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1 MINISTÉRIO DA SAÚDE ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA/ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM SAÚDE PROJETO CAMINHOS DO CUIDADO NAIA CLOÉ AENLHE CORRÊA MAURICIO MACHADO MORAES RELATÓRIO FINAL DAS ATIVIDADES DA EQUIPE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL PORTO ALEGRE FEVEREIRO/2015

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA/ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

EM SAÚDE

PROJETO CAMINHOS DO CUIDADO

NAIA CLOÉ AENLHE CORRÊA

MAURICIO MACHADO MORAES

RELATÓRIO FINAL DAS ATIVIDADES DA EQUIPE ESTADUAL DO

RIO GRANDE DO SUL

PORTO ALEGRE

FEVEREIRO/2015

2

SUMÁRIO

1 Introdução ....................................................................................................................... 3

2. ETSUS/ESP/Equipe ....................................................................................................... 24

3. Processo de articulação .............................................................................................. 26

a. Macrorregional ........................................................................................................................ 27

b. Acadêmico ................................................................................................................................ 29

c. Pedagógico ................................................................................................................................ 30

d. Comunicação ............................................................................................................................ 33

e. Infraestrutura e Logística ............................................................................................ 34

f. Ministério da Saúde / DEGES / DAB / Coord. Saúde Mental ..................................... 36

5. Demais atores .............................................................................................................. 36

6. Metas alcançadas ........................................................................................................ 36

7. Relatar o que foi bom no processo e deve ser utilizado em futuros projetos ........ 37

8. Conclusão .................................................................................................................... 38

Te Esperando ................................................................................................................... 39

Sem Acolhida ................................................................................................................... 40

9. Considerações da Coordenação de macrorregional ................................................ 41

3

1 Introdução

(...) todo cidadão tem o direito a uma equipe que cuide dele,

com a qual ele estabelece fortes vínculos terapêuticos

sustentáculo de processos de corresponsabilização

no cuidado em rede.

(PASCHE, 2009, p.702)

O Projeto Caminhos do Cuidado foi para o Rio Grande do Sul, um grande presente.

O Agente Comunitário de Saúde (ACS) é um dos atores centrais no cenário da Atenção

Básico a partir da Estratégia de Saúde da Família e, como Pasche (2009) cita, um dos

sustentáculos de processos de corresponsabilização no cuidado em rede.

Mediante esta realidade e sabedores que os Agentes não dispunham de uma

formação acadêmica, nem tendo como requisito para sua atuação qualquer conhecimento

técnico prévio em saúde, o Ministério da Saúde pactuou, o Projeto Caminhos do Cuidado

- formação em saúde mental, com ênfase em crack, álcool e outras drogas, tendo como

público alvo ACS e Auxiliares e/ou Técnicos de Enfermagem das ESF.. Trata-se de uma

parceria com as áreas de Atenção Básica e Saúde Mental da Secretaria de Atenção a

Saúde (SAS). A realização foi através do Instituto de Comunicação em Formação

Cientifica e Tecnológica em Saúde (ICICT) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do

Centro de Educação Tecnológica e Pesquisa em Saúde do Grupo Hospitalar Conceição

(Escola GHC) e da Rede Governo Colaborativo em Saúde da Universidade do Federal do

Rio Grande do SUL (UFRGS). Articulando-se também, com as instituições do SUS, como

as Escolas de Saúde Pública, as Escolas Técnicas do SUS,, Secretarias Estaduais de

Saúde e Conselhos de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS).

E assim, considerando as realidades vivenciadas por profissionais e pacientes com

relação ao atendimento em saúde mental. O Rio Grande do Sul como os demais estados

brasileiros se deparam com a necessidade de atendimento de um grande número de

pacientes que necessitam de cuidados de referência na área da saúde mental e atenção

básica.

Desta forma, o projeto desenvolveu três grandes objetivos: discutir e construir o

papel do ACS e do Auxiliar /Técnico de Enfermagem da Atenção Básica para o cuidado

4

em saúde mental conforme especificidade de cada território, qualificando o olhar e a

escuta para dar visibilidade à questão das drogas; ampliar a caixa de ferramentas do ACS

e Auxiliar/Técnicos de Enfermagem para o cuidado em saúde mental, atuação na rede de

atenção e na construção de territórios de paz; e apropriar-se do processo de reforma

psiquiátrica, da política de saúde mental com ênfase na rede de atenção psicossocial com

vistas à produção do cuidado, a reintegração social e da cidadania das pessoas usuárias

de álcool e outras drogas.

Para esta caminhada, o RS desenvolveu um planejamento que nos permitiu

realizar o Projeto Caminhos do Cuidado e contemplar todos os municípios do estado do

Rio Grande do Sul, que é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizado no

extremo Sul do País, com uma população conforme dados do IBGE ( 2010),

10.841 milhões de habitantes Área (km²), 281.731,445. Densidade demográfica (hab/km²),

37,96. Número de Municípios, 497.

Mapa do RS com as 19 regionais de saúde, e as 7 macrorregiões de saúde:

Geograficamente todo o estado foi acessado via coordenadorias regionais para a

pactuação das vagas, firmando a parceria e o comprometimento de todo o estado com a

proposta de formação do projeto Caminhos do Cuidado. Tínhamos inicialmente uma meta

estabelecida de 10.142 vagas para serem ofertadas entre ACS e Atenfs. Meta esta

5

ultrapassada, visto que ofertamos 11.343 vagas espalhadas em todo o estado.

Procuramos durante todo o processo de formação respeitar as diversas particularidades

geográficas e estruturais dos municípios, contemplando 124 municípios-pólo. Articulou-se

com as 30 Regiões de Saúde, contemplado as 19 Coordenadorias Regionais de Saúde.

Macrorregião METROPOLITANA 1ª Coordenadoria Regional de Saúde – Porto Alegre

Municípios (41): Araricá, Barão, Brochier, Cambará do Sul, Campo Bom, Canoas, Capela

de Santana, Dois Irmãos,Estância Velha, Esteio, Harmonia,Igrejinha,Ivoti, Lindolfo Collor,

Maratá, Montenegro, Morro Reuter,Nova Hartz, Nova Santa Rita,Novo Hamburgo, Pareci

Novo, Parobé,Portão, Presidente Lucena, Riozinho,Rolante, Salvador do Sul, Santa Maria

do Herval, São Francisco de Paula, São José do Hortêncio, São José do Sul, São

Leopoldo, São Pedro da Serra, São Sebastião do Caí, Sapiranga, Sapucaia do Sul, Tabaí,

Taquara, Três Coroas,Triunfo e Tupandi.

População 1.686.231 (censo 2010)

Na 1ª CRS tivemos 16 municípios pólos e executamos 32 turmas, com um total de

1.209 participantes, obtendo a participação de 100% dos municípios.

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Macrorregião METROPOLITANA 2ª Coordenadoria Regional de Saúde – Porto Alegre

Municípios (25): Alvorada, Arambaré, Arroio dos Ratos, Barão do Triunfo, Barra do Ribeiro, Butiá, Cachoeirinha, Camaquã, Cerro Grande do Sul, Charqueadas, Chuvisca, Dom Feliciano, Eldorado do Sul, General Câmara, Glorinha, Gravataí, Guaíba, Mariana Pimentel, Minas do Leão, Porto Alegre, São Jerônimo, Sentinela do Sul, Sertão Santana, Tapes e Viamão.

População: 2.609.412 (Censo 2010)

Na 2ª CRS tivemos 11 municípios pólos e executamos 39 turmas, com um total de

1.380 participantes. Nesta Cordenadoria não participaram os municipios de Camaquã, por

falta de recurso para o translado dos alunos, Guaíba e Barra do Ribeiro que os

Secretários optaram por não participar, após terem aceito suas participação no PCC.

Chuvisca, Sentinela do Sul, Sertão Santana e Glorinha não tinham ESF, ou seja não

tinham ACS.

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Macrorregião SUL

3ªCoordenadoria Regional de Saúde - Pelotas Municípios (22): Amaral Ferrador, Arroio do Padre, Arroio Grande, Canguçu, Capão do Leão, Cerrito, Chuí, Cristal, Herval, Jaguarão, Morro Redondo, Pedras Altas, Pedro Osório, Pelotas, Pinheiro Machado, Piratini, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, Santana da Boa Vista, São José do Norte, São Lourenço do Sul e Turuçu.

População: 845.135 (Censo 2010)

Na 3ª CRS tivemos 09 municípios pólos e executamos 21 turmas, com um total de 750

participantes, obtendo a participação de 100% dos municípios.

8

Macrorregião CENTRO- OESTE

4ª Coordenadoria Regional de Saúde – Santa Maria Municípios (32): Agudo, Cacequi, Capão do Cipó, Dilermando de Aguiar, Dona

Francisca, Faxinal do Soturno, Formigueiro, Itaara, Itacurubi, Ivorá, Jaguari, Jari, Júlio de

Castilhos, Mata, Nova Esperança do Sul, Nova Palma, Paraíso do Sul, Pinhal Grande,

Quevedos, Restinga Seca, Santa Maria, Santiago, São Francisco de Assis, São João do

Polêsine, São Martinho da Serra, São Pedro do Sul, São Sepé, São Vicente do Sul,

Silveira Martins, Toropi, Unistalda e Vila Nova do Sul. –

População: 541.247 (Censo 2010)

Na 4ª CRS tivemos 09 municípios pólos e executamos 16 turmas, com um total de 497

participantes, obtendo a participação de 100% dos municípios.

9

Macrorregião Serra

5ª Coordenadoria Regional de Saúde – Caxias do Sul

Municípios (49): Alto Feliz, Antônio Prado, Bento Gonçalves, Boa Vista do Sul, Bom Jesus, Bom Princípio, Campestre da Serra, Canela, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Coronel Pilar, Cotiporã, Esmeralda, Fagundes Varela, Farroupilha, Feliz, Flores da Cunha, Garibaldi, Gramado, Guabiju, Guaporé, Ipê, Jaquirana, Linha Nova, Monte Alegre dos Campos, Monte Belo do Sul, Muitos Capões, Nova Araçá, Nova Bassano, Nova Pádua, Nova Petrópolis, Nova Prata, Nova Roma do Sul, Paraí, Picada Café, Pinhal da Serra, Pinto Bandeira, Protásio Alves, Santa Tereza, São Jorge, São José dos Ausentes, São Marcos, São Vendelino, União da Serra, Vacaria, Vale Real, Veranópolis, Vila Flores e Vista Alegre do Prata.

População: 1.079.601 (Censo 2010)

Na 5ª CRS tivemos 13 municípios pólos, e executamos 29 turmas, com um total de 938

participantes. O Municipio de Guaporé não participou do Projeto em virtude que estava

publicando o Edital para a seleção dos ACS, ficou de nos avisar quando os mesmos já

estivem contratados, o que não tinha acontecido até final de Dezembro. Foi uma lastima

porque a SMS de Guaporé estava bem interessada no Projeto.

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Macrorregião NORTE 6ª Coordenadoria Regional de Saúde – Passo Fundo

Municípios (62): Água Santa, Almirante Tamandaré do Sul, Alto Alegre, André da Rocha, Arvorezinha, Barracão, Barros Cassal, Cacique Doble, Camargo, Campos Borges, Capão Bonito do Sul, Carazinho, Casca, Caseiros, CiríacoCoqueiros do Sul, Coxilha, David Canabarro, Ernestina, Espumoso, Fontoura Xavier, Gentil, Ibiaçá, Ibiraiaras, Ibirapuitã, Itapuca, Lagoa dos Três Cantos, Lagoa Vermelha, Lagoão, Machadinho, Marau, Mato Castelhano, Maximiliano de Almeida, Montauri, Mormaço, Muliterno, Não-Me-Toque, Nicolau Vergueiro, Nova Alvorada, Paim Filho, Passo Fundo, Pontão, Sananduva, Santa Cecília do Sul, Santo Antônio do Palma, Santo Antônio do Planalto, Santo Expedito do Sul, São Domingos do Sul, São João da Urtiga, São José do Ouro, Serafina Corrêa, Sertão, Soledade, Tapejara, Tapera, Tio Hugo, Tunas, Tupanci do Sul, Vanini, Victor Graeff, Vila Lângaro e Vila Maria.

População: 626.126 (Censo 2010)

Na 6ª CRS tivemos 12 municípios pólos e executamos 24 turmas, com um total de

862 participantes. Não participaram Vanini e Nicolau Vergueiro, confirmaram presença e

simplesmente não enviaram os alunos. O Municipio de Tunas não teve interesse em

função que Municipio estava passando uma fase muito ruim financeiramente, palavras do

Secretário da Saúde.

11

Macrorregião SUL 7ª Coordenadoria Regional de Saúde - Bagé

Municípios (7): Aceguá, Bagé, Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra e Lavras do Sul. População: 182.579 (Censo 2010)

Na 7ª CRS tivemos 02 municípios pólos, e executamos 05 turmas, com um total de

146 participantes. O municipio de Candiota não participou, confirmou e depois ligou que

não participaria do Curso em Aceguá, por motivos politicos, oferecemos então mais

uma turma em Bagé, que também não compareceram.

12

Macrorregião VALES

8ª Coordenadoria de Regional de Saúde – Cachoeira do Sul

Municípios (12): Arroio do Tigre, Caçapava do Sul, Cachoeira do Sul, Cerro Branco, Encruzilhada do Sul, Estrela Velha, Ibarama, Lagoa Bonita do Sul, Novo Cabrais, Passa Sete, Segredo e Sobradinho.

População: 200.264 (Censo 2010)

Na 8ª CRS tivemos 05 municípios pólos, e executamos 08 turmas, com um total de

272 participantes, obtendo a participação de 100% dos municípios.

13

Macrorregião MISSIONEIRA

9ª Coordenadoria regional de Saúde – Cruz Alta

Municípios (13): Boa Vista do Cadeado, Boa Vista do Incra, Colorado, Cruz Alta, Fortaleza dos Valos, Ibirubá, Jacuizinho, Quinze de Novembro, Saldanha Marinho, Salto do Jacuí, Santa Barbara do Sul, Selbach e Tupanciretã

População: 152.070 (Censo 2010)

Na 9ª CRS tivemos 03 municípios pólos, e executamos 07 turmas, com um total de

287 participantes, obtendo a participação de 100% dos municípios.

14

Macrorregião CENTRO OESTE

10ª Coordenadoria Regional de Saúde - Alegrete

Municípios (11): Alegrete, Barra do Quaraí, Itaqui, Maçambará, Manoel Viana, Quaraí, Rosário do Sul, Santa Margarida do Sul, Santana do Livramento, São Gabriel e Uruguaiana.

População: 465.038 (Censo 2010)

Na 10ª CRS tivemos 05 municípios pólos, e executamos 09 turmas, com um total

de 277 participantes, obtendo a participação de 100% dos municípios.

15

Macrorregião NORTE

11ª Coordenadoria Regional de Saúde - Erechim

Municípios (33): Aratiba, Áurea, Barão de Cotegipe, Barra do Rio Azul, Benjamin Constant do Sul, Campinas do Sul, Carlos Gomes, Centenário, Charrua, Cruzaltense, Entre Rios do Sul, Erebango, Erechim, Erval Grande, Estação, Faxinalzinho, Floriano Peixoto, Gaurama, Getúlio Vargas, Ipiranga do Sul, Itatiba do Sul, Jacutinga, Marcelino Ramos, Mariano Moro, Nonoai, Paulo Bento, Ponte Preta, Quatro Irmãos, Rio dos Índios, São Valentim, Severiano de Almeida, Três Arroios e Viadutos.

População: 230.814 (Censo 2010)

Na 11ª CRS tivemos 01 município pólo e executamos 10 turmas, com um total de

354 participantes, obtendo a participação de 100% dos municípios. Na ultima turma que

foi executada em janeiro estava previsto 53 participantes, mas em virtude das férias,

verão os ACS não quiseram participar, foi lamentavel, pois foi um empenho grande para

que sta turma saisse.

16

Macrorregião MISSIONEIRA

12ª Coordenadoria regional de Saúde – Santo Angelo

Municípios (24): Bossoroca, Caibaté, Cerro Largo, Dezesseis de Novembro, Entre-Ijuís, Eugênio de Castro, Garruchos, Guarani das Missões, Mato Queimado, Pirapó, Porto Xavier, Rolador, Roque Gonzáles, Salvador das Missões, Santo Ângelo, Santo Antônio das Missões, São Borja, São Luiz Gonzaga, São Miguel das Missões, São Nicolau, São Pedro do Butiá, Sete de Setembro, Ubiretama e Vitória das Missões

.População: 286.248 (Censo 2010)

Na 12ª CRS tivemos 06 municípios pólos e executamos 15 turmas, com um total

de 415 participantes, obtendo a participação de 99% dos municípios.

17

Macrorregião VALES

13ª Coordenadoria Regional de Saúde – Santa Cruz do Sul

Municípios (13): Candelária, Gramado Xavier, Herveiras, Mato Leitão, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale do Sol, Vale Verde, Venâncio Aires e Vera Cruz.

População: 327.158 (Censo 2010)

Na 13ª CRS tivemos 05 municípios pólos, e executamos 11 turmas, com um total

de 386 participantes, obtendo a participação de 100% dos municípios.

18

Macrorregião MISSIONEIRA

14ª Coordenadoria Regional de Saúde – Santa Rosa

Municípios (22): Alecrim, Alegria, Boa vista do Buricá, Campinas das Missões, Cândido Godoy, Doutor Maurício Cardoso, Giruá, Horizontina, Independência, Nova Candelária, Novo Machado, Porto Lucena, Porto Mauá, Porto Vera Cruz, Santa Rosa, Santo Cristo, São José do Inhacorá, São Paulo das Missões, Senador Salgado Filho, Três de Maio, Tucunduva e Tuparendi. População: 226.933 (Censo 2010)

Na 14ª CRS tivemos 04 municípios pólos, e executamos 11 turmas, com um total

de 480 participantes, obtendo a participação de 100% dos municípios.

19

Macrorregião NORTE

15ª Coordenadoria Regional de Saúde – Palmeira das Missões

Municípios (26): Barra Funda, Boa Vista das Missões, Braga, Cerro Grande, Chapada, Constantina, Coronel Bicaco, Dois Irmãos das Missões, Engenho Velho, Gramado dos Loureiros, Jaboticaba, Lajeado do Bugre, Miraguaí, Nova Boa Vista, Novo Barreiro, Novo Xingu, Palmeira das Missões, Redentora, Ronda Alta, Rondinha, Sagrada Família, São José das Missões, São Pedro das Missões, Sarandi, Três Palmeiras e Trindade do Sul. População: 161.508 (Censo 2010).

Na 15ª CRS tivemos 05 municípios pólos, e executamos 10 turmas, com um total

de 383 participantes, obtendo a participação de 100% dos municípios.

20

Macrorregião VALES

16ª Coordenadoria Regional de Saúde - Lajeado

Municípios (37): Anta Gorda, Arroio do Meio, Bom Retiro do Sul, Boqueirão do Leão, Canudos do Vale, Capitão, Colinas, Coqueiro Baixo, Cruzeiro do Sul, Dois Lajeados, Doutor Ricardo, Encantado, Estrela, Fazenda Vila Nova, Forquetinha, Ilópolis, Imigrante, Lajeado, Marques de Souza, Muçum, Nova Bréscia, Paverama, Poço das Antas, Pouso Novo, Progresso, Putinga, Relvado, Roca Sales, Santa Clara do Sul, São José do Herval, São Valentim do Sul,Sério, Taquari, Teutônia, Travesseiro, Vespasiano Corrêa e Westfália. População: 325.412 (Censo 2010)

Na 16ª CRS tivemos 05 municípios pólos, e executamos 13 turmas, com um total

de 482 participantes. Só o municipio de Vespasiano Corrêa que não participou,

confirmoupresença e depois não enviou seus ACS e Atenfs.

21

Macrorregião MISSIONEIRA

17ª Coordenadoria Regional de Saúde - Ijuí

Municípios (20): Ajuricaba, Augusto Pestana, Bozano, Campo Novo, Catuípe, Chiapetta, Condor, Coronel Barros, Crissiumal, Humaitá, Ijuí, Inhacorá, Jóia, Nova Ramada, Panambi, Pejuçara, Santo Augusto, São Martinho, São Valério do Sul e Sede Nova. População: 222.771 (Censo 2010)

Na 17ª CRS tivemos 04 municípios pólos, e executamos 522 turmas, com um total

de 1.209 participantes, obtendo a participação de 100% dos municípios.

22

Macrorregião METROPOLITANA

18ª Coordenadoria Regional de Saúde – Osório

Municípios (23): Arroio do Sal, Balneário Pinhal, Capão da Canoa, Capivari do Sul, Caraá, Cidreira, Dom Pedro de Alcântara, Imbé, Itati, Mampituba, Maquiné, Morrinhos do Sul, Mostardas, Osório, Palmares do Sul, Santo Antônio da Patrulha, Tavares, Terra de Arreia, Torres, Tramandaí, Três Cachoeiras, Três Forquilhas e Xangri-Lá. População: 341.119 (Censo 2010)

Na 18ª CRS tivemos 07 municípios pólos e executamos 12 turmas, com um total

de 413 participantes, obtendo a participação de 100% dos municípios.

23

Macrorregião NORTE 19ª Coordenadoria Regional de Saúde – Frederico Westphalen

Municípios (26): Alpestre, Ametista do Sul, Barra do Guarita, Bom Progresso, Caiçara, Cristal do Sul, Derrubadas, Erval Seco, Esperança do Sul, Frederico Westphalen, Iraí, Liberato Salzano, Novo Tiradentes, Palmitinho, Pinhal, Pinheirinho do Vale, Planalto, Rodeio Bonito, Seberi, Taquaruçu Do Sul, Tenente Portela, Tiradentes do Sul, Três Passos, Vicente Dutra, Vista Alegre e Vista Gaúcha. População: 187.063 (Censo 2010)

Na 19ª CRS tivemos 05 municípios pólos e executamos 10 turmas, com um total

de 399 participantes, obtendo a participação de 100% dos municípios.

24

2.ETSUS/ESP/Equipe

O projeto começou em setembro de 2013 com uma equipe constituída por quatro

pessoas. Dois psicólogos (coordenação do projeto e outro responsável pelo apoio

acadêmico), uma pedagoga (apoio acadêmico) e uma administradora (apoio

infraestrutura). Essa infraestrutura foi fundamental para que o trabalho fosse feito com

agilidade e qualidade. Com o passar do tempo, fomos interagindo mais com os servidores

da ESP e ETSUS, dialogando sobre o projeto e fortalecendo laços necessários para a

execução do mesmo. Lembramos que esse era um dos objetivos do Projeto Caminhos do

Cuidado: fortalecer as Escolas de Saúde Pública/EscolasTécnicas do SUS

transformando-as em agentes impulsionadores e parceiros do processo de trabalho. Com

a saída da Coordenadora, de um apoio acadêmico, nossa equipe então ficou assim

constituída:

Coordenação Estadual RS:

Naia Cloé Aenlhe Corrêa – Bacharel em Letras, Relações Pública, Pós Graduação em

Pedagogia e Pós Graduação em Gestão Pedagógica para o SUS.

Período de Dezembro/2013 a Fevereiro/2015

Apoios Acadêmicos:

Maurício Moraes – Psicólogo- Mestre em Psicologia

Período de Setembro/ 2013 a Janeiro/2015

Michele de Azevedo – Pedagoga

Período de Setembro de 2013 a Maio de 2014

Apoios de Infraestrutura:

Adriana de Oliveira – Administradora

Período de Setembro/2013 a Setembro de 2014

Diego Kihs Brum - Ensino Médio Completo

Período de Junho de 2014 a Dezembro de 2014

Jéssica Silva de Oliveira da Silva – Ensino Médio Completo

Período de Junho de 2014 a Dezembro de 2014

Iniciamos as atividades do Projeto nos organizando enquanto equipe antes de dar

início, de fato, ao planejamento das turmas. Fizemos listagens de contatos que seriam

importantes durante o transcorrer do trabalho, montamos uma planilha de dados base

25

dentro da estrutura organizacional do sistema de saúde (Coordenadorias e Regiões de

Saúde, seus respectivos municípios e outros dados importantes), mapeamos a

quantidade de turmas para cada Coordenadoria, cruzando com o número de Agentes

Comunitários de Saúde e Auxiliares/Técnicos de Enfermagem de cada município.

Realizamos um planejamento geral do projeto, quantidade de turmas por município e

como deveriam ser distribuídas durante os meses de desenvolvimento do Projeto.

A proposta de fazermos um arranjo de datas para um fluxo mais objetivo de criação

das turmas, solicitado pela nova coordenação do projeto, foi fator decisivo para que nós

juntamente com os tutores nos organizássemos. De modo geral tivemos o apoio de

diversas Coordenadorias e Secretarias de Saúde dos municípios (secretários, gestores,

trabalhadores da Atenção Básica e Saúde Mental), o que nos ajudou na elaboração e

execução das turmas no estado.

Nesse caminho percorrido a equipe passou por algumas modificações, o que nos

levou a ter que rever modelos de gestão de trabalho durante todo o percurso. Tivemos a

saída e entrada de integrantes da equipe, o que nos forçava a “recomeçar” muitas vezes

nosso trabalho. Com a proposta de atingir metas em todo o estado, isso se apresentava

como uma fragilidade, pois se não nos organizássemos como grupo, sabendo o que cada

integrante era responsável, além do nosso próprio trabalho, podíamos sofrer sérios

problemas com o fluxo de nossas atividades. Isso porque tínhamos uma demanda

gigantesca de trabalho, escolhas de local de aula, restaurantes acessados, tutores

escolhidos, materiais encaminhados, uma gama infraestrutural que precisava estar

sempre em sintonia.

Cremos que a principal potencialidade em toda essa jornada foi a capacidade de

lidar com inúmeros desafios durante todo o caminho de formação, encaminhados pelo

grupo com muita criatividade e agilidade. Como agíamos: existiram muitos casos em que

as conduções para o deslocamento dos tutores entre os municípios eram precárias, o que

Nos levava a perguntar para os tutores sobre possíveis caronas em seus respectivos

carros. Criávamos possibilidades de ida e volta para que os tutores não desistissem de

realizar as turmas, um intenso quebra-cabeça criativo diário.

26

3. Processo de articulação

No decorrer do projeto a Equipe Estadual/RS enfrentou vários obstáculos para a

concretização das metas planejadas. Lembramos que todo o processo de construção das

turmas envolvia um caminho trabalhoso onde as atividades eram divididas em grupo para

o melhor aproveitamento do tempo e fluxo de trabalho, suportando uma demanda de

trabalho inicial gigantesca. Dentre os obstáculos vivenciados, onde encontramos

fragilidades e potencialidades, destacamos:

- A disponibilidade dos tutores selecionados, pois se tratava de cinco dias de

formação mais uma atividade de dispersão. Muitas vezes para os tutores ficava difícil

conciliar o dia da semana com outras atividades (muitos tinham outros vínculos

profissionais e outros estavam em mestrados e doutorados, além de outras turmas que

assumiam em diversas localidades etc.), o que demandava um longo quebra-cabeça para

o apoio acadêmico responsável pelo planejamento das datas. Tínhamos que jogar com as

disponibilidades dos tutores testando o que ficava melhor para ambas as partes, o que

não era nada fácil. Nesse ponto o planejamento era mutante, seguidamente realizávamos

alterações.

- O pagamento das bolsas e ajudas de custo para os deslocamentos dos tutores

também foram obstáculos que enfrentamos. Em muitos casos presenciamos atrasos no

pagamento das bolsas, o que culminava na desistência de alguns tutores para assumirem

as turmas. As ajudas de custo eram fornecidas durante a execução das aulas, o que

também desestimulava os tutores que tinham que assumir despesas até o momento do

pagamento. O que ocorria? Tínhamos que convencer os tutores a assumir as turmas,

assumindo riscos de viagem de todas as ordens. Outra situação que tínhamos que lidar

era conversar com os gestores dos tutores para que liberassem os mesmos por

determinado período, era feito uma negociação para que depois ele pudesse pagar estas

horas ou dias para seus municípios, mas sempre dava certo.

- A geografia do estado também apresentou algumas dificuldades, o que também

tínhamos que administrar através de diálogo com os tutores.

- Muitos municípios não tinham transporte para determinados locais, dificultando o

acesso dos tutores e Agentes Comunitários para as aulas. O que fazíamos? Muitas vezes

tivemos que mudar de cidade

27

pólo e realizar a formação em municípios mais acessíveis. Nesse processo tínhamos que

acolher as demandas dos tutores, escutando suas questões e questionamentos.

- Conseguir espaços gratuitos para os encontros da formação, diminuindo o ônus

do projeto, foi um grande desafio que demandava longas negociações com os municípios,

acessando diferentes referências de apoio. É importante colocar que trabalhamos muito

para conseguirmos espaços públicos sem custo para o projeto.

- Recursos de áudio, computadores, etc. também foram problemáticos, pois em

muitos casos os próprios tutores levavam seus pertences para a realização das

atividades, mas o mais complicado era o uso da internet, muitos municípios não

dispunham deste recurso. Gravávamos os filmes e outros em CD para que as aulas

acontecessem tranqüilamente, sem prejuízo de conteúdo.

- Em relação ao fornecimento do material, quando não efetuado em tempo hábil

criava-se uma situação problemática , pois criava uma expectativa por parte dos alunos e

tutores, gerando um ambiente de desconfiança. Se algo não era cumprido, por exemplo,

quando as camisetas não chegavam a tempo, tínhamos que dialogar com ambas as

partes.

4. Ponderação sobre a atuação da equipe nacional

a. Macrorregional

Ambas Coordenadoras Macrorregionais (tivemos uma substituição) nos forneceram

o suporte necessário para a realização de nosso trabalho. Com estilos diferentes de

trabalhar, mas com o mesmo empenho e competência, acrescentaram qualidade e

dinamismo ao nosso processo de trabalho. Abaixo listaremos alguns aspectos relevantes

demandados pelo projeto:

I - Articulação territorial e nacional:

Era realizada pela Coordenação Macrorregional juntamente com a Coordenação

Estadual. Devido a grande demanda de trabalho, comunicávamos das decisões e dos

28

acertos e pactos realizados com as diferentes comissões. Também tínhamos reuniões

mensais para discutir pontos dos encontros do grupo condutor, assim como reuniões das

coordenações.

II – Suporte à formação da equipe:

O suporte foi realizado em forma de reuniões e de sugestões de modelos de

trabalho. Acompanhamento de algumas atividades e divisões de tarefas. Quando

tínhamos dificuldade com alguma demanda parávamos tudo que estávamos fazendo e

discutíamos a questão até chegarmos a um denominador comum.

III – Apoio e desenvolvimento do Projeto:

O apoio e desenvolvimento do trabalho foram continuo. Durante o primeiro

semestre tivemos mais encontros para tratarmos algumas metas e monitorarmos o que

até então tínhamos conseguido realizar dentro dos prazos e das metas. Com o passar do

tempo fomos engrenando mais como equipe, o que levou a uma diminuição dos

encontros com a Coordenação Macro e uma maior segurança em nosso trabalho.

IV – Acompanhamento/monitoramento das ações desenvolvidas

O acompanhamento, monitoramento e diálogo foram peça fundamental das ações

da Macrorregional juntamente com a equipe. Desenvolvíamos prazos conjuntos que eram

monitorados e verificados em grupo posteriormente. O desenvolvimento do painel de

acompanhamento e monitoramento foi fundamental para acompanharmos o processo de

execução no estado, pois anteriormente era feito manualmente.

V- Avaliação longitudinal do desenvolvimento do projeto:

Longitudinalmente o projeto sofreu algumas transformações ao longo de sua

execução. Tivemos o acréscimo do Workflow (como as alterações),Sagu como ferramenta

de trabalho, apresentado pelo projeto, o que nos auxiliou no registro e organização dos

diferentes dados que tínhamos que registrar. A planilha de monitoramento (Nessa planilha

tínhamos todos os dados referentes ao projeto, número de turmas, de alunos, datas das

aulas, local das aulas), ideia apresentada pela coordenação Macrorregional, foi um

instrumento decisivo para a organização dos dados de nosso trabalho.

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b. Acadêmico

Consideramos o processo de formalização e acompanhamento das turmas um dos

aspectos mais trabalhosos enfrentados pela equipe, pois tínhamos que administrar

diversas imperfeições dos dados de alunos como, saída e entrada dos ACS em tempos

diversos, mudanças de restaurantes ou de lanches, mudanças nos locais das aulas etc. O

envio das listas com os nomes muitas vezes não representavam a pactuação feita durante

o processo de construção da turma, chegando a nós, em muitos casos, com um número

maior ou menor de alunos. Sobre essas e outras questões listaremos alguns aspectos

relevantes abaixo:

I.Seleção de tutores/Orientadores - Termo de Referência:

Trabalhamos com quatro termos de referência (TR) para seleção de tutores, que

aconteceram nos seguintes períodos e locais:

- 1º Termo de Referência (Macrorregião Sul – RS, SC e PR) aconteceu em Curitiba

no mês de Outubro/2013, seleção de Orientadores e tutores.

- 2º Termo de Referência (Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro) aconteceu no Rio

de Janeiro no mês de Dezembro/2013, seleção de tutores.

- 3º Termo de Referência (Rio Grande do Sul) aconteceu no mês de Fevereiro/2014

em Porto Alegre, seleção só de tutores.

- 4º Termo de Referência (Rio Grande do Sul) aconteceu no mês de Agosto/2014

em Porto Alegre, seleção só de tutores.

Nesse percurso acompanhamos duas formações de tutores, onde tivemos a

oportunidade de dialogar com ambos e traçar metas conjuntas. Em relação aos

orientadores, não tivemos muitos contatos, somente por e-mail através de demanda e

encaminhamentos rápidos.

II. Cadastramento das turmas:

O cadastramento das turmas era realizado via Workflow, onde cadastrávamos o

local das aulas, restaurantes, lanches e os dois tutores responsáveis pelos encontros –

tínhamos dois integrantes da equipe responsáveis por este cadastramento.

30

III. Registro de alunos:

O registro de alunos era feito via Portal SAGU com adição de nome, CPF e

telefone dos alunos. A matrícula era realizada, geralmente, por dois integrantes da equipe

responsáveis por essa demanda de trabalho. As listas de alunos eram enviadas pela

referência responsável do município através das pactuações que tínhamos. Geralmente

as listas eram encaminhadas com certo atraso, ocasionando em muitas turmas as

diferenças de vagas cadastradas no workflow e sagu. Nesse caso tínhamos que contar

com o apoio dos tutores, que em determinadas situações deixavam de nos avisar o

número real de alunos em sala de aula, contribuído com estas diferenças entre

planejados e matriculado.

IV. Certificação dos orientadores, tutores e alunos:

Todas as certificações eram geradas pelo portal acadêmico do projeto. Algumas foram

impressas pela Equipe/RS dos Caminhos do Cuidado e repassadas pessoalmente para

os ACS e Técnicos de Enfermagem através de uma solenidade de formatura.(Pactuação

da Direção da ESP com o MS)

V. Utilização do portal acadêmico:

Em relação ao portal acadêmico, acessávamos quando tínhamos necessidade de ver se

estávamos com as metas encaminhadas, ou outra informação que considerávamos

importante para andamento do Projeto.

VI. Suporte da equipe acadêmica nacional:

Tivemos todo o apoio e parceria da equipe acadêmica nacional, sempre que

tínhamos uma dúvida, ou era preciso modificar algum dado no WF ou mesmo o registro

de alunos no Sagu, eles prontamente davam o encaminhamento no prazo que era

estabelecido. Com certeza sem este apoio as coisas ficariam muito difícil. Eles foram

muito importantes para o bom encaminhamento de todo o Projeto.

c. Pedagógico

Nosso contato com a equipe pedagógica foi muito breve. Realizamos alguns

encontros em momentos de formação de tutores, por isso seremos sucintos nesse

fragmento do relatório, destacando alguns pontos:

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I.Material educativo do projeto (cadernos, guia, vídeos, textos e sites)

O material educativo do projeto foi muito elogiado por tutores, alunos e

referências dos municípios. Marca importante do projeto, o material pedagógico sofreu

algumas modificações (o que não foi avisado para a equipe de apoio estadual), mas nada

que comprometesse as dinâmicas das aulas. Tínhamos o controle detalhado do número

de materiais e para que turmas seriam destinados.

II. Formação presencial dos tutores e orientadores:

Participamos de duas formações de tutores do RS, onde atuamos como

apoio para a equipe pedagógica do projeto. As formações eram baseadas nas

intervenções do material didático do aluno, com o mesmo número de dias e mesma

pedagogia. Não temos conhecimento da formação dos orientadores, pois não

participamos desta etapa devido nosso ingresso posteriormente.

III. Seleção de tutores/orientadores:

Ocorreram quatro seleções de tutores pelo estado do RS. Os dois últimos

foram demandados pela própria equipe de apoio do projeto, pois precisávamos de

mais tutores para atender as regiões do Estado. É importante colocar que

alguns tutores foram selecionados para fazerem parte da equipe pedagógica do próprio

projeto, o que nos dificultou, pois os mesmos já tinham compromissos com turmas

planejadas pela equipe, e tivemos que realizar novas pactuações com outros tutores, ou

transferir as turmas até conseguirmos fechar a tutoria. No estado tivemos a participação

de 61 tutores e 4 orientadores.

IV. Comunidade de Práticas:

A Comunidade de práticas era o ambiente de diálogo entre tutores e orientadores.

Geralmente encaminhávamos as dúvidas dos tutores sobre as comunidades de práticas

para a equipe pedagógica do projeto ou as coordenações. Foi uma faceta do projeto

muito criticada pelos tutores, pois acusavam a falta de diálogo e a ausência dos

orientadores. Enquanto Coordenação Estadual e mesmo a equipe de apoio tiveram pouco

acesso as comunidades, por falta de tempo e demanda de trabalho.

V. Avaliação do trabalho do tutor em sala de aula:

As avaliações e impressões dos tutores que chegavam a nós eram variadas, mas

geralmente muito elogiadas pelos alunos e referências das cidades. Ocorreram alguns

problemas de empatia e metodologia, mas nada que atrapalhasse o percurso pedagógico

do curso. De modo geral todos os tutores selecionados eram ótimos profissionais.

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VI. Avaliação do trabalho do orientador:

Quanto a referência sobre os orientadores, tivemos pouco contato, a não ser em

momentos que tínhamos alguma situação em relação aos tutores, então fazíamos

caminhamento para os mesmos. Tivemos orientadores que não fizeram nenhuma

postagem, esta foi uma grande reclamação dos tutores. Acredito que o trabalho dos

Orientadores foi muito pouco utilizado, não atendeu objetivo que se propôs.

VII. Equipe matricial - Educador, apoio pedagógico, Coordenação Macrorregional

e DEGES:

A equipe matricial do Estado era composta por: Marco Aurélio Jorge (Educador),

Renata Gusmão (Coordenação Macrorregional), Débora Leal (Apoio pedagógico) e

Raquel Ciancio (Técnica do DEGES).

1. Educação Permanente em território:

Neste período destaco os encontros que aconteceram: Em outubro/2014 tivemos uma

oficina da equipe pedagógica com os residentes da RIS/ESP; em novembro encontro da

equipe pedagógica do Caminhos do Cuidado com os membros efetivos do NURESC/RS;

e neste mesmo mês encontro entre a equipe estadual do RS com a Equipe Estadual do

PR para troca de experiências.

2. Desenvolvimento das ações junto à ETSUS:

Enquanto Coordenação da Equipe de Apoio estadual tive dois momentos importantes de

escuta com o DEGES para o projeto Caminhos do Cuidado: Um no congresso da

Atenção Básica em Brasília e outro na Rede Unida em Fortaleza, contribuindo para o

fortalecimento de laços para a execução das atividades. Destaco que isto aconteceu

antes da formação da Equipe Matricial. Após a criação da mesma realizamos alguns

encontros por Skype, meu contato mais próximo sempre aconteceu com a Macrorregional

e membros da equipe de Porto Alegre (apoio pedagógico e Coordenação Executiva

através do Régis e Edelves) devido a proximidade. . Agradeço a atenção especial da

Raquel e da Mônica Durães, pelo empenho e parceria.

VII. Suporte da equipe pedagógica nacional: Tivemos um contato mais

próximo e eficiente durante as formações de tutores com a equipe pedagógica

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nacional, e algumas situações pontuais como troca do material didático do aluno,

nas quais solicitamos interferência e fomos prontamente atendidos.

d. Comunicação

A divulgação do projeto na região foi acompanhada pelas pactuações e

estratégias para sua execução. Abaixo listaremos algumas questões relevantes sobre

esse processo:

I.Divulgação do Projeto na região:

A divulgação do projeto no estado ocorreu principalmente via Coordenadorias Regionais,

reuniões com a Atenção Básica, Saúde Mental, Núcleo Regional de Saúde Coletiva

(NURESC) e Comissões de Intergestores Regionais (CIR.) A Coordenação Estadual

participava das reuniões da Comissão de Integração Ensino e Serviço (CIES) e dos

NURESC que aconteciam mensalmente aqui na ESP/ETSUS. Também participava das

reuniões das CIR nas Coordenadorias. E assim já apresentávamos o Projeto juntamente

com a planilha das turmas que iriam acontecer naquela regional. A participação na CIR,

CIES e NURESC foi um ponto altamente estratégico, pois agilizava e facilitava a

pactuação com os Gestores

II. Publicidade e Propaganda:

Em relação ao material de publicidade e propaganda o Projeto nos forneceu uma

apresentação para que pudéssemos utilizar, assim como um folder de divulgação

servindo como suporte quando havia oportunidade/necessidade.

III. Assessoria de imprensa:

Tivemos apoio da Assessoria de imprensa equipe nacional e da ESP/ETSUS que foram

responsáveis pela divulgação do projeto em endereços eletrônicos diversos. Também

participamos de uma entrevista realizada pela equipe de assessoria do projeto, colocando

até o momento os resultados alcançados pela equipe e a expectativas para a finalização

do trabalho no estado.

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IV. Organização de eventos:

Em agosto tivemos um encontro de Tutores do RS, onde na oportunidade tivemos

uma contextualização da Atenção Básica e da Saúde Mental do RS, assim como

momentos de integração os tutores antigos (TRs 1,2,3) e Tutores novos (TR 4)

Também organizamos alguns eventos para a entrega dos certificados de conclusão do

Curso de Formação em Saúde Mental (crack, álcool e outras drogas) para Agentes

Comunitários de Saúde e auxiliares /técnicos de enfermagem da Atenção Básica.

As Coordenadorias Regionais contempladas com as formaturas foram:

7º CRS – Bagé;

9º CRS - Cruz Alta;

13º CRS - Santa Cruz;

14º CRS - Santa Rosa;

17º CRS - Ijuí.

Este contato com os Gestores e os ACS e Atenfs foi importante, pois podemos ter o

retorno in loco de como foi importante o Projeto para eles, e ouvirmos vários depoimentos

sobre o Curso, os tutores etc. Tivemos então, a certeza de que o Projeto foi um sucesso,

e sempre acompanhado de um pedido de “queremos mais”.

V. Suporte da equipe de comunicação nacional:

Quando precisamos recebemos todo o suporte necessário da equipe de

comunicação do Projeto Caminhos do Cuidado, mandávamos via e-mail o que queríamos

que saísse no site e sempre tivemos a colaboração da equipe.

e. Infraestrutura e Logística

I.Pagamento de ajudas de custos:

As ajudas de custo eram calculadas por integrante responsável por essa demanda

de trabalho. Era feita uma consulta no Google para analisarmos as distâncias das cidades

em relação a localização do tutor, logo depois, cadastrávamos no sistema para posterior

pagamento. Uma dificuldade relatada pelos tutores foi situações com demora no

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pagamento. Com cinco dias de aula as ajudas de custo entravam nas contas dos tutores

no terceiro dia (fazendo que usassem seus próprios recursos para o deslocamento).

II. Pagamento de bolsas:

Até 45-60 dias as bolsas eram depositadas nas contas dos tutores, mas ocorreram

vários problemas como: atrasos e perda de dados dos tutores, o que refletia em mais

atrasos no depósito das bolsas. Isso gerava muita desconfiança e, em alguns casos, a

desistência dos tutores.

III. Contratação dos serviços de alimentação e estruturas de apoio:

Os serviços de alimentação também ficavam sob a responsabilidade de um

integrante específico do grupo. Era feita uma pesquisa em três locais de almoço e lanche,

sempre contemplando o valor limite oferecido pelo projeto. Logo depois, os mesmos eram

cadastrados no Workflow. A contratação era realizada em cima da hora, o que dificultava

muitas vezes a locomoção dos tutores, gerando muitas reclamações de ambas às partes.

As estruturas de apoio (infraestrutura para as aulas) eram negociadas diretamente com as

referências dos municípios. Não tivemos nem um problema para conseguirmos as salas

de aula, bem como os equipamentos, pois quando fazíamos a pactuação já solicitávamos

aos gestores os espaço e equipamento. Caso houvesse alguma dificuldade em relação ao

equipamento (como o não funcionamento dos equipamentos) os tutores nos ligavam e,

então entravamos em contato com as referências dos municípios para a resolução.

IV. Envio dos materiais:

Os materiais eram enviados para as cidades-polo onde ocorreriam as formações. Em

casos especiais enviávamos os materiais por carro da Escola de Saúde Pública ou por

carros da secretaria de saúde dos municípios.

V. Fornecimento de estruturas de apoio para a equipe do projeto:

Nos foi dado todo o fornecimento do material necessário para o inicio das turmas, com

exceção no período das eleições, quando eram enviados só os materiais didáticos. Mas

depois quando já foi permitido entregar as mochilas, camisetas e as canetas já tínhamos

tudo esquematizado com o nacional e os municípios para o recebimento e distribuição.

VI.Suporte da equipe de infraestrutura nacional.

Tivemos todo o suporte possível da equipe nacional. Cabe elogiarmos aqui o

empenho da Laís (Contratação de serviços), Débora (Ajuda de Custo) Daniela, Flávio e

Paulo (Entregas).

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f. Ministério da Saúde / DEGES / DAB / Coord. Saúde Mental

I. Apoio na articulação local:

O RS tinha uma técnica do DEGES responsável pelo acompanhamento do Estado.

II. Acompanhamento/Monitoramento das ações desenvolvidas:

Para a articulação das turmas não foi necessário o apoio do Departamento de Ações da

Atenção Básica Estadual em Saúde Mental, se acionados o apoio era muito discreto e

sem grandes envolvimentos. Tivemos dificuldade até para a representatividade deles no

colegiado do Caminhos do Cuidado.

III. Avaliação longitudinal do desenvolvimento do projeto:

A finalização ocorreu sem a presença da equipe nacional, apenas tivemos a

participação da macrorregional, executiva e apoio pedagógico.

5. Demais atores

Tivemos experiências interessantes com diálogos proveitosos em reuniões para

discutirmos as possibilidades do projeto. No colegiado dos Caminhos do Cuidado

estavam presentes membros do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde

(COSEMS), Direção da ETSUS, a Coordenação Macrorregional, Coordenação Estadual,

profissionais da Saúde Mental e Atenção Básica Estadual. Tínhamos uma certa fragilidade

devido a pouca assiduidade de alguns membros do colegiado. Mas mesmo assim, com

um quorum limitado de participantes eram definidas articulações, que definiam estratégias

para o projeto tomar corpo e enfrentar os desafios.

6. Metas alcançadas

De modo geral o projeto atingiu resultados satisfatórios. O que podemos colocar do

registro qualitativo foi a repercussão que escutamos nas ruas, dos profissionais da saúde

e de outros parceiros dessa caminhada de trabalho. Por onde passamos existe um olhar

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diferente frente a temática proposta pelo projeto e uma discussão diferenciada em relação

as drogas. Relatos que escutamos colocam que o projeto foi muito importante para situar

problemas dos ACS e Atenfs em relação a demanda crescente da sociedade, o cuidado

diferenciado frente a usuários. Quantitativamente cumprimos nossas metas, foram

ofertadas 10.306 vagas (sendo que as vagas ofertadas no inicio do projeto eram de

9.000)

7. Relatar o que foi bom no processo e deve ser utilizado em futuros projetos.

Dentre os pontos positivos do projeto citamos o seguinte:

Ser repensado o papel dos ACS. devido a importância que os mesmos tem dentro do

território e para o SUS.

O material pedagógico distribuído aos alunos foi de grande valia, pensado a partir do

seu processo de trabalho, reunindo, aproveitando e valorizando as práticas e vivências do

próprio território.

A proposta pedagógica foi desenvolvida para contribuir com a sua formação, para que

possa atuar como agente de mudança nas práticas de cuidado em saúde mental e o uso

prejudicial de drogas. A importância de discutir a temática das drogas na atualidade.

Dentre as sugestões para projetos futuros:

Repensar as equipes de apoio para futuros projetos, devido sobrecarga de trabalho.

(número maior da equipe)

Repensar a contratação de almoços e lanches.

Repensar o papel dos orientadores, como o diálogo entre: Pedagógico, Acadêmico,

Orientadores e Coordenação Estadual.

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8. Conclusão

Para a equipe da Coordenação estadual – Rio Grande do Sul, a importância e

expectativa do projeto vão além de nossas vivências diárias, pois não experienciamos as

interações entre tutores e alunos, estando intensamente envolvidos na gestão política e

nas negociações para fazer as turmas acontecerem. Acreditamos que de alguma maneira

deveria acontecer uma intervenção (ou visita) dos orientadores ou até da Coordenação

Estadual no local das aulas, fazendo uma participação para ouvir e sentir in loco os

sentimentos e envolvimento dos atores (ACS e Atenfs). O que nos chama a atenção é

que a maioria das pessoas que circulam nos serviços de saúde do estado, como usuários

da rede, profissionais e etc, comentam sobre as aulas dos Caminhos do Cuidado. Alguns

comentários apressados marcando ainda a dificuldade de um tema tabu em nossa

sociedade. Já outros mais sensíveis à proposta pedagógica transformadora das práticas

de cuidado que o projeto estimula. Tentando orientar os Agentes para intervir quando em

território e romper com morais preconceituosas em relação ao uso de substâncias como o

álcool e outras drogas, o caminhos do cuidado – formação em saúde mental vem, em

nossa opinião, para desmistificar o discurso que envolve a droga e que permeia grande

parte de nosso tecido social. Trata-se, a nosso ver, de um projeto transformador das

práticas de atenção em cuidado na saúde e que desejamos que não acabem por aqui!

Desejamos a continuidade do projeto, para que todas as equipes de saúde caminhem em

sintonia com a proposta apresentada no mesmo, inclusive foi o pedido da maioria dos

Gestores Municipais.

Para concluir este relatório deixo aqui uma paródia construída pela turma 4364 de

Rio Grande/RS, sobre o curso e a diretriz de Redução de Danos. E uma poesia da

aluna Kátia Andreoli – turma 3225 do município de Encantado/RS

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Te Esperando

Mesmo que você não caia na minha abordagem Mesmo que você se torne mais um caso No posto de Saúde, falando com o NASF Alguma coisa vai se resolver

Mesmo que você fique sem se tratar Mesmo que você fique sem me olhar E depois de 6 meses volte para o posto Lá! Pois é! Vou lá.

O Posto de Saúde sempre está a sua espera Com profissionais querendo dar apoio Por 10, 20, por 30 anos até se assustar com os seus cabelos brancos.

Um dia pensará se existe algum avanço Vai lembrar que existe a redução de danos Vai pensar em mim e se perguntar Quando será que vão me visitar?

Refrão:

Eu vou estar te esperando Nem que já esteja um velhinho gagá Com aquela escuta atenta eu vou te falar Pra cuidados com tua saúde Eu vou estar Te esperando

Turma 4365

Rio Grande /RS

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Sem Acolhida

Sabe aquele cara escondido no terreno

Sem ajuda e sem dinheiro

Relembrando o seu tempo de rapaz trabalhar

Quando esperava com bom humor

Um ônibus lotado e alguém que sentasse ao seu lado

Que lhe oferecesse apenas amor e atenção

Que em algumas palavras lhe tirasse da opressão

Da tensão, da ingratidão, da exclusão

Ele não precisava apenas de pão,

Mas sim de um aperto de mão, um abraço de irmão...

Só que agora chega em casa, não encontra ninguém

Apenas aquela voz do além,

Que maltrata, que atrasa, que arde como brasa

De repente a vontade, a ansiedade

Nada de cumplicidade

Só um baseado, como se fosse um soldado...

Que lhe engole sem legado

Aí a culpa, a solidão, a escuridão

E se foi mais um dia sem ajuda nem companhia

Quem sabe amanhã, ao nascer do sol

Com o seu calor, alguém lhe tire dessa dor?

Kátia Andreolli

Turma 3225 - Encantado

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9. Considerações da Coordenação de macrorregional

Ao inciar no Caminhos do Cuidado como macrorregional Sul, em maio de 2014, o

Projeto se encaminhava para um momento de maior protagonismo das ETSUS, foi criada

uma equipe matricial para acompanhar cada Estado (apoio pedagógico, educador,

macrorregional, técnico do DEGES). O RS foi um estado que encontrei muito organizado,

realizava as metas pactuadas mesmo tendo um número pequeno de tutores ativos, a

formação de tutores realizada em setembro de 2014 foi essencial para conclusão no

tempo determinado nacionalmente (dezembro/2014). Destaco que a Coordenadora do

Projeto no Estado apresentou uma papel importante nos agenciamentos realizados nessa

rede criada para o funcionamento do Projeto no Estado. Ter um colegiado gestor ativo foi

essencial para a implementação do Caminhos nos municípios. Avalio que toda a equipe

teve um papel importante para a execução do Projeto, assim como, a parceria da Escola

de Saúde Pública/RS, e com essa articulação, desenvolveram um jeito próprio de fazer as

coisas funcionarem no Estado. As reuniões com a equipe matricial aconteciam mais para

realizar uma avaliação do processo, destaco que nunca houve necessidade de maiores

intervenções.

Assim como consta nas conclusões desse relatório, também percebi que o

Caminhos do Cuidado movimentou os municípios, reverberando em novas possibilidades

de práticas, de olhares, de sentires. A proposta pedagógica do Projeto estimulava a

participação e a autoria de cada ator durante às formações, muitos sentimentos foram

compartilhados, trazendo algumas situações à cena que necessitaram envolvimento da

Equipe Estadual para contorná-las, principalmente em relação a preconceitos que

surgiram nessa integração entre Atenção Básica e Saúde Mental.

A ETSUS/RS estar situada em Porto Alegre, mesmo município que grande parte da

equipe do Projeto, facilitou algumas aproximações, como por exemplo, a realização de

oficinas de troca com profissionais da Escola (novembro) e residentes da Residência

Integrada em Saúde (setembro), como uma forma de apresentar a caixa-de-ferramentas

utilizadas pelo Caminho durante às formações.

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O Caminhos do Cuidado encerrou suas atividades no Estado em dezembro/2014,

em um cenário de troca de governo e direção da ESP. Realizamos em março de 2015

uma reunião com a nova direção da Escola para apresentar o andamento do Projeto no

Estado.

Porto Alegre, fevereiro de 2015. Naia Cloé Aenlhe Corrêa,

Coordenadora Estadual do Projeto

Caminhos do Cuidado.

Teresinha Valduga Cardoso,

Diretora da Escola de Saúde Pública do RS.