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Carlos Diogo Hipólito C. R. Fernandes
Nº de aluno: 2009141
RELATÓRIO FINAL Mestrado Integrado em Medicina
NOVA Medical School | Faculdade Ciências Médicas
Universidade NOVA de Lisboa
Ano Letivo 2014/2015
RELATÓRIO FINAL | MESTRADO INTEGRADO MEDICINA
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ÍNDICE
1. Introdução 2
2. Objetivos 2
3. Síntese das Atividades Desenvolvidas 3
3.1. Saúde Mental 3
3.2. Medicina Geral e Familiar 3
3.2. Pediatria 4
3.3. Ginecologia e Obstetrícia 4
3.4. Cirurgia 5
3.5. Medicina Interna 5
3.6. Estágio Opcional 6
4. Posicionamento Crítico 6
Anexos 10
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1. Introdução
O sexto e último ano do Mestrado Integrado em Medicina da NOVA Medical School | Faculdade
de Ciências Médicas, através de um sistema de estágios parcelares nas áreas nucleares da Medicina,
procura fazer uma transição gradual entre o ensino pré-graduado e o desenvolvimento autónomo da
profissão médica. Na verdade, nunca sendo posta de lado a importância da cimentação dos
conhecimentos teóricos prévios, procura-se que a componente prática e social, das atitudes, gestos,
trabalho em equipa, entre outros, ganhem sucessivamente maior predominância no sentido em que
os alunos se sintam preparados para a realidade que irão encontrar daí em diante.
Este relatório tem como objetivo primordial fazer uma síntese sistemática das atividades por mim
desenvolvidas ao longo deste ano letivo, estando organizado em quatro secções: uma Introdução
onde se explicitam os componentes do relatório e seu fio condutor, os Objetivos Gerais nos quais
apresentarei os meus objetivos e expectativas formativas, a Síntese das Atividades Desenvolvidas
onde referirei de forma sumária e cronológica o trabalho desenvolvido nos vários Estágios Parcelares
e finalmente, de grande relevância, o Posicionamento Crítico onde acabarei por fazer uma reflexão
acerca deste ano, sobretudo tendo em conta o cumprimento ou não dos objetivos a que me propus e
as mais-valias adquiridas do ponto de vista não só clínico mas também pessoal. Em anexo
acrescentarei a atividade extracurricular desenvolvida.
2. Objetivos Gerais
Ao concluírem o Mestrado Integrado em Medicina (MIM), os licenciados deverão ter por objetivos
serem capazes de demonstrar e utilizar o conhecimento das ciências básicas e clinicas, avaliar os
doentes e gerir adequadamente os seus problemas de forma autónoma e responsável, utilizando uma
abordagem bio-psicosocial abrangente na sua avaliação e tratamento, comunicar e interagir
eficazmente com doentes, famílias, pessoal médico e outros profissionais envolvidos nos cuidados de
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saúde, demonstrar aptidões de auto-aprendizagem ao longo da vida – O Licenciado Médico em
Portugal, 2005.
Posto isto, defino então para mim os seguintes objetivos: 1. Consolidar conhecimentos adquiridos
ao longo do MIM através da sedimentação do conhecimento teórico e aplicação prática do mesmo; 2.
Aperfeiçoar a técnica da entrevista clínica dirigida e associada a um raciocínio clínico sistematizado;
3. Desenvolver a capacidade de realizar procedimentos básicos e técnicas características de cada
especialidade; 4. Reforçar a capacidade comunicativa não só com o doente mas também com a sua
família e profissionais de saúde e ter consciência das suas particularidades em áreas específicas; 5.
Reconhecer a logística dos serviços de saúde e os determinantes do seu funcionamento.
3. Síntese das Atividades Desenvolvidas
3.1. Saúde Mental (15 Setembro 2014 – 10 Outubro 2014)
O Estágio de Saúde Mental decorreu no Hospital de Dia (HD) do Serviço de Psiquiatria do Hospital
Fernando Fonseca, sob orientação do Dr. João Carlos Melo. Ao longo das 4 semanas foi-me possível
acompanhar todas as atividades desenvolvidas, nomeadamente todas as sessões de psicoterapia,
grupos terapêuticos, reuniões comunitárias, uma visita ao Oceanário com todos os doentes, entre
outras. De referir que as principais patologias com as quais contactei foram a Esquizofrenia, a Doença
Bipolar e as Perturbações da Personalidade.
No final do estágio apresentei o trabalho Perturbações da Personalidade – implicações na prática
clínica não psiquiátrica. Destaco ainda as sessões teórico-práticas introdutórias lecionadas pelo Prof.
Dr. Miguel Xavier, focadas na importância de um pensamento clínico sistematizado em contexto de
urgência.
3.2. Medicina Geral e Familiar (13 Outubro 2014 – 7 Novembro 2014)
Realizei o Estágio de Medicina Geral e Familiar na USF Alfa Beja sob orientação do Dr. Luis
Coentro. Durante as semanas de estágio pude acompanhar e inclusive realizar de forma autónoma
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consultas e procedimentos em áreas como a Saúde do Adulto/Idoso, Saúde Infantil, Planeamento
Familiar, bem como consultas de grupos de risco como diabéticos e hipertensos. De referir neste
contexto a importância dada à realização dos rastreios preconizados, vacinação e promoção da saúde
Além disso foi-me possível acompanhar o Dr. Luis Coentro nas suas consultas e visitas domiciliares
na extensão de saúde de Baleizão.
Por fim referir a apresentação de um trabalho cujo tema era Acessibilidade aos Cuidados de
Saúde.
3.3. Pediatria (10 Novembro 2014 – 5 Dezembro 2014)
O Estágio de Pediatria decorreu no Serviço de Pediatria do Hospital CUF Descobertas, sob tutoria
da Dra. Cláudia Cristóvão. Durante o estágio tive o privilégio de acompanhar toda a atividade
assistencial, nomeadamente ao nível da consulta, internamento, urgência e reuniões clínicas do
serviço. Além disso acompanhei durante dois dias o serviço de Neonatologia, tendo ainda acesso
durante um dia a consultas de Ortopedia e Cirurgia pediátricas.
Finalmente elaborei ainda um trabalho, o qual viria a apresentar mais tarde em reunião de serviço
após convite da Diretora de Serviço, Prof. Dra. Ana Neto com o tema Lesão central vs Lesão periférica
– principais diferenças semiológicas.
3.4. Ginecologia e Obstetrícia (8 Dezembro 2014 – 16 Janeiro 2015)
Foi no Hospital Beatriz Ângelo, sob orientação da Dra. Amália Martins que realizei o Estágio de
Ginecologia e Obstetrícia. Relativamente à Ginecologia estive presente não só as consultas
(Ginecologia Geral, Senologia e Uro-Ginecologia) como também nos exames complementares e no
bloco operatório. Aqui foi-me possível o treino de determinados procedimentos (toque vaginal,
colocação de espéculo, realização de citologia). Quanto à Obstetrícia a atividade centrou-se mais ao
nível da consulta, do internamento e da ecografia. Por fim na Urgência acompanhei uma grande
variedade de situações clínicas, tendo nomeadamente assistido a múltiplos partos quer vaginais quer
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por cesariana. Finalmente, apresentei ainda um trabalho cujo tema foi Managemente of late-term and
postterm pregnancies.
3.5. Cirurgia (2 Fevereiro 2015 – 20 Março 2015)
O Estágio de Cirurgia decorreu no Hospital Beatriz Ângelo, tendo este estado organizado da
seguinte forma: 1 semana de sessões teórico-práticas, 2 semanas de estágio opcional, no meu caso,
Anestesiologia, 1 semana no Serviço de Urgência e finalmente 4 semanas no Serviço de Cirurgia,
estas orientadas pela Dra. Rita Garrido. Relativamente à Anestesiologia acompanhei sobretudo a sua
ação no bloco operatório, sendo de destacar a realização de forma autónoma de entubação oro-
traqueal, colocação de acesso periférico bem como colocação de sonda naso-gástrica. Quanto à
semana no Serviço de Urgência estive presente sobretudo no S.O. mas também na pequena cirurgia,
tendo aqui tido a possibilidade de suturar. Finalmente, quanto às semanas de cirurgia, foi-me
acompanhei a minha tutora ao nível consultas, do internamento, da urgência e, claro, do bloco
operatório
Por fim, no último dia de estágio foi realizado um Mini-Congresso em que todos os alunos
apresentaram um caso clínico, tendo sido no final concedida uma distinção àquele que foi considerado
o melhor trabalho. Apresentei o trabalho do meu grupo com o tema Um caso invulgar de Hemorragia
Digestiva Alta, que acabou por ser nomeado o vencedor do Mini-Congresso.
3.6. Medicina Interna (23 Março 2015 – 22 Maio 2015)
O Estágio de Medicina Interna decorreu no Serviço de Medicina 4 do Hospital de Santa Marta, sob
orientação da Dra. Teresa Garcia, englobando as atividades intrínsecas ao funcionamento do serviço,
como a visita clínica e as sessões clínicas. Durante o período de estágio fui absolutamente integrado
na equipa, tendo a meu cargo a responsabilidade de acompanhar diariamente alguns doentes da
enfermaria, tendo obviamente este exercício sido constantemente tutelado. Tal possibilidade permitiu-
me adquirir alguma autonomia no que toca à anamnese, realização de exame objetivo, pedido de
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exames complementares de diagnóstico e até sob o ponto de vista da terapêutica. No final do estágio
apresentei ainda um trabalho com o tema Precordialgia.
3.7. Estágio Opcional – Oftalmologia (25 Maio 2015 – 5 Junho 2015)
O meu estágio opcional foi realizado no Serviço de Oftalmologia do Hospital dos Capuchos, tendo
acompanhado a Dra. Rita Anjos em toda a sua atividade, sendo de destacar a consulta de oftalmologia
geral, o bloco operatório (cirurgia de glaucoma, catarata e retina cirúrgica), bem como o serviço de
urgência, tendo este sido um estágio sobretudo observacional.
4. Posicionamento Crítico
Findo o 6º ano do MIM cabe-me fazer então uma reflexão acerca do impacto que este teve na
minha formação. À partida este era um ano que despertava em mim uma curiosidade acrescida,
uma vez que tinha no horizonte uma formação mais prática, mais ativa e que portanto iria procurar
preparar-me para aquilo que será a minha atividade enquanto profissional a partir de Janeiro de
2016. Sendo assim, foi absolutamente positivo conferir que este conceito passou absolutamente
do campo conceptual para o prático e portanto, em retrospetiva posso afirmar sem grandes
dúvidas, que apesar das lacunas subjacentes à inexperiência, hoje sinto-me mais preparado e
confiante face à realidade que irei encontrar. E afirmo-o uma vez que o facto de ter contactado e
experienciado o desempenho da profissão médica em diferentes especialidades e contextos me
permitiu ter uma visão mais global da Medicina, sabendo compreender a relevância de todas as
suas áreas, cada uma com as suas particularidades.
Pretendia primeiramente deixar uma palavra a todos os tutores com quem tive o privilégio de
privar durante este ano. Apesar de ter plena consciência de que aquilo que de melhor se pode
retirar de cada estágio está absolutamente dependente da nossa motivação, do nosso interesse,
ambição e vontade de dar “um passo em frente” e procurar saber algo mais, não restam dúvidas
da importância daqueles que nos recebem, da forma como a sua atitude e disponibilidade podem
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também elas contribuir para essa mesma motivação e desse ponto de vista estou inteiramente
grato.
De forma individual, gostaria de salientar os principais aspetos acerca de cada um dos estágios
parcelares. Relativamente à Saúde Mental, foi o primeiro a alertar-me para a importância que tem
olhar para o doente além daquilo que são os seus sintomas e sinais. Apesar de não ter contactado
com patologia aguda, aprendi a dar importância à forma como as patologias crónicas do foro
psiquiátrico se repercutem na capacidade de vida autónoma dos doentes e penso que aí, o Hospital
de Dia no qual estagiei tem um papel preponderante ao procurar a desmistificação do estigma da
doença psiquiátrica e assim levar a que os doentes se possam integrar na sociedade da forma
mais harmoniosa possível. Além disso, e sob o ponto de vista mais prático, pude compreender as
particularidades da entrevista clínica em Psiquiatria.
Quanto à MGF, o facto de ter realizado o estágio numa cidade mais periférica penso que foi
por si só uma mais valia tendo em conta as características próprias da população. Aqui compreendi
de forma clara a relevância dos Cuidados de Saúde Primários e o seu papel na promoção da saúde
e no atendimento próximo aos utentes. Foi sobejamente visível uma relação médico-doente mais
próxima, o que me levou também a reconhecer a importância do contexto familiar e social do
doente e de que forma esses mesmos contextos podem influenciar a própria saúde. Queria
finalmente destacar a autonomia que me foi dada pelo meu tutor ao longo do estágio, não só na
condução das entrevistas clínicas como também na realização de alguns procedimentos práticos,
facto que contribuiu para adquirir maior auto-confiança.
Em relação à Pediatria, penso que um dos pontos positivos foi o facto de ter sido inserido num
serviço de Pediatria Geral, o que me permitiu o contacto com as patologias mais frequentes, algo
que considero vantajoso nesta fase da minha aprendizagem, onde julgo ser de transcendente
importância familiarizarmo-nos com o que é mais comum e não tanto com aquilo que é mais raro.
Além disso pude desenvolver as minhas capacidades no que toca à avaliação de um doente
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pediátrico, não só do ponto de vista da patologia mas também do seu desenvolvimento normal.
Julgo que me terá sido bastante útil até porque ainda não tinha estagiado nesta área da Medicina
em Portugal (realizei o UC Pediatria do 5º ano na Faculdade de Medicina da UFRJ – Brasil).
A Ginecologia e Obstetrícia acabou por ser um estágio profícuo tendo em conta a diversidade
que acabou por ter. Na área da Obstetrícia vivenciei a importância de um acompanhamento atento
de uma gravidez de alto risco bem como em contexto de urgência o impacto psicológico de um
aborto espontâneo ou mesmo de uma I.V.G.. Relativamente à Ginecologia queria destacar que,
dada a maior diferenciação da minha tutora na área da uro-ginecologia/patologia do pavimento
pélvico pude então contactar com uma mais ampla gama de patologias.
O estágio de Cirurgia permitiu-me, como supracitado, realizar, sob supervisão, pequenas
cirurgias, bem como ser ajudante em cirurgias de maior grau de complexidade. Julgo que tenha
evoluído ao nível da destreza manual tendo visto fortalecida a minha capacidade na execução de
alguns gestos cirúrgicos, além de me ter sido possível consolidar conhecimento adquiridos
previamente.
Por fim, a Medicina Interna cujo estágio acabou por ser o paradigma daquilo que se pretende
no 6ºano. Aqui, o facto de ter à minha responsabilidade alguns doentes, possibilitou-me a obtenção
de alguma autonomia, não uma “autonomia só” mas sempre acompanhada de perto, o que levou
a que fosse gradualmente adquirindo maior capacidade no desempenho das funções que me
estavam destinadas. Relativamente a este estágio gostava de realçar ainda dois pontos, o primeiro
prende-se com a cooperação constante com as restantes especialidades, serviço social e a família
do doente. O segundo, prende-se com a realidade da morte, com as decisões que têm de ser
tomadas em fim de vida e de que forma podemos garantir o máximo conforto não só para o doente
como também para a sua família. Essa foi sem dúvida uma grande aprendizagem.
Não poderia perder esta oportunidade para realçar ainda a importância que outras atividades
tiveram na minha aprendizagem. O facto de ter estudado um semestre na Faculdade de Medicina
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da Universidade Federal do Rio de Janeiro que me levou a conhecer uma outra realidade, ter feito
parte da direção da Associação de Estudantes durante um ano, que me mostrou mais uma vez a
importância de trabalhar em equipa e o facto de ter sido monitor na área das Neurociências durante
três anos que me “obrigou” a ter o máximo rigor no trabalho realizado.
Em suma, creio que os objetivos iniciais a que me propus foram plenamente cumpridos.
Durante o ano compreendi a importância da consolidação de conhecimentos para uma boa prática,
apercebi-me de algumas lacunas que apresentava e procurei colmatá-las e acima de tudo, aprendi.
Aprendi bastante, aprendi que um médico tem cada vez mais de conseguir ter uma abordagem
holística relativamente aos seus doentes pois existe uma miríade de fatores não exclusivamente
médicos que têm repercussões diretas na saúde. Aqui, gostaria de citar Miguel Serres, que
dirigindo-se a professores de Medicina, afirmou que para formar um médico competente é
necessário exercer paralelamente a um “discurso de ciências”, um “discurso sobre o indivíduo” e
uma sensibilização aos desafios relacionais, culturais e da linguagem.
Gostava de agradecer de forma franca tudo aquilo que a NMS | FCM me deu ao longo destes
6 anos, enaltecendo a sua qualidade enquanto entidade formadora. Hoje, tenho perfeita
consciência que nada terminou e a humildade de reconhecer que tenho e terei sempre algo para
aprender. Foi essa visão do futuro, essa necessidade de constante melhoria e aperfeiçoamento
que aprendi nesta faculdade. É isso que me motiva. Como disse Winston Churchill, If you're going
through hell, keep going e, apesar deste curso não ser um inferno, é sem dúvida uma prova de
resistência, de persistência, que nos leva a aprender com os erros e obriga a lutar por aquele que
é o nosso grande objetivo, ser médico. Na verdade, ta como o mesmo Churchill afirmou, Sucess
consists of going from failure to failure without loss of enthusiasm e é assim que me sinto sem
dúvida, entusiasmado com o futuro que tenho pela frente.
Para terminar, um agradecimento especial aos Professores, Assistentes, Tutores, Colegas,
Amigos e aos meus Pais pois todos eles de certa forma contribuíram para a minha formação.
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ANEXOS - Atividades extracurriculares
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