i-.ltente com Sr,... jesfecho, o sbi- i»'õ fle Mayo!ca.'

Depois d"' '¦ ni pontifica¦'•. nno". r.i- o;úpi«to? i11Martinho \r (:ip:jplr(?.tlC-'.

Requerimentos. — De Manoel Carva-

í-ongenial.Dr. João Ribeiro de Campos Carva-

lho, 30 annos, solteiro, mineiro. — Tu-bérculos miliares.

Fernando Simão Ferreira, 49 annos,casado, portuguez; Marcolino de Bri-to, 25 annos ; José, 56 annos, solteiros,brazileiros. -Tuberculos pulmonares.

Eva, preta liberta, 6j0 annos, soltei-ra, africana ; Manoel Pereira da Silva,33 anuos, solteiro, portuguez. —Febreperniciosa

Bliimleí

A bella partitura de Ambroise Tho-mas-deixou geralmente o publico al-gnm tanto frio. apezar da excellenteinterpretação que recebeu da parte detodos os artistas da companhia; en-tretantojsto foi provavelmente devidoantes á impressão causaca porum-ge-nero inteiramente novo, do que á faltade.bellezasque realmente contém estaobra magistral; além disso o que acon-teceu á primeira audicção de Hamleté a historia de quasi todas nossas ope-ras clássicas.

O methodo com que está escripto o c.om effeito, nós temos a mais altacompêndio do Sr. Dr. Franco Meirelles opinião das excellentes qualidades depermittio-lhe reunir em' pequeno es- p^.. Clergeaud, e apezar das provas

que já nos deu, devemos confessar quenão ousávamos esperar delle uma in-terpretação tão satisfactoria de umpapel considerado como-uma.das mai-ores dificuldades da arte theatral.Vê-se facilmente que Mr. Clergeaudvio Faure desempenhar o papel deHamlet, e que elle o estudou até emseus pormenores, por isso, ouvindo-ocantar sua grande canção bachica erepresentar a grande scena dramática

cupamos. do terceiro acto pareceu-nos rever Fau-A instrucção publica, qne já devia ha rtí com suabella voz,seu jogo correcto,

iro, Câmara municipal

A Illma. Câmara. Municipal destamuito leal e heróica cidade de S. Se.*,bastião" do Rio de Janeiro: faz saberque, de conformidade com os §§ 1? e 2?do art. 11.8, capitulo 4o, .titulo 2o dasinstrucções que baixaram com-p de-creto n." 6.097 de 12 de Janeiro nítimo;dará principio no Paço 'Municipal'''»apuração geral dos Votos pârá^depWta-dosa assembléa g'eral pela provincia. doRio de Janeiro) da 16a legislatura,'¦' liodia qíiinta-feíra, 7 do corrente ihez,'às10 horas da manhã.

E para qué chègiie ánoticia de todosmandou publicar o presente edital."

Paço do Illiiiá! Câmara Municipal doRio de Janeiro, 4 de Dezembro déf876í^-Dr. Acolphn Bezerra de "Menezes,

presi- 'dente interino. — Dr. João Fòriiinátp' MSaldanha da Gama:—Manoel piãsdaCriis..Antônio 'José dos Santos. — pr.:ManoelThomaz Coelho.— João Chrisostómo Mon-teiro.— Francisco Teixeira de Souza Alveii

Felieiano Guilherme Pires, sèCrètáj-iòinterino,

BH^êc-iorúa íicraS «Bos *S.ijrr«iosObjectos registrados (sem valor) re-

cebid')s de di versas piròcedéhciás' lia 2aquinzena do mez'de Novembro" ultimoii que não foram entregues porXigho--rar-se as residéiicias^dos destinatário^':

Alberto dá Silva1 Araújo.Anria Joaquina dá Silva Lopes. ,Antônio Florianoxle Mello, (alferes).Antônio Jacintho Carneiro.Antônio' Luiz dò Oliveira.Antônio Pereira dos Santos.Antônio Rodfigugs de Figueiredo

(capitão).Antônio Sbveria.no Nunes, (capitão-

tenente).Bartholomeu Soares de Souza.Bernardo Cardoso Ayres.Carlos Druco. -Clemente Amaldi.Domingos Lopes do Couto.Enfrazia Luiza S. da Cunha.Francisco Augusto Luiz.Francisco José Nunes.Gonçalo Antônio Martins Marques.Guilherme Possidonio Borges.Henrique Ferreira Araujò a Silv^.,,

¦ Vf xxx %:$

...-:¦¦:.

X;

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do leccionado por longos annos, quer110 lyceu da provincia, quer nos prin-cipaes,collegios da capital,a lingua deByron, estava mais que ninguém habi-litado a produzir a obra de que nos oc-

.'*«-&;.»! íüíJ*

:*rv-í-í-vsac#;

."1

muito áo'redactor em chefe dá Revistada Instrucção, que é o membro do con-selho superior, ao vice-director dos es-tudos, cargos exercidos em diversas" " Franco Meirelles,

«tos! i I.5:

215. Eugeüiõ 1V, (1131 -144 7) . — Ga-briel Condelmieri. Era sobrinho de_ Gre--orio XIL que o nomeou bispo de M-

iasoiutns ,,,.,„,.. ,les lho de Araújo, para ser aamittido aII;! matricula dos commerciantes.— Dete-ido. rido, devendo satisfazer a exigênciape- do Sr. conselheiro fiscal.

De Antônio Albino de garros,, pe-dindo carta de registro para o brigueTheodoro.—Deferido.

De Emygdio Silveira de Miranda eipa I Oliveira,

'fazendo igual pedido para opie patacho Marin, antes denominado fo-

iuntario Catalão. —Deferido.Do bacharel Miguel Maria de Noro-

nha Feital, José Rodrigues Moreira, Vi-Gente Nery, Pedro Cesario dos Santos,Antônio Tavares Bastos Júnior, Carlosde Araújo Ledo Neves, José Barateiro

• . m ... ,,„„ énocas pelo Sr. Dr. Franco Meireles,tuiui -*Ssfor face0kea°'

P° P^sqiíecerá os serviços que deve aopX', Vai 40 anuos soiteiro afri- autor da Grammatica ingleza, assim comoPedro vaz, 4U annob, solteiro, ain receberam a liberdade do en-

m-ou

14

211 Gregorio XII. (1406 — 1409).—.innelò Corralio, bispo de Jeueza.Eleito em Roma, com a condição desforcar-se pela terminação do schi^-aa, Gregorio escreveu a Pedro denna mtnèdicto XIII, de Avmhão)

enne e cardeal, quando contava ape-nas 26 annos de idade. .

Seu longo pontificado de 16 annos toiuma luta desabrida e constante comos habitantes de Roma, com a pode- j,^ fi^càV.rosa familia Colonna ecornos sectários Ueno pscai.de João Huss, cuja doutrina ganhava -^»-

ioutQ, Miguel Jacintho de NoronhaFeital e Vicente Ferreira Galheiros,nediudo para serem nomeados avalia-dores commerciaes.-Foram todosestesrequerimentos com vista ao br. conse-

Luna (Benedict^^¦^^rxssSS^B^^J^:^£-:i;i^2ZSi

COMMER

terreno de dia em dia. .Em uma das revoltas, teve de fugir

de Florenca; dahi determinou que oconcilio que funecionava em Bale ( o17° concilio geral,) se tranferisse paraBolonha. Desobedecido pelos membrosdo concilio, deu isso causa a uma dis-

habilitação pedidapor Antônio Maria dos Santos foi una-nimeménte negada a rehabilitação, deconformidade com o parecer do br.conselheiro fiscal, por não se achar oimpetrante habilitado com a mdis-

pensavel quitação plena de todos osseus credores.

cano. — RheumatisrnoEvaristo Dias Simões, 18 anuos, sol-

teiro. portuguez. — Meningo encepha-lite.

['.. rJúlio Augusto Pereira Maia? 30 an-,

nos presumíveis, brazileiro. —Conges-tão cerebral.

Cândido, preto liberto, 40 annos, sol-teiro, africano.—Variola confidente,

Anna Scheli, 8 annos, austríaca. —Gastro-enterite.

Sepultaram-se mais 5 escravos, teudefalleeido: 1 de febre perniciosa, 1 detuberculos pulmonares, 1 de varíolaconfluente, 1 de bronchite chronica e1 de insufficiência mitral.

No numero dos 29 cadáveres sepuitados nos cemitérios públicos estão incluidos 13 de pessoasludigentes, cujosenterros se fizeram grátis.

Sgeí'eovolo'g8a. — No Imperial Ob-òervatorio Astronômico fizeram-se nodia 2 de Dezembro as seguintes obser-vações •

Horas Th. Cent. Th. Fàhr. Bar O. Psychr.

ino do deputado provincial que em1870 e 1871 tanto propugnou, por esteprincipio, firmado na reforma do finadovisconde dè S. Lòurenço.«Monitor» de 31 de Outubro de 1876.._ . cio

/V weBiõríaOE ANTÔNIO BORGES DE ALMEIDA LEANS

Cui puior et justit;SB soror,IncQi-rupta 1'idesj nudaque veritusQuando ullum inveniet parem ?..

Horacio, Ode "24

Incerta e duvidosa existepcia dohomem ..

Quem poderá dizer onde esta collo-cada a meta dá nossa vida? Mysterio,sempre mysterio a dn volver-nos!

O homem tatêa na vida sem conhe-cer qual seu destino amanhã, e,muitasvezes, quando forma os mais risonhosplanos, quando, sentindo seu corpo

Rio, t ds DezemlTO de 1H7ò.

Cotaçí»«s offià<-iacs

"IZTs ^orme^s.^ Banco do Braz.

al/2°/U' o presidente/. P.deS-Meir

O Sec,etari,> Alfredo de Barros

Na hora officiaí da SSolsa

VENDEBAM-SB:

2 00") Soberanos^LXs^póilKR^odoBrazi..

As vendas de c-fe f(.rflm regulnres e as âc

assucar para o consumo local pequenas.Fretara»-se : um navio para Lisboa á ordem,

caie, a 52 s ; um dito par?, o mesmo destino, café,

aVs.; dous para o Canal á ordem, via Santos,

café, a 55 s., t< dos com 5 °io de capa, e um para

o Cíbo da Boa Esperança, café. a £ -100 por

intei-o.I Continuam a ser favoráveis os telegrammas re-

•elles. \ cebifiofi da Europa e Ame.ic* relativos a café.

Em Amsterd-n) colava-se o typo bom ordina-

rio Java a 52 1/2 c. _

Em Antuérpia o café bom ordinário ae Santos

valia 45 1i2 c.o café ordinário de Santos regulavam no

pcos de 96 a 97 fr., e para o ordina-

2 ^^~ ^ ' IMPOBTAÇÃOEmpréstimos subre hypothecas.

Titulos em liquidaçãoFundos brazileiros em Londres,

conforme o art. 39 dos esta-tutos do Banco

Prédio do Banco:seu custo. . . . 133-.66?8800

Obras no predso-.bemfeito.-ias . . 4?.:8i58197

Diversos valores: saldos de va-rias contas • • -

Letras a receber de conta alheia.Lucros e perdas:despt-zas geraes

1.729 i379S8í>9307:8028S01

097-.007 8760

177:5078997

l.tO->:903ÍÍS4fivl:10'S39310:2808214

7—M. 22,6 72,68 754,68810_M. 26,0 77,00 705,3171—T. 27,4 81,32 754,574

T. 24,7 78,46 753,946nruu maa^g ¦ - ^jjjj-JM-^w^ijaaaffi

16,4716,6420,4419,58

ua distineção e sua eleg-ancia, qnetíiojustamentedhe valeram uma reputaçãouniversal,

Devemos tambem render os maioreselogios a Mme. Alhaiza, cuja voz sym-pathica tãotemameiiteatao apaixona-damente traduy o earpir da melanco-lica Qphelia. A. grande scena .da lou-cura èm que o autor accumulou todasas difficiíldades, foi representada deuma maneira acima de todo o elogio.Lembramo-uoís ainda de M1,c. Chris-tine Nilson no 4o acto de Hamlet;'não sabemos se é possivel exceder acelebre cantora sueca, mas em todo ocaso póde-se ig-ualSl-á, e Mme. Alhaiza.provou-o exhuberantemente.

A.bster-nos-hemos de infling-ir ao em-prezario a mesma censura que ihe.feg oJornal do Commercio porcáusà dás mu-tilaçOes feitas a peça. Se o illustre cri-tico'tivesse consultado com cuidado apartitura, ter-se-hia convencido quetaes mutilações foram previstas pelocompositor, que teva o. cuidado de mar-car com um asteristico os lugares quepoderiam ser ommittidos seni prejuízoda opera. Essas mutilações sao prati-cadas nos theatros nos quaes nao sepode, come po.? exemplo em Pariz, co-meçaro espectaculo âs 7 horas, emesmoenTPariz, ha alg-um tempo a esta par-

,loflo Baptista dns Neves. :iJoão Baptista Picom.João Francisco Peixoto.João Hippolyto dá FonsecaJoao Marceliinò de Freitas.João Sfilermo Gomes.José de Almeidu Bessa.jfôsê Cândido da Silva.JoséDia^Brág-a.'" -«'•>^' tn*José Felieiano Alves de'Brito.Jos^ da Siba pego.Jovini.r.íio Joaqttün de Carvalho.Luiz Firmino de Souxa Caldas.Manoel Lopes da Cruz. " '";':Manoel Eòdrigues Leite Inibuseiro'."Monsieur de la Marie^Maria Magdaíèna 'Machado Bueno.Maria Magdalena Pereira de Mes-

quita.Miguel Antônio' Fiúza Júnior, (te,-

nente .-iiT- i -I-,- j. :i- í ."i . *5í-i; i jfslí ím::sMiguel Pinto.Octaviano ! Augusto Monteiro ?da

França.Paulino "Ribeiro dá Silva, (alferes).,'Pedro Dias de Carvalho,' (alferes)".'1'*Raymundo Ferreira Leíte."'Raymundo Francisco de"Sóiiza'.Rooerto de Deus Homem.Rosa Cândida da Costa Pires.Santos Carvalho & G./-iQf Irmão.Theodozip Mauricio-Wanderley.Tito Cacio Arão da P. VRpehâ. ,,..'Sala dos registrados, 4dé Dezembro

de 187^3.—P..T. Corrêa.

¦

:V

X-

1

cheio da seiva da vida, espera ijmfu-rturo de venturas, eis chega a morte te? sdpprimem algumas scenas. Espeimplacável e o arranca dos ..braços, ramos qne a direcção nos faca aindadas pessoas que lhe são çáràs parao 0UVVvr esta bella opera, que deixará en-precipitar na fria sepultura!

Ainda hontem tão ledo, tao jovial,

12.933:581,179X1

APREfENTABAM-fMsXCompradoresÇ&uledores M ST AES

1 000 P-.>ber. d. 997501OiS lote fim anno t»S68o|ao.üOO .....

EMPRÉSTIMO BF. 18G81:0858000 | APOLICKS pnOVfNCIAES

... I Rio'Janeiro.

Um loW

¦^

B. Br-7.il..B. Predial.

50 Rural ..rúdustrial .

m. r

LETUAS liyPOTHECilUAS

72 »/o].69 1/2 °/o|

tCÇÍiKS OE DtNOOS

. atosoool. 1O-Í800O ••¦ -.•-•

....|M. de SantosCOMPANHIAS DP. SEC.UHOS

208000'j

. ara9S7401

71 1/2 % I Havre os prrio do Rio de 85 frs.

De New-York avisam me» cado firme aos preços-!e 17 li4 a 17 li2 c. para cargas regulares a che-

g.r do Rio, 0 cambio sobre Londres nsstn praça

ürava a 4fiS4 c. .^JA cotação de cinco por cento brasil- iro de 187o,

em Londres era de 92 \\2, ao mesmo tempo que

cs consolidados inglezes eram negociados de

93 lp2 a 93 5i8.e o cinco por c nto francez a 101

Todos estes telegrammas s-ão de data do dia 2

do corrente.

. 9JJ7SÕ.. 98000

1:0808010

, 9305000

Valores depositados:Pelos titulos

existentes noBanco, comopenhor mer-cantil . . ... .

Idem , idem ,

ifpJilK 9.369:0193007 ^22.308:231*306Caixa : =?= :Ko cofre do Sanco 281:6058055No Banco do Bra-zil".

<£iMib»r«ítções ei» t2es*?íirga«fia t4

ATRACADAS A TRAPICUES

Rris-ue inglez «J. B. S B.Londres ( Dami5o )cTmentn para ¦>eposit-.

Gale a portugueza «Nova G..a». Lisboa, (Saúde)vários gêneros. - -

Brigue inelez «Anna Ma:ia>>. Baltimore, ivapor)farinha e banha para deposito.

Patacho norueguense «Andréa», Richmond. (\a-por, farinha p^ra deposito.

Barca Doite-arnericjna « Aquideneck: »mor (Vapor), farinha para'deposito. - .

Lugar inglez «E. Shuma, Liverpnol, (Freitas),vários gêneros.

Patacho Inglez «dndustry». New Carhsle, (Ferról-ia)^ Bacalhau para deposito.

Palacho noj-ueguense «Gudrun», Ballimoie (Va-por)* farinha para deposito.

Barca allemã aBrazileira», Richmond, (Pedra doSal) farinha para deposito.

V, àHCOKADOURO í>i PRAIA DO Pbllü

Brigue hespanhol « Alfredo », Conceição do ütugãay, xarque.

Ba ca nacional «Santa Mai ia». Montevidéo. içar-qufj

Balti-

500:O00gO0O 7S1:6058055

203800o105S'K)0

6S8000

68000

3">S0C0

IP CòòfiáiiçaX40 Intogrulade 45S000lOOfrevidente bf»JU

DWRRSAR COMPANHIAS

Doe Ped. II. 43S>"I

Transatlântica GO »> l- ••

O mercado d, c^ o-i ^ÊÊ^

aclivo mas^Pxm-U^^Uman-s^as. Os

^ contiuuíiam a wS*^S«W «P^fíW

rondres.eopa,elp.,ucuur-fl,.negoc1adoa2o1|«. 25 3ilôe i5 U4 d.

Rendas fiscaesRape h edo ria

,29":095S52l

52:01-18503

92:3448973

Alfândega.

Hoje.,-. - 95:1398039

Desde ol° 3O6.6458024{X4m 362:028*837

M&sfi prov

5S6897G

74:273*127

2:'?9x89l0

- Passivo -,

Capital : 00 000 acções da Ia e 2»series de2<:'}>¦ • \'Ar-c>ufundo de reserva i r?.:'às-ib <~~Lucros líquidos

não distribuídos 718:«S'8716

40.233-.2658S83

12.00070008.000

1.191:2148445

HO AHCORABOCP.0 DA DPSGAIIG^Barca franceza «Aureiia,» Londres, oanos de

barro e geueros para o trapiche DamiãoLugar italiano « Rio Grande», Gênova, alfândega.

mármores despachados.Patacho allemão «Partheaope», Hamburgo, vaims

peneros para o trapiche MossVapor all.eRiãq « Bahia », Hamburgo e escalas,

enerosVpará á.fandega.

Pataoho portuguez «Oliveira», Ajo, xarque.Brigue hespanhol s Henriqueta » , Montevidéo,

xarque.Polaca hespanhola «Joveu llortencia», Montevi-

déo, xarque. " "'' ."Patacho al.emâo oBelty». Mon^evidão, xarque.Patacho n>pionXi «S. Luiz».; Paysandd, xarque.Escuna nacional' «.Helena*. Montevidéo xarmie-Brigue hespanhol «Salvador». Conceição dó Uru-

guay. xaique. . .Sumaci hespanhola « Maria Luiza» Gu^ieguay-

I chn: xatotíe. '' " - -• --scuna hespanhola «Aatonieta,* Gualeguayohu :

xarque.Barca «S. Narciso.» Buenos:Ayres, xarque.ãumaca hespanhola «Manuela»^ GualegLafchu,iíiqnè. «, .jV

Brigue oriental «Tres Marins», Montevidéo, xar-

Polaca hespanhola «Índia», Montevidéo, (xarque).8'igue hespanhol"" «S. Miífíáno ..Montevidéo.(xarque). " .

Brigue allemão íMariar-, Montevidéu xarqne.Patach allemão «Avavce». Píysçindu, xarque.Brigue nacional iKozaura. Montev»déo. xarque.

OBSCABRESANBO GÊNEROS *(.RlflKIBUÉSPaCHÁDOS'

Brigue inglez x?,^?enonha»oIlha .óosa),, sal, (An-coradouro da.Oargíí, \ .

Galera Ingira «?èlieiã»CarditT, carva-i (tramboa1.I Lògar nòí-té»àmericano «Edüard Johnson» Bruns-

Rarca ingleza «Ranavola*. New-Castle, carvSõ(Mocangue).

B rea sueca «Sidney», Cardiff, carvão, (Mooan-guê).

Barca franceza «Vai de Saire». Havre, tijolos(Ancoradouro da carga).

B igue sllemão « Maria »» Brunswick, madeira,(Ilha dos Ratos).

Baica ingleza « Romalino », Now-Çast!a, carvão,¦ Gamboa >x - ,

Pavacho allemão « Astrea », New-Castle, carvão(Gamboa). „. '

Barca ingleza «Leoness», Setúbal, ^ai (Saúde).

tre nós eternas recordações.Fantasio

HBãeceÉorn» gecal .«losVeprireâòs.De ordem do Sr. director.Êtço .pu-

blico qué d'oía em diante os objectospara reg-i.atrar, excepto cartas, .serão-recebidos até ás 4 boras da tarde, e ascartas até ás 6 boras.

Sala dos reg-istrados, 4 de Dezembrode 1876. — P. T. Corrêa.'-"''¦"

associação. Slutnaòão PGaiSfaüM-tronica ;e P^otéetoira.^' !

São convidados p.s. senhores subscríprtorés & realisârem a primeira entradade 10 %, ou 5)Sí00O por àcçãó, '.désâe^adia 20 deste mez até. 20."de .Dezembropróximo futuro, üò escriptorio"proyi-_sorio da associação, á fuá dòHospiòioa. 30. Rio de Janeiro, 15 de N.oyéjrntafole 1876. — O thesoureiro, jfafioèkF^ãié ~—S. Novaes. '-~ "'

¦ . \ .)

I

'-V«l

FORAM AHOUEADAS NO DIA 4

Galera sueci « ügglan of Gothemburg », Cardiff,carvão,

Barna ingleza «Lady Bellian», Cardiff, carvão.FOI VISITADO

Vapor nacional «Udadop»,. Açores

Yi. Pòiey e C, (H'vre)Phipps Irmãos e C, Estados-Unidos)..A . Lehericy e C, (Havre) • •.J. A. Maury,(Bordéos): *-XV- -.x , »,P. F. de Miranda,(Rio4a. !TrsWü*. •?¦.J. N. Vincenzy .- C. jdUo)'--

-*¦ ""'Montandon JíoUldi.^; . ftàVsefiia •.'.' .*W..G, «íPJ^.o, dito)UivlTioS, (differentes port s)

Total.;..--

Em ignal periodo de 187õv

7231 Pernambuco — Os meamos (idem) 10:K)00800a'?941 '-'ordéos — No vapor francez « Senegal »:' \cj[jU I Heymann & Aron ( ouro era moed-.) 6: ÍOOjjfflÓp.SOO1210200200156

15 737

16.781

Sntpasias «5e vários gêneros.

Banco Commerc|al do Riode Janeiro

BALANCETE EM 30 DE NOVEMBRO DE 1876'"V

a<ÂcfàvoZ .,'.'

Depósitos :A pçazo por letras. 5!6:358S05X'

Sl^PáS 1.083:6808201Em conta corren- cU-Qn'-

te à, movimento 304:157832oLetras a pagar -X-x-Dividendos. . ••,-,•,•¦•-¦Diversos valores: saldos decanascontas • ••'••,' \.'

Lucros e perdas:-lucro de^di-versas operaçOes . . • ¦ • •

Penhores, garantias e títulospertencentes, a terceiros, que

s -figuranVno activo: xv.

I Vap~r"b#'- -Gíüleo», Liverpool, gêneros para

Va^ífr^Uemão « Salier », Biemen 6 escalas, ge-

IgKtÉ ^^11 New-York, kerosene,

tos para a Estrada de Ferro de Cantagano _ilacbo allemão «Astre»t a Hamburgo, gêneros

Gafb'. Dia 3 Ell.Desde o dia 1»"»íd. em 1875. »

Algodão. Dia 8 »Desde o dia I» »fd. em 1875.. «

E.F. P. II Cabot.5?8.813TX „—780.515* " -i-449.633 578.088

B. dentro18.900

127.680113 64'»

Patacho

Acções: da ?• sgfie : 3,62,0... •Accionistas Centradas a realizar.Letras descontadas, e effeitos areceber

Letras e contas correntes cau-cionadas.

2.434:193$5~S1.221S~002:55^900,

2.007:55lpSl

19=«:gS8S275

Lvl -23.S03:231Í(3C(Í

n:-ra o trapiche Mossa.v-ia. *Xõ—„ Lon(^res e escalas, alfan-

wick. madeira (Botafogo).Barca ingleza «Good Intento, Ilha do sal (baude)Barca portugueza «Oceania», Porto sal (Saúde.Barca norte americana aEmma;C.JBeal»..Cardiíi

carvão, (Mocangu?,), ;Baroj portugnfeza; o; Venus »^ una do Sal. sal,(Saúde), „r a L , „ . .

Barca p .rtugueya « Imperial » Porto sal (>aude).Barca allemã «Elisei Esphriçlit,», Rauma Pmho.

Õuadro da Carga. — *- ~Jf.' . ¦;

Vapor inglez"-Bossi.. Lonmes e ^^,^^iP^^#

E^unadinamarqneza «Hother», Torragona, vi- ^^ice^Cité

d'Aletbp. Xlha de Maio, sal,

nh0SpaJez «ESbS°èouthampton e escalas, al-1 Brigue inglez «Camhois», Ilha da Maio, sal, (San

Foho. Dia 3 »'psde o dia l6 »

[d.- em 1875.. »

Toucinho. Dia 3 »Desde o dia Ia »Id. em 1875. »

AGDARD.Dia 3,pip.rDesdep dia!•,.»;,

U oía %$m

24.07224.07212.3Í2

' 8.3S919.182

,23 226

44

- 5

16.000 —

6.902 —

851 —

150

Eanibareações ílesftaehadas no«Sia 4

Bordeaux e escalas—Paquete francez «Senegal»,2 039 tons., consig. (Xmpanhia les Mé.-sagj-íies Maritimes : cão feehou o manifesto.

Pernambuco — Polaca hespanhola «Cataluna»,287 tons'., consigs^ Souza Irmão" e Bocha:

' segue em laslrcrx—e escalas—Patacho nacional a Pnncjpe », 216

tons , eonsií. M. F daf Silva:- Noyaes : seguecon a mesma c^rga e.m que enttou.

Santos—Barca. francHza ' Voita », 2-i7 tons.,

csinsig. Beira Ci trim T': segue eín lastro.-Vapor iaaci.onálx «Alice». 232 tons., consigs.Cruze Peixoto : naaiüfesípu.i;v%Eiosj{ieneros.

-Barrcá "norueguense "' «Aalesünd)>. 357 tons.,consiHs. Gross Ko:er eC.': segue em lastro.

Despachos «le exportação no«lia 4

No total da barra dentro estão incluidos 32.700kilos entrados no ia l" è 76.080-nõ'dta-2.

H^tiíe —Na birca"francez j « Cnion des Char-geu s », A. Leuba e C."10,000 chifres no valorde 800g, e 2-078 couros salgados no valor de.15:0858000. Vxi

Bordéos —ri No x apor fi ancez.:<« Senegal ». E. J--Albert e C, 95 saccas de café no valor de>2:9758400 ;"A. Leheric^esü.^aõ ditas dé.ditono valor d3'822)?150.

WJVlMEETOxBO.ÍÍÍMéÈ-;sabidas no dia 4

l New-York —. Barça noruesuense .« Urseos. Mi-] nor ». 435 tons.,, m. GarlJohnsen; ejuip.-8 :jj c. café.| Gabo ua Boa Esperínçv — Brigu vescuná' allemã

« Catharina!»; 15ÜÍoiis.,rnx íf. Drej;er,equip.5 : c. café. X' : x "¦,.¦¦ -'

ÇNTRADAS NO. DIA 4 ,Elsencur — 70 ds., polaca hollandeza npelronól-

la».236 tçns., m.^.rG. Pot^equfp.^ : ç^tna-ceira ã oidem.v.Cruzar —17* ds -, brigue barca aits nraifacáik

comm. capitão-tendnté Gularte Boiirn; ''-'"x•*ANTO-í-rrl-.d..-vap,b.i.-dB guerra «Laooego». X-•ENEpo —.10 ds..:húte por.tugue/v^Fannyji.. 158>

tonsX, m* ¥tílix"X^vekV}AiÕ%'eqú\jp'f ; c 0^lhõ e gêneros

'a 'José Xnlbhió' Alves deCaVvã-lho ü.C. ; passags; ^Marceliinò José< dá CostS e32 escravos; á entregar.. ...... Vt ---iv;i

AMPÕs—1.9. lis , yáp í-.aCereso, lS2]to'ns., comoiiManoel' Jxsô da-Sityá'Béis, 'equipí^lí c' vai-Yos'generosa companhia'Espirito-âantó A C-JmSpoá';passags». Francisco GómBSDa: Silva-Leite;; 3oai,quimlJoisé,de.Fjgqeinedo,.Manoel G9r.ieSfAlv.esda.VSilví .'!Rêínaídò'Krus;er^ síiíl-mulher é 1efiatiá,- Ahtónro;d^Vaèccmcelfos;:^Jose-íóaquim

.- 1'eretraX Badrrgii'é5,i Jfcaqtíimi Antônio'.! Uobato_-• Av ^^çimçeUos,,. Antônio Pinto; dex Gpuvê^

V-y .-x|

¦ xX;X"-»I

. x x-xtS

-X'Xx 5

—i -1 -- . ¦ x ";«

Embarques dé caféNO DIA Io DE DEZEMBRO

': ^40.233:2658833j... »» fs> ¦¦¦¦ ¦¦- - ¦-

Rio de Janeiro. 4 de Dezembro dal^76.^Fisrconde de S. Salvador -áe Mattosinhos presi-dente do Banco. -Elysio Gonçalves Mendes.

3.357:919^391 .guarda-livros.

,736:00080007Í321:7408«00

iSkWia»' c^de^TSâliador de Uattosinl**^

Vapor insiez«c.-"o". "«- ,c ^gj _. 1 saccas

Francisco.Aatqnio.Balbiao, Antônio Bernardo,de Medeiros" ' X ~- ¦ ' i'-..+.'.Tr

-^'dsiVsntòàca « S- Joaé 2»B-;i43'i:bns;, m. Do-mingosjPei-eira.dexAcaujo. equip. 8: ai¦ assu-car e aguardente a Xavie» Pioneiro.;&,C; pVs-sag. Jq90jJuse-.lUbe.irp di .Gai.5jü-,x^.- '.1-v. *. ."

Noticias marítimas,_ ** ¦ ¦-.'¦' •..<*íív i^'navx>rj hs^nòfioqot,:Recanitujlaçao . pelo telegrapho

Café. 1S0¦saccas'.''.'-..-'..^".".''. 3:797fi550 x 0 paquete Gassendi sahio da Bahía no diaVGeuroa, 2,078. 15:0858000 c-^m destino'abnoisòporfó» ';Ch.f.es, 10,000.................... 8008000 '¦'¦-¦-- - -' '<- - - ¦¦'¦':

fàodegà.Inemão « William Weyer ». Liverpool, «S^lLfSLS-P-^rSieVS^eL^S^ Ga^

Brigue '"o10*- I íiíamboal. ...; Ir»- t>-.,„u;„ q r ,Aitn\ •pai a despacho. "das

Enxadas),

Valores exportadosBahia — No vapornâciOnaí'« tíama.»

tmmmm* *»*»• *«™* *™ \ Bí?^^laadaiu>' Cardiff? ;carvao- ^ll^iSil^

3;7012.0^72.0311.4331.176

750;17441 Bastos & Souza (idem 7231 V. P. Sá Passos á C. (idam)

J. A. Amaral ( papel) .....Maranhão — O mesmo (ideça),.

19:68235501 - -, jfíjorm,. aspita^pov X. .Hí*inburgQ (Li§bo^t e .Ba.hia)'^ijppr^iaõ.-. >..POi-tQs ,dq sulACámôês..,.. <,.. ...„.±.'..,Marseiirèa esí,aíás,rSdvoiel.....;..... ,x.Santos, Paulista ,..'¦,.'.'.-.',(•.*.'íivecppqleescalas. Ga#senà,i..J.. .-.*;';-.'.*.

I VAPORES A SAHIS

a ilha do Boqueirão.

1:00080002:3148500 \X t

12:200fiO0Ò V 5ant0S' s- José, {IQ^WiY.20;QOO$000 j Sordéos e escalas, Sênégalt (8 hs.).

.5

.5

1?7

u5

ISUI

- .^St.yyA,.'mÈ- - .i^<^m^mWmm^ÊiÁÍ ¦ Xxx'"rXXX:;'xt-

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ja-jHi. u.i, <—*—-^—--.x,.x' '"....:.xjj;.";v; i~-i'--^<£^:s'¦£:'¦• -:.--,;.-;. 1.;-.v,xxx-\.,-x/,'x:;.j^^ - ,r.., -.- .. .::;,-iJxx.ç;:x^v^:-^|^ir-. fr TiMFÃii "'''l^i^mlijjfe

WÈÊÊt&;,.'~. . v..„;;,,.-x .i; ','sWQyW£KSKÊmG^^SÊGBÊÊKÊÊSÊKÊS^&Ê££M£m9 r:, ¦ .. "

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Page 4: M*n Oi?s:e,o cio© interesses do Coxximé^oio9 cia, Layoara ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00330.pdf · os infalliveis de roma. Tribunaes. Folhetins : -Theatro. e 0 Guarany,

<mmSsÊA-: ?*

o ç_Hot>o..— aio ane^rfi Terça-feira 5 cie Dezembro dò ii37«

Companhia, de SegurosGarantia

A companhia mudou o seu escriptorioda rua Primeiro de Março n. 49 para amesma rua n. 27, Io andar.

Rio de Janeiro. 2 de Dezembro de1876.—Os directores, Antônio Máximode Souza, José Joaquim Godinho.

'¦ \-Y'A'A.

Associação Mutuação Philan-trophica e Protectora

Sào convidados os Srs. sulís-icriptoresde acções a reaüsarema primeira entrada de IO °/0, ou6$ por a«eção, desde o dia «Odeste mez até »0 de Dezembropróximo futuro, no escriptorioprovisório da associação, ruaão Hospicio n. 30.

Jtio de Janeiro, *6 deNovcm-bro de 1&V6.— O tliesoureiro,Manoel Francisco da Silva Wo-vaes.

Companhia Transporte de Cargas e Bagagens

Os Srs. accionistas desta companhiasão convidados a se reunirem no dia11 do corrente mez na rua da Impera-triz n. 74 ao meio-dia,afim de ter lugaruma assembléa geral extraordinárianara resolver sobre um requerimentoapresentado pelo Sr. gerente da mesmacompanhia. ,

Rio de Janeiro, 2 de Dezembro ae1876.—O director presidente, Alexan-dre da Silveira Vargas, o director secre-tario, José Gomes Carneiro.

AssociaçãoMUTUAÇÃO PHILA.NTROPICA. E PROTECTORA.

Previne-se a todos os individuos queprecisem do auxilio e protecção destaassociação, quer no que diz respeito_ aempregos, quer a outros quaesquer fa-vores,que é indispensável a inscripção,pelo menos de cinco acções, para terempreferencia, —mesmo supposta a habi-litação e mais condições essenciaes, —

já na escolha do pessoal que tem de serempregado nas differentes secções deque se compõe a Mutuação Philantro •

pica e Protectora, já nos beneficios queella se propõe derramar entre as classesmenos abastadas. A necessidade de ins-cripcão não se refere somente aos em-pregos e favores mencionados nas

Abellas já publicadas: Taxadas opera-cões; Tabeliã do pessoal; Tabeliã pre-dial — entende-se tambem a outrosmisteres taes como : jornaleiros artis-tas, empreiteiros etc; e bem assimprecisam de ser igualmente inscriptosos individuos que se propuzerem a for-necer a esta associação quaesquer ge-neros ou artigos, visto que ella não seafastará em nenhum caso do principiode mutuação a que estão subordinadosos seus estatutos.— O iniciador e direc-tor gerente, Eduardo Arthur.

3

*3gR5^?_p5y KM -A l< -i3Í__vi_t*. i'-;'-^."!*"ÜÜ AUlIifô

F N T R Bllli I

Hamburgo e a Americado

O PAQUETE

S ÂNTâ-CàTHARINAO patacho nacional S. Pe-

dro sahe com toda a brevi-dade; para carga trata-se

na rua da Alfândega n. 14, 2o andar.ou na Ponte Auxilar.

Paranaguá e Antonini.Sahe no dia 7 o patacho

Improviso : só recebe um!£=> pequeno resto de carga;" trata-se na rua da Alfan-

n. 14, 2° andar, ou na Ponte

fl P í ||íl li 11%~ÍL --¦•-¦¦¦¦: —

degaAuxiliar.

MUS 1 CABELLOSa 4SOOO

Especialidade de penteados parasoirées, bailes e casamentos

67 MA SETE DI SRTEM9 67

DA

_?_____§ -é&Sa» Ji-T-JL. «JL -c ___b».

Hospital de MarinhaNão tendo havido concurrencia para

o fornecimento de objectos de expedi-ente da secretaria, bem como de col-xões e travesseiros, de novo convido aspessoas que quizerem concorrer ao ci-tado fornecimento para suppnmentodos ditos artigos no semestre de Janei-ro a Junho, do anno vindouro, a com-narecerem nesta repartição no dia 9 docorrente ás 10 horas da manhã muni-dos de suas propostas. Prevme-seaos Srs. proponentes que devem apre-sentar o respectivo bilhete de imposto,e'as firmas sociaes o seu contrato. Iaraas nrecisas informações devem os Srs.

que quizerem concorrer dirigirem-se aesta repartição.

Hospital de marinha, 4 de Dezembrode 1876.—O escrivão, Luiz José de SouzaSheverin.

Companhia Estrada de Ferro deCampos a S. Sebastião

Convoco aos Srs. accionistas destacompanhia para comparecerem no dia20 do corrente mez, ao meio-dia, noõ-«notório ia companhia, á rua Io aeM«Vn Cft 1" andar, afim de approva-Maio n. b„, -mhléa ff«raI do diarem a acta da asso^ Ui-* S^aido «ara20 deOutubro próximo pb.~_ --• [*zpoder-se mandar ao governo a relorma ,dos estatutos.

Outro sim, na mesma oceasião seterá de eleger nova directoria e setratará de outros assumptos concer-nentesá direcção, gerencia e desenvol-vimento da linha.

Rio de Janeiro, em Io de Dezembrode 1876.—José Dias Delgado de Carva-lho, vice-presidente.

U1 íl 11 iesperado dé HAMBURGO amanhã 5do corrente, sahirá, depois da indis-pensavel demora, para

SAHfÔSS. FRANCISCO DO SUL

MOHTHSV.iDBO BBUENOS-AYRES

O vapor tem medico a. bor doPara fretes, passagens e mais infor-

•.nações, trata-se com osCONSIGNATARIOS

;S8

LEILÕES

Dr. Rodrigo Oct vioMudou o seu escriptorio de

advocacia para a rua Direitan. 55.

SORTE GRANDE

d(

38 il OOGENEüAL Cllffi

^ISlÉÉíSrS^^

IlOffl I- LEILÃOuma partid' de uperior

vinho em* pi pas, quartos,quintos e décimos, per-tenc°nté á íi ma de

EM

T! HO &LIQUIDAÇÃO

c.

MARÍTIMAS

Caixa de Soecorros de O. Pcilro V

Não se tendo reunido numero suffi-ciente de eleitores no dia 3, a directo-ria convida novamente os mesmos se-nhorès para se reunirem em assembléageral domingo 10 do corrente ás 11horas da manhã, no salão do ClubGvmnastico Portuguez á rua do Hos-

pício n. 233, afim de se eleger a novaSirectoria e conselho, na conformidade«Ao art 22 5 Io dos estatutos.

Secretaria da Caixa de Soecorros,em 4 de Dezembro de 1876-Ccmse-lheiro Dr. Adolpho Manoel Victorio daCosta, Joaquim da SÜW Leitão e João JoséAlves Costa.

REAL COMPAIHIADE

PAQUETES A VAPORDE

SOUTHAMPTONF&o<itite<?ão sao preço

das passageos.

O PAQUETE A VAPOR

COMPANHIADB

NAVEGAÇÃO TRANSATLÂNTICA

LINHA DOS AÇOR ES

UETE

1%m

O PAQ

saBairá nomez

dia tt do correntepara as Sinas

terça-feira & do correnteÃS 11 HORAS EM PONTO

I_os trapielaes Vapor e Gamboa

tendo lugar o leilão no

TRAPICHE »A GAMBOA

ROBERTO GREYautorisado pelo Exm. Sr. Dr. juiz da2" vara commercial, venderá em leilão,hoje, terça-feira 5 do corrente, ás 11boras em ponto, nostrapiches Vaporer Gamboa, uma partida de vinhosfinos, o que ha' de mais superior, queserá vendida a quem mais der, porconta da indicada liquidação.

O leilão terá lugar no" Trapiche daGamboa.

COLLEGIOEXAMFS FIISAES

Hoje prestam exame final do Ioanno primário os alumnos se-guintes:Adolpho Moller de O. Lisboa.Alfredo Garcia Figueiredo Junior.Álvaro Augusto Ferraz de Abreu.Antônio Joaquim Ferreira J unior.Bernardo de Souza Franco.Carlos Aug-usto Ferraz de Abreu.Eduardo Meirelles.Eudoro Pereira do Valle.Francisco Bernardes da Silva Lima.Venancio M. de O. Lisboa.

Os exames são públicos, e come-cam ás 10 horas da manhã.

PROFESSORA

GRANDE ADIVINHA

877A correr impreterivelmente

No Ma 4 d Janeiro deNO SALÃO DA

LSSOC1AÇÁ0 COmuás IO Iioras da manhã

"billietes estão á venda rios luga-

MMrnrf ai.

(? è L^«

res -do costumep»LA.isro jda. loteria

00

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p5

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Dá consultas de magnetismo corrisomnambulismo e cartomancia. Adivi-nha tudo quanto os cons ultan tes dese-jam saber.

128 Rua da Carioca 128SOBRADO

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. reco década bilhete inteiro dividido em décimos

10 prêmios de 2.000$.20 ditoos de 1:000$...30 ditos de 500$60 ditos de 200$

680 ditos de 100$ ,

20:000$00020:000$00015:000$00012:000$00068:000$000

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Banco de Portugal, em Lisboa, Porto esuas agencias em diversas localidadesde Portugal, nas ilhas da Madesra,Terceira, Fayal e S. Miguel.

I t H<CEII RAE FAYÁL

EM DIREITURA

Os bilhetes vendem-se â rua da Alfândega n. 63,onde se pagam os premiados.

PRÉDIOS

sahirá para

sijiilWTili"com èS^ia pela

PÉRMBÜCO, S. Ml,

A «rt2a.panl_.ia Transatlântica,raa do Visconde de inhaúma

dias sobre

BAHIAE V1G0

no dia 9 do corrente, ás 8horas da manhã.

Encommendas até 1 hora da tardedo dia 8

A. companhia fornece vinlnoiJe mesa, gratas, aos Srs. passa-geiros de todas as classes.

Para fretes, passagens e mais infor-mações, trata-se na agencia,

6 m PRlURlRf» DK ll&BCO 6E. W. MAY, agente.

Frete desaques porpassagens,

vaBor em metaes,qualquer quantia,

«l_- IH-/ • ¦ '¦3 «•«_' a

NÃO RECEBE CARGA

ESCRIPTORIO DA COMPANHIA

26 RÜA DO VISCONDE ÜE INHAÚMA 26

NA

TERRENOSBUA DO SENADO

IMPORTANTE LEILÃO

____gw>^..,..., .,.-..-.-.¦¦¦¦ -t

»6, saca a iresstsrentes nos Açores.

F. F. BOB.G2ÍS.

N. B. O transporte dos Srs. passa-

COMHIA DE VAPORES DO PÂG FIGO

O PAQUETEIMGEEZ

esperado do PACIFICO, sahirá a 11 docorrente, âs 10 horas da manhã, para

Lisboa, Bordéos e Liverpoolcom escalas por

Bahia e Pernambuco

Terça-feira 5 c*o car/enteÁS 5 HORAS DA TARDE

constando de uma casa e telheiro delineia agua n. 126 A, hoje n. 202, com151 palmos de frente e 16o de fundos, e|um terreno na mesma rua n. 128 A,antigo, hoje ns. 204 e 206, o qual temde frente 50 palmos e de fuudos 156

I ditos, com um portão, duas portas eduas janellas na frente, com portaesde cantaria, e ao lado dous telheirosde meia agua, etc, etc.

Por ordem do respectivo procuradordo Illm. Sr. Benedicto AugustoBarroso d® Saqueara, que se achaausente,

ilnlâS i IlW* DEI4:TlCây ©XAROPE S3»

EXCELLENTE PURGANTE | g?3 §g|. «p* ^?4?p4f?S E3'^§gg^§|', W» UíUofíÔII! SÜCCESST0SC0WTINUAJDg_

^g>fe«Í^g^3

'SEM DORES!!! !HF4twtôtó^B>AJii^i»i^8 g«

„»___.-_-. ...... gj^ Rbbê^ bakA prevenir AS FALSI- fl-/li_?/^v/^i. /% »^^5 "^ "-

BOTAFOGO SS O ^*EXlG1R A ASS1GNA- K^-^^S^ Stâ*J3"-' L -Cr3-J- V-' ^-^ a W ^gj tuba EWI FRENTE DO Doutor ___-——"^^ ^^ Sw^ Ea .'DELABARRE- G^fJbiP*^'' /k, ^3 «w

t^S ^^ fARIS, Deposito central, 4, rue Montmartre, PARIS. jpi| S «j

9$ l^í^^S^ímS^^tíãâ^^m^^^^W^>^^^^ '1o

COLLCGiO

S.FR4N ISCO DE PAULAPRAÇA DA CONSTITUIÇÃO

O director deste estabeleci-mento agradecendo aos Illms,Srs. pais e correspondentes detodos os seus ai umnos,pela con-fiança que nelle depositaram,oonéando-lhe a educação e adirecção de seus filhos e corres-pondidos; participa-lhes que asferias dar-se-hao no dia 7 docorrente e que as aulas reabrir-se-hao no dia 8 de Janeiro doanno próximo futuro.

Assina, roga-lhes o favorderetirar os alumnos internos,por oausa das obras e limpezaque tem de fazer uo mesmo es-tabelecimento.

Agradece tambem aos Illms.Srs. professores a valiosa coad-juvaçao que lhe prestaram'para* o bom resultado obtidonos exames na Instrucção Pu-blica durante esta anno, come»será. publicado em tempo.

Rio de Janeiro, 5 de Dezem-bro de 1876.—O padre JoaquimFerreira da Cruz Belmonte.

\\

.

Vende-se ou aluga-se, na ruaBambina, o cíaalet n. 14, comsnuítos commodos para fa>ni|»a;tém agua, gaz, jtf riâim e grandequintal; trata-se no mesmo ena-let.

Nao comprem sem vêr os preços dassedas pretas e de cores da casa

*da rua

da Quitanda

A ts. Trianon 15

O FA-fc Rl.CÂN'1.

premiado em diversas «xposi-ções nacionaes eestran-

geiras, vendefabricaos acreditados fumos que

sua fazendana

•-¦ir.¦4-

1••¦'¦ "l- , ,- ¦

II.os seusO agente,

Sociedade Philarmonica Flu-minense

PRIMEIRA CONVOCAÇÃO

Assembléa geral ordináriaamanhã 6 do corrente as .t tao-ras da tarde, á rua Primeiro deMarço n. *f, a««" de proceder-seá eleição da futura directoria eda commissão de examedecm-tas, de accordo com o art. 19 «osestatutos.—O *° secretario, AL-FREOO REIS.

geiros e bagagens é grátis.

Kft-Xv.'.

Sflft

COMPANHIA Bl íkWiW PAULISTA

ROBERTO GREY

BENTOSO PAQUiETE A VAPOR

esperado a 8 do corrente, sahirá para o

PACIFICO

Para passagens, encommendas, etc.trata-se com os AGENTES,

2 Praça das iarinhas 2

venderá hoje, terça-feira, 5 do cor-rente, ás 5 horas da tarde, os terrenose prédios acima indicados , a quemmais e melhor lanço offerecer.

Qs terrenos e prédios podem ser vis-tos pelos Srs. pretendentes até á horado leilão.

O comprador garantirá o seu lançocom 10 OU). .

M___M —8—g^—8—BM

^ES"Â ÍASÃE SOB A

SUA RESPONSABILIDADE DIRECTAcom o seu emblema e firma ao lado regis-trada no tribunal do commercio desta ca-pitai.

Fumos picados,sortimento de cigarrosconta

Tabrica de Daniel da Rocha FerreirasccjÊ^-i^fliRihlii?^ r''''J11"u^*^a;*sj'j^ „

ir »« ^í*^ *" »fP0I8â

llgg^fpftm^^ ^rr^^^^r^^A| i ^ ¦ v" ¦ j____gg^ J

\J T\ fes O SUá í U Ot *Jp Mmi ___atJ*i_ ;

n(ista casa. excellentes fumosDO

tc. erc.

; QUE SE VENDEpicados,

d^&íiadose ern rolos,

em latas i>eq,i_nas e grandes,e todas de

qualidades garantidas, e a preços rasoaveis

desde 800 rs. ó kilo a 3^000 ;de palha especiaes fumo Dani(

do que em outra qualquer parte: Os afamadps cigi

ete de §8!

rua das Flores n. 10á, fabrica a vap?>r. Grandei; d tos do Pomba, charutos da Bahia, ele, mais emw. s de papel pardo-

âp SltO, tua e

Luzitauus—Brazi lei ;os—Moças.

cjsa n^s províncias.

*¦'

Capella do CampinhoESTAÇÃO OE CASCADURA

A festa iie N. S. da Conceição, Pa-droeira daqueila capella, terá lugar nodia 17 do corrente com toda a pompa.As novenas começarão no dia 8 as /horas da noite com orchestra e canti-cos, havendo depois leilão de delica-das prendas. „

Campinho, 3 de Dezembro de 187b.0 secretario, Amorim Rangel. ')

Obras da Doca da Alfândega

Asahirá no dia 7, ás 10 horas da manha.

Recebe carga todos os dias pelo tra-pícli« da eomoanhia.

Para mais íníormaçSes, no escripto-rio da mesma companhia, entrada pelo

SANTOBO PAQUETE A VAPOR

BANTOSSahe po dia 7 o patacho

nacional Cyro : ainda rece-be alguma carga; trata-sena rua da Alfândega n, 14,

andar, ou na Ponte Auxiliar.

.^i^íJAfti^^^'

ANNUNCI0

CADEIRAS americanas de páo e de

palhinha, no fogão gigante, á rua deS. José ns. 71 e 73.

iquidoção

CADEIRAS, sofás e môchos de ferro

para jardim, no fogão gigante, áruadeS. Joséns. 71 e73,

CADEIRAS de vime para meninos de

collegio, no fogão gigante, á rua deS. Joséns. 71 e73.

¦"TÜijUMu-

•**¦ DE FERRO MACAHÉ E

sahirá no dia 5 do^ corrente, ás 10horas da manha. Recebe carga todosos dias pelo trapiche da companhia.

Para mais informações, no escripto-rio da mesma companhia, entrada pelo

BECCO OO CLETO

As viagens dos vapores no correntemez terão lugar nas terças e sextas-feiras de todas as semanas. Carga pelo

Carvalho, todos os dias eíes da estrada, bemTrapiche

PADEIRAS austríacas, no fogão gi-Lgaute, á rua de 8, José ns. 71 e 73.

CARRINHOS para crianças, de diver-ijsos preços, no fogão gigante, à ruade S. Joséns. 71 e73.

Achando-se dissolvida a lirimaHallier e Lcngrnlser, o socão pro-prietn rio do estabelecimentoaltasxo assignado roga a todosos devedores da mesma firmapara só pagarem os seus debi-tos ao mesmo.

Rio «fie «íaneiro, 3 de Dezem-bro de 18*6. — François E. fiai-lã er. -'

A

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a luí Di AMERi100 Rua do Rosário 100

Kerosene das melhores marcas, Iam-peões de bonitos gostos, velas de todasas qualidades, sabão nacional e oleina,ferros de engommar, baldes e baciaspara banhos, e muitos outros artigosamericanos que vendem por preçosmuito baratos.

RÊSERVATIVO

A D

GOUVÊA MENDONÇA <& LOPES

para todas as estações _Eomo paraS. Fidelis; nas vésperas dosdias da partida somente até ás 2 horasda tarde. Passagens e encommendasno escriptorio central, á rua Primeirode Marco n. 95.

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íáwieÉ des issffill i»sluiui:

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No escriptorio das obra3 da Doca daAlfândega, na praça de D. Pedro II,recebem-se propostas para o forneci-inento do material seguinte :

Cimento francez de Boulogne-sur-mer, sujeito a experiência, collocadono deposito especial das obras.

Cal de marisco.Carvão de pedra grosso de New-Cas-

tie, 1.' sorte peneirado.Dito de pedra fino, para forja, 1.'

S°rFeA?opatetso,-tido, chato, redon-

do, quadrado e em Ci'apas. ,,C Dfto fundido, conforme os moldes

existentes no escriptorio e a me'-""'1one se fôr precisando.

Couçoeiras de pinho de Riga esco-lhidas*.

Taboas de dito dita, idem.Ditas de dito da Suécia, idem,Falhas de dito dita de 4, 5 e 6, idem.Taboas de dito americano, idem.Pranchões de peroba, idem.Couçoeiras de dita, idem.Taboas de dita, idem.Ditas largas de canella, idem.Ditas estreitas de dita, idem.Ipês para cabos de ferramentas,

1 Azeite de sebo purificado, dito de

Deixe, graixa do Rio-Grande, pás deferro reforçadas de n. 4, quadradas eredondas, zarcao, alvaiade de zinco e

'de chumbo, lixa esmeril e de papel,tranos para limpar machinas, tintaspreparadas a oleo, estanho em vergui-nhas, pontas de Pariz sortidas com ca-becas, trados de rosca e colher, pregosde ferro de construcção, ditos dega-liota, grandes, arrebem de linho, cabosde linho, ditos de cairo, ditos de couro,mialhar branco e alcatroado, limas e?limatões, estopa de lmho e da Baüia,;parafusos de ferro e de latao de diver- ibos comprimentos e grossuras. jj

Todos os pesos e medidas serão pelo \systema métrico decimal, e nenhum^ouârfomtfmen?ô será feito Por espaço Commandante LORMIER, da linha circular, esperado de

BOBDÊOS ÉS ESGAiAS^^^.ate ò dia 13 do corrente, saliirá para

MONTEVIDEO E BUEiOS-AYBESdepois da indispensável demora

CONCERTOS em fogões, no fogão gi-

gante,á rua deS. Josp ns. 71 e 73.

FOGÕES econômicos , vende-se no fo-

gao gigante, á rua de S. José ns. 713 73.

FOGÕES de todos os tamanhos de 8$

a 400$ , no fogão gigante, á rua deS. José ns. 71 e 73.

GRANDE sortimento de generos ame-

ricanos, no fogão gigante, â rua deS. Jgsó ns. 71 e 73.

GRANDE sortimento de bacias de

ferro batido, estanho, e carrinhospara terra, no fogão gigante, á rua deS. José ns. 71 e 73.

GRANDE queima até o fim do anno,

no fogão gigante, á rua de José, ns.71 e 73.

1 as enxaquecas e nevralgias saõ acalmadas §

| em alguns minutos poa: as SPes-siisaí* |1 <ü'«.*.f-<eiiii«ri;a «le éereHseaatiiaa cio |

| Dr Clebtan. I?! ou 4 (Testas Pérolas produsem um ali- |: vio quasi instantâneo ; do ta! forma que se g

• a primeira dose naõ produz elleito ó inútil I' continuar. f

Cada frasco contem 30 pérolas, o que da |

logar a sâr feita a cura d!uma. enxaqueca ou |

d'uma nevraigia por preço insignificante.A essência de lerebentina devendo sér

4 rectiüeada com cuidados especiaes, convém

1 desconfiar das imitações e exigir, como

1 gararilia (1'priaem. sobre cada frasco, a as-

|signãtBi:a CI.PRTÁ-Ií..?_'., paris, casa L.?'rere,49, rua Jacob-

I Depossío em todas as «Iro-garias e plaarinacias,i

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Só no armazém da rua da Quitanda

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Remédio efflcaz, nao só para curar qualquer ataque dé erysipela, comopara impedir o seu reapparecimento. Approvado pelo Governo Imperial, acha-se á disposição do Publico, com instrucções datadas e rubricadas pelo Autor»os attestados de pessoas notáveis, e Médicos de grande reputação.

DEPOSITO IMICORiia do Ouvidor n, 78 (placa), em casa de Bernardo Ribeiro da Cunha.Nas outras províncias sao indicados pelas respectivas gazetas.

ÜIAí-LEITURAS P0PUMM8ÉÊÉ. m i "V^jrXJIsn^

b. Ali T-fijãftoh-!

mmmAs psssaas que precisarem de boas

camisas é quizerem fazer pechinchavao na casa da rua da Quitanda

AQUETEO P

SENEGAL

RANDE sortimento de"no fogãc-^71 ©73.ijno fogão gigante, á rua de Si Jos

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Lisboa e Bordéostocando na BAHIA, PERNAMBUCO e RAKAR

no dia 5 do corrente, ás 8 horas da manha.

_E*^<2"UESTE.i-tó--ír.

-' "-*?. _.~

TRENS de cozinha e fogües, no fogão

gigante, á rua de S. José ns. 71 e 73.

i D. Balbina Cândida dos Santos*fh Gonçalves, Francisco José Gon-

i calvês e suas irmãs convidam a% seus parentes é amigos para acom-

panharem o enterro de sua prezadafilha e irmã D. Virginia Augusta Gon-calves,hoje 5 do corrente,ás 41/2 horasda tarde, da estação da estrada deferroD. Pedro IIao cemitério de S. JoSoBaptista.

ESCRAVO FtJ&IDdContinua fugido, desde principios

de Outubro ultimo o moleque de nomeCosme, chegado ha mezes do Norte

E' preto, avermelhado, sem indicioalgum de barba, e denota ter idade de17 annos; tem bonitos dentes, bemlargos e claros; máos e pés feios;serve-se indefferentemente de qualquerdas mãos; e em uma dellas tem umacicatriz, que passa sobre uma das ar-ticulacOes do dedo indicador. Levavacamisa marcada com o seu nome atinta. Tambem é cozinheiro e comotale possivel, que se tenha empregadoinculc^ndo-se de libe— ri""+-*"--=

bem a quem o captudo Riachuelo, n. 42, placa.

ISGTA.'

94i| ||g CIRCO ;.A ;;

UO LWRADIO 94

NEC PíLUS ULTRA DA

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ARTE GYMNASTICA

|E fi) í Ül||LCiNTARiEMPREZA DO ACTOR

Guilherme da Silveira

_gS^srsp- TERÇA-FEíRâ, .5 DB DEZEMBRO DE 1876>.m a ouem o capturar e levar á PU - ^r 7

:,:-sA«^€^TK-LtiíÉt'a e definitiva fuocção

.- GRANDE IIP 1111 lil 11 Wi-PARA

EDUCAR SU-AS-FILHAS,JÍ -.:::ü s; ^..2, ¦•-.} _ «a ií-{- a i. : i'p ihi \ a á i^VcJ-E/r. ,;i3

; _^i.fcátíUaá_riai_i íâ£g____^^^^S^|^a!_. Estes perfumes reduzidos n'um pequena volume "

5 s2o muito mais duradouros e mais suaves no lenço ~

de seis mezes, do 1.° de Janeiro a 30de Junho de 1877, .

Os proponentes deverão mencionarnas suas propostas os preços destesobiectos os quaes deverão ser postosnas obras pelos fornecedores.

As propostas serão dmgidas ao Illm.Sr engenheiro director das obras atéo dia 9 do corrente mez, ao meio dia,no escriptorio da direcção â praça deD. Pedro II. ,

Escriptorio da dirècçao das obras daDoca da Alfândega, í." de Dezembro

do 1.876.—CTwft*"»* * Albuquerque. (,

Dr. LANGGAARD

Mudou o seu.consultorio paraa rua Direita n. 55.

ff que todos os outros estrados de cheirosçCjôfiÊçliígs .até -n-ípro.

£S' 9\m\

ÍSl?

Para fretes, passagens e mais informações, t^ta^e na W^^^^arga^om o Sr. H. David, correcto"r da companhia, à rua do Visconde de"ahòrahy n. 3,1* andar.

^KRTOLXISri, agente.

&& enterro, a QLiijal<a«.<e»riioica <ip «clia cs cia axoitço

RIJA DOB OÇRIVgS

|à ÂKTIGOS RECOMMENMBOS :|*S

A&TJA "DIVINA dtía aqua «le suidé. ;-5 OX.BOÇOMB para a Mliza dos calellos. ¦¦ . ^% ELIXIR DENTIFRiGOparasmoaraljocca.^g VINAGRE de VIOLETAS para tiueadurA_* SABÃO DE LAGTEINA para toucador. 3

s^ . ...f. ¦-. .. J"

^STES j4.I?TIOOS ACHAM-SF. NA JaüRICA _

paris, 13, rsê ã'EagiíieB, l3f.vAP'ftiH5r.fCepòsilos

cm todas as principaes Peiíiiiiíislas: "

. ' Pharmacia,? e Cabeil.ireiros das Américas. ;" S

{^ m 1 s 1111 nm iiiiimiiüi; tt i; 3i 1 i i 1 a fVendem-se no Rio-de^Janeiro, F. RO')DE.

Ao Grapae Mágico, 107, rua do Ouvidor

soberbo cavallo amestrado e montado em alta escola pela Sra. MARGARITAA HADWIN

HAiRRYS HEKISTÀlSrJDElZexecutarà-o seu extraordinário trabalho sobre dous Cavallos.—* UM DIJELLO

Á MORTE, seena cômica pelos clo"wns Prince eAÇony o Imbecil.

ei A EbTRELLA DO NORTEMlle. Marietta em seu/appiaudido trabalho hyppico.

grande desafio entre todas as orianças da compauhia. —HEIVRir AW*HITE-ir. : LET executará sobreJumçavalio sem sélla um surpreíndènte .

trabalho hyppico.—Terminará o espeetaculo ^'pantomima.

HOJE ,,,o— i&a "*

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Typ. do GLOBO, rua dos Ourives n. 51

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