mit 1415 2ºs trabalho de avaliação

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ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA MECÂNICA Rua Conselheiro Emídio Navarro 1950-062 Lisboa - PORTUGAL Telefone: + 351 21 831 70 13 Fax: + 351 21 831 72 13 MESTRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES TÉCNICAS TRABALHO DE AVALIAÇÃO ANO LECTIVO DE 2014/2015 2º SEMESTRE

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    MESTRADO EM ENGENHARIA MECNICA

    MANUTENO DE INSTALAES TCNICAS

    TRABALHO DE AVALIAO

    ANO LECTIVO DE 2014/2015 2 SEMESTRE

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    MANUTENO DE INSTALAES TCNICAS

    ANO LECTIVO DE 2014/2015 2 SEMESTRE

    TRABALHO DE AVALIAO

    1. Introduo

    O presente trabalho de avaliao, para alm de pretender avaliar os conhecimentos

    adquiridos pelos alunos ao longo do semestre, destina-se sobretudo a avaliar a sua

    capacidade para a anlise, pesquisa bibliogrfica, desenvolvimento e apresentao de

    temas relacionados com a manuteno de instalaes tcnicas em edifcios e unida-

    des industriais. Encontra-se dividido em quatro partes distintas:

    1 Parte: Anlise, pesquisa bibliogrfica e desenvolvimento de um captulo de

    um manual de manuteno de instalaes tcnicas de edifcios

    trabalho individual;

    2 Parte: Elaborao de oramento de custos e apresentao de proposta de

    contrato de manuteno referente a uma instalao tcnica de um

    determinado edifcio trabalho de grupo;

    3 Parte: Anlise crtica dos trabalhos individuais elaborados na 1 parte, sn-

    tese dos contedos e desenvolvimento final do captulo do manual

    de manuteno de instalaes tcnicas de edifcios considerado

    trabalho de grupo;

    4 Parte: Apresentao pblica do trabalho efectuado relativo ao captulo do

    manual de manuteno de instalaes tcnicas de edifcios desen-

    volvido na 3 parte trabalho de grupo com apresentao parcial in-

    dividual (a decorrer no perodo de exames).

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    2. Inscrio do Grupo de Trabalho

    O trabalho de avaliao dever ser efectuado em grupo, sendo cada um constitudo

    por dois ou trs alunos devidamente inscritos na unidade curricular.

    Para efeito da inscrio do grupo de trabalho, os alunos devero preencher e submeter

    o questionrio colocado na pgina da unidade curricular na plataforma Moodle do

    ISEL at ao dia 13 de Maro de 2015. O questionrio em causa apenas necessita de

    ser preenchido e submetido por um dos alunos do grupo de trabalho.

    3. Manual de Manuteno das Instalaes Tcnicas de Edifcios

    Com a 1 e 3 parte do presente trabalho de avaliao pretende-se reunir um conjunto

    de informao que conduza a um documento semelhante a um manual de manuteno

    das instalaes tcnicas de edifcios. Deste modo, cada grupo de trabalho ter como

    tarefa desenvolver e apresentar um captulo do referido manual. Numa primeira fase

    cada aluno do grupo dever individualmente efectuar a anlise, pesquisa bibliogrfica

    e desenvolvimento do captulo do manual (1 parte). De seguida, o grupo de trabalho

    ter que efectuar a anlise crtica do trabalho individual de cada aluno, proceder sn-

    tese e complemento dos contedos e desenvolver a verso final do captulo em causa.

    3.1. Temas para Desenvolver

    Para desenvolvimento do captulo do manual de manuteno de instalaes tcnicas

    de edifcios, os alunos podem escolher um dos seguintes temas relacionados com a

    rea da manuteno de instalaes tcnicas:

    Instalaes de Aquecimento, Ventilao e de Ar Condicionado

    Instalaes Elctricas e de Gesto Tcnica Centralizada

    Instalaes de Preveno e Proteco contra Incndios

    Instalaes de Telecomunicaes e de Segurana

    Instalaes de Abastecimento de gua e de Drenagem de guas Pluviais e

    Residuais Domsticas

    Instalaes de Abastecimento de Gs

    Qualidade do Ar Interior em Edifcios

    Equipamentos e Sistemas de Restaurao e Hotelaria

    Equipamentos e Sistemas Hospitalares

    Gesto e Manuteno de Instalaes Tcnicas em Edifcios

    Gesto da Manuteno Assistida por Computador

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    Para efeitos de atribuio do tema a desenvolver para o captulo do manual, os alunos

    tero que propor ao corpo docente o tema que pretendem desenvolver, indicando

    igualmente outros dois temas alternativos, por ordem de preferncia. Para tal os alunos

    devero preencher os campos especficos do questionrio colocado na pgina da uni-

    dade curricular na plataforma Moodle do ISEL para efeitos da inscrio do grupo de

    trabalho. Caso pretendam, os alunos podero tambm propor um outro tema de de-

    senvolvimento que esteja relacionado com os contedos leccionados, ficando ao crit-

    rio do corpo docente a sua aceitao.

    A atribuio dos temas ser efectuada por ordem de inscrio. Caso os temas escolhi-

    dos por cada grupo de trabalho j tenham sido atribudos, os alunos sero informados

    de tal facto e podero efectuar nova escolha. Se necessrio, e por deciso do corpo

    docente, alguns dos temas podero ser atribudos a mais de um grupo de trabalho.

    No final do semestre, os vrios captulos elaborados por cada grupo de trabalho sero

    compilados num nico documento, que ser colocado disposio dos alunos na p-

    gina da unidade curricular na plataforma Moodle.

    3.2. Relatrios a Elaborar

    Na 1 parte do trabalho de avaliao contnua cada aluno ter que efectuar na totalida-

    de a anlise, pesquisa bibliogrfica e desenvolvimento do captulo do manual de manu-

    teno de instalaes tcnicas de edifcios atribudo ao grupo de trabalho e elaborar

    um relatrio individual acerca do trabalho efectuado.

    Para a 3 parte do trabalho de avaliao contnua os alunos do grupo de trabalho de-

    vero efectuar em grupo a anlise crtica dos trabalhos individuais elaborados na 1

    parte, a sntese dos contedos e o desenvolvimento final do captulo do manual de

    manuteno de instalaes tcnicas de edifcios considerado. O relatrio a elaborar

    dever assim incluir a verso final do captulo do manual em causa desenvolvido pelo

    grupo de trabalho.

    Os relatrios referentes 1 e 3 parte do trabalho de avaliao contnua devero ser

    enviados ao corpo docente nas seguintes datas limites:

    1 Parte: Captulo do manual de manuteno de instalaes tcnicas de edif-

    cios trabalho individual - 24 de Abril de 2015;

    3 Parte: Captulo do manual de manuteno de instalaes tcnicas de edif-

    cios considerado trabalho de grupo - 19 de Junho de 2015.

    A documentao referente aos relatrios a elaborar dever ser entregue ao corpo do-

    cente em formato digital. Independentemente dos programas utilizados para o pro-

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    cessamento de textos, tabelas, grficos e desenhos, a verso digital do relatrio deve-

    r ser obrigatoriamente entregue num ficheiro nico com formato compatvel com o

    programa Microsoft Word, de forma a permitir que os documentos possam sofrer ano-

    taes e correces at ser elaborada a verso definitiva.

    4. Proposta de Prestao de Servios de Manuteno

    O objectivo da 2 parte do trabalho de avaliao contnua consiste na elaborao do

    oramento de custos de manuteno e a apresentao de proposta de contrato de

    prestao de servios para a manuteno das instalaes tcnicas de um clube des-

    portivo com piscina, situado num complexo desportivo em Lisboa1.

    4.1. Descrio Sumria das Instalaes Tcnicas

    O clube desportivo est localizado num edifcio de 2 pisos, localizado complexo des-

    portivo onde existem igualmente quatro campos de tnis, dois campos de futebol rel-

    vados e outros edifcios de actividade desportiva e de recreio. Sendo parcialmente en-

    terrado, o edifcio contm fachadas orientadas a noroeste, sudoeste, oeste, este, sul e

    sudeste. Possui ainda uma grande rea de cobertura, sendo esta do tipo terrao hori-

    zontal acessvel a partir do exterior.

    No piso do R/C encontram-se salas de actividades, um gabinete, uma sala de reuni-

    es, circulaes, instalaes sanitrias, balnerios, cafetaria, zona de recepo, reas

    de arrumos e reas tcnicas. No piso superior, encontra-se apenas a piscina, embora

    parte desta possua p direito duplo, ou seja, abrange o R/C e o piso 1 do edifcio.

    4.1.1. Instalaes de A.V.A.C.

    A instalao AVAC existente no edifcio em causa constituda por trs sistemas do

    tipo mono-split (dois existentes no ginsio e um na sala de actividades pequena), por

    uma UTA que serve o espao onde se encontra a piscina e por um conjunto de venti-

    ladores encarregue da insuflao de ar novo na sala de Squash e extraco das reas

    tcnicas, balnerios e instalaes sanitrias.

    Na tabela 1 apresentam-se os diferentes espaos que constituem o edifcio, juntamen-

    te com a sua caracterizao e sistema de climatizao existente.

    No anexo 1 a 7 apresentam-se as fichas tcnicas dos principais equipamentos de

    AVAC, os esquemas de princpio hidrulico e aerlico e os desenhos de implantao

    de equipamentos, condutas e tubagens.

    1 o complexo desportivo considerado no presente documento virtual, bem assim como a sua localizao na cidade de Lisboa

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    Tabela 1 Dados da instalao AVAC

    4.1.2. Instalaes Elctricas

    No que se refere s instalaes elctricas, estas so alimentadas por intermdio de um

    posto de transformao privativo existente num pequeno edifcio contguo, que alimen-

    ta igualmente outros edifcios existentes no complexo desportivo e no abrangidos pelo

    contrato de manuteno.

    O posto de transformao construdo em alvenaria, ligao em anel e constitudo por

    cinco celas (figuras 1 e 2):

    duas celas de entrada e sada, cada uma equipada com um seccionador tripolar de

    corte em carga, um seccionador de terra e uma caixa de fim de cabo;

    uma cela de corte geral e contagem, equipada com um seccionador tripolar de cor-

    te em carga, trs transformadores de corrente e dois transformadores de tenso;

    uma cela de proteco equipada com um seccionador tripolar, um disjuntor tripolar,

    um seccionador de terra, trs transformadores de corrente e um rel de proteco

    indirecta de mxima corrente;

    uma cela equipada com um transformador de potncia de 1.000 kVA, 15 / 0,4 kV

    do tipo imerso em leo.

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    Faz tambm parte do posto de transformao o quadro geral de baixa tenso (QGBT),

    o painel de contagem e o painel para a bateria de condensadores para correco do

    factor de potncia.

    Figura 1 Esquema unifilar do posto de transformao

    Figura 2 Localizao dos equipamentos do posto de transformao

    Junto ao posto de transformao existe um grupo gerador de emergncia, que entra

    em funcionamento at 10 segundos aps o corte de energia. Este gerador est situado

    numa sala prpria e funciona com um depsito de gasleo e baterias. constitudo por

    um motor diesel da marca Deutz e um alternador da marca Stamford de 250 kVA.

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    A instalao elctrica do edifcio alimentada atravs do QGBT do posto de transfor-

    mao. Este alimenta o quadro de entrada do edifcio, situado junto entrada do edif-

    cio, o qual alimenta cinco quadros elctricos parciais (QP1 a QP5), dois dos quais des-

    tinados alimentao dos aparelhos AVAC e outro para alimentao do sistema de

    tratamento de gua da piscina.

    Para as instalaes administrativas existem duas unidades de alimentao ininterrupta

    de energia (UPS) da marca APC de 10 kVA, com autonomia de 30 minutos, dedicadas

    a equipamentos e sistemas informticos necessrios ao suporte da actividade adminis-

    trativa da empresa instalada no edifcio.

    Os aparelhos de iluminao instalados caracterizam-se pelas seguintes tecnologias:

    lmpadas de descarga fluorescentes tubulares (FLT), lmpadas de descarga fluores-

    centes compactas (FLC), lmpadas de incandescncia (INC) e lmpadas incandescen-

    tes de halogneo (HAL). Na tabela 2 encontra-se caracterizado o tipo e potncia de

    iluminao aplicada em cada espao.

    Tabela 2 Dados da Iluminao

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    Para alm dos aparelhos de iluminao e respectiva aparelhagem de comando, o con-

    trato de manuteno tambm dever incluir os equipamentos de utilizao alimentados

    pelos quadros elctricos, e que se listam na tabela 3.

    Tabela 3 Dados de Equipamentos de Utilizao (elctricos)

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    4.1.3. Instalaes de Proteco contra Incndios

    O sistema de extino de incndios consiste numa rede de incndios armada (RIA)

    que possui 12 bocas de incndio do tipo carretel em armrio, com mangueiras de 20

    metros, no interior do edifcio, e 8 bocas de alimentao simples com juno de aperto rpi-

    do tipo STORZ DN 75, colocadas no exterior.

    A RIA alimentada por uma central de bombagem de servio de incndios localizada

    na proximidade do posto de transformao, constituda por 2 bombas elctricas princi-

    pais redundantes, isto , cada uma delas alimenta a totalidade das redes hidrulicas, e

    uma bomba auxiliar (jockey) destinada a manter a presso mnima na rede, evitando o

    arranque desnecessrio das bombas principais. A central possui alimentao de ener-

    gia elctrica pela rede pblica e alternativamente pelo grupo gerador de emergncia.

    Existem igualmente ao longo do edifcio os seguintes extintores de incndio:

    12 extintores portteis de p qumico de 2 kg;

    8 extintores portteis de p qumico de 5 kg;

    8 extintores portteis de CO2 de 2 kg;

    3 extintores mveis de CO2 de 10 kg.

    O sistema automtico de deteco de incndio, da marca ARITECH, composto por

    uma central de deteco enderevel, dois painis repetidores, 10 sirenes, 64 detecto-

    res endereveis, 23 botoneiras e 12 sinalizadores de aco.

    4.1.4. Instalaes de Segurana e Gesto Tcnica Centralizada

    O sistema de gesto tcnica centralizada que permite controlar vrios parmetros do

    sistema AVAC e a programao horria da iluminao e auxiliar a conduo de vrios

    dos sistemas, possuindo painis de gesto nos quadros elctricos existentes.

    O sistema automtico de deteco de intruso, da marca ARITECH, composto por

    uma central de intruso, um teclado de comando, 4 sirenes e 12 detectores de dupla

    tecnologia.

    Para o controlo de assiduidade e acessos dos funcionrios existe igualmente um ter-

    minal de controlo de presenas com leitor biomtrico e teclado.

    Existe ainda um sistema de controlo de acessos, da marca ARITECH, para controlo

    das entradas e sadas de utilizadores do clube desportivo, com dois leitores de cartes

    RFID, que comanda trs torniquetes, instalados junto entrada.

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    4.1.5. Tratamento de gua

    O tratamento de guas das piscinas assegurado por dois sistemas que se comple-

    mentam. Um sistema de Ultravioletas e outro complementar, com doseamento de pro-

    dutos qumicos, com recurso injeco de cido clordrico e de hipoclorito de sdio

    cloro. O controlo do doseamento proporcional de produtos qumicos feito por contro-

    ladores digitais.

    Para a produo de gua quente, que funciona como circuito primrio para o permuta-

    dor existente, foi montada uma caldeira de gua quente do tipo gastubular de tripla

    passagem de gases, alto rendimento e baixa temperatura de fumos.

    A caldeira est equipada com um termmetro, um termstato e dois escales para

    controlo de funcionamento e um termstato de segurana de rearme manual. A caldei-

    ras est equipada com um queimador de dois escales para gs natural. respons-

    vel pelo aquecimento da piscina, bem como pelo tratamento de ar.

    4.1.6. Outros Sistemas

    No mbito do contrato so igualmente includos os sistemas de iluminao de um dos

    dois campos de futebol relvados e dos quatro campos de tnis de piso sinttico.

    Na iluminao do campo de futebol sero utilizadas 48 lmpadas de descarga de alta

    intensidade de 1000 W, compostas por um tubo de descarga de quartzo preenchido

    por vapor de mercrio em alta presso aliado a uma mistura de gases metlicos. Os

    aparelhos de iluminao montados so projectores ILR-2000/4EST da Ilumatic, mon-

    tados a uma altura mdia de 7 metros do solo.

    No caso dos quatro campos de tnis, a iluminao de cada campo efectuada por

    quatro postes com trs projectores equipados com uma lmpada descarga de alta in-

    tensidade de 1000 W, montados a 5 metros de altura do solo.

    Para a rega dos campos relvados esto montadas duas bombas que aspiram a gua

    do depsito situado a norte dos balnerios e bombeia para os canhes de distribuio

    situados nos campos anteriormente descritos. So duas bombas da Marca Grundfos

    CR32 6/2 com um caudal de 30 m3/h e uma altura de elevao de 91.2 metros.

    4.2. Objectivos Gerais do Contrato de Prestao de Servios

    Suponha que se pretende efectuar um contrato com uma nica entidade que se res-

    ponsabilize pela prestao dos servios de conduo, manuteno e assistncia tcni-

    ca dos equipamentos e/ou sistemas instalados no edifcio em causa, por modo a ga-

    rantir o seu bom funcionamento, conservao e mxima economia de energia.

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    4.2.1. Equipamentos e Sistemas Abrangidos

    Considere-se que o objecto do contrato referido compreende os seguintes equipamen-

    tos e/ou sistemas:

    Sistemas AVAC

    Manuteno preventiva;

    Superviso das instalaes e equipamentos;

    Conduo das instalaes.

    Sistema de tratamento de guas

    Manuteno preventiva;

    Assistncia tcnica e consultoria conduo;

    Superviso das instalaes e equipamentos;

    Anlise diria de cloro livre, total e combinado, pH e temperatura;

    Gesto dos stocks dos produtos qumicos, dos respectivos reservatrios e pas-

    tilhas para controlo qumico da gua;

    Recalibrao dos analisadores de produtos qumicos;

    Verificao e calibrao do funcionamento dos ultra-violetas.

    Manuteno aos Robots de limpeza das piscinas.

    Instalaes elctricas

    Responsabilidade tcnica do posto de transformao e do grupo gerador de

    emergncia;

    Responsabilidade tcnica das instalaes de baixa tenso;

    Manuteno preventiva do posto de transformao;

    Manuteno preventiva do grupo gerador de emergncia;

    Manuteno preventiva dos quadros elctricos;

    Manuteno preventiva da iluminao e equipamentos elctricos;

    Assistncia tcnica e consultoria conduo das instalaes e equipamentos.

    Rede de guas, esgotos e sistemas de alarme/Incndio

    Manuteno preventiva do grupo de servio de incndio e do sistema autom-

    tico de deteco de incndio;

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    Manuteno preventiva dos extintores de incndio;

    Manuteno preventiva de grupos electrobomba;

    Manuteno preventiva caixas de esgoto e de drenagem de guas pluviais;

    Assistncia tcnica e consultoria conduo das instalaes/equipamentos

    Gesto tcnica centralizada;

    Verificao dos sinais de chegada;

    Verificao dos sinais de campo, sensores, transmissores, actuadores de vl-

    vulas, fluxosttos;

    Verificao do correcto funcionamento dos controladores digitais nos painis

    de gesto;

    Verificao de funcionamento das comunicaes do equipamento do sistema

    de gesto.

    Assistncia tcnica ao funcionamento da piscina, nomeadamente:

    Arranjo de pistas, colocao de novas raias e sistemas de fixao;

    Colaborao em dias de competio, nomeadamente na colocao de pistas,

    montagem de mesas e cadeiras, montagem de bandeiras etc.;

    Arranjo dos cacifos e fechaduras presentes nos balnerios;

    Pequenos arranjos em portas, nomeadamente fechaduras, puxadores, molas,

    batentes etc.

    Outros sistemas:

    Manuteno preventiva da iluminao dos campos de tnis e de futebol;

    Manuteno preventiva dos sistemas de rega dos campos relvados.

    Suponha ainda que as actividades que fazem parte do contrato compreendero:

    Manuteno Correctiva para o restabelecimento dos sistemas e/ou equipamen-

    tos, que falharem, apresentem deficincias de funcionamento ou que no estejam

    a executar a funo designada ou pretendida. Esta inclui tambm a anlise das

    causas das avarias, cuja correco constituir um ganho de experincia com o in-

    tuito de melhorar o plano de manuteno preventiva;

    Manuteno Preventiva, que inclui as rotinas e as aces programadas da manu-

    teno de forma a manter um sistema, um equipamento ou um componente den-

    tro das condies de operao definidas no projecto, quanto sua vida til e

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    sua disponibilidade. Dever incluir a anlise a inspeco em funcionamento e to-

    da a combinao das inspeces externas, os alinhamentos ou as calibraes, as

    inspeces internas, as revises, as recolocaes do componente ou do equipa-

    mento e outras aces obrigatrias das medidas preventivas executadas numa

    base regular;

    As actividades da manuteno preventiva que envolvam um acompanhamento

    peridico, o diagnstico, a anlise da ocorrncia ou as caractersticas, ligadas a

    um dispositivo ou equipamento que indique a aproximao da sua degradao de

    modo que as medidas de preveno de rotina sejam realizadas antes da falha do

    equipamento;

    Desenvolvimento dos procedimentos tcnicos, exactos, completos, claros e des-

    critivos relativamente a como realizar as operaes tcnicas;

    Optimizao das aces de manuteno preventiva e correctiva com o intuito de

    melhorar os custos, a disponibilidade e a fiabilidade dos equipamentos.

    Considere-se igualmente que quaisquer trabalhos de manuteno correctiva ou substi-

    tuio de equipamento sero objecto de oramento submetido aprovao do cliente,

    com excepo da mo-de-obra, estando esta includa no mbito do contrato.

    4.2.2. Organizao da Gesto da Explorao e Manuteno

    Aps a adjudicao do contrato de prestao de servios o adjudicatrio dever efec-

    tuar um conjunto de tarefas relacionadas com o estudo e organizao das bases de

    organizao para proceder gesto da manuteno, e que compreendem:

    Definio dos procedimentos operacionais entre os vrios intervenientes: cliente e

    adjudicatrio;

    inventariao detalhada das vrias especialidades, sendo elaboradas listagens de

    instalaes e equipamentos, respectivos instaladores e fornecedores e registo

    das garantias;

    Definio dos equipamentos e sistemas crticos e respectiva capacidade de res-

    posta, indicando os tempos mximos de resposta e reposio, em caso de no

    funcionamento ou paragem dos mesmos;

    Elaborao dos planos de manuteno preventiva especficos e estimativa das

    cargas anuais de mo-de-obra;

    Para cada especialidade e/ou instalao, definio da estratgia para a execuo

    do plano, atravs de meios prprios ou de contratao exterior;

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    Definio do grau de interveno: conduo das centrais, instalaes, equipa-

    mentos e sistemas manuteno preventiva sistemtica e correctiva at ao nvel

    de normalizao pretendido;

    Definio, por cada especialidade e considerando as recomendaes dos fabri-

    cantes/fornecedores do aprovisionamento, de peas de reserva, materiais e con-

    sumveis a manter, para garantir a fiabilidade e segurana da explorao;

    Criao da documentao de suporte administrativo gesto do servio fichas

    de controlo de execuo da manuteno preventiva internas e externas, pedidos

    de trabalho exterior de manuteno correctiva/reparaes (para sua oramenta-

    o, justificao e verificao);

    Criao do arquivo tcnico de manuteno, que dever incluir os projectos de

    execuo, as telas finais, os manuais de operao e manuteno dos equipa-

    mentos e sistemas, e dever ser mantido em permanncia no edifcio.

    Os planos de manuteno devero ser desenvolvidos com os seguintes objectivos:

    Manter a operacionalidade dos equipamentos e sistemas imprescindveis ao bom

    funcionamento dos servios das instalaes desportivas, de forma a garantir a

    continuidade da globalidade das actividades;

    Garantir a mxima fiabilidade, disponibilidade e durabilidade dos equipamentos e

    sistemas, e uma capacidade tcnica de resposta a falhas e riscos de avarias, cri-

    ando um sistema em permanente evoluo e aperfeioamento;

    Garantir uma adequada capacidade de resposta do seu pessoal;

    Obter e manter os nveis de operacionalidade para os quais as instalaes foram

    projectadas;

    Manter as condies ambientais dentro dos limites definidos pelos projectistas;

    Minimizar os custos energticos, de manuteno e explorao;

    Garantir o cumprimento das regulamentaes em vigor para o territrio nacional,

    designadamente no que respeita qualidade do ar interior e qualidade da gua.

    4.2.3. Arranque da Explorao das Instalaes

    Logo aps a recepo das instalaes e com a formao do(s) operador(es) ser inici-

    ado o processo de arranque e explorao das instalaes tcnicas. Compreender

    todas as rotinas dirias de operaes e verificaes do funcionamento das instalaes,

    equipamentos e sistemas, dentro de programas e horrios pr-definidos com o cliente.

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    Em caso de avaria em algum dos equipamentos o adjudicatrio procurar diagnosticar

    as avarias e a sua atempada reparao. Dentro do seu grau de competncia realizaro

    pequenas desempanagens com meios prprios, ou recorrero assistncia prevista

    nos contratos existentes, ou ainda prestao de servios dos fornecedores especfi-

    cos. Os materiais empregues nas actividades de manuteno correctiva, sero cobra-

    dos extra contrato mediante apresentao de oramento.

    4.2.4. Gesto e Manuteno das Instalaes

    De uma forma genrica procura-se garantir a gesto e execuo dos planos anuais de

    manuteno preventiva, das intervenes curativas e correctivas, tendo em vista a limi-

    tao do nmero de avarias com paragem das instalaes, a adequada higiene e lim-

    peza das instalaes de tratamento de ar, tratamento de gua, instalaes elctricas,

    guas e esgotos, sistemas de incndio e intruso do edifcio e suas consequncias

    para o conforto e segurana dos utentes.

    Procura-se atingir a plena utilizao e longevidade dos equipamentos e componentes,

    reduzir os tempos de inactividade e os custos com a manuteno correctiva.

    Assim a gesto e manuteno das instalaes dever incluir:

    Gesto tcnica operacional da manuteno, compreendendo:

    Execuo da manuteno preventiva e superviso tcnica das instalaes;

    Inspeco tcnica das instalaes, mensalmente, a realizar por engenheiro do

    adjudicatrio;

    Controlo da execuo das actuaes correctivas necessrias;

    Elaborao de relatrios previstos na responsabilidade tcnica da explorao

    do posto de transformao e gerador de emergncia e contactos com as enti-

    dades pblicas e distribuidores.

    Gesto administrativa da manuteno:

    Reviso anual do planeamento e oramento da manuteno;

    Controlo de custos e facturao das aces de manuteno correcti-

    va/reparaes;

    Emisso de relatrios peridicos com listagens de trabalhos realizados, na

    manuteno preventiva e correctiva e respectivos custos e acumulados.

    Emisso de relatrios:

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    - Relatrio Tcnico de Manuteno, compreendendo anlise do estado dos

    equipamentos, parmetros de funcionamento e indicadores de manuteno;

    Documento com estimativa de custos com manuteno correctiva para o ano

    seguinte.

    4.3. Elaborao do Oramento de Custos e da Proposta

    O oramento de custos da prestao de servios de manuteno das instalaes tc-

    nicas do edifcio em causa deve levar em conta o disposto no ponto 4.2 do presente

    documento. O preo a apresentar para a prestao de servios dever-se- referir a um

    perodo de um ano e dever ter em considerao todos os custos necessrios reali-

    zao do objecto do contrato, para alm da mo-de-obra e materiais necessrios.

    O preo anual dever considerar a conduo, gesto e manuteno de todos os equi-

    pamentos e sistemas identificados acima. Para alm das visitas para o cumprimento

    do plano de Manuteno Preventiva Programada, a proposta dever incluir no seu va-

    lor base, no mnimo, as seguintes intervenes:

    50 horas de intervenes de Manuteno Correctiva Programada;

    30 horas de intervenes de Manuteno Correctiva No Programada (de emer-

    gncia).

    Estas intervenes devero ser executadas por uma equipa constituda por um tcnico

    de manuteno especializado e um ajudante.

    Excedendo-se as horas de visitas correctivas ou de emergncia referidas atrs, passa-

    ro a ser facturados os custos de cada interveno com esse carcter. Deste modo, a

    entidade2 dever indicar na sua proposta os seguintes elementos:

    Custo de deslocao;

    Taxa de chamada e deslocao;

    Taxa a aplicar ao custo/hora para trabalho a efectuar.

    No que concerne aos materiais a empregar nas intervenes a executar e lista de

    peas de reserva, a entidade dever apresentar na proposta uma lista de preos com a

    descrio dos respectivos materiais, quantidades e preos unitrios.

    Todos os materiais que no constarem na referida lista podero posteriormente ser

    solicitados pelo cliente, na execuo do contrato, sendo facturados como trabalhos por

    administrao directa. Assim, dever ser indicada na proposta a percentagem a aplicar

    2 Por entidade entenda-se o grupo de trabalho

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    ao custo dos materiais, respeitante a custos administrativos inerentes ao processo de

    aquisio.

    Para a elaborao do oramento de custo e da proposta do contrato de prestao de

    servios devero tambm ser tidas em conta as seguintes obrigaes a incluir posteri-

    ormente no contrato:

    Durao do contrato: A prestao de servios ter a durao de um ano, renovando-

    se automaticamente por duas vezes se no for denunciado por nenhuma das partes;

    Condies de pagamento: Os pagamentos sero efectuados mediante facturao

    mensal, 30 dias aps a recepo das respectivas facturas emitidas pelo adjudicatrio;

    Cauo para garantir o cumprimento de obrigaes: Para garantir o exacto e pon-

    tual cumprimento das suas obrigaes, o adjudicatrio deve prestar uma cauo no

    valor de 5% do montante total da prestao de servios, com excluso do IVA;

    Seguros: Sero da responsabilidade do adjudicatrio os seguros necessrios contra

    acidentes de trabalho, responsabilidade civil (500.000,00) e outros convenientes

    segurana da prestao de servios e de todo o pessoal;

    Constituio da equipa: Para a gesto da manuteno das instalaes tcnicas, in-

    cluindo o levantamento das existncias, elaborao de planos de manuteno, asses-

    soria tcnica e superviso deve ser constituda uma equipa com pelo menos os seguin-

    tes elementos (a tempo parcial ou total):

    a) Engenheiro gestor de contrato, com formao na rea electromecnica, respon-

    svel global pela prestao de servios, pela ligao com o cliente e enquadra-

    mento da equipa, pela superviso e controlo de execuo dos planos de manu-

    teno e apoio tcnico s instalaes;

    b) Engenheiro electrotcnico, que assumir perante as Direces Regionais de

    Energia, a responsabilidade tcnica pela explorao do posto de transformao

    e grupo gerador de emergncia, sendo ainda responsvel pela execuo dos

    planos de manuteno preventiva e assistncia tcnica s instalaes elctricas

    gerais;

    c) Tcnico de manuteno residente, que ser responsvel pela execuo dos

    planos de manuteno preventiva e assistncia tcnica s instalaes de AVAC,

    guas e esgotos, sistemas de tratamento de guas e electricidade;

    d) Polivalente de manuteno residente ou a tempo parcial, que prestar auxlio ao

    tcnico de manuteno residente na execuo dos planos de manuteno pre-

    ventiva e correctiva.

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    Horrio de trabalho: O horrio de trabalho ser o seguinte:

    a) Tcnico de manuteno: de segunda a sexta-feira, das 6h00 s 15h00;

    b) Polivalente de manuteno: de segunda a sexta-feira, das 14h30 s 22h30; s-

    bado, das 8h00 s 21h00;

    Apetrechamento das equipas: As equipas devem estar apetrechadas com os equi-

    pamentos e aparelhos necessrios para a execuo das suas tarefas, de entre os

    quais se destacam: termohigrmetro, anemmetro, termmetro, manmetro, fotmetro,

    analisador de gases de combusto, analisador de qualidade do ar, detector de fugas

    de gs refrigerante, multmetro, pina amperimtrica, medidor de resistncia de isola-

    mento em motores e quadros elctricos, taqumetro, unidade porttil e autnoma de

    iluminao, aspirador industrial para limpeza de aparelhos, escadas e escadotes, luvas

    de proteco, equipamento de proteco visual, auditiva e capacete, quando exigido,

    para alm de ferramentas comuns. Os tcnicos residentes devero estar munidos de

    telemvel, para fcil contacto;

    Pedidos de interveno: Em caso de emergncia, a qualquer hora do dia ou da noite

    (dias teis, Sbados, Domingos e feriados) o adjudicatrio dever atender os pedidos

    de interveno num perodo de tempo mximo estabelecido de acordo com o definido

    na proposta do adjudicatrio, e que em caso algum poder ser superior a 5 horas, con-

    tadas a partir do momento do contacto do cliente. O adjudicatrio dever indicar, para

    o efeito, o contacto permanente. Os funcionrios do piquete de emergncia devero

    estar identificados com as instalaes e os sistemas includos no contrato de modo a

    poderem executar os procedimentos necessrios para a resoluo de uma qualquer

    avaria;

    Sistema de gesto computorizada de manuteno: Constituir parte integrante dos

    servios prestados a disponibilizao pelo adjudicatrio de um sistema informtico de

    gesto, abrangendo os vrios nveis de aco e permitindo a explorao da informao

    tcnica, operacional e histrica. Findo o contrato de manuteno, o programa inform-

    tico instalado, incluindo a base de dados e respectivas licenas, ficaro propriedade da

    entidade adjudicante;

    Limpeza: O adjudicatrio responsvel pela limpeza das reas e dos equipamentos

    durante e aps a realizao dos trabalhos, bem como pela remoo de todos os res-

    duos e materiais no utilizados.

    Penalidades: No caso de incumprimento dos prazos fixados no contrato e por causa

    imputvel ao adjudicatrio, poder ser aplicada uma penalidade, calculada de acordo

    com o seguinte:

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    a) 0,3% (trs dcimos por cento) por dia, at o trigsimo dia de atraso, sobre o va-

    lor do servio no realizado;

    b) 2% (dois por cento) sobre o valor total do contrato, em caso de incumprimento

    das demais obrigaes contratuais ou norma da legislao pertinente;

    c) 20% (vinte por cento) sobre o valor do servio no realizado, no caso de atraso

    superior a 30 (trinta) dias, ou entrega do equipamento e/ou sistema com vcios

    ou defeitos ocultos que o torne imprprio ao uso a que destinado, ou lhe dimi-

    nuam o valor ou, ainda, fora das especificaes contratadas;

    A elaborao do oramento de custos da prestao de servios de manuteno pres-

    supe um conhecimento detalhado dos equipamentos e sistemas existentes, o que

    no possvel sem uma visita ao local do pretenso edifcio. Deste modo, caso exista

    informao omissa no presente documento que se considere imprescindvel para a

    elaborao do oramento, devero ser solicitados ao corpo docente os esclarecimen-

    tos que entendam necessrios.

    4.4. Elaborao da Minuta de Contrato de Prestao de Servios

    Com a proposta de prestao de servios de manuteno das instalaes tcnicas a

    entidade dever apresentar igualmente a minuta do contrato de manuteno a assinar

    por ambas as partes em caso de adjudicao.

    Esta minuta de contrato dever incluir tcnicas, jurdicas e administrativas que devero

    regular o funcionamento do contrato e dever ser elaborada atendendo ao disposto

    nos seguintes documentos normativos:

    NP EN 13269:2007 Manuteno Instrues para a preparao de contratos de

    manuteno:

    NP EN 13306:2007 Terminologia da manuteno;

    NP EN 13460:2009 Manuteno Documentao para a manuteno;

    prNP 4492:2009 - Requisitos para a prestao de servios de manuteno.

    4.5. Relatrio a Elaborar

    O grupo de trabalho dever entregar um relatrio pormenorizado sobre a elaborao

    do oramento, proposta de venda e minuta do contrato de prestao de servios de

    manuteno, que corresponde 2 parte do trabalho de avaliao contnua. A propos-

    ta e a minuta de contrato (a apresentar ao cliente) podem ser apresentadas na forma

    de anexo a este relatrio.

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    O relatrio referente 2 parte do trabalho de avaliao contnua dever ser enviado

    ao corpo docente at data limite de 22 de Maio de 2015.

    Tal como mencionado anteriormente, e independentemente dos programas utilizados

    para o processamento de textos, tabelas, grficos e desenhos, a verso digital do rela-

    trio dever ser obrigatoriamente entregue num ficheiro nico. O formato do ficheiro

    dever ser compatvel com o programa Microsoft Word e/ou com o programa Adobe

    Acrobat Reader (portable document format, vulgo pdf), a fim de garantir a sua visuali-

    zao e leitura. Quaisquer tabelas ou mapas elaborados em folhas de clculo no po-

    dero ser entregues em ficheiros formato pdf separados, devendo fazer parte integran-

    te do ficheiro atrs mencionado.

    Contudo, e caso pretendam, os alunos podem enviar os ficheiros em formato xls das

    folhas de clculo que utilizaram para a elaborao do oramento.

    5. Apresentao Pblica

    A 4 parte do trabalho de avaliao consiste na apresentao pblica do tema desen-

    volvido na 3 parte, tendo os alunos a oportunidade de efectuar as alteraes e as cor-

    reces que julgarem convenientes, resultantes da eventual prova oral ou das dvidas

    que tenham esclarecido acerca da classificao da 3 parte do trabalho.

    A apresentao pblica referente 4 parte do trabalho de avaliao dever ser prepa-

    rada no software Microsoft Power Point e entregue pelo grupo de trabalho em forma-

    to digital, at data da realizao da prova. Antes da apresentao pblica os alunos

    podero igualmente entregar ao corpo docente uma cpia em papel formato A4 dos

    diapositivos a serem apresentados.

    As apresentaes pblicas decorrero no perodo compreendido entre o dia 22 de Ju-

    nho de 2015 e 25 de Julho de 2015, nas datas e locais que vierem a ser marcadas

    pela Comisso Coordenadora do Mestrado para a realizao dos exames da unidade

    curricular (opo II.3).

    6. Regras para apresentao dos Relatrios

    Os relatrios devem ser elaborados obedecendo s normas e regras para a ela-

    borao de teses, dissertaes, relatrios e trabalhos cientficos. Sugere-se que,

    para a sua realizao, sejam consultados os documentos arquivados no directrio

    Trabalho de Avaliao Contnua / Outros Elementos da pgina da unidade curri-

    cular na plataforma Moodle, bem como o documento Directrizes para o Trabalho

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    Final de Mestrado em Engenharia Mecnica, elaborado pela Comisso Coordena-

    dora do MEM, o qual pode ser descarregado da pgina do ISEL na Internet atravs de

    http://www.dem.isel.pt/Ensino/Mestrados/pdf/directrizes_trabalho_final_mestrado.pdf.

    A capa do relatrio deve incluir o nome do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e

    da rea Departamental de Engenharia Mecnica, o ttulo, o nome do(s) aluno(s), a de-

    signao da especialidade do mestrado e da respectiva rea de especializao, o no-

    me da unidade curricular e a data de concluso do trabalho (semelhante ao modelo

    utilizado para o trabalho final de mestrado).

    A primeira pgina (pgina de rosto) deve ser cpia da capa. As pginas seguintes de-

    vem incluir: resumos em portugus e em ingls (at 300 palavras cada); palavras-

    chave em portugus e em ingls, e ndices. O nmero total de pginas de texto no

    deve exceder as 100, com formatao com tipo Arial ou Times New Roman, entre 10 e

    12, e espaamento entre 1,5 e 2, ou formatao equivalente.

    7. Classificao do Trabalho

    Os alunos tero obrigatoriamente de efectuar as quatro partes do trabalho atrs men-

    cionadas, sendo o processo de classificao efectuado da seguinte forma:

    a) Cada parte do trabalho de avaliao ser classificada com uma nota entre 0 e

    20 valores (C1P, C2P, C3P e C4P), sendo obrigatrio para efeitos de aprovao

    obter uma classificao mnima de 10 valores em cada uma das partes;

    b) A classificao final (CF) do trabalho de avaliao ser calculada pela seguinte

    expresso:

    CF = 0,4 x C1P + 0,2 x C2P + 0,2 x C3P + 0,2 x C4P

    c) Classificao da 1 parte do trabalho de avaliao:

    A 1 parte do trabalho ser classificada em funo do contedo do relatrio do

    trabalho individual entregue pelo aluno.

    d) Classificao da 2 e 3 parte do trabalho de avaliao:

    A 2 e 3 parte do trabalho sero classificadas em funo do contedo dos rela-

    trios dos trabalhos efectuados pelo conjunto dos alunos e entregues pelo grupo

    de trabalho.

    e) Classificao da 4 parte do trabalho de avaliao:

    A 4 parte do trabalho ser classificada em funo da apresentao pblica do

    tema desenvolvido pelo grupo, com uma durao mxima de 20 minutos. Cada

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    aluno ser avaliado individualmente. Ser tomada em considerao, a participa-

    o activa de todos os alunos no perodo de esclarecimentos aps a apresenta-

    o de cada trabalho.

    O corpo docente poder em qualquer caso marcar provas orais para defesa da classi-

    ficao a um ou mais alunos de qualquer grupo de trabalho, independente da sua

    classificao individual. Caso pretenda, qualquer aluno tambm poder, por sua inicia-

    tiva, solicitar ao corpo docente a marcao de uma prova oral para melhoria da sua

    classificao.

    8. Publicao de Classificaes

    A classificao dos trabalhos, bem como a classificao final dos alunos, ser efectua-

    da at s seguintes datas limite:

    - Classificao da 1 parte do trabalho: 22 de Maio de 2015

    - Classificao da 2 parte do trabalho: 19 de Junho de 2015

    - Classificao da 3 parte do trabalho: 3 de Julho de 2015

    - Classificao final dos alunos: 25 de Julho de 2015.

    9. Esclarecimento de Dvidas

    Sempre que necessrio, os alunos podero contactar o corpo docente para o esclare-

    cimento de dvidas referentes elaborao do presente trabalho de avaliao, poden-

    do utilizar para o efeito os seguintes meios:

    Docente: Nuno Paulo Ferreira Henriques (responsvel da unidade curricular)

    - Gabinete: Sala M0.10

    - Correio electrnico: [email protected]

    - Telefone: 21 8317 019

    Docente: Filipe Martins Rodrigues

    - Gabinete: Sala M1.04

    - Correio electrnico: [email protected]

    - Telefone: 21 8317 013

    As sesses de dvidas tero lugar no Laboratrio de Electricidade (salas LM 1.03 e

    M 1.04), nas datas e horas que venham a ser acordadas.

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    10. Afixao de Informaes

    A pauta com as classificaes do trabalho de avaliao e todas as demais informaes

    referentes a esta unidade curricular sero colocadas na pgina no Moodle e/ou afixa-

    das na vitrina da Seco de Controlo de Sistemas, no Piso 1 do Edifcio M, junto ao

    Laboratrio de Electricidade (sala M 1.03).

    Lisboa, 6 de Maro de 2015

    O Responsvel da Unidade Curricular

    Nuno Paulo Ferreira Henriques

    (Professor Coordenador)

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    Anexos

    Anexo 1 Fichas tcnicas dos equipamentos de AVAC

    Anexo 2 - Planta 01 - Planta de arquitectura Indicao de

    presses caudais e vos

    Anexo 3 - Planta 02 - Planta AVAC 01 Implantao de condu-

    tas e equipamentos

    Anexo 4 - Planta 03 - Planta AVAC 02 Implantao de condu-

    tas e equipamentos

    Anexo 5 - Planta 04 - Planta AVAC 03 Implantao de tuba-

    gem de gua e equipamentos

    Anexo 6 - Planta 05 - Planta AVAC 04 EPH, Esquema de Prin-

    cipio Hidrulico

    Anexo 7 - Planta 06 - Planta AVAC 05 EPA, Esquema de Prin-

    cipio Aerlico

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    Anexo I

    Fichas Tcnicas dos Equipamentos AVAC

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