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mmm :¦¦-.- ¦MÇ __ jjy:r- >• -v : s fa ^ li V -v3 P S rtv m PERNAMBUCO f -Hi Récifé— Doniinçro, 11 de Fevereiro de 19QO ANNO XXIIIN. 32 H-ot.-HCíK r>i_A_JE=tr^^ X3-A- mai^ma J-B»:^N ATURA lOBA BA Cà-FITA* Cru Btosfi?.'...,.¦¦¦••••¦¦¦¦¦ Nil ¦¦MB.... t, VABAMSBSa ADIAIYASO _»1_ «t_-S ««COS Db uu.. 27tU)Q PABAMUTC ISilflTAOO Nimero [di* 100 réis FOLHETIM (4t) NiBiera ttrazado 200 réis •v POUSON DU TERRAIL A GA^BRITA -f.Níi. _P»ÍJ>_ní3II-_ft>- PARTU Mignone XXXII 0 Rato, porém, correu para a porta qua fi- cara aberta e disse: '. —Será incommodo, muito obrigado! Depois, quando transpoz o limiar da porta da escola, recuperou toda a sua audácia, e ex- clamou:, . .. . —Boas noutes! Em breve terá noticias mi- nhas, e o fidalgo do castello também. Marianna espantada, olhava para Mignone. Esta escutava os passos do Rato que se aras- lancí —Òh! disse ella então, feche a porta, fe- cbe-a bem fechada I E cahio desmaiada nos braços da viuva, que não comprehendia cousa alguma do aua aca- bara de ver. Entretanto, o Rato afastava-so cambaleando Como um homem embriagado. Zumbiam-lhe os ouvidos, e estava domina- do por uma tal excitação, que a vinte passos da casa da escola, assentou-se n'um marco de pedra, como que se as pernas lhe recusassem caminhar por mais tempo. Depois, metteu a cabeça entre as mãos e derramou lagrimas de raiva. -^Hoje não fui feliz, murmurou elle. Permaneceu alli por espaço de um quarto do hora, rummando vários projectos de vin- fança, e esbarrando sempre em uma impossi- ilidade material.. Vingar-se de Anatole de Misseny scr-lb?-ia fácil naquella manhã, mas agora tornava-se isso qua»i impraticável, pois qve a Martins lhe recusava os seis mil francos de que elle neces- citava para pagar o credito dos Jauburt. Era também evidente que a menino Pau- melle se queixaria delle e que todo esse ne- Sócio, cedo ou tarde, chegaria aos ouvidos da [artine.. . . Então quem sabe se a Martme estaria ainda pela transacção que lhe havia proposto ? O Rato fóradesi, julgava ouvir ainda echoar- lhe nos ouvidos o riso zombeteiro de Migno- ne, quando elie fizera a sua declaração de amor.B._ ; . Nsquell- memento nao amava ja Mignona, odeiava-a, e quizera pisal-a aos pés. De repente ouvio rumor de vozes. Ergueu a cabeça e verificou que aquellss vo- zes partiam do Café do Universo, havia pouco ainda, deserto e triste. Provavelmente chegara o sr. Jouval, e estava cercado pela sua corte. No estado em que se achava, o Rato preci- sa va distrair-se.. ._, ; Levantou-se, pois, e entrou no Café do Um- verso...,. O sr. Jouval chegara effectivamente, na dui- gencia das dez horas, e estava no meio da sua corte._ DS—Ah! ah! disse elle vendo entrar o Rato, eis áhi o nosso novo visinho. í) Rato foi assentar-se á sua mesa. Tinha um aspecto iao leroz que o sr. Jouval deu pov elle e disse: —O que é que tem? . —Do-m-m3 os dtntes, respondeu o Rato ao acaso. —Má doença, replicou o tio Bouteville. ' Eu sei de um remédio, accrescenlou o sr. Jouval.. _¦.¦ —Sim? disse o Rati cem ar distraindo. O sr. Jouval poz-se a rir e proseguio: —Aqui onde me vèai também sou medico, e se o visinho quizer vou rec it&r-llie. . —Pois sim, nau-murou o Rato. —Com uma condição, porém. Olharam todos para elle com espanto. r-A receita ha de ser secreta. É dando o braço ao Rato; levou-o para a ou- tra extremidade do Café. Aquelle deixou-se conduzir, sem saber o que fazia. Os outros freguezes do Café do Universo, pozeram-se a rir. O sr. Jouval qnando nao protestava conta slguem ou coima alguma cousa, era um homem de humor jovikl, e ti- nha mesmo a reputação de uua grande far- cista. Julga: am todos que elle ia ».zer ao Ralo uma partida qualquer que estabelecesse a sua fama de homem espirituoso. Seguirara-nos pois com cs olhos, a elle e á sua victima, mas conservaram-se á distaucia. O sr. Jouval. porém, não ria naquella oc- casiãe. Por ordem sua trouxorarn-lhe outro copo de Vinho quente, e serviram de rhum o sr. Maurel. Então o sr. Jouval disse-lhe <=m voz baixa: —Meu joven amigo, saiba que o rr.al de den- tes, tem tambam outro nome. —Sim? disse o Rato cem iadifferença. —Chama-se também mal de amor. O Rato estremeceu desde os pés até á cabe- ça, e um ligsiro rubor lhe colorio as fajes. —Ora alé que o apanhei, proseguio o sr. Jouval; o seu mal não é dos dentes, mas sim amor. —Póie muito bem ser, murmurou o Rato. —Se quizp.i- ser franco commigo verá que ae ba de dar bem, porque sou homem, de bom conselho. O Rato olhou par» o sr. Jouval, e teve como que um instmeto secreto de que ella lhe seria talvez um bom auxiliar. - —Meu jovsi! amigo, proseguio o sr. Jouval, ~ eu moro na Gi ande-Rue, mesm.*? em irente da e&cola de meninas. O Rato, de vermelho que entava, tornou-se pallído. —A' noute, continuou o tr. Jouval, costumo fumar o meu cachimbo á janella sem luz, o que faz com que veja tudo qtiant- se passa na rua, s_m que ninguém me siipponha alli. O Rato mudou de côr outra vez. —Ha cinco dias que vejo passeiar muitas va- jes por baixo das janellas da escola. —E julga?... b&lbuciou o Rato. —Convenci-me de qufi o meu amigo estava apaixonado. O sr. Jouval tinha nos lábios um sorriso lão benigno, uma expressão tão paternal, que o Rato decidio abrir-se com elle.. Comtudo, ns- sim como dissera a primeira raentira á meiii- oa Paumelle, assim também julgou, em bem da sua causa, que devia dizer segunda ao sr. Jouval. —Pc-is bem, não nego, disse elle franca- •mente. —Então adivinhei. —E se não fosse o receio de que zombasse de mim... —O que faria? —Contava-lhe francamente tudo. —Falle, meu rapaz, e se eu poder prestar- lhe algum serviço... Aquellas palavras acabaram de incutir am- mo no Rato. Além disso, estava em um tal es- tado de sxcitação, que se teria confiado no primeiro homem que lhe apparecasse. —Eu lhe explico o caso, disse elle. Sabe que a mestra de escola é a sobrinha <io comman- dante Richard, o quasi-marido de minha irmã. Aquelle quasi tinha sua graça, e o sr. Jouval julgou ser de cortezia, acolhel-o com um sor- riso. O Rato proseguio: ' —Quando minha irmã «ra unicamente urna creada, eu ia á Renar-diére, e essa menina era uma creança que brip.cava commigo como Be fora minha igual. Principiei a gostar delia, mas nem eu mesmo sal; ia naquella epocha, o que era amor. Além disso, ellaera uma senho- n, e eu andava uescwlso. Morreu, porém, o commandante, herdou iudo minha irmã, a menina fic^u po'_re, e eu que a amava, revol- tei-me contra* -aquillo tudo, porque a atrevida de minha irmã foi quem com artes do diabo, infeitiçou o bom do commandante. . O sr. Jouvst não respondeu, mas sentio uma "faí ou qual inquietação. . —E depois V disse ello. ¦ —Então •pensei qne podip. reparar o mal que •lie tinha feito á menina, -replicou o Rato. —Esse sentimento é o de um homem de bem, disse sentenciou-mente o sr. Jouval. -Desta vsz foi o Raio -^ue se sentio inquieto. Aquelles dous tratar.tes reeei&vatn, apenas Quando o? sr.-:>Sigismundo-.Gonçalves descobriu^o. meio pagar as dividas- do estado sem pedir um tostão ao tbesòurd, ?ómr-tindo apólices com juros especiaes, que* não augmeiitàní 'as despezas publi- cas, nós, envaidecidos pelo mais'legitimo orgulho, murmuramos cheios de res- peito : —Sahiu d'aquella bocea a ultima pala- vra i obre finanças... Adeus economias sovinas, adeus aperto de misérias... E os deficits espectraes, o horror das noutes de todos os governos, abaixavam devagarinho as cifras gordas e enormes. Agora sim, dissemos nós ainda, de se- mestre em semestre os possuidores dos novos titulos irão aos cofres em ordem alphabetica—outra idéa grandiosa de s. exc.—e em vez do ágio illusorio hão de receber os mariscos de que o governo se aprovisiona, das sextas á tarde ás terças de manhã, na praia deserta de Gaibú... O nosso enthusiasmo por s. exc. soffreu de hontem para hoje não pequeno abate... Ha em finanças cousa melhor do que a mágica do sr. Sigismundo e as glorias do invento cobrem de laureis o humilde município de Amaragy, o município todo, desde o prefeito ao menos votado dos concelheiros. Alei orçamentaria do exercício de 1900 a 1901 consigna em um dos paragrapho» o mais original dos impostos directos : «10°/o de multa a todos os emprega- dos que faltarem ao cumprimento dos seus deveres.» O commercio, a industria e a lavoura não ergueram protesto algum e as outras classes applaudiram a porcentagem dra- coniana desse terrível castigo na bolsa. Ninguém pense que a falta de cumpri- mento de deveres estrague a virtude dos empregados de Amaragy ou que as arcas do município forneçam-lhes meios para o dispendio das multas... Os empregados de Amaragy são iguaes aos empregados dos outros municípios e ganham menos ; juizes de districto de cincoenta e trinta mil réis por mez, fis- cães do mesmo preço e escrivães de vinte... A tropa tem um sargento de cinco pa- taças e tres soldados de mil e tresen- tos... Na hypothese de incorrer nos 10 °/° todo o funecionalismo, desde o prefeito ao meirinho, o município guardará qua- torze contos, que valem muita cousa na somma dos dezeseis de todos os seus gás- tos de anno inteiro. Si antes de Amaragy o sr. Sigismundo lembrasse ás câmaras esse proveitoso tri- buto, s. exc. não levantaria a fabrica de apólices, a fabrica de papel pintado que é o encanto de um anonymo sem inleres- ses, do freguez das entrelinhas da gaze- tilha do Jornal do Recife, um procura- dor em que de longe nós vemos o retrato do defuneto procurador de Bocagè;.. Tivéssemos nós a lei de Amaragy e te- riamos s. exc. no governo a trabalhar de graça, restituindo em multas ao thesouro os dous contos de réis da sua mercê ad- ministrativa e mais o dobro ou o triplo, a 10 % ca<_a cochilo, a duzentos mil réis cada falta de observância de deveres e s. exc. commette uma ou duas por dia, sete ou quatorze por semana, trinta ou sas- senta por mez, noventa ou cento e oitenta por trimestre... O município de Amaragy incluiu em uma das adições de sua receita o negocio licito dar rifas : «Por qualquer rifalõJJOOQ.» Nesse tributo, a saneção do sr. Sigis- mundo Gonçalves passou a perna no orça- mento de Amaragy, que ha de en vergo- nhar-se hoje de ser pegado em flagrante deiicto de «opia. A lei estadoal n. 406 de 28 de junho ultimo deu-lhe o exemplo na tabeliã B: «35. Por club ou casa commercial que sortear mercadoriasi:000$000». Si não fosse o avanço da multa, nós apenas distinguiriamos os economistas de Amaragy com o rotulo de aprendizes de s. exc. do o sr. Clementino ao dr. Barros Car- neiro. ; ,Não sr.; si a lei de 92 não prévio a hy- ipolhese, outras previram e estas conti- nuam a valer mesmo velhinhas, emquan- to não forem revogadas. E não são somente o decreto n. 480 de 24 de outubro de 1846 e a lei n. 387 de 19 de agosto do mesmo anno que mandam fazer o sorteio dos concelheiros empata- dos; ha outras e não as deve ignorar quem oecupa o logar de jurisconculto do governo. Alem dessas leis, ha cs avisos, emana- dos do poder competente e que sãotam- bem uma fonte subsidiaria do direito. E nem ao menos se poderá dizer que ha na hypothese avisos em sentido con- trario. Não ; os que ha são n'um sentido e eu cito, por exemplo o av. do ministro do império de 26 de abril de 1847 que, respondendo ao presidente da Bahia so- bre um caso de empate, diz: —aDeve se considerar com precedência o eleitor ou supplente designado pela sorte, como se tivesse obtido maior numero de votos do que os outros com quem estava em- patado. A sorte é um dos modos de no- mear e, feito o sorteio, entende-se defi- nitivamente eífectuada a nomeação». Quer mais ? Respondendo a uma consulta dc pre- sidente de Minas Geraes sobre um ecn- pate na junta de Bom Despacho, eis o que diz o av. de 22 de abril de 1817: « Que foi acertada a decisão tomada re- solvendo o empate pela sorta,- sendo in- teiramente contrario ao espirito da lei o arbitrio que o presidente da junta pre- tendeu tomar decidindo o empate pelo voto de qualidade». Quer mais? Si tudo isto não vale porque é velho, eu estou disposto s dar cousa mais nova. E eis abi; cito-lhes uma porção de leis e avisos mostrando como elles cahiram na esparrélla querendo ser muito esper- tos e elles perguntam-me se astoudoudo. E'; sou eu o doudo. Não contrariemos, que é peior. O menos que nos pode custar é uma tremenda descompostura. extremo inferior a. O mesmo artigo do Jornal do Recije, a propósito das AToías em que fiz passar aos olhos do sr. chefe de policia esse lu- gubre cortejo de assassinatos commetti- dos durante a administração policiei do sr. Pedro Antonio Marques da Silva, an- tecessor do sr. Leopoldo Lins, sem que alé hoje os assassinos fossem persegui- dos, esse mesmo artigo conclue com esta pergunta: « Os assassinos de Ricardo Guimarães e de Bode? o. u. dá-nos noticias d'elles?- Pergunta bem a quena não sabe. Bode foi assassinado em 84. fira pre- sidente da província o dr. Sancho Pi- mentel e o dr. Sigismundo era nm dos esteios da situação liberal de então. Ricardo Guimarães foi assassinado em setembro de 89. Era presidente da pro- vincia o conselheiro Manoel Alves e o dr. Sigismundo Gonçalves era ainda um dos m2is poderosos esteios do governe, tanto que toi nomeado para substituil-o na presidência. Ninguém melhor do que elle pode, pois, informar que fim levaram os assassinos. G. M. 0 ((Marechal Deodoro» O novo couraçado guarda-costas Marechal Deodoro, actualmente em nosso porlo, é o pe- nultimo dos navios encomo enclados na Euro- pa pelo governo do marechal Flcrisno Psi- xoto. O contracto para a construcção d'este cou- raçado, bam como para a do Marechal Floria- no, fora assignado em La Seyne, em novembro de 1894, entre o repiesentants do governo bra- zileiro, contra-almirante João Justino de Proen- ça, e um dos directores da companhia Forges et Charitiers de la Mediterrânea. Mais tarde, em agosto de 189(5, foi assignado um acto adicional ao contracto pelo então chefe da commissão naval, capitão de mar e guerra Henrique Pinheiro Guedes. SSo os seguintes os principaes caracteristi- cos do navio : comprimento entre perpendicu- lares 8lm.õ00, bocea extrema Um.GOO, calado máximo 4 m., deslocamento correspondente 3.16í.5 toneladas. Os compartimentos estanques do navio são em numero de 14, sendo i longitudinaes cor- respondentes ás machinas motoras e 12 trans- versr.es. Ãs machinas motoras são de tríplice expan- são a 3 cylinclros verticaes invertido-, 2 distri- buidores cylindros e 1 plano. A força máxima indicada om cavallos vapor é tíe 3.400, e o apparelho de movimento é do systema Stepheson. Os tres cylindros correspondem aos segum- tes diâmetros : cylmdro de alta O660, cylin- dro de média 0'"980 e cyli.idro de baixa l»i00. Curso dos emboles 0""820. As rotaçõis das machinas por um minuto são em numero de 135. Velocidade correspondente dos embolos.... 2-720.,. J _/¦ . Ordenada média referida ao cylmdro de bai- xa2lil-658.. Numero de grupos de cal_eiras 4, possuindo o navio 3 caldeiras do typo Lagrafel& d'_Uest, sendo a pressão de vapor em kilogrammss c/m'315. As fornalhas são em numero de 16, divididas em 2 por corpo. Superfici8 de grelbas por fornalha 3'"!36, su- perficie total das grelhas 28'"2Í8. superfície de junta?aquecimento por caldeiro 102^20, superücie üm concelheiro propõe que se tire a total do aquecimento 817^-60. um tuu--uç-i- f r *irei.c5o entre a superfície do aquecimento sorte; o presidente, porem, que tem^ ^«gf^g, g£elPhas é de 2S-7. Peso previsto para as machinas motoras, auxiliares, helices, canalisações e ferramen- linha de fluetuação, e o l-,200 abaixo.'.,,'* L As placas da courtçá de aço nickelado têm secção trapezoidal, sendo a espessura máxima de 300 »/¦¦ e minima 100 »/¦», espessuras essas que decrescem do rnsio do navio para os extre- mos e de cima para baixo. Esta cinta cour«ç_i_ assenta sobre um col- chão de teca de 100 "/m da espessura em todo o comprimento do nav.o. As torres de vante ?. de onde estão asse3- tados os a canhões de 24 3". Armstrong, »ão protegidas por uma couraça vertical deaOO-/-: os reduetos dos cantóas ue 12 «". -ão protegi- dos por umacouraçaUrnbem verticaldeõl>•/¦•, è os escudos dos cáihõès têm a protecção de uma couraça de 72ra/B cio espessura. A torro do comman do é de fôrma eliptica sobre o passadiço avante e tetn a altura de l'-.600. sendo protssiàa per uma couraça da 1C0 "V»1 de espessura. t.. O navio, antes de ser aceito pelo chefe da commissão naval, fai submettído a diversas experiências de ma.hinas, velocidade, artilhe- ria e lançamento dc torpedos. As experiencUs de machinas foram feitas na base official das ilhas de Ilycres cuja medida é de 6.713 milhas marítimas, r.lc.nçando o na- vio a velocidade máxima de 14.9G milhas e mé- dia de 14.5 milhas, com a força do 3.410 ca- vallos vapor, pressão em kilogramms nas cal- deiras de c/»2 13. sendo o iium_ro de rotações correspondente de 130.5. O consumo do carvão, funecionando as 4 cal- deiras durante 24 horas a 10 milhas por hora, foi de 13.200 kilogiammas,. sendo a velocidade média de 107 milhas, pressão em kilogrammas «/»» nas caldeiras 10.2, futça média desenvol- vida 815.92 caval.os vapor e o numero médio de rotações correüpondente dc 93.2. Carvão queimado por uma milha, 55 kilo- grammas e por hera a 10 milhas 550 kilogram- mas. Nas experienc»s da srtilhena foram feitos dous disparos cem cada um dos 2 canhões de 24 '/ai Armstrong, com cargss de 50.44 e 67.25 libras de pólvora Cordite, atirando projectia de 352 libras de piso, com ângulos de elevação de 0',õ: Com os canhões de 12 '/" Armstrong, foram feitos oito dispiros com cargas de 8.15 libras, atirando projectia de 45 libras, com ângulos de elevação de 0°,5« e 10>. Com os canhõisNordenfcIt de 57»/» fizeram- se 18 disparos sendo tres na horisontal, tres com elevação máxima, e tres com a depressão máxima. Com as metsalhadoras Maxim de 37 »/¦ fo- ram feitas duxs séries de cídcd tiros em caria uma, dando resultado mais quo satisfactono. Estas metralhadoras estSo collocadas nos dous mastros do couraçado. Na experiência de lançamento de torpedos foram lançados diversos, navegsndr» o coura- çado com a Telocidade de 8 milhas por hora, e parado, em »lvo de 200 metros de distancia, com a profundidade de 2.»0OO a 2.-500, com cargas de 35, 42, 45. Ü0, 65, 75 e S5 attnosphe- ras, obtendo-se result_do mais ou menos sa- tisfactorio, come ó muito natural, attendendo a r.ão ser esta terrível arm* de guerra de pre- cisão mathematica.'_ O Marechal Deodoro, como o Marechal Floria- 7io, ainda em constru-çã j e:n Toulon, são exa- ctamente iguaes; o cu^to ae cada um dos pos- santes guirdas-costaá é de 6.74U.00Ü francos. O Marechal Deodoro foi pago aoü construeto- res segundo o contracto', em oito pre-taçõs- de 842 500 franco?, sendo o preço por tonelada, não incluindo o annam_nto, de .2.132.23 fran- cos.. O Marechal Fl<..>:icno, cuja construcção esla oretlea a ler-iicar, ao contra* io ào que se í_i- iava em rodas de marinho, fará p-tte da nossa esquadra; o couraçado nv;o passaiá a muos extraühaii. A officialidade do Marechal Deodoro compõe- se dos seguintes ofi.ci&es: commandante, ca- oitão de fragata João f&pü-ta das Nave_; im- mediato, capitão-teneuíe. 1'oiycarpo C.sario de Liarros; olficiaes: 1"'. tcncnU-,Albert- Fontoura Freire -ie Andrade. Arthur Deocleciano de Oii- veira, Máximo Gome3 Martins, Conrado Ile.k e Emrnauu-i Braga: medico, cirurgião ds classe dr. Allonso Hen^iqua de Castro Gomes: enfermeiro, Francisco Teixiira Pinto Tellís; commissario de 3.» classe l.» tenente Ernesto J.,sé de Souza Leal, íi. 1 -ia ia classe Américo Gonçalves; machinislas: chefe de mechínas, •l,otenente José Gomes da Silva; machinistas de 4> ct.?«e: 20i t nenles Oscar Henriques Ferreira. Carlos Arthur .ir-. C;st_ Bastos e José Gomes Barreto juaioi; ejudantes inichiüistis: guardas aiannhà Jc^é Maria L-o.l, Simplicio Antonio üiniz, Canüdic Correia òa Fjusecs, Ailhur LeopoidiiiO Afaatea, Paulino da Silva Coutinho, Viriato Machado de Oliveira e Caeta- no Joaquim de Almeida; sub-fjudantes, Ame- rico Vespuciano de Saul'Anns, Natti Arnaud, César José Dias, Casemiro José de Araujo, Luiz Borges de Mattos, Francisco Gonçalves da Costa; prBticante--i_achicista8, Joté Francisco da Costa Junior e Carlos Oiympio Boíges de Faria; mestre e ccnira-ni-stre do corpo de marinheiros nacionaes Manoel Machado: guar- diães Joaquim Domingues de Souz», Agostinho Circundes de Carvalho e Tito Luiz de Freitas; carpinteiro, Francico Ribeiro da Silva; escre- vente, Silvanio de Souza Freitas; l sargento, 10 cabos dc esquadra, 16 marinheiros de l.« cias- se, 29 de 2.a e 10 grmuetes. Ha de pegar na sua lanterna, e começar outra vez gyrar e a a espreitar, a gritar, a ver se estão todos na cama, a cortina fechada, ter cuidado que não abram o portão, que ninguém salte pelas janellas, e mais uma coisa, e mais outra... qne é um nunca acabar. No fim de con- Neste meio tempo, tinha deitado a far- da sobre uma cadeira, ao da cama. ²No fira de contas cu também sou ae carne e osso como os outros e não estou resolvido a largar a pelle pelo serviço; isso é que não. D'esta maneira não se pode resistir; é impossivel. Real-1 mente, nem tempo ha siquer para co- mer, mas é que não ha ! senão 6 ver a tabeliã que está alli. Não ha nada mais fácil... E as calças tinham ido fszer compa- nhia á farda. Não ha nada mais fácil do qne fazer um horário, sc-níado á mes», com um bom tentar na barriga e um bom charu- to n<x becea; isso custa pouco. A maça- da é para os pobres diabos que têm de se sujeitar a elle. São sempre os pequenos que pagam as favas. Que um triste cifi- ciai de piquete tenha tempo ao menos para fszer um bocado de chylo, isso e qne não importa aos taes senhores. Carrega, carrega e fieam-scarir, ainda por cima. Mas, no fim de contas... E as ceroulas tinham ido parar ao pe ²No fim de contas quem é que hade apparecer por ahi agora, ás dez horas ? Qaem é qae cúe na asneira de vir vèr se eu faço ou não a ronda? fóra nm frio de cortar, um vento de levar tudo pelos ares, um caminho então, què éde esmur- rar ás vntas a cada pnsso. O coronel, esse, está da outra banda da cidade , e além -'isso não tem por costume fszer surprezas. O major de serviço... Ou! esse é casado e não ha perigo de que se lembre de vir per ahi. O capitão de in- specção a estas horas está a jogar a sua partida de voltar-te e de certo que lhe não dá na cabeça arrastar-se até cá. E que desse ? Tem por f^rça... Nesse meio tempo tinha se mettido na cama, todo tremulo de frio, e acenche- gando-se e revirando lnoguidamente de- baixo da rouo2, desfranzia os Inbios com um sorriso da voluptuosa indolência._ ²Tem por força de bater ao portão, e primeiro que o cabo da guarda oiça e . e mexa _ atine com o buraco da fecha- dura, e sbra, decorrem psra shi cinco minutos, que é o tempo porá eu me ves- tir bem ou mil, correr â porta, abril-?, i- ao corpo d? guarda buscar a lnntema, e apresentar-me nas camaralas e desem- penhar o meu papel... E neste ponto soprou a lus, puxou a rcupa para a cabeça, voltou--e para o lado, procurou uma posição commoda e fechou os olhos, continuando de si para si:—E apresentar-me nas camaratas a desempenhar ora eu papel." Oh ! muito bem sabe a cama depois de um dia de continuo lidar ! Safj, qne vi- da esta! E dizer que apezar de toda a minha boa vor.tflde, nao seu cspazdc ter brio com aqueile maldito capitão ! Se a carne está crua, é miuhn a Culpa. Se as escadas estão cujas, aqui del-rei que não tive cuidado... diabo ! As cama- ratas nãn estão arranjadas? quem e que n-êa as fava_? Eu. eu, sempre eu, eu e rriú.. ninguém .... Oh ! que boa cama! b xindF. ha' quem dige que nós somos uns sujeitos qoe não fazemos ontra coisa se- uão encher os c-jfés de fumo a aador atraz das raparigas. Venhauí para cx- perimenlar, se querem... um bonito tu- turo... a paga é iiôa... as algibairas sem- pre quentes... A pouco e pouco divagando nesta uz- fesa de si próprio, os pensamentos e ;.s imafiecs fòrara-se-lh- baralhando, o ca- oitão. o mrjor, a mulher, o faturo, o soi- do tudo secenrandio n'ama mistura ex- travagsnte que se foi diluindo, dilnm- do... Sorcno pretendo. Não adormeceu, porém, sem um certo desasocegò c remorso. Cada vez que ihe lembrava a ronda sentia apertar-se o co- -ação. Exactaraente com-; do rapaz ca- fouia que faltou a escola para andara fazer bol-S de nev_, com cs compannei- ros assalta de quando em quaudo a fi- gura do mestre e do pae, e quanto mais se esforça por afTastal-a para longe, mais ella se obstina em perseguil-o importu- na e incommoda como um mosquito. Sonhou. Começaram a passar-lhe pela mente, um após outro, dez ou doze solda- dos indisciplinados c incorngiveis qne em t«dos os regimentos se tornam famo- sos pelas suas surtidas nocturnas, rasgas de tãveraa e aventuras endiabradas, leva- das a cabo com facilidade; outros, ceie- bres por fazerem sempre a seu salvo tudo quanto querem; outros pelo contra- rio, famosos pelas guardas de castigo, pelas detenções, e por extensas notas ao numero 18 -e paracia-lhe que cada um delles, ao passar lhe murmurava por entre os dentes:—dorme, dorme, que eu de vozes esganiçadas, ura barulho con- [ Em data de t faso de pragas e de cantigas, e ura fé- ^l^ d,i'g,e° tido de fumo de cachimbo, qae o obriga a recuar. Deteve-se um momento, ds- pois empurrou novamente a porta e es- cancarou-a. Qae espectaculo! A casa estava atu- lhada de soldados, uns vestidos, outros em mangas dc camisa, alguns de capotes pslos hombros, a maneira de capa á hes- panhola e o bonet deitado para traz á fadista ; outros sentados, ou escarran- chados nas mesas cu deitados ao com- prido cos bancos, ou estendidos pelo chão,- todos com os olhos brilhantes e i as faces afogueadas ; este meio torto, e aquelle completamente embriagado; alguns jaziam immersos no mais profun- do son.no; esle tentava erguer-se, e ca- hia pesadamente sobre o banco, aquelle, tendo conseguido pôr-sc de pé. andava a cambalear, indo de encontro ásmezis, e fazendo tremer senora^asnte os cenos ê as garrafas; e csrtas e tinir de dinhei- ro, braços no ar, burros e risndas. e Em data de hontem foram remeUidas ás sa- lintes diligencias policiaes: Ao dr. 3.0a promotor publico da capitai, por intermédio do dr. juiz municipal do 4.* distri_ cto criminal, is procedidas contra Pedro 'Io* Santos, offensor da menor M«ria Guilhermioa do Espirito Santo.> Ao dr. promotor publico do município do 1,-uarassú, por intermédio do dr. jaiz munia- pai respectivo, as procedidas coutr* Manoel Jeronymo ou ilano-1 Fra- cisco de Sjuz», of- fensof da menor Maria da Luz. O t mente Jcão C«Ios Cavalcanti de Albu- querque. entrou em data da 7 do corrente DO exercício do cargo ds delegado de pslicia do município da Escada. Saúde e fraternidade O chefe de policia, Leopoldo M. de Paula Lins. NOTICIAS Notas ligeiras Ora ahi está! A lei eleitoral manda que parte da junta apuradora se compo- nha dos cinco concelheiros mais vota- dos. Acontece que dos cinco mais vota- dos dois têm votação igual, e a lei não prévio a hypothese e nada diz a res- peito. Qual dos dois deve fazer parte da medo de que a sorte se decida pelo ad- vercario, resolve a questão por si, esco- lhendo o mais velho dos dois concelhei- ros empatados. Os nossos amigos gritam que assim aão vai; a gente do governo responde que não ha uma lei que autorise o norteio; eu mostro-lhe para principiar, duas leis, regalando caso igual, e elles dizem que essas leis são velhas, que não BDcÒntrarem-se recipre camente honestos.Vci3n, nada porque são de 1846 ; que es- Felizmente, o sr. .Tc uva], com um_ palavra, v..._m. nauapu.H'^ * tão revogares e nao sei que mais. O facto áe serem velhas, parece que cão importa. Mais velho é o sr. Teixeira autor do artigo, e ha de velhas são tomou mais clara a situação . XÍIXIII! —Meu atnigo, dis?.e elle, a honradez é uma boa cousa, mas é preciso usar delia com mo-, deração.* O Rato Tespirou. —Nós vivemos. n'um tempo em que o di- Cheiro é o senhor absoluto, proseguio- o sr. louvai. --Isso ê verdade. t. —Eu não o censuro per amar a mestra de •ecola, e querer casar com ella; m*-se der I esse passo, é necessária que ella lhe produza algum beneficio. -. —Como assim ? exclamou o Rato com ar in- »genuo.. . ¦ —Siga bem o meu raciocínio. Eisc aqui como eu intendo a cousa. —Vejamos." _. . . Sua irmã teve um filho do vel) ao Richard, ie apanhou toda a herança. A peq aena não se oppoz, mas supponba no seu lo .gor, um se brinho, homem de pulso, como eu sou?(& mtiiwa!. Oe Sá, que e o pensar que inda vale ; mais ris ordenações: e constituem uma bôa par- do nosso *iireito; e quanto a estarem revogadas, nessa parte que manda fazer o sorteio dos concelheiros empatados, en don um doce ao sr. Teixeira de se me disser qaal foi a disposição que re- vogon as leis por mim citadas. Forque não é dizer como no Jornal de hontem : —a lei que regula as elei- ções é a de 1892, ora esta nada dispõe j sobre ò casa, logo fez muito bem o pre- fi__qael sidente desempatando por si e preferiu- tas 193.000 kilogrammas. Peso previsto para as caldeiras, filtros, tan- quês de alimentação e ventiladores 115.900 ki- logrammas. Peso previsto para aguada das machinas, tanques e caldeiras 2.460 kilogrammas. Peso previsto total 335.300 kilogrammas. Possue o novo couraçado 2 helices sem apoio nos extremos; cada helice tem 4 pás com o diâmetro exterior de 3"'• 200. Passo médio 3=-653, com a fracção do passo médio, total de 0, - 273. As pás têm a largura a Vt de raio de 0,-5691 cada uma, sendo a espessura a V* de raio de 0:m 098, dando por minuto 135 rotações. ' O armamento do novo couraçado consiste em 3 canhões de 24 centímetros Armstrong, montados em torres a vante e a ró, 4 canhões de 12 centímetros, do mesmo fabricante, mon- tados S a boreste a vante e a ré. e 2 a bombor- do a vante e a ré; 6 canhões de 57B,/q» Nordun- felt, montados 3 a boreste e 3 a bombordo; 2 canhões de 37a"/- NordeDfelt montados no pas- ¦adiço a boreste e a bombordo; 2 metralhora» de 37"/" Maxim, montados nas plataformas a vante e a ré, a 2 tubos submarinos para lança- mento de torpedos, montados pelo través, uni a borests e outro a bombordo. O Marechal Deodoro é protegido em todo o seu comprimento por umacinta completa cou- tacada de 1»,700 de altura total, sendo o ex- tremo superior da couraça a Q-,500 acima da 0 oíficial de piquete Depois do tcqne de silencio, o offlcial de piqutte reianceou a vista em torno do pat-o do qaartel, esiava deserto; che- gou ás escadas que conduzem ás cama- ratas—ninguém ; ergueu os olhos para as janellas—nem viva alma ; olhou para o portão—fechado ; espreitou para den- tro da casa da guarda- estavam os sol- dados todos; as 1*>Z-S nos patamares e nos corredores estavam ; os sentinellas estavam ; os planíüst—estavam; tudo es- tava em ordem e socego, o regimento dormia.¦ .¦¦..-..-. Que lhe restava a elle fazer? Nada, dormir. E foi essa a resolução que to- mou. Olhou ainda uma vez em torno de si, olhou para cims, olhou pa.a bai- xo •—acercou-se da porta da cantina, ex- perimentou-a com a mão, estava lecha- da applicou o ouvida, nem o mais leve rumor.—Agora posso deitar-me,—disse com os seus botões, e dirigiu-se para o seu quarto. Segr :dou primeiramente ai- gumas palavras ao sargento da guarda. —Ficamos entendidos, hera .— E tendo recebido em resposta um respeitoso: v. s. descansado !—acompanhado de um poisar de mão no peito, como acção aifirmativa da promessa conscien- ciosa, entrou, fechou a porta á chave, tirou a barretina, a espada, approximou- se da cama, fez a dobra, levou a mão ao primeiro botão da farda !... E a ronda . pensou, taz ndo um leve aceno de cabeça como se dirigisse a pergunta a alguém; e pegando na luz com um mevimenio de contranedade, foi direito ao horário afOxado em uma das paredes, por dcbsixo do retrato do rei. Collocou o indicador sobre o papel e começou a correi-o pelas linhas da escripta, lendo rapidamente, e mastigan- do as palavras com som inarticulado e de máo humor, sté que, de repente, se deteve, e pronunciou em voz clara: Ron- de no interior das camaratas ás 11.— Diabo!—exclamou, voltando para junto t'a prego., . . ,. E desfilavam também pordeante delle, de cigarro na bocea e ramo dc flores na mão os mais clegan;cs e presumidos sar- aentos do corpo, aquelles qae trazem a lisca apertad - a.ú á nnca, aquelles que usam os tacões dss botas muito aguça- do - que tèrn o seu nfímoro na cidade e que quando podem ir apanhar o seu bo- cado de lnar, não esperam por segunda inspiração. Egualniente se lhe afigurava que, ns passagem, iam murmurando: dorme, dorme aue eu Va prego. O próprio sar- gento guarda, que pouco tempo antes lhe havia dito respeitosamente : —va v.s. descançado acompanhando essas pa- lavras de um gesto tranquilisador, ale es§e, pensando agora bem, lhe parecia ter nos olhos uma grande expressão de malícia e nos lábios um sorriso suspei- to, como se fosse a dizer-lhe: Pois vai te deitar que verás como eu Va prego. Passando de umas coisas a outras, ima- cinou-se no meio da rua, por detraz do quartel olhando attentamente em redor, para ver se as sentinellas se achavam em seus postos. Estavam todas, alé uma que era muito sua conhecida, um soldado de sua companhia, o mais galucho, o mais lanzudo eo mais medroso de quantos la havia e além disso o mais curto da vista e um pouco duro de ouvido. Ora, vejam se não parece qne m o pnzeram alli mesmo de propósito, um mono daquelles, que não presta para nada! E poz-se a vigial-o. A senlinella es- tendeu o pescoço fóra da guarita, olhou á direita e á esquerda, que não viesse alguém, encostou a arma a nm canto, embrulhou-se bem no capote, sentou-se, oendeu a cabeça sobrs o joelho, ador- nasceu. O pobre sonhador foi direito L':iio isto envolto em ai_a ei.per.sa nu- vem de fumo que era tíe ficar sufíocado durante urn quarto de hora. ²Fóra ! fóra d'aqui! começou a gritar o pobre oíficial.—S_rgeato! Ssr- gente! Tome-me os nomes de todos, todos para o calaboiço, immediata- mente... Neste ponto, parecc-u-lhe ouvir por de traz de si nm ruiic como de pesada por- ta que gira lentamente sobre os gonzos. Voltou-se, olhea em redor, e apercebeu se de que estava no corredor da entra- da, próximo da porta do qaartel. Um valto negro avançava receioso. cosido com a parede, cemo figura ambulante de um baixo relevo ; dava dois passes e parava, olhava em volia, recomeçava a andar, delinha-se de novo, como se ti- vesoe medo; chegado porfim á porta, tossiu, raspou os pé* no chão e para ic- go assomou á entrada da casa do gusrda ama outra figura, semelhante á orimeira, circumspccta e cautelosa. Trocavam slgumas palavras, puaces. em voz baixa; aporta abriu-se devagarinho, e uma d'el- Ias desspparcceu. —Ah! e elle : recnnh-ci-o—pensou o «onhador—c o sargento da 8.". E voltanác-sc viu cairo, e após esse nm terceiro, c tíepoi_ i:ii:ds um quarto : o sargento da quinta, o furriei da sexta, o furriel da terceira. E sonhou que gri- tava —Ah ! traidüres ! Todos para dentre ! Todos! Sargento da guarda! Oh ! Sargento da guarda!... Naquciie instante pareceu-lhe ter ido com a mão de encontro a uma coisa He- xivel e tnolle. Affirma-se ; é uma cama. Por detraz desla, outra e depois oulra, c outra, uma longa fi1- de ctdiís. Oíha em volta de si, e reconhece qus está num dormitório : uma luz moriiça, ao fundo da camarata, aclarava apenas os objectos; reinava profundo silencio ; podia ouvir- se voar unia mosca. Dc repente, um dos dormentes começaa resomnar, a princi- pio baixinho, depois com mais força, e por ultimo dc modo s p .der ouvir-se na rua. üm soldado accorda, um visinho deste estende os braços, espreguiça-se, esfrefta os olhos e gi ita : ²Oiá ! você nao poderá dormir como a gente ? E' o mesmo que nada, nao se tíá por achad». ²Ouve? não pôde dormir com mo des de genie 3 grita com mais forçn o visinho. E nada *le novo, é o mesmo que estar a falar nara uras parede. ²Com mil bombis ! exclama elle então, saltando rbaixo da cama ; espera que ea te arranjo. Auproxima-se dc lei- to, sgarra-o pcios braços e da-lhe um. abanâo de tal"ordem, qcc laz extreme- cer não a cama delie mas as qne lhe ficam contíguas. O * esomnador accorda sobresaitado, entrev* o camarada, com- prchentíe, um pontapé na roupa da cama, solta um grito, salta para o chão, agarra no travesseiro, e zás, atira nma pancada de cego á cabeça do importuno. Este dá-lhe íego o troco, o primeiro volta á cargs, um terceiro corre em au- xilio do rr. *is fraco, um qunrto vôe em defesa do primeiro, empenha-se a refre- gi. saltam todos da cama, cresce o tu- multo, apa^a-ca a iuz, os dois czmpcs ;c nfundem-se; um vidro ca- feito peda- ços, mai. outro; as mochilas saltam dos c:. bidês, os lençoes vcam fóra das camas, as espingardas resvalam dos arma- rios... O pobre officiel, estonteado, con- valso, acceso em ira, está prestes a sol- tar nm berro, que cabra aquella balbur- dia infernal, e laz um movimento para se arremessar ao meio da desordem... Neste entrementes ouviu bater forte- mente a porta e parecen-lhe que o cha- mavam pelo nome. Palpitante, estarre- cido, coberto de suor, sentou-se a cuslo na cama, applicou o ouvido, susteve a respiração.- ²Sr. tenente! Sr. tenente! O capilao de inspecção ! disse do lado de fóra uma voz conhecida. ²Valha-me Deus ! Depressa, as radies, as meias ; onde puz eu as meias? E' o mesmo, acabou-se; as calças... oade estão ellas ?Ah ! cilas... depressa. As botas. Ah! esta pelo diabo...não que- rem entrar; puxa que puxa, entraram. Agora a farda... prompto. A espada... mas onde está esta maidita espada?... Falta a banda... a bands... bom. Até que finalmente... E assim, vestido a trcuxe-mouxe, com a farda deszbotoada, sem meias, sem gravata, sem ceroulas, correu para a porta, abriu-a, relanceou os olhos, e vio... Vio o capitão de inspecção direi- to, immovel, rígido, com os braços en- cruzados sobre o peito, e a pala do bonet derrubada para os olhes e os oihos a scintilarem, por debaixo das sobran- celhas carregadas, como dois carvõ«s accesos. ²Fez a ronda . O oíficial engolia em seceo, e respon- deu vivamente. ²Fiz, sim senhor. ²Bem sei: disse de si para si o capi- tão, olhando fixo para elle— pregou-m'a. E. de Amicis. Em Olinda fucecionará hoje nm novo bjzar de prenda?, promovido pela mesa regedora da vencravel irmandade do Se- nhor Bom Jesus do Bom-fim, n'aqnella cidade, em fuvor das obras, de que ca- rece £ respecliva egreja. Amanhã, ás 10 hora?, começarão os exames de admissão dos canüid&tos â matricula no 1.° anno do curso da escola Normal. Em seus bellos sa!õ _s realisa hoje uma attrahcnte reunião familiar a sociedade recreativa Juventude. Na secretaria da faculdade de direito estão abertas até o dia 24 do corrente as matrículas para exames da segunda épo- cha. REPARTIÇÃO CESTRAL BE PÜLM 2.» secção. —N. 32.— Repariição central da policia do estado de Pernambuco, 10 de feverei- ro de 1-00. Ao cidadão dr. Sigiímuotío Antônio Gonçalves, vice-presidente do senado uo exer- cicio do cargo ds governador do estado. Participo-vos que foram hontem recolhidos á cara de detenção os seguintes indivíduos: A' minha ordem, Lúcio Go.nes dn Silva e José Severiano do Espirito S^nto, remettidos pelo dr. juiz de direito do município da Jabr1»- tão, couio pronunciados, o primeiro no art. 303 do cod. penal e o ultimo no art. 29* g 1.» do mesmo código. A' ordem do dr. delegado do 1.» districto dn nasceu, w y«-_«._.«• f--— ""¦ "L""-. j ca .ital, Miguel Gonçalves, preso em lla-ranta aquelle maroto, aferrou-o por um hom- ^lict0'p0rocrinje de roubo bfo, abancu-o, e abriu a bocea para sol tar uma praga... No mesmo instante pareceu-lhe ouvir um pequeno ramor por cima da cabeça e levantou os olhos para as janellas De am dos peitoris surge uma coisa escura, ______a. __-. _n -v>_n _-» _r1n_r<A_nn . leUo e ba.cndo ae ^o com" um can-! que se move incertamente e vae desceu- do leito, e natenuo 4?. .J^W" £H* _., \ln ,wr,0_irinho. até chegar á terra; é dieiro em cima da mesmha de cabecei- ra —bem me parecia a mim!—s ficou alli direito, immovel com os olhos pregados no travesseiro, e as mãos em acçao dc desabotoar a farda.—Ronda! Ronda! principiou então a dizer, ao mesmo tem- po que ia fazendo sahir lentamente, cada nm por sua vez, os botõas das casas;- depois de ter estado a durante todo o dia, de ter corrido d aqui para alli, de baixo para cima, e de cima para baixe, sem um minuto de descanço! depois de se ter a gente eslalfado a gritar desde o _ .. -_;»., Chega finaimen- do devagarinho, até chegar uma coraa.l. x. - Depois de a ter acompanhado ate abai- xo com cs olhos, ergue-os novamente para a janella, e então apparecer uma cabeça, dois hombros, um corpo intei- ro, voltar-se prudentemente para todos os'lndos, agarrar-se, por ultimo, á cor- da, deslisar, desappareccr. Deita a correr atras d'eile. Está-lhe cm cima, alcança-o, estende a mão para o agarrar... ¦ Neste ponto da sonho, ve deante de uma porta. E' a porta da cantina. - mão, e ella si A' ordem 'io subdelegado do 2.° districto da Bôa-Vista Manoel Frauciscj de Lyrs, preso em llagranle deiicto por crime de ferimento. A' ordem do subdelegado do 2.» districto da Graça, José Domingos, como g;tuno. CoinmunicDU-rns o subdele-gado do 2.° dis- tricto da Còa-Vista quo, ante-hontem, u.i Al- deia do Quatorro do ir.e-nio di-Hricto, 03 inui- vtduos Manoel Roxinho, Avelino de tal e outros, arm&dos de laça áe ponta e cacete, ajrcredi- ra«n e feriram &s praça* Cosme liaptista Bruno e Damião Baptista de Cerqueira. sendo a pri- meira do esquadrão de cavailaria e a ultima do corpo de pelicia urbano. »• Foi preso apenas o primeiro dos rtfcridr-s delinqüentes, contra os quaos aquella autori- d_de procede ás diligencias legaes. Pelo subdelegado do l.° ai.-tricto do muni- cipio da Gloria de Goyiá, me Íoi participado qüe. na tarde de 4 deste mez, em o logar Duar- tti Dias. do alludido município, o indivíduo de nome Antonio Vicente de Fa'í<s, ferio grave- mente com ura tiro de emboscada a Aatonio Theodoro Alves de Moura. Contra o cnmuic-c, que se acha preso^pro " ' Grande liquidação de fantasias, sedas e cortinados riquíssimos para cama, com pequeno defeito, de lãO^OCO a -lõfcOGü, re- . solveu fazer a Loja das E -trellas, á rua Duque de Caxias ns. 56 e 58. O Congresso Dramático Beneficente ef- fectua hoje, no theatro Ssnta Isabel, nm bonito espectaculo, com o drsraa Domi- prelo e a comedia Morrer para ter di- nheiro. Recebemos esta carta: c Pai ma res, 9 de fevereiro de 1S00.— Ligos & Izacio, tendo mudado para a casa n. 10 do pateo tío Mercado, n_sL. ei- d_de, a sua antiga cccnhecidLssíma Phar- macia do Povo, têm a honra de levar ao conhecimento de v. s. que continuam a receber as ordens dos sens numerosissi- mos freguezes para o que tem recebido directamente dos mais afamades labora- torios nacionaes e estrangeiros nm com- pieto sortimento dc drogas, medicamen- tos, thermometros, tintas, pincéis, ver- nizes e tado m_is que -diz respeito ao sen ramo de negocio, aviando encommen- das e receitas a qualquer hera do dia on da noite, pois para isso dispõem de ha- bilit3dissimo Dessoal.—De v. s, creados c obrigados, Lngos <fc Izacio.» Agradccenuo a delicadeza da com- municação, fazemos voios por que a acre- ditada firmtt supra continú j prosperando e distinguida sempre pela confiança ds qae é credora. Punhos e collarinhos, puro linho, a maior novidade no gênero. Rscebcu a Loja das E,ti cilas. Rua Dnqne as Ca- xias, 5_ e __. E-crevem-nos: c Realisou-se ante-hontem, como esta- va annr.nciads, a posse da directoria da Charanga do Recife. Depois de empessados, íallaram o pre- sidcale eleito e aigues coasecios, sendo servido nesta occasiao um copo de cer- veja aos sócios presentes. A sede achava-sc lindamente ornamen- tads, fazendo-se ouvir durante o neto a banda da sociedade com variadas peças do sen repertório. Ficou marcada para a próxima quarta- feira a primeira sessão sob a nova dire- ctori*.» Bramanle dc linho portuguez de (Gai- marães) com doze palmos de largura de 16$C03 e 188000, a 8$000 e 1C$000 o me- tro. Quer liquidar a Loja das Estreitas. Rua Duque ds Cax:.as, ns. 56 e 53. , No Club Universal de Mobílias, á rna Marqnez de Olinda n. 52, foram hontem distinguidos: no club n 5, o sr. Anto- nio da SUva Ramos, sob o n. 46 ; nn club n. 6. o sr. Américo Leite, sob on. 81. A repartição dos correios expede ma» Ias: hoje, pslos paquetes Salinas, para Ma- ceio e Rio de Janeiro, e Amazonas, para o Ceará e Pará, recebendo: objectos pa- rs registrar, até 10 V*; impressos até 11 horas: cartas, até 11 7S; idem com porte duplo, até meio dia ; amanhã, pelo paquete Una, para o nor- te até o Ceará, receb?ndo: objectos para registrar, até 12 V»; impressos até 1 hora; cartas, até 1 */s"; idem com porte duplo, até 2 horas. Completo sortimento de camisasbran- cas, de cores, de fastão, com pregas, pa- fos etc. etc, o que ha de mais novidade no gênero, recebeu a Loja das Estrella*,. rua Duque de Caxias n. 56 e 58. Distribuição do serviço para a senaa- na de 12 a 18 do corrente na alfândega federai: Arqaeação.—José Solon de Mello e Au- gusto Ferreira Baltar. Avarias.—José Cândido de Moraes e Francisco J. de A. Marsnhão. Vinhos João Manool de Araujo Costa Junior. Bagagens.—Júlio Sylvio de Miranda. Os moradores da rna do Cabngá, em reunião rcalisada hontem, deliberaram osnamentar aquella rna pelo carnaval, compondo-se a commissão dos seguintes cavalheiros: Presidente—Lniz Dantas. Vice-presidente—J. Miguel Poggi. Secretario—João Coelho de Almeida. Thesoureiro—Pedro Villa-Nova. Auxiliares—Joaquim Christovão, An- tonio da Silva Antunes, Augasto Fernan- des, César Lopes, Benedicto Goetschel, Arthur de Moura Ribeiro. Para a quaresma recebeu a Loja das Estreitas, grande sortimento de sedas, pretas lavradas, lisas, mascotte, grosde- napos, tecidos novos, cachemiras lavra- das, mesclada a seda etc. etc; preços sem competidor. Loja das E-trellas. Rua Duque de Caxias, ns. 56 e 58. cSob a presidência do sr. mejor Lee- nidas Tito Loureiro, secretariado pelos esnitão Francisco de A. F. Magashãc- e aiferes Alfredo Motta, e presente nume- ro legal de associados, teve logar qninta- loira ultima a 28.' sessão ordinária da directoria da Legião de Soccorros Mu- tuos dos Ofliciaes da Guarda Nacio- nal. Após a leitura e apprcvação da acla da sessão passada, leram discutidos ou- tros assumptos de interesse social, sen- do encerrada a sessão e designada a ou- tra para o dia 15 do andante.» ?ee-fhTrfdae_-VTV^^^Um ;tm. de Ce_e a vcf-iiJa _uto_.-u«ie ás uihgenda_.de SShSrWta» ronffia°rôndrdSaSDí_- < prat^am tintar de copos, um ruido conformidade com a lei. Clab dc relógios Sócios distinguidos em sessão de hontem: Clab 9—Josqcim Mjximiano Pestana, n. 36. Club 11—Antonio Thomaz da Silva, Club 13—Manoel Gonçalves Agra, n. 29. Club 14 —Januário Couli, n. 4. Clab 15—D. J. Barros, n. 3. Club 16—D. Nascimento, n. 49. Club 17—Carlos Lobo, n. 1. Club 17—José Gonçalves, n. 9. Clab 18—Antônio F. S. Ramos, n. 62, Club 19—dr. Alfredo^ Bandeira, n. 13- «Nessa sessão terminou o clab n. 9. os srs. sócios qae não forem distingui. Idos queiram procurar os sens relógios,. ifSv.jLJ.-iiS. --_- _:: O ü:fi&9s£-j?. I . ¦_ ,: r -.-.

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Page 1: mmm >• -v PERNAMBUCO m Récifé— Doniinçro, 11 de …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1900_00032.pdf · E cahio desmaiada nos braços da viuva, que não comprehendia cousa

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PABAMUTC ISilflTAOO

Nimero d® [di* 100 réis

FOLHETIM (4t)

NiBiera ttrazado 200 réis

•v POUSON DU TERRAIL

A GA^BRITA-f.Níi.

_P»ÍJ>_ní3II-_ft>- PARTUMignone

XXXII0 Rato, porém, correu para a porta qua fi-

cara aberta e disse: '.—Será incommodo, muito obrigado!Depois, quando transpoz o limiar da porta

da escola, recuperou toda a sua audácia, e ex-clamou: , . .. .

—Boas noutes! Em breve terá noticias mi-nhas, e o fidalgo do castello também.

Marianna espantada, olhava para Mignone.Esta escutava os passos do Rato que se aras-

lancí—Òh! disse ella então, feche a porta, fe-

cbe-a bem fechada IE cahio desmaiada nos braços da viuva, que

não comprehendia cousa alguma do aua aca-bara de ver.

Entretanto, o Rato afastava-so cambaleandoComo um homem embriagado.

Zumbiam-lhe os ouvidos, e estava domina-do por uma tal excitação, que a vinte passosda casa da escola, assentou-se n'um marco depedra, como que se as pernas lhe recusassemcaminhar por mais tempo.

Depois, metteu a cabeça entre as mãos ederramou lagrimas de raiva.

-^Hoje não fui feliz, murmurou elle.Permaneceu alli por espaço de um quarto

do hora, rummando vários projectos de vin-

fança, e esbarrando sempre em uma impossi-

ilidade material. .Vingar-se de Anatole de Misseny scr-lb?-ia

fácil naquella manhã, mas agora tornava-seisso qua»i impraticável, pois qve a Martins lherecusava os seis mil francos de que elle neces-citava para pagar o credito dos Jauburt.

Era também evidente que a menino Pau-melle se queixaria delle e que todo esse ne-

Sócio, cedo ou tarde, chegaria aos ouvidos da

[artine. . . .Então quem sabe se a Martme estaria ainda

pela transacção que lhe havia proposto ?O Rato fóradesi, julgava ouvir ainda echoar-

lhe nos ouvidos o riso zombeteiro de Migno-ne, quando elie fizera a sua declaração deamor. ._ ; .

Nsquell- memento nao amava ja Mignona,odeiava-a, e quizera pisal-a aos pés.

De repente ouvio rumor de vozes.Ergueu a cabeça e verificou que aquellss vo-

zes partiam do Café do Universo, havia poucoainda, deserto e triste.

Provavelmente chegara o sr. Jouval, e estavacercado pela sua corte.

No estado em que se achava, o Rato preci-sa va distrair-se. . ._, ;

Levantou-se, pois, e entrou no Café do Um-verso. ..,.

O sr. Jouval chegara effectivamente, na dui-gencia das dez horas, e estava no meio da suacorte. _DS—Ah! ah! disse elle vendo entrar o Rato, eisáhi o nosso novo visinho.

í) Rato foi assentar-se á sua mesa.Tinha um aspecto iao leroz que o sr. Jouval

deu pov elle e disse:—O que é que tem? .—Do-m-m3 os dtntes, respondeu o Rato ao

acaso.—Má doença, replicou o tio Bouteville.' — Eu sei de um remédio, accrescenlou o sr.

Jouval. „ . _¦.¦—Sim? disse o Rati cem ar distraindo.O sr. Jouval poz-se a rir e proseguio:—Aqui onde me vèai também sou medico, e

se o visinho quizer vou rec it&r-llie.. —Pois sim, nau-murou o Rato.

—Com uma condição, porém.Olharam todos para elle com espanto.r-A receita ha de ser secreta.É dando o braço ao Rato; levou-o para a ou-

tra extremidade do Café.Aquelle deixou-se conduzir, sem saber o

que fazia.Os outros freguezes do Café do Universo,

pozeram-se a rir. O sr. Jouval qnando naoprotestava conta slguem ou coima algumacousa, era um homem de humor jovikl, e ti-nha mesmo a reputação de uua grande far-cista.

Julga: am todos que elle ia ».zer ao Ralouma partida qualquer que estabelecesse a suafama de homem espirituoso.

Seguirara-nos pois com cs olhos, a elle e ásua victima, mas conservaram-se á distaucia.

O sr. Jouval. porém, não ria naquella oc-casiãe.

Por ordem sua trouxorarn-lhe outro copo deVinho quente, e serviram de rhum o sr. Maurel.

Então o sr. Jouval disse-lhe <=m voz baixa:—Meu joven amigo, saiba que o rr.al de den-

tes, tem tambam outro nome.—Sim? disse o Rato cem iadifferença.—Chama-se também mal de amor.O Rato estremeceu desde os pés até á cabe-

ça, e um ligsiro rubor lhe colorio as fajes.—Ora alé que o apanhei, proseguio o sr.

Jouval; o seu mal não é dos dentes, mas simdè amor.

—Póie muito bem ser, murmurou o Rato.—Se quizp.i- ser franco commigo verá que ae

ba de dar bem, porque sou homem, de bomconselho.

O Rato olhou par» o sr. Jouval, e teve comoque um instmeto secreto de que ella lhe seriatalvez um bom auxiliar.- —Meu jovsi! amigo, proseguio o sr. Jouval,~ eu moro na Gi ande-Rue, mesm.*? em irente dae&cola de meninas.

O Rato, de vermelho que entava, tornou-sepallído.—A' noute, continuou o tr. Jouval, costumofumar o meu cachimbo á janella sem luz, oque faz com que veja tudo qtiant- se passa narua, s_m que ninguém me siipponha alli.

O Rato mudou de côr outra vez.—Ha cinco dias que vejo passeiar muitas va-

jes por baixo das janellas da escola.—E julga?... b&lbuciou o Rato.—Convenci-me de qufi o meu amigo estava

apaixonado.O sr. Jouval tinha nos lábios um sorriso lão

benigno, uma expressão tão paternal, que oRato decidio abrir-se com elle.. Comtudo, ns-sim como dissera a primeira raentira á meiii-oa Paumelle, assim também julgou, em bemda sua causa, que devia dizer segunda ao sr.Jouval.• —Pc-is bem, não nego, disse elle franca-•mente.

—Então adivinhei.• —E se não fosse o receio de que zombassede mim...

—O que faria?—Contava-lhe francamente tudo.—Falle, meu rapaz, e se eu poder prestar-

lhe algum serviço...Aquellas palavras acabaram de incutir am-

mo no Rato. Além disso, estava em um tal es-tado de sxcitação, que se teria confiado noprimeiro homem que lhe apparecasse.

—Eu lhe explico o caso, disse elle. Sabe quea mestra de escola é a sobrinha <io comman-dante Richard, o quasi-marido de minha irmã.

Aquelle quasi tinha sua graça, e o sr. Jouvaljulgou ser de cortezia, acolhel-o com um sor-riso. O Rato proseguio:' —Quando minha irmã «ra unicamente urnacreada, já eu ia á Renar-diére, e essa meninaera uma creança que brip.cava commigo comoBe fora minha igual. Principiei a gostar delia,mas nem eu mesmo sal; ia naquella epocha, oque era amor. Além disso, ellaera uma senho-n, e eu andava • uescwlso. Morreu, porém, ocommandante, herdou iudo minha irmã, amenina fic^u po'_re, e eu que a amava, revol-tei-me contra* -aquillo tudo, porque a atrevidade minha irmã foi quem com artes do diabo,infeitiçou o bom do commandante.

. O sr. Jouvst não respondeu, mas sentio uma"faí ou qual inquietação.

. —E depois V disse ello.¦ —Então •pensei qne podip. reparar o mal que•lie tinha feito á menina, -replicou o Rato.

—Esse sentimento é o de um homem debem, disse sentenciou-mente o sr. Jouval.-Desta vsz foi o Raio -^ue se sentio inquieto.

Aquelles dous tratar.tes reeei&vatn, apenas

Quando o? sr.-:>Sigismundo-.Gonçalvesdescobriu^o. meio dé pagar as dividas- doestado sem pedir um tostão ao tbesòurd,

?ómr-tindo apólices com juros especiaes,

que* não augmeiitàní 'as

despezas publi-cas, nós, envaidecidos pelo mais'legitimoorgulho, murmuramos cheios de res-

peito :—Sahiu d'aquella bocea a ultima pala-

vra i obre finanças... Adeus economias

sovinas, adeus aperto de misérias...

E os deficits espectraes, o horror das

noutes de todos os governos, abaixavamdevagarinho as cifras gordas e enormes.

Agora sim, dissemos nós ainda, de se-

mestre em semestre os possuidores dos

novos titulos irão aos cofres em ordem

alphabetica—outra idéa grandiosa de s.

exc.—e em vez do ágio illusorio hão de

receber os mariscos de que o governo se

aprovisiona, das sextas á tarde ás terças

de manhã, na praia deserta de Gaibú...

O nosso enthusiasmo por s. exc. soffreu

de hontem para hoje não pequenoabate...

Ha em finanças cousa melhor do quea mágica do sr. Sigismundo e as gloriasdo invento cobrem de laureis o humilde

município de Amaragy, o município todo,

desde o prefeito ao menos votado dos

concelheiros.Alei orçamentaria do exercício de 1900

a 1901 consigna em um dos paragrapho»o mais original dos impostos directos :

«10°/o de multa a todos os emprega-dos que faltarem ao cumprimento dosseus deveres.»

O commercio, a industria e a lavoura

não ergueram protesto algum e as outras

classes applaudiram a porcentagem dra-

coniana desse terrível castigo na bolsa.

Ninguém pense que a falta de cumpri-

mento de deveres estrague a virtude dos

empregados de Amaragy ou que as arcas

do município forneçam-lhes meios parao dispendio das multas...

Os empregados de Amaragy são iguaes

aos empregados dos outros municípios e

ganham menos ; juizes de districto de

cincoenta e trinta mil réis por mez, fis-

cães do mesmo preço e escrivães de

vinte...A tropa tem um sargento de cinco pa-

taças e tres soldados de mil e tresen-

tos...Na hypothese de incorrer nos 10 °/°

todo o funecionalismo, desde o prefeitoao meirinho, o município guardará qua-torze contos, que valem muita cousa na

somma dos dezeseis de todos os seus gás-tos de anno inteiro.

Si antes de Amaragy o sr. Sigismundo

lembrasse ás câmaras esse proveitoso tri-

buto, s. exc. não levantaria a fabrica de

apólices, a fabrica de papel pintado que é

o encanto de um anonymo sem inleres-

ses, do freguez das entrelinhas da gaze-tilha do Jornal do Recife, um procura-dor em que de longe nós vemos o retrato

do defuneto procurador de Bocagè;..

Tivéssemos nós a lei de Amaragy e te-

riamos s. exc. no governo a trabalhar de

graça, restituindo em multas ao thesouro

os dous contos de réis da sua mercê ad-

ministrativa e mais o dobro ou o triplo,

a 10 % ca<_a cochilo, a duzentos mil réis

cada falta de observância de deveres e s.

exc. commette uma ou duas por dia, sete

ou quatorze por semana, trinta ou sas-

senta por mez, noventa ou cento e oitenta

por trimestre...O município de Amaragy incluiu em

uma das adições de sua receita o negocio

licito dar rifas :«Por qualquer rifa lõJJOOQ.»Nesse tributo, a saneção do sr. Sigis-

mundo Gonçalves passou a perna no orça-

mento de Amaragy, que ha de en vergo-

nhar-se hoje de ser pegado em flagrante

deiicto de «opia.A lei estadoal n. 406 de 28 de junho

ultimo deu-lhe o exemplo na tabeliã B:

«35. Por club ou casa commercial quesortear mercadorias i:000$000».

Si não fosse o avanço da multa, nós

apenas distinguiriamos os economistas de

Amaragy com o rotulo de aprendizes de

s. exc.

do o sr. Clementino ao dr. Barros Car-neiro.

; ,Não sr.; si a lei de 92 não prévio a hy-

ipolhese, outras previram e estas conti-nuam a valer mesmo velhinhas, emquan-to não forem revogadas.

E não são somente o decreto n. 480 de

24 de outubro de 1846 e a lei n. 387 de 19de agosto do mesmo anno que mandamfazer o sorteio dos concelheiros empata-dos; ha outras e não as deve ignorar

quem oecupa o logar de jurisconcultodo governo.

Alem dessas leis, ha cs avisos, emana-dos do poder competente e que sãotam-bem uma fonte subsidiaria do direito.E nem ao menos se poderá dizer que hana hypothese avisos em sentido con-trario.

Não ; os que ha são n'um só sentido eeu cito, por exemplo o av. do ministrodo império de 26 de abril de 1847 que,respondendo ao presidente da Bahia so-bre um caso de empate, diz: —aDeve se

considerar com precedência o eleitor ou

supplente designado pela sorte, como setivesse obtido maior numero de votosdo que os outros com quem estava em-

patado. A sorte é um dos modos de no-mear e, feito o sorteio, entende-se defi-nitivamente eífectuada a nomeação».

Quer mais ?Respondendo a uma consulta dc pre-

sidente de Minas Geraes sobre um ecn-

pate na junta de Bom Despacho, eis o

que diz o av. de 22 de abril de 1817:« Que foi acertada a decisão tomada re-solvendo o empate pela sorta,- sendo in-teiramente contrario ao espirito da lei oarbitrio que o presidente da junta pre-tendeu tomar decidindo o empate pelovoto de qualidade».

Quer mais?Si tudo isto não vale porque é velho,

eu estou disposto s dar cousa mais nova.E eis abi; cito-lhes uma porção de leise avisos mostrando como elles cahiramna esparrélla querendo ser muito esper-

tos e elles perguntam-me se astoudoudo.E'; sou eu o doudo.Não contrariemos, que é peior.O menos que nos pode custar é uma

tremenda descompostura.

extremo inferior a.

O mesmo artigo do Jornal do Recije, a

propósito das AToías em que fiz passaraos olhos do sr. chefe de policia esse lu-

gubre cortejo de assassinatos commetti-dos durante a administração policiei dosr. Pedro Antonio Marques da Silva, an-

tecessor do sr. Leopoldo Lins, sem quealé hoje os assassinos fossem persegui-dos, esse mesmo artigo conclue com esta

pergunta:« Os assassinos de Ricardo Guimarães

e de Bode? o. u. dá-nos noticias d'elles?-Pergunta bem a quena não sabe.Bode foi assassinado em 84. fira pre-

sidente da província o dr. Sancho Pi-mentel e o dr. Sigismundo era nm dos

esteios da situação liberal de então.Ricardo Guimarães foi assassinado em

setembro de 89. Era presidente da pro-vincia o conselheiro Manoel Alves e o

dr. Sigismundo Gonçalves era ainda um

dos m2is poderosos esteios do governe,tanto que toi nomeado para substituil-ona presidência.

Ninguém melhor do que elle pode, pois,informar que fim levaram os assassinos.

G. M.

0 ((Marechal Deodoro»O novo couraçado guarda-costas Marechal

Deodoro, actualmente em nosso porlo, é o pe-nultimo dos navios encomo enclados na Euro-pa pelo governo do marechal Flcrisno Psi-xoto.

O contracto para a construcção d'este cou-raçado, bam como para a do Marechal Floria-no, fora assignado em La Seyne, em novembrode 1894, entre o repiesentants do governo bra-zileiro, contra-almirante João Justino de Proen-ça, e um dos directores da companhia Forgeset Charitiers de la Mediterrânea.

Mais tarde, em agosto de 189(5, foi assignadoum acto adicional ao contracto pelo entãochefe da commissão naval, capitão de mar eguerra Henrique Pinheiro Guedes.

SSo os seguintes os principaes caracteristi-cos do navio : comprimento entre perpendicu-lares 8lm.õ00, bocea extrema Um.GOO, caladomáximo 4 m., deslocamento correspondente3.16í.5 toneladas.

Os compartimentos estanques do navio sãoem numero de 14, sendo i longitudinaes cor-respondentes ás machinas motoras e 12 trans-versr.es.

Ãs machinas motoras são de tríplice expan-são a 3 cylinclros verticaes invertido-, 2 distri-buidores cylindros e 1 plano.

A força máxima indicada om cavallos vaporé tíe 3.400, e o apparelho de movimento é dosystema Stepheson.

Os tres cylindros correspondem aos segum-tes diâmetros : cylmdro de alta O660, cylin-dro de média 0'"980 e cyli.idro de baixa l»i00.

Curso dos emboles 0""820.As rotaçõis das machinas por um minuto são

em numero de 135.Velocidade correspondente dos embolos....2-720. ,. J _/¦ .

Ordenada média referida ao cylmdro de bai-xa2lil-658. .

Numero de grupos de cal_eiras 4, possuindoo navio 3 caldeiras do typo Lagrafel& d'_Uest,sendo a pressão de vapor em kilogrammssc/m'315.

As fornalhas são em numero de 16, divididasem 2 por corpo.

Superfici8 de grelbas por fornalha 3'"!36, su-perficie total das grelhas 28'"2Í8. superfície de

junta? aquecimento por caldeiro 102^20, superücieüm concelheiro propõe que se tire a total do aquecimento 817^-60.um tuu--uç-i- f r *i rei.c5o

entre a superfície do aquecimentosorte; o presidente, porem, que tem^

^«gf^g, g£elPhas é de 2S-7.Peso previsto para as machinas motoras,

auxiliares, helices, canalisações e ferramen-

linha de fluetuação, e ol-,200 abaixo. '.,,'* L

As placas da courtçá de aço nickelado têmsecção trapezoidal, sendo a espessura máximade 300 »/¦¦ e minima 100 »/¦», espessuras essasque decrescem do rnsio do navio para os extre-mos e de cima para baixo.

Esta cinta cour«ç_i_ assenta sobre um col-chão de teca de 100 "/m da espessura em todo ocomprimento do nav.o.

As torres de vante ?. de ré onde estão asse3-tados os a canhões de 24 3". Armstrong, »ãoprotegidas por uma couraça vertical deaOO-/-:os reduetos dos cantóas ue 12 «". -ão protegi-dos por umacouraçaUrnbem verticaldeõl>•/¦•,è os escudos dos cáihõès têm a protecção deuma couraça de 72ra/B cio espessura.

A torro do comman do é de fôrma elipticasobre o passadiço avante e tetn a altura del'-.600. sendo protssiàa per uma couraça da1C0 "V»1 de espessura. t..

O navio, antes de ser aceito pelo chefe dacommissão naval, fai submettído a diversasexperiências de ma.hinas, velocidade, artilhe-ria e lançamento dc torpedos.

As experiencUs de machinas foram feitas nabase official das ilhas de Ilycres cuja medidaé de 6.713 milhas marítimas, r.lc.nçando o na-vio a velocidade máxima de 14.9G milhas e mé-dia de 14.5 milhas, com a força do 3.410 ca-vallos vapor, pressão em kilogramms nas cal-deiras de c/»2 13. sendo o iium_ro de rotaçõescorrespondente de 130.5.

O consumo do carvão, funecionando as 4 cal-deiras durante 24 horas a 10 milhas por hora,foi de 13.200 kilogiammas,. sendo a velocidademédia de 107 milhas, pressão em kilogrammas«/»» nas caldeiras 10.2, futça média desenvol-vida 815.92 caval.os vapor e o numero médiode rotações correüpondente dc 93.2.

Carvão queimado por uma milha, 55 kilo-grammas e por hera a 10 milhas 550 kilogram-mas.

Nas experienc»s da srtilhena foram feitosdous disparos cem cada um dos 2 canhões de24 '/ai Armstrong, com cargss de 50.44 e 67.25libras de pólvora Cordite, atirando projectia de352 libras de piso, com ângulos de elevaçãode 0',õ:

Com os canhões de 12 '/" Armstrong, foramfeitos oito dispiros com cargas de 8.15 libras,atirando projectia de 45 libras, com ângulos deelevação de 0°,5« e 10>.

Com os canhõisNordenfcIt de 57»/» fizeram-se 18 disparos sendo tres na horisontal, trescom elevação máxima, e tres com a depressãomáxima.

Com as metsalhadoras Maxim de 37 »/¦ fo-ram feitas duxs séries de cídcd tiros em cariauma, dando resultado mais quo satisfactono.

Estas metralhadoras estSo collocadas nosdous mastros do couraçado.

Na experiência de lançamento de torpedosforam lançados diversos, navegsndr» o coura-çado com a Telocidade de 8 milhas por hora,e parado, em »lvo de 200 metros de distancia,com a profundidade de 2.»0OO a 2.-500, comcargas de 35, 42, 45. Ü0, 65, 75 e S5 attnosphe-ras, obtendo-se result_do mais ou menos sa-tisfactorio, come ó muito natural, attendendoa r.ão ser esta terrível arm* de guerra de pre-cisão mathematica. '_

O Marechal Deodoro, como o Marechal Floria-7io, ainda em constru-çã j e:n Toulon, são exa-ctamente iguaes; o cu^to ae cada um dos pos-santes guirdas-costaá é de 6.74U.00Ü francos.

O Marechal Deodoro foi pago aoü construeto-res segundo o contracto', em oito pre-taçõs- de842 500 franco?, sendo o preço por tonelada,não incluindo o annam_nto, de .2.132.23 fran-cos. .

O Marechal Fl<..>:icno, cuja construcção eslaoretlea a ler-iicar, ao contra* io ào que se í_i-iava em rodas de marinho, fará p-tte da nossaesquadra; o couraçado nv;o passaiá a muosextraühaii.

A officialidade do Marechal Deodoro compõe-se dos seguintes ofi.ci&es: commandante, ca-oitão de fragata João f&pü-ta das Nave_; im-mediato, capitão-teneuíe. 1'oiycarpo C.sario deLiarros; olficiaes: 1"'. tcncnU-,Albert- FontouraFreire -ie Andrade. Arthur Deocleciano de Oii-veira, Máximo Gome3 Martins, Conrado Ile.k eEmrnauu-i Braga: medico, cirurgião ds 4»classe dr. Allonso Hen^iqua de Castro Gomes:enfermeiro, Francisco Teixiira Pinto Tellís;commissario de 3.» classe l.» tenente ErnestoJ.,sé de Souza Leal, íi. 1 -ia ia classe AméricoGonçalves; machinislas: chefe de mechínas,•l,otenente José Gomes da Silva; machinistasde 4> ct.?«e: 20i t nenles Oscar HenriquesFerreira. Carlos Arthur .ir-. C;st_ Bastos e JoséGomes Barreto juaioi; ejudantes inichiüistis:guardas aiannhà Jc^é Maria L-o.l, SimplicioAntonio üiniz, Canüdic Correia òa Fjusecs,Ailhur LeopoidiiiO Afaatea, Paulino da SilvaCoutinho, Viriato Machado de Oliveira e Caeta-no Joaquim de Almeida; sub-fjudantes, Ame-rico Vespuciano de Saul'Anns, Natti Arnaud,César José Dias, Casemiro José de Araujo,Luiz Borges de Mattos, Francisco Gonçalves daCosta; prBticante--i_achicista8, Joté Franciscoda Costa Junior e Carlos Oiympio Boíges deFaria; mestre e ccnira-ni-stre do corpo demarinheiros nacionaes Manoel Machado: guar-diães Joaquim Domingues de Souz», AgostinhoCircundes de Carvalho e Tito Luiz de Freitas;carpinteiro, Francico Ribeiro da Silva; escre-vente, Silvanio de Souza Freitas; l sargento, 10cabos dc esquadra, 16 marinheiros de l.« cias-se, 29 de 2.a e 10 grmuetes.

Ha de pegar na sua lanterna, e começaroutra vez gyrar e a a espreitar, a gritar,a ver se estão todos na cama, a cortinafechada, ter cuidado que não abram oportão, que ninguém salte pelas janellas,e mais uma coisa, e mais outra... qneé um nunca acabar. No fim de con-

Neste meio tempo, tinha deitado a far-da sobre uma cadeira, ao pé da cama.

No fira de contas cu também sou aecarne e osso como os outros e não estouresolvido a largar a pelle pelo serviço;lá isso é que não. D'esta maneira nãose pode resistir; é impossivel. Real-1mente, nem tempo ha siquer para co-mer, mas é que não ha ! senão 6 ver atabeliã que está alli. Não ha nada maisfácil...

E as calças tinham ido fszer compa-nhia á farda.

Não ha nada mais fácil do qne fazerum horário, sc-níado á mes», com umbom tentar na barriga e um bom charu-to n<x becea; isso custa pouco. A maça-da é para os pobres diabos que têm de sesujeitar a elle. São sempre os pequenosque pagam as favas. Que um triste cifi-ciai de piquete tenha tempo ao menospara fszer um bocado de chylo, isso lá eqne não importa aos taes senhores.

Carrega, carrega e fieam-scarir, aindapor cima.

Mas, no fim de contas...E as ceroulas tinham ido parar ao pe

No fim de contas quem é que hadeapparecer por ahi agora, ás dez horas ?Qaem é qae cúe na asneira de vir vèr seeu faço ou não a ronda? Lá fóra nm friode cortar, um vento de levar tudo pelosares, um caminho então, què éde esmur-rar ás vntas a cada pnsso. O coronel,esse, está da outra banda da cidade , ealém -'isso não tem por costume fszersurprezas. O major de serviço... Ou!esse é casado e não ha perigo de que selembre de vir per ahi. O capitão de in-specção a estas horas está a jogar a suapartida de voltar-te e de certo que lhenão dá na cabeça arrastar-se até cá. Eque desse ? Tem por f^rça...

Nesse meio tempo tinha se mettido nacama, todo tremulo de frio, e acenche-gando-se e revirando lnoguidamente de-baixo da rouo2, desfranzia os Inbios comum sorriso da voluptuosa indolência._

Tem por força de bater ao portão,e primeiro que o cabo da guarda oiça e. e mexa _ atine com o buraco da fecha-dura, e sbra, decorrem psra shi cincominutos, que é o tempo porá eu me ves-tir bem ou mil, correr â porta, abril-?,i- ao corpo d? guarda buscar a lnntema,e apresentar-me nas camaralas e desem-penhar o meu papel...

E neste ponto soprou a lus, puxou arcupa para a cabeça, voltou--e para olado, procurou uma posição commoda efechou os olhos, continuando de si parasi:—E apresentar-me nas camaratas adesempenhar ora eu papel. "

Oh ! muito bem sabe a cama depois deum dia de continuo lidar ! Safj, qne vi-da esta! E dizer que apezar de toda aminha boa vor.tflde, nao seu cspazdcter brio com aqueile maldito capitão !Se a carne está crua, é miuhn a Culpa.Se as escadas estão cujas, aqui del-reique não tive cuidado... diabo ! As cama-ratas nãn estão arranjadas? quem e quen-êa as fava_? Eu. eu, sempre eu, eu erriú.. ninguém .... Oh ! que boa cama! bxindF. ha' quem dige que nós somos unssujeitos qoe não fazemos ontra coisa se-uão encher os c-jfés de fumo a aadoratraz das raparigas. Venhauí para cá cx-perimenlar, se querem... um bonito tu-turo... a paga é iiôa... as algibairas sem-

pre quentes...A pouco e pouco divagando nesta uz-

fesa de si próprio, os pensamentos e ;.simafiecs fòrara-se-lh- baralhando, o ca-oitão. o mrjor, a mulher, o faturo, o soi-do tudo secenrandio n'ama mistura ex-travagsnte que se foi diluindo, dilnm-do... Sorcno pretendo.

Não adormeceu, porém, sem um certodesasocegò c remorso. Cada vez que ihelembrava a ronda sentia apertar-se o co--ação. Exactaraente com-; do rapaz ca-fouia que faltou a escola para andarafazer bol-S de nev_, com cs compannei-ros assalta de quando em quaudo a fi-gura do mestre e do pae, e quanto maisse esforça por afTastal-a para longe, maisella se obstina em perseguil-o importu-na e incommoda como um mosquito.

Sonhou. Começaram a passar-lhe pelamente, um após outro, dez ou doze solda-dos indisciplinados c incorngiveis qneem t«dos os regimentos se tornam famo-sos pelas suas surtidas nocturnas, rasgasde tãveraa e aventuras endiabradas, leva-das a cabo com facilidade; outros, ceie-bres por fazerem sempre a seu salvotudo quanto querem; outros pelo contra-rio, famosos pelas guardas de castigo,pelas detenções, e por extensas notas aonumero 18 -e paracia-lhe que cada umdelles, ao passar lhe murmurava porentre os dentes:—dorme, dorme, que eu

de vozes esganiçadas, ura barulho con- [ Em data de tfaso de pragas e de cantigas, e ura fé- ^l^

d,i'g,e°tido de fumo de cachimbo, qae o obrigaa recuar. Deteve-se um momento, ds-pois empurrou novamente a porta e es-cancarou-a.

Qae espectaculo! A casa estava atu-lhada de soldados, uns vestidos, outrosem mangas dc camisa, alguns de capotespslos hombros, a maneira de capa á hes-panhola e o bonet deitado para traz áfadista ; outros sentados, ou escarran-chados nas mesas cu deitados ao com-prido cos bancos, ou estendidos pelochão,- todos com os olhos brilhantes e ias faces afogueadas ; este meio torto, eaquelle já completamente embriagado;alguns jaziam immersos no mais profun-do son.no; esle tentava erguer-se, e ca-hia pesadamente sobre o banco, aquelle,tendo conseguido pôr-sc de pé. andavaa cambalear, indo de encontro ásmezis,e fazendo tremer senora^asnte os cenosê as garrafas; e csrtas e tinir de dinhei-ro, braços no ar, burros e risndas. e

Em data de hontem foram remeUidas ás sa-lintes diligencias policiaes:Ao dr. 3.0a promotor publico da capitai, por

intermédio do dr. juiz municipal do 4.* distri_cto criminal, is procedidas contra Pedro 'Io*Santos, offensor da menor M«ria Guilhermioado Espirito Santo. >

Ao dr. promotor publico do município do1,-uarassú, por intermédio do dr. jaiz munia-pai respectivo, as procedidas coutr* ManoelJeronymo ou ilano-1 Fra- cisco de Sjuz», of-fensof da menor Maria da Luz.

O t mente Jcão C«Ios Cavalcanti de Albu-querque. entrou em data da 7 do corrente DOexercício do cargo ds delegado de pslicia domunicípio da Escada.

Saúde e fraternidade — O chefe de policia,Leopoldo M. de Paula Lins.

NOTICIAS

Notas ligeirasOra ahi está! A lei eleitoral manda

que parte da junta apuradora se compo-nha dos cinco concelheiros mais vota-dos. Acontece que dos cinco mais vota-

dos dois têm votação igual, e a lei não

prévio a hypothese e nada diz a res-

peito.Qual dos dois deve fazer parte da

medo de que a sorte se decida pelo ad-

vercario, resolve a questão por si, esco-lhendo o mais velho dos dois concelhei-ros empatados.

Os nossos amigos gritam que assimaão vai; a gente do governo responde

que não ha uma só lei que autorise o

norteio; eu mostro-lhe para principiar,duas leis, regalando caso igual, e elles

dizem que essas leis são velhas, que nãoBDcÒntrarem-se recipre camente honestos. Vci3n, nada porque são de 1846 ; que es-

Felizmente, o sr. .Tc uva], com um_ palavra, v..._m. nauapu.H '^*

tão revogares e nao sei que mais.O facto áe serem velhas, parece que

cão importa. Mais velho é o sr. Teixeiraautor do artigo, e ha de

velhas são

tomou mais clara a situação. XÍIXIII !

—Meu atnigo, dis?.e elle, a honradez é umaboa cousa, mas é preciso usar delia com mo-,deração. *

O Rato Tespirou.—Nós vivemos. n'um tempo em que o di-

Cheiro é o senhor absoluto, proseguio- o sr.louvai.

--Isso ê verdade.t. —Eu não o censuro per amar a mestra de•ecola, e querer casar com ella; m*-se der Iesse passo, é necessária que ella lhe produzaalgum beneficio.-. —Como assim ? exclamou o Rato com ar in-»genuo. . .¦ —Siga bem o meu raciocínio. Eisc aqui comoeu intendo a cousa.—Vejamos. " _. . .

Sua irmã teve um filho do vel) ao Richard,ie apanhou toda a herança. A peq aena não seoppoz, mas supponba no seu lo .gor, um sebrinho, homem de pulso, comoeu sou? (& mtiiwa!.

Oe Sá, que e o

pensar que inda vale ; mais

ris ordenações: e constituem uma bôa par-<» do nosso *iireito; e quanto a estarem

revogadas, nessa parte que manda fazer

o sorteio dos concelheiros empatados,

en don um doce ao sr. Teixeira de Sá se

me disser qaal foi a disposição que re-

vogon as leis por mim citadas.Forque não é só dizer como no Jornal

de hontem : —a lei que regula as elei-

ções é a de 1892, ora esta nada dispõe

j sobre ò casa, logo fez muito bem o pre-

fi__qael sidente desempatando por si e preferiu-

tas 193.000 kilogrammas.Peso previsto para as caldeiras, filtros, tan-

quês de alimentação e ventiladores 115.900 ki-logrammas.

Peso previsto para aguada das machinas,tanques e caldeiras 2.460 kilogrammas.

Peso previsto total 335.300 kilogrammas.Possue o novo couraçado 2 helices sem apoio

nos extremos; cada helice tem 4 pás com odiâmetro exterior de 3"'• 200.

Passo médio 3=-653, com a fracção do passomédio, total de 0, - 273.

As pás têm a largura a Vt de raio de 0,-5691cada uma, sendo a espessura a V* de raio de0:m 098, dando por minuto 135 rotações.'

O armamento do novo couraçado consisteem 3 canhões de 24 centímetros Armstrong,montados em torres a vante e a ró, 4 canhõesde 12 centímetros, do mesmo fabricante, mon-tados S a boreste a vante e a ré. e 2 a bombor-do a vante e a ré; 6 canhões de 57B,/q» Nordun-felt, montados 3 a boreste e 3 a bombordo; 2canhões de 37a"/- NordeDfelt montados no pas-¦adiço a boreste e a bombordo; 2 metralhora»de 37"/" Maxim, montados nas plataformas avante e a ré, a 2 tubos submarinos para lança-mento de torpedos, montados pelo través, unia borests e outro a bombordo.

O Marechal Deodoro é protegido em todo oseu comprimento por umacinta completa cou-tacada de 1»,700 de altura total, sendo o ex-tremo superior da couraça a Q-,500 acima da

0 oíficial de piqueteDepois do tcqne de silencio, o offlcial

de piqutte reianceou a vista em torno do

pat-o do qaartel, esiava deserto; che-gou ás escadas que conduzem ás cama-ratas—ninguém ; ergueu os olhos paraas janellas—nem viva alma ; olhou parao portão—fechado ; espreitou para den-tro da casa da guarda- estavam os sol-dados todos; as 1*>Z-S nos patamares enos corredores estavam ; os sentinellasestavam ; os planíüst—estavam; tudo es-tava em ordem e socego, o regimentodormia. ¦ .¦¦..-..-.

Que lhe restava a elle fazer? Nada,dormir. E foi essa a resolução que to-mou. Olhou ainda uma vez em tornode si, olhou para cims, olhou pa.a bai-xo •—acercou-se da porta da cantina, ex-perimentou-a com a mão, estava lecha-da • applicou o ouvida, nem o mais leverumor.—Agora posso deitar-me,—dissecom os seus botões, e dirigiu-se para oseu quarto. Segr :dou primeiramente ai-gumas palavras ao sargento da guarda.—Ficamos entendidos, hera .— E tendorecebido em resposta um respeitoso:

Vá v. s. descansado !—acompanhadode um poisar de mão no peito, comoacção aifirmativa da promessa conscien-ciosa, entrou, fechou a porta á chave,tirou a barretina, a espada, approximou-se da cama, fez a dobra, levou a mão aoprimeiro botão da farda !...

— E a ronda . pensou, taz ndo um leveaceno de cabeça como se dirigisse apergunta a alguém; e pegando na luzcom um mevimenio de contranedade,foi direito ao horário afOxado em umadas paredes, por dcbsixo do retrato dorei. Collocou o indicador sobre o papele começou a correi-o pelas linhas daescripta, lendo rapidamente, e mastigan-do as palavras com som inarticulado ede máo humor, sté que, de repente, sedeteve, e pronunciou em voz clara: Ron-de no interior das camaratas ás 11.—Diabo!—exclamou, voltando para junto

t'a prego. , . . ,.E desfilavam também pordeante delle,

de cigarro na bocea e ramo dc flores namão os mais clegan;cs e presumidos sar-aentos do corpo, aquelles qae trazem alisca apertad - a.ú á nnca, aquelles queusam os tacões dss botas muito aguça-do - que tèrn o seu nfímoro na cidade e

que quando podem ir apanhar o seu bo-cado de lnar, não esperam por segundainspiração.

Egualniente se lhe afigurava que, nspassagem, iam murmurando: dorme,dorme aue eu Va prego. O próprio sar-gento dâ guarda, que pouco tempo anteslhe havia dito respeitosamente : —va v.s.descançado — acompanhando essas pa-lavras de um gesto tranquilisador, alees§e, pensando agora bem, lhe pareciater nos olhos uma grande expressão demalícia e nos lábios um sorriso suspei-to, como se fosse a dizer-lhe: Pois vai tedeitar que verás como eu Va prego.

Passando de umas coisas a outras, ima-cinou-se no meio da rua, por detraz doquartel olhando attentamente em redor,para ver se as sentinellas se achavam emseus postos. Estavam todas, alé uma queera muito sua conhecida, um soldado desua companhia, o mais galucho, o maislanzudo eo mais medroso de quantos lahavia e além disso o mais curto da vistae um pouco duro de ouvido.

Ora, vejam se não parece qne m o

pnzeram alli mesmo de propósito, ummono daquelles, que não presta paranada!

E poz-se a vigial-o. A senlinella es-tendeu o pescoço fóra da guarita, olhouá direita e á esquerda, que não viessealguém, encostou a arma a nm canto,embrulhou-se bem no capote, sentou-se,oendeu a cabeça sobrs o joelho, ador-nasceu. O pobre sonhador foi direito

L':iio isto envolto em ai_a ei.per.sa nu-vem de fumo que era tíe ficar sufíocadodurante urn quarto de hora.

Fóra ! fóra d'aqui! — começou agritar o pobre oíficial.—S_rgeato! Ssr-gente! Tome-me os nomes de todos,todos para o calaboiço, já immediata-mente...

Neste ponto, parecc-u-lhe ouvir por detraz de si nm ruiic como de pesada por-ta que gira lentamente sobre os gonzos.Voltou-se, olhea em redor, e apercebeuse de que estava no corredor da entra-da, próximo da porta do qaartel. Umvalto negro avançava receioso. cosidocom a parede, cemo figura ambulantede um baixo relevo ; dava dois passes eparava, olhava em volia, recomeçava aandar, delinha-se de novo, como se ti-vesoe medo; chegado porfim á porta,tossiu, raspou os pé* no chão e para ic-go assomou á entrada da casa do gusrdaama outra figura, semelhante á orimeira,circumspccta e cautelosa. Trocavamslgumas palavras, puaces. em voz baixa;aporta abriu-se devagarinho, e uma d'el-Ias desspparcceu.

—Ah! e elle : recnnh-ci-o—pensou o«onhador—c o sargento da 8.".

E voltanác-sc viu cairo, e após essenm terceiro, c tíepoi_ i:ii:ds um quarto :o sargento da quinta, o furriei da sexta,o furriel da terceira. E sonhou que gri-tava —Ah ! traidüres ! Todos cá paradentre ! Todos! Sargento da guarda!Oh ! Sargento da guarda!...

Naquciie instante pareceu-lhe ter idocom a mão de encontro a uma coisa He-xivel e tnolle. Affirma-se ; é uma cama.Por detraz desla, outra e depois oulra,c outra, uma longa fi1- de ctdiís. Oíhaem volta de si, e reconhece qus está numdormitório : uma luz moriiça, ao fundoda camarata, aclarava apenas os objectos;reinava profundo silencio ; podia ouvir-se voar unia mosca. Dc repente, um dosdormentes começaa resomnar, a princi-pio baixinho, depois com mais força, epor ultimo dc modo s p .der ouvir-se narua. üm soldado accorda, um visinhodeste estende os braços, espreguiça-se,esfrefta os olhos e gi ita :

Oiá ! você nao poderá dormir comoa gente ?

E' o mesmo que nada, nao se tíá porachad».

Ouve? não pôde dormir com modes de genie 3 — grita com mais forçno visinho. E nada *le novo, é o mesmoque estar a falar nara uras parede.

Com mil bombis ! — exclama elleentão, saltando rbaixo da cama ; esperaque ea te arranjo. Auproxima-se dc lei-to, sgarra-o pcios braços e da-lhe um.abanâo de tal"ordem, qcc laz extreme-cer não só a cama delie mas as qne lheficam contíguas. O * esomnador accordasobresaitado, entrev* o camarada, com-prchentíe, dá um pontapé na roupa dacama, solta um grito, salta para o chão,agarra no travesseiro, e zás, atira nmapancada de cego á cabeça do importuno.

Este dá-lhe íego o troco, o primeirovolta á cargs, um terceiro corre em au-xilio do rr. *is fraco, um qunrto vôe emdefesa do primeiro, empenha-se a refre-gi. saltam todos da cama, cresce o tu-multo, apa^a-ca a iuz, os dois czmpcs;c nfundem-se; um vidro ca- feito peda-ços, mai. outro; as mochilas saltam dosc:. bidês, os lençoes vcam fóra das camas,as espingardas resvalam dos arma-rios... O pobre officiel, estonteado, con-valso, acceso em ira, está prestes a sol-tar nm berro, que cabra aquella balbur-dia infernal, e laz um movimento parase arremessar ao meio da desordem...

Neste entrementes ouviu bater forte-mente a porta e parecen-lhe que o cha-mavam pelo nome. Palpitante, estarre-cido, coberto de suor, sentou-se a cuslona cama, applicou o ouvido, susteve arespiração. -

Sr. tenente! Sr. tenente! O capilaode inspecção ! disse do lado de fóra umavoz conhecida.

Valha-me Deus ! Depressa, as radies,as meias ; onde puz eu as meias? E' omesmo, acabou-se; as calças... oadeestão ellas ?Ah ! cilas... depressa. Asbotas. Ah! esta só pelo diabo...não que-rem entrar; puxa que puxa, entraram.Agora a farda... prompto. A espada...mas onde está esta maidita espada?...Falta a banda... a bands... bom.

Até que finalmente...E assim, vestido a trcuxe-mouxe, com

a farda deszbotoada, sem meias, semgravata, sem ceroulas, correu para aporta, abriu-a, relanceou os olhos, evio... Vio o capitão de inspecção direi-to, immovel, rígido, com os braços en-cruzados sobre o peito, e a pala dobonet derrubada para os olhes e os oihosa scintilarem, por debaixo das sobran-celhas carregadas, como dois carvõ«saccesos.

Fez a ronda .O oíficial engolia em seceo, e respon-

deu vivamente.Fiz, sim senhor.Bem sei: disse de si para si o capi-

tão, olhando fixo para elle— pregou-m'a.E. de Amicis.

Em Olinda fucecionará hoje nm novobjzar de prenda?, promovido pela mesaregedora da vencravel irmandade do Se-nhor Bom Jesus do Bom-fim, n'aqnellacidade, em fuvor das obras, de que ca-rece £ respecliva egreja.

Amanhã, ás 10 hora?, começarão osexames de admissão dos canüid&tos âmatricula no 1.° anno do curso da escolaNormal.

Em seus bellos sa!õ _s realisa hoje umaattrahcnte reunião familiar a sociedaderecreativa Juventude.

Na secretaria da faculdade de direitoestão abertas até o dia 24 do corrente asmatrículas para exames da segunda épo-cha.

REPARTIÇÃO CESTRAL BE PÜLM2.» secção. —N. 32.— Repariição central da

policia do estado de Pernambuco, 10 de feverei-ro de 1-00. Ao cidadão dr. Sigiímuotío AntônioGonçalves, vice-presidente do senado uo exer-cicio do cargo ds governador do estado.

Participo-vos que foram hontem recolhidos ácara de detenção os seguintes indivíduos:

A' minha ordem, Lúcio Go.nes dn Silva eJosé Severiano do Espirito S^nto, remettidospelo dr. juiz de direito do município da Jabr1»-tão, couio pronunciados, o primeiro no art. 303do cod. penal e o ultimo no art. 29* g 1.» domesmo código.

A' ordem do dr. delegado do 1.» districto dnnasceu, w y«-_«._.«• f- -— ""¦ "L""-.

j ca .ital, Miguel Gonçalves, preso em lla-rantaaquelle maroto, aferrou-o por um hom- ^lict0'p0rocrinje de roubobfo, abancu-o, e abriu a bocea para soltar uma praga...

No mesmo instante pareceu-lhe ouvirum pequeno ramor por cima da cabeçae levantou os olhos para as janellas Deam dos peitoris surge uma coisa escura,

______ a. __-. _n -v>_n _-» _r1n_r<A_nn .

?ò leUo e ba.cndo ae ^o com" um can-! que se move incertamente e vae desceu-do leito, e natenuo 4?. .J^W" £H* _., \ln ,wr,0_irinho. até chegar á terra; édieiro em cima da mesmha de cabecei-ra —bem me parecia a mim!—s ficou allidireito, immovel com os olhos pregadosno travesseiro, e as mãos em acçao dcdesabotoar a farda.—Ronda! Ronda!principiou então a dizer, ao mesmo tem-po que ia fazendo sahir lentamente, cadanm por sua vez, os botõas das casas;-depois de ter estado a pé durante todoo dia, de ter corrido d aqui para alli, debaixo para cima, e de cima para baixe,sem um minuto de descanço! depois dese ter a gente eslalfado a gritar desdeo _ .. -_;»., Chega finaimen-

do devagarinho, até chegaruma coraa. l. x. -

Depois de a ter acompanhado ate abai-xo com cs olhos, ergue-os novamentepara a janella, e vê então apparecer umacabeça, dois hombros, um corpo intei-ro, voltar-se prudentemente para todosos'lndos, agarrar-se, por ultimo, á cor-da, deslisar, desappareccr.

Deita a correr atras d'eile.Está-lhe cm cima, alcança-o, estende

a mão para o agarrar... ¦Neste ponto da sonho, ve deante de

uma porta. E' a porta da cantina.- mão, e ellasi

A' ordem 'io subdelegado do 2.° districto daBôa-Vista Manoel Frauciscj de Lyrs, preso emllagranle deiicto por crime de ferimento.

A' ordem do subdelegado do 2.» districto daGraça, José Domingos, como g;tuno.

CoinmunicDU-rns o subdele-gado do 2.° dis-tricto da Còa-Vista quo, ante-hontem, u.i Al-deia do Quatorro do ir.e-nio di-Hricto, 03 inui-vtduos Manoel Roxinho, Avelino de tal e outros,arm&dos de laça áe ponta e cacete, ajrcredi-ra«n e feriram &s praça* Cosme liaptista Brunoe Damião Baptista de Cerqueira. sendo a pri-meira do esquadrão de cavailaria e a ultimado corpo de pelicia urbano.»• Foi preso apenas o primeiro dos rtfcridr-sdelinqüentes, contra os quaos aquella autori-d_de procede ás diligencias legaes.

Pelo subdelegado do l.° ai.-tricto do muni-cipio da Gloria de Goyiá, me Íoi participadoqüe. na tarde de 4 deste mez, em o logar Duar-tti Dias. do alludido município, o indivíduo denome Antonio Vicente de Fa'í<s, ferio grave-mente com ura tiro de emboscada a AatonioTheodoro Alves de Moura.

Contra o cnmuic-c, que se acha preso^pro

"

¦-!

'

Grande liquidação de fantasias, sedase cortinados riquíssimos para cama, compequeno defeito, de lãO^OCO a -lõfcOGü, re- .solveu fazer a Loja das E -trellas, á ruaDuque de Caxias ns. 56 e 58.

O Congresso Dramático Beneficente ef-fectua hoje, no theatro Ssnta Isabel, nmbonito espectaculo, com o drsraa Domi-nó prelo e a comedia Morrer para ter di-nheiro.

Recebemos esta carta:c Pai ma res, 9 de fevereiro de 1S00.—

Ligos & Izacio, tendo mudado para acasa n. 10 do pateo tío Mercado, n_sL. ei-d_de, a sua antiga cccnhecidLssíma Phar-macia do Povo, têm a honra de levar aoconhecimento de v. s. que continuam areceber as ordens dos sens numerosissi-mos freguezes para o que tem recebidodirectamente dos mais afamades labora-torios nacionaes e estrangeiros nm com-pieto sortimento dc drogas, medicamen-tos, thermometros, tintas, pincéis, ver-nizes e tado m_is que -diz respeito ao senramo de negocio, aviando encommen-das e receitas a qualquer hera do dia onda noite, pois para isso dispõem de ha-bilit3dissimo Dessoal.—De v. s, creadosc obrigados, Lngos <fc Izacio.»

— Agradccenuo a delicadeza da com-municação, fazemos voios por que a acre-ditada firmtt supra continú j prosperandoe distinguida sempre pela confiança dsqae é credora.

Punhos e collarinhos, puro linho, amaior novidade no gênero. Rscebcu aLoja das E,ti cilas. Rua Dnqne as Ca-xias, 5_ e __.

E-crevem-nos:c Realisou-se ante-hontem, como esta-

va annr.nciads, a posse da directoria daCharanga do Recife.

Depois de empessados, íallaram o pre-sidcale eleito e aigues coasecios, sendoservido nesta occasiao um copo de cer-veja aos sócios presentes.

A sede achava-sc lindamente ornamen-tads, fazendo-se ouvir durante o neto abanda da sociedade com variadas peçasdo sen repertório.

Ficou marcada para a próxima quarta-feira a primeira sessão sob a nova dire-ctori*.»

Bramanle dc linho portuguez de (Gai-marães) com doze palmos de largura de16$C03 e 188000, a 8$000 e 1C$000 o me-tro. Quer liquidar a Loja das Estreitas.Rua Duque ds Cax:.as, ns. 56 e 53. ,

No Club Universal de Mobílias, á rnaMarqnez de Olinda n. 52, foram hontemdistinguidos: no club n 5, o sr. Anto-nio da SUva Ramos, sob o n. 46 ; nn clubn. 6. o sr. Américo Leite, sob on. 81.

A repartição dos correios expede ma»Ias:

hoje, pslos paquetes Salinas, para Ma-ceio e Rio de Janeiro, e Amazonas, parao Ceará e Pará, recebendo: objectos pa-rs registrar, até 10 V*; impressos até 11horas: cartas, até 11 7S; idem com porteduplo, até meio dia ;

amanhã, pelo paquete Una, para o nor-te até o Ceará, receb?ndo: objectos pararegistrar, até 12 V»; impressos até 1hora; cartas, até 1 */s"; idem com porteduplo, até 2 horas.

Completo sortimento de camisasbran-cas, de cores, de fastão, com pregas, pa-fos etc. etc, o que ha de mais novidadeno gênero, recebeu a Loja das Estrella*,.rua Duque de Caxias n. 56 e 58.

Distribuição do serviço para a senaa-na de 12 a 18 do corrente na alfândegafederai:

Arqaeação.—José Solon de Mello e Au-gusto Ferreira Baltar.

Avarias.—José Cândido de Moraes eFrancisco J. de A. Marsnhão.

Vinhos — João Manool de Araujo CostaJunior.

Bagagens.—Júlio Sylvio de Miranda.

Os moradores da rna do Cabngá, emreunião rcalisada hontem, deliberaramosnamentar aquella rna pelo carnaval,compondo-se a commissão dos seguintescavalheiros:

Presidente—Lniz Dantas.Vice-presidente—J. Miguel Poggi.Secretario—João Coelho de Almeida.Thesoureiro—Pedro Villa-Nova.Auxiliares—Joaquim Christovão, An-

tonio da Silva Antunes, Augasto Fernan-des, César Lopes, Benedicto Goetschel,Arthur de Moura Ribeiro.

Para a quaresma recebeu a Loja dasEstreitas, grande sortimento de sedas,pretas lavradas, lisas, mascotte, grosde-napos, tecidos novos, cachemiras lavra-das, mesclada a seda etc. etc; preçossem competidor. Loja das E-trellas. RuaDuque de Caxias, ns. 56 e 58.

cSob a presidência do sr. mejor Lee-nidas Tito Loureiro, secretariado pelosesnitão Francisco de A. F. Magashãc- eaiferes Alfredo Motta, e presente nume-ro legal de associados, teve logar qninta-loira ultima a 28.' sessão ordinária dadirectoria da Legião de Soccorros Mu-tuos dos Ofliciaes da Guarda Nacio-nal.

Após a leitura e apprcvação da aclada sessão passada, leram discutidos ou-tros assumptos de interesse social, sen-do encerrada a sessão e designada a ou-tra para o dia 15 do andante.»

?ee-fhTrfdae_-VTV^^^ Um ;tm. de Ce_e a vcf-iiJa _uto_.-u«ie ás uihgenda_.de

SShSrWta» ronffia°rôndrdSaSDí_- < prat^am tintar de copos, um ruido conformidade com a lei.

Clab dc relógios Sócios distinguidosem sessão de hontem:

Clab 9—Josqcim Mjximiano Pestana,n. 36.

Club 11—Antonio Thomaz da Silva,

Club 13—Manoel Gonçalves Agra, n. 29.Club 14 —Januário Couli, n. 4.Clab 15—D. J. Barros, n. 3.Club 16—D. Nascimento, n. 49.Club 17—Carlos Lobo, n. 1.Club 17—José Gonçalves, n. 9.Clab 18—Antônio F. S. Ramos, n. 62,Club 19—dr. Alfredo^ Bandeira, n. 13-«Nessa sessão terminou o clab n. 9.

os srs. sócios qae não forem distingui.Idos queiram procurar os sens relógios,.

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Page 2: mmm >• -v PERNAMBUCO m Récifé— Doniinçro, 11 de …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1900_00032.pdf · E cahio desmaiada nos braços da viuva, que não comprehendia cousa

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¦ pri...-j-;.

Acha-se em nosso poder nm relógiode algibeira, encontrado pelo sr. Anto-nio -'de "íâ^eyedo-' no trem da linha prin-cipal (da estrada de ferro de Caxangá).

Será entregue no escriptorio commer-.ciald-i Província a quem der indica-ções precisas sobre elle.

N'esta vida 03 prazeres são caros,pelo qua ciuco apenas anhelo:

. a' saú Je, o amor, sonhos raros,-mesa farta e champagxe Montebello.Um sóbrio.

Festividades religiosas, hoje:Na egrej _ do Livramento da Várzea,

em louvor ao martyr S. Sebastião, comò programma já por nós hontem publi-cado;

. Em honra ao milagroso Santo Amarodas Salinas, em sua capella ho 2 ° dis-tricto da Boa-Vista, havendo, além dosactos sagrados do costume, realisadoscom toda a pompa, varias diversões pro-fanas no adro do peqneno templo, comobarracas, fogo de artificio, batalha deflores* etc.;

Em Caxangá, terceira novena de SãoFrancisco de Paula, incumbindo a noiteaos empregados no commercio alli re-sidentes e promettendo ser muito fes-tiva.

Para Santo Amaro e Várzea as compa-nhlas—carril e de Caxangá—expedirãorespectivamente bonds e trens exlraor-dinarios.

Destes a tabeliã,.hoje á tarde, é a se-suinte:

Ida:Do Recife a Várzea—12.45 -02 38-03.02

—03.28—04.10—04.38-05.0_—05 26-06 10—06.37—06.52-07.25-08,19—08.45 -08 58—09 32—10.07—10.55.

Volta:Da Várzea ao Recife-01 00-01.55—03 12

—03.38—04.04—04.25—05.18-05.40—06 00—08.22—07.15-07.42—08 09 -08.33 - 09.15—09.47—10.10—10.35—11.03.

Panno verde para bilhar Kesslk-tulverdadeiro só se encontra na Loia dasEstrellas, á rua Duque de Caxias, 56 e 58.

Recebedoria do estado. Despachos dehontem:

Antonio Guilhermino dos Santos, An-tonio Fernandes da Veiga, José AugustoTavares.—Informe a 1.» secção.

Silva Guimarães 4 C, Rodrigues Lima& C. (diversas petições).—Informe a 3.»secção.

Antonio Valdivino dos Santos. Fonse-ca Irmãos & C, (duas petições), Beirão& Almeida e outros.—Certifique-se.

Pedrosa & C—A' 1.* secção.—O portei-ro, Sebastião Cavalcante.

O conhecido artista photographo sr.Luiz Pierrecl_*oíFer.ceu-nos nm quadro,representando a parte incendiada doDerby.

O trabalho é nítido.Agradecidos pela gentileza.Rendas de cores para cortinas e re-

posteiros, padrões japonezes e indianosde 3$0O0 e 48000 a 18500 e 28000 o me-tro. Recebeu a Loja das Estrellas, á ruaDuque de Caxias n. 56 e 58.

Serviço militar para boje:Superior do dia o capitão Luiz Bezerra dos

Santos.Os cor*- o 1 darão a guarnição da forma seguin-

te : o 40-u de infantaria as guardas do Brum,alfândega, quartel general, caixa econômica,hospital militar e um corneteiro de piquete e o14.o um offlcial para a ronda de visita.

Oia ao quartel-general o amanuense JoséBezerra dos Santos.

Uniforme n. 8.

Para amanhã:Superior do dia o major José Joaquim de

Aguiar.Os corpos darão a guarnição da forma se-

guinte: o 14.° de infantaria as guardas do Brum,alfândega, quartel general, caixa econômica,hospital militar e um corneteiro de piquete eo 40.° um offlcial para a ronda de visita.

Dia ao quartel-general o amanuense UbaldoTeixeira de Farias.

Uniforme n. 4.Detalhe de hontem:Funcciona no dia 12 do corrente, ás 11 horas

do dia, o conselho de guerra a que responde osoldado do 40.° de infantaria Guilherme de Mo-raes, do qual é presidente o major dr. José deMiranda Curió, devendo comparecer o réo eas testemunhas.

O escrivão de casamentos, sr. Germa-no Motta, que funcciona nos distiictosdo Recife, Santo Antonio, S. José _ Afo-gados, afflxou na repartição do registro, árua do Imperador n. 50, edital de procla-mas de casamento dos seguintes contra-hentes:

Primeira publicação—Joaquim Santia-go da Silva, e d. Guilhermina Maria Be-zerra, solteiros, naturaes deste estado,residentes na freguezia de Afogados.

Antonio Francisco de Oliveira e d.Anna Sabina de Jesns Coelho, solteiros,naturaes deste estado, residentes na fre-guezia de Santo Antonio.

João Francisco Carlos, natural do RioGrande do Norte, praça do exercito, e d.Augusta da Silva, natural deste estado,solteiros, residentes em S. José.

O qne fnncciona nas freguezias da BôaVista, Graça, Poço e Várzea, affíxou narepartição do registro, á rua dó Impera-dor n. 54,1.° andar, editaes de proclamasda casamentos dos seguintes contrahen-tes

•Rua de S. Gonçalo—Apparelh s: lim-pós, 7; caixa quebrada, 1. Não foi exa-minado o apparelho da casa n. 7, por es-tar fechada.

Raa Barão de S. Borja—Apparelhoslimpos, 18; obstruídos, 2; bacia que-brada, _."•_

MISSIVAS 1 INTERIORCarpina

E' desgraçada a situação qae através-samos neste infeliz povoado.

A policia, em vez de ser a garantia dasociedade, bem ao contrario, c aqui umelemento dé anarchia e de crimes con-tra a vida e a liberdade do cidadão.

Quando, em uma localidade comoesta, quasi subúrbio da capital, cidadãosaltamente collocados são victimas daprepotência selvagem e brutal d'aquel-les a quem cabe manter a ordem publi-ca e.respeitar o principio da autoridade,todos os demais cidadãos rezidentes nes-te mesmo povoado, amedrontados e aomesmo tempo indignados, pois— quemvê as barbas de sea visinho arder, poe assuas de molho.

Refiro-me ao desacato de qne foramvictimas da policia de Páo d'A.ho, nestepovoado, os distinetos cidadãos coronelFernando Barata, capitão João C. Pinae Francisco P. Lemos.

Não ha absolutamente garantias emum município cm que se dão factosidênticos a este de que se trata.

Desgraçado exemplo, triste e prejudi-ciai precedente!

Se as autoridades ds Nazareth não sãorespeitadas e acatadas como devem serpelos seus pares de Páo d'Alho, o quepodem esperar os demais habitantes ?

Infelizmente estamos em uma situa-ção tão anormal que os habitantes dolado de Nazareth para garantir as suasvidas ameaçadas, não pelos ladrões esicarios, mas pela policia ( do lado dePáo d'Alho) vêem-se na dura necessi-uade de armarem-se e de reagirem con-tra ella, a quem por um sagrado devercompetia manter a ordem publica. Osúltimos factos oceorridos neste povoado(do lado de Páo d*Alho) são reflexos dosdesmandos e desvarios da baixa politi-ca d'aquelle município. Não ha duvida,os nazarenos que continuem a cumprircom o seu dever distanclando-se destapolicia desbragada

_A_ Pfc-VÍnHo-_*___ JL. JL \_F ~r m ___i_V/_—C_. __

-Domingo, 11 dé Fevereiro

DUAS PAL4VRASSOBRE A

ISf. 32

ESSÊNCIA PASSOSOS FACTOS DE TODOS OS DIASContra os quaes nao ha argumento

Rl-SSA A TODOS

Au-revoir—**

FÜBUGAÇOÊS SOLíSIáMSSem responsabilidade ou solidariedade da

redacçãoMoço allemão que falia pòrtuguez pro-cura emprego no commercio ou qual-

quer outro serviço.Ofíertas pede-se na redacção d'esta fo-

lha sob P. M. __Ao commercio

Em uma local hontem publicada n'es-ta folha com a epigraphe supra o rendei-ro do 2.° andar do prédio 133, a rua deS. Jorge, protestou contra o annuncioque, na mesma folha e com a mesma epi-graphe, si tem publicado, o que originoua presente rectiíicação. O annunciante,cuja respeitosa confiança e sinceridadepara com o referido rendeiro, que entãose achava ausente, fel-o cahir em falta,hospedando-se temporariamente em suarepublica particular, fazendo a presenterectificação, pede-lhe desculpa de terusado para comsigo de tão sincera con-fiança.

Ao commercioAntonio Pereira de Mello, communica

ao commercio c ao publico em geral,que comprou ao sr. Gomes Irmão, o seuestabelecimento de seccos e molhadossito a rua de S. José n. 2, livre e desem-baraçado de qualquer ônus, e se aiguemacha-se prejudicado queira se apresentarno praso de oito dias a contar da data dopresente.

Recife, 9 de fevereiro de 1900.Antonio Pereira de Mello.

Ao commercioO abaixo assignado scientifica ao com-

mercio e ao publico em geral que ven-deu ao sr. Antonio Pereira de Mello, osen estabelecimento de seccos e molha-dos sito a rua deS. José n. 2, livre e de-sembaraçado de todo e qualquer ônus, equem se julgar prejudicado queira apre-sentar sens direitos no praso de 8 dias,a contar desta data.

Recife, 9 de fevereiro de 1900.Gomes & Irmão.

Opinião medicaEmprego sempre com resultado emminha clinica o preparado conhecido porEssência Passos—principalmente nas mo-lestias de fundo syphilitico e rheumati-

co — dr. José Olivio de üzeda (official su-perior do corpo sanitário do exercito e cli-nico assãs conhecido na Capital Federal.)

Dr. Álvaro de LacerdaPosso asseverar que em dous casos dearteriosclerose (2.« período), aos quaesassociava-se dyscracia notável, diminui-

ção de glóbulos vermelhos de sangue,para combater accidentes secundáriosintercorrentes da syphilis, o successoque obtive com o emprego da EssênciaPassos foi completo. E' uma combina-ção, enja formula conheço, bem reflec-tida e da qual se infere feliz êxito nasdiatheses herapatica, rheumatica e sy-philitica,—Dr. Álvaro de Lacerda (emi-nente facultativo na Capital Federal.)

Essência PassosTenho colhido grandes vantagens do

emprego da Essência Passos, no trata-mento das moléstias adyuamicas de fun-do syphilitico.—Dr. Affonso Cavalcanti(conhecido e estimado medico na Capi-tal Federal.)

Emprego na minha clinica e semprecom optimos resultados a Essência Pas-sos, sobretudo nos rheumatismos, nas ul-ceras e outras formas da syphylis.—Dr.Manoel Francisco de Oliveira (conhecidoe distineto medico em Campos.)

Tenho obtido vantajosos resultadoscom o emprego da essência depurativa,ferruginosa, conhecida por Essência Pas-sos, e reconheço que ella resume todas ascondições de um bom medicamento.—Dr. J. J. de Azevedo Lima (talentoso eestimado clinico na Capital Federal.)

Emprego constantemente a EssênciaPassos em minha clinica, com o melhorsuccesso, particularmente nos rheuma-tismos os mais rebeldes, que têm cedidocomo por encanto á administração detao eíficaz preparação.—Dr. José A. daSilva Uruahg fantigo e distineto medicode Campos.O emprego da Essência Passos é sem-

pre de bom resultado, pela .dupla vanta-gem que se colhe com seu uso, por serao mesmo tempo um bom depurativoanti-rheumatico e tônico reconstituinte.—Dr. Antonio Caetano da Silva (estimadomedico e commissario de hygiene na Ca-pitai Federal.)

A Essência Passos tem produzido emminha clinica brilhantes curas de rheu-matismo, moléstias syphiliticas c casosrebeldes de moléstias da pelle têm sidocombatidos vantajosamente com o usod cila.—Dr. Fructuoso Pinto da Silva, (fa-cultativo em S. Paulo.)Em virtude dos factes observados emminh-i clinica, assevero a grande effica-cia da Essência Passos nos rheumatis-mos agudos o chronicos.—Dr. AntonioLobo Vianna.No rheumatismo gottoso. na escrophu-Ia, nos tumores, etc, o emprego da Es-sencia Passos produz os melhores resul-tados.—Dr. José Máximo Teixeira.Aifirmando a acção depurativa da Es-sencia Passos, nãoposso deixar de lou-

val-a no rheumatismo. no qual ainda nãome falhou.—Dr. José Ferreira Barretto.

Testemunho estrangeiroFormulo a presente para saudal-o e fe-

licital-o pela sua incorrparavel EssênciaPassos. Desde oito annos que soflro dorheumatismo chronisc terrível, e comdois frascos do vosso precioso preparadofiquei tão aliviado, quehoje pareço reju-venescido.—Seu etc, César FalconeMontevidéo, calle Miss ones.

Esteve privado de tudo!O sr. Antonio de Olheira Netto, á rua

do Hospício n. 159, teve o corpo cobertode chagas o privado por muito tempode prover os meios de subsistência e nouso da Essência Passos encontrou saúde.

Dois annos depoisE' com o maior prazer que cumpro odever de declarar-vos que, depois dedois annos de horrorosos soffrimentos.

ulceração nos pés e nas mãos, com talinsensibilidade a poato de não sentirnem mesmo a queimadura de fogo, fi-quei nas melhores condições de saúdepelo uso da Essência Passos.

Residi por muitos annos no estado deMinas, Oliveira, e ahi todos conhecem atriste historia da minha snfermidade.

Rio, 1897.— Joaquim Luiz Oliveira.Gratidão de. um esposo

Minha esposa soffreu muito de rheu-matismo, guardou o leitopor muito tem-f>o;

entretanto, unicamente com doisrascos da abençoada Essência Passos,

ficou curada radicalmente. — Dr. Zefe-rino Rodrigues de Carvalho, promotorpublico de Tijucas, em Santa Catharina.

Irrespondível!!!POÇOS DE CALDAS —OS DRÊ. CAETANO DA

SILVA E PEDRO SANCHES—O AUXILIARDAS AGOAS — A CURA ! ! !Accommettido de terrivsl rheumatis-mo no joelho e na espinha, vi-me pormuito tempo prostrado no leito, de ondesó pude erguer-me quando meu assis-tente, o distineto medico dr. Caetano daSilva, por feliz inspiração fez-me tomara Essência Passos; dois frascos somenteFui depoisja Caldas e ahi ouvi do illus-tre dr. Pedro Sanches, digao chefe doserviço medico, que a Essência tem seconstituído poderoso auxiliar das asuasno tratamento da terrível moléstia or-denando-me que continuasse a usal-aaté fiual restabelecimento.Regressando de Caldas, completamen-te curado, não abandonei, o uso do pre-cioso especifico, colhendo sempre os me-lhores e mais visíveis resultados cm for-

ças, boa disposição e -ppetite.Empregado ha muit«<s ancos do Jor-nal do Commercio, podem dar testemu-

nm braço que não me deu descanço dn-rante seis longos annos !O tratamento usual, as viagens á En-ropa e repetidas, não adeantaram nmceitil.Comecei a tomar a Essência Passoscom tanta felicidade, que dentro em pou-co tempo achei-me curado radicalmen-te.—João Marques Soares, opulento ehonrado commerciante, á rua de S. Cie-mente n. 28. Capital Federal.)

Dr. Gertain,u° c°nheci<-° cirurgião dentista dr. Ar-tnur Certain affirma : Estive gravemen-

r. enfermo de tumores de origem lym-phatica e por muito tempo soílri os tor-mentos da enfermidade sem que encon-trasse allivio em tantos remédios queusei ,• só na Essência Passos obtive a eu-ra radical até o presente.

O dr. Narciso Ferreiraillustre e afamado cirurgião dentista, árua Victoria, n. 100, S. Paulo :« Durante dois annos estive positiva-mente privado de dormir á noite, porcausa de um terrível e apoquentadorrheumatismo localisado na cabeça : senão fosse a Essência Passos provável-mente ainda estaria sofirendo dè tãocruel doença.

Delicadeza e gratidãorevelou o estimavel sr. Francisco M.Moreira Sampaio, funecionario publico,á rua Teixeira Júnior n. 10, S. Christo-vão, quando a propósito de gentil san-dação por anniversario natalicio fez co-nhecidas as importantes curas de rheu-matismo etc. operadas pelo uso da Es-sencia Passos em si e em pessoas de suaillustre familia.

Situação desanimadaDurante dois longos annos soíTri de

tumores pelo corpo, que sobrevinhamuns após outros, a ponto de enfraquecer-me por tal forma, que suppuz-rue per-dido; aconselharam-me a Essência Pas-sos e o resultado não se fez esperar; ob-tive a cura radical.—Tenente JoaquimHerculano de Oliveira. (Firma reco-nhecida).

Forte e antigoMuito antigo c de forte teimosia orheumatismo que me ac-brunhou a pon-to de me tirar todo o gcs.o de viver; fe-

lizmente na Essência Passos encontrei oparadeiro salutar e hoje goso a melhorsaúde.—José Louzada, representente dacasa Queiroz» Filho & Fernandes, daSão Paulo.

Pela imprensaa São inquestionavelmente admiráveis

os efTeitos da Essência Passos, que cadavez accentúa mais os seus créditos.

O intellige_te industrial a quem se de-

Crianças com convulsõesRapidamente curam-se com a eCbv-

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Residência—Rua Conde da Bôa-Vista,antiga Formosa n. 16—Telephone n. 3G5.

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way CompanyAVISO

Do dia 15 do corrente mez em dianteficarão supprimidos os seguintes trens ;o que parte de S. Lourenço ás 6.11 datarde para Tiuma e o de Tiuma paraS. Lonrenço ás 7.35 da manhã.

Brum, 8 de fevereiro de 1900.A dm in islração.

Circulo FJoriano PeixotoDe ordem do cidadão presidente pre-vino aos srs. sócios que, todos os dias-

das 7 ás 9 horas da nonte, estará na sedesocial, o cidadão thesonreiro, com quemdeverão entender-se sobre o pagamentode snas mensalidades.Recife, 10—2—900.

Arthur Oliveira._-• secretario,

Companhia < Tethys _Conforme determina o art. 16 do de-

creto de 17 de janeiro de 1893, ficam ádisposição dos srs. accionistas no escrip-torio desta companhia os seguintes do-comentos :

a) copia dos balanços;b) relação nominal dos accionistas •c) lista das transferencias de acções

durante o anno findo.Recife, 9 de fevereiro de 1900.

Os ai redores.Barão de Souza Leão,lhomaz Comber.Corb.niano de Aquino Fonseca.

Banco de PernambucoEm cumprimento ao art. 147 da lei das

sociedades anonymas, ficam a disposi-ção dos srs. accionistas deste banco emsua sede á rua do Commercio n. 40—osseguintes documentos: copia dos balan-ços, lista nominal dos accionistas e listasdas tranferencias cc acções.

Pernambuco, 25 de j-neiro de 1900.Antonio Francisco Pereira de Carvalho.

Secretario.

Companhia Industrial Pernam-bucana

O; possuidores de debentures de pri-meira serie íão convidados a vir rece-ber o coupon relativo ao semestre ven-civel neste mez á ma do Commevcio n.6,1.° andar.

Banco PopularConvido aos srs. accionistas desfe

banco a comparecerem no dia 12 de fe-vereiro ao meio dia na sede do mesmobanco á rua do Commercio n. 7. afim detomarem conhecimedto do balanço econtas do anno de 1S99 e parecer do con-selho fiscal; assim como para proceder-se a eleição da nova directoria e do con-selho fiscal e sens supplentes para o cor-rente anno.

As procurações deverão ser apresen-tadas á directoria trez dias antes do mar-cado para a reunião.

Ficam suspensas as transferencias deacções.

Recife, 27 de janeiro de 1900.Albino Xarciso Maia.Director secretario.

-_^nShI.^ͱi„" e-E_5_. _°? meu- __e ° inv*nto de »5o precioso medicacompanheiros e amigos, que me honra -ram com as suas visitas durante a minha enfermidade.Grato ao beneficie que colhi desse ex-cellente preparado, taco a presente de-claraçao, afim de que approveite a ou-ttem em idênticas circurastancias.— José»>. da Cunha. (Distineto e estimado che-Ie da administração do Jornal do Com-mercio do Rio.)

Seis annos terríveis!!Tive UIE rheumatismo na cabeça e emPOSIT__

mento conta por centenas os documen-tos que provam a eificacia de seu pre-paraao.

O que exacto e que valeria uma ver-dadeira epopéa é a enumeração das eu-ras obtidas pela Essência no rbeuma-tismo e aliás em todas as moléstias defundo syphilitico. Muitos remédios as-sim_ e essa pobre humanidade não teriarazão de se queixar tanto dos males quea afiligem. x>

(Editorial da Gazela de Noticias, de 24de agosto deste anno.)

Hospital Pòrtuguez de Benefi-cencia

ASSEMBLÉA GERAL ORDINÁRIADe ordem do illm. sr. provedor, con-

vido os srs. sócios desta instituição areunirem-se era assembléa geral ordin. -ria domingo, 18 do corrente mez, ás 9horas da manhã, para ouvirem a leiturado relatório da administração de 1899 eo parecer da commissã. de contas refe-rente á mesma, resolvendo sobre suaapprovação, de conformidade com osestatotqs;

Em seguida será empossada a novaadministração preenchidas as formali-dades do e_tylo.

A missa deste dia será cehbrada ásl0 7. horas da mpnhã.

Secretaria do Hospital Pòrtuguez deBeneficência de Pernambuco, 9 de Feve-reiro de 1900.

Albino Moreira de Souza,2.o secretario.

Hospilal Pedro ITACiA DE OBSTETRÍCIA

Acham-se abertas matrír.alas para asaulas de obstetrícia, até o ultimo de fe-vereiro, as pessoas que r1uizerem infor-mações, podem entende, -se com o «ire-ctor do sei viço sanitário das : 8 ás 12horas da manhã.

Dr. A. Velloso.director.

GUIMARÃES BRAGA & C.Rua Marauez de Olinda N. 60A' venda em iodas as drogarias e pharmacias

Rosa Amélia Coelho Simões

Segunda publicação—Manoel MonteiroTorres de Castro, e d. Izabel Áurea deMiranda Costa, solteiros, residentes nafreguezia da Bôa-Vista.

José Innocencio Bento de Araújo, e d.Joanna Martins Gomes, solteiros, resi-dentes na freguezia do Poço.

José Jorge de Castro Sá Barretto, e d.Claudiaa da Conceição Ferreira Duro,solteiros, residentes na freguezia da BôaVista.

Missas fúnebres.Amanhã;A's 7 horas, na Ordem Terceira de S.

Francisco, por alma de Clemente NunesPacheco;

ás 8, na matriz de S. José, por almade d. Antonia Leal Ferreira de Albu-querque;

ás... horas, na egreja da Soledade,por alma de Bernardo José da Silva;

ás 8, na egreja de S. José de Riba-Mar, por alma de Matheus Elpidio de• Souza Teixeira ; jj

ás 8, no convento de S. Francisco, poralma de d. Marianna de Medeiros doRego Perette.

Terça-teira:A's 8 horas, na matriz da Boa-Vista,

por alma do dr. Antonio Joaquim deBarros Sobrinho.*

ás 8, na matriz da Boa-Vista, por almade Antonio Rodrigues Soares.

Movimento dos presos da Casa de D. -tenção do Recife, em 9 de fevereiro de1900;ExistiamEntraram ............Sahiram..............J_lXlSt6___ IMIMHIItllt

A saber:Nacionaes 450Mulheres nacionaes 14Estrangeiros 7

4877

23471

¦'¦" ..* r'"":.^.'. * V,'---

- Total 471Arraçoados bons 414Idem doentes.. 23Loucos.. 3Alimentados á custa própria...... 1Correccidnaes 30

Total 471MOVIMENTO DA ENFERMARIA

Teve baixa José Felix da Silva ou Ro-gerio.

Tiveram alta Marinha Antonia de Abreue Manoel Alexandrino da Silva.

Remettem-nos da secretaria da indus-iria.

cFiscalisação dos apparelhos da com-panhia Recite Draynage, hontem:

Irabessa do A talho-—Apparelhos lim-pos, 3; caixa quebrada, 1. Não foramexaminados os apparelhos das casas ns.3, 5, 6 e 7, por estarem fechadas.

Travessa do Pires—Apparelhos limpos,4; caixa quebrada, 1.

¦ Raa da Alegria—Apparelhos limpos,21; sujo, 1; onstraidos, 2; caixas que-

. bradas, 4. Não foram examinados os ap-

£arelhos das casas ns. 3, 22 e 30, por es-

trem fechadas.: Raa da Santa Cruz -Apparelhos lim-pos, 9. Não foi examinado o apparelho da

«asa n. 11, por estar fechada.

TRIGESIMO DIAResam-se, no dia 13 do corrente ás8 tL da manhã, na Ordem Terceira de

S. Francisco, á- missas mandadas dizerpelo descanço eterno de nossa queridamãe.

Ccnvidamos para ouvil-as a todas aspessoas que a apreciaram e hoje sentempor ella amarguradas saudades, assimcomo a todos que pelo coração estãosempre promptos para actos de caridadee amor ao próximo.

Ao commercioO rendeiro do 2.° andar á rua de São

Jorge n. 133 não se encarrega de escri-ptascommerciaes e nem tão pouco ensi-na francez, pòrtuguez e arithmetica, por-que nem sabe e nem pôde, e pede aquem quer que seja que fez n'A Pro-vinda de 9 um annuncio a tal respeito ofavor de não considerar o rendeiro men-tecapto, porque e.te rege-se por si e nãoprecisa tutor.

Ao publicoO abaixo assignado declara que, tendoperdido o recibo de nma fiança no valorde cem mil réis (!00$000) prestada nacompanhia Ferro Carril deste estado, fi-cará sem effeito algum, caso appareça.

Recife, 9 de fevereiro de 1903.José Honoralo Correia de Araújo, ex-

conduetor chapa 11.1—"•**. n n n rrrrrr i « ¦

Entre dous amigos—Homem, que charuto cheiroso estásfumando; aonde compras isto?—Na filial da Fabrica La_f_yette.—Qual é a marca?—Ea fumo de duas: Banqueiros eTransvaalianos de Jezler; são magni-ficos!

Rua Marquez de Olinda n. 1.1 Ao commercio e ao publico

. José Thimes Pereira declara que com-prou aos srs. Thimes & Soares o seu es-tabelecimento de mercearia a rua Vis-conde de Goyanna n, 191 C ficando deposse do activo e responsável pelo pas-sivo, de accordo com as contas aprezen-tadas pelas credores da respectiva firmae annunciados mesmos, tudo de coníor-midade com o balanço procedido em 31de janeiro ultimo.

Quem se julgar prejudicado apresentesua reclamarão no prazo de três dias acontar de hoje.

Recif., 9 de fevereiro de 1900.José Thimes Pereira.

O OrientePede-se aos assignantes deste perio-dico, que hão o tenham recebido pon-tualmente, devido a ser novo o distrí-

buidor, o obséquio de fazer, suas recla-mações, na agencia á rna do Encanta-mento n. 9—térreo.

Ao publico e ao commercioJosé Custodio Loureiro scientifica a

quem interessar possa que o seu empre-gado João Pinto Fernandes, desappare-ceu de sua casa ém serviço da mesma ;portanto pede a quem souber do para-deiro do mesmo sr. o obséquio de man-dar dizer á rua do Bemfica n. 6, telepho-né n. 472.

Recite, 9 de fevereiro de 1900.José Custodio Loureiro.

Vinho Collares puroEm décimos e por preço commodo,garantindo sua qualidade, vendem : Nu-nes Coimbra & C. Encantamento n. 9.

Boa ViagemVende-se um estabelecimento desorti-do bom para principiante em um pontomuito Dom no largo do pateo da egrejade Nossa Senhora da Bôa Viagem, es-

quina do becco de Setúbal; a tratar nomesmo. O dono vende para tratar desua saúde,Massa dê tomate

E' preciso que o sr. Antonio José Ma-deira, fique certo que o Brazil é para to-dos, mas não é um paiz conquistado pors. s. O sr. Madeira não scodiu ao ap-pello que lhe fiz, mas ainda assim ha deser arrastado para as barras dos tribu-naes d'este paiz para provar o que ca-vilosamente tem afíirmado pela impren-sa. O sr. Madeira ha de pagar a astuciae a ousadia de affrontar um povo gene-rose e civilisado.

üm fabricante.Caruaru

Festa po Sagrado Coração de JesusNo dia 5 do corrente partio para apit-

toresca cidade de Caruaru o exmo.mon-senhor Marcolino Pacheco do Amaral,digníssimo provisor do bispado. S. exc.vai a Caruaru afim de fazer a festa doSagrado Coração e também administraro Santo Sacramento do Chrisma. Ja fazbastante tempo que foi installada n'aquel-Ia cidade a devoção do Sagrado Coraçãode Jesus a qual tem progredido extraor-dinariamente devido aos esforços do in-cansavel e digno vigário conego AnlonioFreire de Carvalho,que já bastante avan-çado em idade e doente tem mestradosempre o seu zelo pela causa da egreja emaior brilhantismo do culto catholicoS. exc. monsenhor Marcolino foi acom-canhado de alguns seminaristas que vãoassistir a missa cantada pontificalmente,que terá logar no dia 11, domingo. Infe-lizmente não poderam acompanhar mon-senhor Marcolino os padres cr nvidados

fjelo revdm. vigário conego Freire. Fe-

icitamos antecipadamente o povo ca-ruaruense por ver coroada de teliz exit.a festa do Sagrado Coração e tambémpor se conferir o Santo Sacramento doChrisma, que ha muito tempo não se ad-ministra n'aquella zona central.

Massa de tomateO sr. Antonio José Madeira julga-seum homem serio, se não é uma cilada

que s. s. tem armado para prejudicar oscréditos d aquelles que tem adquirido acusta do trabalho honesto. Si finalmentetem consciência dos annuncios que temassignado e mandado publicar pela im-prensa, declare quaes os aventureirosque vendem massa de tomate falsificadae composta de substancia nociva a saúde.

Um fabricante.¦_j»e»-_, i- _

Cavallos roubadosNa noute de 6 para 7 do corrente rou-

baram do engenho Gamelleira do muni-cipio de Nazareth uma égua castanhaamarella, grande, com pouca estrada,nafica do quarto direito em que estãoos lettras F. B. entrelaçadas.

Gratificar-se-á bem a quem der noti-cias exactas no dito engenho.

Gamelleira, 7 de fevereiro de 1900.Manoel Francisco Bezerra.

Da-se dinheiro a prêmio módico, me-diante hypotheca, caução de letras hy-pothecanas, ou anolices do estado • a tra-tar na rua do Cabugá n. 11. '

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Companhia Manuíactora dePhosphoro

Convido os srs accionistas d'esta com-panhia a reunirem-se em assembléa ge-ral ordinária, no dia 22 do corrente mez,ao meio dia, no escriptorio á rua daCompanhia Pernambucana n. 2, para de-liberarem sobre o relatório do anno pas-sadoe parecer da commissão fiscal; bemassim proceder-se á eleição de nova di-rectoria, e dos membros da mesa das-sembléa geral, commissão fiscal c seussupplentes para o corrente anno.

Recife, 7 de íeverciro de .910.Anlonio Bailar,

Director-secretario.

Companhia Industrial Pernambu-cana

A directoria, para dar cumprimentoao disposto no artigo 96 da lei das so-ciedades anonymas, convida os srs.accionistas a reunirem-se em assembléageral no dia 22 do corrente. -- 1 hoia datarde no escriptorio á rua do Commer-cio n. 6. 2.o andar.

7 de fevereiro de 1900.

Covnpanhia Manuíactora de Phos-phoros

De conformidade com o disoosto noDec. n. 434 de 4 de julho de 1891, ficamá disposição dos srs. accionistas, no es-criptorio desta companhia, copia desbalanços, relação, nominal dos accionis-tos e lista das transferep.ci_s de acções.

Recife, 22 de janeiro dr 1900.Anlonio Bailar,

Directcr-s ecretario.

Club Internacional do RecifeBAILE carnavalesco

Os senhores sócios que *por acaso nãotenham xinda receb.do convite para obaile carnavalesco a realizar-se em 24do corrente, que__m procurar m* sededo clnb. das 7 ás 9 horas da nonte dosdias úteis.

Recife, 5 de fevereiro de 1900.A comm-ssáo.

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Frederico Velloso da Silveira continuaa encarregar-se da compra e venda deprédios, ue caução de títulos de descon-to de lettras (com firmas garantidoras ede hypothecas sobre prédios nesta cida*de o seus subúrbios.

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tant, havi r_g been appoin-ted by the Bishops as aday of Special interces-sion for the Nation andthe troops in South Afri-ca there will be a specialservice here on that dayat 11-45 a.m.

A collection will bemade at this Service, inaccordancewith the Que-en's command, for theMansion House war fund.Any unable to attend willoblige by sending lheircontribution to the Trea-surer or Trustees.Estrada de Ferro~do Recife a Yar-

zea e Dous Irmãos¦ FESTA NA VÁRZEA-lo domingo 11 do corrente os trens atarde para o ramal da Várzea, serão re-guiados pela tabeliã seguinte.

IDADo Recife a Várzea 12—12,45 — 2,10 —

l'^~i.-r^-3'28—4.10—4,38—5,2—5,26— ----- v.u_ _m_ru_.oa cara cmh9;_--fò!. z^lr7'^"8'19"8,45-8'58-1 ^s^i^^.^^SVOLTA

Da Várzea ao Recife 1,0—1,55—3,12—3,38-4,4 -4,25- 5,18-5 40 -6,0- 6,22 -J^.f-8,9-8,33-9,15-9,47-10',10-

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GABINETEüma mobília austríaca, côr de noguei-r*r5cm.p a no encosto composta de tsofá 12 cadeiras de gua.-nição, 4 de bra-ços, 2 dunquerques com pedra e espe-0_-,-mesa redonda com pedra, 1 linda,mobília composta de 5 pe_as, diverso*

jarros, 1 tapete, 2 escarradeiras, 1 alma-tada.ALCOVA

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cipuías aue lhe V.i'»._. 7-V !ÍU at*ce»a uís- uo opumas reierencias de sna condncta,res n l2 e C* ia * rua dos Pi" deixe «ME»» n*esta redação com as ini'

' ClftGS J» JU» Juu 1

Circulo Floriano PeixotoBaile á phantasia no dia 25 do corren-te, l.o dia de carnaval.Ingressos na mão do cidadão theson-reiro.Pede-se aos srs. sócios o obseqnio deremetterem até hoje, ás 7 horas da nou-te, a relação de sens convidados.Recife, 10—2—900.

Arthar Oliveira.1.° secretario.

branca, 1 cabide de columna, i Vi.soplSt-Uet6 """' dÍVer8°a "J-"**»

CORREDOR««? _.B Ç"deiras d* ÍQ«-c _, _ importa alesecretaria com estante, 1 dita menor 1banca com 2 gavetas menor,.

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TERCEIRO QUARTOUma cama americana para solteiro, _esc**c^--deiras de porcelana, 1 commodamo*f"ia, 1 linda Dança com 2 gaveta».- cabide de columna, 1 l&vatcrio ameri-I ffílP-f0"1 _*a«***"Ção, 1 balde para agua<1 servidas., «aiversos jarros. •

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Page 3: mmm >• -v PERNAMBUCO m Récifé— Doniinçro, 11 de …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1900_00032.pdf · E cahio desmaiada nos braços da viuva, que não comprehendia cousa

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-.'" M>*-'/-*--

ag FFSvÍBi^lagDorrtingo; 11 3è FevereiroSALA DE JANTAR

¦ Uma mesa elástica com 5 taboas, 2apparadorcs guarda-comidas, 1 impor-jante e grande apárador com pedra. 1quartinheira, 12 cadeiras de junco, 1 Ia-vatario americano com guarnição, lva-so para águas servidas, 4 cantoneirasdouradas, 53 metros de esteira palha decoco para forro de sala, 1 guarda-louçasuspenso com pedra, 1 jarra coro tor-ncira, 1 importante machina de costurasystema armário, 1 relógio de parece,porcelanas e crystaes, 1 porta-toalh»s,copos, cálices, compoteirás, garrafaspara vinho, colheres, talheres, licorei-ro, saleiro e galheteiro.

SALA DE COPAUma mesa de amarello com pedra es-

cura, 1 cama de lona, 1 tsboa e cavalle-tes, para engommado, 3. bacias de esta-nho, diversas latas para deposito, 3 jar-ros grandes, 1 pilão e mão, 1 mesa decosinha e ontros cbjectos.

Terça-feira, 13 do correnteAS 11 HORAS

Na rua do Hospício n. 47O agente Gusmão, antorisado pelo illm.

sr Alfredo Victor, que retira-se com suaexma. família para a Capital Federal,fará leilão de todos os excelientes mo-veis, qne ornam sna casa de residen-cia.

morada de sna sempre lembrada esposae carinhosa mãe, filha e irmã AntoniaLeal Ferreira de Albuquerque e denovo convidam aos parentes e pessoasde sna amisade e da fallecida para assis-tirem as missas qae mandam celebrarna matriz de S José, segunda-feira, 12do corrente as 8 horas da manhã sétimodia do seu infausto fallecimento pelo qaese confessam eternamente agradecidos.

Bernardo José da^_uva^^^TRIGESIMO DIA

Amigos do fallecido BernardoJosé da Silva tendo de mandarcelebrar missas na egreja da Sole-dade ás 8 horas do dia 12 do cor-rente, convidam os parantes e ami-

gos afim de assistirem este acto de reli-gião e caridade.

I í

tiíF

ás mi:sua ai

AGENTE BÜRLAMAQÜILeilão

Quarta-feira, 44 do correnteA"S 11 HORAS

No armazém á rua do Imperadorn. 41

De uma casa de campoO agente acima por mandado do illm.

sr. dr. juiz do eivei venderá em leilão 1chalet de pedra e cal, sito a travessa deJoão de Barros n. 12, em optimo estadode conservação, com janeilas nos oitões,em terreno foreiro, pertencente ao es-polio de Manoel Ugolino Pereira Geral-des, a requerimento- do ínventariantaJoão Sabino Pereira Geraldes, os srs.pretendentes podem examinar o referidochalet.

ANNUNCIOSF è! H:l

•Clemente Nunes Pacheco

t

Firmino Gomes Leal, Maria Emi-lia Nunes Pacheco, Julia Nunes Pa-checo e Anna Nunes Pacheco agra-decem de coração a todas as pes-soas qae tão espontânea e caridosa-

mente se dignaram acompanhar á ultimamorada os restos mortaes de seu presa-do e nunca esquecido pai e primo Cie-mente Nunes Pacheco e de novo os•convidam e rogam a todos os parentes epessoas de sna amisade e do finado oobséquio de assistir as missas que man-dam celebrar as 7 horas da manhã dodia 12 do corrente, na Ordem Terceirade S. Francisco sétimo de sen falleci-mento, pelo que desde já agradecem atodas as pessoas que tiverem a bondadede comparecer. Aproveitam a opportuni-dade para agradecer particularmente aos•srs. major Cordeiro, José Gomes, Macha-do Santiago e Casemiro Vieira o muitoqae fizeram pelo finado e a benignidadecom que lhes acolheram

Antônio Rodrigues Soares" _ Carlos de Moraes Rodrigues Fer-^^reira e Jocquim Lambert dos San-^j^tos convidam a todos os amigos de

I Antônio Rodrigues Soares paraI assistirem a missa qne mandam re-

sar por alma deste na matriz da Bôa-Vis-ta as 8 horas da manbã do dia 13 do cor-rente sétimo dia de sen fallecimento.

Antonia Leal Ferreira de Albuquerque

t

Adelino Augusto Pereira de Al-bnqnerqne, seus filhos, mãe e ir-mão agradecem a todas as pessoasgue se dignaram acompanhar osrestos mortaes, até a sua ultima

Dr. Antônio Joaquim de BarrosSobrinho

PRIMEIRO ANNIVERSARIOOs filhos, irmãos, cunhadas, so-

brinhos e primos do finado dr. An-tonio Joaquim de Barros So-brinho convidam a todos os senspai entes e amigos para assistirem

missas qae pelo eterno descanço daalma, mandam celebrar na matriz

da Boa-Vista as 8 horas da manhã de ter-ça-feira 13 do corrente, primeiro anni-versario do sen fallecimento e desde jáconfessam-se gratos aos que comparece-rem a este acto de religião e caridade."

l ' II li II 'IIWII I i II' r— i nillHHboeiedade Monte Pio PopularPernambucano

Matheus Elpidio de Sonza TeixeiraSÉTIMO DIA

_ 0 conselho administrativo d'estar^Ãa, sociedade tendo de fazer celebrar

jg na segunda-feira 12 do corrente, ásS 8 horas da msnhã, na egreja de S.i José de Riba Mar, uma missa poralma do coosneio benemérito Matheus

Elpidio de Souza Teixeira, para as-sistir a este acto convida os associados,a farnilia e amigos do fallecido.

Secretaria do Monte Pio Popular Per-nambucano, em 9 de fevereiro de 1900.

O l.o secretario;/Manoel Agapito^e Sá

Preço das passagens para o Rió de Ja-neiro por todos os vapores da compa-nhia:Jda 200$0CeIda e volta 3Q0igO00

A companhia Mala Real fará a segnin-te concessão aos srs. passageiros qne de-sejarem embarcar nos vapores de snalinha extraordinária {Minho, Ebro c LaPtata):

IDAPernambuco a Lisboa £ 18

Idem a Southampton f 2gIDA E VOLTA

Entre Pernambuco e Lisboa i 30Idem, idem e Southampton _% 38Os bilhetes devolta serão validos casoos srs. passageiros queiram embarcar de

preferencia no porto de Leixões.Para rretes, passagens, valores e en-commendas, trata-se com os agentesAmorim Irmãos & C.

W- 8—-Rua do Bom Jôs_s—H. 8

O VAPOH

GRAM-PARÁCommandante Costa

Presentemente neste porto e voltarásem demora para Santos.

OVAPOR

SALINASCommandante Moraes

Presentemente neste porto seguirá nodia 11 do corrente para Rio de Janeiro.

NA IRACEMA

Para carga, freteagentes

etc. trata-se cornos

COMPANHIA UOTB BlffillflO VAPOR

PERNAMBUCO

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PRIMEIRO AT-íDàB

E' esperado dos portos do sul no dia13 de fevereiro.Seguirá para

n-esmo dia.os poitos do norte no

Para carga, passagem?, encommendase valores, trata-sy com os agentes.Pereira Carneiro & G.

3-Sua do Co__a©rc£o-6

fíiVSi A

Marianna de Medeiros Rego PerettiJoão ígnacio de Medeiros Rego,

Manoel da Trindade Peretti e seusfilhos, Anselmo de Medeiros Peret-ti, João de Medeiros Peretti e Me-quelina de Medeiros Peretti agra-

decem do intimo, como pelo presente, atodos qaa tão obsequiosamente acompa-nharam o enterro de sua presada filha,esposa e mãe Marianna de MedeirosRego Peretti e ainda vem pedir aosseus amigos o favor de assistirem ás mis-sas que por alma de sua cara finada man-dam celebrar na egreja do convento deS.Francisco, segunda-feira 12 do corren-te, ás 8 horas úa manhã, sétimo dia deseu trespasso, antecipando a todos o penhor de seu reconhecimento.

__"»"U*u4ílDE

NAVEGAÇÃOPortos do norte

PARAHYBA,NATAL, MACAU, MOSSORO'ARACATY E CEARA'

TJISTA.

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COMMERCIODIAlO

MERCADO DE CAMBIOO mercado esteve pouco animado,

abrindo a 7 **[3„ em todos os bancos,oscillando durante o dia entre esta taxae 7 '*,!», fechando calmo ao ultimo alga-rismo.

Em papel particular e bancário repas--sado constaram pequenos negócios a

No*Rio abrio a 7 S7/3l-

MERCADO DE GÊNEROSAssucar—Para o agricultor por 15 kilos:üsiuas 98200 a 9$6C0Crystalisados 88203 a 8$800Brancos.. 7$300 a 8$4C0Somenos 5$I00 a 5*600Mascavado 4$3O0 a- 4$600Brutos seccos 3$900 a 4$100Brutos mellados 3$600 a 38700Retames 38000 a 3*$300

Algodão—Cota-se frouxo 16$500 os 15 ki-los.

Aguardente—Em cascaria portuguezafoi vendida a 195$, ecommum a 1858e para o agricultor 18360 a canada.

Álcool—3008000 o de 38 gráos, e de 40gráos a 3158000 para exportação, parao agricultor de 38 grãos 28650 e de 40gráos a 2$850 a canada.

Caroços de algodão — O preço para oagricultor foi a 18250 os 15 kilos.

Borracha — De mangabeira de 408000758000 por 15 kilos, conforme a quali-•dada».

Boi^cha de maoiçoba de 408 a 758000 os15 kilos, conforme a qualidade.

Bagas de mamona — 38400 por 15 kilos.Cera ds carnaúba—148000 a 23^000 no-

minai por 15 kilos.Couros salgados — Norte a 18700 o ki-

lo, nominal, e refugo a 18060 o kilo.Couros espichados do norte 18700 o kilo.Couros salgados seccos do Espirito San-

to 18620.Couros espichados, do Espirito Santo a

1$620 o kilo.Couros verdes—Nominal a 8900 réis o

kilo.Farinha, de mandioca—O preço para o

agricultor foi a 98200.Mileo—O preço para o agricultor foi a

145 réis o kilo, na estação, frouxo.Mel—nominal a 1108, para o agricultor

de 758000 a pipa.Pelles de cabra—1.» sorte a 3708000,

refngo a 508000 e cabrito a 108000 o•cento.

pEL«Ta£« de carneiro—1." sorte a 1708000,relego a 308000ecordeirinhos a 108000o cento.

Sola—78000 a 108000 nominal, o meio.

RECEBEDORIA DO ESTADO DE PER-NAMBUCO

»auta dos preços dos gêneros de expor-tacão

Semana de 12 a de 17 feoereirode 19q0Agua de Seltz litro 826oAguardente de canna,idem.. 8280Aguardente cachaça,idem... 8250Álcool, idem 8470Algodão em rama, kilo 18030Algodão em caroço, idem... 8520Algodãosinho crú ou liso, kilo 28500Dito trançado ou alonado, kilo 28000Amarello em costadinhos até

0,00«54, nm...... 228000Dito em pranchoes, um 20$000Dito em taboas até 40 milime-

tros de grossura, dúzia.... 1308000Dito em toros até 20centime-

tros, nm 38000Angico (toros) um 68000Aniagem de jata, kilo §950Animaes vivos, am.... 8Aniz, Utro 2t$000.Aparas de couro, kilo 8300Aparata (farinha), idem 8300Arr.eiosde qualquer qualidade,nm- 8

Arroz e/n caroço, kilo. 8220Arroz de casca, idem.. 8140Assacar branco, idem 8525Assucar mascavado, idem... 8255Assucar refinado, idem...... 8546Aves, uma 8Azeite de amendoim, litro... 18500Dito de coco, idem........... 18500Azeite de dendê, idem....... 18500Azeite de peixe, idem....... 1$300

Commandante F. MessercyE' esperado do sul até o dia 11 do cor-

rente, srguirá depois da demora neces-saria para Lisboa, Vigo, CherburgeSou-thampton.

O VAPOR

LAFLATACapitão Lidin

Espera-se da Europa até o dia 16 docorrente, e destina-se a Santos, com cs-caia por Maceió, Bahia e Rio de Janeiro.

Commandante WanderleySegue no dia 12 do corrente ás 4 horasda tarde.Recebe carga, encommendas, passa-gens e dinheiro a írete, até ás 12 horasda manhã do dia da partida.

Portos do sulMaceió', Penedo e AracajuJAGÜHYPE

Commandante M. de Andradei Segue no dia 15 do corrente ás 4 horas[ qs tarde.

Recebe carga, encommendas, passa-j gens e dinheiro a frete, aié ás 12 horas; da manhã do dia da partida.

N. B.—Não serão attendidas as recla-mações de faltas que não forem commu-nicadas por escripto a esta agencia até6 (seis) dias depois das descargas das ai-varengas para a alfândega ou outros con-tos por ella designados. Quando foremdescarregados volumes com termo deavaria, a presença da agencia é necessa-na para a verificação de faltas.si as hou-ver.Escriptorio—Caes da Companhia

Pernamhiicana n. 12

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O VAPOR BELGA

HEVELIUSE' esperado de Ntw-York, até o dia 20de fevereiro, «refiniiido depois de pequenademora para Bahia e Rio de Janeiro.

VAPOR INGLEZGOLERIDGE

E' esperado dos portos do sul até odia 23 do corrente mez, seguirá depoisoe peqnena demora para Barbados eNe\y-York.

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LUIZ DANTAS & C,

ATTENÇÃOConsiderando qne na epocha presente1redomina mnito franca a carestia,O que obriga desta forma toda genteA procurar com afam a economia.Resolvi por nm dever humanitáriofornecer a esse povo scffredor,tm roupas sob medida o que seja neces

[serioA prpço qae não tenho competidor.-A-L-FREIÍDO 3_TOjC"_?^_-

(ALFAIATE)li. 18-Rna Paulo Caniara-N. 18(Antiga Gamboa do Carmo)

Bagaço de caroço de algodão.kilo .'

Bagaço de sementes de mamo-na kilo

Bagas de mamona kiloBahus de couroBahús de íolhaBaunilhaBanha de porco kiloBarricas ou barris vasios umaBolsas umaBorracha de mangabeira kiloBorracha de maniçoba kilo..Borseguins parBotas compridas para montarpar...

Botas nao especificadas par..Botinas parBotinas até 22 centímetros de

comprimento, parDitas de mais de 22 centimet.idem

Cacau kiloCafé bom kiloCaie de restôlho kilo :.Café torrado ou moido kilo..Cal, kiloCamas ou armações para ca-

mas umaCannos de barro umCapilé litroCarne do sertão kiloCaroço de algodão kiloCarros de madeira um......Carrinhos umCartas de jogar (baralho) um.Carvão auimal kiloCascos de tartaruga kiloCedro em costadinhos até

0,'>»0054, umCedro em pranchoes st é 0,08!

de grossura, umCedro de taboas até 0, 0«!*GiG

de grossura, umCera, de carnaúba, kiloDita em bruto ou preparadakiloCerveja, litroCestas de qualquer qualida-

de, umaChancaras, parChapéos de palha de l.*» qua-

lidade, umChapéos de palha de 2.a qua-

lidade, idemChapéos de castor, idem....Dito de seda idemDito de lã simples, idemDito de sol, (de algodão) idemDito de sol bordado, idem...Dito de sol de lã, idemDito de sol de seda, idem...,Charutos, centoChifres, centoChinellas couro parChocolate, kiloCidra, litro.~..:\Cigarros, dinheiroCimento, kiloCobre em obras velhas, per-

feitas ou inutilisadasCocos com casca, centoCocos sem casca, idemCognac, litroColla de qualquer qualidade,

i_.no •.•••--•••-••••••••••••Conservas, kilo «.Cordas de qnalqner qualida-

ob j-i+cm•••-•¦••••••_•¦••••Couros custidos ou prepara-

dos idem ,,,,,,,.Colados espichados, idem.,,.Couros seccos salgados, idemCouros verdes, idemCrina animal, idemÇrina vegetal, idemDoces seccos ou em calda,

idem .f,,f!rEnchainés, ui_.,,,.,Espanadores de palha, du?iaEspanadores de pennas (gran-

am), dúziaDitos, idem, idem (pequenos),

dujzia.. .tftt.ttnttif......Espartilhos, idem,,.,,,..,,,Esteios, am.. ,..,,,,,,,Esteiras de carnaúba, centoDito de peperyidemDito próprias para forro de

estiva de navio idemEstopa em broto e em ramasDito de embira, idemDito de milho '..Dito nacional, kiloEstopim, idem

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Previne-se aos srs. recebedores demercadorias que não serão attendidasreclamações por faltas que não foremcommunicadas por escripto a agencia,no prazo de seis dias contados da datada entrada das mercadorias na alfande-ga e no acto da descarga nos pontos porella designados, e para assistência naabertura de volumes e verificação defaltas se as houver. •

Chama-se tambem n attenção dos mes-mos srs. recebedores para as cláusulasl.a, 3.», 6 a e 15.¦» úó_ conhecimentos.A TRATAR COM O AGENTE

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148000

8100$100820018200

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medicinaes e outras,

Farello de caroço de algodãoIdem

Farinha de mandioca,idem..Dito de milho idemFava de qualquer qualidade,idem ,Feijão, idem.Ferramentav iitros • ¦••• •"*'•"•;••»"?••-•••"•••Folhas de FlandresFio de algodão crú, kiloDito de dito alvejado, idem..Dito de cores ou entrançadoidem

Dito entrançado para redes, it.Dito para pavio, idemFogos de artificio, idemFolhas medicinaes, idem....Fruetas, centoFumo em tolha, bom, kilo...Dito de dito, ordinário, idemDito em rolo, bom, idemDito em lata, bom, idemDito de dito ordinário, idem.Dito picado ou desfiado, idemGaiolas de madeira, umaDitas de arame, idemGarras de couro, kiloGenebra, litro.Gomma de qualquer qualida-de, kiloGravatas de lã, kiloDitas de linho, dúziaDitas de panno de algodão, it.Ditas de seda, kilo.Hervas

kilo.Ipcpacuanha ou poaia(raiz)kilJacarandá em pranchoes, um.Dito em toros ou páos, um..Dilo em taboas até 0,040 me-

tios de grossura, dúzia....Ditos em costadinhos, um...Junco, kiloLã de barriguda (paina) idemDita de carneiro, idemLaranginha, litroLicores, idemLivros em branco, copiadores

de cartas, kiloDitos de dito para escriptura-

ção mercantil, idemLouro em costadinhos ate

0,»»0054, umLouro em pranchoes até 0,081um

Louro em taboas até 0,040, umLouro em toros até 20 cent. umLouças em obras, dúziaDita de barro em obras, idemMalas, umaMantas, idemMassas alimentícias, kilo....Dita de tomate, idemMeias, dúziaMel, litro..,Mel de abelhas, idem...Milho, kiloMobíliasMorins, kiloMosaicos, idemÓleo de bagas de mamonas,litro

Óleo de caroço de algodão, it.Óleo de mocotó, idemOssos, kiloOuro em obras perfeitas ouinutilisadas

Ovos, centoOxford, tecido de algodão e

semelhantes, kiloPalha de carnaúba, idem....Dita de coqueiro, idemPáos para jangada, nmPássarosPastas de caroço de algodãokilo

Ditas de sementes de mamo-na, idem

Páo Rrazil, kiloPáo carga em pranchoes, nmPáo d'oleo em pranchoes, um.Pedra de amolar, umajd?m de rebplp, idemIdem de filtrar, idem.,..,...Pelles de cabra e de carneiro

seccas e espichadas, kilo.,Pelles de veado e outras, centoPennas de ema ou pavão, kiloPerfumarias, kiloPhosphato de cal, tonelada...Phosphoros, kiloPiassava, kilo.Pilão, umPlantasPólvora, kilo

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$30016S6708800038750808000

860048500

208000108000

150$000258000880083008300880018000

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88000

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68500181003800088888

18200680008200

1830081358

287508500

8530852086208300

108000

80408C60

58000

8100

$2008040

580005800018000485006$000

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DIA 2610 centos em 30 mil bilhetes inteiros.Chama-se a attenção para a leitura noverso do.i bilhetes.Esta loteria é garantida por cançãofeita de accordo com a lei federal n. 2418de 29 de dezembro de 1896.Acceita-se agentes para o interior dan-do-se vantajosa commissâo.Os pedidos devem ser dirigidos a

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trançado, kiloRodas de madeira para carro.Roupas feitas..Sabãf)Sabonetes perfumados, idem.Ditos sem perfume, idem....Saccos de estopa, idemDitos de panno de algodão,idem

Sal de cosinha, litroSalsaparrilha, kilogSandálias, parSapatos ou chiquit. s de cou-

ro branco ou tinto, idem...Sapatos até 22 centímetros de

comprimento, parDitos de mais de 22 centime-

tros, idemSebo ou graxa, em rama ou

coado, kiloSucupira, (cavemos), uma...Dita em pranchoes, idem....Sucupira em costadinhos até

0,«*0054, umSicupira em obras (eixos pa-ra carros), umSucupira em toros até 20 cen-

timetros, idemSellins e sellas, umaSementes, kiloSola, meioTabaco em pó, kiloTaboas para pescar, uma....Ditas para aquilhadas, idem.Taboado de airmrello, um...Tamancos, parTabocas, centeTapioca, kiloTatajuba, idemTelhas, milheiroTijolos para construcção, it.Ditos para ladrilho, idem....Idem para pintar, kiloToalhas de algodão crú cu

alvejado, dúziaTrapos, kiloTraves em linhas até 5 me-

tros, umaTraves em linhas mais 5 me-

tros até 11, umaTraves em linhas mais 11 me-

tros, umaUnhas, centoVaras para canoa, umaVassouras de carnaúba, centoVassouras de piassava, idem.Vassouras deTimbó, idem..Velas de ceia, kiloDitas de parafina, idemDitas de esparmacete, idem.Ditas de seb j, idemDitas stearinas, idemVidros em obrasVinagre commum. litroDito aromatico, idemVinho de fruetas, idemVerrmouth, idemVaqueta, nma

Os demais gêneros da exportação nãosoffreram alteração alguma.

Recebedoria do estado de Pernambu-co, 10 de fevereiro de 1899.

A. Albuquerque, chefe.Marianno A. de Medeiros.

88200

3S0Q028500

S200208000108000

8820085008200

$200

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68670$800

18000

182008360

2800038000

38000

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89005*500058000

208000

2$0002800

380008

28GC0880002850081008200

1680008600882008160

60300032800040800013200

930003200

98000

258000

4230003400

18000230003800028500280002800018200830001820088200860033003800

780C0

Rna Barão da Victoria n. 44

— 1 —— —— — -

(Assig.) {BOLSA DE PERNAMBUCO

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Cambio sobre Londres a 90 d/v a 7 *7/,, dpor íyjOO do banco.

Cambio sobre Londres a 90 d/v a 7 7/( dpor 1$000 particular.Presidente—Eduardo Dábeax.Secretario.—João Carlos Pinto.

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A. F. Areias, 1 volume com 53 kilosde obras de estanho.

Cônsul da Itália, 1 volume com 1 ban-deira.

Guimarães Filho 4 C, 1 volume com248 kilos dc trancas de algodão.J. Santos, 2 volumes com 114 kilos de

pistolas e espingardas.Manoel Coilaço & C. 1 volume com

44_kilos de agulhas de aço e 1 dito com107 kilos de hnrmonicuns.J. F. de Carvalho _ C , 53 volumes

com 800 litros de cidra ; 2 ditos com 121kilos de couros, peles, fitas, etc.; 1 di-to com 153 kilos de toalhas de algodão;3 ditos com 616 kilos de botões de mas-sa e contas; 2 ditos com 324 kilos deobras oe ferro e 3 ditos com 632 kilosde cachimbos.

M. L. S. Carvalho, 4 volumes com 280kilos de velas stearinas.

E. Layme, 1 volume com 152 kilos depapel.

P. de Azevedo Irmão, 1 volume com116 kilos de obras e ferramenta de ferroe 2 ditos com 31 kilos de lã frouxa ecintos.

M. J. Campos, 20 volumes com 1700kilos de alvaiade.

A. Silva &. C, 2 volumes cora 143 kilosde espoletas, ?5 ditos com 5100 litros deóleo de resíduos, 14 ditos com 1761 kilosde ferramentas; 18 ditos com 951 kilosde pós para sapatos ; 2 ditos com 232kilos de ferramentas de ferro e cobre e900 ditos com 77000 kilos de cimento.

Narciso Maia & C, 1 volume com ba-lança, pezando 122 kilos ; 2 ditos com611 kilos de tecidos de algodão.

Empreza Jornal do Recije. 1 volumecom 19 kilos de clichês.

Vianna Castro & C, 253 volumes com15750 kilos de cimento.

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Raphael Dias, 1 volume com chapéose plumas.

Ferreira Rodrigues & C, 50 volumescom 2600 litros de vinho; 101 ditos com4814 kilos de banha de porco e papel.

Guimarães Braga & C, 77 volumescom 5858 iitros de óleo de linhaça e 100ditos com 9000 kilos dc cimento.

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Guimarães Braga & C, 23 barris com3082 litros de vinho; 6 ditos com 900kilos de anilina e 25 ditos com 850 litrosde agua n z.

Oliveira Bastos & C, 1 volume c=m292 kilos de tecidos de algodão, pentes,etc. e 6 ditos com 1105 kilos de obrasde ferro.

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J. C. Coutinho, 1 volume com 201 ki-los de camisas de algodão e 1 dito com177 kilos de tecidos de algodão.

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Porto, carregaram:Pereira Carneiro & C

26550 kilos de algodão.Interior

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Amorim Fernandes & C, 30/, barricascom 2580 kilos de assucar branco.

F. R. Silva êt C, 1 caixa com calçados.M. F. Leite 4 C, 50 saccos com 3750

kilos de assucar branco e 50 ditos com3750 kilos de assucar mascavado.

P. Pinto 4C..1 pipa com 530 litros dealeool e 2 ditas com 1050 litros de aguar-dente. '

C. Campos & C, 1 caixa com calçadosPara o Pará:T. Soches & C, 1 caixa com espana-

dores.P. Pinto & C, 1 pipa com 530 litros de

álcool.Para o Ceará :Braga Sá _ C,, 5 caixas com calçados.No vapor nacional Amazonas, paraPará, carregaram:Amorim Pernandes & C, 1C00 saccos

com 60000 kilos de milho.M. F. Leite _ C, 400',, 280/.. 100',, bar-

ricas e 59 saccos com 54310 kilos ac as-sucar branco.

G. Braga & C, 1 fardo com 170 kilosde algodão.

A. «* Cardozo,.100/,, L0/4 e 50/, barri-cas com 14012 kilos ue assucar branco.

Paiva, Oliveira & Ç., 9 caixas com cal-çados.

P. Alves _ C, 220/i e 340/4 barricas e130 saccos com 46030 kilos de assucarbranco.

Amorim Silva & C, 503 saccos com-...30000 kilos de milho c 500 ditos com 30000kiles de milho,

Companhia de Drogas, 10 caixas com60 litros de vinho medicinal.

Tertuliano Fonseca, 4 caixões com 192kilos de lingüiças.

Para o Ceará:Paiva, Oliveira & C, 1 caixa com cal-

çados.No vapor nacional Gram Pará, paraSantos, carregaram:Silva Guimarães & C, 1000 saccos com

60000 kilos de assucar branco e 10C0 di-tos com 60000 kilos de assucar branco.

L. Cavalcante. 1000 saccos com 6'JCOOkilos de assucar branco.)

P. Alves & C, 2000 saccos com 1330C0kilos de assucar mascavado

Amorim Irmãos & C, 5C0 saccos com30C00 kilos de assucar branco e 500 ditoscom 30000 kiles de assucar mascavado.

J. T. Carreiro, 25 caixas com 2031i>rosde vinho de caju, 630 saccos com 36000kilos de assucar branco e 703 ditos com42030 kilos dc assucar mascavado.

J. Fernando _ C, 500 saccos com 300C0kiios de assucar branco, 530 ditos com..30000 kilos de assucar branco e 500 ditoscom 30000 kiios de assucar mascavado.

J. H. B., N. _ C, 60 fardos com 10030kilos de algodão e 500 suecos com 3U0ü0kilos de assucar branco.

D. Porte, 2G0 saccos com 2C000 cocos.No vapor nacional Itagá, para o Rio

de Janeiro, carregaram:V. Silveira & C, 206 saccos com 12360

kilos de assucar branco.Daniel Porto, 106 saccos com 1CC"0

cocos.No patacho nscicnal Nemila, para o

Rio Grande do Sul, carregou:Miguel Pereira, 1000 cò^os.Na barca»?i Joven Assencia, para Pene-

do, carregaram:A. Cruz & C, 56 barris com 2220 litros

de vinho ale fruetas.Para Maceió:A. Cruz & C, 103 barris com 4003 li-

tros de vinho de fruetas.Na barcaça Áurea, para Mossoró, car-

regaram :S. Araujo & C, 275 caixas com 6225 ki-

los de sabão.R. Dima & C, 2 caixas com calçados.T. Lapa _ C, 20 ancoretas som 800 li-

tros de vinho de fruetas, 5 dilas com 200litros de vinagre, 40 ditas com 320 litrosde genebra, 5 caixas com 60 litros decognac, 10 ditas com 80 litros de cidra e2 ditas com 40 litros de cerveja.

Companhia I. Pernambucana, 1 fardocom 70 kilos de tecidos de algodão.

Na barcaça Feliz Sociedade, para Ma-manguape, carregou :

S. Araujo & C, 120 caixas com 2760kilos de s?hão.No hyate D. Sinhá para Natal, ca-re-

gou :T. P. S. Soares, 1 caixa com charutosPara Murissi:O. Jardim _ C. 2 fardos com 130 kilosde tecidos de algodão.Na barcaça Linda Rosa, para São Mi-

guel, carregou:Sonzaa M., 1 caixa com chapéos d:sol.Na barcaça Itajahg para parahyba,carregaram: J 'O. Maia & C., 2 caixas com calçados.No hyate Elgsabeth, para Macáo, carre-

gou;

¦--_»_¦

!

Rocha, 1 lancha de ms-

Marllia, para Parahyba,

Franciscodeira.

Na bares çacarregaram:

F. Rod-igues & C, 4 saccos com 240kilos de feijão e 10 saccos com 6"0 kilosde café.Na barcaça Feliz Destino,, para Maceióofcarregram: *Fonseca Irmãos & C, 655 caixas com12430 kilos de sabão.Na barcaça Armindo Silva, para o Pi-lar. carregaram:Companhia M. de Phosphoros, 10 cai-xas com 180 kilos de phosphoros.

ARRECADAÇÕESFJSDERAES E ESTADUAES

A_PAKDEGA1*9 479.49?$182

69.6628869_.OUUa •••••••••••¦

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Do diaDia 10.

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Do^ja^aS 328.165#491Direitos de importação... 5.850AC84Direitos de exportação.... 40.686$239

Total 374.

Do dia 1Dia 10..

a 9.Recife Dragnage

Total

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970*024NOTAS MARÍTIMAS

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Thames, do snl, a 11.Pernambuco, do snl, a 13.Macedocia. da Europa, a 13.La Ptata, da Enropa. a 16.Planeta, do norte, a 16.Olinda, do snl. a 18.Hevelias, dc New-York, a 20.Coleridge, do sul, a 23.

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Vapor nacional Çamocim, vários gencr.Vapor nacional Una, vários gêneros.Vapor nacional Gram Pará, vários <_nVapor nacional Meteoro, vários gêneros!Cruzador nacional Marechal Deodoro mVapor tnglcz Explorer, vários gêneros."Vapor inglez Actor, vários gêneros.Barca portugueza Emilia Elolra, carvãov.Barca nornegnense Kepha, vários gaoerBarca norueguense Prospecl. carvãoBarca norueguense Sola Fide carvão'Brigue portuguez Clara, em lastro "

Lugar inglez Fanng, bacalhauLugar inglez Peggg, bacalhau.Lugar inglez _. B. Simith, m .deiraLugar inglez Maraj Henrg. lu_d_ín"Lugar inglez Slclla, bacaü,^^1"11-

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Patacho nacional Arauto vario* __.MPatacho nacional fií_aS__^___?__1,Patacho inglez vT. W. SftlS ____:

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NAVIOSDe Careta"

vários gen.en "rSPERADOS

Barca noTaegnense Conde.De Lisboa:«•rc* portugueza Glama.

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gêneros.

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fi"5_aí ¦ BfflHW» 7 líá ,:. •- __U

Page 4: mmm >• -v PERNAMBUCO m Récifé— Doniinçro, 11 de …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1900_00032.pdf · E cahio desmaiada nos braços da viuva, que não comprehendia cousa

1 m" * ' " '."¦! *»~ •:

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hvpothecas, caução de títulos, etc.Compra-se evecde-se casas; ruado Ara-gão n. 2. '

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lanças, uma de braço e outra de bal-cão ã tratar na Gameileira n. 2 freguesiade S. José.

OLHINHAS DE PORTA, para 1900.As mais fieis e minuciosas são edita-

das pel'A Província Vendem-se a 200réis no escriptorio desta folha.

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com portão de ferro; 26 á ™a GeneralSeara. outr'ora Jasmim, com agua, e 5 â

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das Trincheiras n. 50, com bastantesacommodações. asua, gaz e banheirotrata-se a rua do Queimado n. \)i.

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de Azevedo Irmãos; rna Marquez deOlinda, 55. Armazém de Miudezas.

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silios e algumas mercadorias, en_ muitoboa localidade. A casa tem commodospara familia.

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Para informação á rua da Madre deDeus n. 28.

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i_juma em casa de família para umacriança dando-se roupa ebom traia—en-to; Rua Duque de Caxias n. 58, 2.° an-dar, entrada pelo n. 56.

PROGRAMMAPara a 4.a corrida arealisar-se no domingo, 11 de

fevereiro de 1900Juizes de partidas.—Illms. srs. Affonso de Moraes Pinheiro e João da Silva

Loyo.Juiz de coníirmação.— Illm. sr. José Pereira Sautcs. *-«¦-.--«Juizes de chegada — Dlms. srs. dr. Francisco de Carvalho Nobre, Allonso

Leal, Bento Magalhães Filho e Felino Coelho. k„-s«Juizes de archibancada — Illms. srs. Hermenegildo da Silva Loyo, barão

da Soledade, Antônio Amorim Júnior, dr. Adriao Pereira da Silva, AIDino umaJuca Moraes e Manoel Ferreira tía Cruz. r_r.ir.t_l

Juizes do cnsilhamento.—Illms. srs. Jose Paulino e João Alfredo yuiniai.Juizes do distanciado—Illms. srs. Anacleto Silva e Aclonio Uchoa.

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Teixeira, rua Du-

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frente do 2.» andar do prédio n. Io a

rua do Commercio, a tratar no 1.» andar,sala posterior.

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de rcirogerti, boas obraic;í"!*n ds vivenda muilossffã fundada para 3000 paer., bois, caros cavallos, burros, dirija-*-» a Chri*.*tovão Wanderiey á run do Imperador n4 ou rua do Hosdícío n. 47.

A directoria pede aos srs. proprietários dos animaes inscnptos no l.o pareô,aua os tenham no ensühamcntoás 10 heras da manhã do dia da corrida, e. aos dor,demais pareôs ás 12 horas cm ponto porque pode haver mudança de pareôs e acUa-rem-se todos os parelheiros presentes.

O pareô que correr com 3 animaes não terá direilo ao 2." prêmio.A

"ordem dos pareôs poderá ser alterada conforme a direciona julgar con\e-

Continuara em vigor todas as resoluções relativas ao código de cerridas, menosa parte referente de que seriam as multas substituídas por susp nsoes.

Não haverão nuliidades cm partidas nem restituição de poulrjs, ainda mesmo

que fique algum animal parado. ,.,¦,. -.-.._„......;A' Companhia -rilhhosUrbanos de Olinda expedirá diverç.cs iren-. ext.ao.di-

narios para conducção dos trs. freqüentadores.Os forfaits serão recebidos ao sabbado, 10 do corrente, ale2 horas da tarie.O expediente paia esta corrida encerrar-se-áno sabüauo, lü da corrcn.e, a. -

horas da tarde. AVISOE' expressamente prohibida a entrada na casa das apostas com excep-

ção dos directores, juizes, autoridades e empregados da mesma. t _0 jockey que não disputar a corrida do animal que montar, será ri-

gorosamente punido, e se for ordem do proprietário, será também o am-mal suspenso, ou o proprietário multado dc 200S00O a oüO^ÜOÜ.

a directoria avisa aos srs. apostadores que cumpre fielmente o hora-no marcado na pedra, bem como oi.- pareô fecha o jogo ás 12 horas e 4Uminutos. . , _..

A directoria chama a attenção dos srs. jockeys para as cores da vesn-

menta do programma, e que observem o toque de pesagem e montariasob pena de serem castigados

Os que derem partidas falsas e não quizerem se alinhai

gados com todo o rigor.

WMl Si EM Oi BU.A mais vantajosa e conceituada

TODA A REPUBLICA. Dí) BRAZILE a que mais promios

di stribue; sa não. veja so o plano abaisopublicado

Extracções ús terças e sextas_?__._â_:isro

1 Prêmio de11o5

122810

, motor «1 agua,bo:-. e de gosto.

qvátx*\ próprio para xaique^ ou meicea

V;- traisr na rus i*Jova S8.

s^iABBÉIRO—Preçisig__Jde b.arbeiio e c^b

,- coata de uma "

Wnrts í-cgííêsis ào

se de um offi-ialeüef_i'o para to-

lcj • á rua da CasaPoço ; a tretar de-

í5rW^E~ê*3GIÔ=*Umà casa em -T^boa-^Ol. ÇsgSmikii e algumas frueteiras

SfORASPASSO DE ARRENDAMENTO—| tráspa>sa-se o arrendsrucnt*:.'- de um

eegenho que fi"i sitnrrdo entre duas usi-saa o próximo do Recife quatro léguas,vcndeiu-sc o q!ie ícm _i'2llo o rendeiro ;a tratar de li ás 12 á rua do Imperadorn. 20 l.o ?=nder.

serão casti-

dos menores do Arsenal de Marinha tocará durante as

BBBBBBB

na do

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5008200$1008

5C8

10:00082:00081:00081:00081:00031:20031:400$

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íoiSecretario.Â. Moraes Pinheiro.

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üí-i ns. 13 s <5. )

ENDE SE vaoess paridas <.:ora. jpouce _ jdi__, toúrinas, mística è d-. '-<ariu>'tio-|

ca -se e compra-se aa rua ào Vr.-.caás |de Gr.vanna n. 07.

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tena do 3.° prendo 28 2003400 Prêmios para os dois

finaes dó Io prenso 28 80034000 Prêmios para o íinai

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Page 5: mmm >• -v PERNAMBUCO m Récifé— Doniinçro, 11 de …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1900_00032.pdf · E cahio desmaiada nos braços da viuva, que não comprehendia cousa

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PERNAMBUCO Recifl_»?»Pomjngo, 11 de Fevereiro de 1900

fc.

A PROS*'^'g*g»3L.E.ra:_t'm_ra ___.

NUMERO DO DIA.00 réis, eom a folha

respectivaE' probibida a venda

em separado.

TELEGRAMMASRio, IO.

Parece que fracassaram as negocia-çõâs entre o nosso governo e o plenipo-tenciario da França relativas a um con-venio commercial.

Para accordar nelle o ministro da fa-zenda, • dr. Joaquim Murtinho, exigia30 % de reducção nos direitos que a ta-rifa franceza cobra actualmente sobre ocafé,- aquelle diplomata concedia ape-nas a diminuição de 10 %.

Amanhã será declarada limpa a cida-de de S. Paulo—capital do estado.

Os negócios do Acre occuparam hon-tem quasi todo o dia ao dr. CamposSalies.

O general A.thur Oscar irá inspeccio-nar asguarnições do 3.° districto.

Sobre Buenos-Ayres desabou hontemgrande temporal, descendo a tempera-tura para 20 gráos centígrados.

A despeito disio houve alli 61 casos e4 óbitos tía moléstia reinante.

Em Montevidéo, 30 gráós; em PortoAlegre, 39 gráos e 6 casos de insolação

ANNO XXIIIVINCIA JIUERO ATR&ZABO200 réis, com a tolha

respectiva]£' probibida a voais¦Sn separais*

Das gaivotas aligeras o bandoVerás, e novos ceos, n .vas aurorasN« superfície glauca se espelhando,E algas, coraes, sargacos, madrepóras.

Ao largo, pois, ao largo,üue este mar de naufrágio, e assombro, e guerra,Cem vezes mais feroz, mais torro e amargo,Inda seria bem melhor que a terra!

Celso Vieira.

2Quer o rico, quer o pobre,Todos têm seu amorinho ;jnO rico, com sai dÍi\h>'Íro*?ír0 pobre, com seu carinho.

(Quadra popular).Eu bem sei, meu amor, que ha muita gente,Que não entende o affecto que nos ligaQue, nos lábios um riso impertinente,Ha mesmo quem, zombando, ás vezes diga:

«Que máu gosto... o d'aquella rapariga!...t,, logo após — philosophicamente:«Mulher!... sois um mysterio, cuja intriga,Talvez nem saiba o próprio Omnipotentel...Ah! quanta invpja esta ironia encobre!...E tudo. meu amor, por eu ser pobre,E nao saber essa gentalha abjecta,Que, de tualma nas secretas fibras,Soam melhor do que... o tinir das libras,As endeixas de amor do teu poeta.

Recife -1900.Mendes Mautixs.

A Coréauniversal.

adherio ao conveuio posial

Paris, IOA imprensa radical exige do governo

um castigo severo para o arcebispo deAir, que escreveu um artigo violentodeclarando-se solidário com os padresAssumpciouísías.

O arcebispo do Chile fez iguaes decla-rações, protestando o pienipotenciariofrancez em Valparaizo.

Aflirma-se que o general Buller foiderrotado, retirando-se em desordem eperdendo mais de 4 mil homens.

Telegrammas de Londres, porém, di-zem que fos boers .deixaram calmamen-te aproximarem-so as tropas de Buller,procurando envolvel-ss n'um rápidomovimento ; que ellas seriam por com-pleto esmagadas se não chegassem osreforços que auxiliaram a retirada emordem.

— O governo britânico declarou pre-cisar para a guerra de mais 120 mil ho-mens e 13 milhões .sterlinos.

Para cantar-te as graças e as maneiras,leves e airosas. toaas captivantes,eu não rebusco as pbrases lisonjeirasque eurbuçam as perfídias dos amantes.Outros me vençam por alviçareiraspalavras falsas... Que, aos falsos diamantes,ha quern pn-fira as jóias verdadeiraspor mais simples e menos deslumbrantes!Eu, p'ra cantar-te as graças, mais nã . queroque estas que sinto dentro em mim caladas,vozes d'amor puríssimo e sincero.Ellas dirão por mim, quando arrancadasao clausíro da minha'al_na triste, austero,mais, muito mais que as phrases estudadas.

Moreira de Vasconcellos.

Em Constantinopla foram assassina-das em plena rua a esposa do ministroda marinha e duas suas companheiras,quando passeiavam de carro.

Pouco depois houve serio conílioio en-tre os soldados albanezes eos marinhei-ros turcos, d'elle resultando 10 mortes§ 41 ferimentos.

Montevidéo, IO.Corre no Chile qne o governo desce-

brio uma alliança da Argentina, da Eo-livia e dp Peru contra aquella republica.

{Dos correspondentes].

AVULSOTimbaúba, IO de fevereiro.—O de-legado de policia Olvmpio Borba con-serva preso, por capricho, ha 17 dias, aVictalmo de tal. Peçam providencias.—Vicente.

AO LARGODo alteroso galeão desfralda as velasE as bandeiras amplíssimas desfralda:Não mais galopa o vento das procellasSobre a immensa planície de esmeralda ;Não mais, em derredor, o espaço atroam,Num brainido de cólera impotente,

Ondas que se amontoam,Que se entrechocam fragorosamente.Ao largo! e a tua náo, de porto em porto,Desfraldadas as velas e as bandeiras.Longe das águas moitas do Mar .MortoEnsine o lumo ás náos aventureiras.Ao largo ! e cante a marinhagem, subaA's vergas, no alto flammulas desdobre,Logo emboecando a sonorosa tuba

De refulgente cobre.Que estalem notas de buzina e .rompa

Nessa orchestra bizarra;Da re3onancia dos metaes irrompaO violento clangor de uma fanfarra.E os semi-deuses da mythologia,Povoando, acaso, Illiadàs e Eneidas,Sigam-te ccmo as naves lhes seguiaA escolta dos tritc.es e das nereidas.Se ha neste plaino cerulo, infinito,

Fragoas, monstros, borrascas,Se em blocos arredonda-se o granitoDepressa feito pelo raio em lascas,

0 ALfiUM 0E DOMINGOVI

Suggestionado por aquelle demônio da per-versídade que levava o criminoso da novellade Poe a commetter imprudências de toda asorte, o meu adversário voltou á chronica deNatal da Província, e estimei que o fizesse,principalmente quando se refeiio aos «diasde sol, de azul, etc.» e ao calido verão.

Tinha eu justificado esta phrase—calido ve-rão—com o doce nectar de Bocage. a celeumarija de Garret, o fel amargo de Crespo, a sus-ceptibilidade melindrosa de Antonio Cândido,a trapeira indigente de Ramalho e a sonorida-de rumorosa do autor das Cartas de lngla-terra.

Isto era certamente irrefutável, mas ator-doado pelos rijos e contínuos golpes de umacritica impiedosa, Velasco tomou a penna eescreveu :«... Antônio Cândido, fallando de susce-

ptibilidade melindrosa, quiz dizer que, em vir-tude de determinada causa, apoderou-se doseu organismo um sentimento idiosyncrasicode extrema delicadeza; Ramalho Ortigão, elas-sificando uma trapeira de indigente, preten-deu distingcil-a de outra onde houvessebreza e não miséria absoluta. »• E d'ahi, Vrfasco ? Se ha gráos de pobreza ede sensibilidade, também ha gráos .ie caíer,dependentes da maioi- ou menor vibraçâa dasmoléculas tranamittidas pelo ether, segundoas ncçjes lundamentaes da thermodynamiea.Logo, se o pieonasmo do Antônio Cândido ai-luda a uma sensibilidade escessi/R e o deRamalho a uma excessiva pobreza, direi sobreo calido verão, após igual raeiocinio, que odistingui exactamente de outro cuja tempe-ratura não fosse tão elevada.

— Prosiga ! exclama o alarve. Este cami-nho ha de leval-o á Immortalidade.Nunca me ouviram dizer que o meu cami-

nho levasse á Jerusalém ou a Damasco, á idaalcidade dos Eleitos,- ao peço illuminado daGloria. Apenas sei, de accordo com os dieta-mes da sabedoria antiga, que todos os cami-nhos levam á sepultura, mas por este não an-dam os eecriptores do Álbum de Domingo, eisso me basta.

Ainda um trecho

po-

do nariz ou saiba escolher, duas' rimas inedi-tas, meus senhores. E' outro néscio do mes-mo calibre. Sanão, vejam-se'- os- Brazões ápg. 12o.«Sabbado, ao pino ! Sabbado, excellenteDia, de oiro e de azul, para a entrevistaDe uma excêntrica flor, etc.

Vou arrolando no meu cauhenho os juizosde Velasco sobre litteratos mediocres. Já oEça de Queiroz -um piegas—cá estava, e en-tram agora o Luiz Guimarães e o B. Lopes—dous pobres de espirito.O Armamento resplandece por sobre nós—escrevi no meu terceiro artigo a propósitodessa questão—e eis logo o irritadiço Velascobranuindo a ferula.com um diecionario abertosobre a mesa, o diecionario encyclopadico doFrancisco de Almeida. «Não acceitamoa a lec-çao ; o que resplandece tem luz própria, e oazulado da atmosphora recebe-a dos astrosque povoam o espaço.»Imagino d'aqui o sr. Manoel Arão, bojudo eoleoso, a derreter-se de gosto, revirando osolhos n'um espasmo...Só resplandece o que tem luz própria, é oque se concilie do reparo feito pelo meu ini-migo, mas a isto se oppõa o trecho seguintedo padre Antonio Vieira, citado por .Moraes noseu Diecionario :« O sol ferio os escudos, e com reflexos deluz resplandecerão os montes. (Reflectin-do luz alheia).A nota explicativa é de Moraes, e se os mon-tes resplandecem, feridos pelos raios do solque nos allumia, como não ha de rosplande-cer o Armamento cheio de esírellas e de soesínnumeraveis ?Aconselhe a esse Clemente Velasco, sr. Ma-noel Arão, que se refugie nos bastidores e es-tude melhor o seu papel de bobo. Das íorri-nhas ja lhe atiram cebolas podres ; muitosespectadores voltam-lhe as costas ; uns asso-biam, outros cacarejam ; estes ladram, aquei-lesuivam... A pateadarebentou fi almente.Quanto ao zimborio massiço, bastam-meduas palavras. Adjectivaedo assim um zim-borio, não lhe visei a cúpula, que é a parteconcava, mas a espessura, a consistênciada placa na qual fesse moldado, pois geralmente se emprega hc je massiço como sy-nonymo de rijo, durável, etc, e o feitio con-cavo de um zimborio não exclue a idéa de so-lidez.Afoito na investida, mal sabe defender-se no

próprio domicilio este sujeito. Divorciara apreposição em do verbo reflexivo arvorar-se,ej quando sentio-se arranhado pelo acicatedesculpou-se com um equivoco, disseque ha-via julgado inútil a emenda. E' bôa I Quemdispensa as emendas assume aresponsabilida-de dos erros.

Quiz justificar o seu abominável gallicismo—venho de dizer-te—com o lindíssimo verbogonflw (do francez gonfler), cuja introducçãona língua vernácula attribuio descaradamenteao c'ironiêta à'A Província. Mais uma calum-nia. Encontra-se o mesmo verbo no texto da Re-gina,e antes desse livro já o vocábulo fôra postoem circulação. Se o chronista d'.4 Província,ao qual bastaria o exemplo do autor da VidaIrônica e de Lisboa Galante, que fez de ron/Ierronflar e de /lamber flambar, trasladasse overbo do idioma de Racine, verbo mais expressivo em algum, casos que o nosso intumes-cer, para o idioma de Camões, opulentaria a

aos artistas

«gora com o trechojseguinte da Origem das Etpenes, versão franceza de Barbier, pg. 23. iminha affirmativa: 'tencia de chumbo e sens compostos naságuas qne nos sao lornecidas pala men-« Si nos diverses race>» de pígeons ne soDt c">nada companhia f

pas des variétés, si.en un mot, elles ne descen-dent pas duBiset füolumbt Livia), elles doiventaescendre de sept ou huit types origineis aumoins, car il serait impossible de produirentsraces domestiquss actuelle3 par les croise-ments reciproques d»um nombre moindre.»Se o chronista d'_i Província dissesse qua-tro ou cinco typos, nove ou dez tvpos, evitandoo choque de syllabas, peccaria dê certo por in-Udelidade. Restava-lhe ainda um meio, á pri-meira vista—substituir o vocábulo typo— mas

Sexto.—A quantidade de chumba por-ventura encontrada é suificiente piraproduzir ¦ moléstia a qne se allude ?

Sétimo. — Verificada a existência deagentes tóxicos nas águas qne são dis-tribuidas á população d'esta cidade everificado ainda qne as eólicas reinan-tes são a conseqüência da ingestão'd'es-sas águas qne providencias deve„- . . " """"jaiu 'jyu—íuao —-b_.___. i_._c __>_uviuencias ueve a cor-nao ha equivalente para esse termo no glossa- poração medica anui «n»M- J.no das seiencias naturaes quando Blgusmlcon- fh-.* meíUCa a<Jai "onida aconse-

sidera o indivíduo que é tomado por modelo - poderes públicos e á popnla-de uma cathegoria de seres, em qualquer.deparlamento do império orgânico, e, assim, ochronista d'A Província obedeceu a escrúpulosmuito nobres e muito louváveis, o que certa-mente não pôde allegar o meu antagonista Ve-E por hoje vá-se com esta.Na terça-feira ultima—devem recordar-se csleitores—A Província trouxe uma rectificaçãoindispensável ao artigo V desta serie.Aqui têm a cousa:•t Houve salto de compasição num periot. odo artigo de Alceste.D jve ser lido assim:. ..e se outr.s pontos não requeres.err. a mi-nha analyse, eu o deixaria a indagar o nume-ro do vocábulos que separam os advérbios deEça e os adjectivos de Liilac.»Os adjectivos de que se trata são os quanti-.ativos indefinidos todo o todas, empregadosnum soneto da Via Láctea.Dando mais uma vez publicidade â me; marectificação, previno assim as chufas da garo-tagem do Álbum de Domingo, pois, tendo sa-hido no meu 3.» artigo «verbo restrictivo» emlogar da verbo reflexivo, desmanchei logo oequivoco derevisão pelo noticiário d A Provin-cia de ti de janeiro e, apezar disto, andam osimbecis a pergunt»r-me onde.fuí eu descobrirum verbo restrictivo.Fialho de Almeida não errou affirmando quea Providencia deixava sem castigo a canalhicehumana.

Alckste.

NOTICIAI

língua portugueza, efierecendouma palavra muitas vezes necessária ao vi-gor e ao coloiido da phrase. De resto, goA/laré um gallicismo léxico, segundo a terminolo-gia do sr. João Ribeiro ; venho de dizer-te,porém, é um gallicismo syntactico, e os ope-raiios das lettras devem banil-o cuidadosa-mente das suas obras, pois não sei_de* maiorgaucherie na Forma, de expressão mais vicio-sa, mais deselegr.nte, mais inesthetica.

E se eu lhes servi_-.se agora uma nova tolei-ma de Clemente Velasco ? Sim, admirem o la-vor e o brilho desta jóia, que estava perdidanaquell<_ monte de lixoi:«Julgamol-a, porém, muito mais correctaqueo hediondo GANrLAR(égonllar. Velasco, do fran-

Realisou-se hontem, ao meio dia, emnma das salas da inspectoria de hygiene,a annunciada reunião dos médicos cli-nicos, afim de estudarem as causas efazerem a classificação das eólicas rei-nantes nesta capital.

A assembléa foi presidida pelo dr.Cosme de Sá Pereira, secretariado pelosdrs. Costa Ribeiro e Ascanio Peixoto.

Compareceram, além d'estes, os drs.Baptista de Carvalho, Mello Gomes, RaulAzedo, Amélia Cavalcante, Alfredo Gas-par, Leopoldo da Araújo, Pereira deLyra, Ermirio Coutinho, Malaquias, Ar-nobio, Silva Ferreira, Loureiro, Bernar-dino Maia, Arlhur Cavalcante, MartinsSobrinho, Octavio de Freitas, CavalcantePina, Lisboa Coutinho, Ignacio Velloso,Alfredo Costa, Nanes Coimbra, JcãoPaulo, Barretto Sampaio, Jcão Marques,Lopes Pessoa e Coelho Leite.

Exposto o fim da reunião pelo dr.Octavio de Freitas, inspector da 113'gienedo estado, usaram da palavra, entre ou-tros, os drs. Alfredo Gaspar, ErmirioCoutinho, Loureiro, Alfredo Costa, RanlAzedo e Coelho Leite, apresentando di-versas propostas, sendo acceita a do dr.

ção ?Como medidas provisórias a tomar,

emquanto a commissão não apresentaro sen parecer, foi approvada a seguinteproposta do dr. Loureiro :

1.° que se evite tirar directamente dosencanamentos de chumbo a agna que setiver de beber e com a qual se houverde preparar os alimentos ;2.o que, antes de nsar-se d'ella, deixe-sesempre correr ou perder-se a água queficar dexorada nos encanamentos dechumbo;

3.o qae seco 3 sempre a água, deixan-do-a demorar durante 24 horas em jar-ros, barris on outros quaesquer depo-sitos ;

4.o qne se filtre^empre a água, antesde bebel-a ou preparar os alimentos.

Quanto aos alimentos, que foram jul-gados falsificados, devem elles, depoisde exame chimico realisado pela hygie-ne, ser indicados pela imprensa, para queo publico os evite, e o governo prohibaque sejam expostos á venda.

A reunião foi suspensa ás 3 horas datarde, devendo continuar no próximosabbado, 17, ao meio dia, no mesmologar.

cez gon/ier, e se aproveitaste, lendo a chronica Ermirio Coutinho, com uma emenda do

um trecho da chronica de Natal—osdias de sol, de azul, de primavera,—escanda-lisou o sujeito.

O dia não tem coloração azul, ponilerou-meVelasco, e apontei-lhe immediatamente a cdo-ração azul da atmcsphera, mas o homemarre-pelou-se, chamando-me pobre de espirito.

Conhecem Luiz Guimarães, autor dos Sone-tos e Rimas, fallecido ha um anno em Portu-gal ? Junto do sr. Manoel Arão, o toucinhentobardo das, Intimas, Luiz Guimaiães nadava-lia. Os críticos brazileiros e poriuguizes, en-tretanto, queimaram o incenso dos seus Igu-vores em torno desse nome. Ignorância doscríticos ! Luiz Guimarães acha-se na Bem-avtnturança dos tolos, no Paraizo dos creti-nos, segundo a opinião de Velasco, e isto por-que o notável poeta, cfferecendo a Carlos Go-mes um soneto, dizia nos primeiros versos :« A noite ia passando, ó Carlos, luminosaComo os dias azces dos trópicos cand^ntes. »

Ha no Rio de Janeiro um tal B. Lopes, admi-rado em todo o Brazil pelo capricho e pela fidal-guia com quelapidaa estrophe. Não acreditemque esse B.Lopes enxergue dois pnimos adiante

à'A Província, a troca de uma vogai, nunca teimaginei tão ascuei-oso e tão mesquinho!) em-pregado p-lo sr. Celso Vieira em sua chronicade domingo, 14 deste mez. E' verdade que osr. Celso é mestre, e como tal, tem incontesta-vel competência para introduzir piiiiases xo-vás na língua, etc. »

Quem dã por ahi noticia de uma asniJadetamanha '? Fcsse o chronista d'A Província,realmente, o piimeiro a servir-se daquelle ver-bo e não introduziria na lingua uma phrasemas um vocábulo. " 'O tal tem incontestável deixa-me n'um exta-se auditivo, e _i mesma sonoridade possuo oCOMMUJi como que o microcephalo do Álbumrabiscou acima, explicftndo o seu gallicismo :« a locução venho de dizer-te é tão commumcomo, etc.... » Livra !No Ruy rclalliam a reputação, tinha elle ga-ratujado, e nâo podendo articular uma pala-vra em dc-fess, apegou-se ainda á chroni-ca : « o sr. Celso Vieira também escreveo—sem o concurso de sete ou oito lypos... »ElfectivamerHc, deo-se ahi um insignifican-

te choque de syilebas, o qual não aproveita aomeu aítversario.entrelanto.porumarfzão mui-to simples : era inevitável.Transcrevo em seguida o periodo inicial dachronica:« Danvin contou na Origem das Espéciestantas raças, tantas variedaues, tantos matizesentre os pombos, que elle próprio consideravaimpossível pelos nessos cruzamentos, sem oconcurso de .sele ou oito lypos, a diveisidade

de exemplares que formama descendência doColumba Livia, o habitante selvagem dos ro-chedos.Consintam os leitores que eu documente

dr. Raul Azedo.Essa proposta consta dos seguintes

quesitos, que vão ser submetlidos á apre-ciarão de uma commisíão espscialmentenomeada e que ücou composta dos drs.Rsul Azedo, Alfredo Gaspar, Martins So-brinho, Octavio de Freitas e ErmirioCoutinho:

Primeiro.—A moléstia que n'esíes ulii-mos trez annos tem apparecido nesta cida-de,em escala sempre ascendente, e a quegeralmente denomina-se eólicas palus-tres infecciosa ou reinantes, apresentaos caracteres ds intoxicação saturninanitidamente conhecidos ?

Segundo. —No caso affirmativo, qual aorigem d'essa intoxicação ou, antes, serána água que bebe a populaçãa do Reci-fo e que lhe serve a outros usos domes-ticos que se acha o agente tóxico?

Terceiro — Será possível precisar adata do apparecimento nesta cidade desemelhantes eólicas'.

Quarto. — O desenvolvimento o'essamoléstia limita-se ao perímetro da ei-dade do Recife e arrabaldes em que sãodistribuídas as águas da companhia de-nominada do Beberibe ?

Quinto.—A inspectoria de hygiene ve-rificou, por meio de analyses chimicas,qualitativa e quantitativamente, a exis-

One cu to (I«_..u][,o não creia»-'O' bilire. ó pol.ct-.nello.E!:i gucir.i_.! Su te arrecoiashos perigo, de um (lucilo.Ou não tens san_rue nas veias.Ou não bebes xo.mebello.

Vm H___H-_rci_8_

Com a quantia de 10$OOG rjceoemos hadias esta carta:«Aos srs. redactores d'_i Província—Meus ii-lustres patrícios ! -A miuha idade infantil nãome permitte ir á vossa presença cumprimen-tar-vos e agradecer-vos a amabilidade que vosdignastes dispensar-me quando tive a immen-sa felicidade de vêr a luz do mundo !Por intermédio dos meus

'bondosos procê-mtores, tomo a liberdade de enviar a quantiade dez mil réis para serem por vosso interme-dio distribuídos por dez viuvas afim de queellas rezem em intenção de minha santa avó-sinha Mana AugU3ta de Lima Pares, a quemnao tive a suprema ventura de vér, mais aquem venerarei eternamente pelo ensinamen-to que tenho em perspectiva devido aos meusestremecidos pais.Desculpae-me a pobreza de phrases, e con-tae com 05 diminutos Drestimoa do vopso ami-gumho. patrício e futuro leitor—José Vieira daAndrade.—3—2—900.»

— Desempenhando a grata incumben-?Âa,.í_a 8entil creança, repartimos osÍOSOOÜ com as si as. d. d. Senhorinha Ti-burtma de Jesus Pessoa, Maria da Con-ceiçao da Silva, Lourença Maria da Ccn-ceiçao, Maria José Luna, Anua MariaLuna, Ephigenia Maria da ConceiçãoLeopoldina Francisca de Sá, Etvira So-breiro de Mello, Carolina Ramoã e RitaSette Ferreira Muniz.

Crianças com febres—Infaliivelme n-te curam-se com a « Chymaphvlla Aiba»do dr. Assis. 200 Médicos aítestam suaelficacia.Vende-se em todas as pharmacias edrogarias.Agente: Companhia de Drogas e Pro-duetos Chimicos.Preço 3$000.

Ante-hontem, no Recife,os menores An-tonio Cótrêa de Amorim e José Germa-no da Silva, por motivos futeis, engal-finharam-se. sshindo o ultimo com trezferimentos a canivete.

Ttndo a policia sciencia do caso, con-seguio prender o precoce criminoso eremetter o cíTsndido ao Hospital Pe-dro II.

Faz annos hoje a exma. proíessorad. Carolina Soido de Barros Falcão, digna esposa do tenente coronel Enéas doRego Barros Falcão.

Parabéns.

S3hio hontem da Bahia e deve aquichegar amanhã á tarde o paquete Tha-mes, da Mala Real Iogleza.

Moderador da ndtriçã—O melhortônico tío systema nervoso cérebro es-pinhal, alimento nervino on de pouoan-sa, moderador tía nutrição, è a VinhoCaramurà, do dr. Assis.—Vende-se emtodas as drogarias e pharmacias.Agente: Ctmpanb.ia úe Drogas e Pro-duetos Chimicos.

Preço 585QQ.

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SSSStP **¦* *v 'V^W**rw9

A ProviEcla^Domingo, 11 de Fevereiro M- 32Foram sorteados no club de Roupas

Feitas o sócio n. 68 Gaspar Regueira eno club de machinas de costura o sócion. 28 d. Ignez de Araujo. Rua Duque deCaxias, 77; l.« andar.

Aos amantes dos respectivos sports ohippodromo e o velodromo cüerecemhoie esplendidas funeções.

Èm ambos haverá attrahentes desafioslnctando nas raias do prado do CampoGrande os valentes parelheiros Galileu eAbrigo na distancia de 1200 metros.

No velodromo, còmquanto do mesmomodo que no outro, todos os pareôs es-tejam excellentes, é, sobretudo, o nlti-mo deUes, que vae constituir a partemais interessante da corrida, por ser oem que, na distancia de 10:000 metros,bater-se-ão Columbia e Shamvock—luct*desejada e esperada ha tempos pelos fre-

quentadores d'aquella casa de diver-soes.

Convidando os leitores a procuraremos seus palpites nos programmas inser-tos em outra secção desta folha, permit-timos, comtudo, offerecer-lhss aqui osnossos :

Hippodromo:l.o pareô—Pimpa e Hiate.'2.o

pareô—Tudo-é e Piancó.3.o pareô—Pim-pim e Girafa.4.o pareô—Maestro e Cupido.5.o pareô—Perigo e Gaulez.O.0 pareô—Pimpa e Plutão.Desafio—Galileu.Velodromo:l.o pareô—Perigo e Gluck.2.° pareô—Byron e Guarany.3.o pareô—Euro e Trenó.4.° pareô—Napoleão e Dante.5.° pareô—Othelo e Nelson.6.° pareô—Euro e Pretória.7.o pareô—Colombo e Bobino.Desafio—Columbia.

Aproveitem. Cachirniras azul mari-nho lavradas com du; s larguras e umpequeno toque de ave ria de custo de45000 por 15600 o co\ado, na rua Pn-meiro de Março n. 21, Armazém do Povo.Carneiro da Cunha.

« loteria, esperança.. — Amanhã, 15contos numa tira; 50 mil bilhetes mtei-ros • são premiadas as approximaçoes,desènas e centenas. Agencia Esperança—rua do Imperador n. 28 A.»

E' mordomo do hospital Portuguez nasemana, que hoje começa, o sr. AlbinoNarciso Maia. .'-..»¦ ^„t A posse dajuna administrai va docorrente anno terá logar no próximo do-mingo, 18, ás 9 horas da manha.

f Da parte policial de hontem:Na tarde de 4 do corrente, no logar

Duarte Dias, do municipio da Gloria deGoytá, o indivíduo de nome Antonio Vi-cente de Farias fariu gravemente comum tiro, de emboscada, a Antonio Tfieo-doro Alves de Moura, sendo preso.

—Na quinta-feira ultima, na aldeia do14.o Manoel Roxinho, Avelino da tal eoutros, armados de faca de ponta e ca-cete aggrediram e feriram as praçasCosme Baptista Bruno e Damião Bãptís-ta de Cerqueira, áquella do esquadrãode cavallaria e esta do corpo urbano.

Foi preso somente Manoel Roxinho.

Foram prorogadas até o fim do cor-rente mez as inscripções para as maUí-cuias dos preparatórios parcellados, edo curso de madureza do Gymnasio Per-nambucano.

Fogões de uma e de du5s|boccas,para álcool, systema especial, supeno-res em economia e asseio; receberamBarbosa Lima & C. e vendem a 14 e 305,á rua Duque de Caxias, u. 65.

O estimavel sr. Domingos Fernandes,laborioso e conhecido proprietário, d'APérola, loja de fazendas, miudezas efer-ragens, bastante afreguezada, á rua daImperatriz n. 61, teve a fineza de cftfr-tar-nos um Sabonete Magpole, reputadomagnífico para tingir qaaesqoer artigosde seda, setim, algodão, renda, Ia etc,etc

D'esses sabonetes t ?m á venda o sr.Domingos Fernandes grande serlimentode todas as cores.

Somos-lhe gratos pela gentileza da da-diva.

A Estação, jornal de modss parisien-ses dedicado ás senhjras brszileiras;para assignaturas e veida avulsa — Li-vraria Contemporânea, rua Primeiro deMarço, 2.

Reuniões hoje:da veneravel irmandade do Senhor

Bom Jesus do Bom Fim, em Olinda, ás11 horas;

da irmandade de Nossa Senhora ôp.Bôa Viagem, no consistorio respectivo,ás 11 horas, afim de eleger a nova mesnregídora para o biennio de 1933 a 1902 .-

üo Núcleo de diversões, em Olinda,em sessão ordinária, ás horas e no lo-gar do costume;

do club carnavalesco Patriotas, á? 11horas.

Amanhã :da directoria da Associação dos Em-

pregados no Commercio, ás 7horas, emsessão ordinária;

do club carnavalesco Espanadores, emsessão mixta, na Travessa do Peixoto.

MAYroLE Soap é a economia verda-deira das famílias.

A única casa recebedora em Pernam-buco é a A Pérola, loja de fazendas,miudezas e ferragens, de Domingos Fer-nandes, á rua da Imperatriz n. 61.

Foi hontem distribuído on. 5 annoXI,da Era Nova, muito apreciado orgao catholico desta capital.

Ensaios de clubs carnavalescos, hoje:De cantorias, pelo club Vasculhadores,

na rua de Hortas, sendo executada a Áriado Rape, de composição do sócio sr. Ho-racio Martins;

de cantorias e danças, pelo clnb De-xoito de Março, ás 5 horas da tarde, narua da Imperatriz:

de cantorias, pelo club Viuvas Diver-tidas, ás 4 horas da tarde, no bseco doPadre n, 8, 1.° andar j

de manobras, pelo club Espanadores,na Travessa do Peixoto,-

de cantorias e marchas, pelo club dosDestroçados, ás 7 horas da noute.

Os proprietários do Empório Indus-Irial á rua da Imperatriz n. 39, tomandoem consideração a grande necessidadeque havia de uma casa do mesmo ramode negocio, nas proximidades das esta-ções principaes das vias-ferreas de Olin-da e Caxangá, resolveram abrir um de-posito do seu bem conhecido estabele-cimento na rua da Florentina n. 26, como fim único de facilitar o transporte dosobjectos comprados pelos seus amigos efreguezes qae residem nos arrabaldesd'esta cidaae e viagem pelas ditas vias-férreas no mesmo estabelecimento en-contrará o publico um grande sortimen-to de obras de folhas de Flandres, malaspara viagem, louça agath para todos osserviços doméstico?, ferragens, enteia-rias, vidros, candieiros e os especiaesfiltros únicos purificadores d'agua e umvariado sórtimento de louça de barronacional qae se está vendendo por pre-ços os mais razoáveis. Rua df Florenti-na n. 26,

Cl ANI FRANCEZA DE SEGUROS CONTRA NGEND 0UNI

Autorisada por Ordenança Real de 5 de outubro de 1828, estabelecida emParis, em prédio próprio, á rua de Ia Banque, 15.

Carteira, da companhia.—Prêmios em 1899:79 milhões 650.334, F 00. nM nnnCapitães garantidos : 17 bilhõss 272 milnoos 200.0CO, F 00.

Receitas brotas em 1898 : 18 milhões 412.795, F 03.Impostos pagos ao governo de França, de sellos e proporcionaes sobre a

quantia acima: 1 milhão 801.091, F 00, e pagos de 18o0 a 1898-30 milhões

Sinistros:'Pagos pela companhia desde a sua fundação duzentos e vinteNOVE MILHÕES DE FRANCOS.

Effsctua-se hoje a reunião familiar of-ferecida por uma commissão de mem-bros da soc:edade Dfz de Março a seuconsocio sr. Annibal D. Teixeira.

Promette ser muito animada e attra-hente.

Ficamos penhorados pela fineza doconvite que nos foi endereçado.

A União Typographica Pernambuca-na adiou para" o próximo domingo após-se de sua nova directoria.

O club de diversõss Quinze de Novem-bro, no Arrayal, realisa hoje um torneiode bolas, á tarde, e um saráo dançante*.

E' de crer que, como os precedentes,tenha muitos attractivos essa festa.

Para tingir em casa Sabonete May-pole. Não suja nem dá trabalho.

Hontem funecionaram bem todas aslinhas do telegrapho nacional.

A' noite achavam-se retidos na estaçãod'esta cidade os seguintes despachos :

De Largo dd Macüado, para dr. JoséMarianno ; da Fortaleza, para Linden ;de Tamandaré, para dr. Alberto, Cha-con n. 13.

Lista geral da 62-43 loteria da Capital Fedaral, extrahida hontem:

Prêmios de 50:000^000 a 500$0006Í33 50:000811886 2:0008•139Í 1:W)0S11577...., S00*139 '8 500$

Prêmios de 200$0001015 I 6Õ7-2 | 9055 | 1Ü8GS | 175591123 I 8524 | 10550 I 15032 | 1764'J

Prêmios de 400$0'>01910 1 4076 I 6tí(3't | 10873 1140392376 I 4924 1 8V27 1 11026 i 143784256 1 5860 | 8457 | 126J3 I 146084429 | 0161 1 8714 I 13621 j 15759

Dezenas6431 a 6ÍÍ0 100$

11881 a 11890 50$1391 a liÜO 30$

Centenas6101 a C500 20$

Approximaçoes6432 e 6134 500§

118S5 e 11887 10031393 e 1395 1003Todos os números terminados em 3 estão

premiados com 10$.

Avariados. Gobertores com pequenaavaria, muito grandes, lindos desenhos,do valor de í0$000 por 5$000; Vende-sena rua Primeiro de Março n. 21. Arma-zem do Povo. Carneiro da Cunha.

PUBLICAÇÕES SOLICITADAS

Ao publicoDevido aos meus afazeres agrícolas,

em que emprego toda minha actividade,somente agora é que tive conhecimentode que n'A Provincia de í 8 do mez pas-sado, íui accusado de factos que a mi-nha reputação repelle.

Qaem quer que tenha dado a noticiaa aue alludo, não passa de um gratuitoiniiíii^T, e, portanto, um filsareo. Pe-rt.nte as autoridades respectivas, estouprompto a justificar-me dos calumniascom quo se procura ferir-me ás surdinas.

E' o quanto basta por agora.Engenho Capricho, 9 de fevereiro de

1930.Sebastião Bastos.

Bolas, chapeos de sol chapeos eVinho

Vendas e prestações, á rua Baião daVictoria n. 45.

Freguezes beneficiados hontem:l.a serie, botas, 37.» semana, n. 60, sr.

J. M. "Wanderley.

3.a serie, botas, 31.a semana, n. 82, sr.Luiz Hollanda.

4.a serie, botas, l.a semana; n. 11, sr.Vicente de Msilo.

5.» serie, vinho, 16.a semana, n. 10, dr.Mello Gomes.

7.a serie, chapéus, 17.a semana, n. 83,sr. João Pauio Bezerra.

8 a serie;, chapeos de sol 13 a semana.n. 69, sr. José Ferreira de Oliveira.

Conselho de administração e directoria em] abril de 1899MM.

C. MALLET (*), de Ia Msison Mallet irè-res, banquiers, président honoraire de IaCompagnie des Chemios de fer de Paris ãLyon et á Ia Mediterrânea, Président de iaBanque ottomane, Président.

A. VERNES (*), de Ia Maison Veknes et Cbanquiers, régent ds Ia Bmque de Ir^nce.administrateur du Chemifi de fer du Nora,Vice-Prêsidext.

MM.A ancien directeur de 1'Union-

DERVILLE' (0. *), ancien président duTribunal de Com-nerce de Ia beine, admi-nistrateur de Ia Compagnie des Chemins dafer de Paris á Lyon et á Ia Mediterranée,Censeur de Ia Banque de France, directeurgeneral adjoint de 1'Exploitation (sectionfrãnçaisé)á 1'Expbsitiob nniverselie de 1900.

CHARLES ROBERT (ü. $£), ancien Conseiller dEtat, Directeur.B™ G. CERISE (*), ancien Inspecteur des Finances, DmECTECR-ADJOixT.

FATJREVie.

EUG^GUÉT, de ta Maison Guet et C, ban-quiers.

C. JAMESOX, ancien associe de Ia MaisonHottixguer et C, banquiers.

J. MARCUARD, de Ia Maison Marcuard,Kraüss et C, banquiers.

A. MIRABAUD, de Ia Maison Miradaud,Pcerari et C, banquiers.

A. TIIURXEYSSEN, administrateur de IaCompagnie des Cnernins de fer des Lan-des.

Director particular para os estados de Pernambuco, Aiagoas e Parahyba doNorte

DOM. DE SAMPAIO FERRAZN. 16-RUA DO GOMMERGIO-N. 16,

PERNAMBUCOl.° ANDAR

Ponte Sete de SetembroConstando-me que existem algumas

opiniões contrarias á que expendi empetição dirigida ao governo do estado,mostrando as vantagens e conveniênciasda colloeação de um lastro de ferro emvez de um de amarello na ponte S?t° deSetembro apresso-me em tornar publicasalgumas das razões que adduzi em ta-vor de minha opinião. Não existindo nosmercados de Pernambuco deposito oustock de madeira de amarello completamente secca em quantidade suiíicientepara fazer-se todo o lastro da ponte, toi-me necessário fazer encommendas daque precisava aos tiradores de madeira.

Os tiradores não encontrara arvoresseccas pelas maltas e naturalmente ra-zem a madeira eacommendada de arvores vivas, nao lhes sendo possivei entre-gar as pranchas em condiçõ ;s de seremapplicadas, isto é, completamente seccas, como deve ser indispensável—, poisque a madeira meio verde isolada do aratmospherico pelo lado do calçamento epelo lado interior do lastro pela pinturaque o reveste, não tendo perdido pelaevaporação expontânea toda a humida-de inherente a sua própria natureza, ossuecos ain ia nella existentes entrariamem decomposição prejudicial a fibra oque traria como conseqüência a ruinado lastro em curto espaço de tempo.

Fiz estas considersçõas e muitas outrasem extensa petição, accenluando que separa tal fiai eu me ntilisasse dessas mr dii-ras a solidez e a durabilidade da ponte se-riam altamente prejudicadas c as substi-tuições parciaes das pranchas em brevecomeçariam e se suecederiam com fre-quencia, como está acontecendo com aponte Buarque de Macedo, cujo lastrode amarello, ha 8 annos franquesdo áserventia publica, já necessita de substi-tuição total.

porque taes obstáculos serão fácil-mente removidos com a adopção do las-tro de ferro, que não está sujeito a de-composição tão rápida tendo a inesti-mavel qualidade de ser uniforme qusnioa resistência e duração e ser de fácilmontagem, porquanto as chapas chegamda Europa cortadas e íuradas exacta-mente nas dimensões que se precisar,evitando o trabalho de inspecçao e asinconveniências das duvidas, o que seráinevitável com madeiras mesmo na hy-pothese de sua abundância, propu- quoem logar de amarello vinhatico faça-s z de ferro o lastro da ponte. Quanto adurabilidade e salidez—que são os pon-tos capitães da obra, toda a preferen-cia deve ser dada ao ferro, visto que sepôde obter asenapasde qualquer espes-sura sem alterar o nivel do calçamento.Para o caso da ponte porém, bastam cha-pas de espessura igual a do lastro velho,lastro qae durou cerca de 30 annos sup-portando movimento e pesos superioresaos actuaes, por ter sido até poucos an-nos a única

'ponle qUe ligava toda est<>

cidade ao bairro do Recife.R ¦fdri-me a ponte Sinta Isabel que

consta-me ter de ferro uma parte do las-tro, creio que os pa. seios, porém osexemplos que puz em relevo foram aprópria ponte Sete de Setembro feita em1805 com lastro de ferro e a ponte Buar-que de Macedo c. nstruidas" creio queem 1892 com lastro de am rello. Cha-mei a attenção do governo para as dii-ficuldades com que lnctaram os encar-regados da ponte Buarque de Macedo,quando lhes foi preciso adquerir o ama-rello de que toi feito o lastro e pedi queavaliai.se as difficuldades presentes, ago-ra, que as mattas estão menos ricas emnito mais afastadas dos portos e esta-ções de transporte para esta cidade.Tratando de f-,rro e amarello vinhaticonão entrei em apreciações scientificas,entretanto aqui fico para responder nahypothese ou em thes

sendo c.mtrario a opinião que expendideseje que se façam mais claras as mi-nhasirazõ^s.

10—2-1900.Manoel Galeão.

Massa <le lornaleConstando-nos que os falsificadores da

massa de tomate propalara chamnr-nosá responsabilidade pelas denuncias quetemas dado ao publico de fabricaremelles [massa de gerimú com corantes,peditiio-lhes com toda a instância quenã:; demorem este processido porquequeremos desmascarai-os de uma vezpor todas, í*z=ndo-lhes o seguinte quês-tionario :

l.o Quem cabras não tem e cobritosvende de onde ihs vêm?

2.» Qua s ião os vossos fornecedoresde tomate?

3° Qu3 gaantiflade de tomate já im-portaram e porque via o fizeram?

4.° Porque não convidam as cxmas.f •inilias, a exma. inspectoria de bygie-ne e, afinal, a quem interessar possap-ira visitarem ss suas fabricas em quai-quer oceasiâo como nós o fazemos?

» Porque não expõem seus grandesdepósitos, acreditando por esta formaa mercadoria e, ao contrario, vendem-naem segredo?

o Porque não annunciam a merca-doria como é praxe commercicl?

As ameaças, 'quer com os tiibaaaes.quer de desacatosioessoaes por parte dosastultos falsificadores qus, por isso mes-mo, estão incursos nas penas da lei quetanto proteje o nacional como o eslran-geiro, não uos intimidam por firma ai-guma porque temos plena ccnfij-iça iiajustiça da nossa causa.

Nio lemos a pretençãn que propalamler os frtlsiíicF.dbres de poderem fjzerdolorto direito; ma? temos absoluta con-fiança na exma. inspectoria de hygienepublica, nos juizes e trjbunaes que, porsermo-; estrangeiro?, nao deixam de am-parar nos, tanto *í:sís quanto o que pre-

í_ \tendemos c livrar o consumidor de ser/ensan-do.

Olinda, 10 de fevereiro de 19C0..1. J. Madeira & C.

Club de pianosProcedeu hontem este club o seu 6.°

sorteio sendo sorteado o sr. dr. Herciliode Souza possuidor do n. 45.

Recife, 10 de fevirci o de 1300.13 rua Marquez de Oiinda 13.

Ao arjrimensor Mathias GuimarãesNa rua Bom Jesus n. 11 pavimento ter-

reo, cidade do Recife, precisa-se de seusserviços para demarcar dous engenhos.

ParabénsConsorciou se hontem com a exma.

sra. d. Francisca Euphrosina Neves omeu dedicado amigo Pedro Pereira deSouza. Ao j">ven par longa vida de ven-turas c felicidades é o que lhe deseja oamigo

Eugênio Barbosa de Castro.

A Inglaterra e o TransvaalA guerra sul africana é forçosamente a

defesa c dcsaffronta dos princípios queregem s humanidade.

Revoltando-se contra a nação que lhedeu o ser o Transvaal estabeleceu a de-siguaidade de direitos e regalias entre osinglezes e os demais estrangeiros, auto-risou violências e massacres e prohibiuo ensino da língua ingleza nas suas es-colas.

Oppondo-se a egualdade d'aqaelles di-reitos e regalias forçou a Inglaterra arecorrer o meio extremo da guerra, ten-do de lutar com elementos pbysicos e cli-matericos terríveis para cumprir o seudever, preparando-se para atacar o ini-tnigo nos próprios domínios, transpon-do milhares de milhas e sujeitando-se á

a quem quer que ' toda sorte de trahiçoes.

Até agora, a Inglaterra não iniciou aacção oflensiva, terá de fazel-o oppor-tunamente e vencerá, não os boers quepôr si valem pouco, mas francezes, ai-lemães, hollandezes e africanos colliga-dos, que lhes emprestam o simnlacro deprestígios para a paz ambicionada.

Os pessimistas, que tudo vêem em ia-vor do Transvaal, muitos dos quaes sãoinimigos inconscientes da Inglaterra, af-fectam solidariedade a mal entendidaaspiração de independência dos boers.

Sabem, porém, que se trata de sfffon-tar aos princípios da humanidade e aosbrios de uma nação qne se presa e seimpo-*, como exemplo, diante da civili-sação e das livres praticas de governo.

Os boers mordem a mão do bemfeitor.A. G.

Porque será que o Sandalo Mídg e omais pedido nas pharmacias? Porqnereúne á soa efficacia nas moléstias damocidade cura—em 48 horas—a vanta-gem inspreciavel dc curar sem cansar oestômago.

DeclaraçãoOs abaixo assignados previnem ao

commercio e ao publico que n'esta datadissolveram amigavelmente a sociedadeque tinham na Padaria do Yaradoaro sitaá rua de S. Sebastião n. 8 desta cidade soba firma de Aflon?o, Figueiredo & C, re-tirando-se o sócio Antonio AfTonso Si-mões pago e satisfeito de seu capital elucros e ficando os outros sócios, comoúnicos possuidores do activo e respon-saveis pelo passivo, continuando sob amesma firma.

Olinda, 31 de janeiro de 190O.Antônio Affon-o Simões.João José de;Figueiredo.José de Azevedo Mendonça.Caixa econômica

Perdeu-se a caderneta n. 4211 d'esseestabelecimento (tendo dentro a quantiade 105C0J) da rua da Imperatriz para ado Barão da Victoria.

Pede-se a quem encontrou-a o f*vorde entregar árna do Progresso n. 17.

Sociedade Bei ja-Flor do Jardim daBôa Vista

Presidente — João Manoel Simplicio doSacramento, conhecido por João daCruz.

Vice-presidente—Maximiano Antcnio Sa-cramento.

l.o secretario—Irineu Ribeiro da Cesta.2.o secretario—João Csncio da Costa.Orador—Luiz Martim da Costa.Director—Ezequiel Domingos da Costa.Thesoureiro—Alfredo Marques, por ser

muito quengo.Fiscal—Alfredo Monteiro.Zelador—Manoel Emilio.Procurador—Luiz de França.Ensaiador de cantoris—João Ferreira ede manebra Pretonilo.

Nós todos reunidos somos 12. ofiereçoaos amigos.

Augusto Ramos d.z Silva.

Chib 11. 204^000 SEMANAES

Relógios para senhora,ditos de parede de altaphantasia, artigos de luxoe adorno, objectoz deouro, prata ou electro-plate, etc., etc.

No dia 15 do correnteterminará a inscripção desócios para este club.

Prevenimos aos srs.so-cios já inscriptos que sóreservaremos as suas as-STgnaturas até 21 do cor-rente, podendo desJe jáprocurarem integrali-zal-as.

Clubn. 21Relógios de ouro, anéis

de brilhantes, bicyclettas,artigos de electro-plàte,etc.

Está quasi encerrada ainscripção d'e3teclub.

No regulador da Mari-nha Rua Nova d. 25.

C'ub imiveml de raobiiíasRUA MARQUEZ DE OLINDA N. 5

Primeiro andarCLUB IM. 4 (QUATRO)

Uma mobilia n. 61 cumpostâ das se-guintes peças: scphá até 111 centímetrosde comprimento com assento e encostode palha, pés torneados, encosto talhado,12 (doze) cadeiras de guarnição com as-sento e encosto de palha, torneados e ta- -lhados, 4 (quatro) cadeiras de braçoscom assento e encosto de palha, tornea-dos e talhados, 2 (dons) boudoir até 60centímetros de comprimento com 85 dealtura com tampos de mármore polidofí-i.n, todas as peças são elegantes, tor-ceadas e telhadas çom assento c encosto

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si3itíteate:t4àtà«'~^ ^ -W3«^»?SHâmP^K

N.32 A Província—Domingo, 11 de Fevereiro

•>*»

de palha dàs afamadas mobílias austria-cas. '• -

Quanto as cores a vontade dos sócios.

QUOTA I6B000 SEMANAESSorteios aos sabbados

INSCREVAM-SE! INSCREVAM-SE!A qualquer sócio entrega-se a mobília

antes de ser sorteado mediante caução efiança, conforme as normas estabeleci-das por essa associação.

Declaramos que são nossos únicos rc-cebedores os srs. Joaquim Bezerra e Ar-thur Donsely.

Inscrevam-se na

Rna Marpez ie Olinda n. 52PRIMEIRO ANDAR

INSTITUTO HIB UUFUNDADO E DIRIGIDO

Pelo bacharel Alfredo de A. GamaRUA DO HOSPICO, N. 10

Este estabelecimentode instrucção primaria esecundaria reabre suasaulas no dia 10 do cor-rente, continuando a ac-ceitar alumnos internos,semi-internos e externos.

O curso primário acha-se organisado de accordocom os melhores e maismodernos methodos deensino.

Dispondo de um corpodocente de reconhecidahabilitação e competen-cia, o Instituto AyresGama não só preparaBlumnos para a matricu-la em qualquer dos cur-sos superiores da Repu-blica, como também dis-põe de cursos especiaespara os que se propõema vida commercial.

Ensino pratico das linguas franceza e ingleza;escripturação mercantil,calligraphía, musica vo-cal e instrumental, dese-nho de figuras e gymnas-tica escolar.

Recife, 1 de janeiro de1900.

O directorAlfredo de Albuquerque

Gama.Na Floresta

Amas-me ? muito ? muito ? !...Muito e muito ! suspirou Salunae.Ama-me ! E deixando cair a cabe-

ça rindo nervosamente, partiu a correre enchendo os bosques [socegados coma sua voz crystalina :

Telivena 7... porque sò vestes tra-ios tão elegantes, ás ultimas modas dePariz ...

Ah ! meu Salume ! tenho muitasamigas, entre as quaes a mais intima éDuncila, esta combina commigo aondhavemos de fazer nossas roupas á ulti-ma moda para bem urgente obtermos oslaços indissolúveis, e enião temos umadas principaes modistas do Brazil.

Por isso Nolido ama apaixonada-mente Duncila : aonde mora esta impor-tante mo dista ?

Na rua Marquez de Herval n. 29 2 °

andar, alli sim, é que se pôde vestir ;encarrega-se de enxovaes para casamen-tos, baptisados, bailes, reuniões maisaristocratas, etc, etc, e tudo tão bemfeito que hoje sou obrigada a dizer, quemnão veste roupas feitas nesta grande ca-sa de modas nao tem gosto na vida.

Pois bem ; scientee consciente dis-to vou convidar, nem só ás minhas pri-mas, como também mademoiselles danossa é.ite para se dignarem fazer umavisita, afim de verificar a verdade.

Então sr. Salume, previna-se tomenota na sua carteira se chama d. MariaJosé Simões e querendo failar com |ellasem a ver, é só mandar ligar o telepho-ne n. 311.

Uma visita no RioTa. ...ta.. .ta.. quem bate ? é de paz...

oh Juquinha!! bôa noite... bôa noite ;com quem fallo ? com quem fallas 1 ! en-tão não ma conheces ? para o servir;com que então não conheces teu Paulodo Recife ? o que ? qual homem: Pauloaquelle que deixei-o magro e acabado?este sim (chegando a luz) ah! é elle mes-mo!! Paulo meu Paulo ah! dá-me umapertado abraço (abraçando-se) conta-me como ficas-te assim tão gordo, tãorobusto, diz-me cá como foi esse miia-gre e qual o santo qae o fez.

Ea te conto (sentando-se) fui um diapara o jardim do Derby ou antes do Del-miro e lá encontrei um amigo qae mevendo assim tão acabrunhado admiran-do-se ão meu estado,.oh! sente stgumamoléstia, não, e porque estaes assim tãomagro? não sei; olha, vou te dar umconselho de amigo, ouve... eu também jáfui assim, magro rachitico e consultandoao dr. Carneiro da Cunha este disse-meque era defeito do alimento e que eu pro-curasse me alimentar bem e com boasiguarias.

Contei a meu amigo e logo este indi-cou-me uma mercearia boa, desde essedia comecei a comprar alli e logo fui dei-xando a magreza e hoje é como me vêsassim rosado, forte, robusto.

Ah! onde fica isto 1 perguntei-lhe ; eute ensino, disse elle, vae-se pela rua Di-reita e quando chega-se ao n. 91 sntra-sepergunta-se pelo Ferreira ou o Chaves(que são uns rapezes agradáveis) logoque elles apparecem a gente diz os seusdesejos e elles começam a mostrar finosbiscoitos, boas manteigas inglezas de di-versas marcas finíssimas, queijos do rei-no, prato, londrino, sertão o outros-compótas das melhores IVuctas da Euro,pa, chás finíssimos, amêndoas conteita-das, ameixas exlra-finas, incomparaveisvinhos do porto, como sejam : Mathuza-lém, Adriano, Lagrima pura da uvegDonzella, Delmiro Gouveia etc. além dosexcelientes licores para todos os palia-dares e além disto ficaraes captivo dasua amabilidade e do seu pessoal.

Anda, taz o qus eu te digo e verás de-pois como has de mudar; assim foi, fizo que elle me disse e hoje é como estásvendo, forte, gordo, robusto e na verda-de hoje sou obrigado a affirmar que nãosoffre magreza quem se alimenta com ge-neros da mercearia Vencedora e a todosos magros é o remédio que ensino, rec-corram á rua direita u. 91, merceariaVencedora e vejamos se engordam ounão engordam.

Tem o telephone n. 239 e é proprie-dade de

Ferreira &C haves.Cajurema de Soares de Amorim e ap-

provada pela junta de Hygiene Publicado Rio de Janeiro.

£' o melhor e o mais rico depurativodo sangue; cura radicalmente o rheu-matismo, a syphiles, boubas, ulceras, fis-tulas, morphéa, cancros, coceiras e todaa sorte de moléstia de pelle, como pro-vam muitos attestados de pessoas cura-das.

Vide o prospecto que acompanha acada garrais.

Uma garrafa 56000—Uma dúzia 50$000.

Elixir Estomacal de Camomilla de Joãoda Rocha Moreira.—Excellente estorna-cal para curar as dyspepcias, ilatulen-cias, fastio, gastrite, dores de estômago,azias e todas'as moléstias que atacam oórgão da digestão.

Um vidro 18500.

Injecção Bggienica de Ricord prepara-da na Pharmacia Rocha.

Cura em poucos dias ás blennorrha-gias e affecções brancas sexuaes recen-tes ou antigas.

Um vidro 33000.Deposito na Companhia de Drogas e

Productos Chimicos.—Recife.

talões carimbados,firmados pelo geren-te, sem o que não te-rão valor algum.

Samuel Jones.GERENTE

Chegaram os afamados espartilhos pri-vilegiadosde mme. Camille Dupeyrat,so únicos próprios para a moda actual,que offerccem sobre os demais colletesas vantagens seguintes :

Alonga e adeígaça o talhe, angTentaos seios ás pessoas pouco favorecidas,faz desapparecer a barriga, deixando,porém, os quadris e a caixa toraxica com-pletamente livres, o que permitte aper-tar impuuemente, tendo mais a grandevantagem de ser excessivamente leve enão ter barbatanas do lado que difficulteos movimentos, e recommenda-se, so-bretudo, pela sua grande duração, semprecisar de concertos, conservando aprimitiva forma aié o completo uso.

Para dar uma idéa da sua superiori-dade, basta dizer que entre todos os fa-bricantes de colietes aue concorreram ágrande exposição de Chicago, foi a casade mme. Camille Dupeyrat que obte-ve a ÚNICA e mais ALTA HECOM-PENSA, o que muito honra a industrianacional. Único deposito em Pernam-buco-EwO:^A.*D^^."iVi:"B C3-*EJ*R-A."Et"D

MODISTARua do Barão da Victoria, 45

As febres paiustres sao as mais rebeldes e difficeis de curar. Apezar de me-dicamentos empregados, falham e re-apparecem com pequenos intervallose os doentes enfraquecem e desanimamnada vez mais. A cura completa, quecem semore é fácil, só é possível comPÍLULAS CRUZ VERMELHA do phar-maceutico Henrique E. N. Santos, únicoespecifico para estas doenças. Após seuuso regular, as febres desapparecem deuma vez e o doente recupera, rapidamen-te, saúde e a alegria.

Deposito na Companhia de Drogas

13 «O C3-J3L2E

Dartros, Empigens e HerpesCs DARTROS saccos ou humidos nos

pés on n'outro logar e os herpes e em-píngens são uma doença local.

O único remédio eíficaz para esta mo-lestia é o Dermol, novo e precioso es-peeiüco de Henrique E. N. Santos, phar-mscentico peia Universidade de Coim-era. O Dermol dispensa o uso de depu-ativos e applica-se com um pincel, mas

não suja a roupa nem é nojento como aspomadas. Destroe o germem da doençano preprio logar onde ello vive e se re-produz

O Dermol é de uso indispensável emtodas as casas, não havendo nada supe-rior para curar rapidamente golpes, ex-coriações, dores de dentes e de eólios,picadas venenosas, etc.

Deposito ua Companhia de Drogas ruado Marquez de Olinda. 24Engenho Santa Cruz (antigo Ga

beca de Porco)•v" Vende- se o engenho Santa Cruz, nomunicípio do Rio Fprmoso, com rodanova de madeira o sarilho de terro,moenda de 40+26 pollegadas inglezas,assentamento de cinco taxas de ferrobatido quasi novas, grande casa de en-genho com 70 palmos de largura, casade purgar com 500 fôrmas de ferro gal-vanisadas tendo apenas quatro safras deuso, bom encaixamento com estufa edous balcões sobre corrideiras para sec-car assucar ao sol, bôa distillação dofabricante Guimarães & Irmãos, da Ba-hia, para 80 canadas em 12 horas, cadacuba pega SOO canadas de garapa, casade vivenda em perfeito estado de con-servação, uma outra grande e extensacasa para empregados e muitas outrascasas para trabalhadores, todas de prdra e cal, uma capellinha, grande e bomcercado, muitas várzeas, todo demarca-do, tendo uma das testadas 2,120 braças,com muito boas maltas. O referido en-genho é distante duas léguas da estradade ferro de Cucaú,- a tratar com Wan-derley & Bastos á rua do Bom Jesus n:1,1.» andar.

DR. 0CTAVI0 DE FREITASreabriu seu consultório medico á rna doQueimado n. 70, 1.° andar, onde di con-sultas de 1 ás 3 da tarde, e reside á ruado Príncipe n. 26.

Telephone n. 446.

MEDICO E OPERADORCLINICA MEDICO-CIRÚRGICA

DOfir. Martins Sobrinho

Ex-interno de clinica medica, de clini-ca propedêutica e do gabinete RCENT-GEN na faculdade ae medicina daBahia.Consultório: rua do Bom Jesns n. 4.

Consultas de 1 ás 3 horas da tarde.qResidencia: estrada dos Affiictos n. 30.gamados por escripto a Qualquer hora-

FÚNEBRESAnna Felicia Pires Galvão

SÉTIMO DIA.Elysa M. Falcão, Horacio Pires

Galvão, sua mulher, filhos genro enoras. Agripino Pires Galvão, suamulher e filhos (ausentes) agrade-cem ás pessoas que se dignaram de

acompanhar ao cemitério publico o cor-po de sua finada irmã, mãe, sogra e avóAnua Felicia Pires Galvão e aospa-rentes e amigos seus e da finada, pedemo caridoso obséquio de assistir ás mis-sas q^e resar-se-ão, na matriz da BôaVista, pelas 8 e meia .horas, do dia 14 docorrente, sétimo do failcciaacnto.

T;

8 !

Abaixo o monopólio!Na Pérola vende-se a

1§600 a libra de cera emvellas, de superior quali-dade á rua da Imperatrizn. 61.

Domingos Fernandes

Peitoral de Jucá Composto de Soaresde Amorim. Único approvado e aneto-risado pela Junta de Hygiene dos Esta-dos Unidos do Brazil. Tem curado mi-lhares de doentes de tosses, influenzas,rouquidões, coqueluches, constipaçòes,bronchítes, escarro de sangue, pleurizes,laryngites, pneumonias, asthmas e tísicapulmonar, como attestam notabilidadesmédicas e muitas pessoas curadas.

Um frasco 2$5G03—Uma dúzia 24$000

Vinho de Ipaduqnina composto do dr*Pedro de Amorim.

Especifico na cura de anemia, fra-queza, flores brancas, pallidez, diarhéachronica, digestões laboriosas, dyspe-psias, escrofulas, íastio, cholrose, rachi-tisrno, pobreza de sangue, febres,icte-ricia e falta das regres. Elle enri ueceo sangue, facilita a digestão e estimuleo appetite.

Uma garrafa 48500—Uma dúzia 48$C00.

Elixir de Café Quinado de Soares deAmorim e approvado pela inspectoriade Hygiene.—É' de incontestável eífica-cia e de prompto effeilo na cura das fe-bres intermitentes, maleitas ou sezões,febres typhoides perniciosas, febres pa-lustres, remittentes e miliarias, dores decabeça ou enxaquecas, nevralgias, rheumatismosarlicular e engorgitamentos ounduração do fígado e do baço. EsteElixir tem feito curas admiráveis, comodeclaram muitas pessoas que d'elíe teêmuzado.

Um vidro 2$500—Uma dúzia 24$000.

Pilulas Anlhelminlicas do Pharmaceu-tico João da Rocha Moreira.—São deeffeito seguro e efficaz para expulsar aálombrigas ou vermes intestinaes.

Licor Anti-asthmalico Rocha de Soaresde Amorim e approvado pela Inspecto-toria de Hygiene Publica do Estado doCeará.—Especifico contra a Asthma e to-das affecções catarraes. Este Licor fazdesapparecer rapidamente tcdos os ac-cessos asthmaticos, curando quasi sem-pre este terrível mal que se chama—Asthma.

Um vidro 2g500.

Callól de Soares de Amorim.—O gran-de e poderoso remédio que extrahe em4 dias os callos novos e antigos semcausar a menor dôr, pois, não queimae nem inflamma a pelle. Mais de cempessoas attestam e elogiam a efiicaciad'este mrravilhoso preparado.

Um vidro 2$000.

Pede-se aos se-nhores consumidoresque queiram fazerqualquer communi-cação ou reclamação,seja esta feita por es-cripto e dirigida aoescriptorio na rua doimperador n. 55, das10 horas da manhãàs 4 da tarde, ondetambém se receberáqualquer conta quequeiram pagar.

Os únicos cobra-dores externos são ossrs. Manoel Antônioda Siiva Oliveira,

Não se illudamO abaixo assignado previne ao respei-

tavel publico e especialmente a todosos sens freguezes que nao se deixe enga-nar por algum industrioso.

Continua pois, o abaixo assignado, avender linha da melhor qualidade garan-tida para trabalhos de mãos ou de ma-chinas, 2 carriteis por 300 réis!!!

A Pérola, loja de fazendas, Miudezas eferragens. 61, rua da Imperatriz, 61.

Domingos Fernandes.

ADVOGADOO dr. A. B. L. Castello Branco, juiz de

direito em disponibilidade, ex-procura-dor da republica n'este estado, advegaperante os tribunaes de justiça estaduale federal, e principalmente em causasfiscaes dependentes da alfândega e dele-gacia do thesouro nacional.

Escriptorio: Rua 15 denovembro.ne—

ADVOGA550BACHAREL

João Carlos àa Silva GuimarãesRua Quinze de Novembro n. 50

PRIMEIRO ANDARAceita causas fora da capital.

José dOliveira BastoTRIGESIMO DIA

Zalmira Afibnso Basto e suas fi-lhas profundamente sentidos pelofállecimento de seu sempre lem-brado esposo e pae José d'01i-veira Basto, convidam a todos os

seus parentes e amigos para assistiremas missas que por sua alma mandam re-sar na matriz de Santo Antônio, pelas 8horas, do dia 16 do corrente. Confessam-se summamente gratos, a todos que sedignarem comparecer a esse acto de re-ligião e caridade.

Josó Ricardo da Costa Júnioragradece a todos que acompanha-ram os restos mortaes de sua sem-pre lembrada esposa Flora Liba-nia da Costa e de novo convida

aos parentes e amigos para assistirem amissa de sétimo dia que por sua almamanda celebrar na capella de Santo Ama-ro das Salinas no dia 12 do corrente ás7 horas do dia.

-h

Se^

tiSeverlno Antônio dos liamos

Manoel da Costa Rego agradeceaos parentes e amigos que levaramao cemitério da Várzea os restosmortaes de seu empregado Seve-rino Antônio dos Ramos e de

novo os convidam para assistir ás mis-sas que por sua alma manda resar pelas8 horas da manbã de quarta-feira 14 docorrente na capella de Iputinga, agrade-cendo aos que comparecerem á este actode caridade.

DR. ClVAiCAIVTI PÍMMEDICO OPERADOR E PARTEIRO

Residência em Olinda, rua MathiasFerreira n. 43.

Consultório á rua Larga do Rosárion. 24-A, 1.° andar.

Consultas das 10 da manhã á 1 data°dc.

Attend_ promptamente a chamados.

HermilloRodrigues

FranciscoFreire e

Thomaz Henrique Car-neiro de Almeida.

Todos os recibosdesta empreza deve-rão ser passados em

APRIGIO CASTROESCRIPTORIO

Rua Duque de Caxias n. 56,1.° andar

DIVERSOSLOPES & ARAÚJO

L5VRA&E8TO 38Constante deposito dos seguintes art

igos :

Óleos americanos yara Iu-brifieação de macliiiias e cy-lindros.

Oleo de mocotó.Blto de ricino.Azeite de peixe.Dito de carrapaío.Dito de coco.Graxa americana.Dita do Rio Grande em

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Dr. Baptisla de CarvalhoConsultório á rua Duque de Caxias n.

55, l.o andar, de 1 ás 3 horasda tarde.Residência : largo da matriz de Santo

Antônio n. 2,1.° andar.

Dr. M. YasconceílosMedico operador e parteiro.Residência: Nazareth.

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Page 8: mmm >• -v PERNAMBUCO m Récifé— Doniinçro, 11 de …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1900_00032.pdf · E cahio desmaiada nos braços da viuva, que não comprehendia cousa

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A Provü*cia--Domingo, 11 de Fevereiro N.32

jpjEzc*GJEiAm,j>i:jb3:j£m.Da 6.a corrida que se realisará no domingo, 11 de

fevereiro de 1900. AS 12 HOMS DO DIA EM PONTO

ATTENCAca

'Juiz de partida—O sr. Jo$.é Esteves.Juizes de chegada — Os srs. José Antônio de Barros Guimarães, Herman Le-

debour, Luiz Maciel Pinheiro, Mario Ferreira, Nuno Guedes Pereira e Ma-noel Duarte.Juizes de pista — Os srs. Tancredo Ferreira, Octavio Rabello, Carlos Estevão

d*01iveira, Francisco Marinho Alves, Mario Fernandes e José C. F. Medeiros.Juizes de arcliibancada—Os srs. Manoel Pereira, Ernesto P. Carneiro, Antônio

.Correia de Araújo, Amadeu Coimbra, Pedro Alves Cabral e Abel Baltar.Directores de corrida — Os srs. Meira Filho, Armando Baltar, Cláudio S.

Coelho e Alberico Coimbra.1.» PAEBO- 11 DE FEVEREIRO — Medalha de prata

03 UTO-iVEES AMADOBBS METROS

123456

789

101112

131415161718

192021222324

252627282930

313233343536

373839404142

3344

GluckDantePigmeu ...Protocollo.Ouricury..Perigo....

Gaspar Neves ....E. Albuquerque .,Manoel Paredes ..Manoel Campelio.Eurico Amorim ..Canuto Galvão...

4C0 metros.'

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oo DB»

S.° ^-A-E-SO—LIBERDADE—Medalha de prataMaengo..Guarany.Byron....Regência.Lida<íor.Zephyro.

J. PimentelFrancisco Rodrigues.Oscar BerardcR. LealSamuel BrittoJ. Carvalho

700»

cseíros.

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00

3.° I>«íà.5í,210—CYCLISÍVIO — Medalha de praiaEuro....Pretória.Trenó ..,Vim ....Danton .Maengo .

Othon MelloFernando Pierreck.Pedro SilvaPaulino CaldasAntônio NevesJ. Pimentel ,

SOO metros.»»

OO )0»

4=.° PARBO-RECREIO FLUVIAL—Medalha de prataE. Albuquerque.Parisio Pontuai .J. R. Wanderley.G. NevesA. Paula Gomes..A. Braga

800 metros.»

00 oo

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DanteIpanemaFlorete GluckAdamsNapoleão5." F^â^íiBO — PROSPERIDADE — Medalha de prata douradaBobino Jsyme TigreRelâmpago... A. CarteilaNelson Luiz Pierreck....Cacique Armando Baltar...Colombo Eurico WanderleyOthelo Alberto Amorim..

Trenó ..Danton..Euro....Pretória.Maengo .Vim

"7

OtheloBobino....RelâmpagoColombo..Eclypse...Nelson....,

IF^A.SIEO—PROGRESSO —MedalhaP. SilvaAntônio NevesOthon MelloFernando PierreckJ.TimentelPaulino Caldas

•E»^-«.£5,-E30 — AN IIVIAÇÃO — Medalha de oureAlberto AmorimJayme TigreA. Carteila

Eurico Wanderley ...José de Oliveira

800 metros.•» »00 »

00»

de prata1.200 metros.

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5)

Columbia..Schamvock

Louis Pierreck8.° IIP^-R-SO-DESAFIO— Medalha de ouro

Horacio Moreira

Õ003 metres.oo »

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F. Blackburn.10.000 metros.

9

CS 30 Hm% HS2 SB. "%T *&. cs CS SES ÍSAs mesmas dos programmas anteriores e mais as seguintes;Não haverá substituições de amadores nos pareôs e os que* deixarem de cor-rer sem causa justificável ficarão sujeitos as penas do regulamento.Os srs. sócios deverão apresentar seus dislinetivos aos porteiros sfim de go-sarem das regalias nue.üd mesmos lhas concedem. Os srs. amadores tenham abondade de procurar as. snas entradas até sabbado á tarde

rão ingresso grátis. $sem as quaes não te-

SUSPENSÃO.relativa a corri

- Por ter icílingido uma das cláusulas do regulamento (da parteidas) um dos amadores, ficou o mesmo, per deliberação da di-rectoria, suspenso per 6 mezes

O SECRETARIO,Joaquim Pereira da Silva.

CASA COMMISSARIAFACÜ

IDE

TEIR¦"-*, Vsal • W JL 1 3*9 %& *J

Representantes de fabricas da Europa e America. Daposito Dermanenlede amostras. Encarregam-se de qualquer encommendapara o Rio de Janeiro. Únicos representantes da firma J David Loree SainteClaude Jura — conhecida fabrica de cachimbos °Recsbedores da sfamada cerveja TEÜTONIA. Deposito permanentede chapees de feltro, lebre e palha de importantes fabricas doBrazil e Europa. Representantes das acreditadas fabricas de mercúrio marcaBOI, do Rio de Janeiro e dos

especiaes charutos da fabrica de S. Fclixta, da BahiaEndereço telegraphico—FACÜNDO. Caixa do correio—240.

Numero teIephonico-286. Código usado—ABC--1 .a e §.a edições.TMBÂLH0 COI TODO ÃCEIO E HONESTIDADE

Falla-se : Francez, inglez e allemão.Ajeites no Rio ds Janeiro, Balia, S. Paulo, Santos, Ceara, Pará i Manáos

ESCRIPTORIO GERALRua Duque de Caxias n. 39

VER PARA ORERO abaixo assignado continua a ter

em seus estabelecimentos, á rua Vi-dal de Negreíros ns. loi e 113, alémde bom sortimento de gêneros ali-menticios de primeira qualidade, vi-nhos, cognaes finos, cervejas, lico-res etc, carvão vegetal, saí, xarquesuperior, que vende por preços re-sumidissimos, mais os artigos seguin:tes, para os quaes chama a attençãdos srs. agricultores e proprietarioso

Cal virgem de Lisboa.Idem, idem de Jaguaribe.Idem em pó de Jaguaribe

para fingir e caiar.Idem moqueca.Idem preta.Pedras de amollar.Pixe em latas.Azeite de carrapato.Cimento Portland.Sebo em bexigas e outros

muitos objectos.Satisfaz qualquer encommenda

com toda a pontualidade e presteza,convindo notar que são os estabele-cimentos que em melhores condiçõese com excessiva economia de fretes,podem despachar mercadorias parao interior do estado, visto serem si-tuados muito perto da estação deCoA.ec Pontas.

AGRAD3 E SINCERIDADEa?:R.A_a7.Ã.-s:E «a.'

RUA VIDAL DE NEBREIROS N. 154Largo das Cinco Pontas

Telephone n. 208José Lopes Ferreira Maia

FlIiCI 61 mosDE

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173--RUA DA AURORA-173PREÇOS SEM 00*liv{i:ir.HSTJ33SrOI«A-

Pereira, Martins & C, proprietários da fabrica acima, participam ao com-mercio e aos consumidores deste artigo, que se acha a actual fabrica montadacom todos os melhoramentos modernos e que tem um grande pessoal estrangeirohabilitado a producção de todos e quaesquer artigos de vidro, iguaes aos melho-res importados da Europa por preços ao alcance de todos.

A empreza Fabrica de Vidros de Pernambuco, afim de tornar mais conhecidosos seus productos, chama a attenção do respeitável publico para a tabeliã de pre-ços de alguns de seus artigos.

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artigos, que seria enfadonho ennumerar.

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muito frescas chegadas pelo ultimo va-por em porção a vontade do comprador,por preço menor do que em outra parte,á rua Domingos José Martins outroraSenzala Velha n. 70. Recife.

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de chapéos de alta novidade o que ha demais fino e espartilhos da ultimai] crea-ção parisiense, de côres e de setim bran-co para noiva, etc. etc.j

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Cambraias mesquitas, lindas a 500 rs. o covado.Sedas brancas para noivas a 2S000 o covado.

Percalinas fina?, padrões lindos a 500 rs. o covado.Cachemira preta e szul marinho a 2$ e 3$ o covado.

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