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Toda aventura e adrenalina da MIT Revista onde você quiser. Eleita a melhor revista de luxo do Brasil, ela tem a maior tiragem do setor: 100 mil exemplares.

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4 [Mitrevista] março 2014

A IDADE DA RAZÃO

A maturidade é uma das grandes coisas da vida. Principalmente quando acompanhada pela jovialidade do espírito, pela inquietude da alma, pelo prazer de continuar superando obstáculos. É disso que tratamos neste número da MIT Revista. Bom exemplo é Isabel Allende, nossa capa. Aos 71

anos, 20 livros publicados e 60 milhões de exemplares vendidos, a escritora chilena dedica-se há mais de meio século a mudar o rumo da história. E sugere uma fórmula: todo o poder às mulheres. A maturidade também levou Rodrigo Raineri, atleta Mitsubishi, a conseguir um título inédito entre nós: aos 45 anos, ele é o único brasileiro a ter vencido três vezes os 8.848 metros de altitude do Everest, no Himalaia. São pessoas maduras de alma inquieta.

O mesmo acontece com o Mitsubishi MotorSports, o rali de regularidade mais tradicional do Brasil. Em sua 20ª edição, ele se encontra mais jovem do que nunca. O que começou como um descompromissado passeio 4x4 pelos arredores da serra do Mar, em São Paulo, tornou-se um dos mais importantes eventos do off-road mundial e se transformou num programa que reúne 1.500 pessoas por dia, dividido em dois campeonatos (Sudeste e Nordeste) e nada menos que 11 etapas país afora. O motivo que anima o Mitsubishi MotorSports, porém, continua inalterado desde seu início: o prazer da aventura, da descoberta de novos lugares, repartido sempre entre amigos e familiares.

Outro rali que merece ser comemorado é a Mitsubishi Cup. Neste 2014 ela completa sua 15ª temporada. E, a exemplo do que ocorreu com o Mitsubishi MotorSports, foi crescendo de maneira orgânica. Originou-se de um grupo de pilotos e navegadores mais tarimbados que desejavam trocar a regularidade pela velocidade. Em pouco tempo, tornou-se o que é hoje: a maior, mais bem organizada e por isso mesmo a mais respeitada competição de rali cross-country da América do Sul. Participar da Mitsubishi Cup é fazer parte da elite do off-road sul-americano. Se você gosta de acelerar fora da estrada, informe-se sobre como participar.

Para comemorar os dois aniversários, a Mitsubishi Motors do Brasil está organizando viagens a dois destinos de sonho: o Cristalino Jungle Lodge, em Mato Grosso, considerado o melhor hotel de selva do Brasil; e o Explora Atacama, no Chile, um dos mais luxuosos resorts de aventura do planeta. Leia sobre os dois no caderno Universo Mitsubishi.E, já que falamos em universo Mitsubishi, prepare-se para conhecer em detalhes a nova L200 Triton. Ela está mais potente, tem maior torque, um novo câmbio automático e tanque de combustível de 95 litros – entre outros detalhes. Os apreciadores de um off-road mais radical, por sua vez, vão se entusiasmar com a edição especial da L200 Savana. Em comemoração aos 20 anos do Mitsubishi MotorSports, serão fabricadas apenas 200 unidades (numeradas e identificadas pela plaqueta “Limited Edition” no painel). Na exclusiva cor bege Jizan, ela também chega com o novo motor 3.2 de 180 cavalos de potência – e com o indomável espírito 4x4 de sempre. Bem-vindo a 2014. Bem-vindo ao mundo 4x4.

f e r n a n d o p a i v a

d i r e t o r e d i t o r i a l

editorial

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12 [Mitrevista] março 2014

PUBLICIDADE E COMERCIAL Diretor André [email protected] de Publicidade e Novos NegóciosMarco Taconi [email protected] Otero Lara Filho (Buga)[email protected] de NegóciosFernando Bonfá[email protected]

REPRESENTANTESGRP - Grupo de Representação PublicitáriaPR – Tel. (41) 3023-8238SC/RS – Tel. (41) 3026-7451

Media Opportunities Comunicação Ltda.DF – Tel. (61) 3447-4400MG – Tel. (31) 2551-1308RJ – Tel. (21) 3072-1034

NSA Mídia S/S Ltda.CE – Tel. (85) 3264-0406 CE – Tel. (85) 3264-0576

DEPARTAMENTO FINANCEIRO-ADMINISTRATIVOGerenteAndrea Barbulescuandreabarbulescu@customeditora.com.brAssistenteAlessandro [email protected] FinanceiraCarina [email protected]

Impressão e acabamento Log&Print Gráfica e Logística S.A. Tiragem108.500 exemplares

Auditado por

Custom Editora Ltda.Av. Nove de Julho, 5.593 - 90 andar - Jd. Paulista São Paulo (SP) - CEP 01407-200Tel. (11) 3708-9702E-mail: [email protected]

ATENDIMENTO AO [email protected] ou tel. (11) 3708-9702

MUDANÇA DE ENDEREÇO DO LEITOREm caso de mudança de endereço, para receber sua MIT Revista regularmente, mande um e-mail com nome, novo endereço, CPF e número do chassi do veículo

REDAÇÃODiretor Editorial

Fernando [email protected]

Redator-chefe Henrique Skujis

[email protected]órter

Juliana [email protected]

EstagiárioRaphael Alves

[email protected]

ARTEDiretor

Ken [email protected]

Editora Karen Yuen

[email protected]

Guilherme [email protected]

Prepress Roberto Quevedo

[email protected]

Projeto Gráfico Alessandro Meiguins e Mariana Henriques

PRODUÇÃO EXECUTIVA E PESQUISA DE IMAGENSRita Selke

[email protected]

COLABORARAM NESTE NÚMEROTexto

Alessandra Lariu, Fernando Solano, Gerson Campos, Milly Lacombe, Patricia Broggi, Renato Góes, Ronny Hein,

Sérgio Túlio Caldas, Thiago Padovani, Walterson Sardenberg So

Fotografia Adriano Carrapato, Alírio de Castro, Aroon Thaewchatturat / Alamy

/ Glow Images, Cadu Rolim, Carsten Horst, David Santos Jr, Dick Makin / Alamy / Glow Images, Eter Cairns / Barcroft Media / Getty

Images, Guilber Hidaka, Gustavo Arrais, Luciano Candisani, Marcelo Maragni, Murilo Mattos / Green Pixel, NatGeo, Pablo Vaz | Sector

One, Ricardo Leizer, Ricardo Rollo, Tom Papp e Visitbritain

Ilustração Pedro Hamdan, Ken Tanaka

Infografia Paulo Nilson

ProduçãoAdriana Tanaka

Revisão Goretti Tenorio

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Publicação trimestral da Custom Editora Ltda.Sob licença da MMC Automotores do Brasil S.A.

CONSELHO EDITORIALPatrícia de Azevedo Poli, André Cheron e Fernando Paiva

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Page 13: MIT Revista 53

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Job: 18659-008 -- Empresa: africa -- Arquivo: AFH-18659-008-MITSUBISHI RALLY-MIT REVISTA-416X275_pag001.pdfRegistro: 141888 -- Data: 16:09:12 18/02/2014

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16 [Mitrevista] março 2014

Apreciador de charutos, vinhos e relógios,

Marcello Borges começou cedo sua busca

pelo melhor da vida, mesmo tendo a certeza de

que não iria encontrar resposta. Dá aulas sobre

conhaque e charutos na Associação Brasileira

de Sommeliers. É sócio de um empreendimento

bem diferente na área de inovação e start-ups

– a InovaCity. Escreve sobre relógios e bebidas

para diversas publicações. Nesta edição, estreia

como titular da seção Combustível.

Sérgio Túlio Caldas roda o mundo em busca

de histórias que transforma em reportagens,

em livros e programas de TV. Entre os livros, é

autor de Nas Fronteiras do Islã (editora Record)

e Terra sob Pressão (Moderna), além de Brasil,

Orgullo y Pasión. Colaborador da National

Geographic (revista e TV), dirigiu a série Parques

SP, no ar pelo National Geographic Channel.

É sobre essa aventura, ajudado por uma L200

Savana, que ele escreve na seção Brasil 4x4.

Ronny Hein é jornalista, escritor e nome de

uma apreciada pizza da rede Babbo Giovanni.

Dirige a versão brasileira da Forbes. Foi um dos

criadores da revista Viagem e Turismo, criador e

diretor de Próxima Viagem, diretor de Caminhos

da Terra, entre outras revistas. Representa o

correspondente britânico Mr. Miles, colunista de

O Estado de S. Paulo e tido como “o homem mais

viajado do mundo”. Rony assina o texto sobre

um clássico 4x4: as cadernetas Moleskine.

Fernando Solano é jornalista e radialista

com grande experiência na cobertura de

esportes outdoor e de aventura. Vela, corrida

de aventura e automobilismo são alguns

dos assuntos que levaram esse paulistano a

viagens inesquecíveis. Em janeiro, por exemplo,

acompanhou o Rally Dakar. Nesta edição, no

entanto, recebeu missão bem mais amena: de

destilaria em destilaria, de castelo em castelo,

desvendou a alma das highlands escocesas.

Escritora e jornalista, Milly Lacombe já passou

pelas redações das revistas Tpm e Marie Claire,

do Portal Terra, dos canais Sportv e da Rede

Record. Lançou seu quinto livro em 2013 (a

biografia da vereadora paulistana Mara Gabrilli).

É colunista da Tpm, blogueira (blogdamilly.com)

e atualmente passa uma temporada em Nova

York com duas cadelas e uma gata chamada

Tatiana. É dela o emocionante perfil de Isabel

Allende, capa de nossa edição.

Walterson Sardenberg Sobrinho, o “Berg”,

redator-chefe da revista Gosto, tem pavor

de altura. Ainda assim, nos 11 anos em que

trabalhou em revistas como Viagem e Turismo

e Próxima Viagem, viu-se obrigado a desafios

aéreos. O pior deles foi um voo de monomotor

nas Ilhas Fiji. Por motivos estritamente

pessoais, portanto, Berg admira os feitos do

único brasileiro a chegar três vezes ao cume do

Everest, Rodrigo Raineri, a quem perfilou.

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18 [Mitrevista] março 2014

o chão sob nossos pés {por Walterson Sardenberg So}18

terra

Qualquer cidadão com juízo, ao ver o trânsito da cidade de

ho chi Mihn (ex-saigon), no Vietnã, decerto descartará

dirigir um veículo por ali. os motoboys paulistanos

ganhariam um prêmio de respeito à sinalização neste

lugar em que os semáforos são apenas uma sugestão

— jamais um regulamento. para complicar, as motos constituem a

maioria dos veículos. Mas tranquilize-se: você não enfrentará esse

caos caso faça o tour de 12 dias de bicicleta, do Vietnã ao vizinho

camboja, organizado pela Rei Adventures. Essa experiente agência de

ecoturismo com sede nos Estados Unidos evita ao máximo estradas

pavimentadas, dando preferência às de terra. Assim, não só possibilita

passeios sem perrengues como oferece a oportunidade de visitar

recônditos da zona rural, além de aldeias pouco frequentadas pelo

turismo de praxe.

percorre-se um máximo de 80 quilômetros por dia, em terreno

plano, ao guidão de bicicleta com câmbio de 24 velocidades, sob o

clima tropical — sempre com veículo de apoio. Alguns trechos, na

ausência de estrada, são percorridos de trem. pelo trajeto, campos

verdejantes, incontáveis templos budistas e hindus, ruínas milenares,

pedal da pazUMA ViAgEM dE bike do ViEtnã Ao cAMbojA, pAísEs QUE ViVEnciARAM A gUERRA E AgoRA são só sossEgo

coloridos mercados flutuantes e impactantes construções do império

Khmer — que dominou a região entre os séculos 9º e 15. também

estão programadas visitas aos chu chu, labirínticos e engenhosos

túneis construídos pelos vietcongues para abrigo e emboscadas no

decorrer da guerra do Vietnã (1959-1975). Foram de extrema valia na

vitória contra as forças dos Estados Unidos.

no século passado, o Vietnã e o camboja viram-se vítimas de

terríveis conflitos armados e convulsões sociais. hoje, vivem tempos

de paz. de maneira simbólica, os últimos dias da viagem contemplam

templos hindus no camboja. o sítio arqueológico de Angkor Wat,

iniciado no século 12, é o maior complexo religioso da história, com

200 quilômetros quadrados de área. Ainda mais antigo, embora menor,

banteay srei data do século 10. Raridade das raridades, foi erguido

com arenito rosa. Um final de viagem para esquecer de vez o trânsito

de ho chi Mihn. ou as diabruras dos motoboys paulistanos.

ServiçoreI adventures, tel. (1- 253) 437-1100, Sumner, Washigton, eUa, www.rei.com. Custa US$ 4 mil por pessoa, com acomodações em hotéis e todas as refeições, sem bebidas alcoólicas. as passagens aéreas não estão incluídas.

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Job: 18659-007 -- Empresa: africa -- Arquivo: AFF-18659-007-MITSUBISHI-RALLY-RV MIT-208X275_pag001.pdfRegistro: 141840 -- Data: 20:39:10 17/02/2014

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20 [Mitrevista] março 2014

a essência da vida no planeta {por Walterson Sardenberg So}20

agua´

Uma tradução literal seria Gelolândia. tal batismo de

deve aos vikings dinamarqueses, que, registre-se, não

sabiam muito bem onde estavam pisando. a islândia —

ou Iceland, em inglês — não é, claro, uma gigantesca ilha

de gelo do atlântico norte. sim, fica ali a maior geleira do mundo, a

impronunciável (como quase tudo em islandês) vatnajökull,

com 8.300 quilômetros quadrados. em todo caso, apenas 11% do

território do país — no total, pouco maior que portugal, pouco

menor que o estado de pernambuco — é dominado por glaciares.

a maior parte da mais pacífica nação do mundo (segundo a onG

instituto para economia e paz) não tem gelo, mas 130 vulcões, 20

deles ainda dando expediente. e mais gêiseres, lagos de um azul

vigoroso, desertos de lava, fiordes, cataratas, baías descomunais

(a de Breioafjödor tem 2 mil ilhas), falésias abruptas e vilas de

pescadores esquecidas pela cronologia.

Quer saber? nem faz tanto frio assim na islândia. Graças à corrente

do golfo, o clima chega a ser razoável no sul, onde está a capital,

Reykjavik, dona do mais antigo parlamento do planeta (do ano 874)

e de uma temperatura média, no inverno, de 0,4o c negativo. Quem

se dispuser pode visitar boa parte da costa alugando um carro e

percorrendo o anel rodoviário. É muito mais cômodo, divertido e

instrutivo, no entanto, fazer o cruzeiro anual de 12 dias organizado

no verão pela agência americana Zegrahm, especializada em roteiros

inusitados. o luxuoso navio acomoda 114 passageiros. a cada dia,

fundeia ao largo de pontos estratégicos. Ágeis barcos infláveis de

fundo rígido são a etapa seguinte, rumo à terra firme. Geólogos,

biólogos, historiadores e viajantes em geral esmiuçam os pormenores

desse lugar repleto de gaivotas de patas negras, golfinhos brancos,

falcões e baleias minke e jubarte. seriam ainda mais baleias, não

fizessem elas parte do cardápio de muitos dos 320 mil habitantes

da islândia, população equivalente à da cidade de Franca, no interior

paulista. por que tão pouca gente? ora, nem todo mundo se adapta a

um lugar em que, no verão, quase não escurece e, no inverno, o sol dá

expediente apenas quatro ou cinco horas por dia. em tempo: a islândia

já deu a volta por cima na crise econômica que quase lhe quebrou as

pernas em 2008. Quase.

nem tão gelada assimUm cRUZeiRo ao RedoR da islândia Revela Um país mUito mais atRaente — e Bem menos FRio — do QUe sUpUnham os vikinGs

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22 [Mitrevista] março 2014

aro mundo visto do alto {por Juliana Amato}22

Courchevel se divide em quatro níveis. a parte baixa, e

também a mais antiga, batizada le Praz, é onde vivem os

menos afortunados, que, diga-se, de desafortunados nada

têm. le Praz fica a 1.300 metros de altitude. um pouco mais

acima está Courchevel 1550. mais 100 metros e chega-se a moriond.

E lá no alto, a 1.850 metros, fica a quarta “camada”. Quanto mais alta,

mais exclusiva é a cidade – conforme aumenta a altitude, elevam-se

também os preços. É lá em cima, por exemplo, que estão os restau-

rantes estrelados da região. no inverno, a cidade é tomada pelos

que se consideram o crème de la crème da alta sociedade francesa

(e russa). a partir de março, no entanto, tudo fica mais interessante

para quem não faz questão de badalação e prefere praticar esportes

e contemplar o panorama mágico da região dos alpes. a maioria das

pessoas desembarca por aqui para ir montanha abaixo: trois vallées,

a mais longa pista de esqui interligada do mundo, passa por Courche-

vel. são 600 quilômetros de descidas à disposição dos esquiadores.

Entre um dia de esqui e outro de descanso nos hotéis (também

estrelados), a dica é apreciar tudo isso lá de cima em um voo de

parapente sobre os alpes. se o escritor alemão thomas mann disse

em A Montanha Mágica que no topo de uma montanha tudo pode

ser relativo, a começar pelo tempo, esse voo faz o viajante perder a

noção das horas – mesmo sabendo de antemão que a aventura dura

cerca de 60 minutos. a vista dos picos nevados, das casinhas de ma-

deira e da moçada esquiando lá embaixo inebria. sem falar do visual

da aiguille du midi (3.842 metros) e, mais ao longe, do mont Blanc, a

maior montanha da Europa, com 4.810 metros de altitude.

depois de apontar as duas montanhas e nomear alguns vilarejos,

o instrutor Craig Jenkins, precursor do esporte em Courchevel há

cerca de 20 anos, há de lhe fazer a velha pergunta: “Com ou sem

emoção?”. “Com, é claro”, você deve responder. a partir daí, ele

começará uma sequência de voltas em torno do próprio eixo. “temos

paraquedas se for o caso”, brinca, com o típico humor britânico.

você escolhe o lado que prefere apreciar. na dúvida, peça para girar

bem devagar. assim você curte a paisagem em sua plenitude, sem

eventuais enjoos nem tonturas. uma coisa é certa: você vai se sentir

o dono do mundo ao ver os alpes lá do alto. não vai querer descer. o

quinto nível de Courchevel lhe parecerá muito melhor.

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26 [Mitrevista] março 2014

a bagagem do aventureiro {por Adriana Tanaka | fotos Gustavo Arrais}

26 porta-malas

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Page 27: MIT Revista 53

27[Mitrevista] março 2014

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que: 11 3152-6620; 3. Victorinox Chrono Classic 1/100th, de aço, com cronógrafo, visor de cristal de safira, resistente a água (100 m). Victorinox: 11

5584-8188; 4. Tudor Heritage Chrono Blue, de aço, automático, reserva de marcha de 42 horas e resistente a água (150 m). Montecristo: 11 3152-

6660; 5. IWC Spitfire Chronograph, de aço com pulseira de croco, automático. IWC Schaffhausen Boutique: 11 3152-6610; 6. Roger Dubuis Pulsion, de

titânio, pulseira de borracha, cronógrafo e resistente a água (100 metros). Frattina: 11 3062-3244.

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Page 28: MIT Revista 53

28 [Mitrevista] março 2014

28 porta-malas

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amortecimento e solado de borracha com máxima tração. Columbia: www.lojacolumbia.com.br e 11 2176-5360; 4. Sapatilha para esca-

lada La Sportiva Futura Blue, de camurça com microfibra, solado Vibram XS Grip2 e sistema de fechamento com tecnologia Fast Lacing

System. Casa de Pedra: 11 3047-2494;

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Page 29: MIT Revista 53

29[Mitrevista] março 2014

1. Perfume masculino Prada Luna Rossa Extreme, com notas de bergamota da Itália, pimenta-preta, couro, sementes de junípero e lavanda. Puig:

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-moscada, cedro e almíscar. Royal Opera: www.topinternacional.com.br

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32 [Mitrevista] março 2014

32 porta-luvasbeleza sempre ao alcance das mãos {por Patrícia Broggi}

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1. BarBadaa barba no comprimento certo, sua marca registrada, é aparada por ele mesmo com o beard trimmer er 2403, da Panasonic (www.panasonic.com). sua loção pós-barba é a cade, da L’Occitane (sac 0800 171272). Us$ 42 panasonic. r$ 88 (75 ml) pós-barba

2. O dia tOdOJack conta que se dá muito bem com o desodorante day control, da Biotherm Homme (sac

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3. Para encarar O sOL

o protetor solar preferido é a versão spray do sun Fresh, Wet skin, Fps 50, da neutrogena (sac 0800 7036363). para os lábios, ele usa o lipstick com própolis e calêndula, Fps 30, da tríade (tel. 15 3394-2037). r$ 49,40 protetor solar. r$ 9 protetor labial

4. na caBeça“o cheiro bom e a sensação de limpeza” fazem Jack utilizar o xampu de alecrim e nogueira da natuflora (sac 11 4702-4491). ele alterna o uso com o antiqueda app, da ecrinal (drogaria Iguatemi, tel. 11 3031-9119). r$ 18,90 natuflora. r$ 160 ecrinal

5. nO cOrPOo sabonete preferido é o Phebo (sac 0800 9406730) com perfume de tuberosa do egito e manteiga de murumuru na fórmula. ele gosta também dos sabonetes em barra de capim-limão e flor de laranjeira, da vyvedas (tel. 11 5548-4221). r$ 3 phebo. r$ 13,20 Vyvedas

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34 [Mitrevista] março 2014

Tempos modernosDeliciosos acessórios para quem é fanáTico por gadgets

34 painel

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objeTos Do Desejo com alTa Tecnologia {por Alessandra Lariu, de nova York}

PersonAL gArdenero click and grow é um vaso inteligente.

baseado em tecnologia da nasa, ele sabe como tratar o solo e a quantidade ideal de

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pesa 11,8 quilos, tem autonomia de 30 quilômetros e alcança 25 km/h. Dobrado, cabe até embaixo da mesa

do trabalho. www.urb-e.com

CArgA boniTAcarregadores de celular para carro são sempre uns fios estranhos, que tentamos esconder. o TYlT band combina a função de um carregador eficiente com um design elegante – e tem um plugue que permite carregar dois aparelhos ao mesmo tempo. www.tylt.com/band/

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Page 35: MIT Revista 53

novidades de alta tecnologia do universo mitsubishi {por Juliana Amato | ilustração Pedro Hamdan}

assim na terra como no céuenquanto aqui embaixo o mitsubishi outlander levou o prêmio máximo de segurança automotiva, lá em cima

a mitsubishi se encarrega de levar equipamentos para a estaçao espacial internacional, a 400 km de altura

35 mit hi-tech

sergurança a toda provalançado no brasil no fim do ano passado, o mitsubishi all new outlander recebeu nos estados unidos o prêmio máximo de segurança automotiva do insurance institute for highway safety (iihs). trata-se de uma das mais cobiçadas classificações destinadas aos fabricantes de carros. o veículo foi avaliado em dois quesitos: prevenção de acidentes e resistência ao choque. a segurança do novo utilitário esportivo também tem sido reconhecida em outros países. na austrália, o carro recebeu cinco estrelas da ancap. na europa, ganhou nota máxima da euro ncap.

www.mitsubishimotors.com/publish/pressrelease_en/corporate/2013/news/detail0892.html

mitsubisHi motors

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Page 36: MIT Revista 53

hi-tech

carga em órbitaÀs 4h48 do dia 4 de agosto do ano passado, a mitsubishi heavy industries e a agência de exploração aeroespacial do Japão enviaram para a órbita terrestre o Kounotori4, primeiro veículo espacial de transporte de grandes cargas não-tripulado da história. a aeronave foi projetada para abastecer a estação espacial internacional (iSS), laboratório desenvolvido em conjunto por 16 países e que orbita a 400 quilômetros da terra. Na primeira viagem, o Kounotori4 levou para os astronautas uma câmera fotográfica de altíssima sensibilidade, comida e 480 litros de água potável. O lixo gerado a bordo da iSS foi trazido e se desintegrou durante a viagem de volta para a terra. a mitsubishi heavy industries fabricou três dos quatro principais módulos do Kounotori4, que tem 4,4 metros de diâmetro, 9,2 metros de comprimento, pesa 16,5 toneladas, é formado por 1,2 milhão de peças e pode suportar mais de três vezes a força da gravidade (3,2 g). Outro carimbo da marca dos três diamantes nesse histórico evento é o da mitsubishi electric, que desenvolveu o módulo avionics, responsável pela navegação do veículo de forma autônoma.

www.mhi.co.jp/en/notice/notice_130804.html

MITSUBISHI HEAVY INDUSTRIES/MITSUBISHI ELECTRIC

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Escrito nas EstrElasMais do que “simplesmente” levar suprimentos para a Estação Espacial internacional, a Mitsubishi lançou um site voltado para o céu. o projeto starry sky é uma homenagem às estrelas. traz informações, fotos, vídeos, reflexões e depoimentos sobre o assunto, como uma entrevista com Koichi itagaki, astrônomo amador recordista na detecção de supernovas. Faz parte do projeto Drive@earth, no qual a Mitsubishi busca tecnologias cada vez mais limpas para seus carros.

www.mitsubishi-motors.com/en/events/star/index.html

MITSUBISHI MOTORS

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Page 38: MIT Revista 53

hi-tech

três diamantes de solidariedadeem dezembro, a mitsubishi inaugurou um asilo para idosos na cidade de minamisoma, em Fukushima. a região foi a mais atingida pelo terremoto seguido de tsunami que devastou a costa norte do Japão em março de 2011. o desastre destruiu completamente o asilo que existia na cidade. a nova casa para os idosos é mais uma realização da mitsubishi corporation disaster relief Foundation. criada um ano após o acidente, a fundação vem sendo fundamental na recuperação das áreas devastadas. na construção do asilo, foram investidos cerca de r$ 700 mil. “Pequenas” atitudes como essa vêm auxiliando a reerguer a autoestima da população e a economia das cidades atingidas. entre outros investimentos feitos pela mitsubishi está a reconstrução de estabelecimentos comerciais como uma fábrica de molho de soja, um supermercado e uma usina processadora de peixe. calcula-se que até agora a companhia doou cerca de r$ 32 milhões para 23 empresas. a fundação mantém ainda um programa de bolsas de estudo para 500 alunos que tiveram sua atividade escolar prejudicada pela catástrofe – em 2014, 996 estudantes irão receber bolsas de 100 mil ienes (r$ 2.300) por mês durante um ano. a mitsubishi corporation disaster relief Foundation também subsidia atividades de associações sem fins lucrativos envolvidas na reconstrução do país.

http://mitsubishicorp-foundation.org/en/

MITSUBISHI CORPORATION

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Page 40: MIT Revista 53

40 [Mitrevista] março 2014

A históriA de objetos que nAscerAm pArA superAr obstáculos {por Ronny Hein}

40 clássicos 4x4

o conteúdo é vocêEis o lEma do molEskinE, a mais cultuada E charmosa cadErnEta para fazEr anotaçõEs – dE viagEm, prEfErEncialmEntE

dizem que hemingway fazia suas anotações em um

moleskine. Que picasso e van gogh esboçavam pinturas

nos seus. Que as mais belas impressões de viagem

publicadas em livros foram quase sempre anotadas nesse

caderninho de 9x14 centímetros, capa impermeável e lombada

costurada, que, por isso mesmo, fica aberto e plano a 180 graus.

nem tudo é fato, mas a legião de aficionados pelo produto adora

disseminar essas histórias. só no facebook, a página da moleskine

(agora com maiúscula, porque se trata de uma empresa) tem quase

190 mil seguidores. E o clube virtual mymoleskine, criado para que

artistas de todo o planeta postem o que andam escrevendo, dese-

nhando ou inventando em seus livretes, conta 270 mil associados.

mas, afinal, o que faz do moleskine – um produto, digamos,

anacrônico em tempos de laptops e tablets — um objeto tão cultu-

ado? a resposta está no excelente epíteto da marca: “The filling is

you” – o conteúdo é você. isso o transforma, de imediato, em um

espaço sempre pessoal, endereço para rimas, confissões, sonhos,

ilações, contas, rabiscos, júbilo ou decepção. mais durável que

um caderno comum, pequeno a ponto de caber no bolso (embora

exista uma versão maior, sem o mesmo charme), o verdadeiro

moleskine tem capa preta, lustrosa e uma pequena cinta elástica

que o mantém fechado, evitando que as folhas se amassem.

o interior, porém, varia. há moleskines pautados, quadriculados,

lisos, impressos como agendas, como pautas musicais ou storybo-

ards. recentemente, a moleskine spa, empresa milanesa, lançou,

também, uma série de livretes na forma de guias de grandes cida-

des, com mapas, sugestões, dicas e, claro, muito espaço em branco

para que os portadores possam fazer suas próprias anotações.

“perder um passaporte é uma preocupação. mas perder um

moleskine é uma catástrofe”, comentou o escritor inglês Bruce

chatwin (1940-1989) em seu livro O Rastro dos Cantos (The

Songlines). chatwin colecionou centenas deles em viagens pelo

mundo que, posteriormente, transformou em livros. mas lamenta

ter perdido dois, um deles confiscado no Brasil durante a ditadura

militar. “a polícia brasileira achou, com clarividência, que minhas

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41[Mitrevista] março 2014

Entre os viciados na caderneta, Hemingway, Van

Gogh e Picasso

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anotações sobre um cristo barroco eram uma descrição codificada

de sua própria atuação com os prisioneiros políticos”, ironizou.

chatwin comprava seus caderninhos em uma papelaria de

Paris. em 1986, ao voltar ao estabelecimento, foi informado

de que o produto estava em falta e havia rumores de que a

pequena empresa que os produzia, na cidade de Tours, tinha

encerrado suas atividades. atarantado, escreveu para o

fabricante, na tentativa de encomendar 100 moleskines

de uma só vez. a resposta demorou, mas veio. dizia que

o dono da empresa havia morrido, era assinada pela

viúva e continha uma frase lapidar: “Le vrai moleskine

n’est plus” – o verdadeiro moleskine não existe mais.

o escritor inglês não viveu para ver a peque-

na editora italiana modo&modo, com sede no

número 66 da Viale stelvio, em milão, ressus-

citar a caderneta, registrar a marca e reto-

mar a mística no ano de 1997. na verdade,

moleskine era apenas um nome informal

usado pelos franceses para chamar esse

tipo de livrete. era, portanto, o carnet

moleskine, numa referência ao tecido mo-

leskin, que lembrava, vagamente, a tex-

tura lisa da capa. na nova empresa, com o

marketing adequado, o caderno recuperou a

fama e a expandiu mundo afora. Passou a ser

um must para intelectuais e viajantes. menos

de dez anos mais tarde, o fundo de investimen-

tos francês societé Génerale adquiriu o controle

da modo&modo por 60 milhões de euros. novos

escritórios comerciais foram abertos em nova York

e em Hong kong. o clássico das anotações continua

sendo montado e costurado pelos 100 funcionários

da fábrica italiana. com uma pequena concessão aos

novos tempos, devidamente registrada em suas

próprias páginas: é impresso na china.

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44 [Mitrevista] março 2014

44 combustível

todos os preços sujeitos a alteração sem aviso prévio.

bebidas para abastecer a alma {por Marcello Borges}

para fechar com chave de ourobanquete que se preze merece um brinde ao final. e para isso nada melhor que um bom vinho de sobremesa

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1. CARMES DE RIEUSSECse você pensa que vinho branco, e ainda por cima doce, é vinho fe-minino, pense melhor. o sauternes é uma bebida inesquecível. feito na região homônima em borde-aux, com uvas como sémillon, muscadelle e sauvignon blanc, sempre com um percentual maciço da primeira, é um vinho de sobre-mesa produzido graças à ação de um fungo, a Botrytis cinerea, que aproveita a temperatura e a umidade dos vinhedos e ataca as uvas da região. mas, ao contrário de seu efeito devastador – a podridão cinzenta – sobre morangos e ou-tras frutas, nas uvas de sauternes o resultado é altamente benéfico, a chamada podridão nobre, que faz com que elas se desidratem e

concentrem sabor e açúcar.os sauternes têm lugar de

destaque nas mesas dos apreciadores, que nor-malmente se valem deles harmonizados com doces – como o prosaico e bem brasileiro pudim de doce de leite – ou, pelo contras-te, com pratos salgados como o foie gras e o queijo roquefort. devem ser be-bidos entre 8º e 10º c. mas atenção: um sauternes de primeiríssima linha, como o château d’Yquem, tem preço na casa dos quatro dígitos. basta descer um pouco na escala e procurar um château rieussec (da domaines barons de ro-thschild, que faz o lafite) e o preço já cai para R$ 640, mais ou menos, na Grand cru (da safra 2007;

www.grandcru.com.br).a grande jogada em termos de preço/qualidade é você experimen-tar o segundo vinho dessa casa, o carmes de rieussec, pelo qual vai pagar R$ 281 na mistral (o da safra 2009, www.mistral.com.br).

2. AURORA COLHEITA TARDIAvocê já deve ter ouvido dizer que

os vinhos brasileiros, especial-mente espumantes, têm melho-rado sensivelmente de qualidade. o que poucos sabem, porém, é que temos também vinhos de sobremesa bem bacanas. É o caso, por exemplo, do colhei-ta tardia da vinícola aurora, produzido com uvas sémillon e malvasia. como o nome indica, as uvas são colhidas tardiamente, ou seja, após o ponto ideal, e por isso sofrem um processo de desidratação e consequente con-centração do açúcar. o resultado são vinhos doces, com aromas de frutas secas, mel e toques flo-rais, acompanhando bem queijos de mofo azul ou torta de limão. a safra mais recente que está à venda é a 2012, e custa – aten-ção – menos de R$ 18 (www.vinhosevinhos.com/aurora).

3. BURMESTER PORTO COLHEITA 1963tenho, com os vinhos do porto, uma relação antiga e afetuosa, em parte por conta das raízes de meu avô materno – cujo avô veio de marco de canaveses, distrito do porto – e em parte porque minha mãe me prepara-va gemadas com esses vinhos, quan-do eu era moleque, antes de ir para a escola no inverno. digo sempre que com o tempo diminuí a gemada e aumentei a dose de porto...o porto colheita é, como o nome sugere, um vinho com uvas prove-nientes de uma única safra, com uma passagem mínima de sete anos por barril – mas geralmente, bem mais do que isso. eleito numa degustação feita recentemente no brasil como um dos melhores 50 vinhos de portugal, dentre mais de 600 amostras, no burmester colheita 1963 ainda estão presen-tes a acidez e o frescor, aliados a aromas de nozes, especiarias e fru-tas cristalizadas. É um porto que escolta muito bem doces de nozes, avelãs e outras frutas secas, e os doces portugueses com ovos e amêndoas. onde? na adega alentejana (www.alentejana.com.br), por R$ 918,00.

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46 [Mitrevista] março 2014

aventuras a bordo de um mitsubishi {por Thiago Padovanni}

46 on the road

uma viagem rumo ao dakar expedição mitsubishi cruza o sul do brasil e chega a buenos aires com 45 l200 triton e pajero dakar,

os carros oficiais da organização do maior rali da terra

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47[Mitrevista] março 2014

Uma viagem de São Paulo a Buenos

Aires fechou com muita

adrenalina e alegria o ano de

realizações de eventos da

Mitsubishi. Entre os dias 13 e 23 de dezem-

bro, uma caravana de 45 carros da marca dos

três diamantes cruzou o sul do Brasil e chegou triun-

fante à capital argentina. O motivo: levar os carros que seriam utilizados

pela organização do rali Dakar. Foram 3 mil quilômetros por um roteiro tra-

çado para inebriar os mais de 90 viajantes a bordo dos Pajero Dakar e das

L200 Triton. “Quando soube que a Mitsubishi estava organizando uma

viagem, falei na hora: ‘Estou dentro!’”, contou o administrador de empresas

Julio Lopez. “Não importava por onde, nem quanto tempo duraria a viagem.

Para qualquer pessoa que gosta do meio automobilístico, falar que está

indo para o Dakar é um diferencial”, explicou. “E ir com a Mitsubishi é uma

oportunidade única.” A expedição pernoitou em hotéis de primeira e foi

pensada para que os viajantes não precisassem se preocupar com nada.

A comodidade era tanta que não foi necessário nem sequer abastecer

os carros – o staff da Mitsubishi cuidava disso durante a noite. Entre as

estradas escolhidas, estavam não apenas as pavimentadas. A planilha

levava o comboio por trechos de terra, privilegiando a aventura e o visual.

A ideia era sair do lugar comum. “Foi muito mais legal do que imaginamos”,

afirmou Tomoko Ota, que viajou com o marido, Jorge, e a filha, a univer-

sitária Keimy. “Vou levar essa viagem para toda a vida”, disse a jovem de

18 anos. O ar bucólico da serra da Graciosa (PR), com suas hortênsias e

ruas de paralelepípedos, e a impressionante serra do Rio do Rastro (SC),

com suas curvas de tirar o fôlego, foram algumas das atrações do trecho

brasileiro. “Sempre quis conhecer essa serra”, contou Wilson Rodrigues. “E

estou realizando esse sonho numa viagem que vai muito além.”

Em pleno verão, a noite de Bom Jardim da Serra (SC) exigiu cobertor

grosso e foi motivo para acender a lareira do hotel. Em território gaúcho,

o grupo deixou o asfalto de lado e fez roteiro 4x4 nos arredores de

Cambará do Sul. “Fizemos um percurso de quase 200 quilômetros por

estradas de terra”, lembrou-se Eduardo Lopez. “Saímos do tradicional e

conhecemos lugares que jamais

pensei visitar.” Todos conheceram

o famoso cânion do Itaimbezinho

e a completa estrutura do Parque

Nacional de Aparados da Serra.

Em Bento Gonçalves, foi dia de es-

tacionar os carros para conhecer

três grandes vinícolas da região:

Miolo, Salton e Casa Valduga.

Tudo com direito a um almoço

acompanhado de degustação dos

principais vinhos e uma aula sobre

as mais recentes técnicas de plan-

tio e colheita da uva. Não demorou

Foram 3 mil quilômetros em 11 dias. Na foto maior, o comboio de Mitsubishi encara um off-road até os cânions de Aparados da Serra (RS)

SãoPaulo

Curitiba

Florianópolis

BentoGonçalvesSanta

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para que os recém-casados Felipe Menevino e Izabella Nardelli tivessem

a certeza de que a expedição foi a melhor escolha para a lua-de-mel.

“Saímos da rotina, conhecemos gente nova. Sensacional”, disse Izabella.

Na pequenina Faxinal do Soturno, de apenas 6 mil habitantes, no

interior do Rio Grande do Sul, a caravana virou notícia e foi parar no site

da cidade. Afinal, 45 veículos Mitsubishi chamam atenção até em cidade

grande. Por todos os lugares, olhos atentos fitavam os carros. Mesmo

sem entender o que aquilo significava, os habitantes ficavam impressio-

nados. “O pessoal via esse monte de carro adesivado e parava para ace-

nar, tirar foto, fazer vídeo”, contou Egle Valadares. “Foi a aventura com que

sonhávamos – gostamos tanto que já pensamos em fazer outras viagens

organizadas pela Mitsubishi”, explicou a dentista, que participou com cinco

familiares em dois Pajero Dakar. Na charmosa Rosário do Sul, a expedição

fez um piquenique à sombra das árvores da praça seguido de um banho

de rio. O dia terminou com um típico churrasco gaúcho às margens do rio

Uruguai, já na cidade de Uruguaiana, fronteira com a Argentina.

A chegada a Buenos Aires no dia seguinte foi com lágrimas.

Emocionados, entre abraços, os viajantes seguiram seus rumos. Alguns

embarcaram de volta para o Brasil. Outros aproveitaram para conhecer

melhor a capital argentina. E houve quem ficasse por lá para assistir à

largada e acompanhar os primeiros dias do Dakar. Independentemente do

destino, porém, ficou a proeza de vencer uma epopeia de 3 mil quilôme-

tros, conhecer lugares incríveis, fazer uma porção de amigos e escrever o

nome na história como protagonistas da primeira Expedição Mitsubishi.

www.facebook.com/expedicaomitsubishi

Na página ao lado, em sentido horário, foto para a posteridade em Curi-tiba; trilha off-road rumo a Cambará do Sul (RS); a família Ota; portal da serra da Graciosa; e comboio de 2 km na estrada. Nesta página, o cânion do Itaimbezinho; viajantes 4x4; estrada argentina; chegada a Buenos Aires; e o rio Uruguai, na fronteira Brasil-Argentina

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50 [Mitrevista] março 2014

a agência internacional do anoParceira da Mitsubishi desde Maio de 2005, a africa foi eleita

Pelo júri da PrinciPal revista de ProPaganda do Mundo

propaganda

A Africa, agência de propaganda da Mitsubishi, foi eleita em fevereiro a Agência Internacional do Ano. Respon-sável por anúncios célebres como o do ASX, estrelado por um polvo, e do All New Outlander 2014, rodado

no deserto de sal de Bonneville, no estado americano de Utah, a agência foi escolhida a partir de uma votação realizada pelos edito-res da Advertising Age, principal revista de propaganda do mundo. Entre os critérios para a escolha estão o crescimento da agência,

a criatividade das campanhas, a inovação e a contribuição para o sucesso dos negócios do cliente. A revista também prioriza levar a seus leitores histórias interessantes. A da Africa, com apenas 11 anos de vida, é a que mais chamou a atenção do conselho editorial da Advertising Age. Além da Mitsubishi, a Africa tem em seu por-tifólio clientes como Itaú, Vivo, P&G, Brahma e UOL, entre outras grandes marcas brasileiras. Veja o que os cinco sócios da agência pensam do prêmio e da relação com a Mitsubishi.

2014

AFRICAAFRICAINTERNATIONAL

OF THE YEARAGENCY

Quinteto vencedor: nizan (sentado), olivia, vieira, gordilho e santoro

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Intervalo de gala: o polvo virou estrela no comercial do ASX, a “biografia” do Pajero Full e a superprodução para o All New Outlander no deserto de sal de Bonneville (EUA)

“A conta da Mitsubishi sempre foi um prazer e sempre foi uma missão. A gente

é parceiro, mas a gente tem a missão de trabalhar para realizar a visão da empresa no Brasil. Quanto ao prêmio, eu acho que não pode haver maior realização para uma pessoa do que fazer uma empresa e depois fazer seus sucessores. E ver esse time indo mais longe do que você já foi é melhor ainda. Eu me sinto extremamente feliz porque esse é um prêmio fora da curva. É tão grande que poderia passar batido, no sentido de as pessoas não entenderem a importância disso. Nos EUA, equivale ao Super Bowl da publicidade. Isso muda a Africa de patamar lá fora e reforça a posição que a agência tem no Brasil.” Nizan Guanaes, sócio-fundador

“Temos liberdade para criar e inovar com a Mitsubishi. Nossos trabalhos têm sido

cada vez mais arrojados, de acordo com o espírito da própria Mitsubishi. Isso nos instiga e dá vontade de querer criar mais e melhor, sempre. Nesses 11 anos, realizamos muito do que sonhamos, mas nunca poderíamos imaginar que aquele sonho nos levaria tão longe. Mais do que um prêmio, esse é um divisor de águas.” Sergio Gordilho, copresidente

e diretor-geral de Criação

“Esse prêmio é importante porque, segundo a própria Advertising Age, se refere à

criatividade, inovação e aos resultados gerados aos clientes. A Africa é uma agência que entrega. E esse é um dos segredos da nossa relação com os clientes. No caso específico da Mitsubishi, temos muito orgulho das campanhas que colocamos no ar, mas, principalmente, de fazer parte da história dessa empresa única, tocada no Brasil por pessoas que admiramos.” Marcio Santoro, copresidente

“Nesta edição do prêmio, a Advertising Age priorizou levar aos seus

leitores histórias interessantes e de sucesso. As da Africa foram as que mais chamaram a atenção do conselho editorial. Isso prova que construímos com os clientes uma história sólida, de resultados. Exemplo disso é a Mitsubishi, nossa parceira há nove anos.” Olivia Machado, vice-presidente

Administrativo-financeira

“Trabalhar com a Mitsubishi é especial. Trata-se de um cliente que valoriza demais

a relação com a agência, a dedicação nos projetos, a vontade de fazer diferente. São ousados, acreditam e apostam em inovação. Certamente foram fundamentais na conquista deste prêmio tão importante em nossa história. Obrigado!” Luiz Fernando Vieira,

vice-presidente de Mídia

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CAPA

á alguns anos Isabel Allende foi chamada para ir à escola de sua neta. A professora então entregou a ela uma carta escrita em sala de aula que dizia: “Minha família não é interessante. A única pes-soa interessante da minha família é minha avó, porque ela tem uma grande imaginação”. Isabel achou graça. Voltou para casa e perguntou à neta o que ela queria dizer com “grande imagina-ção”. “Você consegue se lembrar de coisas que nunca acontece-ram”, disse a menina.

São essas memórias de coisas que nunca aconteceram que fazem a escritora chilena – 71 anos, 20 livros e 60 milhões de exemplares vendidos – suportar, digerir e apreciar a vida.

Quando com 30 anos ela saiu de Santiago do Chile para esca-par da ditadura que tirou seu primo, Salvador Allende, do poder, pretendia mudar o mundo, começando pelo fim do patriarcado. Desde muito cedo, ainda criança, havia se revoltado contra qual-quer forma de autoridade masculina: o avô, o padrasto, a Igreja, a polícia, o governo, os chefes. E no começo dos anos 1970, en-quanto o Chile se entregava a um período de trevas, na Europa e nos Estados Unidos as mulheres estavam saindo de suas tocas, escrevendo histórias e alardeando o desejo de transformar a reali-dade ao redor. Isabel, que trabalhava como jornalista, sabia disso. E, em busca da construção de um mundo mais feminino, foi para a Venezuela com o marido e os dois filhos. Lá viveriam por 13 anos.

Com o fim do casamento, entretanto, a vida mudaria ou-tra vez. Em 1983, apaixonada por um advogado americano, ela emigrou para os Estados Unidos a fim de viver outra história de amor. Hoje, mora com o marido em San Rafael, Califórnia – per-

to de seu filho, de seus netos e da família estendida.A vida pode ter mudado, mas a vontade de transformar o

mundo que a invadiu ainda no Chile nunca diminuiu. A Isabel que acreditava que só viveríamos em um lugar mais justo quan-do o poder fosse compartilhado com as mulheres ainda pulsa e vibra, agora mais madura e relaxada, e talvez ainda mais atuante.

Quando pergunto o que a Isabel de hoje diria se pudesse se encontrar com a Isabel de 40 anos atrás ela responde: “Diria para que ela não tivesse pressa porque a vida dá tempo a você. Não seja tão ansiosa, pontual e disciplinada, ninguém aprecia isso de verdade. Brinque mais, entregue-se mais ao lazer, descanse um pouco. Você é esperta e tem um bom coração: as coisas darão certo para você”.

Nesse mesmo cenário de ficção científica, um no qual po-deríamos nos encontrar com nós mesmos e pintar um quadro do que está por vir e de como enfrentar tempestades, a Isabel de hoje incentivaria a Isabel de ontem a continuar lutando, a despeito de imprevistos, e diria: “Você pode batalhar contra a discriminação e o abuso em nome de muitas mulheres que não têm voz. Você deve lutar por elas. Os obstáculos da vida estão apenas começando, e eles durarão até seu último dia, mas você não está sozinha. Milhões de mulheres mundo afora lutam a sua luta. Então, aproveite a viagem, menina!”

E na vida de Isabel os obstáculos foram de fato muitos.Depois de se casar, ter dois filhos, deixar o Chile para trás, se

separar e emigrar outra vez, Isabel enfrentou aquela que é con-siderada a maior de todas as dores: a dor de perder um filho.

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CaPa

em 1992, Paula, então com 28 anos, estava na europa quando foi diagnosticada com porfiria, uma condição que não necessa-riamente leva à morte. Mas Paula seria vítima de negligência e erro médicos, e durante um ano vegetaria em uma cama. ao morrer, deixou marido, dois filhos e fez nascer um dos livros mais belos e comoventes já es-critos: Paula, que isabel dedicou à filha.

Sem meDo Da moRTeQuero saber como se

supera uma dor assim, e isabel me responde com outra pergunta: “e por que eu quereria superar? não quero esquecer minha fi-lha, quero lembrar dela to-dos os dias mesmo que as lembranças cheguem com lágrimas. a morte de Paula quebrou meu coração e das veias partidas espirraram coisas boas: compaixão, paciência, delicadeza, ge-nerosidade, amor incon-dicional. sou uma pessoa melhor por causa da Paula”. Quando Paula morreu, isabel havia acaba-do de completar 50 anos. “Foi o fim de mi-nha juventude e o início de uma jornada para dentro de minha alma.”

ela acredita que, embora o amor e a dor tenham a capacidade de nos transfor-mar, existe uma terceira via de transfor-mação, que é ajudar outras pessoas. isabel entende a vida como uma experiência co-letiva, e não pessoal. “nossas dores e amores são compartilhados com outros, e no processo de se entregar e receber em troca também crescemos. Tenho muito orgulho de minhas cicatrizes.”

Para ajudar os outros, ela criou uma fun-dação, a isabel allende Foundation, que visa conferir poder a mulheres do mundo intei-ro por meio de educação e proteção, espe-cialmente àquelas que ainda vivem em áreas de pobreza e de forte poder patriarcal.

isabel sabe no entanto que nem todos conseguem lidar com a dor e crescer com ela. “algumas pessoas entram em depressão e ficam amargas, não conseguem perdoar, sentem-se mais sofre-doras do que as demais e, portanto, mais injustiçadas. esse tipo de reação leva ao desespero.” Quando encontra pessoas nesse

estado, diz sentir vontade de pegá-las pelas mãos, tirá-las des-se lugar escuro. Convidá-las para serem voluntárias em abrigos para sem-tetos, de animais abandonados ou de mulheres que

sofreram abuso sexual. “a cura chega por meio dessa ajuda a outros”, diz. apesar de tanta dor, isabel se sente uma mulher livre. “Minha vida tem sido muito interessan-te, mas não necessariamente fácil”, conta. “nunca me apeguei muito a lugares, coisas ou pessoas. aprecio a beleza de alguns ob-jetos que arrecadei em viagens e que hoje decoram minha casa, mas já tive que dei-xar tudo para trás e começar outra vez em várias ocasiões, então não ligo se perder essas coisas. amo algumas pessoas muito

profundamente, mas sei que todas as relações mu-dam e algumas acabam. as crianças crescem e vão embora, amantes deixam de se amar, pais e animais de estimação morrem, amigos seguem suas vidas. sinto-me livre porque não tenho medo de arriscar, de mudança ou da dor.” e nenhum medo da morte, costuma dizer.

coRaÇÃo e DeSTiNoas batalhas da juven-

tude, todavia, continuam a ser tra-vadas no dia a dia. “Todos sabem

que os problemas do mundo mo-derno não podem ser resolvidos sem

a energia feminina. Mulheres são mais da metade da humanidade, são respon-

sáveis por 80% do trabalho e ficam com menos de 1% do ativo”, conta. “são pouco

representadas politicamente, e ainda menos

Nesta página, cinco dos 20 livros de isabel allende. Na página ao lado: 1. Com a mãe, em 1950; 2. primeira

comunhão, também em 1950; 3. entre os irmãos, no dia de seu casamento, em 1961; 4. a filha Paula, meses antes de

entrar em coma; 5. Com o filho, Nicolas; 6. Na casa de Pablo Neruda, com o marido, Willie gordon; 7. Com a atriz e ativista

susan sarandon; 8. Na Casa Branca, com Bill Clinton, em 1997; 9. De mãos dadas com Dalai lama; 10. Com Barack obama; 11.

No Brasil; 12. Com vanessa redgrave e Meryl streep, atrizes de A Casa dos Espíritos (1994); 13. Com antonio Banderas;

14. Com Michelle Bachelet; 15. Com os ganhadores do prêmio Common Wealth, em 2004: Christopher reeve, Meryl streep e

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nas áreas de negócios, tecnologia e finanças, que concentram o poder verdadeiro.” Mas se diz otimista porque viu como as coisas mudaram em 50 anos. “O feminismo não alcançou seus obje-tivos, mas deu início a uma revolução que não tem como ser interrompida. Não vou ver o fim do patriarcado em vida, mas talvez minhas netas vejam.”

Apesar de tantas convicções, quando se senta para escrever um novo livro, ela não o faz movida por uma agenda, por pla-nejamento ou por qualquer outra motivação racional. Pelo con-trário: para ela, o ato de escrever é completamente emocional. A única certeza é que no dia 8 de janeiro começará uma obra. A data marca o aniversário de seu avô, para quem há mais de 30 anos escreveu a carta que deu origem a seu primeiro romance, A Casa dos Espíritos. O ritual que criou manda que todo 8 de ja-neiro ela acenda uma vela e vá até seu escritório. Lá, senta-se em silêncio e deixa que as histórias e os personagens a encontrem. A partir daí, e até a primeira versão da obra ficar pronta, ela se senta todos os dias com uma vela e escreve até que a chama se apague. “Nada mudou em minha rotina”, diz. “Apenas as velas vão ficando um pouco menores à medida que os anos passam.”

Ela explica que não pretende deixar mensagem alguma em seus livros. Apenas conta as histórias que a comovem, criando

personagens femininos que sejam fortes e cheios de paixão, que representem as mulheres que ela encontra todos os dias pelas ruas e pela vida. “Pessoas bem resolvidas e com senso comum apurado não dão bons personagens, apenas bons ex-maridos”, costuma dizer.

Seus livros falam de justiça, morte, lealdade e liberdade, e de todas as coisas que são caras e fundamentais para ela. “Escrevo a partir de minhas experiências e imaginação, mas basicamente a partir das observações que faço do mundo e das pessoas.” Como Tolstói, ela sabe que, se admitirmos que a vida pode ser orientada pela razão, a possibilidade de vida estará destruída. Por isso, em sua obra, o mundo é um lugar de muito amor, muita dor, mas tam-bém de muitos mistérios. “O coração determina o destino”, diz.

IMORTALIDADE DA ALMAE como seria um mundo com mais poder feminino? Ela diz

que pensa nisso desde a adolescência, mas que ainda não chegou a uma conclusão. “É tentador imaginar que esse mundo seria mais justo, generoso e menos ganancioso”, afirma. Compara a contri-buição de sua fundação a uma gota em um oceano cercado por um deserto de necessidades humanas. “Mas vejo que, com apenas um pouco de ajuda, mulheres conseguem fazer uma revolução

CAPA

divulgAção

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Almas inquietas: a escritora Isabel Allende e, nesta

página, o alpinista Rodrigo Raineri

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em suas vidas, tornam-se independentes e tiram a família daque-la zona de pobreza extrema.” ela diz que 80% dos refugiados do mundo são mulheres e crianças. “educar garotas é essencial para essa transformação. É por isso que, em lugares onde o patriarca-do ainda é brutal, mulheres e meninas são mantidas ignorantes, iletradas e pobres: trata-se da melhor forma de assegurar a sub-missão”, explica. “não foi à toa que existiam leis que impediam escravos de aprender a ler: educação é a porta da liberdade.”

isabel se lembra de uma briga que teve com Paula quando a filha disse que o feminismo não fazia mais sentido. inconforma-da, ela respondeu que talvez para Paula, para outras mulheres ocidentais, não fizesse, mas que o feminismo ainda se fazia ne-cessário para milhões de mulheres que ainda viviam em condi-ções de pobreza e submetidas a leis patriarcais cruéis e violentas. “não é uma coincidência que as sociedades mais pobres e menos

evoluídas não ofereçam nenhum tipo de poder às mulheres”, afir-ma. “O macho alfa é quem define a realidade em que vivemos e nos força a aceitá-la, criando as regras do jogo. as regras mudam, mas sempre para beneficiá-los.” em suas palestras ela explica que o poder escorre de cima para baixo, e que mulheres e crianças pobres estão sempre na última camada, achatadas pelo abuso de autoridade. e diz que a hora chegou para que efetivemos mu-danças profundas no mundo, mas que para isso precisamos de mulheres em cargos de poder, e de homens movidos por energia feminina. “Mas estou falando de homens jovens; os velhos são um caso perdido, só nos resta esperar que morram”, brinca.

apesar de tudo, isabel não acredita que vivamos em um mundo apenas de dor e sofrimento. “este é um lugar de beleza, amor e gentileza”, conta. “O mal é barulhento e por isso o nota-mos mais; o bem é discreto e por isso o notamos menos – mas ele prevalece.” ela crê na imortalidade da alma e acha que habitamos um corpo para ganhar experiência. “acredito que há um espírito em todas as coisas, que nossa alma é uma partícula mínima des-se espírito universal e que, quando morremos, nos misturamos a esse infinito oceano de espiritualidade.” e sabe que cada um encontra uma forma bastante particular de dar sentido à própria vida. “a minha é contando histórias.”

Aos 71 anos, 20 livros e mais de 60 milhões de cópias vendidas, Isabel acha que o mundo precisa das mulheres no poder e de homens movidos por energia feminina

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A escalada do monte Everest é o mais eficiente regime voluntário para ema-grecer da história — com exceção do faquirismo. Poderia ser estampado com letras graúdas nas capas das re-vistas de dietas. Vejamos a história de Rodrigo Raineri. Em 2011, ele chegou à região da mais alta montanha do mun-

do — fincada entre o Tibete, a China e o Nepal — com 78 quilos. Ter-minada a aventura, dois meses adiante, perdera 15 quilos. Um alerta: se o objetivo for um prosaico regime alimentar, Rodrigo não reco-menda a experiência. Rindo da ideia estapafúrdia de uma “dieta das alturas”, o paulista de 44 anos justifica: “Você não perde só gordura, mas massa muscular e até óssea. Depois dá um trabalho danado reconstruir o corpo em uma academia”.

A brutal perda de peso é apenas um dos avassalado-res efeitos de uma épica (que outra palavra?) jornada que Rodrigo conhece como nenhum outro alpinista no país. Ninguém por aqui está à sua altura — com trocadilho. Em 2013, Rodrigo tornou-se o único brasileiro a chegar por três vezes ao topo da mon-tanha de 8.848 metros, tratada pelos tibetanos, com contrita reverência religiosa, de Chomo-lungma — ou Deusa-Mãe do Mundo

Rodrigo já havia alcançado a meta em 2008 e 2011, depois das tentativas malogra-das de 2005 e 2006, quando julgou mais prudente desistir, mesmo próximo ao cume. No decorrer dessas expedições, viu-se obrigado, certa feita, a passar mais de uma semana sem escovar os dentes — para horror de sua mãe, uma cirurgiã dentista. Ficou também 17 dias sem to-mar banho. Para um alpinista de sua estatura, tais agruras não passam de detalhes, embora pareçam aos pacatos cidadãos da planície um odioso desconforto.

Escalar imensos paredões com inclinação negativa — leia-se com 90 graus — já seria por si só um esforço extraordinário, por maior o preparo físico e mais aprimorado o domínio das técnicas. Rodrigo compara: “Você gasta 30 minutos para percorrer 3 quilô-metros andando no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Se quiser vencer a mesma distância na vertical, usando as mãos para se apoiar nas frestas das rochas ou cravando a piqueta no gelo para puxar o corpo para cima, são cinco dias”.

No caso de um portento como o Everest, há os agravantes: o pe-rigo iminente de avalanches — “o principal medo de um alpinista” —, as temperaturas extremas e o ar rarefeito. “Acima dos 8 mil me-tros começa a chamada zona da morte, na qual a concentração de

oxigênio é um terço da encontrada no nível do mar”, registra. Para chegar ao cocuruto da montanha, os alpinistas se valem da provi-dencial colaboração dos sherpas, etnia acostumada à altitude. Até o acampamento-base, auxiliares acomodam o equipamento de sobre-vivência no lombo dos iaques — uma espécie de rascunho do búfalo.

Nos dias derradeiros rumo ao topo, seguem muitas vezes por outras vias da montanha e vão montando as barracas para pernoite. Apesar da assistência dos sherpas, os percal-

ços são aterrorizantes. Rodrigo enfrentou temperaturas de 29 graus negativos, com ventos de 70 km/h. “A sensação térmica é de 60 graus negativos”, diz, mesmo sabendo da falta de referências do interlocu-tor em aferir tal desatino. Em certas ocasiões, assustou-se ao tombar sob uma rajada traiçoeira ou ao notar que as pálpebras grudavam. Em outra, passou uma noite em claro em virtude da placa de sangue

coagulado congelada na garganta. Esse clima inclemente afe-ta, em especial, a circulação do sangue, provocan-

do risco de necrose nas extremidades. No Everest, Rodrigo passou cinco ho-

ras ininterruptas massageando os pés numa barraca, assolado pela dificulda-

de em reverter as consequências da baixa temperatura. Barra pesadíssima. O alívio

só veio depois de “sentir” os pés de novo.Havia vivido uma experiência ainda

mais dolorosa, ao subir os 6.960 metros do monte Aconcágua, o teto da América do Sul,

na Argentina. Enquanto, no sopé da montanha, na cidade de Mendoza, os turistas deliciavam-se

com tintos Malbec na temperatura indicada pelos sommeliers, Rodrigo massageava os pés congelados.

Daquela feita, sobrou uma sequela: “Perdi a ponta do dedo médio do pé esquerdo, com unha e tudo”. Mas

a experiência mais aterradora ocorreu na escalada do Everest de 2006, quando Vitor Negrete, seu parceiro de

montanhismo havia 18 anos, morreu na expedição, depois de tornar-se o único brasileiro a chegar ao cume sem a ajuda de cilindros de oxigênio.

Por que se arriscar tanto em um esporte de repercussão restrita? Eis a pergunta que Rodrigo está cansado de ouvir. O privilégio de constatar, pela curvatura do horizonte, o formato esférico da Terra, como Galileu Galilei afirmava e Yuri Gagarin confirmou, não bas-ta. Rodrigo prefere a clássica resposta do alpinista George Mallory. Questionado, em 1924, sobre qual seria o motivo de subir a monta-nha do Everest, o alpinista britânico resumiu: “Porque está lá”.

No caso de Rodrigo, a façanha implica um estimulante exercício de sedução. Ele compara o Everest a uma espetacular mulher a ser con-quistada. Cada passo em seu manto é um flerte ou carícia. A analogia

Nas páginas anteriores, a face norte do everest e raineri na pedra do Baú,

em são paulo. Nesta página, o alpinista aos 6 meses. Ao lado, no cume do

everest em maio de 2013 e em um passeio em são Bento do sapucaí (sp)

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se torna um tratado sensual ao remontar as fases de aclimatação, quan-do se alternam os avanços e recolhimentos no dorso do colosso cor de cobalto. Estratégia é fundamental. Rodrigo gasta mais de um mês na subida, habilitando o corpo à altitude. “O ataque final ao cume é feito em cinco dias”, diz. Assim como no jogo de sedução, exige-se plena de-dicação também na fase posterior à conquista, pois 80% dos acidentes acontecem na descida: “Você está mais cansado e mais sujeito a proble-mas climáticos. Além disso, descer é tecnicamente mais difícil”.

Olhando do alto da maturidade, Rodrigo enxerga na sua história de vida uma premonitória inclinação para o alpinismo. Nascido na diminuta Ibitinga (50 mil viventes), a 360 quilômetros de São Paulo, passou a infância em um sítio numa íntima relação com a natureza. Andou descalço. Fez casa em árvore. Bateu peneira em rio para pe-gar peixe. Correu nos cafezais. A escassez de boas escolas na cidade natal levou o garoto, ainda pré-adolescente, a estudar em regime de internato no Colégio Koelle, em Rio Claro. Ali começou a desenvol-ver a independência e empolgou-se pelas caminhadas da turma nas matas, promovidas por um professor. As excursões passaram a ser mais ousadas quando cursou o ensino médio em Ribeirão Preto. De lá, mudou-se para Campinas — onde mora —, a fim de estudar para o vestibular. “Em Ribeirão não dava para me concentrar. Havia fes-tas demais”, confessa. Depois de ingressar no curso de engenharia da computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Ro-drigo ascendeu no esporte. Criou um grupo de escaladas, fez cursos de técnicas verticais, subiu ao pico das Agulhas Negras (2.791 metros),

aprofundou os conhecimentos no Clube Andi-no, na Argentina. Mais seguro, foi ao topo do Aconcágua e do Kilimanjaro — a maior monta-nha da África, na Tanzânia, com 5.895 metros. Não parou mais. As coisas foram acontecendo sem que divisasse, de cima das montanhas, uma vida de alpinista. “Nesse esporte aprendemos que não se deve avançar pensando simplesmen-te em chegar a algum lugar”, filosofa. “É preciso dar um passo após o outro, concentrando-se em cada um deles.”

Um passo decisivo foi dado em 1993, quan-do viajou à Holanda para um estágio na área de engenharia de computação. Até então, relegava ao alpinismo o papel de hobby. Sonhava em ser um alto executivo de alguma multinacional. A radical mudança nos planos despontou depois de escalar o Mont Blanc — o ponto mais elevado da Europa Ocidental, com 4.810 metros — e des-cobrir o nível de profissionalismo desse esporte no Velho Continente. Voltou a Campinas con-victo de que os escritórios jamais seriam o seu hábitat. Sua ambição não cabia debaixo de um teto. Decidiu-se pelo alpinismo profissional: “O diploma de engenheiro seria o meu plano B”.

A partir daí passou a observar como Amyr Klink e outros aventureiros profissionais cria-

vam projetos, captavam patrocínio, estruturavam palestras. Era a via a seguir. Árdua, sim. Fatigante, também. Mas nem tanto quanto aquela já percorrida: escalar o Aconcágua pela face sul, repleta de extensos paredões: “É mais difícil que o Everest. Menos de 40 pes-soas no mundo conseguiram”. Para garantir um mínimo de orça-mento, montou a Grade6, ainda na ativa, um misto de empresa de turismo de aventura com centro de ensinamento de técnicas verti-cais para segurança no trabalho e treinamento corporativo. Hoje, Rodrigo é atleta 4x4 da Mitsubishi e tem outras fontes de rendas. Só de palestras, são cerca de uma dúzia por mês. Mesmo quando está de férias, continua se exercitando, por puro prazer. Surfa. Voa de parapente. Sobe cachoeiras por cordas. E escala, claro. No mais recente réveillon, levou a mulher, Graziela, e o filho de 12 anos, Ro-drigo, aos 2.810 metros do remoto monte Roraima. “O garoto leva jeito”, anima-se. Chegar ao pico do Everest pela quarta vez não es-tava nos seus planos. Rodrigo voltou a pensar no assunto por causa de uma frustração: na última investida, embora tenha permaneci-do duas horas no cume — graças a um dia de clima excepcional —, teve negada a permissão para descer voando de parapente, como já fizera no Mont Blanc. Mas seu principal projeto, no momento, não é o retorno ao Everest, e sim completar o circuito das sete mais altas montanhas dos sete continentes. Faltam três. Antes de cada empreitada, submete-se a uma dieta ao contrário: para engordar. Já antevê, afinal, os quilos que perderá na escalada. Ou melhor, no excitante desafio de seduzir as montanhas.

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No everest, a 6.500 metros de altitude. Na outra página,

caminhada pela pedra do Baú (sp) e nosso próximo destino: a escócia

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Resumindo: saúde! esportes ao ar livre, castelos, tradições, paisagens, sofisticação e — ah, sim — também o uísque, claro, compõem o pacote de encantos das terras escocesas

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Combinação única de padrão escocês: castelos, lagos e

montanhas compõem o cenário para aventura e sofisticação©

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viagem

Podem ser as referências dos filmes épi-cos, sobre grandes conquistas e dramas intensos. Pode ser o clima único, com uma brisa gelada que exige tudo e to-dos mais elegantes. Ou talvez os trajes típicos e o som da gaita de foles. Quem sabe é a simpatia do povo, que recebe os estrangeiros com sorrisos no rosto, apesar do jeito tímido e meio campes-tre, quase caipira, de ser. O fato é que

visitar a Escócia é uma experiência apaixonante que se aprofunda a cada nova paisagem, a cada nova conversa, descoberta ou brinde.

Falando nisso… Slàinte mhath! – expressão gaélica para “boa saúde”. É o tradicional brinde, que deve ser respondido com um em-polgado Slàinte Mhòr! – numa tradução literal, “grande saúde” ou “saúde a todos”. A pronúncia, claro, é um show à parte.

Castelos, esportes outdoor, falcoaria, campos de golfe e, obvia-mente, destilarias. Para conhecer a Escócia, principalmente as Hi-ghlands (as terras altas da região centro-norte do país), o primeiro passo é encontrar lugar num pub da The Royal Mile, série de ruas que formam a principal área turística do centro de Edimburgo, entre dois pontos históricos: o castelo de Edimburgo e a abadia de Holyrood. Os bares se alternam com lojas e atrações diversas. É só escolher um pub, entrar e começar a conversar.

Um vale no coração da escócia: uma viagem em busca da história, das tradições e de muita diversão nas lendárias terras altas

Cabem aqui certamente algumas sugestões de experiências mais do que bem-sucedidas em uma visita em pleno outono esco-cês. Para um início de jornada elegante, luxuoso e cheio de emoções, temperado com boa comida, animado pela prática de esportes e pontuado por atividades um tanto incomuns para brasileiros, uma agradável indicação pode ser o hotel e resort Gleneagles.

GOLFE, PESCA, ARCO E FLECHAClassificado como AA cinco estrelas e integrante de listas e

listas de recomendações de hotéis bacanérrimos, o Gleneagles fica em uma propriedade em Perthshire, a uma hora de viagem na di-reção norte, partindo de Edimburgo. Históricas reuniões de chefes de Estado, torneios internacionais de golfe, um serviço impecável e uma gastronomia que conta com chefs e restaurantes premiados conferem ao hotel, construído em 1924, o status de uma verdadeira “Riviera nas Highlands”. Projetado no estilo de um château francês, o hotel oferece bucólicos passeios pelos jardins inspirados na obra de Capability Brown, célebre paisagista do século 18, mas almas in-quietas também encontram muito o que fazer.

O Gleneagles é especializado em atividades marcantes da cul-tura local, que se tornam fonte certa de diversão para os visitantes. Para começar, tacos e bolas à mão, é possível aprender ou praticar golfe com o charme inigualável de jogar na terra onde o esporte foi criado. Como estilo único é a marca registrada do complexo, os

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O traje típico escocês, a ave treinada para a caça e o uísque que move a economia do país: atrações e descobertas para qualquer perfil de viajante

vários campos têm a chancela de nomes de respeito da história do golfe, como James Braid, escocês cinco vezes vencedor do torneio mais importante do mundo, o The Open, ou Jack Nicklaus, que pa-rou de jogar há duas décadas e ainda hoje é considerado por muitos o maior golfista de todos os tempos. Uma respeitada academia de golfe está instalada no hotel com um espaço de treino de quase 300 metros de comprimento e capacidade para 40 jogadores.

Se o seu negócio não é o golfe, não há razão para ficar no apar-tamento. Que tal tiro ou pesca? Com instrutores especializados e rigorosos procedimentos de segurança, a prática de tiro em alvos de argila, espécie de tiro ao prato, tem emoção garantida. Para testar a pontaria, outras possibilidades são o tiro ao alvo com rifles de ar comprimido e a prática de arco e flecha. Pescadores também podem aprender ou aperfeiçoar a técnica do fly-fishing, com linhas leves e iscas artificiais, nos lagos da propriedade, ou participar de empol-gantes excursões para a captura do salmão em ambiente natural.

O LENDÁRIO LOCH NESSE o cardápio está longe de terminar. Três outras atrações en-

volvem contato com animais que surpreendem pela capacidade de aprendizado. Uma é a tradicional equitação. As outras são os bem menos conhecidos, para brasileiros, gundog e falcoaria. O gundog é a prática de treinamento de cães para o auxílio em caçadas. Tudo simulado, sem nenhum tiro ou animal abatido.

Labradores, spaniels e cães de outras raças mostram suas habi-lidades e instintos.

A falcoaria é um espetáculo à parte. No hotel está a sede da Escola Britânica de Falcoaria, que oferece cursos em todos os níveis de aprendizado. O esporte, considerado tradicionalmente uma atividade entre as mais nobres, também remete à caça e à utilização das aves para ajudar o praticante a localizar e resgatar as presas. Um prédio charmoso e aconchegante serve como sede da escola e deve ser visitado mesmo por quem não pretende se iniciar. Importante lembrar que quase todas as atividades em Gleneagles podem ser desfrutadas por crianças.

É preciso cuidado para que o roteiro no hotel não esgote o tempo do visitante, pois a Escócia oferece muitas outras possibi-lidades. Uma delas, obrigatória, é a visita ao lendário lago Ness. Com 37 quilômetros de extensão por 1,5 de largura, e mais de 200 metros de profundidade, contendo mais água do que os demais lagos da Inglaterra e do País de Gales juntos, o Loch Ness, escuro e gelado, desafia a imaginação com a tradicional lenda sobre o monstro que habitaria o local. Tema de filmes, documentários e estudos científicos, o lago tem uma atmosfera mais romântica do que misteriosa, margeado por montanhas e uma rica natureza. Com sorte, pode-se observar animais silvestres e, em dias de bom tempo, é possível velejar ou navegar com mais emoção em speed boats contratados na simpática cidade de Inverness.

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viagem

Castelos com fachadas intactas e uma natureza intocada. Na outra página, na foto menor, nossa viagem segue para o Japão

Bem perto, o castelo Urquhart e a experiência proporcionada no campo de batalha de Culloden são ótimas pedidas. Cenário do confronto em que o católico Charles Edward Stuart foi definitiva-mente derrotado na empreitada como aspirante ao trono britânico, em 1746, o local se transformou num museu com diversas atrações. A estada na região do lago Ness também pode ser vivida em alto es-tilo. Hospedar-se no castelo Aldourie, único habitável e às margens do lago, é literalmente experimentar uma vida de nobre. Datando de 1626, a propriedade, com seus bosques e jardins, é um clássico exemplo do estilo arquitetônico baronial escocês. Totalmente res-taurados, salões, alcovas, torres e banheiros cuidadosamente deco-rados levam os hóspedes a um outro tempo, a uma outra realidade.

A MAIOR COLEÇÃO DE SCOTCHPara quem acha que esta narrativa demorou muito para fa-

lar de uísque e nem parece ser realmente sobre a Escócia, uma observação: a grande estrela do país merece, mesmo, um capí-tulo à parte. E nada melhor do que deixá-lo para o final, embora qualquer visitante tenha a oportunidade (que deve aproveitar) de provar os melhores uísques em cada ponto de parada do seu roteiro. Single malt, blended, de oito, 12, 18 anos… Não importa. O fato é que degustar a bebida em solo escocês é diferente. Muito diferente. O produto está entre os cinco mais importantes itens de exportação do Reino Unido e sua fabricação garante um em

cada 50 empregos na Escócia. Mas o assunto é coisa séria entre os escoceses, principalmente por causa das tradições que os fa-zem orgulhar-se ao falar da coqueluche local.

Impossível sair das Highlands sem visitar uma destilaria, mas antes de entrar nesse verdadeiro santuário vale a pena parar em uma atração recentemente renovada, no centro de Edimburgo, chamada “A Experiência do Scotch Whisky”. Localizado na The Royal Mile, o local permite ao turista um passeio temático dentro de um barril estilizado. O roteiro passa por salas sensoriais e am-bientes privados para a degustação, e termina em uma área que, com vista espetacular da cidade, guarda o grande destaque do tour: a exposição Claive Vidiz Scotch Whisky Collection – motivo de júbilo para brasileiros em terras escocesas.

Trata-se do acervo que representou, até há alguns anos, a maior coleção privada de uísque, com 3.384 garrafas reunidas em São Paulo ao longo de 35 anos pelo nosso compatriota Claive Vidiz, que a vendeu para a Diageo, uma das maiores empresas de bebida do mundo e produtora de algumas das mais conhecidas preciosidades escocesas. O valor da transação é um segredo realçado pela beleza e imponência da sala onde os exemplares foram instalados.

DOZE ANOS NO BARRILEntre as inúmeras destilarias que se podem visitar, uma que

chama atenção pela beleza, qualidade e história é a Cardhu. Fun-

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dada em 1811 por John e Helen Cumming, na fazenda Cardow, em Mannoch Hill, nos altos do rio Spey, recebe águas geladas de uma nascente nas montanhas, suavizadas pela passagem por uma camada de turfa. É em Cardhu que se faz um single malt respeita-díssimo e conhecido como um dos melhores da Escócia.

Comandada por mulheres, primeiro por Helen e depois por sua nora Elizabeth, a destilaria ganhou fama e cresceu muito para a época. Pela sua qualidade reconhecida amplamente, foi compra-da, em 1893, pela família Walker (criadores e produtores dos blends Johnnie Walker, os mais vendidos do planeta), que desejava garan-tir o padrão de seus produtos numa época de rápido crescimento.

John Fleetwood Cumming, filho de Elizabeth, foi designa-do membro do conselho diretor da companhia. Sua habilidade como destilador complementava o talento de blending (mistura de maltes) e o empreendedorismo dos irmãos Walker, George e Alexander II. Cardhu é um luxuoso single malt produzido em quantidades limitadas por um processo de destilação deliberada-mente lento e envelhecido por 12 anos em barris de carvalho. O tempo gasto para a produção é bem superior ao que se consome para fazer outros maltes e isso, segundo especialistas, garante seu caráter excepcionalmente suave e adocicado. Mas tanto uma dose de Cardhu quanto uma de qualquer outra, bebidas em solo escocês, têm efeito absolutamente original. Um efeito que permite entender exatamente o que significa Slàinte mhath!

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H i g H w a y f e u d a lum trekking de cinco dias pela trilHa de nakasendo, o caminHo mais bonito para viajar de Quioto a tóQuio

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Espetinho de grilos, sashimi de ca-valo e filé de kobe beef. Uma jarra de saquê. O jantar no restaurante do ryokan Fujioto foi inesquecível. Para a digestão, a dica da senhora Nobuko, dona desse hotel cercado por pequenas plantações de arroz nas montanhas do centro do Japão, foi uma caminhada pelas vielas de Tsumago. Nobuko, mãe de Kasuko,

avó de Sumiê e cujo irmão imigrou para Bastos, no interior de São Paulo, nos anos 1940, sabe das coisas. Naquela noite de Lua cheia, o pequeno vilarejo de quatro séculos de vida não decep-cionou quem flanava pelas suas ruas – estivesse ou não sob o efeito de uma jarra de saquê. As casas de madeira com piso de tatame e portas de papel de arroz luziam discretas, iluminadas por lanternas com inscrições em kanji. O som do pequeno rio

misturava-se ao acorde hipnotizante de um alaúde. As poucas pessoas do lado de fora das casas vestiam yukatas, o elegante traje do verão japonês.

Sentei-me em um banco ao lado do moinho d’água da cidade para tomar a brisa fresca que soprava das montanhas e colocar a cabeça no lugar. Aquele fim de mundo com vista para os “Alpes japoneses” não podia estar assim, como se quatro séculos não tivessem passado desde que ele apareceu para o mundo como um dos entrepostos comerciais mais importantes da trilha de Nakasendo. O caminho fora aberto no período Edo (1603-1862) para ligar Quioto e Tóquio, as duas cidades mais importantes da época – Quioto seguia como a capital imperial e Tóquio, sob o xogunato Tokugawa, tornava-se o novo centro do poder político do Japão. Ao longo dessa highway feudal caminharam samurais, agricultores, artesãos e comerciantes – as quatro clas-ses sociais deste que foi um dos períodos de maior isolamento político e prosperidade cultural da história do país. Para dar

cama, mesa, banho e diversão aos seus visi-tantes, 69 vilarejos surgiram ao longo dos 530 quilômetros da trilha.

Restaurados nos anos 1960 e 1970, muitos deles oferecem a viagem ao passado descrita acima e servem de pouso para quem tem hoje a coragem de sair do trivial japonês e encarar um dos trekkings mais cênicos e antigos do mundo. Os 530 quilômetros são percorridos em mais de três semanas, pernada para gente grande. Mas é possível fazer – e a reportagem da MIT Revista fez – apenas o trecho montanhoso entre Tsuma-go e Yokokawa, considerado o suprassumo do trajeto. Nesse caso, são apenas 52,1 quilômetros, vencidos em cinco dias de caminhada com per-noites em ryokans, os típicos hotéis japoneses

a trilha original, de Quioto a Tóquio, tem 530 quilômetros e é vencida em

três semanas. mas nosso trekking foi pela trecho montanhoso, de 52 quilômetros, considerado o

suprassumo do caminho

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Kiso-FukushimaNarai

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o você é o navegadorA trilha de Nakasendo é um trekking self-guided. Você é seu próprio navegador. Na recepção de seu

hotel em Quioto será entregue uma planilha de 52 páginas em inglês com as indicações do caminho.

Normalmente, ao longo do dia, há um ou dois trechos de trem, o que torna a viagem ainda mais

interessante. Os bilhetes para os trechos ferroviários, assim como as reservas dos ryokans para

as quatro noites, são entregues com a planilha. Pode soar insano encarar uma jornada pelas montanhas

desabitadas do centro do Japão sem ninguém que conheça o pedaço. Perder-se faz parte da brincadeira,

mas não há motivo para pânico: as indicações na planilha são quase sempre claras e trazem fotos dos

lugares onde as chances de confusão são maiores. Veja o dia a dia do trekking:

Dia TraJeTo DisTÂncia a pÉ* (km)

1 Magome – Tsumago 8,3       

2 Tsumago – Kiso-Fukushima 18,4     

3 Kiso-Fukushima – Narai 6,2       

4 Narai – Karuizawa 2,5       

5 Karuizawa – Tóquio 16,7

Total 52,1

(*): Em todos os dias, há trechos de trem

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A noite cai em Tsumago, cidade de 400 anos de história. Abaixo, passarela cruza uma floresta de bambu

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nos quais se dorme em futons sobre o tatame, banha-se em delicio-sos onsens e come-se o manjar da culinária japonesa. O tamanho dos trechos percorridos por dia varia de 2,5 a 18,4 quilômetros por vilarejos seculares, florestas de bambu, arrozais, templos e cenários de batalhas históricas.

É delicioso acordar, tomar um café da manha à base de vege-tais e ler instruções tão genéricas quanto oníricas como esta: Saia do ryokan à direita. Depois de 170 metros, siga entre as casas de madeira. Continue entre os arrozais. Toque o sino à sua esquerda para espantar os ursos e continue adiante beirando o rio até encon-trar uma floresta de bambus. Caminhar nesse cenário é a deixa que qualquer um precisa pra mexer o corpo e pensar na vida. O silêncio, a paisagem, os aromas, o som dos próprios passos... A repetição infinita dos gestos convida para uma reflexão

interior. Em um trekking como esse, a cabeça sente-se à vonta-de para reposicionar valores, ainda mais quando se encontram figuras como Kenji Yamada, um senhor de 77 anos com quem conversei ao longo de parte dos 8,3 quilômetros de caminhada do primeiro dia, entre Magome e Tsumago.

De barba longa, dentes tortos e um cajado de bambu, Ken-ji-san fala com o conhecimento de quem há dez anos decidiu viajar uma vez por ano para conhecer o próprio

país e o mundo. Ano sim, ano não, vem bater perna na trilha de Nakasendo. “Este caminho pelas montanhas é uma viagem ao Japão antigo, ao Japão das tradições”, disse. “Venho para me-ditar e planejar o meu futuro”, contou, sem querer ser irônico. Foi um pensamento, convenhamos, surpreendente vindo de um senhor na oitava década de vida. Não reencontrei Kenji-san

no dia seguinte. Adoraria vê-lo vencer o trecho mais longo da jornada: 18,4 quilômetros de um sobe-desce entre Tsumago e Kiso-Fukushima. É moleza. Mas, ao encostar para descansar as pernas e tomar fôlego pela terceira vez, pensei no que Haruki Murakami, o mais famoso escritor contemporâneo japonês, diz em seu livro Do Que Eu Falo Quando Eu Falo de Corrida: “Fiquei mais velho. O tempo cobra seu tributo. Não é culpa de ninguém. São as regras do jogo. Assim como um rio corre para o mar, ficar velho e diminuir o ritmo fazem parte do cenário natural. Tenho de aceitar o fato. Talvez não seja um processo divertido. Mas que escolha tenho, afinal? A meu modo, apreciei minha vida até aqui, mesmo que não possa dizer que a apreciei plenamente”. Foi um pensamento um tanto precoce, assumo, para um jovem de 41 anos de idade, pai de uma filha de 2, e que acabava de

encontrar Kenji-san.

À tarde, tive o prazer de ficar perdido em uma floresta de bambu. Como em alto-mar ou no meio do deserto,

tudo ao redor é absolutamente igual. Todos os caminhos parecem familiares e estranhos ao mesmo tempo. Labirinto. Lembrei-me de que cerca de meia hora antes eu havia cru-zado uma plantação de arroz onde um casal arrancava ervas daninhas com as mãos. Fo-ram as últimas pessoas com quem encontrei até não saber mais para onde seguir. Eles haviam respondido ao meu aceno e sorrido cordialmente antes de ajeitaram seus kasas, os típicos chapéus cônicos feitos de cipreste, e retornarem ao que lhes interessava. Talvez naquela hora, abduzido pelo Japão rural e refrescado por uma brisa quente que fazia o arrozal dançar, eu tenha perdido o foco e an-dado ao léu, sem atentar para as indicações da planilha. Talvez tenha me atrapalhado tam-

bém devido a um desvio, já que nesse trecho o trajeto original da trilha de Nakasendo virou estrada asfaltada. A rota paralela, usada no trekking, foi construída às pressas em 1733 porque o caminho principal havia alagado às vésperas do casamento do então todo--poderoso xógum leshige Tokugawa (1711-1761) com a princesa Naminomiya. Foram alocadas 5 mil almas para abrir o atalho em 21 dias. Fato é que se perder em uma floresta de bambu foi tão fantástico que fiquei triste quando encontrei o caminho. Confesso que no trecho final do dia peguei carona com o carro do correio até Nojiri-juku.

Enquanto esperava o trem na acanhada estação do vilarejo, uma batucada fez com que eu calçasse novamente as botas e sa-ísse em busca da música. Julho é mês do festival gion neste pedaço

nesta página, portal xintoísta em narai. ao lado, travessia de

um túnel, dança típica em nojiri, cachoeira em magome e o sorriso

de um morador de Tsumago

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As gueixas brilham em Quioto, ponto de partida do trekking

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do Japão. Procissões xintoístas sonorizadas por taikôs, os tambores japoneses, evocam proteção dos deuses. Não foi difícil encontrar o cortejo que enchia as vielas de alegria. De yukata branco com uma fita azul amarrada à cintura, os homens carregavam nos ombros a yama, a pesada arca sagrada, observados pelo sacerdote protegido por um grande guarda-sol vermelho. As mulheres assistiam. As crianças de azul-claro cantavam. Cena de filme.

O esforço para manter aquela arca de mais de uma tonela-da nos ombros era visível nas caretas e no suor que es-corria nos rostos e encharcava camisetas. Todos bebiam

– não água gelada ou algum isotônico, mas cerveja e saquê. Festa em Nojiri. A procissão terminou no santuário da cidade, com ora-ções, oferendas, apresentações de danças e copos de saquê servi-dos às centenas, inclusive para os únicos dois estrangeiros (hic!) a presenciar (hic!) aquela fantástica cerimônia em um fim de tarde de segunda-feira, o fotógrafo Guilber Hi(c!)daka e este escriba.

Por pouco não perco o trem das 6 da tarde, mas cheguei fe-liz da vida ao (hic!) próximo pouso, o ryokan Komanoyu, uma linda construção de madeira cercada de florestas nos arredores de Kiso-Fukushima – apesar do nome, a cidadezinha de 14 mil habitantes nada tem a ver com a metrópole abalada pelo tsunami de março de 2011. Antes de mais um banquete oriental, mergu-lhei no onsen do hotel. A brincadeira é bastante simples. Uma piscina de água a 40 graus Celsius ladeada por pequenas cabines

abertas, com espelho, mangueira, balde, sabonete, xampu e um banquinho. Relaxe quanto tempo aguentar na piscina e, ao sair, sente-se no banquinho e delicie-se com um banho de manguei-ra. Dá até para fazer a barba. Importante: a toalha nunca deve ser levada para dentro da água – colocá-la sobre a cabeça, sabe-se lá por quê, é a etiqueta correta.

Na manhã seguinte, a dica é acordar uma hora mais cedo para dar uma volta por Ue-no-dan, o bairro histórico de Kiso-Fukushima. Bem perto está um dos sekishos (pon-

tos de controle) mais conservados da trilha de Nakasendo. Quem passava por ali era revistado em busca de contrabando e precisa-va portar a tegata (placa de madeira que servia como passaporte). Transgressores estavam sujeitos aos rigores das leis do xogunato Tokugawa, cuja pena máxima era a crucificação. Roupas, armas, tegatas e outros apetrechos de época podem ser vistos no museu anexo ao sekisho. A caminhada do dia, o terceiro, é de 6,2 quilôme-tros. Curta, mas a primeira metade tem um desnível de 300 metros até a chegada ao passo Torii-toge, a 1.196 metros de altitude, maior elevação da viagem. Não é nenhuma escalada ao topo do Everest. Mas requer energia para chegar lá no alto e passar sob o portão ja-ponês construído por um desconhecido e abnegado samurai em agradecimento ao Ontake, vulcão que pode ser visto lá de cima.

Também já é possível avistar o vilarejo de Narai, pouso da noite. Antes a trilha passa pelo local onde 500 samurais do clã Takeda foram mortos e enterrados durante uma das tentativas frustradas de tomar o vale de Kiso – o massacre deu-se em 1582, antes, portanto, do período Edo. Narai foi o mais próspero dos 69 entrepostos. Marca o meio do caminho entre Quioto e Tóquio. Conhecida na época como “Narai das Mil Pousadas”, hoje é uma vilazinha turística e preserva o maior número de casas originais de Nakasendo. Outro destaque é uma estátua acéfala que diz-se ser da Virgem Maria – a decapitação ocorreu na época feudal, quando o cristianismo era tido como coisa do capeta pelo xógum.

A caminhada do quarto dia é ainda mais curta e fácil: 2,2 qui-lômetros até Kiso-Hirasawa. O vilarejo ganhou fama no período Edo por sua produção de peças laqueadas. Vale a

pena percorrer as lojas escuras que vendem de cumbucas a móveis. Melhor ainda é ser convidado para assistir aos ateliês em funciona-mento. Fui recebido por Choco, proprietária da Ito Kanji, uma das mais antigas fabricantes da região. A visita terminou na casa da ar-tesã, anexa à loja. Ali, provei um amarguíssimo chá de matcha (não consegui dar o segundo gole) e um doce de ameixa cristalizada com o qual também não fui com a cara, mas comi para amenizar o sa-bor acre deixado pelo chá. O trabalho com laca, diga-se, foi apenas uma das expressões artísticas que floresceu na época. O isolamento do Japão contribuiu para o crescimento de uma próspera classe de comerciantes, cujas aspirações e desejos eram expressos com uma efervescente vida urbana tanto em Quioto e Tóquio, os dois extre-mos da trilha, como ao longo do caminho. Endinheirados, os no-vos-ricos queriam diversão. O teatro kabuki e as mais belas pinturas

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Jardim zen, no templo Ryoan-ji, em Quioto, e ponte de pedra no quarto dia de caminhada. Na outra página, o festival gion, em Nojiri

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tradicionais japonesas, principalmente as que exaltam a beleza femi-nina, nasceram nessa época. Os samurais, por outro lado, tiveram o início do seu ocaso. Depois da grande batalha de Sekigahara (1600) e da vitória contra o clã dos Toyotomi, o xogunato praticamente não tinha mais inimigos. E, em tempos de paz, guerreiro não faz falta. Passaram então a se dedicar à literatura, à filosofia e às artes. Resul-tado: no fim do período Edo, os samurais, antes com lugar cativo no topo da pirâmide, tornaram-se uma classe menor, dependente dos agora abonados comerciantes.

Mas voltemos ao trekking. De Kiso-Hirasawa, a via-gem segue de trem pela linha Chuo para Matsumoto. A abertura dessa linha, em 1889, foi uma das res-

ponsáveis pela decadência de Nakasendo e dos entrepostos que não tiveram a primazia de receber uma estação. Quanto à cidade de Matsumoto, não faça como fiz. Pare por pelo menos três horas para conhecer o mais antigo castelo de madeira do Japão (1595), considerado um tesouro nacional. Fica a apenas 15 minutos de caminhada da estação. Do sexto piso, vê-se a cidade de 230 mil habitan-tes e uma bela panorâmica dos já citados “Alpes japoneses”. De Matsumoto, toma-se mais um trem para Nagano, base para conhecer Shiga Kogen, a maior estação de esqui do Japão, e o parque Jigokudani, lar dos macacos célebres por se banha-rem em águas termais durante o inverno. De Nagano, também de trem, a próxima parada é Karuizawa.

Cidade irmã de Campos do Jordão (SP) e única a ter sediado

competições tanto nas Olimpíadas de verão (provas equestres, em 1964) como de inverno (curling, em 1998), Karuizawa também foi um dos entrepostos da trilha de Nakasendo. Hoje é uma cidade de 18 mil habitantes que prosperou ao se tornar destino de verão da alta sociedade japonesa. John Lennon e Yoko Ono eram habitués. Foi aqui, em 1957, durante um torneio de tênis, que o então príncipe Akihito conheceu Michiko, com quem se casaria dois anos depois – a despeito da condição de plebeia da moça. Entre as lojas de grife e outras bem peculiares, como a padaria Asanoya, parada obrigatória é a Tsuchiya, loja de fotografia aberta em 1906 com imagens históricas da cidade feitas por Yukio Kobayashi, pai da atual proprietária. Fica ali também um dos melhores museus de arte do Japão, o Karuisawa New Art Museum, onde

tive a felicidade de ver uma exposição de Yayoi Kusama, a maior artista pop japonesa – aos interessados, uma mostra de Yayoi estará no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, entre os dias 21 de maio e 27 de julho. Bater perna pela rua Ginza, sede das butiques, é tentador, mas não perca o horário do jantar no ryokan Tsuruya. Os 11 pratos servidos provam definitivamente o poder da culinária japonesa. Prepare-se para experimentar baiacu (não tenha medo do veneno) e para saborear o torô, a parte mais nobre do atum. Sem falar nas perigosas jarras de saquê. Mas não abuse. O dia seguinte, o último, reserva uma jornada de 16,7 quilômetros.

Quando a cabeça já começa a pensar em Tóquio, os olhos são sugados por uma cadeia de montanhas de aca-

bar com a bateria da câmera. Destaque para o monte Myogi (1.104 metros), formado por vá-rios cumes disformes e improváveis. Logo a se-

guir, pare para contemplar outro ângulo do visual no café Shigenoya, onde Lennon e Yoko gostavam de fazer o mesmo em suas caminhadas. Depois é só descer por mais 12 quilômetros – cuidado com os trechos de pedras soltas. Nesse pedaço há, além de mais um sekisho (posto de controle), os restos de uma delegacia construída logo após o período Edo. Tem até uma placa (em japo-nês) alertando os viajantes (da época, fique claro) sobre a presença de bandidos. Hoje, o mais provável é você ser o único ser humano naquelas bandas. Siga em frente. Caminhe mais dois quilômetros por um estrada de ferro desativada. À sua esquerda, com sorte, ma-cacos saltitarão nas árvores. A estação de trem de Yokokawa está logo ali. Às 14h57, pontualmente como tudo no Japão, o trem segue para Takasaki, onde às 15h41 parte o trem para Tóquio. Mas, desta vez, é um Shinkansen, o fenomenal trem-bala, um jeito relâmpago, um tanto paradoxal, de terminar esta viagem ao passado japonês.

os ryokans (hotéis típicos) oferecem o mais exótico da culinária japonesa:

de grilo a sashimi de cavalo

avenTura

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dos “civilizados” veados do templo todaiji, em nara, ao veado-mateiro no parque estadual morro do diabo, um de nossos próximos destinos

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P o r S é r g i o T ú l i o C a l d a S F o t o s l u C i a n o C a n d i S a n i

Oásis paulistasa Mitsubishi l200 savana fOi O MeiO de transpOrte, O estúdiO e a cOMpanheira

da equipe dO natiOnal GeOGraphic channel na prOduçãO da série Parques sP

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x “É melhor passar sebo nas canelas. Esse mor-maço é sinal de chuva. E das grossas!” O visual do interior da mata era inebriante, mas não havia razão para questionar o con-selho do mateiro Hélio Alexandre, criado

nos arredores da floresta e conhecedor das manhas do clima. Dito e feito. Em minutos o céu baixou sobre nossas cabeças de forma ameaçadora: pesado, cinza como o chumbo. Logo despencou o aguaceiro, deixando as trilhas e as estradas ainda mais escorrega-dias. Mas nada a reclamar. Na serra do Mar, em São Paulo, a maior área contínua de Mata Atlântica do litoral brasileiro, a água rege a natureza. A chuva que cai sobre essa imensidão verde é produzida pela própria floresta. Seja uma garoa fria, seja um toró de pôr para correr até onça-pintada. Toda precipitação atmosférica alimenta os inúmeros rios que correm em direção ao mar. No oceano, a água evapora, formam-se as nuvens, e os ventos as empurram para as encostas da serra. Então, chove. Esse ciclo natural é a garantia da manutenção de uma fartura hidrológica impressionante.

No segundo semestre de 2013, a bordo de uma Mitsubishi L200 Savana e duas vans, uma equipe de 14 pessoas e eu percorremos

esse e mais nove parques estaduais de São Paulo para produzir uma série de programas – dirigida por mim – para o National Geographic Channel. O mais próximo da capital foi o da Canta-reira, na zona norte da cidade. O mais distante, o do morro do Diabo, a 687 quilômetros, na divisa com o Paraná. Equipada para encarar os perrengues do off-road, munida de snorkel, protetor de cárter de aço-carbono, rack de teto e pranchas de desencalhe, a cabine dupla foi uma jovem e experiente companheira de via-gem. Nas esburacadas estradas de asfalto, absorveu bem as irre-gularidades no piso. Na terra, além de atingir boas velocidades mesmo em trechos acidentados, mantinha o conforto a bordo e a caçamba estável – uma ajuda e tanto aos cinegrafistas e ao ope-rador de áudio, que inúmeras vezes se instalaram na parte de trás para captar imagens. A Savana funcionou como uma extensão do set de filmagem: equipe trabalhando na caçamba; câmeras GoPro fixadas próximas às rodas, nos para-choques, no capô e no inte-rior do veículo. Foi escoltados pela cabine dupla da Mitsubishi que chegamos, entre tantos outros destinos, ao Santa Virgínia, um dos núcleos de acesso ao Parque Estadual Serra do Mar. Só ali há 17 cachoeiras formadas pelos rios Ipiranga, Ribeirão Grande, Parai-

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A imensidão do Parque Estadual da Serra do Mar. Nas páginas de abertura

da matéria, uma das entradas da caverna Temimina, no Petar

buna e afluentes. Protegidos pela vegetação, esses rios são fonte de água pura para milhares de moradores do vale do Paraíba do Sul, além de abastecerem quase 80% dos habitantes da cidade do Rio de Janeiro. Só mesmo encarando trilhas mata adentro para compre-ender a importância desse santuário ecológico. Embrenhar-se pe-las selvas tropicais – ainda mais quando se fala da luxuriante Mata Atlântica – é desejo de qualquer viajante com faro de aventura.

Essa floresta é a vitrine viva de um dos mais fascinantes am-bientes naturais da Terra, mesmo sendo vítima da devastação voraz que consumiu nacos de sua cobertura vegetal original. Em cinco séculos, 92% da área da floresta atlântica foi varrida dos mapas. Nas três décadas passadas, o desmatamento somou área equivalente a 12 cidades de São Paulo, segundo a ONG SOS Mata Atlântica. Apesar de tanta derrubada, sua riqueza biológica é incomparável: abriga 2 mil espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes. Do seu solo brotam 20 mil espécies de plantas. Cerca de 40% dessa espetacular vida selvagem é endêmica, não existe em nenhum outro lugar do planeta. Nossa expedição teve o privilégio de comprovar tal diversidade in loco. Caminhando pelo mato fechado, ficamos cara a cara com antas, serpentes, ja-

cutingas, morcegos e pica-paus raros; encontramos o diminuto sapo pingo-de-ouro e o maior primata das Américas, o muri-qui. Das janelas da Savana, enquanto cruzávamos as estradas--parques, curtimos (e gravamos) a paisagem verde tingida pelo violeta, amarelo e rosa-púrpura dos jacarandás, ipês e sapucaias.

Curiosamente, São Paulo, o estado mais industrializado do país e onde a produção agrícola mecanizada se destaca, protege reservas preciosas desse bioma. Avançando pelas rodovias em direção ao li-toral, ao vale do Ribeira e à região do Alto Paranapanema, a Mitsu-bishi L200 Savana nos conduziu a porções da floresta que explicam por que a Mata Atlântica é reconhecida pela Unesco como Patrimô-nio da Humanidade. “Eu tô pra ver um visitante não ficar que nem bocó com esse tanto de passarinho”, disse o mateiro Luiz Avelino, carregando no sotaque caipira. Seu Luiz é guia do parque Interva-les e ganhou fama entre os observadores de aves (os birdwatchers) de vários países. Identifica sem titubear cada passarinho que canta ao longe ou pousa num galho. Enquanto um raríssimo pica-pau--de-cara-canela, com seu penacho vermelho na cabeça, desaparecia entre as folhas, o guia me contava que em Intervales há registros de 400 espécies de aves – mais do que o dobro de toda a Europa.

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Ao longo da produção da série para o National Geographic, eu encontraria pessoas apaixonadas pela floresta. Gente como a bióloga Mariana Landis, acostumada a virar noites solitárias nas matas do parque Carlos Botelho para espreitar o comportamen-to do muriqui, um dos primatas mais ameaçados de extinção no planeta. Faria amizade com figuras como o guia-aventureiro Valdemar Costa, o “Dema”. Um Homem das cavernas, Dema se acomodou na L200 Triton para nos conduzir pelas estradinhas que cortam o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira, o Petar, região com a maior concentração de cavernas do Brasil, com mais de três centenas delas mapeadas. No Petar, a água cumpre o papel de protagonista. E muito bem. Ao longo de milhares e milhares de anos, ela vem moldando rios, corredeiras, cachoeiras e abismos.

Ali, a água mole tanto bate até que fura e penetra nas rochas de calcário para formar um extraordinário conjunto de cavernas, oculto abaixo de montanhas e do manto da floresta. A L200 Sava-na levantou poeira até a Ouro Grosso. Meia hora de caminhada mais tarde chegamos à boca estreita da gruta. Dema se entortou como um contorcionista para entrar e mergulhou na escuridão. Só restava segui-lo, espremendo o corpo contra paredes apertadas e molhadas pelo incessante gotejar da água, rastejando por salões ornados por espeleotemas, as esculturas rochosas originadas da sedimentação de minerais dissolvidos na água. “Vamos cruzar um poço a nado para tomar banho numa cachoeira”, avisou, fazendo os ossos do pessoal da filmagem tremerem só de imaginar o mer-gulho nas águas congelantes. Mais uma hora de sacrifício e o som

Brasil 4x4

Os dez parques esMiuçadOs de Mitsubishi l200 tritOn para O natiOnal GeOGraphic channel

do rio correndo pela caverna se tornou um estrondo quase ensur-decedor. As luzes das lanternas revelaram a cena tão aguardada quanto impensada: uma cascata generosa, despencando de um paredão às escuras. O corpo dizia não, mas foi inevitável se jogar naquela água gelada, cristalina. Era apenas mais uma das muitas surpresas guardadas pela Mata Atlântica – um baú de tesouros ambientais, único no mundo.

Dirigida por Sérgio Túlio Caldas, a série do NatGeo vai ao ar aos sábados,

às 18h30, até 22 de março, com reprises. www.natgeo.com.br

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n serra da cantareira (São

Paulo). É um dos maiores parques

urbanos do mundo. A trilha da

Cachoeira passa por três quedas

d’água. Avistar São Paulo do alto da

Pedra Grande é obrigatório.

n campos do Jordão (Campos do

Jordão). 165 km de São Paulo. Uma

trilha leva até a uma tirolesa de 450

metros de extensão, suspensa a

100 metros de altura. A atração cru-

za um rio e uma mata de araucárias.

n serra do Mar (São Luiz do Parai-

tinga). 200 km. A histórica São Luiz

do Paraitinga é um dos caminhos

de acesso ao Núcleo Santa Virgínia.

Ali, o rafting no rio Paraibuna une

adrenalina com as belezas da mata e

das corredeiras.

n ilhabela (São Sebastião).

210 km. Com 7,4 quilômetros de

extensão, a trilha que sobe até o

topo do pico do Baepi é uma atração

à parte: a 1.048 metros de altitude,

avistam-se as ilhas da região e a

imensidão verde da Mata Atlântica.

n ilha anchieta (Ubatuba).

240 km. Além de belas praias e

atividades de mergulho, a ilha tem

história. Um antigo e bem preserva-

do presídio é testemunha do tempo

em que esse paraíso foi agitado por

rebeliões e fugas.

n carlos botelho (São Miguel Ar-

canjo). 250 km. Uma trilha suspensa,

com cerca de 300 metros, está apta

para receber cadeirantes e porta-

dores de necessidades especiais.

Muriquis, bromélias e as cachoeiras

encantam os visitantes.

n intervales (Ribeirão Grande).

270 km. A grande atração é a

profusão de aves. Corocochós,

arapongas, tucanos e centenas

de outros pássaros fazem a trilha

sonora. Árvores de grande porte

embelezam o parque.

n ilha do cardoso (Cananeia).

270 km. Cachoeiras, praias desertas,

trilhas, piscinas naturais, passeios

de barco, manguezais e Marujá, um

típico vilarejo caiçara.

n petar (Apiaí). 330 km. A caverna

de Santana abriga as mais impres-

sionantes formações rochosas. Em

outra caverna, a Casa de Pedra, o

pórtico tem 215 metros de altura e

é considerado o maior do mundo.

n Morro do diabo (Teodoro Sam-

paio). 687 km. Subir até o cume do

morro do Diabo permite uma vista

panorâmica da Mata Atlântica da

região, cortada pelas águas caudalo-

sas do rio Paranapanema.

aqui 4x4 pOde entraros parques são excelentes destinos para quem busca contato com a natureza, turismo de aventura e caminhadas – das mais leves às mais difíceis. além, claro, do prazer de dirigir interior adentro rumo às unidades de conservação. algumas delas têm estradas-parques que permitem circular com seu 4x4. É o caso da estrada-parque dos Castelhanos, em ilhabela, com 17 quilômetros de terra. No trecho final, na praia dos Castelhanos, uma caminhada de 90 minutos leva à ca-choeira do gato, a mais alta da ilha, com queda de 40 metros. Já em Carlos Botelho, a rodovia sP-139, não pavimentada, cruza o parque numa extensão de 35 quilômetros, ladeada por cachoeiras e corredeiras. Todos os anos, no início de agosto, é usada por romeiros a cavalo em direção à festa do senhor Bom Jesus, no município de iguape. Para visitar os parques estaduais e fazer os passeios oferecidos nas unidades consulte: www.ambiente.sp.gov.br/fundaçaoflorestal

vista desde a pedra Grande, no parque estadual da cantareira

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As araucárias do Parque Estadual de Campoos de Jordão Sapo pingo-de-ouro, uma das miniaturas da Mata Atlântica

Cachoeira no rio Taquaral, no Parque Estadual Carlos Botelho

Gotas de água em teia de aranha em uma bromélia no Parque da Serra do Mar

Praia no Parque Estadual da Ilha do Cardoso

A cachoeira do Arcão, no complexo de parques Intervales/Petar

A L200 Savana cruza o Parque Estadual Carlos Botelho.Ao lado e nas próximas páginas, a nova L200 Triton 2014

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um passo

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lançamento

Já se vão 22 anos desde que ela desembarcou no Brasil. Ninguém aqui nunca tinha visto nada parecido. Uma cabine dupla de fábrica com tra-ção 4x4. Foi a primeira. Conquistou o brasileiro. No campo e na cidade, para o trabalho duro ou para o passeio de fim de semana. Não impor-ta. A Mitsubishi L200 virou referência, sinôni-mo de cabine dupla. Foi seguida, copiada. Nun-

ca, no entanto, deixou de acelerar para andar na frente. A cada ano, a cada novidade, mantinha

o selo de pioneirismo. Foi para as pistas. E venceu. Conquis-tou seis vezes o título do Rally dos Sertões. “As competi-ções sempre foram nosso laboratório”, diz Robert Rittscher, presidente da Mitsubishi Motors do Brasil.

Em 1998, ela passou a ser produzida na fábrica de Catalão (GO). Nessas duas décadas de história no Brasil, 250 mil uni-dades da L200 foram vendidas pelos quatro cantos do país. Os mais diversos sobrenomes e versões entraram para a galeria do mundo 4x4: GLS, Sport, Outdoor, Savana... Em 2008, em uma cartada que sacudiu o mercado, chegou a L200 Triton. Linhas ousadas, espaço interno invejável, acabamento de carro de luxo. A cabine dupla da marca dos três diamantes definitivamente virou sonho de consumo, um carro a ser conquistado. Desde o lançamento, a Triton havia passado por um pequeno retoque, daqueles que, cá entre nós, nem se faziam necessários. Agora, na linha 2014, um novo aperfeiçoamento chega para mantê--la no topo. As novidades podem ser dividas em três partes: 1) visual; 2) desempenho; 3) autonomia. Comecemos, pois, pelo visual. Você notará algo diferente ao encontrá-la. Mudaram a grade e o para-choque dianteiros, os faróis de neblina e as rodas de liga leve. Sutilezas? Sim, sutilezas. Mas deixaram a L200 Triton mais moderna, sofisticada.

Mas e debaixo do capô? Tem novidade também. Ao lado da evolução visual, as mudanças no motor e no câmbio da L200 Triton são as maiores novida-

des. O motor 3.2 a diesel desenvolve agora 180 cavalos (ante os 170 cavalos da linha 2013) e 38 kgfm de torque (eram 35 kgfm). Trata-se de uma relação peso/potência de 10,8 quilos/cavalo e um incremento de 6% na potência e de 9% no torque, núme-ros que melhoram o comportamento em todas as situações de condução e fazem diferença mesmo para quem não pisa fundo. Já a versão flex continua equipada com o motor mais potente da categoria: 205 cavalos oferecidos pelo motor 3.2 16 válvulas.

A transmissão também evoluiu. Um novo escalonamento da relação de marchas, com as primeiras mais curtas e uma marcha adicional diante do modelo 2013, deixou o modelo mais

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forte em terreno off-road e mais ágil na cidade. “Fizemos um trabalho intensivo nesse powertrain”, diz Reinaldo Muratori, diretor de engenharia e planejamento da Mitsubishi Motors. “A relação do diferencial está alongada, o que deixa todo o conjun-to silencioso e econômico, e a curva de torque está mais plana, o que otimiza o uso do motor e oferece durabilidade e economia.”

Outra boa novidade da linha 2014 é a adoção do modo esportivo para trocas manuais. Com ele, é possível sentir a L200 Triton ainda mais na mão. Em todas as

versões 4x4, o sistema de tração é o Easy Select 4WD, que per-mite a opção de três modos distintos de atuação: 4x2, 4x4 e 4x4 com reduzida, indicada para os trechos mais exigentes. Com os três modos e o câmbio de cinco velocidades, a Triton oferece 15 combinações de marcha. Todas essas alterações colaboram para que a cabine dupla da Mitsubishi fique ainda mais prazerosa na condução e econômica na hora do reabastecimento.

Falando em economia, está aí um ponto em que a Triton é imbatível. Com um tanque de combustível 20% maior (são 90 litros), ela passou por uma prova definitiva nas mãos do piloto Ingo Hoffmann em uma viagem de São Paulo a Brasília. Foram mais de mil quilômetros sem precisar reabastecer. “Conheço esse carro há muito tempo. Foi com ele que iniciei nas provas de rali”, diz Ingo. “É fantástico, não só no off-road, mas também na cidade e em viagens, como essa na qual não paramos nenhuma vez para colocar diesel.”

Essa combinação on e off-road, diga-se, sempre foi o trun-fo da cabine dupla da Mitsubishi. Na linha 2014, essa parce-ria está ainda mais perceptível. Bastam alguns quilômetros a bordo para perceber a eficiência do sistema SDS (Sport Dy-

namic Suspension), que reduz o movimento da carroceria e deixa o veículo ainda mais estável, tanto no asfalto como no uso fora-de-estrada. Com nova calibragem da suspensão, ele proporciona o mesmo nível de conforto e segurança com o carro vazio ou carregado com mais de 1 tonelada, mes-mo em pisos irregulares. Os exclusivos amortecedores Full Displacement permitem uma resposta dinâmica mais rápida, sem hesitações, proporcionando estabilidade e agilidade e au-mentando o conforto em todas as situações.

Não à toa, a L200 Triton, ao lado do Pajero Dakar, é o carro oficial da organização do Rally dos Sertões e do Rally Dakar, duas das competições off-road mais severas

do mundo. “É impressionante o poder de resistência da L200 Triton”, diz Etienne Lavigne, diretor do Dakar. “Os carros da Mitsubishi enfrentam trilhas e carregam de tudo durante o evento. Enfrentam condições muito ruins, difíceis, sem parar, dia e noite.” A tecnologia embarcada segue em alta na L200 Triton. O novo multimídia Power Touch traz rádio, CD, DVD e um GPS com mais de 1.250 cidades mapeadas em português. A boa vida a bordo segue com a ajuda do ar-condicionado auto-mático, do controlador de velocidade de cruzeiro (o “piloto au-tomático”) e dos comandos de áudio integrados ao volante. Sem falar nos 16 porta-objetos e nas 11 luzes de cortesia. Tudo para dar o mais alto nível de conforto para quem estiver a bordo. Seja para ir a um casamento na cidade, seja para se jogar numa aven-tura no campo. A L200 Triton sempre fez e continuará fazendo seu caminho parecer tão fácil quanto emocionante.

www.mitsubishimotors.com.br

lançamento

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Nova L200 Triton 2014: conforto de carro de luxo e powertrain com motor de 180 cavalos e novo escalonamento de marchas

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Existe um lugar no interior de São Paulo chamado Mitsubishi Drive Club. O nome já deixa claro. Trata-se

de um local único onde o prazer é acelerar os carros da marca dos três diamantes. A estrela máxima

desse parque de diversões localizado em Mogi Guaçu atende pelo nome de Velo Città, um autódromo

de 3.430 metros de extensão homologado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

No circuito, acontecem seis eventos voltados para clientes da marca, seus familiares, seus amigos e

amantes do automobilismo. São eles o Fun Day (uma deliciosa prova de regularidade), o Lancer Evo Day

(oportunidade para acelerar o próprio carro em um autódromo de alto nível), a Lancer Experience (um dia

para testar a tecnologia do Lancer Evo e receber dicas para situações do cotidiano), a Mitsubishi Racing

Experience (um dia inteiro para aprofundar técnicas de pilotagem), a Premium Racing School (dois dias

inteiros para aprimorar a pilotagem) e a Mitsubishi Lancer Cup (mais nova categoria do automobilismo

brasileiro). Nas próximas páginas, saiba mais sobre (quase) tudo o que vai acontecer em 2014 no

Mitsubishi Drive Club. E venha participar e viver momentos incríveis. www.mitsubishidriveclub.com.br

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Velo Città reCebe selo da FiaO autódromo Velo Città,

que já era homologado pela

Confederação Brasileira de

Automobilismo (CBA), recebeu

em outubro a homologação

da Federação Internacional de

Automobilismo (FIA). Na prática,

o reconhecimento permite que o

local possa receber competições

automobilísticas de diversas

categorias internacionais.

Para conseguir a aprovação, o

autódromo deve atender a uma

série de requisitos. São analisados

desde a largura do circuito até

o centro médico, passando por

itens como asfalto, áreas de

escape, guard-rails, barreiras

de pneus, zebras, muro dos

boxes, alambrados e sistema de

drenagem. No Brasil, apenas três

autódromos possuem o selo da

FIA: Interlagos, em São Paulo, o de

Curitiba e, agora, o Velo Città.

Autódromo Velo Città

O palco será o mesmo: o fantás-tico Velo Città. Mas a segunda temporada da Mitsubishi Lan-cer Cup tem mudanças que vão tornar a mais nova categoria do

automobilismo brasileiro ainda mais emocionan-te. Além do aumento do número de etapas (de seis para sete), a principal novidade é a chegada do Lancer Evo RS, um superesportivo de 340 cavalos e câmbio sequencial, totalmente preparado pelo departamento de competições da Mitsubishi.

Vale lembrar que o Lancer Evo R, protagonista de duelos emocionantes na temporada de estreia, segue na pista – ele recebeu um upgrade que o tornou mais seguro, confortável e fácil de pilotar. Evo R e Evo RS vão acelerar juntos: farão o mesmo treino de tomada de tempo e largarão no mesmo grid, mas a classificação e o pódio serão separa-dos, em duas categorias distintas. “Foi uma ótima iniciativa, pois separa os pilotos mais experientes”, diz Luis Barcellos, que estreou no automobilismo durante a temporada 2013. “Minha paixão por corrida de carro é maior do que meu talento”, brin-ca o empresário, que vai acelerar o Lancer Evo R. O carioca Felipe Essinger pretende largar na mesma categoria. “Não vejo a hora de acelerar de novo”, afirma ele, que até 2013 nunca havia senta-

do em um carro de corrida. “Fiz a Mitsubishi Ra-cing School e me senti preparado para fazer parte desse time maravilhoso de pilotos.”

Já Sergio Maggi, quarto colocado no cam-peonato do ano passado, tem vaga garantida na categoria RS. “Quero andar no grupo da frente, mas sei que tem muita gente boa”, conta. “E, como o carro é novo, acho que todos têm condições de ir bem.” Maggi cita ainda o sistema sit&drive, no qual os pilotos não precisam se preocupar com a logística. “A Mitsubishi cuida de tudo. É só chegar lá e acelerar. A fórmula é perfeita”, con-clui. Sylvio de Barros, que fechou 2013 na quinta colocação, concorda: “Meu dia a dia no trabalho é corrido, e é sensacional saber que eu tenho uma equipe que vai deixar o carro pronto para que eu chegue e me preocupe apenas em acelerar.”

Seja como for, na R ou na RS, o brilho da Mit-subishi Lancer Cup não vem apenas das disputas na pista, mas também da amizade entre os gentle-man drivers depois da bandeirada final. “O melhor de tudo são as amizades fora da pista”, diz Carlos Falletti, campeão da primeira temporada na cate-goria Premium (acima de 45 anos). Sergio Maggi faz coro: “A verdade é que o grande motivo de eu estar na Lancer Cup é o grupo de amigos que se formou. Isso não tem preço.”

CaleNdÁrio 2014 11/12 abr 09 /10 Mai 13/14 JUN 18/19 JUl 15/16 aGo 26/27 set 24/25 oUt

Datas sujeitas a alteração. Todas as etapas acontecem no autódromo Velo Città

É só CheGar e aCelerar A locação do Lancer Evo R e do Lancer Evo RS para participar da Mitsubishi Lancer Cup utiliza o conceito

sit&drive: as questões logísticas, como mecânicos, manutenção do carro e peças de reposição, ficam sob

a responsabilidade da Mitsubishi, por meio do seu departamento de competições, que cuida de tudo. Na

Lancer Cup, basta o piloto colocar o capacete, ajustar o cinto de segurança, acelerar e se divertir. Para mais

informações, entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 3818-4319.

Por deNtro do laNCer eVo rsMotor 2.0 MIVEC Turbo Potência 340 cavalos Torque 42 kgf.m Câmbio sequencial de 6 marchas com alavanca

de fibra de carbono Tração integral 4x4, com diferencial central ativo hidráulico Capô, portas, para-choques e tampa traseira de fibra de vidro Para-lama dianteiro com extração de ar Spoiler de fibra de vidro Aerofólio traseiro de fibra de carbono Gaiola de proteção homologada pela FIA Painel digital touch screen, Pro Tune® de 5,6 polegadas com: conta-giros digital, shift light, medidor de força G, voltímetro, pressão de combustível, velocímetro, GPS e tempo de volta, além de outras funções Amortecedores Öhlins com regulagem de bump e rebound Camber plate na torre dos amortecedores dianteiros Sistema de freio brembo com Sport AbS Pastilhas de freio High Performance de competição Pneus Pirelli Slick 265/645-18 Rodas de silício

Assista ao vídeo do Lancer Evo RS em ação: http://youtu.be/ck9R0pq9SDo.

“Quero andar na frente, mas a verdade é que o grande motivo de eu estar na lancer Cup é o grupo de amigos que se formou. isso não tem preço.”Sergio Maggi

“a lancer Cup é a melhor forma para eu me esquecer do estresse do dia a dia. ela me tranquiliza até na hora de dirigir na rua.”Michelle de Jesus

“o sit&drive é fantástico. Meu dia a dia no trabalho é corrido, e é sensacional saber que eu tenho uma equipe que vai deixar o carro pronto para que eu chegue e me preocupe apenas em acelerar”Sylvio de Barros

PatroCiNadores: Lubrax, bTG Pactual, Pirelli, Armura, Columbia

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100 [Mitrevista] março 2014

DRIVE CLub

O coordenador é Ingo Hoffmann, 12 vezes campeão da Stock Car e com passagem pela Fórmula 1. Os instrutores são Duda Pamplona, piloto com car-reira vitoriosa no automobilismo brasileiro, e Eric Darwich, maior especialista no Mitsubishi Lancer

Evo do Brasil. O local é o autódromo Velo Città, em Mogi Guaçu (SP), homologado pela Federação Internacional de Automobilismo. Se você quiser se tornar um piloto apto para tirar a carteira da Confederação Brasileira de Automobilismo, seja bem-vindo aos cursos de pilotagem organizados e realizados pela Mitsubishi: a Mitsubishi Racing Expe-rience e a Mitsubishi Premium Racing School, ambas sob medida tan-to para novatos como para quem tem alguma experiência.

A Mitsubishi Racing Experience é um curso intensivo. Dura um dia. Começa às 8h com uma aula teórica na qual Ingo explica técni-cas de pilotagem, posição de dirigir, particularidades de um carro de corrida, regulamentos de um autódromo e regras de uma prova automobilística. Depois, é hora de ir à pista e acelerar o Mitsubishi Lancer Evo X, superesportivo com 295 cavalos e que vai de 0 a 100

km/h em 6,3 segundos. O circuito é dividido em quatro trechos e os alunos aprimoram tangência, frenagem e saída de curva. Em todos os momentos, são monitorados pelos instrutores via rádio. Depois da pausa para almoço, realizado no Mitsubishi Racing Center, a adrenalina continua a bordo do Lancer Evo R, carro utilizado na Mitsubishi Lancer Cup e cuja potência atinge 306 cavalos. Para fe-char com chave de ouro, são feitas voltas rápidas na pista monitora-das por telemetria e acompanhadas pelos instrutores.

Já a Mitsubishi Premium Racing School tem dois dias de duração. Começa na sexta-feira às 9h. O primeiro dia é semelhante à Racing Experience e termina com um jantar descontraído no qual invariavel-mente Ingo conta casos e causos de sua carreira. O diferencial está no dia seguinte, quando os pilotos passam horas na pista realizando exer-cícios em busca de alta performance para baixar o tempo de volta. Um tempo extra para se aperfeiçoar no comando do Lancer Evo R.

Portanto, se você gosta de velocidade, não hesite. Vista seu macacão, calce sua sapatilha, coloque seu capacete e venha acelerar no Velo Città. Daí para a Mitsubishi Lancer Cup é só um pulo.

prEmium racing schoolcursos da mitsubishi são para a formação dE pilotos dE pista

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101[Mitrevista] março 2014

Que tal um curso de pilotagem com Ingo Hoffmann

no autódromo Velo Città?

“a parte da tomada de tempo é emocionante. sentimos a pressão gostosa de uma competição. Você fica em contato co.m o instrutor pelo rádio, usando o que aprendeu no curso.”Leandro Campos

“É indescritível a emoção de pilotar o lancer evo X e o lancer evo r em uma pista como Velo Città. e fica o aprendizado para o dia a dia, pois os instrutores ensinam como proceder em várias condições adversas.”Francisco Marques, administrador de empresas

“É muito emocionante dirigir um carro tão esportivo e com tantas qualidades. Já chamei uns amigos. se eles

quiserem fazer, eu venho junto pra ter o prazer de repetir a dose.”Fernando Stahl Monteiro, engenheiro

“além de ser bem personalizado para acompanhar o nível de cada aluno, você fica praticamente ‘one on one’ com os instrutores, todos de altíssimo nível.” Ara Vartanian, joalheiro

“Foi simplesmente fantástico. o programa é perfeito e o carro, ótimo. as instruções do ingo e do eric são fora de série. Vou guardar na memória para sempre.”José Claudio Arouca, administrador de empresas

Autodromo Velo Citta

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contato pelo [email protected] ou pelo (11) 5694-2866.MitsUbishi raCiNG eXPerieNCe

21/22 Mar 30/31 Mai Datas sujeitas a alteração.

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102 [Mitrevista] março 2014

DRIVE CLub

uem tem Lancer Evo faz parte de uma turma es-pecial. Usam o carro no dia a dia para ir traba-lhar, para ir ao cinema. Mas têm o pé direito mais pesado. Gostam de acelerar. Têm velocidade e adrenalina no sangue. E não há lugar melhor para

isso do que um autódromo. Melhor ainda se nesse autódromo eles tiverem a companhia de outros Lancer Evo e assessoria com valiosas dicas de pilotos profissionais, como Ingo Hoffmann e Duda Pamplona. Entre as três baterias, um almoço é servido para repor as energias e jogar conversa fora. Esse é o espírito do

Lancer Evo Day, um track day que acontece nos mesmos dias da Lancer Cup. Em 2014, serão sete etapas no Velo Città, o autó-dromo da Mitsubishi em Mogi Guaçu (SP). O competidor que disputar as três baterias do dia e conseguir a menor diferença absoluta de seus melhores tempos leva para casa o troféu Lancer Evo Day. Confira o calendário e venha passar um sábado ines-quecível, cercado de gente que gosta de acelerar.

CaleNdÁrio 201411/12 abr 09/10 Mai 13/14 JUN 18/19 JUl15/16 aGo 26/27 set 24/25 oUt

Datas sujeitas a alteração. Todas as etapas são realizadas no Velo Città

“a chance de acelerar o próprio carro, que uso no dia a dia, em um autódromo do nível do Velo Città é inacreditável.” Fabio Hayashi

“a gente que tem um carro esportivo do nível do lancer evo sempre teve vontade de conferir os limites dele. o Velo Città é o lugar certo para isso.”Carlos Abreu

Evo day acElErE sEu lancEr Evo no autódromo vElo città

Autódromo Velo Città @nacaomitsubishi @mundomit

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104 [Mitrevista] março 2014

O mais nOvO eventO da mitsubishi para clientes de asX, Outlander e lancer

Diversão garantida! Adrenalina também! Eis o conceito do Mitsubishi Fun Day, a mais nova competição criada pela marca dos três diamantes para seus clientes. Trata-se de uma prova de re-

gularidade realizada no autódromo Velo Città, construído pela Mitsubishi Motors em Mogi Guaçu, interior paulista. Em cada uma das três provas do dia, os participantes precisam passar no tempo correto em diversos pontos de cronometragem (PCs) ao longo do circuito e completar a volta no tempo determinado pela organização. Quanto mais regular for o piloto, maiores as

chances de subir no pódio e erguer o troféu. O primeiro Fun Day aconteceu no intervalo entre as provas da última etapa da Lancer Cup, no ano passado. Em 2014, serão sete etapas, todas nos mesmos dias da Lancer Cup, o que dá a possibilidade ao participante de assistir às provas de uma das mais emocionan-tes categorias do automobilismo brasileiro. Para o Fun Day, es-tão convidados os clientes de Lancer Sedan, Lancer Sportback, Outlander e ASX de todas as versões. Fortes emoções à vista.

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“Estou surpreso com a estrutura e com a organização. Nunca tinha participado de nada parecido. Adorei!”Junior Masotti

“É um privilégio poder usufruir do nosso carro numa pista como esta.

Foi inesquecível!”Edmundo Cruz

“Ganhei o Lancer de presente de aniversário do meu avô na semana passada. O Fun Day foi a melhor maneira de estrear o carro.” Rafael Toledo

CALENDáriO 201411/12 ABr 09/10 MAi 13/14 JUN 18/19 JUL 15/16 AGO 26/27 SET 24/25 OUT

Datas sujeitas a alteração. Todas as etapas são realizadas no Velo Città

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107[Mitrevista] março 2014

a nação 4x4 acelera e se diverte pelas trilhas do brasil

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108 [Mitrevista] março 2014

motorsports

mitsubishi motorsports

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Duas DécaDas De aventuras e navegação pelo brasil

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109[Mitrevista] março 2014

O mar paraibano faz o pano de fundo da etapa de João Pessoa

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111[Mitrevista] março 2014

20“Ter um hobby como o Mitsubishi MotorSports e poder levar a família é incrível. Vêm minha esposa, minha filha, e até minha mãe já veio uma vez.” Marcelo Borsatto

“Depois que o bichinho do rali pica a gente, não tem volta. A sensação de terminar o dia com o carro sujo é in-descritível.” Kaciller Szterling

“Participo pensando em vencer, mas o que me traz mesmo para o Mitsubishi MotorSports são as amizades e o com-panheirismo.” Charles Marcelo Ritter

A história não é novidade, mas vale a pena contá-la de novo – mesmo

que de uma maneira resumida. Num sábado chuvoso, no longínquo

ano de 1994, 34 Mitsubishi Pajero e L200 se encontraram em São

Paulo e partiram para um passeio pela serra do Mar. Choveu tan-

to que a brincadeira foi ainda mais divertida do que o previsto – a ponto de,

por outro lado, precisar ser encurtada por conta do lamaçal. No fim da tarde,

com pilotos, navegadores, zequinhas e carros

devidamente pintados de barro, a frota 4x4

estacionou em frente ao extinto Banana Café,

na avenida dos Bandeirantes. Todos estavam

extasiados. Seria apenas mais um passeio off-road se anos depois a pequena

saga não ganhasse corpo e se transformasse no mais tradicional rali de regu-

laridade da América Latina, o Mitsubishi MotorSports.

Em 2014 o rali comemora 20 anos de vida. Nessas duas décadas, não

faltam histórias que engrandecem o campeonato. O ve-

terano Carlos Salvini lembra-se de quando subiu no pódio

acompanhado da neta de 3 anos: “Foi uma emoção que

nunca tinha sentido”. Marcelo Borsatto exalta as amiza-

des feitas em cada etapa: “Pessoas que eu conheci nos ralis viraram grandes

amigos, que frequentam minha casa”. Sérgio Chvaicer não se esquece das

viagens pelo Brasil proporcionadas pelo rali: “Conheci lugares que jamais ima-

ginava”.

Enfim, o Mitsubishi Motor Sports firmou-se não apenas como uma das

mais emocionantes competições do calendário nacional, mas também como

programa para a família e ponto de encontro entre amigos. Casais, famílias e

grupos de amigos começaram a participar ativamente.

O Mitsubishi MotorSports cresceu tanto que precisou ser dividido em dois

campeonatos (Sudeste e Nordeste) e em três categorias (Turismo Light, Tu-

rismo e Graduados). Na primeira, a planilha é mansa e as

velocidades médias são baixas. As exigências aumen-

tam na categoria Turismo. Na Graduados, a vida é mais

dura. Lourival Roldan, diretor de prova, diz que muita

coisa mudou nessas duas décadas. “No início, na planilha de papel a gente

colocava 20 trechos e dez pontos de controle”, relembra. “Hoje a versão ele-

trônica comporta até 500 trechos e 120 pontos de controle.”

A 20ª temporada, com largada marcada para o dia 5 de abril, terá sete

etapas no campeonato Sudeste e quatro no Nordeste. As novidades do ca-

lendário são as cidades de Campos do Jordão (SP) e Uberlândia (MG) [veja ao

lado]. A grande novidade para 2014 é o prêmio para comemorar os 20 anos:

em todas as etapas (Sudeste e Nordeste) será sorteada entre os pilotos uma

viagem para o Cristalino Jungle Lodge, um dos melhores hotéis de selva do

mundo (leia reportagem a seguir).

900 TonelADAS De SoliDArieDADeNo Mitsubishi MotorSports, o prazer de competir está ligado a uma causa

nobre. Para participar dos ralis, cada veículo deve doar 30 quilos de alimentos e

um kit de produtos de higiene que são repassados a instituições de caridade das

cidades que recebem o rali. Apenas em 2013, o Mitsubishi Pró Brasil arrecadou

92 toneladas de alimentos. Desde a criação do evento, em 1994, a coleta alcan-

çou a marca de 900 toneladas. Uma parceria entre o esporte e a solidariedade.

Na página ao lado, uma linha do tempo mostra o avanço de

um evento que começou como um passeio e se transformou

no mais tradicional rali de regularidade da América Latina

05/ABrCampos do Jordão (SP)

10/MAiGoiânia (Go)

07/JUnCuritiba (Pr)

23/AGoUberlândia (MG)

27/SeTPenedo (rJ)

18/oUTJoinville (SC)

15/noVribeirão Preto (SP)Datas e locais sujeitos a alteração

MiTSUBiSHi MoTorSPorTS norDeSTe 2014

26/JUl Aracaju (Se)

13/SeT natal (rn)

1º/noV Fortaleza (Ce)

29/noVJoão Pessoa (PB)Datas e locais sujeitos a alteração

MiTSUBiSHi MoTorSPorTS SUDeSTe 2014

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112 [Mitrevista] março 2014

lançamento

Os 20 anOs dO Mitsubishi MOtOrspOrts inspiraraM O lançaMentO da nOva l200 savana, que terá uMa ediçãO liMitada de 200 unidades

P o r g e r s O n c a M p O s F o t o s g u i l b e r h i d a k a

Uma grande data merece um grande carro. Para celebrar os 20 anos do Mitsubishi MotorSports, a Mitsubishi lança uma série especial da L200 Savana. Serão apenas 200 unidades, todas numeradas com a plaqueta “Limi-

ted Edition” no painel. A cabine dupla estará disponível em cor única e exclusiva, o bege Jizan. Do lado de dentro, as sobrecapas de neo-prene dos bancos (mais fáceis de limpar e secar) ganharam a palavra “Savana” bordada. Outros diferenciais são as rodas de liga leve na cor grafite, os adesivos no capô e nas portas traseiras e o logo alusivo às duas décadas de história do rali na traseira e na lateral do carro.

No mais, trata-se de uma L200 Savana em tudo que o carro tem de melhor, como a carroceria reforçada em seis pontos, o que per-

mite torções fora dos padrões sem riscos para a estrutura. Para tre-chos alagados com até 80 centímetros de profundidade, conta com snorkel e uma altura em relação ao solo de 22 centímetros. O ângulo de entrada é de 39° e o de saída, 26°. Os pneus são Scorpion MTR 255/70 R16, ideais para a lama. O rack abriga duas pranchas  para se-rem usadas sob os pneus em situações de baixa aderência. As prote-ções em torno das caixas de roda preservam a pintura em travessias exigentes. O rack para transporte de objetos grandes no teto e duas caixas para acessórios na caçamba completam o visual mais do que off-road. O powertrain é o mesmo da nova L200 Triton. Os cinco ocupantes ainda contam com ar-condicionado automático. Afinal, aventuras, aventuras, conforto à parte. www.mitsubishimotors.com.br

esta é especial

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113[Mitrevista] março 2014

Cor exclusiva, rodas de liga leve grafite, adesivos no capô, plaqueta numerada Limited Editon e tudo mais que a L200 Savana tem de melhor

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114 [Mitrevista] março 2014

comemoração

Quando se fala em hotel de selva, a primeira ideia é descer

em Manaus (AM) e embarcar em uma lancha rumo a

algum lugar à beira do rio Negro. De fato, a maioria

desses recônditos da Amazônia está instalada por ali.

Alguns são tão próximos de Manaus que a palavra selva

perde o sentido. Ainda mais quando as atrações do hotel, de tão

pasteurizadas, equivalem à vulgaridade de um parque temático.

É preciso lembrar, no entanto, das aulas de geografia: de tão

extensas, as dimensões da Amazônia abrangem nove estados

do país. Para quem quer viver a experiência da selva autêntica,

portanto, vale deixar Manaus de lado. Por que não?

O Cristalino Jungle Lodge, por exemplo, está fincado no extremo

norte de Mato Grosso, próximo ao Pará. A floresta imaculada,

em uma imensa área de conservação ambiental. O lodge é tão

comprometido com a ecologia — e o turismo responsável — que foi

eleito um dos melhores do gênero pela revista National Geographic

Traveler. Não há nenhuma outra pousada nas proximidades. Nem

tampouco algum vilarejo.

Assim, a observação da fauna e da flora (são 1.200 plantas

catalogadas) se revela tão tranquila e fácil quanto as águas do

rio Cristalino, que faz jus ao batismo, é propenso ao banho dos

hóspedes e corre ao lado do lodge a quem emprestou o nome.

Em qualquer passeio, seja navegando ou caminhando por trilhas,

sempre em pequenos grupos, o visitante se depara com centenas

de aves, além de jacarés, capivaras, quatis, macacos, preguiças,

tatus, antas, tamanduás, pacas, uma infinidade de espécies. Com

alguma sorte, dá para ver onças e gaviões-reais. Diversos animais

são endêmicos, como os macacos aranha-de-cara-branca e cuxiu-

de-nariz-vermelho; ou das aves falcão-críptico, tiriba-de-barriga-

vermelha e capitão-de-bigode-de-cinta. Para facilitar a observação,

Uma viagem 4x4 na selva amazônicaPArA COMEMOrAr Os 20 ANOs DE rEALizAçãO DO MitsUbishi MOtOrsPOrts, sErá sOrtEADA ENtrE Os PiLOtOs EM tODAs

As EtAPAs UMA iNCrívEL viAGEM PArA O CristALiNO JUNGLE LODGE, UM DOs MELhOrEs hOtÉis DE sELvA DO MUNDO

fotos: divulgação

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O rio Cristalino será a sua estrada nesta viagem para a Amazônia

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116 [Mitrevista] março 2014

Nesta página, uma das 22 acomodações nada selvagens do Cristalino Jungle Lodge. Na página ao lado, uma das espécies de macaco que vivem nos arredores, o deque de madeira, a exuberante natureza em forma de flor e uma das torres de 50 metros para observar a selva

há duas torres de 50 metros de altura, mirantes acima da copa das

árvores que permitem visuais incríveis.

A despeito de seguir preceitos da arquitetura sustentável, o

Cristalino Lodge tem 22 acomodações acolhedoras e espaçosas —

em particular, os bangalôs. A água dos chuveiros é quente, graças

à energia solar. A vedação contra insetos, irretocável. A culinária

reserva surpresas deliciosas.

Por ser provida por geradores, a energia elétrica é desligada às

22h30, quando o Cristalino passa a ser iluminado por velas. A essa

altura, depois de um dia de muitos passeios, a maioria dos hóspedes

prefere dormir, ao som da rica polifonia da floresta tropical.

Começará bem cedo um novo dia de uma genuína estada na selva.

E, nesse cenário, será comemorada a data histórica dos 20 anos do

Mitsubishi MotorSports no melhor estilo 4x4.

ServiçoCristalino Jungle Lodge, Rio Cristalino, Alta Floresta (MT), tel. (66) 3512-7100.www.cristalinolodge.com.brwww.circuitoelegante.com.br

CoMeMoRAção

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118 [Mitrevista] março 2014

premiação

a baía de Camamu, na Bahia, é a terceira maior do Brasil.

perde apenas para a vizinha baía de Todos os Santos

e, claro, para a de Guanabara, no rio. São mais de 90

ilhas, quase todas ocupadas somente por pescadores —

como as canções de Caymmi. ali se estende a península de maraú,

belíssima e única. embora esteja fincada no concorridíssimo sul da

Bahia, permanece pacata. isso de deve, sobretudo, à dificuldade

de chegar. Sua vila mais conhecida, Barra Grande, tem só 3 mil

viventes, caminhando sem pressa pelas ruas sem nome, feitas só

de areia. Como no poema de mario Quintana, em maraú o tempo

ainda é apenas um ponto de vista dos relógios.

melhor ainda para quem se hospeda no Kiaroa eco-

Luxury resort. o lugar deixa claro já no nome de onde vem

sua inspiração: a polinésia Francesa. Tal como nos pequenos

hotéis da ilha de Bora Bora, tudo é, ao mesmo tempo, refinado

e despojado, construído com muita madeira e derivações da

palha. Jardins, serviços, culinária, tudo provoca encantamento.

De quebra, o Kiaroa está bem diante de uma praia deserta, a

de Bombaça. mesmo na alta temporada as areias continuam

pouco frequentadas. embora situado num terreno de de 240

mil metros quadrados, o resort tem somente 28 acomodações.

metade são quartos espaçosos. a outra metade, bangalôs com

aquela privacidade sempre associada à palavra romantismo. Nas

áreas comuns, o ponto alto é a piscina, tão descolada que tem

uma ilha com coqueiros.

o Kiaroa conta, ainda, com uma pista de pouso. ali, os

hóspedes desembarcam meia hora depois de decolar de

Salvador. os passeios são aliciantes. as ilhas do Goió e da

pedra Furada, assim como o próprio Kiaroa, também lembram a

polinésia. Na ilha do Sapinho, os restaurantes mantêm viveiros

Na Bahia, assim como na polinésiao Kiaroa reSorT, Na Bahia, é a LiNha De CheGaDa Do piLoTo Campeão Da CaTeGoria GraDuaDoS SuDeSTe

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119[Mitrevista] março 2014

de lagostas, servidas a preços baixos e na medida do bom senso:

graúdas, cozidas com sal e alho — e nada mais. Quem descarta

passeios de barco pode aproveitar as praias da península. São

40 quilômetros de praias. Uma delas vale, em especial, pela

paisagem: a praia do Cassange está separada da lagoa do

mesmo nome só por um coqueiral. Coisa fina. A mais famosa

chama-se Taipu de Fora. Taipu é palavra indígena para bancos

de areia. O nome registra um adorável fenômeno. Na Lua nova

ou na cheia, a partir das 9h30, a praia deixa de encobrir os corais

e passa a revelar piscinas a serem desvendadas de snorkel.

Assim como na Polinésia Francesa. Uma viagem sob medida para

o piloto campeão do MotorSports desfrutar sua conquista.

ServiçoKiaroa Eco-Luxury Resort, Praia de Bombaça, Barra

Grande, Península de Maraú, tel. (73) 3258-6213.www.kiaroa.com.brwww.circuitoelegante.com.br

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120 [Mitrevista] março 2014

É de se imaginar o susto de Álvar Nuñes Cabeza de Vaca no

ano da graça de 1541. Lá vinha ele em uma rude canoa pelo

rio Iguaçu, na obsessiva busca de um império pavimentado

com ruas de ouro. Foi quando ouviu os incessantes

estrépitos, cada vez mais altos. Já em terra firme, o explorador

espanhol descobriu estar diante de outro tesouro: aquele que

muitos consideram o mais espetacular conjunto de quedas-d’água

do planeta. Sim, superior em beleza às Niagara Falls (na América do

Norte) e às Victoria Falls (na África). E que fique claro: não há nenhum

ufanismo nessa constatação. Até porque a maior parte das cataratas

— dispostas em um cenário em formato de ferradura — fica em

território argentino.

Há 275 quedas-d’água distintas, debruçadas sobre paredões de

60 metros, mas esse número é variável. No verão, com o volume das

chuvas, elas passam a 350. É bem verdade que, no auge da estação,

o calor muito úmido da cidade de Foz do Iguaçu, no extremo oeste

do Paraná, chega a esmorecer os mais frágeis. Isso não constitui

problema maior para quem escolhe se hospedar na comodidade do

Hotel Cataratas. É o único instalado dentro do Parque Nacional do

Iguaçu, cercado por mata tropical intocada. Além disso, as suítes

são muito amplas e com um pé-direito admirável. Prazer adicional:

dorme-se embalado pelo som das quedas d’água ao longe, em volume

próximo do acalanto.

O Hotel das Cataratas, erguido em estilo colonial português,

foi inaugurado no final dos anos 1950, pelo presidente Juscelino

Kubitschek. Conheceu a decadência três décadas depois, quando

fazia parte do patrimônio da extinta companhia aérea Varig. Tudo

foi resolvido em 2008. Naquele ano, passou a fazer parte do grupo

Orient-Express, o mesmo que restituiu o viço ao Copacabana Palace.

Por sinal, coube ao mesmo arquiteto francês, Michel Jouannet,

premiação

Um refúgio dos tempos de JKREFERêNCIA FINAL NA PLANILHA dO PILOTO VENCEdOR dA CATEgORIA TURISMO SUdESTE:

O HOTEL CATARATAS, O úNICO dENTRO dO PARqUE NACIONAL dO IgUAçU

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repaginar os dois hotéis. Em ambos os casos, teve o mérito de

modernizar sem pecar pela descaracterização.

Caminhar pela magistral rede de passarelas com mirantes sobre

as cataratas é o principal programa. Os arco-íris e as borboletas

despontam com frequência única. Sobrevoar as cataratas de

hélicoptero também está no menu. Outras atrações são as 900

espécies do Parque das Aves e, ainda, uma esticada nos países

vizinhos, para compras no Paraguai ou saborear cassinos e bifes

de chorizo na Argentina. Por fim, para lá de emocionante é a

navegação em lépidos barcos infláveis de fundo rígido da empresa

Macuco Safári. A bordo deles, chega-se o mais próximo possível

das quedas d’água. Como o pioneiro Álvar Cabeza de Vaca jamais

ousaria — mas, provavelmente, adoraria. Um belo refúgio para o

descanso do piloto campeão da categoria Turismo do Mitsubishi

MotorSports Sudeste.

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122 [Mitrevista] março 2014

premiação

Muito alto (1,90 metro), corpulento e de pele clara e frágil,

o imperador Dom Pedro II sofria um bocado com o calor

do Rio de Janeiro. Até porque não morava no palácio do

centro da cidade, mas em outro, no tórrido bairro de São

Cristóvão, onde devorava sua biblioteca de 40 mil volumes. Em virtude

da temperatura, Dom Pedro resolveu, na metade do século 19, respirar

novos ares — bem mais amenos —, na serra fluminense. Ao menos no

verão. Assim, criou o município de Petrópolis. Embora não fosse um

homem mercurial, bandeava-se para a serra tão logo o mercúrio se

expandia na linha do termômetro. Para isso, encarava uma viagem de dois

dias — diminuída para 4 horas em 1854, quando o barão de Mauá (então

ainda visconde) inaugurou uma estrada de ferro.

A temperatura agradável, de talhe europeu, ainda é um dos

chamarizes da região. Sobretudo, no Vale do Cuiabá — entre Petrópolis

e Teresópolis —, área de densa vegetação entre as montanhas, cortada

por rios e cachoeiras. Ali ergue-se a Tankamana, eleita pelo insuspeito

Guia Quatro Rodas a melhor pousada de Petrópolis. O nome soa estranho

à primeira audição, mas torna-se absolutamente plausível quando sua

origem é explicada. Tankamana, no Tibete, significa “integração do

homem com a natureza”. Procede.

Os 16 chalés da Tankamana, construídos com troncos roliços e

pedras, ficam a boa distância uns dos outros, permitindo rara privacidade.

Todos têm lareira. A maioria conta com ofurô ou hidromassagem. O

Nos passos do imperadorA DuPlA fEMININA CAMPEã DA CATEgORIA TuRISMO SuDESTE gANhA uMA VIAgEM PARA A POuSADA TANkAMANA, EM ITAIPAVA

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foTos: diVulgação

desvelo do serviço pode ser avaliado por detalhes como o jornal disposto

na porta bem cedinho, junto com o guarda-chuva, se há risco de tempo

instável. Mais: o café da manhã é servido a qualquer hora do dia. As demais

refeições também podem ser saboreadas no próprio chalé, em mesa

montada com elegância. Por vezes, dá vontade de nem sequer sair das

acomodações. No máximo, apreciar a paisagem da varanda.

Tentador, sim. Mas seria um desperdício. A Tankamana acena com

um spa reconfortante, piscinas, cinema e, claro, um restaurante refinado,

erguido sobre tanques de criação de trutas e a cargo do chef Eduardo

filgueiras. Influências orientais enriquecem o menu, com destaque para

o arroz de jasmim com camarões no wok e o pato zen. O chef aproveita-

se, também, da produção orgânica da região, incluindo queijos e geleias.

Além disso, a Tankamana organiza passeios, trata de aluguel de cavalos,

empresta arcos e flechas e incentiva visitas aos pontos altos, em todos os

sentidos, de Petrópolis. Incluindo o Palácio Imperial, onde tudo começou.

lá está a coroa de Dom Pedro II. Tem 639 brilhantes e 77 pérolas. É tão

valorosa quanto o clima de Petrópolis. Ou o da Pousada Tankamana. E,

nela, a dupla feminina campeã na categoria Turismo vai relaxar após o

merecido título.

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127[Mitrevista] março 2014

pitada hi-techmudanças vão deixar o rali ainda mais gostoso e desafiante

outdoor

Com o avanço da tecnologia, sem jamais perder o

espírito 4x4, o Mitsubishi Outdoor volta a cam-

po no próximo dia 5 de abril. A etapa de estreia

da 11ª temporada será em Campos do Jordão, interior

de São Paulo. A receita continua a mesma: pilotagem

4x4 por belas estradas de terra, estratégia para traçar

o melhor roteiro, esportes de aventura como rapel,

trekking e mountain bike e tarefas culturais abrangen-

do história, culinária e tradições locais.

É um passeio sob medida para ser feito ao lado

de familiares e amigos. “O Mitsubishi Outdoor ajuda

a colocar a família em dia”, diz André Caliento Paiva,

que neste ano participará do evento pela quinta vez

consecutiva. “Vou com minha esposa e dois filhos.” No

outro carro da equipe, irão a irmã e a madrinha do ca-

çula. “Como se vê, o sistema circulatório da família foi

contaminado pela lama”, brinca o médico, que participa

na categoria Fun, a porta de entrada do rali.

Considerado um rali de estratégia, o Mitsubishi

Outdoor requer que as equipes cumpram uma série de

atividades esportivas e culturais espalhadas por uma

área de até 500 quilômetros quadrados. Tentados por

uma lista de tarefa recebida minutos antes da largada,

balizados por uma planilha bem explicada, guiados por

um mapa minucioso e com a ajuda do GPS, cada time

traça o roteiro que julgar mais rentável nos quesitos

pontuação e diversão. As três melhores equipes em

cada categoria (Fun e Extreme) sobem no pódio, rece-

bem troféus e fazem a festa com champanhe.

As tarefas na planilha variam a ponto de agradar

desde os mais aventureiros até os mais contemplati-

vos. Depois de fazer um rapel de 40 metros, será preci-

so identificar as porteiras do caminho. Na sequência,

pode surgir uma tarefa cultural, como preparar um

bolinho de chuva seguindo a receita manuscrita por

dona Purezinha, mulher de Monteiro Lobato. A missão

seguinte pode ser um trekking montanha acima.

Em 2014, a pitada a mais de emoção na categoria

Extreme, na qual competem os mais experientes, fica-

rá por conta do maior uso de aparelhagem eletrônica

para a localização e de um formato que lembrará uma

expedição. “A ideia é dar ao evento uma cara de corrida

de aventura”, diz Fernando Gualberto, diretor de prova.

“Os competidores terão menos auxílio do pessoal de

campo, precisarão se virar mais.” As novidades serão

divulgadas apenas no dia da estreia em Campos de

Jordão. Depois, o Mitsubishi Outdoor vai viajar por mais

seis cidades: Curitiba (PR), Uberlândia (MG), Penedo

(RJ), Joinville (SC) e Ribeirão Preto (SP) (veja calendário).

“É a oportunidade perfeita para conhecer o Brasil”,

diz Daniel Leite, da equipe Absolut Lama. Daniel está

ansioso: espera pelo recomeço do rali, depois de

quatro meses. “O calendário do ano já está na minha

mesa”, diz o piloto, que tem na equipe dois cunhados e

cinco amigos. “São seis fins de semana sagrados.

A gente se esquece de tudo. É só aventura, adrenalina

e curtição.” O mesmo discurso vale para Fábio Bauer,

da equipe Speedy Gonzales, que subiu ao pódio dez

vezes nas últimas doze etapas (2012 e 2013). “O pro-

blema é que neste ano já sei que vou perder a etapa

de Curitiba, por causa de um casamento na Califórnia”,

conta. “É uma pena...” Calma, Fábio, a Califórnia não é

tão ruim assim. E, nas outras cinco etapas do ano, você

há de estar.

“O Mitsubishi Outdoor ajuda a colocar a família em dia. Vou com minha esposa e dois filhos, o Lucca, de 14, e a Gabriela, de 10. Em breve, o Rafa, de 4, também vai entrar na brincadeira.”André Paiva

“São seis fins de semana sagrados. A gente se esquece de tudo. É só aventura, adrenalina e curtição entre amigos.”Daniel Leite

“A ideia é dar ao Mitsubishi Outdoor uma cara de corrida de aventura. Os competidores [da categoria Extreme] terão menos auxílio do pessoal de campo. Terão de se virar mais.”Fernando Gualberto, diretor de prova

05/ABR- Campos do Jordão (SP) 10/MAI- Goiânia (GO) 07/JUN- Curitiba (PR) 23/AGO- Uberlândia (MG) 27/SET- Penedo (RJ) 18/OUT- Joinville (SC) 15/NOV- Ribeirão Preto (SP)Datas e locais sujeitos a alteração

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128 [Mitrevista] março 2014

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MoToRSPoRTSMoToRSPoRTScomo participarEntre no site www.mitsubishimotors.com.br, clique em Mundo Mit e depois, na aba Mit Ralis, em Mitsubishi MotorSports. As inscrições começam na segunda-feira às 8h, doze dias antes de cada etapa. É prudente se inscrever o quanto antes, pois as vagas são limitadas e costu-mam se encerrar no mesmo dia. Se você é iniciante, inscreva-se na categoria Turismo Light. Se já tiver algum conhecimento, entre na categoria Turismo. Os mais experientes devem se alinhar na categoria Graduados. Na Turismo e na Graduados é preciso ser filiado à Confede-ração Brasileira de Automobilismo (CBA). Participam os veículos das linhas Pajero e L200 com tração 4x4. Nas categorias Turismo Light e Turismo, além de piloto e navegador, podem ir até três “zequinhas” (acompanhantes) no banco de trás. A idade mínima para o navegador é de 16 anos. Para os “zequinhas”, 10. A taxa de inscrição por carro é a doação de 30 quilos de ali-mentos não perecíveis e seis produtos de higiene para associações beneficentes das cidades que recebem as etapas. Visando crescer seu apoio em solidariedade, a Mitsubishi fez uma parceria com a Casa Hope, de apoio à criança com câncer. Em cada etapa, haverá um pedágio solidário para os participantes, que poderão contribuir voluntariamente com doações em dinheiro que serão entregues à instituição. Na sexta-feira à noite, véspera da prova, acontece um um briefing seguido de aula de navegação. No sábado, após a prova, competidores e acompanhantes participam de um almoço de confraternização.

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como participarEntre no site www.mitsubishimotors.com.br e clique em Mundo Mit e, na aba Mit Ralis, em Mitsubishi Cup. Para participar é necessário ter a carteira de piloto ou navegador emitida pela Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) e pagar o valor de inscrição da etapa. São cinco categorias: Pajero TR4 R, Pajero TR4 ER, Pajero TR4 ER Master, L200 Triton ER e L200 Triton RS. Todos os veículos são produzidos especialmente na fábrica de Catalão (GO) para a Mitsubishi Cup. Nas categorias L200, podem ser alugados ou comprados no sistema sit&drive, no qual a Mitsubishi cuida de toda a parte logística, desde o transporte do carro até a manutenção – os pilotos não precisam se preocupar com nada, apenas em vestir o macacão, colocar o capacete e acelerar. As inscrições são abertas sempre na segunda-feira, 12 dias antes da etapa, a partir das 8h.

como participarEntre no site www.mitsubishimotors.com.br, clique em Mundo Mit e, na aba Mit Ralis, em Mitsubishi Outdoor. As inscrições começam na segunda-feira às 8h, doze dias antes da etapa. Inscreva-se o quanto antes, pois as vagas são limitadas e costumam se encerrar rapi-damente. Se você é iniciante, inscreva-se na categoria Fun. Os mais experientes participam da categoria Extreme. Cada equipe é formada por dois carros com até cinco pessoas cada. A idade mínima é de 8 anos. Podem participar as versões 4x4 do Pajero, da L200, do ASX* e do Outlander*. A taxa de inscrição para cada carro é a doação de 30 quilos de alimentos não pe-recíveis e seis produtos de higiene para associações beneficentes das cidades que recebem as etapas. Visando crescer seu apoio em solidariedade, a Mitsubishi fez uma parceria com a Casa Hope, de apoio à criança com câncer. Em cada etapa, haverá um pedágio solidário para os participantes, que poderão contribuir voluntariamente com doações em dinheiro que serão entregues à instituição. Na sexta-feira à noite, véspera da prova, acontece um um briefing seguido de aula de navegação. No sábado, após o rali, competidores e acompanhantes participam de um almoço de confraternização. (*) Somente na categoria Fun

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133[Mitrevista] março 2014

cupo rali de velocidade da mitsubishi

tornou-se referência no universo da competição cross-country

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15“Apesar do clima de disputa intensa na pista, fora dela o clima é sensacional. Hoje, boa parte dos meus amigos veio da Mitsubishi Cup”. Deco Muniz

“O sistema sit&drive trouxe tranquilidade aos pilotos, que puderam se dedicar às suas respectivas profissões enquanto os carros são preparados e entregues no dia da prova.” Seigo Nakamura

Poucas competições do automobilismo atingiram a marca de 15 temporadas. A partir

do dia 29 de março, a Mitsubishi Cup passará a ostentar mais esse feito em sua his-

tória. História que teve início em 2000, quando alguns participantes do Mitsubishi

MotorSports, com o pé mais pesado, sugeriram trocar a regularidade pela velocida-

de. Os organizadores entenderam o recado. E incluíram uma nova modalidade na competi-

ção, a L200 Cup, embrião do que viria a se tornar dois anos depois o rali de velocidade cross-

-country mais respeitado do Brasil. O diretor de prova na época era Norton Lopes, que esteve

na primeira etapa, em Ribeirão Preto (SP). “A Mitsubishi Cup evoluiu muito nesses 15 anos,

embora alguns conceitos tenham sido implantados desde o começo”, recorda. Bom exemplo é

o formato de três provas por etapa e o uso de circuitos fechados em fazendas. “As pistas são

construídas nas estradas que atravessam as plantações.” Ele diz que, além de segura, a Mit-

subishi Cup é uma mistura de estilos. “É uma combinação de cross-country, velocidade e, por

que não, regularidade.” Para o piloto Guilherme Spinelli, campeão em 2005 na categoria L200

RS Master e atual diretor de competições da Mitsubishi, o fato de ser uma prova curta faz

com que todos andem em alta velocidade do começo ao fim. “Com a repetição dos percursos,

as disputas se tornam mais acirradas”, conta. “Assim, as vitórias são decididas por décimos de

segundo, algo raro em competições do tipo.” O navegador Du Sachs (campeão em 2004 na

categoria TR4 R e em 2005 na L200 RS) acredita que o formato

de três provas por etapa torna tudo mais emocionante. “Na pri-

meira volta, os navegadores e pilotos não conhecem o terreno,

portanto é puro cross-country”, diz. “A partir da segunda, todos já

conhecem o circuito e as duplas fazem anotações que modificam o modo de pilotar.”

Diretor técnico desde 2005, Detlef Altwig testemunhou de uma posição privilegiada a evo-

lução da Mitsubishi Cup. “Nessa época, a competição já estava encaminhada e passou a atrair não

só pilotos e navegadores vindos do Mitsubishi MotorSports, mas também de outros campeona-

tos”, recorda-se. Essa mescla entre novatos e veteranos gerou um alto grau de competitividade.

A cada temporada, a cada etapa, a cada prova, o desempenho de

pilotos, navegadores, engenheiros, mecânicos e equipes de apoio

foi melhorando. “A Mitsubishi Cup virou referência para o desen-

volvimento da categoria no país”, afirma Detlef. O piloto Seigo

Nakamura foi um dos pilotos que migraram da regularidade para

a velocidade em 2000. Hoje na categoria L200 Triton ER, ele afirma que o grande marco foi o

conceito sit&drive, criado em 2009. “A partir daquele momento, eu não tinha mais que me preo-

cupar com a manutenção do carro entre as etapas”, diz o executivo do mercado financeiro. “Isso

trouxe tranquilidade aos pilotos, que podem se dedicar às suas profissões enquanto os carros são

preparados.” Para o navegador Beco Andreotti (tricampeão na L200 Triton RS em 2009, 2010 e

2012), o conceito também equilibrou as disputas. “Todos os carros recebem a mesma preparação,

são idênticos”, diz Andreotti, corretor da bolsa de valores.

Deco Muniz, atual campeão da categoria L200 Triton RS, diz que, ao longo dos anos,

a Mitsubishi Cup mudou de estilo. “Antes era um cross-country mais pegado, com muita

navegação, algumas pegadinhas de roteiro, com buracos e rios”, relembra. “Hoje é mais ve-

locidade, mas exige precisão ainda maior na navegação.”

Se a parte técnica é unanimidade, o lado social, da amizade, não fica atrás. Ou seja, den-

tro da pista a disputa se dá com o pé lá embaixo, mas do lado de fora o que vale é a camarada-

gem. “Hoje, boa parte dos meus amigos vem da Mitsubishi Cup”, afirma Deco. “Todos estão lá

para superar seus limites técnicos, emocionais e físicos”, ressalta o piloto e empresário Mar-

cos Baumgart. “Mas o que vale é a diversão, o prazer de estar entre amigos.” Du Sachs ainda

faz questão de elogiar o lounge. Montado em todas as etapas, ele é o espaço exclusivo onde

os competidores se encontram entre uma prova e outra. Ali, ao lado dos familiares e amigos,

acompanham os resultados num ambiente alegre, ótimo para relaxar, e serviço completo de

bufê. “Esse é o ponto de equilíbrio da Mitsubishi Cup”, afirma Du Sachs. “Alto nível na pista e

um clima de grande amizade fora dela.” Que venham os próximos 15 anos.

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136 [Mitrevista] março 2014

Um prêmio para aventUreirosUma viagem ao explora, no atacama, para comemorar os 15 anos da cUp

Os 15 anos da Mitsubishi Cup serão comemorados de uma

maneira especial durante a temporada 2014. A dupla que

não faltar a nenhuma etapa, completar todas as provas

(sem abandonar por quebra ou acidente) e somar o maior

número de pontos ao longo do campeonato, independentemente

da categoria, ganhará uma viagem para o deserto do Atacama, no

Chile. A hospedagem será no Explora Atacama, um dos resorts mais

exclusivos do mundo, localizado no simpático oásis de São Pedro do

Atacama. O hotel é sinônimo de luxo despretensioso, conforto na

medida certa, alta gastronomia e serviço impecável. Isso sem falar na

melhor tropa de cavalos crioulos do Chile, criados especialmente para

enfrentar o clima árido da região.

O Explora serve de ponto de partida para o visitante vivenciar as

riquezas naturais e culturais da região. Em meio a vulcões e grandes

lagos, o Atacama oferece paisagens lunares e um dos céus mais

claros e límpidos do planeta. Por isso, o Explora conta com um obser-

vatório, inaugurado em 2008, capaz de proporcionar visões inesque-

cíveis. Um passeio obrigatório inclui as termas de Puritama,

a 45 minutos de carro do hotel. Trata-se de piscinas naturais de água

quente (32º C), situadas numa ravina a mais de 3 mil metros de altitu-

de, prontas para revitalizar o corpo e a alma dos campeões.

É o destino certo para os aventureiros descansarem da velocida-

de da Mitsubishi Cup e também conhecerem lagunas, gêiseres, dunas

e vales. Ali, você terá também oportunidade de pedalar ou cavalgar

pelo deserto mais árido do mundo. E ainda admirar animais selvagens

em seu hábitat – guanacos, gaviões, lagartos –, num cenário marcado

por enormes vulcões, como o Licancabur, que a tudo contemplam do

alto de seus cumes eternamente gelados.

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138 [Mitrevista] março 2014

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Se você possui um Mitsubishi e quer usufruir desse privilégio, faça o seu cadastro no site www.circuitoelegante.com.br, utilizando o código MITREV13 e passe a contar com benefícios

especiais em mais de 100 estabelecimentos no Brasil.A seguir selecionamos quatro destinos especialmente para

você. Nestes hotéis, na compra de duas diárias, você ganhará mais uma diária, uma garrafa de vinho ou de espumante, atendimento personalizado VIP, early check-in*, late check-out*, upgrade de

acomodação*, welcome drink e pontuação no Programa Privilégio. Após a aprovação de seu cadastro, escolha um desses destinos e faça sua reserva por intermédio do concierge do Circuito Elegante, de segunda a sexta das 10h às 18h. Tel. (21) 2217-4850 / 0800 282 0484. E-mail: [email protected]. Para cotações e disponibilidade, acesse o site www.circuitoelegante.com.br e faça uma solicitação diretamente na página do hotel. * Sujeitos a disponibilidade no ato do check in

O privilégio de ser 4x4NOS hOTéIS dO CIRCuITO ElEgANTE, ClIENTES MITSuBIShI CONTAM COM BENEfíCIOS ExCluSIVOS

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Zorah Beach hoteltrairi/ceará

Em uma das praias mais paradisíacas do litoral

cearense, o hotel oferece aos clientes mais exigentes

um clima de tranquilidade, sofisticação e privacidade

em um ambiente rodeado por belezas naturais.

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Praia do estaleiro Guest houseBalneário camboriú/santa catarina

de frente para o mar e cercado de

natureza, mantém o conceito de conforto,

tranquilidade e privacidade, contando

com uma decoração oriental.

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localizado na fantástica praia do

Barro Preto, no Ceará, o hotel reúne

requintee privacidade em uma moderna

e luxuosa arquitetura.

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GunGaPoranGa hotelBarra de são miguel/alagoas

No topo de uma falésia, com o visual

incrível do encontro da lagoa com o mar,

o hotel oferece bangalôs de luxo voltados

para o horizonte.

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A TNT oferece transporte aéreo e rodoviário para mais de 7.000 destinos no Brasil, a maior cobertura do mercado. Com 109 unidades em todo o Brasil, frota de 3.000 veículos, mais de 8.000 colaboradores treinados e capacitados, suas cargas são transportadas com total rastreabilidade e serviço porta a porta, permitindo melhor planejamento para os negócios.

Transporte de documentos, amostras e cargas em todo o Brasil e mais de 200 países com total rastreabilidade e ferramentas online. A TNT oferece ainda liberação alfandegária, além de opções diferenciadas e personali-zadas para cargas especiais.

Única a atender mais de 5 mil cidades brasileiras e 6 países da América do Sul, com o menor tempo de trânsito do mercado e excelente custo-benefício. A frota é constantemente revisada e renovada trafegando sempre dentro das normas ambientais.

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TRANSPORTE RODOVIÁRIO DOMÉSTICOE INTERNACIONAL

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A Axalta Coating Systems, líder global em fornecimento de

revestimentos líquidos e em pó, irá expandir sua capacidade

de manufatura de produtos à base d’água na sua unidade

em guarulhos (SP). A ampliação será realizada em 2014 e

representa o terceiro ano de um programa de investimento de uS$ 32

milhões. As novas instalações vão mais do que dobrar a capacidade

produtiva, atingindo mais de 4,5 de milhões de litros (1,2 milhão de

galões), que atenderão à demanda dos fabricantes de equipamentos

automotivos (OEMs) na América do Sul, onde é prevista a continuida-

de do crescimento do mercado de automóveis. O início da produção

adicional é esperado para o começo de 2015.

A unidade de guarulhos é a maior instalação de manufatura da Axal-

ta na América latina. A fábrica abastece clientes no Brasil, onde a Axalta

é a maior fornecedora de tintas automotivas para OEMs, assim como

na Argentina, Venezuela e Colômbia. As novas instalações produzirão

revestimentos à base d’água e complementarão a fabricação em curso

de produtos de alta qualidade para clientes dos segmentos industrial e

de repintura. “A região é um dos mercados de mais rápido crescimento na

produção de carros, estando o Brasil na vanguarda”, explica Charlie Shaver,

presidente e CEO da Axalta. “Estamos empenhados em acompanhar o rit-

mo da crescente demanda por revestimentos automotivos e em atender

às necessidades de nossos clientes, que desejam adotar cada vez mais as

tecnologias à base d’água.”

A Axalta é líder no desenvolvimento de tecnologias à base d’água

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Axalta anuncia investimento de uS$ 32 milhões no Brasil ExPANSãO AuMENTARá A CAPACIdAdE dE MANufATuRA dE PROduTOS à BASE d’águA

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tanto para clientes OEM quanto de repintura. O processo de manufatura

da empresa utiliza a tecnologia para produzir “lean and green Automo-

tive Coatings”, que OEMs podem adotar para reduzir significativamente

a emissão de compostos orgânicos voláteis, o consumo de energia e

investimentos. O processo “lean and green Automotive Coatings” inclui

revestimentos sem a necessidade do uso de primer (primerless) e sistema

3-wet, que tem desempenho similar ao de camada completa sem a ne-

cessidade de secagem intermediária (flash) e/ou uso de estufas (fornear)

entre revestimentos. A maior produtividade traz melhores resultados

para os clientes, além de continuar produzindo um inigualável acaba-

mento para os veículos. Sem contar que os produtos à base d’água da

Axalta cumprem requisitos ambientais globais, como o regulamento VOC

2004/42/EC, da união Europeia, que a companhia adota no Brasil e que

pode ajudar a reduzir o impacto ambiental da indústria automobilística.

“Nosso compromisso de investir no Brasil reflete não apenas nosso

compromisso com nossos clientes, mas também nossa confiança na

economia brasileira”, acrescenta Jorge Cossio, vice-presidente da Axalta

na América latina. “O enorme crescimento do mercado consumidor do

Brasil beneficia todos, e estamos muito animados em contribuir para a

história de sucesso do país.” Os investimentos no Brasil ocorrem após uma

cerimônia no início de janeiro em xangai, na China, onde a Axalta iniciou

a construção de uma nova instalação para manufatura de produtos à

base d’água para abastecer OEMs que estão expandindo a produção nas

regiões sul e oeste daquele país.

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Sofisticação com personalidade e estilo é a proposta da

sobrecapa para santantônio e dos estribos da linha Premium,

criados para agregar exclusividade e diferenciação à nova

Mitsubishi l200 Triton. Os itens foram desenvolvidos pela Keko

Acessórios, líder brasileira em personalização automotiva e fornecedora

homologada pela Mitsubishi.

Os estribos Premium se diferenciam pelo design marcante. As linhas

suaves e sofisticadas do perfil e o desenho envolvente das ponteiras,

produzidas em plástico TPO, proporcionam encaixe e fechamento perfei-

tos com a lateral da cabine dupla.

A sobrecapa para o santantônio Premium segue o mesmo concei-

to de sofisticação do desenho e do acabamento. Confeccionada em

plástico ABS com a marca Mitsubishi resinada em alto-relevo, oferece

resistência a impactos e à exposição aos raios uV. Também respeita o

meio ambiente, sendo 100% reciclável no término da vida útil da peça.

Os dois itens compõem um kit de personalização para a cabine dupla

e trazem como principal diferencial a customização do acabamento das

partes plásticas em pintura automotiva nas oito cores originais da l200

Triton. O resultado é um conjunto harmonioso e elegante para ressaltar

o design e as linhas do modelo, além de aumentar a sua funcionalidade.

A novidade é encontrada nas concessionárias Mitsubishi de todo o Brasil.

A Keko também é a fornecedora homologada do protetor frontal

e da capota marítima para a l200 Triton. Com 27 anos de mercado, a

empresa atende o mercado brasileiro e exporta para 32 países. Os seus

produtos incluem protetores frontais, estribos, santantônios, engates

de reboque, bagageiros, capotas marítimas, protetores de caçamba,

protetores de porta-malas, guinchos, faróis e outros itens. A marca

é reconhecida pelo pioneirismo, inovação e alto padrão de qualidade

dos produtos, destacando-se entre os principais players do mercado

automotivo mundial.

www.keko.com.br

Customização para a nova l200 TritonSOBRECAPA PARA SANTANTôNIO E ESTRIBO PREMIuM COM ACABAMENTO NAS CORES ORIgINAIS PERSONAlIzAM A CABINE duPlA

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ISO 9001 : 2008São Bernardo do Campo SP • São José dos Campos SP

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há 50 anos no mercado e conhecida como uma das maiores

transportadoras do país por respeitar os padrões de

qualidade, investir em tecnologia e ter uma operação

logística de precisão e confiabilidade, a Transzero atende as

principais montadoras do país por meio de seus centros de distribuição

estrategicamente localizados. Nos últimos 15 anos, transporta os

veículos Mitsubishi. O segredo desse sucesso está no foco da satisfação

do cliente, sempre em primeiro plano. Qualidade, inovação, tecnologia e

agilidade, todas as vantagens de uma transportadora, você encontra na

Transzero.

www.transzero.com.br

Transzero: transporte com qualidadehá 15 ANOS, SOMOS A TRANSPORTAdORA dOS VEíCulOS MITSuBIShI

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falta pouco para o pontapé inicial de um dos

maiores eventos esportivos do mundo que,

depois de 64 anos, será novamente sediado

no Brasil. Para nós brasileiros este momento

é motivo de muita torcida, preparação, expectativa e,

por que não?, sofrimento. Para nós do Itaú, é motivo

de orgulho e satisfação. Afinal, desde 2009 somos

patrocinadores oficiais da seleção brasileira de futebol

e também o Banco Oficial da Copa do Mundo da fIfA

Brasil 2014™. O futebol, sem dúvida, é símbolo da nossa

cultura e a maior paixão do brasileiro. Mas apresenta um

valor intrínseco muito maior. Ele é uma das formas mais

básicas de inclusão social, permitindo o desenvolvimento

de pessoas e do próprio país. Por meio do esporte, é

possível alcançar mudanças significativas na sociedade,

disseminando educação, respeito e dignidade. Por isso,

o Itaú apoia o futebol e marca presença em diversos

eventos ao lado da Mitsubishi. Mais que patrocinar os

ralis, queremos proporcionar aos clientes Mitsubishi toda

a segurança e credibilidade de um banco como o Itaú,

com total expertise em produtos e serviços financeiros.

Essa parceria, que já nasceu forte, tem desbravado

muitos caminhos. Tanto que o espírito 4x4 já faz parte

do nosso dNA. Agora é hora de nos concentrarmos na

conquista do hexa. Torcer com potência máxima pela

nossa seleção. Os obstáculos que vamos encontrar

com certeza não serão fáceis. A não ser para quem está

acostumado ao mundo 4x4, como você.

Luis Fernando Staub é diretor-executivo do Itaú

Unibanco.

A caminho do hexaSElEçãO BRASIlEIRA dE fuTEBOl VAI ENfRENTAR

OBSTáCulOS dIgNOS dE uM gRANdE RAlI

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desde janeiro de 2014, toda a gasolina comercializada no Brasil

passou a ter um teor de enxofre ultrabaixo, o que proporciona

redução nas emissões de gases poluentes. Até 2013, as

gasolinas produzidas no país tinham até 800 mg/kg ou partes por

milhão (ppm) de enxofre (S-800). As novas gasolinas lançadas pela

Petrobras são S-50, possuem teor máximo de enxofre de 50 mg/kg –

uma redução de 94% em relação à S-800.

A gasolina S-50 possibilita a introdução de veículos dotados de

modernas tecnologias para o tratamento de emissões e a redução de

35 mil toneladas/ano das emissões de óxidos de enxofre (SOx). Além

disso, essas gasolinas reduzirão as emissões de gases poluentes no

escapamento de motores fabricados a partir de 2009: em até 60%

de óxidos de nitrogênio (NOx), em até 45% de monóxido de carbono

(CO) e em até 55% de hidrocarbonetos (hC). E não é apenas para

o meio ambiente que as novas gasolinas S-50 trazem benefícios.

diminuem ainda a formação de depósitos no motor dos veículos,

proporcionando menor desgaste do motor e vida útil mais longa do

óleo lubrificante.

As novas gasolinas estão disponíveis na rede de postos da

Petrobras e continuarão sendo identificadas nas bombas dos postos

de serviço de acordo com seu tipo (comum e aditivada).

Mais qualidade na bombaPETROBRAS dISPONIBIlIzA gASOlINAS S-50 AO CONSuMIdOR BRASIlEIRO

COM QuAlIdAdE EQuIVAlENTE AOS MElhORES PAdRõES MuNdIAIS

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PetroBras Podium: a mais avançada tecnoloGia no seu mitsuBishiOs consumidores ainda mais exigentes também têm a sua disposição,

exclusivamente nos postos Petrobras, a linha de combustíveis Podium.

Recomendados pela Mitsubishi Motors para uso em seus veículos,

os combustíveis Petrobras Podium são direcionados a veículos de

alto desempenho. A gasolina conta com teor de enxofre ainda mais

baixo: até 30 mg/kg. A gasolina Podium tem octanagem mínima de

95 unidades (IAd). é a mais alta octanagem do mundo, superior às

gasolinas superpremium europeias. O diesel Podium 10 tem número de

cetano indicador da qualidade da ignição do óleo diesel de, no mínimo,

51. O diesel S-500, por exemplo, tem número de cetano de no mínimo

42. A linha Petrobras Podium reúne a mais avançada tecnologia em

combustíveis para o consumidor brasileiro.

www.petrobras.com.br

Em 2013, a Petrobras havia lançado o diesel S-10, de ultrabaixo

teor de enxofre, que oferece benefícios como melhor partida a frio,

redução de fumaça branca, redução na formação de depósitos e

aumento da vida útil do óleo lubrificante.

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