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MESTRADO EM DIREITO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Área de Concentração: Políticas Públicas, Estado e Desenvolvimento Linha de Pesquisa I: Políticas Públicas, Constituição e Organização do Estado Disciplina: Políticas Públicas e Direitos Sociais Professora: Dra. Patrícia Perrone Campos Mello 1 ([email protected]) Período letivo: 2/2016 PLANO DE ENSINO I – EMENTA As incontáveis demandas por direitos sociais, a necessidade de flexibilização das normas trabalhistas, a elaboração de um plano de enfrentamento da pobreza e, por fim, a imperatividade da realização de uma reforma no sistema de previdência social são questões que integram a ordem do dia, reiteradamente estampadas nos jornais, proclamadas pelas autoridades, julgadas pelo Judiciário e postuladas pelos cidadãos. O enfrentamento da crise econômica experimentada pelo país, a retomada do desenvolvimento e a melhoria das condições de vida da população dependem da compreensão e da composição de tais temas. Dependem, ainda, de uma conciliação equilibrada de concepções econômicas mais liberais e de concepções econômicas voltadas para o social. Tal conciliação ocorre justamente por meio de políticas públicas. Nessa linha, a disciplina Políticas Públicas e Direitos Sociais se propõe a desenvolver uma reflexão sobre as referidas matérias e pertinentes políticas públicas, de forma a oferecer aos alunos o instrumental necessário para que participem desse debate de fundamental relevo para o país. II – PROGRAMA DA DISCIPLINA 1. TEORIA GERAL DOS DIREITOS SOCIAIS: 1. Mínimo existencial. 2. Afirmação e efetividade dos direitos sociais. Princípios. Regras. Ponderação. 3. Reserva do possível, escolhas trágicas, custo dos direitos e vedação ao retrocesso 1 Currículo Lattes. Disponível em: <http://lattes.cnpq.br/5868299371482978>

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MESTRADO EM DIREITO

IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA

Área de Concentração: Políticas Públicas, Estado e Desenvolvimento

Linha de Pesquisa I: Políticas Públicas, Constituição e Organização do Estado

Disciplina: Políticas Públicas e Direitos Sociais

Professora: Dra. Patrícia Perrone Campos Mello1 ([email protected])

Período letivo: 2/2016

PLANO DE ENSINO

I – EMENTA

As incontáveis demandas por direitos sociais, a necessidade de flexibilização das normas trabalhistas,

a elaboração de um plano de enfrentamento da pobreza e, por fim, a imperatividade da realização

de uma reforma no sistema de previdência social são questões que integram a ordem do dia,

reiteradamente estampadas nos jornais, proclamadas pelas autoridades, julgadas pelo Judiciário e

postuladas pelos cidadãos. O enfrentamento da crise econômica experimentada pelo país, a

retomada do desenvolvimento e a melhoria das condições de vida da população dependem da

compreensão e da composição de tais temas. Dependem, ainda, de uma conciliação equilibrada de

concepções econômicas mais liberais e de concepções econômicas voltadas para o social. Tal

conciliação ocorre justamente por meio de políticas públicas. Nessa linha, a disciplina Políticas

Públicas e Direitos Sociais se propõe a desenvolver uma reflexão sobre as referidas matérias e

pertinentes políticas públicas, de forma a oferecer aos alunos o instrumental necessário para que

participem desse debate de fundamental relevo para o país.

II – PROGRAMA DA DISCIPLINA

1. TEORIA GERAL DOS DIREITOS SOCIAIS: 1. Mínimo existencial. 2. Afirmação e efetividade dos

direitos sociais. Princípios. Regras. Ponderação. 3. Reserva do possível, escolhas trágicas, custo dos

direitos e vedação ao retrocesso

1 Currículo Lattes. Disponível em: <http://lattes.cnpq.br/5868299371482978>

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2. POLÍTICAS PÚBLICAS, ORÇAMENTO E JUDICIALIZAÇÃO: 4. Conceito, ciclos, orçamento participativo

e judicialização das políticas públicas. 5. Judicialização. Processo coletivo. Técnicas de solução de

conflito de direitos sociais. Parâmetros de controle de políticas públicas.

3. DIREITO DO TRABALHO, TRANSFORMAÇÕES E POLÍTICAS PÚBLICAS: 6. Processo de afirmação dos

direitos sociais e de institucionalização do Direito do Trabalho. Impactos sobre a cidadania. Transição

democrática. 7. Direito coletivo do trabalho. Liberdade sindical. 8. Flexibilização, terceirização e

outras tendências (virtualização e deslocamento do trabalho). 9. Normas antidiscriminatórias e

proteção de minorias.

4. POLÍTICAS PÚBLICAS, ASSISTÊNCIA SOCIAL E PROTEÇÃO A VULNERÁVEIS: 10. Assistência social.

Mínimos sociais. Princípios. Sistema Único de Assistência Social. Custeio. Estrutura governamental.

Entidades privadas. Repartição de competências. Avaliação crítica. 11. Benefícios. Serviços.

Programas. Sujeitos protegidos. Avaliação crítica.

5. POLÍTICAS PÚBLICAS E PREVIDÊNCIA: 12. A crise da previdência: principais aspectos. 13. Regime

Geral de Previdência Social. Benefícios e custeio. Financiamento da previdência e pontos críticos.

Propostas. 14. Regime próprio. Custeio. Benefícios. Reformas. Aproximação do RGPS. Propostas. 15.

Regime de previdência complementar. Aberto. Fechado. Regulação.

III – CRONOGRAMA 1. TEORIA GERAL DOS DIREITOS SOCIAIS

Aula 1. Mínimo existencial. Conteúdo: Exposição de abertura. Mínimo existencial como núcleo de prestações essenciais exigíveis

pelo cidadão. Concepções da filosofia moral ao seu respeito. Apresentação do programa,

esclarecimento da metodologia, das obrigações a serem cumpridas pelos estudantes e do trabalho

de conclusão da disciplina.

Bibliografia básica: RAWLS, John. Liberalismo político. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 3-55. SARMENTO, Daniel. Dignidade da pessoa humana: conteúdo, trajetórias e metodologia. Forum, 2016. p. 189-241.

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WALZER, Michael. Esferas da justiça: uma defesa do pluralismo e da igualdade. Tradução: Jussara Simões. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 1-39. Bibliografia complementar: BARCELLOS, Ana Paula de. A eficácia jurídica dos princípios: o princípio da dignidade da pessoa humana. Rio de Janeiro: Renovar, 2002. p. 201-308. DELGADO, Maurício Godinho. O princípio da dignidade da pessoa humana e o direito do trabalho. In: SARLET, Ingo; MELLO FILHO, Luiz Felipe Vieira de. Diálogos entre o Direito do Trabalho e o Direito Constitucional. Estudos em homenagem a Rosa Maria Weber. São Paulo: Saraiva, 2014. p. 203-218. PEREIRA, Potyara A. P. Necessidades humanas: subsídios à crítica dos mínimos sociais. São Paulo: Cortez, 2011. p. 125-180. Aula 2. Afirmação e efetividade dos direitos sociais. Princípios. Regras. Ponderação. Conteúdo: Como foi o processo histórico de afirmação dos direitos sociais. A efetivação dos direitos

sociais e sua exigibilidade em juízo. Quais são as características das normas constitucionais que

dispõem sobre direitos sociais. Como se concretizam os direitos sociais. Como se solucionam as

antinomias entre normas constitucionais que dispõem sobre direitos sociais e outras normas da

Constituição.

Estudo de caso: Ponderação entre princípios (STF, ADI 319 e ADI 4815).

Bibliografia básica: SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais: uma teoria geral dos direitos fundamentais na perspectiva constitucional. 12. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2015. p. 38-58 e 289-380. Bibliografia complementar: ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais. Tradução: Virgílio Afonso da Silva. 2. ed. São Paulo: Malheiros. p. 85-179. ÁVILA, Humberto. Teoria dos Princípios: da definição à aplicação dos princípios jurídicos. São Paulo: Malheiros, 2003. BARROSO, Luís Roberto. Interpretação de aplicação das normas constitucionais. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 347-389. DWORKIN, Ronald. Levando os direitos a sério. Tradução: Nelson Boeira. São Paulo: Martins Fontes, 2010. p.23-204. NEVES, Marcelo. A força simbólica dos direitos humanos. In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de; SARMENTO, Daniel. Direito sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. p. 417-451.

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Aula 3. Reserva do possível, escolhas trágicas, custo dos direitos e vedação ao retrocesso. Conteúdo: A efetivação dos direitos sociais depende de prestações positivas pelo Estado e, portanto,

demanda recursos. Em que medida a concretização desses direitos pode ser obstada pela alegação

de inexistência de recursos? Se os recursos são escassos e a demanda pelos direitos é ampla, a quem

cabe e como deve ser feita a escolha acerca dos interesses que serão atendidos e daqueles que serão

sacrificados?

Estudo de caso: discussão sobre reserva do possível (STF, ADPF 45 MC).

Bibliografia básica: GARGARELA, Roberto. Dialogic justice in the enforcement of social rights: some initial arguments. In: YAMIN, Alici Ely; GLOPPEN, Siri. Litigating health rights: can courts bring more justice to health? Cambridge: Harvard University Press, 2011. p. 232-245. LOPES, José Reinaldo Lima. Em torno da reserva do possível. In: SARLET, Ingo Wolfgang; TIMM, Luciano Benetti. Direitos fundamentais, orçamento e reserva do possível. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008. p. 155-174. SARMENTO, Daniel. A proteção judicial dos direitos sociais: parâmetros éticos-jurídicos. In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de; SARMENTO, Daniel. Direitos sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 553-586. SUNSTEIN, Cass; HOLMES, Stephen. The Cost of Rights: why liberty depends on taxes. New York: W. W. Norton Company, 1999. p. 13-76. Bibliografia complementar: AMARAL, Gustavo. Direito, escassez e escolha. Rio de Janeiro: Renovar, 2001. CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Metodologia Fuzzy e ‘camaleões normativos’ na problemática atual dos direitos sociais, econômicos e culturais. In: CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Estudos sobre direitos fundamentais. Coimbra: Coimbra Editora, 2004. PIOVESAN, Flávia. Planos global, regional e local. In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de; SARMENTO, Daniel. Direito sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. p. 697-721. ROSE-ACKERMAND, Susan. Análise econômica do direito e o novo direito administrativo. In: MATTOS, Paulo; PRADO, Mariana Motta; ROCHA, Jean Paul Cabral Veiga. Regulação econômica e democracia: o debate norte-americano. São Paulo: Editora 34, 2004. 2. POLÍTICAS PÚBLICAS, ORÇAMENTO E JUDICIALIZAÇÃO

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Aula 4. Conceito, ciclos, orçamento participativo e judicialização das políticas públicas. Conteúdo: O que são políticas públicas? Quais são as etapas envolvidas em sua formulação e

execução? Qual é a importância do orçamento na discussão sobre a alocação de recursos escassos?

Em que medida as etapas de formulação e execução de políticas públicas são impactadas pela

judicialização?

Estudo de casos: Direito à saúde (ARE 727864), direito à creche (639.337 AgR), direito à assistência

materno-infantil (RE 581.352 AgR).

Bibliografia básica: BUCCI, Maria Paula Dallari. O conceito de política pública em Direito. In: BUCCI, Maria Paula Dallari (Org.). Políticas públicas: reflexões sobre o conceito jurídico. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 1-49. HOWLETT, Michael; RAMESH, M.; PERL, Anthony. Política Pública: Seus Ciclos e subsistemas. Uma abordagem integral. Tradução: Francisco G. Heidemann. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. p. 103-219. TORRES, Ricardo Lobo. O mínimo existencial como conteúdo essencial dos direitos fundamentais. In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de; SARMENTO, Daniel. Direito sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. p. 313-343. Bibliografia complementar: AVRITZER, Leonardo. O orçamento participativo e a teoria democrática: um balanço crítico. In: AVRITZER, L.; NAVARRO, Z. (Org.). A inovação democrática no Brasil: o orçamento participativo. São Paulo: Cortez, 2003. p. 1-52. GONÇALVES, Jane Reis. Direitos sociais, Estado de Direito e desigualdade: reflexões sobre as críticas à judicialização dos direitos prestacionais. Revista Quaestio Juris, Rio de Janeiro, v. 8, n. 3, p. 2080-2114, 2015. LANGFORD, Malcolm. Social rights jurisprudence: emerging trends in international and comparative law. Cambridge: Cambridge University Press, 2008. MÜLLER, Pierre. Las políticas Públicas. Tradução: Jean-François Jolly; Carlos Salazar Vargas. Colômbia: Universidad Extrenado de Colombia, 2002. p. 137-146; 171-180. VIANNA, Luiz Werneck; BURGOS, Marcelo Baumann; SALLES, Paula Martins. Dezessete anos de judicialização da política. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/ts/v19n2/a02v19n2>. Acesso em: 25 jul. 2016. Aula 5. Judicialização. Processo coletivo. Técnicas de solução de conflito de direitos sociais. Parâmetros de controle de políticas públicas. Conteúdo: Quais são os recursos processuais e as técnicas disponíveis para a solução de conflitos em

matéria de direito social? Como é possível reduzir o volume de casos em juízo, assegurar o

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tratamento isonômico a todos os potenciais demandantes e garantir maior previsibilidade às

decisões em matéria de direitos sociais? Como possibilitar ao Judiciário uma avaliação sistêmica

sobre a viabilidade e as consequências do deferimento de certos benefícios? Qual é o papel dos

precedentes vinculantes nesta tarefa? É possível formular parâmetros e standards judiciais

diferenciados de controle em matéria de direitos sociais?

Estudo de caso: Estado de coisas inconstitucional nos presídios e reconhecimento dos direitos

básicos dos detentos (STF, ADPF 347).

Bibliografia básica: BARROSO, Luís Roberto. Da falta de efetividade à judicialização excessiva: direitos à saúde, fornecimento gratuito de medicamentos e parâmetros para a atuação judicial. Conjur, [s/d]. Disponível em: <http://www.conjur.com.br/dl/estudobarroso.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2016. MARINONI, Luiz Guilherme. Precedentes obrigatórios. São Paulo: Revista dos Tribunais, p. 457-523. SOUZA NETO, Cláudio Pereira. A justiciabilidade dos direitos sociais: críticas e parâmetros. In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de; SARMENTO, Daniel. Direito sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. p. 515-553. Bibliografia complementar: COURTIS, Christian. Critérios de justiciabilidade dos direitos econômicos, sociais e culturais: uma breve exploração. In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de; SARMENTO, Daniel. Direito sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. p. 487-515. FONTES, Felipe. Políticas públicas e direitos fundamentais. 2. ed. São Paulo: Saraiva. 2015. p. 165-204 e 230-273. GARAVITTO, César Rodriguez. Más allá del desplazamiento, o como superar um estado de cosas inconstitucional. In: _____. Más allá del desplazamiento: políticas, derechos y superación del desplazamiento forzado em Colombia. Bogotá: Ediciones Uniandes, 2010. GUEDES, Jefferson Carús. Direito processual de grupos sociais no Brasil: uma versão revista e atualizada das primeiras linhas. Revista Brasileira de Políticas Públicas, Brasília, v. 5, n. 2, p. 553-587, 2015. MANCUSO, Rodolfo de Camargo. A resolução dos conflitos e a função judicial no contemporâneo Estado de Direito. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, p. 345-419. MELLO, Patrícia Perrone Campos. O Supremo e os precedentes constitucionais: como fica a sua eficácia após o novo Código de Processo Civil. Revista Universitas Jus, Brasília, v. 26, n. 2, p. 41-53, 2015.

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VIANNA, Luiz Werneck; BURGOS, Marcelo Baumann; SALLES, Paula Martins. Dezessete anos de judicialização da política. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ts/v19n2/a02v19n2>. Acesso em: 25 jul. 2016.

3. DIREITO DO TRABALHO, TRANSFORMAÇÕES E POLÍTICAS PÚBLICAS. Aula 6. Processo de afirmação dos direitos sociais e de institucionalização do Direito do Trabalho. Impactos sobre a cidadania. Transição democrática. Conteúdo: A forma diferenciada pela qual se deu a afirmação dos direitos sociais no Brasil (“de cima

para baixo”), sob a vigência de um Estado autoritário, e seus impactos sobre a cidadania e sobre a

relação com o Estado. Os reflexos do Estado autoritário sobre o desenho institucional da Justiça do

Trabalho e sobre as normas trabalhistas. A transição democrática experimentada pelo Direito do

Trabalho com a Constituição de 1988: a tutela à dignidade da pessoa humana, ao primado do

trabalho e à justiça social. Os resquícios autoritários da Constituição.

Estudo de caso: Decisão afirmando a transição democrática do Direito do Trabalho e seus reflexos

sobre o direito coletivo (STF, RE 590.415).

Bibliografia básica: CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004. p. 87-153 e 219-229. MELLO FILHO, Luiz Philippe Vieira de; DUTRA, Renata Queiroz. Centralidade da pessoa humana na Constituição versus centralidade do cidadão trabalhador: o desafio de reler o trabalho a partir da Constituição Federal de 1988. In: SARLET, Ingo Wolfgang; MELLO FILHO, Luiz Phillipe Vieira; FRAZÃO, Ana de Oliveira. Diálogos entre o Direito do Trabalho e o Direito Constitucional. Estudos em homenagem a Rosa Maria Weber. São Paulo: Saraiva, 2014. p. 553-589. SILVA, Sayonara Grillo Coutinho Leonardo. Democracia e trabalho: os caminhos de uma complexa relação na história e na cidadania. In: SOUZA NETO, Cláudio Pereira de; SARMENTO, Daniel. Direito sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. p. 975-997. Bibliografia complementar: NASCIMENTO, Amauri Mascaro. O Novo Âmbito do Protecionismo do Direito do Trabalho. Revista Legislação do Trabalho, v. 66, n. 8, p. 905-921, ago. 2002. SARLET, Ingo Wolfgang. Os direitos dos trabalhadores como direitos fundamentais na Constituição Federal brasileira de 1988. In: SARLET, Ingo Wolfgang; MELLO FILHO, Luiz Philippe Vieira de; FRAZÃO, Ana Oliveira de (Org.). Diálogos entre o Direito do Trabalho e o Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva, 2014. p. 15-73. VIANNA, Luiz Werneck. Liberalismo e sindicato no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

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VIANNA, Oliveira. Direito do Trabalho e Democracia Social: o problema da incorporação do trabalhador no Estado. São Paulo: José Olympio, 1951.

Aula 7. Direito coletivo do trabalho. Liberdade sindical. Conteúdo: A relação entre entes coletivos. Os sindicatos. A equivalência entre os entes coletivos. Os

princípios que regem o direito coletivo do trabalho. A possibilidade de normatização autônoma, de

autogoverno por parte dos trabalhadores e seus reflexos capacitantes para o exercício da cidadania.

Limites à normatização autônoma. As restrições à liberdade sindical previstas na Constituição e a

necessidade de uma reforma sindical que assegure mais responsividade dos sindicatos a seus

associados.

Estudo de caso: Reconhecimento da validade de acordo coletivo que conflitava com a Consolidação

das Leis do Trabalho – CLT (STF, RE 590.415).

Bibliografia básica: BELTRAN, Ari Possidonio. A autotutela nas relações de trabalho. São Paulo: LTr, 1996. p. 37-154. Bibliografia complementar: LOGUERCIO, José Eymard. Aspectos da liberdade sindical: balanço crítico pós-Constituição de 1988. In: SARLET, Ingo Wolfgang; MELLO FILHO, Luiz Philippe Vieira de; FRAZÃO, Ana Oliveira de (Org.). Diálogos entre o Direito do Trabalho e o Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva, 2014. p. 443-479. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Os novos paradigmas do sindicalismo moderno. Revista do Tribunal Superior do Trabalho, Porto Alegre, v. 65, n. 1, p. 160-186, out./dez. 1999. Disponível em <http://aplicacao.tst.jus.br/dspace/bitstream/handle/1939/86094/011_nascimento.pdf?sequence=1>. Acesso em: 25 jul. 2016. REIS, Daniela Muradas. Crise do Estado Social e Negociação Coletiva. In: PIMENTA, José Roberto Freire [et al] (Org.). Direto do trabalho: evolução, crise, perspectivas. São Paulo: LTr, 2004. p. 184-209. SILVA, Sayonara Grillo Coutinho Leonardo da. Arranjos Institucionais e Estrutura Sindical: o que há de novo no sistema jurídico sindical brasileiro? In: DELGADO, Gabriela Neves; PEREIRA, Ricardo José Macêdo de Britto Pereira (Org.). Trabalho, constituição e cidadania: a dimensão coletiva dos direitos sociais trabalhistas. São Paulo: LTr, 2014. p. 258-286.

Aula 8. Flexibilização, terceirização e outras tendências (virtualização e deslocamento do trabalho). Conteúdo: Flexibilização por norma heterônoma e autônoma. Limites. Terceirização. Histórico.

Jurisprudência atual. Argumentos favoráveis e contrários. Projeto de Lei nº 4330-I/2004 (PL da

Câmara 30/20015, no Senado).

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Estudo de caso: debate sobre a constitucionalidade das decisões trabalhistas que limitam a

terceirização e pedido de sua liberação (STF, ADPF 324).

Bibliografia básica: ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. Campinas: Editora Cortez, 2006. p. 159-192. DELGADO, Gabriela Neves; AMORIM, Helder Santos. Os limites constitucionais da terceirização. São Paulo: LTr, 2014. p. 67-160. ROMITA, Arion Sayão. Sindicalismo, economia, Estado democrático: estudos. São Paulo: LTr, 1993. p. 22-53. Bibliografia complementar: BARRETO JUNIOR, Irineu Francisco; SILVA, Josiane Machado da. Teletrabalho e sociedade da informação: modalidades e jornada de trabalho. Revista Magister de direito do trabalho, v. 12, n. 70, p. 51-72, jan./fev. 2016. BARROS, Alice Monteiro de. Contratos e regulamentações especiais de trabalho: peculiaridades, aspectos controvertidos e tendências. 5. ed. São Paulo: LTr, 2012. p. 460-471. MAGANO, Octavio Bueno. A Flexibilização do Direito do Trabalho. Revista do Advogado, n. 54, p. 7-13, dez. 1998. MARTINS, Sergio Pinto. Flexibilização das Condições de Trabalho. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2015. ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Tercerizacion mediante agencias de trabajo temporal en America Latina. Disponível em: <http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---ed_dialogue/---actrav/documents/publication/wcms_227991.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2016. ROMITA, Arion Sayão. Flexibilização do direito do trabalho (especialmente no direito italiano). Revista Legislação do Trabalho, v. 80, n. 1, p. 14-29, jan. 2016. SOUTO MAIOR, Jorge Luiz. A terceirização sob uma perspectiva humanista. Revista do Tribunal Superior do Trabalho, Porto Alegre, v. 70, n. 1, p. 119-129, jan./jun. 2004. Disponível em: <http://aplicacao.tst.jus.br/dspace/bitstream/handle/1939/3812/008_soutomaior.pdf?sequence=7> . Acesso em: 25 jul. 2016.

Aula 9. Normas antidiscriminatórias e proteção de minorias. Conteúdo: Apanhado geral sobre normas antidiscriminatórias no Direito do Trabalho. Seleção de

algumas incidências específicas de normas antidiscriminatórias: gênero, raça, criança e adolescente e

portadores de doenças crônicas graves.

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Estudos de caso: Discriminação de gênero e licença adotante (STF, RE 778889), discriminação racial e

cotas para ingresso no serviço público (STF, ADC 41 e ADPF 186), discriminação de portador de

doença crônica grave (TST, RR 119500-97.2002.5.09.0007).

Bibliografia básica: COUTINHO, Maria Luiza Pinheiro. Discriminação no Trabalho: Mecanismos de Combate à Discriminação e Promoção de Igualdade de Oportunidades. In: FARRANHA, Ana Claudia; EGG, Rafaela (Org.). Igualdade Racial: principais resultados; Projeto Desenvolvimento de uma Política Nacional para Eliminar a Discriminação no Emprego e na Ocupação e Promover a Igualdade Racial no Brasil (Igualdade Racial). Brasília: OIT - Secretaria Internacional do Trabalho, 2006. p. 13-32 e 130-174. Disponível em: <http://www.oitbrasil.org.br/sites/default/files/topic/discrimination/pub/oit_igualdade_racial_05_234.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2016. MALLET, Estevão. Igualdade, discriminação e Direito do Trabalho. Revista do Tribunal Superior do Trabalho, São Paulo, v. 76, n. 3, p. 17-51 jul./set. 2010. Bibliografia complementar (temas alternativos): Práticas discriminatórias de gênero:

SILVA, Sayonara Grillo Coutinho Leonardo da; IGREJA, Cristiane de Oliveira. Gênero e direito: reflexões sobre o papel da negociação coletiva e do princípio da não discriminação na consecução da igualdade de oportunidades no mundo do trabalho. Revista de Direito do Trabalho, São Paulo, v. 41, n. 166, p. 15-42, nov./dez. 2015. Disponível em: <file:///C:/Users/patricia.mello/Downloads/2015_silva_sayonara_genero_direito%20(1).pdf>. Acesso em: 25 jul. 2016. THOME, Candy Florencio. O princípio da igualdade de gênero e a participação das mulheres nas organizações sindicais de trabalhadores. Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, Belo Horizonte, v. 55, n. 85, p. 137-168, jan./jun. 2012. PORTO, Noemia. Assédio sexual: uma questão de gênero que desafia a normatividade da constituição. In: SARLET, Ingo Wolfgang; MELLO FILHO, Luiz Phillipe Vieira; FRAZÃO, Ana de Oliveira. Diálogos entre o Direito do Trabalho e o Direito Constitucional. Estudos em homenagem a Rosa Maria Weber. São Paulo: Saraiva, 2014. p. 241-263. Práticas discriminatórias raciais: FARRANHA, Ana Claudia. Questões centrais da igualdade racial: a construção de iniciativas e de políticas. Ações afirmativas no brasil: discursos e propostas de uma década. In: FARRANHA, Ana Claudia; EGG, Rafaela (Org.). Igualdade Racial: principais resultados; Projeto Desenvolvimento de uma Política Nacional para Eliminar a Discriminação no Emprego e na Ocupação e Promover a Igualdade Racial no Brasil (Igualdade Racial). Ações afirmativas e experiências de igualdade racial: resultado de um diálogo. Brasília: OIT - Secretaria Internacional do Trabalho, 2006. p. 56-66. Disponível em:

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<http://www.trt3.jus.br/escola/download/revista/rev_85/candy_florencio_thome.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2016. GOMES, Fábio Rodrigues. Raça e relações de trabalho. In: SARLET, Ingo; mello filho, Luiz Phelippe Vieira de; FRAZÃO, Ana de Oliveira. Diálogos entre o Direito do Trabalho e o Direito Constitucional. Estudos em homenagem a Rosa Maria Weber. São Paulo: Saraiva, 2014. p. 307-330. Práticas discriminatórias contra a criança e o adolescente: COLUCCI, Viviane. A teoria da proteção integral frente ao combate ao trabalho infantil e à regularização do trabalho do adolescente. Revista do Tribunal Superior do Trabalho, São Paulo, v. 79, n. 1, p. 55-65, jan./mar. 2013. Disponível em: <http://aplicacao.tst.jus.br/dspace/bitstream/handle/1939/38643/004_colucci.pdf?sequence=1>. Acesso em: 25 jul. 2016. ARRUDA, Kátia Magalhães. A eliminação do trabalho infantil e a efetivação do direito à infância. SARLET, Ingo Wolfgang; MELLO FILHO, Luiz Phillipe Vieira; FRAZÃO, Ana de Oliveira. Diálogos entre o Direito do Trabalho e o Direito Constitucional. Estudos em homenagem a Rosa Maria Weber. São Paulo: Saraiva, 2014. p. 625-641. Práticas discriminatórias contra doenças crônicas: OIT. Recomendação 200: recomendação sobre HIV e a AIDS e o mundo do trabalho. Genebra: OIT, 2010. p. 10-29. Disponível em: <http://www.oitbrasil.org.br/sites/default/files/topic/hiv_aids/pub/recomendacao_200_277.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2016. PIMENTA, Maria Cristina; TERTO JÚNIOR, Veriano; VALENTIM, João Hilário; PRADO, Moema (Org.); CUNHA, Maria Beatriz (Coord.). HIV/Aids no mundo do trabalho: as ações e a legislação brasileira. Brasília: OIT, 2002. p. 43-72. Disponível em: <http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---ed_protect/---protrav/---ilo_aids/documents/legaldocument/wcms_172773.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2016.

4. POLÍTICAS PÚBLICAS, ASSISTÊNCIA SOCIAL E PROTEÇÃO A VULNERÁVEIS.

Aula 10. Assistência social. Mínimos sociais. Princípios. Sistema Único de Assistência Social. Custeio. Estrutura governamental. Entidades privadas. Repartição de competências. Avaliação crítica. Conteúdo: A seguridade em seu tríplice aspecto: assistência social, previdência social e saúde.

Compreensão geral da Assistência Social, de seus princípios regedores e da noção de mínimo social.

Problemas relacionados ao custeio e à estrutura governamental. Fragmentação do tratamento dado

à seguridade social.

Estudo de caso: Estado de coisas inconstitucional da Seguridade Social (STF, ADPF 415).

Bibliografia básica:

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BALERA, Wagner. Sistema de Seguridade Social. 7. ed. São Paulo: LTr, 2014. p. 159-209. GARCÍA, Bonilla; GRUAT, J.V. Social protection: a life cycle continuum investment for social justice, poverty reduction and development. Genebra: OIT, 2003. p. 1-48. ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Social Security: A New Consensus. 89th International Labor Conference. OIT: Genebra, 2001. p. 31-55 e 80-93. Disponível em: <http://www.ilo.org/public/english/protection/secsoc/downloads/353sp1.pdf>, 10/09/2008. Acesso em: 25 jul. 2016. Bibliografia complementar: ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. ILO Declaration on Social Justice for a Fair Globalization. Geneva: OIT, 2008. Disponível em: <http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/@dgreports/@cabinet/documents/publication/wcms_099766.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2016. ______. Extending Social Security to All – A Guide Through Challenges and Options. Social Security Department. Geneva: OIT, 2010. p. 95-114. Disponível em: <http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/@dgreports/@dcomm/@publ/documents/publication/wcms_146616.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2016. PEREIRA, Potyara A. P. Necessidades humanas: subsídios à crítica dos mínimos sociais. São Paulo: Cortez, 2011. p. 125-180. Aula 11. Benefícios. Serviços. Programas. Sujeitos protegidos. Avaliação crítica. Conteúdo: Panorama geral dos benefícios, serviços e programas de assistência social. As diversas

iniciativas não integradas, a falta de um projeto sistêmico de enfrentamento da pobreza e a não

otimização racional de recursos.

Estudo de caso: Benefício de Prestação Continuada (STF, ADI 1232, Rcl 4374, RE 567985 e 580.963,

debate sobre mínimo social).

Bibliografia básica: BISSIO, Roberto. Por um Novo Contrato Social Global. Dignidade e Direitos – Seguridade Social como Direito Universal. Observatório da Cidadania, Relatório 2007, n. 11, p. 11-15, 2007. BOSCHETTI, Ivanete. Seguridade Social e trabalho: paradoxos na construção das políticas de previdência e assistência social. Brasília: UnB; Letras Livres, 2006. ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Social Security: A New Consensus. 89th International Labor Conference. OIT: Genebra, 2001. p. 56-79. Disponível em: <http://www.ilo.org/public/english/protection/secsoc/downloads/353sp1.pdf>, 10/09/2008. Acesso em: 25 jul. 2016. Bibliografia complementar:

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HAUGHTON, Jonathan e KHANDKER, Shahidur R.. Handbook on Poverty and Inequality. Washington, DC: Banco Mundial, 2009. p. 145-179. ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. ILO Declaration on Social Justice for a Fair Globalization. Geneva: OIT, 2008. Disponível em: <http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/@dgreports/@cabinet/documents/publication/wcms_099766.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2016. ______. World Social Security Report 2010/11 – Providing Coverage in Times of Crisis and Beyond. Geneva: OIT, 2010. p. 73-120. PEREIRA, Potyara A. P.. cr tica aos padrões dominantes de proteção aos pobres no Brasil. Bras lia esaurus, 5. POLÍTICAS PÚBLICAS E PREVIDÊNCIA

Aula 12. A crise da previdência: principais aspectos. Conteúdo: Aspectos gerais da previdência social. Modelos Bismarkiano e Beveridgiano de proteção

social. A crise do Estado-Providência. Diminuição demográfica, envelhecimento das populações,

desemprego crescente, aumento do trabalho informal e resgate das ideias liberais. Papel da

Previdência Social na Sociedade de Risco.

Estudo de caso: Aposentadoria por invalidez com proventos integrais (STF, RE 633.171 AgR).

Bibliografia básica: BANCO MUNDIAL. Averting The Old Age Crisis – Policies to Protect the Old and Promote Growth. New York: Banco Mundial, 1994. p. 73-255. PERSIANI, Mattia. Direito da Previdência Social. 14. ed. São Paulo: Quartier Latin. p. 82-108. Bibliografia complementar: BARR, Nicholas. Economics of the Welfare State. 4. ed. New York: Oxford, 2004. ______. Reforming Pensions: Myths, Thuths, and Policy Choices. IMF Working Paper, WP/00/139, agosto de 2000. BEVERIDGE, Willian. O Plano Beveridge. Tradução: Amil de Andrade. Rio de Janeiro: José Olympio, 1943. BONOLI, Giuliano e PALIER, Bruno. Comparing old-age insurance reforms in Bismarckian welfare systems, 2006. p. 1-20. Disponível em: <http://www.people.fas.harvard.edu/~ces/conferences/bismarck/docs/pdf/bonoliPalier.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2016.

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ROSANVALLON, Pierre. A crise do Estado-Providência. Tradução: Joel Pimenta Ulhoa. Brasília: UnB, 1997. TAYLOR, A. J. P. Bismarck: o homem e o estadista. Tradução: Miguel da Matta. Coimbra: Edições 70, 2009. Aula 13. Regime Geral de Previdência Social. Benefícios e custeio. Financiamento da previdência e pontos críticos. Propostas.

Conteúdo: Aspectos gerais do Regime Geral de Previdência Social, benefícios e custeio. Déficit e

avaliação crítica ao seu respeito. Fator previdenciário e idade mínima. Propostas para equilíbrio do

RGPS.

Estudo de caso: Estado de coisas inconstitucional da seguridade, perícia para apurar déficit e criação

de comissão no Congresso Nacional para discutir nova reforma da previdência e sua adequação aos

estudos demográficos (STF, ADPF 415).

Bibliografia básica: IBRAHIM, Fábio Zambitte. A previdência social no Estado contemporâneo: fundamentos, financiamento e regulação. Rio de Janeiro: Impetus, 2011. p. 167-247. Bibliografia complementar: DURAND, Paul. La Política Contemporánea de Seguridad Social. Madrid: Centro de Publicaciones MTSS, 1991. ESPING-ANDERSEN, Gøsta. The Three Worlds of Welfare Capitalism. New Jersey: Princeton Press, 1998. ______. The Incomplete Revolution – g W m ’ N w R . Cambridge: Polity Press, 2009. GIAMBIAGI, Fábio. Reforma da previdência: o encontro marcado. A difícil escolha entre nossos pais e nossos filhos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. GIAMBIAGI, Fabio; TAFNER, Paulo. Demografia, a Ameaça Invisível. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. PALIER, Bruno. Gouverner la Sécurité Sociale – Lês Reformes du Système Français de Protection Sociale Depuis 1945. Paris: PUF, 2005. TAVARES, Marcelo Leonardo. Previdência e assistência social: legitimação e fundamentação constitucional. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2003.

Aula 14. Regime próprio. Custeio. Benefícios. Reformas. Aproximação do RGPS. Propostas.

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Conteúdo: Principais regras do Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos. As reformas

do RPPS. Direito adquirido, expectativa de direito e normas de transição. A aproximação ao RGPS. O

fim da aposentadoria por tempo de contribuição. A unificação com o RGPS. Juízo crítico.

Estudo de caso: Direito adquirido (STF, RE 630.501).

Bibliografia básica: BARROSO, Luís Roberto. Constitucionalidade e legitimidade da reforma da previdência (ascensão e queda de um regime de erros e privilégios). In: MODESTO, Paulo. Reforma da Previdência. Análise e crítica da Emenda Constitucional nº 41/2003. Belo Horizonte: Fórum, 2004. p. 107-147. MESA-LAGO, Carmelo. Reassembling Social Security – A Survey of Pensions and Healthcare Reforms in Latin America. New York: Oxford, 2008, Partes II e IV. Bibliografia complementar: CALABRESI, Guido e BOBBIT, Philip. Tragic Choices. New York: Norton, 1978. DERBLI, Felipe. O Princípio da Proibição de Retrocesso Social na Constituição de 1988. Rio: Renovar, 2007. FRANÇA, Álvaro Sólon de, A Previdência Social e a Economia dos Municípios. Brasília, DF: ANFIP, 1999. GOSSERIES, Axel & MEYER, Lukas H. (Org.). Intergenerational Justice. New York: Oxford, 2009. GUILLEMARD. Anne-Marie. L'age de L'emploi: les Societés à L'épreuve du Vieillissement. Paris: Armand Colin, 2003.

Aula 15. Regime de previdência complementar. Aberto. Fechado. Regulação. Conteúdo: Aspectos gerais do regime de previdência complementar. Regimes aberto e fechado e

normas regulatórias.

Estudo de caso: Discriminação entre homens e mulheres para cálculo de aposentadoria no sistema

de previdência complementar (STF, RE 639.138).

Bibliografia básica: PULINO, Daniel. Previdência complementar. Natureza jurídico-constitucional e seu desenvolvimento pelas Entidades Fechadas. São Paulo: Conceito Editorial, 2011. p. 91-118 e 239-304. Bibliografia complementar: CHAN, Betty Lilian; SILVA, Fabiana Lopes; MARTINS, Gilberto Andrade. Fundamentos da previdência complementar: da atuária à contabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

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LOWENSTEIN, Roger. While America Aged – How Pensions Debts Ruined General Motors, Stopped NYC subways, Bankrupted San Diego, and Loom as The Next Financial Crisis. London: Pinguim Press, 2008. PÓVOAS, Manoel. Previdência Privada. 2. ed. São Paulo: Quartier Latin, 2007. IV – METODOLOGIA

A disciplina encontra-se dividida em 15 encontros semanais no semestre, sendo um de

abertura (aula expositiva) e os demais com apresentação de seminário individual, a ser realizado pelo

corpo discente. Os seminários serão distribuídos na primeira aula, conforme calendário. Cada

mestrando será responsável por um tópico do plano da disciplina, devendo utilizar seus textos e

indicações bibliográficas e confeccionar um roteiro de apresentação que deverá ser entregue aos

demais colegas.

Todas as apresentações deverão contar com estudo de caso, devendo o mestrando

demonstrar, neste ponto, sua habilidade de aplicar concretamente o conteúdo teórico apreendido.

Os estudantes deverão, ainda, apresentar, a cada aula, o fichamento pertinente aos textos

que compõem a bibliografia básica.

V – AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina será realizada por meio da atribuição menções (SS, MS, MM, MI, II e SR),

conforme previsão regimental e levando em consideração os seguintes critérios:

i) Exposição oral: Todos os encontros, à exceção do primeiro, contarão com a apresentação de

seminário, com duração de sessenta minutos, que deverá ser conduzido pelo mestrando, observando

o tempo definido para a apresentação e o desenvolvimento lógico das principais concepções dos

autores indicados na bibliografia básica e complementar. Todos os seminários devem contar com

estudo de caso no qual o mestrando deverá exercitar sua habilidade de aplicar o conteúdo teórico à

experiência concreta.

ii) Partição durante as apresentações: Serão levadas em consideração as intervenções nos debates,

a capacidade argumentativa dos alunos e a pertinência temática dos questionamentos feitos durante

a aula.

iii) Entrega das fichas e leitura: Os encontros serão precedidos da elaboração e entrega dos

fichamentos ou resumos dos textos constantes da bibliografia básica de cada seminário.

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iv) Artigo científico: Ao final da disciplina, deverá ser apresentado artigo científico, correlacionado

com as temáticas abordadas em sala de aula e que, preferencialmente, tenha aderência ao tema da

dissertação do aluno.

VI – BIBLIOGRAFIA GERAL ALVES, Giovanni. Dimensões da reestruturação produtiva: ensaios de Sociologia do Trabalho. 2. ed. Londrina: Práxis, 2007. _____. O novo (e precário) mundo do trabalho: reestruturação produtiva e crise do sindicalismo. São Paulo: Boitempo Editorial, 2005. _____. Trabalho e mundialização do capital: a nova degradação do trabalho na era da globalização. Londrina: Práxis, 1999. ANTUNES, Ricardo [et al]. Neoliberalismo, trabalho e sindicatos: reestruturação produtiva no Brasil e na Inglaterra. 2. ed. São Paulo: Boitempo Editorial, 2002. _______. Os sentidos do trabalho: ensaios sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 1999. AROUCA, José Carlos. Estabilidade e Previdência Social. In: FREUDENTHAL, Sérgio Pardal. A previdência social hoje: homenagem a Anníbal Fernandes. São Paulo: LTr, 2004. BARCELLOS, Ana Paula de. O Direito a Prestações de Saúde: Complexidades, Mínimo Existencial e o Valor das Abordagens Coletiva e Abstrata. In: SOUZA NETO, Claúdio Pereira de; SARMENTO, Daniel (Coord.). Direitos sociais: fundamentos, judicialização e direitos sociais em espécie. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. BERCOVICI, Gilberto. Planejamento e políticas públicas: por uma nova compreensão do papel do Estado. In: BUCCI, Maria Paula Dallari (Org.). Políticas públicas: reflexões sobre o conceito jurídico. São Paulo: Saraiva, 2006. BIASOTO JR., Geraldo; AFONSO, José Roberto R. Tributação e Previdência: Formas Versus Reformas. In: FAGNANI, Eduardo; HENRIQUE, Wilnês; LÚCIO, Clemente Ganz (Org.). Debates contemporâneos, economia social e do trabalho, 4: Previdência social: como incluir os excluídos? Uma agenda voltada para o desenvolvimento econômico com distribuição de renda. São Paulo: LTr, 2008. BRUNKHORST, Hauke. Solidarity: From Civic Friendship to a Global Legal Community. Cambridge: MIT Press, 2005. BUCCI, Maria Paula Dallari. Direito administrativo e políticas públicas. São Paulo: Saraiva, 2002. CAMARGO, Ricardo Antônio Lucas. O direito ao trabalho no contexto do capitalismo brasileiro – Interpretando o artigo 6º da Constituição de 1988. In: SÉGUIN, Elida; FIGUEIREDO, Guilherme José Purvin de Figueiredo. Direitos sociais: estudos à luz da Constituição de 1998. Curitiba: Letra da Lei, 2010.

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