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Minicurso 1 Workshop para a construção, atualização e harmonização da Legislação Estadual/Municipal sobre Inspeção de Produtos de Origem Animal, visando sua adequação ao Novo RIISPOA e a legislação complementar vigente Unidade IV – Requisitos mínimos para fomatar um regulamento de inspeção/fiscalização municipal/estadual visando sua adequação ao Novo RIISPOA e a legislação complementar vigente. Parte geral

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  • Minicurso 1Workshop para a construção, atualização e harmonização

    da Legislação Estadual/Municipal sobre Inspeção de Produtos de Origem Animal, visando sua adequação ao

    Novo RIISPOA e a legislação complementar vigente

    Unidade IV – Requisitos mínimos para fomatar um regulamento de inspeção/fiscalização municipal/estadual visando sua adequação ao Novo RIISPOA e a legislação

    complementar vigente. Parte geral

  • ➢ LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950.

    ➢ LEI 7.889 de 23/11/1989

    ▪RECORDANDO

    * Lei nº 13.680, de 2018 – Não regulamentada ...ainda

  • LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950.

    ▪ Dispõe sobre a inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal. Art. 1º É estabelecida a obrigatoriedade da prévia fiscalização, sob o ponto de vista

    industrial e sanitário, de todos dos produtos de origem animal, comestíveis e não comestíveis, sejam ou não adicionados de produtos vegetais, preparados, transformados, manipulados, recebidos, acondicionados, depositados e em trânsito.

    Art 2º São sujeitos à fiscalização prevista nesta lei: a) os animais destinados à matança, seus produtos e subprodutos e matérias primas; b) o pescado e seus derivados; c) o leite e seus derivados; d) o ovo e seus derivados; e) o mel e cêra de abelhas e seus derivados.

  • LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950.

    ▪ Art 3º A fiscalização, de que trata esta lei, far-se-á: ONDE SE DARÁ A FISCALIZAÇÃO

    a) nos estabelecimentos industriais especializados e nas propriedades rurais com instalações adequadas para a matança de animais e o seu preparo ou industrialização, sob qualquer forma, para o consumo;

    b) nos entrepostos de recebimento e distribuição do pescado e nas fábricas que industrializarem;

    c) nas usinas de beneficiamento do leite, nas fábricas de laticínios, nos postos de recebimento, refrigeração e desnatagem do leite ou de recebimento, refrigeração e manipulação dos seus derivados e nos respectivos entrepostos;

    d) nos entrepostos de ovos e nas fábricas de produtos derivados; e) nos entrepostos que, de modo geral, recebam, manipulem, armazenem,

    conservem ou acondicionem produtos de origem animal; f) nas propriedades rurais;

    g) nas casas atacadistas e nos estabelecimentos varejistas.

  • LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950.

    ESTABELECE COMPETÊNCIAArt. 4º São competentes para realizar a fiscalização de que trata esta Lei: (Redação dada pela Lei nº 7.889, de 1989)

    a) o Ministério da Agricultura, nos estabelecimentos mencionados nas alíneas a, b, c, d, e, e f, do art. 3º, que façam comércio interestadual ou internacional; (Redação dada pela Lei nº 7.889, de 1989)

    b) as Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos estabelecimentos de que trata a alínea anterior que façam comércio intermunicipal; (Redação dada pela Lei nº 7.889, de 1989)

    c) as Secretarias ou Departamentos de Agricultura dos Municípios, nos estabelecimentos de que trata a alínea a desde artigo que façam apenas comércio municipal; (Redação dada pela Lei nº 7.889, de 1989)

    d) os órgãos de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos estabelecimentos de que trata a alínea g do mesmo art. 3º. (Incluído pela Lei nº 7.889, de 1989)

  • LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950.

    Art 5º Se qualquer dos Estados e Territórios não dispuser de aparelhamento ou organização para a eficiente realização da fiscalização dos estabelecimentos, nos termos da alínea b do artigo anterior, os serviços respectivos poderão ser realizados pelo Ministério da Agricultura, mediante acordo com os Governos interessados, na forma que for determinada para a fiscalização dos estabelecimentos incluídos na alínea a do mesmo artigo.

    Art 6º É expressamente proibida, em todo o território nacional, para os fins desta lei, a duplicidade de fiscalização industrial e sanitária em qualquer estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal, que será exercida por um único órgão.

    Parágrafo único. A concessão de fiscalização do Ministério da Agricultura isenta o estabelecimento industrial ou entreposto de fiscalização estadual ou municipal.

  • LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950.

    Art. 7º Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal poderá funcionar no País, sem que esteja previamente registrado no órgão competente para a fiscalização da sua atividade, na forma do art. 4º. (Redação dada pela Lei nº 7.889, de 1989)

  • LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950.

    Art 9º O poder Executivo da União baixará, dentro do prazo máximo de cento e oitenta (180) dias, contados a partir da data da publicação

    desta lei, o regulamento ou regulamentos e atos complementares sobre inspeção industrial e sanitária dos estabelecimentos referidos na alínea a do art. 4º citado.

    § 1º A regulamentação de que trata este dispositivo abrangerá: a) a classificação dos estabelecimentos; b) as condições e exigências para registro e relacionamento, como também para as respectivas transferências de propriedade; c) a higiene dos estabelecimentos; d) as obrigações dos proprietários, responsáveis ou seus prepostos; e) a inspeção ante e post mortem dos animais destinados à matança; f) a inspeção e reinspeção de todos os produtos, subprodutos e matérias primas de origem animal durante as diferentes fases da

    industrialização e transporte; g) a fixação dos tipos e padrões e aprovação de fórmulas de produtos de origem animal; h) o registro de rótulos e marcas; i) as penalidades a serem aplicadas por infrações cometidas; j) a inspeção e reinspeção de produtos e subprodutos nos portos marítimos e fluviais e postos de fronteiras; k) as análises de laboratórios; l) o trânsito de produtos e subprodutos e matérias primas de origem animal; m) quaisquer outros detalhes, que se tornarem necessários para maior eficiência dos trabalhos de fiscalização sanitária.§ 2º Enquanto não for baixada a regulamentação estabelecida neste artigo, continua em vigor a existente à data desta lei.

  • LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950.

    Art 10. Aos Poderes Executivos dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal incumbe expedir o regulamento ou regulamentos e demais atos complementares para a inspeção e reinspeção sanitária dos estabelecimentos mencionados na alínea b do art. 4º desta lei, os quais, entretanto, não poderão colidir com a regulamentação de que cogita o artigo anterior.

    Parágrafo único. À falta dos regulamentos previstos neste artigo, a fiscalização sanitária dos estabelecimentos, a que o mesmo se refere, reger-se-á no que lhes for aplicável, pela regulamentação referida no art. 9º da presente lei.

  • LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1950.

    § 1º O produto artesanal será identificado, em todo o território nacional, por selo único com a indicação ARTE, conforme regulamento. (Incluído pela Lei nº 13.680, de 2018)§ 2º O registro do estabelecimento e do produto de que trata este artigo, bem como a clasSOicação, o controle, a inspeção e a fiscalização do produto, no que se refere aos aspectos higiênico-sanitários e de qualidade, serão executados em conformidade com as normas e prescrições estabelecidas nesta Lei e em seu regulamento. (Incluído pela Lei nº 13.680, de 2018)§ 3º As exigências para o registro do estabelecimento e do produto de que trata este artigo deverão ser adequadas às dimensões e às finalidades do empreendimento, e os procedimentos de registro deverão ser simplificados. (Incluído pela Lei nº 13.680, de 2018)§ 4º A inspeção e a fiscalização da elaboração dos produtos artesanais com o selo ARTE deverão ter natureza prioritariamente orientadora. (Incluído pela Lei nº 13.680, de 2018)§ 5º Até a regulamentação do disposto neste artigo, fica autorizada a comercialização dos produtos a que se refere este artigo. (Incluído pela Lei nº 13.680, de 2018)

    Art. 10-A. É permitida a comercialização interestadual de produtos alimentícios produzidos de forma artesanal, com características e métodos tradicionais ou regionais próprios, empregadas boas práticas agropecuárias e de fabricação, desde que submetidos à fiscalização de órgãos de saúde pública dos Estados e do Distrito Federal. (Incluído pela Lei nº 13.680, de 2018)

    LEI 13680 DE 2018docx.docx

  • LEI 7.889 de 23/11/1989

    Presidência da República

    Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

    LEI Nº 7.889, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1989.

    Conversão da Medida Provisória nº 94, de 1989 Dispõe sobre inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal, e dá outras providências.

    Faço saber que o Presidente da República adotou a Medida Provisória nº 94, de 1989, que o Congresso Nacional aprovou, e eu, NELSON CARNEIRO, Presidente do Senado Federal, para os efeitos do disposto no parágrafo único do art. 62 da Constituição Federal, promulgo a seguinte Lei:

    Art. 1º A prévia inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal, de que trata a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, é da competência da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos termos do art. 23, inciso II, da Constituição.

  • LEI 7.889 de 23/11/1989

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;

    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

    IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural; V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação; VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar; IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico; X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos; XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios; XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.

    Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo emvista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.

  • LEI 7.889 de 23/11/1989Art. 2º Sem prejuízo da responsabilidade penal cabível, a infração à legislação referente aos produtos de origem animal acarretará, isolada ou cumulativamente, as seguintes sanções: I - advertência, quando o infrator for primário e não tiver agido com dolo ou má-fé; II - multa, de até 25.000 Bônus do Tesouro Nacional - BTN, nos casos não compreendidos no inciso anterior; II - multa, de até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), nos casos não compreendidos no inciso I; (Redação dada pela Medida provisória nº 772, de 2017)II - multa, de até 25.000 Bônus do Tesouro Nacional - BTN, nos casos não compreendidos no inciso anterior;III - apreensão ou condenação das matérias-primas, produtos, subprodutos, e derivados de origem animal, quando não apresentarem condições higiênico-sanitárias adequadas ao fim a que se destinam, ou forem adulteradas;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Mpv/mpv772.htm#art1

  • LEI 7.889 de 23/11/1989IV - suspensão de atividade que cause risco ou ameaça de natureza higiênico-sanitária ou no caso de embaraço à ação fiscalizadora; V - interdição, total ou parcial, do estabelecimento, quando a infração consistir na adulteração ou falSOicaçãohabitual do produto ou se verificar, mediante inspeção técnica realizada pela autoridade competente, a inexistência de condições higiênico-sanitárias adequadas.§ 1º As multas previstas neste artigo serão agravadas até o grau máximo, nos casos de artifício, ardil, simulação, desacato, embaraço ou resistência a ação fiscal, levando-se em conta, além das circunstâncias atenuantes ou agravantes, a situação econômico-financeira do infrator e os meios ao seu alcance para cumprir a Lei. § 2º A interdição de que trata o inciso V poderá ser levantada, após o atendimento das exigências que motivaram a sanção. § 3º Se a interdição não for levantada nos termos do parágrafo anterior, decorridos doze meses, será cancelado o registro (art. 7º da Lei nº 1.283, de 1950). § 4o Os produtos apreendidos nos termos do inciso III do caput deste artigo e perdidos em favor da União, que, apesar das adulterações que resultaram em sua apreensão, apresentarem condições apropriadas ao consumo humano, serão destinados prioritariamente aos programas de segurança alimentar e combate à fome. (Incluído pela Lei nº 12.341, de 2010).

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L1283.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12341.htm#art2

  • LEI 7.889 de 23/11/1989

    Art. 3º Nos casos de emergência em que ocorra risco à saúde ou ao abastecimento público, a União poderá contratar especialistas, nos termos do art. 37 inciso IX da Constituição, para atender os serviços de inspeção prévia e de fiscalização, por tempo não superior a seis meses.Parágrafo único. A contratação será autorizada pelo Presidente da República, que fixará a remuneração dos contratados em níveis compatíveis com o mercado de trabalho e dentro dos recursos orçamentários disponíveis.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm#art37ix

  • LEI 7.889 de 23/11/1989

    Art. 4º Os arts. 4º e 7º da Lei nº 1283, de 1950, passam, a vigorar com a seguinte redação:

    " Art. 4º São competentes para realizar a fiscalização de que trata esta Lei: a) o Ministério da Agricultura, nos estabelecimentos mencionados nas alíneas a, b, c, d, e, e f, do art. 3º, que façam comércio interestadual ou internacional; b) as Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos estabelecimentos de que trata a alínea anterior que façam comércio intermunicipal; c) as Secretarias ou Departamentos de Agricultura dos Municípios, nos estabelecimentos de que trata a alínea a deste artigo, que façam apenas comércio municipal; d) os órgãos de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos estabelecimentos de que trata a alínea g do mesmo art. 3º."

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L1283.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L1283.htm#art4

  • LEI 7.889 de 23/11/1989

    " Art. 7º Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal poderá funcionar no País, sem que esteja previamente registrado no órgão competente para a fiscalização da sua atividade, na forma do art. 4º. Parágrafo único. ........................ ............................"Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 6º. Revogam-se as Leis nº 5.760, de 3 de dezembro de 1971, nº 6.275, de 1º de dezembro de 1975, e demais disposições em contrário. Senado Federal, 23 de novembro de 1989; 168º. da Independência e 101º. da República. NELSON CARNEIRO

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L1283.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/L5760.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/L6275.htm

  • Presidência da República

    Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

    LEI Nº 7.889, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1989.

    Conversão da Medida Provisória nº 94, de 1989 Dispõe sobre inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal, e dá outras providências.

    Faço saber que o Presidente da República adotou a Medida Provisória nº 94, de 1989, que o Congresso Nacional aprovou, e eu, NELSON CARNEIRO, Presidente do Senado Federal, para os efeitos do disposto no parágrafo único do art. 62 da Constituição Federal, promulgo a seguinte Lei:

    Art. 1º A prévia inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal, de que trata a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, é da competência da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos termos do art. 23, inciso II, da Constituição.

    Harmonização da Legislação

    RIISPOA

    Harmonizar Lei Estadual ou Municipal

  • Modelo de Lei (estadual/Municipal), para disciplinar a inspeção dos produtos de origem animal

  • Lei (estadual/Municipal), para disciplinar a inspeção dos produtos de origem animal

    Modelo de Lei SIM.doc

  • Harmonizado

    Títulos I. disposições preliminares e do âmbito de atuação; II. classificação dos estabelecimentos; III. as condições e exigências para registro, como também para as

    respectivas transferências de propriedade; IV. Das condições gerais dos estabelecimentos (e de a higiene dos estabelecimentos); V. as obrigações dos proprietários, responsáveis ou seus prepostos; VI. a inspeção ante e post mortem dos animais destinados à matança; VII. a inspeção e reinspeção de todos os produtos, subprodutos e matérias primas de

    origem animal durante as diferentes fases da industrialização e transporte; VIII. a fixação dos tipos e padrões e aprovação de fórmulas de produtos de origem animal; IX. o registro de rótulos e marcas; X. as penalidades a serem aplicadas por infrações cometidas; XI. a inspeção e reinspeção de produtos e subprodutos nos portos marítimos e fluviais e

    postos de fronteiras; XII. as análises de laboratórios; XIII. o trânsito de produtos e subprodutos e matérias primas de origem animal;XIV. disposições finais e transitórias

    Regulamento do Serviço de Inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal do Estado .....ou Município .......

  • Capítulo I

    DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

  • TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E

    DO ÂMBITO DE ATUAÇÃO

  • Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o regulamento da inspeção industrial e sanitária de produtos de

    origem animal, que disciplina a fiscalização e a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem

    animal, instituídas pela Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, e pela Lei nº 7.889, de 23 de novembro

    de 1989.

    § 1º As atividades de que trata o caput, de competência do Estado de....................... /ou Município

    de ..................., serão executadas pelo (nome do órgão oficial executor da Inspeção/fiscalização e a

    instituição a qual esta vinculada), órgão responsável pela Inspeção Industrial e sanitária dos produtos de

    origem animal em todo o território do Estado de ......ou Municipio de.......

    § 2º As atividades de que trata o caput devem observar as competências e as normas prescritas

    pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária - SNVS.

    § 3º Este Decreto e as normas que o complementarem serão orientados pelos princípios

    constitucionais do federalismo, da promoção das microempresas e das empresas de pequeno porte,

    do desenvolvimento científico e da inovação tecnológica, do respeito ao direito internacional, aos

    tratados pactuados pela República Federativa do Brasil e aos acordos bilaterais e multilaterais de

    equivalência, entre outros princípios constitucionais, e terão por objetivo a racionalização, a

    simplificação e a virtualização de processos e procedimentos.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L1283.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7889.htm

  • Capítulo II

    ÂMBITO DE ATUAÇÃO

  • Artigo 2º. Pelo presente regulamento fica estabelecida a

    obrigatoriedade da prévia fiscalização, sob o ponto de

    vista industrial e sanitário, de todos os produtos de

    origem animal, comestíveis e não comestíveis, sejam ou

    não adicionados de produtos vegetais, preparados,

    transformados, manipulados, recebidos, acondicionados,

    depositados e em trânsito, em todo território do Estado

    de .....ou município ........

  • REGULAMENTO DE INSPEÇÃO DE POA

    Artigo. 3º. Ficam sujeitos a inspeção/fiscalização previstos neste regulamento (Âmbito de atuação da inspeção):Os animais destinados ao abate; A carnes e derivados;O leite e derivados; O pescado e derivados; Os ovos e derivados; Os produtos de abelhas e derivados;

    ➢Comestíveis e não comestíveis, com adição ou não de produtos vegetais.➢Todos os produtos oriundos de estabelecimentos inspecionados poderão sofrer reinspeção para utilização como matéria prima no preparo de outros produtos desta natureza.

  • ▪ Artigo 4º. A inspeção e a fiscalização de que trata este Decreto serão realizadas:

    ▪ ONDE SE DARÁ A FISCALIZAÇÃO – Ambito de aplicaçãoI. nas propriedades rurais fornecedoras de matérias-primas destinadas à manipulação ou ao processamento de

    produtos de origem animal;II. nos estabelecimentos que recebam as diferentes espécies de animais previstos na legislação para abate ou

    industrialização;III. nos estabelecimentos que recebam o pescado e seus derivados para manipulação, distribuição ou industrialização;IV. nos estabelecimentos que produzam e recebam ovos e seus derivados para distribuição ou industrialização;V. nos estabelecimentos que recebam o leite e seus derivados para beneficiamento ou industrialização;VI. nos estabelecimentos que extraiam ou recebam produtos de abelhas e seus derivados para beneficiamento ou

    industrialização;VII. nos estabelecimentos que recebam, manipulem, armazenem, conservem, acondicionem ou expeçam matérias-

    primas e produtos de origem animal comestíveis e não comestíveis, procedentes de estabelecimentos registrados; VIII. nos postos (fixos e móveis) de fronteira intermunicipais/interestaduais.

  • Art.5º. É de competência do ( nome do órgão oficial executor da Inspeção/fiscalização e a

    instituição a qual esta vinculada), a inspeção/fiscalização nos estabelecimentos e locais previstos

    nos incisos de I a VIII do artigo 4º., que façam comércio:

    Se regulamento do Serviço de Inspeção Municipal:

    I. Intra Municipal

    II. Intermunicipal e interestadual

    desde que haja reconhecimento da equivalência

    dos respectivos serviços junto ao SO,conforme o disposto na legislação específica do Sistema Unificado

    de Atenção à Sanidade Agropecuária - SUASA,de acordo com o disposto na Lei nº 8.171, de 17 de janeiro

    de 1991, e na Lei nº 9.712, de 20 de novembro de 1998.

    • OU

    Se regulamento do Serviço de Inspeção Estadual:I. Intermunicipal II. Municipal ou interestadual - desde que haja reconhecimento da equivalência dos respectivos serviços junto ao

    SO, conforme o disposto na legislação específica do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária -SUASA,de acordo com o disposto na Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, e na Lei nº 9.712, de 20 de novembro de 1998.

  • Artigo 7º. A execução da inspeção e da

    fiscalização pelo ( nome do Serviço de

    inspeção oficial e órgão ao qual esta

    vinculado) isenta o estabelecimento de

    qualquer outra fiscalização industrial ou

    sanitária federal, estadual ou municipal,

    para produtos de origem animal.

  • Definições:Artigo 8º. Para os fins deste Decreto, entende-se por estabelecimento de produtos de origem animal, sob inspeção Estadual, qualquer instalação industrial na qual sejam abatidos ou industrializados animais produtores de carnes e onde sejam obtidos, recebidos, manipulados, beneficiados, industrializados, fracionados, conservados, armazenados, acondicionados, embalados, rotulados ou expedidos, com finalidade industrial ou comercial, a carne e seus derivados, o pescado e seus derivados, os ovos e seus derivados, o leite e seus derivados ou os produtos de abelhas e seus derivados incluídos os estabelecimentos agroindustriais de pequeno porte de produtos de origem animal conforme dispõe a Lei nº 8.171, de 1991, ou aqueles estabelecimentos de onde são oriundos os produtos denominados artesanais de conformidade com a Lei nº. 13.680 de 14 de junho de 2018, além das suas normas regulamentadoras.

    Art. 9º Para os fins deste Decreto, entende-se por produto ou derivado o produto ou a matéria-prima de origem animal.

    Art. 10. Para os fins deste Decreto, são adotados os seguintes conceitos:

    I - análise de autocontrole - análise efetuada pelo estabelecimento para controle de processo e monitoramento da conformidade das matérias-primas, dos ingredientes, dos insumos e dos produtos;

    II - Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle - APPCC - sistema que identifica, avalia e controla perigos que são significativos para a inocuidade dos produtos de origem animal;

    III - análise fiscal - análise efetuada pela Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária - SUASA ou pela autoridade sanitária competente em amostras coletadas pelos servidores do SO;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8171.htm

  • Definições:IV - análise pericial - análise laboratorial realizada a partir da amostra oficial de contraprova, quando o resultado da amostra da análise fiscal for contestado por uma das partes envolvidas, para assegurar amplo direito de defesa ao interessado, quando pertinente;

    V - animais exóticos - todos aqueles pertencentes às espécies da fauna exótica, criados em cativeiro, cuja distribuição geográfica não inclua o território brasileiro, aquelas introduzidas pelo homem, inclusive domésticas, em estado asselvajado, ou também aquelas que tenham sido introduzidas fora das fronteiras brasileiras e das suas águas jurisdicionais e que tenham entrado em território brasileiro;

    VI - animais silvestres - todos aqueles pertencentes às espécies da fauna silvestre, nativa, migratória e quaisquer outras aquáticas ou terrestres, cujo ciclo de vida ocorra, no todo ou em parte, dentro dos limites do território brasileiro ou das águas jurisdicionais brasileiras;

    VII - espécies de caça - aquelas definidas por norma do órgão público federal competente;

    VIII - Boas Práticas de Fabricação - BPF - condições e procedimentos higiênico-sanitários e operacionais sistematizados, aplicados em todo o fluxo de produção, com o objetivo de garantir a inocuidade, a identidade, a qualidade e a integridade dos produtos de origem animal;

    IX - desinfecção - procedimento que consiste na eliminação de agentes infecciosos por meio de tratamentos físicos ou agentes químicos;

  • Definições:

    X - equivalência de serviços de inspeção - condição na qual as medidas de inspeção e fiscalização higiênico-sanitária e tecnológica aplicadas por diferentes serviços de inspeção permitam alcançar os mesmos objetivos de inspeção, fiscalização, inocuidade e qualidade dos produtos, conforme o disposto na Lei nº 8.171, de 1991, e em suas normas regulamentadoras;

    XI - espécies de açougue - são os bovinos, búfalos, equídeos, suídeos, ovinos, caprinos, lagomorfos e aves domésticas, bem como os animais silvestres criados em cativeiro, abatidos em estabelecimentos sob inspeção veterinária; (Redação dada pelo Decreto nº 9.069, de 2017)

    XII - higienização - procedimento que consiste na execução de duas etapas distintas, limpeza e sanitização;

    XIII - limpeza - remoção física de resíduos orgânicos, inorgânicos ou de outro material indesejável das superfícies das instalações, dos equipamentos e dos utensílios;

    XIV - sanitização - aplicação de agentes químicos aprovados pelo órgão regulador da saúde ou de métodos físicos nas superfícies das instalações, dos equipamentos e dos utensílios, posteriormente aos procedimentos de limpeza, com vistas a assegurar nível de higiene microbiologicamente aceitável;

    XV - padrão de identidade - conjunto de parâmetros que permite identificar um produto de origem animal quanto à sua natureza, à sua característica sensorial, à sua composição, ao seu tipo de processamento e ao seu modo de apresentação, a serem fixados por meio de Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8171.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/D9069.htm#art1

  • Definições:

    XVI - Procedimento Padrão de Higiene Operacional - PPHO - procedimentos descritos, desenvolvidos, implantados, monitorados e verificados pelo estabelecimento, com vistas a estabelecer a forma rotineira pela qual o estabelecimento evita a contaminação direta ou cruzada do produto e preserva sua qualidade e integridade, por meio da higiene, antes, durante e depois das operações;

    XVII - programas de autocontrole - programas desenvolvidos, procedimentos descritos, desenvolvidos, implantados, monitorados e verificados pelo estabelecimento, com vistas a assegurar a inocuidade, a identidade, a qualidade e a integridade dos seus produtos, que incluam, mas que não se limitem aos programas de pré-requisitos, BPF, PPHO e APPCC ou a programas equivalentes reconhecidos pelo SO;

    XVIII - qualidade - conjunto de parâmetros que permite caracterizar as especificações de um produto de origem animal em relação a um padrão desejável ou definido, quanto aos seus fatores intrínsecos e extrínsecos, higiênico-sanitários e tecnológicos;

    XIX - rastreabilidade - é a capacidade de identificar a origem e seguir a movimentação de um produto de origem animal durante as etapas de produção, distribuição e comercialização e das matérias-primas, dos ingredientes e dos insumos utilizados em sua fabricação;

    XX - Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade - RTIQ - ato normativo com o objetivo de fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que os produtos de origem animal devem atender; e

    XXI - inovação tecnológica - produtos ou processos tecnologicamente novos ou significativamente aperfeiçoados, não compreendidos no estado da técnica, e que proporcionem a melhoria do objetivo do processo ou da qualidade do produto de origem animal, considerados de acordo com as normas nacionais de propriedade industrial e as normas e diretrizes internacionais cabíveis.

    XXII- OUTROS A CRITÉRIO DO LEGISLADOR E NA DEPENDENCIA DOS TERMOS E CONCEITOS USADOS NO REGULAMENTO

  • A frequência de inspeção e fiscalização nos

    estabelecimentos de inspeção periódica será

    estabelecidaem normas

    complementares.

    Artigo 9º. A inspeção de que trata esse decreto será instalada em caráter permanente nos estabelecimentos de carnes e derivados que abatem as diferentes espécies de açougue e de caça.

    No caso de répteis e anfíbios, a inspeção e a fiscalização serão realizadas em caráter permanente apenas durante as operações de abate.

    Nos demais estabelecimentos previstos neste Decreto, a inspeção federal será instalada em caráter periódico.

    Sistemática de Inspeção

    Norma Interna nº. 02/SO/SDA, de 06 de novembro de 2015

    ../Material de suporte/Norma Interna nº. 02.DIPOA.SDA, de 06 de novembro de 2015.pptx

  • Procedimentos de inspeção – Precisa ser definido pelo estado ( ou município)

    Artigo 10º. A inspeção e a fiscalização industrial e sanitária de produtos de origem animal abrangem, entre outros, os seguintes procedimentos:I - inspeção ante mortem e post mortem das diferentes espécies animais;II - verificação das condições higiênico-sanitárias das instalações, dos equipamentos e do funcionamento dos estabelecimentos;III - verificação da prática de higiene e dos hábitos higiênicos pelos manipuladores de alimentos;IV - verificação dos programas de autocontrole dos estabelecimentos;V - verificação da rotulagem e dos processos tecnológicos dos produtos de origem animal quanto ao atendimento da legislação específica;VI - coleta de amostras para análises fiscais e avaliação dos resultados de análises físicas, microbiológicas, físico-químicas, de biologia molecular, histológicas e demais que se fizerem necessárias à verificação da conformidade dos processos produtivos ou dos produtos de origem animal, podendo abranger também aqueles existentes nos mercados de consumo;VII - avaliação das informações inerentes à produção primária com implicações na saúde animal e na saúde pública ou das informações que façam parte de acordos internacionais com os países importadores;VIII - avaliação do bem-estar dos animais destinados ao abate;

  • Art. 11. Os procedimentos de inspeção e de fiscalização poderão ser alterados pelo SO do ESTADO(OU Municipio), mediante a aplicação da

    análise de risco, de acordo com o nível de desenvolvimento tecnológico, envolvendo, no que couber, toda a cadeia produtiva, segundo os preceitos

    instituídos e universalizados, com vistas à segurança alimentar.

    Art. 12. A inspeção e a fiscalização previstas neste Decreto são de atribuição do Médico Veterinário ( com o Cargo definido pela Instituição

    responsável pelo SO RESPONSAVEL PELA INSPEÇÃO/ FISCALIZAÇÃO) com formação em Medicina Veterinária, do Agente de Inspeção Sanitária

    e Industrial de Produtos de Origem Animal OU denominação dada pelo Orgão estadual / Municipal e dos demais cargos efetivos de atividades

    técnicas de fiscalização agropecuária, respeitadas as devidas competências.

    Art. 13. Os servidores incumbidos da execução das atividades de que trata este Decreto devem possuir carteira de identidade funcional

    fornecida pelo Orgão responsável pela Inspeção .

    § 1º Os servidores a que se refere este artigo, no exercício de suas funções, devem exibir a carteira funcional para se identificar.

    § 2º Os servidores do SO, devidamente identificados, no exercício de suas funções, terão livre acesso aos estabelecimentos de que trata o art.

    4º.

    § 3º O servidor poderá solicitar auxílio de autoridade policial nos casos de risco à sua integridade física, de impedimento ou de embaraço ao

    desempenho de suas atividades.

  • TÍTULO II

    DA CLASSIFICAÇÃO GERAL

  • CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS

    I – Dos Estabelecimentos de Carnes e DerivadosII - Dos Estabelecimentos de Pescado e DerivadosIII - Dos Estabelecimentos de Ovos e DerivadosIV - Dos Estabelecimentos de Leite e DerivadosV - Dos Estabelecimentos de Produtos de Abelhas e DerivadosVI - Dos Estabelecimentos de ArmazenagemVII - Dos Estabelecimentos de Produtos Não Comestíveis

    Art. 14. Os estabelecimentos de produtos de origem animal que realizem comércio intermunicipal (ou Municipal), sob inspeção Estadual( ou Municipal), são classificados em:

  • CAPÍTULO I

    DOS ESTABELECIMENTOS DE CARNES E DERIVADOS

    Art. 15. Os estabelecimentos de carnes e derivados são classificados em:

  • CLASSOICAÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS

    I- Abatedouro Frigorífico

    II- Unidade de Beneficiamento de Carne e Produtos Cárneos

    CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS

    Capítulo I – Estabelecimentos de Carnes e Derivados

  • CLASSOICAÇÃO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS

    Capítulo I – Estabelecimentos de Carnes e Derivados

    ➢ Abatedouro Frigorífico: estabelecimento destinado ao abate dos animais produtores decarne, à recepção, à manipulação, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenageme à expedição dos produtos oriundos do abate, dotado de instalações de frio industrial,podendo realizar o recebimento, a manipulação, a industrialização, oacondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e a expedição de produtoscomestíveis e não comestíveis.

    ➢ Unidade de Beneficiamento de Carne e Produtos Cárneos: estabelecimento destinadoà recepção, à manipulação, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e àexpedição de carne e produtos cárneos, podendo realizar industrialização de produtoscomestíveis e o recebimento, a manipulação, a industrialização, o acondicionamento, arotulagem, a armazenagem e a expedição de produtos não comestíveis.

  • CAPÍTULO II

    DOS ESTABELECIMENTOS DE PESCADO E DERIVADOS

    Art. 16. Os estabelecimentos de PESCADO e derivados são classificados em:

  • I- Abatedouro Frigorífico de PescadoII- Unidade de Beneficiamento de Pescado e Produtos de PescadoIII- Estação Depuradora de Moluscos Bivalves ?

    Capítulo II – Estabelecimentos de Pescado e Derivados

  • Abatedouro Frigorífico de Pescado: estabelecimento destinado ao abate depescado, recepção, lavagem, manipulação, acondicionamento, rotulagem,armazenagem e expedição dos produtos oriundos do abate, podendorealizar recebimento, manipulação, industrialização, acondicionamento,rotulagem, armazenagem e expedição de produtos comestíveis e nãocomestíveis.

    Unidade de Beneficiamento de Pescado e Produtos de Pescado:estabelecimento destinado à recepção, à lavagem do pescado recebido daprodução primária, à manipulação, ao acondicionamento, à rotulagem, àarmazenagem e à expedição de pescado e de produtos de pescado,podendo realizar também sua industrialização e o recebimento, amanipulação, a industrialização, o acondicionamento, a rotulagem, aarmazenagem e a expedição de produtos não comestíveis.

    Capítulo II – Estabelecimentos de Pescado eDerivados

  • Estação Depuradora de Moluscos Bivalves:estabelecimento destinado à recepção, àdepuração, ao acondicionamento, àrotulagem, à armazenagem e à expedição demoluscos bivalves.

  • CAPÍTULO III

    DOS ESTABELECIMENTOS DE OVOS E DERIVADOS

    Artigo 17 - Os Estabelecimentos de Ovos e Derivados são classificados em:

  • TITULO II - DA CLASSOICAÇÃO GERAL

    I- Granja Avícola; e

    II- Unidade de Beneficiamento de Ovos e seus Derivados.

    Capítulo III – Os Estabelecimentos de Ovos e Derivados

  • Granja Avícola: estabelecimento destinado à produção, àovoscopia, à classificação, ao acondicionamento, à rotulagem,à armazenagem e à expedição de ovos oriundos,exclusivamente, de produção própria destinada àcomercialização direta ou para a UBO

    Unidade de Beneficiamento de Ovos e Derivados:estabelecimento destinado à produção, à recepção, àovoscopia, à classificação, à industrialização, aoacondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expediçãode ovos ou de seus derivados.

    Capítulo III – Estabelecimentos de Ovose Derivados

  • animal

    TITULO II - DA CLASSOICAÇÃO GERAL

  • Capítulo IV – Estabelecimentos de Leite e Derivados

    Artigo 18 - Os Estabelecimentos de Leite e Derivados são classificados em:

  • TITULO II - DA CLASSOICAÇÃO GERAL

    I- Granja LeiteiraII- Posto de RefrigeraçãoIII- Usina de BeneficiamentoIV- Fábrica de LaticíniosV- Queijaria

    Capítulo IV – Estabelecimentos de Leite e Derivados

  • TITULO II - DA CLASSOICAÇÃO GERAL

    Granja Leiteira: estabelecimento destinado à produção, ao pré-beneficiamento, ao beneficiamento, ao envase, ao acondicionamento, àrotulagem, à armazenagem e à expedição de leite para o consumo humanodireto, podendo também elaborar derivados lácteos a partir de leiteexclusivo de sua produção.

    Posto de Refrigeração: estabelecimento intermediário entre aspropriedades rurais e as usinas de beneficiamento ou fábricas de laticíniosdestinado à seleção, à recepção, à mensuração de peso ou volume, àfiltração, à refrigeração, ao acondicionamento e à expedição de leite cru,facultando-se a estocagem temporária do leite até sua expedição.

  • TITULO II - DA CLASSOICAÇÃO GERAL

    Usina de Beneficiamento: estabelecimento destinado à recepção, ao pré-beneficiamento, ao beneficiamento, à envase, ao acondicionamento, àrotulagem, à armazenagem e à expedição de leite para o consumo humanodireto, facultando-se a transferência, a manipulação, a fabricação, amaturação, o fracionamento, a ralação, o acondicionamento, a rotulagem, aarmazenagem e a expedição de derivados lácteos, sendo também permitida aexpedição de leite fluido a granel de uso industrial.

    Fábrica de Laticínios: estabelecimento destinado à fabricação de derivadoslácteos, envolvendo as etapas de recepção de leite e derivados, detransferência, de refrigeração, de beneficiamento, de manipulação, defabricação, de maturação, de fracionamento, de ralação, deacondicionamento, de rotulagem, de armazenagem e de expedição dederivados lácteos, sendo também permitida a expedição de leite fluido agranel de uso industrial.

  • TITULO II - DA CLASSOICAÇÃO GERAL

    Queijaria: estabelecimento localizado em propriedade rural destinado àfabricação de queijos tradicionais com características específicas,elaborados exclusivamente com leite de sua própria produção, que envolvaas etapas de fabricação, maturação, acondicionamento, rotulagem,armazenagem e expedição, e que encaminhe o produto a uma fábrica delaticínios ou usina de beneficiamento, caso não realize o processamentocompleto do queijo.

  • Capítulo V – Dos Estabelecimentos de Produtos de Abelhas e Derivados

    Artigo 19 - Os Estabelecimentos de Produtos de Abelhas e Derivados são classificados em:

  • TITULO II - DA CLASSOICAÇÃO GERAL

    Manutenção de 2 classificações:

    I - unidade de extração e beneficiamento de produtos de abelhas; e

    II - entreposto de beneficiamento de produtos de abelhas e derivados.

    Capítulo V – Dos Estabelecimentos de Produtos deAbelhas e Derivados

  • TITULO II - DA CLASSOICAÇÃO GERAL

    Capítulo V – Dos Estabelecimentos de Produtos de Abelhas e Derivados

    Unidade de extração e beneficiamento de produtos de abelhas:

    É o estabelecimento destinado ao recebimento de matérias-primas de produtores rurais, à extração, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição dos produtos de abelhas, facultando-se o beneficiamento e o fracionamento.

    Entreposto de beneficiamento de produtos de abelhas e derivados:

    É o estabelecimento destinado à recepção, à classificação, ao beneficiamento, à industrialização, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição de produtos e matérias-primas pré-beneficiadas provenientes de outros estabelecimentos de produtos de abelhas e derivados, facultando-se a extração de matérias-primas recebidas de produtores rurais.

    § 3º É permitida a recepção de matéria-prima previamente extraída pelo produtor rural, desde que atendido o disposto neste Decreto e em normas complementares.

  • Capítulo VI – Estabelecimentos de ArmazenagemArtigo 20- Os Estabelecimentos dde Armazenagem

    são classificados em:

  • TITULO II - DA CLASSOICAÇÃO GERAL

    Capítulo VI – Estabelecimentos de Armazenagem

    • Definição de uma nova classificação abrangendo armazenagem para todos os POA:

    I- Entreposto de Produtos de Origem Animal

  • Entreposto de Produtos de Origem Animal:estabelecimento destinado exclusivamente àrecepção, à armazenagem e à expedição de produtosde origem animal, comestíveis ou não comestíveis,que necessitem ou não de conservação pelo empregode frio industrial, dotado de instalações específicaspara realização de reinspeção.

    Capítulo VI – Estabelecimentos de Armazenagem

  • Capítulo VII – Estabelecimentos de Produtos Não Comestíveis

    Artigo 21 - Os Estabelecimentos de Produtos Não Comestíveissão classificados em:

  • TITULO II - DA CLASSOICAÇÃO GERAL

    Capítulo VII – Estabelecimentos de Produtos Não Comestíveis

    • Realocado do Capítulo de Carnes e Derivados uma vez que é comum para todos os POAs:

    I- Unidade de Beneficiamento de Produtos não Comestíveis

  • Unidade de Beneficiamento de Produtos Não Comestíveis:estabelecimento destinado à recepção, à manipulação e aoprocessamento de matérias-primas e resíduos de animaisdestinados ao preparo exclusivo de produtos não utilizados naalimentação humana previstos neste Decreto ou em normascomplementares.

    Capítulo VII – Estabelecimentos de Produtos Não Comestíveis

  • TÍTULO III

    DO REGISTRO DE ESTABELECIMENTOS

    Titulo III. das condições e exigências para registro, como também para as respectivas transferências de propriedade;

  • TÍTULO III – DO REGISTRO E DE ESTABELECIMENTOS

    Composto por 2 Capítulos e trata das exigências e procedimentos para o registrode estabelecimentos

    I – Do Registro

    II – Da Transferência

    Artigo nº. 22. Todo estabelecimento que realiza o comércio intermunicipal (oumunicipal) de produtos de origem animal deve estar registrado no Serviço Oficialde Inspeção.

  • TÍTULO III – DO REGISTRO E DE ESTABELECIMENTOS

    Artigo nº. 23. Para fins de registro e de controle das atividades realizadas pelos estabelecimentos, Serviço Oficial de Inspeção estabelecerá, em normas complementares(INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 14 DE MARÇO DE 2019), as diferentes atividades permitidas para cada classificação de estabelecimento prevista neste Decreto, inclusive para os estabelecimentos agroindustriais de pequeno porte de produtos de origem animal mencionados na Lei nº 8.171, de 1991, e os alcançados pela Lei 13680 – Produtos fabricados de forma artesanal - e em suas normas regulamentadoras.

    INs N°. 16 e 05 Requisitos para adesão ao sisbipoa - Conseg.pptxhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8171.htm

  • TÍTULO III – DO REGISTRO E DE ESTABELECIMENTOS

    GABINETE DO MINISTRO

    INSTRUÇÕES NORMATIVA nº. 9 DE 8 JANEIRO DE 2018

    O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E

    ABASTECIMENTO, EM EXERCÍCIO, no uso da atribuição que lhe confere o art.

    87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista o disposto no

    decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017, e o que consta no Processo nº

    21000.004406/2015-26, resolve:

    Nº 1 - Art. 1º O art. 1º, da Instrução Normativa MAPA nº 05, de 14 de fevereiro de

    2017, passa a vigorar com a seguinte redação:

    "Art. 1º Ficam estabelecidos os requisitos técnicos relativos à estrutura física, às

    dependências e aos equipamentos dos estabelecimentos agroindustriais de

    pequeno porte de produtos de origem animal." (NR)

    Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

    http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10627296/artigo-87-da-constituição-federal-de-1988http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10627162/parágrafo-1-artigo-87-da-constituição-federal-de-1988http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10693742/inciso-ii-do-parágrafo-1-do-artigo-87-da-constituição-federal-de-1988http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/188546065/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/444593790/decreto-9013-17../Instrução Normativa nº 5 de 14.02.2017.docx

  • (INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 14 DE MARÇO DE 2019)

    Estabelece os procedimentos de aprovação prévia de projeto, reforma e ampliação, registro de estabelecimento, alterações cadastrais e cancelamento de registro de estabelecimento junto ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal - DIPOA, e relacionamento de estabelecimentos junto ao Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal - SIPOA

    REFERÊNCIA PARA ESTUDO E ADOÇÃO

    INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 14 DE MARÇO DE 2019.docx

  • TÍTULO III – DO REGISTRO E DE ESTABELECIMENTOS

    LEI Nº 13.680, DE 14 DE JUNHO DE 2018.

    Altera a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, para dispor sobre o processo de fiscalização de produtos alimentícios de origem animal produzidos de forma artesanal.

    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, para dispor sobre o processo de fiscalização de produtos alimentícios de origem animal produzidos de forma artesanal.

    Art. 2º A Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 10-A:

    “Art. 10-A. É permitida a comercialização interestadual de produtos alimentícios produzidos de forma artesanal, com características e métodos tradicionais ou regionais próprios, empregadas boas práticas agropecuárias e de fabricação, desde que submetidos à fiscalização de órgãos de saúde pública dos Estados e do Distrito Federal.

    § 1º O produto artesanal será identificado, em todo o território nacional, por selo único com a indicação ARTE, conforme regulamento.

    § 2º O registro do estabelecimento e do produto de que trata este artigo, bem como a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização do produto, no que se refere aos aspectos higiênico-sanitários e de qualidade, serão executados em conformidade com as normas e prescrições estabelecidas nesta Lei e em seu regulamento.

    § 3º As exigências para o registro do estabelecimento e do produto de que trata este artigo deverão ser adequadas às dimensões e às finalidades do empreendimento, e os procedimentos de registro deverão ser simplificados.

    § 4º A inspeção e a fiscalização da elaboração dos produtos artesanais com o selo ARTE deverão ter natureza prioritariamente orientadora.

    § 5º Até a regulamentação do disposto neste artigo, fica autorizada a comercialização dos produtos a que se refere este artigo.”

    Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

    Brasília, 14 de junho de 2018; 197o da Independência e 130o da República.

  • TÍTULO IV

    DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

  • TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    O Título IV é composto por três Capítulos e abrange ascondições dos estabelecimentos quanto às exigências gerais eespecíficas das instalações e equipamentos em relação ao tipode material utilizado, infra-estrutura, disposição,dimensionamento, fluxo operacional, higienização eoperacionalização consoante o preconizado pelas boaspráticas de fabricação.

    CAPÍTULO I – Das Instalações e Equipamento

    CAPÍTULO II – Das Condições de Higiene

    CAPÍTULO III – Das Obrigações dos Estabelecimentos

    CAPITULO IV – Dos estabelecimentos agroindustriais de pequeno porte de produtos de origem animal

  • Capítulo I - Das Instalações e Equipamentos

    • Não será autorizado o funcionamento de qualquerestabelecimento sem que esteja completamenteinstalado e equipado para a finalidade a que sedestine, conforme projeto aprovado pelo SO.

    – dependências mínimas, equipamentos e utensíliosdiversos, em face da capacidade de produção e do tipode produto elaborado.

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

  • Capítulo I - Das Instalações e Equipamentos

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    ▪ O estabelecimento de produtos de origem animal deve dispor das seguintes condições básicas e comuns, respeitadas as particularidades tecnológicas cabíveis, sem prejuízo de outros critérios estabelecidos em normas complementares:

    I - Localização em pontos distantes de fontes emissoras de mau cheiro e de potenciais contaminantes;II - Localização em terreno com área suficiente para circulação e fluxo de veículos de transporte;III - área delimitada e suficiente para construção das instalações industriais e das demais dependências;IV - pátio e vias de circulação pavimentados e perímetro industrial em bom estado de conservação e limpeza;

  • Capítulo I - Das Instalações e Equipamentos

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    V - dependências e instalações compatíveis com a finalidade do estabelecimento e apropriadas para obtenção, recepção, manipulação, beneficiamento, industrialização, fracionamento, conservação, acondicionamento, embalagem, rotulagem, armazenamento ou expedição de matérias-primas e produtos comestíveis ou não comestíveis;VI - dependências e instalações industriais de produtos comestíveis separadas por paredes inteiras daquelas que se destinem ao preparo de produtos não comestíveis e daquelas não relacionadas com a produção;VII - dependências e instalações para armazenagem de ingredientes, aditivos, coadjuvantes de tecnologia, embalagens, rotulagem, materiais de higienização, produtos químicos e substâncias utilizadas no controle de pragas;VIII - ordenamento das dependências, das instalações e dos equipamentos, para evitar estrangulamentos no fluxo operacional e prevenir a contaminação cruzada;

  • Capítulo I - Das Instalações e Equipamentos

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    IX - paredes e separações revestidas ou impermeabilizadas e construídas para facilitar a higienização;X - pé-direito com altura suficiente para permitir a disposição adequada dos equipamentos e atender às condições higiênico-sanitárias e tecnológicas específicas para suas finalidades;XI - forro nas dependências onde se realizem trabalhos de recepção, manipulação e preparo de matérias-primas e produtos comestíveis;XII - pisos impermeabilizados com material resistente e de fácil higienização, construídos de forma a facilitar a coleta das águas residuais e a sua drenagem para seus efluentes sanitários e industriais;XIII - ralos de fácil higienização e SOonados;XIV - barreiras sanitárias que possuam equipamentos e utensílios específicos nos acessos à área de produção e pias para a higienização de mãos nas áreas de produção;

  • Capítulo I - Das Instalações e Equipamentos

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    XV - janelas, portas e demais aberturas construídas e protegidas de forma a prevenir a entrada de vetores e pragas e evitar o acúmulo de sujidades;XVI - luz natural ou artificial e ventilação adequadas em todas as dependências;XVII - equipamentos e utensílios resistentes à corrosão, de fácil higienização e atóxicos que não permitam o acúmulo de resíduos;XVIII - equipamentos ou instrumentos de controle de processo de fabricação calibrados e aferidos e considerados necessários para o controle técnico e sanitário da produção;XIX - dependência para higienização de recipientes utilizados no transporte de matérias-primas e produtos;XX - equipamentos e utensílios exclusivos para produtos não comestíveis e identificados na cor vermelha;

  • Capítulo I - Das Instalações e Equipamentos

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    XXI - rede de abastecimento de água com instalações para armazenamento e distribuição, em volume suficiente para atender às necessidades industriais e sociais e, quando for o caso, instalações para tratamento de água;XXII - água potável nas áreas de produção industrial;XXIII - rede diferenciada e identificada para água não potável, quando a água for utilizada para outras aplicações, de forma que não ofereça risco de contaminação aos produtos;XXIV - rede de esgoto projetada e construída de forma a permitir a higienização dos pontos de coleta de resíduos, dotada de dispositivos e equipamentos destinados a prevenir a contaminação das áreas industriais;XXV - vestiários e sanitários em número proporcional ao quantitativo de funcionários, com fluxo interno adequado;XXVI - local para realização das refeições, de acordo com o previsto em legislação específica dos órgãos competentes;

  • Capítulo I - Das Instalações e Equipamentos

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    XXVII - local e equipamento adequados, ou serviço terceirizado, para higienização dos uniformes utilizados pelos funcionários nas áreas de elaboração de produtos comestíveis;XXVIII - sede para o SO, compreendidos a área administrativa, os vestiários e as instalações sanitárias;XXIX - locais e equipamentos que possibilitem a realização das atividades de inspeção e de fiscalização sanitárias;XXX - água fria e quente nas dependências de manipulação e preparo de produtos;XXXI - instalações de frio industrial e dispositivos de controle de temperatura nos equipamentos resfriadores e congeladores, nos túneis, nas câmaras, nas antecâmaras e nas dependências de trabalho industrial;XXXII - instalações e equipamentos para recepção, armazenamento e expedição dos resíduos não comestíveis;XXXIII - local, equipamentos e utensílios destinados à realização de ensaios laboratoriais; XXXIV - gelo de fabricação própria ou adquirido de terceiros;XXXV - dependência específica dotada de ar filtrado e pressão positiva, quando couber;XXXVI - equipamentos apropriados para a produção de vapor; eXXXVII - laboratório adequadamente equipado, caso necessário para a garantia da qualidade e da inocuidade do produto.

  • - terreno com área suficiente para circulação e fluxo de veículos de transporte;

    - área delimitada e suficiente para construção das instalações industriais e das demaisdependências;

    - dependências e instalações compatíveis com a finalidade do estabelecimento;

    - ordenamento das dependências, das instalações e dos equipamentos, para evitarestrangulamentos no fluxo operacional e prevenir a contaminação cruzada;

    - pé-direito com altura suficiente para permitir a disposição adequada dosequipamentos e atender às condições higiênico sanitárias e tecnológicas específicaspara suas finalidades;

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

  • - vestiários e sanitários em número proporcional ao quantitativo de funcionários, com fluxo internoadequado;

    - local para realização das refeições, de acordo com o previsto em legislação específica dos órgãoscompetentes;

    - local e equipamento adequados, ou serviço terceirizado, para higienização dos uniformes utilizadospelos funcionários nas áreas de elaboração de produtos comestíveis;

    - sede para o SO, compreendidos a área administrativa, os vestiários e as instalações sanitárias;

    - locais e equipamentos que possibilitem a realização das atividades de inspeção e de fiscalizaçãosanitárias;

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

  • Capítulo I - Das Instalações e Equipamentos

    • A unidade de extração de produtos de abelhas e derivados poderá serinstalada em veículos providos de equipamentos e instalações queatendam às condições higiênico-sanitárias e tecnológicas, constituindo-se em uma unidade móvel.

    • Permitida a fabricação de produtos que não estejam sujeitos ao registrono SO nos estabelecimentos registrados, desde que não haja prejuízo dascondições higiênico-sanitárias e da segurança dos POAs.

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

  • Capítulo I - Das Instalações e Equipamentos

    • Para os estabelecimentos agroindustriais de pequeno porte

    de produtos de origem animal as exigências referentes à

    estrutura física, dependências e equipamentos serão

    disciplinadas em normas complementares específicas

    observando o risco mínimo de disseminação de doenças

    para saúde animal, de pragas e de agentes microbiológicos,

    físicos e químicos prejudiciais à saúde pública e aos

    interesses dos consumidores.

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    ../Material de suporte/Instrução Normativa nº 5 de 14.02.2017.docx

  • Capítulo II - Das Condições de Higiene

    • Estabelece o cumprimento de práticas higiênicasa serem aplicadas nos estabelecimentos

    • Os responsáveis pelos estabelecimentos deverãoassegurar que todas as etapas de fabricação dosprodutos de origem animal sejam realizadas deforma higiênica, a fim de se obter produtos queatendam aos padrões de qualidade, que nãoapresentem risco à saúde, à segurança e aointeresse do consumidor.

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

  • TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    Capítulo II - Das Condições de Higiene

    Os estabelecimentos devem possuir programa eficaz e contínuo de controle integrado de pragas e vetores.

    § 1º Não é permitido o emprego de substâncias não aprovadas pelo órgão regulador da saúde para o controle de pragas nas dependências destinadas à manipulação e nos depósitos de matérias-primas, produtos e insumos.

    § 2º Quando utilizado, o controle químico deve ser executado por empresa especializada e por pessoal capacitado, conforme legislação específica, e com produtos aprovados pelo órgão regulador da saúde.

    Art. 56. É proibida a presença de qualquer animal alheio ao processo industrial nos estabelecimentos elaboradores de produtos de origem animal.

  • TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    Capítulo II - Das Condições de Higiene

    Para o desenvolvimento das atividades industriais, todos os funcionários devem usar uniformes apropriados e higienizados.▪ Os funcionários que trabalhem na manipulação e, diretamente, no processamento de produtos

    comestíveis devem utilizar uniforme na cor branca ou outra cor clara que possibilite a fácil visualização de possíveis contaminações.

    ▪ É proibida a circulação dos funcionários uniformizados entre áreas de diferentes riscos sanitários ou fora do perímetro industrial.

    ▪ Os funcionários que trabalhem nas demais atividades industriais ou que executem funções que possam acarretar contaminação cruzada ao produto devem usar uniformes diferenciados por cores.

    Os funcionários envolvidos de forma direta ou indireta em todas as atividades industriais devem cumprir práticas de higiene pessoal e operacional que preservem a inocuidade dos produtos.

  • TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    Capítulo II - Das Condições de Higiene

    Deve ser prevista a separação de áreas ou a definição de fluxo de funcionários dos diferentes setores nas áreas de circulação comum, tais como refeitórios, vestiários ou áreas de descanso, entre outras, de forma a prevenir a contaminação cruzada, respeitadas as particularidades das diferentes classificações de estabelecimentos.Parágrafo único. Os funcionários que trabalhem em setores onde se manipule material contaminado, ou onde exista maior risco de contaminação, não devem circular em áreas de menor risco de contaminação, de forma a evitar a contaminação cruzada.São proibidos o consumo, a guarda de alimentos e o depósito de produtos, roupas, objetos e materiais estranhos às finalidades do setor onde se realizem as atividades industriais.É proibido fumar nas dependências destinadas à manipulação ou ao depósito de matérias-primas, de produtos de origem animal e de seus insumos.

  • TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    Capítulo II - Das Condições de Higiene

    O SO determinará, sempre que necessário, melhorias e reformas nas instalações e nos equipamentos, de forma a mantê-los em bom estado de conservação e funcionamento, e minimizar os riscos de contaminação.As instalações de recepção, os alojamentos de animais vivos e os depósitos de resíduos industriais devem ser higienizados regularmente e sempre que necessário.As matérias-primas, os insumos e os produtos devem ser mantidos em condições que previnam contaminações durante todas as etapas de elaboração, desde a recepção até a expedição, incluído o transporte.É proibido o uso de utensílios que, pela sua forma ou composição, possam comprometer a inocuidade da matéria-prima ou do produto durante todas as etapas de elaboração, desde a recepção até a expedição, incluído o transporte.

  • TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    Capítulo II - Das Condições de Higiene

    O responsável pelo estabelecimento deve implantar procedimentos para garantir que os funcionários que trabalhem ou circulem em áreas de manipulação não sejam portadores de doenças que possam ser veiculadas pelos alimentos.Deve ser apresentada comprovação médica atualizada, sempre que solicitada, de que os funcionários não apresentam doenças que os incompatibilizem com a fabricação de alimentos.No caso de constatação ou suspeita de que o manipulador apresente alguma enfermidade ou problema de saúde que possa comprometer a inocuidade dos produtos, ele deverá ser afastado de suas atividades.Os reservatórios de água devem ser protegidos de contaminação externa e higienizados regularmente e sempre que for necessário.

  • TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    Capítulo II - Das Condições de Higiene

    As fábricas de gelo e os silos utilizados para seu armazenamento devem ser regularmente higienizadose protegidos contra contaminação.Parágrafo único. O gelo utilizado na conservação do pescado deve ser produzido a partir de água potável ou de água do mar limpa.

  • TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    Capítulo II - Das Condições de Higiene

    É proibido residir nos edifícios onde são realizadas atividades industriais com produtos de origem animal.As câmaras frigoríficas, antecâmaras, túneis de congelamento e equipamentos resfriadorese congeladores devem ser regularmente higienizados.Será obrigatória a higienização dos recipientes, dos veículos transportadores de matérias-primas e produtos e dos vasilhames antes da sua devolução.Nos ambientes nos quais há risco imediato de contaminação de utensílios e equipamentos, é obrigatória a existência de dispositivos ou mecanismos que promovam a sanitização com água renovável à temperatura mínima de 82,2º C (oitenta e dois inteiros e dois décimos de graus Celsius) ou outro método com equivalência reconhecida pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal.

  • Capítulo III - Das Obrigações dos Estabelecimentos

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    Os responsáveis pelos estabelecimentos ficam obrigados a: I - atender ao disposto neste Decreto e em normas complementares;II - disponibilizar, sempre que necessário, pessoal para auxiliar a execução dos trabalhos de inspeção, conforme normas específicas estabelecidas pelo SO;III - disponibilizar instalações, equipamentos e materiais julgados indispensáveis aos trabalhos de inspeção e fiscalização;IV - fornecer os dados estatísticos de interesse do SO, até o décimo dia útil de cada mês subsequente ao transcorrido e sempre que solicitado;

  • Capítulo III

    Das Obrigações dos Estabelecimentos

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    V - manter atualizado os dados cadastrais de interesse do SO, conforme estabelecido em normas complementares;VI - comunicar ao SO, com antecedência mínima de setenta e duas horas, a realização de atividades de abate e outros trabalhos, mencionando sua natureza, hora de início e de sua provável conclusão, e de paralisação ou reinício, parcial ou total, das atividades industriais, troca ou instalação de equipamentos e expedição de produtos que requeiram certificação sanitária;VII - fornecer material, utensílios e substâncias específicos para os trabalhos de coleta, acondicionamento, inviolabilidade e remessa das amostras fiscais aos laboratórios;

  • Capítulo III - Das Obrigações dos Estabelecimentos

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    VIII - arcar com o custo das análises fiscais de produtos de origem animal;IX - manter locais apropriados para recepção e guarda de matérias-primas e de produtos sujeitos à reinspeção e para sequestro de matérias-primas e de produtos suspeitos ou destinados ao aproveitamento condicional;X - fornecer substâncias para desnaturação e descaracterização visual permanente de produtos condenados, quando não houver instalações para sua transformação imediata;XI - dispor de controle de temperaturas das matérias-primas, dos produtos, do ambiente e do processo tecnológico empregado, conforme estabelecido em normas complementares;

  • Capítulo III

    Das Obrigações dos Estabelecimentos

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    XII - manter registros auditáveis da recepção de animais, matérias-primas e insumos, especificando procedência, quantidade e qualidade, controles do processo de fabricação, produtos fabricados, estoque, expedição e destino;XIII - manter equipe regularmente treinada e habilitada para execução das atividades do estabelecimento;XIV - garantir o acesso de representantes do SO a todas as instalações do estabelecimento para a realização dos trabalhos de inspeção, fiscalização, supervisão, auditoria, coleta de amostras, verificação de documentos e outros procedimentos inerentes a inspeção e a fiscalização industrial e sanitária previstos neste Decreto e em normas complementares;

    XV - dispor de programa de recolhimento dos produtos por ele elaborados e eventualmente expedidos, quando for constatado desvio no controle de processo ou outra não conformidade que possa incorrer em risco à saúde ou aos interesses do consumidor; e

  • Capítulo III - Das Obrigações dos Estabelecimentos

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    XVI - realizar os tratamentos de aproveitamento condicional ou a inutilização de produtos de origem animal em observância aos critérios de destinação estabelecidos neste Decreto ou em normas complementares expedidas SO, mantendo registros auditáveis do tratamento realizado, principalmente nos casos em que a inutilização ou aproveitamento condicional não foi realizado na presença do SO.§ 1º Os materiais e os equipamentos necessários às atividades de inspeção fornecidos pelos estabelecimentos constituem patrimônio destes, mas ficarão à disposição e sob a responsabilidade do SO local.§ 2º No caso de cancelamento de registro, o estabelecimento ficará obrigado a inutilizar a rotulagem existente em estoque sob supervisão do SO.XVII - OUTRAS A JUIZO DO SO

  • Capítulo III - Das Obrigações dos Estabelecimentos

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    • Os estabelecimentos devem dispor de programas de autocontrole desenvolvidos, implantados, mantidos,

    monitorados e verificados por eles mesmos, contendo registros sistematizados e auditáveis que

    comprovem o atendimento aos requisitos higiênico-sanitários e tecnológicos estabelecidos neste Decreto

    e em normas complementares, com vistas a assegurar a inocuidade, a identidade, a qualidade e a

    integridade dos seus produtos, desde a obtenção e a recepção da matéria-prima, dos ingredientes e dos

    insumos, até a expedição destes.

    • Os programas de autocontrole devem incluir o bem-estar animal, quando aplicável, as BPF, o PPHO e a

    APPCC, ou outra ferramenta equivalente reconhecida pelo SO.

    • Os programas de autocontrole não devem se limitar ao disposto no § 1º.

    • O SO estabelecerá em normas complementares os procedimentos oficiais de verificação dos

    programas de autocontrole dos processos de produção aplicados pelos estabelecimentos para

    assegurar a inocuidade e o padrão de qualidade dos produtos.

  • Capítulo III - Das Obrigações dos Estabelecimentos

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    ➢NORMA INTERNA SDA 1 de 2017 DIPOA

    ➢NORMA INTERNA SDA 2 de 2017 DIPOA

    • Estabelece modelos de formulários, as frequências e as amostragens mínimas a

    serem utilizadas na inspeção e fiscalização, para verificação oficial dos autocontroles

    implantados pelos estabelecimentos de produtos de origem animal registrados (SIF) ou

    relacionados (ER) junto ao DIPOA/SDA, bem como o manual de procedimentos.

    • Estabelece, na forma do Anexo I, o modelo de relatório de supervisão a ser utilizado no âmbito do SIPOA/SISA/SIFISA e

    de auditoria a ser utilizado no âmbito do DIPOA/SDA, em estabelecimentos registrados sob Serviço de Inspeção Federal

    (SIF).

    • Estabelece, na forma do Anexo II, o modelo de relatório de supervisão a ser utilizado no âmbito do SIPOA/SISA/SIFISA e

    de auditoria a ser utilizado no âmbito do DIPOA/SDA, em estabelecimentos relacionados (ER).

    • Estabelece, na forma do Anexo III, o modelo único de plano de ação a ser utilizado para a correção das não

    conformidades constatadas em supervisão ou auditoria, bem como para verificação oficial de atendimento.

    NORMA INTERNA SDA 1 de 2017 DIPOA.docxNORMA INTERNA SDA 2 de 2017 DIPOA.docx

  • Capítulo III

    Das Obrigações dos Estabelecimentos

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    • Os estabelecimentos devem dispor de mecanismos de controle para assegurar a rastreabilidade das matérias-primas e dos produtos, com disponibilidade de informações de toda a cadeia produtiva, em consonância com este Decreto e com as normas complementares.

    • Para fins de rastreabilidade da origem do leite, fica proibida a recepção de leite cru refrigerado, transportado em veículo de propriedade de pessoas físicas ou jurídicas não vinculadas, formal e comprovadamente, ao programa de coleta a granel dos estabelecimentos sob inspeção federal.

  • Os estabelecimentos devem apresentar toda documentação solicitada pelo

    SO, seja de natureza fiscal ou analítica ou registros de controle de

    recepção, estoque, produção, expedição ou quaisquer outros necessários

    às atividades de inspeção e fiscalização.

    Os estabelecimentos devem possuir responsável técnico na condução dos trabalhos de

    natureza higiênico-sanitária e tecnológica, cuja formação profissional deverá atender ao

    disposto em legislação específica.

    Legislação dos órgãos de classe tem de prever

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

    Capítulo III – Das obrigações dos estabelecimentos

  • Estabelecimentos com SO só podem receber POA destinado aoconsumo humano quando oriundo de outro SO equivalente

    matérias-primas e produtos registrados nos Serviços de Inspeção comequivalência reconhecida para adesão ao SISBI-SUASA;

    permitida a entrada de matérias-primas para elaboração de gelatina eprodutos colagênicos de estabelecimentos de SIE ou SIM.

    permitida a entrada de matérias-primas e resíduos de animaisprovenientes de estabelecimentos industriais e varejistas paraelaboração de produtos não comestíveis.

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

  • Art. 80. É proibido recolher novamente às câmaras frigoríficas produtos e matérias-primas delas retirados e que permaneceram em condições inadequadas de

    temperatura, caso constatada perda de suas características originais de conservação.

    Art. 81. Os estabelecimentos só podem expor à venda e distribuir produtos que:

    I - não representem risco à saúde pública;

    II - não tenham sido alterados ou fraudados; e

    III - tenham assegurada a rastreabilidade nas fases de obtenção, recepção, fabricação e de expedição.

    Parágrafo único. Os estabelecimentos adotarão todas as providências necessárias para o recolhimento de lotes de produtos que representem risco à saúde pública ou

    que tenham sido alterados ou fraudados.

    TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO

  • CAPITULO IV – Dos estabelecimentos agroindustriais de pequeno porte de

    produtos de origem animal

  • Dos estabelecimentos agroindustriais de pequeno porte de produtos de origem animal

    Instrução Normativa - MAPA n°.05 de 14 de fevereiro de 2017

    Instrução Normativa nº 5 de 14.02.2017.docx

  • TITULO V

    DA INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA

    Parte especifica

  • TÍTULO VI

    DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE

    CAPÍTULO I - Dos Aspectos Gerais

    CAPÍTULO II - Dos Padrões de Identidade e Qualidade de Carnes ederivados.

    CAPÍTULO III - Dos Padrões de Identidade e Qualidade de Pescado e derivados.

    CAPÍTULO IV - Dos Padrões de Identidade e Qualidade de Ovos e seus derivados

    CAPÍTULO V - Dos Padrões de Identidade e Qualidade de Leite e derivados.

    CAPÍTULO VI - Dos Padrões de Identidade e Qualidade de Produtos de Abelhas e derivados.

    *A serem detalhados em outra apresentação por área

    Parte especifica

  • TÍTULO VII - DO REGISTRO DE PRODUTOS, DA EMBALAGEM, DA ROTULAGEM E DOS CARIMBOS DE INSPEÇÃO

    O Título VII é composto por quatro Capítulos e trata dosprocedimentos de registro dos produtos inspecionadospelo SO.

    CAPÍTULO I – Do registro de produtos

    CAPÍTULO II – Da embalagem

    CAPÏTULO III – Da rotulagem

    CAPÍTULO IV – Dos carimbos de inspeção

  • Todo POA produzido no Estado de ....ou Municipio X, deve serregistrado no SO.

    formulação, processo de fabricação e rótulo.

    renovação a cada dez anos.

    TITULO VII - DO REGISTRO DE PRODUTOS

    Capítulo I – Do Registro dos Produtos

  • Na solicitação de registro devem constar:

    ▪ MP e ingredientes (quantidades e % utilizados) incluindo aditivos e coadjuvantes de tecnologia utilizados de forma combinada;

    ▪ descrição de todas as etapas de fabricação do produtos;

    ▪ descrição dos métodos de controle empregados para assegurar a identidade, a qualidade e a inocuidade do POA;

    ▪ relação dos programas de autocontrole implantados

    Podem ser exigidas pelo SO, informações ou documentação complementares.

    TITULO VII - DO REGISTRO DE PRODUTOS

  • Formulação

  • Processo de fabricação

  • Rótulo

  • Os produtos que possuem RTIQ definidos pelo MAPA, ou especificações definidas em legislação própria estadual ou municipal, serão aprovados e registrados pelo SO, desde que atendam os parâmetros definidos no RTIQ/legislação especifica. Para os não regulamentados( Não possuem RTIQ, serão registrados mediante aprovação prévia pelo SO, observadas as condições impostas a seguir:

  • ARTIGO 1 - Os produtos que possuem RTIQ, OU SEJA, tenham sido já REGULAMENTADOS, definidos pelo MAPA, serão aprovados e registrados pelo SO;ARTIGO 2 – Produtos regulamentados e ou especificações definidas em legislação própria estadual ou municipal, , desde que atendam os parâmetros definidos no RTIQ/legislação especificas , serão aprovados e registrados pelo SO;ARTIGO 3 - Para os não regulamentados (Não possuem RTIQ, serão registrados mediante aprovação prévia pelo SO, observadas as condições impostas a seguir:

  • Permitida a fabricação de POA não previstos neste Decreto ou em normas complementares, desde que seu processo de fabricação e sua composição

    sejam aprovados pelo SO

    TITULO VII - DO REGISTRO DE PRODUTOS NÃO REGULAMENTADOS

    denominação de venda proposta

    parâmetros físico-químicos e microbiológicos

    histórico do produto, quando houver

    requisitos de identidade e qualidade

    embasamento legislação nacional ou internacional

    literatura técnico científica

    Além dos requisitos estabelecidos para produtos com RTIQ definidos pelo MAPA o interessado deverá apresentar para analise e parecer do SO:

  • TITULO VII - DO REGISTRO DE PRODUTOS

    Parâmetros do SO para julgar apertinência dos pedidos de registro:

  • TITULO VII - DO REGISTRO DE PRODUTOS

    Informações fidedignas que correspondamexatamente aos procedimentos realizados peloestabelecimento

    modificações na formulação, processo de fabricação ou norótulo devem ser previamente atualizadas

    previsto o cancelamento do registro quando houverdescumprimento da legislação

  • Acondicionados ou embalados em recipientes ou continentesque confiram a necessária proteção, atendidas ascaracterísticas específicas do produto e as condições dearmazenamento e transporte

    Permitida a reutilização de recipientes para o envase ou oacondicionamento de produtos e de matérias-primas utilizadasna alimentação humana quando íntegros e higienizados, acritério do SO.

    TITULO VII - DO REGISTRO DE PRODUTOS

    Capítulo II – Da Embalagem

  • Define rótulo e estabelece a exigência de que todos as MP eprodutos expedidos nos estabelecimentos registrados no SOestejam identificados por meio de rótulos

    • resistência ao armazenamento e transporte,

    • contato com produto – aprovação do órgão regulador da saúde

    • legibilidade e fácil visualização;

    • possuir identificação que permita a rastreabilidade dos produtos.

    TITULO VII - DO REGISTRO DE PRODUTOS

    Capítulo III – Da Rotulagem

  • TITULO VII - DO REGISTRO DE PRODUTOS

    Capítulo III – Da Rotulagem

    O uso de ingredientes, de aditivos e de coadjuvantes de tecnologia em produtos de origem animal e a sua forma de indicação na rotulagem devem atender à legislação específica.

  • Os rótulos só podem ser utilizados nos produtos registradosaos quais correspondam, devendo constar destes a declaraçãodo número de registro do produto no SO

    informações expressas na rotulagem devem retratarfidedignamente a verdadeira natureza, a composição e ascaracterísticas do produto

    TITULO VII - DO REGISTRO DE PRODUTOS

    Capítulo III – Da Rotulagem

  • TITULO VII - DO REGISTRO DE PRODUTOS

    nome do produto;nome empresarial e endereço do estabelecimento produtor;

    nome empresarial e endereço do importador, no caso de POA importado;carimbo oficial do SO;

    CNPJ ou CPF, nos casos em que couber;marca comercial do produto, quando houver;data de fabricação, prazo de validade e lote;

    lista de ingredientes e aditivos;indicação do número de registro do produto no SO

    identificação do país de origem;instruções sobre a conservação do produto;

    indicação quantitativa, conforme legislação do órgão competente; instruções sobre o preparo e o uso do produto, quando necessário.

    Rótulos devem conter, de forma clara e legível:

    A IN 22/2005 e seu anexo ...continuam vigente

    Instrucao Normativa n 22_2005.docxAnexo da IN 22_2005.pdf

  • TITULO VII - DO REGISTRO DE PRODUTOS

    § 1º A data de fabricação e o prazo de validade, expressos em dia, mês e ano, e a identificação do lote, devem ser impressos, gravados ou declarados por meio de carimbo, conforme a natureza do continente ou do envoltório, observadas as normas complementares.

    § 2º No caso de terceirização da produção, deve constar a expressão “Fabricado por”, ou expressão equivalente, seguida da identificação do fabricante, e a expressão “Para”, ou expressão equivalente, seguida da identificação do estabelecimento contratante.

    § 3º Quando ocorrer apenas o processo de fracionamento ou de embalagem de produto, deve constar a expressão “Fracionado por” ou “Embalado por”, respectivamente, em substituição à expressão “fabricado por”.

    § 4º Nos casos de que trata o § 3º, deve constar a data de fracionamento ou de embalagem e a data de validade, com prazo menor ou igual ao estabelecido pelo fabricante do produto, exceto em casos particulares, conforme critérios definidos pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal.

  • TITULO VII - DO REGISTRO DE PRODUTOS

    Nos rótulos, podem constar referências a prêmios ou a menções honrosas, desde que devidamente comprovadas as suas concessões.

    Na composição de marcas, é permitido o emprego de desenhos alusivos a elas.

    O uso de marcas, de dizeres ou de desenhos alusivos a símbolos ou quaisquer indicações referentes a atos, a fatos ou a estabelecimentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, deve cumprir a legislação específica.

  • TITULO VII - DO REGISTRO DE PRODUTOS

    Nos rótulos dos produtos de origem animal é vedada a presença de expressões, marcas, vocábulos, sinais, denominações, símbolos, emblemas, ilustrações ou outras representações gráficas que possam transmitir informações falsas, incorretas, insuficientes ou que possam, direta ou indiretamente, induzir o consumidor a equívoco, erro, confusão ou engano em relação à verdadeira natureza, composição, rendimento, procedência, tipo, qualidade, quantidade, validade, características nutritivas ou forma de uso do produto.§ 1º Os rótulos dos produtos de origem animal não podem destacar a presença ou ausência de componentes que sejam intrínsecos ou próprios de produtos de igual natureza, exceto nos casos previstos em legislação específica.§ 2º Os rótulos dos produtos de origem animal não podem indicar propriedades medicinais ou terapêuticas.§ 3º O uso de alegações de propriedade funcional ou de saúde em produtos de origem animal deve ser previamente aprovado pelo órgão regulador da saúde, atendendo aos critérios estabelecidos em legislação específica.§ 4º As marcas que infringirem o disposto neste artigo sofrerão restrições ao seu uso.

  • TITULO VII - DO REGISTRO DE PRODUTOS

    Um mesmo rótulo pode ser usado para produtos idênticos, fabricados em diferentes unidades da mesma empre