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Ministério Pastoral:

Pr. Rafael AntunesVieira Pr. Wantuil C. Miranda Pr. Manoel C. da Costa

Pr. Rafael Alves Pr. Benedito Galvão Jr

Cultos Dominicais:

09h | Escola Bíblica

10:15 | Culto de Comunhão 19h | Culto de Adoração

Reunião de Oração:

08h | Terças, quintas e sábados.

Culto de Oração:

20h | Quarta-feira

Cada um contribua segundo

propôs no seu coração; não com tristeza, nem por

constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria.

2 Coríntios 9:7.

Informações Bancárias: Itaú

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PRIMEIRA IGREJA BATISTA EM CASIMIRO DE ABREU

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05/10– MARTHA MARINHO GONÇALVES

07/10-MARCIO HERINGER

07/10– WILLIAN DOS SANTOS FERREIRA

08/10– NILZETE BRANCO S. TINOCO

08/10– TAINÁ BELMON ROSA

09/10– ANDRÉ LOPES

09/10-BEATRIZ C. SILVEIRA FRANCO

10/10– EDILAYNE NUNES DE A. LOPES

10/10– MANOEL CORREA DA COSTA

10/10– THELMA XIMENES DA SILVA

ANIVERSARIANTES

DOMINGO, 04 DE OUTUBRO DE 2020. E.B.D. Transformando Vidas Pois Somos Santuário de Deus e Habitação do Espírito Santo.

Paulo Convoca a Igreja a Ofertar Texto Base – I Coríntios 16:1 a 4

“No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de

parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá jun-

tando, para que se não façam coletas quando eu for”. I Coríntios 16:2

Hoje começaremos a estudar o capítulo dezesseis da primeira

carta de Paulo a Igreja em Corinto. Neste início pensaremos

sobre a recomendação do apóstolo a respeito das ofertas as

Igrejas da Judeia. É importante salientar que Paulo, neste texto,

não está falando de dízimos e sim de uma oferta para os irmãos

da Igreja em Jerusalém. Também não é o desejo do apóstolo

fazer campanha para aumentar a arrecadação da Igreja nem

nada do tipo. Seu objetivo era atender os irmãos das Igrejas na

Judeia em suas necessidades. Toda aquela região havia passado

por um período de grande fome o que acabou por ocasionar

neste tempo uma grande crise econômica que pelas circunstân-

cias pegou os irmãos em cheio. Os crentes daquela região esta-

vam sendo perseguidos por causa da sua fé, o que agravou em

muito o problema econômico na vida da Igreja. Esta persegui-

ção se deu depois da morte de Estevão e todos os crentes, com

exceção dos apóstolos, tiveram que sair de Jerusalém deixando

suas casas e suas propriedades para fugir, pois, caso contrário,

poderiam ser martirizados por sua fé. Vamos juntos entender.

AGENDA DE PROGRAMAÇÕES

O apóstolo Paulo chama a Igreja em Corinto para participar de uma campanha

que estava acontecendo entre as igrejas da Macedônia e da Galácia em favor

dos Irmãos na Judeia. Esta prática não era nova, A Igreja de Antioquia cerca de

oito anos antes de Paulo escrever esta carta aos Coríntios, já havia enviado uma

grande oferta a Igreja em Jerusalém para o atendimento aos pobres. A prática

do que podemos chamar de ação social da Igreja é algo que se fundamenta com

facilidade no Novo Testamento e precisa ser encontrado também nas Igrejas

hoje em dia. Mas antes de continuar vale lembrar, a Igreja somos nós, salvos

em Jesus. O apóstolo Paulo reconhece seu chamado para ir aos gentios, contu-

do, não somente ir e pregar, mas também assume a missão de acudir os pobres

em suas necessidades. Não se pode separar a pregação do evangelho da ação

social, pois, correríamos o risco de pregar um amor que não praticamos. Contu-

do, não podemos fazer a ação social sem incluir nela a pregação do evangelho,

pois, só ele pode tirar o homem da sua situação de maior miséria, a miséria es-

piritual. Hoje em dia tem se falado muito em cuidar dos mais necessitados,

contudo por inumas vezes isto não passa de apenas um belo discurso. O interes-

sante é que quando olhamos para Jesus o vemos mais ocupado em fazer do que

em falar. A Igreja precisa pregar e dar assistência aos pobres em suas necessi-

dades. Em nossas atitudes Jesus pode ser reconhecido muito mais facilmente do

que em nossas palavras.

Como a Igreja em Corinto reagiu a este pedido do Apóstolo Paulo? É muito

interessante poder ler a segunda carta de Paulo a Igreja em Corinto que foi es-

crita cerca de um ano depois da primeira. Nela podemos ver o relato do apósto-

lo dizendo que o projeto de ajuda as Igrejas da Judeia havia sido um sucesso;

“Porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de

alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua

generosidade. Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo

acima delas, se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muito rogos, a graça

de participarem da assistências aos santos” (II Coríntios 8:2-4). E também po-

demos ver uma palavra específica a respeito da Igreja de Corinto a este respeito

quando Paulo faz um apelo a Igreja em Roma e inclui a Igreja da Acaia, região

onde ficava a Igreja de Corinto, como um bom exemplo; “Porque aprouve as

Igrejas da Macedônia e da Acaia levantar uma oferta em beneficio dos pobres

dentre os santos que vivem em Jerusalém” (Romanos 15:26). Vale ressaltar que

na região da Macedônia ficavam as Igrejas de Filipos, Tessalônica e Beréia. No

verso que acabamos de ler, Paulo dá testemunho a Igreja em Roma de como

estas Igrejas atenderam com amor as necessidades dos irmãos mais pobres da

Judeia.

A luz deste testemunho Bíblico, precisamos pensar em algumas questões. A pri-

meira é que os cristãos precisam praticar a ação social com alegria. Me recordo das

palavras do Senhor Jesus que disse; “maior benção é dar do que receber” (Atos

20:35b). A prática do amor cristão precisa ir além do falar e alcançar o nosso agir.

As Igrejas contribuíram para ajudar os crentes de outras Igrejas, pessoas que eles

nem conheciam, mas que estavam precisando. Estes irmãos da Macedônia e da

Acaia se julgaram bem aventurados em poder contribuir com um pouco do que ti-

nham. A Igreja local não pode viver para ela mesma, ela é parte do todo chamado

corpo vivo de Cristo na terra. Em segundo lugar; sabemos que os irmãos das Igre-

jas da Judeia, ou seja, dos judeus, tinham inúmeras dificuldades com os irmãos

gentios, por causa da não observância deles as tradições judaicas. É muito interes-

sante perceber que justamente aqueles que por muitas vezes foram considerados

indignos pelos irmãos da Judeia, foram usados por Deus para os acudirem em suas

necessidades. Não podemos menosprezar nenhum irmão, pois, Jesus deu Sua vida

por eles assim como o fez por nós. Somos unidos pelo amor de Deus manifesto em

Cristo. Somos família de Deus. Em Terceiro; o fazer ação social seja contribuindo

ou mesmo colocando a mão na massa, é um ato de adoração a Deus. Paulo manda a

Igreja separar a sua oferta no primeiro dia da semana, ou seja, no domingo, durante

o culto, como um ato de adoração a Deus. Vale ressaltar que esta é a primeira men-

ção Bíblica acerca do domingo como sendo o dia do Senhor. Todas as vezes que

abrimos o nosso coração e ofertamos em auxilio aos irmãos que estão em necessi-

dades adoramos a Deus e seguimos os passos do mestre Jesus.

Como disse o Reverendo Hernandes Dias Lopes; “A Igreja nãos pode ser como o

mar morto que só recebe”. A Igreja precisa aprender a dividir um pouco daquilo

que recebe como dádivas do Senhor. Contribuir não é uma obrigação da Igreja e

sim um privilégio que deve ser de todos onde cada um contribui dentro das suas

possibilidades. Não é o quanto doamos que demonstra a nossa fé e sim o como do-

amos. Podemos doar rios de dinheiro que até saciarão a fome de muitos, mas se isto

não for feito com amor, alegria e gratidão a Deus por esta possibilidade, não nos

trará beneficio espiritual nenhum. “Cada um contribua segundo tiver proposto em

seu coração, não com tristeza ou por necessidade, porque Deus ama aquele que dá

com alegria” (II Coríntios 9:7). Que o Senhor mesmo para tanto nos abençoe.

Amém.

Pr. Benedito Junior Bibliografia Hernandes Dias Lopes – Comentário I Coríntios – Hagnos / João Calvino – Estudo de I Coríntios – Editora Fiel / R. N.

Champlin – O Novo Testamento Interpretado – Hagnos / Russel P. Shedd - Bíblia de Estudo – Edições Vida Nova / Hagnos / F. Davidson – O Novo Comentário da Bíblia - Vida Nova / Charles Caldwell Ryrie – Bíblia Anotada - Mundo Cristão / Bro-

adman – Comentário Bíblico – Juerp.