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BOI NA SEMANA 04 Edição Quarta-feira, 20/10/2010 ... E O BOI FOI A R$100,00/@ O ‘Boi na Semana’ é um resumo dos principais indicadores e fatos que marcaram a semana. Além de ser altamente direcional, traz análises aprofundadas sobre o que há de mais importante sobre o mercado de boi gordo. Foi surpreendente! Mesmo sendo grande a probabilida- de e clara a expectativa de que a arroba do boi chegasse aos R$100,00/@ na BM&F, não deixa de ser impressionante observar quando isso acontece. Ainda mais após todo um primeiro semes- tre de pessimismo, em que o contrato de outubro/10 chegou a ficar cotado em R$75,00/@ em dezembro de 2009 e mais adiante, em maio de 2010, em R$83,52/@. É claro que era período de safra, quando a maior oferta de animais interfere negativamente nas co- tações e, consequentemente, no sentimento vigente no mercado, mas mesmo assim, o mercado físico dava claros sinais de que a situação da oferta estava crítica. Mas o pessimismo persistia e o boi na BM&F não parecia querer “decolar”. De toda forma, o mer- cado físico vem firme desde dezembro de 2009. Aliás, aqui vale uma observação: desde 1954, observa-se que o boi fugiu à sa- zonalidade dos preços, que confere baixas nas safras e altas nas entressafras, em apenas dez ocasiões. E a safra de 2010 foi uma dessas “raridades”, já que o boi reagiu incríveis 10% no período. Mesmo assim, os preços da reposição acompanharam a alta do boi gordo e mais ainda: estavam entre os mais altos da história, desfavorecendo a troca. Além disso, o pessimismo do pri- meiro semestre não trouxe estímulo ao confinador, que, em vista dos preços praticados na BM&F e dos altos custos com o boi ma- gro, acreditou que não seria bem remunerado pelo boi de cocho na entressafra, sobretudo após dois anos de margens negativas para o confinamento. O resultado dessa combinação foi uma que- da representativa do número de animais confinados, deixando a indústria a ver navios. A demanda também se mostrou aquecida e foi capaz de suportar o maior preço histórico já registrado para o boi casado, atualmente cotado em R$6,75/kg. Com a ajuda da alta da carne de frango e da carne suína, a carne bovina manteve-se competitiva e o consumidor não decepcionou, ou seja, o consumo ajudou a sustentar os preços pecuários. Sem falar das exportações, que se recuperaram e atingiram níveis pré-crise, só voltando a patamares mais baixos no último mês, devido à desvalorização cambial, à redução da produção de carne (reflexo da baixa oferta) e ao con- sumo interno aquecido. Com a falta de animais prejudicando as margens dos fri- goríficos e com a demanda em alta, não restou alternativa a não ser subir os preços oferecidos pela arroba em uma tentativa de reduzir a ociosidade e diluir os custos fixos, o que trouxe uma ex- plosão ao mercado. Apenas no segundo semestre (que ainda não terminou), a arroba já subiu 14%! A BM&F, que chegou a trabalhar com preços abaixo do físico em alguns momentos, teve então que acompanhar o otimismo que tomou conta do mercado a partir do momento em que o boi virou artigo raro, foi atrás do prejuízo e reagiu rapidamente, alcançando os tão esperados R$100,00/@. Fundamentalmente, ainda não existem sinais de reversão da ten- dência primária, que é de alta, uma vez que a oferta de animais ainda é restrita e o consumo continua dando suporte às cotações. Este artigo tem um tom bastante otimista, é verdade. Mas como não mostrar empolgação diante de um mercado físico de R$100,00/@? De toda forma, além de vendas técnicas, não exis- tem outros motivos pelos quais o mercado futuro não deva acom- panhar a trajetória altista acima desenhada por enquanto. Mas agora é esperar para ver. Até a semana que vem! Praça Há 1 semana Hoje Variação SP - Barretos 94,00 100,00 6,38% SP - Andradina 93,00 100,00 7,53% SP - Araçatuba 94,00 100,00 6,38% MS - Leste 90,00 95,00 5,56% MS - Sudoeste 90,00 95,00 5,56% MS - Campo Grande 89,00 94,00 5,62% BA - Oeste 83,00 84,00 1,20% GO - Sul 89,00 90,00 1,12% GO - Goiânia 90,00 91,00 1,11% MG - BH 89,00 91,00 2,25% MG - Triângulo* 89,00 92,00 3,37% MT - Norte 86,00 86,00 0,00% MT - Cuiabá 86,00 88,00 2,33% PA - Paragominas 87,00 87,00 - PA - Redenção 85,00 86,00 1,18% TO - Norte 87,00 87,00 0,00% TO - Sul 87,00 88,00 1,15% RS - Bagé** 2,80 2,80 - VARIAÇÃO SEMANAL MERCADO NA SEMANA Após um mês de forte resistência por parte dos fri- goríficos em subir os preços da arroba em São Paulo, uma tentativa de aumentar a compra dos animais e reduzir a ocio- sidade das unidades acabou trazendo à tona uma situação bastante rara no mercado pecuário: a arroba a R$100,00. Confira os rastreadores: Escalas de abate e oferta: As escalas de abate em São Paulo encurtaram novamente na última semana, chegando aos 3 dias, em média. Apenas a partir do momento em que os R$100,00/@ viraram referência é que as programações aumentaram para 4 dias. De toda forma, mais do que pecua- ristas segurando o boi, existe falta de animais. Isso mantém as escalas curtas, mesmo com a arroba nos patamares atu- ais. Nas praças vizinhas a situação não é diferente, mas a situação é pior nas praças ao Norte do País. Carne e consumo: A demanda segue aquecida, mesmo considerando que a primeira quinzena do mês ficou para trás. Na última semana, especialmente, o consumo ajudou a dar suporte às altas da arroba, já que o boi casado atingiu sua máxima histórica e atualmente está cotado em R$6,75/ kg. De toda forma, a escassez de animais, as escalas curtas e a alta ociosidade da indústria mantêm a produção em bai- xa, deixando os estoques enxutos e pressionando os preços positivamente. Exportações: Em setembro houve queda das exporta- ções de carne bovina, como esperado. Com o câmbio des- favorável, a alta demanda interna e a queda da produção, o resultado do mês passado não foi nada animador. A situação poderá ser semelhante no balanço final de outubro. Clima: As chuvas favoreceram a situação das pastagens em algumas regiões, mas ainda não são satisfatórias em ou- tras, piorando ainda mais a situação em alguns casos, como no Mato Grosso do Sul. Há relatos de pecuaristas com gado no pasto que não consegue ganhar peso. Já os mapas de precipitação e umidade (confira no Relatório Meteorológico XP Agro) não indicam que haverá chuva o suficiente para fazer aumentar a oferta dos animais de pasto até o fim da entressafra. Diferenciais de base: O diferencial de base voltou a se alongar, mas continua estreito historicamente. Como comen- tado anteriormente, a forma de correção do mercado para a distorção (traduzida pela aproximação extrema dos preços das praças vizinhas àquele vigente em São Paulo) foi subir o preço na praça balizadora. De toda forma, eles já ensaiam aumentar novamente também nas outras praças. Frango e suíno: No mês, o frango recuou 7,5% enquan- to o suíno subiu 5,1%. O boi casado subiu surpreendentes 11,8%. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 MERCADO RASTREADORES DE TENDÊNCIAS EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DO BOI (R$/@ DEFLACIONADOS) BM&F - BGIV10 Mesmo bastante esticado, o mercado segue respeitando fielmente sua mais inclinada LTA (linha de tendência de alta) desde o início. Após ter confirmado o rompimento da triangulação nos 93,50, saiu da zona de congestão observada e passou toda a semana acompanhando o ritmo do mercado físico. Confirmando o movimento, a queda dos contratos em aberto. XP Agro - 21 3265 3369 - Av. das Américas, 3434. Bloco 7, 2º andar - Rio de Janeiro / RJ - [email protected] - www.xpagro.com.br O boi gordo parece ter voltado ao patamar de 2008, como se a crise tivesse “pausado” o cenário, retomando-o somente agora, na entressafra de 2010. Aliás, que entressafra! Reagindo 14%, atingiu os R$100,00/@, importante barreira psicológica para os preços. Mesmo assim, a oferta continua restrita e as escalas insistem em não alongar. 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00 350,00 mar/54 dez/56 set/59 jun/62 mar/65 dez/67 set/70 jun/73 mar/76 dez/78 set/81 jun/84 mar/87 dez/89 set/92 jun/95 mar/98 dez/00 set/03 jun/06 mar/09

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BOI NA SEMANA04Edição

Quarta-feira, 20/10/2010

... E O BOI FOI A R$100,00/@

O ‘Boi na Semana’ é um resumo dos principais indicadores e fatos que marcaram a semana. Além de ser altamente direcional, traz análises aprofundadas sobre o que há de mais importante sobre o mercado de boi gordo.

Foi surpreendente! Mesmo sendo grande a probabilida-de e clara a expectativa de que a arroba do boi chegasse aos R$100,00/@ na BM&F, não deixa de ser impressionante observar quando isso acontece. Ainda mais após todo um primeiro semes-tre de pessimismo, em que o contrato de outubro/10 chegou a fi car cotado em R$75,00/@ em dezembro de 2009 e mais adiante, em maio de 2010, em R$83,52/@. É claro que era período de safra, quando a maior oferta de animais interfere negativamente nas co-tações e, consequentemente, no sentimento vigente no mercado, mas mesmo assim, o mercado físico dava claros sinais de que a situação da oferta estava crítica. Mas o pessimismo persistia e o boi na BM&F não parecia querer “decolar”. De toda forma, o mer-cado físico vem fi rme desde dezembro de 2009. Aliás, aqui vale uma observação: desde 1954, observa-se que o boi fugiu à sa-zonalidade dos preços, que confere baixas nas safras e altas nas entressafras, em apenas dez ocasiões. E a safra de 2010 foi uma dessas “raridades”, já que o boi reagiu incríveis 10% no período.

Mesmo assim, os preços da reposição acompanharam a alta do boi gordo e mais ainda: estavam entre os mais altos da história, desfavorecendo a troca. Além disso, o pessimismo do pri-meiro semestre não trouxe estímulo ao confi nador, que, em vista dos preços praticados na BM&F e dos altos custos com o boi ma-gro, acreditou que não seria bem remunerado pelo boi de cocho na entressafra, sobretudo após dois anos de margens negativas para o confi namento. O resultado dessa combinação foi uma que-da representativa do número de animais confi nados, deixando a indústria a ver navios.

A demanda também se mostrou aquecida e foi capaz de suportar o maior preço histórico já registrado para o boi casado, atualmente cotado em R$6,75/kg. Com a ajuda da alta da carne de frango e da carne suína, a carne bovina manteve-se competitiva e o consumidor não decepcionou, ou seja, o consumo ajudou a sustentar os preços pecuários. Sem falar das exportações, que se recuperaram e atingiram níveis pré-crise, só voltando a patamares mais baixos no último mês, devido à desvalorização cambial, à redução da produção de carne (refl exo da baixa oferta) e ao con-sumo interno aquecido.

Com a falta de animais prejudicando as margens dos fri-gorífi cos e com a demanda em alta, não restou alternativa a não ser subir os preços oferecidos pela arroba em uma tentativa de reduzir a ociosidade e diluir os custos fi xos, o que trouxe uma ex-plosão ao mercado. Apenas no segundo semestre (que ainda não terminou), a arroba já subiu 14%! A BM&F, que chegou a trabalhar com preços abaixo do físico em alguns momentos, teve então que acompanhar o otimismo que tomou conta do mercado a partir do momento em que o boi virou artigo raro, foi atrás do prejuízo e reagiu rapidamente, alcançando os tão esperados R$100,00/@. Fundamentalmente, ainda não existem sinais de reversão da ten-dência primária, que é de alta, uma vez que a oferta de animais ainda é restrita e o consumo continua dando suporte às cotações.

Este artigo tem um tom bastante otimista, é verdade. Mas como não mostrar empolgação diante de um mercado físico de R$100,00/@? De toda forma, além de vendas técnicas, não exis-tem outros motivos pelos quais o mercado futuro não deva acom-panhar a trajetória altista acima desenhada por enquanto. Mas agora é esperar para ver. Até a semana que vem!

Praça Há 1 semana Hoje Variação

SP - Barretos 94,00 100,00 6,38%

SP - Andradina 93,00 100,00 7,53%

SP - Araçatuba 94,00 100,00 6,38%

MS - Leste 90,00 95,00 5,56%

MS - Sudoeste 90,00 95,00 5,56%

MS - Campo Grande 89,00 94,00 5,62%

BA - Oeste 83,00 84,00 1,20%

GO - Sul 89,00 90,00 1,12%

GO - Goiânia 90,00 91,00 1,11%

MG - BH 89,00 91,00 2,25%

MG - Triângulo* 89,00 92,00 3,37%

MT - Norte 86,00 86,00 0,00%

MT - Cuiabá 86,00 88,00 2,33%

PA - Paragominas 87,00 87,00 -

PA - Redenção 85,00 86,00 1,18%

TO - Norte 87,00 87,00 0,00%

TO - Sul 87,00 88,00 1,15%

RS - Bagé** 2,80 2,80 -

VARIAÇÃO SEMANAL

MERCADO NA SEMANA

Após um mês de forte resistência por parte dos fri-gorífi cos em subir os preços da arroba em São Paulo, uma tentativa de aumentar a compra dos animais e reduzir a ocio-sidade das unidades acabou trazendo à tona uma situação bastante rara no mercado pecuário: a arroba a R$100,00. Confi ra os rastreadores:

Escalas de abate e oferta: As escalas de abate em São Paulo encurtaram novamente na última semana, chegando aos 3 dias, em média. Apenas a partir do momento em que os R$100,00/@ viraram referência é que as programações aumentaram para 4 dias. De toda forma, mais do que pecua-ristas segurando o boi, existe falta de animais. Isso mantém as escalas curtas, mesmo com a arroba nos patamares atu-ais. Nas praças vizinhas a situação não é diferente, mas a situação é pior nas praças ao Norte do País.

Carne e consumo: A demanda segue aquecida, mesmo considerando que a primeira quinzena do mês fi cou para trás. Na última semana, especialmente, o consumo ajudou a dar suporte às altas da arroba, já que o boi casado atingiu sua máxima histórica e atualmente está cotado em R$6,75/kg. De toda forma, a escassez de animais, as escalas curtas e a alta ociosidade da indústria mantêm a produção em bai-xa, deixando os estoques enxutos e pressionando os preços positivamente.

Exportações: Em setembro houve queda das exporta-ções de carne bovina, como esperado. Com o câmbio des-favorável, a alta demanda interna e a queda da produção, o resultado do mês passado não foi nada animador. A situação poderá ser semelhante no balanço fi nal de outubro.

Clima: As chuvas favoreceram a situação das pastagens em algumas regiões, mas ainda não são satisfatórias em ou-tras, piorando ainda mais a situação em alguns casos, como no Mato Grosso do Sul. Há relatos de pecuaristas com gado no pasto que não consegue ganhar peso. Já os mapas de precipitação e umidade (confi ra no Relatório Meteorológico XP Agro) não indicam que haverá chuva o sufi ciente para fazer aumentar a oferta dos animais de pasto até o fi m da entressafra.

Diferenciais de base: O diferencial de base voltou a se alongar, mas continua estreito historicamente. Como comen-tado anteriormente, a forma de correção do mercado para a distorção (traduzida pela aproximação extrema dos preços das praças vizinhas àquele vigente em São Paulo) foi subir o preço na praça balizadora. De toda forma, eles já ensaiam aumentar novamente também nas outras praças.

Frango e suíno: No mês, o frango recuou 7,5% enquan-to o suíno subiu 5,1%. O boi casado subiu surpreendentes 11,8%.

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MERCADO RASTREADORES DE TENDÊNCIAS

EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DO BOI (R$/@ DEFLACIONADOS) BM&F - BGIV10

Mesmo bastante esticado, o mercado segue respeitando fi elmente sua mais inclinada LTA (linha de tendência de alta) desde o início. Após ter confi rmado o rompimento da triangulação nos 93,50, saiu da zona de congestão observada e passou toda a semana acompanhando o ritmo do mercado físico. Confi rmando o movimento, a queda dos contratos em aberto.

XP Agro - 21 3265 3369 - Av. das Américas, 3434. Bloco 7, 2º andar - Rio de Janeiro / RJ - [email protected] - www.xpagro.com.br

O boi gordo parece ter voltado ao patamar de 2008, como se a crise tivesse “pausado” o cenário, retomando-o somente agora, na entressafra de 2010. Aliás, que entressafra! Reagindo 14%, atingiu os R$100,00/@, importante barreira psicológica para os preços. Mesmo assim, a oferta continua restrita e as escalas insistem em não alongar.

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BOI NA SEMANA04Edição

Quarta-feira, 20/10/2010Página 2

http://twitter.com/xp_agrohttp://twitter.com/xp_boi

XP Agro - 21 3265 3369 - Av. das Américas, 3434. Bloco 7, 2º andar - Rio de Janeiro / RJ - [email protected] - www.xpagro.com.br

Carne bovinaOut/10(1 a 17)

Set/10 Out/09Variação

mensal

Variação

anual

Carnes (US$) 61,1 54,1 52,9 12,9% 15,5%

Câmbio (R$/US$) 1,672 1,718 1,738 -2,7% -3,8%

Carnes (R$) 102,1 92,9 91,9 9,9% 11,1%

EXPORTAÇÕES

Ativo Out/10 Set/10 Out/09

Bezerro/boi gordo 2,12 2,18 2,07

Boi gordo/boi magro 1,31 1,52 1,29

Boi gordo/milho 3,93 3,83 3,74

VARIAÇÃO SEMANAL DOS PREÇOS PECUÁRIOSFÍSICO X FUTURO

RELAÇÃO DE TROCA

VARIAÇÕES DE PREÇOS NAS SAFRAS E ENTRESSAFRAS

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1. Este documento foi elaborado pela XP Gestão de Recursos Ltda. (“XP Gestão) e tem como único propósito fornecer informações que possam ajudar o investidor a tomar decisões de investimento. Este documento não

constitui oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer ativo fi nanceiro. As informações contidas neste documento são consideradas confi áveis na data da sua divulgação e foram obtidas de fontes públicas

consideradas confi áveis.

2. Julio Capua Ramos da Silva (“Julio”), analista de investimento autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) responsável pela elaboração deste relatório, em conformidade ao artigo 5º, na Instrução Normativa/

CVM 388/03, declara:

• que as recomendações expressas neste documento refl etem única e exclusivamente suas opiniões pessoais e foram produzidas de forma independente e autônoma, incluindo no que se refere à XP Gestão de Recursos;

• que não mantém vínculo com qualquer pessoa natural que atue no âmbito das companhias cujos valores mobiliários foram objeto de análise no relatório divulgado;

• que a XP Gestão, nem os fundos por ela geridos, possuem participação acionária direta ou indireta igual ou superior a 1% (um por cento) do capital social de quaisquer das companhias cujos valores mobiliários foram

alvo de análise no relatório divulgado, estando a corretora, contudo, envolvida, na atividade de intermediação de tais valores mobiliários no mercado;

• que não é titular, direta ou indiretamente, de valores mobiliários de emissão da companhia objeto de sua análise, que representem 5% (cinco por cento) ou mais de seu patrimônio pessoal, nem está envolvido na

aquisição, alienação e intermediação de tais valores mobiliários no mercado;

• que nem ele nem a XP Gestão recebem remuneração por serviços prestados ou têm relações comerciais com qualquer das companhias cujos valores mobiliários foram alvo de análise no relatório divulgado, ou pessoa

natural ou pessoa jurídica, fundo ou universalidade de direitos, que atue representando o mesmo interesse desta companhia;

3. que sua remuneração não está atrelada à precifi cação de quaisquer dos valores mobiliários emitidos por companhias analisadas no relatório, ou às receitas provenientes dos negócios e operações fi nanceiras realizadas

pela XP Gestão, sendo certo, contudo, que Julio, como sócio da XP Gestão, se benefi cia do resultado geral da empresa, fruto de suas diversas atividades.

4. Os instrumentos fi nanceiros discutidos neste documento podem não ser adequados para todos os investidores. Este documento não leva em consideração os objetivos de investimento, situação fi nanceira ou necessidades

específi cas de cada investidor. A rentabilidade de instrumentos fi nanceiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de

resultados futuros e nenhuma garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste relatório. A XP Investimentos Corretora se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham

a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo.

5. Este documento não pode ser reproduzido ou redistribuído, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito da XP Gestão.