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COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA PASTA: REDE SUBTERRÂNEA TÍTULO: REDE SUBTERRÂNEA DE DISTRIBUIÇÃO MÓDULO: ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS COM REDES DE DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEAS EM VIAS PÚBLICAS Órgão emissor: HSED/DNGO Número: 163807 MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS

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COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA

DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA �

PASTA: REDE SUBTERRÂNEA TÍTULO: REDE SUBTERRÂNEA DE DISTRIBUIÇÃO MÓDULO: ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS COM REDES DE DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEAS EM VIAS PÚBLICAS Órgão emissor: HSED/DNGO Número: 163807

MANUAL DEINSTRUÇÕES

TÉCNICAS�

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MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MIT Título Módulo Folha Título: Redes Subterrâneas de Distribuição

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Módulo: Orientação Para Elaboração de Projetos com Redes de Distribuição subterrâneas em Vias Públicas. 03 25/10/2011

EMISSOR: SED/DNGO

ÍNDICE

1. OBJETIVO ............................................................................................................................................................................4

2. CAMPO DE APLICAÇÃO ..................................................................................................................................................5

3. TERMINOLOGIA ................................................................................................................................................................5

4. NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA..........................................................................................................10

5. RESPONSABILIDADES....................................................................................................................................................12

6. TIPOS DE SISTEMAS .......................................................................................................................................................14

7. LEVANTAMENTO DE DADOS PRELIMINARES E APRESENTAÇÃO DE PROJETO.........................................15

8. PREVISÃO DE CARGAS E DIMENSIONAMENTOS..................................................................................................18 DIMENSIONAMENTO DE TRANSFORMADORES: ...........................................................................................................................19 DIMENSIONAMENTO GERAL DE CONDUTORES: ...........................................................................................................................20 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS ALIMENTADORES PRIMÁRIOS: ..............................................................................................20 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS ALIMENTADORES SECUNDÁRIOS: .........................................................................................22

9. ELEMENTOS DO PROJETO CIVIL...............................................................................................................................24 DUTOS........................................................................................................................................................................................24 TAMPAS DE FERRO FUNDIDO ......................................................................................................................................................25 FITA OU MALHA DE ALERTA ........................................................................................................................................................26 MARCOS OU INDICADORES DE REDE...........................................................................................................................................26 CAIXAS ......................................................................................................................................................................................26

10. ELEMENTOS DO PROJETO ELETROMECÂNICO DE MÉDIA TENSÃO.........................................................29 TRANSFORMADORES: .................................................................................................................................................................29 CHAVES DE OPERAÇÃO EM CARGA ............................................................................................................................................30 INTERRUPTORES TRIPOLARES SUBMERSÍVEIS ............................................................................................................................30 ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS E EMENDAS: .............................................................................................................................31 PARA RAIOS ...............................................................................................................................................................................32 CONDUTORES .............................................................................................................................................................................32 INDICADORES DE FALTA..............................................................................................................................................................33 TERMINAÇÕES DE MÉDIA TENSÃO (MUFLAS) ..............................................................................................................................34

11. ELEMENTOS DO PROJETO ELETROMECÂNICO DE BAIXA TENSÃO..........................................................35 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO PEDESTAL (QDPS) ........................................................................................................................35 CONDUTORES .............................................................................................................................................................................35 CONECTORES .............................................................................................................................................................................36 BARRAMENTOS MÚLTIPLOS ISOLADOS ......................................................................................................................................37 FUSÍVEIS PARA BAIXA TENSÃO....................................................................................................................................................39

12. ELEMENTOS DO PROJETO ELETROMECÂNICO - DIVERSOS .......................................................................40 SUPORTES...................................................................................................................................................................................40 ILUMINAÇÃO INTERNA ...............................................................................................................................................................40

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QUADROS...................................................................................................................................................................................40 SISTEMA DE BOMBEAMENTO AUTOMÁTICO DE ÁGUA .................................................................................................................41 VENTILAÇÃO FORÇADA .............................................................................................................................................................43 PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO DE CIRCUITOS ................................................................................................................................43

13. ATERRAMENTOS .........................................................................................................................................................44

14. ELABORAÇÃO DE PROJETOS..................................................................................................................................46 PROTEÇÃO DE SISTEMAS SUBTERRÂNEOS..................................................................................................................................46 TRAÇADO DA REDE ....................................................................................................................................................................47 CONTINGÊNCIAS NA MÉDIA TENSÃO..........................................................................................................................................48 CONTINGÊNCIAS NA BAIXA TENSÃO ..........................................................................................................................................49 LOCALIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ...........................................................................................................................................49 COMPARTILHAMENTO E USO DE INFRA-ESTRUTURA ...................................................................................................................49

15. MIGRAÇÃO DOS CONSUMIDORES.........................................................................................................................54

16. VALORES DE UNIDADES DE SERVIÇO (US) PARA PROJETO...........................................................................56

17. LISTA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ............................................................................................................56

18. MÓDULOS DE PROJETOS E ORÇAMENTOS ........................................................................................................56

19. SIMBOLOGIA PARA PROJETOS ...............................................................................................................................56

20. ANEXO - EXEMPLOS DE ATENDIMENTO..............................................................................................................56

21. QUADRO DE REVISÕES DO DOCUMENTO...........................................................................................................57

22. APROVAÇÃO .................................................................................................................................................................57

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1. OBJETIVO O presente manual de instruções tem como objetivo definir os procedimentos e

critérios básicos adotados pela Companhia Paranaense de Energia - COPEL, em sua área de concessão, para arquitetura, elaboração, cálculos e detalhamento de redes de distribuição subterrâneas.

São abordados aspectos de construção civil e montagem eletromecânica. Este manual é consoante com as normas brasileiras representadas pelas normas da

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, as normas regulamentadoras – NR’s do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, as normas técnicas da COPEL – NTC’s.

Na falta de normas nacionais específicas deverão ser consideradas as normas

internacionais IEC e ANSI e outras reconhecidas. O projetista da rede deverá utilizar as melhores técnicas, assim como, deverá tomar

todos os cuidados e providências para que o projeto se dê dentro dos bons preceitos da engenharia e da ética profissional, preservando o bem estar público, a qualidade dos materiais aplicados e o meio ambiente.

Os projetos poderão ser elaborados pela COPEL ou contratados, sendo por

empreiteiras cadastradas com contratos vigentes. Estes projetos também poderão ser contratados por terceiros, entretanto a empresa responsável pela elaboração do projeto deverá ser cadastrada na COPEL e regularmente inscrita no Cadastro de Fornecedores da COPEL, com habilitação no item 90.04.008.000, qualificação técnica tipo “A”.

Para projetos contratados a COPEL fornecerá relatórios das Unidades

Consumidoras do WEBGEO e as plantas cadastrais do GEOPROCESSAMENTO.

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2. CAMPO DE APLICAÇÃO O presente manual se aplica redes de energia elétrica de alta e baixa tensão

subterrânea, nas tensões padronizadas 127/220V e 12/20kV, localizadas dentro da área de concessão da Copel.

Para redes a serem instaladas em parcelamentos de solo, sejam com ruas

declaradamente públicas ou condomínios particulares, se faz necessário consultar o Manual de Instruções MIT Nº 163805 – Critérios para Elaboração de Projetos de Rede Subterrânea em Condomínios e Loteamentos Horizontais.

Este manual não se aplica às redes com tensão maior que 13,8kV nem a linhas de

transmissão subterrâneas.

3. TERMINOLOGIA ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas. ART: Anotação de Responsabilidade Técnica. A ART é um instrumento legal,

necessário à fiscalização das atividades técnico-profissionais, nos diversos empreendimentos sociais. De acordo com o Artigo 1º da Resolução nº 425/1998, do CONFEA, “Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços referentes à Engenharia, Arquitetura e Agronomia ficam sujeito a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), no Conselho Regional em cuja jurisdição for exercida a respectiva atividade”.

Instituída também pela Lei Federal n.º 6496/1977, a ART caracteriza legalmente os direitos e obrigações entre profissionais e usuários de seus serviços técnicos, além de determinar a responsabilidade profissional por eventuais defeitos ou erros técnicos.

Aterramento: Ligação elétrica intencional e de baixa impedância com a terra. Caixa de passagem tipo XA, Delta ou RA: Caixa de concreto ou alvenaria com

volume interno maior que 8m³ equipado com tampa de ferro, instalada ao longo da rede subterrânea para facilitar a instalação dos condutores e abrigar emendas e derivações, tanto na média tensão quanto na baixa tensão. Também onde são instalados equipamentos como indicadores de defeito e barramentos submersíveis de baixa tensão.

Caixa Tipo EG ou Mini poço de inspeção: Caixa de concreto ou alvenaria com

volume interno até 8m³ .Estrutura construída em concreto ou alvenaria ao longo da rede para possibilitar a passagem dos condutores e eventualmente a montagem de barramentos submersíveis de baixa tensão.

Câmara transformadora: Estrutura de concreto, sob a superfície do solo, com

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ventilação forçada ou natural, para abrigo de equipamentos e transformadores submersíveis.

CREA : Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura. Comissionamento: É um conjunto de testes e procedimentos para verificação

de conformidade dos equipamentos, materiais e instalações, realizados com o objetivo de autorizar a energização de um sistema elétrico.

Consumidor: É toda pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito,

legalmente representada, que solicitar à COPEL o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações legais, regulamentares e contratuais.

Eletrodo de aterramento: Conjunto de condutores e haste, enterrados no solo e

eletricamente ligados a terra. Empreendedor: Pessoa de direito privado, responsável pela elaboração de projeto,

construção, fornecimento de materiais q equipamentos e comissionamento do empreendimento.

Energização: Atividade realizada após todos os testes de comissionamento que

consiste em ligar as instalações do sistema elétrico da COPEL. Entrada de serviço: Conjunto de materiais, equipamentos e acessórios situados a

partir do ponto de entrega da COPEL até a medição da unidade consumidora, inclusive. EPC: Equipamento de Proteção Coletiva. EPI: Equipamento de Proteção Individual. Espaço confinado: Qualquer área não projetada para ocupação contínua, a qual

tem meio limitado de entrada e saída e na qual a ventilação é insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou deficiência /enriquecimento de oxigênio que possam existir e se desenvolver.

ETC: Especificação Técnica COPEL GPS: Global Positioning System; Incorporação de rede: E o processo de transferência da propriedade da rede para a

Concessionária, que se dará por ocasião da sua energizacão, mediante a formalização de documento contratual.

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Indicador de Defeito em cabos subterrâneos: Equipamento utilizado em cabos de

energia, com o objetivo de prover indicação (luminosa, local ou remota), caso uma corrente de defeito (curto circuito) circule através dele.

Interessado: Vide empreendedor. Limite de propriedade: É a demarcação oficial que separa a propriedade do cliente

da via publica (área do condomínio) e dos terrenos de terceiros. Loteamento: Subdivisão de uma gleba (área) em lotes, destinados a edificações,

com abertura de novas vias de circulação e de logradouros públicos ou de ampliação, modificação ou prolongamento dos existentes.

Malha de Aterramento ou Sistema de aterramento: Sistema de aterramento

interligado para garantir a proteção de curto-circuito entre fase-terra provocado por defeitos no sistema aéreo ou falha na isolação dos condutores subterrâneos e transformadores. Ligação intencional de baixa impedância com a terra.

MIT : Manual de Instruções Técnicas COPEL Mole : Termo utilizado para designar barramento geral do transformador

subterrâneo. Também chamado de barra de BT NBR : Norma Brasileira Registrada. NR : Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego. NTC : Norma Técnica COPEL. Ponto de Entrada: Ponto onde a linha de energia entra na edificação. Ponto de Entrega: Ponto de conexão do sistema elétrico da COPEL com a

instalação elétrica da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento da concessionária.

Poste de transição: Poste destinado a conversão do sistema aéreo para o sistema

subterrâneo. Quadro de Distribuição Pedestal (Q.D.P.): Quadro de distribuição de energia

composto por barramentos, isoladores e chaves secionadoras fusíveis verticais destinadas à manobra e proteção de circuitos secundários.

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Ramal: Derivação ou trecho secundário de rede, do qual são conectados os transformadores e consumidores.

RDA: Rede de Distribuição Aérea RDM: Terminologia utilizada para barramento múltiplo isolado de baixa tensão RDS: Rede de Distribuição Subterrânea Rede de Iluminação Pública ou rede de iluminação das vias internas: É o

conjunto de condutores, braços, equipamentos e luminárias, que tem por objetivo prover de iluminação a vista publica.

SED: Superintendência de Engenharia da Distribuição; SOT: Superintendência de Obras da Transmissão; Tampa de Ferro Fundido: Confeccionada em liga metálica de alta resistência,

localizada na parte superior da entrada de acesso as caixas, com a finalidade de proceder a abertura e fechamento do local, bem como resistir as solicitações de carga sobre o mesmo.

Terminação Desconectável: Conjunto de acessórios, isolados e blindados, para

conectar eletricamente um condutor de potencia isolado a um equipamento ou realizar derivações e emendas na rede, projetadas de tal maneira que a conexão elétrica possa ser facilmente estabelecida ou interrompida. Poderá ser operado com tensão (LOADBREAK) ou sem tensão (DEADBREAK).

Terminação Externa ou Mufla: Material específico utilizado como terminal externo

de trecho subterrâneo, que permite a interligação do condutor isolado subterrâneo de media tensão com condutores nus ou protegidos.

Subestação Compacta Subterrânea em Pedestal: Equipamento normalmente

composto de invólucro metálico para abrigo de transformador para distribuição até a potência de 100kVA (a óleo ou seco), chave de manobra e proteção e chaves seccionadoras para proteção e manobra de baixa tensão. Esse equipamento é próprio para instalação em áreas de circulação de pedestres pois é testado a prova de explosões internas.

Transformador Pedestal de Distribuição: Transformador de distribuição

blindado ou selado, para utilização ao tempo e instalado sobre uma base de concreto. Este transformador não é próprio para instalação em áreas de circulação de pedestres.

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Transformador em poste: Opção utilizada para transformação de energia, normalmente localizada em esquinas ou locais apropriados, quando houver conveniência técnica.

Tronco: Trecho de rede principal ao sistema, do qual derivam os ramais que

alimentam os consumidores. Unidade Consumidora: Conjunto de instalações e equipamentos elétricos

caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor.

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4. NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Na Aplicação deste manual, se faz necessário consultar: ABNT-NBR-14039 - Instalações Elétricas de Alta Tensão. ABNT-NBR-5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão. ABNT-NBR-9511 - Cabos Elétricos - Raios Mínimos de Curvatura ABNT-NBR-14787 - Espaços Confinados: Prevenção de Acidentes ABNT-NBR-14606 - Postos de serviço – Entrada em espaços confinados; ABNT-NBR-10068 - Folha de Desenho – Lay out e dimensões ABNT-NBR-10160 - Tampas de ferro fundido IEC 60949 - Calculation of Thermally permissible short-circuit rents, taking

into account non-adiabatic heating effects. IEC 7910 – Áreas Classificadas; NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade NR 17 - Ergonomia NR 15 – Atividades e Operações Insalubres NR 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados NR 16 - Atividades e Operações Perigosas NTC 841050 – Projeto de Iluminação Pública, NTC 841001 – Projeto de Redes de Distribuição Urbana, NTC 841005 – Desenhos de Redes de Distribuição, NTC 841100 – Projeto de Redes de Distribuição Compacta Protegida, NTC 841200 – Projeto de Redes de Distribuição Secundária Isolada, NTC 848500/688 – Montagem de Rede de Iluminação Pública, NTC 850001 – Dimensionamento de Estruturas, NTC 855000/190 – Montagem de Redes de Distribuição Compacta Protegida, NTC 855210/324 – Montagem de Rede de Distribuição Secundária Isolada, NTC 856000/830 – Montagem de Redes de Distribuição Aérea, NTC 857000/094 – Estruturas de Redes para Atendimento a Edifícios de Uso

Coletivo, NTC 858000/156 – Montagem de Equipamentos Especiais, NTC 900100 – Projetos de Entrada de Serviço – Critérios de apresentação NTC 901110 – Atendimento a Edificações de Uso Coletivo NTC 901100 - Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição, NTC 903100 - Fornecimento em Tensão Primária de Distribuição, NTC 901115 – Atendimento a praças públicas. NTC 163614 – Fornecimento Provisório NTC 900600 – Instrução para cálculo de demanda em edifícios de uso coletivo NTC 917015 – Terminais de compressão maciços para condutores flexíveis

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NTC 917010 – Eletrodutos de aço carbono NTC 810082 – Transformador Pedestal NTC 813683 - Duto Corrugado Flexível para Instalação Subterrânea. NTC 815028 - Cabo Isolado de Alumínio 50mm² NTC 815052 - Cabo de Alumínio Isolado 12/20kV NTC 813810 - Duto Corrugado em Barras de 6 metros para Instalação

Subterrânea NTC 818200 - Barramento múltiplo isolado NTC 810083 - Tampões de Ferro Fundido – Especificação Técnica. NTC 810091 - Acessórios Desconectáveis – Especificação Técnica. NTC 810092 - Quadro de Distribuição Pedestal – Especificação Técnica. NTC 810093 - Painel Pedestal de Emendas . NTC 810094 - Cubículos para Redes Subterrâneas NTC 810095 - Interruptor Tripolar Submersível NTC 810096 - Termômetro e Manovacuômetro para Transformadores NTC 810097 – Quadro de comando e automação para câmaras subterrâneas MIT 162401 – Proteção de rede de distribuição contra sobretensões. MIT 162501/03 – Proteção de Redes de Distribuição contra sobrecorrentes. MIT 162601 – Projeto e Construção de Redes de Distribuição por Particular. MIT 163002 – Avaliação Técnica de Empreiteiras MIT 163001 – Retenção de Documentos, MIT 163104 – Aterramento em redes de distribuição MIT 163101 – Procedimentos para Execução de Obras, MIT 163105 – Manutenção e Pequenas Extensões de RD subterrânea, MIT 163108 – Atividades de Construção de Redes, MIT 163802 - Montagem de Acessórios Desconectáveis para Cabos Isolados

15kV MIT 163803 - Projeto e Construção de Rede primária subterrânea 15kV MIT 163804 - Projeto e Construção de Rede secundária subterrânea MIT 163805 - Critérios pára elaboração de projetos de Rede subterrânea em

condomínios e loteamentos Horizontais MIT 163806 - Programa e Permissão de Entrada em Espaços Confinados nas

Redes Subterrâneas de Distribuição de Energia MIT 163808 - Atividades de Construção de Redes Subterrâneas MIT 163810 - Levantamento Cadastral de Dados de Consumidores e Cargas

Para Elaboração de Projetos de Redes de Distribuição Subterrâneas em Vias Públicas.

MIT 163811 - Condições Gerais para Empreendimentos por Particular com Redes de Distribuição Subterrâneas.

ETC-BDT/001 - Buchas Desconectáveis – Especificação Técnica. ETC-REL/001 - Religadores Automáticos 13,8kV – Especificação Técnica. ETC-IND/001 - Indicadores de Defeito em Cabos Subterrâneos de Redes

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Primárias de Distribuição ETC-CTS/001 – Chaves tripolares submersíveis de operação sob carga ETC-TSR/001 – Transformador submersível para redes radiais ETC-CPE/001 – Cubículo a prova de explosão para transformadores; Placa de identificação para RDS – Especificação Técnica

00000-45310-0001/69 – Especificações Técnicas de Materiais para Obras Civis para

infra-estrutura de redes subterrâneas diretamente enterradas. 00000-45310-0002/48 – Especificações Técnicas de Serviços para Obras Civis para

infra-estrutura de redes subterrâneas diretamente enterradas.

Resolução ANEEL 414/2010

As siglas acima se referem a: ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. IEC - Internacional Eletric Code; NBR - Norma Brasileira Registrada. NR - Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego. NAC – Norma Administrativa COPEL IAP – Instrução Administrativa de procedimento NTC - Norma Técnica Copel ETC - Especificação Técnica COPEL; Em caso de dúvida ou omissão prevalecem, nesta ordem: 1º - Este manual de Instruções; 2º - As normas citadas neste item.

5. RESPONSABILIDADES

Do(s) responsável(is) técnico(s):

Os engenheiros ou técnicos ou responsáveis técnicos pelos estudos, projetos elétricos e civis, deverão considerar a aplicação das melhores técnicas disponíveis recomendadas pelas normas vigentes em suas versões mais atualizadas, independentemente da atualização deste e se comprometem desde a apresentação da ART a responder todas as solicitações da COPEL durante as fases de projeto, construção, bem como, após a energização destas instalações.

Os responsáveis técnicos responderão, respectivamente à sua participação no projeto , solidariamente com o empreendedor por quaisquer erros decorrentes de falha de construção, super ou subdimensionamento.

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COPEL:

A COPEL não se responsabiliza pelo uso indevido deste, bem como, por quaisquer erros de projeto, mesmo que o projeto tenha sido analisado e aprovado pelos seus técnicos.

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6. TIPOS DE SISTEMAS Os tipos de sistemas de distribuição subterrânea de energia elétrica adotados pela

COPEL poderão ser classificados:

� Rede Tipo Reticulada ou Network: Sistema de mais alta confiabilidade na baixa tensão, pois os alimentadores trabalham com uma malha interligada de baixa tensão em paralelo. Utilizam equipamentos especiais como Protetor de rede e relé protetor de rede. Pode ser configurável em reticulado normal, mini reticulados e atendimento em SPOT. Sistema somente projetado na região central de Curitiba em pequenas ampliações e atendimento a consumidores.

� Rede Radial com recursos para áreas urbanas com equipamentos em

câmaras subterrâneas: Sistema de média e baixa tensão radial, com recursos a serem definidos, com transformadores instalados em câmaras subterrâneas. Os recursos serão 2 ou mais transições ou pontos de alimentação da rede aérea. Estes pontos poderão ter futura automação da COPEL;

� Rede Radial com recursos para áreas urbanas com equipamentos em

pedestal (ou semi-enterrados): Sistema de média e baixa tensão radial, com recursos a serem definidos, com transformadores instalados em cabines padrão IEC a prova de explosão ou transformadores em áreas particulares. Os recursos serão 2 ou mais transições ou pontos de alimentação da rede aérea. Estes pontos poderão ter futura automação da COPEL;

� Redes híbridas ou mistas: Sistema com rede de média tensão aérea ou

subterrânea com transformadores em poste e rede de baixa tensão subterrânea.

� Saídas Subterrâneas de subestações: Sistema projetado para

possibilitar a interligação de subestações abrigadas com a rede de distribuição aérea. Ou mesmo quando há impossibilidade da saída de novos alimentadores aéreos da subestação.

� Travessias em trechos subterrâneos em rede aérea: Esses locais

normalmente são: travessia de linha férrea, rodovia, ponte, viaduto, linhas de transmissão e outros obstáculos. Também utilizadas em trechos de avanço das marquises dos edifícios sobre a rede aérea ou em áreas de grande albaroamento de postes;

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� Redes Especiais: Travessias de pontes, redes subaquáticas, redes em áreas de preservação ambiental e redes subterrâneas em área rurais.

� Condomínios com redes subterrâneas: Redes internas de condomínios

ou loteamentos com parcelamentos de solo. Neste caso não serão permitidos transformadores abrigados em câmaras subterrâneas.

7. LEVANTAMENTO DE DADOS PRELIMINARES E APRESENTAÇÃO DE PROJETO Ao se iniciar um projeto de Rede de Distribuição Subterrânea, deverão ser obtidos

dados e informações necessários à sua elaboração. Para tal deve-se seguir o MIT 163810.

Para tal se faz necessário percorrer um caminho que inicia desde as primeiras

concepções, ou seja, com o objetivo do interessado. Dentre as diversas etapas e dados necessários, citamos:

� Estudos preliminares; � Disjuntor Geral dos agrupamentos das unidades consumidoras (ver NTC

901100); � Demanda individual das unidades consumidoras; � Divisão dos lotes; � Local da entrada de serviço e indicação qual poste a unidade consumidora

está ligada (caso de conversão de redes); � Características do projeto; � Planejamento básico; � Planos e projetos existentes; � Plantas cadastrais; � Crescimento vegetativo; � Estimativa de demanda; � Integração com outros projetos (iluminação pública, calçamento,

acessibilidade para os PPNEs, equipamentos urbanos, outras concessionárias e permissionárias);

* Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais.

O projeto executivo deverá ser elaborado de acordo com as normas brasileiras

representadas pelas normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, as normas regulamentadoras – NR’s do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, as normas técnicas da COPEL – NTC’s, as Especificações Técnicas da COPEL – ETC’s, as normas da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia - ABRADEE, as Resoluções Normativas da ANEEL e, outras normas internacionais particularizados para

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o sistema da COPEL. O projeto executivo detalhado apresentado deverá ser encaminhado e aprovado

pela COPEL, contendo no mínimo os itens descritos abaixo:

a) Memorial Descritivo; b) Planta de Situação; c) Planta de implantação Geral; d) Cálculos estruturais de caixas (quando aplicável); e) Diagramas unifilares de rede primária e secundária; f) Documento de migração dos consumidores; g) Detalhes de encaminhamento dos cabos nas caixas maiores que 1,70m²; h) Detalhes construtivos de emendas e conexões de rede primária e secundária,

caso necessário; i) Detalhes de instalação de câmaras transformadoras e instalações auxiliares j) Detalhe das estruturas de transição (subida / descida dos cabos), na média e

na baixa tensão; k) Projeto executivo de lançamentos dos cabos (localização das praças de

lançamento tamanho das bobinas, métodos de lançamento, etc.) l) Corrente elétrica nos cabos, demanda, carga dos transformadores, quedas de

tensão e outras informações julgados necessários, diagrama de impedâncias, etc;

m) Compatibilização do projeto com o projeto das demais concessionárias; n) Cronograma detalhado de execução; o) ART assinada e recolhida do engenheiro responsável pelo projeto;

Na elaboração dos projetos deverão ser levados em consideração:

� Planta de situação, quando aplicável; � Plantas básicas na escala 1:500 contendo logradouros públicos

(ruas, praças, calçadas, canteiros centrais, ilhas e outros); � Cada um dos projetos básicos (primário, secundário e civil) deve

ser feito em planta exclusiva; � Os projetos de implantação geral (primário, secundário e obras civis)

devem ser desenvolvidos sobre uma mesma planta básica; � Simbologia para representação gráfica.

Nota: Deve constar do memorial descritivo as “Anotações de Responsabilidade

Técnica – ART” e cópias da “Carteira de Registro do CREA” dos profissionais técnicos responsáveis pelos projetos elétrico e civil. Para a empresa executora, também deve ser apresentada a Certidão de Registro naquele Conselho.

Na apresentação do projeto à COPEL, o interessado deverá, obrigatoriamente, tomar

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as seguintes providências:

� Constar na legenda da planta o logotipo da empreiteira contratada, não sendo aceito, em hipótese alguma, o logotipo da COPEL;

� Apresentar a correspondente relação de material de rede do projeto, através de micro e macro-módulos padronizados na COPEL (arquivos do GD-OBRAS ou GD-MOD);

� As listas de materiais e mão de obra dos projetos civis e elétricos com finalidade de ligação de consumidores, deverá ser desenvolvido separadamente.

As Plantas de implantação geral deverão conter: Deverá ser apresentada contendo:

� Localização e numeração de todas as caixas; � Indicação e detalhes de todos os bancos de dutos; � Identificação do equilíbrio de fases; � Localização das derivações e emendas; � Localização dos barramentos múltiplos submersíveis de BT (RDM); � Indicação do tipo, bitola e número de condutores primários e secundários; � Nome de ruas, rios e outros acidentes geográficos; � Tipo e capacidade de todos os transformadores; � Indicação de Chaves de transferência, cubículos e interruptores submersíveis;

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8. PREVISÃO DE CARGAS E DIMENSIONAMENTOS

O projetista será o responsável pela previsão de cargas dos consumidores que será adotada no dimensionamento da rede de distribuição.

Nota: O dimensionamento das demandas não poderá ser inferior aos calculados

abaixo, ficando a critério do projetista definir valores de demanda superiores. Deverão ser previstas as cargas de um circuito pelo do relatório Unidade

Consumidora no WEBGEO, através da demanda dos consumidores. Para lotes vazios considerar, conforme tabela 1:

Área do lote (m²) kVA

Até 400 35

Entre 401 e 1000 75

Acima de 1000 150

Tabela 1

O levantamento de cargas do WEBGEO deverá levar em consideração o período levantado visando considerar as cargas do período de verão, onde normalmente se verificam as maiores demandas do sistema:

Período que foi

realizado o levantamento

Fator multiplicador

Março e abril 1,10

Maio e junho 1,20

Julho a outubro 1,25

Novembro a Março 1,20

Tabela 2

Deverá ser considerada, ainda, a existência de cargas especiais no circuito,

conforme a NTC 841001 - Projeto de Redes de Distribuição Urbana.

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Dimensionamento de Transformadores: Para determinar o transformador do circuito deverá ser calculada a demanda total da

seguinte forma: n = Período (10 anos); i = Taxa de crescimento (%) – Dados da área de Mercado e Regulação,

acrescido de 30%; C = Carga do circuito (kVA); Ct = Carga com taxa de crescimento (kVA); Pt = Potência do transformador (kVA); T = Transformador.

CtPtT

iCCt n

≥+=+×=%12

)1(

Desta forma, o transformador deverá ter, no mínimo, uma potência de 12% acima da

carga com a taxa de crescimento.

Nota: De acordo com estudos e experiência da COPEL de conversão de rede aérea para rede subterrânea, foi considerado o período de 10 anos, a fim de obter a saturação de cargas na região.

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Dimensionamento geral de condutores: n = Período (10 anos) i = Taxa de crescimento (%) – Dados da área de Mercado e Regulação,

acrescido de 30%;; C = Carga do circuito (kVA); Ct = Carga com taxa de crescimento (kVA); I = corrente total do circuito (A).

3220

)1(

×=

+×=Ct

I

iCCt n

Para o cálculo de queda de tensão será utilizada a seguinte equação:

VkdCtvQ

1])(100[)( ××××=

Q = Queda de tensão (V); Ct = Demanda (kVA)* d = Distância (km); k = Coeficiente de queda de tensão do cabo (V/A x km); V = Tensão da rede (kV). IMPORTANTE: *Para efeitos de cálculo de queda de tensão do último trecho do

circuito (Barramento RDM ao Consumidor de BT) multiplicar a carga do consumidor por 2.

Dimensionamento dos Ramais Alimentadores Primários: Os condutores padronizados, de alumínio (CA) e classe de isolação 12/20kV,

deverão ser dimensionados para a pior condição, ou seja, a mais crítica de instalação para efeito de dimensionamento do cabo. Entendo-se como a mais crítica, aquelas que reduzem ao máximo a capacidade de condução de corrente e elevam ao maior índice de queda de tensão unitário do cabo, de acordo com as formas de instalação pretendidas ou projetadas.

Os condutores deverão ser dimensionados levando-se em conta também os cálculos de curto circuito, seletividade e coordenação. Caso seja necessário, deverá ser alterara a bitola da blindagem do condutor em função de cálculos de proteção.

No dimensionamento dever-se-á considerar o fator de carga 100% para definição da

capacidade máxima.

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A corrente máxima admissível nos condutores primários, não deve exceder a capacidade máxima de condução de corrente dos cabos e dos acessórios isolados desconectáveis para cabos da classe 200 A e 600A.

Os condutores primários, quando constituírem parte integrante do ramal primário de

consumidores com fornecimento em tensão primária de distribuição, serão de alumínio. No final do circuito primário interno das instalações de um condomínio particular, para

cálculo da queda de tensão considerada desde a derivação com a rede aérea, será admitido o valor máximo de 1,5% para configuração normal da rede e 2% para configuração em manobra.

O circuito primário interno não poderá ter comprimento superior a 1.500 metros com

configuração de atendimento NORMAL radial. Quando o comprimento exceder, ao definido acima, o projetista deverá dividir o circuito em dois trechos radiais e prever a chave de interligação, com pelo menos duas vias. Deverá ser considerada para efeito de limitação a queda de tensão máxima obtida na rede manobrada.

Nº DE CIRCUITOS NO BANCO DE

DUTOS*

CORRENTE MÁXIMA ADMISSÍVEL NO CABO

ISOLADO XLPE AL 50mm2 – 12/20 kV [ A ] *

01 100 02 88 03 81 04 73

Nº DE CIRCUITOS NO

BANCO DE DUTOS*

CORRENTE MÁXIMA ADMISSÍVEL NO CABO

ISOLADO XLPE AL 185mm2 – 12/20 kV [ A ] *

01 207 02 182 03 168 04 151

Nº DE CIRCUITOS NO

BANCO DE DUTOS*

CORRENTE MÁXIMA ADMISSÍVEL NO CABO

ISOLADO XLPE AL 400mm2 – 12/20 kV [ A ] *

01 306 02 269 03 247 04 223

Tabela 3

*Considerando circuitos a plena carga fator de carga 100% * *Considerando cabos em eletrodutos enterrados.

Para dados de queda de tensão, consultar tabelas de fabricantes

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Dimensionamento dos Ramais Alimentadores Secundários: Os condutores padronizados, de alumínio (CA) e classe de isolação 0,6/1kV. Para o

dimensionamento da baixa tensão se faz necessário os cálculos de queda de tensão detalhados por circuito e por consumidor.

No final do circuito, para cálculo da queda de tensão considerada desde a derivação

com a rede aérea, será admitido o valor máximo de 5% para configuração normal da rede e 7% para configuração em manobra.

TIPO DE CABO

CORRENTE MÁXIMA

ADMISSÍVEL NO CABO [A]*

QUEDA DE TENSÃO UNITÁRIA [V/A.km]*

Aluminio XLPE 25mm² 78 1,477 Aluminio XLPE 70mm² 138 0,603 Aluminio XLPE 120mm² 186 0,385 Aluminio XLPE 185mm² 236 0,281 Aluminio XLPE 240mm² 272 0,236 Aluminio XLPE 300mm² 308 0,209

Cobre XLPE 10mm² 61 3,552 Cobre XLPE 16mm² 79 2,269 Cobre XLPE 35mm² 122 1,085 Cobre XLPE 95mm² 211 0,457 * Para a condição de cabos em dutos enterrados. **Considerando o sistema em trifólio ou quadrifólio. Para características diferentes destas consultas a NBR 5410.

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Dimensionamento dos Ramais de Consumidores: O dimensionamento dos ramais para as unidades consumidoras seguirá aos padrões

abaixo, com exceção nos casos que se verifique a demanda máxima da unidade consumidora mais que 75% da capacidade do disjuntor geral. Para estes casos deverá ser calculado conforme dimensionamentos da NBR 5410 e cálculos de queda de tensão, bem como deixar um duto ou eletroduto de reserva.

Entrada de Consumidor Duto corrugado e Eletroduto de entrada

Condutor

Até 1#50A 75mm Cobre XLPE 1#10mm²(10mm²) Até 2#50A 75mm Cobre XLPE 2#10mm²(10mm²)

75mm Cobre XLPE 4#16mm² multipolar Até 3#50A 75mm Alumínio XLPE 4#25mm² multipolar 75mm Cobre XLPE 4#16mm² multipolar Até 3#70A 75mm Alumínio XLPE 4#25mm² multipolar 75mm Cobre XLPE 4#35mm² multipolar Até 3#100A 75mm Alumínio XLPE 4#70mm² multipolar 75mm Cobre XLPE 4#35mm² multipolar Até 3#125A 75mm Alumínio XLPE 4#70mm² multipolar

Até 3#150A 100mm Cobre XLPE 4#95mm² multipolar Até 3#200A 100mm Cobre XLPE 4#95mm² multipolar Até 3#300A 100mm Alumínio XLPE 3#185mm²(185mm²) Até 3#400A 2x100mm Alumínio XLPE 3#120mm²(120mm²) Até 3#600A 2x100mm Alumínio XLPE 2x[3#185mm²(185mm²)] Até 3#900A 3x100mm Alumínio XLPE 3x[3#185mm²(185mm²)] Até 3#1200A 4x100mm Alumínio XLPE 4x[3#185mm²(185mm²)]

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9. ELEMENTOS DO PROJETO CIVIL Para maiores detalhes e técnicas construtivas, ver os documentos: 83126-45310-0001 – Especificações Técnicas de Materiais para Obras Civis para

infra-estrutura de redes subterrâneas diretamente enterradas. 83126-45310-0002 – Especificações Técnicas de Serviços para Obras Civis para

infra-estrutura de redes subterrâneas diretamente enterradas. Dutos As diferentes redes deverão ser dispostas 300 mm de distância uma da outra. Os dutos padronizados na COPEL são os especificados nas normas técnicas NTC

813810, podendo ser utilizados os dutos em rolo ou na forma de barras. Os diâmetros dos dutos deverão seguir a seguinte padronização para aplicação.

� Duto de diâmetro 150mm: Instalação de Circuitos Primários, quando houver

previsão para a passagem de cabos desde 300 até 500 mm².

� Dutos de diâmetro 100mm: Instalação de Circuitos Primários, sem previsão de ampliação da capacidade do sistema e utilizando cabos de até 185 mm².

� Dutos de diâmetro 100mm: Instalação de Circuitos Secundário, com

condutores de até 300 mm².

� Dutos de diâmetro 75mm: Instalação de Circuitos Secundários para atendimento a consumidores até 200A.

� Dutos de diâmetro 50mm: Aplicações especiais.

NOTAS: Para instalações aparentes, deverão ser utilizados dutos metálicos conforme NTCs da COPEL.

Quando solicitado pela COPEL, deverão ser instalados dutos de diâmetro 75 mm para possibilitar a futura automação dos equipamentos de rede.

Os dutos deverão atender as seguintes especificações, bem como, atender as

normas nela citadas: NTC 813732/26/28/30 – Curvas de 90° Roscável NTC 813685/683/687/689 – Dutos Corrugados em Rolo NTC 813710/712/714/716 – Dutos Corrugados em Barra NTC 813735 – Eletroduto de Aço Zincado 100 mm

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7346301 - TUBO,ACO;ZINC;D=6IN;ESP=4,85MM;L=6M;19,20KG/M;DIN2440 182354 - TUBO,ACO;ZINC;D=8IN;ESP=6,30MM;L=6M;33,20KG/M;DIN2440 Todos os dutos vagos, previstos para atendimento de expansão do sistema elétrico

ou reserva deverão ser tamponados para evitar a entrada e deposição de material dentro do duto.

Nota: Para vedação dos dutos nas emendas dos mesmos, deverão ser apresentados

detalhes, conforme orientações da COPEL, segue exemplo:

Tampas de Ferro fundido

As tampas de caixas de passagem deverão atender as especificações da COPEL e

da NBR 10160 integralmente. As caixas de passagem construídas sob o leito da rua deverão ser de diâmetro 600

mm, conforme a NTC 818050. As caixas de passagem sob as calçadas de ligação da rede secundária e para

entradas de serviço de consumidores deverão ser do tipo quadrada, segundo a NTC 814910.

Todas as caixas com ramais de ligação, primários ou secundários, da COPEL,

quando instalados em áreas de terceiros deverão possuir sub-tampa com dispositivo para instalação de lacre ou deverão possuir sistema de trava indicado pela COPEL.

As caixas da base de transformadores do tipo pedestal ou de cubículos de

distribuição deverão possuir a tampa dupla da NTC 818040 para facilitar o manuseio e instalação dos cabos.

As bases de QDPs possuirão tampas quadradas segundo a NTC 814912.

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Fita ou malha de alerta Sobre os bancos de dutos deverão ser instaladas fitas de alerta padronizadas pela

COPEL. A fita será fornecida pelo fiscal da obras civis da COPEL quando o mesmo efetuar a

vistoria, autorizando o fechamento da valeta. NTC 814920 – Fita de Alerta para Sinalização de Eletrodutos. Marcos ou indicadores de rede

Deverão ser projetados e instalados sobre as calçadas e asfalto, marcos e indicadores

de passagem da rede de energia para evitar perfurações da rede e possíveis acidentes com a população e terceiros.

Caixas

São padrões de caixas de passagem para abrigo de emendas e cabos:

� Caixas de Consumidores – 30x30x30cm; � Caixas tipo EG – 60x60x60cm; � Caixas tipo EG – 1,20x1, 20x1,20m; � Caixas tipo EG – 1,40x1, 40x1,80m – caixa para RDM; � Caixas tipo “pé de poste” – 1,40x1,40x1,20m (saídas SE 13,8kV) � Caixas tipo “pé de poste” – 1,80x1,80x1,20m (saídas SE 34,5kV) � Caixas tipo QB – 1,66x1,66x1,80m; � Caixas tipo RA – 1,84x2,48x2,10m; � Caixas tipo Delta – 2,34x2,34x2,10m; � Caixas tipo XA – 3,38x3,38x2,10m; � Câmaras para transformadores – 3x4x5m � Caixa base de transformador pedestal; � Caixa base para quadro de distribuição pedestal; � Caixas especiais a serem projetadas;

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Quando do dimensionamento do tamanho das caixas de passagem, devem ser observadas as Normas Regulamentadoras NR 10, NR 17, NR 31, NR 33 e NBR 14039.

O tamanho das caixas deve permitir simultaneamente:

� Facilidade para instalação de materiais e acessórios dos cabos; � Facilidade para manutenção da rede, como troca de cabos, execução de

emendas, ligação de consumidores, etc.

As caixas de passagem deverão ser projetadas para impermeabilização externamente para evitar a infiltração de água.

Em locais secos o projetista deverá prever a instalação de drenagem para

escoamento d’água. Em locais onde houver alta concentração de umidade drenando água para dentro da caixa de passagem, a caixa deverá ser o mais estanque possível e possuir um poço interno para acúmulo de águas de chuva que permita a instalação de mangote de escoamento com bomba d’água.

O fundo da caixa deverá ficar 300 mm mais fundo que o último eletroduto (de nível

mais baixo). Quando a caixa de passagem tiver profundidade superior a 600 mm, mas, inferior a

1800 mm a tampa da caixa de passagem deve ter uma circunferência mínima de 800mm e permitir a instalação e retirada de cabos, a realização de conexões e a execução de trabalhos seguros, conforme previsto nas NR citadas acima.

As dimensões citadas neste manual são sempre de medidas internas. CAIXAS COM DIMENSÃO DE 30x30cm e 60x60cm. São caixas destinadas à passagem de cabos do ramal de ligação (BT) de uma única

instalação (unidade consumidora), até a seção de 95 mm2 e sem emendas de derivação ou conexão.

CAIXAS COM DIMENSÃO DE 120cmx120cm e 140x140cm. São caixas destinadas à passagem de mais de circuito de cabos alimentadores (BT)

entre centros de medição, QDG’s e/ou de quadros de distribuição QDP’s, até a seção de 185 mm2 sem emendas de derivação ou conexão.

São, também, aplicáveis na transição de cabos primários e secundários da rede

aérea para a rede subterrânea, localizados no mínimo a 1 metro de distância do poste.

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CAIXAS DE REDE E PASSAGEM DE CABOS PRIMÁRIOS As caixas de passagem para cabos primários deverão permitir o ingresso de um

profissional para realizar a instalação, retirada, inspeção e manutenção de emendas do tipo desconectáveis.

As caixas do circuito primário deverão ser instaladas, preferencialmente no leito

principal da rua e serem resistentes ao tráfego inerente à via de circulação. Nas caixas de passagem do circuito primário também poderão ser instalados os

circuitos secundários, desde que se tratem de cabos de manutenção e operação exclusiva da COPEL e estejam situados entre a derivação da rede aérea e o ponto de entrega.

CAIXAS DE REDE E PASSAGEM DE BARRAMENTOS DE BAIXA TENSÃO Estas caixas de passagem poderão permitir o ingresso de um profissional no interior

dela, ou ainda permitir que os trabalhos sejam realizados fora da caixa, evitando assim o trabalho em espaço confinado.

O pescoço da caixa, parte correspondente ao acesso de técnico ou eletricista dentro

da caixa, compreendido entre a tampa que fica no nível do solo e o teto interno da caixa, deverá ter altura mínima de 500 mm e não superior a 800 mm.

O pescoço deverá ter formato cônico entre a tampa e o teto (interno) da caixa. Esta

conicidade deverá ser proporcional à profundidade do pescoço. A instalação de uma escada do tipo singelo apara auxiliar na entrada da caixa, com a inclinação mínima necessária para o seu uso em condições seguras.

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10. ELEMENTOS DO PROJETO ELETROMECÂNICO DE MÉDIA TENSÃO Transformadores: Os transformadores a serem utilizados nas redes deverão atender integralmente

todas as normas e especificações da COPEL. Os transformadores padronizados para redes subterrâneas e híbridas são

transformadores de distribuição trifásicos, relacionados a seguir:

� NTC 811044 - Transformador Trifásico, 13.200 - 220/127 Volts - 75 kVA. � NTC 811045 - Transformador Trifásico, 13.200 - 220/127 Volts - 112,5 kVA. � NTC 811046 - Transformador Trifásico, 13.200 - 220/127 Volts - 150 kVA. � NTC 811047 - Transformador Trifásico, 13.200 - 220/127 Volts - 225 kVA.

� NTC 811122 - Transformador Trifásico Auto Protegido , 13.200 - 220/127 Volts - 45

kVA. � NTC 811123 - Transformador Trifásico Auto Protegido , 13.200 - 220/127 Volts - 75

kVA. � NTC 811124 - Transformador Trifásico Auto Protegido , 13.200 - 220/127 Volts – 112,5

kVA. � NTC 811125 - Transformador Trifásico Auto Protegido , 13.200 - 220/127 Volts - 225

kVA.

� NTC 811083 - Transformador Trifásico a Seco, 13.200-220/127 Volts - 150 kVA. � NTC 811084 - Transformador Trifásico a Seco, 13.200-220/127 Volts - 300 kVA. � NTC 811085 - Transformador Trifásico a Seco, 13.200-220/127 Volts - 500 kVA. � NTC 811087 - Transformador Trifásico a Seco, 13.200-220/127 Volts – 75 kVA. � NTC 811088 - Transformador Trifásico a Seco, 13.200-220/127 Volts – 112,5 kVA. � NTC 811089 - Transformador Trifásico a Seco, 13.200-220/127 Volts - 225 kVA.

� NTC 810082 - Transformador Trifásico Pedestal, 13.200-220/127 Volts – 75, 150 e 300

kVA.

� ETC CPE/001 – Cubículo prova de explosão para transformadores, 13.200-220/127 Volts – 150, 300 e 500 kVA. IMPORTANTE: OS TRAFOS TIPO PEDESTAL DEVEM SER INSTALADOS EM

LOCAL APROPRIADO, ONDE NÃO HAJA CIRCULAÇÃO DE PESSOAS NEM ONDE OFEREÇA ALGUM RISCO A VIDA HUMANA.

Transformadores que não estão na relação acima poderão ser utilizados mediante

prévia aprovação da COPEL.

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Os transformadores trifásicos de distribuição, a seco deverão ser instalados em

locais abrigados, ou seja, em cabinas do tipo semi-enterradas ou invólucros metálicos, conforme previsto no item 4.2. “Cabina” da NTC 903100 – Fornecimento em Tensão Primária.

Quando forem utilizados s transformadores do tipo Pedestal ou de Distribuição a

óleo, as bases de concreto e cabinas deverão ser dimensionadas em função do peso dos equipamentos e, com ralo para escoamento de água e saída para captação de óleo mineral isolante.

Chaves de Operação em Carga As chaves de operação, quando aplicáveis, deverão ser de operação em carga com

dispositivos de aterramento, poderão ser do tipo pedestal ou de superfície instaladas em locais abrigados, ou seja, em cabinas do tipo semi-enterradas ou invólucros metálicos, ou em câmaras e caixas subterrâneas.

Para possibilitar o aterramento das instalações primárias, as chaves deverão possuir

seccionadora com 03 posições sendo, as posições fechada, aberta e aterrada (nesta seqüência), e nas suas vias de entrada e saída. As chaves deverão possuir dispositivos indicadores da presença de tensão nas buchas de entrada ou saída de cabos, conforme ETC-CTS/001.

Não serão aceitas chaves isoladas no ar ou em óleo isolante com operação apenas

sob tensão e sem carga, com exceção daquelas chaves que incorporem inter-travamento mecânico com dispositivo de proteção primária instalados em série, usais na aplicação em cabina semi-enterrada ou cabinas abrigadas.

As chaves deverão ser do tipo manual e deverão incorporar dispositivos para sua

supervisão, disponibilizando contatos com indicação de estado, alarmes de baixa pressão, outros que o fabricante julgar necessário e reservas para uso da COPEL. Também deverão prever as facilidades para incorporação de sistema de automação que se constituirá de motores, bobinas de disparo para abertura, baterias e outros sensores que o fabricante julgar necessário para o seu projeto.

Interruptores Tripolares Submersíveis Os consumidores em média tensão e transformadores subterrâneos, deverão possuir

dispositivo de proteção e seccionamento. Em alguns casos aplicáveis, este dispositivo deverá ser o interruptor tripolar submersível instalado em câmaras ou postes. Deverá seguir a ETC ITS/001.

Os interruptores submersíveis de 15 kV, descritos na especificação técnica ETC-ITS,

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são dispositivos de proteção auto-alimentados por TC’s instalados no primário de transformadores de distribuição, ramais de consumidores ou de instalações com fornecimento em tensão primária .

Os interruptores de operação manual (abertura, reset e fechamento) e automático (disparo de abertura) deverão ser instalados de forma que permitam ser operados através do uso de varas de manobra, com o operador localizado ao lado de fora (acima) da câmara subterrânea.

Acessórios Desconectáveis e Emendas: Os cabos isolados da rede primária deverão ser emendados com conectores

isolados do tipo desconectáveis, se instalados em caixas de passagem, para a execução de conexões, para conexão com equipamentos (chaves e transformadores).

Quando estiverem usando cabinas semi-enterradas, nas quais forem instalados

chave seccionadora seco e barramentos nus, poderão ser utilizados os terminais poliméricos do tipo contrátil (mufla).

Derivações da rede primária com o emprego de muflas terminais somente serão

aceitas com o emprego de chaves para manobra e aterramento. Os Acessórios Isolados Desconectáveis para Cabos deverão atender a especificação

técnica da COPEL – ETC - AID – Conjunto de Acessórios Isolados Desconectáveis para Cabos.

Os terminais poliméricos contráteis deverão ter ficha técnica aprovada e deverão

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atender as NTC's, mencionadas abaixo, naquilo que for cabível ao projeto. A montagem dos acessórios isolados, bem como, a sua instalação deverá atender

aos Manuais de Instrução Técnica – MIT 163802 – Montagem de Acessórios Desconectáveis para Cabos Isolados de 15 kV e MIT 163803 – Construção de Rede Primária Subterrânea de 15 kV.

As emendas desconectáveis devem ser dispostas na caixa nas paredes indicados

pela COPEL, por ocasião da execução. As caixas deverão ser providas de aterramento para ligação de todas as blindagens

dos cabos, acessórios desconectáveis e ferragens. Na caixa deverá ser instalada uma haste de aterramento de 2,4m.

Figura 1 – Exemplo de planificação de caixa e encaminhamento de cabos

Para Raios Deverão ser instalados pára-raios junto das chaves fusíveis, nas derivações da rede

aérea para ramais subterrâneos com cabos primários isolados. Os para-raios deverão atender as normas técnicas da COPEL – NTC’s e serem

instalados conforme a norma de fornecimento em tensão primária de distribuição. Deverão sempre ser instalados 2 para-raios por fase de 10KA.

Condutores Padronização Conforme item 9. A utilização de condutores com seção superior ao estipulado neste item deverão ser

consultadas e dependerão de prévia aprovação da COPEL.

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Indicadores de falta O indicador de defeito, conforme especificação técnica da COPEL ETC-IND/001, é

um dispositivo que deverá ser instalado em circuito trifásico de média tensão, para identificar a circulação de corrente de desequilíbrio originada por curto-circuito fase-terra ou desbalanceamento entre fases acima da corrente de atuação, sinalizando a ocorrência, o rearme se dará automaticamente.

Os indicadores de defeito deverão ser instalados preferencialmente a cada derivação

e no início de trechos da rede primária de distribuição, dentro das caixas de passagem, painéis e/ou em caixas de distribuição apropriadas.

Figura 2 – Exemplo de Instalação de Indicador de falta

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Terminações de média tensão (muflas) Utilizar as NTCs 815108/09, 818112/13 e a tabela abaixo:

Código Uso Classe tensão Bitola cabo 113395 Externo 12/20 kV 50mm² 111848 Interno 12/20 kV 50mm² 173428 Externo 12/20 kV 85mm² 173436 Externo 12/20 kV 400mm² 3857441 Externo 15/25kV 500mm²

7331720 Externo 15/25kV 400mm²

126292 Interno 15/25kV 400mm²

7302967 Externo 20/35kV 50mm²

3857476 Externo 20/35kV

185mm² 3857549 Externo 20/35kV 400mm²

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11. ELEMENTOS DO PROJETO ELETROMECÂNICO DE BAIXA TENSÃO Quadros de Distribuição Pedestal (QDPs) Os quadros de distribuição em pedestal (QDP) devem ser instalados em locais que

permitam a sua instalação, retirada, inspeções e manutenções periódicas. Deverão ser instaladas em praças, áreas publicas ou áreas particulares com livre acesso a COPEL.

O QDP devera situar-se a uma distancia igual ou inferior a 10 metros do transformador. O fundo do QDP a parede da edificação ou limite da divisa devera possuir uma distancia de 0,3 metros.

Referência: ETC QDP/001.

Figura 3 - Exemplo de Instalação de QDP

Condutores Padronização Conforme item 9. Os circuitos de baixa tensão devem ser constituídos de condutores unipolares de

alumínio ou cobre sendo as fases com isolação em EPR ou XLPE, coloridos, classe 2 de encordoamento, secção circular compactada, tensão de isolamento 0,6/1 kV.

Identificação e seqüência de letras: _ Fase A: Amarelo _ Fase B: Branco _ Fase C: Vermelho _ Neutro: Azul Caso a cobertura dos condutores seja na cor preta, as identificações devem ser

feitas com fita isolante ou identificação especifica em pelo menos 2 pontos em todas as caixas de passagem, transformadores, quadro de distribuição em pedestal e nos ramais de entrada dos clientes.

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O condutor neutro devera ser coberto em XLPE, EPR ou PVC na classe 0,6/1 kV,

constituídos de cobre ou alumínio e ter a mesma secção dos condutores de fase, no caso da cobertura na cor preta a identificação devera ser na cor azul claro. Não e permitida a utilização de cabos com isolação de PVC de classe de tensão de 750 V.

A utilização de condutores com seção superior ao estipulado neste item deverão ser

consultadas e dependerão de prévia aprovação da COPEL. Deverá ser prevista também a identificação total de todos os condutores do projeto

conforme especificação técnica de placas de identificação para rede subterrânea. Conectores Os conectores para construção da rede secundária, em loteamento, deverão ser

apropriados para cabos de alumínio e deverão atender as normas da COPEL. Para os conectores RDM, favor consultar as NTCs 812812 a 812818. Para os conectores e 1 e dois furos, consultar as NTCs: 810059, 810061, 812800/17,

812912/25, 813161/65, 816900/20. Para os conectores maciços, consultar as NTCs 917015. Para os conectores de aterramento, consultar as NTCs 816940/44, 818072,

812716/24.

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Barramentos Múltiplos Isolados Os ramais alimentadores e ramais de consumidores deverão ser conectados em

barramentos de baixa tensão isolados e submersíveis, conforme normas técnicas aplicáveis.

� RDMs: NTC 818200

Figura 4 - Exemplo de Instalação de barramento múltiplo Isolado

� NTC Barramento de transformadores ou “mole”: 818075/76, 818030, 818078 e código 880454-0.

Figura 5- Foto de barramento de transformador

� Hycrab – NTC 810090

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Figura 6- Foto de Hycrab

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Fusíveis para baixa tensão Os fusíveis utilizados para a proteção de redes subterrâneas são basicamente o NH

e o fusível protetor para cabos (submersível).

Figura 7- Foto do fusível barra-barra ou cabo-cabo

Figura 8 - Foto do fusivel cabo cabo instalado

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12. ELEMENTOS DO PROJETO ELETROMECÂNICO - DIVERSOS Suportes Os suportes de 7 e 14 furos são utilizados nas redes secundárias e primárias

subterrâneas onde quer que se necessite a fixação e acomodação de cabos, equipamentos, conectores, etc..

A instalação consiste na fixação dos suportes nas paredes das caixas através de chumbadores.

Os suportes horizontais são instalados nos suportes verticais.

Figura 9 - Suporte vertical 7 furos

Figura 10 - Suporte vertical 14 furos

Iluminação interna Normalmente não é utilizada iluminação fixa nas caixas e câmaras subterrâneas.

Quando houve tal necessidade, deverá ser prevista iluminação a prova de explosão.

Quadros São utilizados sempre que haja necessidade de abrigo de componentes e materiais

para aplicações específicas, como automação, supervisão e controle.

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Os quadros deverão ter grau de proteção mínimo IP 67 em locais em que existam sistema automático de esgotamento de água e IP 68 para as demais localidades.

Figura 11 - Foto ilustrativa de um quadro de comando

Sistema de bombeamento automático de água São utilizados normalmente em câmaras de transformadores e caixas de chaves

subterrâneas.

Figura 12 – Cesto para abrigar a bomba

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Figura 13 – Sensores de Nível

A retirada (recalque) da água será feita através de duto diâmetro 100mm tipo

Spiraflex e conectado ao sistema de águas pluviais local.

Figura 14 - Foto Ilustrativa

FUNCIONAMENTO SISTEMA DE RECALQUE

Seu acionamento se dará através de sensores de nível instalados no poço de drenagem. Os sensores enviam sinal para o relé de nível instalado dentro do quadro de comando da bomba.

O sensor S2 aciona a bomba que só é desligada pelo sensor S1, conforme gráfico ilustrativo:

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Figura 15 – Funcionamento do Relé de Nível

Poderá existir ainda, um sensor denominado S3, que somente monitorará o nível de água, caso esta chegue até o sensor e enviará um sinal para a automação da COPEL.

Ventilação Forçada Praticamente as câmaras transformadoras da COPEL possuem ventilação natural.

Para os casos específicos de ventilação forçada, deverá ser consultada a área de engenharia da COPEL.

Placas de Identificação de Circuitos Deverão ser projetados placas de identificação de circuitos, chaves, transformadores

e alimentadores, da seguinte maneira:

� Alimentadores de média tensão e baixa tensão: placa refletiva fabricada em alumínio (padrão de placas de carro) ou acrílico nas dimensões mínimas 2x10cm;

� Chaves, interruptores e transformadores: placa refletiva fabricada em alumínio (padrão de placas de carro) ou acrílico nas dimensões mínimas:

� Identificação de ramais de consumidores: Placa de latão com letras gravadas.

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13. ATERRAMENTOS Nas redes subterrâneas o aterramento adequado e de extrema importância para a

segurança das pessoas, portanto devem ser aterrados:

� Partes metálicas e terminal de neutro dos transformadores em pedestal; � Terminal neutro do Quadro de Distribuição em Pedestal (QDP); � Blindagens dos condutores de media tensão em todas as emendas e terminais

externos e internos; � Partes metálicas não energizadas (carcaça de equipamentos e suportes*); � Final de linha do condutor neutro dos circuitos de baixa tensão no RDM; � Componentes metálicos do poste de transição. * Os suportes somente serão aterrados onde existir barramento RDM

O sistema de aterramento do transformador em pedestal, câmara transformadora,

mini poço de inspeção e poço de inspeção devem ser instalados antes da concretagem do piso e ser construído em anel, devera conter no mínimo 4 hastes e devera possuir resistência máxima de 10 ohms, havendo necessidade devem ser utilizadas hastes profundas ou técnicas de tratamento de solo para atender os requisitos mínimos. Deve ser apresentado o laudo de aterramento com as seguintes informações: resistividade do solo, tensões de passo e toque, resistência de aterramento e os parâmetros adotados nos cálculos.

Todas as caixas de passagem de baixa tensão devem possuir uma haste de

aterramento, mesmo que não seja utilizado.

Figura 16 – Exemplo de Aterramento da câmara

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Legenda: 1) Cabo de cobre nu 70mm2; 3) Cabo de cobre nu 240mm2; 4) Cabo de cobre nu 35mm2 ; 5) Conector tipo Split Bolt; 6) Terminal de compressão 35mm² 7) Barra de Terra 8) Conector Cabo cabo 70-70mm² 9) Terminal compressão 70mm² 10) Conector Cabo cabo 70-35mm² 11) Conector Cabo cabo 35-35mm² A malha principal será um anel interno à câmara com cabo de cobre nu 70mm2. Este

cabo também terá a função de conectar a barra de neutro do transformador com o potencial terra.

Figura 17 – Conexão da malha de aterramento com o barramento de neutro

As descidas dos aterramentos dos equipamentos serão de bitola 70mm2 de cobre nu. Os aterramentos dos suportes e malhas dos cabos de alta tensão serão de bitola 35mm2 de cobre nu.

Existirá ainda um barramento principal de aterramento que tem a função de conectar

todos os aterramentos acima descritos à malha de terra da câmara. Deverá ser gravada ao lado do barramento de terra a seguinte inscrição: “ATERRAMENTO”, conforme figura a seguir:

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14. ELABORAÇÃO DE PROJETOS Proteção de Sistemas Subterrâneos

O sistema de proteção geral deverá ser dimensionado e ajustado de modo a permitir adequada seletividade entre os dispositivos de proteção da instalação. Os relés de proteção não poderão, em hipótese alguma, religar automaticamente os equipamentos da rede subterrânea.

Os transformadores de distribuição instalados em cabines semi-enterradas

deverão ser protegidos por fusíveis de AT do tipo HH devidamente dimensionados.

Os transformadores de distribuição instalados em postes poderão ser protegidos por fusíveis limitadores internos e disjuntor de baixa tensão (transformador auto protegido).

Os transformadores do tipo pedestal deverão ser protegidos por fusíveis de AT

do tipo baioneta e limitador, sendo o de baioneta do tipo “Dual sensing”, conforme especificação.

Os circuitos secundários de BT deverão ser protegidos contra sobrecorrente

através de fusíveis do tipo NH ou tipo cabo-cabo, devidamente dimensionado.

Os consumidores atendidos em média tensão possuirão proteção através de interruptor tripolar submersível ou cubículos de proteção.

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Traçado da Rede O traçado da rede primária deve ser projetado considerando preferencialmente o

meio das vias, evitando assim acidentes envolvendo obras de escavação futuras. Deve ser projetada de forma que qualquer intervenção futura interfira o mínimo possível no trânsito de veículos.

Caso o traçado da rede primária seja pela calçada, deve-se ter espaço suficiente

para a acomodação do banco de dutos da rede elétrica, bem como outros serviços (gás, água, esgoto, etc). Neste caso também, o banco de dutos deverá ser envelopado em concreto.

Deverão ser fornecidas todas as informações necessárias de cadastro das outras

concessionárias de serviço. A baixa tensão poderá ser compartilhada com a rede primária desde que haja

conveniência e espaço para tal. Quando da instalação de circuitos exclusivamente de baixa tensão, pode-se usar a calçada.

Em determinadas áreas é possível e recomendada a utilização de cabos diretamente

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enterrados.

Figura 18 – Exemplo de localização de banco de dutos

Contingências na Média Tensão Os recursos da rede visam priorizar a segurança, continuidade de fornecimento e a

redução de tempos de desligamento em caso de falha. Fica dispensada da utilização de recursos em anel ou dupla alimentação, as redes

subterrâneas que apresentam carga de transformação igual ou inferior a 500kVA. Para este caso, deve ser previsto cabo reserva, instalado em duto separado das demais fases, em toda a extensão da rede primária.

A definição do recurso em anel ou dupla alimentação da rede deve ser previamente

aprovada a área responsável da COPEL, podendo esta especificar, propor ou alterar configurações da rede conforme conveniência da COPEL de modo que atenda as exigências no que diz respeito a tempo de desligamento, recursos operativos, tempo de restauração da rede, adequado atendimento ás cargas e ampliações.

São variações de contingências em relação a rede primária (média tensão) :

� Redes atendidas por um alimentador + 1 reserva; � Redes atendidas por diversos alimentadores; � Redes automatizadas com reconfiguração automática; � Redes em anel aberto (condomínios); � Redes radiais com recursos de geração móvel; � Cabos Reservas (sem carga); � Redes radiais sem recursos;

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Contingências na Baixa Tensão As contingências da baixa tensão são utilizadas onde se necessita de uma

confiabilidade maior ou mesmo em casos que a substituição de transformadores seja superior a 4 horas.

São variações de contingências em relação a rede secundária ou baixa tensão

(menor que 1000 volts):

� Circuitos reservas entre transformadores; � Circuitos reservas entre painéis e quadros; � Baixa tensão operando em paralelo (Reticulado); � Cabos reservas (sem carga);

Localização dos Equipamentos

Equipamentos de rede tipo semi-enterrados podem ser dispostos em áreas públicas ou privadas, sendo que a COPEL deve possuir livre acesso a essas áreas para realizar operações e manutenções.

As caixas e câmaras subterrâneas normalmente são localizadas em áreas públicas.

Figura 19 – Exemplo de configuração de RDS, utilizando cabines de consumidores (áreas privadas)

Compartilhamento e uso de infra-estrutura

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A infra-estrutura construída poderá possuir ou não compartilhamentos entre as concessionárias e permissionárias de energia, telecomunicações, etc.

Quando há o compartilhamento, existem diversas modalidades e tipos que definiram o projeto e construção de redes subterrâneas.

� Sem Compartilhamento – Banco de Dutos e caixas separadas

Cada concessionário / permissionário constrói a sua rede, compartilhando

somente o banco de dutos entre as concessionárias de telefonia e TV a cabo e fibra óptica.

Não é viável pois implica em muitos cruzamentos de rede, falta de espaço no subsolo, etc.

Figura 20 – Sem o compartilhamento e ordenação do subsolo resulta em custos elevadíssimos e riscos de acidentes

EMPRESAS COM TUBULAÇÃO SUBTERRANEA: - Copel - Copel Telecomunicações - Compagás - Brasil Telecom - GVT - Embratel - Intelig - Vivo - Oi - Impsat - Gran-Bell - Eletronet - Sanepar – água - Sanepar – esgoto - Prefeitura – galerias pluviais - Prefeitura – rede de semáforos - Prefeitura – iluminação

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Módulo: Orientação Para Elaboração de Projetos com Redes de Distribuição subterrâneas em Vias Públicas. 03 25/10/2011

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Figura 21 – Exemplo de distribuição de banco de dutos e caixas

� Vala Técnica – Compartilhamento de banco de dutos

Há o compartilhamento de banco de dutos, mas ainda as caixas para energia

continuam separadas.

Figura 22 – Exemplo de vala técnica

� Galeria Técnica – compartilhamento total Utilizado principalmente na Europa, constrói-se galerias (túneis) com

compartilhamento total de gás, água, esgoto, águas pluviais, energia, telecomunicações,

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etc. Nota: Este tipo de projeto não é previsto nesse MIT. Consultar a área de engenharia

da distribuição - SED

Figura 23 – Exemplo de galeria técnica

� Calçadas e corredores técnicos

Utilizadas onde há espaços urbanos planejados. Nota: Este tipo de projeto não é previsto nesse MIT. Consultar a área de engenharia

da distribuição - SED

Figura 24 – Corredor e calçada técnica

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Figura 25 – Corredor e calçada técnica

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15. MIGRAÇÃO DOS CONSUMIDORES No projeto deverão ser consideradas as caixas existentes da COPEL dos

consumidores que já possuem entrada de ramal subterrâneo. Para os consumidores que são atendidos por ramal aéreo, os consumidores deverão

optar por: 1. Não alteração de sua entrada de energia e sendo assim, deverá ser prevista

uma adaptação da entrada de energia existente, conforme figura abaixo, ou: 2. Adaptação da entrada de energia para o padrão subterrâneo;

Figura 26 - Exemplo de adaptação da entrada de energia

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Figura 27 - Atendimento através de ramal subterrâneo

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16. VALORES DE UNIDADES DE SERVIÇO (US) PARA PROJETO Conforme MIT 163808

17. LISTA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS A ser fornecido e disponibilizado pela COPEL.

18. MÓDULOS DE PROJETOS E ORÇAMENTOS Conforme MITs 163803 e 163804.

19. SIMBOLOGIA PARA PROJETOS A ser fornecido e disponibilizado pela COPEL.

20. ANEXO - EXEMPLOS DE ATENDIMENTO A serem fornecidos e disponibilizados pela COPEL.

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21. QUADRO DE REVISÕES DO DOCUMENTO Versão Início de

Vigência Área

Responsável Descrição

01 01/11/2010 SED/DNGO Emissão Inicial

02 08/04/2011 SED/DNGO

Incluída a referência do MIT 163810; Formatado para o padrão atual; Alterado e incluídos itens de Mão de Obra US para pagamento a empreiteiros;

03 25/10/2011 SED/DNGO

Incluída a referência diversas de NTCs Retirada a necessidade de As Built Alterado valores de ampacidade de cabos Retirado as atividades de US de Projetos pois foi criado o MIT 163808

22. APROVAÇÃO �

Esta versão de MIT entra em vigor dia 25 de Outubro de 2011

Visto:

_____________________________

Fernando Antônio Gruppelli Jr.

Aprovado:

______________________________

Christóvão C. da V. Pessoa Jr